Dicas de Construções

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DICAS DE CONSTRUESEditado com o contedo de: http://www.martonio.eng.br/

A cozinha A praga das formigas Acabamentos para portas de madeira Alvenaria estrutural no armada Aplicao de porcelanato Aplicao de revestimentos cermicos Aplicao de silicones Aplicao de synteko Aplicao de texturas no revestimento Aquisio e aplicao de revestimentos cermicos Assentamento de pastilhas de porcelana em piscinas Assentamento de peas de vidro Barreira qumica contra cupins Brocas e cupins Cactos Caiao de paredes Caixas d'gua Caminho de pedras Canteiros em escada Carpetes de madeira Churrasqueiras Cimento queimado Classificao de revestimentos cermicos Coberturas naturais Coberturas Coletores solares Colocao de calhas Colocao de vidrotil Composio de argamassas Composies com tijolos aparentes Concreto celular Conforto acstico Construo com metal Construo com terra crua Construo de adegas Construo de fossas spticas Construo de saunas Cores de segurana Cores para canalizaes Diferenas entre compensados, aglomerados e mdf Dimensionamento de condutores eltricos Dimensionamento de condutores para guas pluviais Dimenses de quadras esportivas Eliminao de bolhas e descascamentos Eliminao de mofo Equipamentos de segurana individual Equipamentos de segurana para construes

Equipamentos de segurana Equipamentos para banhos de imerso Estuque veneziano Execuo de orquidrio Execuo de pisos com blocos de concreto Execuo de pomar Execuo e manuteno de piscinas Execuo e restaurao de granilite Fatores de converso Forno caipira Forno e fogo a lenha Gastos por etapa da obra Gesso acartonado Gesso Granito Iluminao residencial Iluminncia e clculo luminotcnico Impermeabilizao de tijolos aparentes Instalaes eltricas Jardim japons Jardim sobre a laje de cobertura Juntas em pisos industriais de concreto Laminados sintticos Lareiras Limpeza da caixa d'gua Madeiras brasileiras Manuteno de pisos de madeira Manuteno de plaquetas de barro Materiais para encanamentoMateriais para pia Materiais transparentes em placas Mdf duratex Mrmores e granitos Mveis de alvenaria O canteiro de obras Obras no perodo de chuvas Pedras de revestimento Pintura de azulejos Pintura de pisos cimentados Pintura na construo civil Pinturas especiais Policarbonato Poliestireno expansvel Pontos hidrulicos, eltricos e outros Problemas de umidade Proteo contra ferrugem Proteo de madeiras Proteo para tijolos vista Proteo passiva contra fogo em estruturas metlicas Pra-raios Quadras esportivas Reatores eletromagnticos Recursos de iluminao Rejuntamento em peas cermicas

Roteiro da economia para construo da casa Sistemas de aquecimento de gua Sistemas de irrigao caseira Sistemas pr-fabricados de concreto Telhas cermicas Tipos de blocos e tijolos Tipos de fundao Tipos de janela Tipos de laje Tipos de lmpadas Tipos de pisos de madeira Tipos de vidro Tratamento de alumnio Tratamento para lajotas Trepadeiras Trincas e fissuras Tubulaes de gua quente Uso de epxi Uso de madeiras reflorestadas na construo Uso de plsticos na construo Uso do bambu Videiras em prgola rvores na calada Aspectos legais da construo Obteno do habite-se Garantia contra defeitos de obra Documentao necessria para aquisio de terrenos Aquisio do segundo imvel Macetes de Obras e de Projetos

A COZINHAEm todos os momentos da nossa histria, a cozinha mostrou ser o ambiente preferido pelo brasileiro, onde a famlia e seus amigos mais ntimos se renem para um bate-papo acompanhado por quitutes e o tradicional cafezinho. Atualmente, ela conserva o seu esprito de hospitalidade e intimismo, mas hoje quase um templo de tecnologia e eficincia. Sua evoluo passa necessariamente pelo conceito de funcionalidade, o que requer um planejamento adequado, obtido atravs de um projeto considerando desde a arquitetura at a distribuio dos espaos e dos equipamentos. Os principais fatores a ser considerados so: DISTRIBUIO Se a rea para cozinha pequena, pode-se condensar o espao dos componentes essenciais, como pia, bancada, refrigerador e fogo, alinhando-os em uma parede para permitir a circulao. Nesse caso, a pia ficar entre o fogo e o refrigerador, para tornla eqidistante dos outros pontos.

Nas cozinhas compridas ou estreitas, podem-se ocupar duas paredes, uma em frente outra, no arranjo dos equipamentos principais. A alternativa bem funcional, desde que numa parede fique a bancada com a pia e, na oposta, os outros itens. Os ambientes em forma de "U" ampliam os espaos, facilitando a locomoo. Neste caso, a pia deve ser isolada junto parede adjacente a outras duas, mantendo a rea central destinada circulao, permitindo aumentar o espao ocupado por armrios. Com o desenho em "L" as reas so mais bem aproveitadas. Recorre-se s duas partes adjacentes como centros de trabalho, deixando livre o resto do local para a circulao. possvel tambm a colocao de armrios e a criao de um cantinho para refeies. Outra soluo a "ilha", quando o lugar for espaoso. Ela pode conter armrios, bancadas, ou ento formar um grande conjunto com pia, fogo, prateleiras e refrigerador. Entre as formas de distribuio para concepo de uma "ilha", encontramse as cozinhas em "L" e em "U". LUZ E VENTILAO Uma boa iluminao e ventilao conferem conforto e praticidade cozinha. A iluminao natural indispensvel: a janela deve ficar sobre a pia, entre os armrios superiores e a bancada. Ela funcionar como um ponto de partida importante, mas, obviamente, sem substituir a concepo da luz artificial. Caso no haja incidncia de raios solares sobre a bancada da pia, pode-se instalar uma lmpada fluorescente direcionada sobre o local. A luz fria indicada tambm para o teto, com vantagem de no emitir calor nem gerar sombras. Para obter uma boa ventilao, o relacionamento entre portas e janelas fundamental. Se arquitetura permitir, as sadas de ar devem estar constantemente viradas para o exterior da residncia, impedindo o acmulo de gordura nos ambientes vizinhos. Essa relao entre portas e janelas no pode comprometer as correntes de ar. HIDRULICA Um bom planejamento de uma cozinha comea sempre pelo projeto hidrulico, que deve ser obedecido risca. Se for instalada tubulao para gua quente, devem-se preferir tubos e conexes de cobre devido alta resistncia do material. Registros e torneiras devem ser sempre de boa qualidade, minimizando a ocorrncia de problemas posteriores como vazamentos, infiltraes, etc. O abastecimento inadequado de gua pode comprometer todo o funcionamento hidrulico. A caixa d'gua colocada no ponto mais alto da residncia garante uma satisfatria presso da gua. Para assegurar maior eficincia, pode-se pressurizar com equipamentos especficos a distribuio de gua dentro da casa. ELTRICA A cozinha um espao que exige uma boa quantidade de pontos de luz, levando-se em conta o grande nmero de equipamentos eletrnicos necessrios ao seu funcionamento. Parte deles exige circuitos independentes, e mesmo os aparelhos menores que no so empregados constantemente, como o liquidificador, torradeira ou batedeira, podem

causar sobrecarga, quando ligados ao "benjamim", provocando curto circuito. Sobre o tampo da pia deve ser colocada pelo menos uma tomada para cafeteira eltrica, espremedor de frutas ou utenslios menores. Geladeira, forno de microondas, fogo a gs, freezer e exaustor tambm exigem ponto prprio. Se a residncia dispe de aquecimento central, pode-se recorrer a ele para esquentar a gua da pia. Outra soluo so os aquecedores de passagem ou aparelhos individuais de aquecimento. REVESTIMENTO O conforto e a sensao agradvel que a cozinha apresenta dependem muito do aspecto dado pelos revestimentos do piso, forros, armrios e paredes. O mercado oferece muitas alternativas, que devem ser pesquisadas, sempre com a orientao de um especialista. O material do piso deve ser o menos poroso, evitando a fixao de gordura. Os materiais porosos dificultam a conservao. Mrmore, granito ou diversos tipos de cermica ou azulejos so recomendveis. A cermica vitrificada uma das opes mais indicadas para o piso. Versatilidade, resistncia e durabilidade so as caractersticas que garantem fcil manuteno. Uniforme nas cores e com veios realados, o granito valoriza esteticamente a cozinha, alm de permitir limpeza quase to fcil quanto a cermica vitrificada. O emborrachado uma alternativa para pisos antiderrapantes. Sua colocao fcil, diretamente sobre o cimento ou qualquer outra superfcie. Os laminados plsticos adaptam-se bem a esse ambiente e esto disponveis em diversas cores, com acabamento fosco ou brilhante. Os revestimentos cermicos tambm podem ser utilizados, porm o seu assentamento deve ser cuidadoso, para impedir a formao de lacunas, que com o tempo acabam retendo sujeira e gordura. A pintura base de epxi, embora requeira cuidados na execuo, outra possibilidade de acabamento. A madeira, se usada como acabamento para revestir bancadas e balces, deve ser impermeabilizada. Contudo, o ao inox ou o granito asseguram maior durabilidade. Cermica e azulejos no so indicados para bancadas, pois o uso constante acaba por reter sujeira. Os armrios em alvenaria so prticos e bonitos, mas o revestimento essencial. As tintas a leo ou epxi so mais econmicas. O laminado o mais usado e indicado em funo de sua praticidade. Devem-se evitar estruturas em aglomerado, que, com o tempo, tendem a soltar as dobradias e puxadores. Fonte: Revista Arquitetura & Construo - jun/93.

PRAGA DAS FORMIGASDe uma hora ou de outra, elas aparecem e destroem a folhagem. Mas no necessrio usar inseticidas para afast-las, podendo ser tentadas receitas caseiras:

a) se o problema estiver comeando - espalhar borra de caf sobre a terra ou amarrar, no tronco da rvore, panos com graxa (as formigas no gostam do cheiro e desaparecem); a alternativa colocar um pratinho com mel perto dos vasos (o cheiro adocicado atrai os bichinhos, que morrem afogados); b) se o ataque j intenso - preparar uma calda bordalesa, com 100 g de sulfato de cobre, 400 g de cal, 10 g de sabo de coco ralado e 10 litros de gua. Misturar os ingredientes e pulverizar em todas as plantas do jardim. O rendimento de 10 litros de calda. Fonte: Revista Arquitetura & Construo - jun/99.

ACABAMENTOS PARA PORTAS DE MADEIRA Se a porta for de madeira de lei, pode ficar sem acabamento, ao natural, bastando lixar e aplicar cera de carnaba e, posteriormente, lustra-mveis para conservao; ainda neste caso, conveniente aplicar um produto selante (base para os acabamentos, atuando como impermeabilizante), que veda os poros da madeira, ajudando a proteger contra intempries. Uma alternativa para o acabamento a aplicao de verniz, fosco ou brilhante. Para colorir, as tintas do tipo ltex acrlico so uma tima opo, pois filtram os raios ultravioletas. H ainda a possibilidade de usar verniz com pigmento base de anilina diluda. A aplicao de laca confere madeira um aspecto plastificado ou at marmorizado, dependendo do tipo de trabalho. Num efeito diferenciado, a madeira clareada ou escurecida fcil de obter. Para clarear, emprega-se cido muritico, cloro ou gua oxigenada. Betume misturado a um produto selante, extrato de nogueira ou cera de carnaba escurecem o material. Em qualquer um dos processos, o produto deve ser aplicado com suavidade e de maneira uniforme, a no ser que o desejado seja o efeito manchado. Nesse caso, a aplicao feita com pincis ou estopa. Outra opo de acabamento revestir com laminado melamnico, de fcil manuteno. Para a colocao de vidros, devem-se preferir os temperados. Portas em madeira de boa qualidade dificilmente iro apresentar problemas com cupins, pois, alm de sua prpria resistncia natural, provvel que tenham passado por tratamentos preventivos. Se apesar disso a pea for atacada por esses insetos, a sada a aplicao de inseticidas com pincel ou por injeo. Fonte: Revista Arquitetura & Construo - mar/93.

ALVENARIA ESTRUTURAL NO ARMADA

No sistema convencional de construo, as paredes apenas fecham os vos entre pilares e vigas, elementos encarregados de receber o peso da obra. Por outro lado, na alvenaria estrutural esses elementos so desnecessrios, pois as paredes - chamadas portantes distribuem a carga uniformemente ao longo dos alicerces. Para ergu-las, preciso usar blocos especiais, mais resistentes que as peas de vedao. Eles podem ser de concreto, cermicos, slico-calcrios ou de concreto celular, sendo tambm possvel recorrer aos tijolos macios, assentados com juntas desencontradas e amarrados com ferragens. A utilizao desse sistema permite diminuio significativa no custo da obra, porm preciso que os projetos, mais detalhados, j sejam elaborados considerando a modulao dos blocos e as caractersticas da soluo, pois as etapas de construo so diferentes. A alvenaria estrutural tambm possibilita economia no tempo de execuo e na mo de obra. Como so furados, os blocos permitem a passagem de ferragens (quando necessrias) e de instalaes eltricas e hidrulicas, evitando quebras posteriores nas paredes. Dessa forma, quando totalmente erguida, a superfcie est pronta para receber revestimento de gesso e, depois, pintura, dispensando reboco e massas grossa e fina. Contudo, a alvenaria estrutural pode apresentar limitaes para a realizao futura de reformas e mesmo ampliaes na construo; para estas ltimas, uma boa alternativa j considerar eventuais modificaes durante a elaborao do projeto. A seqncia esquemtica deste processo d-se da seguinte forma: executa-se o baldrame, nivelando sua superfcie e impermeabilizando-o normalmente; procede-se o assentamento dos blocos-chave, situados nos cantos internos e em cada encontro das paredes internas; eles devem ser assentados conforme a planta de modulao, marcando exatamente a posio das paredes. importante o nivelamento entre eles; entre os blocos-chave so assentados os blocos da primeira fiada, na quantidade exata da planta de modulao, com 1 cm de junta vertical;

nos cantos da edificao colocam-se gabaritos de altura, com marcao das fiadas a cada 12,5 cm; levantam-se, em cada encontro, quatro fiadas (com 0,50 m de altura) em forma de escantilho, sendo mantido o nvel e o prumo das fiadas. Nos cantos externos os blocos so amarrados entre si pelo sistema de assentamento; nos encontros das paredes internas

com a alvenaria da fachada a amarrao feita com ferros (") em forma de dois "L" (0,50 x 0,50 m) a cada trs fiadas (obedecendo-se detalhes do calculista); no assentamento das demais fiadas, a linha de nvel na aresta dos blocos dos escantilhes manter toda a alvenaria no nvel e prumo requeridos;

levanta-se a alvenaria at a fiada correspondente base da laje do piso superior; executa-se a montagem das frmas para a laje (que pode ser de qualquer tipo); com auxlio de uma rgua ou nvel, marca-se, no bloco da fachada, a posio exata da parede interna. Estando ela assentada no prumo, a posio marcada estar aprumada com a aresta do bloco-chave da primeira fiada; contra-verga: faz-se o enchimento dos blocos em canaleta com armao de ferro corrido (especificado pelo calculista), com avano de 1 e bloco de cada lado do vo; verga: se necessrio, faz-se o enchimento dos blocos em canaleta com armao de ferro corrido (especificado pelo calculista), com avano igual ao da contra-verga. Utilizam-se canaletas duplas ou triplas para vos acima de 1,50 m;

procede-se concretagem da laje de piso; os blocos-chave dos cantos externos so assentados conforme as faces da alvenaria e a planta de modulao; com o auxlio de um nvel de bolha, transfere-se da o assentamento dos blocos-chave, que devem estar nivelados entre si; assentados os blocos-chave num andar, retoma-se as instrues acima descritas para os demais.

Observao: recomendam-se os seguintes traos da argamassa (cimento / cal hidratada / areia, em volume): para alvenaria de vedao: 1:2:8 para alvenaria estrutural: 1:1:6. Fontes: Revista Arquitetura & Construo - jan/98 Catlogo Tcnico da Prensil S/A.

APLICAO DE PORCELANATOO porcelanato uma pea formada de argila, feldspato e corantes, queimada a mais de 1.250C, e submetida a presses de compactao acima das utilizadas pelas cermicas convencionais. Sua verso tradicional sem esmaltao, com massa apresentando caractersticas homogneas. Por sua alta resistncia abraso profunda, ao gelo, aos cidos e lcalis, alta impermeabilidade e uniformidade de cores, o porcelanato indicado para ambientes de alto trfego, podendo tambm ser instalado em ambientes residenciais, piscinas ou saunas. Existem duas verses do porcelanato tradicional: fosco e polido. O primeiro mais adequado para reas que exigem um revestimento antiderrapante, como reas externas

ou rampas. O polido difere por sua textura superficial, totalmente brilhante. O porcelanato possui uma absoro de gua prxima de zero, e requer a utilizao de uma argamassa com maior aderncia. O rejuntamento deve ser aplicado somente 48 horas aps o assentamento das peas e com um produto especfico s suas caractersticas, como argamassa colante aditivada com polmeros, mantendo estreitas as juntas de dilatao, com o mnimo de 2 mm para reas internas e 5mm para reas externas, principalmente em fachadas. A limpeza, que deve ser constante, pode ser feita com gua e sabo, saponceo ou gua sanitria. Fonte: Revista Showroom Mundo Cermico - Menasce Publicaes ([email protected]) - ago/98.

APLICAO DE REVESTIMENTOS CERMICOSCARACTERSTICAS CRTICAS utilizar rejunte impermevel nos chuveiros resistncia ao congelamento (100 ciclos - ensaio ISO 10545-12) CARACTERSTICAS GERAIS resistncia resistncia ao classe de abraso s ataque manchas qumico classe ISO PEI 1 ou maior B 5 A - cido PEI 4 ou 5 para classe ISO ltico e pisos 5 clordrico 10% parede: PEI 0 A ou B piso: PEI 3 classe ISO produtos foges industriais: 5 domsticos PEI 5 classe ISO 5 A

LOCAL Banheiros residenciais Cmaras frigorficas

absoro (%) 0 a 20

0a3

dilatao trmica e 0 a 20 (> resistncia ao choque 10% para trmico (ISO 10545-8 e paredes) 10545-9) ateno na resistncia s Cozinhas, 0 a 20 (> residncias: PEI 3 manchas aps abraso (PEI padarias e 10% para indstrias: PEI 4 5) e resistncia ao impacto restaurantes paredes) padarias: PEI 5 (ISO 10545-5) coeficiente de atrito > 0,7 (ISO 10545-17); carga de esmaltados PEI 5 Escadas e rampas 1.000N (100kg); no deixar 0a6 ou no esmaltados salincias no degrau, de espessura plena evitando bordas frgeis expanso por umidade < 0,6mm/m (ISO 10545-10); Fachadas e garra reentrante no verso fachadas: PEI 0 0a6 terraos das peas, perfil "rabo de terraos: PEI 3 andorinha'', mono ou poliorientado carga de ruptura 1.000N Concessionrias / (ISO 10545-4); resistncia 0a6 PEI 5 garagens ao impacto (ISO 10545-5) ausncia de cdmio e Laticnios / chumbo prejudiciais 0a3 PEI 5 aougues sade (ISO 10545-15); rejunte anti-cido (epxi) Piscinas expanso por umidade < s/ geada: 0 a PEI 0 Churrasqueiras, lareiras e foges

classe ISO 4 ou 5

A ou B

classe ISO 5

A - chuva cida

classe ISO 5 classe ISO 5

A

A - cido ltico

classe ISO A - produtos

0,6mm/m (ISO 10545-10); 20 5 de piscina ensaio antigretagem c/ geada: 0 especial (ISO 10545) a6 c/ neve: 0 a 3 resistncia ao impacto (ISO PEI 5 para 10545-5); resistncia esmaltados, qumica de alta Pisos comerciais resistncia classe ISO concentrao (ISO 105450a6 A e industriais abraso profunda 5 13); carga de ruptura (ISO < 345mm para 10545-4) devido ao trfego no esmaltados de empilhadeiras escolher a carga mais Pisos para postos elevada disposio; classe ISO 0a6 PEI 5 A de gasolina resistncia ao impacto (ISO 5 10545-5) 0 a 20 (> Quartos de resistncia ao impacto classe ISO 10% para PEI 3 A criana (ISO 10545-5) 5 paredes) resistncia s manchas aps Quintais e jardins abraso (PEI 5); no utilizar 0a6 PEI 5 A com terra materiais rsticos e antiderrapantes quintais: PEI 4 0 a 20 salas e cozinhas: (maior que classe ISO Pisos residenciais PEI 3 A ou B 10% para 4 ou 5 quartos: PEI 2 paredes) banheiros: PEI 1 expanso por umidade < 0,6mm/m (ISO 10545-10); resistncia ao choque classe ISO Saunas trmico (ISO 10545-9) e 0a3 PEI 1 B 3 gretagem (recomendados sete ciclos para sauna mida) Uso beira mar para resistncia ao riscado (areia), pisos no esmaltados com espessura plena (contato com (porcelanato no polido) ou esmaltados com dureza Mohs > 8 areia) (dureza Mohs da areia 7) Uso para alta segurana, o coeficiente de atrito deve ser > 0,7 (sendo, entretanto, de difcil antiderrapante limpeza); um coeficiente de mdia segurana (0,4 a 0,7) tem limpeza mais fcil

Obs.: a resistncia antigretagem deve ser exigida do fabricante (Ensaio 13818). Fonte: Guia Geral de Cermica & Assentamento 98/99 Revista Show Room Menasce Publicaes ([email protected]) n 30 A mai/98.

APLICAO DE SILICONESO sucesso do trabalho de aplicao de silicone em fachadas, esquadrias e coberturas de vidro depende da qualidade da mo de obra e do controle de cada etapa - da limpeza da superfcie, passando pela aplicao eventual de um primer e, finalmente, do silicone -, principalmente no caso de fachadas estruturais. I - PREPARAO DE SUPERFCIES

Para que a adeso do selante tenha bom resultado, o substrato deve estar limpo, seco e slido. Cada tipo de substrato requer determinados procedimentos: Metais alumnio natural: contm contaminantes como leos, grafite ou resduos de carbono. Pode ser difcil de limpar e se oxida facilmente, prejudicando a aderncia do silicone. Preparar a superfcie e aplicar o primer em uma pelcula fina (se necessrio); aps cerca de 30 minutos, aplicar o selante; alumnio pintado ou anodizado: permite freqentemente uma adeso excelente; ao inoxidvel, galvanizado ou zincado: utilizar apenas selantes de cura neutra; ao no pintado ou estampado: sofre oxidao, provocando falhas no selante. Limpar a superfcie com um pano embebido em lcool isoproplico e, em seguida, aplicar um pano seco para remover imediatamente a poluio. A utilizao de um pano umedecido em lcool e outro seco muito importante para que a superfcie fique completamente limpa. Vidros uma excelente superfcie para adeso do silicone, porm requer cuidado na escolha do silicone correto, principalmente nos casos de vidros laminados, que devem receber apenas silicones de cura neutra. Os de cura actica liberam vapores cidos que reagem com o filme de polivinilbutiral (PVB), provocando manchas na superfcie prxima ao permetro do vidro. A preparao da superfcie deve ser feita atravs da limpeza com um pano embebido em lcool isoproplico e, em seguida, com um pano seco; aplicar o selante em seguida. Concreto leo ou outros contaminantes, como desmoldantes base de vaselina, usados na formulao do concreto podem prejudicar a adeso do silicone. A superfcie deve ser limpa com jato de areia, lixada e receber um polimento (se necessrio, usar palha de ao). Se o concreto estiver molhado, usar solvente para limpeza e acelerao da evaporao da gua. Aplicar o selante assim que o solvente evaporar ou o substrato secar. II - USO DE PRIMER Produto base de solventes, o primer indicado para casos muito especiais em que os silicones disponveis no mercado no apresentem, quando previamente testados, nveis adequados de aderncia a um determinado tipo de substrato. O produto provoca reao qumica entre o substrato e o selante, agindo como promotor de aderncia, mas deve ser usado apenas quando esgotadas as possibilidades de testes com os vrios tipos de silicones, pois, alm de altamente txico, sua aplicao requer controle rigoroso. Quando aplicado em excesso, aps evaporao do solvente, forma uma camada de p esbranquiado que prejudica a aderncia do silicone. Sua aplicao requer os seguintes cuidados:

utilizao do primer correto e adequado; no aplic-lo em excesso; aplicar uma pelcula fina, utilizando um recipiente pequeno e limpo de metal ou vidro, que deve ser fechado quando no estiver sendo usado; deixar secar o primer antes de aplicar o silicone. III - APLICAO DE SILICONE ESTRUTURAL A funo do silicone estrutural transferir a carga dinmica das presses/depresses do vidro ao caixilho. Sua aplicao deve ser procedida de testes de adeso, realizados em laboratrio. A aplicao de silicone em fachada estrutural sem os cuidados necessrios poder, na pior das hipteses, ocasionar a queda de um vidro. Para evitar desperdcios de material e otimizar o trabalho, os seguintes aspectos devem ser observados: reviso dos desenhos do projeto para solucionar quaisquer dvidas antes de iniciar o processo de aplicao; definao dos substratos para aplicao do silicone estrutural; execuo de testes de adeso e compatibilidade dos substratos; perfis de alumnio, vidros, espaadores, guarnies de borracha e calos devem ser checados quanto ao tamanho, forma e acabamento, conforme a especificao de projeto; verificar se o solvente puro e se ele, o selante e o primer so do tipo recomendado pelo fabricante do silicone; observar se o vidro foi lapidado e cortado conforme especificao do projeto; no caso de vidro duplo, verificar se foi selado com simples ou dupla barreira, com vedao secundria de silicone. A superfcie deve ser preparada com o uso de solvente limpo e vrios panos limpos e sem fiapos, evitando-se o uso de estopa. Embeber um pano com solvente e esfregar vigorosamente o substrato molhado; com outro pano seco, esfregar o substrato molhado at sec-lo, verificando se est limpo. Uma pelcula fina de primer deve ser aplicada nos substratos quando recomendado, utilizando um pincel de cerdas naturais ou um pano limpo e sem fiapos. O primer no deve ser aplicado no vidro, e deve secar por trinta minutos. Aplicar o selante com cuidado, empurrando o material com a ponta do cartucho e certificando-se de que a junta foi preenchida por completo. Pressionar o selante contra os lados da junta e contra o espaador. Quando o caixilho tiver aba de sustentao, colocar uma fita adesiva para proteger o perfil e o vidro, removendo-a assim que o selante for aplicado na junta. Uma providncia que pode ser bastante til, no futuro, fazer o registro das unidades fabricadas, anotando cada uma com nmeros consecutivos e data de colagem, e marcando a sua localizao na fachada-cortina depois da instalao, usando o plano das elevaes. Os quadros colados devem ser deixados para cura na horizontal pelo tempo especificado pelo fabricante de silicone, em funo do produto escolhido (monocomponente ou bicomponente). IV - SILICONE EM VIDRO DUPLO

O vidro duplo composto por dois painis de vidro, um perfil co, preenchido por dessecante base de slica (para absorver a umidade interna e evitar a condensao), selo primrio (poliisobutileno) e selo secundrio (silicone). A produo do sistema requer: lavagem do vidro ou cristal; preenchimento do espaador com o dessecante; dobra do marcador do espaador e solda ultra-snica; aplicao do selante de poliisobutileno no marcador do espaador; montagem do vidro no marcador do espaador; aplicao do selante de silicone na unidade de vidro duplo, assegurando um bom contato do produto com os vidros. V - REPARO DE FALHAS A reparao de falhas de selantes em obras j executadas requer a identificao dos tipos de selante e substrato existentes nas juntas, a anlise do tipo de falhas (se adesivas ou coesivas ou se causadas por movimento excessivo nas juntas), a verificao da compatibilidade entre selantes e substrato e, por fim, a escolha do selante adequado para a substituio. A partir desse diagnstico possvel fazer o reparo, com as seguintes opes: remoo e substituio do selante: o selante com falhas deve ser removido e as superfcies limpas, o que pode resultar em um procedimento difcil. Em alguns casos necessrio o uso de uma lmina para remover o selante por completo. Esta soluo segura se a reparao for feita corretamente e com o selante adequado; aplicao sobreposta de um selante sobre camada de selante falho: indicada para casos em que ocorreu falha de um selante em fundo de junta. Ao invs da retirada do silicone velho, colocar uma camada antiaderente (como um filme de polietileno), e aplicar nova camada de silicone para nova vedao. Este processo oferece uma superfcie nica com relevos, apresenta mais movimento nas juntas (+100%, -50%) e compatvel com uma variedade de substratos. Alm disso, o silicone elastomrico proporciona grande durabilidade de servio na obra. No necessrio remover o selante falhado antes da aplicao; uso de fita para vedao: para sua aplicao, no preciso remover o selante falhado e fazer a limpeza necessria, porm difcil, ao substitu-lo. Apresenta melhor adeso s superfcies originais e descontaminadas. Por ser mais larga, a vedao permite maior movimento, embora requeira, exatamente por esse motivo, ateno especial aparncia e detalhes das juntas; falhas coesivas ou adesivas no substrato: quando aplicado sobre um substrato no preparado adequadamente, o silicone pode permanecer intato, durante a movimentao da junta, rompendo o substrato. Isso ocorre, por exemplo, no caso de superfcies de concreto ou de estruturas metlicas submetidas a pintura com produtos no adequados. No caso de rompimento do concreto, recomenda-se retirar o selante e recompor o substrato com uma resina epxi, aplicando, em seguida, nova camada de silicone. Para estrutura metlica recomenda-se um bom lixamento da superfcie das peas,

submetendo-as a tratamento anticorrosivo. A seguir, aplicar tinta de grande aderncia e resistncia aos raios ultravioletas e aos agentes atmosfricos ( base de poliuretano ou, preferencialmente, epxi). VI - DIMENSIONAMENTO DAS JUNTAS Existem dois tipos de juntas a se considerar: a esttica (no se movimenta), e a dinmica, que sofre movimentos de tenso e compresso. A capacidade de movimentao das juntas deve estar ligada ao grau de movimentao do substrato, que indicar o mdulo de elasticidade do silicone. Para um substrato de muita movimentao, usa-se silicone de mdulo mais baixo. Quando, ao contrrio, a exigncia de fixao ou colagem, usa-se silicone de mdulo mais alto (o mdulo de elasticidade a capacidade que tem o selante de expandir a 100% sem ruptura). Outra soluo importante para impedir o rompimento do silicone evitar a adeso de trs lados. Obtm-se a otimizao de um selante com adeso nos dois lados opostos. Se houver um terceiro ponto de adeso, o esforo poder provocar fissura no selante. Para evitar que isso ocorra, isola-se o terceiro ponto de adeso com um filme de polietileno, usando-se filme ou espuma de polietileno. Fonte: G & E Silicones do Brasil - Revista Finestra Brasil - ano 4 - n 14.

APLICAO DE SYNTEKOTambm conhecido como "creeping", afastamento ou abertura, o olho-de-peixe uma pequena depresso arredondada (cratera) que se forma na pelcula aplicada, conseqncia de uma rejeio do produto por contaminao da madeira, e que confere aplicao um aspecto no homogneo, facilmente identificado. O olho-de-peixe pode ser causado por vrios fatores, dentre os quais podemos citar: a excessiva oleosidade natural de certos tipos de madeira, como, por exemplo, Cabriva, Blsamo, Itaba, Jatob e Imbuia, oleosidade essa incompatvel com a pelcula formada pelo Synteko; a utilizao de leos para facilitar o lixamento, prtica no recomendada, pois os leos no so compatveis com a pelcula formada pelo Synteko; algumas madeiras tratadas com produtos de base oleosa, como fungicidas e cupinicidas; alguns pisos velhos, apresentando ceras impregnadas que, mesmo aps o lixamento, podem conter resduos que ocasionam o olho-de-peixe; intervalos longos entre uma demo e outra de Synteko (recomenda-se que no sejam superiores a 24 horas).

Para evitar que ocorra a formao de olho-de-peixe, sugere-se a adoo das seguintes medidas: inicialmente, preciso lixar criteriosamente o piso; no caso de tacos, limpar cuidadosamente as juntas, removendo todo o calafeto antigo e resduos de ceras; depois de concludos o lixamento e a limpeza, aplicar quatro queimadas de Super Synteko + 20% de Catalisador ORT com rodo de borracha, sendo que estas demos no podem ser espessas (obedecer um rendimento de 30 a 40 m/kg de Mistura Synteko + Catalisador ORT), lixando-se apenas aps a 2a e a 4a queimadas; finalmente, aplicar uma demo de Super Synteko + 20% de Catalisador ORT com escova, para dar o acabamento. Recomenda-se diminuir ao mximo o intervalo entre as aplicaes, o que pode ajudar muito na eliminao do olho-de-peixe. Fonte: Catlogo Synteko.

APLICAO DE TEXTURAS NO REVESTIMENTOQuando se deseja aplicar texturas no revestimento, no necessrio utilizar o processo normal de passar massa fina e massa corrida; para baratear a mo-de-obra e o material, a textura pode ser aplicada diretamente sobre o reboco, o que pode reduzir em at 50% o custo final. Fonte: Revista Arquitetura & Construo - jul/98.

AQUISIO DO SEGUNDO IMVELNo Brasil, os meses de janeiro e fevereiro so propcios para se avaliar bem imveis beira-mar ou no campo. Em algumas regies epoca de chuvas, o que permite checar sem disfarces problemas de umidade (se, por exemplo, o trabalho de impermeabilizao das fundaes de uma casa no foi bem feito, provvel que o solo encharcado provoque manchas no rodap). E, no pas inteiro, os primeiros meses do ano so ensolarados e luminosos, o que, sem dvida, ajuda na exigncia de um imvel arejado, com bom planejamento de ventilao e distribuio dos ambientes, para no correr o risco de efeito estufa no vero e do efeito geladeira no inverno (quartos voltados para o Norte, por exemplo, mantm-se frescos nos dias quentes e mais aquecidos nos dias frios). Estas observaes tm peso de ouro como garantia de um bom negcio. Em linhas gerais, entretanto, o melhor conselho jamais comprar um imvel por impulso, deixando-se levar por paixo primeira vista. Alm de gostar da casa ou do apartamento em questo, deve-se avaliar bem sua localizao e as condies do imvel (pesando os gastos com documentao e uma possvel reforma). Antes de decidir pela compra, fundamental checar alguns itens importantes:

idade do imvel - esse fator deve ser levado em conta no apenas pelo estado da casa ou do apartamento mas tambm por certos confortos de hoje em dia que, h quinze ou vinte anos, no estavam previstos pelas construtoras, como circuitos eltricos suficientes para lavadora de loua, forno microondas, aparelhos de ar condicionado, sistemas de alarme e, entre outros equipamentos, antena parablica, em caso de local onde a TV no alcana boa sintonia; maresia - numa casa de praia, este o maior problema, principalmente quando o imvel localizado beira-mar. praticamente impossvel evitar o desgaste acelerado de ferragens, por isso deve-se avaliar o estado de portes, trincos, dobradias, etc. Com boa manuteno podem durar por muitos anos. A instalao hidrulica tambm merece vistoria. Devido corroso, os metais de banheiro, como torneiras e vlvulas, podem estar pedindo substituio. Abrir vrias torneiras ao mesmo tempo pode permitir identificar se a presso permanece forte e contnua. A colorao da gua que sai das torneiras, se tiver um tom ferrugem, sinal de que os canos esto velhos, corrodos e precisam ser trocados; fundaes - ateno para as rachaduras: se forem horizontais e prximas ao teto, no so motivo para alarme. Sero problemticas, entretanto, caso se localizem prximo s janelas, quase sempre resultado de falhas na sua colocao, podendo gerar infiltraes, ou junto s bases das paredes; telhado - observar a amarrao das telhas aos sarrafos, sabendo ainda que o material ideal em regies litorneas o fio de ao inoxidvel, j que at mesmo o fio de cobre sofre a ao do sal da maresia. Quanto ao madeiramento, deve-se verificar se no h ataque de brocas ou cupins, reparando se no h montinhos de p junto s portas e nos cantos, no cho; teto e paredes - verificar se h manchas de umidade. Perto de banheiros e janelas podem indicar infiltrao (em se tratando de apartamento, convm verificar o vizinho do andar inferior, em busca de possveis vazamentos). Se o forro for oco, sinal de que estuque, certamente trata-se de um imvel antigo. Tem vantagem de oferecer maior isolamento trmico, porm mais frgil, podendo at facilitar a entrada de ladres na casa. E, com o tempo, surgem fissuras neste tipo de forro, resultando numa aparncia de casa velha; portas e janelas - conferir se as janelas fecham e abrem com facilidade, sem riscos de empenar ou deixar frestas. Observar ainda o estado das esquadrias, lembrando que o melhor material em casas de praia o alumnio, que no enferruja. Quanto s portas, abrir e fechar cada uma delas, para checar possveis empenamentos ou folgas de maanetas e molas que no funcionem; gua e esgoto - bom verificar o tamanho da caixa d'gua. E mais: de onde vem a gua para abastecer a casa, se existe poo e se a gua saudvel. O tamanho da fossa tambm importante, para evitar a solicitao constante do servio de limpeza. Outro item a considerar a localizao da fossa, que deve estar longe da fonte de gua limpa; piscinas - ateno ao rejuntamento dos azulejos: com o tempo, ele vai se soltando. No se esquecer de checar o estado de bombas, filtros e tubulao, alm da iluminao

do local, inclusive a subaqutica, se for o caso; casa de campo - exceto a maresia, os demais problemas precisam ser verificados tambm numa casa de campo, que tem ainda certas especificidades. Caso esteja em terreno acidentado, por exemplo, pode ocasionar transtornos com as guas da chuva. Vale conferir ainda se no h inundaes de crregos prximos propriedade. Telhado sem captao outro indcio de problemas futuros no piso externo, exigindo calamento para captao de guas pluviais (sem isso, a chuva contnua danifica o solo e conseqentemente, as paredes vo ganhar umidade). De toda forma, seja escolhendo uma casa de campo, de praia ou apartamento, a providncia mais segura contar com os olhos atentos de um engenheiro civil ou arquiteto, profissionais com conhecimento suficiente para checar corretamente eventuais problemas do imvel. Com um bom diagnstico, possvel ter uma previso de gastos numa reforma, se for necessrio, ou at mesmo bons argumentos para obter um desconto na negociao. Outra questo que merece ateno a documentao do imvel. Por ocasio da entrega do sinal, o vendedor precisa apresentar o documento de propriedade, estabelecendo um prazo para a passagem da documentao completa. Deve-se ainda atentar: para a verificao da situao do imvel, atravs da solicitao de uma certido vintenria no cartrio de registro de imveis do municpio. Normalmente, ela demora cinco dias teis e dever vir com negativa de nus e alienaes; para a situao de vendedor (e, se for casado, tambm do cnjuge), atravs de solicitao de certides nos cartrios de protesto e nos cartrios distribuidores cveis no Frum do municpio e na Justia Federal. Caso o proprietrio no more no municpio onde se localiza o imvel, deve-se solicitar certido negativa tambm na comarca onde se localiza seu domiclio; para a obteno de certides municipais, verificando se no h pendncias de dvidas de impostos e riscos de desapropriao (como, por exemplo, planos da prefeitura de abrir uma avenida no local do imvel). Para isso, deve-se requerer uma certido negativa do IPTU, na Secretaria de Finanas da prefeitura local; no caso de pessoa jurdica, ela dever apresentar contrato social, certido negativa de dbito do INSS e certido negativa da Receita Federal relativa ao Finsocial; se o negcio envolver transferncia de financiamento, deve-se requerer tambm certido negativa do agente financeiro, dos cartrios distribuidores do Frum e da Justia Federal; para a obteno da escritura, necessrio ter o contrato de compra e venda. Na ocasio, deve-se pagar o Imposto sobre Transmisso de Imveis, cujo valor varia de um municpio para outro. A transferncia do IPTU ocorre aps a lavratura da escritura e do registro em cartrio do imvel adquirido. Fonte: Revista Arquitetura & Construo - jan/93.

AQUISIO E APLICAO DE REVESTIMENTOS CERMICOSAntes de escolher um revestimento cermico, devem-se levar em considerao alguns itens, tais como: se ele tem qualidade, garantia de entrega e atendimento tcnico da fbrica; local de aplicao e uso do ambiente: piso ou parede, rea comercial, residencial ou industrial; tipo de trnsito no local: pessoas, veculos, moblia comumente arrastada; umidade no local; metragem do local (m), para o clculo da quantidade de peas necessrias (lembrando sempre de adquirir uma pequena quantidade extra, para possveis substituies futuras); tamanho, tonalidade e ndice PEI (ver glossrio). Ao receber o material, deve-se conferir se ele corresponde ao do pedido, analisando o lote, tamanho, tonalidade e ndice PEI. Na hora de assentar o revestimento, este deve ser feito em duas etapas: preparao do contrapiso com mistura de impermeabilizante para evitar umidade ascendente do solo, causando a eflorescncia de sais minerais, aguardando-se uns 20 dias para que a superfcie esteja completamente seca. O revestimento no deve ser assentado sobre o contrapiso mido, empoeirado ou sujo de tinta, cola, graxa, leo ou outra substncia que prejudique a aderncia; o assentamento, para o qual existem dois processos: o tradicional, com uso de cimento, pedra e areia, ou o mais moderno, com argamassas colantes ou colas especiais, mais eficiente e rpido, onde no h necessidade de deixar as placas de "molho", imergindo-as em gua. Deve ser escolhida mo de obra profissional (se possvel, verificar servios anteriores, se o assentamento apresenta bom alinhamento, com uso de juntas de dilatao e utilizao de ferramentas adequadas). O assentamento deve ser iniciado pelas paredes e terminado pelo piso. A argamassa deve ser espalhada com desempenadeira denteada, em camadas de 7 a 10 mm; deve ser deixado espao entre uma pea e outra, necessrio para formar a junta de dilatao, cujas dimenses normalmente esto identificadas na embalagem do produto. O rejuntamento, feito com uma calda de cimento puro e gua ou com rejuntes especiais coloridos, impermeveis e outros disponveis no mercado, deve ser feito 48 horas depois do assentamento das peas (tempo suficiente para que a umidade excessiva entre a pea e o piso tenha secado). No caso de peas cermicas com textura rstica ou porosa, passar uma camada de cera incolor em pasta ou leo diesel sobre elas,

protegendo sua superfcie. No devem ser utilizados cidos ou quaisquer outros produtos qumicos para limpar placas cermicas ou rejuntes. Fonte: Manual de Instruo para Compra e Assentamento de Revestimentos Chiarelli.

ASSENTAMENTO DE PASTILHAS DE PORCELANA EM PISCINASAs piscinas podem ter diversos formatos e construdas enterradas ou elevadas. A estrutura (tanque) deve estar baseada em projeto construtivo realizado por profissional responsvel e deve ser executada de acordo com as normas indicadas pela NBR ABNT 9818. Dependendo das dimenses da piscina e da solicitao da base, recomendvel elaborar um projeto de impermeabilizao, a ser executado por empresa e profissional do ramo. Normalmente so realizadas dois tipos de impermeabilizaes: rgida: revestimento com argamassa de areia, cimento Portland e aditivo impermeabilizante. A sua impermeabilidade depende diretamente do tipo de trao utilizado, do emprego de uma areia (recomenda-se que seja lavada) de granulometria entre 0 a 3 mm, isenta de substncias orgnicas e materiais argilosos, e da adio de um aditivo impermeabilizante. O trao ser de 1:3 para presses de at 20 m de coluna de gua e de 1:2 para presses superiores. A espessura mnima da argamassa ser de 3 cm, com a aplicao feita em camadas sucessivas de 1 cm. flexvel: sugere-se que sua execuo seja feita de acordo com as duas etapas abaixo: a) aplicar primer asfltico, com asfalto puro diludo em um veculo derivado do petrleo. Deve ser evitado o uso da emulso asfltica, pois a existncia de cargas sobre este material poder prejudicar o seu desempenho. Aps a aplicao do primer, esperar um tempo mnimo de 8 horas para iniciar a etapa seguinte. b) pode-se aplicar manta asfltica com filme de polietileno do lado interno e areia do lado externo. Se for utilizada manta asfltica com polietileno dos dois lados, recomendvel queimar o lado externo com maarico e pulverizar areia fina e seca para maior aderncia e proteo. Cuidar para que haja perfeita aderncia entre as mantas, usando, no mnimo, 10 cm de sobreposio entre elas. Pode-se tambm utilizar mantas que j vm com uma face chapiscada com areia. Antes de executar o revestimento, deve ser feito teste de estanqueidade do tanque. Para a execuo da camada de regularizao e proteo mecnica, recomenda-se trao 1:4 ou 1:5 de volume, com cimento e areia mdia, aplicada sobre a impermeabilizao

rgida ou flexvel com a finalidade de proteo mecnica e regularizao para receber o revestimento de pastilhas de porcelana. Recomenda-se o uso de chapisco aditivado sobre a impermeabilizao para obteno de aderncia adequada, com planura nas paredes e fundo da piscina. Este, por sua vez, deve ter caimento de 0,5 a 1% para os ralos. A espessura da camada de regularizao, nas paredes, deve seguir a norma NBR 7200 ou NBR 13755 e NBR 13753, no ultrapassando 2,5 cm. O revestimento em pastilhas de porcelana deve ser executado aps 14 dias, pelo menos, da aplicao da camada de regularizao. Deve ser iniciado pelas paredes e finalizado pelo piso. Em piscinas com formato retangulares, o alinhamento das juntas das paredes e piso valoriza o revestimento final. Deve-se, inicialmente, marcar o local da aplicao com linhas verticais e horizontais para manter o prumo e o nvel. Marcar na parede a altura e a largura de uma placa de pastilha. Nivelar e aprumar, guiando-se pelas linhas, da esquerda para a direita e de cima para baixo. Com o lado liso da desempenadeira metlica, espalhar uma camada de argamassa colante sobre a camada de regularizao; em seguida, com o lado denteado da desempenadeira metlica, fazer sulcos com aproximadamente 5 mm de espessura. Caso a argamassa colante escolhida seja do tipo que tambm pode ser utilizada para rejuntamento, ele deve ser feito antes da aplicao das pastilhas. No utilizar material de rejuntamento que j comeou a endurecer. As placas devem ser aplicadas sobre a argamassa estendida, fazendo presso com as mos e batendo levemente com um martelo de borracha. A remoo do papel e da cola requer a preparao de uma soluo removedora utilizando-se 250 g de soda custica em escamas para 5 litros de gua. Molhar com bastante gua limpa o papel das placas de pastilhas j aplicadas, passar a soluo de soda no papel com a broxa voltada para baixo, esfregando levemente, e aguardar 5 minutos. Retirar o papel com o auxlio da ponta da colher. Para retirar o excesso de cola da superfcie, utilizar uma broxa mida e logo aps lavar a placa com bastante gua e o auxlio de uma esponja. Com o auxlio de um rodo ou de uma desempenadeira de borracha, completar o rejuntamento em toda a superfcie pastilhada. As juntas podero ser frisadas ou palitadas, se necessrio. Aps aproximadamente 15 minutos do trmino do rejuntamento, retirar o excesso do material com uma esponja mida de gua. Aps a secagem, fazer o acabamento com estopa seca. Sete dias aps completado o processo, a piscina pode ser enchida. Fonte: Boletim SENAI.

ASSENTAMENTO DE PEAS DE VIDRO

Para assentar tijolos, placas e venezianas de vidro, a massa a ser utilizada deve ter a seguinte composio: 3 partes de areia mdia 1/2 parte de gua 1 parte de cimento Deve ser mantida uma junta de dilatao de 10 mm entre as peas. Nas venezianas, usar massa somente nas laterais. Nunca encostar vidro com vidro nos tijolos e placas. Fonte: Ibravir - Ind. Brasileira de Vidros e Refratrios Ltda.

BARREIRA QUMICA CONTRA CUPINSColoca-se, em volta de todo o terreno, tubos de PVC com pequenas perfuraes, em mdulos de 3 m, instalados abaixo do nvel do contrapiso. A cada mdulo acoplado um tubo vertical, por cuja abertura despejado o lquido descupinizante, na proporo de 6 litros/metro linear. O tratamento deve ser repetido anualmente. Fonte: Revista Arquitetura & Construo - jan/99.

BROCAS E CUPINS Cupins de madeira seca - O ninho localizado totalmente dentro de uma pea de madeira, que pode ser um mvel, moldura, batente, rodap, estrutura de telhado, miolo das portas e forro. O ataque pode ser descoberto pelos gros que se acumulam junto pea atacada ( muito difcil perceber o ataque pela superfcie externa da pea). Para prevenir o ataque, as peas de madeira devem ser protegidas com a aplicao de um produto contra cupins (Ex: Pentox Super) em todas as superfcies, antes de serem colocadas na construo. Em peas j instaladas, o produto pode ser utilizado em todas as superfcies acessveis, mesmo que seja necessrio abrir perfuraes com brocas finas. Caso j haja infestao, e no havendo comprometimento da estrutura, fazer pequenos furos ao longo da pea e injetar o produto. Cupins subterrneos - O ninho pode estar localizado sob o solo ou acima dele. So construdos com terra. Para preveno, antes de adquirir um imvel, verificar na vizinhana se h incidncia de cupins. Em caso de dvida, executar um tratamento qumico de solo com uma empresa especializada. Antes de serem aplicadas, as peas de madeira devem receber tratamento com o produto. O combate ao cupim subterrneo mais difcil e deve ser orientado por um especialista. recomendado um diagnstico detalhado ao menor sinal de ataque, que pode ser identificado pela presena de terra em caixas de fora, armrios de pia, condutes ou em qualquer espao escondido.

Brocas - As brocas atacam mveis, molduras, batentes, estruturas e livros. Na sua fase larval, destrem a madeira perfurando grandes extenses de galerias. O ataque pode ser identificado pelo depsito de p prximo de orifcios. Para preveno, aplicar um produto contra brocas (Ex: Pentox Super) em todas as superfcies de peas de madeira antes da construo, utilizando pincis ou mergulhando as peas para maior proteo. Caso a pea j esteja atacada, injetar cuidadosamente o produto e pincelar por toda a extenso da pea, observandor por uma semana; se o ataque persistir, reaplicar o produto. Fonte: Catlogo Super Dicas Montana Qumica.

CACTOSOs cactos necessitam de sol e odeiam umidade. Conhecendo isso, j se sabe o mais importante sobre essas plantas de formas e tamanhos to diferentes (variam de 2 cm a 15 cm de altura), pertencentes famlia das Cactaceae, originria da Amrica do Norte. O nome deriva do grego Kktos, que significa planta espinhuda - afinal, essa espcie cheia de espinhos e plos em seus caules carnudos e cheios de gua. Apesar do habitat original desrtico, os cactos vo bem em climas amenos, e deve ser plantado em solo rido, uma mistura de areia e terra, e em local com luz direta e pouca gua. Como algumas espcies menores podem no se adaptar ao solo para onde forem transplantadas, melhor plant-las no jardim mantendo-as dentro dos vasinhos em que estiverem, especialmente se forem cactos enxertados. A montagem do jardim de cactos deve seguir o roteiro abaixo: preparao do local - escolher um canto com pequeno declive. Se no houver, podemse amontoar algumas pedras ou formar montinhos de terra, para drenar bem a gua. O solo ideal obtido com a mistura de partes iguais de areia, terra local e adubo orgnico (humus de minhoca, torta de mamona ou esterco animal). Revolver bem o solo tratado, cobri-lo com plstico e deix-lo curtir por trinta dias. Observar que a camada tratada tenha pelo menos 50 cm de profundidade. plantio das mudas - a melhor poca entre o fim do outono e o incio da primavera, quando as chuvas diminuem. Comear pelo fundo do jardim, plantando as mudas maiores, depois passar para as de porte mdio e, finalmente, as menores. As covas defem ter o tamanho que abrigue as razes. cuidados finais - colocar seixos rolados, pedriscos ou uma camada de areia ao redor das plantas - alm de fazerem o acabamento, esses materiais protegem os caules. As regas, no primeiro ms, devem ser feitas duas vezes por semana; depois disso, s quando a ausncia de chuva for longa. Fonte: Revista Arquitetura & Construo - jun/97.

CAIXAS D'GUADo fibrocimento aos plsticos e ao inox, existem diferentes opes de reservatrios de gua. As principais caractersticas de cada material so: FIBROCIMENTO OU CIMENTO-AMIANTO - a unio da fibra do amianto com o cimento forma uma rede resistente e compacta que se molda em diversas formas: retangular, redonda ou cilndrica. Entre as vantagens apontadas pelos fabricantes esto o baixo custo, durabilidade e isolamento de luminosidade, alm de permitir a instalao dentro e fora da casa. As capacidades variam de 250 a 1.000 litros. PLSTICO TIPO POLIETILENO - mais leve que o fibrocimento, atxico e resistente a impactos. Porm, sua durabilidade diminui quando exposto s intempries. Alguns modelos recebem um aditivo para torn-los mais resistentes aos raios solares. Suporta gua em temperaturas de at 50C. As capacidades so de 310, 500 e 1.000 litros. PLSTICO TIPO POLIPROPILENO - atxico e leve, o polipropileno um plstico mais delicado que o polietileno. Para ser usado como reservatrio, deve ser do tipo alto impacto, ou seja, receber um aditivo para torn-lo mais resistente. Pode ser utilizado para gua quente, desde que seja instalado em lugar fechado. As capacidades so de 350, 475 e 1.000 litros. SMC - uma mistura de plstico e fibra de vidro, este material semelhante aos utilizados em piscinas e reservatrios de grande capacidade. Rene as vantagens da resina plstica com a alta resistncia da fibra de vidro. No poroso, facilitando a limpeza, uma vez que no absorve sujeiras. As capacidades so de 250, 500 e 1.000 litros. AO INOXIDVEL - o material no libera substncias corrosivas, tem alta durabilidade e suas paredes lisas no acumulam sujeira, o que o torna muito eficiente para este uso. O material utilizado normalmente o ao inox 304, capaz de suportar altos ndices de poluio. Uma desvantagem o preo, o mais caro do mercado. As capacidades so de 500, 1.000, 1.700, 3.000 e 5.000 litros. Fonte: Revista Arquitetura & Construo - dez/95.

CAMINHO DE PEDRASRevestimento feito com o assentamento de seixos, um trabalho demorado (um bom pedreiro gasta um dia inteiro, no mnimo, para cobrir 6 m), pois as pedras tem de ser colocadas com capricho, uma a uma. A execuo deve ser iniciada atravs da marcao, com sarrafos, dos limites do piso; em seguida, o solo compactado e coloca-se uma camada de 5 cm de concreto de consistncia pastosa, trabalhando meio metro por vez; espetar os seixos at a metade de

seu comprimento, bem prximos uns dos outros, nivelando-os com desempenadeira. No necessrio rejuntar; com o tempo, a poeira acumula sobre o cimento e cria uma ptina. A limpeza da sujeira grossa feita com uma vassoura de piaava. Fonte: Revista Arquitetura & Construo - jul/98.

CANTEIROS EM ESCADANo ngulo de cada degrau, deixar uma faixa de terra de 10 cm. Aps retirar os restos de material de construo e afofar a terra, os canteiros devem ser adubados com uma mistura de terra vegetal e esterco de boi curtido. Fonte: Revista Arquitetura & Construo dez/98.

CARPETES DE MADEIRAOs carpetes de madeira normalmente so produzidos em compensados de jacarand, jatob, tauari, ip e cerejeira imperial, espcies cujos veios apresentam grande beleza. So encontrados no mercado nas espessuras de 2,5, 4,0 e 7 mm. A madeira utilizada passa por um tratamento prvio. Inicialmente, a tora desbastada, a casca retirada cortada em blocos e cozida. Em seguida, as peas so laminadas em espessura de 1,5 a 2,0 mm e levadas estufa para secagem. A seguir, feito um tratamento base de inseticida contra cupins e fungos, e s ento as lminas so coladas e depois prensadas. Entre a capa e a base colocada uma sucesso de camadas de madeiras consideradas menos nobres. Ao sair da prensa, a madeira lixada e cortada. Como impermeabilizao, as rguas recebem duas camadas de selador e so levadas ao forno ultravioleta. Por fim, feito o acabamento em verniz acrlico importado, seguido por uma secagem no forno. Dependendo de sua espessura, o carpete de madeira pode ser colado (2,5 e 4,0 mm) ou encaixado pelo sistema macho-e-fmea (7,0 mm). As empresas associadas na venda deste material geralmente no se responsabilizam pela aplicao do carpete sobre outro tipo de piso que no seja o de cimento bem nivelado. A nica exceo para o carpete flutuante de 7 mm, que pode ser aplicado sobre tacos. Sua instalao requer cimentados ou tacos revestidos por uma manta de poliuretano, que tambm funciona como isolante contra umidade. Para os demais carpetes, o indicado preparar o contrapiso com uma argamassa a fim de corrigir as possveis imperfeies. Em seguida, aconselhvel passar uma cobertura de cimento para deix-lo totalmente liso. O tempo de secagem deve ser de trs dias. S ento se pode colar o carpete de 2,5 ou 4,0 mm, ambos com o rodap tambm colado, ou fixar o de 7,0 mm, com rodap parafusado na parede. Para que o produto tenha uma vida til mais longa, recomendvel a aplicao em locais onde o trfego de pessoas leve, como salas ou bibliotecas. O consumidor

tambm tem a opo do tipo de desenho que ser aplicado no ambiente. Porm, no caso de coloc-los em diagonal, a metragem necessria pode se elevar em at 20% em relao aplicao em linha reta (devido ao desperdcio de material que ocorre nesse tipo de aplicao, uma vez que as rguas so cortadas, resultando em pedaos inaproveitveis). Tambm o aumento do tempo mdio de colocao, que costuma ser de 70 m por dia, desde que o imvel esteja completamente, faz com que o custo da mode-obra seja maior. Os rodaps, com opes de modelos e tamanhos, e os arremates, como as chapas, usadas para evitar empenamentos e ligar o carpete a outros pisos, normalmente no esto inclusos no preo. Com acabamento final em verniz acetinado ou fosco, a manuteno do carpete de madeira bem simples, bastando apenas um pano umidecido com lcool para limp-lo e conserv-lo bonito. Porm, alguns pontos devem ser levados em considerao: deve-se escolher bem a revenda para que no haja problemas posteriores como falta ou excesso de cola na instalao, contrapisos frgeis ou irregulares e ausncia de espao na dilatao; os ps dos mveis devem estar protegidos com feltro para evitar riscos; nunca se deve instalar o carpete de madeira em locais que tenha muita umidade; tambm conveniente evitar sapatos altos e finos que costumam marcar o piso; limpar imediatamente sempre que cair lquidos; no deve ser instalado em locais onde haja incidncia direta do sol; no colocar objetos muito pesados, como cofres, sobre o produto; produtos qumicos, como solventes e cidos, danificam o material. Fonte: Revista Arquitetura & Construo - mar/94.

CHURRASQUEIRASAntes de mais nada, a churrascada exige espao adequado e um equipamento eficiente. Eficincia, nesse caso, significa capacidade de suprir a demanda de servio associada a um timo preparo de carne. O ideal que o grelhado, seja de carne de boi, porco ou frango, fique macio e suculento. Isso s obtido quando o calor produzido por brasas, e no por chamas, que tostam a carne por fora e a deixam crua por dento. Quando dimensionada corretamente, alm do bvio prazer gastronmico, a churrasqueira oferece economia de tempo e carvo.

O bom funcionamento de uma churrasqueira depende diretamente de dimenses adequadas ao uso. Os modelos mais utilizados so os pequenos, com 120 cm de comprimento, 80 cm de profundidade, 160 cm de altura e coifa de 120 cm de comprimento por 60 cm de altura. H uma opo ainda menor, com 100 cm de comprimento, 80 cm de profundidade e coifa com 100 cm de comprimento e 60 cm de altura, ideal para espaos reduzidos e famlias pequenas. A distncia entre a carne e as brasas depende do carvo. Quanto maior a quantidade, mais longe devem ficar os alimentos. Assim, as modernas churrasqueiras vm com a possibilidade de controlar a altura da grelha, por meio de sistemas de graduao, na forma de prateleiras regulveis ou a partir de manivelas e correntes. Os modelos pr-fabricados, para revestimento em alvenaria, seguem alguns padres de tamanho, como a capacidade da grelha, relativa quantidade de pessoas a ser atendida. As menores costumam comportar grelhas de 60 cm de comprimento por 35 cm de largura e as maiores, 90 por 45 cm. Em alvenaria ou pr-fabricada, a montagem de um churrasqueira, todavia, exige alguns complementos. Primeiro, uma cobertura, mesmo num local ao ar livre - uma boa idia o quiosque -, para proteo contra o mau tempo. Ao lado, deve-se prever a instalao de uma bancada e de uma pia, sob as quais possam se guardar carvo, sal e temperos. Pontos de gua e luz so to indispensveis quanto faces e espetos. Fonte: Revista Arquitetura & Construo - abr/93.

CIMENTO QUEIMADOInicialmente, necessrio preparar um contrapiso com argamassa de areia, cimento (proporo 5:1) e gua suficiente para a massa ficar macia. Depois, aplica-se uma "nata", ou seja, mistura de cimento branco estrutural com gua, sobre a base j nivelada. A nata regularizada e queimada com desempenadeira de ao, em movimentos circulares. Aps a secagem, o piso polido manualmente com lixa fina e lavado com gua e sabo de cco. Para dar brilho e impermeabilizar, necessrio passar, no mnimo, seis demos de cera incolor. O resultado um piso com pequenas ranhuras, com aspecto rstico. Para um acabamento uniforme, necessrio usar juntas de dilatao de madeira ou de plstico.

Fonte: Revista Arquitetura & Construo - mai/96.

AQUISIO E APLICAO DE REVESTIMENTOS CERMICOSAntes de escolher um revestimento cermico, devem-se levar em considerao alguns itens, tais como: se ele tem qualidade, garantia de entrega e atendimento tcnico da fbrica; local de aplicao e uso do ambiente: piso ou parede, rea comercial, residencial ou industrial; tipo de trnsito no local: pessoas, veculos, moblia comumente arrastada; umidade no local; metragem do local (m), para o clculo da quantidade de peas necessrias (lembrando sempre de adquirir uma pequena quantidade extra, para possveis substituies futuras); tamanho, tonalidade e ndice PEI (ver glossrio). Ao receber o material, deve-se conferir se ele corresponde ao do pedido, analisando o lote, tamanho, tonalidade e ndice PEI. Na hora de assentar o revestimento, este deve ser feito em duas etapas: preparao do contrapiso com mistura de impermeabilizante para evitar umidade ascendente do solo, causando a eflorescncia de sais minerais, aguardando-se uns 20 dias para que a superfcie esteja completamente seca. O revestimento no deve ser assentado sobre o contrapiso mido, empoeirado ou sujo de tinta, cola, graxa, leo ou outra substncia que prejudique a aderncia; o assentamento, para o qual existem dois processos: o tradicional, com uso de cimento, pedra e areia, ou o mais moderno, com argamassas colantes ou colas especiais, mais eficiente e rpido, onde no h necessidade de deixar as placas de "molho", imergindo-as em gua. Deve ser escolhida mo de obra profissional (se possvel, verificar servios anteriores, se o assentamento apresenta bom alinhamento, com uso de juntas de dilatao e utilizao de ferramentas adequadas). O assentamento deve ser iniciado pelas paredes e terminado pelo piso. A argamassa deve ser espalhada com desempenadeira denteada, em camadas de 7 a 10 mm; deve ser deixado espao entre uma pea e outra, necessrio para formar a junta de dilatao, cujas dimenses normalmente esto identificadas na embalagem do produto. O rejuntamento, feito com uma calda de cimento puro e gua ou com rejuntes especiais coloridos, impermeveis e outros disponveis no mercado, deve ser feito 48 horas depois do assentamento das peas (tempo suficiente para que a umidade excessiva entre

a pea e o piso tenha secado). No caso de peas cermicas com textura rstica ou porosa, passar uma camada de cera incolor em pasta ou leo diesel sobre elas, protegendo sua superfcie. No devem ser utilizados cidos ou quaisquer outros produtos qumicos para limpar placas cermicas ou rejuntes. Fonte: Manual de Instruo para Compra e Assentamento de Revestimentos Chiarelli.

COBERTURAS NATURAISEstabelecer um contato mais prximo com a natureza faz parte do estilo de vida atual, que redescobriu a fora da terra, os poderes das pedras e as importantssimas propriedades das plantas. Dentro desta nova e saudvel concepo, a arquitetura oferece possibilidades para resgatar formas mais simples e naturais de se viver, entre elas, as coberturas naturais. Optar por um revestimento natural para o telhado uma forma de integrar a construo natureza. Muito solicitado para casas de praia ou de campo, ele aparece tambm em regies urbanas, cobrindo ambientes de lazer como varandas, quiosques, reas de churrasqueiras, ou mesmo a casa inteira. Para obter um bom resultado, recomenda-se o uso de fibras tradicionais, como o sap, a palha de santa f, a piaava e a palha de coqueiro. Num primeiro momento, pode parecer estranho que esse tipo de cobertura to primitiva realmente proteja contra a ao da chuva vento e do sol. Entretanto, em pouco tempo de convivncia ela mostra suas excelentes qualidades como isolante trmico e acstico. A gua da chuva tambm no atrapalha, desde que a estrutura do telhado tenha declividade mnima em torno de 30 graus. Uma das nicas desvantagens da cobertura natural o seu tempo de vida, em mdia, de trs a quinze anos. Nos centros urbanos este fator agravado pela poluio, obrigando a trocas mais freqentes da fibra. Deve-se estar atento ainda quanto proliferao de insetos como baratas, aranhas e cupins. Assim, por precauo, preciso dedetizar o local a cada seis meses. O risco de incndio tambm maior do que no telhado revestido por telhas comuns. A nica sada instalar "splinders" (dispositivos para irrigao), que mantm a fibra mida, retardando a ao do fogo. Alis, quando a cobertura natural for utilizada sobre churrasqueiras, recomenda-se construir uma chamin alta, coberta por um tubo de amianto ou tijolos. Normalmente a cobertura natural associada a uma arquitetura de tendncias rsticas. Mas ela pode ser combinada a outros estilos, conferindo um toque irreverente casa. Se a idia se aproximar o mximo da natureza, a estrutura do telhado deve ser de madeira, de preferncia aparente. Caso a construo esteja pronta e tenha telhado, possvel colocar os caibros onde as fibras so presas sobre as telhas ou laje. O nico cuidado observar a inclinao mnima da estrutura. A presena do forro opcional e deve atender s expectativas estticas para os ambientes internos, j que o visual do

exterior est garantido. Em todo o Brasil h empresas especializadas em coberturas naturais, mas poucas trabalham com todos os tipos de fibras. A dificuldade acontece porque normalmente s a mo-de-obra nativa da regio de determinada folha ou palha tem know-how para realizar uma cobertura perfeita. Por isso, importante verificar se a empresa contratada oferece essa garantia. Alm disso, o auxlio de um arquiteto pode tornar o projeto mais harmonioso, imprimindo a dose exata de natureza para abrigar os usurios. AS FIBRAS IDEAIS E SUAS CARACTERSTICAS Piaava - original do Nordeste, esta fibra colhida quando amadurece. A parte mais grossa aproveitada para produzir vassouras e o restante usado na confeco de coberturas. A piaava tranada em ripas de madeira, presas em caibros a uma distncia de 17 cm uma das outras. A sobreposio das ripas compe o visual interno da casa. Do lado de fora, a piaava penteada e fica lisa. A espessura final de 8 a 10 cm. Para cada 10 m de cobertura so necessrios 100 m de piaava. O tempo mdio de vida de dez a doze anos. Palha de Santa F - encontrada nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, proporciona a aparncia de uma massa compacta e flexvel. A palha arranjada em feixes de 30cm de comprimento, posteriormente presos com arame a ripas de 2,5x2,5 cm. Por sua vez, elas so pregadas aos caibros e separadas 20 cm uma das outras. A espessura final da cobertura de 20 cm. Quarenta feixes de 10 cm de dimetro cobrem 1 m. Durabilidade: dez a quinze anos. Sap - natural de encostas e mais fcil de ser encontrado. Para compor a cobertura, os feixes de sap so amarrados com arame ao ripamento j pregado em caibros. O efeito externo semelhante ao da piaava, com espessura de 10 a 15 cm. Cada metro quadrado requer trinta feixes de sap com 10 cm de dimetro. Sua vida til de aproximadamente trs anos. Palha de coqueiro - tambm nativa dos estados do Norte e Nordeste, essa folha deve ser dobrada e presa nos caibros com arames ou pregos, formando uma estrutura que lembra um pente. Os pentes so sobrepostos um ao outro por cima da cobertura de madeira, a partir das bordas. A durabilidade deste material est na faixa de dois a quatro anos. Fonte: Revista Arquitetura & Construo - jan/93.

COLETORES SOLARES Direcionamento - voltados para o Norte. Telhados voltados para o Leste ou Oeste - instalao de estrutura sobre o telhado (para adequar a orientao dos coletores solares) ou acrscimo de 25% da rea de coletores, compensando assim a menor insolao.

Telhados voltados para o Sul - instalao de suportes contrrios inclinao do telhado, reorientando os coletores para o Norte. Telhados com pouca inclinao - a inclinao considerada ideal corresponde latitude local + 10%, embora usualmente seja adotada a do prprio telhado. A inclinao mnima recomendada de 15%, o que talvez exija a colocao de suportes no telhado para assegurar uma instalao adequada. Fonte: Catlogo da Astrosol.

COLOCAO DE CALHASA instalao de calhas requer alguns cuidados: o espaamento entre os suportes deve ser de 70 cm para calhas de PVC e 90 cm para as metlicas, evitando-se assim que elas enverguem com o peso da chuva; a calha deve ter uma inclinao mdia de 5 mm para garantir a queda da gua; o nmero de condutores ligados a ela deve ser calculado levando-se em conta a rea do telhado e a intensidade de chuvas na regio. De forma geral, a cada 30 m de telhado deve corresponder um condutor. Fonte: Revista Arquitetura & Construo jun/98.

COLOCAO DE VIDROTILO Vidrotil um produto artesanal e feito sob encomenda; por essa razo, diferentes lotes de fabricao apresentam variaes de tonalidade. necessrio verificar se a metragem comprada suficiente para o seu projeto, evitando que complementaes posteriores ocasionem efeitos visuais indesejados e atrasos obra. O Vidrotil translcido e a cor das tesselas fortemente influenciada pela cor do substrato, principalmente nas tonalidades claras. Essa influncia da argamassa no notada no ato da colocao, mas apenas quando j ocorreu a secagem. Por isso, recomenda-se o uso de argamassas claras para o Vidrotil em cores claras, e escuras para Vidrotil em cores escuras, caso contrrio os rejuntes ganham muito destaque. Ao utilizar argamassa tradicional, base de cimento, cal e areia, deve-se dar preferncia ao cimento branco. Anotar as propores de cimento, cal hidratada e areia, para poder repetir sempre a mesma formulao. Esse procedimento evita diferenas no substrato, que iro influenciar a aparncia final do Vidrotil. Os materiais da argamassa tambm devem ser do mesmo lote, pois comum haver diferenas de tonalidade de areia, por exemplo.

Se a argamassa for base de ltex, usar sempre a mesma marca e lote. O Vidrotil tem espessura varivel; essa caracterstica, resultante de sua produo artesanal, deve ser neutralizada pela espessura da argamassa. Ao tato, a superfcie do Vidrotil colocado deve manter-se plana, sem salincia entre as tesselas, o que verificvel no ato da colocao. Ao notar qualquer problema, reiniciar a operao retirando e limpando o Vidrotil enquanto a argamassa est mida. O Vidrotil tem formato irregular, outra caracterstica exclusiva que resulta da produo artesanal. O sistema de colocao deve permitir pequenos deslocamentos laterais das peas, de forma a criar unidade visual. Em nenhuma hiptese a superfcie deve apresentar o efeito plaqueado, que visvel j no momento em que o papel retirado. As tesselas do Vidrotil so impermeveis. Para uma perfeita fixao, caso seja utilizado o sistema de argamassa convencional, imprescindvel espalhar nata de cimento na face posterior da folha do mosaico. Nunca deve ser utilizado caulim na composio dessa argamassa. Se a opo for argamassa base de ltex, seguir as instrues do fabricante. Cuidar para que a base de concreto ou alvenaria que receber o Vidrotil esteja pronta no mnimo 10 dias antes do assentamento, sem fissuras, partes soltas ou cas. Ao utilizar argamassa convencional, evitar pisar sobre o mosaico aplicado durante os 3 primeiros dias de sua colocao, e, at 10 dias depois, utilizar tbuas para distribuir o peso, caso seja necessrio transitar pela rea. Manter mida a superfcie com o mosaico aplicado durante 6 a 10 dias, especialmente em reas expostas ao sol, como pisos, piscinas e paredes voltadas para o oeste. O cimento precisa de gua para a sua cura. Assegurar-se da validade da argamassa aps o preparo: as tradicionais podem ser utilizadas at 2 horas depois de preparadas. Quanto s de ltex, verificar as instrues de utilizao do fabricante, e nunca reaproveitar sobras de argamassas. Fonte: Vidrotil Indstria e Comrcio Ltda.

COMPOSIO DE ARGAMASSASAplicao Assentamento de tijolo comum e furado Assentamento de blocos de concreto Massa grossa para azulejos, ladrilhos, cermica e pastilha Massa fina para pintura Massa fina externa para pintura Piso cimentado Contrapiso para ladrilhos Cimento 1 1 1 1 1 Cal 2 0,5 2 1 1 Areia 8 8 8 4 3 3 5

Fonte: Revista Arquitetura & Construo - mai/94.

COMPOSIES COM TIJOLOS APARENTES

Fachada revestida com tijolos inteiros formando a junta amarrao simples. Nas arestas, surge o detalhe formado pelo cruzamento das peas.

Parede estrutural feita com tijolos de demolio formando a junta amarrao simples e ainda desenham arcos sobrepostos, formados pelas cabeas das peas.

Parede no estrutural, com meio tijolo, na medida de 20x5x5 cm.

Parede estrutural com junta amarrao francesa com 22 cm de espessura. No arco e na pingadeira, as cabeas ficam na vertical, que se projetam 5 cm a partir da superfcie.

Parede feita com meio tijolo requeimado, formando a junta amarrao francesa.

Parede divisria com alvenaria de tijolos aparentes vermelhos. Nas colunas, a junta amarrao simples com tijolos inteiros. No rodap e na moldura superior, a junta a prumo na vertical. E, no centro, espaos vazados obtidos com a junta amarrao simples.

No muro, as plaquetas de revestimento de 22,5x10,5x3,5 cm formam a junta espinha de peixe. J nas pingadeiras e nas coluninhas, utilizou-se a cabea do tijolo na vertical.

A mistura das juntas a prumo vertical e horizontal, junto com os sulcos e recortes em ngulo, do movimento ao muro, revestido com tijolo na cor palha.

Fonte: Revista Arquitetura & Construo - ago/95.

CONCRETO CELULARO concreto celular autoclavado um produto constitudo de cal, cimento, areia e p de alumnio (um agente expansor que funciona como fermento, fazendo a argamassa crescer e ficar cheia de clulas de ar, tornando-a leve), alm de gua. Cortada em blocos ou painis, que vo para uma autoclave para cura, a argamassa d origem ao silicato de clcio, composto com alta resistncia compresso e ao fogo e de timo desempenho termoacstico. Os blocos so utilizados para vedao de vos e enchimento de lajes nervuradas, e os painis armados para paredes ou lajes. Tambm so encontrados blocos-canaletas para vergas e contra-vergas (acabamento horizontal sobre ombreiras de porta ou janela). Por ser leve, o produto indicado principalmente para estruturas que no devem sofrer sobrecargas. preciso estar atento aos custos. O valor do bloco de concreto celular normalmente mais alto que o de outros materiais (bloco de concreto ou cermicos), porm o preo final da obra pode ser mais baixo: por serem mais leves e terem grandes dimenses, sua colocao mais rpida, permitindo economizar na mo-de-obra. O concreto celular tambm dispensa certas etapas de revestimento, bastando aplicar argamassa e pintar. No interior, s fazer o mesmo ou colar os azulejos com argamassa flexvel diretamente sobre as paredes. Fonte: Revista Arquitetura & Construo - jul/96.

CONFORTO ACSTICOO limite da intensidade de rudos suportveis durante o dia regulamentado, e no deve ultrapassar 70 dB. Numa edificao, no s o rudo que vem de fora que pode incomodar; o barulho interno tambm tem que ser levado em conta. Essa uma questo que deve ser considerada j na fase da escolha do terreno, atentando se a regio apresenta movimento intenso ou se h fontes de rudos prximas, como

fbricas, por exemplo. Por sua vez, o projeto arquitetnico pode ajudar a controlar ou reduzir esses problemas. A maior penetrao de barulho em um ambiente "sensvel" da casa, como dormitrio, sala ntima, de estar ou escritrio, vem das janelas. Portanto, elas devero ter sua capacidade de isolamento sonoro condizente com a carga de rudos que iro receber, o que deve ser medido por um profissional. Por exemplo, se do lado de fora de um ambiente o barulho atinge 60 dB e o limite aceito num dormitrio de 35 dB, a janela adequada dever ser especial, isto , dupla, com vcuo entre dois vidros distanciados, e caracterizada por classe de transmisso de som areo de isolao - CTSA - igual a 25 (resultado adequado, segundo a diferena entre 60 e 35 dB). Esta uma janela possvel de se encontrar em lojas especializadas. Porm, para uma casa localizada beira de uma rodovia, onde o barulho chega a 85 dB, a janela ideal deveria ter CTSA 50, quase impossvel de ser encontrada no mercado. Para condies extremas, h solues variadas que, isoladas ou adotadas em conjunto, podem amenizar o alto ndice de barulho externo, como portas de madeira macia (de preferncia almofadadas, por serem mais acsticas) e paredes de tijolos, revestidas de ambos os lados. Uma opo pode ser ainda o sistema de ar condicionado central, que obriga o fechamento hermtico de todas as janelas. Mas a soluo de arquitetura mais usual construir a ala ntima da casa voltada para o lado oposto aos rudos mais intensos. Muros altos ao redor da casa outro bom recurso em casos de ruas movimentadas, inclusive para as que tm linhas de trem por perto. Neste caso, se o terreno apresentar um desnvel profundo, uma idia para diminuir o barulho construir as alas ntimas nas partes baixas, deixando o acesso casa no nvel da rua. Desta forma, no se receber rudos frontalmente. Esta tambm uma boa tcnica para as regies mais frias, resolvendo ao mesmo tempo os problemas acsticos e trmicos. Fachadas cegas, isto , sem portas nem janelas, outra boa opo para no deixar entrar o barulho externo, pois o concreto um forte bloqueador sonoro, ao contrrio de portas e janelas. Em reas prximas a aeroportos, por exemplo, uma providncia importante ter uma laje no telhado, o que ir reter mais o som, principalmente se aliada a forros isolantes. Mas no basta um forro mais espesso: ele precisar ser suspenso elasticamente, com o auxlio, por exemplo, de um forro de madeira tipo macho-e-fmea, apresentando buracos para absorver o som. Paredes, pisos e tetos podem ganhar qualidade acstica com a adoo de algumas solues: colmias de cermica nas paredes (como as usadas em adegas); pintura chapiscada em forro e paredes; no acabamento, com forro e paredes revestidas por espuma; aplicao de gesso, um timo aliado contra a propagao sonora. Num corredor, por exemplo, um simples forro de gesso rebaixado (com juntas de dilatao de aproximadamente 2,5 cm nas laterais) pode ajudar bastante na absoro do som, ainda

mais quando o corredor liga o estar aos dormitrios. Vrias alturas de forros entre um ambiente e outro tambm so um recurso valioso na captura do barulho excessivo; carpetes com base de moletom so timos redutores de rudos de impacto, e a instalao de passadeiras nas escadas tambm facilita o abafamento do som. Quanto aos rudos internos, muitas vezes eles nem so claramente percebidos. Mas aparelhos eletrodomsticos, sanitrios e exaustores podem produzir sons indesejados, geralmente devido m localizao. Mquinas de lavar, secadoras e geladeiras podem criar ressonncia se encostadas em paredes. A soluo simples: basta manter esses equipamentos afastados e o rudo acaba. A respeito dos eletrodomsticos em geral, pouco pode ser feito. Entretanto, na hora de compr-los, pode-se optar por aparelhos menos barulhentos. E, na elaborao do projeto, interessante que a cozinha e a copa fiquem afastadas dos ambientes mais sensveis. A canalizao de gua e esgoto numa casa trrea pode ser isolada, caso no esteja chumbada parede, livrando-se do barulhinho de gua fluindo, muitas vezes irritante no dia-a-dia. Para as descargas de vasos sanitrios, uma caixa falsa com um colcho de ar, em mdia de 5 cm, entre as paredes pode ser a soluo para um rudo estridente. Outra soluo revestir toda a canalizao com l de vidro ou massa, tal qual um isolamento trmico para aquecedores. Bacias com caixa de descarga acoplada tambm reduzem o barulho. Para silenciar ao mximo os exaustores, pode-se optar pela colocao de um tubo com tratamento acstico, em cuja ponta ficar o exaustor. Outra sada dar preferncia a modelos que deixem o motor instalado na parte externa da casa. J uma banheira de hidromassagem barulhenta pode ter seu rudo reduzido se for disposta sobre uma laje flutuante (principalmente o motor), em base elstica feita de borracha ou cortia, entre outros materiais. Na cobertura, alguns tipos de telhas absorvem melhor o som do que outras, como as telhas de barro e as comuns, do tipo francesa. O projeto arquitetnico pode ainda prever algumas solues teis: no corredor de circulao, as portas no devem ficar frente a frente, mas ser distribudas de forma desencontrada; na sute, o closet separando o quarto do banheiro diminui bastante o rudo da caixa e vlvula de descarga; o uso de borracha ou feltro sinttico para vedar folgas em portas e janelas, evitando o desconforto de vibraes e assobios em dias de ventania. O quadro abaixo, sem pretender estabelecer regras inquestionveis, busca apresntar os principais tipos e materiais passveis de ser utilizados e suas caractersticas:Tipos Ao Exemplos

Tijolo macio, pedra lisa, gesso, madeira e vidro com espessura Impedem a passagem de mnima de 6mm. Um colcho de ar uma soluo isolante, com Isolantes rudo de um ambiente paredes duplas e um espao vazio entre elas (quanto mais espao, para outro. mais capacidade isolante). Podem ser isolantes, e aumentam a Azulejos, cermica, massa corrida, madeira, papel de parede (em Refletores reverberao interna do geral, materiais lisos). som. No deixam o som Materiais porosos como l ou fibra de vidro revestidos, manta de passar de um ambiente Absorventes poliuretano (dispensa revestimentos), forraes com cortia, para o outro e evitam carpetes grossos e cortinas pesadas. eco. Refletem o som de Em geral, so materiais refletores sobre superfcies irrregulares Difusores forma difusa, sem (pedras ou lambris de madeira). ressonncias. Obs.: possvel combinar recursos diferentes, dependendo das necessidades de isolamento acstico. Em salas contguas, por exemplo, com diferentes fontes de rudo, possvel revestir a face interna da parede com material absorvente e a externa, com material isolante.

Fonte: Revista Arquitetura & Construo - jul/93.

CONSTRUO COM METALOs metais usados na arquitetura so o ao e o alumnio. Este d forma a esquadrias, coberturas e fachadas, no sendo utilizado como elemento estrutural em funo de seu custo elevado e de sua baixa capacidade de sustentao. J o ao, alm de esquadrias em geral, pode estar presente tambm na estrutura, seja na forma de vergalhes (o esqueleto do concreto armado) ou como colunas, pilares e vigas que podem ou no ser combinadas com alvenaria ou concreto. Em geral, o que chamamos de ferro na verdade ao. O ferro no tem resistncia mecnica e usado em grades, portes e guarda-corpos decorativos em que se aproveita a plasticidade do material, trabalhado no estado lquido, permitindo a modelagem de desenhos ricamente detalhados. Como acabamento, a alternativa mais prtica a pintura a leo ou com esmalte acrlico. J o ao empregado quando a responsabilidade estrutural entra em jogo. So trs as qualidades de ao disponveis no mercado: o carbono, o cortain e o galvanizado. A diferena entre eles est no tratamento anticorrosivo de cada um, que determina tambm a funo a que esto aptos. Assim, para o ao carbono (ou comum), comercializado sem qualquer tratamento contra ferrugem, indica-se fazer a aplicao de uma soluo fosfatizante, venda em lojas de material de pintura. Sobre este preparo, deve-se aplicar o zarco, sendo que o ideal o base de dixido de chumbo. Porm, como esse produto muito mais caro, os zarces base de dixido de ferro tambm constituem uma boa alternativa. Para completar o acabamento, s aplicar a tinta de preferncia. Qualquer pequeno sinal de ferrugem deve ser tratado imediatamente pois por trs dele, sob a tinta, pode haver um enorme rombo. Mais resistente, o ao galvanizado possui a mesma composio qumica do carbono mas revestido por uma camada de zinco. usado especialmente em calhas para coleta d'gua e alguns tipos de tubulao. Aceita pintura desde que seja aplicado um fundo que

permita a aderncia da tinta. O ao do tipo cortain pouco mais caro que o ao comum. Mais bonito, com aspecto patinado, envelhecido e cor acobreada, ele pode ser deixado aparente ou receber apenas pintura decorativa. Dispensa o uso de produtos protetores, a no ser quando localizado no litoral, onde est sujeito ao da maresia. Mesmo assim, ele sofre apenas 1/3 da corroso provocada no ao comum pelas mesmas condies. Nas reas rurais e urbanas, o cortain dispensa tratamentos anticorrosivos. Porm, deve-se tomar cuidado com frestas e locais onde possa haver grande concentrao de gua, como floreiras. A resistncia e a aparncia desse produto so resultado de sua superfcie oxidada e impermevel, que veda a entrada de umidade e impede o avano da ferrugem. A principal qualidade do alumnio est ligada ao fato de ele no enferrujar e, portanto, estar livre de problemas com a umidade e maresia. Por isso, este material muito utilizado em esquadrias, portas, portes e grades dispensando tratamentos especiais, mesmo no litoral. A indstria desenvolveu processos como a anodizao que imprime cores diferentes ao metal naturalmente prateado, sem alterar a sua aparncia original, alm de conferir maior resistncia s intempries. Assim, hoje em dia possvel encontrar o alumnio anodizado em diversas cores, sendo as mais comuns o preto e o bronze. H tambm a pintura eletrosttica, que cobre o material com uma camada colorida. Amarelo, vermelho, verde e azul so algumas das inmeras opes. A pintura comum pode ser aplicada usando um fundo para pintar metal, o que d suporte tinta. To resistente ao do tempo, o alumnio se torna frgil quando materiais alcalinos cimento, cal e derivados como argamassas, massa fina etc - se aproximam. Em situaes de construo e reforma as peas de alumnio devem ser protegidas da corroso causada por esses produtos. Para isso, devem ser cobertas por plsticos ou pelculas protetoras aderentes disponveis no mercado. Fonte: Revista Arquitetura & Construo - dez/93.

CONSTRUO COM TERRA CRUAApesar de existirem variaes com misturas de diversos materiais, existem trs mtodos bsicos de construo que utilizam a terra crua: taipa de pilo: a terra comprimida em frmas de madeira, que funcionam como um tipo de molde; pau-a-pique: feita uma trama com sarrafos de madeira, cujos espaos vazios so preenchidos com terra umedecida. Depois todo o conjunto revestido com a mesma matria prima; adobe: a terra umedecida e colocada numa frma, onde secar por algumas horas antes da desforma. Dependendo da composio do solo, podem ser adicionados aglutinantes como capim, palha ou cal.

O adobe e a taipa de pilo so mais utilizados em paredes estruturais e externas, enquanto o pau-a-pique se presta mais para paredes internas. Qualquer que seja a tcnica escolhida, preliminarmente deve ser colhida uma amostra de solo, que ser analisada por um arquiteto ou gelogo para determinao de sua composio, podendo ser necessria a adio de areia ou argila. O maior inimigo das paredes de terra a umidade, que pode ser enfrentada com beirais mais largos nos telhados (protegendo das chuvas), com fundaes que fiquem acima do nvel do cho (afastando as paredes do solo e, assim, evitando infiltraes) e mesmo com a impermeabilizao das superfcies exteriores. As principais caractersticas desse tipo de construo so as seguintes: possibilidade de ter vrios pavimentos; possibilidade de receber diversos tipos de acabamentos, devendo ser evitados rebocos com cimento, o que pode causar rachaduras devido diferena de elasticidade entre os materiais; execuo das instalaes eltricas e hidrulicas do mesmo modo que em construes de alvenaria comum; excelente conforto termoacstico. Embora seja difcil encontrar mo de obra acostumada a trabalhar com terra crua, as tcnicas podem ser rapidamente assimiladas, desde que sob orientao adequada. Fonte: Revista Arquitetura & Construo ago/98.

CONSTRUO DE ADEGASUma adega pode ser comparada a um quarto de dormir: deve ficar na penumbra, ser silenciosa e no apresentar odores. Isso porque sua maior atrao - o vinho - exige uma srie de cuidados especficos na sua conservao, ao contrrio de outras bebidas como destilados, licores ou aperitivos, que so mais resistentes a alteraes de luz, temperatura e som. Para tanto, necessrio observar os seguintes aspectos: local - os lugares mais apropriados so aqueles distantes das fontes de calor como tubulaes de gua quente, fogo e motores (estes, ainda tendo como agravantes a vibrao das mquinas), alm dos prprios raios solares. A implantao mais favorvel na face sul das casas ou no seu cmodo mais sombrio. fundamental que a adega, independentemente das suas dimenses, tenha uma boa aerao, impedindo assim o acmulo de umidade e o conseqente surgimento de fungos e bolores. uso e dimenses - importante definir o que se espera da adega. Se, alm da armazenagem de bebidas, deseja-se que o local tambm se destine a reunir os amigos para uma degustao, necessrio isolar esta rea de convvio da dos vinhos, uma vez que a presena constante de pessoas interfere no seu "descanso" (quatro pessoas causam

um aumento de temperatura de at mais de 1C). Numa antecmara podem ficar os vinhos de consumo imedi