diario do comercio

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Ano 86 - Nº 23.398 Jornal do empreendedor Conclusão: 23H55 www.dcomercio.com.br R$ 1,40 São Paulo, terça-feira, 21 de junho de 2011 ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 3 3 9 8 HOJE Sol com algumas nuvens. Não chove. Máxima 26º C. Mínima 14º C. AMANHÃ Períodos de céu nublado. Máxima 25º C. Mínima 11º C. BRASIL As conquistas sociais e econômicas do País estão ameaçadas pelo nó na infraestrutura. O cenário: aeroportos superlotados e defasados, estradas precárias, hidrovias e ferrovias abandonadas... Páginas 20 a 24 GPS: orientamos você a se orientar. Testamos, por dois meses, três plataformas: um aparelho tradicional, outro para iPod e sistema em smartphone. Pág. 25 Reaberto dossiê sobre os aloprados Sai das sombras, onde estava parado por falta de provas, o processo sobre a compra de documentos falsos contra o candidato ao governo de São Paulo em 2006, José Serra, por 1,7 milhão de reais. A revista Veja revelou que o líder dos aloprados foi o atual ministro Mercadante, que era o candidato a governador pelo PT. Pág .7 Douglas Aby/Folhapress Governo arrecada muito e oferece muito pouco Brasil é o último em ranking de 30 países. Pág. 16 Moody's sobe 'nota' do País. Imagine só se tudo funcionasse... Agência classificadora elevou o rating. Pág. 13 MP investiga médicos que fraudavam plantões Gravações derrubam secretário de Alckmin. Governador quer auditoria em hospitais de SP. Pág. 7 A nova aposta da Sony: a classe C. Marca lança produtos com preços competitivos e faz outros 'de encomenda' para o Brasil. Pág. 26 Nem Sarney engole sigilo orçamentário para Copa Presidente do Senado avisa Casa vai vetar artigo de MP (aprovado na Câmara) que garante segredo. Pág.5 Voltem – pede Assad. E mais fogem. O êxodo sírio. Pág. 8 Umit Bektas/Reuters MAX

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21 jun 2011

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Ano 86 - Nº 23.398 Jornal do empreendedor

Conclusão: 23H55 www.dcomercio.com.br

R$ 1,40

São Paulo, terça-feira, 21 de junho de 2011

ISSN 1679-2688

9 771679 268008

23398

HOJESol com algumas nuvens. Não chove.

Máxima 26º C. Mínima 14º C.

AMANHÃPeríodos de céu nublado.

Máxima 25º C. Mínima 11º C.

BRASILAs conquistas sociais e econômicas do Paísestão ameaçadas pelo nó na infraestrutura. O cenário:aeroportos superlotados e defasados, estradas precárias,hidrovias e ferrovias abandonadas... Páginas 20 a 24

GPS: orientamos vocêa se orientar.Testamos, por dois meses, três plataformas: um aparelhotradicional, outro para iPod e sistema em smartphone. Pág. 25

Re a b e r todossiê sobreos alopradosSai das sombras, ondeestava parado por falta deprovas, o processo sobre acompra de documentos falsoscontra o candidato ao governode São Paulo em 2006, JoséSerra, por 1,7 milhão de reais.A revista Ve j a revelou que olíder dos aloprados foi oatual ministro Mercadante,que era o candidato agovernador pelo PT. Pág . 7

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Governo arrecadamuito e oferece

muito poucoBrasil é o último em ranking de 30 países. Pág. 16

Moody's sobe 'nota'do País. Imagine só se

tudo funcionasse...Agência classificadora elevou o rating. Pág. 13

MP investigamédicos quef ra u d ava mplantões

Gravações derrubamsecretário de Alckmin.

Governador quer auditoriaem hospitais de SP. P á g. 7

A nova apostada Sony:a classe C.Marca lança produtoscom preços competitivose faz outros 'de encomenda'para o Brasil. Pág. 26

Nem Sarneyengole sigilo

orçamentáriopara Copa

Presidente do Senado avisa:Casa vai vetar artigo de MP

(aprovado na Câmara)que garante segredo. Pág. 5

Vo l t e m – pedeAssad.

E mais fogem.O êxodo sírio. Pág. 8

Umit Bektas/Reuters

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terça-feira, 21 de junho de 20112 DIÁRIO DO COMÉRCIO

opinião

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Pre s i d e nteRogério Amato

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Mas o fato é que, em economia, as altas de hoje muitas vezes antecipam as quedas de amanhã.Roberto Fendt

SI N A ISLUMINOSOS

ROBERTO

FENDT

O futuro mais distante é quepreocupa. Pelo indicador

cromático, acendeu-se umaluz amarela na inadimplência

das pessoas físicas comos empréstimos bancários.

PAULO

SAAB

OS LEITORESE O CRIMINOSO

Semana passadaperguntei aos leitoresa opinião deles sobre

a libertação, pelo STF,ratificando decisão tomadapor Lula no último dia deseu mandato, de nãoextraditar e de libertar ocriminoso terrorista italianoCésare Battisti.

As respostas forammuitas e entendi que seriapreciso abrir espaço nacoluna para divulgá-las.Como os leitores são arazão de ser da coluna,aí vão as opiniões, compequenos ajustes porconta do espaço.

1) Inicialmente deve-selamentar a interferênciade nosso ex-presidente,pois, além da repercussãointernacional negativa,menosprezou nossaConstituição, que prevê demaneira tão clara, a pontode ofuscar olhos vendados,que a Justiça e o Direitoreclamavam uma decisãodiferente. Não resta dúvidaque o esdrúxulojulgamento foi político,rasgando nossa CartaMagna. Não é para menos,pois somente três ministrosdo STF não foram indicadospelo PT. Que vergonha parao nosso país e ao própriojudiciário. Vergonha maiorserá quando o TribunalInternacional de Haiase manifestar. Aliás,ensinava Ruy Barbosana sua Oração aosMoços: "A autoridade daJustiça é moral e sustenta-se pela moralidadede suas decisões."Roberto Longo PinhoM o re n o

2) Fora com Batttisti eseu padrinho. Esse último,como é casado com umaagora italiana, é tambémitaliano e deveria sertambém extraditado, poismuito mal fez ao país -Sumiu com quase 2 trilhõesde reais, sem ter feito nada.Não sei como ninguém abrea boca e inicia um processo.FHJ

3) Em que pese o pedidoda sua coluna , cremos quenossa opinião não temtanta importância (nemterá, nunca), masnão ficaremos totalmentesatisfeitos com essa"mulherada no poder"enquanto não tivermosrespostas a questões como:a ex-primeira dama e seus"rebentos" são de fatocidadãos ítalo-brasileiros?;teriam eles um futuromais feliz e risonho na Itáliado que o que lhes reservouo "pobre país dos idiotas"?qual a profissão desse"bandido: teria sidoum "felizardo" torneiro-

mecânico-sindic alistana Itália? quem é o maiorinteressado em manterno Brasil um vagabundocondenado em outropaís por atos de terrorismoe assassinatos?GS/MC/R C

4) Em minha opiniãoo senhor ex- presidenteLula deixou para a atualpresidente Dilma umabomba de efeito retardado,no caso deste Italianoque para nós brasileirospatrióticos não agrega nada.E entendo que dava paracontinuar com o senhorPalocci: para mim apresidente fez mudançasdevido a pressões internase tenta a todo custosoltar-se das correntes dogoverno passado. É nítidoque a mesma tem umestilo próprio de governar.Agora sim cabe o termo"herança maldita."João Camargo

5) Gostaria mesmoé de sugerir uma campanhapara que o governador deSão Paulo considerasse esseindivíduo como personanon grata em nosso estado.Como pagador de impostoque sou, me recuso a pagarum só centavo para ter acompanhia de bandidos.Vamos levantar São Pauloem ato de desagravopor todos que são ofendidospela presença, em nossomeio, de pessoa tãodeletéria. A minha ira étanta que não me permiteescrever tudo que sinto.

Moacyr Simonini.

6) Quero me manifestarcontra a libertação doterrorista Cesare Battisti.Penso que no caso a decisãonão podia ser política.Gostaria também de saberquem pagou asmanifestações a favor dalibertação . Também ficoindignado porque nenhumdos maiorais do PSDB sepronunciou contra essegrande erro.João Alfredo C. Branco.

7) Tenho 61 anos, soueleitor do PSDB e leitor doDC e da sua coluna. Sobrea questão do STF , nãosou nem contra nem afavor. Decisão da Justiçacumpre-se , não adiantaentrar no mérito dela.

Fra n c i s co

8) Acho ridículo um paísonde prendem bombeiros(herois) e libertam umassassino condenado àprisão perpétua. Justiça, paramim, nesse país não existe.Paulo Savamur

PAU LO SAAB

É J O R N A L I S TA E E S C R I TO R

Atribui-se aMário HenriqueSimonsen, genialp ro f e s s o r,

economista e matemático, odito de que um sinal amarelo seacende quando o déficit emconta corrente do balanço depagamentos fica entre 2% e 4%do PIB. E que a coloraçãomuda para vermelho quandoo percentual ultrapassa os 4%.

Por esse critério cromático,não deveríamos nos preocupar.Nos últimos doze meses, odéficit em conta corrente denosso balanço de pagamentosainda está na faixa do amarelo,situando-se em confortáveis2,25%. Estamos mais para olado confortável, com osingressos de capital cobrindocom facilidade o déficit. E osúltimos dados das importaçõesmostram desaceleração doritmo de crescimento dovolume importado, que haviaaumentado 40% nos primeiroscinco meses de 2010 e que agoraexpandiu-se somente 14%.

Tampouco deveríamos nospreocupar com o desempenhoda economia interna. O IBC-Br,o índice do Banco Central quemede a atividade econômica,cresceu 4% na comparaçãoentre abril deste ano (últimodado disponível) e abril doano passado. É muito,especialmente se lembrarmosque o Brasil já havia serecuperado da crise financeirade 2008 e caminhava para omelhor desempenho daeconomia nos últimos anos.

O reflexo do crescimentoda economia no mercado detrabalho também é positivo.Considerados o crescimentode todo o ano de 2010 e dosprimeiros quatro meses de2011, o desemprego é o menorjá registrado desde que secomeçou a medi-lo, há 26 anos.

Um otimista adicionaria depronto que resultados aindamelhores estariam sendocolhidos na seara da inflação,com a alta dos preços em baixaacentuada. A primeira préviado Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) da fundaçãoGetúlio Vargas mostroudeflação de 0,09% – o que levouo coordenador de AnálisesEconômicas da FGV a dizerque a inflação estaria em um"período de calmaria".

A complementar ainformação, os componentesdo Índice de Preços ao ProdutosAmplo (IPA), da mesmaFGV, mostrou deflação de0,57% para as matérias-primasbrutas, 0,52% para os bensintermediários e 0,5% paraos bens finais.

Finalmente, o Índice dePreços ao Consumidor (IPC),também componente doIGP-M, apresentou deflaçãode 0,18%. Essa queda nospreços ao consumidor deveu-seprincipalmente à queda nocusto dos transportes (1,11%)e nos alimentos (0,82%).

Com o PIB em alta, odesemprego em baixa, a

inflação em "período decalmaria" e o balançode pagamentos sendo umapreocupação distante,deveríamos ficar sossegados,pelo menos quanto aofuturo mais próximo.

É justamente no futuro maisdistante que pode residir oproblema. Pelo indicadorcromático, acendeu-se umaluz amarela na inadimplênciadas pessoas físicas em seusempréstimos no sistemabancário. Estatisticamentemaior no primeiro trimestrede cada ano, em 2011 ainadimplência persistiu emabril e maio e começa apreocupar as instituições, já quea expectativa é de que o cenáriopiore nos próximos meses.Prova disso é o fato de que osbancos estão antecipandocampanhas de cobrança dosconsumidores inadimplentes,comuns em finais de ano apóso recebimento do 13º salário.

Se sinais luminosostambém servissem paramedir a tranquilidade

no comércio exterior,provavelmente estariam seacendendo algumas luzesamarelas na seara dos preçosdas commodities. Depois desubir 41% nos últimos dozemeses, o índice dos preços emdólar de todas as commoditiessubiu apenas 0,3% nos últimos30 dias – e caiu 1,5% entre aprimeira e a segunda semanade junho. O índice que nosinteressa mais, o dascommodities alimentares, quesubiu quase 44% nos últimosdoze meses, subiu 1,1% nosúltimos 30 dias, mas parou eestabilizou-se na segundasemana desse mês.

Números como esses fazema delícia dos pessimistas e nãovou engrossar esse caldo.Mas o fato é que, em economia,as altas de hoje muitas vezesantecipam as quedas de

amanhã. Uma boa estratégia épreparar-se para os anos magros,como já ensinava o episódio deJosé no livro do Gênese da Bíblia.

Há um clima de "oba-oba"no ar, à medida que os númerosdas prévias da inflação vão setransformando em númerosfinais. Ela não acabou e devereemergir no terceiro trimestre.Outros problemas poderãosurgir, como o fazem sempreque não são esperados e nosmomentos menos oportunos.

Tudo isso indica aconveniência de manter-sesuperavitárias as contas fiscaise ajustada a política monetária,se não quisermos nos lamentarmais adiante.

RO B E RTO FENDT É E C O N O M I S TA

Max

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Page 3: diario do comercio

terça-feira, 21 de junho de 2011 3DIÁRIO DO COMÉRCIO

opinião EQUIPE DE OBAMA ESTÁ EM D I FI C U L D A D E S COM A QUESTÃO ISRAELENSE- PALESTINOS.

O QUE FAZER COM LIMÕES

THOMAS L.FRIEDMAN

PAULO

BRITO

HACKERS DO DNA EM AÇÃON

o final dos anos70, os chipscomeçaram a ficar

baratos. A microeletrônicaevoluía rapidamente e colocavacada vez mais componenteseletrônicos em quadradinhosde silício, aumentandomais e mais seu poder deprocessamento. Elesficaram tão baratos quetornou-se possível construircomputadores até emgaragens, como fizeramSteve Jobs, StephenWozniak e muitos outrose m p re e n d e d o re s.

Ao mesmo tempo, muitagente começou a estudarlinguagens de programaçãoe a desenvolver programasde todo tipo e utilidade e oresto da história jáconhecemos: a computaçãocontinuou se espalhando einvadindo o nosso dia-a-dia.

Bem, isso pode começara acontecer com a biologia.Mais especificamente, coma genética. Fora doslaboratórios das grandescorporações, longe dasuniversidades, umaporção de genteestá conseguindoconstruir ereconstruir cadeias

de DNA e recombiná-lasem células para conseguir osefeitos mais diversos.

Parece assustador, e é esse otema de Biopunk: DIY ScientistsHack the Software of Life, dojornalista americano MarcusWohlsen, da Associated Press(em português, "Biopunk:cientistas amadores mexemno software da vida",editora Current Hardcover,256 páginas).

Esses cientistasamadores – quechamam a si própriosde biopunksou biohackers,

acreditam que as corporaçõese universidades não podemdeter o monopólio sobre osalicerces da vida – os elementosdo DNA e sua organização.O que muitos deles contarama Wohlsen é que não seconformam com a baixavelocidade das pesquisasdestinadas a curar ocâncer e a desenvolverbiocombustíveis, por exemplo.

"Parte do problema éisso mesmo – no mundoda biotecnologia, sejanas universidades ounas corporações, tudoé muito lento", contaWohlsen. Ao menosessa parte daquestão é explicávele compreensível:enquanto asunidades de tempopara os processosco m p u t a c i o n a i ssão frações desegundo, no casodos processosbiológicos são

horas, meses, anos.A suposição dos

biohackers é a deque um aumento exponencial

no número de pesquisas ede pesquisadores (e curiosos)pode encurtar o tempo quese leva a ter resultadosrelevantes. E que eles podeminventar uma porção decoisas úteis no transcorrer desuas experiências.

Meredith Pattersoné uma dessas pessoas. Ela éamericana, estudou linguísticamas fez carreira comodesenvolvedora de programasde computador e trabalhoupara organizações importantescomo o Google. Mora emLeuven, na Bélgica, e, com o

marido, já participou dodesenvolvimento de umiogurte que brilha no escuro.Para que, não se sabe.

Outros projetos do casalincluem o uso de biologia

para criar base de resinas epara a síntese de vitamina C.Wohlsen não acha queos biohackers conseguirãodesenvolver remédioscontra o câncer, mas admiteque podem descobrir comofazer muita coisa útil.

Quem dá um bom exemploé a estudante Kay Aull, doMassachusetts Institute ofTechnology. Preocupada emdescobrir se tinha o mesmodistúrbio genético de seu pai –uma incapacidade de absorvero ferro – decidiu desenvolverseu próprio teste de DNA, jáque nos laboratórios deanálises clínicas ele é muitocaro. Parte do material elapegou de sua própria cozinha,parte comprou com descontopela internet e tudo coubenum armário.

A maioria de nós veráperigo em trabalhos dessetipo, especialmente quandose trata da inserção dematerial genético de umorganismo em outro. Wohlsen,no entanto, diz que nãodeve haver preocupação:"Teoricamente, a ciência tema capacidade de criar um vírusa partir do zero. Mas, narealidade, essas coisas aindasão um desafio mesmo paracientistas profissionais", dizele. "Não é o que os biohackersestão fazendo, desejamfazer ou são capazes de fazeragora", completa.

Mesmo assim, aspossibilidades de problemas

são preocupantes. Em cincodias de 2009, o surto de gripedo vírus H1N1 praticamentefechou o México – um vírus degripe com apenas alguns genesem posição diferente daoriginal fechou escolas, igrejase cancelou eventos. Sem falarque nos Estados Unidos só oaparecimento dos primeiroscasos derrubou a cotação dasações de todas as companhiasaéreas, enquanto a Rússia e aChina barravam as importaçõesde carne de porco de lá.

Pode ser que a ciêncianunca consiga criar uma

nova bactéria ou um víruscomo os que causam doenças,que levaram bilhões de anosem recombinações. Mesmoassim o governo americanoacha que os próximos grandesataques terroristas serão feitoscom biotecnologia. Nesse caso,os criminosos não precisarãode ferramentas de últimageração – os males já existemprontos na natureza e aprendera multiplicá-los não exigenem um diploma de mestrado.

A enorme quantidadede informações disponívelsobre genética já fez osbiólogos perceberem que háuma grande similaridade entreos programas de computadore a organização dos genes.O que todos eles, sejamprofissionais ou amadores,

fazem agora, é mexer nocódigo. Eles conseguemalterar o software da vida.

Aparte boa disso éque a biotecnologia

poderá beneficiar o dia a diadas pessoas, seja em termosde facilidades ou de custos.Mas até lá será preciso suportarsurpresas como a notícia de13 de junho, de que umacélula viva recebeu materialgenético de uma água viva eemite raio laser. Como sempre,a ciência pode não saberpara o que isso serve agora,mas poderá haver utilidadeno futuro. Acredite, deu naBBC (http://ow.ly/5gME4).

PAU L O BR I TO É J O R N A L I S TA ,G R A D UA D O EM ECONOMIA

E MESTRE EM COMUNICAÇÃO

E SEMIÓTICA

trem na ONU em setembro.Que tal uma abordagem dife-

rente? Se os palestinos querem le-var todo esse problema de voltapara onde ele começou – a ONU –eu digo: vamos fazer isso. Mas va-mos pensar bem grande e commais imaginação.

Em 29 de novembro de 1947, aONU aprovou a Resolução 181 daAssembleia Geral, dividindo aPalestina em dois lares para doispovos – descritos como "Estadosindependentes judeu e árabe". Is-so é importante. Assim é exata-mente como a Resolução 181 des-creveu o resultado desejado dapartilha: um Estado "árabe" juntode um Estado "judeu".

Então por que simplesmentenão atualizamos a Resolu-ção 181 e a levamos para o

Conselho de Segurança? Seria umanova e simples resolução da ONU:"Este órgão reafirma que o territórioda Palestina histórica deverá ser di-vidido em dois lares para dois po-vos – um Estado árabe palestino eum Estado judeu. A linha de divi-são seria baseada nas fronteiras de1967 – com ajustes de fronteiras eacordos de segurança mutualmen-te aceitos pelos dois lados. Este ór-gão reconhece o Estado palestinocomo membro da Assembleia Ge-ral e exorta ambas as partes a entrarem negociação para resolverem to-das as outras questões pendentes".

Muito simples. Cada lado pode-ria conseguir algo vital contantoque dê ao outro o que o outro deseja.Os palestinos ganhariam o reco-nhecimento como Estado e comomembro da ONU, com fronteirasprovisórias, com Israel e os EstadosUnidos votando a favor. E os israe-lenses conseguiriam o reconheci-mento formal da ONU como umEstado judeu – com os palestinos eárabes votando a favor.

Além disso, os palestinos teriamnegociações baseadas nas frontei-ras de 1967 e Israel teria a garantiada ONU e dos EUA que as frontei-

ras finais seriam estabelecidas emnegociações entre as partes, comtrocas de território, então teorica-mente os 5% da Cisjordânia onde80% dos colonos vivem poderia sertrocada por partes de Israel pré-1967. Os dois lados poderiam ter oesboço para a volta das negociaçõesque eles podem aceitar.

O primeiro-ministro de Is-rael, Bibi Netanyahu, de-clarou ao Congresso dos

EUA que ele estava preparado parauma solução de dois Estados e paracompromissos dolorosos, mas de-sejava que Israel fosse aceito comum Estado judeu com fronteiras de-fensáveis. O presidente palestino,Mahmoud Abbas, insistiu que os li-mites de 1967 seja a base para qual-quer negociação e ele deseja nego-ciar com Israel como uma contra-parte soberana. Enquanto isso, osEUA, em vez de ficar isolados numcanto com Israel, podem conseguircréditos por reiniciaram as negocia-ções – sem ficarem presos na ques-tão dos assentamentos.

"Setembro pode ser um mo-mento de confronto de soma zerocom consequências potencial-

mente desastrosas ou uma rup-tura transformadora, se for feitocorretamente", argumenta GidiGrinstein, o presidente do ReutInstitute, um dos principais gru-pos estrategistas de Israel.

S egundo ele, "os israelensese os palestinos estão jogan-do o jogo da galinha. A lide-

rança palestina na Cisjordânia nãoquer de fato essa decisão da ONU,que poderia desencadear forçaspopulares que poderiam derrotá-la. Os israelenses sabem que fazer opossível para bloquear os palesti-nos na ONU, sem nenhuma pro-posta, poderia ter consequênciasaltamente prejudiciais num Orien-te Médio já em agitação. Um acor-do que reconheça o Estado palesti-no em termos que abordem aspreocupações israelenses poderianão só ajudar os dois lados a recua-rem da beira do abismo, mas tam-bém a definir uma solução históri-ca de dois Estados em 2011".

THOMAS L. FRIEDMAN É C O L U N I S TA

DO NEW YORK TIMES E TRÊS VEZES

GANHADOR DO PRÊMIO PULITZER

TRADUÇÃO: RODRIGO GARCIA

Ao mesmo tempo emque o presidente Ba-rack Obama e a secre-tária de Estado Hilla-

ry Clinton conseguiram muitascoisas boas na política externa,eles fizeram uma grande confusãonas relações israelense-palestinas,nas quais se indispuseram com to-dos os lados e não obtiveram qual-quer progresso.

Eles têm sido inconsistentes (exi-gindo um congelamento dos assen-tamentos e depois voltando paratrás), sem imaginação e politica-mente covardes. Novamente, osatores com quem tiveram de traba-lhar eram limões – um governo pa-lestino que estava dividido demaispara tomar grandes decisões e umgoverno direitista israelense esqui-

vo, muito forte para tomar grandesdecisões, mas que não tinha nenhu-ma vontade de fazer isso.

Mas vocês sabem o que dizempara fazer com limões? Uma li-monada.

A equipe de Obama está em di-ficuldades. A Autoridade Palesti-na, tendo perdido a fé em Israel enos EUA, está pressionando paraque a ONU reconheça um Estadopalestino independente, dentrodas fronteiras de 1967, na Cisjor-dânia e na Faixa de Gaza. Com issoem mãos, a Autoridade Palestinapoderia iniciar um movimento in-ternacional para pressionar Israela retirar seus colonos e suas forçasde segurança ou enfrentar san-ções ou a deslegitimização.

I srael, obviamente, se opôs a es-se movimento. Os EUA nãotêm vontade alguma de apoiar

essa resolução unilateral, que iriadesagradar a Israel e aos judeus

norte-americanos. Mas tam-bém não têm nenhuma

vontade de vetar essaresolução, que só

c o m p l i c a r i a op re s t í g i o d aA m é r i c a n omundo árabe-muçulmano.

Como alter-nativa, os EUAestão tentandoconseguir queas partes reto-

mem as negocia-ções de paz para um

acordo abrangente ba-seado nos termos apre-

sentados pelo presidenteem meados de maio – dois Es-

tados para dois povos, com asfronteiras de 1967 como ponto departida e indo até qualquer trocade terra aceita mutuamente por is-raelenses e palestinos.

Mas se as partes não aceitarem is-so – e por enquanto elas estão resis-tindo – então estamos caminhandopara um verdadeiro desastre de

Que tal uma abordagemdiferente? Se os palestinosquerem levar o problema de

volta para onde ele começou,na ONU, vamos pensar bem

grande e com mais imaginação.

Reprodução

Page 4: diario do comercio

terça-feira, 21 de junho de 20114 -.GERAL DIÁRIO DO COMÉRCIO

21 de Junho

Santa Demetriade Roma

Filha de Flaviano e Dafrosa e irmã davirgem Bibiana, todos martirizados

durante a perseguição de Juliano, oApóstata contra os cristãos, também foi

sua vítima. Dizem que estava trancada naprisão de Roma e, conduzida à

presença do tirano, morreu de susto.

Solução

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Page 5: diario do comercio

terça-feira, 21 de junho de 2011 5DIÁRIO DO COMÉRCIO

O HUMANOMinistro GilmarMendes sugereflexibilizar a leide licitações.

O DIVINORomário sugerechamar Jesus Cristopara salvar as obrasda Copa no Brasil.

política

Sarney: sigilo sobre a Copanão vai passar pelo Senado

Até o presidente da Casa afirma quesenadores devem vetar o artigo, jáaprovado pela Câmara, que mantémem segredo os orçamentos para asobras da Copa de 2014 e daOlimpíada de 2016, no Rio de Janeiro

Opresidente do Se-nado, José Sarney(PMDB-AP), disseontem que os sena-

dores vão vetar o artigo da Me-dida Provisória (MP) aprova-da pela Câmara, que mantémem segredo orçamentos paraas obras da Copa de 2014 e daOlimpíada em 2016, no Rio. Aoafirmar ser contrário ao sigilo,Sarney disse que as obras parao Mundial e para a Olimpíadanão devem ter um regime dife-renciado em seus orçamentos.

Para o presidente do Sena-dor "tem de haver uma manei-ra de retirar esse artigo da MP,uma vez que ele dá margeminevitavelmente a que se le-vante muitas dúvidas".

" N ã o v e j onenhum moti-vo para que seretire a Copad a s n o r m a sgerais que têmpara com to-das as despe-sas da admi-nistração pú-blica".

S e g u n d oSarney, a Câ-mara incluiu oartigo de "últi-ma hora" e cabe ao Senado res-tabelecer o texto original en-viado pelo Executivo ao Con-gresso. "Eu acho que nós tere-m o s s e m p r e , c o m o b o n sadministradores, condiçõesde evitar que isso ocorra. Nãosei porque foi incluído esse si-gilo, como não vejo nenhumadiferença entre obras da Copae outras obras públicas".

A decisão de manter em sigi-lo os orçamentos da Copa e daOlimpíada foi incluída pelosdeputados no novo texto damedida provisória 527, quecria o Regime Diferenciado deContratações (RDC), específi-co para os eventos. Com a mu-

dança não será possível afir-mar, por exemplo, se a Copa de2014 estourou ou não o orça-mento. O regime proposto per-mite ainda acelerar a constru-ção de estádios e outros itensde infraestrutura para a reali-zação dos dois eventos.

O líder do PSDB, ÁlvaroDias (PR), e o deputado WalterPinheiro (PT-BA) discordamsobre a saída ideal para concre-tizar a retirada do artigo. Diasdefende que Sarney devolva aMP ao governo, por considerá-la "comprovadamente incons-titucional. O petista Walter Pi-nheiro (BA) elogiou a iniciati-va de Sarney, mas apontou co-mo saída a adoção de um acor-do com a presidente Dilma,

para que elavete as partesque tratam dosigilo no pro-cesso licitató-rio. Pinheirolembrou terouvido a pre-sidente dizerque as pessoase n t e nd e r a mmal o art igod o s i g i l o . Oque, segundoele, torna ne-

cessário clarear o texto."Se houver erro de interpre-

tação, vamos ver se a gente dáuma clareada".

Medidas provisórias – Nadefesa de mudanças no prazopara o Senado votar as MPsque vêm da Câmara, Sarneyprometeu não ler as medidasque chegarem para análise dossenadores dez dias antes deperderem a validade. Já a Pro-posta de Emenda Constitucio-nal (PEC) com mudanças no ri-to das MPs, que tramita no Se-nado, estabelece um prazo de50 dias para a Câmara e mais 50para o Senado, em vez dosatuais 120 dias. (Agências)

Sarney: artigo que mantém o segredo em relação às obras e os seus custos inevitavelmente vai levantar muitas dúvidas.

Dida Sampaio/AE

Não sei porque foiincluído esse sigilo,como não vejonenhuma diferençaentre obras daCopa e outrasobras públicas.

JOSÉ SARNE Y

Gilmar Mendes: para ministro, o brasileiro é um dependente jurídico.

Renato Araújo/ABr - 14/2/2011

Mendes sugere licitações flexíveisOministro do Supremo

Tr i b u n a l F e d e r a l(STF), Gilmar Men-

des, defendeu ontem um mo-delo de licitações públicas queseja mais flexível. Segundo ele,a administração pública fazum esforço muito grande parasair do que chamou de armadi-lhas da Lei 8.666, que estabele-ce normais gerais sobre licita-ções. "É preciso encontrarmeios e modos de flexibilizar oprocesso licitatório, que acabasendo demorado e não tão se-guro", disse Mendes ao partici-par do seminário Ciclo de Re-formas do Código de ProcessoCivil, na sede da Fiesp.

Na semana passada, a Câ-mara dos Deputados aprovouMedida Provisória (MP) queflexibilizou as licitações deobras para a Copa de 2014 e aOlimpíada de 2016, no Rio.

Um dos pontos da iniciativa,que prevê a manutenção de si-gilo para orça-m e n t o s d a scon struçõ es,foi considera-do inconstitu-c i o n a l p e l op ro cu ra do r-geral da Repú-blica, RobertoG u rg e l .

Mendes de-f e n d e u m u-danças na lei,mas ressaltouque não se re-feria às essas propostas. "Nãoconheço o texto".

Sigilo eterno – O ministrodo STF defendeu também a ne-cessidade de se observar comcautela a divulgação de docu-mentos ultrassecretos arqui-vados pelo governo federal."Precisamos saber sobre quaisdocumentos estamos falando.Sei que há documentos queprecisam de maior cuidado nasua revelação". Na semanapassada, a presidente DilmaRousseff negou que queira amanutenção do "sigilo eterno"para os documentos secretos.

O Senado deve julgar naspróximas semanas o projetoque trata do acesso a informa-ções públicas.

M od er n iz a çã o – Mendesdefendeu ainda a moderniza-ção do processo jurídico naárea criminal e a aceleração dassentenças. Na avaliação dele, aProposta de Emenda Constitu-cional (PEC) dos Recursos,idealizada pelo presidente do

STF, Cezar Peluso, traz impli-cações em termos de resulta-dos. "Eu percebo que há muitacoisa para se fazer antes dechegar a uma solução como es-ta", comentou. "O que precisa-mos é modernizar o processo erealmente acelerar o trânsitoem julgado".

Segundo ele, se mudançasimportantes forem colocadasem prática, talvez seja "dispen-sável" a PEC. "Isso precisa deum chacoalho. Isso precisa deuma revolução, e não é comuma PEC que diz que vai tran-sitar em julgado. Tem muitacoisa por fazer nesse espaçoantes de chegarmos a algumaoutra medida".

Dependente jurídico – Oministro considerou ainda anecessidade de simplificaçãodos ritos no Código de Proces-so Civil. Na avaliação dele, éfundamental acabar com o quechamou de burocracia proces-

sual:"O Brasil é

um país que,por suas tradi-ções, e aí nãovale a pena fa-l a r s e i s s o ébom ou ruim,depende mui-to do Poder Ju-diciário. Porisso, temos es-sa massa enor-me de proces-sos tramitan-

do pelo Brasil".De acordo com Mendes, os

últimos números apontam atramitação de 85 milhões deprocessos na Justiça como umtodo. "Temos de encontrar for-mas e meios adequados de darrespostas e uma delas é a sim-plificação do processo".

O ministro comentou os da-dos divulgados pelo ConselhoNacional de Justiça (CNJ), queapontam que, nos últimos 30anos (de 1980 para 2010), o nú-mero de processos protocola-dos anualmente no STF teveum aumento de 647%, passan-do de 9,5 mil para 71 mil. Se-gundo ele, a expansão se deveà Constituição de 1988, que au-mentou o leque de questões aserem julgadas.

Mendes ponderou, contu-do, que nos últimos anos o nú-mero de processos tem apre-sentado uma queda em decor-rência do modelo adotado. "Oatual privilegia a tese em vezde cada caso". (AE)

É preciso encontrarmeios e modos deflexibilizar oprocesso licitatório,que acaba sendodemorado enão tão seguro.

GILMAR MENDES

Romário convoca Jesus para 2014Para o deputado, só Cristo pode ajudar o Brasil a fazer a melhor Copa do Mundo. Mas tem que vir logo.

Oex-jogador da SeleçãoBrasileira e atualdeputado federal

Romário de Souza Faria (PSB-RJ) acredita que o Brasil vaiprecisar de um milagre paraorganizar a melhor Copa doMundo de todos os tempos.Em sua avaliação, as obrasestão atrasadas, osorçamentos extrapolados eainda há falta de liderança, deacordo com a entrevistapublicada ontem pelo jornalFolha de S. Paulo.

"Pelo que estou vendo, ascoisas não vão acontecer",afirmou Romário. "Vai ter aCopa, mas infelizmenteteremos problemas e não vaiser a melhor de todos os

tempo", disse o ex-atacante daSeleção. "Vou te falar umaverdade, os evangélicosacreditam que Jesus vai voltar.Só ele para fazer com que oBrasil faça a melhor Copa."

Mesmo assim, Romárioestabeleceu um prazo. "Se eledescer nos próximos três anos,aí será possível".

O deputado disse quecomemorou quando o Brasilfoi escolhido para ser a sededo Mundial de 2014 e quegarantiu que o país não sótinha condições de organizá-lo, como também de fazer comque fosse o melhor de todosos tempos. "Depois de tudoque vi, mantenho a minhaprimeira ideia, mas retiro a

segundo".O ex-jogador afirmou que,

como representante do Rio deJaneiro na Câmara Federal,manterá seu apoio a umpedido para que o presidenteda Confederação Brasileira deFutebol (CBF), Ricardo Teixeira,compareça ao Congresso paraexplicar supostasirregularidades, incluindoalgumas referentes àorganização da Copa de 2014.

De acordo com Romário,"desde que surgiu o pedido decriar uma ComissãoParlamentar de Inquérito (CPI)para investigar a CBF, a cadadia aparecem novas denúnciase coisa está ficando cada vezmais estranha".

O deputado declarou quequer que o presidente da CBFdê explicações no Congresso,principalmente pelosignificativo aumento doorçamento para a Copa doMundo de 2014.

"Da forma como estão ascoisas, os estádios vão custarR$ 15 bilhões e isso é umabsurdo", afirmou. Por isso,para Romário, o Brasil vaiprecisar de um milagre paraorganizar o melhor Mundial.

A postura de Romáriosurpreendeu. Muitosacreditavam que, por ser ex-jogador da Seleção Brasileira,seria mais um a atuar nosbastidores a favor da CBF nachamada "bancada da bola",que teve apoio do governopara frear uma CPI anteriorpara investigar Teixeira.

Para Romário seria uma boaideia que o presidente da CBFdeixasse a organização daCopa. "Às vezes, as pessoastêm vaidades que atrapalham.Não sei se é o caso dele, maspode ser".

Na entrevista, Romário sónão respondeu o que explicatanto tempo de Teixeira nopoder do futebol. "Nãoconsigo responder por quetanto poder, por tanto tempoe por que aparece tanta coisa.Eu juro que gostaria deresponder, mas não sei". (AE)

Romário não esconde adecepção com aorganização da Copa equer explicações da CBF

Alan Marques/Folhapress

Page 6: diario do comercio

terça-feira, 21 de junho de 20116 DIÁRIO DO COMÉRCIO

O narcotráfico é bom comerciante e sempre está pronto a buscar uma oportunida d e.William Brownfield, embaixador americanopolítica

Queixa dos EUA: Brasil éausente no combate às drogas

Os Estados Unidos emi-tiram ontem duas dis-cretas queixas sobre à

ausência do Brasil nos esforçosde combate ao narcotráfico e àviolência na América Central ena África Ocidental. Em am-bas as iniciativas, Washingtonestá presente. O Brasil, ao con-trário, não aderiu ao chamado

Grupo de Amigos da AméricaCentral, por meio do qual ospaíses europeus, os EUA e oCanadá tentam articular umaestratégia conjunta para aca-bar com as gangues e o tráficode drogas. O Brasil também semostra omisso na iniciativados EUA de cooperar nessasáreas com países da África Oci-

dental – o destino primário dacocaína transportada pelo ter-ritório brasileiro.

"A maioria da droga quepassa pelo Brasil vai à ÁfricaOcidental e, eventualmente, àEuropa. Isso pode mudar nofuturo. O narcotráfico é bomcomerciante e sempre estápronto a buscar uma oportuni-dade", afirmou o embaixadorWilliam Brownfield, secretá-rio-assistente de Estado para oEscritório Internacional deNarcóticos dos EUA, referin-do-se à possibilidade de a dro-ga alcançar o mercado ameri-cano. "Para evitar isso, serápreciso uma boa colaboraçãoentre os governos do Brasil,dos EUA e de outros países".

Segundo ele, sem o Brasil,EUA e África Ocidental não te-rão sucesso no combate ao nar-cotráfico. O acordo não contacom o Brasil. Na América Cen-tral, há omissão brasileira.

Na quarta-feira, na Cidadeda Guatemala, ocorrerá a reu-nião de cúpula do Sistema deIntegração da América Central(Sica) sobre segurança. Será oprimeiro passo da estratégiade combate ao tráfico de dro-gas e armas com doação de cer-ca de US$ 900 milhões porEUA, países europeus e BancoMundial. Segundo Arturo Va-lenzuela, secretário assistentede Estado para o HemisférioOcidental, os EUA conversa-ram com o Brasil sobre possí-vel acordo trilateral com a Bo-lívia. A Bolívia expulsou osagentes da agência antidrogasamericana (DEA) há 3 anos,apoiada pelo Brasil. Desde en-tão, a produção de coca au-mentou. Segundo eles, o con-sumo nos EUA caiu em 50%nos últimos 10 anos. Cresceuno Brasil e na Argentina. (AE)

País não aderiu a programas continentais nem coopera com outras iniciativas

Lula vira caboeleitoral

de Grazianona FAO

A experiência(...) mostra quesuperar a fomeexige açõescoordenadase vontadepolítica.

EX-PRESIDENTE LUL A

Presença no Conselho deSegurança depende de aval

Presidente da Assembleia da ONU diz que País carece de apoio para isso

Opresidente da Assem-bleia Geral das NaçõesUnidas, Joseph Deiss

reuniu-se ontem com a presi-dente Dilma Rousseff. Depoisdo encontro, declarou que aentrada do Brasil como mem-bro permanente no Conselhode Segurança da ONU depen-de do aval dos países-mem-bros do organismo.

Indagado se apoiaria o plei-to do governo brasileiro, Deissrespondeu ao portal G1 que apergunta deveria ser feita aospaíses-membros da ONU. "To-dos concordam que estamosnuma situação em que o Con-selho de Segurança não maisrepresenta a verdadeira situa-ção do mundo atual. Todosconcordam que as mudançasdevem ser feitas de acordocom as regiões que são menosrepresentadas hoje – África,América Latina e Ásia. Qual-

quer coisa além disso é maiscomplic ado".

A três meses de concluir seumandato nas Nações Unidas, osuíço ouviu do Brasil um pedi-do para agilizar as propostasque envolvem a reestrutura-ção do principal órgão daONU. O Brasil, ao lado de Por-tugal, Bósnia-Herzegovina,Alemanha, Índia, África do Sul,Colômbia, Líbano, Gabão e Ni-géria, ocupa atualmente a ca-deira rotativa do Conselho,que não dá direito a veto.

O pedido brasileiro é paraque o número de assentos per-manentes – atualmente sãoapenas cinco – seja ampliado epasse a ser ocupado por repre-sentantes de países em desen-vo l v i m e nto.

De acordo com ele, paraavançar na reforma das Na-ções Unidas, é preciso definirquais países terão assentos

permanentes, quantos devemser os novos membros e comoserá a distribuição por região.

"Faz 18 anos que se discuteisso. Estou no cargo faz umano. É um tempo muito curtopara fazer as coisas andarem.O que estamos tentando é tra-zer toda a discussão para as ne-gociações. Esperamos ter a ini-ciativa dos países-membrospara iniciar uma negociação".

Deiss se reuniu com o minis-tro das Relações Exteriores,Antonio Patriota e, a seguir, fezpalestra a alunos do InstitutoRio Branco que se preparampara a carreira de diplomata .

Ele é a segunda autoridadedas Nações Unidas a visitar oPaís em menos de uma sema-na. Na última quarta-feira, osecretário-geral das NaçõesUnidas, Ban Ki-moon, recebeuo apoio de Dilma para se re-candidatar. ( Ag ê n c i a s )

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Joseph Deiss: encontro com Dilma Rousseff no Planalto.

Mas chanceler é quem farácampanha na Itália: lá, Lulateme represálias por Battisti

Ricardo Trida/Diário do Grande ABC/AE-15/6/11

Manoel Marques

Lula: viagem à Itália cancelada por temor de manifestações hostis, após negar extradição a ex-terrorista, que agora está solto.

José Graziano da Silva: candidato à diretoria-geral da FAO.

Oex-presidente LuizInácio Lula da Sil-va afirmou, em ar-tigo no site do jor-

nal britânico The Guardian dedomingo, que a candidaturado ex-ministro José Grazianoda Silva à diretoria geral da Or-ganização das Nações Unidaspara Agricultura e Alimenta-ção (FAO) reafirma o "compro-misso do Brasil para com aagenda universal de combate àpobreza e à fome".

Lula discorreu sobre progra-mas contra pobreza duranteseus dois mandatos. Entre eles,o Fome Zero, criado durante agestão de Graziano no Minis-tério da Segurança Alimentare do Combate à Fome, "pontode partida" para outras políti-cas como o Bolsa Família e açõesde incentivo à agricultura fa-miliar. "A experiência brasilei-ra mostra que superar a fomeexige ações coordenadas, von-tade política e participação detoda a sociedade".

Ao defender a candidaturade Graziano, Lula disse que aprevisão é de que em 2050 a po-pulação mundial chegue a 9 bi-lhões de pessoas, o que de-mandará "aumento robusto"na oferta de alimentos. Men-

cionou ainda o cenário, previs-to pela FAO, de volatilidade eaumento dos preços das com-modities agrícolas em 2012.

"Os desafios globais a res-peito da oferta de comida sãoparticularmente complexos, ea FAO pode – e deve – desem-penhar um papel central paracombater a fome, estimular aprodução sustentável de ali-mentos e aumentar a seguran-ça alimentar global", diz Lula.

C om it iva – Na campanhapor Graziano, oPaís prepara umacomitiva de qua-tro ministros e umsecretário executi-vo que seguirá pa-ra a Itália. A elei-ção será domingo.

Os outros cincocandidatos são:Miguel Ángel Mo-ratinos, ex-chan-celer espanhol; In-droyono Soesilo, vice-minis-tro do Bem-Estar Social da In-d o n é s i a ; F r a n z F i s c h l e ,ministro da Agricultura daÁustria; Mohammed SaeidNoori-Naeini, ex-represen-tante do Irã na FAO, e AbdulLatif Jamal Rashid, ex-minis-tro de Recursos Hídricos do

Iraque. Neste sábado, vésperada eleição, os candidatos apre-sentarão suas plataformas.

Integram a comitiva brasi-leira o ministro das RelaçõesExteriores, Antonio Patriota,além de representantes dos

minis tér ios doD es en vo lv im en-to Social e Comba-t e à F o m e , d aAgricultura, doMeio Ambiente edo Desenvolvi-mento Agrário.

N a s ú l t i m a sduas semanas ,Graziano e Patrio-ta intensificarama campanha pela

eleição na FAO. O chancelera p ro v e i t o u a s v i a g e n s aWashington e a Roma, sede daFAO, para defender a candida-tura do ex-ministro.

Desistência – A campanhade Lula em favor de Grazianopoderia ser ainda mais inten-sa, mesmo considerando-se os

sucessivos e estrondosos fra-cassos do seu governo em em-placar seus indicados em altospostos de organismos interna-cionais. A questão é que ele tro-peçou em suas próprias per-nas, em alguns casos.

Lula cancelou sua ida à Itá-lia no final deste mês por te-mer manifestações políticas epopulares de hostilidade de-vido à decisão contra a extra-dição do terrorista italianoCesare Battisti. A desistênciafoi amplamente comentadanos jornais italianos, sugerin-do que ele temeria a reaçãodos italianos. Tido como omaior cabo eleitoral de Gra-ziano à direção da FAO, Lulairia bem na época da eleição.A viagem à Roma incluiriaum seminário sobre agricul-tura e a eleição do diretor-ge-ral da FAO. Em vez de trunfo,Lula poderia ser um obstácu-lo à vitória de Graziano parasuceder o senegalês JacquesDiouf. (Agências)

Page 7: diario do comercio

terça-feira, 21 de junho de 2011 7DIÁRIO DO COMÉRCIO

O Ministério Público tem de reabrir o inquérito, porque agora há prova testemunhal.Álvaro Dias (PR), líder do PSDB no Senado.política

MP reabre investigação sobre 'aloprados'Caso estava parado por falta de novidades, mas reportagem da revista Veja desta semana aponta relação do ministro Aloizio Mercadante com o episódio

AProcuradoria daRepública em Ma-to Grosso pediuque a Polícia Fede-

ral (PF) retome as investiga-ções sobre o escândalo do Dos-siês dos Aloprados.

O procurador Douglas San-tos Araújo fez o pedido ontem.O inquérito, que está em poderda Justiça Federal, deve ser de-volvido ao Ministério Público.Como o antigo responsável pe-lo caso, Márcio Lúcio de Ave-lar, deixou o posto, um novorelator será sorteado.

Essas informações foram di-vulgadas na noite de ontempelo site veja.com

A Procuradoria foi respon-sável por investigar o caso dosaloprados em 2006, mas as in-vestigações pararam por faltade novos elementos. Com asrevelações de revista, o caso foiretomado. Os procuradoresnão dão detalhes sobre o tipode diligências solicitadas à Po-lícia Federal, afirma o site.

Mala– O caso veio à tona em2006. Às vésperas do primeiroturno das eleições, a PF pren-deu em um hotel de São Paulopetistas carregando uma malacom R$ 1,7 milhão. O dinheiroseria usado para a compra dedocumentos falsos ligando otucano José Serra, então candi-dato ao governo paulista, a umesquema de fraudes no Minis-tério da Saúde.

A reportagem desta semanarevisa o mistério cinco anos de-pois. A revista informa que te-ve acesso às gravações de con-versas de um dos acusados docrime, o bancário Expedito Ve-loso, atual secretário adjuntode Desenvolvimento Econô-mico do Distrito Federal.

Vej a aponta que o mentor eprincipal beneficiário da farsafoi o ex-senador e atual minis-tro da Ciência e TecnologiaAloizio Mercadante. Procura-

Reprodução/AE Edmilson Magalhães/Diário do Grande ABC/AOG

do, Expedito confirmou o teordas conversas, ao mesmo tem-po em que se mostrou surpresocom o fato de terem sido grava-das. "Era um desabafo dirigidoa colegas do partido", disse.

' E x p l o ra ç ã o ' – O vice-líderdo governo, Odair Cunha (PT-MG), afirma que a base não vaipermitir "exploração política"deste caso. "A oposição conti-nua seguindo seu script deusar denúncias para tentar es-tabelecer crises no governo.Não vamos admitir. O governocontinuará trabalhando".

Segundo ele, os aliados se-rão orientados a recusar qual-quer convocação do ministropara falar do tema.

A tentativa de trazer Merca-dante ficará restrita à Câmaraneste primeiro momento. Co-mo o ministro acabou de dei-xar o Senado, a oposição acre-dita ser mais difícil ouvi-lo na-quela Casa. A ideia dos parti-dos de oposição é "montaruma agenda do desgaste".

O PSDB já preparou requeri-mentos para tentar a convoca-ção nas comissões de Ciência eTecnologia, Fiscalização Fi-nanceira e Controle e Seguran-ça Pública. O líder tucano naCâmara, Duarte Nogueira

(SP), pretende também acio-nar o Ministério Público paraque seja reaberto o inquéritoque apurou o caso.

O líder do PSDB no Senado,

Álvaro Dias (PR), destaca queo arquivamento do caso se deupor falta de provas. "O MP temde reabrir o inquérito porqueagora há prova testemunhal".

C onvo ca çã o – A oposiçãoavisou ontem que tambémquer ouvir o ministro petistasobre a indenização de R$ 280mil paga em março ao vice-

presidente do PSB, RobertoAmaral, referente à demissãodele da Alcântara CycloneSpace (ACS) – sociedade dosgovernos do Brasil e da Ucrâ-nia para gerir o principal pro-grama espacial brasileiro.

O PPS anunciou que vaiapresentar requerimento deconvocação de Mercadante eAmaral para audiência con-junta nas comissões de Ciênciae Tecnologia e de Relações Ex-teriores e Defesa Nacional daCâmara.

Amaral recebeu esse dinhei-ro porque conseguiu ser ofi-cialmente "demitido" do car-go. No mesmo dia da demis-são, Amaral foi nomeado paraos conselhos da Itaipu Binacio-nal e do Banco Nacional de De-senvolvimento Econômico eSocial (BNDES), cujos saláriossomam cerca de R$ 25 mil.

"O pagamento dessa indeni-zação é, no mínimo, uma atitu-de indecente", disse o deputa-do Rubens Bueno (PR), líderdo PPS na Câmara. (Agências)

Marcus Vaillant/A Gazeta/AE

Acima, o dinheiro achadocom os "aloprados",

entre eles Hamilton Lacerda(à direita) e Valdebran

Padilha (abaixo).

Mercadante nega encomenda de dossiêMinistro diz que CPI e o TSE já apuraram caso, mas que falaria na Câmara

Oministro da Ciência eTecnologia, AloizioMercadante, disse

ontem, em Fortaleza, que irá àCâmara dos Deputados paraprestar depoimento sobre ocaso da compra de dossiêcontra o presidenciável JoséSerra (PSDB), em 2006 casoseja convocado.

Apontado em reportagemda revista Ve j a desta semanacomo o mentor da contrataçãodos documentos contra acandidatura de José Serra aogoverno paulista, o ministroprocurou rebater, ontem, adenúncia do bancárioExpedito Veloso, pela revista,pela qual o petista indica oministro como o responsávelpela encomenda do dossiê.

"Nós tivemos há cinco anosuma Comissão Parlamentarde Inquérito, onde todaspessoas envolvidas foramouvidas", respondeuM e rc a d a n t e .

"Nós tivemos depois umarepresentação no TribunalSuperior Eleitoral. Eu nuncafui citado em nenhum dessesdois momentos. Nós tivemosum parecer do procuradorgeral da República, dizendoque eu não tinha qualquerindício de participação nesseepisódio".

O ministro disse não temera nova investigação seocorrer. Para ele o tema quevolta agora a tona é matériavencida. Mercadante,segundo a Ve j a , é acusado de

ter comprado o dossiê contraSerra juntamente com o ex-governador Orestes Quércia.

O episódio, chamado deEscândalo do Dossiê dosAloprados, levou o entãopresidente Luiz Inácio Lulada Silva a buscar uma defesapara o caso. Dizendo-seindignado com a trapalhada –e preocupado com o desgastepolítico que o caso provocariaem seu governo, ele chamouos petistas de "aloprados".

Ve j a informa que ExpeditoVeloso contou queMercadante e o PT apostavamna estratégia de envolverSerra em um escândalo paraque o ministro ganhasse aeleição para governador deSão Paulo em 2006. (AE)

Marcelllo Casal Jr/ABr

Mercadante: "Parecer do procurador geral da República dizendo que eu não tinha qualquer participação".J.F. Diorio/AE - 11.05.11

Jorge Pagura: secretário pediu afastamento depois da denúncia.

Tardelli também pede demissãoFraudes em hospitais de Sorocaba levaram coordenador da Saúde de São Paulo a deixar o cargo, como Pagura

Ocoordenador de Servi-ços da Saúde de SãoPaulo, Ricardo Tar-

delli, pediu demissão ontem,após ter seu nome vinculado àinvestigação do Ministério Pú-blico sobre fraudes nos hospi-tais da cidade de Sorocaba, nointerior de São Paulo. Em nota,o coordenador afirmou quepediu demissão para garantirmaior transparência nas inves-tigações do caso. O pedido doex-coordenador foi aceito.

Ricardo Tardelli nega que te-nha conhecimento da existên-cia de um esquema organiza-do envolvendo fraude emplantões estaduais.

Segundo as informações daassessoria de Tardelli, a Secre-taria já determinou uma audi-toria dos plantões em todos oshospitais estaduais, além dainstalação de pontos eletrôni-cos para evitar problemas.

Tardelli, será intimado paraprestar depoimento em Soro-caba ainda esta semana.

No domingo, o secretário deEsporte, Lazer e Juventude doEstado de SãoPaulo, JorgePagura, tam-bém havia dei-xado o cargoapós ter seunome envolvi-do no esque-ma. Pagura én e u ro c i r u r-gião e, de acor-do com escu-tas telefônicasobtidas pelap ro m o to r i a ,teria recebido pagamento doEstado por plantões não traba-lhados no Hospital de Soroca-ba em 2009 e 2010. As grava-ções foram divulgadas ontemno Fa n t á s t i c o , da TV Globo.

Pa g u ra – Em entrevista con-junta com os delegados WilsonNegrão e Rodrigo Ayres, daPolícia Civil de Sorocaba, ospromotores Claudio Bonadia

d e S o u z a eMaria Apare-cida Castanhocon firma ramindícios de en-volvimento dePagura. Ele se-rá investigadopela Procura-dor ia -Ge ra lde Justiça doEstado, órgãom á x i m o d oMinistério Pú-blico. "Vamos

encaminhar as peças do inqué-rito ao procurador-geral (Fer-nando Grella Vieira), pois ele éque tem a atribuição de inves-tigar um secretário de Estado",disse a promotora.

Na semana passada, 13 pes-soas foram presas por envolvi-mento nas fraudes em plan-tões. Só no Hospital de Soroca-ba, segundo o Fa n t á s t i c o , o rom-bo ultrapassou R$ 2 milhões.Até a noite de ontem, o númerode investigados pela OperaçãoHipócrates podia chegar a 50.

Segundo o Ministério Públi-co Estadual (MP-SP), testemu-nhas e pacientes apresenta-vam-se espontaneamente pa-ra fazer novas denúncias rela-cionadas aos crimes.

Promotores de Sorocabapediram ontem a prorroga-ção da prisão temporária deoito suspeitos que continuampresos no batalhão da PM. Se-gundo a promotora, 30 pes-soas já foram ouvidas. "Pega-mos os principais articulado-res e vamos atrás dos que sebeneficiaram com as frau-des". (Agências)

Pegamos osprincipaisarticuladores e, nasequência, vamosatrás dos que sebeneficiaramcom as fraudes.

MARIA APA R E C I D A CA S TA N H O

Page 8: diario do comercio

terça-feira, 21 de junho de 20118 DIÁRIO DO COMÉRCIO

nternacional

FALTOU CONVENCER O POVOPresidente sírio aparece na televisão e promete reformas. Resultado: aos gritos de 'mentiroso', a oposição foi às ruas para exigir sua saída.

Sob a pressão de mais detrês meses de protestos,o presidente da Síria,Bashar al-Assad, voltou

a culpar ontem uma conspira-ção estrangeira pela crise. Elereiterou as ameaças de retalia-ção, mas ofereceu um esboço deplano para aplicar reformas po-líticas. A proposta de diálogo,porém, não foi suficiente e seusopositores tomaram as ruas gri-tando "mentiroso!" e exigindosua saída. O discurso, realizadona Universidade de Damasco,foi transmitido pela televisão.

A Síria está em um "ponto deinflexão", após "dias difíceis",disse o líder. Ele prometeu que opaís ressurgirá mais forte, ape-sar da "conspiração" contra ele.Em sua terceira aparição públi-ca desde que os protestos tive-ram início em março, Assad vol-tou ao mesmo refrão: responsa-bilizou "sabotadores" pelo le-vante , ofereceu reformasmodestas e não deu sinal de quevá encerrar o domínio políticoda família Assad na Síria.

Falando para uma plateia departidários, Assad disse que umcomitê de estudo incluiria umaemenda constitucional que po-deria abrir caminho para a for-mação de outros partidos, alémdo governista Baath. Ele reco-nheceu que as exigências são le-gítimas, mas retomou as acusa-ções de que "sabotadores" estãoprejudicando o movimento.

Assad disse que um pacote dereformas deve sair em setembroou até o final do ano. Mas junta-mente com as promessas vie-ram advertências de que suasaída pode levar ao caos.

Reação - Ativistas disseramque os protestos tiveram inícioem várias cidades após o discur-so. Muitos manifestantes – con-tados aos milhares – gritavamque o povo quer a queda de As-sad. Os dados não podem serverificados de forma indepen-dente porque a Síria impede otrabalho da imprensa.

Os Estados Unidos e a UniãoEuropeia (UE) também consi-deraram o discurso insuficien-te. O Departamento de Estadonorte-americano disse que "sãonecessários atos, não palavras".Por sua vez, a UE se disse desa-pontada e anunciou estar pre-parando novas sanções.

B ra s i l - Em visita a Brasília, opresidente da Assembleia Geralda Organização das NaçõesUnidas (ONU) pediu ontem aogoverno brasileiro para apoiaruma resolução do Conselho deSegurança contra a Síria.

Ele ouviu do chanceler Anto-nio Patriota a alternativa defen-dida pelo Brasil, a de que sejafeita uma declaração condenan-do os ataques aos manifestantese exigindo a implementação demudanças. (Agências)

Assad estendeu a mão a um 'diálogo nacional' e sugeriu uma reforma na Constituição. A oposição, porém, não consegue esquecer a morte de 1.310 civis pela repressão do regime.

PRESSÃO – Um dia após a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) ter admitido a morte de civis em um ataque aéreo em Trípoli,o regime de Muamar Kadafi voltou a acusar a aliança ocidental de bombardear inocentes. Segundo as autoridades líbias, pelo menos 15 pessoasmorreram, entre elas três crianças, durante um ataque ontem em Sorman, 70 quilômetros a oeste de Trípoli (acima). Em resposta, a Otan admitiuter realizado o bombardeio, mas afirmou ter atingido "um alvo militar legítimo", que seria uma estrutura de comando do regime. (Agências)

M e n i n a - b o m ba ,a novidadeno Paquistão.

Milicianos islâmicos pa-quistaneses sequestra-

ram uma menina de apenasnove anos (acima) no momentoem que ela ia para a escola e aforçaram a usar um colete comexplosivos, mas ela conseguiufugir de seus captores e agoraestá em segurança, informou apolícia do Paquistão ontem.

Em entrevista coletiva con-vocada para informar a mídiasobre o caso, a menina e a po-lícia contaram que ela conse-guiu escapar dos sequestrado-res quando eles a levavam pa-ra o local do ataque, um postode verificação paramilitar nonoroeste do país.

S. J., que está na terceira sé-rie, disse que foi raptada no sá-bado perto de sua casa, emPeshawar, e levada para o dis-trito do Baixo Dir, que fica acerca de quatro horas de carrode Peshawar e onde ela foi en-contrada ontem.

Militantes islâmicos em ati-vidade no Paquistão têm usa-do meninos para a realizaçãode ataques, mas o uso de meni-nas é raro.

A garota afirmou em interro-gatório que havia sido seques-trada por duas mulheres e umhomem. Ela também relatouque o trio lhe deu sedativos eque ouviu deles que seria usadaem um atentado terrorista.

De acordo com esta versão,os sequestradores soltaram amenina nas imediações deuma zona de controle policial,mas fugiram após notaremque os agentes de segurançasuspeitavam que ela estivessecom explosivos. (Agências)

Zelaya volta a agitar HondurasOex-presidente de Hon-

duras Manuel Zelayaliderou ontem uma

manifestação contra a prisãodomiciliar imposta a um deseus principais colaboradores,por suspeitas de corrupção. Ze-laya acusou o governo do pre-sidente Porfirio Lobo de violaro Acordo de Cartagena das Ín-dias, que permitiu o retorno deHonduras à Organização dosEstados Americanos (OEA).

"Hoje (ontem) iniciamosuma nova etapa da luta emHonduras", afirmou o ex-go-vernante em comunicado. "Ho-je (ontem) começamos a criarconsciência entre os hondure-nhos sobre quem somos, o quevalemos e quem nos oprime."

O dirigente da Frente Nacio-nal de Resistência Popular(FNRP), Juan Barahona, disseque o Judiciário "atenta contraEnrique Flores", que foi minis-

tro no governo de Zelaya e émembro da Comissão Políticado FNRP. Essa frente reúne sim-patizantes de Zelaya.

Um juiz decidiu na quarta-feira passada que Flores deveficar em prisão domiciliar e pa-gar em 30 dias uma fiança deUS$ 1,4 milhão. A promotoriao acusa de desvio de US$ 5 mi-lhões em sua gestão.

Flores fugiu para a Nicaráguaapós o golpe de Estado contraZelaya, em junho de 2009, e re-tornou a Tegucigalpa em 28 demaio, no mesmo avião que trou-xe Zelaya de volta do exílio.

O Acordo de Cartagena, entreLobo e Zelaya, apoiados porColômbia e Venezuela, prevêque os tribunais suspendam asordens de prisão contra o ex-presidente e seus funcionários,entre eles Flores. No domingo,Lobo assegurou que seu gover-no não violou o acordo. (AE) Ex-líder hondurenho saúda simpatizantes durante protesto contra a prisão de um de seus colaboradores

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terça-feira, 21 de junho de 2011 9DIÁRIO DO COMÉRCIO

Eles não pararam de roubar durante 23 anos.Promotor da Tunísia, sobre Ben Ali e esposa.

nternacional

Uma primaveraque rendeu flores

Em uma decisão sem precedentes no mundo árabe,ditador da Tunísia é condenado a 35 anos de prisão.

Oe x - d it a d o rda TunísiaZine El Abi-dine Ben Ali

e sua mulher, Leila Tra-belsi, foram condena-dos ontem a 35 anos deprisão por um tribunaltunisiano, acusados deroubo e da posse ilegalde joias e de largas so-mas em dinheiro. O ca-sal foi julgado à revelia,na corte criminal de Túnis.

A derrubada de Ben Ali, quegovernara a Tunísia por 23 anos,ocorreu em 14 de janeiro e foi oestopim da chamada PrimaveraÁrabe, com revoltas em váriospaíses do norte da África e doOriente Médio e a queda de ou-tro ditador, o egípcio Hosni Mu-barak, quase um mês depois.

Enquanto Ben Ali esteve nocargo, familiares do ditadorconstruíram grandes fortunas.A esposa dele, Leila Trabelsi,uma ex-cabeleireira que se nota-bilizou por seu estilo de vida es-banjador, simbolizava paramuitos tunisianos a corrupçãodurante o governo de Ben Ali.

O ditador, de 74 anos, e suafamília fugiram para a ArábiaSaudita em janeiro. Depois dafuga, uma quantia estimadaem cerca de US$ 27 milhões emjoias e dinheiro foi encontradaem um palácio em Sidi BouSaid, nas proximidades de Tú-nis, o que deu origem ao pro-cesso, o primeiro do tipo nahistória do mundo árabe.

O governo da Arábia Saudi-

ta não atendeu ao pedido deextradição apresentado pelaTunísia, o que provocou algu-ma frustração popular pelo fa-to de o ditador não estar pre-sente no julgamento.

Além da sentença de ontem, ojuiz determinou que Ben Ali esua esposa paguem multas quetotalizam US$ 65,6 milhões. Omagistrado acrescentou que osveredictos relacionados a ou-tras acusações, de posse ilegalde drogas e armas, serão pro-nunciados em 30 de junho.

Defesa - Em nota divulgadapor seus advogados ontem, BenAli negou todas as acusações

contra ele, e disse ser ví-tima de uma conspira-ção política. Ele acres-centou que foi ludibria-do para deixar o país.

De acordo com esserelato, o chefe da se-gurança presidencialfoi até o gabinete doentão presidente edisse que serviços deinteligência de paísesestrangeiros "amigá-

veis" haviam passado infor-mações sobre um complô paraassassinar Ben Ali.

Ele teria então sido persua-dido a embarcar em um aviãoque levaria sua esposa e filhospara Jidá, na Arábia Saudita,mas com a intenção de retornarimediatamente.

"Mas, depois de sua chegadaem Jidá, o avião retornou paraa Tunísia sem esperar por ele,contrariando suas ordens. Elenão deixou seu posto comopresidente da república nemfugiu da Tunísia, como foi fal-samente acusado de fazer",disse o comunicado.

No comunicado, Ben Ali diztambém que as armas que foiacusado de possuir ilegalmenteeram presentes de outros chefesde Estado, e que as joias tinhamsido dadas à sua esposa por dig-nitários estrangeiros.

O dinheiro e as drogas te-riam sido plantados em sua ca-sa e no palácio presidencial de-pois de sua partida, como par-te de uma trama contra ele, se-gundo a nota. (Agências)Homem mostra cartaz de 'procura-se' diante de tribunal que julgou o ditador tunisiano e sua esposa

Ben Ali e esposa acusados de apropriação indébita

Fethi Belaid/AFP

AFP

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terça-feira, 21 de junho de 201110 DIÁRIO DO COMÉRCIO

SALVA-VIDA URBANOOsmar dos Santos (fo to ) integra a

campanha "Gesto do Pedestre", naCapital, para reforçar a educação domotorista em relação ao pedestre.cidades

Libertadores: final vai afetar até rodoviasFinal entre Santos e Peñarol, amanhã, aumentará o movimento de pessoas e de carros em torno do Pacaembu e nas estradas que ligam a Capital ao litoral e ao interior

Mariana Missiaggia

Adecisão do títuloda TaçaLibertadores 2011está marcada para

amanhã. Santos e Peñarol -URU se enfrentarão noPacaembu, às 21h50. Mas amovimentação nos arredoresdo estádio começará horasantes, complicando a vida dequem se prepara para seguirviagem depois do trabalho e,assim, aproveitar o feriadoprolongado de CorpusChristi.

Na tarde de ontem, a sededa Torcida Jovem de Santos,na Vila Carrão, ainda eraprocurada por algunstorcedores atrasados queplanejavam assistir à partidade futebol no estádio. A sededa Torcida Jovem recebeu1.500 ingressos, que foramvendidos em menos de umahora, pela manhã. No total,foram disponibilizados 40 millugares para os santistas e 2mil para a torcida do Peñarol,time uruguaio.

De acordo com Dênis deAlmeida Silva, 32 anos,diretor-geral da TorcidaJovem do Santos, os membrosdo clube representarão umnúmero significativo nasestradas, já que além daCapital, o time reúne grandestorcidas em Santos, noGrande ABC e em São Josédos Campos. "Só da nossasubsede, em Santos, virão seisônibus e dezenas de carros. Etambém têm outras torcidasorganizadas e os torcedoresque virão de maneiraindependente. De SãoBernardo, serão mais cincoônibus", revelou o diretor,

Luiz Guarnieri/AE

A final da Libertadores, amanhã, no Pacaembu, causará no local muita movimentação de torcedoresWerther Santana/AE

Santistas no Pacaembu: compras de ingresso para jogo contra Peñarol

Leandro Moraes/LUZ

Dênis Silva, diretor de torcida: preparação para comemorar vitória

acrescentando que a maiorparte dos torcedores de SP sedirigirão ao estádioutilizando o metrô, e amanhã,começarão a ocupar o espaço,a partir das 18h, para estendersuas faixas e acomodar abateria de samba.

Caso o Santos ganhe, asestradas, em especial para aBaixada Santista, poderãoficar ainda maiscongestionadas, já que ostorcedores planejam tomar aPraça da Independência, emSantos, para comemorar otítulo, como já é tradição entreos santistas. "Aí vai ficar acritério do torcedor.Esperamos 5 mil pessoas aquina quadra (Vila Carrão) para acomemoração. Mas tambémtem muita gente que prefere ircomemorar na Praça daIndependência", contou Silva.

Embora esteja confiante na

conquista do campeonato, odiretor da Torcida Jovemdemonstrou um ar depreocupação com a disputa."Eles (Peñarol) têm camisa etradição", disse e logo emseguida apostou em 2x 0 parao Santos, acreditando no

retorno de Ganso para o timecomo um valioso reforço.

Deslocamentos – Já paraquem não é santista, apreocupação é um poucodiferente: como fugir dotrânsito nas vias de acesso àsprincipais rodovias que ligam

a Capital ao litoral e aointerior. A Companhia deEngenheiro de Tráfego (CET)e a Ecovias, que administra oSistema Anchieta-Imigrantes,ainda não divulgaram o planode operação especial para oferiado de Corpus Christi.

Em contrapartida, o Metrôiniciará um esquemadiferenciado de operaçãopara atender a população quedeixará a Capital, a partir deamanhã. As linhas 1-Azul e 3-

Vermelha aumentarão aoferta de viagens no períododa noite, priorizando o acessoàs estações Palmeiras Barra-Funda, Jabaquara ePortuguesa-Tietê. A operaçãosegue durante o feriado paraaqueles que se vão deslocarpela cidade por conta da“Marcha para Jesus”, naquinta-feira, e da “ParadaGLBT”, no domingo. Haveráo reforço de funcionários nasbilheterias do Metrô.

Mão de isopor ajuda pedestre e dánova chance ao sem teto Osmar

Moradores de rua incluídos no programa"Travessia Segura" ajudam paulistanos aatravessar ruas e avenidas, recebem auxílioem dinheiro e ganham uma oportunidade pararecomeçar a vida. Osmar Lopes dos Santosé um deles e já evitou um atropelamento.

Geriane Oliveira

Decorridos mais de ummês após o lança-mento da campanha

"Gesto do Pedestre", pelaCET, os motoristas da cidadeparecem ainda não perceberque nossas ruas têm faixaspara pedestres. Por isso, ogesto convencionado (e nãorespeitado) no qual o pedes-tre levantar ia a mão paraanunciar a travessia, foi refor-çado nas últimas semanaspor orientadores que portamvistosos estandartes em for-ma de mão, no sentido de dis-ciplinar os condutores.

Osmar Lopes dos Santos,52 anos, é um desses educa-dores. Por coincidência, diasatrás Osmar conseguiu evitarum atropelamento no cruza-mento das ruas Quintino Bo-caiúva com Riachuelo. "O se-nhorzinho estava no meio dafaixa quando o vento derrubouseu boné. Ele voltou para pe-gá-lo. Vinha um ônibus. Entãopus a mão (o sinalizador) nacara do motorista e ele parou",conta. A iniciativa mereceu re-portagens nos telejornais danoite. "Meus colegas me viramna TV e o nosso trabalho virounotícia", conta Osmar.

Por trás do episódio existeuma história a ser relatada.Osmar, como vários de seuscolegas sinalizadores, eramorador de rua. Foi incluídono programa "Travessia Se-gura", como parte do proces-so de reintrodução de sem-te-to à sociedade. Baiano de Sal-

vador, nos dois últimos anosestava vivendo sob as estre-las. "Perdi tudo porque bebia,"diz ele. Os documentos pes-soais sumiram e ele foi atro-pelado duas vezes, acidentespara os quais a cachaça deuuma grande colaboração.

Mas Osmar teve a sorte deencontrar uma assistente so-

cial que mudou sua vida. Foimorar no albergue da BarraFunda e se inscreveu nos pro-gramas sociais da Prefeituraem busca de algum trabalho.Foi assim que entrou no "Tra-vessia Segura". Passou por umtreinamento de três dias, ao fimdo qual lhe deram sua mão si-nalizadora. Na gigantesca

mão de isopor está escrito:"Pare. Respeite a faixa."

A julgar pelo seu entusias-mo, a tarefa lhe deu novo âni-mo. "Estamos atentos, princi-palmente com crianças, idosose deficientes. São vidas sob anossa responsabilidade", afir-ma "Estou recomeçando econtinuo fazendo meus bicospara arranjar mais um dinheiro.Quando o projeto acabar, voutentar um emprego fixo."

Mas Osmar está garantidopelo menos até o fim do ano,quando o projeto chegará aofim. A ação é fruto de uma par-ceria entre a CET e a Secreta-

ria Municipal de Desenvolvi-mento Econômico e do Traba-lho (Semdet), que custeia suasatividades, dentro do seu Pro-grama Operação Trabalho. Oinvestimento do programa so-ma R$ 720 mil e, atualmente,133 orientadores se revezamde segunda a sexta-feira, porseis horas diárias, nas ruasmais movimentadas da regiãocentral e da Paulista. Além desem-teto, alinham-se entre es-ses trabalhadores os desem-pregados, gente com baixa es-colaridade e de baixa renda. Oauxílio mensal é de R$ 572,25,e nele estão incluídos o trans-

porte e a alimentação.A gaúcha Liliane Freitas, 52

anos, uma das três mulheresdo grupo, também recebeuma nova chance. Liliane,após entrar em conflito com oMovimento dos Trabalhado-res Sem-Teto (MTST), ao qualera ligada, abriu uma empre-sa de assessoria em serviçosgerais que foi à falência. "Es-tou recomeçando e tenho pla-nos" diz. Ela já criou uma frasede efeito para resumir o seuatual estágio. "Assim como aspessoas têm o direito de ir e vircom segurança, temos o direi-to a novas chances na vida."

Fotos de Leandro Moraes/LUZ

Osmar Lopes: orientador de motorista, já evitou atropelamento

credito

Liliane Freitas: em busca de nova chance de sobrevivência a partir da campanha "Gesto do Pedestre"

Leandro Moraes/LUZ

Page 11: diario do comercio

terça-feira, 21 de junho de 2011 11DIÁRIO DO COMÉRCIO

A grande dificuldade encontrada pela polícia é diferenciar usuário de trafic ante.Ítalo Mirando Júnior, delegado titular do 3º DPcidades

Em dez dias, a partida para a Nova LuzO projeto definitivo para a transformação da Cracolândia na Nova Luz será apresentado oficialmente no dia 1º. A droga, porém, ainda é uma ferida aberta no Centro.

No próximo dia 1º, aP r e f e i t u r a v a iapresentar o pro-jeto definitivo da

Nova Luz, com a proposta derevitalização da região da Cra-colândia, no Centro de SãoPaulo. A recuperação do bair-ro ainda gera polêmica entre opoder público, comerciantes eproprietários de imóveis, to-das passíveis de negociações.

Ainda que encaminhada aquestão urbanística, uma cha-ga maior permanece aberta: aprópria Cracolândia e seus ha-bitantes nômades, os "nóias",dependentes do crack e deuma novidade mais devasta-dora ainda, o oxi. Para a polí-cia, a presença dessa massa ésinônimo de crime. Desde dejaneiro, em média, foram co-metidos dois roubos por dia naCracolândia.

A proposta final de recupe-ração do bairro deve pôr umfim nas incertezas que rondamo maior centro comercial deeletroeletrônicos do País, re-presentado pela rua Santa Ifi-gênia, além dos lojas de moto-cicletas da região.

O projeto da Prefeitura pre-vê o uso do instrumento daconcessão urbanística, ou seja,a possibilidade de uma empre-sa ou um grupo de empresá-rios assumir a compra e vendados imóveis dentro da área daNova Luz. Se o grupo e o pro-prietário do imóvel não entra-rem em um acordo, o conces-sionário terá o direito de pedira desapropriação do imóvel –uma prerrogativa do poderpúblico, no caso a Prefeitura.

Informações contidas no Es-tudo Preliminar de Viabilida-de Econômica exibiram as pri-meiras formas do projeto epreocuparam o comércio. Oestudo (com mais de 120 pági-nas) não faz menção sobre avolta dos moradores ao bairroe cita o uso do dinheiro públicona obra. Na contramão da pro-posta, Kassab e sua equipe di-ziam que o concessionário se-ria o responsável pelo finan-ciamento de toda a obra.

Na semana passada, a situa-ção mudou. Kassab admitiuque receberia projetos de res-tauro elaborados por proprietá-rios de imóveis, evitando umavenda forçada ao grupo conces-sionário - com valores bem abai-xo do praticado pelo mercado.

Por hora, o debate sobre a re-vitalização parece distante darealidade dos usuários de dro-gas da região – justamente osque deram origem a toda a dis-cussão sobre a revitalização dobairro (no infográfico, a realidadedos "nóias").

Os "nóias" estão concentra-dos em seis ruas do bairro daLuz e já somam 400 pessoas dediferentes classes sociais e his-tórias de vida. "Em média, ape-nas 30% dos usuários aborda-dos por equipes da Prefeituraaceitam ajuda", informa a co-ordenadora de Saúde Mental eÁlcool da Secretaria Munici-pal de Saúde, Rosângela Elias.

De janeiro até o dia 15, foramregistrados 273 Boletins deOcorrência por roubo – duasocorrências por dia.

Na outra ponta desse dra-ma, o traficante atua à sombrado usuário de crack. A políciaadmite sua dificuldade paralocalizar o vendedor da droga.Para complicar o quadro, já ésensível um aumento no nú-mero de mulheres e de meno-res de idade no tráfico.

"Na região da Cracolândia,a grande dificuldade encon-trada pela polícia é diferenciarusuário de traficante. Mas to-dos os que forem presos comdroga, independentementeda quantidade, serão trazidosà delegacia de polícia, a fim deserem autuados", disse o dele-gado titular do 3º Distrito Po-licial, em Campos Elíseos, Íta-lo Mirando Júnior.

Ivan Ventura

Page 12: diario do comercio

terça-feira, 21 de junho de 201112 -.LOGO DIÁRIO DO COMÉRCIO

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Acesse www.dcomercio.com.br para ler a íntegra das notícias abaixo:

I NTERNET

Vírus feio ataca rede de bonitões

G @DGET DU JOUR

Smartphone com discador criado pelo designer RichardClarkson. Com display de alta resolução, o aparelho aindaé só um conceito que sintetiza o digital e o analógico.

http://rotar ymechanical.tumblr.com/

T ECNOLOGIA

O MAIS RÁPIDOO supercomputador K, criado pelas empresasjaponesas Fujitsu e Riken, foi considerado o

computador mais rápido do mundo, de acordo com oranking divulgado ontem na Conferência Internacional

de Supercomputadores (ICS 2011), realizada emHamburgo, Alemanha. O K, que ainda não está pronto,

é composto de 672 racks equipados por 68.544unidades de processamento (CPUs) e tem poder

equivalente ao de 1 milhão de computadores de mesa.

M EMÓRIA

Dez anos depoisda tragédia

Medalha criada para lembrar os10 anos dos ataques terroristas de11 de setembro de 2011 nos EUAfoi colocada à venda ontem. Amedalha de prata custa US$ 56,95e parte do valor será revertidapara o fundo do NationalSeptember 11 Memorial andMuseum, que ocupará o local dastorres gêmeas do World TradeCenter de Nova York, atingidasnos ataques.

C INEMA

Penélope Cruz nonovo filme de Allen

Woody Allen confirmouoficialmente a participação dePenélope Cruz, Alec Baldwin eRoberto Benigni em seu próximofilme, The Bop Decameron.Penélope trabalhará com WoodyAllen pela segunda vez em suacarreira, depois do sucesso deVicky Cristina Barcelona, quandovenceu o Oscar de Melhor AtrizCoadjuvante. Já Baldwin filmoucom o diretor americanoSimplesmente Alice, lançado em1990. A produção começará nodia 11 de julho em Roma e será aprimeira vez em que o diretorfilma na capital italiana.

C OMUNICAÇÃO

O aplicativo do bemAEricsson anunciou

ontem, dia mundialdo refugiado, o lan-çamento de uma tec-

nologia que permite a comuni-cação por meio de SMS de mi-lhares de refugiados com suasfamílias na plataforma Refuge-es United, do Android, no Quê-nia, na Suécia e na Dinamarca.Segundo a companhia, a inicia-tiva é uma resposta ao Alto Co-missariado das Nações Unidas

para Refugiados (Acnur), quepromove a campanha "Do onething", que pede que todos fa-çam alguma coisa para ajudaros refugiados.

Segundo o levantamento Ten -dência Globais 2010 da Acnur, háatualmente 15,4 milhões de re-fugiados do mundo. O Paquis-tão, na Ásia, é o país com maiornúmero de refugiados (1,9 mi-lhão), seguido pelo Irã e pela Sí-ria (ambos com 1 milhão). O

Brasil tem 4.401 refugiados,38% deles angolanos.

A plataforma RefugeesUnited, disponível no An-droid Market, permite que osrefugiados usem telefones ce-lulares para cadastrar e bus-car seus conhecidos em umabase de dados anônima, e quedepois se comuniquem porSMS ou internet. O RefugeesUnited deve ser expandido,em breve, para toda África.

Valter Campanato/ABr

VIK MUNIZ

Exposição do

ar tista

plástico na

E splanada

dos

M inistérios,

em Brasília,

m o s t ra

painéis com

sete cenas do

filme L i xo

Ex traordinário.

A TÉ LOGO

Mano Menezes instaura a censura no uso da internet e redes sociais na seleção

ONU suspeita de uso de submarinos por cartéis para atravessar o Atlântico

Estudo norte-americano detalha elevação significativa do nível dos oceanos

A rede social exclusiva parapessoas bonitas chamadaBeautifulPeople.com foi atacada porum vírus que permitiu a 30 mil "feios"incluírem seus perfis no site,informou ontem o PRNew swire.

O vírus provocou uma falha noprocesso de triagem para novosmembros. O processo consiste emuma votação, feita pelos membros já

L o goLogowww.dcomercio.com.br

L OTERIAS

Concurso 645 da LOTOFÁCIL

04 05 08 09 10

11 13 16 18 19

20 21 22 23 25

ANÉIS DE POEIRAA agência espacial norte-americana, Nasa,

divulgou ontem a imagem de uma nebulosacercada de anéis de poeira cósmica de cor verde.Os aneis também apresentam coresinfravermelhas, que o olho humano não podedetectar. Registrada pelo telescópio Spitzer, anebulosa RCW 120, da constelação deEscorpião, tem duas estrelas gigantes no centro.

existentes, para validar a inscriçãodos usuários que se cadastram. Ocritério da votação, é claro, é a belezado candidato. Mas o vírus permitiuque os usuários "feios" ingressassemno site sem passar pela triagem. Odiretor-administrativo doBeautifulPeople.com, Greg Hodge,declarou: "Suspeitamos de algumacoisa errada quando alguns milhares

de novos membros foram aceitos emum período de seis semanas, muitosdos quais não eram exatamente ummodelo de beleza".

Com a descoberta do vírus, o sitereenviou os cadastros suspeitos paravotação e 30 mil novos integrantesdo grupo foram excluídos. Dessetotal, 2.911 eram usuários brasileiros.

w w w. b e a u t i f u l p e o p l e . c o m

Ladycamaleoa

Lady Gaga nosbastidores do

MuchMusic VideoAwards, em Toronto,Canadá, na noite dedomingo. A estrela

pop surpreendeu atodos ao

aparecer comlonga cabeleira

verde apenasdois dias depois

de se apresentarcareca na Inglaterra.

Lady Gagarecebeu oprêmio deMelhorArtistaInternacionalem Toronto

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Divulgação

Nasa/AFP

Reuters

A ex-vedete e atrizWilza Carla morreuanteontem, aos 75

anos, no Hospital dasClínicas, onde deraentrada na 6ª-feira.

Wilza era diabética etinha problemas

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Page 13: diario do comercio

terça-feira, 21 de junho de 2011 13DIÁRIO DO COMÉRCIO

SUPERÁVITBalança comercialjá acumula saldopositivo deUS$ 2,6 bi no mês

A L E RTAInadimplência levaFinancial Times aver risco de bolhade crédito no Brasileconomia

Aagência de classifi-cação de risco Mo-ody's anunciou on-tem que elevou o

rating (nota de risco de crédito)da dívida soberana brasileirade "Baa3" para "Baa2", comperspectiva positiva. Pelos cri-térios da agência, o Brasil já éconsiderado um país "grau deinvestimento", isto é, mais se-guro para investidores, e a mu-dança de nota não altera essacondição. A perspectiva posi-tiva significa que, para umapróxima revisão, há maioreschances de que o rating do Paísmelhore novamente.

O ministro Guido Mantega(Fazenda) comemorou a me-lhoria na avaliação da agênciainternacional de classificaçãode risco. Para ele, o "upgrade"é sinal da "robustez da econo-mia brasileira". Ele disse que anotícia chegou durante reu-nião com a presidente Dilma

Rousseff, no Palácio do Pla-nalto. Ele afirmou ainda que ogoverno tem a expectativa deque, na próxima avaliação, aMoody's melhore ainda maiso patamar brasileiro.

Avaliação – Em seu relató-rio, os analistas da Moody'sjustificaram a melhora da notabrasileira citando o "desejo departe do governo em reverterpolíticas expansionistas e ado-tar um viés mais conservador,que aparenta ser mais consis-tente com uma trajetória decrescimento sustentável".

Os especialistas tambémapontaram a expectativa deque a relação entre a dívidapública e o Produto InternoBruto (PIB) mantenha umatendência declinante. Essa as-sociação é uma medida consa-grada para averiguar a "saúdefinanceira" de um país, isto é,sua capacidade de saldar seuscompromissos. Alguns dos

países da Europa mais proble-máticos "devem" mais de100% de seu PIB, a exemplo daItália. No Brasil, essa relaçãoestá abaixo de 50%.

Por outro lado, a Moody'sapontou como riscos "o rápi-do crescimento do crédito"com "pressões inflacionáriascrescentes" bem "sinais de su-peraquecimento da econo-mia". "Por meio de uma com-binação de medidas fiscais emonetárias, as autoridadesestão em processo de atacaras condições que provocaramo superaquecimento na eco-nomia", avaliou o texto.

A Moody's também ava-liou que, embora seja cedo pa-ra constatar se tais medidarsão suficientes, elas "mos-tram um supostamente fortecompromisso em resolver oproblema e conter seus im-pactos com medidas adicio-nais, se necessário".

Expansão – Mantega afirn-mou ontem que o País conti-nua crescendo à taxa de 4,5%,e que a inflação neste ano de-verá ficar dentro da meta, en-tre 6,15% e 6,2%. Ele lembrouque o governo brasileiro fezum ajuste no início do ano,que desacelerou o crescimen-to, e observou que outros paí-ses, especialmente os desen-volvidos, fizeram caminhocontrário na tentativa de ace-lerar suas economias.

"Hoje a economia brasileiraestá crescendo numa velocida-de de cruzeiro, de 4,5% ao ano",afirmou. "Os indicadores mos-tram uma acomodação da in-flação perto de zero por cento.É muito bom, se comparado aoutros países", disse. Ele lem-brou que o Japão enfrenta pro-blemas decorrentes do terre-moto, a Grécia, problemas dedívida, e países como os Esta-dos Unidos vivem o pior mo-

mento desde a crise de 2008.Mantega disse que o cresci-

mento do País neste ano nãoserá igual ao do ano passado."Nos acostumamos mal com aexpansão de 7,5%, mas o cres-cimento neste ano está se dan-do com consolidação fiscal, au-mentos do superávit primárioe contas públicas sólidas."

Ele afirmou que o governomanterá "vigilância" para evi-tar o aumento dos preços. "Ainflação está sob controle e de-verá ficar próximo de zero porcento. O governo fará uma po-lítica de combate à inflaçãoadequada. Neste ano de 2011 ainflação ficará dentro do limi-te da meta. Se isso ocorrer, seráo sexto ano consecutivo."

O ministro disse que há seto-res ainda com problemas naeconomia brasileira, como o demanufaturados, que, segundoele, sofre com a crise nos paísesdesenvolvidos. (Agências)

Moody's:

Brasil acima

do grau de

investimento.Agência

cl a s s i f i c a d o r aelevou a notapara o riscosoberano do

País para"Baa2". Para ogoverno, é um

reconhecimentodo grau de

"robustez" daeconomia.

Indústrias investem maisem expansão produtiva

Aexpansão da capaci-dade produtiva é oprincipal motivo para

a realização de investimentosprodutivos em 2011, segundo36% das empresas de transfor-mação ouvidas na Sondagemde Investimentos da Indústriada Transformação. O levanta-mento, divulgado ontem pelaFundação Getúlio Vargas(FGV), é um recorte da Sonda-gem Conjuntural da Indústriada Transformação, que consul-tou 812 empresas entre os me-ses de abril e maio.

De acordo com a FGV, nosanos em que há intenção deampliar a capacidade produ-tiva, as taxas de investimentoda indústria costumam ser re-lativamente maiores. Desde1998, a expansão de capacida-de foi o objetivo mais citadopara os investimentos em ape-nas quatro edições: 2007, 2008,2010 e 2011. Em 2010, a pro-porção de empresas prevendoinvestir prioritariamente emexpansão havia sido de 40%.

O segundo motivo mais ci-tado para a realização de in-vestimentos produtivos em

2011 foi o aumento da eficiên-cia produtiva, apontado por33% das empresas, ante 28%em 2010. Já a indicação desubstituição de máquinas eequipamentos foi citada por15% das indústrias, ante 18%em 2010. A proporção de in-dústrias de transformaçãoque declara estar sem progra-ma de investimento foi de 16%em 2011, ante 14% em 2010.

Tr ibut os – O percentual deempresas que apontaram al-guma dificuldade para reali-zar investimentos em capitalfixo manteve-se idêntico ao doano passado, em 33% do mon-tante total. O principal fatorinibidor de investimentos foi acarga tributária elevada, apon-tada por 42% das empresas –uma alta de 16 pontos em rela-ção ao resultado de 2010.

A limitação de recursos pró-prios foi citada por 34% dasempresas como a razão inibi-dora de investimentos, núme-ro inferior aos 42% registra-dos em 2010. Para 33% das in-dústrias, o custo de financia-mento foi o principal fatorpara não investirem. (AE)

Segundo aFGV, um dosobstáculospara fazerinvestimentosfoi a cargatributária.

Analistas comemoram elevaçãoAelevação do rating

soberano brasileiro foivista de forma positiva

por analistas de instituiçõesfinanceiras e Nova York. "Claroque é um voto de confiançaque essas agências estãodando ao governo de DilmaRousseff, uma indicação deque as coisas estão andandono caminho certo", afirmou oeconomista-chefe para Brasildo Barclays Capital, MarceloSalomon. "Há desafios pelafrente, mas acho que ogoverno consegue vencê-los."

Segundo ele, o governodeverá saber como usar apolítica de crédito e, aomesmo tempo, desaquecer aeconomia – uma vez que, com

a Copa do Mundo em 2014 eos Jogos Olímpicos em 2016,é de se esperar mais gastos."O resultado vai ser umapolítica monetária com maisaltas de juros pela frente. Vejopouco espaço para corte dejuros em 2012", comentou oeconomista, que devedivulgar hoje as novasprojeções para o ciclo deaperto monetário no Brasil."Ou seja, quem vai carregar opiano é o BC", disse.

Ele afirmou ser importanteque o Brasil e outros paísesem desenvolvimentomantenham a melhorados ratings para obteremrecursos internacionais demenor custo.

O chefe de pesquisa paramercados emergentes nasAméricas da NomuraSecurities, Tony Volpon, disseque é muito interessante quea Moody's tenha dado oupgrade ao mesmo tempoem que menciona os riscos docrescimento do crédito noPaís. Segundo ele, isso mostraque para a agência aexpansão do crédito não devevirar um "problemasistêmico". Ele disse que aquestão fiscal deve continuarsendo uma prioridade.

Michael Roche,estrategista-chefe paraemergentes da consultoriaMF Global, concordou. "Issomostra que a agência acredita

que esse movimento devedesacelerar", afirmou. "Nãocreio que o Brasil esteja comsituação de bolha."

Volpon e Salomon são maiscautelosos. "Não vejo umproblema sistêmico, mas oBrasil vai passar por umaressaca. De certa forma, jáestá passando", disse Volpon,referindo-se ao aumento fortedo crédito e do esforço dogoverno para esfriar aeconomia. "O risco maior estáno canal do crédito fornecidopelo governo via BancoNacional de DesenvolvimentoEconômico e Social (BNDES),Caixa Econômica Federal eBanco do Brasil", disseSalomon. (AE)

Bancos são reavaliados

AMoody's também ele-vou as notas de classi-ficação de depósito

em moeda estrangeira e de dí-vidas em moeda estrangeirade alguns bancos brasileiros.

A perspectiva de alguns ra-tings foi alterada de positivapara estável. Entre eles, os rela-tivos a depósito em moeda es-trangeira do Banco Alfa de In-vestimento e do Banco Citi-bank; o de subordinada júniorem moeda estrangeira do Ban-co do Brasil (Cayman Branch);os de depósito em moeda es-trangeira do Banco do Nordes-te do Brasil; os de dívida-sê-nior em moeda estrangeira doBanco Safra; e os de dívida su-

bordinada em moeda estran-geira do Banco Votorantim.

A perspectiva de todos osoutros ratings de depósito ede dívida em moeda estran-geira incluídos nessa açãopermanece positiva.

A Moody's também elevouos ratings de dívidas subordi-nadas de longo prazo emmoeda estrangeira do BancoBradesco S.A. (Cayman Bran-ch) , Banco do Bras i l S .A.(Cayman Branch), Banco Vo-torantim S.A, Itaú UnibancoHolding S.A., Itaú UnibancoHolding S.A. (Cayman Bran-ch) e Itaú Unibanco S.A. (Cay-man Branch), que recebemperspectiva positiva. (ABr)

CNI: confiança melhora.

OÍndice de Confiançado Empresário Indus-trial (Icei) chegou a

57,9 pontos em junho, de acor-do com dados divulgados on-tem pela Confederação Nacio-nal da Indústria (CNI). Emuma escala na qual valores aci-ma dos 50 pontos indicam oti-mismo, o indicador apresen-tou ligeira melhora de 0,4 pon-tos em relação a maio desteano, mas ainda está 8,1 pontosabaixo do patamar verificadoem junho do ano passado.

Para o economista da CNI,Marcelo de Ávila, apesar da re-lativa estabilidade no Icei emrelação ao mês passado, o oti-mismo dos empresários deve

retomar a trajetória de quedaregistrada desde janeiro. "Eladeve continuar porque as con-dições da economia são desfa-voráveis aos negócios, com ta-xa de juros crescente, câmbiovalorizado e desaceleração docrédito", afirmou em nota.

Os empresários continuampessimistas quanto à situaçãoatual da economia, com indi-cador em 44,9 pontos. A ava-liação sobre as próprias em-presas ficou estável em 50pontos, e as perspectivas paraos próximos seis meses conti-nuaram positivas, atingindoum índice de 62,6 pontos – 0,5ponto a mais do que o registra-do no mês de maio. (AE)

Mantega:governoestarávigilantediante dosmovimentosda inflação.

Celso Junior/AE

Nacho Doce/Reuters

Page 14: diario do comercio

terça-feira, 21 de junho de 201114 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO

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Page 15: diario do comercio

terça-feira, 21 de junho de 2011 15DIÁRIO DO COMÉRCIO

milhões de toneladas – alta de4,8% ante o registrado entrejaneiro e maio de 2010.

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Esse reconhecimento reforça o nosso objetivo em performance sustentável.Zeca Rudge, vice-presidente de Relações Institucionais do Itaú Unibancoeconomia

O vice-presidente de Aviação Comercial da Embraer, Paulo César de Souza e Silva: "Temos boa demanda."

Eric Piermont/AFP Photo

Embraerfechavendas deUS$ 1,7 bi

AEmbraer anunciouontem a assinaturade cinco contratospara venda de 39

aviões avaliados em US$ 1,7bilhão na abertura da ParisAir Show, maior salão mun-dial de aeronáutica.

Com os acordos, a fabricantebrasileira busca reassegurarque a demanda por seus E-Jets,capazes de transportar entre70 e 122 passageiros, segue for-te e tenta dissipar temores deque estaria demorando a deci-dir sobre o desenvolvimentode um novo avião comercial.

Há ainda opções de comprade outras 22 aeronaves, quepodem levar o valor combina-do dos novos negócios paraUS$ 2,6 bilhões. Todas as ven-

das firmes e opções são do mo-delo Embraer 190, de 100 pas-sageiros e com preço de tabelade US$ 42,8 milhões cada.

Jatos – Atualmente, a Em-braer compete apenas com arussa Sukhoi e seu Superjet100 no mercado de jatos de100 lugares, avião que por en-quanto tem certificado ape-nas para voar na Rússia.

Mas há outros competido-res a caminho, produzidospor China e Japão, além doavião CSeries, da rival cana-dense Bombardier, de cercade 130 passageiros.

"Temos visto uma deman-da muito boa por nossos ja-tos", afirmou o vice-presiden-te de Aviação Comercial daEmbraer, Paulo Cesar de Sou-

za e Silva, ao revelar as enco-mendas em Le Bourget. "É umprograma de sete anos que játem 1 mil encomendas firmesde aviões e que caminha para800 entregas."

I nd o né s ia – A maior enco-menda divulgada pela Em-braer na Paris Air Show foi fei-ta pela companhia aérea Sriwi-jaya Air, da Indonésia, comaquisição de 20 aviões e direi-tos de compra de 10 unidades.

Outro pedido relevante é oda Kenya Airlines, com cartade intenção de compra firmede 10 aviões e mais 10 opções.O vice-presidente da Embraerdisse que o contrato com acompanhia queniana será assi-nado nas próximas semanas.

Há ainda acordos menores

com as empresas de leasingAir Lease e GE Capital Avia-tion Services (da General Elec-tric) e com a companhia aéreaAir Astana, do Cazaquistão.

A maioria das encomendasanunciadas não era previstapor analistas que acompa-nham a Embraer.

Na noite de domingo, o pre-sidente-executivo da empre-sa, Frederico Curado, afirmouque deve decidir no final desteano se a fabricante vai remo-delar sua atual família de jatosou se partirá para um custosoe arriscado desenvolvimentode uma aeronave maior quedisputaria mercado com as gi-gantes Boeing e Airbus.

"Estamos sentindo o au-mento da competição e não

podemos ter ilusão de que va-mos ficar de braços cruzadossem anunciar nossos planos.A expectativa começa a au-mentar. Eu continuo achandoque até o final deste ano a gen-te já tem um direcionamen-to", avaliou Curado.

Demanda – A Embraer tam-bém divulgou sua previsão pa-ra demanda global por jatos de30 a 120 passageiros de 2011 a2030. A estimativa é de um to-tal de 7.225 aviões, no valor deUS$ 320 bilhões. O número écerca de 5 % acima da estima-tiva anterior, para o intervalode 2010 a 2029, que projetava6.875 aeronaves de até 120 lu-gares. O maior crescimento dacompra de aeronaves virá daChina. (Reuters)

Fabricante brasileira negocia 39 aviões na Paris AirShow, a maior feira do setor, e anuncia que podepartir para produzir naves ainda maiores.

Itaú Unibanco é o maissustentável do mundo

OItaú Unibanco foi elei-to ontem, em Londres,o Banco Mais Susten-

tável do Mundo no prêmio"2011 FT/IFC Sustainable Fi-nance Awards", concedido pe-lo jornal Financial Times e peloInternational Finance Corpo-ration (IFC), braço do BancoMundial. A instituição tam-bém foi reconhecida comoMais Sustentável das Améri-cas, concorrendo com bancosda Argentina e do México.

Em 2009 e 2010, a empresa jáhavia recebido o prêmio na ca-tegoria Banco Mais Sustentá-vel da América Latina e deMercados Emergentes.

"Em um mundo em plenatransformação, temos muito

orgulho de receber esse reco-nhecimento que, na verdade,reforça o nosso objetivo emperformance sustentável. OItaú Unibanco procura combi-nar consistente desempenhofinanceiro com atitudes queprivilegiam a ética, a transpa-rência no relacionamento comclientes, colaboradores, acio-nistas e comunidade", afir-mou Zeca Rudge, vice-presi-dente da área de Relações Ins-titucionais do grupo.

O Itaú Unibanco ainda foifinalista na categoria Finan-ciamento de NecessidadesBásicas, com o caso do créditouniversitário. A edição de2011 do prêmio teve inscri-ções de 161 instituições.

Site do Santander tem vazamento

Ob a n c o S a n t a n d e rmantém desprotegi-do em seu site (w ww.

sa nta nde run ive rs ida des .co m.b r)dados de pelo menos 127 pes-soas de diversos estados brasi-leiros. Não é preciso nome deusuário ou senha para acessaras informações, que datam de24 de junho de 2010 a 20 de ju-nho de 2011.

Uma das páginas apresenta67 campos com informaçõescomo nome completo, núme-ros de documentos, de telefo-ne, endereço completo e rendamensal, entre outras.

O blog Radar Tecnológico, do

portal estadão.com br, entrouem contato com três pessoaslistadas e elas confirmaram averacidade dos dados. BrunoMendonça, de Nova Iguaçu(RJ), disse que as informaçõesencontradas no site realmen-te pertencem a ele.

Karina Oliveira, de São Pau-lo, também confirmou o vaza-mento e se espantou com a re-velação de seus dados, dizendoque entraria em contato com obanco. O terceiro, que preferiuse identificar como Felipe, dis-se que colocou números erra-dos dos documentos por nãoconfiar na segurança de sites.

Por meio de sua assessoriade imprensa, o Santander in-formou que "apurará os fatosmencionados para eventuaisprovidências". As páginascom os dados sigilosos de cor-rentistas e não-correntistascontinuavam ativas até as19h30 de ontem.

As informações exibidasparecem relacionar-se a umformulário contido na pági-na de Crédito de EducaçãoContinuada, programa quepossibilita o financiamentode cursos de pós-graduação eMBA em instituições conve-niadas. (AE)

Produção de aço sobe 14,7%

comparação a abril, as vendascresceram 3,9%. No acumuladodo ano, as vendas totalizam 9,3

Harley-Davidson anuncia recall

AHarley-Davidson doBrasil anunciou on-tem um recall múlti-

plo envolvendo, ao todo, 2.239unidades, fabricadas entre1999 e 2007. Ele inclui quatrofamílias de motocicletas. Masestão relatados oito problemasdiferentes, o mais grave é o in-cêndio por curto circuito.

As informações detalhadasestão no site da empresa noBrasil: h t t p : / / w w w. h a r l e y - d a v i d -so n. co m/p t_ BR /C ont en t / Pa-ges/home.html.

O serviço deve ser agendadopelo número do SAC (0800 7241188). (Agências)

Planosde saúdetêm novosprazos

AAgência Nacional deSaúde Suplementar

(ANS) publicou ontem umaresolução obrigando osplanos de saúde a cumprirprazos de atendimentopara seus usuários.

De acordo com aagência, as consultasbásicas com pediatras,ginecologistas, obstetras eclínicos gerais terão que sermarcadas em no máximosete dias. Já as consultascom demais especialistas,como cardiologistas,deverão ser marcadas ematé 14 dias.

Exames para diagnósticopor laboratório de análisesclínicas (como os desangue) devem seragendados em três dias.Procedimentos maiscomplexos terão que sermarcados em até 21 dias.

Representantes dasoperadoras de planos desaúde avaliam ser possívelcumprir os novos prazosestabelecidos. Em nota, aFederação Nacional deSaúde Suplementar(FenaSaúde) disse queeles "são razoáveis deserem cumpridos". Aorganização representa 15empresas. (Ag ê n c i a s )

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No ano, as exportações do produto já atingem US$ 3,5 bilhões.

Aprodução brasileira deaço bruto atingiu emmaio 3,3 milhões de

toneladas, uma alta de 14,7%ante igual período do anopassado. Na comparação comabril, a produção registrou umincremento de 9,6%, segundodados divulgados ontem peloInstituto Aço Brasil (IABr). Comesse resultado, a produçãoacumulada totalizou 14,8milhões de toneladas de açobruto – 9% a mais que emigual período de 2010.

As vendas internas caíram0,4% frente a maio de 2010,somando 2 milhões detoneladas de produtossiderúrgicos. Já em

Em maio, o setor importou284,6 mil de toneladas deprodutos siderúrgicos(US$ 354 milhões). Noacumulado do ano, aimportação alcançou 1,4milhão de toneladas, umaqueda de 38,9% frente a igualperíodo do ano passado.

Já as exportações somaram948,1 mil toneladas em maio(US$ 773,7 milhões). Com isso,as exportações em 2011somaram 4,6 milhões detoneladas (US$ 3,5 bilhões)– uma expansão de 33,4% emvolume e de 71,4% emreceita, na comparaçãocom igual período do anoanterior. (AE)

Div

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O Fat Boy foi um dos modelos cujos proprietários são convocados

Page 16: diario do comercio

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A demanda global duplicará em menos de uma década e, por isso, o governo terá que determinar agora que estratégias adotará.Luiz Bertelli, CIEE e ACSPeconomia

Cor ridapara não

faltarener gia

Evento discute ações para matrizes alternativas

Ao mesmo tempoem que aposta noPré-sal , o Brasilprecisa adotar ou-

tras matrizes energéticas lim-pas e renováveis se quiser ga-rantir o futuro das próximasgerações. Uma delas é o etanol,cuja produção em territórionacional tem perspectivas desaltar dos atuais 23 bilhões delitros para 75 bilhões em 2020 eserá a segunda fonte de ener-gia do País, com aporte de re-cursos de mais de R$ 100 bi-lhões nos próximos anos. Essaé uma das conclusões do semi-nário "Matriz Energética doEstado de São Paulo: situaçãoatual e perspectivas", realiza-

do ontem na sede do Centro deIntegração Empresa-Escola(CIEE), na Capital paulista.

Organizado pelo CIEE e pe-la Associação Comercial deSão Paulo (ACSP), o eventoapresentou a atual situaçãoglobal do abastecimento deenergia e ressaltou a necessi-dade de pesquisas e investi-mentos. Para Rogério Amato,presidente da ACSP, da Fede-ração das Associações Comer-ciais do Estado de São Paulo(Facesp) e conselheiro doCIEE, discutir fontes alternati-vas de energia é essencial paraa sobrevivência do planeta epara que o Brasil coloque emprática seus projetos de desen-volvimento econômico.

Para ele, o País tem uma am-pla matriz energética, mas mal

aproveitada pela falta de polí-ticas para o segmento. Por isso,a Facesp convidou o presiden-te-executivo do CIEE, LuizBartelli, para participar da ela-boração de propostas alterna-tivas para o Brasil.

Tar if as – Segundo Amato,uma das preocupações da po-pulação é o custo da energia,pois o País cobra tarifas maisaltas que as de outros países.Para ele, encontros como o de

Elas (soluçõessustentáveis) sãofundamentais paragarantir o direitonatural à vida.

ROGÉRIO AM ATO, ACSP EFAC E S P

Leandro Moraes/LUZ

Paula Cunha

ontem são importantes paraque se encontrem soluçõessustentáveis que sejam coloca-das em prática logo. "Elas sãofundamentais para garantir odireito natural à vida. Não hánada mais importante que asustentabilidade", explicou.

Para o presidente-executivodo CIEE, tanto os investimen-tos do Pré-sal quanto no etanolpoderão trazer a independên-cia energética ao País.

Esse último já alcançou o se-gundo lugar entre as fontes deenergia exploradas. Bertelli,que também é vice-presidenteda ACSP, ressaltou que, por suaposição de grande produtor decana-de-açúcar, o Estado deSão Paulo quer participar doplanejamento energético dogoverno. "A demanda globalduplicará em uma década e, ogoverno terá que determinarque estratégias adotará", disse.

Matriz limpa – Durante odebate, José Anibal, secretá-rio estadual de Energia de SãoPaulo, lembrou que o cresci-mento populacional do Esta-do e do País ocorreu rapida-mente e é preciso aproveitar ocírculo virtuoso pelo qual aeconomia brasileira passa."Segundo dados de 2009, te-mos uma matriz energéticalimpa em São Paulo, com usorenovável que atinge 57%.Desse total, a cana representa36%. Os números indicam de-sempenho melhor que os re-sultados mundiais, pois oplaneta usa apenas 12,9% dopotencial renovável e o petró-leo representa 35% dos recur-sos utilizados", afirmou.

O presidente da União daIndústria de Cana-de-açúcar(Unica), Marcos Jank, ressal-tou a importância da cadeiasucroenergética ao lembrarque ela equivale a US$ 28 bi-lhões do Produto Interno Bru-to (PIB) e que pode crescercom políticas adequadas. "Te-mos que trabalhar com o go-verno para reduzir as volatili-dades na entressafra", disse.

Péssima contrapartidade serviços públicos

Acarga tributária doBrasil é consideradauma das mais eleva-

das do mundo. Ela deve seaproximar dos 36% do Produ-to Interno Bruto (PIB) em 2011.Porém, a qualidade dos servi-ços oferecidos à população éincompatível aos recursos ar-recadados, conforme estudorealizado pelo Instituto Brasi-leiro de Planejamento Tributá-rio (IBPT). Na realidade, a aná-lise do IBPT aponta que o Bra-sil apresenta a pior relação en-tre a arrecadação e os serviçosoferecidos ao cidadão em umalista de 30 países analisados.

Irbes– Para o levantamento,o IBPT cruzou dados da cargatributária de 2009 atualizadospela Organização para Coope-ração e desenvolvimento Eco-

nômico (OCDE) com o Índicede Desenvolvimento Humano(IDH) compilado pela Organi-zação das Nações Unidas(ONU). Assim, chegou ao Ín-dice de Retorno de Bem-Estar àSociedade (Irbes).

Por esse critério, o Irbes doBrasil é 144,2, o pior entre as 30nações analisadas. A posição éfruto de uma carga tributária de34,41% do PIB, auferida em2009, por um IDH de 0,807 (emuma escala até 1). Para João EloiOlenike, presidente do IBPT, aanálise corrobora a noção deque os recursos arrecadados pe-lo poder público brasileiro nãoretornam para o bem-estar dapopulação. "Nossa carga con-trasta com um ineficiente servi-ço público em áreas vitais comosaúde e educação", diz. (RCI)

Governo tem comoressarcir crédito

Há pelo menos t rêsanos, o governo fede-ral tem condições de

fazer a liberação automática decréditos do Programa de Inte-gração Social (PIS) e da Contri-buição para o Financiamentoda Seguridade Social (Cofins)para as exportadoras. Essa é aavaliação do ex-fiscal da Recei-ta Federal do Brasil (RFB) JoséLeal Rebouças, que atua comoconsultor tributário. Desde2008, a Receita opera um siste-ma de controle de crédito infor-matizado que permite cruzaras informações fiscais e contá-beis das empresas que têm di-reito aos ressarcimentos. "Nãoexiste justificativa para demorano pagamento dos créditos.Falta vontade política", disseRebouças na última quinta-fei-ra, em reunião dos Conselhosdas Empresas Comerciais Im-portadoras e Exportadoras(Ceciex) e de Comércio Exterior(Ccomex), da Associação Co-mercial de São Paulo (ACSP).

O sistema de controle de cré-dito apontado pelo ex-fiscal daReceita permite cruzar dadosda Declaração de Débitos eCréditos Tributários Federais(DCTF), do Demonstrativo deApuração de Contribuições

Sociais (Dacon) e da Declara-ção de Informações Econômi-co-fiscais da Pessoa Jurídica(DIPJ). A análise desses dados,para Rebouças, é suficiente pa-ra apontar quem tem ou nãodireitos aos ressarcimentos.

C om pe ns aç ão – A rápidarestituição dos créditos é umaantiga reivindicação dos ex-portadores. Eles reclamam quemesmo cumprindo as exigên-cias do fisco só conseguem acompensação anos depois.

Desde 2010, o governo pro-mete agilidade na devoluçãode até 50% dos valores devidos,mas, na última semana, o mi-nistro da Fazenda, Guido Man-tega, disse que a partir de se-tembro irá restituir rapidamen-te 100% dos créditos. "Não acre-dito nisso. Dinheiro em caixa etecnologia para dar agilidadeàs restituições, o governo tem.Mas, na prática, não vemos is-so", afirmou Rebouças.

Roberto Ticoulat, coorde-nador do Ceciex e do Ccomexda ACSP, disse que as empre-sas também precisam fazersua parte para que tenham di-reito aos ressarcimentos, co-mo implantar o Sistema Pú-blico de Escrituração Digital(Sped) fiscal. (RCI)

A nova guerra fiscal no País

ASecretaria da Fazendade São Paulo (Sefaz-SP) voltou a criticar os

signatários do Protocolo 21, de1º de abril de 2011, que cria re-gras para recolhimento do Im-posto sobre Circulação de Mer-cadorias e Prestação de Serviços(ICMS) para situações que en-volvem vendas por meio de co-mércio eletrônico e telemarke-ting. Oswaldo Santos de Olivei-ra, coordenador adjunto da Co-ordenadoria de AdministraçãoTributária (CAT) da Sefaz-SP

Renato Carbonari Ibelli considera que essas duas ferra-mentas de vendas representam"a mais nova faceta da guerrafiscal". A afirmação foi feita on-tem, durante evento promovi-do pela Federação Brasileira deAssociações de Fiscais de Tribu-tos Estaduais (Febrafit).

O Protocolo 21 estabeleceque os estados que aderirem aele tenham o direito de cobraruma parcela do ICMS sobreoperações interestaduais nasquais o consumidor final ad-quire mercadoria por meio decomércio eletrônico ou tele-marketing. Mas como apenas17 dos estados são signatários

do protocolo, os demais conti-nuam a entender que o ICMSdeve ser cobrado integralmen-te onde foi emitida a nota fis-cal. Na prática, essa dualidadede regras tem causado bitribu-tação quando uma operaçãointerestadual envolve um es-tado signatário e outro que nãoaderiu ao documento.

Para Oliveira, o Protocolo 21seria inconstitucional. Para tri-butaristas, a Constituição nãoé clara a respeito do tema, maspende para a posição defendi-da pelos estados contrários aoprotocolo. "A posição de SãoPaulo é a de seguir a Constitui-

ção. Está fora de cogitação nostornarmos signatários do Pro-tocolo 21, mas estamos dispos-tos a dialogar com os estadosque o são", disse ele.

Recentemente, a Ordem dosAdvogados do Brasil (OAB) im-petrou três Ações Diretas de In-constitucionalidade (Adin)contra Roraima, Mato Grosso eCeará, signatários do protocolo.Mas, para Oliveira, a questão sóserá resolvida quando regrasclaras sobre o tema forem apre-sentadas. "A questão envolven-do o comércio eletrônico tem deconstar das propostas de refor-ma tributária", disse.

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terça-feira, 21 de junho de 2011 ECONOMIA/LEGAIS - 17DIÁRIO DO COMÉRCIO

1. DATA, HORÁRIO E LOCAL – Dia 27 de maio de 2011, às 10:00 horas, na sede social, na Avenida das Nações Unidas, nº 14.171, Torre A, 6º andar, Conjunto 602, Sala A, Vila Gertrudes, CEP 04794-000, na Capital do Estado de São Paulo. - 2. CONVOCAÇÃO – Dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas. - 3. PRESENÇA - Acionistas representando a to-talidade do capital social, ficando dispensados, conseqüentemente, os Edi-tais de Convocação, de acordo com o Parágrafo 4º do Artigo 124 da Lei nº 6.404/76. - 4. MESA DIRIGENTE – Walter Guilherme Piacsek Junior, Presi-dente; Marta Cibella Knecht, Secretária. - 5. DELIBERAÇÕES – Foram aprovadas, por unanimidade de votos, as seguintes matérias: - (i) Alterar a sede da Sociedade, que passa a ser localizada na Avenida das Nações Unidas, n° 14.171, Torre A, 6° andar, Conjunto 604, Sala A, Vila Gertrudes, CEP 04794-000; - (ii) Em virtude do disposto em (i), acima, fica alterado o Artigo 2º do Estatuto Social, que passa a vigorar com a seguinte e nova re-dação: - “Artigo 2º - A Sociedade tem sede e foro jurídico na Capital do Estado de São Paulo, na Avenida das Nações Unidas, n° 14.171, Torre A, 6° andar, Conjunto 604, Sala A, Vila Gertrudes, CEP 04794-000, podendo, por deliberação da Diretoria e satisfeitos os requisitos legais e regulamentares, abrir, transferir e/ou encerrar agências ou escritórios de representações e nomear correspondentes em qualquer parte do território nacional ou no ex-terior.” - (iii) Alterar o objeto social da Sociedade, para incluir a prestação de serviços de consultoria imobiliária e a participação em fundos de investi-mento imobiliário; - (iv) Em virtude do disposto em (iii), acima, fica alterado o Artigo 3º do Estatuto Social, que passa a vigorar com a seguinte e novaredação: - “Artigo 3º - A Sociedade tem por objeto social a participação em empreendimentos ou incorporações imobiliárias, a prestação de serviços de consultoria, planejamento e assessoria empresarial, incluindo a prestação de serviços de consultoria imobiliária, e a participação em outras socieda-des, nacionais ou estrangeiras, com sócia, quotista ou acionista, bem como em fundos de investimento em participação e fundos de investimento imobi-liário, regulamentados pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM.” - (v) Alterar o Estatuto Social da Sociedade para (a) criar o Conselho de Adminis-tração, que será composto por 4 (quatro) membros, com mandato de 1 (um) ano, bem como estabelecer as regras de funcionamento do referido órgão;(b) incluir a vedação à Sociedade para emitir partes beneficiárias; (c) incluir a obrigação da Sociedade, em caso de abertura de seu capital, a aderir a segmento especial de bolsa de valores ou de entidade mantenedora de mercado de balcão organizado que assegure, no mínimo, níveis diferencia-dos de práticas de governança corporativa; (d) incluir a adesão da Socieda-de à câmara de arbitragem para a resolução de conflitos; e (e) incluir a pre-visão de que as demonstrações financeiras da Sociedade sejam obrigatoriamente auditadas por auditores independentes registrados na Co-missão de Valores Mobiliários (CVM); - (vi) Em virtude das deliberações acima, aprovam os acionistas alterar, reformular e consolidar o Estatuto So-cial da Sociedade, que passa a ter a redação constante no Anexo I a esta ata; e - (vii) Eleger os seguintes membros para comporem o Conselho de Administração da Sociedade: Srs. Wilson Masao Kuzuhara, brasileiro, ca-sado, engenheiro, portador da Cédula de Identidade RG nº 4.626.032-8 SSP/SP e do CPF/MF nº 662.210.308-97, para ocupar o cargo de Presiden-te do Conselho de Administração; Milton Roberto Pereira, brasileiro, casa-do, engenheiro mecânico, portador da Cédula de Identidade RG nº 29.081.291-4 SSP/RS e do CPF/MF nº 224.193.060-15, para ocupar o car-go de Conselheiro; Walter Guilherme Piacsek Junior, brasileiro, casado, administrador de empresas, portador da Cédula de Identidade RG n° 11.758.887 SSP/SP e do CPF/MF n° 127.230.358-67, para ocupar o cargo de Conselheiro; e João Roberto Gonçalves Teixeira, casado, economista, brasileiro, portador da Cédula de Identidade RG nº 05243221-8 IFP/RJ e do CPF/MF nº 806.452.757-00, para ocupar o cargo de Conselheiro, todos com domicílio na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida das Nações Unidas, nº 14.171, Torre A, 18º andar, Vila Gertrudes, CEP 04794-000. O mandato dos Conselheiros de Administração, ora eleitos, vigorará até a Assembleia Geral Ordinária da Sociedade a realizar-se em 2012. Os membros do Conselho de Administração ora eleitos declararam que não estão incursos em nenhum dos crimes previstos em lei que os impeçam de exercer a atividade mercantil e atendem às demais exigências constantes do Estatuto Social e da legislação em vigor. - 6. OBSERVAÇÕES FINAIS -a) O Sr. Presidente franqueou o uso da palavra, não havendo, todavia, ne-nhuma manifestação. b) Os trabalhos foram suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme, vai assinada pelo Presidente, Secretária e demais acionistas presentes. (aa) Walter Guilher-me Piacsek Junior, Presidente; Sra. Marta Cibella Knecht, Secretária. Banco Votorantim S.A., p. Walter Guilherme Piacsek Junior e Milton Roberto Perei-ra. - A presente transcrição é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. - São Paulo, 27 de maio de 2011. - Marta Cibella Knecht - Secretária - Arquivado na JUCESP em 13.06.11, sob nº 227.356/11-1. Kátia Regina Bueno de Go-doy - Secretária Geral. ANEXO I - ESTATUTO SOCIAL DA - BV EMPREEN-DIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S.A. - CNPJ/MF nº 08.959.996/0001-79 - CAPÍTULO I - Da Denominação, Sede, Objeto e Prazo - Artigo 1º - A BV Empreendimentos e Participações S.A. (“Sociedade”) é uma sociedade anônima que se rege por este Estatuto e pelas disposições legais e regula-mentares aplicáveis. - Artigo 2º - A Sociedade tem sede e foro jurídico na Capital do Estado de São Paulo, na Avenida das Nações Unidas, n° 14.171, Torre A, 6° andar, Conjunto 604, Sala A, Vila Gertrudes, CEP 04794-000, podendo, por deliberação da Diretoria e satisfeitos os requisitos legais e regulamentares, abrir, transferir e/ou encerrar agências ou escritórios de representações e nomear correspondentes em qualquer parte do território nacional ou no exterior. - Artigo 3º - A Sociedade tem por objeto social a participação em empreendimentos ou incorporações imobiliárias, a presta-ção de serviços de consultoria, planejamento e assessoria empresarial, in-cluindo a prestação de serviços de consultoria imobiliária, e a participação em outras sociedades, nacionais ou estrangeiras, com sócia, quotista ou acionista, bem como em fundos de investimento em participação e fundos de investimento imobiliário, regulamentados pela Comissão de Valores Mo-biliários - CVM. - Artigo 4º - O prazo de duração da Sociedade é indetermi-nado. - CAPÍTULO II - Do Capital Social e Ações - Artigo 5º - O Capital Social, totalmente subscrito, é de R$ 378.600.000,00 (trezentos e setenta e oito milhões e seiscentos mil reais), dividido em 378.600.000 (trezentos e setenta e oito milhões e seiscentas mil) ações ordinárias, sem valor nominal, obrigatoriamente nominativas, a serem integralizadas até 12.05.2012. - Pa-rágrafo Primeiro - Cada ação ordinária dará direito a um voto nas delibera-ções das Assembléias Gerais. - Parágrafo Segundo - E vedado à Socieda-de emitir partes beneficiárias. - CAPÍTULO III - Da Administração - Artigo 6º - A Sociedade será administrada por um Conselho de Administração e por uma Diretoria. - Parágrafo Primeiro – A Assembléia Geral fixará o mon-tante anual global da remuneração dos administradores da Sociedade, ca-bendo ao Conselho de Administração deliberar sobre a sua distribuição. - Parágrafo Segundo – É permitida a acumulação das funções de membro do Conselho de Administração e Diretor, na forma da Lei. - CAPÍTULO IV - Do Conselho de Administração - Artigo 7º - O Conselho de Administra-ção da Sociedade será composto por 04 (quatro) membros, acionistas, resi-dentes no país, eleitos pela Assembleia Geral, com mandato de 01 (um) ano, permitida a reeleição. - Parágrafo Primeiro – Os membros do Conse-lho de Administração serão investidos em seus cargos mediante a assinatu-ra de termo de posse no livro de atas do Conselho, devendo permanecer no exercício de seus cargos até a posse dos eleitos para sua substituição. - Parágrafo Segundo - Em caso de vaga ou impedimento definitivo ou tem-porário, será convocada, dentro de 30 (trinta) dias, uma Assembleia Geral para eleger um substituto que completará o mandato do Conselheiro subs-tituído. - Artigo 8º - O Conselho de Administração é um órgão normativo, de deliberação colegiada, que tem a função de fixar as diretrizes fundamentais da política geral da Sociedade, verificar e acompanhar a sua execução, cumprindo-lhe especialmente: - a) eleger e destituir os membros da Direto-ria, fixando suas atribuições; - b) fiscalizar a gestão dos Diretores; - c) con-vocar a Assembleia Geral quando julgar conveniente e, anualmente, a As-sembleia Geral Ordinária; - d) manifestar-se sobre o relatório da administração e as demonstrações financeiras a serem apresentadas à As-

sembleia Geral; - e) aprovar a proposta, elaborada pela Diretoria, dos divi-dendos a serem distribuídos aos acionistas; - f) autorizar a alienação de bens do ativo permanente; - g) escolher e destituir auditores independentes.- Artigo 9º - O Conselho de Administração se reunirá sempre que necessá-rio, conforme convocação feita por seu Presidente. - Parágrafo Primeiro -As datas das reuniões serão fixadas com uma antecedência mínima de 03 (três) dias. - Parágrafo Segundo - As convocações para as reuniões do Conselho de Administração serão feitas pelo Presidente através de carta ou email, com a designação da ordem do dia. - Parágrafo Terceiro - É dispen-sada a convocação quando estiverem presentes todos os membros do Con-selho de Administração. - Parágrafo Quarto - Para que o Conselho de Ad-ministração possa instalar-se é necessária a presença da maioria de seus membros. - Parágrafo Quinto - As deliberações do Conselho de Adminis-tração serão tomadas por maioria de votos de seus membros. - ParágrafoSexto - Das reuniões do Conselho de Administração serão lavradas atas em livro próprio. - Artigo 10 - Compete ao Presidente do Conselho de Admi-nistração: a) presidir as reuniões; b) convocar, instalar e presidir as Assem-bleias Gerais dos acionistas, sendo-lhe facultado autorizar outros membros do Conselho a praticar esses atos, bem como indicar seu substituto em ca-sos de ausência ou impedimento. - CAPÍTULO V - Da Diretoria - Artigo 11– A Sociedade terá uma Diretoria composta de 02 (dois) a 06 (seis) mem-bros, acionistas ou não, residentes no País, eleitos pelo Conselho de Admi-nistração, para um mandato de 02 (dois) anos, admitida a reeleição. - Pará-grafo Primeiro - Os Diretores serão investidos em seus cargos, independentemente de caução, mediante termo lavrado e assinado no livro próprio, após seus nomes terem sido aprovados pelas autoridades compe-tentes. - Parágrafo Segundo - O prazo de gestão estender-se-á até a inves-tidura dos novos Diretores. - Parágrafo Terceiro – A remuneração dos Dire-tores será fixada pelo Conselho de Administração. - Artigo 12 - Compete à Diretoria, a administração e a gestão dos negócios sociais, a prática de to-dos os atos e a realização de todas as operações que se relacionem com os objetivos da Sociedade. - Parágrafo Primeiro - A Diretoria se reunirá sem-pre que necessário, com a presença de, no mínimo, metade de seus mem-bros empossados. - Parágrafo Segundo - As deliberações da Diretoria se-rão tomadas por maioria de votos dos presentes. - Artigo 13 - Nos casos de impedimentos e ausências temporárias, os Diretores designarão qualquer outro membro para exercer as funções do impedido ou ausente. - Artigo 14 - Em caso de vaga ou impedimento definitivo por qualquer motivo, o Presi-dente do Conselho de Administração convocará reunião do Conselho de Administração para deliberar sobre a eleição de Diretor substituto, para completar o mandato do substituído. - Artigo 15 - Todos os atos que impli-quem em assunção de responsabilidade pela Sociedade, inclusive a presta-ção de fianças, avais ou outras garantias serão sempre praticados: (i) por dois Diretores, em conjunto; (ii) por um Diretor conjuntamente com um pro-curador; (iii) por dois procuradores, em conjunto, nomeados na forma do disposto no artigo 16; ou (iv) por um único procurador, em casos especiais, investido de poderes específicos para a prática do ato para o qual foi cons-tituído, nomeado na forma do disposto no artigo 16. - Artigo 16 - A Socieda-de poderá, por dois de seus Diretores, nomear procuradores, fixando-lhes os poderes e o tempo de duração conferidos nos respectivos mandatos, ressalvadas quanto ao prazo as procurações “Ad Judicia”. - Artigo 17 - São expressamente proibidos e serão nulos de pleno direito quaisquer atos pra-ticados por Diretores, procuradores ou empregados da Sociedade que se-jam estranhos ao objeto social e aos negócios da Sociedade. - CAPÍTULO VI - Da Assembléia Geral - Artigo 18 - A Assembléia Geral Ordinária reu-nir-se-á, ordinariamente, uma vez por ano, nos quatro primeiros meses que se seguirem ao término do exercício social e, extraordinariamente, sempre que o interesse social o exigir. - Artigo 19 - A Assembléia Geral será convo-cada, instalada e presidida pelo Presidente do Conselho de Administração, sendo secretariada por acionista, ou não, escolhido pelos presentes. - Pará-grafo Primeiro - A Assembleia Geral somente poderá aprovar a abertura de capital da Sociedade sob a condição de que seja realizada mediante ade-são a segmento especial de bolsa de valores ou de entidade mantenedora de mercado de balcão organizado que assegure, no mínimo, níveis diferen-ciados de praticas de governança corporativa previstos no §4º, do art.2º, da Instrução CVM nº 391, de 16.07.2003. - Parágrafo Segundo - Dos traba-lhos e deliberações da Assembléia Geral, será lavrada, em livro próprio, ata a ser assinada pelos membros da mesa e pelos acionistas presentes. - CA-PÍTULO VII - Do Conselho Fiscal - Artigo 20 - A Sociedade terá um Con-selho Fiscal, que funcionará em caráter não permanente, composto de 03 (três) membros efetivos e 03 (três) suplentes. - Parágrafo Primeiro - Osmembros do Conselho Fiscal devem ser pessoas naturais residentes no País, que preencham os requisitos legais e serão eleitos pela Assembléia Geral, a qual Ihes fixará a remuneração. - Parágrafo Segundo - O Conselho Fiscal será instalado em qualquer Assembléia Geral, a pedido de acionistas, funcionando até a primeira Assembléia Geral Ordinária que se realizar após a sua eleição. - CAPÍTULO VIII - Solução de Controvérsias - Artigo 21 –Os acionistas da Sociedade comprometem-se a empregar seus melhores esforços para resolver, por meio de negociação, qualquer controvérsia oriunda da execução ou da interpretação do presente Estatuto Social. Caso a controvérsia não seja resolvida amigavelmente, os acionistas obrigam-se a submetê-la à arbitragem, de acordo com a Lei 9.307/96, sendo, então, resolvida definitivamente com base no Regulamento de Arbitragem da Bo-vespa. - Parágrafo Primeiro - O conselho arbitral será composto por 3 (três) árbitros, de acordo com o Regulamento de Arbitragem da Bovespa e terá sede Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na sede da Câmara de Arbitragem da Bovespa, sendo conduzido em português e em sigilo. - Pará-grafo Segundo - Sem prejuízo da validade da cláusula arbitral, e sem que isso seja interpretado como renúncia do procedimento arbitral, os acionistas e a Sociedade elegem o foro da Comarca de São Paulo, Estado de São Paulo, para dirimir quaisquer questões relativas à arbitragem acima prevista, inclusive medidas coercitivas ou cautelares antes da instauração da arbitra-gem, sem que a presente cláusula implique aceitação da via judicial como alternativa à arbitragem. - CAPÍTULO IX - Do Exercício Social, Lucros e Distribuição - Artigo 22 - O exercício social coincidirá com o ano civil, en-cerrando-se em 31 de dezembro de cada ano, ocasião em que se procede-rá a elaboração das Demonstrações Financeiras, de acordo com os precei-tos legais e regulamentares, as quais serão submetidas à aprovação da Assembléia Geral. - Parágrafo Único - A Sociedade levantará balanço se-mestral no dia 30 de junho de cada ano. - Artigo 23 - Do lucro líquido obtido, diminuído ou acrescido dos valores previstos no artigo 202 da Lei 6.404/76, 25% (vinte e cinco por cento) serão declarados e pagos como dividendo mínimo obrigatório aos acionistas, permanecendo o saldo à disposição da Assembléia. - Parágrafo Único - O montante do lucro não destinado ao pagamento de dividendos será retido em Reserva de Expansão constituída com a finalidade de fazer frente aos investimentos para expansão dos negó-cios da Sociedade, até o limite do Capital Social, observado o disposto no artigo 199 da Lei 6.404/76, vigente quando de sua destinação. - Artigo 24 – O Conselho de Administração poderá declarar dividendos à conta de lu-cros apurados nos balanços semestrais e levantar balanço e distribuir divi-dendos em períodos menores, observadas as disposições legais, bem como declarar dividendos intermediários, à conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes no último balanço anual ou semestral. Po-derá o Conselho de Administração, ainda, autorizar a distribuição de lucros aos acionistas a títulos de juros sobre o capital próprio, previstos no Artigo 9º da Lei 9.249, de 26.12.95, alterado pelo Artigo 78 da Lei 9.430 de 27.12.96 e na respectiva regulamentação. - Artigo 25 - À Assembléia Geral é lícito atribuir aos membros do Conselho de Administração, Diretores e empregados da Sociedade participação nos lucros apurados, nos termos da legislação aplicável. - Artigo 26 - As demonstrações financeiras da Socieda-de serão obrigatoriamente auditadas por auditores independentes registra-dos na Comissão de Valores Mobiliários. - CAPÍTULO X - Da Dissolução e Liquidação - Artigo 27 - A Sociedade será dissolvida e entrará em liquida-ção nos casos previstos em Lei, competindo à Assembléia Geral determinar o modo pelo qual deva ser processada, inclusive nomeando o liquidante e o Conselho Fiscal que a conduzirão durante o período de liquidação.

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ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, REALIZADA EM 27 DE MAIO DE 2011

BV SISTEMAS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO S.A.CNPJ/MF Nº 04.499.812/0001-84 - NIRE 35.300.369.050

ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA,REALIZADA EM 29 DE ABRIL DE 2011

1. DATA, HORÁRIO E LOCAL – Dia 29 de abril de 2011, às 15:30 horas, na sede social, na Avenida das Nações Unidas, nº 14.171, Torre A, 11º andar, na Capital do Estado de São Paulo. - 2. CONVOCA-ÇÃO – Dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas. - 3. PRESENÇA - Acionistas representando a totalidade do capital social, ficando dispensados, conseqüentemente, os Editais de Convocação, de acordo com o Parágrafo 4º do Artigo 124 da Lei nº 6.404/76. - 4. MESA DIRIGENTE– Walter Guilherme Piacsek Jr., Presidente; Marta Cibella Knecht, Secretária. - 5. PUBLICAÇÕES– Os documentos previstos no Parágrafo 3º do Artigo 133 da Lei nº 6.404/76 foram publicados nos jornais “Diário Oficial do Estado de São Paulo” e “Diário do Comércio” em 25 de fevereiro de 2011. - 6.DELIBERAÇÕES ORDINÁRIAS – Por unanimidade de votos, foram aprovados: - (i) O Relatório da Diretoria, o Balanço Patrimonial, a Demonstração do Resultado, incluindo as despesas administrati-vas e de pessoal, e as demais Demonstrações Contábeis referentes ao exercício social encerrado em 31/12/2010. Consequentemente foi aprovada a seguinte destinação do lucro líquido do exercício, que totalizou R$ 8.575.590,68 (oito milhões, quinhentos e setenta e cinco mil, quinhentos e noventa reais e sessenta e oito centavos): (a) R$ 428.779,53 (quatrocentos e vinte e oito mil, setecentos e setenta e nove reais e cinquenta e três centavos) foram destinados para reserva estatutária denominada “Reserva Legal”; (b) R$ 2.036.702,80 (dois milhões, trinta e seis mil, setecentos e dois reais e oitenta centavos) foram provisionados para distribuição aos acionistas como dividendos mínimos obrigatórios do exercício, a serem pagos em 2011; e (c) R$ 6.110.108,35 (seis milhões, cento e dez mil, cento e oito reais e trinta e cinco centavos) foram destinados para aumento do capital social; - (ii) A reeleição dos seguintes atuais membros da Diretoria, Srs. (i) Wilson Masao Kuzuhara, brasileiro, casado, engenheiro, portador da Cédula de Identidade RG nº 4.626.032-8 SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o nº 662.210.308-97; (ii) Milton Roberto Pereira, brasileiro, casado, engenheiro mecânico, portador da Cédula de Identidade RG nº 29.081.291-4 SSP/RS e inscrito no CPF/MF sob o nº 224.193.060-15;(iii) Walter Guilherme Piacsek Junior, brasileiro, casado, administrador de empresas, portador da Cédula de Identidade RG n° 11.758.887 SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o n° 127.230.358-67; (iv) Celso Marques de Oliveira, brasileiro, divorciado, sociólogo, portador da Cédula de Identidade RG nº 5.117.523-X SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o nº 565.722.718-20; (v) Laércio Goulart Paiva Junior, brasileiro, casado, analista de sistemas, portador da Cédula de Identidade RG nº 08545519-4 IFP/RJ e inscrito no CPF/MF sob o nº 005.634.377-90; e (vi) Marcos Lima Monteiro, brasileiro, casa-do, economista, portador da Cédula de Identidade RG nº 19.897.606-9 SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o nº 105.109.428-30; todos domiciliados na Capital do Estado de São Paulo, com endereço na Avenida das Nações Unidas, nº 14.171, Torre A, 18º andar, Vila Gertrudes, CEP 04794-000, para os cargos de Diretores sem designação específica da Sociedade; e a eleição do Sr. João Roberto Gon-çalves Teixeira, casado, economista, brasileiro, portador da Cédula de Identidade RG nº 05243221-8 IFP/RJ e inscrito no CPF/MF sob o nº 806.452.757-00, domiciliado na Capital do Estado de São Paulo, com endereço na Avenida das Nações Unidas, nº 14.171, Torre A, 18º andar, Vila Gertrudes, CEP 04794-000, para o cargo de Diretor sem designação específica da Sociedade. O mandato dos Diretores, ora eleitos, vigorará até a Assembleia Geral Ordinária da Sociedade a realizar-se em 2013.Os Diretores ora eleitos declaram, sob as penas da lei, que não estão impedidos de exercer a admi-nistração da Sociedade, por lei especial ou em virtude de condenação criminal, ou por se encontra-rem sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos, ou crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, ou contra a economia popular, contra o Sistema Financeiro Nacional, contra normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, fé pública ou propriedade. Os Acionistas aprovam, também, o término do man-dato do Sr. Marcelo Parente Vives, brasileiro, casado, engenheiro elétrico, portador da Cédula de Identidade RG nº 1.138.146 SSP/DF e do CPF/MF nº 584.276.431-87, domiciliado na Capital do Es-tado de São Paulo, com endereço na Avenida das Nações Unidas, nº 14.171, Torre A, 18º andar, Vila Gertrudes, CEP 04794-000, sendo nesta data, por iniciativa da Sociedade, destituído de suas atri-buições. 7. DELIBERAÇÕES EXTRAORDINÁRIAS – Por unanimidade de votos, foram aprovadas as seguintes matérias: - (i) Aumentar o capital social da Sociedade, de R$ 5.500.000,00 (cinco milhões e quinhentos mil reais), que se encontra totalmente subscrito e integralizado, para R$ 11.610.108,35 (onze milhões, seiscentos e dez mil, cento e oito reais e trinta e cinco centavos), sendo o aumento de R$ 6.110.108,35 (seis milhões, cento e dez mil, cento e oito reais e trinta e cinco centavos), rea-lizado sem emissão de novas ações, de acordo com o Parágrafo 1º do Artigo 169 da Lei 6.404/76, totalmente subscrito e integralizado neste ato mediante capitalização de lucros; e - (ii) Em virtude da deliberação (i) acima, fica alterado o artigo 4º do Estatuto Social, que passa a ter a seguinte e novaredação: - “Artigo 4º. O capital social é de R$ 11.610.108,35 (onze milhões, seiscentos e dez mil, cento e oito reais e trinta e cinco centavos), dividido em 500.000 (quinhentas mil) ações ordinárias, todas nominativas, sem valor nominal.” - (iii) Permanecem em vigor e inalterados os demais artigos do Estatuto Social que não foram alterados pelo presente instrumento. - 8. OBSERVAÇÕES FINAIS - a)O Sr. Presidente franqueou o uso da palavra, não havendo, todavia, nenhuma manifestação. b) Os tra-balhos foram suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme, vai assinada pelo Presidente, Secretária e demais acionistas presentes. (aa) Walter Guilherme Piacsek Jr., Presidente; Marta Cibella Knecht, Secretária; p. BV Participações S.A., Walter Guilherme Piacsek Jr. e Milton Roberto Pereira. - A presente transcrição é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. - São Paulo, 29 de abril de 2011. - Marta Cibella Knecht - Secretária - Arquivado na JUCESP em 07.06.11, sob nº 214.561/11-2. Kátia Regina Bueno de Godoy - Secretária Geral.

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ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA,REALIZADA EM 29 DE ABRIL DE 2011

1. DATA, HORÁRIO E LOCAL – Dia 29 de abril de 2011, às 17:30 horas, na sede social, na Alameda Rio Negro, nº 161, 12º andar, Condomínio West Point, Alphaville Industrial, na Cidade de Barueri, Estado de São Paulo. 2. CONVOCAÇÃO – Dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas. 3. PRESENÇA - Acionistas representando a totalidade do capital social, ficando dispensados, conseqüentemente, os Editais de Convocação, de acordo com o Parágrafo 4º do Artigo 124 da Lei nº 6.404/76. 4. MESA DIRIGENTE – Walter Guilherme Piacsek Jr., Presidente; Marta Cibella Knecht, Secretária. 5. PUBLICAÇÕES – Os documentos previstos no Parágrafo 3º do Artigo 133 da Lei nº 6.404/76 foram publicados nos jornais “Diário Oficial do Estado de São Paulo” e “Diário do Comércio” em 25 de fevereiro de 2011. 6. DELIBERAÇÕES ORDINÁRIAS – Por unanimidade de votos, foram aprovados: (i) O Relatório da Diretoria, o Balanço Patrimonial, a Demonstração do Resultado, incluindo as despesas administrativas e de pessoal, e as demais Demonstrações Contábeis referentes ao exercício social encerrado em 31/12/2010. Consequentemente foi aprovada a seguinte destinação do lucro líquido do exercício, que totalizou R$ 13.321.751,69 (treze milhões, trezentos e vinte e um mil, setecentos e cinquenta e um reais e sessenta e nove centavos): (a) R$ 666.087,58 (seiscentos e sessenta e seis mil, oitenta e sete reais e cinquenta e oito centavos) foram destinados para a reserva estatutária denominada “Reserva Legal”; (b) R$ 3.163.916,03 (três milhões, cento e sessenta e três mil, novecentos e dezesseis reais e três centavos) foram provisionados para distribuição aos acionistas como dividendos mínimos obrigatórios do exercício, a serem pagos em 2011; e (c) R$ 9.491.748,08 (nove milhões, quatrocentos e noventa e um mil, setecentos e quarenta e oito reais e oito centavos) foram destinados para aumento do capital social; e (b) A reeleição dos seguintes atuais membros da Diretoria, Srs. (i) Wilson Masao Kuzuhara, brasileiro, casado, engenheiro, portador da Cédula de Identidade RG nº 4.626.032-8 SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o nº 662.210.308-97; (ii) Milton Roberto Pereira, brasileiro, casado, engenheiro mecânico, portador da Cédula de Identidade RG nº 29.081.291-4 SSP/RS e inscrito no CPF/MF sob o nº 224.193.060-15;(iii) Walter Guilherme Piacsek Junior, brasileiro, casado, administrador de empresas, portador da Cédula de Identidade RG n° 11.758.887 SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o n° 127.230.358-67; (iv) Celso Marques de Oliveira, brasileiro, casado, sociólogo, portador da Cédula de Identidade RG nº 5.117.523-X SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o nº 565.722.718-20; (v) Marcos Lima Monteiro, brasileiro, casado, economista, portador da Cédula de Identidade RG nº 19.897.606-9 SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o nº 105.109.428-30; (vi) Luis Henrique Campana Rodrigues, brasileiro, casado, engenheiro, portador da Cédula de Identidade RG sob nº 13.921.485-9 e inscrito no CPF sob o nº 025.806.938-40; (vii) Dídimo Santana Fernandes Junior, brasileiro, casado, gerente de vendas, portador da Cédula de Identidade RG n° 1.596.182-1 SSP/PR e inscrito no CPF/MF sob o nº 278.347.359-34; (viii) Geraldo Donizeti da Silva, brasileiro, casado, administrador de empresas, portador da Cédula de Identidade RG n° 9.352.704-4 SSP/SP e inscrito no CPF/MF nº 041.376.828-79; e (ix) Bartholomeu Antonio Gonzaga Machado Ribeiro, brasileiro, casado, contador, portador da Cédula de Identidade RG n° 5597470 SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob n° 529.867.998-68; todos domiciliados na Capital do Estado de São Paulo, com endereço na Avenida das Nações Unidas, nº 14.171, Torre A, 18º andar, Vila Gertrudes, CEP 04794-000, para os cargos de Diretores da Sociedade;e a eleição dos Srs. João Roberto Gonçalves Teixeira, casado, economista, brasileiro, portador da Cédula de Identidade RG nº 05243221-8 IFP/RJ e inscrito no CPF/MF sob o nº 806.452.757-00; Alex Sander Moreira Gonçalves, brasileiro, solteiro, administrador de empresas, portador da Cédula de Identidade RG nº M-4.845.679 SSP/MG e inscrito no CPF/MF sob o nº 668.687.186-91, e Paulo Bacelete Gerber, brasileiro, casado, administrador de empresas, portador da Cédula de Identidade RG nº 14.341.811 SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o nº 088.248.398-60, todos domiciliados na Capital do Estado de São Paulo, com endereço na Avenida das Nações Unidas, nº 14.171, Torre A, 18º andar, Vila Gertrudes, CEP 04794-000, para os cargos de Diretores da Sociedade. O mandato dos Diretores, ora eleitos, vigorará até a Assembleia Geral Ordinária da Sociedade a realizar-se em 2013. Os Diretores ora eleitos declaram, sob as penas da lei, que não estão impedidos de exercer a administração da Sociedade, por lei especial ou em virtude de condenação criminal, ou por se encontrarem sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos, ou crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, ou contra a economia popular, contra o Sistema Financeiro Nacional, contra normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, fé pública ou propriedade. Os Acionistas aprovam, também, o término dos mandatos dos Srs. Marcelo Parente Vives, brasileiro, casado, engenheiro elétrico, portador da Cédula de Identidade RG nº 1.138.146 SSP/DF e do CPF/MF nº 584.276.431-87 e Paulo Ribeiro de Mendonça, brasileiro, casado, economista, portador da Cédula de Identidade RG nº 5.675.419 SSP/SP e do CPF/MF nº 661.338.408-97, ambos domiciliados na Capital do Estado de São Paulo, com endereço na Avenida das Nações Unidas, nº 14.171, Torre A, 18º andar, sendo nesta data, por iniciativa da Sociedade, destituídos de suas atribuições. 7. DELIBERAÇÕES EXTRAORDINÁRIAS – Por unanimidade de votos, foram aprovadas as seguintes matérias: (i) Alteração da composição da Diretoria da Sociedade, que passa a ser composta por no mínimo 02 (dois) e no máximo 12 (doze) Diretores; (ii) Em virtude da deliberação mencionada no item (i) acima, fica alterado o artigo 11 do Estatuto Social da Sociedade, que passa a ter a seguinte e nova redação: “Artigo 11. A Diretoria serácomposta por no mínimo 02 (dois) e, no máximo, 12 (doze) Diretores, acionistas ou não, residentes no país, eleitos pela Assembleia Geral de Acionistas, e por esta destituíveis a qualquer tempo, para um mandato de 02 (dois) anos, permitida a reeleição. Parágrafo Único. No caso de vacância de cargo da Diretoria, a respectiva substituição será deliberada pela Assembleia Geral de Acionistas, a ser convocada no prazo de 10 (dez) dias, contados da vacância.” (iii) Aumentar o capital social da Sociedade, de R$ 16.000.000,00 (dezesseis milhões de reais), que se encontra totalmente subscrito e integralizado, para R$ 25.491.748,08 (vinte e cinco milhões, quatrocentos e noventa e um mil, setecentos e quarenta e oito reais e oito centavos), sendo o aumento de R$ 9.491.748,08 (novemilhões, quatrocentos e noventa e um mil, setecentos e quarenta e oito reais e oito centavos), realizado sem emissão de novas ações, de acordo com o Parágrafo 1º do Artigo 169 da Lei 6.404/76, totalmente subscrito e integralizado neste ato mediante capitalização de lucros; e (iv) Em virtude da deliberação mencionada no item (iii) acima, fica alterado o artigo 4º do Estatuto Social, que passa a ter a seguinte e nova redação: “Artigo 4º. O capital social é de R$ 25.491.748,08 (vinte e cinco milhões, quatrocentos e noventa e um mil, setecentos e quarenta e oito reais e oito centavos), divididos em 7.000.000 (sete milhões) de ações ordinárias, todas nominativas, sem valor nominal”. (v) Permanecem em vigor e inalterados os demais artigos do Estatuto Social que não foram alterados pelo presente instrumento. 8. OBSERVAÇÕES FINAIS - a) O Sr. Presidente franqueou o uso da palavra, não havendo, todavia, nenhuma manifestação. b) Os trabalhos foram suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme, vai assinada pelo Presidente, Secretária e demais acionistas presentes. (aa) Walter Guilherme Piacsek Jr., Presidente; Marta Cibella Knecht, Secretária; p. BV Participações S.A., Walter Guilherme Piacsek Jr. e Milton Roberto Pereira. A presente transcrição é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 29 de abril de 2011. Marta Cibella Knecht - Secretária. Arquivado na JUCESP em 07.06.11, sob nº 214.554/11-9.Kátia Regina Bueno de Godoy - Secretária Geral.

VOTORANTIM CORRETORA DE SEGUROS S.A.CNPJ/MF Nº 09.023.931/0001-80 - NIRE 35.300.369.041

ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA,REALIZADA EM 29 DE ABRIL DE 2011

1. DATA, HORÁRIO E LOCAL – Dia 29 de abril de 2011, às 16:30 horas, na sede social, na Alameda Rio Negro, nº 161, 12º andar, Sala B, Condomínio West Point, Alphaville Industrial, na Cidade de Barueri, Estado de São Paulo. 2. CONVOCAÇÃO – Dispensada em virtude da presença da totalida-de dos acionistas. 3. PRESENÇA - Acionistas representando a totalidade do capital social, ficando dispensados, conseqüentemente, os Editais de Convocação, de acordo com o Parágrafo 4º do Artigo 124 da Lei nº 6.404/76. 4. MESA DIRIGENTE – Walter Guilherme Piacsek Jr., Presidente; Marta Cibella Knecht, Secretária. 5. PUBLICAÇÕES – Os documentos previstos no Parágrafo 3º do Artigo 133 da Lei nº 6.404/76 foram publicados nos jornais “Diário Oficial do Estado de São Paulo” e “Diário do Comércio” em 25 de fevereiro de 2011. 6. DELIBERAÇÕES ORDINÁRIAS – Por unanimidade de votos, abstendo-se de votar os legalmente impedidos, foram aprovados: (i) O Relatório da Diretoria, o Balanço Patrimonial, a Demonstração do Resultado, incluindo as despesas administrativas e de pes-soal, e as demais Demonstrações Contábeis referentes ao exercício social encerrado em 31/12/2010.Consequentemente foi aprovada a seguinte destinação do lucro líquido do exercício, que totalizou R$ 36.655.337,28 (trinta e seis milhões, seiscentos e cinqüenta e cinco mil, trezentos e trinta e sete reais e vinte e oito centavos): (a) R$ 1.832.766,86 (um milhão, oitocentos e trinta e dois mil, sete-centos e sessenta e seis reais e oitenta e seis centavos) foram destinados para reserva estatutária denominada “Reserva Legal”; (b) R$ 8.705.642,60 (oito milhões, setecentos e cinco mil, seiscentos e quarenta e dois reais e sessenta centavos) foram provisionados para distribuição aos acionistas como dividendos mínimos obrigatórios do exercício, a serem pagos em 2011, observada a proporção das respectivas participações no capital social; e (c) R$ 26.116.927,82 (vinte e seis milhões, cento e de-zesseis mil, novecentos e vinte e sete reais e oitenta e dois centavos) foram destinados para aumento do capital social; e (ii) A reeleição dos seguintes atuais membros da Diretoria, Srs. (i) Wilson Masao Kuzuhara, brasileiro, casado, engenheiro, portador da Cédula de Identidade RG nº 4.626.032-8 SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o nº 662.210.308-97; (ii) Walter Guilherme Piacsek Junior, brasileiro, casado, administrador de empresas, portador da Cédula de Identidade RG n° 11.758.887 SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o n° 127.230.358-67; (iii) Celso Marques de Oliveira, brasileiro, casado, so-ciólogo, portador da Cédula de Identidade RG nº 5.117.523-X SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o nº 565.722.718-20; (iv) Marcos Lima Monteiro, brasileiro, casado, economista, portador da Cédula de Identidade RG nº 19.897.606-9 SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o nº 105.109.428-30; (v) Luis Hen-rique Campana Rodrigues, brasileiro, casado, engenheiro, portador da Cédula de Identidade RG nº 13.921.485 SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o nº 025.806.938-40; para os cargos de Diretores sem designação específica; e (vi) Bartholomeu Antonio Gonzaga Machado Ribeiro, brasileiro, casado, corretor de seguros de todos os ramos habilitado e registrado na Superintendência de Seguros Pri-vados (SUSEP) sob o nº 10063382-8, portador da Cédula de Identidade RG n° 5597470 SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o n° 529.867.998-68; para o cargo de Diretor Técnico, todos domiciliados na Capital do Estado de São Paulo, com endereço na Avenida das Nações Unidas, nº 14.171, Torre A, 18º andar, Vila Gertrudes, CEP 04794-000; e a eleição dos Srs. Milton Roberto Pereira, brasileiro, casado, engenheiro mecânico, portador da Cédula de Identidade RG nº 29.081.291-4 SSP/RS e ins-crito no CPF/MF sob o nº 224.193.060-15; e João Roberto Gonçalves Teixeira, casado, economista, brasileiro, portador da Cédula de Identidade RG nº 05243221-8 IFP/RJ e inscrito no CPF/MF sob o nº 806.452.757-00; para os cargos de Diretores sem designação específica, ambos domiciliados na Capital do Estado de São Paulo, com endereço na Avenida das Nações Unidas, nº 14.171, Torre A, 18º andar, Vila Gertrudes, CEP 04794-000. O mandato dos Diretores, ora eleitos, vigorará até a Assembleia Geral Ordinária da Sociedade a realizar-se em 2013. Os Diretores ora eleitos declaram, sob as penas da lei, que não estão impedidos de exercer a administração da Sociedade, por lei es-pecial ou em virtude de condenação criminal, ou por se encontrarem sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos, ou crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, ou contra a economia popular, contra o Sistema Financei-ro Nacional, contra normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, fé pública ou propriedade. Os Acionistas aprovam, também, o término do mandato dos Srs. Marcelo Parente Vives, brasileiro, casado, engenheiro elétrico, portador da Cédula de Identidade RG nº 1.138.146 SSP/DF e inscrito no CPF/MF sob o nº 584.276.431-87; e Paulo Ribeiro de Mendonça, brasileiro, casado, economista, portador da Cédula de Identidade RG nº 5.675.419 SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o nº 661.338.408-97; ambos domiciliados na Capital do Estado de São Paulo, na Avenida das Nações Unidas, nº 14.171, Torre A, 18º andar, Vila Gertrudes, CEP 04794-000, sendo nesta data, por iniciativa da Sociedade, destituídos de suas atribuições. 7. DELIBERAÇÕES EXTRAORDINÁ-RIAS – Por unanimidade de votos, abstendo-se de votar os legalmente impedidos, foram aprovadas:(i) Re-ratificar o aumento do capital social da Sociedade deliberado na Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 30/04/2010, para fazer constar que o capital social de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), que se encontrava totalmente subscrito e integralizado, foi aumentado para R$ 14.200.000,00 (quatorze milhões e duzentos mil reais), sendo o aumento de R$ 14.000.000,00 (qua-torze milhões de reais) realizado mediante o aproveitamento do saldo da conta de lucros acumulados do exercício encerrado em 2009; (ii) Aumentar o capital social da Sociedade, de R$ 14.200.000,00 (quatorze milhões e duzentos mil reais), que se encontra totalmente subscrito e integralizado, para R$ 40.316.927,82 (quarenta milhões, trezentos e dezesseis mil, novecentos e vinte e sete reais e oitenta e dois centavos), sendo o aumento de R$ 26.116.927,82 (vinte e seis milhões, cento e dezesseis mil, novecentos e vinte e sete reais e oitenta e dois centavos), realizado sem emissão de novas ações, de acordo com o Parágrafo 1º do Artigo 169 da Lei 6.404/76, totalmente subscrito e integralizado neste ato mediante capitalização de lucros; e (iii) Em virtude da deliberação (ii) acima, fica alterado o artigo 4º do Estatuto Social, que passa a ter a seguinte e nova redação: “Capital Social e Ações - ARTIGO 4º - O capital social é de R$ 40.316.927,82 (quarenta milhões, trezentos e dezesseis mil, novecentos e vinte e sete reais e oitenta e dois centavos), dividido em 200.000 (duzentas mil) ações ordinárias, todas nominativas, sem valor nominal”. (iv) Permanecem em vigor e inalterados os demais artigos do Estatuto Social que não foram alterados pelo presente instrumento. 8. OBSERVAÇÕES FINAIS - a) OSr. Presidente franqueou o uso da palavra, não havendo, todavia, nenhuma manifestação. b) Os tra-balhos foram suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme, vai assinada pelo Presidente, Secretária e demais acionistas presentes. (aa) Walter Guilherme Piacsek Jr., Presidente; Marta Cibella Knecht, Secretária; p. BV Participações S.A., Walter Guilherme Piacsek Jr. e Milton Roberto Pereira. A presente transcrição é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 29 de abril de 2011. Marta Cibella Knecht - Secretária. Arquivado na JUCESP em 08.06.11, sob nº 215.701/11-2. Kátia Regina Bueno de Godoy - Secretária Geral.

BV EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S.A.CNPJ/MF Nº 08.959.996/0001-79 - NIRE 35.300.386.329

ATA DA REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO,REALIZADA EM 27 DE MAIO DE 2011

1. DATA, HORÁRIO E LOCAL – Dia 27 de maio de 2011, às 15:00 horas, na sede social, na Ave-nida das Nações Unidas, nº 14.171, Torre A, 6º andar, Conjunto 604, Sala A, Vila Gertrudes, CEP 04794-000, na Capital do Estado de São Paulo. - 2. CONVOCAÇÃO E PRESENÇA – Dispensada a convocação, tendo em vista a presença da totalidade dos membros do Conselho de Administração. - 3. MESA – Os trabalhos foram presididos pelo Sr. Walter Guilherme Piacsek Junior, e secretariados pela Sra. Marta Cibella Knecht. - 4. DELIBERAÇÕES: Os Conselheiros, por unanimidade de votos e sem quaisquer restrições, deliberaram o quanto segue: - (i) Aprovaram a reeleição dos seguintes atuais membros da Diretoria, Srs. Marcos Lima Monteiro, brasileiro, casado, economista, portador da Cédula de Identidade RG nº 19.897.606-9 SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o nº 105.109.428-30; e Mário Antonio Thomazi, brasileiro, casado, contador, portador da Cédula de Identidade RG nº 600.208.785-3 SSP/RS e inscrito no CPF/MF sob o nº 290.272.500-06, ambos domiciliados nesta Capital, onde têm endereço comercial na Avenida das Nações Unidas, nº 14.171, Torre A, 18º andar, CEP 04794-000, para ocuparem os cargos de Diretores da Sociedade; bem como a eleição dos Srs. Robert John Van Dijk, brasileiro, casado, administrador de empresas, portador da Cédula de Identidade RG nº 6.729.594-0 SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob nº 040.330.638-89; e Silvia Costa Benvenuti, brasileira, casada, engenheira de produção, portadora da Cédula de Identidade RG nº 6.951.933-X SSP/SP e inscrita no CPF/MF nº 042.810.078-30, ambos domiciliados nesta Capital, onde têm endereço comercial na Avenida das Nações Unidas, nº 14.171, Torre A, 18º andar, CEP 04794-000, para ocuparem os cargos de Diretores da Sociedade. O mandato dos diretores ora elei-tos vigorará por 2 (dois) anos, até a primeira Reunião do Conselho de Administração que suceder a Assembleia Geral Ordinária da Sociedade a realizar-se em 2013. Os membros da Diretoria aceitaram o cargo para o qual foram eleitos, afirmando que conhecem plenamente a legislação e declarando finalmente que não estão incursos em qualquer dos crimes previstos em lei, que os impeçam de exercer a atividade mercantil. - 5. OBSERVAÇÕES FINAIS - O Sr. Presidente franqueou o uso da palavra, não havendo, todavia, nenhuma manifestação. Os trabalhos foram suspensos para a lavratu-ra da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme, vai assinada pelos presentes. (aa) Walter Guilherme Piacsek Junior, Presidente; Marta Cibella Knecht, Secretária; Wilson Masao Kuzuhara, Milton Roberto Pereira, Walter Guilherme Piacksek Junior e João Roberto Gonçalves Teixeira. - A pre-sente transcrição é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. - São Paulo, 27 de maio de 2011. - Marta Cibella Knecht - Secretária - Arquivado na JUCESP em 13.06.11, sob nº 227.357/11-5. Kátia Regina Bueno de Godoy - Secretária Geral.

BVIA – BV INVESTIMENTOS ALTERNATIVOS EGESTÃO DE RECURSOS S.A.

CNPJ/MF nº 12.770.190/0001-05 - NIRE 35.300.385.641ATA DE ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA, REALIZADA EM 29 DE ABRIL DE 2011

1. DATA, HORÁRIO E LOCAL - Dia 29 de abril de 2011, às 16:00 horas, na sede social, localizada na Avenida das Nações Unidas, nº 14.171, Torre A, 6º andar, Conjunto 604, na Capital do Estado de São Paulo. 2. CONVOCAÇÃO – Dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas.3. PRESENÇA - Acionistas representando a totalidade do capital social, ficando dispensados, conseqüentemente, os Editais de Convocação, de acordo com o Parágrafo 4º do Artigo 124 da Lei nº 6.404/76. 4. MESA DIRIGENTE – Walter Guilherme Piacsek Junior, Presidente; Marta Cibella Knecht, Secretária. 5. PUBLICAÇÕES – Dispensadas em razão do disposto no Artigo 294, inciso II, da Lei nº 6.404/76. 6. DELIBERAÇÕES ORDINÁRIAS – Por unanimidade de votos, foram aprovados: (i) O Relatório da Diretoria, o Balanço Patrimonial e as demais Demonstrações Contábeis referentes ao exercício social encerrado em 31/12/2010. Não foi apurado qualquer resultado no referido exercício;(ii) A reeleição dos seguintes membros da Diretoria: Srs. Walter Guilherme Piacsek Junior, brasileiro, casado, administrador de empresas, portador da Cédula de Identidade RG n° 11.758.887 SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o n° 127.230.358-67; Mário Antonio Thomazi, brasileiro, casado, contador, portador da Cédula de Identidade RG nº 600.208.785-3 SSP/RS e inscrito no CPF/MF sob o nº 290.272.500-06; e Marcos Lima Monteiro, brasileiro, casado, economista, portador da Cédula de Identidade RG nº 19.897.606-9 SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o nº 105.109.428-30, todos domiciliados nesta Capital, onde têm endereço comercial na Avenida das Nações Unidas, nº 14.171, Torre A, 18º andar, CEP 04794-000, para ocuparem os cargos de Diretores sem designação específica da Sociedade. O mandato dos Diretores ora eleitos vigorará por 2 (dois) ano, até a Assembleia Geral Ordinária da Sociedade a realizar-se em 2013. Os membros da Diretoria aceitaram o cargo para o qual foram eleitos, afirmando que conhecem plenamente a legislação e declarando finalmente que não estão incursos em qualquer dos crimes previstos em lei, que os impeçam de exercer a atividade mercantil. 7. OBSERVAÇÕES FINAIS - a) O Sr. Presidente franqueou o usoda palavra, não havendo, todavia, nenhuma manifestação. b) Os trabalhos foram suspensos paraa lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme, vai assinada pelo Presidente,Secretário e demais acionistas presentes. (aa) Walter Guilherme Piacsek Junior, Presidente; MartaCibella Knecht, Secretária; p. Banco Votorantim S.A., Walter Guilherme Piacsek Junior e MiltonRoberto Pereira. A presente transcrição é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 29de abril de 2011. Marta Cibella Knecht - Secretária. Arquivado na JUCESP em 08.06.11, sob nº215.638/11-6. Kátia Regina Bueno de Godoy - Secretária Geral.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo,

foram ajuizados no dia 20 de junho de 2011, na Comarca da Capital, os seguintes

pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:

O Jornal do Empreendedor

www.dcomercio.com.br

P U B L I C I D A D EFone: 11 3244-3344Fax: 11 3244-3894

Reqte: Indústria de Papel e Papelão São Roberto S/A. Reqdo: Garra Embalagens Ltda

ME. R. Arroio Grande, 517 – Moinho Velho - 1ª V. de Falências.

Reqte: Banco Safra S/A. Reqdo: GWA Consultoria em Informática Ltda. Av. Engenhei-

ro Luiz Carlos Berrini, 550 12° Andar – Cidade Monções - 1ª V. de Falências.

Reqte: Banco Safra S/A. Reqdo: Bel Sol Indústria e Comércio Ltda. R. Santa Leocádia,

255 – Carandiru - 2ª V. de Falências.

Reqte: Banco Safra S/A. Reqdo: Quality Maxi I C P Limpeza Ltda. Travessa Francisca

de Paula, 821 – Vila Carrão - 2ª V. de Falências.

economia

Menosempregosforam criadosem maio

OMinistério do Trabalho eEmprego (MTE) infor-

mou ontem que o saldo líquidode empregos criados com car-teira assinada no País em maiofoi de 252.067. O volume é bemmenor que o recorde de 349 milempregos verificado em igualmês do ano passado. Tambémé inferior ao resultado de abril,contrariando a expectativa doministro Carlos Lupi de que osaldo de maio seria maior.

Em abril, o número de no-vas vagas de trabalho formais( já descontadas as demis-sões), foi de 294 mil, segundoo dado revisado pela pastaneste mês. Antes da revisão, oministério tinha contabiliza-do a criação de 272,2 mil em-pregos celetistas em abril.

Estes números fazem partedo Cadastro Geral de Empre-gados e Desempregados (Ca-ged), divulgado pelo MTE.

Do mést icos – O ministroLupi pretende propor um pro-jeto até o final deste ano que as-segure às empregadas domés-ticas os mesmos direitos que orestante dos trabalhadores.Dessa forma, a categoria terádireito ao Fundo de Garantiado Tempo de Serviço (FGTS),ao abono salarial, ao seguro-desemprego e a horas-extras.

"Não podemos ter cidadãode segunda categoria", disse.Segundo ele, a ideia é criar me-canismos que incentivem aformalização das empregadasdomésticas. (Agências)

Page 18: diario do comercio

terça-feira, 21 de junho de 201118 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:PREGÃO (ELETRÔNICO) DE REGISTRO DE PREÇOS Nº 36/00243/11/05

OBJETO: FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE CONDICIONADORES DE AR - POLO 7 - DIRETORIAS DE ENSINO:CARAGUATATUBA, GUARATINGUETÁ, JACAREÍ, PINDAMONHANGABA, SÃO JOSÉ DOS CAMPOS E TAUBATÉ.A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que seacha aberta licitação para Fornecimento e Instalação de Condicionadores de Ar - Polo 7 - Diretorias de Ensino:Caraguatatuba, Guaratinguetá, Jacareí, Pindamonhangaba, São José dos Campos e TaubatéAs empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 21/06/2011, no endereçoeletrônico www.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP:01046-001 - São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital naíntegra, através da Internet, no endereço: http://www.fde.sp.gov.br.A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br,no dia 11/07/2011, às 09:30 horas e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designadosnos autos do processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente.Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, o estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas,por meio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seusrepresentantes previamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 21/06/2011, até o momento anterior ao início da sessão pública.

JOSÉ BERNARDO ORTIZPresidente

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:CONCORRÊNCIA

A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que seacha aberta licitação para execução de Obras:CONCORRÊNCIA Nº - OBJETO - PRÉDIO - LOCALIZAÇÃO - PRAZO - ÁREA (se houver) - PATRIMÔNIO LÍQUIDO MÍNIMOP/PARTICIPAR - GARANTIA DE PARTICIPAÇÃO - ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA)05/01672/11/01 - Reforma (Restauro) de Prédio Administrativo, com Fornecimento, Instalação, Licenciamento eManutenção de Elevador - DER Santos / Sede - Praça Narciso de Andrade, s/n - 11013-560 - Vila Matias - Santos/SP- 390 - R$ 349.226,00 - R$ 34.922,00 - 09:30 - 22/07/2011.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital e o respectivo Caderno de Encargos eComposição do BDI na SEDE DA FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001- São Paulo/SP ou através da Internet pelo endereço eletrônico www.fde.sp.gov.br.Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM, a partir de 21/06/2011, na SEDE DA FDE, desegunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 50,00(cinquenta reais).Todas as propostas deverão estar acompanhadas de garantia de participação, a ser apresentada à Supervisão deLicitações da FDE, conforme valor indicado acima.Os invólucros contendo a PROPOSTA COMERCIAL e os DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO deverão ser entregues,juntamente com a Solicitação de Participação, a Declaração de Pleno Atendimento aos Requisitos de Habilitação e agarantia de participação, no Setor de Protocolo da Supervisão de Licitações - SLI na SEDE DA FDE, até 30 minutosantes da abertura da licitação.Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com odisposto nas CONDIÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA ODESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE.As propostas deverão obedecer, rigorosamente, o estabelecido no edital.

JOSÉ BERNARDO ORTIZPresidente

Fato Relevante

Ata da Reunião Extraordinária no 1.779, de 20.6.2011,do Conselho de Administração do Banco Bradesco S.A.

CNPJ no 60.746.948/0001-12 - NIRE 35.300.027.795.

Aos 20 dias do mês de junho de 2011, às 17h, na sede social, Cidade deDeus, 4o andar do Prédio Vermelho, Vila Yara, Osasco, SP, reuniram-se osmembros do Conselho de Administração da Sociedade sob a presidênciado senhor Lázaro de Mello Brandão. Durante a reunião, os Conselheiros,de conformidade com o Parágrafo 6o do Artigo 6o do Estatuto Social, eatendidas as exigências previstas nos Parágrafos 1o e 2o do Artigo 30 da Leino 6.404/76 e nas Instruções CVM números 10, 268 e 390, de 14.2.80,13.11.97 e 8.7.2003, respectivamente, deliberaram:

I) renovar o programa de aquisição de ações de própria emissão parapermanência em tesouraria e posterior alienação ou cancelamento,mantendo as mesmas quantidades, sem redução do Capital Social;

II) autorizar a Diretoria da Sociedade a adquirir até 15.000.000 deações nominativas-escriturais, sem valor nominal, sendo 7.500.000ordinárias e 7.500.000 preferenciais, competindo-lhe definir aoportunidade e a quantidade a ser efetivamente adquirida, dentrodos limites autorizados e do prazo de validade desta deliberação.

Para os efeitos do Artigo 8o da Instrução CVM no 10, de 14.2.80,especifica-se que:

a) a presente autorização tem por objetivo a aplicação de recursosexistentes em “Reservas de Lucros - Reserva Estatutária”,disponíveis para Investimentos;

b) vigorará pelo prazo de 6 (seis) meses, de 22.6.2011 a22.12.2011;

c) segundo a conceituação do Artigo 5o da Instrução CVM no 10,existem 2.347.927.706 ações do Banco em circulação nomercado, sendo 502.790.462 ordinárias e 1.845.137.244preferenciais; e

d) a operação de aquisição dessas ações será realizada a preço demercado e intermediada pela Bradesco S.A. Corretora deTítulos e Valores Mobiliários, com sede na Avenida Paulista,1.450, 7o andar, Bela Vista, São Paulo, SP, e Ágora Corretora deTítulos e Valores Mobiliários S.A., com sede na Praia deBotafogo, 300, salas 601 e 301, parte, Botafogo, Rio de Janeiro,RJ;

III) que no caso de cancelamento das ações que vierem a seradquiridas, caberá ao Conselho de Administração propor àAssembleia Geral a sua aprovação, sem redução do Capital Social;

IV) registrar que, relativamente à autorização concedida à Diretoria naReunião deste Órgão no 1.715, de 20.12.2010, verificou-se teremsido adquiridas 2.487.000 ações ordinárias no período.

Nada mais foi tratado, encerrando-se a reunião e lavrando-se esta Ata queos Conselheiros presentes assinam. aa) Lázaro de Mello Brandão, AntônioBornia, Mário da Silveira Teixeira Júnior, João Aguiar Alvarez, DeniseAguiar Alvarez, Luiz Carlos Trabuco Cappi, Carlos Alberto RodriguesGuilherme e Milton Matsumoto.

Companhia Aberta

HSBX Bauru Empreendimentos S.A.CNPJ/MF nº 67.760.702/0001-44 – NIRE 35.300.133.692

Ata da Assembléia Geral Ordinária de 25 de abril de 2011Dia, Hora e Local: 25 de abril de 2011, às 11:00 horas, na sede social sita na Rua Araújo Leite s/nº, Quadra 18, Lado Par, cidade de Bauru, Estado de São Paulo. – Convocação: Edital publicado nos jornais Diário Oficial do Estado e Diário do Comércio nos dias 12, 13 e 14 de abril de 2011. – Quorum: Acionistas representando a maioria do capital social votante. – Publicações: Aviso aos Acionistas: em atendimento ao Artigo 133 da Lei 6.404/76, publicados nos Jornais Diário Oficial do Estado de São Paulo e Diário do Comércio de 23, 24 e 25 de março de 2011 e as demonstrações financeiras relativas ao exercício social de 2010 foram publicadas nos jornais Diário Oficial do Estado de São Paulo e Diário do Comércio de 25 de abril de 2011. – Mesa: Sr. Henry Maksoud – Presidente e Sr. Jose Carlos Roselli Beraldi – Secretário. Ordem do Dia: 1) Exame, deliberação e votação das demonstrações financeiras do exercício findo em 31/12/2010; 2) Eleição dos membros do Conselho de Administração; 3) Outros assuntos de Interesse da Sociedade.Deliberações: Foram aprovadas por unanimidade de votos as seguintes deliberações: 1ª) Sem reservas, as contas dos administradores e as demonstrações financeiras referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010,mantido o mesmo capital social. 2ª) Foram eleitos para integrar o Conselho de Administração: Henry Maksoud, brasileiro,casado, engenheiro, RG/SP sob nº 1.320.208, CPF/MF nº 004.376.388-04, Claudio Denis Maksoud, brasileiro, casado,empresário, RG/SP nº 3.693.596, CPF/MF nº 006.240.148-35 e Henry Maksoud Neto, brasileiro, casado, empresário, RG/SP sob nº 25.525.000.8 e CPF/MF nº 253.153.618-37 todos residentes e domiciliados na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo; 3ª) Os conselheiros eleitos declaram, para todos os fins legais, que não estão incursos em qualquer crime que os impeçam de exercer atividades mercantis. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o Sr. Presidente encerrou os trabalhos determinando a lavratura desta ata. a) Sr. Henry Maksoud – Presidente; José Carlos Roselli Beraldi – Secretário.Acionistas: Hidroservice Engenharia Ltda.; HMKY Empreendimentos e Participações S.A.; Henry Maksoud e Claudio DenisMaksoud. Certifico que a presente é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 25 de abril de 2011. (ass.) José Carlos Roselli Beraldi – Secretário. Secretaria da Fazenda. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 230.268/11-0 em 16/06/2011. Kátia Regina Bueno de Godoy – Secretária Geral.

PASSAPORTE BRASIL S.A.CNPJ/MF nº 03.445.349/0001-25 - NIRE 35 3 0017393 7

Ata de Reunião do Conselho de AdministraçãoData: 15 de abril de 2011. Horário: 09:30 horas. Local: Sede Social, Alameda Santos, nº 466 -

2º andar - Cerqueira César - São Paulo-SP. Reuniu-se o Conselho de Administração da Passaporte

Brasil S.A., presentes seus membros infra-assinados. Na ocasião, os senhores Conselheiros

trataram da eleição da Diretoria, segundo preceitos legais e estatutários, para mandato com prazo

de 1 (um) ano, o qual se estenderá até a posse dos eleitos na primeira Reunião do Conselho de

Administração que se realizar após a Assembleia Geral Ordinária de 2012. Resolveram, assim, por

unanimidade, reeleger para Diretores os Srs.: José Elanir de Lima (CPF/MF nº 000.701.906-

82, RG nº M-164.409-SSP-MG), brasileiro, casado, advogado, resi-dente e domiciliado em

São Paulo - SP, com escritório na Alameda Santos, 466 - 9º andar e Luiz Henrique Souza Lima de Vasconcellos (CPF/MF nº 011.505.966-00 - RG nº 5.459.225-SSP-SP), brasileiro, separado

judicialmente, economista, residente e domiciliado no Rio de Janeiro-RJ, com escritório em

São Paulo - SP, na Alameda Santos, 466. Os Diretores preenchem as condições prévias de

elegibilidade previstas nos artigos 146 e 147 da Lei nº 6.404/76 e não estão incursos em crime algum

que vede a exploração de atividade empresarial. Nada mais a tratar, foi encerrada a reunião, da

qual se lavrou esta ata que, lida e achada conforme, vai por todos assinada. São Paulo, 15 de abril

de 2011. Luiz Henrique Souza Lima de Vasconcellos - Presidente do Conselho de Administração.

Flávio Márcio Passos Barreto - Conselheiro. Renato Rubens R.G. de Oliveira - Conselheiro.

Esta ata é cópia fiel da original lavrada em livro próprio. José Elanir de Lima.Diretor. CERTIDÃO -

Junta Comercial do Estado de São Paulo - Certifi co o registro sob o n° 227.278/11-2, em 13/06/2011.

Kátia Regina Bueno de Godoy - Secretária Geral.

PASSAPORTE BRASIL S.A.CNPJ/MF nº 03.445.349/0001 25 e NIRE 35 3 0017393 7

ATA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIAData: 15 de abril de 2011. Horário: 08:00 horas. Local: Sede social, Alameda Santos, 466 - 2º andar

- São Paulo (SP). Presença: Totalidade do capital social. Mesa: José Elanir de Lima Presidente.

Flávio Márcio Passos Barreto - Secretário. Ordem do Dia: 1. tomar as contas dos Administradores,

examinar, discutir e votar o Relatório da Administração, as Demonstrações Financeiras, relativos

ao exercício social encerrado em 31.12.2010; e 2. deliberar sobre a destinação do prejuízo do

exercício. Leitura de Documentos: Procedida a leitura do Relatório da Diretoria, do Balanço

Patrimonial encerrado em 31 de dezembro de 2010 e das demais peças das Demonstrações

Financeiras, cópias autenticadas das quais, de acordo com faculdade prevista na Lei nº 9.457/97,

serão arquivadas na Junta Comercial deste Estado juntamente com a ata desta Assembleia Geral.

Tais documentos foram anteriormente encaminhados a todos os acionistas. Deliberações Tomadas Por Unanimidade: 1. com abstenção dos interessados, aprovaram as contas dos Administradores,

o Relatório da Administração, as Demonstrações Financeiras, relativos ao exercício social encerrado

em 31.12.2010; 2. com abstenção dos interessados deliberou que o prejuízo do exercício seja

transferido para a conta “Prejuízos Acumulados”. 3. com abstenção dos interessados e atendendo

aos preceitos estatutários, fixou em até R$ 5.000,00 (cinco mil reais), anuais, a remuneração global

do Conselho de Administração e da Diretoria, nos termos do estatuto social, cabendo ao primeiro

desses órgãos deliberar sobre a forma de distribuição dessa verba entre os seus membros e os

da Diretoria. Essa verba vigorará a partir de abril corrente, e poderá ser reajustada com base no

IGP-M/FGV. Lida e aprovada, vai esta ata assinada pelos presentes. São Paulo, 15 de abril de 2011.

Flávio Márcio Passos Barreto - Secretário.José Elanir de Lima Presidente da Mesa.Os Acionistas:

Metropar Administração e Participações Ltda. a.) Aloysio de Andrade Faria. Luiz Henrique Souza

Lima de Vasconcellos. Flávio Márcio Passos Barreto. Renato Rubens Rocchi Guedes de Oliveira.

Vega Net Marketing e Telemarketing S/S Ltda. a.a.) Renato Rubens R. G. de Oliveira Filho. Manuel

Viegas Barbará. Fernando Concílio Cezar. Lourenço Augusto Meireles Reis. Calil Neme Neto.

José Orlando Leite Cavalcanti. L.F. Participações Ltda. a.) Luiz Fernando Monteiro de Gouvêa.

Caio Tácito Giordan da Silva. Esta ata é cópia fiel da original lavrada em livro próprio. José Elanir

de Lima - Presidente da Mesa. CERTIDÃO: Junta Comercial do Estado de São Paulo - Certifi co o

registro sob o n° 227.277/11-9, em 13/06/2011. Kátia Regina Bueno de Godoy - Secretária Geral.

economia

Otimismoda construçãocivil tem quedano 2º trimestreSegundo levantamento, há mais ceticismo comrelação à política econômica do governo federal

Os empresários daindústria da cons-trução permane-cem otimistas – po-

rém menos do que no início doano. É o que apontou a sonda-gem trimestral realizada emmaio pela Fundação GetúlioVargas (FGV) para o Sindicatoda Indústria da Construção Ci-vil do Estado de São Paulo(Sinduscon-SP). O levanta-mento também revelou que apolítica econômica é vista comreservas, o que não ocorriadesde fevereiro de 2009.

No segundo trimestre, o in-dicador de desempenho dasempresas recuou 7,7% em rela-ção ao trimestre anterior e 9,5%em 12 meses, para 54,3 pontos.O índice de confiança na polí-t ica econômica diminuiu19,2% e 20,4%, respectivamen-te, para 42,3 pontos, enquantoa percepção de dificuldades fi-nanceiras cresceu 2,4% e 7,7%,atingindo assim 55,2 pontos.

Embora a perspectiva comrelação ao desempenho futurotenha diminuído 7,4% ante otrimestre anterior e 9,5% em 12meses, o índice ainda se sus-tenta em 57,2 pontos. Já a ex-pectativa em relação ao cresci-mento econômico caiu 13,9% e25,4%, respectivamente, semantendo perto do limite dootimismo, em 50,3 pontos.

A entidade atribuiu as res-salvas dos executivos à políti-ca de juros e ao comportamen-to da inflação. A maior preocu-pação com os custos da cons-trução e a inflação não foramsuficientes para alterar o hu-mor do empresariado do setorcom relação ao desempenhodas construtoras.

Para Eduardo Zaidan, dire-tor de Economia do sindicato,apesar do clima de cautela, háexpectativa de que nada mudeno mercado da construção,que deve continuar em umbom nível de atividade. (AE)

Page 19: diario do comercio

terça-feira, 21 de junho de 2011 ECONOMIA/LEGAIS - 19DIÁRIO DO COMÉRCIO

INECAP INVESTIMENTOS S.A.CNPJ.MF. 08.473.731/0001-66 - NIRE 35.3.0033662.3

ATA DE REUNIÃO DOS MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO,REALIZADA EM 29 DE ABRIL DE 2011

1. HORÁRIO E LOCAL: às 09:00 hs., na sede social situada na Rua Amauri, nº 255, 13ºandar, conj. “D”, Capital do Estado de São Paulo. 2. PRESENÇA: a totalidade dos Membros doConselho de Administração. 3. MESA DIRIGENTE: Carlos Ermírio de Moraes, Presidente; GilbertoLara Nogueira, Secretário. 4. DELIBERAÇÕES: a) Foram reeleitos para compor a Diretoria daSociedade, com mandato de 01.05.2011 até 30.04.2013, os Srs.: RAUL CALFAT, brasileiro, casado,administrador de empresas, portador da Cédula de Identidade RG nº 5.216.686-7 SSP/SP e doCPF/MF nº 635.261.408-63, como Diretor Presidente e GILBERTO LARA NOGUEIRA, brasileiro,casado, engenheiro, portador da Cédula de Identidade RG nº 3.862.728 SSP/SP e do CPF/MFnº 386.364.768-87, como Diretor; ambos domiciliados nesta Capital, na Rua Amauri, nº 255, 13ºandar. b) Os Diretores ora reeleitos declaram, sob as penas da lei, que não estão impedidos deexercer a administração da sociedade, por lei especial ou em virtude de condenação criminal oupor se encontrarem sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso acargos públicos ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculatoou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra normas de defesa daconcorrência, contra as relações de consumo, fé pública, ou a propriedade, conforme documentoarquivado na sede da companhia. c) Aprovar que os Diretores possam receber remuneração peloscargos de administração ocupados, conforme deliberação a ser tomada oportunamente, incluídosos benefícios disponíveis e as verbas de representação. 5. OBSERVAÇÕES FINAIS: Nada maishavendo a se tratar, foi lavrada a presente ata, que lida e achada conforme, vai assinada peloPresidente e demais Conselheiros presentes. São Paulo, 29 de abril de 2011. (aa) Carlos Ermíriode Moraes, Presidente; Gilberto Lara Nogueira, Secretário; Carlos Ermírio de Moraes, Presidentedo Conselho de Administração; Fabio Ermírio de Moraes, Vice Presidente do Conselho deAdministração e José Roberto Ermírio de Moraes, Conselheiro. SECRETARIA DA FAZENDA –JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO – CERTIDÃO – Certifico o Registro sob o nº227.352/11-7 em 13.06.2011 (a) Kátia Regina Bueno de Godoy, Secretária Geral.

VOTORANTIM INVESTIMENTOS LATINO-AMERICANOS S.A.CNPJ/MF Nº 06.276.938/0001-15 - NIRE 353003209-56

ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM 29 DE ABRIL DE 2011

1. DATA, HORÁRIO E LOCAL - Dia 29 de abril de 2011, às 10:30 horas, na sede social situada nesta Capital, na Rua Amauri, nº 255, 13º andar, conj. “B”. 2. PRESENÇA – A totalidade dos membros do Conselho de Administração. 3. MESA DIRIGENTE – João Bosco Silva, Presidente; João Carvalho de Miranda, Secretário. 4. DELIBERAÇÕES – a) Foram reeleitos para compor a Diretoria da Sociedade, como Diretores, com mandato de 01.05.2011 até 30.04.2012, os Srs.: RAUL CALFAT, brasileiro, casado, administrador de empresas, portador da Cédula de Identidade RG nº 5.216.686-7 SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob nº 635.261.408-63; ALEXANDRE SILVA D’AMBROSIO, brasileiro, casado, advogado, portador da Cédula de Identidade RG nº 7.124.595 SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob nº 042.170.338-50 e JOÃO CARVALHO DE MIRANDA, brasileiro, casado, economista, portador da Cédula de Identidade RG nº 52.238.193 IFP/RJ e do CPF/MF nº 772.120.887-49, todos domiciliados nesta Capital, na Rua Amauri, nº 255, 13º andar. b) Os Diretores ora reeleitos declaram, sob as penas da lei, que não estão impedidos de exercer a administração da sociedade, por lei especial ou em virtude de condenação criminal ou por se encontrarem sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, fé pública, ou a propriedade, conforme documento arquivado na sede da companhia. c) Aprovar que os Diretores possam receber remuneração pelos cargos de administração ocupados, conforme deliberação a ser tomada oportunamente, incluídos os benefícios disponíveis e as verbas de representação. 5.OBSERVAÇÕES FINAIS - Nada mais havendo a se tratar, foi lavrada a presente ata, que lida e achada conforme, vai assinada pelo Presidente, Secretário e demais Conselheiros presentes. São Paulo, 29 de abril de 2011. (a.a.) João Bosco Silva, Presidente e João Carvalho de Miranda, Secretário. João Bosco Silva, Presidente do Conselho de Administração; João Carvalho de Miranda, Vice-Presidente do Conselho de Administração e Alexandre Silva D’Ambrosio, Conselheiro. SECRETARIA DAFAZENDA – JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO – CERTIDÃO – Certifico o Registro sob o nº 201.060/11-5 em 30.05.2011 (a) Kátia Regina Bueno de Godoy, Secretária Geral.

VOTORANTIM PARTICIPAÇÕES S.A.CNPJ/MF Nº 61.082.582/0001-97 - NIRE 35300023714

ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM 29 DE ABRIL DE 20111. DATA, HORÁRIO E LOCAL - Dia 29 de abril de 2011, às 11:30 horas, na sede social situada na Rua Amauri, nº 255, 10º andar, Itaim Bibi, Capital do Estado de São Paulo. 2. PRESENÇA – A totalidade dos membros do Conselho de Administração. 3. MESA DIRIGENTE – Carlos Ermírio de Moraes, Presidente; Marcus Olyntho de Camargo Arruda, Secretário. 4. DELIBERAÇÕES – Foram reeleitos para compor a Diretoria da Sociedade, com mandato de 01.05.2011 até 30.04.2012, os Srs.: CARLOS ERMÍRIO DE MORAES, brasileiro, casado, engenheiro, portador da Cédula de Identidade RG nº 5.185.257 SSP/SP e do CPF/MF nº 021.946.058-27; JOSÉ ERMÍRIO DE MORAES NETO, brasileiro, casado, industrial, portador da Cédula de Identidade RG nº 4.432.222 SSP/SP e do CPF/MF nº 817.568.288-49, ambos domiciliados nesta Capital, na Rua Amauri, nº 255, 16º andar;MARCUS OLYNTHO DE CAMARGO ARRUDA, brasileiro, casado, advogado, portador da Cédula de Identidade RG nº 3.341.630 SSP/SP e do CPF/MF nº 067.020.158-87 e RAUL CALFAT, brasileiro, casado, administrador de empresas, portador da Cédula de Identidade RG nº 5.216.686-7 SSP/SP e do CPF/MF nº 635.261.408-63, ambos domiciliados nesta Capital, na Rua Amauri, nº 255, 10º e 13º andar, respectivamente. Os Diretores ora reeleitos declaram, sob as penas da lei, que não estão impedidos de exercer a administração da sociedade, por lei especial ou em virtude de condenação criminal ou por se encontrarem sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, fé pública, ou a propriedade, conforme documento arquivado na sede da companhia. 5. OBSERVAÇÕES FINAIS - Nada mais havendo a se tratar, foi lavrada a presente ata, que lida e achada conforme, vai assinada pelo Presidente, Secretário e demais Conselheiros presentes. São Paulo, 29 de abril de 2011 (a.a.) Carlos Ermírio de Moraes, Presidente e Marcus Olyntho de Camargo Arruda, Secretário. Carlos Ermírio de Moraes, Presidente do Conselho de Administração; José Roberto Ermírio de Moraes, Vice Presidente do Conselho de Administração, José Ermírio de Moraes Neto, Fabio Ermírio de Moraes, Cláudio Ermírio de Moraes, Luís Ermírio de Moraes, Clóvis Ermírio de Moraes Scripilliti e Carlos Eduardo Moraes Scripilliti, Conselheiros. SECRETARIA DA FAZENDA – JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO – CERTIDÃO – Certifico o Registro sob o nº 176.860/11-3 em 09.05.2011 (a) Kátia Regina Bueno de Godoy, Secretária Geral.

Starexport Trading S.A.CNPJ/MF nº 54.646.419/0001-44 - NIRE 35.300.108.311

Ata da Assembleia Geral Ordinária realizada em 29 de abril de 2011Data, Hora e Local: 29 de abril de 2011, às 09:00 horas, na sede social da Companhia, na Av. AlfredJurzykowski, 562, parte, Vila Paulicéia, CEP 09680-900, na cidade de São Bernardo do Campo, Estadode São Paulo. Convocação: dispensada a convocação em razão da presença da totalidade do capitalsocial da Sociedade, observado o disposto no §4º do artigo 124 da Lei nº 6.404/76 (“Lei das Sociedadespor Ações”). Presenças: acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturasconstantes no livro de presença de acionistas. Mesa: Presidente: Sr. Jürgen Klaus Theodor Ziegler;Secretário: Sr. Jackson Medeiros de Farias Schneider. Ordem do Dia: (i) lavratura da ata de formasumária; (ii) tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstraçõesfinanceiras, referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010, publicados no DiárioOficial do Estado de São Paulo e no jornal Diário do Comércio, ambos na edição de 27 de abril de 2011,considerando-se sanada, nos termos do § 4º do artigo 133 da Lei nº. 6.404, de 15 de dezembro de 1976,a falta de publicação dos anúncios e a inobservância dos prazos tratados no mencionado artigo 133; (iii)deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício; e (iv) eleger os membros da Diretoria.Deliberações: após leitura, análise e discussão das matérias em pauta, os acionistas presentesdeliberaram por unanimidade de votos e sem quaisquer ressalvas ou restrições aprovar: (i) a lavraturada presente ata na forma sumária, nos termos do § 1º, do artigo 130, da Lei nº 6.404, com alteraçõesposteriores; (ii) as contas dos administradores, Relatório da Administração e das DemonstraçõesFinanceiras e correspondentes Notas Explicativas, relativas ao exercício social encerrado em 31 dedezembro de 2010, acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes (Anexo I); (iii) a destinaçãodo lucro líquido do exercício findo em 31 de dezembro de 2010, no valor de R$ 56.548.756,15 (cinqüentae seis milhões, quinhentos e quarenta e oito mil, setecentos e cinqüenta e seis reais e quinze centavos)da seguinte forma: (iii.i) R$ 2.827.437,81 (dois milhões, oitocentos e vinte e sete mil, quatrocentos e trintae sete reais e oitenta e um centavos) para a conta de Reserva Legal; (iii.ii) R$ 53.721.318,34 (cinqüentae três milhões, setecentos e vinte e um mil, trezentos e dezoito reais e trinta e quatro centavos) para aconta de Reserva para Aumento de Capital; (iv) a eleição dos membros da Diretoria, com mandato atéa Assembleia Geral Ordinária que examinar as demonstrações financeiras relativas ao exercício a seencerrar em 31 de dezembro de 2011, a saber: Sr. Bernhard Mader, alemão, casado, administrador deempresa, portador da Cédula de Identidade de estrangeiro RNE nº V252509-U e do CPF n° 218.799.998-03, com escritório comercial na Av. Alfred Jurzykowski, 562, Vila Paulicéia, em São Bernardo do Campo,Estado de São Paulo, CEP 09680-900; Sr. Luiz Carlos Gomes de Moraes, brasileiro, casado,economista, portador da Cédula de Identidade R.G. nº 7.901.193-SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob onº. 003.613.688-36, com escritório comercial na Av. Alfred Jurzykowski, 562, Vila Paulicéia, em SãoBernardo do Campo, Estado de São Paulo, CEP 09680-900; Declaração de Desimpedimento: OsDiretores ora eleitos declaram, sob as penas da lei, não estarem impedidos, por lei especial, deexercerem a administração da Companhia, nem estarem condenados ou sob efeito de condenação apena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos, ou por crime falimentar, deprevaricação, peita, suborno, concussão, peculato ou contra a economia popular, contra o sistemafinanceiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, a fépública ou a propriedade. Encerramento, Lavratura, Aprovação e Assinatura da Ata: nada maishavendo a ser tratado, foi a presente ata lavrada, lida, aprovada e assinada por todos os presentes. Mesa:Sr. Jürgen Klaus Theodor Ziegler – Presidente; e Sr. Jackson Medeiros de Farias Schneider – Secretário.Acionistas presentes: (aa) Mercedes-Benz do Brasil Ltda., Sr. Jürgen Klaus Theodor Ziegler, DiretorPresidente e Sr. Bernhard Mader, Diretor. Na qualidade de secretário da Assembleia, declaro que apresente é cópia fiel da ata lavrada em livro próprio. São Bernardo do Campo, 29 de abril de 2011. JürgenKlaus Theodor Ziegler - Presidente da Assembleia; Jackson Medeiros de Farias Schneider -Secretário da Assembleia.

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Ata da Reunião Extraordinária no 43, do Conselho de Administração,realizada em 29.4.2011

Aos 29 dias do mês de abril de 2011, às 15h15, na sede social, Cidade de Deus, Prédio Prata, 4o

andar, Vila Yara, Osasco, SP, reuniram-se os membros eleitos para integrar este Conselho naAssembleia Geral Ordinária realizada nesta data, com mandato até a Assembleia Geral Ordinária de2012, os quais assinam a presente Ata, que servirá como termo de posse. De conformidade com odisposto no “caput” do Artigo 22 do Estatuto Social, os Conselheiros procederam a eleição, entresi, do Presidente e do Vice-Presidente deste Órgão, tendo a escolha recaído nos nomes dossenhores: Presidente - Lázaro de Mello Brandão; Vice-Presidente - Antônio Bornia. Estandovencido o mandato da atual Diretoria, os Conselheiros, atendendo ao disposto no “caput” do Artigo26 do Estatuto Social, procederam a eleição dos membros que integrarão o referido Órgão, tendosido reeleitos os senhores: Diretor-Presidente: Lázaro de Mello Brandão, brasileiro, casado,bancário, RG 1.110.377/SSP-SP, CPF 004.637.528/72; Diretor Vice-Presidente: Antônio Bornia,brasileiro, viúvo, bancário, RG 11.323.129/SSP-SP, CPF 003.052.609/44; Diretores: Mário daSilveira Teixeira Júnior, brasileiro, casado, bancário, RG 3.076.007-0/SSP-SP, CPF 113.119.598/15; e Luiz Carlos Trabuco Cappi, brasileiro, casado, bancário, RG 5.284.352/SSP-SP, CPF250.319.028/68, todos com domicílio na Cidade de Deus, Vila Yara, Osasco, SP, e com mandatoaté a 1a Reunião do Conselho de Administração que se realizar após a Assembleia Geral Ordináriade 2012, sendo que permanecerão nas suas funções até que a Ata da Reunião deste Órgão queeleger os novos membros em 2012 seja arquivada na Junta Comercial e publicada. Os Diretoresreeleitos declararam, sob as penas da lei, que não estão impedidos de exercer a administração desociedade mercantil em virtude de condenação criminal. Em seguida, os Conselheiros declararamque, relativamente ao montante global anual para remuneração dos Administradores, aprovado naAssembleia Geral Ordinária realizada nesta data, abrem mão do direito ao recebimento de qualquervalor a título de remuneração. Nada mais foi tratado, encerrando-se a reunião e lavrando-se estaAta que os Conselheiros presentes assinam. aa) Lázaro de Mello Brandão, Antônio Bornia, Márioda Silveira Teixeira Júnior, João Aguiar Alvarez, Denise Aguiar Alvarez, Luiz Carlos Trabuco Cappi,Carlos Alberto Rodrigues Guilherme, Milton Matsumoto, Laércio Albino Cezar, Julio de SiqueiraCarvalho de Araujo, Norberto Pinto Barbedo, Domingos Figueiredo de Abreu, José AlcidesMunhoz, Aurélio Conrado Boni e Ademir Cossiello. Declaramos para os devidos fins que apresente é cópia fiel da Ata lavrada no livro próprio e que são autênticas, no mesmo livro, asassinaturas nele apostas. BBD Participações S.A. aa) Lázaro de Mello Brandão e Mário da SilveiraTeixeira Junior. Certidão – Secretaria da Fazenda – Junta Comercial do Estado de São Paulo –Certifico o registro sob número 226.820/11-7, em 13.6.2011. a) Kátia Regina Bueno de Godoy –Secretária Geral.

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Ata da 5a Assembleia Geral Ordinária realizada em 29.4.2011Data, Hora e Local: Aos 29 dias do mês de abril de 2011, às 15h, na sede social, Cidade de Deus,Prédio Prata, 4o andar, Vila Yara, Osasco, SP. Presenças: Compareceram, identificaram-se eassinaram o Livro de Presença acionistas da Sociedade representando mais de quatro quintos doCapital Social votante. Verificou-se também a presença dos senhores Antônio Bornia, Diretor Vice-Presidente, e Cláudio Rogélio Sertório, representante da empresa KPMG AuditoresIndependentes. Constituição da Mesa: Presidente: Lázaro de Mello Brandão; Secretário: CarlosAlberto Rodrigues Guilherme. Ordem do Dia: I) tomar conhecimento dos Relatórios daAdministração e dos Auditores Independentes, e examinar, discutir e votar as DemonstraçõesContábeis relativas ao exercício social findo em 31.12.2010; II) deliberar sobre proposta dedestinação do lucro líquido do exercício encerrado em 31.12.2010; III) eleger os membros doConselho de Administração; IV) fixar o montante global anual da remuneração dosAdministradores. Publicações Prévias: a) o Aviso a que se refere o Artigo 133 da Lei no 6.404/76foi publicado em 25, 26 e 29.3.2011 nos jornais “Diário Oficial do Estado de São Paulo”,respectivamente, páginas 185, 87 e 245; e “Diário do Comércio”, respectivamente, páginas 21, 25e 23; b) os documentos de que trata o Artigo 133 da Lei no 6.404/76, quais sejam, os Relatórios daAdministração e dos Auditores Independentes e as Demonstrações Contábeis relativos aoexercício social findo em 31.12.2010, foram publicados em 20.4.2011 nos jornais “Diário Oficial doEstado de São Paulo”, páginas 228 a 230, e “Diário do Comércio”, páginas 15 e 16; c) o Edital deConvocação foi publicado em 20, 21 e 26.4.2011 no jornal “Diário Oficial do Estado de SãoPaulo”, respectivamente, páginas 218, 242 e 127; e em 20, 22 e 26.4.2011 no jornal “Diário doComércio”, respectivamente, páginas 59, 43 e 23. Leitura de Documentos: os documentoscitados no item “publicações prévias” e a Proposta do Conselho de Administração foram lidos,colocados sobre a mesa e submetidos à apreciação dos acionistas. Deliberações: I) tomaramconhecimento dos Relatórios da Administração e dos Auditores Independentes, e aprovaramintegralmente as Demonstrações Contábeis, relativas ao exercício social findo em 31.12.2010; II)aprovada a proposta do Conselho de Administração registrada na Reunião no 42, daquele Órgão,de 19.4.2011, para a destinação do Lucro Líquido do exercício encerrado em 31.12.2010,conforme segue: “Tendo em vista que a Sociedade obteve no exercício social encerrado em31.12.2010 lucro líquido de R$235.299.085,26, que somado ao ajuste relativo à Lei no 11.638/2007, no valor de R$28.106.763,33, perfaz o total de R$263.405.848,59, propomos destiná-lo daseguinte forma: R$13.170.292,43 para a conta “Reserva de Lucros - Legal de 2010”;R$247.662.555,14 para a conta “Reserva de Lucros - Estatutária de 2010”; e R$2.573.001,02 parapagamento de Dividendos, o qual deverá ser feito até 31.12.2011.”; III) reeleitos membros doConselho de Administração, com mandato até a Assembleia Geral Ordinária de 2012, os senhoresLázaro de Mello Brandão, brasileiro, casado, bancário, RG 1.110.377/SSP-SP, CPF004.637.528/72; Antônio Bornia, brasileiro, viúvo, bancário, RG 11.323.129/SSP-SP, CPF003.052.609/44; Mário da Silveira Teixeira Júnior, brasileiro, casado, bancário, RG 3.076.007-0/SSP-SP, CPF 113.119.598/15; João Aguiar Alvarez, brasileiro, casado, engenheiro agrônomo,RG 6.239.718-7/SSP-SP, CPF 029.533.938/11; senhora Denise Aguiar Alvarez, brasileira,separada consensualmente, educadora, RG 5.700.904-1/SSP-SP, CPF 032.376.698/65; senhoresLuiz Carlos Trabuco Cappi, brasileiro, casado, bancário, RG 5.284.352/SSP-SP, CPF250.319.028/68; Carlos Alberto Rodrigues Guilherme, brasileiro, casado, bancário, RG6.448.545/SSP-SP, CPF 021.698.868/34; Milton Matsumoto, brasileiro, casado, bancário, RG29.516.917-5/SSP-SP, CPF 081.225.550/04; Laércio Albino Cezar, brasileiro, casado, bancário,RG 3.555.534/SSP-SP, CPF 064.172.724/00; Julio de Siqueira Carvalho de Araujo, brasileiro,casado, bancário, RG 3.272.499/IFP-RJ, CPF 425.327.017/49; Norberto Pinto Barbedo,brasileiro, divorciado, bancário, RG 4.443.254/SSP-SP, CPF 509.392.708/20; DomingosFigueiredo de Abreu, brasileiro, casado, bancário, RG 6.438.883/SSP-SP, CPF 942.909.898/53;José Alcides Munhoz, brasileiro, casado, bancário, RG 50.172.182-4/SSP-SP, CPF064.350.330/72; e Aurélio Conrado Boni, brasileiro, casado, bancário, RG 4.661.428/SSP-SP,CPF 191.617.008/00, e eleito o senhor Ademir Cossiello, brasileiro, casado, bancário, RG8.382.786-9/SSP-SP, CPF 722.446.408-25, todos com domicílio na Cidade de Deus, Vila Yara,Osasco, SP, CEP 06029-900. Os Conselheiros reeleitos e o eleito declararam, sob as penas da lei,que não estão impedidos de exercer a administração de sociedade mercantil em virtude decondenação criminal; IV) fixado o montante global anual para remuneração dos administradores,no valor de até R$180.000,00, a ser distribuída em reunião do Conselho de Administração, aosmembros do próprio Conselho e da Diretoria, conforme determina a letra “h” do Artigo 23 doEstatuto Social. Publicação da Ata: autorizada a publicação na forma prevista no ParágrafoSegundo do Artigo 130 da Lei no 6.404/76. Quorum das Deliberações: aprovadas por todos osacionistas presentes, abstendo-se de votar os legalmente impedidos. Encerramento: Nada maishavendo a tratar, o senhor Presidente esclareceu que, para as deliberações tomadas o ConselhoFiscal da Companhia não foi ouvido por não se encontrar instalado, e encerrou os trabalhos,lavrando-se a presente Ata, que vai assinada pelo senhor Presidente, por mim Secretário, peloAdministrador, pelos acionistas presentes e pelo representante da empresa KPMG AuditoresIndependentes. aa) Presidente: Lázaro de Mello Brandão; Secretário: Carlos Alberto RodriguesGuilherme; Administrador: Antônio Bornia; Auditor: Cláudio Rogélio Sertório. Declaração: Declaropara os devidos fins que a presente é cópia fiel da Ata lavrada no livro próprio e que sãoautênticas, no mesmo livro, as assinaturas nele apostas. a) Carlos Alberto Rodrigues Guilherme –Secretário. Certidão – Secretaria da Fazenda – Junta Comercial do Estado de São Paulo –Certifico o registro sob número 226.819/11-5, em 13.6.2011. a) Kátia Regina Bueno de Godoy –Secretária Geral.

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Convocação Assembleia Geral ExtraordináriaO Clube Ilha Morena Praia e Pesca e o Ilha Morena Praia Hotel convocam seus associados com direitoa voto, de acordo com os artigos 21 e 23 dos Estatutos Sociais, para a Assembleia Geral Extraordináriaa realizar-se no dia 27 de Junho de 2011, às 17:00 h, em primeira convocação e 60 minutos após, emsegunda convocação, na sede social, em Caraguatatuba-SP, à R. Guilherme de Almeida 885, para votara seguinte Ordem do Dia: 1) Deliberação de valores de títulos sociais, de taxa de manutenção e cobrançado fundo de desenvolvimento e atualização patrimonial; 2) Outros assuntos de interesse social. SãoPaulo, 21 de Junho de 2011.

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O Jornal do Empreendedor

Page 20: diario do comercio

terça-feira, 21 de junho de 201120 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Sempre faltou visão global no planejamento logístico do País.Orlando Fontes Lima Junior, professor da Unicampeconomia

O BRASIL QUE NÃO ANDAAeroportos defasados, rodovias perigosas, ferrovias e portos limitados formam o retrato da infraestrutura do País, um obstáculo no caminho do desenvolvimento.

Renato Carbonari Ibelli

Safras recordes de grãosque não conseguemchegar rápido aos des-tinos. Aeroportos com

capacidade limitada para rece-ber cada vez mais passageirose aeronaves. Rotas em rios na-vegáveis subutilizadas. Rodo-vias perigosas, em estado de-plorável, que encarecem os fre-tes. Os anos de estabilidadeeconômica garantiram o cres-cimento do País e uma posiçãode destaque no cenário inter-nacional, mas os avanços nãoforam suficientes para tirar daestagnação a ultrapassada in-fraestrutura de transportes decargas e passageiros. Trata-sede um problema ainda sem so-lução, que ameaça a continui-dade das conquistas econômi-cas e sociais desde o início doPlano Real, em 1994.

De acordo com estudo doBanco Mundial de 2007, o cus-to da logística no Brasil corres-

ponde a 20% do Produto Inter-no Bruto (PIB), ante cerca de8,5% nos Estados Unidos, 16%no Chile e 18% no México. Oelevado percentual brasileiro éresultado, principalmente, dafalta de investimentos e plane-jamentos nos últimos 30 anoscapazes de integrar de manei-ra adequada os modais detransportes – rodoviário, fer-roviário, hidroviário e aéreo.

Na avaliação de OrlandoFontes Lima Junior, professordo departamento de Geotec-nia e Transportes da Universi-dade Estadual de Campinas(Unicamp), a prioridade dogoverno para solucionar o pro-blema deveria ser exatamentecriar um plano de integraçãoentre os modais e os agenteseconômicos envolvidos.

"Sempre faltou visão globalno planejamento logístico do

País. Infelizmente, interessesparticulares se sobrepõem aointeresse público de integra-ção", diz Junior.

Pl ane ja men to – O profes-sor de Logística da Escola deAdministração de Empresasda Fundação Getulio Vargas(FGV), Manoel Reis, observaque apenas na última década oExecutivo se deu conta de quea defasagem entre a infraestru-tura logística e as necessidadesda economia passou a prejudi-car o crescimento do País."Chegamos a esse ponto por-que o Brasil não tem planeja-mento. O Programa de Acele-ração do Crescimento (PAC,criado no governo Luiz InácioLula da Silva sob a coordena-ção da atual presidente, DilmaRousseff) é uma boa tentativa.O problema é que, por incom-petência de gestão dos proje-

tos ou falta de dinheiro, asobras previstas não saem dopapel ou atrasam", destaca.

De uma maneira geral, osespecialistas das mais diver-sas aéreas de logística ilus-tram da seguinte forma a atualestrutura de transporte noPaís: em pleno século 21, te-mos rodovias da década de1970, ferrovias do século 19,hidrovias abandonadas há pe-lo menos três décadas e aero-portos ultrapassados obriga-dos a operar acima de 100% desuas capacidades. A conta pa-ra consertar o estrago?

É bilionária, conforme levan-tamentos de entidades e empre-sas. Segundo a ConfederaçãoNacional do Transporte (CNT)seriam necessários R$ 140 bi-lhões para as ferrovias nacio-nais (incluindo transportes dec a r g a s e p a s s a g e i r o s ) e

R$ 35 bilhões para as hidrovias.No caso dos aeroportos, con-

siderando apenas os terminaisdas 12 cidades que sediarão aCopa de 2014, os investimen-tos atingiriam R$ 12,2 bilhões,segundo cálculo do diretor-presidente da AeroserviceConsultoria e Engenharia deProjeto, Mário Luiz Ferreira deMello. Para as rodovias, o Ins-tituto de Pesquisa EconômicaAplicada (Ipea), estima seremnecessários R$ 183,5 bilhões.

Nos planos oficiais, entretan-to, os números são bem maismodestos. A recuperação eadaptação da malha ferroviáriadevem receber R$ 46 bilhões,de acordo com a segunda ver-são do PAC. Também conformeprevisto no PAC 2, o modal hi-droviário deveria receber R$2,7 bilhões, recursos destina-dos a sete novas hidrovias e à

construção de 34 terminais.Para os aeroportos da Co-

pa, a Infraero, estatal respon-sável pela administração dosterminais, reservou R$ 3 bi-lhões para o período de 2011 a2014 nas 12 cidades-sede domundial de futebol. Por fim,as rodovias têm asseguradoscerca de R$ 50 bilhões.

A seguir, o Diário do Co-mé rc io apresenta com deta-lhes os principais gargalos delogística em cada um dos mo-dais, situação que, a dependerdo descompasso entre o cres-cimento econômico e a moro-sidade de projetos e investi-mentos, pode perdurar poranos ou até por décadas.

Conheça nas próximas páginasos principais entraves para o

desenvolvimento do País

Page 21: diario do comercio

terça-feira, 21 de junho de 2011 ECONOMIA/LEGAIS - 21DIÁRIO DO COMÉRCIO

Nossa tecnologia de controle aéreo está 20 anos atrasada.Adyr da Silva, ex-presidente da Infraeroeconomia

Aeroportos lotados, de problemas.

As frequentes cenas deaglomeração de pessoas nosgrandes aeroportos brasileirosdão uma pequena ideia do

problema. Com o crescimento médio anualde 25% no volume de passageiros, muitosterminais no País já operam além do limite.A superlotação é geral, mas há casosextremos, como um indicado por estudodo Instituto de Pesquisa EconômicaAplicada (Ipea): em 2010, o aeroporto deVitória, no Espírito Santo, recebeu 2,6milhões de passageiros, embora tenhacapacidade para apenas 560 mil a cadaano. A Confederação Nacional dosTransportes (CNT) chegou a outroexemplo. O aeroporto de Manaus, noAmazonas, comporta 1,8 milhão depassageiros anualmente, movimento que,em 2010, chegou a 2,3 milhões. Além doevidente desconforto das pessoas, asituação implica aumento dos riscos deoperação e atrasos, com mais voos eaeronaves manobrando em espaços eintervalos insuficientes.

Os aeroportos brasileiros comportam128 milhões depassageiros porano, número quealcançou 154milhões em 2010– cerca de 20%além do limite. Oc re s c i m e n t oeconômico, alémde ampliar ademanda porvoos, reforçou anecessidade deuso do modalaéreo tambémpara o transportede cargas.

O ex-presidente da

Infraero (estatal que administra osaeroportos) Adyr da Silva diz quedificilmente os investimentosconseguiriam acompanhar o ritmoacelerado da demanda, mas admite que adefasagem poderia ser bem menor. "Oproblema é que muito pouco foi feitoporque não tínhamos profissionalismo naInfraero. Os técnicos, por uma razão ououtra, não eram colocados nos lugaresdevidos, e tudo acabava sendo empurradocom a barriga", relata Silva. "Com isso, osetor ficou defasado. Usamos pistas depouso construídas pelos norte-americanosdurante a Segunda Guerra Mundial enossa tecnologia de controle aéreo está 20anos atrasada", exemplifica Silva.

Planos de modernização dos terminais epistas até existem, mas muitas vezes sãoineficazes pela tradicional lentidão dosprojetos brasileiros. Segundo o Ipea, aconclusão de obras de infraestrutura noPaís leva, em média, sete anos. De novo, oaeroporto de Vitória: a ampliação começouem fevereiro de 2005; foi interrompida emjunho de 2008, quando o Tribunal deContas da União (TCU) constatouirregularidades; o contrato com aempreiteira foi rescindido pela Infraero nofim de 2009; e as obras ainda não foramre t o m a d a s .Exemploscomo esse, semos planos einvestimentosnecessários,devem continuaraparecendo nospróximos anos.Renato Carbonari

Ib elli

Os aeroportos brasileiros têmcapacidade para 128 milhões depassageiros por ano, número quealcançou 154 milhões em 2010 –cerca de 20% além do limite.

25por cento é o

crescimento médioanual do volume de

passageiros no País.Muitos terminais já

operam além dol i m i t e.

Page 22: diario do comercio

terça-feira, 21 de junho de 201122 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

Os estados não tinham dinheiro para rodovias ou o usaram em outras áreas.Antônio Luiz Leite, conselheiro da Aslogeconomia

Rodovias ainda sofremcom má-conservação

Apesar de ser o modal mais utilizado no País para otransporte de passageiros e de cargas, as estradasbrasileiras ainda apresentam um grau muitoelevado de deterioração. Com isso, o custo dasmercadorias que são nelas movimentadas ébastante oneroso para os empresários do setor.

Amatriz de transporte no Brasil éconcentrada no modalrodoviário. Pelas estradaspassam cerca de 60% das

mercadorias movimentadas e 95% dospassageiros no País. Seria de se esperar,portanto, que a atenção dada à malhaviária espelhasse sua importância. Mas nãoé o que acontece. Dados da ConfederaçãoNacional do Transporte (CNT) mostramque existem 1,5 milhão de quilômetros derodovias no território brasileiro. Dessetotal, só 212,6 mil quilômetros (pouco maisde 10%) são pavimentados. Em outraspalavras: nos últimos 60 anos, o Brasilpraticamente desprezou as ferrovias ehidrovias para direcionar atenção erecursos para estradas de terra batida.

Estima-se que a má-conservação dasestradas encareça em 28% o transporterodoviário de carga. Prejuízo fácil deentender. Estradas esburacadas causamacidentes, reduzem a velocidade,danificam os veículos, aumentam oconsumo de combustível. Por ano, sãoregistrados, em média, 85 mil acidentesenvolvendo veículos de carga, o que geraperdas de R$ 8 bilhões. Os problemas maiscomuns são pistas erodidas, semsinalização, com curvasde inclinação negativa(que jogam os veículospara fora da pista), semacostamento, sempostos de serviços ecom faixas de rolagemsimples em sentidosinvertidos. Emrodovias assim, oscaminhões andam maisdevagar, facilitando aação de quadrilhasespecializadas emroubo de cargas.

Responsabilidades– Grande parte dosinvestimentos nessemodal aconteceu na década de 1950, nogoverno do presidente JuscelinoKubitschek de Oliveira. Os recursospararam de pingar dos cofres públicos 20anos depois. "A partir da década de 1970 ogoverno federal passou para os estados aincumbência de administrar as rodovias,mas eles ou não tinham dinheiro ou odesviaram para outras áreas", afirma oconselheiro da Associação Brasileira deLogística (Aslog) Antônio Luiz Leite.Nessa situação, o País ficou defasado emrelação a seus concorrentes econômicosinternacionais. De acordo com a NTC &Logística, entre os países com as 20 maioreseconomias do mundo, o Brasil é o que temo menor percentual de rodoviaspavimentadas em relação ao total.

De qualquer maneira, a importância queo Brasil deu às rodovias tem algumas boasrazões do ponto de vista técnico. O modalé o mais versátil – e todos os demaisacabam dependentes dele. Só as estradaspermitem, por exemplo, a distribuiçãoporta a porta das mercadorias. A questãoé que, aqui, o desenvolvimento e aexpansão das estradas não foramacompanhados por modaiscomplementares (ferrovias e hidrovias).

Na opinião do professor de logística daescola de Administração de Empresas daFundação Getúlio Vargas (Eaesp/FGV),Manoel Reis, a solução passa por pelomenos duas linhas de atuação. A primeiraseria recuperar a malha rodoviáriadegradada, investindo em pavimentação,duplicação e obras para tirar o transportepesado dos centros urbanos (a exemplodo Rodoanel em São Paulo). E osinvestimentos viriam das mãos dainiciativa privada, que ficaria com aexploração econômica das rodovias.

A outra frente de ação incluiria aredistribuição de uso dos modais – soluçãoque se mostra ainda mais complexa, nocenário brasileiro atual.

Renato Carbonari Ibelli

60por cento dasmercador ias

movimentadas noPaís são

transpor tadaspela malharodoviár ia

Page 23: diario do comercio

terça-feira, 21 de junho de 2011 ECONOMIA/LEGAIS - 23DIÁRIO DO COMÉRCIO

Éramos um país sem planejamento. Agora não cumprimos os planos.Sérgio Aquino, presidente do Conselho de Autoridade Portuária (CAP)economia

Uso de hidroviasé muito limitadoO emprego mais intensivo desse modal para o transporte de commodities permitiriabaratear os custos logísticos e aumentar a competitividade dos produtos

OBrasil tem 30 milquilômetros derios navegáveis,potencial quase

todo desperdiçado em termoslogísticos – apenas poucomais de um terço é usado paratransporte de carga por meiode hidrovias. Por isso, paralevar grãos dos confins doCentro-Oeste até os mercadosconsumidores, são inevitáveisos pelo menos 2 milquilômetros por rodoviasesburacadas até os portos deSantos, em São Paulo, ou deParanaguá, no Paraná, a umcusto de frete próximo deR$ 180 por tonelada. O usoracional de hidrovias poderiareduzir o preço desseescoamento em até 50%, semconsiderar os ganhos com orisco menor de acidentes eassaltos, comuns nas estradas.

Uma barcaçatransportadorade soja podelevar 40vezes maiscarga do queumcaminhão,com umvigésimo doconsumo decombustível.No anopassado,entretanto, só5% da safrade grãos doPaís foitransportadapor hidrovias; do total decargas movimentadas, 14%passaram pelos rios, deacordo com a ConfederaçãoNacional do Transporte(CNT). A situação éincoerente para um país quese destaca mundialmente pelaprodução de commodities,como grãos e minério deferro, cargas ideais paraseguirem por hidrovias.

O desprezo pelo transportefluvial nos últimos 30 anossignificou a degradação quaseque completa desse modal.Hoje, as hidrovias nacionaissão economicamente poucovantajosas, o que as mantémem último plano. A Tietê-Paraná, por exemplo, poderiaser uma boa opção para oprodutor matogrossenseescoar sua safra até os portosdo Sul e do Sudeste, mas otrajeto, muito conturbado,leva até dez dias. Com poucademanda, a hidrovia operaapenas com 25% dacapacidade potencial.

Na avaliação dopesquisador do Centro deEstudos em Gestão NavalDavid Goldberg, para oprodutor do Centro-Oesteseria mais interessanteutilizar hidrovias que osligassem aos portos do Nortedo País – o trajeto teriaquatro dias a menos emrelação às rotas que levam aoSul e ao Sudeste. "A melhoropção seria a hidrovia TelesPires-Tapajós, que levariagrãos do Mato Grosso atéos portos do Norte. Oproblema é que o governopraticamente a inviabilizou,prevendo hidrelétricas pelo

trajeto, mas nenhumaeclusa", diz Goldberg,referindo-se aos "elevadoresaquáticos" que ajudam asembarcações a vencerdesníveis nos rios geradospela construção debarragens ou hidrelétricas.Outro problema é o tempoperdido para desvio depilares de pontes nas rotas epara adaptação dasembarcações em trechosassoreados, que limitam aoperação em capacidademáxima.

A Agência Nacional deTransportes Aquaviários(Antaq) calcula que apenascom modernização eampliação das hidrovias jáexistentes seria possívelelevar o transporte interno decarga por rios dos atuais 95milhões de toneladas para 160milhões de toneladas a cada

ano. Seminvestimento,no entanto, oavanço não épossível. "Épreciso queos recursosp re v i s t o ssejamefetivamenteaplicados.Durantemuito tempofomos umpaís semplanejamento.Agoraplanejamos,

mas não cumprimos osplanos", afirma o presidentedo Conselho de AutoridadePortuária (CAP), SérgioAquino.

Mas apenas investir naestrutura hidroviária nãoseria suficiente para fazer omodal deslanchar. O processoincluiria também reforma deportos e desburocratizaçãodas operações de cabotagem(a navegação entre portos nointerior do País por rios oupelo litoral), além deincentivo para as empresasaderirem a esse tipo detransporte com mudança naestrutura tributária.Diferentemente do que ocorrepara o transporte marítimoentre países (de longo curso),sobre a cabotagem incidemtributos como a Contribuiçãode Intervenção no DomínioEconômico para combustíveis(Cide-Combustível) eImposto sobre Circulação deMercadorias e Prestação deServiços (ICMS). Com isso,operar navios pelas hidroviascusta 35% mais do que fazer omesmo em rotasinternacionais.

Há, ainda, a burocracia: odesembaraço dasmercadorias de cabotagemnos portos é bem maiscomplicado do que para acarga que chega porcaminhão. No primeiro casosão feitas vistorias daVigilância Sanitária (Anvisa),da Receita Federal do Brasil,além de controles específicosdo Siscomex Carga – o quenão acontece com as cargastransportadas pelas rodovias.

Renato Carbonari Ibelli

14por cento das cargasmovimentadas em2010 utilizaram as

hidrovias, de acordocom a Confederação

Nacional doTransporte (CNT).

Page 24: diario do comercio

terça-feira, 21 de junho de 201124 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

O problema é que há grande número de túneis baixos, o que impossibilita a passagem dos novos vagões.Vicente Abate, presidente da Abifereconomia

Transporte ferroviário,um modal fora dos trilhos.

A malha ferroviária do País nãochega a todas as regiões, faltam,pelo menos, 20 mil quilômetrosde trilhos. Relegadahistoricamente a segundo plano,a ferrovia é a melhor soluçãopara o transporte de longasdistâncias. A partir de 400quilômetros, o frete custa até30% menos do que o rodoviário.

Nas décadas emque hiperinflação,dívida externa eproblemas sociais

diversos dominavam aagenda nacional, passoupraticamente despercebido oerro estratégico de se relegaras ferrovias ao segundoescalão das necessidadeslogísticas – na década de 1950o modal rodoviário foi oescolhido para ancorar odesenvolvimento. Aestabilidade da economia e aexpansão da atividade nosúltimos anos evidenciaram oequívoco. Agora, com ossistemas aéreo e rodoviáriosobrecarregados, o País sofrepor não ter um terceiro modalbem estruturado para aliviaro crescente fluxo demercadorias e passa-geiros.

Apenas 25% da cargabrasileira éhojetransportadapelasf e r ro v i a s ,ante cerca de60% dasro d o v i a s ,p ro p o rç ã oque estálonge doideal.Segundo op ró p r i oMinistériodosTr a n s p o r t e s ,para garantirfluidez à logística de cargas,seria preciso equalizar osmodais na seguinteproporção: 35% do transportepor ferrovias e 30% porrodovias, com o apoiomarginal das hidrovias.

Ociosidade – A malhaferroviária brasileira tem 29,8mil quilômetros (mesmaextensão da malha do Japão eda que o Brasil tinha nadécada de 1920) e apenas 10%dela concentra cerca demetade do movimento – orestante fica ocioso, por estarem mal estado deconservação ou por ligar onada a lugar nenhum.Segundo o Plano Nacional deLogística e Transporte, dogoverno federal, o ideal seriaque o País tivesse 50 milquilômetros de trilhos emplena utilização, para cargas ep a s s a g e i ro s .

Entre os muitos problemasresultantes do abandono dedécadas, está a proximidadedas linhas com áreas urbanas,o que reduz a velocidade dascomposições e encarece osistema. Há lugares, como naregião do Porto de Santos, emque os trens passam acentímetros das janelas decasas. A velocidade, nessescasos, pode se limitar a 5quilômetros por hora – umtrem de carga pode alcançar80 quilômetros por hora nostrechos novos de ferroviasque não atravessam cidades.

Mas apenas 3 milquilômetros de trilhos sãoconsiderados novos, porterem entre 30 e 40 anos. É

difícil de acreditar, mas 10 milquilômetros de trilhos forampatrocinados pelo imperadorDom Pedro II – o Brasil temparte da malha, portanto, coma mais avançada tecnologiado século 19. E como asferrovias não acompanharamo desenvolvimento do País,não chegam a novos poloseconômicos. "Importantesregiões produtoras de grãos,como o oeste da Bahia e oMato Grosso, não conseguemescoar a produção porferrovias", diz o professorTelmo Giolito Porto, doutorem ferrovias da escolaPolitécnica da Universidadede São Paulo (USP).

Além disso, mesmo que asempresas investissem emtrens mais rápidos eeconômicos, vagões maisleves e com maior capacidade

de carga,teriam aseventuaisvantagenslimitadaspelasf e r ro v i a santigas. Umbomexemplo:fabricantesnacionaiscriaram umvagãochamadoDoubleStack, quepermite o

empilhamento de contêineresnas composições. "Oproblema é que ele só podeser usado nos trechos novosda malha, porque nos antigoshá um grande número detúneis baixos, o queimpossibilita a passagemdesses novos vagões",comenta o presidente daAssociação Brasileira daIndústria Ferroviária (Abifer),Vicente Abate.

Desperdício – A baixautilização das ferrovias doPaís representa um grandedesperdício de recursos,segundo o professor TelmoGiolito Porto, doutor emferrovias da escolaPolitécnica da Universidadede São Paulo (USP).

Para distâncias a partir de400 quilômetros, o freteferroviário custa até 30%menos que o rodoviário. Há,ainda, a questão demanutenção. Mesmoconsiderando que construiruma ferrovia custe 80% maisdo que uma rodovia, a opçãopelos trens compensa nomédio prazo, pois amanutenção do modalferroviário é também 80%mais em conta em relação àsestradas. Uma ferrovia de 30anos é considerada nova; jáuma rodovia dessa idade terápassado por incontáveisre c a p e a m e n t o s .

E existe mais umadiferença: enquanto a vidaútil média de um caminhão éde dez anos, a de um trem decarga chega a 40 anos.

Renato Carbonari Ibelli

30mil quilômetrosformam a malha

ferroviária do Brasil, amesma extensão damalha do Japão e daque o País tinha nadécada de 1920.

Page 25: diario do comercio

terça-feira, 21 de junho de 2011 25DIÁRIO DO COMÉRCIO

nformática

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VEJA A AVA L I A Ç Ã O DE CADA UM.

Navegador à prova

O DC Informática avalioutrês plataformas de

localização por satélite:aparelho GPS tradicional

(mas com TV), umsuporte que transforma oiPod em bússola digital e

um embarcado emsmartphone com Android

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SÉRGIO VINÍCIUS

Aos poucos, osequipamentos GPS(sistemas deposicionamento

global, ou, no inglês, globalpositioning system), quetraçam rotas e indicamcaminhos aos usuários,conquistaram os brasileiros. E,com a vasta oferta, ganharam"caras e jeitos diferentes". Hojeem dia, é possível encontrar nas

prateleiras aparelhos GPS comTVs embutidas, smartphonesque indicam trajetos precisos eaté traquitanas quetransformam iPhones ou iPodsem bússolas digitais.

Para avaliar três GPSs domercado, o Diário doComércio testou, por cerca dedois meses, modelos comdiferentes perfis e, até mesmo,propósitos. O Tom Tom Car Kit

é um equipamento quetransforma o iPod Touch ouiPhone em um GPS com sinalampliado. Já o Siga-me SmartGPS conta com TV, reproduzáudio, vídeos em geral e éextremamente preciso. Por fim,foi analisado o sistema denavegação do sistema Android,que acompanha a família desmartphones X10 Xperia, daSony Ericsson.

O DC Informática testou o kit da Tom Tom, que transforma o iPod Touch emum bom GPS. O sistema no gadget recalcula as rotas rapidamente.

NOTEBOOKS

Dell mais fino

O modelo XPS15z, da Dell, éum dos mais finos do

mercado. Com tela de 15,6polegadas, ele vem com apenas0,97 cm de espessura quandofechado. Equipado com asegunda geração deprocessadores Intel i5 e i7, onotebook tem acabamento emalumínio e aço escovado,memória de até 8 GB e placagráfica NVIDIA 3D, além doteclado luminoso. O recurso DellStage é uma interface para acessorápido a fotos, vídeos, internet ecompartilhamento online dearquivos. Por R$ 3.600

AUTOMAÇÃO

Cheque digital

OHandbanK Image, da Nonus, évoltado para atender os bancos

no novo processo de compensação.O equipamento captura imagens decheques e boletos, eliminando otransporte físico e até mesmo aclonagem e roubo do meio depagamento. Com o novo sistema, obanco recebe as informações docheque e as envia para o Banco doBrasil em único arquivo. Este, depoisde processar as informações, asreenvia ao estabelecimento bancáriode origem. O varejo deve sebeneficiar da tecnologia no futuro,quando os cheques poderão serescaneados e processados nopróprio ponto de venda.

APLICATIVOS

Confira o trânsito no celular

OApontador lançou a versão móveldo MapLink, serviço de

informações em tempo real das ruas eestradas de cidades brasileiras. PeloiPhone ou Android, o usuário confere otrânsito, áreas de rodízio e pontos decongestionamento em imagenscaptadas por câmeras. O MapLink estáintegrado às redes sociais para que ousuário possa compartilhar as imagenscom os amigos no Facebook e Twitter.Disponível gratuitamente na Apple Store(http://aponta.me/3Vv9s) e na AndroidMarket (http://aponta.me/zVt).

VÍDEO

F i l m a d o ra stopo de linha

APanasonic lançou umafamília de filmadoras Full HD

com três modelos: TM900, TM40 eTM80. A primeira produz imagens3D, capturadas simultaneamentepelas duas lentes, e corrigetremulações das imagens pelosmovimentos do punho e do braçodo usuário. Os aparelhos TM40 eTM80 filmam em alta definiçãocom tela de LCD de 170 graus,memória interna de 16 GB e têmentradas para cartões SD, SDHC eSDXC. A TM 40 é mais leve, pesaapenas 178 gramas. Preços deR$ 1.999 a R$ 4.599.

ACESSÓRIOS

Estojo para iPad2

A popularidade do iPadestimula lançamentos

de vários acessórios. Este é oestojo BookStand2 paraquem usa o tabletdiariamente e precisa tantode uma proteção contraarranhões e poeira para atela, como um apoio da partetraseira para visualização edigitação. O estojo tempontos magnéticos para queo iPad2 fique em modo standby quando ele está fechado evolta a ligar o tablet quandoé aberto. Nas cores azul,laranja, preto e cinza. R$ 145.

SIGA-ME SM A RT GPSCom preço sugerido de R$ 699, o Siga-me Smart GPS é um dosmelhores e mais precisos equipamentos de rotas do mercado. Issoporque ele indica os caminhos sem errar (eventualmente, em outrosmodelos de GPS, o usuário pode se deparar com uma contramão ouuma parede), em nossos testes nunca perdeu o sinal e, o maisimportante, ele fala o nome das ruas que indica (algo raro noseletrônicos desse nicho).Não bastasse ser um bomGPS (que tem o elogiadosoftware de rotas IGOPrimo integrado), contaainda com TV, permite areprodução de arquivosmultimídia e é munido deum sistema Windows CE,que garante aindaleitura de documentos eoutras tarefas quepodem ser úteis emcaso de emergência.

NAV E G A Ç Ã O NO ANDROID

O GPS avaliado no smartphone X10 Xperia Mini é,provavelmente, o pior sistema de navegação entre ostestados. Ele demora um pouco para encontrar ruas e traçarrotas, além de eventualmente não encontrar endereços,necessitando ser reiniciado. Mas é também o queapresenta melhor custo-benefício:um smartphone com ele pode serencontrado por a partir de R$ 500 –e além dele, o usuário leva um bomsmartphone. Nos testes realizadospelo Diário do Comércio, emnenhum momento o GPS falhoupor completo: ele sempreencontrou o destino e criou a rota.O problema mesmo foi a demora ealguns problemas de conexão. Deresto, para quem quer umeletrônico simples de usar e quetambém seja um GPS, trata-se deuma boa pedida.

TOM TOM CAR KIT

Por padrão, o iPod Touch não tem sistema de rotas porsatélite integrado. Entretanto, esse equipamento criado pelaTom Tom, tradicional empresa de navegação, transforma oplayer da Apple em um bom GPS, que raramente perde osinal e recalcula rotas rapidamente. O sistema Car Kit é

composto basicamente de um suporte, no qual o iPod (ouiPhone, já que há uma versão para o telefone) é encaixado.Esse suporte tem aderência e pode ser posicionado tanto novidro como no painel do veículo. Feito isso, basta acessar o

sistema de navegação, que conta com sinal ampliado. Ésimples de usar. Apesar de ser uma mão na roda para

usuários dos equipamentos da empresa da maçã, o TomTom Car Kit é bastante caro para o que oferece. Sai por

R$ 400 (cerca de um terço do preço de um iPod Touch), sendoindicado para usuários mais endinheirados, que não

querem carregar diversos gadgets no dia a dia.

Page 26: diario do comercio

terça-feira, 21 de junho de 201126 DIÁRIO DO COMÉRCIO

nformática

Sergio [email protected]

Entre as novidades da Sony, destacam-se os televisores da linha Bravia comacesso à internet, Skype, redes sociais e conteúdos exclusivos de redes de TV.

A fórmula do sucesso

Um indicador de sucesso novarejo: as 336 lojas da redeApple Store receberam

mais clientes em um trimestre doque os 60 milhões de visitantesdos quatro parques temáticos daDisney em um ano.

Uma reportagem do Wall StreetJournal indica alguns dos fatores doêxito das lojas da Apple, que acabamde completar dez anos no varejo. Se-gundo o jornal, a Apple não medeesforços para treinar funcionáriosdas lojas, com o objetivo de ofereceruma experiência de compras "otimi-zada" para os consumidores.

A reportagem destaca que a Ap-ple criou manuais detalhados para otreinamento de funcionários e esta-beleceu padrões minuciosos para ocomportamento dos atendentescom os clientes.

O resultado dessa postura é que aslojas da Apple registram vendasanuais de US$ 4.406 por metro qua-drado de loja – e esse valor não incluias vendas online, segundo dados dobanco de investimentos Needham &Co. Somando-se as vendas online,que incluem o site iTunes, o valor so-be para US$ 5.914. Em comparação,a joalheria de luxo Tiffany & Co. tevevendas anuais de US$ 3.070 por me-tro quadrado.

Com sua decoração arejada e mo-derna, as lojas da Apple sugerem umambiente livre e casual. Mas a marcamantém um controle sobre seus es-paços comerciais. Os funcionáriossão proibidos de comentar boatossobre os produtos, os técnicos nãodevem falar sobre notícias referentesa defeitos. Além disso, escrever naweb e em redes sociais sobre a em-presa é motivo para demissão, comorelatam atendentes atuais e ex-fun-cionários das lojas.

O criador do modelo de sucesso daApple Store é Ron Johnson, que aca-ba de ser contratado para ser o novoCEO da rede de lojas de roupas J.C.Penney. Os ótimos resultados das lo-jas da Apple são motivados em gran-de parte pela atração causada pelosprodutos da marca. Segundo analis-tas do setor de varejo, muitas das van-tagens da Apple sobre lojas rivais co-mo a Best Buy são técnicas: a AppleStore vende uma única marca, temmuito menos produtos e conta combem menos lojas -- a rede da Best Buytem mais de 4.000 lojas. Com a expan-são da rede, é provável que a Appleenfrente problemas já conhecidospor outras redes de varejo.

Manuais – Mesmo assim, a Appleé considerada uma pioneira em vá-rios aspectos de design de loja eatendimento ao cliente. Os manuaisde treinamento contém uma filoso-fia pouco comum no varejo: os aten-dentes são orientados não para ven-der, mas para ajudar os consumido-res a resolver seus problemas. Porconta disso, os funcionários não re-cebem comissão e também não de-vem cumprir cotas de vendas.

A Apple tem um "programa depassos" em seu serviço que é forma-do pelas iniciais APPLE: "Aborde osclientes com uma saudação caloro-sa"; "Pergunte educadamente paradescobrir todas as necessidades dosclientes"; "Proponha uma soluçãoque o cliente possa levar para casaainda hoje"; "Ouça e resolva quais-quer questões e preocupações"; "En-cerre com uma saudação e um con-vite para nova visita". O design da lojaé crucial. Segundo Brian Dyches, pre-sidente do Retail Design Institute, aApple mantém seu design em cons-tante evolução, oferecendo novas ex-periências para o consumidor.

Sony quer atingirclasse C no País

A marca japonesa lançou a linha 2011 de televisores, notebooks, aparelhos de som, players e câmeras

Divulgação

No alto, à esquerda, onovo smartphone com

funções de games XperiaPlay. Acima, TV da linhaBravia com acesso àweb, Skype e redes

sociais. À direita,Vaio EG em cor rosa

BARBARA OLIVEIRA

ASony está comemoran-do o seu melhor resul-tado no Brasil desdeque chegou ao País, em

1972. Foi um crescimento de 65%no faturamento em 2010 em rela-ção ao ano anterior. E foi graças aesse desempenho positivo que aempresa pulou da 14ª colocaçãopara ser a 8ª operação mundial noano passado, informou seu presi-dente Ryuji Tsutsui. Para marcaressa performance, a Sony lançoudezenas de produtos: televisoresBravia, notebooks Vaio, câmerasdigitais, aparelhos de som, players(DVD e Blu-rays), celulares e vi-deogames.

A estratégia da Sony para con-solidar ainda mais a marca nomercado brasileiro é reposicionarseus produtos junto à nova classemédia (classe C), com equipamen-tos de qualidade e nem tão caros,disse Tsutsui. Além das seis lojasexclusivas da Sony, a empresa estáampliando sua rede parceira devarejistas – com seis mil pontos devenda – e sugerindo aos lojistaspara oferecerem financiamentosde longo prazo ao consumidorque queira comprar um de seusequipamentos, revela o gerente-geral de Marketing e Inovação,Carlos Paschoal.

A Sony realizou uma pesquisacom 1.200 famílias brasileiras paraentender os hábitos dos consumi-dores, e a partir dos resultados estáreposicionando alguns produtospara atender a esse perfil. Porexemplo, a nova classe média, se-gundo a pesquisa, prefere apare-

lhos minisystems potentes e siste-mas de som automotivos, informaPaschoal. Com base nas preferên-cias desse consumidor brasileiroserá lançado um produto com ascaracterísticas definidas por ele,um DVD automotivo de 3 polega-das com design sofisticado, alta fi-delidade de som e fácil manuseio.O produto será lançado no segun-do semestre.

Outras novidades lançadas sãotelevisores da linha Bravia comacesso à internet, Skype, redes so-ciais e conteúdos exclusivos de re-des de TV. A primeira parceira é aSBT e atende perfeitamente a essanova estratégia da empresa deatingir o público da classe médiabaixa. A linha HX925 vem comtecnologia 3D e FullHD, a sérieCX525 têm alta definição e tam-bém acessa a internet (por meio deum roteador e da USB wireless) e aEX525 traz telas LED e FullHD,com preços a partir de R$ 1.700 pa-ra 32 polegadas.

Foram 13 lançamentos de no-tebooks Vaio que começam a

chegar em julho. A série EG é deentrada, com preços mais acessí-veis e voltada para os jovens. Osequipamentos vêm em quatrocores: azul, rosa, preta e branca,acabamento texturizado, pro-cessadores Intel de segunda ge-r a ç ã o e p r e ç o s a p a r t i r d eR$ 2.300. Equipamentos All inOne de alta performance, comaté 6 GB de memória, é outra no-vidade da Sony para mercadoprofissional e corporativo.

Para o segundo semestre a So-ny Ericsson vai trazer o smart-phone com funções de gamesXperia Play, primeiro celularcom certificado Playstation.Com display multitoque de 4 po-legadas e controle deslizante, ele

traz botões de ação e direcionais.O Xperia Play virá com sete jogosembarcados e mais de 80 títulosdisponíveis para download naAndroid Market. A rede SonyNetwork – alvo de hackers emabril – também está prometidapara outubro no Brasil. O video-game PlaystationVita, anuncia-do na E3 deste mês, só chega aoPaís no início de 2012.

Outro anúncio da Sony foi o daprimeira câmera digital 3D a serfabricada em Manaus. a WX7 de16,7 Mpixel custa R$ 899. Novos14 modelos Cyber-shot forammostrados, alguns coloridos ecom cabo USB embutido paratransferir as fotos para o PC.Com preços a partir de R$ 799.