Diário do Minho – 02.03.2008

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LXXXVIII Ano Número 28066 Director José Miguel Pereira 0,70 IVA incluído QUI.06.MARÇO.08 ISAVE recusa ver-se envolvido em política por causa das Sete Fontes ::B:: Braga p.4 Agro mantém referência e aposta na floricultura A aposta no sector da floricultura é a grande novidade da Agro 2008 – Feira Internacional de Agricultura, Pecuária e Alimentação, que se realiza de 12 a 16 de Março, no Parque de Exposições de Braga, e cujo programa foi apresentado ontem à imprensa. «Trata-se de um novo nicho de mercado que começa a ganhar dimensão e hoje algumas empresas têm já mercados internacionais, daí a aposta neste sector», explicou o administrador. O certame, tido como de referên- cia, deverá contar nesta edição com a presença do ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas. DR p.3 Ministro da Agricultura presente na inauguração Pub Pub Pub Pub Sp. Braga e V. Guimarães vencem na Liga Intercalar Pela mesma margem (1-0), Sporting de Braga e Vitó- ria de Guimarães venceram ontem, respectivamente, o Boavista e o Penafiel para a Liga Intercalar. ::D:: Desporto págs. 22 e 23 Museu da Emigração de Fafe vai ter espaço físico O Museu da Emigração e das Comunidades vai passar a dispor de um espaço físico na Casa da Cultura de Fafe. O imóvel vai ainda albergar o Museu da Imprensa, num investi- mento municipal que pretende criar um conceito de cidade-museu, susten- tada pela expressão dos emigrantes e das suas comunidades. ::R:: Região p.9 Desemprego diminuiu em Guimarães ::R:: Região p.10 GNR baleado continua em estado crítico ::B:: Braga p.7 Sindicato denuncia desrespeito de horários no comércio e serviços ::B:: Braga p.5

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Edição n.º 28.066 do “Diário do Minho”. 06.03.2008. Direcção de José Miguel Pereira. Visite outros sítios de Dinis Manuel Alves em www.mediatico.com.pt , www.slideshare.net/dmpa, www.youtube.com/mediapolisxxi, www.youtube.com/fotographarte, www.youtube.com/tiremmedestefilme, www.youtube.com/discover747 , http://www.youtube.com/camarafixa, , http://videos.sapo.pt/lapisazul/playview/2 e em www.mogulus.com/otalcanal Ainda: http://www.mediatico.com.pt/diasdecoimbra/ , http://www.mediatico.com.pt/redor/ , http://www.mediatico.com.pt/fe/ , http://www.mediatico.com.pt/fitas/ , http://www.mediatico.com.pt/redor2/, http://www.mediatico.com.pt/foto/yr2.htm , http://www.mediatico.com.pt/manchete/index.htm , http://www.mediatico.com.pt/foto/index.htm , http://www.mediatico.com.pt/luanda/ , http://www.biblioteca2.fcpages.com/nimas/intro.html

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LXXXVIIIAno

Número 28066

Director José Miguel Pereira

0,70 IVA incluído

QUI.06.MARÇO.08

ISAVErecusa ver-se envolvido em política por causa das Sete Fontes

::B:: Braga p.4

Agro mantém referênciae aposta na floricultura

A aposta no sector da fl oricultura é a grande novidade da Agro 2008 – Feira Internacional de Agricultura, Pecuária e Alimentação, que se realiza de 12 a 16 de Março, no Parque de Exposições de Braga, e cujo programa foi apresentado ontem à imprensa. «Trata-se de um novo nicho de mercado que começa a ganhar dimensão e hoje algumas empresas têm já mercados internacionais, daí a aposta neste sector», explicou o administrador. O certame, tido como de referên-cia, deverá contar nesta edição com a presença do ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas.

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p.3

Ministro da Agricultura presente na inauguração

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Sp. Braga e V. Guimarães vencemna Liga IntercalarPela mesma margem (1-0), Sporting de Braga e Vitó-ria de Guimarães venceram ontem, respectivamente, o Boavista e o Penafiel para a Liga Intercalar.

::D:: Desporto págs. 22 e 23

Museu da Emigração de Fafe vai ter espaço físicoO Museu da Emigração e das Comunidades vai passar a dispor de um espaço físico na Casa da Cultura de Fafe. O imóvel vai ainda albergar o Museu da Imprensa, num investi-mento municipal que pretende criar um conceito de cidade-museu, susten-tada pela expressão dos emigrantes e das suas comunidades.

::R:: Região p.9

Desemprego diminuiu em Guimarães

::R:: Região p.10

GNR baleado continua em estado crítico

::B:: Braga p.7

Sindicato denuncia desrespeitode horários no comércio e serviços

::B:: Braga p.5

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As notícias e os sinais que diariamente rece-bemos não auguram tempos promissores na Europa e noutras regiões do dito mun-do ocidental globa-lizado. Os receios de crise em países mo-tores da economia global como os EUA, França, Alemanha, Inglaterra, Itália e até Espanha têm-se sobreposto aos sentimentos de confiança, originando incertezas e um clima de instabilidade mais propícios à es-peculação do que à clarificação. Os agentes económicos tomaram conta do poder político e passaram a ser os grandes decisores. Em nome do desenvolvimento, da produtividade, da competitividade, transferem-se unidades de produção para locais com mão-de-obra barata, exploram-se trabalhadores, retiram-se direitos adquiridos, fomenta-se o desemprego.

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Jornais impressos na Gráfica do DM

Opinião

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Crise na polis

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DestaqueLido

Ver&Ouvir p. 28

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– Silva AraújoLouvor perene, p. 18

Jorge Oliveira

– Amadeu Sousa

Saber obedecer ou saber convencer?, p. 19

– António Quintão

Portugal, uma região de regiões, p. 18

A nona edição do BragaJazz – Festival de Jazz de Braga arranca hoje, pelas 22h00, no Theatro Circo, com a actuação da Orquestra de Jazz de Matosinhos. Constituída por alguns dos músicos de “jazz” de maior destaque da região norte, a Orquestra de Jazz de Matosinhos, que se destacou em eventos como o concerto de encerramento de “Porto 2001” ou o Festival Obra Aberta, da Casa da Música, tem vindo a adquirir uma cada vez mais sólida expressão internacional com concertos em Espanha, Itália e com uma notável participação no JVC Jazz Festival, no Carnegie Hall, que teve por objectivo a comemoração do octogésimo aniversário de Lee Konitz, a que se seguiu ainda uma performance no Clube JazzGallery, também em Nova Iorque.

«A grande maioria dos professores são pessoas dedicadas aos seus alunos e à sua escola, que tudo fazem para exercer a sua profissão de maneira digna, apesar muitas vezes das desloca-ções a que são obrigados, que sacrificam a família em inúmeras reuniões de grupo, de departamento, de conselhos de turma, de encarregados de educação, quase sempre fora de horas. São estes os que mais sofrem com todo este ambiente depressivo relativamente aos professores que o governo deliberadamente criou no país, não porque temam uma avaliação justa e criteriosa mas porque se sentem defraudados por uma vida dedicada que é posta em causa por um ambiente social de desconfiança e quantas vezes de desvalorização da sua dupla missão de ensinar e educar» (Manuel Oliveira).

Cidade Hoje, de 06.03.2008

«De que serve promover, em 2008, o Ano Europeu do Diálogo Intercultural para reconhecer que as diferenças de cultura não devem ser obstáculo mas motivo de aproximação e de enrique-cimento mútuos, se no fim tudo fica na mesma?» (A. Matos).

Jornal da Beira, de 06.03.2008

Resultado: aumenta a precariedade, surge mais pobreza, agudizam-se os conflitos sociais. Si-multaneamente, confundem-se e misturam-se interesses públicos com privados, entregam-se competências em sectores nos quais os Esta-dos não deviam abrir mão como a Saúde e a Educação, fomentam-se parcerias duvidosas, acumulam-se cargos públicos e privados que deviam ser incompatíveis, transita-se de um lado para o outro sem o mínimo de ética, pagam-se regalias incomportáveis a quem exerce o poder, aumentam-se impostos, enfim abusa-se do contribuinte. Certa legislação do nosso sistema político precisa de ser revista, porque não é garante de equidade, máxima igualdade, respeito nem muito menos de estabilidade social. Quem está na política e desempenha funções de natureza pública de-via lembrar-se de que foi eleito ou nomeado para servir e não para se servir. Estaremos a precisar de uma “política das civilizações” como defende o filósofo Edgar Morin?

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Equipa Espiral pede apoioparaa construçãoda nova sede

A Equipa Espiral – Associa-ção Humanitária, Cultural e Recreativa de Braga en-contra-se a construir a sua sede no Campo das Hortas, tendo assim abandonado as instalações do Patronato Nossa Senhora da Torre, cedidas durante 19 anos. Em termos logísticos e de armazenagem, a Equipa Espiral tem vindo a utilizar garagens de associados, o que, segundo fonte desta associação, «dificulta imen-so o desenvolvimento de novas iniciativas», vendo--se a Espiral «obrigada» a acelerar todo o processo de construção das novas instalações. «Com um curto prazo perspectivado e com enormes dificuldades financeiras para fazer face às despesas da obra», a Equipa Espiral apela à contribuição de empresas e particulares não só a nível financeiro, desig-nadamente através da campanha “1000 amigos em espiral”, mas também através do fornecimento de materiais de construção, como cimento, artigos de pichelaria e electricidade, sanitários, azulejos, caixi-lharia e vidro, entre outros, sendo que «todas as ajudas são bem-vindas» para que este grupo possa continuar a proporcionar aos jovens uma educação assente em princípios culturais, sociais e humanitários, acrescentou. A mesma fonte informou ainda que estando ainda a decorrer as obras nas novas insta-lações, e com o objectivo de libertar a sede para que o Patronato possa prosseguir com os seus trabalhos, os ensaios da Equipa Espiral vão decorrer temporariamente no Insti-tuto Novais e Sousa.

O ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas deverá estar pre-sente na inauguração da 41.ª edição da Agro – Feira Inter-nacional de Agricultura, Pe-cuária e Alimentação que se realiza de 12 a 16 de Março, no Parque de Exposições de Braga (PEB). Apesar de não ter ainda a confirmação ofi-cial, o administrador-executi-vo do PEB disse ontem que a presença do governante está garantida.

A aposta no sector da flo-ricultura é a grande novida-de da AGRO 2008, cujo pro-grama foi apresentado ontem à imprensa. «Trata-se de um novo nicho de mercado que começa a ganhar dimensão e hoje algumas empresas têm já mercados internacionais, daí a aposta neste sector», explicou o administrador.

Segundo Jorge Cruz, o PEB estabeleceu uma parceria com a Associação de Floricultores de Portugal que, além da expo-sição de empresários do sec-tor, vai possibilitar a realização de sessões temáticas.

A primeira sessão, sobre o programa comunitário de apoio à floricultura (PRODER), acontece no dia da abertura da AGRO, pelas 14h00, e vai contar com a participação do ministro da Agricultura. O pro-grama inclui também um des-file de noivas floridas (dia 15), sessões sobre a certificação e qualidade e um workshop so-

Certame aposta este ano na floricultura

Ministro da Agricultura presentena inauguração da AGRO 2008

Marta Encarnação

bre arranjos florais. O mais antigo certame do

PEB vai contar com a presen-ça de 281 expositores, 132 dos quais estrangeiros, que vão ocupar uma área de 9584 metros quadrados.

Jorge Cruz afirmou que o número de expositores é «sen-sivelmente o mesmo do ano passado», mas registou o au-mento da área exposicional, concretamente na parte da maquinaria agrícola e equipa-mentos. De resto, estes são os sectores mais fortes do certa-me com 169 empresas repre-sentadas.

Os expositores estrangeiros vêm de países como Alema-nha, Áustria, Bélgica, China, Coreia, Dinamarca, Eslovénia,

Espanha, Estados Unidos, Fran-ça, Holanda, Inglaterra, Irlan-da, Israel, Itália e Japão. O ad-ministrador-executivo do PEB acredita que a presença des-tes expositores revela o grau de satisfação destes em rela-ção à feira de Braga.

A organização mantém o tradicional Dia da Galiza, mar-cado para 14 de Março, com a recepção das autoridades galegas pelas 12h00. Refira--se que o certame vai contar com a presença de 28 expo-sitores espanhóis.

Nos últimos anos, o PEB tem vindo a fazer uma redu-ção do custo das feiras, ain-da assim a AGRO 2008 tem um orçamento superior a cem mil euros.

Salão do Vinhoe Utilidades

A AGRO é complementada pela realização dos salões do vinho e de utilidades. No caso do Salão do Vinho, estão pro-gramados encontros com pro-fissionais do sector e provas de vinho comentadas por enólo-gos. «No ano passado fizemos pela primeira vez as provas de vinho comentadas, correram muito bem e é na sequência dessa experiência que vamos continuar com a iniciativa», sustentou Jorge Cruz.

Ao contrário de anos anterio-res, a edição deste ano não vai contar com a Mostra de Agri-cultura Biológica. O administra-dor do PEB explicou que o sec-tor estará presente mas sem o

destaque das edições anterio-res. «Houve uma tentativa de autonomizar esse sector, mas in-felizmente não ganhou a força que pretendíamos», disse.

A AGRO inclui ainda a reali-zação de um seminário da res-ponsabilidade da Escola Supe-rior Agrária de Ponte de Lima. “Biotecnologia agrícola: pre-sente e futuro” é o tema do encontro a realizar no dia 13.

A exposição de animais, os concursos pecuários — raça barrosã, minhota, arouque-sa e maronesa — integram também o programa da feira que pode ser visitada nos dias 12 e 13, das 10h00 às 19h00, nos dias 14 e 15, das 10h00 às 23h00, e no dia 16, das 10h00 às 19h00.

A edição deste ano da AGRO aposta no sector da fl oricultura

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Para acabar com palpites, suspeitas ou especulações e, por outro lado, para avisar que não quer que o seu nome seja usado com objectivos políti-cos, o ISAVE deu a conhecer objectivos que tem para os seis hectares de terreno que com-prou recentemente (de um to-tal a rondar os 30 hectares) no complexo das Sete Fon-tes. José Henriques disse on-tem que se sentiu obrigado a intervir publicamente para es-clarecer as populações e para travar comentários, desenqua-drados da realidade, que têm sido feito por alguns responsá-veis políticos da cidade.

O responsável do ISAVE su-blinhou que é o primeiro inte-ressado em «salvaguardar, pre-servar e até requalificar» todo o complexo das Sete Fontes e estranha que, «de um momen-to para o outro», tenham sur-

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Terreno vai ser usado para criar escolas, um centro médico e um centro desportivo

ISAVE recusa ver-se envolvido na luta política por causa das Sete Fontes

O Colégio das Sete Fontes, que abriu em Setembro do ano passado, foi o primeiro passo do projecto a implementar na-quela zona da cidade. O ISAVE quer criar ali outras valências, vocacionadas para o ensino, desporto e saúde, nomeadamente uma Escola Superior de Desporto e respectivo centro de es-tágio de Alto Rendimento, uma Escola Superior de Artes um Centro Médico materno-infantil. José Henriques acredita que a primeira fase do projecto deve ser aprovada ainda antes do Verão.

Porque estas obras vão crescer na zona protegida das Sete Fontes (complexo de abastecimento de água à cidade de Braga,

classificado como património nacional de elevado valor arqueo-lógico e arquitectónico), o ISAVE garante que está a respeitar todas as regras e limitações que sejam impostas Instituto de Gestão do Património Arquitectónico (IGESPAR). «Estamos a desenvolver um projecto com todo o cuidado, de modo a que não colida com o complexo das Sete Fontes», garantiu o responsável do Instituto Superior, secundado pelo arqueólogo Celso Ferreira.

José Henriques acha muito bem que mais pessoas se preo-cupem com a preservação das Sete Fontes, mas estranha que essas mesmas pessoas só tenham manifestado preocupação

a partir do momento em que nasceu ali o colégio. «Estamos disponíveis para conversar com os especialistas e pessoas preocupadas para discutir o nosso projecto. Se não concordam com aquilo que queremos fazer aqui avancem com as suas ideias, mas é preciso que nos paguem o terreno, porque nós adquirimo-lo», avisou.

O responsável pelo complexo lembrou ainda que, apesar de se tratar de um terreno que «é propriedade privada», não foi nem será vedado ao público. Henriques pensa até que parte do terreno adquirido pode servir de ligação para o parque urbano da cidade.

Complexo que está a nascer nas Sete Fontes não vai ter torres de habitação

Complexo de ensino, desporto e saúde

gido diversas pessoas a mani-festar preocupação pela zona. «Aquilo está tudo abandona-do, degradado e vandalizado há muito tempo. Aliás, das Sete Fontes só existem seis em pé,

pois no lugar da sétima nasceu um prédio. Nunca ninguém to-mou medidas concretas para recuperar o complexo até nós termos surgido com um pro-jecto que não é nem de tor-

res de habitação nem de es-peculação imobiliária, mas de equipamentos de ensino, des-porto e saúde», garantiu José Henriques, lamentando algu-mas notícias falsas e comen-

tários sem conhecimento de causa «de pessoas com res-ponsabilidade».

José Henriques revelou que, há pouco mais de um mês, teve uma reunião com o presidente

da Junta de S. Victor, onde lhe foi explicado todo o projecto para o terreno adquirido. E na sequência dessa conversa, Fir-mino Marques terá manifestado agrado e concordância com os objectivos do ISAVE. É por isso que José Henriques estranha que, pouco depois, personali-dades como o vereador e can-didato a presidente Ricardo Rio, ou responsáveis do Bloco de Esquerda tenham feito decla-rações públicas «de coisas que não conhecem» acerca do pro-jecto para as Sete Fontes.

Henriques considera que o seu projecto «é estruturante para a cidade», argumentan-do que os equipamentos que ali vão nascer «fazem sentido» e até vão potenciar a recupera-ção arquitectónica e arqueoló-gica das Sete Fontes. «Conside-ramos que poderemos preser-var o património existente nes-ta zona com os equipamentos que aqui vamos criar», disse.

Daniel Lourenço Avelino Lima

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Doenças dos olhos das criançasDoenças dos olhos das crianças

CNASTI organiza concursopara crianças e jovens

No intuito de desenvolver a reflexão sobre o Trabalho Infantil, a CNASTI – Confederação Nacional de Acção Sobre o Trabalho Infantil, promove um concurso de desenho e prosa para crianças e jovens entre os 10 e os 15 anos de idade. Pretende-se simultaneamente incitar a participação dos interessados, estabelecendo estímulos através da instituição de prémios pecuniários. Este concurso tem como objectivos criar e consolidar hábitos de leitura, de escrita e de desenho; promover a escrita e valorizar a expressão literária; fomentar a discussão sobre o Trabalho Infantil e, de uma forma lúdica, mostrar aos jovens participantes a impor-tância da escola em detrimento do trabalho infantil. Este concurso destina-se a promover e a consolidar o gosto pela escola e dar a conhecer os malefícios do trabalho de crianças. Podem participar no concurso não só portugueses, mas também pessoas de outras nacionalidades residentes em Portugal.

Movimento de Mulheresorganiza jantar-convívio

De modo a assinalar o Dia Internacional da Mulher, mar-cado para este sábado, dia 8, o Movimento Democrático de Mulheres (MDM) marcou para esta sexta-feira, dia 7, no Palace Club (em Priscos), a partir das 20h00, um jantar-convívio, que contará com a participação de Ilda Figueiredo, deputada do PCP no Parlamento Europeu. A organização do evento pretende fazer deste encontro um motivo de festa, de união e alegria, mas sobretudo, de reflexão e discussão sobre a luta das mulheres contra a discriminação e em favor da efectiva igualdade de direitos. As inscrições para o jantar podem ser feitas através do telemóvel 968242835. O MDM foi fundado em 1968 por um grupo de mulheres que se uniram na luta contra a discriminação que se fazia sentir no regime salazarista. Passados 40 anos, esta organização feminina considera que a igualdade de direitos entre mulheres e homens ainda está por se concretizar, como se prova com a discriminação salarial no emprego, o encerramento de maternidades e centros de saúde, e com a violência doméstica.

Região de Turismo Verde Minho mostra-se em feira de Berlim

A Região de Turismo Verde Minho (RTVM) encontra--se a participar, até domingo, dia 9, na ITB – Feira de Turismo de Berlim. O Turismo Monumental e Religio-so, designadamente as Solenidades da Semana Santa de Braga, a gastronomia, o artesanato, o Turismo de Natureza e o Turismo Rural são algumas das ofertas turísticas que a RTVM apresenta naquela cidade alemã. O ITB, que movimenta cerca de nove biliões de euros em negócios, tem este ano uma área exposicional de 160 mil metros quadrados, na qual estarão 8500 ex-positores. Para além disso, a ITB assume-se como um dos grandes fóruns mundiais de discussão técnica em torno do Turismo, sendo caracterizada pela realização de iniciativas paralelas de esclarecimento sobre as novas tendências dos mercados internacionais e das ofertas turísticas emergentes.

A Direcção Regional de Bra-ga do CESP – Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Por-tugal disse ontem que gran-de parte das empresas «não respeita minimamente» os for-malismos da lei na elaboração dos horários de trabalho.

O coordenador regional, Manuel Carvalho, indicou, em conferência de impren-sa, que os atropelos verifi-cam-se desde logo pela falta de cumprimento no que se refere à obrigatoriedade de obtenção de pareceres pré-vios junto dos trabalhadores e dos representantes destes para a elaboração dos mapas de horários.

Por outro lado, disse, os mapas afixados, designada-mente em grandes cadeias de distribuição, «por norma são adulterados ou desrespeita-dos», seja por prolongamento da semana de trabalho, seja por alterações constantes diá-rias e semanais aos horários

ou ainda por plafonamentos de horários.

«As empresas demonstram completa incapacidade para fazer a planificação e a ges-tão de acordo com aquilo que está estabelecido no próprio contrato, isto é, definir quais são as semanas em que se trabalha mais horas e defi-nir previamente quais são as semanas em que se trabalha menos horas», disse, referindo que o recurso à flexibilidade do horário de trabalho está a impedir os trabalhadores de organizarem a sua vida a ní-vel social e familiar, advindo daí «gravíssimos problemas» como desentendimentos de casais, divórcios e falta de condições para apoiar filhos menores e/ou doentes.

Numa reunião recente a ní-vel nacional, o CESP constatou que uma grande parte das si-tuações são originadas pelas diferenças de horários de tra-balho dos casais. «Muitas vezes o homem e a mulher mal se encontram e é um problema complicado para a sua orga-nização familiar», notou.

Acresce que algumas em-presas criam dificuldades na assistência aos filhos, à pater-nidade, e não respeitam os di-reitos das grávidas. Segundo Manuel Carvalho, vários tra-balhadores têm requerido, ao abrigo da lei da maternidade e da paternidade, horários es-peciais e têm sido confronta-dos com a recusa das entida-des patronais.

«É cada vez mais difícil tra-balhar com horários flexíveis, ainda por cima com as direc-ções das lojas a criarem difi-culdades na assistência aos filhos», assinalou, indicando que uma grande parte dos casos denunciados à Comis-são da Igualdade no Traba-lho e no Emprego não são considerados, porque as em-presas manifestam recusa ale-gando dificuldades de funcio-namento.

A Direcção Regional de Bra-ga do CESP vai exigir a inter-venção da autoridades res-ponsáveis no sentido de por cobro às situações ilegais de-tectadas e divulgar a carta rei-vindicativa da CGTP em locais

de trabalho, apelando aos tra-balhadores para a sua organi-zação e unidade.

Anunciou ainda que irá mo-bilizar os trabalhadores para a Marcha de Jovens Traba-lhadores, no dia 28 de Mar-ço, em Lisboa, e associar-se às comemorações do Dia In-ternacional da Mulheres, sá-bado (8 de Março), não só publicitando e lembrando às trabalhadoras os seus direitos, mas também pugnando pelo respeito dos horários de tra-balho. Amanhã, o CESP pro-move em Braga uma cam-panha de sensibilização so-bre estas questões, centrada na Arcada.

Estas decisões resultam de uma resolução elaborada se-gunda-feira, em Braga, por delegados sindicais.

O coordenador regional da CESP esteve acompanhado na conferência de imprensa de ontem pelas delegadas sin-dicais do Continente de Gui-marães, do Feira Nova de Vila Verde e de Braga e da GCT, um grupo de distribuição ali-mentar.

Sindicato denuncia desrespeitode horários no comércio e serviços

CESP exige intervenção das autoridades responsáveis

Jorge Oliveira Avelino Lima

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QUINTA-FEIRA, 6 de Março de 2008Diário do Minho

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Hoje, na Centésima PáginaPadre Alberto Azevedoapresenta livro sobre aborto

Na livraria Centésima Página decorre hoje, pelas 18h00, a apresentação do livro “Acerca do aborto e d’outros assuntos”. O padre Alberto Azevedo é o autor da obra pu-blicada e vai marcar presença na sessão. Participam ainda Joaquim Pinto Machado, Ana Gabriela Macedo, António Eugénio Peixoto, Carlos Aguiar Gomes e Eduardo Jorge Madureira. O lançamento do livro – que está à venda nas livrarias de Braga – vai proporcionar, assim, uma mesa redonda sobre os assuntos tratados na obra.

Oficina de S. Josécelebra patrono

A Oficina de S. José celebra o seu patrono no próximo dia 13 de Março. Assim, pelas 19h00, o programa re-serva espaço para a celebração eucarística. Depois, a partir das 20h00 segue-se um jantar-convívio durante o qual os alunos apresentam trabalhos desenvolvidos especialmente pelo grupo de cantares e também pelo grupo de teatro. Haverá espaço, também, para a en-trega de prémios das actividades desenvolvidas pela equipa de desporto.

Jornadas de Secretariadona Escola Profissional

A Escola Profissional de Braga (EPB) promove hoje e amanhã as Jornadas de Secretariado. A iniciativa realiza-se no âmbito da prova de aptidão profissional da aluna Mélanie Gomes, do terceiro ano do curso técnico de secretariado. “Auto-estima, a chave na sua vida profissional” e “Como procurar e conquistar o primeiro emprego” serão os temas em destaque na sessão de hoje, com início às 14h30. Na sexta-feira, serão discutidas as estratégias para uma comunicação eficaz e as atitudes e comportamentos no local de trabalho. A par dos alunos da EPB, as jornadas vão contar com a participação dos estudantes da Escola Profissional do Instituto Nun’Álvares de Santo Tirso.

Estreia a 20 de MarçoCinemax apresentaantestreia de “Horton”

A data da estreia do filme de animação “Horton e o mundo dos quem” (Horton Hears a Who) foi alterada do dia 13 de Março para o dia 20. O filme tem antestreia no Cinemax do Bragashoping domingo, pelas 10h30. O realizador é Jimmy Hayward e Steve Martino e na versão dobrada em português conta com as vozes de João Baião, Manuel Marques, Inês Castel-Branco e Vítor Norte.

Na próxima sexta-feira, dia 7, pelas 21h00, a FNAC de Braga procede ao lançamen-to do livro “Empreender Tu-rismo de Natureza”, (Editora Qualitymark), da autoria do sueco Jack Soifer, que vai es-tar presente na sessão pública. Na obra de 176 páginas, este consultor empresarial e espe-cialista em questões de turis-mo, aborda todas as questões sobre o potencial do turismo. O livro oferece dicas e respos-tas sobre a melhor forma de desenvolver projectos turísti-cos, aproveitando o potencial

Autor, Jack Soifer, vai estar presente

FNAC de Braga apresenta livro“Empreender Turismo de Natureza”

nhos. Com detalhes que escla-recem como deve ser a gestão do empreendimento (trans-porte, hotel, pousada, restau-rante, etc.) Soifer também dá pistas de como lucrar mais na actividade, mas não só. O au-tor lembra que é preciso cui-dar do pós-venda de manei-ra inteligente, por forma a ga-rantir o regresso do visitante. “Empreender Turismo de Na-tureza” oferece as dicas para melhor desenvolver nichos de mercado, reúne uma série de conselhos sobre planeamen-to, controlo, pós-venda e mar-

keting. Segundo Jack Soifer, ao regressar o «cliente vai contar as suas recordações a familiares, amigos, colegas de trabalho». Esta obra tem re-cebido elogios dos mais di-versos quadrantes, nomea-damente da parte de Hélder Spínola, presidente da QUER-CUS, que considera o livro «um importante contributo para a divulgação de formas concretas de adaptação am-biental e de como tirar pro-veito, sem estragar, dos valo-res naturais» que existem no nosso país.

A delegação de Braga do Instituto Nacional para Apro-veitamento dos Tempos Li-vres dos Trabalhadores (INA-TEL) arrancou, no dia 3 de Março, com o projecto “Net para todos”. A prioridade vai ser dada às pessoas com mais de 60 anos de idade, embora, a curto prazo, possa também englobar as crianças a partir dos cinco anos.

Segundo Carlos Alberto Ro-drigues, coordenador do espa-ço internet, “INATEL-Net para todos”, a iniciativa tem como objectivo «acções de aprendi-zagem para aquela classe etá-ria e acesso livre para o públi-co em geral, fora do horário de formação».

Por outro lado, o projecto visa, igualmente, promover o livre acesso às novas tecnolo-gias de informação, através de espaços Internet agora criados nos centros de férias e em to-das as capitais de distrito de Portugal continental e ilhas da Madeira e dos Açores.

«O facto de visar sobretudo a classe sénior é uma óptima oportunidade para os idosos, pois para muitos será a primei-ra vez que contactam directa-

Prioridade para maiores de 60 anos

INATEL de Braga arranca com projecto “Net para todos”

mente com ferramentas das novas tecnologias com a In-ternet propriamente dita. Ma-térias que até então eram “es-tranhas” à esmagadora maio-ria e que agora podem apren-der, adquirindo conhecimen-tos básicos», refere Carlos Al-berto Rodrigues.

Este responsável destaca outras vantagens como a pos-sibilidade de os idosos pode-rem aprender a conversar com amigos pela Internet, em Por-tugal ou no estrangeiro, a con-sulta de sites de seu interes-se, a criação de e-mails, leitu-

ra de jornais, ouvir rádio, ver televisão, entre outras utili-zações. Ou seja, além das ac-ções de formação/aprendiza-gem, existe também a verten-te lúdica, não menos impor-tante nesta idade.

«Tentamos, desde modo, colmatar a insuficiência ou mesmo inexistência de co-nhecimentos das pessoas, ao mesmo tempo que, com a aprendizagem, promove-mos a sua satisfação, julgan-do-se, assim, menos excluí-dos tecnologicamente ao co-locar à sua disposição os ser-

viços do espaço internet», ex-plicou.

O “INATEL-Net para todos” funciona numa sala da delega-ção de Braga, sita na Avenida Central, de segunda à sexta--feira, das 09h00 às 17h00. A monitorização é feita por duas pessoas, em dois turnos.

Carlos Alberto Rodrigues mostra-se satisfeito com a ade-são dos primeiros dias, espe-rando que, com a publicita-ção da iniciativa, mais pes-soas, principalmente idosas, procurem o novo espaço inter-net livre e gratuito de Braga.

turístico de Portugal: abun-dância de praias, montanhas e culturas, gastronomia e vi-

Inatel abriu o mais novo espaço internet de Braga

ARQUIVO DM

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QUINTA-FEIRA, 6 de Março de 2008Diário do Minho

www.diariodominho.ptBraga 7

DM

O militar da GNR de Braga que foi ferido anteontem com um tiro na cabeça alegadamen-te disparado de forma acidental por um colega, encontra-se ain-da em estado «crítico» e «esta-cionário», tendo entretanto sido transferido para o Hospital de S. João, no Porto, informou ao

Diário do Minho o tenente-co-ronel Barros Gonçalves.

Sérgio Pires, de 34 anos de idade, foi baleado na cabeça por um outro membro do Nú-cleo de Investigação Criminal da GNR de Braga que, supos-tamente, fazia procedimentos de segurança com uma pisto-la, avança a Lusa.

O acidente foi presenciado por

um terceiro elemento da GNR que se encontrava na mesma sala e que deu o alerta, tendo ajudado a transportar o ferido para o hospi-tal de S. Marcos, em Braga.

O caso foi entregue à Polícia Judiciária, que esteve no local para apurar em que circuns-tâncias ocorreu o disparo. Se-gundo fonte policial, as inves-tigações já efectuadas confir-

mam a tese de acidente, sen-do que «quando muito houve negligência grave, o que pode ter consequências».

Uma outra fonte policial adiantou à Lusa que, para além do inquérito policial, foi aberto um inquérito interno para ave-riguar as condições em que se deu o disparo.

*Com Lusa

TERAPIA PSICOLÓGICA NA DEPRESSÃO

Perturbações do Humor (ou afectivas)

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Investigações confirmam tese de acidente

Militar da GNR baleado continua em estado «crítico»

Rita Cunha*

O executivo da Câmara Muni-cipal de Braga vota hoje, dia 6, a transferência de cerca de 900 mil euros para as autarquias lo-cais, montante que se destina a algumas empreitadas delega-das, a limpeza de vias de comu-nicação e ao designado “subsí-dio complementar”.

A verba para limpeza de vias de comunicação – 306 mil euros – contempla todas as freguesias ditas rurais e dá cumprimento a uma delegação já habitual no Município de Braga, cujo valor é encontrado mediante o nú-mero de quilómetros de vias municipais cuja manutenção é assumida pela respectiva au-tarquia local.

O subsídio complementar – 427 mil euros – apresenta-se

como um complemento às fi-nanças próprias das autarquias e contempla todas as freguesias suburbanas, excepto as de Maxi-minos e Palmeira, cujo orçamen-to não carece de tal apoio.

Ainda no contexto das fre-guesias, a vereação é chama-da a apreciar a delegação das empreitadas de pavimentação das ruas de Pica-Pau, Boavista e Bemposta, em São Mamede d’Este (46899, 81 euros); das ruas de Resende e 25 de Abril, em Mire de Tibães (à volta de 15600 euros); e a ampliação do cemitério de Nogueira (cerca de 51500 euros).

Para aquele “bolo financeiro” contribuem ainda os apoios a pequenas intervenções por ad-ministração directa a efectuar

em Aveleda (5 mil euros), Escu-deiros (677,60 euros), São Ma-mede d’Este (6700 euros), No-gueira (31500 euros), Palmeira (630 euros) e Vimieiro (quase 2800 euros).

Na agenda desta reunião ins-crevem-se igualmente as pro-postas para o estabelecimen-to de protocolos de colabo-ração com os agrupamentos musicais “Caminhos da Roma-ria” (2500 euros) Coro Acadé-mico da Universidade do Mi-nho (1500 euros) e Orfeão de Braga (2500 euros).

Além do “ABC de Braga – An-debol, SAD” (31190 euros), serão ainda contempladas a Associa-ção de Merelim São Paio (4000 euros) e a Junta de Freguesia de Real (cerca de 1600 euros).

Centro Escolardo Valede Lamaçães

A vereação aprecia ain-da o processo de adjudica-ção da empreitada de cons-trução do Centro Escolar do Vale de Lamaçães à empresa “Construbraga – Construções, Lda” pelo valor de 949674, 96 euros.

A par de um parecer posi-tivo para concessão do Esta-tuto de Utilidade Pública ao Centro Académico de Braga, o Executivo é chamado a con-firmar que «as funções da Di-visão da Fiscalização e Licen-ciamentos Diversos são asse-guradas por pessoal técnico--profissional, nela não existin-do técnicos-superiores».

Executivo de Braga reúne-se hoje

Câmara Municipal transfere900 mil euros para as freguesias

Câmara de Braga também vai aprovar subsídio ao ABC

Lusocello Ensemble actua no Theatro CircoO “Lusocello”, ensemble de violoncelos fundado em 2005, actua no Theatro Circo no dia 19 de Março, pelas 21h30, sob a batuta do maestro Luís Machado e acompanhado pela soprano Sara Braga Simões. A maioria dos jovens que integram este ensemble foi galardoada no Prémio Jovens Músicos da “Antena 2” e formada em conceituados conservatórios na Europa. O seu repertório caracteriza-se por uma grande variedade de estilos, desde o Barroco ao Romântico e Contemporâneo, alternando entre obras originais com algumas transições e obras dedicadas ao Lusocello Ensemble. Neste espectáculo, o grupo vai interpretar sons do Brasil, com obras dos compositores Marlos Nobre e Villa Lobos.

Sinfonieta de Bragaactua em PalmeiraA Igreja Paroquial de Santa Maria de Palmeira acolhe sábado, dia 8, um concerto protagonizado pelo Coro e Orquestra Sinfonieta de Braga. O espectáculo tem início às 21h30.

Dia Internacional da MulherCraveiro da Silva acolhe tratamentos de belezaNo âmbito do Dia Internacional da Mulher, a Biblioteca Municipal Lúcio Craveiro da Silva, em Braga, acolhe, entre amanhã e sábado, sessões de tratamento de beleza, gratuitos. A iniciativa da “Esthétique” – Escola Profissional de Estética – e decorre amanhã, das 10h00 às 12h00 e das 15h00 às 18h00; enquanto que no sábado, as sessões são das 10h00 ao meio dia. «Todas as mulhe-res poderão usufruir gratuitamente desta iniciativa, que inclui maquilhagem, manicure, pedicure e massagens de rosto, a efectuar pelos alunos. A Esthétique pretende, desta forma, homenagear as mulheres e sensibilizá-las para os cuidados estéticos que poderão contribuir para o seu bem-estar e melhorar a sua auto-estima», expli-cam os responsáveis. Paralelamente, estará patente ao público uma exposição bibliográfica sobre a temática, incluindo trabalhos feitos pelos alunos.

“Conversa no Tanque”recebe Rui PrataO Estaleiro Cultural Velha-a-Branca recebe hoje, pelas 22h00, Rui Prata para mais uma “Conversa no Tanque”. As conversas realizam-se num ambiente informal e de café moderadas pelos jornalistas Laura Machado, Nuno Passos ou por alunos do curso de comunicação social da Universidade do Minho. Cada conversa anda à volta de um livro ou de um disco escolhido pelo convidado de cada sessão. As próximas conversas vão contar com a partici-pação de Joaquim Jorge (13 de Março), Carlos Figueiredo (20 de Março) e Paulo Samuel (27 de Março).

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QUINTA-FEIRA, 6 de Março de 2008Diário do Minho

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Secundária de MaximinosPrémios do “Torneio de Retórica”são entregues hoje

Os prémios do “Torneio de Retórica”, decorrido no passado dia 27 de Fevereiro na Escola Secundária de Maximinos, em Braga, são entregues hoje numa cerimónia a decorrer a partir das 12h00, na biblioteca deste estabelecimento de ensino. A equipa vencedora é constituída pelos alunos da turma 2 do 11.º ano, Alexandre Alcobia, Ana Luísa Gomes e José Tiago Oliveira.

“Ursokonfisga” ao vivona Fnac de Braga

A banda musical “Ursokonfisga” actua no dia 13, às 22h00, na Fnac de Braga. Embora as primeiras apa-rições deste grupo tenham sido em 2006, através de pequenos concertos, este projecto, nascido na Maia, começou em 2004. Fazem parte da banda Nuno Morais (guitarras e voz), Jorge Sousa (bateria e voz) e Pedro Martins (baixo e voz).

Reformados de S. Vicentevisitam Santuário de Fátima

Os associados da Associação de Reformados de S. Vi-cente visitam domingo, dia 9, o Santuário de Fátima. A saída para o passeio está prevista para as 7h00, junto da igreja de S. Vicente.

Concertos de sopro e cordasno Conservatório Gulbenkian

O Auditório Adelina Caravana, do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga, recebe esta noite, a partir das 21h30, uma noite de concertos de orquestras de sopro e cordas. As interpretações vão estar a cargo de alunos dos quinto, sexto e sétimo anos da Classe de Sopro e Cordas daquele estabelecimento de ensino bracarense. Também hoje, pelas 19h00, ac-tua a classe de Coro dos alunos do segundo Ciclo da Escola. Para o dia 13 (quinta-feira), pelas 21h30, está marcado o Concerto de Fim de Período e apresenta-ção do Coro do 3.º Ciclo do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian.

A Junta de Priscos tem aber-tas as inscrições para a fre-quência do ensino pré-esco-lar para o próximo ano lecti-vo. O presidente da Junta de Freguesia apela aos pais para fazerem as matrículas dos seus filhos no Jardim de Infância de Priscos.

«Não deixem encerrar o in-

Inscrições abertas em PriscosJunta apela aos pais para não «deixarem encerrar infantário»

fantário que sofreu melhora-mentos recentemente, que tem uma educadora carinho-sa e profissional e que forma uma equipa bastante respon-sável, com a auxiliar educati-va e com a funcionária», nota Carlos Alberto Sá.

Segundo a autarquia, po-dem ser matriculadas todas

as crianças que completam três anos até 31 de Dezem-bro deste ano.

Para o efeito, os encarre-gados de educação devem apresentar a seguinte docu-mentação: fichas de inscrição e de caracterização do alu-no (disponíveis na sede do agrupamento), cédula pes-

soal ou bilhete de identi-dade, cartão de contribuin-te, cartão de assistência mé-dica, boletim de vacinas ac-tualizado, declaração médica e duas fotografias.

As matrículas e transferên-cia de alunos devem ser fei-tas na EB 2,3 de Tadim, sede de agrupamento.

Rita CunhaAvelino Lima

As obras que decorrem há algum tempo na Rua do Souto, em Braga, têm levado à per-da de clientes do café “A Toca”, situado nesta rua, queixou-se Rafael Ferreira, filho do pro-prietário deste estabelecimen-to comercial. Ao que o Diá-rio do Minho conseguiu apu-rar junto da empresa encarre-gue das obras, “João Fernan-des da Silva, SA” (JFS), os tra-balhos estão a decorrer numa loja da marca “Benetton”.

Em declarações ao DM, Ra-fael Ferreira explicou que o principal motivo da sua re-volta é o facto dos funcioná-rios da obra estacionarem o camião à porta do seu café «praticamente o dia inteiro, das 9h00 até ao final da tar-de», apenas o retirando à hora do almoço, «durante cerca de duas horas».

Uma situação que preocu-pa o empresário e que, ex-plicou, tem levado à perda de clientes, pois «o camião ocupa a porta toda», o que faz com que as pessoas não se apercebam da existência do café. «Há até clientes que pensam que estamos há mais de um mês fechados a fazer obras», disse.

Por outro lado, acrescentou, este estabelecimento comer-cial «vive muito à base dos estrangeiros, mas eles vêm cá

Proprietário queixa-se de camião estacionado à entrada

Café perde clientes com obras na Rua do Souto

Obras na Rua do Souto devem terminar em Maio

e com o camião à frente não entram», pois «nem se aperce-bem que há aqui uma loja».

Apesar de compreender que «os trabalhos têm de ser fei-tos», Rafael Ferreira queixa--se da «prepotência» dos res-ponsáveis pela obra, já que «uma coisa é estar a carre-gar e descarregar, outra coi-sa é estar aqui um camião um dia inteiro».

Para o responsável do café,

esta situação é ainda mais gra-ve já que os funcionários da obra «têm espaço dentro do edifício em construção para colocarem o camião». Uma afirmação refutada por fonte da JFS, que disse ser «impos-sível» estacionar dentro do lo-cal em obras.

Rafael Ferreira queixou-se ainda do fumo lançado pelo cano de escape dos camiões. «Tenho a porta do café aberta

e não vou fechar o meu negó-cio, eles é que têm de ter cui-dado com o fumo», disse.

Contactada pelo DM, fon-te da empresa JFS garantiu que a obra tem a licença da Câmara Municipal de Braga, pelo que a lei está a ser cum-prida. Acrescentou ainda que as obras estão a ser feitas com a maior brevidade possível, es-tando o seu fim previsto para o mês de Maio.

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QUINTA-FEIRA, 6 de Março de 2008Diário do Minho

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O Museu da Emigração e das Comunidades vai passar a dispor de um espaço físico na Casa da Cultura de Fafe. O imóvel vai ainda albergar o Museu da Imprensa, num investimento municipal que pretende criar um conceito de cidade-museu, sustentada pela expressão dos emigran-tes e das suas comunidades.Fafe pode vir a transformar--se numa verdadeira cidade--museu, repleta de pólos ou núcleos museológicos varia-dos, que permitem efectuar um verdadeiro roteiro por todas as dimensões da me-mória local. O primeiro pas-so está em vias de concreti-zação. «O Museu da Emigra-ção e das Comunidades vai passar a dispor de um espa-ço físico na Casa da Cultura de Fafe», anunciou, ontem, o presidente do Município. José Ribeiro, que falava na apre-sentação pública da exposi-ção “Terra Longe, Terra Perto – Traços da Emigração Portu-guesa”, do Museu da Presidên-

Câmara Municipal prepara grande investimento cultural

Museu da Emigração de Fafevai passar a ter espaço físico

cia da República, acrescentou que, nesta altura, «está a ser definido o projecto de insta-lação», que integra também o Museu da Imprensa e que será «mais amplo», envolven-do todo o centro urbano e os núcleos museológicos espa-lhados pelo concelho.

Após a instalação da Bi-blioteca Municipal em edifí-cio próprio, a Casa da Cultu-ra de Fafe ficou com bastante

espaço livre. Simultaneamen-te, a Edilidade adquiriu o pa-lacete de arquitectura brasilei-ra onde esteve instalado o an-tigo Grémio da Lavoura, bem como um conjunto de terrenos envolventes. Assim, dispõe de um verdadeiro quarteirão de-dicado à cultura, com vários equipamentos e potencialida-des, que se alargam, ainda, ao Teatro-Cinema (em recupera-ção) e ao Jardim do Calvário.

«Vamos fazer aqui uma ver-dadeira praça de cultura, em todo este quarteirão, mas alar-gado a todo o centro da cida-de, com o Teatro-Cinema e o Jardim do Calvário», concreti-zou o edil, contabilizando um grande investimento financei-ro da autarquia.

O projecto será, ainda, bas-tante mais ambicioso. Embora em fase de estudo, a intenção municipal passa por estrutu-

rar o Museu da Emigração e das Comunidades com os sí-tios e núcleos museológicos que este abrange, do ponto de vista técnico e científico. Ou seja, unir a gestão fun-cional e administrativa, o tra-tamento e conservação dos espólios e a sua articulação com outros pólos museoló-gicos do concelho num gran-de projecto.

O Museu da Emigração e das Comunidades foi criado no ano de 2001 e abarca di-versos sítios e núcleos mu-seológicos, nomeadamente o Museu da Imprensa, Museu do Automóvel, Museu Hidroeléc-trico de Santa Rita, Núcleo In-dustrial, Núcleo da Filantropia, Jardim do Calvário, Teatro-Ci-nema, Casas do Brasileiro, en-tre outros palacetes e locais históricos. Com efeito, todos os locais se unem por um fio condutor: a relação próxima com os emigrantes da épo-ca, as suas comunidades e in-vestimentos.

«Fafe é um lugar particular para se conhecer e estudar o século XIX e o fenómeno da emigração», sustentou Miguel Monteiro, coordenador do Mu-

seu da Emigração, apontando um conjunto de visitas guia-das a lugares de cultura, de emigração e retorno existen-tes no concelho, como a anti-ga estação de comboio, o jar-dim público, a central hidroe-léctrica, várias fábricas e ins-tituições.

Apesar de ter sido criado há pouco mais de seis anos, o Mu-seu da Emigração é já reconhe-cido nacional e internacional-mente, tendo participado em várias iniciativas realizadas no Brasil, em Itália, entre outros, tendo nesta altura vários par-ceiros, tais como a UNESCO, Fundação Rui Barbosa, e várias universidades do país.

No entanto, existia ainda quem efectuasse uma «discri-minação» ao projecto por ser apenas «virtual». Esta fase está prestes a terminar, com a insta-lação física na Casa da Cultura. Nesta altura, o museu dispõe de uma área de investigação, no âmbito da qual existe já um banco de dados com cer-ca de dez mil registos de emi-grantes, correspondendo aos anos de 1834 a 1926 e referen-tes aos naturais ou residentes no concelho de Fafe.

O Museu da Presidência da República e a Câmara Municipal de Fafe promovem conjuntamente a exposição documental e iconográfica sobre emigração e comunidades portuguesas com o título “Terra Longe, Terra Perto – Traços da Emigração Portuguesa”. A mostra seá inaugurada no próximo dia 15 deste mês e estará patente até 31 de Agosto, na Casa Municipal de Cultura de Fafe.

A exposição “Terra Longe, Terra Perto” pretende evocar aquele que foi um dos fenómenos mais estruturantes da sociedade portu-guesa nos últimos séculos – a emigração. Trata-se de uma mostra inédita de obras de arte, documentação, objectos de memória e fotografia, apontando os principais momentos emigratórios, desde o final do século XIX até aos anos 80 do século XX. Colocando no centro da narrativa os protagonistas desta história, a mostra põe em relação a representação artística da emigração e a expressão cultural, vivencial e afectiva dos emigrantes e das suas comuni-dades. Almada Negreiros e a representação, em tapeçaria de Portalegre, dos painéis da Gare Marítima da Rocha Conde de Óbidos, pinturas de Júlio Pomar, Graça Morais e Vieira da Silva, desenhos de José Malhoa e Stuart de Carvalhais, esculturas de Simões de Almeida (Sobrinho) e Álvaro de França, entre outros, articulam-se, num projecto expositivo onde não faltam as “Torre Eiffel” da nossa memória. Organizada pelo Museu da Presidência da República, conta com a colaboração da Direcção Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas e do Museu da Emigração e das Comunidades de Fafe, entre outros, particulares

e associações de portugueses residentes no estrangeiro, tendo estado patente em Setúbal e Lisboa.

«Esta exposição é muito importante no quadro da afirmação do nosso Museu da Emigração e queremos bater o recorde de visitantes, aproveitando sobretudo o período de férias dos nos-sos emigrantes», valorizou o autarca José Ribeiro, evidenciando contentamento pela conquista de uma mostra «muito valiosa» que foi, ainda, integrada nas comemorações do Dia de Portugal. Com efeito, “Terra Longe, Terra Perto” apresenta também materiais inéditos – documentação oficial, correspondência entre emigran-tes e familiares, fotografia e objectos do quotidiano que, de forma inovadora, assumem um valor expositivo. Paralelamente, postos de exposição multimédia exibem documentários e fotografias relacionados com a temática da Emigração e Comunidades Portuguesas.

Destaque-se, ainda, a possibilidade de consulta de um DVD onde, de forma interactiva, o visitante tem acesso a uma colectânea de obras de arte, arte pública, cinema, literatura, escultura, pintura e música, de várias correntes e expressões artísticas, ilustrativos da forma como o tema da emigração tem sido abordado através das artes. A exposição estrutura-se tomando como referência as etapas da experiência emigratória – a decisão de emigrar, a escolha de um destino, a preparação da partida, a viagem, legal ou clandestina, a integração na sociedade de destino, a vivência nas comunidades, a recombinação de pertenças e a possibilidade, real ou imaginada, de um regresso.

Fafe recebe mostra inédita e valiosa sobre a emigração

Museu da Emigração de Fafe vai deixar de ser apenas virtual

Rui de Lemos

Page 10: Diário do Minho – 02.03.2008

QUINTA-FEIRA, 6 de Março de 2008Diário do Minho

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Dois incêndiosem Fafe

Dois incêndios florestais deflagraram ontem de tarde em Fafe, informaram os bombeiros locais. O primeiro, que apenas consumiu mato, teve início às 14h20, na freguesia de Travassós, Lugar das Leiras, tendo termina-do por volta das 18h40. Segundo fonte dos bombeiros, houve algumas dificuldades no combate a este fogo devido ao vento forte que se fazia sentir, bem como à altitude do local. Às 16h40, teve início em Vinhós um outro incêndio, extinto às 18h40 por 11 bombeiros da corporação de Fafe auxiliados por dois veículos. Este incêndio consumiu meio hectar de mato e meio hectar de eucaliptos, adiantou a fonte.

Guimarães promove férias desportivas da Páscoa

Encontram-se abertas as inscrições para a edição da Páscoa das Férias Desportivas, iniciativa da cooperativa Tempo Livre, que decorrerá nas semanas de 17 a 20 e 24 a 28 deste mês, na cidade desportiva vimaranense. Fu-tebol, basquetebol, gira-volei, andebol, dança, bowling, actividades aquáticas, atletismo e jogos tradicionais constituem o programa de animação desportiva que será complementado com as habituais sessões de pin-tura, projecção de filmes, karaoke e jogos didácticos. Destinadas a jovens com idades entre os 7 e 14 anos, as actividades das Férias Desportivas são desenvolvidas entre as 09h00 e as 18h00 e têm o pavilhão Multiusos como local de concentração, encarregando-se a orga-nização do fornecimento de almoço e lanche. O custo de participação (incluindo actividades, almoço, lanche e seguro de acidentes pessoais) é de 30 euros por semana e de 50 euros no caso de inscrição nas duas semanas. O transporte para os diferentes locais de realização das ac-tividades fica a cargo da organização. Em complemento, a organização disponibiliza transporte de casa dos parti-cipantes ao local de concentração, e vice-versa, mediante o pagamento de uma taxa suplementar. A inscrição para as Férias Desportivas da Páscoa poderá ser efectuada na Tempo Livre (Multiusos de Guimarães, Alameda Cidade de Lisboa, Creixomil, Guimarães - Telef: 253 520 300), mediante a apresentação da ficha de inscrição (dispo-nível em www.tempolivre.pt) devidamente preenchida e acompanhada do pagamento respectivo.

ISAVE recebe hojepalestra sobre Branding

O auditório do ISAVE, na Póvoa de Lanhoso, recebe hoje, dia 6, pelas 16h00, a segunda palestra sobre Branding, com entrada livre. Os palestrantes, Ana Cláudia Costa e Caio Esteves, são fundadores da Idee, empresa prestadora de serviços de Branding e Design, e actua na gestão de marcas.

A Assembleia Municipal e a Câmara Municipal de Vizela vão promover a primeira edi-ção do concurso “25 de Abril”, com o objectivo de sensibilizar os mais jovens para a escrita e para uma intervenção mais activa na vida política.

Sendo que este ano o Mu-nicípio de Vizela comemora o seu 10.º aniversário, o tema daquele concurso será “Vize-la: 10 anos de autonomia”. O concurso está aberto a todos os alunos do 10.º, 11.º e 12.º

anos de escolaridade das es-colas do concelho, aceitando--se trabalhos individuais ou em grupo. Os trabalhos vencedo-res serão lidos pelos seus au-tores no decurso da sessão so-lene da Assembleia Municipal comemorativa do 25 de Abril, a qual terá lugar no dia 25 de Abril, pelas 11h00, no auditó-rio dos Bombeiros Voluntários de Vizela.

«Pretende-se com esta te-mática sensibilizar os mais jo-vens para a história da conquis-

ta do concelho e sobretudo transmitir-lhes a importância dessa luta histórica», resumem os promotores. Com a promo-ção da iniciativa, a Assembleia Municipal de Vizela pretende também transformar o mode-lo, até agora seguido, para as sessões solenes comemorati-vas do 25 de Abril, de forma a tornar a comunidade vize-lense mais participativa nestes momentos oficiais. É também intenção da Assembleia Muni-cipal continuar a promover o

concurso nos próximos anos, sempre com o objectivo de envolver os mais jovens para diversas temáticas que se re-velem importantes para o seu crescimento e aprendizagem.

Nas próximas edições, a As-sembleia Municipal de Vizela pretende, ainda, alargar aque-la actividade a outros anos de escolaridade, nomeadamente ao primeiro ciclo, podendo o concurso assumir um outro modelo, mas sempre com o mesmo objectivo.

Vizela promove concurso sobre 25 de Abril

O desemprego diminuiu cerca de nove pontos percen-tuais no concelho de Guima-rães ao longo do último ano. Os dados estatísticos foram valorizados pelos deputados socialistas eleitos pelo círculo eleitoral de Braga, após um en-contro de trabalho com o di-rector do Centro de Emprego vimaranense.

Os deputados socialistas Miguel Laranjeiro e Sónia Fer-tuzinhos reuniram com o di-rector do Centro de Emprego de Guimarães e visitaram o Centro Novas Oportunidades da Escola Secundária das Cal-das das Taipas. A questão das qualificações e da formação profissional dos desemprega-dos e activos foi um dos temas das visitas, tendo sido referi-do que o desemprego dimi-nuiu em 2007, atingindo, em Janeiro, 9.973 desempregados, no concelho de Guimarães. Os parlamentares regozijam--se com a tendência de desci-da, mas com bastante prudên-cia. «Tem havido, seguindo a tendência do país, uma ligei-ra diminuição ao longo dos últimos meses. Vemos sem-pre estes números com preo-cupação e prudência, mas as-sinalamos que existe, de fac-to, uma descida», concretizou Miguel Laranjeiro.

Ainda no âmbito daquela visita, os dados evidenciam

que 68,7% dos inscritos no Centro de Emprego de Gui-marães têm menos do que o 6.º ano de escolaridade e 45% têm mais de 50 anos de ida-de. Para Miguel Laranjeiro «a conjugação destes dois facto-res, aliado ao número de mu-lheres nesta situação, cria difi-culdades acrescidas, que de-vem ser acompanhadas», além de que, acrescenta, «a econo-mia local é aberta, internacio-nalizada e, nesse sentido, está sujeita à volatilidade interna-cional conhecida».

Refira-se que os deputados socialistas têm reunido regu-larmente com os responsáveis do Centro de Emprego de Gui-marães – que integra os con-celhos de Guimarães e Vizela – no sentido da auscultação

da situação em concreto e da acção do centro para com os desempregados. Recorde-se, a propósito, que em Guimarães, durante o ano de 2007, foram promovidos 290 estágios pro-fissionais e apoiados 150 pro-gramas de apoio à criação de emprego, numa verba global de 1.700.000€. Sobre a forma-ção profissional, os deputa-dos reafirmaram a importân-cia e a necessidade da cria-ção de um Centro de Forma-ção em Guimarães, através de uma estrutura flexível, e que sirva os interesses das popu-lações e da economia local e regional.

No Centro Novas Oportu-nidades da Escola Secundá-ria das Caldas das Taipas foi possível assistir ao desenvol-

vimento das actividades de Reconhecimento e Validação de Competências (RVC). Du-rante o primeiro ano de acti-vidade do CNO, 133 adultos apresentaram os seus dos-siers e viram as suas compe-tências validadas parcialmen-te, para prosseguirem os seus processos de qualificação atra-vés de cursos EFA (63 adul-tos), ou integralmente, tendo em vista a certificação de ní-vel B3 equivalente ao 9.º ano (70 adultos).

Na circunstância, o director do CNO, José Augusto Araújo, realçou os protocolos celebra-dos com empresas, a Associa-ção Comercial e Industrial das Taipas e diversos Agrupamen-tos de Escolas, com vista a uma política de proximidade.

Deputados socialistas reclamam aposta na formação

Desemprego diminuiuno concelho de Guimarães em 2007

Rui de Lemos

Deputados visitaram Centro de Novas Oportunidades nas Taipas

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QUINTA-FEIRA, 6 de Março de 2008Diário do Minho

www.diariodominho.ptRegião 11

Pub (Publicado no DM 2008.03.06)

O escritor Paulo Rodrigues esteve ontem de manhã na EB 2,3 Professor Amaro Aran-tes, em Moure, Vila Verde, no âmbito das actividade da Se-mana da Leitura. O convida-do apresentou o seu primei-ro romance, “Céu Encarnado”, e ainda animou uma palestra sobre o processo de escrita, na qual participaram alunos do terceiro ciclo. O romance aborda temas relacionados com os jovens desta faixa etá-ria como escolhas pessoais e profissionais, dúvidas e incer-tezas durante o crescimento, com a particularidade de fo-car vivências num seminário católico. O escritor foi docen-te nesta escola e teve opor-tunidade de rever ex-alunos e recordar alguns momentos ali vividos. O autor reconhe-ceu que se serve das vivên-cias pessoais para enriquecer a sua ficção. De tarde, teve lu-gar um fórum de leitura des-tinado aos alunos do segun-do ciclo. A actividade foi dina-

EB 2,3 de Moure recebeuescritor Paulo Rodrigues

Escola promove leitura durante a semana

mizada pelo grupo disciplinar de Língua Portuguesa com a colaboração dos alunos do 8.º ano desta escola e teve como objectivo falar sobre leituras e a sua importância na vida de

cada pessoa. Os alunos do 8.º ano aproveitaram para falar das suas leituras preferidas e mostrar que ler é para todos e que todos são bem vindos ao “clube da leitura”.

Um utente do lar da Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde, que disse estar a falar em nome dos restantes uten-tes, acusa a provedoria de «ex-ploração», de ter cortado no prato à noite e de passar a re-ceber 85 por cento das refor-mas em vez de 80. Contacta-do pelo Diário do Minho, Ben-to Morais, provedor da Santa Casa, explicou todos os casos, respondendo que apenas está a aplicar as novas regras ema-nadas da Segurança Social.

Segundo o utente, a situa-ção está muito mal e está ins-talado um ambiente de des-contentamento com as novas regras impostas. «Agora reti-ram 85 por cento tanto dos subsídios de férias e de Na-

Vila Verde

Utentes do lar da Misericórdia descontentes com novas regras

Francisco de Assis tal assim como das reformas. E ainda temos que comprar medicamentos e, mais recen-temente, queriam obrigar-nos a comprar as fraldas. Desta for-ma, há meses que o dinheiro não chega», reclamou.

Solicitando o anonimato, para não sofrer represálias, o utente do lar queixa-se tam-bém da qualidade da comi-da. «A comida é fraca. Ago-ra até nos cortaram o prato à noite. Antigamente tínha-mos sopa e um prato, ago-ra temos só a sopa e temos que comprar frutas para co-mermos depois», disse, re-forçando que se queixa em nome dos colegas, a maioria dos quais em cadeiras de ro-das ou acamados.

Em declarações ao Diário do Minho, Bento Morais, provedor

da Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde, explicou cada uma das acusações.

Em relação à comida, Bento Morais explicou que se trata de uma decisão da nutricionista, apoiada pela Mesa da Miseri-córdia. «É uma decisão técni-ca, da nutricionista, e que eu apoiei. Mas não tem que ver

com cortar nas despesas, até porque, as frutas e outras alter-nativas ficam até mais caras. É uma decisão que está relacio-nada com a saúde deles. Mui-tos são obesos e não quere-mos que continuem assim, até porque alguns tinham dificul-dades em adormecer. A juntar ao corte do prato, têm ginás-

tica e dança. Queremos uten-tes saudáveis», explicou.

«Nenhum utente pagaa taxa máxima»

Segundo fonte da Misericór-dia, a maioria dos utentes ti-nha maus hábitos alimentares que necessitavam de correc-ção, pela própria saúde.

Por isso, por vezes, na sopa são colocados suplementos proteicos, mais caros que o prato de arroz e batata.

Quanto às fraldas e aos me-dicamentos, o provedor justi-ficou que, os acordos com a Segurança Social só garan-tem a hotelaria. «Tudo o que é medicamentos e fraldas é com eles», afirmou.

Bento Morais disse ainda ao Diário do Minho que, ac-

tualmente, a Misericórdia tem que assinar contratos com cada um dos utentes, sendo que um familiar fica respon-sável por ele. «Tínhamos con-tratos antigos que foram revis-tos de acordo com a nova le-gislação», explicou.

Quanto às reformas, segun-do o provedor, apesar da Segu-rança Social estabelecer uma percentagem entre os 75 e os 85 por cento, na Misericórdia de Vila Verde nenhum uten-te paga a taxa máxima. «Isto cada vez dá mais prejuízos, porque as reformas são mui-to baixas», desabafou.

Segundo os responsáveis da Misericórdia, estas situa-ções já duram há sensivel-mente um ano e estranham, por isso, que só agora sejam denunciadas.

Alguns utentes estão descontentes com as novas medidas

DM

DR

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QUINTA-FEIRA, 6 de Março de 2008Diário do Minho

www.diariodominho.pt Região12

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Viana do Castelo vive mais um serão sem TV

Viana do Castelo vive, hoje, mais uma sessão da iniciativa “Serão Sem TV”, dinamizada no âmbito das comemorações dos 750 anos do Foral Afonsino. Teatro de marionetas, apresentação da fotobiografia da bailarina e coreógrafa Olga Roriz e uma sessão cineclubista são algumas das actividades previstas.

Pelas 21h30, na Sala Couto Viana da Biblioteca Muni-cipal, é apresentada a fotobiografia de Olga Roriz, que contará com a presença desta prestigiada coreógrafa natural de Viana do Castelo.

Também na cidade, e como contributo da Ao Nor-te – Associação de Produção e Animação Audiovisual aos Serões Sem TV, as sessões cineclubistas que de-correm semanalmente no Cinema Verde Viana passam a ser exibidas à quinta-feira. Para amanhã, dia 6 de Março, às 21h45, está agendado o filme “Daqui pr’a frente”, de Catarina Ruivo.

Na Meadela, na sede da ACEP, a companhia Marionetas, Actores e Objectos promove o evento “Construção de um Espectáculo de Teatro” com portas abertas aos interessados. Com responsabilidade artística de Alexandre Vorontov e Gil Filipe, este espectáculo está agendado para as 21h00.

O Centro Dramático de Viana promove o “Faça-se Luz”, um seminário sobre iluminação de cena (ópera, teatro e bailado) dirigido por Maurício Rinaldi, iluminador do Teatro Colón de Buenos Aires e desenvolvido no âm-bito da actividade da Escola do Espectador do Centro Dramático de Viana.

Já a Galeria Barca d’Artes promove a exposição “Con-templação” de Lara Cruz, em parceria com o Centro Cultural do Alto Minho.

Na Rua de S. Bento, continuam os ensaios públicos do Coral Polifónico que, na semana passada, chamaram à sua sede cerca de 300 pessoas para um ensaio pedagógico. Em Cardielos, o Grupo Folclórico continua a abrir portas ao público para os ensaios, tal como a Tuna de Veteranos de Viana do Castelo, na Rua João Tomás da Costa.

De igual modo, pelas 21h30, poderão participar os interessados em danças de salão no Café Teatro e, como novidade, estão abertas as portas do Centro Desportivo e Cultural de Outeiro a partir das 21h00, com o ensaio do Rancho Folclórico e os treinos de futsal.

A Casa dos Nichos, o edifício mais antigo do Centro Históri-co de Viana do Castelo, reabre hoje transformada em espaço museológico, após um inves-timento camarário de 370 mil euros, informou ontem fonte municipal.

O novo equipamento dis-ponibilizará todas as informa-ções sobre o acervo arqueoló-gico do concelho vianense e disporá de um espaço multi-média para que os visitantes possam fazer uma “viagem virtual” pelos diversos sítios classificados.

Uma viagem que conduz para a mamoa de Afife, as

Núcleo museológico de Vianaproporciona “viagem virtual”

gravuras de Carreço, o castro e castelo do Monte da Guilhe-ta, a citânia de Santa Luzia, a ponte de Tourim, a igreja de S. Cláudio, o paço de Anha ou a igreja de Santa Maria de Ge-raz do Lima.

A Igreja Matriz de Viana do Castelo, o castelo de Santiago da Barra, o convento de São Francisco do Monte, o forte do Paço, os moinhos de ven-to de Montedor, os moinhos de água da Montaria, o Mu-seu do Pão ou os fornos Te-lheiros de Alvarães são ou-tras das “paragens” da via-gem virtual.

A Casa dos Nichos contará

também com uma área des-tinada à exibição de vários achados, desde moedas roma-nas descobertas em diversos pontos do concelho a macha-dos de pedra polida, com per-to de cinco mil anos.

Há ainda dois conjuntos de machados em bronze, encon-trados em escavações arqueo-lógicas realizadas junto ao Fortim de Areosa e nas ime-diações da antiga central de camionagem de Viana do Cas-telo, e que faziam o papel do dinheiro, quando este ainda não existia.

No futuro, a Casa dos Ni-chos poderá ser enriquecida

com vários outros achados que ainda estão a ser estudados, nomeadamente oriundos do Castro do Vieito, em Perre, po-voado praticamente destruí-do aquando da construção de uma via rápida.

Com mais de 500 anos, a Casa dos Nichos já funcionou como habitação, estabeleci-mento comercial e, nos úl-timos anos, como armazém de bebidas, tendo entretan-to entrado em degradação total, até que a Câmara a ad-quiriu e a restaurou, trans-formando-a em núcleo mu-seológico.

Lusa

Viagem virtual mostra Castelo de Santiago da Barra

ARQUIVO DM

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www.diariodominho.ptRegião 13

DM

Paulo Gomes

O município de Viana do Castelo, a comemorar os 750 anos da sua fundação por ou-torga de foral pelo rei D. Afon-so III, está a desenvolver di-ligências para que as come-morações do 10 de Junho se realizem nesta cidade.

Uma delegação da Casa Civil e Militar da Presidên-cia da República esteve na cidade para avaliar as con-dições logísticas para a rea-lização das comemorações do Dia de Portugal e das Co-munidades.

Defensor Moura referiu que esta delegação visitou Praças e edifícios como a Biblioteca, a Praça da Liber-dade, o Castelo Santiago da Barra, o Museu Municipal, entre outros, para avaliar as condições e capacidade para acolher todos os momentos protocolares que implica a iniciativa, desde os concer-tos à parada militar passan-do pelas sessões de cumpri-mentos e recepções ofereci-das pelo Presidente da Re-pública.

O autarca de Viana do Cas-telo aguarda agora que Cava-co Silva decida se estão reu-nidas condições para que este evento nacional com reper-cussões internacionais possa ser inserido nas agendas das comemorações vianenses.

Viana do Castelo dinamiza Bancode VoluntariadoA Câmara de Viana do Cas-telo, através do Gabinete Cidade Saudável, está a dinamizar uma Bolsa de Voluntariado que conta já com 231 inscritos. O objectivo é, segundo a autarquia, aproximar os interessados em trabalho voluntário das institui-ções que necessitam des-tes serviços em projectos nas áreas da acção social, saúde, educação, ciên-cia e cultura, defesa do património e ambiente, reinserção e solidarieda-de social. Neste momento, a Câmara de Viana está a promover a quinta acção de formação geral para voluntários no sentido de preparar os voluntários para enfrentar as reali-dades sociais e reforçar ou habilitar novas com-petências. Esta formação realiza-se até dia 6 de Março e é composta por sete módulos de 17 horas. Nesta formação partici-pam 12 pessoas.

Associação “Amigosdo Mar” reúne-seem assembleia geralA Associação “Amigos do Mar” reúne dia 22 de Mar-ço em assembleia geral para aprovar o relatório de actividades para 2008 e eleger os novos órgãos sociais para 2008/2011. A reunião vai decorrer na sede da associação, edifí-cio Praia Norte, em Viana do Castelo, pelas 10h00. Na ordem de trabalhos inclui-se ainda a aprecia-ção e votação das contas e actividades de 2007.

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Defensor Moura aguarda decisão de Cavaco Silva

Viana do Castelo candidata-seàs comemorações do “Dia de Portugal”

Ateliersnos Museusde Viana

“Férias de Páscoa nos Mu-seus de Viana do Castelo” é o título da iniciativa que en-tre 17 e 28 do corrente pro-põe aos mais jovens um tem-po de criatividade naqueles espaços.

Destinados as miúdos dos 6 aos 14 anos serão realizados 8 ateliers que levam os par-ticipantes a descobrirem di-versas vertentes da arte que está nestes espaços e a sua

relação com a sociedade em que vivemos.

Os miúdos são desafiados a pintarem azulejos, inspi-rados em imagens dos qua-dros do Museu Municipal ou então criarem uma “batalha naval” recompondo ou inspi-rando-se nos painéis.

Durante estes dias, ante-riores à celebração das Fes-tas Pascais, objectos da tra-dição também poderão ser feitos pelos próprios. Coe-lhos da Páscoa, caixinhas para as amêndoas, ramos de ma-

drinha são alguns dos objec-tos que poderão ser cons-truídos dando largas à ima-ginação.

Mas como as crianças e os jovens são coleccionadores existe um atelier que visa aju-dar a «explorar» as próprias colecções (dos selos aos cro-mos) e a dar “dicas” para me-lhorar. No atlier de “Conserva-ção preventiva” os participan-tes poderão ter contacto com materiais e etapas do proces-so de restauro, uma vez ad-quiridos conhecimentos bá-

sicos podem trazer uma pe-quena peça de cerâmica ou madeira para reparar.

Existem ainda desafios para identificar as “linhas do Bar-roco” ou os símbolos/marcas do poder presentes nas peças que constituem o acervo do Museu Municipal, bem como objectos alusivos à alimenta-ção ao longo dos tempos.

Esta iniciativa do Serviço Educativos dos Museus de Via-na obriga fazer inscrição pré-via e custa 2 euros por par-ticipante.

Câmara Municipal de Viana do Castelo

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www.diariodominho.pt Região14

Ponte de Lima apoia famíliascom projecto “Ponte Amiga”

O Município de Ponte de Lima vai apoiar mais famí-lias no âmbito do projecto “Ponte Amiga”. A verba foi aprovada na última reunião do executivo com o objectivo de comparticipar as obras de reabilitação das habitações de seis famílias do concelho. Relati-vamente aos habituais apoios financeiros às Juntas de Freguesia, a Câmara Municipal de Ponte de Lima deliberou atribuir um subsídio de 37 mil e 600 euros às freguesias de Vilar das Almas, Cabaços e Rendufe. As verbas destinam-se a comparticipar nas despesas a efectuar com a pavimentação dos caminhos de Penelas, em Cabaços, e em Vilar das Almas. Para a Freguesia de Rendufe, a verba atribuída é para a construção do tanque e respectiva tubagem para abastecimento de água ao lugar de Além.

Ateliê de compotas e licores

A empresa de animação turística “Oficina da Natureza” organiza no próximo dia 29 de Março, em Ponte de Lima, um “workshop” de compotas de licores. Neste ateliê são transmitidos conhecimentos sobre como confeccionar licores e compotas de forma tradicional e com produtos caseiros. Este “workshop” custa 45 euros por pessoa e inclui almoço e seguro de acidentes pessoais e de responsabilidade civil. O local de encontro é na Casa do Eido da Devesa, Bárrio, às 9h30.

Município aprovou constituição da “VALIMAR NET”

O município de Ponte de Lima aprovou a constituição da Empresa Intermunicipal “VALIMAR NET”. A empresa a criar será responsável pela construção e exploração da Rede Comunitária VALIMAR, cujo principal objectivo é apoiar o desenvolvimento de todo o território da VA-LIMAR na área de infra-estruturas de telecomunicações em banda larga. Os seis municípios da VALIMAR serão detentores de 51 por cento da empresa a contituir, enquanto que os restantes 49 por cento serão detidos por um consórcio privado. O investimento total apro-vado ultrapassa os 10 milhões de euros, sendo que o privado atingirá os 5.969.057.87 euros.

Escritor Viale Moutinho animou crianças de Ponte de Lima

O escritor Viale Moutinho esteve presente na Biblio-teca Municipal de Ponte de Lima para participar nas comemorações da Semana da Leitura. Viale Moutinho foi recebido pelos alunos da escola EB 1 de Vitorino das Donas e da EB 1 de Terreiro, que colocaram coroas para assinalar este dia, e contou diversas histórias sobre o seu percurso como escritor. Amanhã, a partir das 14h00, será a vez de Manuela Monteiro, autora da obra “A Flor da Alegria” marcar presença na Biblioteca.

A Biblioteca Municipal de Ponte de Lima está a promo-ver um conjunto de activida-des para sensibilizar e dar a conhecer a história local, ele-vando os valores, a cultura e o património, no âmbito das comemorações do Dia do Concelho.

Em colaboração com alunos e professores da Escola Secun-dária de Ponte de Lima, realiza--se, sexta-feira, dia 7 de Março, na varanda exterior da Biblio-teca Municipal, uma encena-ção teatral da entrega do Foral à vila de Ponte de Lima, assim como a declamação de poe-sia trovadoresca, e uma dan-ça medieval, pelos alunos do 7.º B da mesma escola.

A Biblioteca promove tam-bém uma exposição subordi-nada ao tema “883 anos de Fo-ral”, que pode ser visita até 20 de Março. Esta exposição, di-vide-se em duas partes: uma

Biblioteca de Ponte de Lima divulga história local

para o público infantil e outra para o público adulto.

A mostra da Sala Infantil re-trata a época de D. Teresa, fa-zendo referência a vários as-pectos da Idade Média, da so-ciedade, passando pela tecno-logia, alimentação, arquitectu-

ra, construção, doença, medi-cina, educação, vestuário, mor-te, mercados e feiras.

A exposição direcciona-da para os adultos integra o momento histórico da de-cisão da doação do foral a Ponte de Lima, a importân-

cia da feira como motor de desenvolvimento, a persona-lidade de D. Teresa na histó-ria e na poesia.

Esta exposição foi realiza-da e organizada pela Biblio-teca Municipal de Ponte de Lima.

Cerca de uma centena de

pessoas participaram nas cele-

brações do 21.º aniversário do

Lions Clube de Ponte de Lima.

A data foi assinalada com a rea-

lização de um jantar/convívio

num restaurante em Campo

Raso, na Correlhã.

No evento marcaram pre-

sença clubes de Viseu, Espi-

nho, Porto, Famalicão, Braga,

Esposende, Viana do Caste-

lo, Vila Praia de Âncora e de

Vigo, Espanha.

A sessão foi dirigida por

Artur Lopes, enquanto que o

tesoureiro, Sérgio Castanho

e o secretário, Sérgio Araú-

jo, secundados por Leonardo

Gonçalves, se encarregaram

do protocolo.

Entre os vários momentos

que preencheram as qua-

tro horas de convívio, des-

taca-se a entrega do prémio

à vencedora do “Cartaz da

Paz”, aestudante Marta Bou-

ças, de 12 anos, e uma ho-

menagem aos fundadores do

Clube em 1987. Seguiu-se a

Lions celebrou 21 anos

posse de dois novos associa-

dos do Clube, os empresários

Carlos Caldas e Benvindo Bri-

to, residentes na freguesia de

Correlhã.

O momento musical este-

ve a cargo de Nuno Malheiro

e de Miguel Carvalho. O pe-

ríodo cultural foi preenchido

com o primeiro documentário

sobre Ponte de Lima, produ-

zido em 1963 para a RTP, por

Reinaldo Varela, numa (re)

montagem e explicações do

limiano Amândio Sousa Viei-

ra. O tema principal da pelí-

cula foi a vida doméstica da

região, como as idas à fonte,

cujo elemento de transporte

era a rodilha. Os participantes

receberam exemplares como

lembrança, elaborados por vá-

rios artesãos.Tito de Morais

Saudação às bandeiras

DR

A exposição divide-se em duas partes: uma para o público infantil e outra para o público adulto

DR

DR

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QUINTA-FEIRA, 6 de Março de 2008Diário do Minho

www.diariodominho.ptRegião 15

Vila Nova de CerveiraDança e apresentação de livroassinalam Dia da Mulher

O município de Vila Nova de Cerveira assinala no sába-do, dia 8, o Dia Internacional da Mulher, com diversas actividades organizadas pela Associação Cultural Con-vento de S. Paio, com o apoio da Câmara Municipal. Às 11h30, o Terreiro é palco da performance de dança “O Espelho do Camaleão”, interpretado por Joana Nossa e Patrícia Costa. Este projecto, repetido às 16h00 no Convento de San Payo, pretende confrontar as mulheres, tentando criar uma espécie de espelho delas próprias, fazendo-as “olhar para dentro” e questionarem-se a si próprias. Durante a manhã decorre ainda, na Biblio-teca Municipal, a vídeo-instalação “O Fio”, concebida e interpretada por Joana Nossa. As comemorações incluem, às 16h30, no auditório do Convento de San Payo, a apresentação do livro “Ritos de Passagem”, de Paula Tavares, e figurações do escritor angolano José Luandino Vieira.

Feira de artes e velhariasem Vila Nova de Cerveira

A Feira de Artes e Velharias de Vila Nova de Cerveira começa no próximo domingo, dia 9, às 10h00, na Praça da Galiza, prolongando-se até Novembro por todos os segundos domingos de cada mês. A edição deste ano conta, à semelhança das anteriores, com a presença de vários expositores alusivos aos artigos produzidos na região, designadamente trabalhos em linho, cestaria, bijutaria, tamancaria, arranjos em flor de papel, artesanato em ferro e pinturas a óleo e aguarela. A par dos expositores, estarão disponíveis diversas bancas com material antigo, desde pequenas peças de decoração até espelhos e mobiliário. A tarde será animada pelas Tocatas de Reboreda e Sopo e pelos Bombos de S. Tiago.

Garagem de prédioarde em Vila do Conde

A garagem de um prédio situado no centro de Vila do Conde ardeu na madrugada de ontem, informou a PSP local. A mesma fonte acrescentou que o fogo deflagrou por volta das 4h15, tendo terminado cerca de meia hora depois. As causas deste incidente, que não causou víti-mas, estão a ser apuradas pela Polícia Judiciária.

Anexo de casa ardeu ontem em Barcelinhos

Um anexo de uma habitação situada em Gueral, Bar-celinhos, ficou «totalmente destruído» na sequência de um incêndio que deflagrou ontem, pouco depois das 7h00, informaram os bombeiros locais. De acordo com esta fonte, o incêndio, que foi extinto cerca de 30 minutos depois, não provocou feridos nem se alastrou para a casa. A combater o fogo estiveram 13 bombeiros de Bercelinhos auxiliados por cinco viaturas, bem como elementos de Barcelos e Viatodos.

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O Teatro Diogo Bernardes, em Ponte de Lima, acolhe domingo, dia 9, a partir das 15h30, um recital de canto e piano interpretado por Gio-vanni D’Amore, acompanha-do por Stefano Nanni. Segun-do fonte da autarquia, neste concerto, intitulado “Recital Cantando”, Giovanni D’Amore e o maestro e compositor Ste-fano Nanni «interpretam de forma especial temas que já ficaram na memória do pú-blico, reclamando os grandes sucessos de Caruso, Gligli, Di Stefano, Del Mónaco até ao recente Pavarotti, entre ou-tros». Giovanni D’Amore co-meçou desde cedo a revelar o seu gosto pela música, tendo começado a cantar aos dois anos e meio de idade. De-

Giovanni D’Amore e Stefano Nanniactuam domingo em Ponte de Lima

pois de aos oito ter começa-do a aprender a tocar saxo-fone, contralto e soprano, es-tudou mais tarde piano, violi-no e percussão, tendo chega-do a participar num coro. O percurso musical deste artis-ta é «bastante alargado», pois não se limita só ao aprofun-damento da música clássica, mas também ao da ligeira. O seu repertório e géneros musicais preferidos passam pela ópera, oratórios sagra-dos, romances de salão, mu-sicais, canções napolitanas, sicilianas, espanholas, portu-guesas e ligeiras. Os bilhetes para este espectáculo estão à venda nas bilheteiras noTeatro Diogo Bernardes. As re-servas podem ser feitas pelo telefone 258900414. Giovanni D’Amore e Stefano Nanni actuam domingo

DR

O Tribunal de Ponte de Lima marcou para 11 de Março a lei-tura da sentença de um bom-beiro do concelho acusado pelo Ministério Público (MP) de um crime de fogo posto, disse ontem à Lusa fonte judicial.

Durante o julgamento, o ar-guido, de 22 anos, negou a au-toria do crime, mas não con-venceu o MP, que, nas alega-ções finais, pediu a sua conde-nação, embora sem especificar qualquer pena. A defesa pediu a absolvição, considerando que não existem quaisquer provas contra o jovem bombeiro.

Os factos remontam a 5 de Junho de 2006, dia em que deflagrou um fogo na fregue-sia de S. João da Ribeira, con-celho de Ponte de Lima, que consumiu cerca de dois hec-tares de área florestal.

Segundo a acusação do MP, a intenção do arguido seria fa-zer arder toda aquela «exten-sa» área, constituída por bou-ças, pinheiros e eucaliptos, o que, a concretizar-se, signifi-caria um prejuízo «não infe-

Ponte de Lima

Bombeiro acusado de fogo posto conhece sentença a 11 de Março

rior» a 100 mil euros.Na altura, a temperatura no

local era de 26 graus e o ven-to soprava a 40 quilómetros por hora, factores propiciado-res de uma rápida propagação das chamas.

A acusação sustenta ainda que o arguido «só abandonou o local depois de ser certificar que a combustão já não seria interrompida».

O bombeiro arguido negou a autoria do crime, mas confes-sou que no dia e na hora dos factos estava no local e que fugiu do local do incêndio a

grande velocidade devido a uma “atitude infantil”.

Afirmou que se assustou quando viu uma carrinha apro-ximar-se do local do incêndio, onde ele tinha parado alega-damente para ver o que se es-tava a passar.

Sustentou que «ficou com medo que o apontassem como autor do fogo e, por isso, fugiu a grande velocidade».

«Mais tarde pensei: mas afi-nal por que é que fugi, se não fiz nada? Foi uma atitude in-fantil, não tenho outra expli-cação», referiu.

Para justificar a sua presen-ça naquele local, disse que ia para o alto da Serra de Santa Catarina estudar para os exa-mes, por ser um local calmo e tranquilo.

«Só que na subida apercebi--me de uma coluna de fumo no monte, próximo da estra-da, e parei», referiu.

O jovem bombeiro acres-centou que foi ao quartel dar conta do incêndio mas admi-tiu que não contou o que se tinha passado no local, com «medo de represálias e de ser repreendido».

Disse ainda que «não teria coragem» de atear um incên-dio, sobretudo pelos seus cole-gas, porque «sabe muito bem o que os bombeiros passam» no combate às chamas.

«Quem ateia um fogo é de-ficiente, e merece ser castiga-do», sublinhou o arguido, que é bombeiro há cinco anos e faz parte da fanfarra dos “Volun-tários” de Ponte de Lima des-de os oito anos.

Lusa

Julgamento de caso de alegado fogo posto prossegue dia 11

ARQUIVO DM

Page 16: Diário do Minho – 02.03.2008

QUINTA-FEIRA, 6 de Março de 2008Diário do Minho

www.diariodominho.pt Religião16

Em NovembroBento XVI recebe delegação muçulmana

Uma delegação de personalidades islâmicas vai parti-cipar num encontro com representantes católicos entre 4 a 6 de Novembro deste ano, sendo recebida nesses dias pelo Papa Bento XVI, divulgou ontem o Vaticano. O anúncio, da responsabilidade do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-Religioso, surge na sequência das reuniões mantidas desde terça-feira entre uma delegação do Vaticano, chefiada pelo cardeal Jean Louis Tauran, presidente daquele organismo da Santa Sé, e outra de personalidades muçulmanas, presidida por Abdel Hakim Murad, da University of the Muslim Academic Trust, da Grã-Bretanha. Durante o encontro de três dias, designado como Fórum Católico-Muçulmano, vão estar presentes 24 líderes de cada uma das religiões que irão debruçar-se sobre o tema “Amor a Deus, Amor ao próximo”. A ini-ciativa, de carácter inédito, é também uma resposta ao apelo ao diálogo lançado há cerca de um ano por 138 líderes religiosos muçulmanos do mundo inteiro.

“Braga by night” no CAB

O Centro Académico de Braga (CAB) organiza hoje à noite mais uma edição do “Braga by night”. Rui Ferreira orienta esta actividade que pretende dar a conhecer pontos de especial interesse turístico da cidade de Braga. A concentração é no CAB, às 21h15.

Escuteiros de Ribamarcelebram cinquentenário

O Agrupamento 123 do Corpo Nacional de Escutas (CNE), com sede na paróquia de São José de Ribamar, na Póvoa de Varzim, celebra este ano 50 anos da sua fundação. No próximo sábado, dia 8, a partir das 21h30, no anfiteatro do salão paroquial, decorre a apresentação pública do projecto de comemorações a empreender para assinalar a efeméride. Para esta sessão, a chefia do agrupamento con-vida todos os antigos escuteiros, amigos e familiares.

Lausperene quaresmalna cidade de Braga

Março: 5 e 6 – Maximinos 7 e 8 – Pópulo 9 e 10 – Hospital11 e 12 – Senhora-a-Branca13 e 14 – Congregados15 e16 – São Vicente17, 18 e 19 – São Lázaro19 e 20 – Instituto Monsenhor Airosa.

«A ideia, que muitos atri-buem ao cristianismo, de que temos de sofrer neste mundo para sermos felizes no outro, é perversa». Assim começou por dizer a Doutora Isabel Va-randa quando na quinta-feira passada proferia a primeira de duas conferências quaresmais. E acrescentou: «O ser humano é um ser para a felicidade».

Com estas palavras a profes-sora da Universidade Católica deu o tom a toda a conferên-cia que proferiu subordinada ao tema Doença e Sofrimento, apresentando-os como fazen-do parte da condição do ser humano, a exigirem o cuida-do de uns pelos outros.

Perante uma assistência de duas centenas e meia de pes-soas, uma parte delas habi-tuada a participar nas cateque-ses semanais de adultos que a Paróquia de Santa Maria Maior promove na cidade de Barce-los, a conferencista salientou a dignidade ontológica de todos os seres humanos e apontou várias atitudes de comporta-mentos pessoais e colectivos a promover para com os que são atingidos pela doença.

À luz de uma sadia antro-pologia teológica, a visão do ser humano a partir da ideia

de um Deus criador, cada ser humano é criado por graça, na graça e para a graça. Originado no dom, podemos e devemos dizer a cada pessoa: «por maior que seja a tua dor, seja qual for a tua miséria, Deus ama--te». Sim, este amor precede--te, não se quebra, antes refor-ça-se na tua fragilidade.

Olhando para o exemplo contado na parábola do bom samaritano, a conferencista convidou cada um a situar-se numa «ética dos máximos» e não dos «mínimos» pois que, naquela, o outro atinge um valor fundamental, tornando--se próximo.

«A fragilidade não é humi-lhação», frisou, comentando depois o Papa Bento XVI que afirma que «a grandeza da humanidade vê-se na forma como trata os que sofrem». Numa verdadeira hospitalida-de – o evangelho de Jesus é todo ele um apelo permanente à hospitalidade, a deixar que o outro entre na nossa vida – «o frágil, o doente, que não tem resistências, tem o direi-to a que eu não me apodere dele». Esta «resistência à ten-tação de posse» é uma atitude que urge incentivar na socie-dade. Não sou proprietário de

ninguém, antes sou «guardião» que cuida à maneira do pastor. Nunca lobos que se apoderam dos outros como a sua presa. A inviolável dignidade onto-lógica de todo o ser humano não me permite remeter o ou-tro ao estado de uma «coisa» que, nas minhas mãos, se su-jeita ao que eu quero. Pode-ríamos traduzir o mandamen-to bíblico não matarás por este outro, de igual significado mas formulado positivamente, cui-darás da vida. De onde se pode inferir a vocação do ser huma-no como Cuidador (precisamos de uma cultura do cuidado). A este propósito, a conferencista evocou a expressão de Heide-gger, que falava do ser huma-no como «pastor do ser» para reforçar a ideia de que nunca o ser humano se pode transfor-mar em «lobo» para outro ser humano. Esta cultura do cuida-do não exclui ninguém: nem a vítima na sua fragilidade, por-ventura atingida pela doença, nem o agressor que no seu agir se «apoderou» do ser e se tor-nou «lobo» em vez de «pastor». Porventura aqui se toca a ex-celência do ser cristão.

Olhando a pessoa atingida pela doença, tornar-se próximo dela no «cuidar do ser» signi-

ficará, então, sofrer com (com + paixão), «atravessando» com ele o seu próprio drama e nun-ca, ao lado, contemplando-o na inevitabilidade do fracasso, como que «apoderando-se» no juízo que dele faz.

Se entendermos a saúde como a força para viver com a doença, estaremos na via do sentido do sofrer, ao qual não nos resignaremos, antes o combateremos, assumindo--o, enfrentando-o e não lhe passando ao lado. Foi precisa-mente a via que Jesus seguiu, este «atravessar» o sofrimento vencendo-o.

Um dos desafios lançados pela conferencista, a termi-nar, bem pode resumir os con-teúdos apresentados, seguidos com a máxima atenção por toda assistência: «No dia em que os cristãos compreende-rem que não nascemos para sofrer, que não temos que nos resignar ao sofrimento, saberão que consolar é estar com a so-lidão do outro, porventura no silêncio, mas presentes».

Isabel Varanda voltará Bar-celos na quinta-feira, dia 13, para a segunda conferência em que falará de Morte e Res-surreição.

Abílio Cardoso

Isabel Varanda em Barcelos

Sofrer para ser felizé uma ideia perversa

Isabel Varanda volta a Barcelos no dia 13, para a segunda conferência quaresmal

DR

Page 17: Diário do Minho – 02.03.2008

QUINTA-FEIRA, 6 de Março de 2008Diário do Minho

www.diariodominho.ptNacional 17

Educação EspecialPais vão poder pedir mudança de escola

Os pais das crianças com necessidades educativas especiais vão poder solicitar a mudança de escola, caso discordem com as medidas educativas definidas pelo estabelecimento de ensino onde o estudante está inscrito, segundo uma proposta do PSD apro-vada pelo PS. A reforma da Educação Especial, foi aprovada em Conselho de Ministros e publicada em “Diário da República” a 7 de Janeiro, com o objectivo de transformar as instituições de ensino especial em centros de recursos materiais e humanos e ter todas as crianças no sistema de ensino regular, numa lógica de escola inclusiva, até 2013. De acordo com as altera-ções introduzidas terça-feira ao diploma na Comissão de Educação da Assembleia da República, «os pais ou encarregados de educação podem solicitar a mudança de escola onde o aluno se encontra inscrito», quando «não concordem com as medidas educativas propostas pela escola», recorrendo mediante documento escrito, no qual fundamentam a sua posição, aos serviços competentes do Ministério da Educação.

Menezes quer habitação condigna para imigrantes

O presidente do PSD, Luís Filipe Menezes, visitou ontem um bairro de barracas em Almada e defendeu a seguir que o Estado deve assegurar habitação con-digna aos imigrantes legais nos mesmos termos dos cidadãos portugueses. «É impossível ter uma política de integração de imigrantes susceptível de não cau-sar problemas sociais se não houver capacidade de integrar através de habitação condigna esses mesmos imigrantes», sustentou. Apontando «a construção de barracas» no bairro da Costa de Caparica onde esteve cerca de 10 minutos, que não tem chão asfaltado nem calcetado, Menezes disse que «é altura de haver polí-ticas públicas que previnam este tipo de fenómenos». De acordo com o presidente do PSD, «o Estado deve criar [para os imigrantes] as condições que cria para os cidadãos nacionais que vivem em situação de pobreza e de dificuldade de acesso à habitação». Os bairros de barracas estão a aumentar «nas áreas metropolitanas, embora não com a dimensão das décadas de 80 e 90», referiu.

PSD quer juntar professores do partido

O PSD pretende organizar uma conferência nacional que junte as centenas de professores que são mili-tantes do partido, anunciou ontem à Agência Lusa o secretário-geral dos Trabalhadores Social Democratas (TSD), Arménio Santos. «Pensamos preparar uma gran-de realização de professores sociais-democratas para data oportuna que possa ser uma oportunidade para a definição das grandes linhas do PSD para toda a área educativa», declarou Arménio Santos. O secretário-geral dos TSD adiantou que essa realização será «uma espécie de congresso» onde estarão «muitas centenas de pro-fessores» e que a data será divulgada pelo presidente do PSD, Luís Filipe Menezes. Antes dessa conferência, o presidente do PSD e o secretário-geral dos TSD vão reunir-se hoje com professores do partido num jantar em Lisboa, dois dias antes da manifestação de profes-sores que está convocada para sábado. «Mesmo que a manifestação estivesse distante, a associação evidente é a insatisfação do sector da educação. O objectivo do jantar é conversar com os nossos companheiros com responsabilidades sindicais», afirmou Arménio Santos à agência Lusa. Segundo Arménio Santos, no jantar estarão presentes cem professores dos TSD, estrutura sindical do PSD composta por sindicalistas da UGT e de sindicatos independentes.

Redacção/Lusa

O ministro da Administra-ção Interna anunciou ontem a abertura de dois concur-sos durante o mês de Mar-ço para a admissão de dois mil elementos para as for-ças de segurança, metade para a GNR e outros tantos para a PSP.

Esta é uma das 15 medi-das da Estratégia de Segu-rança para 2008 apresenta-da ontem pelo ministro da Administração Interna, em Lisboa, numa cerimónia em que participaram represen-

tantes de todas as forças de segurança.

Rui Pereira, que no final da cerimónia recusou pres-tar declarações aos jornalis-tas, disse que actualmente as forças de segurança dispõem de um efectivo de cerca de 46 mil elementos.

O MAI adiantou que a par-tir de Maio a GNR vai ser re-forçada com mais 1.200 mili-tares, que se encontram em formação, e que até Junho vão ser incorporados mais 39 oficiais na PSP.

O ministro da Administra-ção Interna anunciou igual-mente alterações nas Polí-cias Municipais (PM), refor-ma que pretende «reforçar a capacidade de intervenção das PM e aumentar o seu pa-pel complementar quanto às forças de segurança».

No âmbito da reforma das PM vão ser esclarecidos os respectivos poderes, nomea-damente a identificação de suspeitos e a detenção em flagrante delito.

Rui Pereira salientou que

já foi pedido um parecer cla-rificador ao Conselho Con-sultivo da Procuradoria-Ge-ral da República.

A regulamentação das PM abre a possibilidade de as polícias municipais faze-rem uso de dispositivos al-ternativos à arma de fogo, incluindo aerossóis de de-fesa ou armas eléctricas, bem como de equipamen-to defensivo como os cole-tes de protecção balística, adiantou.

Redacção/Lusa

Governo anuncia concursos para as forças de segurança

O ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, anunciou ontem no Parlamento a «pos-sibilidade de reforço» da pre-sença militar portuguesa no Afeganistão sem alterar a sua actual tipologia.

Severiano Teixeira esclare-ceu os deputados da Comis-são Parlamentar de Defesa so-bre a reestruturação do sector da Defesa e das Forças Arma-das e informou-os sobre a in-tenção de Lisboa reforçar a

presença portuguesa no Afe-ganistão com uma segunda equipa de formação para o Exército nacional afegão que a NATO deseja envolver cres-centemente no combate aos talibãs que ameaçam a sobe-rania do país.

A equipa deverá integrar 15 militares especialistas em formação e treino militar operacional e ficará sedea-da em Cabul, nas proximida-des do quartel-general da For-

ça Internacional de Assistên-cia e Segurança no Afeganis-tão (ISAF) .

O anúncio do futuro en-vio desta segunda equipa foi feito pelo ministro da Defesa «em consonância» com o Pre-sidente da República e «não altera» a tipologia da presen-ça militar portuguesa no Afe-ganistão.

A intenção portuguesa vem de encontro a crescentes so-licitações da NATO aos seus

membros para reforço do dis-positivo militar multinacional naquele país.

Em Agosto regressa a Por-tugal a unidade de comandos que substituiu um grupo de 132 militares que integrou a Força de Reacção Rápida da Força Internacional de Assis-tência e Segurança no Afe-ganistão (ISAF) e que já re-gressou no final de Feverei-ro a Lisboa.

Lusa

Portugal anuncia intenção de reforçar presença no Afeganistão

Equipa de formação poderá reforçar presença no Afeganistão

ARQUIVO DM

Page 18: Diário do Minho – 02.03.2008

QUINTA-FEIRA, 6 de Março de 2008Diário do Minho

www.diariodominho.pt Saúde18 Opinião

1 . Uma das verdades mais importantes da nossa fé é a presença real de Jesus Cristo na Santíssima Eucaristia.

Mistério admirável da nossa fé!, ex-clamamos após a consagração.

É, realmente, um mistério admirável, esse da transubstanciação do pão e do vinho no Corpo e Sangue de Jesus.

Porque nisso cremos, estamos a viver o chamado Lausperene Quaresmal.

Lausperene. Louvor continuado. Re-conhecimento da presença real de Je-sus na Hóstia consagrada, sob as apa-rências de pão.

E as igrejas enchem-se de pessoas que querem louvar o Senhor por Se nos ter dado na Santíssima Eucaristia. Para O adorar, reconhecendo nEle Deus que se fez homem. Para Lhe agrade-cer tantas graças que dEle recebemos. Para Lhe rogar não nos falte com a sua ajuda no peregrinar da nossa vida e seja indulgente, misericordioso e com-preensivo para com as nossas faltas de amor a Si e aos outros, em quem Ele também está.

2. Impressiona-me ouvir dizer que em tal ou tal igreja o Senhor esta-va muito lindo. Pode, duma expres-são destas, concluir-se ter-se fixado a atenção da pessoa, não tanto na Hós-tia consagrada como no conjunto que a emoldurava.

É natural que, perante a grandeza e a majestade de Deus, presente na Hóstia consagrada, surja a tentação de a ro-dear do maior esplendor. Em minha opinião é correr o risco de levar as pes-soas a distraírem-se do essencial, fi-xando a sua atenção mais na riqueza da moldura do que na imagem que a envolve; mais no envelope do que na mensagem de que é portador.

É evidente que, perante a Hóstia con-sagrada, devemos dobrar o joelho, em sinal de adoração.

Mas o Deus a quem prestamos culto fez-se um de nós em Jesus Cristo; as-sumiu a nossa humanidade, teve por berço a pobreza do presépio, teve por coroa uma coroa de espinhos, teve por ceptro uma cana, teve por trono uma cruz, e quis ficar connosco sob as hu-mildes espécies do pão e do vinho.

Respeitando todas as opiniões em contrário, penso que na exposição so-lene do Santíssimo Sacramento será de saber conjugar a dignidade com a sim-

plicidade, procurando que tudo convirja para a Hóstia Consagrada. Os adornos a usar não serão mais do que instru-mentos, setas orientadoras a apontarem para Jesus. Até para que não corramos o risco de contribuirmos para uma ou-tra perda de Jesus no templo, não dis-cutindo com os doutores mas abafado pela exuberância das flores ou escon-dido no meio dos enfeites.

3. No Lausperene o mais importante – ó único importante – é Jesus, presente na Hóstia consagrada. Nada mais.

4. De hoje a oito dias é o Lauspe-rene nos Congregados, igreja por que sou corresponsável.

Colocaremos o Senhor, como tem acontecido nos últimos anos, sobre o altar, e não lá longe, no alto da tri-buna.

Ele quis ficar connosco. Ele fez-se um de nós, pelo mistério da Encarna-ção. Queremo-lO perto de nós, sem distâncias nem barreiras.

5. Em cada igreja, o Lausperene, em princípio, dura dois dias, e só du-rante o dia.

Que laus perene – louvor perene - é esse que não vai além da brevida-de de 48 horas?

Terminada a exposição solene do Santíssimo Sacramento o louvor a Je-sus precisa de continuar.

Continua se não houver sacrários va-zios. Continua se não houver igrejas fe-

chadas mais tempo do que o pruden-cialmente recomendável, de forma a permitirem a visita ao Santíssimo Sa-cramento. Continua se ao longo do ano se repetirem os tempos de adora-ção. Continua se soubermos reconhe-cer outras presenças de Jesus.

Jesus também está presente onde dois ou três se reunirem em seu nome, e as famílias onde se reza – que pro-curam ser verdadeiras igrejas domésti-cas – são uma presença de Jesus e uma oportunidade para O louvar.

Jesus está presente na Sua Palavra, e se convertermos a leitura da Bíblia em oração – a leitura orante da Pala-vra de Deus – ler a Sagrada Escritura é fazer Lausperene.

Jesus garantiu-nos estar presente nos outros, particularmente nos mais humildes e mais carenciados. Respeitar os outros, ajudar os outros, partilhar o pão com os outros, ter gestos de soli-dariedade para com os outros são, se quisermos, outros tantos modos de fa-zer lausperene.

6. Louvor continuado de Jesus, den-tro e fora da Igreja, reconhecendo a sua presença nas mais diversas circuns-tâncias, a isso leva uma existência cris-tã autenticamente vivida. Os momen-tos de Lausperene Quaresmal podem dar ensejo a uma séria reflexão sobre como andamos a viver e ser oportu-nidade para, ao longo dos dias, conti-nuarmos esse louvor, fazendo com que, de facto, seja perene.

Silva Araújo

Serenamente

Portugal,uma região de regiões

Louvor pereneTem sido notória a insatisfa-ção das pessoas, face às polí-ticas deste governo, em espe-cial quanto às questões que mexem no seu quotidiano, de forma abrupta e muitas vezes contabilisticamente desumana.

No caso da saúde, pode muito bem um português temer ser ví-tima de um homicídio involuntá-rio por negligência. Assim, caso o infortúnio de uma doença sú-bita ou um acidente lhe suce-da num local onde, pela incú-ria que a estatística não traduz, um aturado estudo tenha leva-do a decretar o encerramento de uma urgência a distância e tempo razoáveis, o melhor que lhe poderá acontecer é perder a consciência para não ter que suportar a dor e “ir desta para melhor” completamente des-provido de razão. Não deveria haver, no mínimo, uma posição concertada, de âmbito regional, que garantisse um direito fun-damental como este?

Na educação, prevê-se que se-jamos um país de doutores da-qui a dez ou vinte anos. Os alu-nos continuam a ter o direito a ter cada vez mais direitos e os professores, mais uns tempos, acabam por andar mais ocupa-dos com questões administrati-vas do que propriamente peda-gógicas. É, portanto, normal, que um aluno transite de ano por ra-zões que se prendem puramen-te com aspectos administrativos, do que pelo que ele realmente sabe. Aliás, ao que parece, isso é completamente irrelevante.

Mais, são inúmeros os profes-sores do sul deslocados para o norte, os do norte para o sul e os do centro para as ilhas. Será completamente impossível que um professor tenha direito a ser integrado numa escola dentro da região em que reside?

Em matéria de ambiente, lem-bro-me de um excelente minis-tro – José Sócrates –, do qual nunca mais ouvi falar. Será que, como há quem diga, ele e o Pin-to de Sousa são a mesma pes-soa. Não me parece.

Atalhando um pouco e indo directo ao assunto, há ques-tões que são transversais a to-dos os portugueses e que não faz sentido terem tratamento distinto, da mesma forma que, muitas outras, podem, devem e têm de ser tratadas de acor-do com abordagens de carác-ter regional.

Não encontro razões objec-

tivas para que, numa discussão interna, uma região, tendo pre-sente os meios de que dispõe, não decida como proceder à organização do seu sistema de saúde, não promova a colocação de professores que não se vão embora todos os fins-de-sema-na e, no final do ano, vão para nunca mais voltar. Não entendo porque devem ser estereotipa-das as fórmulas para equações de resolução tão distinta.

As regiões distinguem-se não só pela área e morfologia mas, fundamentalmente, por quem lá habita, pelos costumes, pela economia, cultura, pelo teci-do social.

Ora, não faz sentido, e a ex-periência recente comprova-o, continuar a comandar um país, com tão diversos “microclimas” sócio-culturais e económicos, de um púlpito, que, todo sapiente, lança chaves de sucesso, com-pletamente ininteligíveis para abrir a maior parte das fecha-duras que encerram os proble-mas que temos.

É isto que este governo faz. Quer que um país de analfabe-tos “surf” na net e que um povo, que muitas vezes nem portu-guês fala, aprenda inglês logo ao nascer. A promessa do tal “choque tecnológico”, no meu caso, só lhe falta cinquenta por cento para cumprir: o choque já cá está.

Pergunto-me muitas vezes se vivemos todos no mesmo país. A resposta é não. Por isso, têm carácter premente a aplicação de políticas com génese na for-ça das necessidades, das deter-minações, de objectivos comuns nacionais, tendo sempre pre-sente a realidade. A realidade das regiões. É imperativo que se derrubem muros alicerçados na ignorância e na vaidade de alguns, que resultam no pre-juízo de quase todos.

É anti-natura a insistência neste erro. O país é composto por unidades com contornos de identidade social e económica muito claros.

Acredito que a força das re-giões existe. Está na identidade das pessoas.

Concluo, partilhando uma cer-teza: o que acabo de dizer não é seguramente nada de novo, e há um grande défice de co-ragem, abnegação, humildade e espírito de missão. A estabi-lidade e a sustentabilidade de-pendem disso.

António Quintão

De hoje a oito diasé o Lausperene

nos Congregados, igreja por que sou

corresponsável.Colocaremos o Senhor, como tem acontecido

nos últimos anos,sobre o altar, não lá longe,

no alto da tribuna

Page 19: Diário do Minho – 02.03.2008

QUINTA-FEIRA, 6 de Março de 2008Diário do Minho

www.diariodominho.ptOpinião 19

Alvin Toffler acaba de passar uma vez mais por Portugal. Este futuró-logo “advertira”, anos atrás, que os sindicatos – tal como os partidos, as grandes religiões ou a família tradi-cional – estavam ameaçados na sua moldagem, enraizada de há muito, perspectivando-se a emergência de novas formas de associativismo, mais diluídas, menos rígidas politicamen-te, mais diversificadas e espontâ-neas. O tempo que ora passa, no nos-so país, parece dar-lhe razão, mas não plenamente.

Debrucemo-nos sob as tensões que marcam actualmente a educação em Portugal e procuremos algum nexo com estas ideias de Toffler. O Primei-ro-ministro Sócrates, através de re-petidas e crispadas afirmações, tem hostilizado ostensivamente os sindi-catos em geral, emitindo ainda, por diversas vezes, opiniões pouco favo-ráveis sobre os professores. A minis-tra da Educação, por seu lado, como que mimetizando o chefe do Gover-no, apostou repetidamente em dene-grir a imagem global dos professores, responsabilizando-os pelos maus in-dicadores no sector, designadamente no respeitante ao desempenho dos alunos (elevadas taxas de reprova-ção e má prestação nas “provas in-ternacionais”).

Porém, ao contrário do pretendido, a política do actual Governo, desig-nadamente a do Ministério da Edu-cação, contrariando um tanto a visão de Toffler, até poderá estar a revigo-rar o sindicalismo, ao imbuir muitos trabalhadores da necessidade de sus-tentar organizações que os defendam. Mas, ao mesmo tempo, a actual movi-mentação de professores, com suces-sivas concentrações convocadas por SMS, numa expressão de vitalidade

de uma sociedade que quer prevale-cer democrática, aberta e tolerante, vem também dar razão aos prognós-ticos de Toffler, quando este anuncia-va a emergência de novos movimen-tos ou organizações menos vincula-dos às tradicionais instituições da so-ciedade da segunda vaga (sociedade da era industrial).

O Governo de Sócrates tem-se es-forçado por difundir a mensagem da inevitabilidade. O garrote do défice público, exigia e impunha que o exe-cutivo nada discutisse com o país, de-vendo impor aos portugueses tudo aquilo que fosse julgado necessá-rio para reduzir a despesa públi-ca e aumentar a eficiência do Es-tado. Em conso-nância, o valor da despesa nas áreas da saúde e da educação, das mais onero-sas no orçamen-to de Estado, ti-nha que ser su-jeito a uma con-tenção ou mes-mo a um ema-grecimento. Du-rante muito tem-po, confortado por uma comunica-ção social genericamente favorável ao novo estilo de um executivo «ac-tivo e desinibido no afrontamento a lóbis e interesses», o Governo de Só-crates entrincheirou-se na ideia de que dialogar é não decidir ou, mais ainda, é decidir mal. Ademais, na ló-gica do actual Governo, tal como sustentam alguns colunistas na im-

prensa nacional, não é possível que qualquer grande reforma possa con-tar com a colaboração dos alvos des-sas mesmas reformas. Podemos con-ceder que não é fácil efectuar sérias reformas sem criar descontentamen-tos entre os visados pelas mudan-ças. Mas, ao mesmo tempo, afigu-ra-se-nos pouco inteligente e eficaz teimar em reformas que reúnem a oposição da esmagadora maioria dos envolvidos, quando simultaneamen-te se lhes reclama mais profissiona-lismo e dedicação.

O inusitado movimento de protes-to dos professores portugueses (en-volvendo professores titulares e não titulares) não resulta apenas das ac-tuais propostas do ME relativas à ava-liação, a qual, depois de melhorada, é inevitável. Recordemos apenas dois pontos indutores de mal-estar entre os docentes. Por um lado, a maioria dos professores retém o carácter bu-

rocrático, arbitrário e aleatório dos cri-térios adoptados no concurso para “professor titular”, no ano transacto. Daqui resultará, inevitavelmente, que os futuros docentes avaliadores (“ti-tulares”) não inspirarão o respeito e a desejável preeminência perante os professores avaliados. A divisão da carreira em dois patamares permite a poupança orçamental, ao remune-rar sofrivelmente a futura maioria dos professores, mas não convence os en-volvidos da necessidade funcional da mesma. Por outro lado, a generalida-

de dos professo-res sentirá ainda (já sente, creio) que o seu papel como avaliado-res dos alunos ficará doravante muito condicio-nado pela esta-tística, que lhes exige uma dimi-nuição das “ne-gativas” atribuí-das, assim como pela “ameaça” de uma hipotética avaliação pelos encarregados de educação dos discentes. E, nes-te domínio, era muito mais sen-

sato actuar a montante, reduzindo os programas das diversas discipli-nas e a carga horária semanal dos alunos, permitindo-se aos mesmos que tenham mais tempo para estu-dar e também para descansar, donde adviria um maior sucesso na apren-dizagem. De qualquer modo, a edu-cação escolar em Portugal tem esta-do sujeita a reformas quase inconti-

nentes e desse procedimento deriva uma das causas principais dos males observados.

Pouco depois do falhado golpe militar de Fevereiro de 1927 no nos-so país (contra a ditadura instalada na sequência da Revolução de 28 de Maio, saída aqui de Braga), nes-te mesmo Diário do Minho (n.º 2229, de 30.03.1927), sob o título “Saber obedecer”, um articulista, evocando passagens de um discurso do bispo de Évora, defendia a necessidade de os portugueses se unirem em torno do Governo estabelecido, o qual ti-nha por patriótica missão corrigir os desmandos da Primeira República. E os portugueses “obedeceram” du-rante 48 anos. Curiosamente tam-bém hoje, ignorando a marcha do tempo e a transmutação do povo, o Governo de Sócrates raramente ex-plica ou dialoga. Como que do alto do seu “despotismo iluminado”, o Go-verno actual tem tomado sucessivas decisões, relativamente às quais, dei-xa entender, que aos portugueses caberá apenas acatar e obedecer. Num estado de direito democrático as leis devem ser cumpridas. Mas as leis serão muito mais eficazes se se mostrarem justas, pertinentes, e se forem compreendidas. Quando tal não acontece, propicia-se um senti-mento em que a muitos apetece de-sobedecer…

Como que do alto do seu “despotismo iluminado”, o Governo

actual tem tomado sucessivas decisões, relativamente às quais, deixa entender,

que aos portugueses caberá apenas acatar e obedecer. Num estado de direito democrático as leis devem ser cumpridas. Mas as leis serão muito mais eficazes se

se mostrarem justas, pertinentes, e se forem compreendidas. Quando tal não

acontece, propicia-se um sentimento em que a muitos apetece desobedecer…

Saber obedecer ou saber convencer?

Amadeu SousaHistoriador

Inquérito DM on-line

Resolução do diferendo Ministério da Educação/Professores depende apenas do diálogo?

Todas as semanas, no nosso site, uma pergunta diferente.

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QUINTA-FEIRA, 6 de Março de 2008

Diário do Minhowww.diariodominho.pt Internacional20

A Venezuela assegurou on-tem que não pretende encer-rar a fronteira com a Colôm-bia e esclareceu que o envio de tropas para a fronteira não é dirigido contra «o povo co-lombiano», mas contra «as pretensões expansionistas» dos Estados Unidos.

«Não recebemos qualquer instrução para encerrar a fron-teira», disse o ministro da Defe-sa venezuelano, Gustavo Ran-gel Briceno, numa conferência de imprensa em Caracas.

«Alguém ouviu uma ordem do presidente Chávez para fechar a fronteira?», questio-nou o ministro, que falou à imprensa acompanhado pe-los comandantes das Forças Armadas. «Como essa ordem não foi dada, não foi executa-da», acrescentou.

O encerramento da fron-teira com a Colômbia, ontem negado pelo ministro da De-fesa, foi anunciado terça-fei-ra pelo ministro da Agricul-

tura, Elias Jaua.O titular da Defesa afir-

mou também, ao referir-se ao ponto de situação do en-vio de tropas para a frontei-

ra, que essa mobilização tem por objectivo travar «as pre-tensões expansionistas» dos Estados Unidos.

Redacção/Lusa

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Estados UnidosJohn McCain é o candidatodos republicanos às eleições

O senador do Arizona, John McCain, é o candidato oficial do partido republicano às eleições presidenciais norte-americanas, em Novembro, ao conquistar os 1.191 delegados necessários à vitória nos estados do Vermont, Ohio e Texas, indicam as primeiras projecções. John Mc-Cain impôs-se ao rival conservador Mike Huckabee nos quatro estados onde decorreram as eleições primárias de terça-feira. Aos 71 anos, o ex-militar, que se tornou famoso por ser um prisioneiro de guerra no Vietname, entrou com força na campanha em New Hampshire, seguindo-se a Carolina do Sul, Florida.

União EuropeiaRelançada força conjuntade protecção civil

A Comissão Europeia relançou ontem a sua proposta para dotar os 27 de uma força de protecção civil capaz de intervir no espaço comunitário e no estrangeiro em caso de catástrofe. A ideia tinha sido avançada em 2006, mas esteve bloqueada devido a reservas levantadas por vários Estados-membros. «Esta tendência mudou devido às inundações e dramáticos incêndios registados em 2007, os cidadãos comunitários têm necessidade de ajuda imediata em caso de catástrofe», sublinhou um porta--voz da Comissão Europeia. Além da força de protecção civil, o executivo de Bruxelas apresentou ao Parlamento Europeu e aos Estados-membros uma série de propostas para reforçar a capacidade de reacção da comunidade através, por exemplo, da melhoria das medidas preven-tivas das catástrofes em todos os países dentro e fora da UE, ou da criação de uma rede para formação destinada à ajuda em estado em emergência.

Médio OrienteIsrael mantémoperações em Gaza

O exército israelita vai prosseguir as operações militares contra a Faixa de Gaza enquanto continuar a ser alvo de ‘rockets’ lançados deste território palestiniano, afirmou ontem o primeiro-ministro israelita, Ehud Olmert. «As operações do exército israelita vão continuar enquanto continuar a haver disparos de ‘rockets’» contra Israel a partir da Faixa de Gaza, disse Olmert na reunião semanal do seu gabinete de segurança, citado por um responsável da administração israelita. O ministro da Defesa, Ehud Barak, deverá apresentar nesta reunião os resultados da ofensiva militar dos últimos dias contra a Faixa de Gaza, denominada “Inverno Quente”, que se prolongou entre sábado e segunda-feira e que se saldou na morte de 80 palestinianos. Barak deverá também apresentar ao gabinete de segurança as suas propostas para os próximos passos a dar nestas operações.

CamarõesMais de cem mortosem protestos contra a crise

Mais de 100 pessoas morreram na semana passada nos Camarões em confrontos violentos entre forças da ordem e manifestantes que protestavam contra a crise económica e um projecto de revisão constitucional, anunciou ontem uma ONG. Os números foram anunciados pela ONG Casa dos Direitos do Homem numa altura em que o governo dos Camarões ainda não divulgou números oficiais so-bre os incidentes. «Podemos dizer que há mais de 100 mortos. As informações chegam-nos diariamente e nós continuamos a contabilizá-las», afirmou a responsável Madeleine Afité da referida ONG, que é uma filial da Federação Internacional dos Direitos do Homem.

Redacção/Lusa

ARQUIVO DM

Socialistas acusam Durãode «inacção inaceitável»

Os socialistas europeus, o segundo maior grupo do Par-lamento Europeu, consideram que Durão Barroso «enterrou a cabeça na areia» e acusam--no de «inacção inaceitável» em vários domínios em que pedem aos líderes dos 27 para «assumir as suas responsabi-lidades».

O apelo é feito numa carta aberta enviada aos chefes de Estado e de Governo dos 27 e ao presidente da Comissão Europeia uma semana antes da Cimeira da Primavera dos chefes de Estado e de Go-verno União Europeia, que se realiza em Bruxelas quinta e sexta-feira da próxima sema-na e em que será feita a aná-lise anual da Estratégia de Lis-boa de modernização da eco-nomia europeia.

«Enquanto 78 milhões de europeus estão ameaçados de pobreza e a UE enfrenta os desafios do desemprego,

exclusão social, alterações cli-máticas e instabilidade finan-ceira, o presidente da Comis-são Europeia continua a igno-rar os apelos do Parlamento Europeu», afirma o líder dos socialistas europeus, Martin Schulz.

O grupo socialista no Par-lamento Europeu lança um «apelo solene» aos líderes eu-ropeus no sentido de serem to-madas medidas em cinco do-mínios que consideram priori-tários e que, segundo eles, fo-ram «abandonados pela Co-

missão Barroso».Na carta é referido que o Par-

lamento Europeu se pronun-ciou por uma grande maioria em Novembro e Fevereiro pas-sados por «alterações» na Es-tratégia de Lisboa, mas Durão Barroso «não conseguiu dar uma resposta apropriada».

O grupo socialista considera «a inacção de Barroso inacei-tável e estima que chegou o momento do Conselho Euro-peu assumir as suas respon-sabilidades».

Em resposta, o porta-voz da Comissão Europeia, Johannes Laitenberger, refutou as críti-cas e comentou que, «pelos vistos, Bruxelas não está imune à política partidária» e as elei-ções do próximo ano – para o Parlamento Europeu, pou-cos meses antes do final do mandato do actual executivo comunitário – estão já a sus-citar movimentações.

Redacção/Lusa

Durão Barroso enfrenta acusações dos socialistas europeus

Venezuela não vai fecharfronteira com a Colômbia

Page 21: Diário do Minho – 02.03.2008

QUINTA-FEIRA, 6 de Março de 2008Diário do Minho

www.diariodominho.ptDesporto 21

Manuel Machado prepara mudanças no onze

Carlos Fernandes titular na ChoupanaO técnico dos bracarenses,

Manuel Machado, que ontem de manhã não esteve nos rel-vados anexos à pedreira, por se encontrar engripado, pre-para-se para promover Car-los Fernandes à titularidade no jogo com o Nacional. On-tem de manhã, durante o trei-no aberto (a última vez que as portas estiveram abertas para uma sessão de trabalho foi no dia 8 de Fevereiro), José Au-gusto, José Pedro e Jorge Vi-tal, adjuntos de Machado, tra-balharam com apenas 13 joga-dores, a saber: Kieszek, Diego (guarda-redes dos juniores), João Pereira, Paulo Jorge, Al-berto Rodriguez, Carlos Fer-nandes, Pablo Contreras, Bru-no Tiago (ainda com muitas li-mitações), Paulo Santos (limi-tou-se a fazer corrida), Rober-to Brum, César Peixoto, José Manuel e Roland Linz.

Os restantes elementos do grupo, incluindo Wender e Mi-guelito, titulares diante do Vi-tória de Guimarães e diante do Nacional, jogaram, à tar-de, no encontro do Campeo-nato Primavera com o Boavis-ta. E, por norma, Manuel Ma-chado, ontem rendido pelos seus adjuntos, costuma en-

viar para a Liga Intercalar os menos utilizados e aqueles que, à partida, serão suplen-tes no jogo seguinte… É evi-dente que o Sporting de Bra-ga não vai jogar na Choupa-na com dez, sendo certo que um dos elementos que jogou ante os axadrezados (Wender? Matheus? Andrés Madrid? Fre-chaut? Vandinho?) será titular no domingo.

Tudo aponta para que Wen-der continue no onze mas Manuel Machado poderá re-forçar o miolo com a entrada de mais um trinco, que tam-bém poderá ser Stélvio Cruz, que esteve ao serviço da se-lecção de sub-19 e apenas volta hoje ao trabalho. Certo é, face às indicações, que Car-los Fernandes renderá Migue-lito no onze.

Táctica ensaiadaà porta fechada

O plantel bracarense vol-ta a treinar, hoje de manhã, pelas 10 horas, mas a ses-são será vedada a jornalis-tas e adeptos. Amanhã, às 12 horas, Manuel Machado faz a antevisão do jogo com o Nacional e, ao final da tar-de de sexta-feira, a comitiva bracarense voa rumo à Pé-

rola do Atlântico. O regresso ao continente está agenda-do para a manhã de domin-

go (o jogo disputa-se no sá-bado à noite, no Estádio da Madeira, 20h30).

Reforço para a nova época?Médio zambiano Kalaba a caminho de Braga

O Sporting de Braga prepara-se para assegurar o con-curso do médio Kalaba, de 21 anos, natural da Zâmbia, internacional pelo seu país e considerado um jogador com largo futuro. A turma bracarense tem um pré-acordo estabelecido com Kalaba válido até 2013. Kalaba, que já passou pelo Nice, de França, após ter alinhado no Kitwe United, estava há muito referenciado pelo Sporting de Braga, que mandou um dos seus observadores, Aloísio, observá-lo durante o CAN-2008. Kalaba é um construtor de jogo e remata, com facilidade, às balizas adversárias.

Bayern, Bremen e… Shalke 04Alemães na pedreira

O Estádio Municipal de Braga já recebeu, esta temporada, a visita dos alemães do Bayern de Munique e do Werder Bremen. Ontem, dois adeptos do Schalke 04, que ao final da tarde, certamente, assistiram ao vivo ao jogo da sua equipa com o FC Porto, no Dragão, fizeram uma visita guiada ao recinto. Felizes da vida, os dois germânicos, acompanhados por outros adeptos do Schalke, não se importariam nada que a sua equipa conseguisse, no anfiteatro portista, os resultados conseguidos por Bayern (1-1) e Bremen (0-1) em Portugal.

Visita à Escola Alberto Sampaio

A campanha de aproximação às crianças e jovens da cida-de por parte do Sporting de Braga, prossegue hoje, com a deslocação de alguns dos seus atletas profissionais à Escola Alberto Sampaio, onde, a partir das 15h00, haverá uma sessão de autógrafos e distribuição de bilhetes para o jogo com a Naval 1.º de Maio.

Carlos Fernandes

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Pedro Vieira da SilvaDM

Page 22: Diário do Minho – 02.03.2008

QUINTA-FEIRA, 6 de Março de 2008Diário do Minho

www.diariodominho.pt Desporto22

Sp. Braga 1Boavista 0

Dani Mallo

Dani Coelho

Sibidé

Breno Silva

Miguelito

(Baylon, 46’)

Andrés Madrid

Frechaut

Vandinho

(Abdou, 46’)

Wender

(Pizzi, 46’)

Jaílson

(Pedro, 56’)

Matheus

(Philco, 46’)

Carlos

Rainho

Araújo

Bruno Pinheiro

Edgar

(Ivo, 33’)

Charles Obi

(Hugo, 75’)

Rissutt

François

Ivan

Hugo Monteiro

(Valter, 75’)

Grazina

(Djibril, 46’)

Treinador: Treinador:José Augusto Jaime Pacheco

Golos: 1-0, por Wender (21’) de gp).

Estádio 1.º de Maio

Árbitro: Pedro Vilaça (Porto)

Jogo bem disputado, com muitas oportunidades e apenas um golo

A pontaria ficou nos balneáriosO treinador do Sporting de

Braga, Manuel Machado, que ontem não marcou presença no Estádio 1.º de Maio por se encontrar engripado, tinha prometido que a segunda fase da Liga Intercalar (Campeo-nato Primavera) iria ser dife-rente. A equipa não teve um bom desempenho na primeira parte da prova (duas vitórias, dois empates e cinco derro-tas) e, nos últimos jogos, Ma-nuel Machado prometeu um conjunto com mais elementos dos principais. Ontem, o onze bracarense contou com a pre-sença de apenas dois juniores (Sibidé e Dani Coelho).

Os arsenalistas entraram melhor no jogo, tendo criado, no primeiro tempo, oportuni-dades suficientes para descan-sar no segundo tempo. Mas tal não aconteceu. Os minho-tos até chegaram à vantagem cedo, por Wender, de grande penalidade, a castigar derru-be do defesa dos boavistei-ros, Raínho, ao médio da casa, Vandinho.

Apesar de estar em van-tagem, o Sporting de Braga,

José Augusto, treinador do Sporting de Braga

«Vencer é sempre importante»

que se apresentou a jogar num 4x4x2 em losango (An-drés Madrid foi o trinco, Fre-chaut descaiu para a direi-ta, Vandinho para a esquer-da, Wender actuou na posi-ção dez), continuou ao ata-que, tendo desperdiçado, no-

vamente por Wender, à passa-gem da meia hora, e após um belo desenho atacante, opor-tunidade flagrante para fazer o segundo da tarde.

No primeiro período, o Spor-ting de Braga foi sempre me-lhor, enquanto o Boavista ape-

nas conseguiu criar algum pe-rigo na sequência de lances de bola parada.

Boavista melhorno segundo tempo

Os axadrezados, que tive-ram Jaime Pacheco no ban-

co, melhoraram no segundo tempo, contribuindo, assim, para a melhoria da qualida-de do espectáculo. Os homens da casa estiveram perto do se-gundo, por Jaílson (51’), mas os boavisteiros também pode-riam ter igualado, três minu-tos volvidos, por Hugo Mon-teiro, que não conseguiu bater Dani Mallo após um passe er-rado do central brasileiro dos minhotos, Breno Silva.

Pizzi e Baylón, atacantes do Sporting de Braga, que entra-ram no segundo tempo, tam-bém mostraram aos presentes que, ontem à tarde, as duas equipas deixaram a ponta-ria... nos balneários. O avan-çado dos boavisteiros, Char-les Obi, resolveu copiar (mal) os atacantes vermelhos e tam-bém desperdiçou oportunida-de de ouro para bater o guar-da-redes espanhol dos bra-carenses.

Os arsenalistas, que ontem conseguiram a primeira vitó-ria no Campeonato Primavera, foram melhores durante prati-camente todo o encontro, mas o Boavista, sobretudo no se-gundo tempo, também deu um ar da sua graça.

Wender acabou com a maldição

O Sporting de Braga voltou a marcar um golo, através de uma grande penalidade apontada pelo brasileiro Wender. O facto não seria alvo de destaque se a turma bra-carense não tivesse des-perdiçado duas oportu-nidades num só jogo, em Bremen, onde Jorginho e Roland Linz permitiram a defesa do guarda-redes dos alemães, Tim Wiese, em jogo a contar para os 16 avos-de-final da Taça UEFA. Ontem, Wender, com tranquilidade, e com Carlos pela frente, deu um pontapé na maldição.

O treinador dos bracaren-ses, José Augusto, disse que o jogo serviu para «rodar os jogadores menos utilizados» no plantel principal.

«Vencer é sempre importan-te. As vitórias têm sempre um sabor especial, sobretudo nes-ta fase em que não temos con-seguido vencer. Foi um jogo entretido, competitivo», disse o treinador adjunto de Manuel Machado. Ontem, ao contrá-rio do que havia sucedido em muitos jogos do Campeonato Primavera, o Sporting de Bra-ga apresentou nove elementos da equipa principal no onze. Uma estratégia que, pelos vis-tos, começa a dar os seus fru-tos. «Foi uma boa vitória», re-petiu José Augusto.

Araújo (Boavista):«Nem sempre ganha o melhor»

Jaime Pacheco, técnico dos axadrezados, não compareceu na sala de Imprensa, delegan-

Quarto triunfo consecutivoGuimarães vence Penafiele assume liderança

O Vitória de Guimarães venceu, ontem, o Penafiel por 1-0, naquele que foi o seu quarto triunfo consecutivo na competição, e assumiu o comando da tabela classifi-cativa, com um ponto de vantagem sobre o Gondomar, segundo classificado, que bateu o Desportivo das Aves por 3-0. O Leixões, a jogar na Trofa, bateu a equipa local por 3-2. Os resultados da jornada:Guimarães-Penafiel ....................................................1-0Sp. Braga-Boavista .....................................................1-0Trofense-Leixões.........................................................2-3Gondomar-Aves ..........................................................3-0O FC Porto-Varzim disputa-se hoje.

ClassificaçãoGuimarães .................................................................... 12Gondomar .................................................................... 11Leixões .......................................................................... 11Desp. Aves .................................................................... 10Trofense .......................................................................... 9Penafiel ........................................................................... 5Sp. Braga ........................................................................ 4Boavista .......................................................................... 2Varzim ............................................................................. 1FC Porto .......................................................................... 0Próxima jornada: Leixões-Guimarães, Penafiel-Sp. Braga, Boavista-FC Porto, Aves-Varzim e Gondomar--Trofense.

Sibidé ameaça a baliza do Boavista

do as funções de comentador a um dos seus jogadores, no caso Ricardo Araújo. «O Boa-vista entrou mal no jogo, e o Braga decidiu a partida numa altura em que as equipas ain-

da se estudavam mutuamente. Na segunda parte fomos me-lhores, mas no futebol nem sempre ganha a equipa que melhor joga», destacou, incon-formado com a derrota.

Philco à procura da bola

Pedro Vieira da SilvaAvelino Lima

Page 23: Diário do Minho – 02.03.2008

QUINTA-FEIRA, 6 de Março de 2008Diário do Minho

www.diariodominho.ptDesporto 23

V. Guimarães 1Penafi el 0

Nuno Santos

Radanovic

Márcio Martins

Ricardo

Tiago Ronaldo

Momha

Luciano Amaral

Diogo

(Feliz, 76’)

Paulo Henrique

(José Gaspar, 64’)

Moreno

(Cristiano, 82’)

Roberto

(Felipe, 46’)

Avelino

Penela

Hélder

Jean

Rafa

Alex

Thiago

(Humberto, 79’)

Lourenço

Franco

Fabrício

(Nelson, 65’)

Diego

(Calamari, 46’)

Treinador: Treinador:Rui Nascimento António Sousa

Golos: 1-, por Felipe (52’).

Complexo do Vitória

Árbitro: Miguel Vieira (Porto)

Ponta-de-lança marcou golo da vitória, esquerdino fez uma grande exibição… a extremo

Felipe, Moreno e Luciano Amaralmostraram garras a Cajuda

O jogo entre Vitória de Gui-marães e Penafiel serviu, es-sencialmente, para alguns jo-gadores, casos do lateral-es-querdo Luciano Amaral, que ontem jogou (e bem) a extre-mo, o trinco Moreno e o pon-ta-de-lança Felipe, que entrou na segunda parte e fez o úni-co golo da tarde, se mostra-rem ao técnico Manuel Caju-da, que deve ter apreciado as exibições deste trio e também

Neno respondeu às perguntas… de Manuel Cajuda

«Jogadores tiveram brio e dignidade»

de alguns juniores. O jogo com os leões aproxima-se a passos largos e, ontem à tarde, certa-mente que o trio acima citado somou créditos na pontuação de Manuel Cajuda…

O técnico dos vitorianos, Rui Nascimento, sentou-se no ban-co de suplentes, e apostou, de início, num onze ofensivo, com dois alas rápidos (Diogo Lame-las e Luciano Amaral), coadju-vados por Paulo Henrique, que regressou à competição após paragem de duas semanas. O Vitória de Guimarães, como se-ria de esperar, entrou no jogo com vontade de somar os três pontos e, na primeira parte, dispôs de várias oportunida-des para marcar, mas Rober-to (duas vezes) e Moreno (o central do Penafiel, Franco, ex-jogador dos vitorianos, tirou o pão da boca ao trinco dos mi-nhotos) não conseguiram ba-ter o guarda-redes dos pena-fidelenses, Avelino.

O Penafiel, que também aproveitou este encontro para rodar os jogadores menos uti-lizados e dar ritmo a outros que vinham de lesões, tam-bém poderia ter marcado no primeiro tempo, através de

lances de contra-ataque, mas Diego e Lourenço, perto do intervalo, também não con-seguiram bater o guardião da casa, Nuno Santos.

Felipe entra… e marca

Na segunda parte, o téc-nico dos forasteiros, Antó-

nio Sousa, fez entrar o avan-çado Calamari, enquanto Rui Nascimento colocou em cam-po o artilheiro da equipa na Liga Intercalar, agora Campe-onato de Primavera, Felipe. E, sete minutos após ter en-trado, o brasileiro fez o gosto ao pé, após assistência de Ra-danovic na sequência de um

livre apontado na esquerda por Momha.

A partir daqui, começou o espectáculo Moreno & Lucia-no Amaral. O primeiro, com um sentido posicional exce-lente, lançou, por diversas ve-zes, os seus colegas do ata-que, com destaque para Lu-ciano Amaral, que fez a vida

O português, o camaronês,o inglês e o francês

O jogo aproximava-se do fim quando o Penafiel lan-çou um ataque pela direita. O lateral-esquerdo dos vitorianos, Momha, ganhou a bola ao extremo dos penafidelenses, Calamari, que continuou a pressionar o camaronês. Atento, o português Nuno Santos disse ao esquerdino, que se encontra em Portugal há mais de um ano, para segurar o esférico. «Segura, aguenta Momha», gritou, fazendo, de seguida, a tradução para inglês. «Hold, hold!», exclamou. Esqueceu-se, porventura, é que Momha, que antes jogava em França, é camaronês e no seu país a língua oficial é… o francês.

Dois regressos ao casteloFranco e Palatsi entre amigos

O guarda-redes Palatsi e o central Franco, antigos jogadores do Vitória, regressaram ontem a uma casa que conhecem bem. O primeiro não foi utilizado por António Sousa, enquanto central cumpriu os 90 minutos. Aliás, Franco brincou durante maior parte do jogo com os seus antigos companheiros, casos de Nuno Santos, Momha e, sobretudo, Moreno. No final, os dois atletas do Penafiel trocaram abraços com ex-companheiros e dirigentes/técnicos do emblema do berço.

Hoje, no Jardim de Infância de BalazarJogadores do VSC alertampara esclerose múltipla

A equipa técnica e jogadores do Vitória visitam, hoje, a EB1/Jardim-de-Infância de Cruzes – Balazar Guimarães para participar na iniciativa “Em Balazar, o desporto a vibrar...” pela causa da esclerose múltipla. Esta acção, promovida por este estabelecimento de ensino e pela delegação distrital de Braga da Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla (SPEM), envolve tanto a comu-nidade docente como crianças, pais e encarregados de educação, convidados e portadores de esclerose múltipla, entre outros. O programa, que visa associar o desporto à causa, inclui ao longo do dia diversas actividades lúdicas e de sensibilização para a doença, envolvendo as crianças e toda a comunidade docen-te, bem como os pais e encarregados de educação. O programa desta iniciativa começa às 9h00, com a distribuição de camisolas aos participantes, seguindo--se, às 9h30, uma caminhada pela aldeia. A partir das 11h00, decorrem vários jogos com as crianças do Jar-dim Infantil. Às 13h30, será projectado um filme para as crianças, que voltam a jogar às 14h00. Às 15h30, a equipa técnica e jogadores do VSC, acompanhados dos convidados que apadrinham este projecto, entregam certificados às equipas classificadas. A partir das 16h00, tem lugar um lanche.

O técnico dos vitorianos, Rui Nascimento, delegou a missão de comentar o jogo no treina-dor de guarda-redes, Neno. O antigo guardião sentou-se na sala de Imprensa, que estava repleta de jornalistas, mas a primeira pergunta da tarde veio de… Manuel Cajuda, que apelidou Neno de «Júlio Iglé-sias de Cabo Verde».

«O que achou do jogo?», questionou o treinador algar-vio, provocando uma garga-lhada na sala. «Foi um bom jogo, competitivo, e que me-

recemos ganhar. Estes encon-tros servem para rodar jogado-res e foi isso que fizemos… de acordo com o plano estabele-cido pelo nosso técnico prin-cipal», disparou Neno.

«É verdade que você anda a minar o trabalho do treinador do Vitória e a dar facadas pe-las costas?», questionou, num tom jocoso, Cajuda. Neno sol-tou uma gargalhada

«Vocês preferem ouvir o Ma-nuel Cajuda do que a mim, o que é normal. Às vezes ouço pessoas a falar duas horas e

nada dizem. Ele fala meia hora e diz as coisas de forma engra-çada. Se ele um dia vos deixar assistir a uma palestra… vo-cês (jornalistas) vão adorar», brincou Neno.

«Mister, está-lhe a dar graxa. É a ver se joga no domingo», brincou o director desportivo do clube, Vasco Santos.

O treinador dos penafide-lenses, António Sousa, consi-derou «justa» a vitória da tur-ma minhota. «Foi a equipa que mais fez durante os 90 minu-tos», vincou.

negra ao lateral-direito do Pe-nafiel, Hélder.

O Vitória de Guimarães po-deria ter ampliado a vanta-gem, mas o Penafiel não me-recia encaixar mais um golo, até porque procurou, sempre que possível, chegar com pe-rigo à baliza ontem defendi-da por Nuno Santos.

Felipe marcou único golo da partida

Neno

Pedro Vieira da SilvaDM

DM

Page 24: Diário do Minho – 02.03.2008

QUINTA-FEIRA, 6 de Março de 2008Diário do Minho

www.diariodominho.pt Desporto24

Os principais emblemas mi-nhotos ainda continuam a sonhar com o milagre da multiplicação dos pontos. Na Superliga, os nossos represen-tantes (Vitória de Guimarães e SC Braga) estão com compor-tamentos bem diferenciados, em Guimarães mora uma massa associativa confiante com o balneário e com o seu timoneiro Cajuda, existe cum-plicidade e muita confiança sem subserviência.

A nove jornadas do fim, os «guerreiros» de Guimarães estão bem encaminhados para no ano do regresso à Superliga chegarem à Euro-pa do futebol. Quando tal acontecer, o triângulo do sucesso «direcção, balneário e bancadas» vai festejar até às tantas e com olhar maroto e de espanto vai ver por um canudo os seus históricos rivais e vizinhos em lugares de acesso à UEFA.

Está escrito nas estrelas que António Salvador vai mais uma vez levar o maior e mais repre-sentativo emblema minhoto aos lugares cimeiros. Não é por acaso que o SC Braga é considerado o 4.º grande do século XXI, a grande diferença entre Cajuda e M. Machado é que um joga para ganhar, veja-se a tabela classificativa (10 vitórias) e o outro joga para o empate (nove). Quanto ao número de derrotas estão empatados com seis.

Enquanto os vitorianos têm folga para escorregar, em Braga qualquer desaire pode ser a morte do artista. É preciso retirar ilações e nada pode ficar como dantes, a SAD bracarense tem que deitar contas à vida e devolver aos sócios e simpatizantes os destinos do clube.

Na Honra do nosso con-tentamento, pé ante pé, lá surgem Toni e Carlos Garcia como “porta-bandeiras” de clubes sensação à procura da Terra prometida, prova que existem bons treinadores nes-ta região apesar do sistema não favorecer o aparecimento de novos valores.

Além do Trofense e Vizela

surge vindo de trás o Gil Vicente de Fiúza com aspi-rações de no relvado repor a verdade desportiva que foi defraudada na época an-terior. Todos se lembram da confusão e decepção com o Belenenses. Paulatinamente o emblema de Barcelos vai recuperando fôlego, as suas gentes começam a acreditar que é possível conquistar um lugar entre os grandes de Portugal, os treinadores Toni e Carlos Garcia que se cuidem porque os gilistas não vão perdoar qualquer deslize.

No principal campeonato da Federação Portuguesa de Futebol, os clubes Moreirense, Maria da Fonte, Fafe e Mereli-nense vão entrar na luta pela permanência com estados de espírito bem diferentes, não nos podemos esquecer que todos os emblemas partem com 50% dos pontos o que significa que nestas duas jor-nadas finais ainda se podem conquistar pontos preciosos e podem surgir surpresas positivas para os clubes da AF Braga.

Esta nova versão dos cam-peonatos trouxe muita pressão aos balneários e aos simpati-zantes, é fundamental haver tempo para os adeptos do pontapé na bola se adaptarem a dois campeonatos em um só porque depois da Páscoa vamos ter finalmente a «morte súbita» e ninguém pode deitar foguetes antes do tempo.

Na 3.ª Divisão temos três emblemas da AF Braga que vão lutar pela subida (Vieira, Marinhas e Joane) enquanto o FC Amares, Prado e Brito vão lutar pela manutenção. A tranquilidade tem que ser a palavra de ordem para quem quer sobreviver nesta confu-são que vão ser as jornadas finais, muito respeito pelo futebol e pela verdade des-portiva, num campeonato que cada vez tem menos sentido de existir, com os emblemas a viverem sem receitas e de ba-lões de oxigénio, demorando a surgir um novo paradigma de gestão desportiva para clubes desta dimensão.

Guarda-redes do Vitória, Nilson, e a Champions

«Hoje é um sonhoamanhã logo se verá…»

O guarda-redes do Vitória de Guimarães, Nilson, em decla-rações à Rádio Santiago, con-fessou que já conversou com «amigos e familiares» acerca da hipótese da equipa estar a disputar a Liga dos Cam-peões em 2008/2009.

«O sonho não é proibido. Quem não sonha não tem vida. Seria hipócrita dizer que já não comentei a hipótese de estarmos a disputar a Cham-pions League na próxima épo-ca com familiares e amigos. Hoje é um sonho e ninguém pode dizer o que vai aconte-cer amanhã. Nós pensamos jogo a jogo, é isso que esta-mos a fazer desde o início da temporada, e tem dado resul-tado. Não prometo nada, ape-nas desejo ver o Vitória jogar ao mais alto nível», destacou o guardião brasileiro que, to-

davia, não entra em euforias. «Só pensamos no próximo jogo, mais nada. Não estamos eufóricos e sabemos que não podemos dar um passo maior que a perna», vincou.

O Sporting visita o castelo no domingo, e os vitorianos

desejam vencer para conti-nuar em terceiro lugar, pos-to que dá direito a jogar a pré-eliminatória da Liga dos Campeões.

«Vamos jogar com ambi-ção, concentrados, e acre-ditamos que podemos ven-cer», disse Nilson, acrescentan-do que os jogadores «apren-deram com os erros cometi-dos» no jogo com o Benfica. «Nesse jogo não estivemos no nosso melhor, de facto. Os

jogadores são inteligentes, a equipa sabe o que quer, sa-bemos onde errámos e, por isso, tudo vamos fazer para não cometer os mesmos er-ros. Não se aprende só com as vitórias, também aprende-mos com as derrotas. Esta-mos preparados, como sem-pre, mas às vezes não conse-guimos ganhar. Estamos em terceiro, à 21.ª jornada, e isso prova que temos qualidade», destacou Nilson.

Jovem de 8 anos filiou-se ontemSócio 29 mil… é de Olhão

O Vitória de Guimarães atingiu, ontem à tarde, a marca de 29 mil sócios. Gabriel de Jesus Lisboa Horta, natural de Olhão, nasceu a 11 de Abril de 1999, tem raízes no berço (os avós são naturais de Guimarães) e, no próximo domingo, o petiz e a sua família estarão no Estádio D. Afonso Henriques para assistir ao jogo com os leões. Ontem, ao final da tarde, os serviços do clube registavam 29004 sócios, número que se aproxima da meta traçada, há poucos meses, pelo presidente dos vitorianos, Emílio Macedo da Silva.

Batido pelo Schalke nas grandes penalidades

FC Porto despediu-seda Liga dos Campeões

O FC Porto foi ontem elimi-nado da Liga dos Campeões de futebol, ao perder com o Schalke 04, por 4-1, no de-sempate por penáltis, após o 1-0 no final do prolonga-mento da segunda mão dos oitavos-de-final, no Estádio do Dragão.

Um golo do argentino Lisan-dro Lopez, aos 86 minutos, em-patou a eliminatória, depois da derrota sofrida na Alemanha, por 1-0, e forçou o prolonga-mento, numa altura em que o FC Porto estava reduzido a 10 unidades, por expulsão de Fucile (83 minutos).

Depois de meia hora de tempo extra que não alte-rou o resultado, o Schalke foi mais eficaz no desempate por pontapés da marca de gran-

de penalidade, em que Bruno Alves e Lisandro falharam as suas tentativas.

Real Madrid também eliminado

Também ontem, o Real Ma-drid foi eliminado da compe-

tição pela Roma, com quem perdeu por 2-1, resultado que já se tinha registado na pri-meira “mão”.

Os resultados dos encontros disputados ontem:

FC Porto-Schalke 04 ...... 1-0 Real Madrid-Roma ......... 1-2 Chelsea-Olympiakos ...... 3-0 O Inter de Milão-Liverpool

(0-0) joga-se a 11 de MarçoJá apurados para os quar-

tos-de-final: Barcelona, Arse-nal, Manchester United, Fe-nerbahçe, Schalke 04, Roma e Chelsea.

Sorteios dia 14Os sorteios dos quartos-de-

-final e meias-finais da Liga dos Campeões e Taça UEFA realizam-se no dia 14 do cor-rente, na Suíça.

Taça UEFA:Benfica na LuzSporting em Bolton

Benfica e Sporting come-çam, hoje, a disputar os oita-vos-de-final da Taça UEFA, com os “encarnados” a fazê-lo no Es-tádio da Luz, frente aos espa-nhóis do Getafe, enquanto os “leões” o fazem em Inglaterra, no terreno do Bolton.

No Benfica, o regresso de Luisão é grande novidade nos convocados, enquanto Makukula e o médio Maxi Pe-reira estão com problemas fí-sicos e vão falhar o jogo, que se inicia às 20h30, com arbi-tragem do polaco Grzegorz Gilewski.

Em Bolton, a partir das 20h00, joga o Sporting... sem Liedson.

Bruno Alves

Nilson

Alberto [email protected]

Opinião

Um olhar classificativo

Pedro Vieira da SilvaDM

DM

Page 25: Diário do Minho – 02.03.2008

QUINTA-FEIRA, 6 de Março de 2008Diário do Minho

www.diariodominho.ptDesporto 25

Hoje em dia, ver um Ben-fica-Sporting ou um Spor-ting-Benfica é uma tortura. É bem pior do que um SC Bacalhau-Lagosta FC. Aliás, nem percebo por que mo-tivo é obrigatório começar--se uma partida com onze jo-gadores em campo. Se fosse eu que mandasse, as equi-pas do Benfica e do Spor-ting alhinhavam apenas com três futebolistas cada uma. De um lado, Quim, Rui Costa e Rodriguez; do outro Polga (excepto para os penáltis...), Moutinho e Liedson. Só es-tes seis “prendiam-nos” mais à bola do que os 22 que es-tiveram sobre o relvado no passado domingo. Felizmen-te, estava lá o árbitro. Se não fosse ele, de que haveríamos de falar na segunda-feira? Por sorte o homem estava lá e não viu a “grande penalida-de” contra as “águias”. Se a ti-vesse visto, as massacrantes reportagens dos jornais, rá-dios e tv’s tinham ficado em águas de bacalhau...

(Como parece que já há nesta crónica bacalhau a mais, faço aqui um primei-ro parêntesis para dizer o se-guinte: o sr. árbitro do Spor-ting-Benfica não viu a gran-de penalidade. Nós também não. Melhor: ao contrário do que foi afirmado nos jornais e nas televisões, ninguém viu grande penalidade ne-nhuma. Pois como poderia alguém tê-la visto se o árbi-tro a não marcou?!...)

Um Sporting-Benfica ou um Benfica-Sporting já não é como antigamente. Dantes havia o Eusébio, o Coluna, o Simões, o Torres, o Humberto Coelho... — de um lado. Do outro lado — os “cinco violi-nos”, que tocavam melhor do que a Filarmónica de Viena! Agora, infelizmente, a músi-ca é outra. Há o Quim, o Rui Costa e o Rodriguez... o Pol-ga (vá lá...), o Moutinho e o Liedson. Estes, lagosta; os restantes... bacalhau!

(Lá volta o bacalhau à tona da prosa! Melhor é fa-zer novo parêntesis, não vá o leitor pensar que me es-tou a referir ao jogo Acadé-

mica-Sp. Braga. Desculpem--me os sportinguistas por não incluir no meu “três” lagarto o Veloso. Juro que não tem nada a ver com o que disse o sr. Scolari so-bre o não caberem no óni-bus da Selecção os futebo-listas com bunda gorda. Ali-ás, aproveito a oportunida-de para desmentir aqui, ca-tegoricamente, o que foi pro-palado em todos os jornais, revistas, televisões, rádios e pasquins: o sr. Scolari nun-ca quis referir-se ao Veloso. Nunca! O sr. Scolari, soube-o eu de fonte quase-segu-ra, estava a referir-se ao Fer-nando Mendes. Sim, esse em que o leitor está a pensar: o do Preço Certo...!)

Fechado o segundo parên-tesis, voltemos à vaca fria. Os Benfica-Sporting ou os Spor-ting-Benfica já perderam a graça. Por uma razão muito simples: são cinco ou seis fu-tebolistas em campo — mais dúzia e meia de... “curiosos”. Tipo Luís Filipe.

Diz-se que não há dinhei-ro para ter bons jogadores. Se é verdade, aqui deixo uma sugestão: faça-se como o presidente do Amoeiro FC, que joga no Grupo 8 da II Divisão Regional espa-nhola. O homem também precisava de dinheiro para a equipa. Não o tendo, divi-diu o campo às fatias, nume-rou-as, vendeu rifas com es-ses números — e, há dias, pôs lá uma vaca a pastar duran-te toda a manhã. Quem com-prou o número do quadradi-nho onde ela descarregou a maior “fatia” de bosta é que teve sorte: levou um carrão para casa! O que é preciso é ter imaginação para ganhar dinheiro... Por isso, acho que o presidente do Amoeiro FC deveria vir para o Benfica ou para o Sporting! Em vez de bacalhau, passaria a haver la-gosta na 2.ª Circular... E se o leitor é como S. Tomé e não acredita na história da m... da vaca, consulte o “site” www.cacadelavaca.es! Não só pas-sa a acreditar, como até se ri mais do que a ver um Spor-ting-Benfica!!!

www.cacadelavaca.es

Abílio Peixoto

Opinião

Técnico bracarense já prepara desafio frente ao Joane

O primeiro dia de trabalho de Artur Correia em Prado

O técnico Artur Correia foi ontem apresentado ao plan-tel do Grupo Desportivo de Prado e começou de imedia-to a preparar a difícil desloca-ção a Joane, agendada para o próximo domingo. O primei-ro dia de trabalho do técni-co bracarense em Prado ser-viu para tomar contacto com

o grupo de trabalho e conhe-cer melhor alguns dos joga-dores com quem estava me-nos familiarizado, mas a prin-cipal meta é motivar e prepa-rar o plantel para as três finais da primeira fase do campeo-nato nacional da III Divisão Nacional.

A primeira palestra de Ar-tur Correia aos seus novos pupilos ocorreu por volta

das 20h00 e logo de segui-da começou mais um trei-no da semana do Grupo Desportivo de Prado, o pri-meiro da era Artur Correia no clube. O técnico bracaren-se rendeu Paulo Faria, que ti-nha apresentado a demissão no final do jogo do passa-do domingo, frente ao Vida-go (derrota por 4-1), e tem como missão lutar pela ma-

Presidente do Prado explica aposta em Artur Correia

«Técnico com experiência»

Presidente elogia trabalho do ex-técnicoNada a apontar ao Paulo Faria

Francisco Viana teve ainda uma palavra para o ex-técnico do Prado. «Nada temos a apontar ao trabalho do Paulo Faria. As coisas aconteceram desta maneira porque os resultados não apareciam e no futebol é mesmo assim. Era preciso mudar alguma coisa e o treinador é sempre o primeiro a pagar».

Apenas um jogo em casaCalendário complicado

O calendário que falta cumprir ao GD Prado na primeira fase do campeonato nacional da III Divisão afigura-se complicado. Nos três jogos que faltam disputar, o Prado tem duas saídas complicadas, a Joane e Mirandela, e apenas um jogo em casa, frente ao Valenciano.

O perfil de treinador expe-riente de Artur Correia en-caixou como uma luva nas

pretensões dos responsáveis do Prado, que após a saída de Paulo Faria tiveram que

meter mãos à obra em bus-ca de um novo timoneiro. «A contratação do Artur Correia surgiu numa lógica de arran-jar um treinador com algum currículo para ver se conse-guimos a manutenção. Fa-lámos com o Artur Correia, que encaixava perfeitamen-te no perfil, e ele mostrou--se disponível e cá estamos para ver se conseguimos dar a volta», referiu o presiden-te do Prado.

Francisco Viana mostra-se confiante na «inversão des-ta onda de resultados menos conseguidos» e está esperan-çado na obtenção da manu-tenção. «Vamos esperar que isto dê uma volta. Temos três

finais, três jogos muitos difí-ceis, dois fora e um em casa. Vamos tentar somar o maior número de pontos e depois partir para a segunda fase, pois nesta altura nada está perdido. Com o novo formato penso que ainda temos fortes hipóteses de conseguirmos a manutenção», referiu.

Segundo o líder dos pra-denses, a recuperação está perfeitamente ao alcance do plantel. «Podemos recu-perar, até porque perdemos jogos com nítida infelicida-de. Tirando as equipas do top, ninguém foi superior ao Prado nesta série. Pode-mos bem dar a volta a esta situação», disse.

nutenção dos pradenses no futebol nacional.

O Prado ocupa a 12.ª posi-ção da série A e já é impos-sível chegar ao sexto lugar, o que daria desde logo a manu-tenção, pelo que a prioridade é somar o maior número pos-sível de pontos nos três jogos que faltam da primeira fase para abordar a segunda com maior tranquilidade.

Artur Correia foi apresentado, ontem, ao grupo de trabalho do GD Prado

Luís Filipe Silva

Page 26: Diário do Minho – 02.03.2008

QUINTA-FEIRA, 6 de Março de 2008Diário do Minho

www.diariodominho.pt Desporto26

AF Braga: Divisão de Honra

Arões condena atitude do seu atleta... e dos jogadores do Martim

AF Viana do CasteloDois dirigentes suspensospor 15 dias

O Conselho de Disciplina da Associação de Futebol de Viana do Castelo puniu com 15 dias e 20 euros, José Manuel Carvalho, dirigente do Castanheira, e Fernando Gonçalves, do Vila Fria. Na Divisão de Honra, com um jogo foram punidos Charles Lima (Castanheira), Luís Miguel (Melgacense), e Nuno Agostinho (Ponte da Barca). Com dois jogos, António Coentrão (Artur Rego). À equipa Artur Rego foi instaurado um processo de inquérito. Na I Divisão, com um jogo foram punidos Elói Malheiro (Fachense), Hugo Ferreira (Chafé), Tiago Branco (Caminha) e Mickael Oliveira (Águias Souto).Dois jogos: António Pedro Vilas (Caminha). Em juniores, o dirigente do Areosense, António Maria Afonso, foi punido com 15 dias e 20 euros. Hélder Barbosa, fute-bolista do mesmo clube, foi punido com três jogos. Em iniciados, o CD Cerveira tem um processo disciplinar.

Futebol do InatelMovimento Juv. Póvoadestaca-se no comando

O Movimento Juventude da Póvoa (Palmeiras) venceu o Lemenhe por 1-0, em encontro da 19.ª jornada do campeonato de futebol do Inatel/Braga e voltou a destacar-se no topo da tabela classificativa, uma vez que o Juventude Académico, segundo classificado, perdeu por 2-0 frente ao Mikaelense. Os resultados da 19.ª jornada:Mikaelense-juv. Académico ...................................... 2-0Sande S. Lourenço-Sete Fontes ................................ 0-0Malmequeres-Trandeiras ........................................... 2-0Godinhaços-Marrancos .............................................. 1-0Mov. Juv. Póvoa-Lemenhe ......................................... 1-0

ClassificaçãoMovimento Juventude da Póvoa ................................ 9Juventude Académico ................................................ 13Lemenhe .......................................................................22Mikaelense ....................................................................22Trandeiras .....................................................................24Godinhaços ...................................................................26Malmequeres ................................................................30Sete Fontes ...................................................................31Marrancos......................................................................35Sobreposta ....................................................................36Sande S. Lourenço .......................................................48Próxima jornada: Juv. Académico-Sande S. Lourenço, Lemenhe-Godinhaços, Trandeiras-Sobreposta (sábado) e Marrancos-Malmequeres (domingo). O Sete Fontes-Mov. Juv. Póvoa foi adiado para o dia 22 de Março.

Andebol: nacional de junioresFrancisco de Holanda-ABCterminou empatado

A equipa de juniores do ABC de Braga empatou, ontem, a 21 golos (21-21) no pavilhão do Desportivo Francisco de Holanda, em encontro antecipado da 17.ª jornada do campeonato nacional da categoria. Com este empate, o Francisco de Holanda segue na frente da classificação, com 44 pontos, mais um que o S. Bernardo – que tem um jogo em atraso – e mais dois que o ABC.

Hóquei em patinsTorneio Inter-Regiões-Páscoadisputa-se em Ponte de Lima

O 32.º Torneio Inter-Regiões – Páscoa 2008 em hóquei em patins disputa-se entre os dias 13 e 16 de Março no Pavilhão Municipal de Ponte de Lima. A competição será apresentada hoje, em conferência de imprensa a decorrer a partir das 18h30, na Câmara Municipal de Ponte de Lima. Presentes estarão, para além das se-lecções do Minho, as de Lisboa, Leiria, Ribatejo, Porto, Coimbra, Aveiro, Setúbal, Alentejo e Algarve.

A Direcção do Arões Sport Clube enviou, ontem, à Redac-ção do Diário do Minho um co-municado onde teçe algumas considerações sobre o encon-tro disputado no passado do-mingo, no Campo Zé da Nora, frente ao Martim, da 20.ª jor-nada da Divisão de Honra da AF Braga, e que terminou em-patado a um golo (1-1).

Assim, os responsáveis do Arões começam por «repu-diar veementemente os inci-dentes ocorridos no final do jogo e lamentamos a reac-ção do nosso atleta, por não conseguir suster a sua revol-ta, acumulada durante o refe-rido jogo».

Dizem, no entanto, «enten-der e compreender a reacção, inoportuna, do nosso atleta, que foi vítima de constantes

provocações, ameaças e in-qualificáveis cuspidelas du-rante e após o jogo, libertan-do depois a sua revolta, após nova ameaça».

Passada esta parte, o Arões critica ainda «a táctica utiliza-da por alguns atletas do Mar-tim, que sem outras soluções, naquele jogo, e que após sen-tirem o resultado adverso, ti-veram de recorrer a artima-nhas e malabarismos para provocarem e desestabiliza-rem os nossos atletas, tentan-do ainda enganar o trio de ar-bitragem».

Ainda no capítulo das de-núncias, o comunicado do Arões fala, «em particular, dos atletas do Martim, n.º 2, 4, 9, 11 e 17, pela forma cobarde e inqualificável como agrediram os nossos atletas, em particu-

lar o seu capitão, n.º 11, de-monstrando assim a falta de formação para a prática des-portiva e competência para o desempenho da função de capitão».

Elogios ao presidente do Martim

Depois de «repudiar» tam-bém «os associados e simpati-zantes do Martim que de uma forma inqualificável e indevida invadiram o terreno de jogo ajudando a agredir os nossos

atletas», o Arões tem palavras elogiosas «para todos aqueles que tentaram acalmar os âni-mos, não permitindo que os acontecimentos fossem mais graves». Nesse particular, agra-dece «ao sr. presidente do Mar-tim a forma correcta e solidária como nos recebeu, não o con-fundindo com algumas pesso-as que prejudicam a imagem do seu clube».

Por último, diz que «a equi-pa de arbitragem nada teve a ver com estes tristes aconte-cimentos».

Presidente do Martimprefere aguardar

Confrontados com todas estas acusações da Direcção do Arões, o presidente do Martim, Francisco Mendes, recusou-se a comentá-las, limitando-se a afirmar que «não é na praça pública que se tratam estas situações». De facto, acrescentou, «tudo isto será analisado e de-batido no sítio certo e depois de ter tudo averiguado, poderei vir a formalizar uma opinião, mas no sentido de esclarecer os associados e adeptos do Martim».

CCD Ribeirão organizacolóquio sobre atletismo

O Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão, em Vila Nova de Famalicão, organiza, no dia 5 de Abril um colóquio sobre atletismo subordinado ao tema “A caminho de Pequim”. A iniciativa decorrerá na Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão e terá como prelectores João Ganço, Abreu Matos, João Campos e Paulo Colaço. As inscrições dos participantes pode ser feita até ao dia 1 de Abril, no Centro de Cultura e Desporto de Ribeirão.

Mundial de corta-mato

Conforlimpa e Maratonadominam selecçãoA selecção nacional de atle-tismo masculino, que no dia 30 do corrente, em Edimbur-go, na Grã-Bretanha, disputa o campeonato do mundo de corta-mato, será formada por cinco atletas da Conforlimpa, e três do Maratona, segundo divulgou, ontem, a Federação Portuguesa de Atletimo.

Eduardo Henriques, Luís Je-sus, Paulo Gomes, José Ramos e Licínio Pimentel são os atle-tas convocados da Conforlim-pa, a quem se juntam Manuel Damião, Ricardo Ribas e José

Rocha (Maratona). A estes vai juntar-se ainda mais um atle-ta a seleccionar até ao dia 17 de Março.

A selecção feminina é com-posta apenas por atletas do Ma-ratona: Jéssica Augusto, Leo-nor Carneiro, Sara Monteiro, Mónica Rosa e Inês Montei-ro. Também aqui será selec-cionada mais uma atleta, até ao dia 17 de Março.

Em juniores masculinos, a selecção nacional é compos-ta por Bruno Albuquerque (CP Mangualde), Jorge Santa Cruz

(FC Porto) e Paulo Pinheiro (Linda-a-Pastora).

Da selecção nacional de juniores feminina apenas faz

parte Daniel Cunha (ED Vár-zea). A equipa será enqua-drada pelos técnicos Pe-dro Rocha e João Rocha.

Pedro Castro, presidente do Arões

ARQUIVO DM

Page 27: Diário do Minho – 02.03.2008

QUINTA-FEIRA, 6 de Março de 2008Diário do Minho

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Atletismono pavilhãoda Escolade Gavião

A Associação de Atletismo de Braga promove, sába-do, a partir das 15h00, no Pavilhão da EB 2,3 D. Maria II, em Gavião (Famalicão), o I Torneio de Atletismo em pavilhão da tempora-da. Podem participar atle-tas do escalão de benja-mins A (1999/2000/2001), benjamins B (1997/1998) e infantis (1995/1996) per-tencentes a clubes, escolas de atletismo e a grupos//equipas do Desporto Es-colar, da Zona Norte.

Sábado, no pavilhão de TadimNacionais de karaté trazem260 atletas a Braga

KaratéPatrícia Soares no pódioem Mafra

A atleta do Clube Karaté Wado de Braga, Patrícia Soares, alcançou a tercei-ra posição na prova open kumite cadetes femini-nos durante o 1.º open internacional de karaté disputado em Mafra. A colectividade bracarense participou na competição com 14 atletas.

Voleibol feminino: infantis

EB 2,3 de Lamaçães campeã regional

A cidade de Braga vai re-ceber, no próximo sábado, os 16.ºs Campeonatos Nacio-nais de karaté sénior, no Pa-vilhão Municipal de Tadim, competição da responsabili-dade da Federação Nacional Karaté Portugal, e que conta-rá com a participação de 260 atletas em representação de 87 equipas.

A competição vai ainda reu-

nir 92 treinadores e 70 técni-cos de arbitragem, é organiza-da pela Associação Wado Inter-nacional Karaté e pela Federa-ção Nacional Karaté Portugal e conta com diversos apoios, entre os quais a autarquia de Braga e a Junta de Freguesia de Tadim. As provas vão de-correr durante o dia de sába-do, estando as primeiras eli-minatórias com início marca-

do para as 9h10, no Pavilhão Municipal de Tadim.

Presentes, entre outros, es-tarão o presidente da Fede-ração Nacional Karaté Portu-gal, João Salgado, o vice-presi-dente do Instituto do Despor-to de Portugal, Rui Mourinha, autoridades locais e, natural-mente, com Joaquim Gonçal-ves, um dos responsáveis pela organização.

A equipa de infantis femi-ninos da Escola EB 2,3 de La-maçães sagrou-se, no passado fim-de-semana, campeã regio-nal da Associação de Voleibol de Braga, ao vencer o Vitória de Guimarães, em encontro disputado no pavilhão dos vi-maranenses.

Entraram mal no jogo as bra-carenses, evidenciando muita apatia nas acções defensivas e cometendo erros sucessivos no ataque. Foi necessário o ad-versário atingir a vantagem de 21:11, para Lamaçães começar a acertar o seu jogo, acabando por perder o 1.º set pela dife-rença mínima 25:23.

No 2.º set, apesar de novo mau início (1:5) a Esc. de La-maçães, reagiu o suficiente para bater as vimaranenses por 19:25.

O melhor desempenho no serviço facilitou os resulta-dos obtidos nos 3.º e 4.º sets (14:25 e 11:25) e abriu cami-nho à Esc. de Lamaçães para

a conquista de mais um títu-lo regional neste escalão, assi-nalado com a entrega da taça no final da partida.

De destacar na competi-ção, o bom ambiente que se verificou, com o fair-play a imperar.

Iniciadas do Vitória campeãs regionais

A equipa de iniciadas de voleibol feminino do Vitória de Guimarães sagrou-se, no passado fim-de-semana, cam-peã regional da categoria, ao vencer a competição disputa-

da no seu pavilhão, numa ini-ciativa integrada nas come-morações do 20.º aniversá-rio da Associação de Voleibol de Braga.

Na final de infantis femini-nas a equipa de Lamaçães le-vou a melhor sobre o Vitória,

vencendo por 3-1 (23-25; 25-19; 25-14; 25-11). A final de ini-ciadas femininas opôs o Vitó-ria/Fermentões e o AVC de Fa-malicão, com a primeira equi-pa a vencer por 3-1.

No único jogo que se dispu-tou a contar para os campeo-natos nacionais, a equipa de juniores femininos do Vitória//Fermentões perdeu na Trofa com um dos mais sérios can-didatos ao título por 0-3 (13--25; 16-25; 20-25), na primeira jornada da segunda fase.

Seniores femininos:Vitória começa2.ª fase com triunfo

O Vitória venceu, no fim--de-semana, o Arcozelo e al-cançou este adversário no se-gundo lugar do campeonato da divisão A2 Feminina. O re-sultado mostra que o Vitória foi superior e esteve uns fu-ros acima do adversário, ten-do vencido por 3-1 (25-15; 19-25; 25-13; 25-20).

Equipa da Escola EB 2,3 de Lamaçães com a sua treinadora

DR

Page 28: Diário do Minho – 02.03.2008

QUINTA-FEIRA, 6 de Março de 2008Diário do Minho

www.diariodominho.pt Ver&Ouvir28

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OssosSérie que retrata uma equipa de cientistas e um agente do FBI, que tentam solucionar os mais bizarros e complexos crimes, recorrendo ao seu instinto e às mais avançadas tecnologias de investigação criminal. Inspirada nas aventuras reais da escritora e antropologista forense Kathy Reichs, “Ossos” é uma emocionante série recheada de tensão romântica e humor negro.en

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Futebol Taça UEFA Anderlecht x Bayern Munique SPORTV1, 18h00Bolton x Sporting SPORTV1, 20h00Benfi ca x Getafe SIC, 20h30

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dia (inclui desporto); 13h00 Noticiário das 13; 13h15 Quadratura do círculo; 14h00 Jornal das 2; 15h00 Noticiário das 15; 15h10 Perdidos e achados; 15h35 Tv turbo; 16h00 Edição da tarde e cartaz (inclui desporto); 17h00 Noticiário das 17; 17h15 Opinião pública; 18h00 Jornal de economia; 18h35 Notícias (inclui desporto); 19h00 Jornal das 7; 20h00 Noticiário das 20; 20h10 Sociedade das nações; 20h40 Cartaz; 21h00 Jornal das 9; 22h00 Edição da noite; 23h00 Noticiário das 23; 23h15 Negócios da semana; 00h00 Jornal da meia-noite; 01h00 Noticiário da 1; 01h10 Primeira página e cartaz; 01h35 Imagens de marca; 02h00 Noticiário das 2; 02h10 Toda a verdade: Despejos, rendas e desemprego

07h00 Euronews; 10h00 Jornal da manhã; 11h30 Obra de arte; 12h00 Jornal das 12;

12h45 Público imobiliário; 13h00 Ler +, ler melhor; 13h15 Fórum do país; 14h00 Notícias; 14h30 Gostos e sabores; 15h00 Jornal das 15; 16h00 Notícias; 16h30 Liga dos últimos; 17h00 Jornal das 17; 18h00 Antena aberta; 19h00 Jornal das 19; 19h55 Ler +, ler melhor; 20h00 Zoom; 20h30 Radar de negócios; 21h00 Jornal das 21; 22h00 Urbanigrama; 22h30 Pontapé de saída; 00h00 Jornal das 24 horas; 00h50 Contas em dia; 01h00 Fórum do país; 02h00 Grande entrevista; 02h45 Zoom

09h00 Informação: Títulos (directo); 09h10 Basquetebol: FIBA World Basketball; 09h40

Futebol: Taça dos Libertadores da América: Fluminense x Arsenal; 11h30 Futebol: Liga dos Campeões: Chelsea x Olympiacos, Real Madrid x AS Roma, FC Porto x FC Shalke 04 (resumos); 13h00 Gi-nástica artística: FIG Taça do Mundo: Doha/Qatar (directo); 15h50 Informação: Notícias (directo); 16h20 Informação: Euro 2008: Zona Euro; 16h30 Automobilismo: Campeonato do Mundo F1: GP Story; 17h00 Informação: Cultura táctica; 17h20 Futebol: Taça de Ingla-terra: Antevisão; 18h00 Futebol: Taça UEFA: Anderlecht x Bayern Munique (directo); 20h00 Futebol: Taça UEFA: Bolton x Sporting (directo); 22h00 Futebol de salto alto: João Tomás e Bettina; 22h30 Futebol: Premier League; 23h00 Informação: Últimas notícias (di-recto); 23h30 Futebol: FIFA Futbol Mundial; 01h00 Basquetebol: NBA: San Antonio Spurs x Indiana Pacers (directo)

18h00 Desportos radicais: Wild spirits; 18h30 Hipismo: Racing World; 19h00 Basquetebol:

NBA: Washington Wizards x Orlando; 20h50 Rugby: Super 14: Bulls x Sharks; 22h40 Ténis: ATP Tennis; 23h10 Automobilismo: Campe-onato do Mundo F1: GP Story; 23h40 Golfe: European Tour

11h00 O inimigo público; 12h22 Nos bastidores de Hollywood; 12h49 Lucia; 13h00 Enquanto dormias; 14h42 Starstruck: William H. Macy,

Laura Linney; 15h00 Atrás das linhas do inimigo; 16h44 U.S. Top Ten; 17h12 Starstruck: Naomi Watts; 17h19 Auto-serviço; 17h30 Último comboio de Gun Hill; 19h02 Hollywood on set; 19h30 A última ceia II; 21h01 Cinema nouveau; 21h30 Van Helsing; 23h38 Capitão Bligh; 23h45 Até ao fi m

11h10 E.R. Serviço de urgência (2 episódios); 12h45 C.S.I. Miami; 13h35 Investigação

criminal; 14h25 JAG: Em nome da justiça; 15h20 Seis graus; 16h10 As feiticeiras; 17h00 JAG: em nome da justiça; 17h50 C.S.I.; 18h40 JAG: Em nome da justiça; 19h27 Insert coin; 19h51 Seis graus; 20h38 As feiticeiras; 21h30 Sem rasto; 22h26 C.S.I. Miami (2 episódios)

desporto

00h00 Óscar Daniel; 02h00 Cristina A. Almeida;

05h00 Luís Salgueiro; 07h00 Paulino Coelho (Ma-

nhãs da Renascença); 09h00 Roda D’Amigos; 12h00

Diário Nacional + Bola Branca; 13h00 Alvo; 14h00

Renascença Regiões; 18h00 Informação + Bola

Branca; 18h30 Terço; 19h00 José Relvas; 22h30 Bola Branca;

23h00 Edição da NoiteRádio Renascença Braga FM101.1

00h00 BA Soundsystem; 01h00 Nação XXI; 02h00 Noites longas; 06h00 Expresso das 6; 08h00 RUM

service; 11h00 Som nascente; 13h00 Equador;

15h00 RUMor de perdição; 16h00 Som poente;

18h00 RUM upload; 20h00 Português suave; 21h00 Livros com

RUM; 22h00 Cooltronica

Rádio Universitária do Minho FM97.5

RÁDIO

GRANDE ENTREVISTANa semana da grande manifestação de professores, marcada para o dia 8 (sábado), a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, é a convidada de Judite Sousa, na Grande Entrevista.

RTP2, 22h45

SIC Notícias/

Primeira página

Querido,

mudei a casa

Fátima

Primeiro jornal

Terra nostra

Contacto

Sete pecados

Jornal da noite

Futebol:

Benfica x Getafe

(directo)

Desejo proibido

Duas caras

C.S.I. Nova Iorque

Moda Lisboa 2008

Socorro

Cartaz cultural

Quando

o telefone toca

Al Qaeda:

Converter

os terroristas

06h00

09h00

10h05

13h00

14h15

16h00

18h10

19h30

20h30

22h45

23h20

00h15

01h10

01h15

02h10

02h55

04h55

CINEMAX - BragaShopping

CINEMA

LUSOMUNDO - Braga Parque

Astérix nos Jogos Olímpicos (M/6) Sessões: 11h10 (domingo) – 14h05 – 16h50 – 19h35

O banquete do amor (M/16) Sessões: 22h20 – 00h50

Michael Clayton – Uma questão de consciência (M/12)Sessões: 15h30 – 19h00 – 21h50 – 00h40

Duas irmãs, um rei (M/16) Sessões: 13h10 – 16h00 – 18h50 – 21h40 – 00h30

Juno (M/12)Sessões: 13h05 – 15h40 – 18h20 – 21h20 – 00h00

Sweeney Todd – O terrível barbeiro de Fleet Street (M/16)Sessões: 14h55 – 17h40 – 20h40 – 23h30

Este país não é para velhos (M/12) Sessões: 13h00 – 15h50 – 18h40 – 21h30 – 00h20

O patinho feio e eu (M/4) Sessões: 11h00 (só domingo) – 13h50 – 16h10 – 18h30

P.S. I love you (M/12) Sessões: 21h10 – 00h10

Vista pela última vez(M/16) Sessões: 15h05 – 17h50 – 20h50 – 23h40

Jumper (M/12) Sessões: 15h20 – 18h00 – 21h00 – 23h50

Sala 1 – Michael Clayton – Uma questão de consciência (M/12)Sessões: 14h55 – 17h15 – 21h55 – 00h15 (sexta, sábado e vésp. de feriado)

Sala 2 – Este país não é para velhos (M/12)Sessões: 14h45 – 17h10 – 21h45 – 00h10 (sexta, sábado e vésp. de feriado)

Sala 3 – P.S. I love you (M/12) Sessões: 14h55 (não há ao sábado) – 17h25

Sala 3 – Vista pela última vez (M/16) Sessões: 21h50 – 00h05

Sala 4 – Astérix nos Jogos Olímpicos (M/6) Sessões: 14h40 – 17h00

Sala 4 – Jumper (M/12) Sessões: 21h55 – 23h55

Sala 5 – Sedução, conspiração (M/18) Sessões: 14h35 (não há ao sábado) – 17h35 – 21h35 – 00h30

Sala 6 – Para sempre, talvez... (M/12) Sessões: 14h55 – 17h10 – 19h25 –21h50 – 00h05

Sala 7 – Duas irmãs, um rei (M/16)

Sessões: 14h50 – 17h05 – 19h20 – 21h55 – 00h10

Filme de CultoSala 5 – Eraserhead – No céu é tudo perfeito (M/12) Sessões: 19h15

Filme InfantilSala 3 – Alvin e os esquilos – VP (M/4) Sessões: 15h00 (sábado)– 11h00 (domingo)

Sala 5 – A história de uma abelha – VP (M/6) Sessões: 14h55 (sábado) – 11h00 (domingo)

Sala 1 – Jumper (M/12) Sessões: 15h00 – 17h30 – 21h45 (sexta, sábado e vésp. de feriado) – 00h00 (especial)

Sala 2 – O banquete do amor (M/16) Sessões: 15h00 – 17h30 – 21h45 (sexta, sábado e vésp. de feriado) – 23h50 (especial)

CINEMAX - Barcelos

Page 29: Diário do Minho – 02.03.2008

QUINTA-FEIRA, 6 de Março de 2008Diário do Minho

www.diariodominho.ptPausa 29

quem fala assim

farmácias

«O que mais faz amar a divindade é a quantidade de humanidade que ela encerra».

Eça de Queiroz

humor

veja se sabe

confi ssõesCarmo — 8h30 às 9h00; 9h30 às 11h00 (de terça a sábado);

Mensageiro — Das 10h00 às 12h00, excepto quartas-feiras, domingos e feriados.

Congregados — Todos os dias, excepto aos domingos e dias santos, conforme o horário afi xado nas pautas de avi-sos da igreja.

REGRAS SUDOKU: É um jogo de lógica muito simples e cativante. O objectivo é preencher um quadrado 9x9 com números de 1 a 9, sem repetir números em cada linha e em cada coluna. Também não se pode repetir números em cada quadrado de 3x3. Bom jogo!

Problema 312 - Difi culdade: difícil

7 2 54 1

8 67 69 1 3

5 7 95 4

9 84 8 1

sudokuProblema 312 - Difi culdade: fácil

9 5 61 2 6 8 7

5 9 1 82 9 1

1 6 3 7 4 98 4 67 1 9 8

4 8 5 9 75 3 6

8 4 6 1 7 3 9 5 29 3 7 2 6 5 4 1 81 5 2 4 8 9 3 6 73 8 9 7 4 6 5 2 15 2 1 3 9 8 7 4 66 7 4 5 2 1 8 3 92 6 8 9 5 4 1 7 34 9 3 6 1 7 2 8 57 1 5 8 3 2 6 9 4

* solução do problema 311

calendário

Inês: – Então vais casar-te com um banqueiro só porque ele é rico?Ângela: – Vou!Inês: – Mas tu dizias sempre que só farias um casamento de amor!Ângela: – E faço. O meu noivo ama-me!

Quem realizou o fi lme “El Laberinto del Fauno”? • Guillermo del Toro • Joaquín Oristrell • Pedro Costa

R: O mexicano Guillermo del Toro.

Encontram-se hoje de serviço as farmácias:

Braga — Peixoto, Praça Dr. Francisco Araújo Malheiro, n.º

36; — Santos, Rua de S. Vicente, n.º 202; Barcelos — Lamela;

Cabeceiras de Basto — Moutinho; Caldas das Taipas —

Vieira e Brito; Caldas de Vizela — Alves; Celorico de Basto

— Alves Dias; Esposende — Monteiro; Fafe — Sousa Alves;

Guimarães — Horus; Póvoa de Lanhoso — Matos Vieira;

Vieira do Minho — Martins; Vila Nova de Famalicão —

Almeida e Sousa e Cameira; Vila Verde — Medeiros; Viana

do Castelo — São Bento; Arcos de Valdevez — Fátima;

Caminha — Torres; Monção — Pereira & Barreto; Paredes

de Coura — Calçada; Ponte da Barca — Saúde; Ponte de

Lima — Cerqueira; Valença — Jardim; Vila Praia de Ânco-

ra — Moderna.

telefones úteis

Emergência .................................................................................112

AMARESGNR................................................................................... 253 900 070Centro de Saúde ...............................................................253 909 230Bombeiros Voluntários .....................................................253 993 162

BARCELOSPSP ......................................................................................253 802 570Hospital ..............................................................................253 809 200Bombeiros Voluntários .....................................................253 802 050

BRAGAHospital de São Marcos ...................................................253 209 000GNR.................................................................................... 253 203 030PSP ......................................................................................253 200 420Cruz Vermelha ..................................................................253 208 872Bombeiros Sapadores .......................................................253 264 077Bombeiros Voluntários .....................................................253 200 430Loja do Cidadão (Informações) .......................................707 241 107

ESPOSENDEGNR.................................................................................... 253 961 233Hospital ..............................................................................253 965 115Bombeiros Voluntários .....................................................253 969 110

FAFEGNR.................................................................................... 253 490 890Hospital. .............................................................................253 700 300Bombeiros Voluntários .....................................................253 598 111

FAMALICÃOPSP ......................................................................................252 373 375Hospital ..............................................................................252 300 800Bombeiros Voluntários .....................................................252 301 110

GUIMARÃESPSP ......................................................................................253 513 334Hospital ..............................................................................253 540 330Bombeiros Voluntários .....................................................253 515 444

TERRAS DE BOUROCentro de Saúde ...............................................................253 350 030GNR.................................................................................... 253 391 137Bombeiros Voluntários .....................................................253 350 110

VIANA DO CASTELOPSP ......................................................................................258 809 880Hospital ..............................................................................258 802 100

Bombeiros Voluntários .....................................................258 730 643

Soluções do número anterior: Horizontais: 1 – Prendadas. 2 – Eubiótica. 3 – IT; Gura; Bê. 4 – Tibete; Won. 5 – Alarais; GR. 6 – Roer; Tinir. 7 – Tiçonado. 8 – Brama; Enol. 9 – Eu; Abita. 10 – Mim; Exarar. Verticais: 1 – Peitar; Bem. 2 – Rútilo; Rui. 3 – EB; Baeta. 4 – Nigérrima. 5 – Douta; Cabe. 6 – Atreito; IX. 7 – Dia; Sineta. 8 – Ac; Nanar. 9 – Saborido. 10 – Engrolar.

palavras cruzadas

4 8 3 9 5 6 2 7 12 7 1 4 3 8 6 9 56 9 5 1 2 7 3 8 48 4 9 5 6 3 1 2 73 5 7 2 1 4 8 6 91 6 2 8 7 9 4 5 37 1 6 3 9 2 5 4 89 3 8 6 4 5 7 1 25 2 4 7 8 1 9 3 6

* solução do problema 311

Horizontais: 1 – Peixe mediano e grosso; Nota musical. 2 – Furtar com destreza. 3 – Nome masculino; O sítio mais fundo, num rio, onde não se tem pé. 4 – Buraco ou lugar por onde se esgota o enxurro. 5 – Editores (abrev.); Perturbação causada pela incerteza. 6 – Cordel vertical no tear ordinário; Suf. de quantidade. 7 – Propenso à ira. 8 – Grave doença parasitária transmitida por um mosquito e também conhecida por paludismo; Nota musical. 9 – Parte do navio; Povo aborígene do continente americano. 10 – Rede de emalhar usada na pesca das lampreias.

Verticais: 1 – Peixe miúdo do mar. 2 – Fugira sorrateiramente. 3 – Pus existente em certas úlceras ou abcessos; Capital do Oregon, estado-membro dos EUA. 4 – Aparelho de linha e anzol especialmente destinado à pesca de peixes com beiços carnudos. 5 – Omã (abrev.); Sentir alucinações. 6 – Paisagem pintada, principalmente em frescos; Freguesia de V.N. Famalicão. 7 – Grande demora. 8 – Nome mas-culino; Letra dupla. 9 – Língua ofi cial do Laos; Suf. de qualidade; Sofrimento. 10 – Aparência; Preciosa.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10Com o apoio da Diciopédia 2008, da Porto Editora

Quinta-feira da semana IV da Quaresma Paramento roxo. Ofício da féria.Missa da féria, com prefácio da Quaresma.Leituras:Ex 32, 7-14;Salmo 105 (106), 19-20. 21-22. 23;Jo 5, 31-47.

[Aclamação antes do Evangelho:] Deus amou tan-to o mundo que entregou o seu Filho Unigénito; quem acredita n’Ele tem a vida eterna.

Page 30: Diário do Minho – 02.03.2008

30 QUINTA-FEIRA, 6 de Março de 2008

Vimieiro – BragaPARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO

DE

Rosa da Cruz FerreiraSeus filhos, noras, genros, netos, bisnetos e demais família

cumprem o doloroso dever de participar a todas as pessoas desuas relações e amizade o falecimento da sua ente queridaSr.ª D. ROSA DA CRUZ FERREIRA, de 86 anos, viúva doSr. Sebastião Ferreira Martins, natural de Aveleda, Braga, resi-dente que foi no Caminho das Cruzeiras, n.º 3, Vimieiro.

Comunicam que o corpo da saudosa falecida se encontra emcâmara-ardente na capela mortuária de Vimieiro, Braga.

Informam que hoje, quinta-feira, dia 6, pelas 17h00, serácelebrada missa de corpo presente e finda a qual irá a sepultarno cemitério local.

Antecipadamente se confessam agradecidos a todos quantosse dignarem a tomar parte nas últimas homenagens à saudosafalecida.

A FAMÍLIAVimieiro, 6 de Março de 2008

_____A Funerária de Martim, L.da – Telef.: 253 911 285

Rua do Caramulo, n.º 1 – Padim da Graça – BragaPARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO

DE

Maria do Céu da Rocha FerreiraSeus filhos, nora, genros, netos, bisneta e demais família

cumprem o doloroso dever de participar a todas as pessoas desuas relações e amizade o falecimento da sua ente queridaSr.ª D. MARIA DO CÉU DA ROCHA FERREIRA, de 88 anos,viúva do Sr. Manuel Dias Ferreira, natural de Padim da Graça,residente que foi na Rua do Caramulo, n.º 1, Padim da Graça.

Comunicam que o corpo da saudosa falecida se encontra emcâmara-ardente na capela da Senhora da Graça.

Informam que hoje, quinta-feira, dia 6, pelas 16h00, o seu corposerá transladado para a igreja paroquial onde será celebrada missade corpo presente e finda a qual irá a sepultar no cemitério local.

Antecipadamente se confessam agradecidos a todos quantosse dignarem a tomar parte nas últimas homenagens à saudosafalecida.

A FAMÍLIAPadim da Graça, 6 de Março de 2008

_____A Funerária de Martim, L.da – Telef.: 253 911 285

Ruílhe – Braga

PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTODE

D. Almerinda Sequeira de FariaSuas filhas, genros, netos e demais familiares, cum-

prem o doloroso dever de participar a todas as pessoasde suas relações e amizade, o falecimento da sua entequerida ALMERINDA SEQUEIRA DE FARIA, de 82 anosde idade.

O corpo da saudosa falecida encontra-se em câmara--ardente na igreja paroquial da freguesia de Ruílhe.

O seu funeral será realizado hoje, quinta-feira, dia 6de Março, pelas 17h00, com celebração da missa de corpopresente, finda esta irá a sepultar no cemitério local.

Ruílhe, 6 de Março de 2008___Funerária de Arnoso, de Armando Pereira – Tel.: 919 375 800 / 917 246 703

A FAMÍLIA

Travessa de Agrafonte n.o 1 – Mire de Tibães – Braga

PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTODE

Amadeu Martins de OliveiraSua esposa, filhos, irmãos, cunhados e demais família partici-

pam com muita dor e pesar a todas as pessoas de suas relações eamizade o falecimento do seu ente querido, Sr. AMADEU MARTINSDE OLIVEIRA, de 41 anos de idade, natural de Panoias.

O corpo do saudoso falecido encontra-se depositado emcâmara-ardente na sua residência.

O seu funeral realiza-se hoje, quinta-feira, dia 6, com missa decorpo presente pelas 15h00 na igreja paroquial de Frossos e findaesta irá a sepultar no cemitério da mesma freguesia em jazigo defamília.

Antecipadamente agradecem a todos quantos se dignemparticipar nas cerimónias fúnebres do saudoso falecido.

Braga, 6 de Março de 2008_____Funerária S. Tiago, L.da • Telef. 253 263 728 / 964 014 774 / 968 010 801 • www.funeraria-stiago.com

A FAMÍLIA

PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTODE

Maria Fernandes da SilvaSeus filhos, noras, genros, netos, bisnetos e demais família,

cumprem o doloroso dever de participar a todas as pessoas de suasrelações e amizade o falecimento de sua ente querida, Sra. MARIAFERNANDES DA SILVA, de 79 anos de idade, natural de Adaúfee residente que era no Bairro da Bouça dos Frades, n.º 144, Rendufe– Amares.

O corpo da saudosa falecida encontra-se em câmara-ardente nacapela mortuária de Adaúfe. O seu funeral realiza-se hoje, quinta--feira, dia 6, pelas 17h00, com levantamento para a igreja paroquialonde será celebrada missa de corpo presente, finda a qual irá asepultar no cemitério local em jazigo de família.

Antecipadamente se confessam agradecidos a todos quantos se dignem honrar com a suapresença as cerimónias fúnebres da saudosa falecida.

Braga, 6 de Março de 2008______Funerária Adaúfe — Telef. 253 675 370

A FAMÍLIA

PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTODE

Luísa D’AraújoSeus filhos, genros, noras, netos e demais família cumprem o

doloroso dever de participar a todas as pessoas de suas relações eamizade o falecimento da sua ente querida, Sra. D. LUÍSAD’ARAÚJO, de 84 anos de idade, natural que foi de Mire de Tibãese residente no Largo de Remelhe, n.º 4, Dume, Braga.

O corpo da saudosa falecida encontra-se exposto em câmara--ardente na sua residência acima mencionada. O seu funeral realiza--se hoje, quinta-feira, dia 6, com levantamento pelas 10h00 para aigreja paroquial de Parada de Tibães onde à sua chegada serácelebrada missa de corpo presente, finda esta irá a sepultar nocemitério local em jazigo de família.

Antecipadamente se confessam gratos a todos quantos com a sua presença se dignemassistir às cerimónias fúnebres da saudosa falecida.

Dume, 6 de Março de 2008___A Funerária de Parada de Tibães

A FAMÍLIA

PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTODE

Álvaro Pedro da Silva RamosGuimarães Amado

Sua esposa, filhos, noras, genro, netos e demais família cum-prem o doloroso dever de participar a todas as pessoas de suasrelações e amizade o falecimento de seu ente querido Sr. ÁLVAROPEDRO DA SILVA RAMOS GUIMARÃES AMADO, natural de S. Lá-zaro e residente que era em São João da Ponte, n.º 118, 1.º esq.

O corpo do falecido encontra-se em câmara-ardente na igreja deSanto Adrião, onde hoje, quinta-feira, dia 6, será celebrada missa decorpo presente pelas 15h00, finda a qual irá a sepultar em jazigo defamília no cemitério de Monte D’Arcos.

Antecipadamente se confessam agradecidos a todos quantos sedignem honrar com a sua presença as cerimónias fúnebres dosaudoso falecido.

Braga, 6 de Março de 2008___Serviços fúnebres a cargo da Funerária Bracarense de S. Lázaro Tel.: 253 200 240 / 968 225 005

A FAMÍLIA

PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTODE

D. Maria de Fátima Silva Cotrim dos SantosSeus filhos, nora e demais família, cumprem o doloroso

dever de participar a todas as pessoas das suas relações eamizade, o falecimento da sua ente querida, D. MARIA DEFÁTIMA SILVA COTRIM DOS SANTOS, natural de Cercal —Santiago do Cacém e residente que era na Prac. da EscolaMagistério, n.o 37, 3.o esq. Maximinos.

O corpo da falecida, encontra-se em câmara-ardente naigreja de S. Lázaro, onde hoje, dia 6, quinta-feira, será celebra-da missa de corpo presente pelas 11h00, finda a qual irá asepultar em jazigo de família no cemitério de Ferreiros.

Antecipadamente se confessam agradecidos a todosquantos se dignem honrar com a sua presença as cerimónias fúnebres da saudosa falecida.

Braga, 6 de Março de 2008______“Serviços fúnebres a cargo da Funerária Bracarense de S. Lázaro”. Telef. 253 200 240 – 968 225 005

A FAMÍLIA

Page 31: Diário do Minho – 02.03.2008

31QUINTA-FEIRA, 6 de Março de 2008

PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTODE

D. Maria Ester Fernandes de CarvalhoSeus filhos, noras, genros, netos, bisnetos e demais

família cumprem o doloroso dever de participar a todas aspessoas de suas relações e amizade o falecimento de sua entequerida Sra. D. MARIA ESTER FERNANDES DE CARVA-LHO, natural de S. Lázaro e residente que era na RuaNascente, n.º 193, 1.º dto.

O corpo da falecida encontra-se em câmara-ardente naigreja de S. Lázaro, onde hoje, quinta-feira, dia 6, será celebradamissa de corpo presente pelas 14h30, finda a qual irá a sepultarem jazigo de família no cemitério de Monte d’Arcos.

Antecipadamente se confessam agradecidos a todos quantos se dignem honrar coma sua presença as cerimónias fúnebres da saudosa falecida.

Braga, 6 de Março de 2008___Serviços fúnebres a cargo da Funerária Bracarense de S. Lázaro Tel.: 253 200 240 / 968 225 005

A FAMÍLIA

CABELEIREIROS ROSA MARIAPARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO

DE

D. Maria Ester Fernandes de CarvalhoParticipa a todas as suas clientes, fornecedores e ami-

gas, o falecimento de D. MARIA ESTER FERNANDES DECARVALHO, mãe da gerente, D. Rosa Maria de CarvalhoPinto.

O seu funeral realiza-se hoje, quinta-feira, dia 6, commissa de corpo presente pelas 14h30, na igreja paroquialde S. Lázaro, finda a qual irá a sepultar no cemitério deMonte d’Arcos em jazigo de família.

Antecipadamente agradece a todos quantos se dignemparticipar nas cerimónias fúnebres da falecida.

Braga, 6 de Março de 2008______“Serviços fúnebres a cargo da Funerária Bracarense de S. Lázaro” — Telef. 253 200 240 / 968 225 005

A GERÊNCIA

SÓ SUCATAS, LDA.DE JOSÉ ANTÓNIO CARVALHO PINTO

PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTODE

D. Maria Ester Fernandes de CarvalhoParticipa a todos os seus clientes, fornecedores e amigos,

o falecimento de D. MARIA ESTER FERNANDES DE CAR-VALHO, mãe do gerente, Sr. José António Carvalho Pinto.

O seu funeral realiza-se hoje, quinta-feira, dia 6, commissa de corpo presente pelas 14h30, na igreja paroquialde S. Lázaro, finda a qual irá a sepultar no cemitério deMonte d’Arcos em jazigo de família.

Antecipadamente agradece a todos quantos se dignemparticipar nas cerimónias fúnebres da falecida.

Braga, 6 de Março de 2008______“Serviços fúnebres a cargo da Funerária Bracarense de S. Lázaro” — Telef. 253 200 240 / 968 225 005

A GERÊNCIA

IRMÃOS PINTO, LDA.PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO

DE

D. Maria Ester Fernandes de CarvalhoParticipa a todos os seus clientes, fornecedores e ami-

gos, o falecimento de D. MARIA ESTER FERNANDES DECARVALHO, mãe do gerente, Sr. António Carvalho Pinto.

O seu funeral realiza-se hoje, quinta-feira, dia 6, commissa de corpo presente pelas 14h30, na igreja paroquialde S. Lázaro, finda a qual irá a sepultar no cemitério deMonte d’Arcos em jazigo de família.

Antecipadamente agradece a todos quantos se dignemparticipar nas cerimónias fúnebres da falecida.

Braga, 6 de Março de 2008______“Serviços fúnebres a cargo da Funerária Bracarense de S. Lázaro” — Telef. 253 200 240 / 968 225 005

A GERÊNCIA

SERRALHARIA MECÂNICADE MANUEL CARVALHO PINTO

PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTODE

D. Maria Ester Fernandes de CarvalhoParticipa a todos os seus clientes, fornecedores e ami-

gos, o falecimento de D. MARIA ESTER FERNANDES DECARVALHO, mãe do gerente, Sr. Manuel Carvalho Pinto.

O seu funeral realiza-se hoje, quinta-feira, dia 6, commissa de corpo presente pelas 14h30, na igreja paroquialde S. Lázaro, finda a qual irá a sepultar no cemitério deMonte d’Arcos em jazigo de família.

Antecipadamente agradece a todos quantos se dignemparticipar nas cerimónias fúnebres da falecida.

Braga, 6 de Março de 2008______“Serviços fúnebres a cargo da Funerária Bracarense de S. Lázaro” — Telef. 253 200 240 / 968 225 005

A GERÊNCIA

AGRADECIMENTO E MISSAS DE 7.o DIADE

Manuel RodriguesSua família profundamente sensibilizada pelas manifesta-

ções de pesar e carinho recebidas aquando do falecimento de seuente querido, Sr. MANUEL RODRIGUES, vem por este e únicomeio na impossibilidade de o fazer individualmente agradecera todas as pessoas que tomaram parte nas cerimónias fúnebresdo saudoso falecido e ainda a todos aqueles que se associaramà sua dor.

Aproveita o ensejo para comunicar que serão celebradasmissas de 7.o dia hoje, quinta-feira, dia 6, pelas 20h00, na igrejaparoquial de Semelhe e sexta-feira, dia 7, pelas 19h15 na igrejaparoquial de Maximinos.

Antecipadamente se confessa grata a todos quantos se dig-nem assistir a estes actos religiosos em memória do saudosofalecido.

Semelhe, 6 de Março de 2008A FAMÍLIA_____

A Funerária de Parada de Tibães

AGRADECIMENTO E MISSAS DE 7.o DIADE

Coronel Domingosde Amorim Lopes

Sua família, profundamente sensibilizada pelas manifestações depesar e carinho recebidas aquando do falecimento de seu ente querido,Sr. CORONEL DOMINGOS DE AMORIM LOPES, vem por este únicomeio, na impossibilidade de o fazer individualmente, agradecer a todasas pessoas que participaram nas cerimónias fúnebres e ainda a todasaquelas que de qualquer outro modo se associaram à sua dor.

Aproveita o ensejo para comunicar que serão celebradas missas de7.o dia em sufrágio de sua alma hoje, quinta-feira, dia 6 de Março, pelas18h30, na igreja paroquial de S. Victor – Braga, amanhã, sexta-feira, dia7 de Março, pelas 19h00, na igreja paroquial de Bico, S. Vicente – Amarese domingo, dia 9 de Março, pelas 10h30, no mosteiro de Rendufe –Amares.

Braga, 6 de Março de 2008_____Funerária David Manuel Cunha, L.da • Ferreiros — Amares. Tel. 253 311 697 – Fax. 253 908 161

A FAMÍLIA

PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTODE

João Miranda PeixotoSua esposa, filhos, nora, genros, netos, bisnetos e demais

família cumprem o doloroso dever de participar a todas as pessoasde suas relações e amizade, o falecimento do seu ente querido, Sr.JOÃO MIRANDA PEIXOTO, de 70 anos de idade, casado, naturalde Dume, residente que foi na Rua General Norton de Matos. n.º74 / 4.º dt.º, desta cidade.

O corpo do saudoso falecido encontra-se em câmara-ardentena igreja de S. Vicente.

O seu funeral realiza-se hoje, dia 6, quinta-feira, com missa decorpo presente pelas 15h30, finda a qual irá a sepultar no cemitériode Monte d’Arcos em jazigo de família.

Antecipadamente se confessam agradecidos, a todos quantos se dignem honrar com a suapresença, as cerimónias fúnebres do saudoso falecido.

Braga, 6 de Março de 2008______Serviços fúnebres a cargo da Funerária Macedo & Vilela Lda. Rua de S. Vítor n.º 150, Braga — Telefone 253 279 458

A FAMÍLIA

Page 32: Diário do Minho – 02.03.2008

32 QUINTA-FEIRA, 6 de Março de 2008

Primeira publicação no jor-nal Diário do Minho, n.º 28066,de 6 de Março de 2008

RAQUELCOUTINHO

Solicitador de ExecuçãoCédula n.º 2930

EXECUÇÃO PARA PAGAMENTODE QUANTIA CERTA

Processo n.º 5345/06.3TBBRGVara MistaTribunal Judicial de BragaPE/268/2006EXEQ: Banco Comercial Português, S.A.EXEC: António Ferreira Gama e OutrosANÚNCIOCitação de Ausente em Parte Incerta(Art.º 244.º e 248.º do Cod. Proc. Civil)A CITAR: António Ferreira Gama

OBJECTO E FUNDAMENTO DA CITAÇÃONos termos e para os efeitos do disposto

no Art.º 248.º e ss. do Código Processo Civil,correm éditos de 30 (trinta) dias, contadosda data da segunda e última publicação doanúncio, citando ausente António FerreiraGama, com última residência conhecida naRUA JOSÉ ANTÓNIO CRUZ, n.º 80 1.º Esq.º– S. Vítor, concelho de Braga, para no prazode 20 (vinte) dias, decorrido que seja o doséditos, pagar ou deduzir oposição à execuçãosupra referenciada, nos termos dos Arts. 812.º,n.º 6 e 813.º, n.º 1, ambos do Cod. Proc. Civil.

O duplicado do requerimento executivoe a cópia dos documentos encontram-se àdisposição do citando na Secretaria do Tribu-nal Judicial de Braga.

MEIOS DE OPOSIÇÃONos termos do disposto no artigo 60.º do

C.P.C. e tendo em consideração o valor doprocesso, para se opor a execução (queterá de ser apresentada no Tribunal su-pra identificado) é obrigatória a consti-tuição de Advogado.

COMINAÇÃO EM CASO DE REVELIACaso não se oponha à execução e/ou à

penhora no prazo supra indicado e nãopague ou caucione a quantia exequenda,seguem-se os termos do artigo 832.º doC.P.C., sendo promovida a penhora dosbens necessários para garantir o paga-mento da quantia exequenda, acrescidode 10 %, nos termos do disposto no n.º 3do artigo 821.º do C.P.C.PAGAMENTO, DESPESAS E HONORÁRIOS

Poderá efectuar o pagamento da quan-tia exequenda no escritório do signatário(dias e horas constantes do rodapé) emdinheiro ou cheque visado.

À quantia exequenda acrescem, paraalém dos juros calculados nos termos dopedido, a taxa de justiça inicial no mon-tante de € 44,50 e os honorários e despe-sas do Solicitador de Execução.

Este edital encontra-se afixado naporta do último domicílio conhecido docitando, na Junta de Freguesia respecti-va e no Tribunal Judicial da Comarca daúltima residência do citando. São tam-bém publicados dois anúncios consecu-tivos no jornal “Diário do Minho”. Osprazos começam a contar-se da publica-ção do último anúncio.

O Solicitador de Execução

Telf. + 351 253 415 079 • Fax. + 351 253 412 [email protected]

Travessa dos Bimbais 81 1.º andar4800-151 Guimarães • Portugal

Horário de atendimento: Dias úteis das 9 às 11

MISSA DE 1.o ANIVERSÁRIO DE FALECIMENTODE

Maria da ConceiçãoLima Vieira da Cruz

Decorrido 1 ano do seu falecimento, marido, filho e famíliamandam celebrar missa em sufrágio de sua alma, quinta-feira,dia 6, pelas 18h30, na igreja paroquial de S. Victor.

Antecipadamente se confessam muito gratos a todos quantosse prestarem assistir a este tão piedoso acto.

Braga, 6 de Março de 2008___Funerária de S. Vicente – Tel.: 253 262 302 / Email: [email protected]

A FAMÍLIA

ANIVERSÁRIO DO FALECIMENTODE

Marília de Jesus Macedoda Cunha Viana Oliveira

A todos os familiares e amigos que se sentem tocadospela saudade da presença, entre nós, de MARÍLIA DEJESUS MACEDO DA CUNHA VIANA OLIVEIRA, que amorte tão cedo nos levou, a sua família, em sua memóriae sufrágio da sua alma, anuncia a celebração de umaeucaristia a ter lugar na igreja de S. Lázaro na cidade deBraga, no próximo domingo, dia 9 do corrente, pelas19h30.

Aos que vierem associar-se à dolorosa efeméride, omarido, filhos, netos, nora e genro da saudosa falecida,antecipadamente manifestam o seu reconhecimento.

Avenida da Restauração de Fradelos, n.º 416 – Fradelos – Braga

AGRADECIMENTO E MISSA DE 7.o DIADE

Simião Faria da CruzSua família profundamente sensibilizada pelas manifesta-

ções de pesar e carinho recebidas aquando do falecimento de seuente querido Sr. SIMIÃO FARIA DA CRUZ, vem por este meio,na impossibilidade de o fazer individualmente agradecer a todasas pessoas que se dignaram participar nas cerimónias fúnebresdo saudoso falecido e ainda a todos aqueles que de outro modose associaram à sua dor.

Aproveita o ensejo para comunicar que em sufrágio de suaalma será celebrada missa de 7.º dia, hoje, quinta-feira, dia 6 deMarço pelas 19h30 na igreja paroquial de Fradelos, Braga.

Antecipadamente agradece a todos quantos com a sua pre-sença se dignarem assistir a este acto religioso.

Fradelos, 6 de Março de 2008A FAMÍLIA

_____A Funerária de Martim, L.da – Tel.: 253 911 285

AGRADECIMENTO E MISSA DE 7.o DIADE

Ondina da Silva FontesSeus filhos e demais família, profundamente sensibilizados pelas manifestações

de pesar e carinho recebidas aquando do falecimento da sua ente querida,Sr.ª ONDINA DA SILVA FONTES, vêm por este único meio, na impossibilidade deo fazer individualmente agradecer a todas as pessoas que se dignaram participar nascerimónias fúnebres da saudosa falecida e ainda a todos aqueles que de outro modose associaram à sua dor.

Aproveita o ensejo para comunicar que em sufrágio da sua alma será celebradamissa de 7.º dia, hoje, quinta-feira, dia 6, pelas 18h30, na igreja paroquial de SantoAdrião.

Antecipadamente agradece a todos quantos com a sua presença se dignaremassistir a este acto religioso.

Braga, 6 de Março de 2008A FAMÍLIA

_____Euro Funerária de Gualtar – Telef.: 253 677 670 – Telem.: 934 440 008

PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTODE

Sr. Belchior de Figueiredoe Silva Campos

Sua esposa, filha, genro, netos, bisneta e demaisfamília, cumprem o doloroso dever de participar atodas as pessoas das suas relações e amizade, o faleci-mento do seu ente querido, Sr. BELCHIOR DE FIGUEI-REDO E SILVA CAMPOS, natural de (Oliveira doCastelo) Guimarães, residente que era na Rua PadreManuel Alaio n.o 5.

O corpo encontra-se em câmara-ardente na igreja deSanto Adrião, onde hoje, dia 6, quinta-feira, será cele-brada missa de corpo presente pelas 16h15, finda a qualirá a sepultar em jazigo de família no cemitério deMonte d’Arcos.

Antecipadamente se confessam agradecidos a todosquantos se dignem honrar com a sua presença as cerimónias fúnebres do saudosofalecido.

Braga, 6 de Março de 2008A FAMÍLIAFilha: Maria Fátima Bastos e Silva CamposGenro: Nuno Meira da Silva CastroNeta: Ana Campos Meira e CastroNeto: Miguel Vaz de Carvalho Lima PereiraNeto: Filipe Campos Meira e CastroNeto: Miguel Campos Meira e CastroBisneta: Mariana Campos Meira Lima Pereira

_____“Serviços fúnebres a cargo da Funerária Bracarense de S. Lázaro”. Telef. 253 200 240 – 968 225 005

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE BRAGACONVOCATÓRIA

Nos termos do art.º 30.º do Compromisso desta Santa Casa daMisericórdia, convoco as Irmãs e os Irmãos desta Instituição areunir em Assembleia Geral, na Sede da Irmandade, sita noSalão Nobre da Igreja da Misericórdia, à Rua D. Diogo deSousa, no dia 15 do corrente pelas 9,00 horas, para se pronun-ciarem sobre os seguintes assuntos:

IApreciação e Votação do Relatório de actividades e das

Contas de Gerência de 2007, bem como do Parecer doConselho Fiscal.

IIConsentimento de candidaturas para membros dos

Corpos Sociais por parte de irmãos abrangidos pelodisposto no artigo 26.º do Compromisso.

IIITratar de quaisquer assuntos de interesse da Santa Casa.

Não comparecendo maioria absoluta, ficam as Irmãs e osIrmãos desde já convocados a reunir uma hora depois, nomesmo local, conforme preceitua o n.º 2 do artigo 28.º doCompromisso.

Braga, 5 de Março de 2008

O PRESIDENTE,Luís Gomes Fernandes

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Page 33: Diário do Minho – 02.03.2008

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Page 34: Diário do Minho – 02.03.2008

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Segunda publicação no jornal Diário do Minho n.o 28066de 6 de Março de 2008

DIRECÇÃO-GERAL DOS IMPOSTOS – DGCIDIRECÇÃO DE FINANÇAS DE BRAGASERVIÇO DE FINANÇAS DE BRAGA 2

ANÚNCIOJOSÉ FERREIRA DA COSTA, Chefe do Serviço de Finanças de Braga 2.FAZ SABER, pelo presente Edital, que este Serviço de Finanças, situado na Rua

Moura Coutinho, n.o 63, freguesia de Braga (Maximinos), 4704-512 Braga – Telefonen.o 253 303 200, vai proceder à venda, por negociação particular, do bem abaixodescrito que foi penhorado no processo de execução fiscal n. o 3425199801038133 eApensos, em que é executado: DAVID FERREIRA DE OLIVEIRA, NIF 178339490,residente na Rua de Abril, n.o 48 – Fraião, Braga.

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Conservatória do Registo Predial de Braga sob o n. o 00314-AC, da freguesia deBraga (S. Vicente) — Braga.

VALOR ATRIBUÍDO: 120.000,00 €Deverão os possíveis interessados na compra do imóvel acima descrito, contactar

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A venda do bem, deverá concretizar-se no prazo de 60 (sessenta) dias a contar dadata de afixação do presente Edital.

O VALOR BASE PARA A VENDA: 50% DO VALOR CONSTANTE DO PRESENTEEDITAL.

É fiel depositário: David Ferreira de Oliveira, residente na morada acimareferida, o qual mostrará o bem para poder ser visto e examinado nas condições aestabelecer, conforme o art.o 891.o do Código de Processo Civil.

E eu, Aida Fernanda da Silva Cardoso Borges, escrivão, o escrevi.

Serviço de Finanças de Braga 2, 29 de Fevereiro de 2008

O Chefe de Finanças,José Ferreira da Costa

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Segunda publicação no jornal Diário do Minho n.o 28066de 6 de Março de 2008

DIRECÇÃO-GERAL DOS IMPOSTOS – DGCIDIRECÇÃO DE FINANÇAS DE BRAGASERVIÇO DE FINANÇAS DE BRAGA 2

ANÚNCIOJOSÉ FERREIRA DA COSTA, Chefe do Serviço de Finanças de Braga 2.FAZ SABER, pelo presente Edital, que este Serviço de Finanças, situado na Rua

Moura Coutinho, n.o 63, freguesia de Braga (Maximinos), 4704-512 Braga – Telefonen.o 253 303 200, vai proceder à venda, por negociação particular, do bem abaixodescrito que foi penhorado no processo de execução fiscal n.o 3425200401029517 eApensos, em que é executado: José da Silva Gomes, NIF 122 861 744 e esposaRosinda Ferreira Gomes da Silva, NIF 122 861 752, residentes em Montélios,freguesia de Real, concelho de Braga.

BEM PENHORADO

Fracção “DN” correspondente a loja na sub-cave, destinada a armazém, com umadivisão, com a área coberta de 620,00 metros quadrados, do prédio urbano sito na RuaJosé da Cunha, com entrada pelo n.o 20 de polícia, da freguesia de Real, concelho deBraga, inscrito na matriz respectiva sob o artigo 567-DN, com o valor patrimonial de103.160,00 €, e descrito na 2.a Conservatória do Registo Predial de Braga sob o n.o

00028/DN, da freguesia de Real — Braga.VALOR ATRIBUÍDO: 103.160,00 €Deverão os possíveis interessados na compra do imóvel acima descrito, contactar o

MEDIADOR nomeado para intervir na venda, Mediarall – Mediação Imobiliária,Unipessoal, L.da, com sede na Rua João de Deus, n.o 217, 3.º – Sala 31, Vila Nova deGaia – Telefone n.o 309927596 (www.mediarall.pt/[email protected]).

A venda do bem, deverá concretizar-se no prazo de 60 (sessenta) dias a contar dadata de afixação do presente Edital.

O VALOR BASE PARA A VENDA: 50% DO VALOR CONSTANTE DO PRESENTE EDITAL.É fiel depositário: José da Silva Gomes, residente na morada acima referida, o

qual mostrará o bem para poder ser visto e examinado nas condições a estabelecer,conforme o art.o 891.o do Código de Processo Civil.

E eu, Aida Fernanda da Silva Cardoso Borges, escrivão, o escrevi.

Serviço de Finanças de Braga 2, 29 de Fevereiro de 2008

O Chefe de Finanças,José Ferreira da Costa

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ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROSVOLUNTÁRIOS DE VILA VERDE

CONVOCATÓRIANos termos dos artigos 8.o e 9.o dos Estatutos da Associa-

ção Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Verdee ao abrigo da alínea a) do artigo 24.o do seu RegulamentoGeral Interno, convoco a Assembleia Geral Ordinária arealizar no dia 29 de Março de 2008, pelas 14h00, na sededa Associação, sita na Avenida dos Combatentes da GuerraColonial, com a seguinte ordem dos trabalhos:

Ponto único: Apreciação e Votação do Relatório eConta de Gerência 2007.

Caso à hora indicada não esteja presente o número desócios previsto no n.o 5 do artigo 28.o do RegulamentoInterno da Instituição, a Assembleia Geral funcionará 30minutos depois em segunda convocatória, com qualquernúmero de associados presente.

Vila Verde, 28 de Fevereiro de 2008

O Presidente da Assembleia GeralÁlvaro Manuel da Silva Santos

Publicado no jornal Diáriodo Minho, n.o 28066 de 6 deMarço de 2008

TRIBUNAL JUDICIALDE BRAGA

4.O JUÍZO CÍVELPraça da Justiça – 4710-402 Braga

Telef. 253 215 907/9/11/25 Fax: 253 615 245Mail: [email protected]

ANÚNCIOProcesso: 8802/07.0TBBRGInterdição / InabilitaçãoN/ Referência: 5393843Data: 10-12-2007Requerente: Maria Manuela

Teixeira LourençoRequerido: Manuel Lourenço

Faz-se saber que foi distribuída nestetribunal, a acção de Interdição / Inabi-litação em que é requerido ManuelLourenço, com residência em domicílio:Rua das Estrelas, n.o 19, Gualtar, 4710-009Braga, para efeito de ser decretada asua interdição por se mostrar totalmen-te incapaz de governar a sua pessoa ebens.

A Juiz de Direito,D.ra Maria da Conceição Barbosa

de Carvalho Sampaio

O Oficial de Justiça,José Ferreira da Silva

Page 35: Diário do Minho – 02.03.2008

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Page 36: Diário do Minho – 02.03.2008

36 QUINTA-FEIRA, 6 de Março de 2008

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Fiat Scudo 2.0 JTD ano 2003 ...................................................... 9.700,00 €Ford Transit Contentor alumínio ano 2003 ........................... 12.750,00 €

Ford Transit 6 Lugares/dupla caixa aberta ano 2003 ............ 12.500,00 €Ford transit 9 lugares/tripla caixa aberta 125 cv ano 2003 .. 16.000,00 €

Opel Movano 9 Lugares Tripla caixa aberta ano 2003 ......... 11.750,00 €Opel Movano 3 Lugares caixa aberta ano 2003 ................... 10.850,00 €Mercedes-Benz Sprinter 313 CDI/40 Longo ano 2005 ........... 17.850,00 €

Mercedes-Benz Sprinter 413CDI Cab/Dupla Lugares e caixa ano 2000 ........................................................................................................ 11.500,00 €

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Primeira publicação no jornalDiário do Minho, n.º 28066 de 6 deMarço de 2008

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SECÇÃO ÚNICALargo 5 de Outubro – Palácio Justiça – 4940-521

Paredes de CouraTelef: 251 782 140 Fax: 251 788 120

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ANÚNCIOProcesso: 179/07.0TBPCRAcção de Processo SumárioN/Referência: 155543Data: 25-02-2008Autor: Maria Clementina Rocha

RodriguesRéu: João Rosa

Nos autos acima identificados, correméditos de 30 dias, contados da data dasegunda e última publicação do anúncio,citando:

Réu: João Rosa, profissão: Desconhecidaou sem Profissão, filho de Corália Rosa. nasci-do em 29-06-1953, freguesia de São Pedro eSão Tiago {Torres Vedras}, nacional de Portu-gal, NIF – 213268507, BI – 5343976, residentena Praça Condestável, n.º 155, 10.º Esq., fre-guesia de Maximinos, 4700-000 Braga, comúltima residência conhecida na moradaindicada para, no prazo de 20 dias, decorridoque seja o dos éditos, contestar, querendo, aacção, com a cominação de que a falta decontestação importa a confissão dos factosarticulados pelo autor e que em substância opedido consiste Fracção autónoma designadapela letra R, a que corresponde o 4.º andarDireito Frente do prédio em regime de pro-priedade horizontal sito na Rua S. José, n.º102, freguesia de S. Vítor, concelho de Braga,inscrito na matriz predial urbana da respecti-va freguesia sob o art.º 4131 e descrito naficha n.º 012558-R da Conservatória do Regis-to Predial de Braga, como melhor consta doduplicado da petição inicial que se encontranesta Secretaria, à disposição do citando.

Fica advertido de que é obrigatória aconstituição de mandatário judicial.

Passei o presente e mais dois de igualteor para serem afixados.

A Juiz de Direito,Dra. Cristiana Martins

O Oficial de Justiça,João Rocha Pereira

Notas:• Solicita-se que na resposta seja indicada a

referência deste documento.• As férias judiciais decorrem de 22 de Dezembro a 3

de Janeiro; de domingo de Ramos à segunda-feira dePáscoa e de 1 a 31 de Agosto.

• Nos termos do art.º 32.º do CPC, é obrigatória aconstituição de advogado nas causas de competência detribunais com alçada, em que seja admissível recurso ordiná-rio; nas causas em que seja admissível recurso, independen-temente do valor; nos recursos e nas causas propostas nostribunais superiores.

Page 37: Diário do Minho – 02.03.2008

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Page 38: Diário do Minho – 02.03.2008

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Page 39: Diário do Minho – 02.03.2008

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Page 40: Diário do Minho – 02.03.2008

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Céu geralmente limpo. Vento fraco a moderado de Nordeste, soprando mo-derado a forte nas regiões do Litoral a Sul do Cabo Carvoeiro, enfraquecendo a partir da tarde. Nas terras altas, o ven-to será forte de Nordeste, com rajadas, até ao início da tarde. Acentuado arrefecimento nocturno com formação de geada em especial nas regiões do inte-rior. Pequena subida da temperatura máxima. Céu limpo no distrito de Braga, com vento moderado de Nordeste, oscilando a temperatura entre -1ºC e 16ºC.Estado do marCosta Ocidental: Ondas de Noroeste com 1,5 a 2 metros, diminuindo para 1 a 1,5 metros.Temperatura da água do mar: 14/16ºCCosta Sul: Ondas de Sueste com 1,5 a 2,5 metros, dimi-nuindo para 1 a 1,5 metros.Temperatura da água do mar: 17ºC

Mete-se pelos olhos dentro uma espécie de desencanto depressivo que se difunde e contagia. Copiam-se e colam--se textos e declarações de tempos idos mais próximos ou remotos que repetem até à exaustão esta fatalidade de ser português neste oeste da Europa. E sobem as comparações, raramente documentadas, com a excelência do “lá fora” para se impor a conclusão de que estamos encurralados na nos-sa mediocridade sem honra nem remissão. À porta do de-sespero. Ingovernáveis na violência, na insegurança, no de-semprego, nas crises sucessivas de autoridade e autoridades que parecem conduzir-nos na justiça, saúde e educação a uma proximidade do abismo que brada por um qualquer messias, como já noutros tempos aconteceu.

Já era alegria, na romagem para Jerusalém, avistar a cida-de santa. Tal como o horizonte da Terra Prometida animava o povo na sua caminhada árdua e aparentemente inglória.

O actual Papa ao propor-nos a Esperança como o grande horizonte para além dos horizontes, certeza para além das

hipóteses, plenitude para lá das nossas estreitas métricas, dá-nos a chave para o entendimento da história e o ímpe-to para prosseguirmos viagem. Sem esquecermos que a es-perança também somos nós. Que a fazemos, alimentamos, muito para além de sentimentos ou pressentimentos oca-sionais. Na certeza do nunca alcançável em pleno enquan-to andarmos por cá.

Por isso se precisa mais de quem aponte caminhos e se-meie a esperança do que de profetas azedos que se diver-tem na sua literatura de cordel semeando crispações e pro-clamando liberdades à sua medida.

Os cristãos são chamados a uma leitura serena e sábia da história, mas também à miragem da ressurreição em todas as mortes que vão acontecendo. Nada adianta ficar a chorar junto à pedra do túmulo. Importa rolá-la para entender que a ressurreição acontece em todo o processo redentor.

António RegoIn Agência Ecclesia

A miragemda ressurreição

Portugal é o país da Europa onde menos se anda a pé, per-correndo cada português, em média, por ano, 342 quilóme-tros, segundo um estudo da Agência Europeia do Ambiente, citado pela organização ambientalista portuguesa Quercus.

«Portugal apresenta o quinto pior resultado da Europa dos 27 no que diz respeito ao aumento das emissões de gases com efeito de estufa (GEE) associadas ao sector do transporte, com um aumento de 96 por cento (entre 1990 e 2005), só ultrapas-sado por países como a República Checa, Chipre, Irlanda e Lu-xemburgo», adianta a Quercus, citando o mesmo relatório.

Os luxemburgueses são quem mais anda a pé (457km),

sendo que os europeus, em média, andam 382 quilóme-tros por ano.

«Quanto ao uso da bicicleta, Portugal ocupa o terceiro pior lugar com uma média baixíssima de apenas 29 quiló-metros por pessoa/ano, ao passo que nos países que apre-sentam melhores resultados neste indicador, os seus cida-dãos usam a bicicleta para percorrer, em média, 936 quiló-metros (Dinamarca) ou 848 quilómetros (Holanda). A média comunitária é de 188 quilómetros por pessoa/ano», refere a organização ambientalista.

Lusa

Portugal é o país da UE onde menos se anda a pé

Povos devem preparar-se para trabalhar mais tempo

O antigo secretário de Estado Fernando Ribeiro Mendes defen-deu ontem, em Coimbra, que «os povos deverão preparar-se para estar mais tempo no mercado de trabalho».

Fernando Ribeiro Mendes fez este comentário ao intervir, no Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra, na apresentação da versão portuguesa do World Economic and Social Survey 2007, intitulada “O Desenvolvimento Sustentável num Mundo em Envelhecimento”. «Pensões, saúde e cuidados de longa duração poderão crescer mais quatro pontos percentuais do Produto Interno Bruto (PIB) até 2050», alertou.

O investigador do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) da Universidade Técnica de Lisboa disse que existe, no futuro, «risco de inadequação das pensões, o que pode gerar uma pressão inesperada em prol de aumentos das pensões ou de uma procura mais elevada de outras prestações». «A sustentabilidade a longo prazo das finanças públicas continua a em risco», sublinhou.

Tem vindo a aumentar, segundo o antigo secretário de Estado da Segurança Social, o número de países que tendem a «transferir o risco financeiro da longevidade» crescente para os pensionistas.

Redacção/Lusa

Page 41: Diário do Minho – 02.03.2008

6DEMARÇODE2008 Diário do Minho

Este suplemento faz parte da edição n.o 28066de 6 de Março de 2008, do jornal Diário do Minho, não podendo ser vendido separadamente.

Domingo de Ramos- leituras

e comentáriopágina . III .

Justiça e não

migalhaspáginas . IV-VII .

Oslivros

da Bíblia páginas . VIII .

Igreja paroquialde Verim

(Santa Maria), Póvoa de Lanhoso

DM/Avelino Lima

Page 42: Diário do Minho – 02.03.2008

6DEMARÇODE2008II Diário do Minho

ANO A - Domingo de Ramos na PaixãoLEITURA I Is 50, 4-7Leitura do Livro de Isaías

O Senhor deu-me a graça de falar como um dis-cípulo, para que eu saiba dizer uma palavra de alento aos que andam abatidos. Todas as manhãs Ele desperta os meus ouvidos, para eu escutar, como escutam os discípulos. O Senhor Deus abriu-me os ouvidos e eu não resisti nem recuei um passo. Apresentei as costas àqueles que me batiam e a face aos que me arrancavam a barba; não desviei o meu rosto dos que me insultavam e cuspiam. Mas o Senhor Deus veio em meu auxí-lio, e, por isso, não fi quei envergonhado; tornei o meu rosto duro como pedra, e sei que não fi carei desiludido.Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 21 (22), 8-9.17-18a.19-20.23-24 (R. 2a)

Refrão: Meu Deus, meu Deus, porque me aban-donastes?

Todos os que me vêem escarnecem de mim,estendem os lábios e meneiam a cabeça:«Confi ou no Senhor, Ele que o livre,Ele que o salve, se é seu amigo».

Matilhas de cães me rodearam,cercou-me um bando de malfeitores.Trespassaram as minhas mãos e os meus pés,posso contar todos os meus ossos.

Repartiram entre si as minhas vestese deitaram sortes sobre a minha túnica.Mas Vós, Senhor, não Vos afasteis de mim,sois a minha força, apressai-Vos a socorrer-me.

Hei-de falar do vosso nome aos meus irmãos,hei-de louvar-Vos no meio da assembleia.Vós, que temeis o Senhor, louvai-O,glorifi cai-O, vós todos os fi lhos de Jacob,reverenciai-O, vós todos os fi lhos de Israel.

LEITURA IIFilip 2, 6-11Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Filipenses

Cristo Jesus, que era de condição divina, não Se valeu da sua igualdade com Deus, mas aniquilou--Se a Si próprio. Assumindo a condição de servo, tornou-Se semelhante aos homens. Aparecendo como homem, humilhou-Se ainda mais, obede-cendo até à morte e morte de cruz. Por isso Deus O exaltou e Lhe deu um nome que está acima de todos os nomes, para que ao nome de Jesus to-dos se ajoelhem no céu, na terra e nos abismos, e toda a língua proclame que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.Palavra do Senhor.

ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHOFilip 2, 8-9

Refrão: Grandes e admiráveis são as vossas obras, Senhor.

Cristo obedeceu até à morte e morte de cruz.Por isso Deus O exaltoue Lhe deu um nome que está acima de todos os nomes. EVANGELHO Mt 26, 14 – 27, 66 (forma longa *)

N Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo se-gundo São Mateus

Naquele tempo, um dos doze, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os príncipes dos sacerdotes

Com a celebração de hoje entramos sole-nemente na Semana Santa, «mãe e mestra de todas as semanas». É ao ritmo da Palavra de Deus, neste ano em que se realizará em Roma o Sínodo sobre a Palavra na vida e mis-são da Igreja e se evocará a fi gura de Paulo, que queremos peregrinar nesta semana até ao Domingo de Páscoa.A profundidade teológica e espiritual na lar-gueza mesmo gráfi ca das leituras proíbe-nos um comentário adequado. Faremos apenas umas notas para escutar a palavra que será solenemente proclamada e viver com inte-rioridade os mistérios da vida de Cristo que se entrega ao Pai pela vida do mundo.Os relatos da Paixão são muito semelhantes nos quatro evangelhos. Há quem defenda que os evangelhos não são senão narrações da Paixão de Cristo com um prólogo teológi-co. Certo é que as comunidades cristãs primi-tivas reuniam-se para celebrar a sua fé e re-cordavam o processo de condenação à morte e a ressurreição de Jesus. Desta memória, no quadro da liturgia, nascem os evangelhos, cuja organização e estrutura não coincidem não se contradizendo todavia. A proclama-ção do Evangelho é, assim, geneticamente plural e a fé cristã é desde o início um acon-tecimento hermenêutico: um só evangelho em muitas formas de comunicação, segundo as preocupações pastorais. Mateus, o evangelista deste ano (A), é um modelo de releitura do Primeiro Testamento à luz do acontecimento Cristo. A infância de Jesus é narrada com textos tirados do Primei-ro Testamento. Grande parte das narrações é um midrash, ou seja, a aplicação a Jesus de textos e temas antigos. Daí que ler Isaías, nos seus quatro cantos do Servo do Senhor, não é leitura arqueológica, ociosa, mas paradig-ma para entender o mistério de Cristo. Ele é o Servo do Senhor, que dá a vida pela mul-tidão, que carrega sobre si as nossas culpas, que resiste, com serenidade e não-violência, aos insultos, que, qual cordeiro inocente le-vado ao matadouro, não abre a boca para se defender nem recorre à omnipotência divina para se livrar da morte.Paulo, que provavelmente não conheceu a Jesus segundo a carne, ou seja, pessoalmen-te, foi iluminado sobre o mistério de Cristo e confessa com as comunidades o Kerygma do início: Cristo morreu pelos nossos pecados e ressuscitou para nossa salvação. Aplica pas-toralmente nas suas Cartas a lógica de Cristo aos problemas das comunidades e exorta-as a serem seus imitadores como ele é de Cristo. O famoso hino da carta aos Filipenses (II Lei-tura), provavelmente de origem litúrgica, é usado para exortar aos cristãos a terem entre si os mesmos sentimentos de Jesus. Este hino celebra a exaltação de Jesus na kenose, na humilhação, no esvaziamento da sua forma divina até à morte de cruz; a glória da ressur-reição acontece na obscuridade da morte de Deus. A lógica do nosso Deus é kenótica, é de abaixamento ao nada do homem, é condes-cendente, sinkatábica com a pequenez do fi lho de Adão. O Filho do Homem entrega-se na confi ança ao Pai à morte por crucifi cação, maldição nas escrituras judaicas. Ele sente o abandono de Deus (Meu Deus, meu Deus porquê me abandonaste?) e reza como o ino-cente perseguido e maltratado. Paulo vive este mistério da sabedoria de Deus que é escândalo para os judeus e loucura para os

gentios. Jesus no drama do Calvário revive em si a infi delidade do homem, que recusa Deus em nome de uma liberdade equivocada e duma arrogância aniquiladora da identi-dade. A morte do homem, fi lho de Adão, é resgatada pela morte do Filho do Homem, Jesus. A Ele que não cometeu pecado Deus fê-Lo pecado para que nos tornássemos justiça divina. Esta é a estratégia do Amor para salvar o homem dos seus equívocos que conduzem inevitavelmente à morte. Le-vantado entre o céu e a terra, Jesus celebra a sua missa, a sua única missa, de uma vez por todas como diz a Carta aos Hebreus. O Sumo Sacerdote que nos fazia falta é assim media-dor de uma nova aliança porque é digno de fé diante de Deus e misericordioso para com os homens.Escutar o Evangelho é pedagogia de fé para ser actor com Cristo na redenção da huma-nidade. Mateus põe em realce a dimensão cósmica da morte de Cristo (terramotos, trovões…), a libertação dos fi éis (abriram-se os sepulcros), o carácter defi nitivo da oferta de Jesus (rompeu-se o véu do Templo) como Sumo Sacerdote que entra no Santo dos Santos e ali coloca a humanidade, num aces-so directo à divindade, coisa reservada aos sumos sacerdotes, uma vez por ano. A dra-maticidade da Cruz é posta em relevo pelo Salmo 21 que Jesus reza como no Getsémani, com lágrimas de sangue. A confi ança incon-dicional do Filho do Homem no seu Deus e Pai suaviza a dor da morte mas não elimina o realismo do drama injusto do Calvário: o Filho de Deus morre e n’Ele a Santíssima Trindade revela-se no Amor ilimitado pelo homem. A morte de Jesus é epifania, glória, manifestação de Deus, Trindade santa que ama o pobre mortal que somos todos nós.A Palavra que interpreta estes acontecimen-tos não visa um espectáculo teatral mas a confi ssão do nosso pecado redimido por tão grande preço pelo Redentor do Homem, Je-sus Cristo. A Eucaristia é memorial deste dra-ma de injustiça em que Deus inscreve o Seu amor misericordioso por nós, pelos homens de todos os tempos e de todos os espaços. Como pode a Eucaristia ser um martírio para o crente se ela é memória da oferta por nós do Mártir do Gólgota? Como pode a comu-nidade cristã celebrar os mistérios da sua fé na divisão, na indiferença, na apatia? Tem ou não os mesmos sentimentos de Jesus?Se a Cruz do Crucifi cado é escândalo posto a ridículo pelos passantes é fonte de esperança para o crente verdadeiro: Ó Cruz fi el e reden-tora – cantamos na Semana Santa. Recorde-mos sempre que a cruz é redentora porque nela está um Crucifi cado. A nossa Esperança é crucifi cada, como diz Moltmann. Nas cruzes das nossas ruas vemos o Bom Samaritano que derrama sobre as nossas feridas a conso-lação da esperança! Creio que olhar o mundo como Deus o olha do alto da cruz não é uma alienação religio-sa, mas o compromisso de abraçar os crucifi -cados de hoje, vagabundos nos caminhos da vida e dar-lhes não fel e vinagre do condena-do mas coragem e esperança na partilha dos seus pesadelos, desesperos e tristezas. É que Deus morreu em Jesus para que todos tives-sem vida em abundância.

Luís Esteves

e disse-lhes:R «Que estais dispostos a dar-me para vos entre-gar Jesus?»N Eles garantiram-lhe trinta moedas de prata. E a partir de então, Judas procurava uma opor-tunidade para O entregar. No primeiro dia dos Ázimos, os discípulos foram ter com Jesus e perguntaram-Lhe:R «Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?»N Ele respondeu:J «Ide à cidade, a casa de tal pessoa, e dizei-lhe: “O Mestre manda dizer: O meu tempo está pró-ximo. É em tua casa que Eu quero celebrar a Pás-coa com os meus discípulos”».N Os discípulos fi zeram como Jesus lhes tinha mandado, e prepararam a Páscoa.

Ao cair da noite, sentou-Se à mesa com os Doze. Enquanto comiam, declarou:J «Em verdade vos digo: Um de vós há-de entre-gar-Me».N Profundamente entristecidos, começou cada um a perguntar-Lhe:R «Serei eu, Senhor?»N Jesus respondeu:J «Aquele que meteu comigo a mão no prato é que há-de entregar-Me. O Filho do homem vai partir, como está escrito acerca d’Ele. Mas ai daquele por quem o Filho do homem vai ser entregue! Melhor seria para esse homem não ter nascido».N Judas, que O ia entregar, tomou a palavra e perguntou:R «Serei eu, Mestre?»N Respondeu Jesus:J «Tu o disseste».

N Enquanto comiam, Jesus tomou o pão, recitou a bênção, partiu-o e deu-o aos discípulos, dizen-do:J «Tomai e comei: Isto é o meu Corpo».N Tomou em seguida um cálice, deu graças e entregou-lho, dizendo:J «Bebei dele todos, porque este é o meu Sangue, o Sangue da aliança, derramado pela multidão, para remissão dos pecados. Eu vos digo que não beberei mais deste fruto da videira, até ao dia em que beberei convosco o vinho novo no reino de meu Pai».

N Cantaram os salmos e seguiram para o Monte das Oliveiras.

N Então, Jesus disse-lhes:J «Todos vós, esta noite, vos escandalizareis por minha causa, como está escrito: “Ferirei o pastor e dispersar-se-ão as ovelhas do rebanho”. Mas, depois de ressuscitar, preceder-vos-ei a ca-minho da Galileia».

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6DEMARÇODE2008 IIIDiário do Minho

do Senhor . 16 de Março

N Pedro interveio, dizendo:R «Ainda que todos se escandalizem por tua cau-sa, eu não me escandalizarei».N Jesus respondeu-lhe: J «Em verdade te digo: Esta mesma noite, antes do galo cantar, Me negarás três vezes».N Pedro disse-lhe:R «Ainda que tenha de morrer contigo, não Te negarei».N E o mesmo disseram todos os discípulos.

Então, Jesus chegou com eles a uma proprieda-de, chamada Getsémani,e disse aos discípulos:J «Ficai aqui, enquanto Eu vou além orar».N E, tomando consigo Pedro e os dois fi lhos de Zebedeu, começou a entristecer-Se e a angustiar--Se. Disse-lhes então:J «A minha alma está numa tristeza de morte. Ficai aqui e vigiai comigo».N E adiantando-Se um pouco mais, caiu com o rosto por terra, enquanto orava e dizia:J «Meu Pai, se é possível, passe de Mim este cálice. Todavia, não se faça como Eu quero, mas como Tu queres».N Depois, foi ter com os discípulos, encontrou-os a dormir e disse a Pedro:J «Nem sequer pudestes vigiar uma hora comigo! Vigiai e orai, para não cairdes em tentação. O es-pírito está pronto, mas a carne é fraca».

N De novo Se afastou, pela segunda vez, e orou, dizendo:J «Meu Pai, se este cálice não pode passar sem que Eu o beba, faça-se a tua vontade».N Voltou novamente e encontrou-os a dormir, pois os seus olhos estavam pesados de sono. Deixou-os e foi de novo orar, pela terceira vez, repetindo as mesmas palavras. Veio então ao en-contro dos discípulos e disse-lhes:J «Dormi agora e descansai. Chegou a hora em que o Filho do homem vai ser entregue às mãos dos pecadores. Levantai-vos, vamos. Aproxima-se aquele que Me vai entregar».N Ainda Jesus estava a falar, quando chegou Ju-das, um dos Doze, e com ele uma grande multi-dão, com espadas e varapaus, enviada pelos prín-cipes dos sacerdotes e pelos anciãos do povo. O traidor tinha-lhes dado este sinal:R «Aquele que eu beijar, é esse mesmo. Prendei-O».N Aproximou-se imediatamente de Jesus e disse-Lhe:R «Salve, Mestre!»N E beijou-O. Jesus respondeu- lhe:J «Amigo, a que vieste?»N Então avançaram, deitaram as mãos a Jesus e prenderam-n’O. Um dos que estavam com Jesus levou a mão à espada, desembainhou-a e feriu um servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a ore-lha. Jesus disse-lhe:J «Mete a tua espada na bainha, pois todos os que puxarem da espada morrerão à espada. Pensas que não posso rogar a meu Pai que po-

nha já ao meu dispor mais de doze legiões de Anjos? Mas como se cumpririam as Escrituras, segundo as quais assim tem de acontecer?»N Voltando-Se depois para a multidão, Jesus disse:J «Viestes com espadas e varapaus para Me pren-der como se fosse um salteador! Eu estava todos os dias sentado no templo a ensinar e não Me prendestes... Mas, tudo isto aconteceu para se cumprirem as Escrituras dos profetas».N Então todos os discípulos O abandonaram e fugiram.

N Os que tinham prendido Jesus levaram-n’O à presença do sumo sacerdote Caifás, onde os escribas e os anciãos se tinham reunido. Pedro foi-O seguindo de longe, até ao palácio do sumo sacerdote. Aproximando-se, entrou e sentou-se com os guardas, para ver como acabaria tudo aquilo. Entretanto, os príncipes dos sacerdotes e todo o Sinédrio procuravam um testemunho falso contra Jesus para O condenarem à morte, mas não o encontravam, embora se tivessem apresentado muitas testemunhas falsas. Por fi m, apresentaram-se duas que disseram:R «Este homem afi rmou: “Posso destruir o templo de Deus e reconstruí-lo em três dias”».N Então, o sumo sacerdote levantou-se e disse a Jesus:R «Não respondes nada? Que dizes ao que de-põem contra Ti?»N Mas Jesus continuava calado. Disse-Lhe o sumo sacerdote:R «Eu Te conjuro pelo Deus vivo, que nos declares se és Tu o Messias, o Filho de Deus».N Jesus respondeu-lhe:J «Tu o disseste. E Eu digo-vos: vereis o Filho do homem sentado à direita do Todo-poderoso, vin-do sobre as nuvens do céu».N Então, o sumo sacerdote rasgou as vestes, dizendo:R «Blasfemou. Que necessidade temos de mais testemunhas? Acabais de ouvir a blasfémia. Que vos parece?»N Eles responderam:R «É réu de morte».N Cuspiram-Lhe então no rosto e deram-Lhe pu-nhadas. Outros esbofeteavam-n’O, dizendo:R «Adivinha, Messias: quem foi que Te bateu?»

N Entretanto, Pedro estava sentado no pátio. Uma criada aproximou-se dele e disse-lhe:R «Tu também estavas com Jesus, o galileu».N Mas ele negou diante de todos, dizendo:R «Não sei o que dizes».N Dirigindo-se para a porta, foi visto por outra criada que disse aos circunstantes:R «Este homem estava com Jesus de Nazaré».N E, de novo, ele negou com juramento:R «Não conheço tal homem».N Pouco depois, aproximaram-se os que ali esta-vam e disseram a Pedro:R «Com certeza tu és deles, pois até a fala te de-nuncia».N Começou então a dizer imprecações e a jurar:R «Não conheço tal homem».N E, imediatamente, um galo cantou. Então, Pe-dro lembrou-se das palavras que Jesus dissera: «Antes do galo cantar, tu Me negarás três vezes». E, saindo, chorou amargamente.

Ao romper da manhã, todos os príncipes dos sa-cerdotes e os anciãos do povo se reuniram em conselho contra Jesus, para Lhe darem a morte. Depois de Lhe atarem as mãos, levaram-n’O e entregaram-n’O ao governador Pilatos.

Então Judas, que entregara Jesus, vendo que Ele tinha sido condenado, tocado pelo remorso, devolveu as trinta moedas de prata aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos, dizendo:R «Pequei, entregando sangue inocente».N Mas eles replicaram:R «Que nos importa? É lá contigo».

N Então arremessou as moedas para o santuário, saiu dali e foi-se enforcar. Mas os príncipes dos sacerdotes apanharam as moedas e disseram:R «Não se podem lançar no tesouro, porque são preço de sangue».N E, depois de terem deliberado, compraram com elas o Campo do Oleiro. Por este motivo se tem chamado àquele campo, até ao dia de hoje, «Campo de Sangue». Cumpriu-se então o que fora dito pelo profeta: «Tomaram trinta moedas de prata, preço em que foi avaliado Aquele que os fi lhos de Israel avaliaram e deram-nas pelo Campo do Oleiro, como o Senhor me tinha ordenado».

N Entretanto, Jesus foi levado à presença do go-vernador, que lhe perguntou:R «Tu és o Rei dos judeus?»N Jesus respondeu:J «É como dizes».N Mas, ao ser acusado pelos príncipes dos sacer-dotes e pelos anciãos, nada respondeu. Disse--Lhe então Pilatos:R «Não ouves quantas acusações levantam con-tra Ti?»N Mas Jesus não respondeu coisa alguma, a ponto de o governador fi car muito admirado.

Ora, pela festa da Páscoa, o governador costuma-va soltar um preso, à escolha do povo. Nessa altu-ra, havia um preso famoso, chamado Barrabás. E, quando eles se reuniram, disse-lhes:R «Qual quereis que vos solte? Barrabás, ou Jesus, chamado Cristo?»N Ele bem sabia que O tinham entregado por inveja. Enquanto estava sentado no tribunal, a mulher mandou-lhe dizer:R «Não te prendas com a causa desse justo, pois hoje sofri muito em sonhos por causa d’Ele».

N Entretanto, os príncipes dos sacerdotes e os anciãos persuadiram a multidão a que pedisse Barrabás e fi zesse morrer Jesus. O governador tomou a palavra e perguntou-lhes:R «Qual dos dois quereis que vos solte?»N Eles responderam:R «Barrabás».N Disse-lhes Pilatos:R «E que hei-de fazer de Jesus, chamado Cristo?»N Responderam todos:R «Seja crucifi cado».N Pilatos insistiu:R «Que mal fez Ele?»N Mas eles gritavam cada vez mais:R «Seja crucifi cado».N Pilatos, vendo que não conseguia nada e au-mentava o tumulto, mandou vir água e lavou as mãos na presença da multidão, dizendo:R «Estou inocente do sangue deste homem. Isso é lá convosco».N E todo o povo respondeu:R «O seu sangue caia sobre nós e sobre os nossos fi lhos».N Soltou-lhes então Barrabás. E, depois de ter mandado açoitar Jesus, entregou-lh’O para ser crucifi cado. Então os soldados do governador levaram Jesus para o pretório e reuniram à volta d’Ele toda a coorte. Tiraram-Lhe a roupa e envolveram-n’O num manto vermelho. Teceram uma coroa de espinhos e puseram-Lha na cabeça e colocaram uma cana na sua mão direita. Ajoe-lhando diante d’Ele, escarneciam-n’O, dizendo:R «Salve, Rei dos judeus!»N Depois, cuspiam-Lhe no rosto e, pegando na cana, batiam-Lhe com ela na cabeça. Depois de O terem escarnecido, tiraram-Lhe o manto, vestiram-Lhe as suas roupas e levaram-n’O para ser crucifi cado.

N Ao saírem, encontraram um homem de Cirene, chamado Simão, e requisitaram-no para levar a cruz de Jesus. Chegados a um lugar chama-do Gólgota, que quer dizer lugar do Calvário, deram-Lhe a beber vinho misturado com fel. Mas Jesus, depois de o provar, não quis beber.

Depois de O terem crucifi cado, repartiram entre si as suas vestes, tirando-as à sorte, e fi caram ali sentados a guardá-l’O. Por cima da sua cabeça puseram um letreiro, indicando a causa da sua condenação: «Este é Jesus, o Rei dos judeus».

Foram crucifi cados com Ele dois salteadores, um à direita e outro à esquerda. Os que passavam insultavam-n’O e abanavam a cabeça, dizendo:R «Tu, que destruías o templo e o reedifi cavas em três dias, salva-Te a Ti mesmo; se és Filho de Deus, desce da cruz».N Os príncipes dos sacerdotes, juntamente com os escribas e os anciãos, também troçavam d’Ele, dizendo:R «Salvou os outros e não pode salvar-Se a Si mesmo! Se é o Rei de Israel, desça agora da cruz e acreditaremos n’Ele. Confi ou em Deus: Ele que O livre agora, se O ama, porque disse: “Eu sou Filho de Deus”».N Até os salteadores crucifi cados com Ele O in-sultavam.

Desde o meio-dia até às três horas da tarde, as trevas envolveram toda a terra. E, pelas três horas da tarde, Jesus clamou com voz forte:J «Eli, Eli, lema sabachtani!»,N que quer dizer: «Meu Deus, meu Deus, porque Me abandonastes?» Alguns dos presentes, ouvin-do isto, disseram:R «Está a chamar por Elias».N Um deles correu a tomar uma esponja, embe-beu-a em vinagre, pô-la na ponta duma cana e deu-Lhe a beber. Mas os outros disseram:R «Deixa lá. Vejamos se Elias vem salvá-l’O».N E Jesus, clamando outra vez com voz forte, expirou.

N Então, o véu do templo rasgou-se em duas partes, de alto a baixo; a terra tremeu e as rochas fenderam-se. Abriram-se os túmulos e muitos dos corpos de santos que tinham morrido res-suscitaram; e, saindo do sepulcro, depois da ressurreição de Jesus, entraram na cidade santa e apareceram a muitos. Entretanto, o centurião e os que com ele guardavam Jesus, ao verem o tre-mor de terra e o que estava a acontecer, fi caram aterrados e disseram:R «Este era verdadeiramente Filho de Deus».N Estavam ali, a observar de longe, muitas mu-lheres que tinham seguido Jesus desde a Galileia, para O servirem. Entre elas encontrava-se Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e de José, e a mãe dos fi lhos de Zebedeu. Ao cair da tarde, veio um homem rico de Arimateia, chamado José, que também se tinha tornado discípulo de Jesus. Foi ter com Pilatos e pediu-lhe o corpo de Jesus. E Pi-latos ordenou que lho entregassem. José tomou o corpo, envolveu-o num lençol limpo e deposi-tou-o no seu sepulcro novo que tinha mandado escavar na rocha. Depois rolou uma grande pedra para a entrada do sepulcro, e retirou-se. Entretanto, estavam ali Maria Madalena e a outra Maria, sentadas em frente do sepulcro.

No dia seguinte, isto é, depois da Preparação, os príncipes dos sacerdotes e os fariseus foram ter com Pilatos e disseram-lhe:R «Senhor, lembrámo-nos do que aquele impos-tor disse quando ainda era vivo: “Depois de três dias ressuscitarei”. Por isso, manda que o sepulcro seja mantido em segurança até ao terceiro dia, para que não venham os discípulos roubá-lo e dizer ao povo: “Ressuscitou dos mortos”. E a última impostura seria pior do que a primeira».N Pilatos respondeu:R «Tendes à vossa disposição a guarda: ide e guardai-o como entenderdes».N Eles foram e guardaram o sepulcro, selando a pedra e pondo a guarda.Palavra da salvação.

* Em vez da forma longa, pode proclamar-se a breve: Mt 27, 11-54 (ver Leccionário Dominical A, pp. 150-153).

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Apesar de décadas de programas de desenvolvimento, a extensão da pobreza mundial apenas decresceu de forma reduzida. Mais de 1 bilião de pessoas vivem ainda em pobre-za extrema, isto é, têm que viver com menos de um dólar por dia. Os mais afectados situam-se no Sul da Ásia e na África Subsahariana, onde a pobreza estagnou em níveis ele-vados ou mesmo aumentou. Existe um vasto leque de causas e consequências da pobreza extre-ma. Pobreza signifi ca que a satis-fação das necessidades humanas fundamentais não está ou está insufi cientemente assegurada. As pessoas afectadas sofrem de fome, má nutrição e doenças, vivem em bairros que são absolutamente ina-dequados, estão desempregadas ou são mal pagas. Mas a pobreza não é apenas caracterizada pela falta de rendimentos. Desde que a Encíclica Populorum Progressio (PP) foi publicada, em 1967, a Doutrina Social da Igreja tem enfatizado que a pobreza está muitas vezes relacio-nada com a exclusão social, o aces-so insufi ciente a serviços sociais bá-sicos (cuidados médicos, educação), a falta de liberdade cultural e de segurança legal, bem como a não existência de oportunidades para a participação política. Assim, as metas de desenvolvimento nunca devem ser limitadas ao crescimento económico, independentemente de quão indispensável e fundamental seja o crescimento. «Para ser au-têntico, o desenvolvimento deve ser integral» (PP 14) e deve incluir o progresso económico, político, social e cultural do homem e da humanidade como um todo. Isto é, nada mais, nada menos, que a nos-sa própria imagem como parte da família humana. As nossas vidas es-tão estreitamente interrelacionadas. É uma questão de dignidade huma-na, todos aceitarmos condições que respeitem o facto de que o ser hu-mano é criado à imagem de Deus. Esta não é uma questão técnica ou sócio-técnica. É essencialmente uma questão de cultura humana.

1. Objectivos de Desenvolvimen-to do Milénio – Um conceito am-plo do desenvolvimentoEste conceito amplo de desenvol-vimento inspirou os objectivos de desenvolvimento do milénio (ODM), expressamente adopta-dos na Declaração do Milénio das

Declaração da Conferência das Comissões Europeias Justiça e Paz

Justiça e não migalhasNações Unidas e aprovados pela Assembleia-geral das Nações Uni-das, no Outono de 2001. O primeiro objectivo fundamental a que os pa-íses se comprometeram foi reduzir a pobreza mundial e a fome para metade até 2015 (relativamente a 1990).Os ODM estabelecem um quadro comum para as políticas interna-cionais de desenvolvimento e um conjunto de oito objectivos men-suráveis (isto é, verifi cáveis). Além da eliminação da extrema pobreza e da fome, tais objectivos visam melhorar o acesso à educação e aos cuidados médicos, promover a igualdade de género, assegurar a sustentabilidade ecológica e cons-truir uma rede de parceria mundial para o desenvolvimento.Agora, decorrida quase metade do prazo previsto, a avaliação de médio prazo é modesta. Nalgumas regiões existe um progresso enco-rajador, no que respeita a alguns objectivos, enquanto que noutras regiões difi cilmente se vê qualquer progresso ou se deram mesmo pas-sos para trás. No conjunto, teme-se que os objectivos globalmente defi nidos possam falhar redonda-mente, e mesmo na Ásia, a região com maior crescimento, não há indicação segura de que todos os objectivos sejam alcançados. Quais as razões para isto?

2. Desenvolvimento interno como base para a redução da pobreza – Envolver os pobres nas iniciativas de desenvolvimentoMais uma vez há a questão de saber como encontrar as estratégias apro-priadas para uma luta efectiva con-tra a pobreza. As últimas décadas de políticas de desenvolvimento mostraram que a redução efi ciente da pobreza é impossível sem que seja apoiada por um processo de desenvolvimento interno, em con-junto com a boa governança e o crescimento efectivo, com impacto sobre o emprego. A primeira base para o desenvolvimento deve ser conduzida pelos próprios países. Deste modo, cada governo e cada sociedade têm a responsabilidade primária pela redução da pobreza, tal como foi já dito na Populorum Progressio (ler n.º 77). A condição de que as pessoas visadas devem sempre ser o ponto de partida, actores e destinatários de todo o desenvolvimento, é tanto um requi-

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sito ético, que deriva directamente da dignidade humana, como um pré-requisito básico do desenvol-vimento sustentável. Assim sendo, as estratégias de desenvolvimento devem sempre partir das necessi-dades reais dos pobres e promover a sua auto-ajuda potencial, no sen-tido do “desenvolvimento a partir da base”. O facto de Mohammed Yu-nus, o fundador do Banco Grameen, ter recebido o Prémio Nobel da Paz, é um sinal encorajador nesta direc-ção. Contudo, deve ser dito que os pobres não estão ainda sufi ciente-mente envolvidos na redução da pobreza.

3. A responsabilidade dos países ricos por uma ordem económica mundial centrada no desenvolvi-mento – Distinguindo entre falar por falar e mudarEmbora as contribuições dos países pobres para reduzirem a pobreza sejam indispensáveis, seria ingénuo e irresponsável colocar o fardo da responsabilidade apenas sobre os seus ombros. O desenvolvimento de um país deve ser também visto no contexto dos vários envolvimen-tos e dependências internacionais. Isto é cada vez mais verdade no contexto da globalização e refl ecte-se também no oitavo objectivo de desenvolvimento do milénio, que incide sobre o estabelecimento de uma parceria global para o de-senvolvimento. Tal signifi ca que os países ricos são chamados a assumir responsabilidades e que são especial-mente interpelados a actuar no senti-do da redução da pobreza mundial.

3.1. Transferências O que ocupa o centro da atenção pública é, sobretudo, o compro-misso das nações industrializadas de aumentar a ajuda ao desenvol-vimento. Trata-se certamente de um passo útil e importante. Mas, de acordo com o princípio do “de-senvolvimento a partir da base”, esta ajuda fi nanceira só pode ser de natureza suplementar. Simul-taneamente, devem ser tomadas medidas no sentido de assegurar que estes fundos estejam a ser efec-tivamente empregues na redução da pobreza. A ajuda ao desenvolvi-mento não é somente uma questão de quantidade mas, também, de qualidade. A cooperação para o desenvolvimento e a ajuda ao desenvolvimento devem auxiliar

os países pobres a estabelecer as infra-estruturas apropriadas para ul-trapassar a má nutrição, a iliteracia, os problemas de saúde e a exclusão social. O acesso a meios que vão ao encontro das necessidades espe-cífi cas dos pobres, isto é, cuidados médicos, educação, apoio jurídico, participação política e serviços de micro-fi nanças (poupança, seguros, créditos), é a base para criar condi-ções de vida decentes e, ao mesmo tempo, constitui um pré-requisito para iniciar um processo de desen-volvimento auto-sustentado, com o maior impacto possível sobre o emprego. O desenvolvimento só pode ser prosseguido com e pelas próprias pessoas, se as políticas económicas e sociais se completa-rem mutuamente.

3.2. Mudança estruturalA possibilidade de uma política amiga do desenvolvimento, a nível nacional, é fortemente limitada a nível global, devido especialmente às dependências económicas actu-ais. As estruturas do comércio mun-dial e as iniciativas de instituições relevantes, tais como a Organização Mundial do Comércio (OMC) e o Fundo Monetário Internacional (FMI), são essencialmente contro-ladas pelas nações industrializadas e pelos seus governos. Na medida em que estes governos são demo-craticamente eleitos, as pessoas dos países ricos são co-responsáveis pela estrutura das condições eco-nómicas mundiais. O princípio da subsidiariedade é o princípio ético guia para o estabelecimento deste quadro de condições. Compreen-de o direito à participação, bem como o dever de ajudar as pessoas a ajudarem-se a si próprias. Estes aspectos constituem o padrão através do qual as competências são institucionalmente ordenadas e atribuídas.Uma ordem económica mundial deve oferecer aos países pobres o quadro necessário para um de-senvolvimento independente e, ao mesmo tempo, criar instrumentos para os apoiar, tais como regras pre-visíveis sobre o comércio mundial, que vão ao encontro das necessi-dades dos países menos desenvol-vidos. Isto envolve também a coo-peração técnica e fi nanceira com os países pobres e o apoio efectivo aos seus próprios esforços para acede-rem ao desenvolvimento autóno-

mo. Para tanto, os países doadores têm que alinhar coerentemente a sua cooperação internacional com os seus próprios esforços na imple-mentação de reformas amigas do desenvolvimento na economia glo-bal. Se as (politicamente populares) transferências não forem suporta-das por uma alteração fundamental das estruturas mundiais, as ajudas ao desenvolvimento por parte dos países ricos serão apenas migalhas e escondem o fracasso em concre-tizar as indispensáveis reformas mundiais ao serviço dos pobres. O objectivo é capacitar os ricos e os pobres a partilharem a mesa, em bases iguais, em vez de deixar aos pobres as migalhas que caírem da mesa dos ricos. Palavras bonitas para acalmar as pessoas não consti-tuem uma ajuda.

4. Avaliação crítica da Organiza-ção Mundial do Comércio (OMC) – A realidade vista na perspectiva da justiçaQual é a situação actual da ordem mundial do comércio? O estabele-cimento da OMC em 1995 repre-sentou o maior desafi o reformador da ordem económica mundial, durante décadas, particularmente porque criou um quadro para toda a área do comércio mundial. Em comparação com o seu antecessor, o GATT (Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio), o conjunto dos acordos da OMC foi alargado para cobrir substancialmente aspectos novos do comércio mundial, tais como o comércio de produtos agrícolas, os serviços e a protecção da proprie-dade intelectual. Para além disso, a ordem mundial do comércio foi redefi nida em termos institucionais, incluindo a introdução de um órgão de resolução de litígios. Tratou-se, de facto, de uma melhoria, porque foram acordadas regras obrigatórias para o comércio mundial. No entan-to, muitos dos problemas urgentes dos países pobres permaneceram por resolver ou foram agravados. Na verdade, a estrutura actual do comér-cio mundial não encontrou ainda o modelo adequado para um desen-volvimento justo.A Doutrina Social da Igreja tem en-fatizado, desde a encíclica Populo-rum Progressio, quão importante é, especialmente no contexto da eco-nomia mundial, promover o desen-volvimento a par da justiça. O crité-rio derivado de justiça desenvolvi-

JOÃO TORRES

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6DEMARÇODE2008VI Diário do Minho

mentista tem um duplo signifi cado normativo: numa acepção mais instrumental ou funcional, requer que a ordem económica internacio-nal ou nacional não deva impedir o desenvolvimento mas sim apoiá-lo tanto quanto possível. Em termos éticos, as diferentes e mutuamente complementares dimensões da ordem económica devem satisfazer padrões de justiça.Já se tinham tornado visíveis pro-blemas sérios de justiça com o princípio da justiça transaccional, segundo o qual as condições do quadro económico mundial deve-riam garantir transacções econó-micas justas. Os participantes mais fracos no mercado estão condi-cionados pelos efeitos de prospe-ridade macroeconómica de que possam vir a benefi ciar, resultantes da troca internacional de bens, na medida em que se refl ictam no seu desempenho. Contudo, a prática actual coloca os países pobres em desvantagem, nalguns aspectos importantes. Por exemplo, os altos e continuados níveis de subsídios agrícolas por parte das nações in-dustrializadas distorcem o comércio agrícola internacional. Isto não só limita as perspectivas de venda dos países pobres, que não podem participar na corrida aos subsídios, como compromete também a respectiva produção agrícola para satisfazer as suas próprias neces-sidades. Como consequência, os países pobres tiveram de abrir ex-cessivamente os seus mercados. Al-guns deles conhecem agora fl uxos de produtos agrícolas vindos dos países ricos, a preços subsidiados, que reduzem os preços das produ-ções locais. Daí que muitos países pobres tenham negligenciado as suas infra-estruturas agrícolas, o que pode traduzir-se num número crescente destes países passarem a importar mais alimentos do que a exportá-los, apesar das suas es-truturas económicas se basearem ainda na agricultura.A justiça, no interior das estruturas administrativas, depende fortemen-te do enquadramento da política administrativa e de quem decide quais os regulamentos que são para aplicar ou para abolir e com que calendário. O princípio da justiça processual é então decisivo. A de-liberação e o processo de tomada de decisões dentro da OMC têm contudo óbvias defi ciências, já que o exigido consenso de todos, por exemplo, é muitas vezes, de facto, reduzido a um acordo encapota-do, alcançado entre um pequeno número de países infl uentes. Não só porque lhes faltam staff e fi nan-ciamentos, os países mais fracos são difi cilmente capazes de intervir no grande número de grupos de negociação paralela na OMC, de pe-netrarem nos conteúdos difíceis das negociações e de apresentarem de-clarações fundamentadas. Acordos

informais entre as delegações bem equipadas dos países mais fortes determinam frequentemente a deli-beração e o processo de tomada de decisões.Estes problemas de justiça fo-ram encarados há já 40 anos, na encíclica Populorum Progressio. Referindo-se à encíclica Rerum No-varum sobre o capital e o trabalho, Paulo VI enfatizou que o mútuo consentimento não garante por si só tratados internacionais e acor-dos de comércio justos. Quando as partes estão em posições muito desiguais, o que frequentemente se aplica às relações Norte-Sul, tal pode resultar num acordo injusto (ler n.º 59). Isto também é verdade hoje, particularmente quando os tratados internacionais limitam as capacidades dos países pobres para alcançarem um desenvolvimento autónomo e para reduzirem a po-breza. Uma importante regra que deve ser aqui aplicada é o princípio da justiça distributiva, segundo o qual a satisfação das necessidades humanas fundamentais é sempre prioritária. A este respeito, levan-tam-se problemas com o Acordo sobre os Aspectos relacionados com os Direitos da Propriedade Intelectual (TRIPS) da OMC e a acordada expansão da protecção da propriedade intelectual a áreas que são vitais para a sobrevivência dos pobres. Assim, de acordo com o TRIPS, devem ser requeridas pa-tentes e protegidas as espécies para sementes, algo que é inconsistente

com muitas tradições legais. São sobretudo os grupos de empresas fornecedoras de sementes e de ali-mentos que estão interessados nis-to e que dominam cada vez mais a investigação neste campo. Os seus produtos estão-se a tornar cada vez mais correntes e estão a expulsar as espécies tradicionais. Isto põe em perigo o direito aos alimentos por parte dos pequenos proprietários das nações em desenvolvimento, que vivem da agricultura de subsis-tência. Estes dependem da reten-ção de parte da sua colheita para semear na próxima estação (direitos dos agricultores); muitos deles não podem gastar em sementes caras, o que a lei de protecção das espécies os obriga a fazer.Decorrem do Acordo ao Comércio nos Serviços (GATS) da OMC, que se destina a liberalizar os servi-ços, obstáculos consideráveis à redução da pobreza. A abertura rápida destes mercados, tal como é pedida pelas nações industriali-zadas, seria bastante preocupante em termos de desenvolvimento, especialmente quando se trata de serviços de interesse geral, que foram na maioria dos casos pre-viamente fornecidos pelo estado, particularmente a água e a energia, bem como a saúde e a educação. Teme-se que a privatização destas áreas possa mais tarde aumentar os estrangulamentos da oferta para os grupos pobres da população e nas áreas mais remotas, uma vez que ali são baixas as perspectivas de lucro

para os fornecedores privados. Com vista a remediar estes problemas, e em particular o possível abuso dos monopólios privados, é necessária a devida regulação para promover a concorrência, sendo que as auto-ridades nacionais de muitos países aplicam impostos excessivos que a difi cultam. Outra pré-condição para o desen-volvimento independente dos países pobres é a justiça de oportu-nidade na concorrência económica mundial. Uma vez que muitos países pobres têm condições de partida piores, infra-estruturas tecnológicas pobres, problemas económicos e defi ciências insti-tucionais, é eticamente exigível uma “discriminação positiva”, ainda que limitada no tempo. Por outras palavras, exige-se um tratamento preferencial de regulações espe-cífi cas por parte da OMC. Todas as formas de tratamento preferencial e diferenciado, que são em princípio defi nidas e aplicadas no âmbito da OMC, apenas são justifi cadas se de facto trouxerem benefícios para os pobres, o que só parcialmente é verdadeiro no caso das medidas adoptadas pela OMC a este respei-to.

5. Perspectivas para a reforma e exigências políticas – Partir para a acçãoA economia e o comércio mundiais não são meios, em si próprios, mas devem ser sempre julgados em termos de se saber qual a sua con-

tribuição para eliminar a pobreza e o subdesenvolvimento (Centesim-mus Annus, n.º 34). Se avaliarmos as estruturas actuais do comércio mundial através destes padrões, os resultados não são satisfatórios. Isto aplica-se em particular ao objectivo de melhorar as perspectivas comer-ciais dos países menos desenvolvi-dos, que consta do Preâmbulo da OMC e está também refl ectido no oitavo objectivo de desenvolvimen-to do milénio, centrado no estabe-lecimento de uma parceria global para o desenvolvimento. Há aqui um desvio particularmente grande entre as aspirações e a realidade. Contudo, é urgente e necessário implementar as reformas da OMC há muito prometidas como amigas do desenvolvimento. Doutra forma, a comunidade internacional de estados será incapaz de alcançar o objectivo da redução da pobreza. É particularmente questionável que, países que são politicamente e economicamente fortes, prefi ram cada vez mais recorrer a acordos co-merciais bilaterais e regionais, por acreditarem que aqueles servem melhor os seus interesses do que os acordos alcançados no quadro da OMC.Este é também um risco das negociações dos “Acordos de Parceria Económica”, que estão a ser implementados entre a União Europeia e os seus parceiros da África, Caraíbas e Pacífi co (países ACP), visando harmonizá-los com os acordos da OMC. O objectivo de-

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Nesta entrevista à Agência Ecclesia, o assistente da Comissão Nacional de Justiça e Paz (CNJP), padre José Manuel Pereira de Almeida, explica o potencial transformador que a Quaresma oferece a cada comunidade cristã, chamada a contribuir com a sua generosidade na transformação da Igreja e do mundo, através de projectos diocesanos e da Igreja universal.

– Qual é a importância do Tempo da Quaresma para os católicos?– Em primeiro lugar, os 40 dias da Quaresma existem por causa da Páscoa, é a meta que determina o sentido do percurso. Par-tir numa peregrinação interior é já, de algum modo, participar do destino, o que importa é lançar-se.Claro que este tempo é de exercício efectivo, exigente, mas é um tempo que chamaria da Esperança. A Quaresma está para além da visão negativa, da necessidade de excluir, da renúncia, mas como qualquer escolha, há que preferir o mais importan-te, o que não é acessório, o que é signifi cativo.

– Essa caminhada implica mudanças profundas...– Em grego, conversão signifi ca uma mudança de olhar e de mentalidade, logo, mudança de atitude. Ver as coisas com olhos novos, ter outro olhar sobre a vida, o mundo em que vivemos, permite mudar a nossa mentalidade: facilmente nos instalamos no pessimismo, no dizer mal e no deixar correr, demitindo-nos de fazer o bem, aqui e agora.É importante recuperar a alegria de viver, comprometendo-nos com os necessitados, com aqueles que estão desampara-dos, para mudar as situações de difi culdade no desemprego ou no acolhimento aos que vêm de fora, por exemplo.

– Este tempo é um desafi o à generosidade das comunidades paroquiais, que são chamadas a contribuir para uma série de pro-jectos diocesanos e da Igreja universal? – Com certeza. Depois é preciso estender essa generosidade, numa dimensão tão importante e central para o Evangelho, como é a coerência de vida: não podemos anunciar com pala-vras e depois desmentir o Evangelho nos actos.Creio que há uma não-educação das comunidades cristãs para a Doutrina Social da Igreja e que algum crescimento a esse propósito seria oportuno. Acredito que essa dimensão global da vida cristã já esteve presente nas comunidades cristãs, mas agora há a tentação de empurrar responsabilidades para a Cá-ritas ou para alguma instituição, sem compromisso pessoal.As instituições têm o seu lugar, há implicações económicas, políticas e sociais de que os cristãos têm de tomar consciência para lhes poderem dar resposta.

– Oração, jejum e esmola interligam-se nesse “olhar” solidário?– O Papa Bento XVI, na sua primeira encíclica, lembra que não pode haver, num primeiro círculo da comunidade cristã, po-bres entre nós. O horizonte é, de facto, o da radical erradicação da pobreza, ao menos nas comunidades.Isto, para mim, aparece como uma provocação: eu não posso viver como vivo sabendo que em Lisboa há outro cristão que vive sem condições. Alguma coisa tem de ser feita. É claro que isso não depende só de cada um, mas também depende de cada um.

– A Quaresma não deveria revolucionar a Igreja?– Há quem pergunte como é que a Igreja pode defender os pobres se é sustentada pelos ricos. Esta questão dá que pensar.A Quaresma tem um potencial enorme para mudar as pessoas, porque acreditamos que Deus reconstrói tudo, contra todas as expectativas. Se esse potencial se manifestasse em cada um, em cada comunidade, a transformação seria profunda.

40 dias para mudar em profundidade

clarado destes Acordos de Parceria Económica Regional é reduzir as barreiras alfandegárias e promover o comércio em bases recíprocas. Contudo, deveriam ter em conta mais efectivamente as desiguais condições de partida dos parceiros mais fracos. Por esta razão, os países ACP não deviam ser pressionados a abrir os seus mercados demasiado depressa, nem deveriam os parcei-ros negociar tópicos (tais como a protecção aos investimentos) que foram retirados da agenda de ne-gociações da OMC, sob pressão das nações em desenvolvimento. Isto é inconsistente não só com o prin-cípio dos acordos fi dedignos, mas também com o espírito de parceria.Este e muitos mais exemplos mos-tram que, em particular, os países pobres dependem de um sistema multilateral de regras fi áveis, que lhes ofereçam melhores perspec-tivas para defender os seus inte-resses do que acordos bilaterais ou regionais. Do mesmo modo são igualmente necessárias instituições e instrumentos que tornem possível limitar efectivamente os impactos negativos da integração no mer-cado mundial, particularmente para os pobres. Uma vez que uma ordem comercial mundial justa e fi ável é do interesse comum, todos os membros deveriam reconhecer que vale a pena aperfeiçoar a OMC e deveriam mostrar maior vontade em cooperar nas negociações em curso. Isto aplica-se em particular às nações industrializadas, mas também a países de rendimentos médios, que devem ter maiores responsabilidades na construção de uma ordem comercial mundial mais justa.Na nossa opinião, as seguintes re-formas da OMC são as que melhor servem o desenvolvimento:– Os países pobres necessitam de mais tempo para fi carem isentos de algumas obrigações específi cas da OMC, sob certas condições. As regras relevantes, que regulam o tratamento preferencial dos países pobres, precisam de ser revistas, aperfeiçoadas e orientadas em seu benefício. Por seu lado, os países industrializados precisam de elimi-nar os seus “privilégios”, nomeada-mente as constantes distorções do comércio agrícola mundial.– Os países mais fracos deveriam ser efi cazmente envolvidos nas de-liberações e no processo de tomada de decisões da OMC, para o que deveriam benefi ciar de aconse-lhamento. São também necessárias reformas processuais de modo a dar ao Secretariado da OMC mais compe-tência para trabalhar com maior inde-pendência relativamente à infl uência directa dos países poderosos.– O comércio mundial deveria cen-trar-se crescentemente nas neces-sidades sociais e ecológicas. Tal não

quer dizer, contudo, que a OMC te-nha que defi nir os seus próprios pa-drões. Em vez disso, os membros da OMC deveriam respeitar objectivos internacionalmente reconhecidos, tais como os direitos humanos, os direitos fundamentais do trabalho defi nidos pela Organização Inter-nacional do Trabalho, a convenção do Rio sobre o desenvolvimento sustentável ou os Objectivos de De-senvolvimento do Milénio das Na-ções Unidas como padrões a partir dos quais as suas próprias políticas são avaliadas. Isto aplica-se parti-cularmente à expansão dos direitos de propriedade intelectual e ao co-mércio dos serviços. As nações em desenvolvimento não devem con-tinuar a ser pressionadas a reduzir drasticamente os seus padrões de protecção relativamente às semen-tes e a abrir os seus mercados de serviços sensíveis, especialmente quando estão em causa os serviços de interesse geral.Tais reformas da OMC são urgentes e necessárias, mas não são sufi cien-tes para capacitarem os países a lutar contra a pobreza. Para além disso, são indispensáveis mais refor-mas económicas internacionais, so-bretudo iniciativas coerentes para resolver os problemas da dívida de muitas nações em desenvolvi-mento. Têm sido feitos progressos a este respeito, mas o ainda alto endividamento restringe considera-velmente o espaço orçamental para os países endividados lançarem programas de redução da pobreza.

Por esta razão, um deferimento do serviço da dívida não é sufi ciente. O endividamento deve ser reduzi-do para um nível tal que mereça a pena o esforço dos países pobres e lhes permita contribuir para o seu desenvolvimento. A encíclica Po-pulorum Progressio referiu-se a este problema muito antes do começo da crise da dívida internacional, que começou em 1982, e apresentou algumas sugestões específi cas (PP 54) a este respeito. Se esta orienta-ção tivesse sido respeitada, as dívi-das dos países pobres não teriam provavelmente crescido de 50 mil milhões de dólares em 1967 para quase 2.500 mil milhões de dólares em 2000.Estas referências aos erros do passado não pretendem acalentar um sentimento de conformismo. Devem antes encorajar-nos a utili-zar mais os conhecimentos válidos e a tirar partido do nosso tempo. Por isso, faz sentido para todos nós encarar o facto de que somos todos parte da família humana. É uma for-te tentação do nosso tempo acredi-tar que problemas fundamentais de justiça podem ser ignorados, por-que supostamente afectam os “ou-tros”. Devemos resistir a essa tenta-ção e assumir as nossas responsa-bilidades. Ou, segundo as palavras de Isaías (1, 16-17): «Purifi quem-se! Retirem os vossos delitos da frente dos meus olhos; parem de fazer o mal; aprendam a fazer o bem. Que a justiça seja o vosso objectivo: repa-rem o que está errado…!».

DR

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6DEMARÇODE2008VIII Diário do Minho

Pedaços de vida (18)

Lázaro, sai para fora (Jo 11, 43 )Jesus era muito amigo de Lázaro e de suas irmãs Marta e Maria. Ia algumas vezes lá a casa, tomava lá refeições acom-panhado de seus discípulos, pois Betânia, a aldeia onde viviam, estava perto de Jerusalém. Esta amizade é bem sen-tida nas lágrimas que Jesus derrama, partilhando a dor de Marta e Maria, quando Lázaro morreu. Os próprios judeus afi rmaram ao vê-lo chorar: «Vede como Ele o amava». Uma amizade grande, bem alicerçada, com muitos momentos passados em comum.

Por causa desta amizade se compreende o recado que as irmãs enviaram a Jesus, quando o seu irmão Lázaro estava doente, e ao que parece, gravemente: «Aquele a quem amas está doente». Curiosamente não Lhe pedem que o cure, que venha depressa, que as socorra. Mandam um simples reca-do e confi am. Sabem que Jesus resolverá bem o problema, mesmo sem perceberem como. E vai resolver, pois apesar de Lázaro morrer, a acção de Jesus é ainda mais prodigiosa do que se viesse a tempo de o curar. Vai tirá-lo do túmulo, ape-sar de enterrado já há quatro dias. O amor vai sempre mais longe para fazer maiores prodígios.

Antes, contudo, no diálogo com as irmãs, que choram a mor-te de Lázaro, Jesus parece “exigir” uma profi ssão de fé para depois agir, fazendo o milagre. E elas afi rmam claramente que acreditam que se Jesus estivesse lá, o irmão não tinha morrido. Mas isto parece pouco. A fé tem que ir mais longe. Jesus se afi rma como sendo «Ressurreição e Vida» e as irmãs acreditam. Aderem de coração a estas palavras e aceitam que o seu amigo Jesus, pode “ressuscitar” o irmão. Por outro lado a fé delas, parece ainda muito tenebrosa pois quando Jesus se dirige ao túmulo, quase que se opõem pois já cheira mal, como elas afi rmam. Mas é aí que o salto se tem que dar. Quando o humano já não tem solução, quando tudo parece não ter saída, quando a morte e o túmulo se apresentam como obstáculo, é que é importante acreditar. Daí a afi rma-ção de Jesus: «Eu não te disse, que se acreditasses, verias a glória de Deus?» E vão vê-la de um modo extraordinário. Pa-rece que Jesus provoca as irmãs, pede mais fé, fá-las crescer em maturidade interior. Agora sim, pode fazer o milagre.

«Lázaro, sai para fora». Que palavras estranhas, repletas de poder, de sabedoria, de divindade, de amor, de amizade sentida. E o morto sai do túmulo. Claro que volta à sua vida humana normal, a que tinha antes de morrer. Claro que ainda não é verdadeira ressurreição, nem fi ca com um cor-po glorioso como Jesus Cristo. Claro que Lázaro voltará a morrer. Mas o certo é que agora vive pelo poder de Jesus, Aquele que disse de Si mesmo que era Ressurreição e Vida. E prova-o bem, “ressuscitando” Lázaro, já morto e sepultado há quatro dias.

Gera-se a alegria, a consolação. Voltam as lágrimas, mas es-tas são de felicidade. Talvez as irmãs o beijem e abracem. To-dos os que estão presentes entram em contentamento. Há conversões, pois o milagre tocou o coração e a inteligência de muitos. Jesus é de verdade o Messias, Ele é Ressurreição e Vida, Ele tem o poder divino para fazer milagres.

Hoje, a cada um de nós, sobretudo os que estão sepultados no pecado, Jesus também grita: «Sai para fora». Sim, sai para fora de ti mesmo, do teu mal, do teu pecado, da tua vida pouco cristã. Sai para fora, abre-te à graça da conversão, da mudança, da vida nova que só Jesus te pode dar. Sai para fora do teu orgulho, do teu egoísmo, do teu ciúme, da tua inveja, da tua injustiça, das tuas obras de pecado. O Messias quer “ressuscitar-nos”, quer ser em nós fonte de graça e de santidade. «Sai para fora»…

Dário Pedroso, SJ

Os Livros da Bíblia

27. BarucO livro de Baruc faz parte de um vasto conjunto de escritos que recebe a de-signação de Livros Proféticos. Composto a partir de fontes diversas, apresenta muitas semelhanças com os profetas da época do cativeiro da Babilónia (Segundo Isaías, Jeremias e Ezequiel), com quem partilha um tema comum: os sentimentos do povo judaico perante a destruição de Jerusalém, o posterior cativeiro e a esperança do regresso. Do ponto de vista literário, Baruc lan-ça mão de géneros literários diferen-tes e recorre com frequência à lingua-gem sapiencial e apocalíptica.Este escrito não faz parte do Cânon judaico e apenas fi gura na versão grega dos LXX. Daí que apenas exista em grego – alguns defendem que ele parece ser a tradução de um “original” hebraico ou aramaico – e seja desig-nado como um livro deuterocanónico, a par de alguns outros livros que, não fazendo parte do cânon judaico, inte-gram o cânon cristão. O autor apresenta-se como sendo Baruc, fi lho de Néria (1, 1). No livro de Jeremias, diz-se dele que é “escriba” ou “secretário” do profeta (Jr 36, 4-32), a quem aparece associado (Jr 32, 12-16) e com quem se refugia no Egipto (Jr 43, 1-7). Apesar de todas estas indica-ções, a pergunta persiste: tratar-se-á de um personagem com esse nome ou de um pseudónimo? O facto de o livro ter sido escrito no século II ou I a.C., muito depois do Exílio da Babiló-nia, favorece a tese do pseudónimo, um procedimento muito frequente por esta altura e, de resto, uma técnica muito difundida na literatura bíblica. O facto de o livro ter sido escrito em época tardia, não nos permite con-cluir que os seus textos não possam e devam ser mais antigos. Sê-lo-ão, cer-tamente. A refl exão que nele aparece consignada será mesmo da altura do Cativeiro da Babilónia. O livro é escrito pelo século II ou I a.C. com a fi nalida-de de fortalecer e incentivar na fé os judeus que viviam na diáspora.

1. Elementos literários O livro de Baruc apresenta uma es-trutura única e bastante consensual. Muda apenas a designação de cada uma das partes, conforme o critério utilizado para a estruturação. Com base num critério literário-temático, apresentamos a seguinte estrutura:Introdução histórica em duas partes:a) ambientação histórica: o livro e o seu autor; o efeito que a sua leitura produziu; a colecta feita na Babilónia e enviada a Jerusalém; a recuperação dos utensílios que haviam sido rouba-dos do Templo de Jerusalém (1, 1-9);b) carta aos habitantes de Jerusalém (1, 10-14), em que se apresenta um mo-delo para todo o tipo de celebração litúrgica sapiencial: oferecimento de sacrifícios (v. 10), oração pelas autori-dades (vv. 11-12); oração penitencial pelos desterrados (v. 13) e leitura pú-blica da Escritura (v. 14);I. Oração em duas partes: a) confi ssão dos pecados (1, 15 – 2, 10); b) súplica penitencial (2, 11 – 3, 8).No seu conjunto, não é mais do que uma celebração penitencial dos exila-dos da Babilónia.

II. Exortação sobre a sabedoria, em dois poemas (3, 9 – 5, 9):a) exortação sapiencial sobre a lei (3, 9 – 4, 4);b) um oráculo, poema em cinco partes sobre o cativeiro e a esperança do regresso (4, 5 – 5, 9). III. Carta de Jeremias aos exilados (6, 1-72), em que se apresenta uma leitu-ra teológica do cativeiro da Babilónia e se exorta os israelitas a não segui-rem os ídolos dessa cidade. A repe-tição de uma frase com algumas va-riantes (vv. 14.22.28.39.44.51.56.64.68) divi de o texto em parágrafos irregu-lares e sublinha a ideia fundamental: não faz sentido temer e prestar culto aos ídolos porque eles não são deu-ses.A Carta de Jeremias é, na versão dos LXX, um livro independente. Na Vul-gata, foi associada ao Livro de Baruc, razão pela qual, nas Bíblias em verná-culo, aparece como o capítulo 6 do referido livro. Admite-se a possibili-dade de este texto ter sido escrito em hebraico, mas apenas se conhece na versão grega.Com base num critério exclusivamente temático, o primeiro momento do livro designar-se-á parte litúrgica (1, 1 – 3, 8) e o segundo parte profética (3, 9 – 5, 9).

2. Aspectos teológicosO livro de Baruc apresenta três grande ideias, a par de um sem número de ideias menores a elas subordinadas. Destacaremos apenas as primeiras:– O estado da relação do homem com Deus requer reparação. A pri-meira parte do livro vai nesse sentido: trata-se de uma liturgia penitencial, em que, mais do que descrever acon-tecimentos, o autor se preocupa em «oferecer aos leitores um modelo de sentimentos e atitudes que devem estar presentes na liturgia penitencial destinada a comemorar a destruição de Jerusalém (vv. 14-15): choro, jejum, oração e esmola» (L. H. RIVAS, “Baruc”, in AA. VV., Comentario Bíblico Interna-

cional, Ed. Verbo Divino, Estella 1999, pp. 953-954). Os orantes reconhecem a sua culpa por não terem escutado a Palavra de Deus e aceitam a sua condição de exilados em virtude das suas faltas (o Exílio é visto como castigo pela infi -delidade do povo). O reconhecimento do pecado dá origem ao pedido de perdão. É neste contexto que a justiça de Deus cede lugar à afi rmação da sua indulgência e misericórdia. Só a pro-messa de Deus (2, 35) é capaz de pôr cobro às consequências nefastas que a infi delidade do povo acarreta.– A situação em que se encontra tem a ver com o abandono da Lei de Deus, princípio e fonte da sabedoria. É disto que trata a segunda parte do livro: afi rma claramente que só Deus co-nhece a sabedoria, por Ele revelada a Israel em forma de Palavra e de Lei. O profeta dirige uma palavra de con-solo aos desterrados: a situação actual é passageira (4, 5-9a). Por seu turno, Jerusalém dirige-se às cidades vizi-nhas e exorta-as a que não exultem com a sua situação difícil e venham partilhar com ela o seu luto (4, 9b-16); assim como se dirige aos seus pró-prios fi lhos falando-lhes da salvação esperada (4, 17-29). Por último, o profeta dirige-se a Jerusalém, convi-dando-a a contemplar com alegria o regresso de seus fi lhos do cativeiro (4, 30 – 5, 9).– Deus é único e os ídolos não têm qual-quer valor. A Carta de Jeremias é, como vimos, um escrito apologético, em que, mediante a descrição dos ídolos e da sua insignifi cância, se afi rma a unicidade do Deus de Israel e se de-nuncia o culto dos ídolos, procurando promover entre o Povo de Israel a fi delidade ao seu Deus.

João Alberto CorreiaPadre e professor de Sagrada Escritura

na Faculdade de Teologia-Braga

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