Dicionário Bíblico Ilustrado - Crescer

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Dicionário Bíblico Ilustrado

1ª edição

Desenvolvido por Juerp/IBB

Santo André, 2010

Geográficaeditora

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1ª Edição • Janeiro de 2005

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Dicionário bíblico Crescer. -- 1. ed. -- Santo André, SP : Geográfica Editora, 2010.

ISBN 978-85-89956-38-3

1. Bíblia - Dicionários.

10-11336 CDD-220.3

Índices para catálogo sistemático:

1. Bíblia : Dicionários 220.3 2. Dicionários bíblicos 220.3

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Dicionário Bíblico

CrescerA

ABA – (ar., pai), nome pelo qual se diri-giam a Deus os judeus e cristãos primiti-vos. No Novo Testamento, é encontradotrês vezes com seu equivalente no gre-go (Mc 14.36; Rm 8.15; Gl 4.6).

ABADOM – (do hebraico ’ªbhaddôn),significa ‘destruição’, ‘perdição’, ‘ruína’,‘morte’. Em grego, ‘Apoliom’, o anjo doabismo, Ap 9.11.

ABANA – o principal rio de Damasco,mencionado por Naamã (2Rs 5.12). Hojechama-se Barada, nasce a cerca de 30 qui-lômetros de Damasco, nas altas planíciesentre o Líbano e o Antilíbano.

ABEL – (hb. sopro, vaidade; na línguada Assíria, filho, significado original), se-gundo filho de Adão, morto por seu ir-mão Caim (Gn 4.1). Temente a Deus ejusto e, em contraste com Caim, é o pa-drão do adorador agradável a Deus, e poreste motivo há de sofrer (1Jo 3.12). Des-crito como justo por Jesus Cristo (Mt23.35), e na Epístola aos Hebreus ele en-cabeça a lista dos heróis da fé (Hb 11.4).

ABELHA – na aparência e hábitos, aabelha da Palestina é muito semelhan-te à do norte da Europa, porém menore as faixas pretas de seu corpo são maisvisíveis; por isso é classificada de espé-cie diferente, Apis fasciata, “abelha defaixas”. Por causa de sua abundânciaprodutiva, Canaã foi descrita como “ter-ra que mana leite e mel” (Êx 3. 8, 17).

O mel era exportado para Tiro (Ez27.17). (veja Vespão).

ABIBE (veja Calendário).

ABIMELEQUE – (hb. pai-rei). 1. Nomedo rei filisteu de Gerar, amigo de Abraão(Gn 20 e 21). Como esse nome se en-contra também na história de Isaque(Gn 26), e como Aquis, rei de Gate,(1Sm 21.10), no título do Sl 34, é cha-mado Abimeleque, talvez tenha sido otítulo comum dos reis filisteus.2. Nome do filho de Gideão, rei de Si-quém, famoso pela parábola do espi-nheiro – a mais antiga das fábulas deautoria conhecida, proferida a seu res-peito por seu irmão Jotão (Jz 9.7 s.).

ABISAGUE – (do hebraico ’ªbhishay)‘Meu pai foi homem errante’. A jovemsunamita trazida pelos servos de Davipara servir ao idoso rei (1Rs 1.1-4). Sa-lomão mandou executar Adonias, filhomais velho de Davi, quando este ten-tou tomar a jovem por esposa. A concu-bina de um homem, segundo o costu-me antigo, tornava-se propriedade doseu herdeiro. Salomão viu no gesto deAdonias uma tentativa de apossar-se dotrono.

ABISMO – (grego abyssos) significa‘sem fundo’, ‘profundo’. A palavra ésempre traduzida como abismo no NovoTestamento. Representa a habitação dedemônios (Lc 8.31, Ap 9.1-2; 9.11;

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Aboboreira Abraão

11.7-8; 20.1-3); o lugar dos mortos(Rm10.7); Águas profundas (Gn 1.2).

ABOBOREIRA – trepadeira de Gilgalque produzia fruto venenoso. A plantase assemelha à parra brava com suas co-loquíntidas (2Rs 4.38-41), encontradaem lugares arenosos perto do Mediter-râneo e do mar Morto. A vinha de So-doma (Dt 32.32) e o veneno (hb. rosh,erva, Dt 29.18) eram possivelmentedessa família, como também a abobo-reira de Jonas (4.6-10).

ABOMINAÇÃO – há quatro palavrashebraicas para abominação: 1)Tô ebhârefere-se à ofensa à crença religiosa deum povo (como comer com estrangei-ros Gn 43.32); mostra a indignação deDeus ao coração altivo (Pv 6.16-17;16.5), a todo tipo de mágicas e adivi-nhações (Dt 18.9-14), à idolatria (Dt7.25-26; Is 44.19; Ml 2.11), aos peca-dos sexuais (Lv 18.22; Dt 24.4) etc. 2)Piggul refere-se à aversão à carne parasacrifício depois de já estar velha (Lv7.18; 19.7; Ez 4.14); 3) Shiqquç refe-re-se à aversão aos ídolos (1RS 11.15),e aos costumes provenientes da idola-tria (Jr 16.18); 4) Shequeç usada espe-cialmente aos alimentos proibidos aosisraelitas como impuros (Lv 11.10-42;Is 66.17).

ABRAÃO (pai duma multidão; original-mente Abrão, pai exaltado), progenitordo povo hebreu, nasceu em Ur Casidim.Ur dos caldeus, propriamente, Ur dosbabilônios, no sul da Babilônia, ou ain-da Uri, nome sumeriano de Acade (q.v.).Tábuas de contrato – tábuas feitas debarro com pactos inscritos enquantomassa molhada, e colocadas para secarem lugar próprio – revelam que na erade Abraão, negociantes cananeus – ou“amorreus”, como eram chamados pe-

los babilônios, falando a língua de Ca-naã, Is 19.18) – o hebraico – fixaramresidência na Babilônia. Em uma tábuadatada no reinado do avô de Hamurabi,o Anrafel de Gn 14.1, uma das teste-munhas é chamada “o amorreu, filhode Abiramu”, isto é, Abrão. Em emi-grar para o oeste. Tera agiu de confor-midade com o costume dos babilôniose dos amorreus. Assim foi parar em Harãda Mesopotâmia, cidade edificada pe-los reis da Babilônia. O deus lunar, noseu grande templo erguido no centroda cidade, era o padroeiro de Ur, comotambém de Harã.Mesmo em Canaã, Abraão estava sobrea influência e o governo da Babilônia.Em primeiro lugar, acampou debaixo doterebinto de Moré, defronte de Siquém;então foi a Betel, depois para o Egito(q.v.), que nesse tempo era governadopelos reis hicsos, conquistadores vin-dos da Ásia, em cuja corte, naturalmen-te, todo asiático era bem-vindo. Zoã,capital dos hicsos, ficava no nordestedo delta; assim, um viajante vindo daÁsia chegaria sem dificuldade, à presen-ça de Faraó. Entre outros bens, Abraãopossuía muitos camelos, animal peculi-ar à Ásia, porém, só utilizado no Egitodepois na era cristã.Quando o patriarca voltou para Canaã,foi abandonado por seu sobrinho Ló queficara em Sodoma, tornando-se, assim,cananeu. Os príncipes cananeus do valede Sidim se rebelaram contra os seussenhores babilônios e por isso um exér-cito comandado por Quedorlaomer deElão, senhor feudal da Babilônia, oscombateu. Sob seu comando marcha-ram Anrafel de Sinar (isto é, da Babilô-nia setentrional), Arioque de Elasar eTidal, que eram reis. Nomes semelhan-tes foram encontrados nas inscrições ba-bilônicas.No tempo dessa invasão, Abrão, o con-

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CRESCERAbraão Acabe

federado de três comandantes amor-reus, morava em Manre ou Hebrom. Aosaber que seu sobrinho era cativo doexército invasor, o patriarca e seus alia-dos acossaram o inimigo até perto deDamasco, retomando os cativos e seusdespojos. Na sua volta, o conquistadoré saudado por Melquisedeque (q.v.), sa-cerdote-rei de Jerusalém.Abrão teve um filho, Ismael, com a es-crava egípcia Agar. O nome Ismael é en-contrado nos documentos babilônicosda era de Hamurabi, rei da Babilônia(q.v.). Quando Ismael estava com a ida-de de 13 anos, Abrão e todos os homensde sua família foram circuncidados. NoEgito, a circuncisão fora praticada emdata imemorável, no entanto, tornou-se o selo do Pacto (q.v.) entre Deus e adescendência de Abrão, cujo nome, aomesmo tempo, foi mudado para Abraão,significando assim que ele não era maisbabilônio. Pouco depois, as cidades pe-caminosas da campina, ou do vale deSidim, foram destruídas por fogo e en-xofre. Abraão intercedera, em vão, pe-los pecadores; escapou somente Ló comsuas filhas, que se tornaram progenito-ras de Amom e Moabe.Em seguida, encontramos Abraão emGerar, ao sul de Gaza. Nessa região, nas-ceu Isaque; foi ali também que Deusprovou Abraão, para que em conformi-dade com os ritos cananeus, em ummonte na terra de Moriá, ele sacrificas-se seu filho unigênito, o herdeiro da re-petida promessa de uma grande naçãoque havia de possuir a terra de Canaã.Deus, porém, mandando sustar o sacri-fício de Isaque, mostrou a Abraão queEle não exigia essa absurda oferta de-terminada pela religião pagã. Sua mu-lher Sara (em assírio Sarrat, isto é, rai-nha), morre em Hebrom e é sepultadano campo de Macpela, que o patriarcacomprara por quatrocentos siclos de

prata, dos hiteus (q.v.) que aí moravam.Os detalhes desse ajuste concordamcom o processo legal babilônico a taistransações.Nessa época, Abraão envia seu servo aHarã, na Mesopotâmia, a fim de buscaruma mulher para seu filho Isaque, entreseus parentes. Por conseguinte, Rebeca,irmã de Labão, tornou-se mulher de Isa-que. Abraão foi, por parte de sua segun-da mulher Quetura, progenitor de váriastribos da Arábia central. Mais tarde, mor-re Abraão e é sepultado em Macpela.Abraão era amigo de Deus, glorioso pro-tótipo de obediência, de justiça, de fé,pai dos fiéis, fundador da raça hebrai-ca, o zeloso protagonista da religião deJeová.

ABSALÃO – (hb. pai da paz), filho deDavi e Maacá (2Sm 3.3). Por artima-nhas populares, torna-se inimigo de seupai e levanta uma revolta contra ele(2Sm 15-17); mas é derrotado e mortopor Joabe (2Sm 18), para grande triste-za de Davi (2Sm 18.33; 19.4).

ABSINTO – planta cujo suco é amargoe desagradável ao paladar; muitas ve-zes mencionada nas Escrituras comoilustração (Dt 29.18; Pv 5.4; Lm 3.19;Ap 8.11). São encontradas cinco espé-cies na Palestina.

ACABE (irmão do pai) – filho de Onri,reinou em Israel durante 22 anos notempo de Elias. Derrotou Bene-Hadade,rei de Damasco, por duas vezes, des-truiu a capital e encarcerou Bene-Ha-dade em Afeca; mais tarde, fez-se alia-do do rei encarcerado, contra a Assíria.Salmanasar II, rei da Assíria, em sua ins-crição em monólito, alega ter derrota-do Acabe, Bene-Hadade e outros reis,em Carcar, no ano 854 a.C. Um anomais tarde, Acabe encontra a morte na

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batalha contra Ramote-Gileade, em queBene-Hadade o venceu com auxílio deJosafá, rei de Judá. O culto a Baal e aAstarote, introduzido por sua mulherJezabel, princesa de Tiro, e o conflitoreligioso que o mesmo provocara nopaís, como também o roubo e a mortejudiciais de Nabote macularam a me-mória de Acabe (1Rs 16.29 – 22.40).

ACÁCIA, Madeira de Acácia – árvorede cinco a seis metros de altura, produ-tora de madeira de lei, de cor verme-lho-alaranjada e que cresce nos valesperto do mar Morto, como também nodeserto, no sul. Esta madeira foi em-pregada na construção do tabernáculo(Êx 25.5, 10, 13, 23; 26.15; 27.1, 6).

ACADE – (Gn 10.10), uma das quatrocidades de Ninrode em Sinar (Babilô-nia). Nas inscrições assírias, a terra deSuner e de Acade é significação comumpara Babilônia. (veja Babilônia).

ACAZ – (hb. ‘ãhaz) ‘ele agarrou’, ’pos-suidor’. Tornou-se o undécimo rei deJudá em cerca de 735 a.C. Era filho dorei Jotão (1RS16.1), pecou contra o Se-nhor ao abraçar a idolatria assíria e quei-mou seus filhos no fogo segundo a prá-tica das nações pagãs, profanou o tem-plo e fechou seu santuário (2Rs 16.3-4,10-16; 2Cr 28. 2-4, 23-25); fez aliançacom o rei da Assíria e não confiou noSenhor como os profetas advertiram (Is7.1-12; Os 1.1, Ml 1.1). Construiu umrelógio solar, onde as horas eram vistaspelos degraus cobertos pela sombra dosol (2Rs 20.9-11). Seu reinado foi de16 anos e não foi sepultado nos sepul-cros dos reis por causa dos seus peca-dos (2Cr 28.27).ACAZIAS – (hb. ’ªhazyâ ou ’ªhazyãhü)‘ Yahweh agarrou’ ou ‘De quem Jeová éSenhor’. Foi o oitavo rei de Israel, filho

de Acabe e Jezabel (1RS 22.40; 1Rs25.51; 2Rs 1.18). Influenciado por Je-zabel, também adorou a Baal (2Rs 1.16-17). Sua morte foi predita por Elias (1Rs1.2; 2Rs 1.16-17).

ACAZIAS – Foi o sexto rei de Judá, fi-lho mais novo do rei Jeorão. Sua mãe,Atalias era sua conselheira e o fez an-dar nos mesmos caminhos da casa deAcabe e Jezabel (2Cr 22.3. Reinou me-nos de dois anos (2Rs 8.26) e foi mortopor Jeú, enquanto visitava seu tio Jeo-rão (2 Cr 22.7-9).

AÇAFRÃO – (Ct 4.14), planta bulbosada família das irídeas. O estigma serviapara tingir de amarelo e também comotempero a certos manjares.

AÇOITES – algumas palavras são as-sim traduzidas (hb. Biqqõreth, expres-sa a idéia de investigação, Lv 19.20; hb.Shôt, usualmente empregada em sen-tido metafórico, Jó 5.21; e no gregomastigoõ, Mt 10.17; mastizô, At22.25, e phragelloô, Mt 27.26, signi-ficando chicotear, açoitar. A lei mosai-ca determinava o castigo por diversoscrimes a pena exata de 40 açoites (Dt25.2-3); caso ultrapassasse o número deaçoites, o executor era castigado. A exe-cução de açoites na lei romana era comazorrague, tiras de couros presas a umpequeno cabo e cheia de pedacinhos dechumbo ou ossos. Por ser exato o nú-mero de açoites, nunca excedia a 39chicotadas (2Co 11.24-25).

ACÉLDAMA – (veja Jerusalém).

ACRABIM – ’ªqrabbim ‘escorpiões’.Um desfiladeiro entre a extremidade suldo mar Morto e o deserto de Zim (Js15.3). A região é identificada hoje comoa Naqb essãfã.

Acácia Acrabim

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ADÃO – da palavra hebraica que signi-fica homem; especialmente empregadapara o primeiro homem, o pai de toda araça humana (Gn 3.20; At 17.26). Hádois relatos da criação do homem e damulher, o primeiro em Gn 1.26-30 e osegundo em Gn 2. Usualmente, a pri-meira narração é chamada Eloísta, de-vido ao emprego da palavra Eloím; paradesignar Deus, a segunda, Jeovista, pelouso do nome Jeová Eloím. A sua deso-bediência e conseqüente castigo são nar-rados em Gn 3. Na Zend Avesta, a cole-ção dos antigos livros sagrados dos ira-nianos, há um paralelo notável com ahistória de Adão dada em Gênesis. Como primeiro pai do homem mortal, Pau-lo contrasta Cristo, o segundo homem,o último Adão, que é o fundador da raçaregenerada pela graça divina (1Co15.21, 22, 45-49; Rm 5.12-21).

ADONAI – nome hebraico de Deus. Éo plural de Adon (Senhor) com o sufi-xo pronominal da primeira pessoa. Len-do em voz alta, quando se encontra onome inefável de JHVH, os judeus pro-nunciam Adonai. A combinação dasconsoantes JHVH com as vogais da pa-lavra Adonai, forma o termo bem co-nhecido – Jehovah (Jeová).

ADONIRÃO – hb. ’ªdhõnirãm ‘O meuSenhor é engrandecido’. O mesmo ho-mem parece ter estado no reinado deDavi, Salomão e Reoboão, encarregadodos tributos e líder de grupos de traba-lho forçado (2Sm 20.24; 1RS 4.6;1Rs12.18). Morreu apedrejado, cerca de922 a.C. (1Rs12.18).

ADUFE – (veja Música).

ADRAMELEQUE – hb. ‘O deus Adaré rei’. Na época do cativeiro de Israel,esse deus foi trazido de Sefarvaim e

introduzido em Samaria. Os colonos sacrifica-vam seus filhos a Adrameleque (2Rs 17.31).

ADRAMELEQUE – nome de um dosfilhos de Senaqueribe, rei da Assíria,que com seu irmão Serezer, mataram opai, quando adorava prostrado peranteseu deus, Nisroque, em cerca de 681a.C, 2Rs 19.37.

ADRIÁTICO – o nome provavelmenteé derivado da aldeia de Ádria no rio Pó.No tempo de Paulo, o termo mar Adri-ático abrangia parte do Mediterrâneoentre a Sicília e a Grécia. Foi palco danaufrágio do navio que levava Paulopara a Itália (At 27.27).

ÁFIA – uma irmã da cidade de Colos-sos, mencionada em Fm 2, talvez a suaesposa. A história diz que Áfia, File-mom, Onésimo e Arquipo, morreramapedrejados no reinado do imperadorromano Nero.

ÁGABO – um profeta de Jerusalém cujaorigem do nome é incerta. Ele anteci-pou a grande fome que ocorreu duran-te o reinado de Cláudio (At 11.27-28);predisse sobre a sorte de Paulo em Je-rusalém (At 21.10-11).

AGAGUE – hb. ‘chama’. Era o títulocomum dos reis dos amalequitas, comoera do ‘Faraó’ no Egito (Nm 24.7).

ÁGAPE (do gr. amor), festa de amor.Refeição entre os primitivos cristãos naqual se dava expressão ao amor frater-nal que os ligava como uma família; cul-minava com a Ceia do Senhor. Os abu-sos lamentáveis, tais como aqueles con-denados em 1Co 11.17 em diante e emJd 12, fizeram com que na igreja pós-apostólica, fossem observadas em oca-siões diferentes.

Adão Ágape

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ÁGATA – hb. shebo. gr., achates – de-rivada, segundo Plínio, de Achates, riona Silícia, nome de pedra semiprecio-sa, uma variedade de quartzo, semi-transparente e de cores variadas. Des-de tempos remotos, a ágata tem sidousada como pedra de valor, sendo mui-tas vezes gravada.

AGEU – profeta judeu. No ano 520a.C., já na sua velhice, Ageu promoveua reedificação do Templo em Jerusalém.O trabalho começou ao 24ª dia do sextomês, isto é, em 24 de setembro de 520a.C. Seu livro consiste de discursos emestilo claro e simples sobre o tema. areedificação do Templo.O livro de Ageu em esboço.

I – Ageu repreende duramente o povopor causa da inércia e o exorta a reedi-ficar o Templo, cap. 1.II – A glória do segundo Templo, 2.1-9.III – Repreensão e promessa de bên-çãos, 2.10-19.IV – As nações inimigas hão de ser des-truídas e Zorobabel será revestido depoder real, 2.20-23.

AGRICULTURA – até a conquista deCanaã, os patriarcas e a sua descendên-cia eram criadores de gado (ovelhas,bois, cabritos, jumentos e camelos).Após a partilha das terras, as tribos dooeste aprenderam dos cananeus a lavrara terra e cuidar de olivais, vinhas e fi-gueiras. Cultivaram trigo, cevada, espel-ta, linho, cominho, favas, lentilhas emilho miúdo (Ez 4.9).

AGUILHADA – instrumento comouma vara longa, tendo na extremidadeuma ponta aguda ou ‘ferrão’ para picaros bois quando puxavam o arado na la-voura. Um homem chamado Sangar fe-riu 600 filisteus com esse instrumento(Jz 3.31).

AGUILHÃO – ferrão que escorpiões,abelhas e outros insetos usam para pi-car (Ap 9.10). Também conota a ‘agui-lhada curta’ usada para tanger os bois.Aguilhão é sempre usado como metáfo-ra nos textos bíblicos (Nm 33.55; Ec12.11; At 26.14; 1Co 15.55-56).

AIJALOM – hb. ‘Lugar das gazelas’.Lugar da batalha de Josué quando a luase deteve (Js 10.12); A aldeia da tribode Dã teve esse nome por ser edificadana entrada do vale (Js 19.42), emboranunca conseguissem tirá-la do domíniodos amorreus (Jz 1.35). O lugar foi pal-co de muitas batalhas (1Sm. 14.31; 2Cr 11.10; 2Cr 28.18). Atualmente seunome é Yalo, uma pequena aldeia a 18quilômetros de Jerusalém. Outra refe-rência a Aijalom está em Jz 12.12. Éuma cidade de Zebulom, onde foi se-pultado o juiz Elom.

AIO – grego ‘paidagõgos’ em Gl 3.24-25. A mesma palavra é traduzida por ‘pre-ceptores’ ou instrutores’ (1Co 4.15). Mas,o vocábulo é de difícil tradução devido atantos sentidos derivativos que sofreu.Um aio, ou pedagogo, grego e romanoera um auxiliar, geralmente escravo, quecuidava da educação, da conduta do me-nino até sua maioridade. Essa é a metá-fora que Paulo usa em suas referências àLei como nosso aio.

ALABASTRO – gr. alabastros, espéciede mármore translúcido, de cor clara,muitas vezes rajado ou mosqueado;substância empregada na fabricação devasos ornamentais etc. (Mt 26.7).

ÁLAMO – árvore mencionada nas Es-crituras. Uma espécie de choupo, da fa-mília das salicíneas que cresce no he-misfério boreal.

Ágata Álamo

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ALAÚDE – (veja Música).

ALELUIA – (veja Música).

ALEXANDRIA – (At 18.24), grandeporto à foz do rio Nilo, fundado cercade 332 a.C. por Alexandre Magno quedera um quarteirão aos judeus. Na eracristã primitiva, essa cidade tornou-seo principal centro de comércio entre ooriente e o ocidente, como tambémberço da literatura e da filosofia gregas.

ALFA e ÔMEGA – primeira e últimaletras do alfabeto grego. O Alfa e oÔmega são uma expressão usada emAp 1.8; 21.6; 22.13, como título deCristo, o Princípio e o Fim de todas ascoisas (cf. Jo 1.1-3; Cl 1.15-18), (cf. tam-bém o Primeiro e o Último em Is 41.4;44.6; 48.12, o título dado a Cristo emAp 1.17; 2.8; 22.13).

ALFARROBEIRA – árvore da famíliadas leguminosas, nativa do Levante. Aalfarroba, fruto da alfarrobeira, talveztenha sido o alimento dos porcos naParábola do Filho Pródigo (Lc 15.16), ealguns há que a julguem como os gafa-nhotos mencionados em Mt 3.4.

ALFENA – (veja Hena).

ALHO – (Nm 11.5), ou Alho Porró,planta nativa da Palestina, mas tam-bém cultivada.

ALMUGUE – (1Rs 10.11, 12; 2Cr 2.8;9.10-11 – madeira de algumins), possi-velmente a madeira de sândalo verme-lho, que se obtinha de Ofir.

ALOÉS – usado como perfume pararoupa (Sl 45.8; Ct 4.14), para camas (Pv7.17) e também por ocasião de enterro(Jo 19.39). Provavelmente, resina duma

árvore nativa da Índia.

ALPARCAS – (veja Sapato).

ALTAR – elevação de terra e pedras ondeeram oferecidos sacrifícios, e lugar paracomunhão dos fiéis com Deus (Gn 8.20;12.7; 35.1, 7; Êx 20.24, 25). A lei im-pôs que os sacrifícios só deviam ser pres-tados à porta do Tabernáculo, mas oshebreus persistiam em trazer altares aosaltos (q.v.), até que, sob a reforma deJosias, o Templo (q.v.) em Jerusalém, comseu altar de incenso no lugar santo e ode holocaustos no pátio interior, veio aser reconhecido como o único lugar ondeos sacrifícios eram oferecidos conformefora ordenado. Os picos nos quatro can-tos do altar eram mais sagrados. Osangue do sacrifício fora derramado nes-ses picos em que os fugitivos tocavampara reclamar assim o direito de abrigo(Êx 27.2; 30.10; 1Rs 1.50).

ALTOS – colinas edificadas e destina-das a cultos e sacrifícios a um deus lo-cal. O mandamento para que se desfi-zessem os altos (Nm 33.52) não estavasendo cumprido, pois tanto o rei quan-to o povo prestavam sacrifícios sobreeles (1Rs 3.2; 2Cr 28.4; etc.). Indigna-dos, os profetas protestavam (Os 10.8;etc.), e os reis reformadores então mos-travam seu zelo querendo destruí-los(2Rs 18.4; etc.).

AMALEQUITAS – descendentes deEsaú, povo nômade e guerreiro, da pe-nínsula de Sinai e do deserto entre a par-te meridional da Palestina e do Egito (Gn36.12; Nm 13.29; 1Sm 15.7); povo comquem os israelitas lutavam desde o tem-po de Moisés até sua derrota por Saul eDavi. Nas tábuas de Te-el-Amarna (q.v.),os amalequistas são classificados comodevastadores ou saqueadores.

Alaúde Amalequitas

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ÂMBAR – (hb. chamal; gr., elektron),resina fóssil, amarela, extraída da raizde um pinheiro que crescia na partesudeste, daquela região, atualmentebacia do mar Báltico. Em Ezequiel, trêsvezes encontramos a expressão “me-tal candente”, ou âmbar (1.4, 27; 8.2),há quem opine não à resina fóssil ama-rela mas a uma liga metálica, de ouro eprata, conhecida hoje por eletro.

AMÉM – palavra hebraica que signifi-ca verdade (Is 65.16) usada como ad-vérbio para exprimir apoio enfático (cf.Dt 27.15). Usada no término da oração,significando – Que assim seja. Ilustra-ção em Sl 106.48; 1Co 14.16; etc. NoEvangelho de João, exclusivamente, aexpressão amém, amém, aparece 25vezes. Tradução. “em verdade, em ver-dade”. O Amém – isto é, o Fiel e Ver-dadeiro, Onipresente – é um título paraCristo (Ap 3.14).

AMENDOEIRA – refere-se à amendo-eira comum, cujas flores, matizadas derosa e branco, aparecem em janeiro,entre as primeiras do ano; no hebraicosignifica o acordar. A amendoeira é na-tiva nos planaltos da Palestina. Há di-versas referências a essa árvore na Bí-blia (Gn 43.11; Êx 25.33-35; Nm 17.8;Ec 12.5; Jr 1.11,12; etc.).

AMETISTA – (hb. achlamah, gr., ame-thystus), variedade roxa de quartzo (sí-lica cristalizada), com freqüência usadacomo adorno. Tem aparência de vidroroxo-claro, porém é mais duro. Os anti-gos gregos acreditavam ter essa pedra apropriedade de preservar da embria-guez; os judeus, que ela trazia sonhosagradáveis (Êx 28.19; 39.12; Ap21.20).

AMONITAS – descendentes de Ló (Gn

19.38), semíticos, habitantes da regiãonordeste do mar Morto. Os israelitasconquistaram aquelas terras no tempodos juízes e eram seus inimigos até osegundo século a.C. No terceiro séculod.C., Orígenes se referiu aos amonitascomo sendo uma tribo árabe existente.

AMOREIRA – (2Sm 5.23, 24). Árvo-re identificada como balsameiro (1Cr14.14) ou álamo. Sabe-se que a amo-reira crescia em Jerusalém.

AMORREUS – segundo monumentosprimitivos da Babilônia, toda a Síria, in-clusive a Palestina, era conhecida comoterra dos amorreus; segundo monumen-tos do 15ª século a.C., toda a região aonorte da Palestina pertencia aos amor-reus. Os monumentos egípcios os carac-terizavam como louros, de olhos azuis,nariz aquilino e barba pontuda. Quan-do os israelitas invadiram a Palestina,sua primeira investida foi rejeitada pe-los amorreus que, com os hiteus (q.v.),formaram as principais tribos entre oscananeus daquele tempo (q.v.). (vejaAbraão).

AMÓS – (provavelmente “sobrecarre-gado”), um dos profetas menores, pas-tor de Tecoa, na Judéia, profetizou emBetel nos reinados de Usias, rei de Judáe de Jeroboão II, rei de Israel, cerca de787 a.C. Os sacerdotes o acusaram detraidor, expulsando-o do Reino do Nor-

Âmbar Amós

Amorreus

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CRESCER

te. Suas profecias se referem à quedado Reino do Norte, cuja queda ele pre-disse. (veja Profetas Menores).Livro de Amós em esboço.

I – Ameaças proféticas contra diversasnações, inclusive Judá, caps. 1 e 2.II – Três discursos proféticos sobre os ví-cios e maldades de Israel, caps. 3 e 6.III – Diversas visões proféticas nefastas,concernentes a Israel e à promessa detornar a levantar a tenda de Davi caps.7 e 9.

AMPLIATO – ‘ampliatus’ um nomeescravo latino. Foi um amigo do após-tolo Paulo, saudado em Rm 16.8; pou-co se sabe a seu respeito, além de mui-tas especulações.

ANAMELEQUE – hb.; ‘O deus Anué príncipe’. A semelhança de Adrame-leque; foi trazido para Samaria pelos co-lonos de Sefarvaim no período de cati-veiro de Israel. Em culto a esse deus, opovo queimava seus filhos (2Rs 17.31).

ANÃO – o sentido da palavra hebraicaoriginal não é conhecido. Todavia, a pa-lavra é usada para apontar um defeitoque desqualificava o homem para o ofí-cio sacerdotal (Lv 21.20); e foi empre-gada para as vacas magras e espigas se-cas, do sonho de Faraó (Gn 41.3 e 23).Isso mostra que o termo pode ser apli-cado a ‘um homem que tem estaturapequena’ ou a ‘uma pessoa extrema-mente magra’.

ANAQUIM – filhos de Anaque (pescoçocomprido), raça de gigantes que, expul-sos das montanhas de Hebrom por Calebe(Js 15.14) ou por Josué (Js 10.36,39), en-contraram refúgio na Filístia.

ANÁTEMA – empregado na Septuagin-ta traduzindo herem, isto é, tudo o que

for entregue à destruição, solenementee por mandamento de Deus, significan-do. homem ou coisa inteiramente aban-donados e abomináveis (cf. Rm 9.3; 1Co12.3; Gl 1.8). Anátema Maranata,aquele que, na vinda do Senhor, é amal-diçoado (1Co 16.22).

ANATOTE – cidade situada cinco qui-lômetros do nordeste de Jerusalém, ter-ra natal de Jeú e de Jeremias.

ANCIÃOS – chefes de famílias e de tri-bos entre os hebreus primitivos e ou-tros povos remotos (Gn 50.7). Admi-nistravam a justiça, e, em tempo deguerra, serviam de capitães em seusexércitos (cf. o xeque árabe, ancião;e veja-se Êx 3.16; 19.7; 24.1; Nm 22.7).Mais tarde, os anciãos da cidade (Dt19.12; 21.3; 22.15; etc.) substituíramos de tribos e de famílias retendo as fun-ções judiciais destes (Dt 22.18). Possi-velmente os juízes e oficiais de Dt 16.18(cf. 21.2) agiram respectivamente comoadministradores e legislativos da justi-ça entre os anciãos. Quando a sinagoga(q.v.) se tornou instituição bem estabe-lecida entre os judeus, os anciãos, au-toridades civis de um lugar, exerceramsuas funções na própria sinagoga local.Os anciãos, presbíteros ou bispos das igre-jas primitivas eram moderadores ou pas-tores, escolhidos segundo o costume dasinagoga. Acredita-se que, desde o prin-cípio, fossem eleitos pelo povo e, depoisde aprovados pelos apóstolos, eram em-possados com oração e imposição dasmãos. Como pastores, seu trabalho con-sistia em. exercer uma vigilância espiri-tual sobre o povo, visitar os doentes, cui-dar dos pobres e dos estrangeiros, manterdisciplina nas assembléias religiosas, en-sinar e administrar os negócios da con-gregação em cooperação com os diáconos(At 20.28; 1Ts 5.12; 1Tm 3.2; 5.17; Tt

Ampliato Anciãos