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    REGRAS E DICAS PARA INTERPRETAO DE TEXTO:1. Compromete a semntica: muda o significado da orao, frase ou texto.2. Compromete a gramtica: erro em sentido amplo, h um erro de portugus.3. Compromete a sinttica: as frases perdem a relao lgica que tm entre si;4. Pardia: aqui se muda o contedo das coisas, mas mantm-se a estrutura, de

    modo a ficar engraado.5. Parfrase: Mantm-se o contedo, mas mantem-se a estrutura, ou seja, conta-

    se a mesma histria, mas com outras palavras. o oposto de pardia.6. Sntese: destacam-se as idias principais do texto. Serve para relembrar a

    histria, sem a necessidade de detalhes. A sntese pode ser feita em forma de grfico,ou ainda atravs de uma frase.

    7. Resumo: anotam-se todas as idias do texto, eliminando os adjetivos eadvrbios.

    8. Leitura parfrase sntese.9.Ao interpretar um texto, deve ser feita uma leitura detalhada do texto, aps faz-

    se uma parfrase, mentalmente, descrevendo o que se entendeu, ou seja, a histriade forma diferente e posteriormente faz-se uma anotao das idias principais, emuma folha de rascunho. Para um melhor rendimento, necessrio que seja feita umasntese de cada pargrafo.

    10. Frase sntese: tpico frasal. a frase inicial do pargrafo, na qual seapresenta o assunto nele discutido.

    11. Para sabermos como encerrar o pargrafo e comear outro, devemosdividir o texto em assuntos, cada assunto deve estar em um pargrafo diferente. Afrase sntese aquela que esta no incio de cada pargrafo. Aps a frase sntese oautor falar em torno da frase sntese.

    12. Premissa maior: informao ampla, generalizadora, ex: todas as aves tempena. Premissa menor: informao particularizante, ex: o pingim uma ave;

    Concluso: a juno da premissa maior com menor, a concluso pode ser:Verdadeira: silogismo; Falsa: sofisma. Para a prova as premissas funcionam comidia de anterioridade, ou seja, a causa. E as concluses com idia de posterioridade,ou seja, idia de efeito consequncia. A premissa e a concluso devem terfundamento dentro do texto, e somente quando o texto a confirm-las e que serovlidas. As premissas e concluses trazem informaes novas, porm que tm elocom o texto.

    13. Utopia: fantasia; ideal de sociedade justa, porm impossvel de sealcanar;

    14. Teleologia: cincia que se baseia na idia de finalidade;

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    15. Tudo que for complemento verbal, ser chamado de OBJETO. E quandoeste objeto no estiver acompanhado de preposio, ser chamado de chamado deOBJETO DIRETO, porm, quando tiver preposicionado ser chamado de OBJETOINDIRETO. Logo objeto indireto e complemento nominal so ambos preposicionados,

    e a diferena entre eles est em seu elemento regente, se o elemento regente forverbo, ser objeto indireto, se for nome, ser complemento nominal;

    16. Tudo que no for verbo, a lngua portuguesa chama de nome. Logo se otermo regente for um verbo, estaremos tratando de regncia verbal, e se to termoregente for um nome, estaremos tratando de regncia nominal. Caso a orao tenhadois termos regentes um verbal e outro nominal, estaremos tratando de regnciaverbo-nominal. Alguns verbos precisam de dois complementos: avisar (quem avisa,avisa algo algum); informar; certificar; cientificar; notificar; paga; perdoar. Nestes

    verbos podemos inverter a ordem da coisa com a pessoa, ou vice-versa, apenas umdeles ter a preposio, logo o outro no ter, ex: Informamos aos paisque as aulascomearo em abril. O complemento pode vir em forma de substantivo, ou como umaorao (composto). Na regncia nominal o termo regido sempre vir preposicionado,ex: tenho impresso de que ela volte. Nem sempre o que vem depois do verbo ou donome ser complemento.

    17. Qualquer coisa que ficar entre o sujeito e o verbo, entre o verbo e ocomplemento, e o termo regente nominal e seu complemento nominal, ser chamado

    de termo interferente. E no termo interferente, ou as duas vrgulas se colocam ou asduas vrgulas se tira, e podem ser trocadas por parnteses ou travesses. Se o termointerferente for explicativo, a pontuao (vrgula, travesso ou parnteses) serobrigatria;

    18. Ao classificar uma frase, necessrio primeiramente separa o sujeito, oncleo do sujeito, o verbo e o predicado;

    19. a ser artigo sempre que estiver diante de um substantivo feminino, docontrrio ser sempre preposio;

    20. O verbo ir pede preposio a (no sentido de vai e volta) ou para (nosentido de vai e fica);

    21. O (s); a(s) funcionam como OD, ou seja, substitui o complemento sempreposio;

    22. Lhe (s) funcionam como OI, ou seja, substitui o complemento compreposio a ou para.

    23. Por que = por qual razo; pelo qual. Se estiver finalizando uma oraocolaca-se acento circunflexo;

    24. Porque = uma conjuno, pode ser substitudo por pois;

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    25. Porqu = substantivo, logo deve ser precedido de artigo;26. No adjetivo composto somente o ltimo se flexiona, porm, quando o

    ltimo adjetivo for substantivo, o adjetivo composto no variar. Ainda, o adjetivocomposto surdo-mudo o nico que varia, ex: surdos-mudos; surda-muda;

    27. Para distinguirmos PRONOME APASSIVADOR de NDICE DEINDETERMINAO DO SUJEITO, devemos fazer o seguinte, sempre que aparecerum verbo acompanhado de se, deve-se pegar o verbo e fazer a pergunta o qu(ex: conserta-se o qu): Se a resposta for um sujeito, o se ser uma pronomeapassivador, devendo haver concordncia entre o verbo e o sujeito. Se no houverresposta ou esta pergunta for modificada, acrescentado de qu ou para qu, o seser um ndice de indeterminao do sujeito, fincando o sujeito indeterminado;

    28. Devemos observar que somente existir a transformao de voz ativa para

    voz passiva, quando tivermos verbo que indique ao. Porm nem todos os verbos deao podem ser transformados em voz passiva, pois necessrio OD. Portanto, parahaver transformao da voz ativa para passiva necessrio haver verbo de ao eOD simultaneamente.

    29. O agente da passiva SEMPRE corresponde ao sujeito agente da voz ativa.30. o que caracteriza a voz passiva analtica a locuo verbal, e o que

    caracteriza a voz passiva sinttica a partcula apassivadora;31. Nas regras de concordncia, quem leva o verbo para o singular ou para o

    plural o sujeito, pois o sujeito o termo principal, ou seja, o termo regente, e o verbo o termo regido (subordinado);

    32.ATIVA: PASSIVA:1 verbo Locuo verbal com 2 verbos;Locuo verbal com 2 verbos; Locuo verbal com 3 verbos;Locuo verbal com 3 verbos Locuo verbal com 4 verbos;

    33. OD tem preposio, CN tem preposio, agente da passiva tem

    preposio, e OI pode ter preposio (raramente);34. O agente da passiva deveria ser chamar agente da passiva analtica, poisele exclusivo da voz passiva analtica;

    35. Converso da voz ativa para a voz passiva:36.

    VOZ ATIVA: VOZ PASSIVA:

    SUJEITO AGENTE DA PASSIVA

    VERBO TRANSITIVO DIRETO LOCUO VERBAL (VERBO AUXILIAR + PARTICPIO)

    OBJETO DIRETO SUJEITO PASSIVO OU PACIENTE

    37. S se convertem para a voz passiva os verbos transitivos diretos e osverbos transitivos diretos e indiretos, apenas VTD e VTDI (conforme a tabela). Logo,

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    os VI, os VTI e os verbos de ligao so insuscetveis de converso para a vozpassiva;

    38. O objeto direto s existe na voz ativa e na voz reflexiva, no existe na vozpassiva, pois na voz passiva ele convertido em sujeito;

    39. Onde e aonde: Ambos so advrbios usados para indicar lugares, porma preposio a de aonde indica que essa palavra deve ser usada somente quandoestiver relacionada a verbos que pedem tal preposio e a oraes que sugeremmovimento. Isso ocorre em "Aonde voc vai?" - j que quem vai sempre ir a algumlugar - e "Aonde ele est me levando?", pois quem leva tem de levar algum ou algo aum lugar. Para conferir se o uso est correto, basta substituir aonde por para onde:"Para onde voc vai?" Onde deve ser relacionado a situaes que fazem referncia aum lugar e quando a ideia de movimento no est presente. Por exemplo: "O bairro

    onde voc mora perigoso" e "No conheo a cidade onde minha me nasceu".Mesmo sabendo essas regularidades, importante atentar para mais um detalhe.Onde somente deve ser empregado para designar locais fsicos, ou seja, no podeser usado em situaes como "Ele conta piadas onde a vtima sempre umportugus". Nesse caso, o correto usar em que.

    40. Paralelismo: Diante de tais pressupostos, podemos dizer que oparalelismo se caracteriza pelas relaes de semelhana entre palavras eexpresses, materializadas por meio do campo morfolgico (quando as palavras

    pertencem a uma mesma classe gramatical), sinttico (quando as construes dasfrases ou oraes so semelhantes) e semntico (quando h correspondncia desentido). As ideias similares devem corresponder forma verbal similar;

    41. Frases nominais so aquelas em que se notam um conjunto de palavrascom sentido, mas sem verbo, ex: um Brasil sem desemprego, com economia embom estado, com boa taxa de empregos, como PIB em alta!;

    42. Catfora: faz referncia a um termo que ainda ser utilizado no texto. aantecipao. (ex: bruxo do Cosme velho).

    43. Anfora: Tem uma referncia qualquer j foi escrito no texto e retomadono texto. a retomada do termo (ex: tal homenagem).

    44. Dixis: Quando referencial esta dentro do texto ou a catfora ou anfora.Quando este elemento estiver fora do texto ser chamado de DIXIS (uso de umaexpresso textual que se refere a algo que est fora do texto), o chamado elementoditico, ex: o termo aqui, no texto, faz referncia cidade de So Paulo, que anica cidade que tem um museu da lngua portuguesa.

    45. Perfrase: quando usamos uma palavra para lembrar uma pessoa, um

    lugar, ex: terra da garoa So Paulo.

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    46.Para sabermos se a cidade pede crase, lembremos de um trocadilho: VIM DA... CRASE H!VIM DE... CRASE PRA QU!

    47. PRCLISE - puramente o nome que se d quando o pronome est antes doverbo. obrigatria quando h palavra que atraia o pronome para antes do verbo. As palavras queatraem o pronome so: A) Palavras de Sentido Negativo ; B) Advrbios; C) Pronomes Indefinidos e

    Demonstrativos Neutros; D) Conjunes Subordinativas; E) Pronomes Relativos;48. MESCLISE: besta! Ocorre quando o pronome fica no meio do verbo e

    obrigatria com o verbo no futuro do presente ou no futuro do pretrito, desde queno haja antes palavra atrativa;

    49.