Diário do Comércio

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~ ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 4 0 8 9 Página 4 São Paulo, terça-feira, 25 de março de 2014 Conclusão: 23h50 www.dcomercio.com.br Jornal do empreendedor Ano 90 - Nº 24.089 R$ 1,40 BBB- BRASIL NO PAREDAO "Derrapagem fiscal" e "capacidade limitada de ajustes antes da eleição" levam agência de risco Standard & Poor's a rebaixar nota do Brasil. BBB-, entretanto, está dentro do patamar de investimento. Pág. 22 Falta um à mesa. Ficou na Crimeia. EUA, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e Grã-Bretanha sentaram-se à mesa em Haia, na Holanda, e desconvidaram o czar da Rússia, Putin, por ter engolido a Crimeia. O G-7 não vai mais às reuniões do G-8 até os russos deixarem a Ucrânia em paz. O menu dos líderes mundiais não inclui o famoso Frango à Kiev, mas mais sanções se Putin não sossegar. Pág. 10 Jerry Lampen/Reuters Venezuelanos perguntam por Dilma Venezuelanos residentes em Miami protestaram ontem em frente ao Consulado do Brasil (foto) contra a indiferença da presidente em relação à truculência do governo Maduro. Uma grávida morreu domingo, em Guaicaipuro, vítima da violência. Pág. 11 Gaston De Cardenas/EFE Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo bate em R$ 400 bilhões. No ano passado, a mesma marca foi alcançada somente em 3 de abril. "Os tributos continuam crescendo acima da expansão da economia", destaca Rogério Amato, presidente da ACSP. Pág. 15 Voo 370 acaba no mar. Mas cadê o avião? Mensagem de texto aos parentes dos passageiros do voo MH370: o avião "foi perdido", não há sobreviventes. A China exige alguma prova da tragédia. Só há dados de satélite. Nenhum pedaço do Boeing 777. Pág. 11 Jason Lee/Reuters Comprando pequenas empresas, a Apple preenche lacunas de sua linha de produtos. A estratégia é incorporar habilidades individuais. Pág. 26 Cada vez mais rica. De fatia em fatia. O dramático tango da inflação O dia a dia na Argentina está cada vez mais difícil: a população convive com um custo de vida que, diz a oposição, bateu nos 30% em 2013 e poderá chegar a 45% neste ano. Pág. 18 Anibal Greco/NYT

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Ano 90 - Nº 24.089 - São Paulo, terça-feira, 25 de março de 2014

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Page 1: Diário do Comércio

~

ISSN 1679-2688

9 771679 268008

24089

Página 4

São Paulo, terça-feira, 25 de março de 2014Conclusão: 23h50 www.dcomercio.com.br

Jornal do empreendedorAno 90 - Nº 24.089R$ 1,40

BBB - BRASIL NO PAREDAO"Derrapagem fiscal" e "capacidade limitadade ajustes antes da eleição" levam agênciade risco Standard & Poor's a rebaixarnota do Brasil. BBB-, entretanto, está dentrodo patamar de investimento. Pág. 22

Falta um à mesa.Ficou na Crimeia.EUA, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e Grã-Bretanhasentaram-se à mesa em Haia, na Holanda, e desconvidaram oczar da Rússia, Putin, por ter engolido a Crimeia. O G-7 nãovai mais às reuniões do G-8 até os russos deixarem a Ucrâniaem paz. O menu dos líderes mundiais não inclui o famosoFrango à Kiev, mas mais sanções se Putin não sossegar. Pág. 10

Jerry Lampen/Reuters

Ve n e z u e l a n o sperguntampor DilmaVenezuelanos residentes em Miamiprotestaram ontem em frente aoConsulado do Brasil (foto) contra aindiferença da presidente em relação àtruculência do governo Maduro.Uma grávida morreu domingo, emGuaicaipuro, vítima da violência. Pág. 11

Gaston De Cardenas/EFE

Impostômetro da Associação Comercial de São Paulobate em R$ 400 bilhões. No ano passado, a mesma marca

foi alcançada somente em 3 de abril. "Os tributoscontinuam crescendo acima da expansão da economia",

destaca Rogério Amato, presidente da ACSP. Pág. 15

Voo 370 acabano mar. Mas

cadê o avião?Mensagem de texto aos parentes dos

passageiros do voo MH370: o avião "foiperdido", não há sobreviventes. A China exige

alguma prova da tragédia. Só há dados desatélite. Nenhum pedaço do Boeing 777. Pág. 11

Jason Lee/Reuters

Comprando pequenasempresas, a Apple

preenche lacunas desua linha de produtos.

A estratégia éincorporar habilidades

individuais. Pág. 26

Cada vezmais rica.De fatiaem fatia.

O dramático tango da inflaçãoO dia a dia na Argentina está cada vez mais difícil:a população convive com um custo de vida que, diz a oposição,bateu nos 30% em 2013 e poderá chegar a 45% neste ano. Pág. 18

Anibal Greco/NYT

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2 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 25 de março de 2014

NOSSOS AMIGOSCOMPLICADOS

Produzir de modo competitivo é a garantia de sobrevivência de setores industriais inteiros.Roberto Fendt

A FALTA QUE FAZA CONFIANÇA

A nossa deteriorada confiançano futuro imediato nos

torna pessimistas. Mais do queisso, torna os investidores

brasileiros mais pessimistasdo que os estrangeiros.

É preciso atenção para

com os recursos do

governo, a começar

pelo Congresso

Nacional, que

deveria acompanhar

o que se empresta, o

que se financia e o que

se tem a receber de

alguns países vizinhos.

ROBERTO FENDT

Em recente visita ao Ja-

pão, o prêmio Nobel

de economia Robert

Schiller observou os

efeitos positivos do programa

econômico do primeiro minis-

tro Shinzo Abe. O Japão viveu,

desde a década de 1980 até a

eleição de Abe, em 2012, o pe-

ríodo mais longo de economia

estagnada. O que há de dife-

rente no programa de Abe que

o distingue dos programas de

seus antecessores?

A restauração da confiança

é a marca principal da gestão

de Abe. E a volta da confiança

não ocorreu por acaso. As po-

líticas econômicas do primei-

ro ministro concorrem para

criar um ambiente de mudan-

ça nos corações e mentes dos

japoneses. Essas políticas

têm como ponto central um

conjunto de reformas que, se

forem colocadas em prática,

mudarão de forma significati-

va o ambiente de negócios do

país e adaptarão o Japão ao

mundo competitivo de hoje.

Oprograma contempla

estímulos monetários

e fiscais porque, dife-

rentemente do Brasil, existe

oferta potencial não utilizada

e pouca demanda para essa

oferta. De fato, desde que Abe

mudou a política econômica

no Japão, a diferença entre o

PIB potencial –o total da rique-

za potencial do país – e o PIB

ocorrido reduziu-se de 3,6%

em 2011 para 0,9% em 2013.

Esse retorno ao crescimen-

to é percebido pelas pessoas e

as incentiva a consumir mais.

O mesmo se dá com os empre-

sários, cujos incentivos se ma-

terializam sob a forma de mais

investimentos. Como diz oex-

ministro Delfim Netto, acirra-

se o "espírito animal" do em-

presariado e daí resulta a reto-

mada do crescimento.

O mesmo não se dá, porém,

em vastas áreas do mundo. A

Europa continua mergulhada

na recessão, na qual teima em

permanecer. Falta ali a neces-

sária vontade política de refor-

mar o que deve ser reformado

para lançar a região na moder-

nidade.

Amodernidade a que me

refiro é a da competiti-

vidade. Produzir de mo-

do competitivo tanto para o

mercado interno como para o

externo é a garantia de sobre-

vivência de setores industriais

inteiros. Integrar-se competi-

tivamente nas cadeias inter-

nacionais de valor é o novo no-

me do jogo. Nenhum país é

mais capaz de produzir tudo e

assegurar sua capacidade de

competir na economia globali-

zada. Não é capaz sequer de

explorar adequadamente seu

potencial produtivo.

Foi o que, aliás, disse recen-

temente a senhora presidente

da Petrobras. Falando perante

uma platéia de empresários

do setor naval, a executiva su-

blinhou que a missão da Petro-

bras é produzir petróleo. O ín-

dice de conteúdo local nos

equipamentos que compra no

mercado interno – de 50% a

60% – torna muitas vezes o

seu custo proibitivo.

Mais do que isso, "a Petro-

bras não pode esperar", disse

ela, referindo-se aos prazos de

entrega mais longos dos pro-

dutores locais. Não é coinci-

dência o fato do índice reque-

rido de nacionalização dos

equipamentos ser alto e de ser

maior o custo e longo o prazo

de entrega.

Aexigência de conteúdo

nacional não está res-

trita à compra de equi-

pamentos pela Petrobras e se

estende a uma ampla gama de

compras do governo. As reser-

vas de mercado proliferam,

impedindo os avanços na pro-

dutividade que somente a

concorrência induz.

Pior do que isso, a chamada

"nova matriz econômica" in-

troduzida no início do atual go-

verno só piorou o quadro des-

crito anteriormente. A época

era de vacas gordas, com

grande entrada de recursos

externos. Dizia-se então que

éramos vítima de uma "guerra

cambial" que valorizava o nos-

so câmbio e penalizava a in-

dústria, tanto no mercado ex-

terno como no interno. Por fim,

o início da volta à normalidade

da política monetária dos EUA

lançou uma pá de cal na "nova

matriz econômica".

Alguns já observaram

que nossa deteriorada

confiança no futuro

imediato nos torna pessimis-

tas. Mais do que isso, torna os

investidores brasileiros mais

pessimistas que os estrangei-

ros. Seriam nossos investido-

res mais bem informados que

os outros? É natural que te-

nhamos mais informação por

termos uma história de convi-

ver aqui com nossas mazelas.

Mas isso não explica em sua

totalidade a diferença de opi-

niões entre estrangeiros e na-

cionais na hora de investir. Há

outros fatores em jogo.

Talvez o principal deles seja

o fato de que, no Brasil, o in-

vestidor estrangeiro pode ga-

nhar cerca de 12,75% ao com-

prar um papel de cinco anos.

Investimentos em outro spaí-

ses emergentes rendem bem

menos que isso. A Turquia, que

apresenta fundamentos pio-

res que os nossos, paga 11%

por um título de prazo similar.

O México, 5%.

Os estrangeiros estão tam-

bém mais inclinados que os

nacionais a acreditar que ha-

verá mudanças significativas

na política econômica depois

das eleições. Os brasileiros

são mais céticos.

Essa é outra faceta da falta

de confiança que hoje esboça-

mos. Quem sabe se os estran-

geiros estiverem certos e

grandes mudanças na política

econômica vierem a ocorrer

depois das eleições, estare-

mos abrindo uma extraordiná-

ria janela de oportunidade pa-

ra a retomada da confiança e

para a recuperação do investi-

mento privado e do cresci-

mento econômico.

Para que isso ocorra, po-

rém, será necessária a

apresentação de um

programa consistente de re-

formas. Será preciso explicitar

como e em que prazo de tem-

po se reduzirá o déficit nomi-

nal do setor público. Será tam-

bém necessário promover

menos regulação e mais nego-

ciação no mercado de traba-

lho; eliminar a correção mone-

tária automática de um gran-

de número de preços chaves

da economia, bem como abo-

lir os preços administrados

que servem apenas para mas-

carar a verdadeira inflação.

Mas também será preciso

promover a inserção competi-

tiva do Brasil na economia glo-

balizada de hoje. Isso significa

abrir a economia para poder-

mos explorar os nichos em que

somos naturalmente compe-

titivos e explorar outros em

que possamos vir a sê-lo.

Algum candidato presiden-

cial apresentará um programa

com essas e outras caracterís-

ticas desejáveis para restabe-

lecer a nossa confiança? Se

aparecer algum, voto nele.

RO B E RTO FENDT É E C O N O M I S TA

ARISTÓTELES

DRUMMOND

Estamos

literalmente

cercados de

problemas e riscos.

Nossos vizinhos estão em

crise na economia, sem

crédito internacional,

desestimulando a

poupança interna e sem

condições de atrair o

mais modesto

empreendedor, seja no

comércio, na indústria ou

na agricultura.

O Brasil tem graves

problemas para cumprir

metas, investir na

infraestrutura, que

impede o crescimento da

economia, déficit na

balança comercial e está

cercado de suspeitas dos

mercados financeiros.

Mesmo assim, é

solicitado a dar créditos,

fornecer bens de

primeira necessidade

e até financiar obras

de governos com os

quais tem afinidades

políticas, como é o caso

de Cuba e de Angola.

Agora surge mais

um projeto de vulto,

o porto de Montevidéu,

coincidentemente

no mesmo setor de que

o Brasil tanto carece de

investimentos, bem

como de eliminar

entraves trabalhistas,

que fazem a operação

portuária das mais caras

do mundo. E tudo para

abrir espaços e

facilidades para a

entrada de produtos

chineses, nossos únicos

competidores na região.

Investimos nos vizinhos

para que importem

menos de nós.

O novo governo

chileno, aparentado dos

bolivarianos, com o

mesmo discurso vazio e

balofo do

populismo de

esquerda, já deu

sinais

de que não

confunde política

com interesses

comerciais, e que

vai manter os

laços com as

nações do

Pa c í f i c o ,

que já optaram

pelo

desenvolvimento,

como Peru e Colômbia.

Os chilenos não querem

seguir Equador,

Venezuela, Bolívia,

Uruguai e Argentina,

onde o retrato da

economia está nas

prateleiras vazias, na

falta de investimento

externo e na fuga

de seus jovens em busca

de oportunidades de

t r a b a l h o.

AVenezuela tende

a se isolar do mundo,

como se fosse uma ilha

como Cuba. É que as

empresas aéreas,

inclusive brasileiras, não

conseguem transferir

Aindústria

automobilística já

sofre. A Argentina e

demais países juntos

representam perto da

metade das exportações

do setor

a u t o m o t i v o. E xe m p l o

maior é acrise na

Peugeot, demitindo

quase setencentos

trabalhadores por causa

da crise argentina. Ou

seja, uma análise

transparente destas

relações se impõe.

ARISTÓTELES DRU M M O N D É

J O R N A L I S TA E VICE-PRESIDENTE

DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL

DO RIO DE JA N E I RO

PresidenteRogério Amato

Vice-PresidentesAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroCesário Ramalho da SilvaEdy Luiz KogutJoão Bico de SouzaJosé Maria Chapina AlcazarLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesMiguel Antonio de Moura GiacummoNelson Felipe KheirallahNilton MolinaRenato AbuchamRoberto Mateus OrdineRoberto Penteado de CamargoTicoulatSérgio Belleza FilhoWalter Shindi Ilhoshi

Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]). Editor de Reportagem: José Maria dos Santos([email protected]). Editores Seniores: chicolelis ([email protected]), José Roberto Nassar([email protected]), Luciano de Carvalho Paço ([email protected]), Luiz Octavio Lima([email protected]), Marcus Lopes ([email protected]) e Marino Maradei Jr. ([email protected]).Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Heci Regina Candiani ([email protected]), Tsuli Narimatsu([email protected]) e Vilma Pavani ([email protected]. Subeditores: Rejane Aguiar e Ricardo Osman.Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Jaime Matos e Sandra Manfredini. Repór teres: André de Almeida, Karina Lignelli, LúciaHelena de Camargo, Mariana Missiaggia, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Sílvia Pimentel e Victória Brotto.Editor de Fotografia: Agliberto Lima. Arte e Diagramação: José dos Santos Coelho (Editor), André Max, Evana Clicia Lisbôa Sutilo,Gerônimo Luna Junior, Hedilberto Monserrat Junior, Lino Fernandes, Paulo Zilberman e Sidnei Dourado.

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Fundado em 1º de julho de 1924

SXC

valores referentes às

vendas ali feitas.

A American Airlines já

diminuiu o número de

voos. É assunto sério!

Independentemente

das questões políticas,

o Brasil tem boas

relações de amizade com

esse bloco em crise. No

entanto, já desperta

revolta não apenas nos

meios ligados ao

comércio regional, mas

entre a população,

devido ao desvio de

recursos, à liberalidade

nos financiamentos de

resgate cada vez mais

d u v i d o s o.

É preciso muita

atenção, a começar pelo

Congresso Nacional, que

deveria acompanhar o

que se empresta, o que

se financia e o que se tem

a receber desses países.

SXC

Page 3: Diário do Comércio

terça-feira, 25 de março de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 3

Réplica aosreplicadores

A TOLICE DE ACHAR QUE S AB E M O S

CARACTERÍSTICAS DA INTERNET AJUDAM A DISSEMINAR TEXTOS COM ERRO DE IDENTIDADE.

Um texto é uma fotografiada alma do autor. A minha foi

roubada, com a ajuda de quem nãocheca a fonte daquilo que replica.

PICO IYER

ALEXANDRE PAZ GARCIA

Você já teve o carro

roubado? Ou a car-

teira?Ou o celular,

quem sabe? Tenho

certeza que a resposta da

maioria das pessoas será afir-

mativa. Um bom número,

aliás, deve ter passado pelas

três situações, de maneira

que fico à vontade para falar

sobre roubo.

E não me refiro ao roubo no

sentido jurídico, porque bra-

darão os bastiões do precio-

sismo sobre as diferenças en-

tre roubo, furto e suas varian-

tes, qualificadas ou não. Não é

esse tipo de roubo, gente cha-

ta do Direito. É o roubo do sen-

so comum, o surrupiar, o afa-

nar, o meter a mão em algo

que não é seu. O fruto da deso-

nestidade, do desrespeito ao

que é dos outros. É disso que

estou falando.

Acredito que o ser humano

seja instintivamente desones-

to. Para domar esse instinto, é

bombardeado, desde que

nasce, com regras, orienta-

ções, com sistemas éticos

complexos que visam a ofere-

cer uma noção do que seja cer-

to e errado. E é relativamente

tranquilo concluir que o res-

peito pela coisa alheia tornou-

se uma premissa de aceitação

universal. Enfim, roubar é er-

rado e (quase) todo mundo sa-

be disso.

Ainternet, entretanto,

tem servido de vetor de

d isseminação para

uma nova forma de roubo. Na

verdade, não tão nova assim.

Mas a maneira como é perpe-

trada traz intrínsecas as ca-

racterísticas mais marcantes

desse meio de comunicação

relativamente novo. A instan-

taneidade, que dá agilidade à

comunicação, mas que poten-

cializa, por outro lado, a impul-

sividade e o destempero. E o

anonimato, que propicia o

acesso democrático e sem

preconceitos, mas que es-

timula, em contra-

partida, a irres-

p o n s a bi l i d a-

de e a inconse-

quência.

Meu nome é Alexan-

dre Paz Garcia. Sou gaú-

cho, Bacharel em Direito e

Analista Judiciário do TRT da

4a Região. Tive um texto publi-

cado em meu perfil no Facebo-

ok replicado inúmeras vezes.

Lá pelas tantas, não sei se por

má-fé ou desconhecimento,

esse texto passou a ser disse-

minado como se escrito pelo

conhecido jornalista de nome

quase idêntico.

Não demorou muito para

que eu começasse a re-

ceber compart i lha-

mentos de amigos que conti-

nham meu texto e uma foto do

jornalista. Eu comentava em

cada um deles: ei, esse texto é

meu! Mas eram muitos. Em

pouco tempo, estava irreme-

diavelmente disseminado.

Todos os dias eu recebia o

meu próprio texto, por diver-

sas fontes, assinado pelo xará

famoso. A coisa fugiu comple-

tamente ao controle.

Vai acabar mal,

pensei. Daqui a pouco isso vai

cair na mão do Garcia famoso

e ele não vai gostar. Quem tem

coragem, hoje em dia, de assi-

nar algo em defesa dos milita-

res? Eu e o Bolsonaro, talvez.

Nos comentários, para pio-

rar, manifestações malhando

o Global. E mais:numerosos

militares de alta patente elo-

giando e até se emocionando.

Coisa que, na ditadura do poli-

ticamente correto em que vi-

vemos, é uma heresia irretra-

tável. Imaginem. Elogiado por

militares? Fascista! Tortura-

dor! E não deu outra.

Acabei lendo, neste mesmo

jornal, uma reportagem que

retratou um Alexandre Garcia

(o outro) furioso com a confu-

são. Falsificador, covarde e

desonesto foram os adjetivos

que ele usou. E torço, até hoje,

para que não os tenha dirigido

a mim. Porque somos ambos,

neste caso, vítimas de um

mesmo roubo. Eu, do meu tex-

to; ele, do seu nome.

Fosse um celular, seria só

comprar um novo. Mas

um texto é algo único, in-

tangível, que conjuga a pere-

nidade das ideias com a fuga-

cidade das palavras. Não se

compra um novo. Não se subs-

titui por outro. Um texto é uma

fotografia da alma do autor no

exato momento em que as pa-

lavras saltam do mundo das

ideias para o mundo material.

A minha foi roubada, com a

cumplicidade de quem não

checa a fonte daquilo que re-

plica na internet.

Você, replicador contumaz

e incauto, é quem alimenta es-

sa indústria da pirataria inte-

lectual. Você é um receptador

de ideias contrabandeadas,

que acha chato ler até o fim um

texto longo, mas que compar-

tilha na hora uma bela figura

com uma frase de auto-ajuda

assinada por um nome famo-

so. Que não é o seu caso, leitor,

se chegou até aqui. Mas é o ca-

so de quem nem leu ao contar

mentalmente o número de li-

nhas deste texto.

Termino, então, fazendo

dois pedidos. O primeiro, diri-

gido às pessoas que buscam

conhecimento nas redes so-

ciais. E é bem simples. Parem!

Parem agora de procurar co-

nhecimento nas redes sociais.

Conhecimento se busca em

outros lugares: nos livros, nas

escolas, nas bibliotecas. Re-

des sociais servem para insti-

gar e compartilhar o interesse

pelo conhecimento, não para

encontrá-lo. O segundo vai pa-

ra você, jornalista Alexandre

Garcia. Igualmente simples e

também importante. Come-

ce, por favor, a usar o seu no-

me do meio.

ALEXANDRE PAZ GARCIA É G A Ú C H O,BAC H A R E L EM DI R E I TO E AN A L I S TA

JUDICIÁRIO DO TRT DA 4A RE G I Ã O.

Muitos de nós

certamente já

ouvimos esses

números: a humanidade

produz em dois dias a

mesma quantidade de

informações que produziu

em toda a história até o ano

de 2003 , e a quantidade

de informações está

dobrando a cada dois anos.

Quando você terminar

de ler esse artigo, a

humanidade terá gerado a

mesma quantidade de

dados que existe

atualmente na Livraria do

Congresso dos Estados

Unidos. Nesse sentido – sim,

a sua caixa de entrada e o

seu Facebook contribuem

– 10% de todas as fotos já

feitas a partir do final de

2011 foram tiradas em 2011.

Contudo, assim como

ficamos imaginando como é

que um Boeing 777 inteiro

pode estar desaparecido há

quase duas semanas, somos

também dolorosamente

lembrados do quanto não

sabemos – e talvez nunca

venhamos a saber –,

mesmo na era da chamada

Economia do Conhecimento.

Oeconomista e

psicólogo, vencedor

do Prêmio Nobel, Daniel

Kahneman, observou,

após décadas de pesquisa,

que faz parte da natureza

humana superestimar

o quanto entendemos o

mundo, e subestimar o

papel do acaso. É pura tolice

supor que sabemos muito.

Existe uma palavra

"altamente questionável",

ele escreve, "que deveria ser

riscada do vocabulário nas

discussões sobre os grandes

i n t ro m e t e s s e

sempre que

somos tentados

a soberba.

Sempre que

começamos a

presumir que

podemos

controlar ou

c o m p re e n d e r

muita coisa,

alguma

calamidade

icariana se

a p re s e n t a ,

tragicamente,

revelando os

limites do nosso

c o n h e c i m e n t o.

Tem sido uma

lição de

humildade, e

também um

susto, na era do

a rm a z e n a m e n t o

de dados sem

precedentes, ver

o mundo inteiro

mais ou menos

nas nuvens –,

p o ré m

d o l o ro s a m e n t e

consciente de

que, não

importa o que

aprendamos, é

provável que

algum tipo de

sofrimento além da

compreensão faça

parte da lição.

Imaginamos como as

pessoas que tinham

entes queridos no voo

desaparecidodevem estar

tentando preencher a falta

de informação, assim como

a falta dos filhos ou esposas,

e como podem temer

a certeza, mesmo que às

vezes anseiem por ela.

Imaginamos a tripulação

da aeronave, cuja incerteza

pode ter sido sentida no

pulso em aceleração quando

o avião abruptamente

mudou de curso.

Transferimos a situação para

as nossas próprias vidas, e

pensamos em como aquilo

que não sabemos nos

assombra e nos domina,

como raramente acontece

com aquilo que sabemos.

Mesmo que descubramos

mais sobre o destino da

aeronave, é improvável

que tenhamos todas

as respostas para as nossas

perguntas. A lembrança

do quanto não sabemos,

e por quanto tempo

não sabemos, deveria nos

conscientizar na preparação

para a próxima visita

repentina do inexplicável.

Somos gratos

pela quantidade de

conhecimento que temos

atualmente e por termos

vidas mais seguras, mais

longas, mais saudáveis

e mais conectadas do

que todas as gerações

anteriores. No entanto,

a cada dia que passa,

o voo 370 permanece

no ar como um terrível

vazio em nossas mentes,

e quanto mais distante

ele estiver de nossa visão,

mais aparente é o vazio.

PICO IYER É M E M B RO PRESIDENCIAL

DA UN I V E R S I DA D E CHAPMAN EM

ORANGE, CALIFÓRNIA, E AU TO R DO

L I V RO "THE MAN WITHIN MY HEAD"("O HOMEM D E N T RO DA MINHA

CABEÇA", A I N DA SEM TÍTULO NO

BRASIL)THE NEW YORK TIMES NEWS

SE RV I C E /SY N D I C AT E

acontecimentos". E essa

palavra é "sabíamos".

Penso nisso quando vejo

um perito depois do o outro

expressando hipóteses

sobre o destino do avião

desaparecido, mesmo

quando a única coisa que

sabemos sobre o caso, até

agora, é como as nossas

especulações têm sido

provisórias e contraditórias.

Também recordo que,

sempre que as pessoas

cultas se pronunciam,

as palavras que mais

transmitem autoridade e

credibilidade são "Eu não

sei". Seja qual for a área

de conhecimento, a maioria

de nós percebe que,

quanto mais informações

temos, quase sempre

menos sabemos. O universo

não é uma soma fixa,

na qual aquilo que

sabemos é subtraído

daquilo que não sabemos.

Como disse Gardiner

G. Hubbard, o primeiro

presidente da National

Geographic Society, em

1888, quando a sua revista

começou a mapear todo

o universo conhecido,

"quanto mais sabemos,

mais percebemos o

tamanho da nossa

ignorância". Quase sempre,

é como se a natureza, ou,

no mínimo, algo além da

nossa compreensão se

Samsul Said/REUTERS

Page 4: Diário do Comércio

4 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 25 de março de 2014

[email protected]������ ����� �����

�����

Colaboração:

Paula Rodrigues / Alexandre Favero

MAIS: sai candidato em2018, vence e se reelegeem 2022, encerrando seusegundo (e quarto) gover-no com 80 anos de idade.

MISTURA FINA

Fotos: Instagram

Linhadireta

EstiloKlimt

��� Entre os internautas, a vidade Rafaella Santos, 18 anos,desperta discussões. Tem osque estrilam: “Essa menina nãofaz nada? Por que não vai

estudar, trabalhar, fazer alguma coisa?” E os que defendem:“Como não faz nada? Viaja, vai à praia, faz compras, aproveita avida”. A irmã do jogador Neymar, que ganha R$ 35 milhões porano no Barcelona, vive postando fotos no Instagram, numcruzeiro ou “fazendo gênero mulherão”. Ela participou da açãodo Dia Mundial da Água, no projeto 100k World Water Day,distribuindo filtros e ajudando uma comunidade carente no Rio.

��������������� Paulista de Santo André,Regiane Alves, 35 anos, quatrocasamentos, mais de quinzenovelas, sete filmes e seis peçasde teatro, já foi capa de Playboy

em 2003 e agora, grávida de 35 semanas, posou para um ensaiopara seu site, com fotos de Pino Gomes. Usou várias perucasbuscando inspiração no trabalho do pintor austríaco GustavKlimt. E está mais do que ansiosa para a chegada de JoãoGabriel, cuja avó será Regina Duarte. O marido de Regianeé o ator e cinegrafista João Gimenez, filho da veterana atriz.

Arma secreta��� Jornais e revistas estão forrados dedepoimentos de figuras conhecidas queforam perseguidas nos anos de chumboda ditadura militar: José Celso MartinezCorrea, do Oficina, que foi preso etorturado, vivendo depois entre Portugal eMoçambique, lembra que, quando a censura

quis proibir O rei da vela, “nossa bilheteira dormiu com os censorese aí, passou”. E recorda até detalhes: “Era uma italiana de peitosenormes, muito bonita. Foi a Brasília e resolveu tudo na cama”.

“Tem de delegar. Tem que ser mais líder e menos general.”

Enxaqueca coletiva��� A prisão do ex-diretor de Refino e Abastecimento dePetrobras, Paulo Roberto Costa, está provocando uma enxaque-ca coletiva na Esplanada dos Ministérios. Quando foi preso noRio de Janeiro e estava sendo conduzido à sede na Superinten-dência da Polícia Federal, mandou um recado geral, para alegriados investigadores: “Caiu a república e a máscara de muitagente do governo Lula. Não sou José Dirceu. Falo tudo que sei”.

Irmãdecraque

2014, nem pensar: Lulaquer estar na Presidênciano dia 7 de setembro de2022, nos 200 anos daIndependência do Brasil.

IN OUT�

Marrom.Cinza.

LULA // repetindo recomendação que tem feito, sem resultado, a Dilma Rousseff.

��� Dilmistas de melhor memóriaestão comentando, em conversasmais reservadas que, em 2004,quando Paulo Roberto Costa viroudiretor da Petrobras, a então ministra

de Minas e Energia ainda era uma coadjuvante do governo, mesmoformando no primeiro escalão. Na época, nomeações para estataiseram decididas diretamente pelo Planalto, ou seja, pelo presidenteLula e seu ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu. Naquelestempos, Dirceu chegou a percorrer gabinetes levando pelas mãosPaulo Roberto Costa. No caso da refinaria de Pasadena, nãoteria sido diferente, embora Dilma estivesse no ministério epresidisse o Conselho da estatal. Sérgio Gabrielli, presidenteda Petrobras, despachava diretamente com Lula. Resumo daópera: os dilmistas acham que ela apenas cumpriu ordens.

Praga de gringo��� Nos 50 anos do golpemilitar, relembra-se que oembaixador Lincoln Gordon, quevivia enviando material alarmantea Washington sobre o governoJoão Goulart, esperava que elefosse acometido de um infartofatal, o que facilitaria sua retiradada cena política. Em 1963,quando Goulart vence oplebiscito, recuperando poderespresidenciais, Gordon escreveao Departamento de Estado:“Se Deus é realmente brasileiro,o problema cardíaco queaconteceu Goulart em 1962 embreve vai se tornar agudo”. Hoje,muitos acham que pode ter sidoapenas praga. Outros lembramque, no exílio, 12 anos depois, amorte de Jango teria sido produtode troca de seus remédios.

TRANQUILA��� Apesar da anunciadamovimentação dos petistas noCongresso, a presidente DilmaRousseff está tranqüila emrelação à possibilidade de serinstalada uma CPI da Petrobrás.O ex-superpoderoso diretorPaulo Roberto Costa erahomem que atuava em sintoniafina com os quais presidentesdo Senado, Renan Calheiros eda Câmara Federal, deputadoHenrique Eduardo Alves. Como passar dos tempos, tambémestabeleceu relação degrande amizade com o vice-presidente Michel Temer.

Memória do Copa��� Também protestandocontra a inclusão da marcaBelmond (é da rede hoteleira dohotel) ao Copacabana Palace,José Eduardo Guinle que, àsvésperas da venda para o grupoOrient Express, era chamado deMr. Copa, está escrevendo umlivro para preservar a históriado hotel de sua família. E vaicontar episódios surpreen-dentes, entre eles, o de que,durante anos, o Copa tinhauma boate chamada Meia-Noite e que Marlene Dietrich,que se hospedou lá diversasvezes, “fazia pipi na cama”.

OUTROS TEMPOS��� Delfim Netto, que festeja86 anos de idade no próximodia 1º de maio, participou comoministro dos governos militaresde Medici, Costa e Silva eFigueiredo e garante nãoter nenhum motivo para searrepender. E defende olegado de 1964 “porque ogoverno João Goulart estavatotalmente desorientado”.Hoje, mantém uma ligaçãocordial com Lula e até com o PT.Em seus tempos de ministro naditadura militar, Delfim dizque nunca sofreu interferên-cia de nenhum general: “Nomeu gabinete nunca entrouum oficial fardado”.

Longe é melhor��� A Presidência da Repúbli-ca está adquirindo, via pregãoeletrônico 32,5 mil metrosquadrados de “alambradosdisciplinadores”, que deverãocustar R$ 130 mil. O contratoprevê fornecimento e instalaçãode 650 módulos de grades“para manter afastadas dasautoridades pessoas nãoautorizadas, garantindo aintegridade física da presidenta,vice-presidente e familiares emeventos de grande concentra-ção de público ou com possibi-lidade de manifestações”.

NOVELA DE FÉ��� Antiga novela bíblicavoltou às telas da CNT, rede detelevisão gerada no Paraná: oapóstolo Valdemiro Santia-go, dono da Igreja Mundial doPoder de Deus, retomou asnegociações para a comprada emissora. Valdemiro estásendo processado pelo grupoBandeirantes, no qual teriadado um calote de quaseR$ 10 milhões. Os credoresconseguiram, até agora,recuperar pouco mais de R$ 2milhões, bloqueando contasbancárias da Igreja Mundial.

��� O GOVERNADOR daBahia, Jaques Wagner, queintegrava o Conselho daPetrobras na época do episódioda refinaria de Pasadena, vaiesperar investigações doTribunal de Contas da Uniãopara decidir o futuro de SérgioGabrielli, secretário do Plane-jamento em sua administração.Wagner não é de demitirninguém na base do sopetão.

��� SE não deu grandeaudiência, a entrevista deJoaquim Barbosa, na Globonews,na madrugada de domingo, noprograma de jornalista RobertoD’Ávila, ganhou repercussão.O presidente do Supremo faloude tudo, garantiu que este anonão sai candidato e que, sobreprojetos futuros, “deixo a vida melevar”. E definiu o Brasil à suamaneira: “É o país dos conchavos,do tapinha nas costas, onde tudose resolve na base da amizadee eu não suporto nada disso”.

��� A AGÊNCIA Y&R acabade atualizar seu estudo demarcas e nele, produziu umlevantamento sobre as brasi-leiras mais glamorosas e queinspiram mais confiança. GiseleBündchen, Luana Piovani eAlinne Moraes são as maisglamorosas para as classesA e B, enquanto FernandaMontenegro, Glória Pires eRegina Casé, as mais confiáveis.Já Paolla Oliveira, FernandaLima e Cláudia Leite sãoidentificadas com glamourpela classe C e Regina Casé,Fernanda Montenegro e Xuxa,nessa ordem, com confiança.

��� ADOLESCENTES e demaisapaixonados por videogamesdeverão ir ao delírio. O novo PlayStation 4 contará com óculos derealidade virtual e sensorescapazes de modificar o ângulodos cenários conforme amovimentação do jogador.

��� QUEM diria: depois deter interpretado a perigueteTeodora na novela FinaEstampa, a atriz CarolinaDieckmann volta ao gênero nofilme O Julio Sumiu, de RobertoBerliner. E ela própria definea personagem: “Madá é umacachorra sem caráter nenhum”.

Page 5: Diário do Comércio

terça-feira, 25 de março de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 5

CGU TAMBÉM VAI INVESTIGARO ministro-chefe da Controladoria Geral da União, Jorge Hage,

afirmou ontem que o órgão irá instaurar um processo disciplinar,com caráter punitivo, para investigar a omissão de informações aoConselho da Petrobras sobre a compra da refinaria de Pasadena.

Coro da CPIda Petrobrasganha corpo

Serra e Álvaro Dias seguem FernandoHenrique e apoiam a criação de

comissão parlamentar. Campos também.

Oex-presidente Fe r-

nando Henr ique

Cardoso justificou

ontem que sua mu-

dança de posição (ele anunciou

anteontem que passou a de-

fender a criação de uma Comis-

são Parlamentar de Inquérito

para investigar contratos da Pe-

trobras) se deve a percepção de

que algo que "parecia mais sim-

ples é mais complexo". "Não

acho que qualquer CPI seja para

partidarizar".

Questionado se a compra

da refinaria de Pasadena, nos

Estados Unidos, pela Petro-

bras – negócio que custou R$

1,18 bilhão à Petrobras – p õe

em xeque a imagem da presi-

dente Dilma Rousseff como

gestora, respondeu: "O PAC já

basta para arranhar a imagem

da presidente como gestora".

FHC disse que novas suspei-

tas envolvendo a estatal o leva-

ram a mudar de ideia e passar a

defender a criação de uma CPI.

" A p r ó p r i a

p re s i d e n t e

deu o pontapé

inicial, ela não

defendeu o

que foi feito".

S E R R AT A M B É M –

Outro que mu-

d o u d e o p i-

nião, seguin-

d o o m o v i-

m e n t o d e

FHC, foi o ex-

g o v e rn a d o r

José Serra. "Se o partido e as li-

deranças do PSDB no Congres-

so acharem necessário, não

vou me opor".

Questionado sobre a decla-

ração dada na última sexta-

feira, em evento em Campos

do Jordão, disse: "Apenas dei a

minha opinião, inclusive sem

saber a dos outros." Na oca-

sião, ele disse que uma "boa

investigação do Ministério Pú-

blico" já seria "satisfatória".

"Vamos ver como é que o Mi-

nistério Público toca isso e, se

essa investigação não andar

direito, aí cabe uma CPI."

CAMPOS RADICALIZA –

Eduardo Campos (PSB), virtual

candidato à Presidência e go-

vernador de Pernambuco, de-

fendeu ontem a abertura de

CPI para investigar a empresa.

"Caso esses esclarecimentos

(das investigações) não sejam

suficientes, aí entendemos

que vai ser o caso, efetivamen-

te, de se pedir uma CPI".

A afirmação mostra uma

elevação no tom das críticas

de Campos ao episódio. Na

quinta-feira, ele escreveu no

Facebook: "Má gestão na Pe-

trobras. Prejuízo do Brasil". No

mesmo dia, afirmou no Twit-

ter: "O Brasil está perplexo

diante das últimas notícias

veiculadas sobre a Petrobras e

a compra de

uma refinaria

em Pasade-

na, nos EUA.

U m a n e g o-

c i a ç ã o q u e

teria lesado a

maior empre-

sa brasileira,

o maior patri

m ô n i o d o

país, em mais

de um bilhão

de dólares".

No sábado,

Campos sugeriu que o gover-

no Dilma planeja desvalorizar

a Petrobras para privatizá-la.

"Em três anos, a Petrobras

vale a metade do que valia e

deve quatro vezes mais do que

devia. Às vezes fico seriamen-

te desconfiado se isso não faz

parte de um jogo para desvalo-

rizar e vender a Petrobras".

C a m p o s

disse que os

senadores do

PSB pediram

q u e o s r e s-

p o n s á v e i s

p e l a Pe t ro-

bras prestem

e s c l a r e c i-

m e n t o s n o

S e n a d o . A

bancada do

partido na Câ-

mara acionou

o Ministério Público Federal.

"Não queremos 'eleitorali-

zar' esse debate. Queremos

ter muito cuidado para não

prejudicar ainda mais a Petro-

bras, que já foi tão prejudica-

da por tudo o que aconteceu.

Mas, por outro lado, não po-

demos ficar sem ter as res-

postas adequadas".

DUAS VIAS– O vice-líder

do PSDB no

Senado, Ál-

v a r o D i a s

(PR), defen-

d e u o n t e m

que a oposi-

ç ã o t e n t e

d o i s c a m i-

n h o s p a r a

ins ta la r no

C o n g re s s o

uma comis-

são parlamentar de inquérito

(CPI) para investigar denún-

cias de irregularidades que

envolvem a Petrobras. Sugere

que, primeiro, os oposicionis-

tas tentem emplacar uma CPI

mista, composta por deputa-

dos e senadores. "Se não tive-

rem sucesso, tentem criar

uma apenas no Senado".

O PSDB es-

tá articulan-

d o c o m o s

part idos de

oposição no

Congresso a

organ izaç ão

de diversos

atos "em de-

fesa da Petro-

bras". Segun-

do o deputa-

d o f e d e r a l

D u a r t e N o-

gueira, presidente do PSDB de

São Paulo, o roteiro das ativi-

dades será discutido hoje em

reunião comandada pelo se-

nador Aécio Neves, provável

candidato do PSDB à Presidên-

cia, e que contará com a parti-

cipação do Solidariedade,

DEM, PPS, PSB e PSol.

Ainda segundo ele, as mani-

Marlene Bergamo/Folhapress

f e s t a ç õ e s

ocorrerão no

Rio de Janei-

ro, onde fica a

sede da Pe-

trobras, em

Brasí l ia , no

Congresso, e

em São Paulo.

Que stion ado

sobre a viabi-

lidade de con-

seguir reunir

as 171 assi-

naturas necessárias para

abertura de uma CPI na Câma-

ra, Nogueira disse que conta

com a divisão na base de apoio

ao Planalto. "Os deputados da

base da presidente Dilma es-

tão sendo cobrados em suas

bases eleitorais. A divisão no

PMDB pode ampliar o número

de assinaturas". (Agências)

Fernando Henrique, ao ser questionado se a crise na Petrobras arranharia a imagem de Dilma como gestora, respondeu: "O PAC já basta".

A própriapresidente deu opontapé inicial, elanão defendeu o quefoi feito. Não achoque CPI seja parapartidarizar.FERNANDO HENRIQUE CARDOSO

Se o partidoe as liderançasdo PSDBno Congressoacharemnecessário,não vou me opor.JOSÉ SERR A

Caso essesesclarecimentos nãosejam suficientes,aí entendemos quevai ser o caso,efetivamente, de sepedir uma CPI.ED UA R D O CAMPOS

Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

As revelações comprometem a imagem de Dilma, diz a revista inglesa.

The Economist e a ‘boa gestora’

Aaprovação da presiden-

te Dilma Rousseff para a

polêmica compra pela

Petrobrás da refinaria de Pasa-

dena, no Texas (EUA), ganhou

destaque na mídia internacio-

nal. A revista especializada em

economia The Economistreper -

cutiu a matéria do Estadocom a

fala da presidente alegando

que a decisão da compra da re-

finaria, em 2006, se deu com

base em relatório "falho".

"As revelações do Estado so -

bre a responsabilidade da pre-

sidente Dilma na compra atin-

gem sua imagem de boa gesto-

ra", afirma a reportagem publi-

cada no site da revista. "O

mercado está cansado da inter-

ferência governamental na

empresa que, na onda de más

notícias, teve uma queda em

suas ações." A The Economistci -

ta ainda a pesquisa eleitoral di-

vulgada pelo Ibope na semana

passada apontando a presiden-

te como favorita nas eleições

deste ano, com 47%. Para a pu-

blicação, contudo, o episódio

envolvendo "a promessa de

grande riqueza atrapalhada

pelo mau gerenciamento e a in-

terferência governamental é

uma história que afeta a própria

trajetória do Brasil".

Com a repercussão do epi-

sódio revelado na sexta-feira,

o ex-diretor da área Interna-

cional da Petrobrás Nestor

Cerveró, apontado por Dilma

como responsável pelo relató-

rio que subsidiou a compra da

refinaria de Pasadena foi exo-

nerado pelo conselho de ad-

ministração da Petrobras. O

executivo, de férias na Euro-

pa, deixou o cargo na diretoria

financeira da BR Distribuido-

ra. (Estadão Conteúdo)

Governo escala ministros eGraça Foster contra CPI

Olíder do PT no Senado,

Humberto Costa (PE),

informou que a estra-

tégia do governo para esvaziar

a tentativa de abertura de CPI

sobre a Petrobras é levar os mi-

nistros ao Congresso para

prestar todos os esclarecimen-

tos possíveis. A presidente da

Petrobras, Graça Foster, tam-

bém irá ao Congresso dar infor-

mações. Humberto Costa res-

saltou ainda que o tema sobre

a compra da refinaria de Pasa-

dena (EUA) já está sendo in-

vestigado pela Polícia Federal,

Controladoria Geral da União e

Tribunal de Contas da União.

"Acima de tudo, vamos escla-

recer os senadores e os depu-

tados", afirmou Costa, acres-

centando que "há muita espe-

culação sobre o tema e as pes-

soas talvez não tenham tido as

explicações sobre como, de fa-

to, as coisas aconteceram".

Repetindo o discurso que

tem sido apresentado pelo go-

verno nos últimos dias, Hum-

berto Costa disse que no mo-

mento da compra da refinaria

de Pasadena, "do ponto de vis-

ta do mercado, naquele mo-

mento era uma proposta que

interessava ao Brasil". Para ele,

a empresa "deixou de ser uma

proposta rentável por conta da

crise, mas já está voltando no-

vamente a ser rentável". E ex-

plicou: "Tanto é que a Petrobras

não considerou a refinaria no

seu plano de desmobilização

para elevar o seu caixa".

O Planalto também reforçou

a operação para impedir a CPI.

Na tentativa de convencer os

insatisfeitos da base de apoio

governista a não aprovar a CPI,

emissários da presidente Dilma

Rousseff vão usar como argu-

mento a sobrevivência política

dos próprios aliados. O motivo é

que Paulo Roberto Costa, ex-di-

retor da Petrobras preso pela

Polícia Federal na semana pas-

sada durante a Operação Lava

Jato, é visto como "homem

bomba", que pode causar mui-

tas vítimas se for convocado a

depor no Congresso

Suspeito de participação em

esquema de lavagem de di-

nheiro, Costa foi indicado para a

diretoria de Abastecimento da

estatal pelo PP, mas acabou

"adotado" pelo PMDB e tam-

bém pelo PT. Em conversas re-

servadas, deputados e senado-

res do PT afirmam que o maior

problema, agora, não é a inves-

tigação do contrato de compra

da refinaria de Pasadena, no Te-

xas, mas, sim, a possível desco-

berta das ramificações políti-

cas do esquema controlado por

Costa. No Planalto, auxiliares

de Dilma dizem ter certeza de

que a CPI não passará porque

ninguém da base aliada quer

puxar esse fio da meada. (EC)

Pr ocessoincompleto

Omi n is t ro

J o s é J o r-

ge, relator

no Tribunal de Contas

da União (TCU) da compra da

refinaria de Pasadena, no Te-

xas (EUA), revelou ontem que

o processo da Petrobras envol-

vendo a aquisição da unidade

está incompleto. Segundo ele,

há pelo menos seis meses ele

tem conhecimento de falta de

dados no processo.

José Jorge não soube infor-

mar se as informações que fal-

tam dizem respeito às cláusu-

las contratuais que a presiden-

te Dilma Rousseff, então minis-

tra e presidente do Conselho de

Administração da Petrobras,

afirmou que não tinha a seu dis-

por quando aprovou, em 2006,

a compra da refinaria. Na sema-

na passada, Dilma disse que, se

soubesse da existência de duas

cláusulas, não votaria a favor

da operação. A primeira é a Put

Option, que manda uma das

partes da sociedade a comprar

a outra em caso de desacordo.

A segunda, a Marlim, garantia à

sócia da Petrobras lucro de

6,9% ao ano. Em 2012, a estatal

concluiu a compra e pagou US$

1,18 bilhão por Pasadena, que,

sete anos antes, havia sido ne-

gociada por US$ 42,5 milhões à

ex-sócia belga Astra Oil.

O ministro disse que o TCU in-

vestiga duas questões: se a

venda da refinaria foi boa ou

ruim para os cofres públicos e

se o conselho da Petrobras foi

bem informado. O processo en-

volvendo a venda da refinaria

foi aberto em março de 2013 e

está na área técnica do tribunal.

Segundo o relator, a previsão é

que volte ao seu gabinete dele

no final de abril. Só depois disso

ele prepararia um voto para le-

var ao plenário.(EC)

Leia mais na pág. 8

Page 6: Diário do Comércio

6 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 25 de março de 2014

Maré cheia de Força FederalApós ataques, militares ocuparão Conjunto de Favelas da Maré, no Rio. Decreto presidencial autorizará atuação das Forças Armadas para reimplantar lei e ordem.

Ogovernador do Rio

de Janeiro, Sérgio

Cabral, anunciou,

no início da tarde de

ontem, que o governo federal

já aprovou o pedido feito pelo

Estado para a instauração da

Garantia da Lei e da Ordem

(GLO) no Conjunto de Favelas

da Maré, na Zona Norte do Rio.

As informações são do portal

de notícias G1.

Com a GLO, militares assu-

mem a segurança pública e

podem atuar como polícia nas

ruas. Para entrar em vigor, a

medida depende de publica-

ção de decreto assinado pela

presidente Dilma Rousseff.

A decisão de ocupar o Con-

junto de Favelas da Maré acon-

teceu após uma série de ata-

ques à Unidades de Polícia Pa-

cificadora (UPPs) na semana

passada. Formada por 16 co-

munidades, a Maré fica em

ponto estratégico da cidade:

próximo ao Aeroporto Interna-

cional Antonio Carlos Jobim,

na Ilha do Governador, e às

três mais importantes vias ex-

pressas da cidade – Linha Ver-

melha, Linha Amarela e Aveni-

da Brasil –, como frisou o prór-

pio governador.

"Esse é um passo decisivo

na nossa política de avanço

na segurança. Trata-se de

uma área estratégica para o

Rio visto que lá passam a Li-

nha Vermelha, a Linha Amare-

la e a Avenida Brasil, uma área

sensível com moradores an-

siosos para receber as forças

de segurança." Cabral não

deu detalhes sobre a opera-

ção, como a data da entrada

das forças federais, o efetivo

que será empregado e o papel

de cada órgão no plano de

ocupação traçado.

TEMPO INDETERMINADOO ministro da Justiça, José

Eduardo Cardozo, afirmou

que equipes técnicas das po-

lícias Federal, Rodoviária Fe-

deral, da Força Nacional de

Segurança e das Forças Ar-

madas permaneciam reuni-

das por volta de 13h para

acertar detalhes do planeja-

mento da ação. Segundo ele,

a ocupação da região será por

tempo indeterminado.

"O quanto for necessário

para o cumprimento dessa pri-

meira etapa. Os prazos são

sempre ajustados conforme a

necessidade. A primeira eta-

pa é a ocupação do espaço ter-

ritorial para que o terreno para

a pacificação seja criado. A

presença do Estado no Com-

plexo da Maré veio para não

mais terminar, a exemplo da-

quilo que houve em outras co-

munidades do Rio de Janeiro."

Cardozo acrescentou que a

ação não vai atrapalhar o pla-

nejamento de segurança para

a Copa do Mundo: "Nós temos

um plano para a Copa do Mun-

do muito bem desenvolvido e

muito bem preparado", finali-

zou o ministro.

REUNIÃOA reunião de ontem contou

com a presença do ministro da

Justiça, José Eduardo Cardozo,

e do chefe do Estado Maior das

Forças Armadas, general José

Carlos de Nardi, no Centro In-

tegrado de Comando e Con-

trole (CICC), no Centro do Rio,

para planejar as ações das for-

ças federais após os ataques a

policiais e bases da PM em co-

munidades pacificadas.

Erbs Jr./Estadão Conteúdo

Na sexta-feira, a presidente

já havia respondido positiva-

mente ao pedido de ajuda de

Cabral para que as tropas fe-

derais atuem na cidade.

S I T UA Ç Ã OAs polícias Civil e Militar

mantêm a ocupação em qua-

tro favelas do subúrbio desde

sexta-feira à noite por tempo

i n d e t e rm i n a d o.

No Conjunto de Favelas da

Maré, são duas as comunida-

des ocupadas: Nova Holanda

e Parque União. A tropa do Ba-

talhão de Operações Espe-

ciais (Bope) fez apreensões de

drogas e armas.

No Morro do Chapadão, em

Costa Barros, a equipe do Ba-

talhão de Choque precisou

usar uma retroescavadeira

para destruir barricadas mon-

tadas pelo tráfico. Um homem

foi preso e um menor, apreen-

dido. Além disso, sete motos e

oito carros roubados foram re-

cuperados. No alto da comuni-

dade, uma base móvel foi

montada pela polícia. De lá, é

feito o monitoramento de dez

câmeras que vigiam os princi-

pais acessos ao morro.

A polícia também permane-

ce no Morro do Juramento, em

Vicente de Carvalho.

No sábado, em uma opera-

ção na Favela Pára Pedro, em

Colégio, também no subúr-

bio, dois homens morreram

em um confronto. Segundo o

comando da Polícia Militar,

eles eram criminosos. Qua-

tro pessoas foram detidas e

uma delas ficou ferida na tro-

ca de tiros. (Agências)

José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça, e o chefe do Estado-Maior conjunto das Forças Armadas, general José Carlos de Nardi, no Rio.

'Pai da web' divulganota pró Marco Civil

Divulgação

O físico britânico intercede pelo Marco Civil da internet brasileira.

Tim Berners-Lee,

criador da World Wide

Web há 25 anos,

divulgou ontem um

comunicado em favor da

aprovação do Marco Civil da

Internet no Brasil. O texto foi

publicado no site da World

Wide Web Foundation.

Berners-Lee diz que, no

aniversário de 25 anos da

web, pessoas do mundo todo

exigem que seus direitos

sejam protegidos online.

"Se o Marco Civil for

aprovado, sem mais

adiamentos, este teria o

melhor presente de

aniversário possível para os

usuários da web no Brasil e

no mundo".

Ainda segundo o

comunicado, ele espera

que ao aprovar a lei o Brasil

possa ajudar a inaugurar

uma nova era, onde os

direitos dos cidadãos em

todo mundo serão

protegidos por leis sobre

o mundo digital.

Para Berners-Lee, o Marco

Civil foi construído da

mesma forma que a web, por

seus usuários, por um

processo participativo e que,

em sua base define que a

internet deve ser aberta,

neutra e descentralizada.

"Eu espero que com a

aprovação desta lei, o Brasil

solidifique sua orgulhosa

reputação como um líder

mundial na democracia e no

progresso social, e ajude a

inaugurar uma nova era – na

qual os direitos dos cidadãos

em todos os países sejam

protegidos por leis digitais

de direitos".

"A lei tem entre seus

fundamentos a garantia de

direitos humanos como

privacidade, cidadania e a

preservação da diversidade

e do propósito social da

Web", completa. (Agências)

Alstom: promotorvai pedir ressarcimento.

Asdrúbal, olaqueador,nas mãos

da Câmara.

Oministro Dias Toffoli,

do Supremo Tribunal

Federal (STF), expediu

ontem o mandado de prisão

do deputado federal Asdrúbal

Bentes (PMDB-PA). O docu-

mento será encaminhado à

Polícia Federal. Toffoli tam-

bém enviou ofício ao presiden-

te da Câmara dos Deputados,

Henr ique Eduardo A lves

(PMDB-RN), para informar so-

bre a condenação definitiva

do parlamentar. Após receber

o documento, a Câmara deve-

rá abrir o processo de cassa-

ção do deputado.

Com isso, a cúpula da Casa

vai se reunir para decidir sobre

a abertura do processo de cas-

sação do peemedebista. A

Constituição prevê a perda do

mandato em caso de sentença

criminal. Ainda não há data

para essa reunião.

Asdrúbal avalia renunciar

ao mandato para não respon-

der ao processo. Segundo

sua assessoria, o congressis-

ta deve se apresentar ainda

hoje à Justiça.

Segundo o Ministério Públi-

co, Bentes usou a Fundação

PMDB Mulher para recrutar

Zeca Ribeiro/Agência Câmara

Asdrúbal Bentes: 6º parlamentar sentenciado pelo STF desde 1988.

eleitoras em troca de cirurgias

de laqueadura tubária (liga-

ção das trompas).

Os fatos correram em 2004,

quando o parlamentar era

candidato a prefeito do muni-

cípio paraense de Marabá. Se-

gundo a denúncia, as mulhe-

res eram encaminhadas a um

hospital, onde eram submeti-

das a cirurgias, justificadas

com documentos falsos.

Nos bastidores, integrantes

do comando da Câmara admi-

tem que o caso provoca cons-

trangimento ao Legislativo.

Alguns parlamentares defen-

dem que ocorra um movimen-

to para pressionar Bentes a re-

nunciar para evitar o desgaste

de um processo de cassação

para a imagem da instituição.

Se o processo de perda de

mandato for iniciado, ele terá

que ser votado pela CCJ (Co-

missão de Constituição e Jus-

tiça) e, se aprovado, segue

para o plenário, precisando

de 257 votos para a cassação.

A votação é aberta.

Condenado em 2011, o STF

manteve a sentença de 3 anos

e 1 mês de prisão, em regime

aberto. Condenados ao regime

aberto devem cumprir a pena

em uma casa do albergado.

Como não há este tipo de esta-

belecimento no sistema penal

do Distrito Federal, se optar por

cumprir a pena em Brasília,

Bentes cumprirá prisão domi-

ciliar, com restrições. O juiz po-

derá determinar horários para

o condenado chegar em casa e

proibi-lo de frequentar deter-

minados locais. (Agências)

Ciente de que não tem

mais como enquadrar

o ex-diretor financeiro

da antiga Eletropaulo

Henrique Fingermann – pois,

ao completar 70 anos, em

2013, ele se viu beneficiado

pela prescrição–, o Ministério

Público de São Paulo vai

pedir à Justiça que ele seja

condenado a devolver aos

cofres públicos os valores

que teria recebido como

propina da Alstom – na

época, R$ 780 mil.

A ação contra ele está em

fase de conclusão.

Os promotores que

investigam a contratação da

Alstom no âmbito do projeto

Gisel (Grupo Industrial para

o Sistema Eletropaulo), em

1998 – governo Mário Covas

(PSDB) –, estão convencidos

de que Fingermann foi um

dos beneficiários e de que a

propina foi paga por

coligadas da Alstom.

Fingermann, que atuou na

Eletropaulo entre 1996 e

1998, teria recebido 1,5% do

valor do contrato. Os R$ 780

mil teriam sido pagos em

espécie, entre 1998 e 2002.

A ação civil vai pedir que

Fingermann seja condenado

à devolução desse

montante, atualizado.

Os documentos em mãos

dos promotores indicam que

Fingermann "também atuou

na realização do contrato de

financiamento com o banco

francês Société Générale".

Em fevereiro, Fingermann

escapou de processo

criminal na Justiça Federal

no caso Alstom amparado

em um norma básica do

Código Penal, artigo 115 – ao

completar 70 anos de idade,

em setembro de 2013, ele se

viu beneficiado pela

prescrição. Mas da ação civil

ele não vai escapar, dizem

os promotores, pois "as

provas são contundentes".

Além de Fingermann, será

apontado como "recebedor

de propina" o conselheiro do

Tribunal de Contas do Estado

Robson Marinho, ex-chefe da

Casa Civil de Mário Covas.

O Ministério Público

praticamente fechou a

investigação civil sobre o

caso, pois considera já ter

identificado núcleos de

investigados com funções

diferentes. Um deles teria

atuado como "pagador de

propinas", o outro como

"recebedor". Mas a aão civil

só vai ser levada à Justiça

quando chegarem da Suíça

todos os documentos

bancários relativos a

Marinho e a outros

investigados. O conselheiro

é acusado de ter recebido

pelo menos US$ 1,1 milhão

em uma conta secreta no

Crédit Agricole de Genebra.

Em fevereiro, quando o

nome de Henrique

Fingermann foi excluído da

denúncia criminal por causa

da prescrição que o

beneficiou, a advogada

criminal Carla Di Domenico

afirmou: "Não há nenhuma

prova de qualquer

recebimento de valores por

parte do sr. Fingermann.

Muito pelo contrário, ele

sempre trabalhou para obter

uma condição melhor no

financiamento. Mas o sr.

Fingermann, preocupado em

alcançar uma condição

melhor para a empresa, foi

renegociar as cláusulas do

c o n t r a t o. "

Os promotores avaliam

dispor de provas para

imputar o papel de

"pagadores de propinas" aos

executivos Jonio Kaham

Foigel, da Cegelec, e Thierry

Charles Lopez de Arias, além

do lobista Romeu Pinto

Junior. Thierry e Jonio são

acusados de corrupção ativa

e lavagem de dinheiro e

Pinto Junior de lavagem de

dinheiro. Na investigação

civil, o MP deverá incluir no

quadro de "pagadores de

propinas" o empresário

Sabino Indelicato e o lobista

Cláudio Mendes – por

corrupção ativa e lavagem

de dinheiro. (EC)

Page 7: Diário do Comércio

terça-feira, 25 de março de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 7

continua...

Andorra Holdings S.A.CNPJ 08.503.501/0001-00

Sede: Cidade de Deus, Osasco, SP

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - Em Milhares de Reais

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA (PELO MÉTODO INDIRETO) - Em Milhares de Reais

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM 31 DE DEZEMBRO - Em Milhares de Reais

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - Em Milhares de Reais

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE - Em Milhares de Reais

RECEITAS OPERACIONAIS ........................................................................................................................ 65.758 58.825

Receitas Financeiras (Nota 9) ....................................................................................................................... 19.427 25.627

Resultado de Equivalência Patrimonial (Nota 7a) ......................................................................................... 46.321 33.182

Receitas Diversas.......................................................................................................................................... 10 16

DESPESAS OPERACIONAIS ...................................................................................................................... (228) (167)

Despesas Tributárias ..................................................................................................................................... (1) (1)

Despesas Gerais e Administrativas (Nota 10)............................................................................................... (227) (166)

RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO...................................................................................................... 65.530 58.658

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (Nota 12a) ................................................................. (6.472) (8.638)

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO............................................................................................................... 59.058 50.020

Número de ações .......................................................................................................................................... 259.170.723 321.379.517

Lucro Líquido Básico e Diluído por Lote de Mil Ações em R$ ...................................................................... 218,53 155,64

Exercícios findos em 31 de dezembro2013 2012

Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais:Lucro Líquido/(Prejuízo) antes do Imposto de Renda e Contribuição Social........................................ 65.530 58.658Ajustes ao Lucro Líquido antes dos Impostos......................................................................................... (46.321) (33.182)Resultado de Participações em Controlada ................................................................................................ (46.321) (33.182)

Lucro Líquido Ajustado .............................................................................................................................. 19.209 25.476Redução (Aumento) em Aplicações Financeiras......................................................................................... 237.812 (19.340)(Redução) Aumento em Tributos a Compensar e Créditos Tributários........................................................ (4.480) 1.006(Aumento) em Outras Obrigações............................................................................................................... (13) (13)Imposto de Renda e Contribuição Social Pagos/Compensados ................................................................. (12.946) (3.090)

Caixa Líquido Gerado nas Atividades Operacionais ............................................................................... 239.582 4.039Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos:Dividendos Recebidos de Controlada ......................................................................................................... 315 292

Caixa Líquido Utilizado nas Atividades de Investimentos ...................................................................... 315 292Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamentos:Dividendos Pagos........................................................................................................................................ (201.429) (490)Redução de Capital ..................................................................................................................................... (108.570) -

Caixa Líquido Utilizado nas Atividades de Financiamentos ................................................................... (309.999) (490)Aumento/(Redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa........................................................................... (70.102) 3.841Início do Período............................................................................................................................................ 77.080 73.239Fim do Período .............................................................................................................................................. 6.978 77.080Aumento/(Redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa........................................................................... (70.102) 3.841

Saldos em 31.12.2011............................................ 120.628 183.517 8.182 153.911 - 466.238

Aumento de Capital com Reserva de Ágio.............. 44.372 - - - - 44.372Lucro Líquido do Exercício ...................................... - - - - 50.020 50.020Destinações: - Reservas.......................................... - (44.372) 2.502 47.043 (49.545) (44.372)

- Dividendos Propostos (R$ 1,48 porlote de mil ações) ........................... - - - - (475) (475)

Saldos em 31.12.2012............................................ 165.000 139.145 10.684 200.954 - 515.783

Aumento de Capital com Reserva de Ágio.............. 50.000 (50.000) - - - -Pagamento de Dividendos com Reserva ................ - - - (200.954) - (200.954)Redução de Capital ................................................. (108.570) - - - - (108.570)Lucro Líquido do Exercício ...................................... - - - - 59.058 59.058Destinações: - Reservas.......................................... - - 2.953 55.544 (58.497) -

- Dividendos Propostos (R$ 2,16 porlote de mil ações) ........................... - - - - (561) (561)

Saldos em 31.12.2013............................................ 106.430 89.145 13.637 55.544 - 264.756

Capital Reservas Reservas de Lucros LucrosEventos Social de Capital Legal Estatutária Acumulados Totais

Exercícios findos em 31 de dezembroGERAÇÃO DO VALOR ADICIONADO 2013 % 2012 %

Exercícios findos em 31 de dezembro2013 2012

Lucro Líquido do Exercício ........................................................................................................................ 59.058 50.020Total do Resultado Abrangente do Exercício ........................................................................................... 59.058 50.020

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO - Em Milhares de Reais

ATIVO 2013 2012

CIRCULANTE ............................................................................................................................................... 12.901 316.183Caixa e Equivalentes de Caixa (Nota 5)........................................................................................................ 6.978 77.080Ativos Financeiros - Valor Justo por meio do Resultado (Nota 6) ................................................................. - 237.812Tributos a Compensar ou a Recuperar (Nota 12d)........................................................................................ 5.483 971Dividendos a Receber (Nota 11a) ................................................................................................................. 440 315Créditos Tributários (Nota 12c) ...................................................................................................................... - 5NÃO CIRCULANTE ...................................................................................................................................... 252.500 206.646Realizável a Longo Prazo ........................................................................................................................... - 26Créditos Tributários (Nota 12c) ...................................................................................................................... - 26Investimentos (Nota 7b).............................................................................................................................. 252.500 206.620TOTAL ........................................................................................................................................................... 265.401 522.829

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2013 2012

CIRCULANTE ............................................................................................................................................... 645 7.046Impostos e Contribuições a Recolher............................................................................................................ - 6.474Dividendos a Pagar (Nota 8d) ....................................................................................................................... 561 475Outras Obrigações ........................................................................................................................................ 84 97

PATRIMÔNIO LÍQUIDO ................................................................................................................................ 264.756 515.783Capital Social:- De Domiciliados no País ............................................................................................................................. 106.430 165.000Reservas de Capital ...................................................................................................................................... 89.145 139.145Reservas de Lucros (Nota 8c)....................................................................................................................... 69.181 211.638

TOTAL ........................................................................................................................................................... 265.401 522.829

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Senhores Acionistas,

Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações contábeis da Andorra Holdings S.A.,relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013, acompanhadas das Notas Explicativas e Relatório dos Auditores Independentes.

Colocamo-nos à disposição de V.Sas. para quaisquer esclarecimentos que julgarem necessários.

Cidade de Deus, 29 de janeiro de 2014.

Diretoria

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - Em Milhares de Reais

1) CONTEXTO OPERACIONALA Andorra Holdings S.A. é uma Companhia que tem por objetivo a administração de bens próprios e participação em outras sociedades, como cotistaou acionista. A Andorra Holdings S.A. é parte integrante da Organização Bradesco, utilizando-se de seus recursos administrativos e tecnológicos e suasdemonstrações contábeis devem ser analisadas neste contexto.A autorização para a emissão destas demonstrações contábeis foi concedida pela Diretoria em 29 de janeiro de 2014.

2) PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEISAs principais práticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações contábeis estão definidas a seguir. Essas práticas foram aplicadas de modoconsistente nos exercícios apresentados, salvo quando indicado de outra forma.

2.1) Base de preparação e apresentação das demonstrações contábeisAs demonstrações contábeis foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis(CPC) e aprovado pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). Elas foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor e ajustadaspara refletir a mensuração dos ativos ao seu valor justo, quando aplicável.A preparação de demonstrações contábeis requer o uso de estimativas contábeis e também o exercício de julgamento por parte da Administração daCompanhia no processo de aplicação das políticas contábeis, conforme apresentado na Nota 4.

2.2) Moeda funcional e de apresentaçãoOs itens incluídos nas demonstrações contábeis são mensurados utilizando-se a moeda do principal ambiente econômico no qual a Companhia atua, que éo Real (R$). As demonstrações contábeis estão sendo apresentadas em milhares de reais.

2.3) Caixa e equivalentes de caixaCaixa e equivalentes de caixa são utilizados para gerenciamento de compromissos de curto prazo. Assim sendo, incluem disponibilidades em moedanacional e fundos de investimento, cujos vencimentos na data da efetiva aplicação são iguais ou inferiores a 90 dias e apresentam risco insignificante demudança de valor justo, uma vez que são prontamente conversíveis em dinheiro, conforme apresentado na Nota 5.

2.4) Ativos financeirosA Companhia classifica seus ativos financeiros na categoria mensurados pelo valor justo por meio do resultado. A classificação depende da finalidade paraa qual os ativos financeiros foram adquiridos. A Administração determina a classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial.

Ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultadoUm ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação. Os custos da transaçãosão reconhecidos no resultado como incorridos. Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado são mensurados pelo valor justo, emudanças no valor justo desses ativos, os quais levam em consideração qualquer ganho com dividendos, são reconhecidos no resultado do exercício.Ativos financeiros designados como pelo valor justo através do resultado compreendem instrumentos patrimoniais que de outra forma seriam classificadoscomo disponíveis para venda.

2.5) Passivos financeirosA Companhia classifica os seus passivos financeiros pelo custo amortizado.Tais passivos são inicialmente registrados pelo seu valor justo e subsequentementemensurados pelo custo amortizado.

2.6) Determinação do valor justoO valor justo dos ativos financeiros é apurado de acordo com a cotação de preço de mercado disponível na data do balanço. Se não houver cotação depreços de mercado disponível, os valores são estimados com base em cotações de distribuidores, modelos de definições de preços, modelos de cotaçõesou cotações de preços para instrumentos com características semelhantes.As aplicações em fundos de investimento são avaliadas com base no valor da cota divulgada pelo Administrador do fundo investidor, que reflete o valor demercado dos investimentos que compõem a carteira do respectivo fundo.

2.7) Investimento em controladasSão classificados como controladas as entidades pelas quais a Companhia exerce controle, ou seja, quando detém o poder de exercer a maioria dos direitosde voto. Poderá ainda existir controle quando a Companhia possuir, direta ou indiretamente, preponderâncias de gerir as políticas financeiras e operacionaisde determinadas entidades para obter benefícios em suas atividades, mesmo que a percentagem que detém sobre o seu capital próprio for inferior a 50%.A existência e o efeito de potenciais direitos de voto, que são atualmente exercíveis ou conversíveis, são levados em consideração ao avaliar se a Companhiacontrola outra entidade.Os investimentos em sociedades controladas são registrados e avaliados pelo método de equivalência patrimonial, sendo que o resultado é classificadocomo despesa (ou receita) operacional, conforme apresentado na Nota 7.

Ágio (Goodwill)lO ágio (ou deságio) é originado no processo de aquisição de controladas, coligadas e joint ventures.O ágio representa o excesso do custo de aquisição em razão da participação da Companhia sobre o valor justo líquido dos ativos e passivosidentificáveis adquiridos de uma controlada e coligada na data da aquisição. O ágio originado na aquisição de controladas e coligadas são incluídosno valor dos investimentos. Quando o excesso é negativo (deságio ou compra vantajosa) este é reconhecido imediatamente no resultado como ganhona data de aquisição.O ágio é testado anualmente e sempre que for observado um evento que cause a redução ao valor recuperável, comparando-se o valor presente dos fluxosde caixa futuros esperados de uma unidade geradora de caixa ao valor contábil de seus ativos líquidos, incluindo o ágio atribuível e contabilizado ao custodeduzido das perdas acumuladas por redução ao valor recuperável. Perdas por redução ao valor recuperável de ágio não podem ser revertidas.

2.8) Redução ao valor recuperável de ativos (impairment)Os ativos financeiros e não financeiros são avaliados para verificar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido uma perda no seu valor recuperável.A evidência objetiva de que os ativos financeiros perderam valor pode incluir o não pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, indicações deprocesso de falência ou mesmo, um declínio significativo ou prolongado do valor do ativo.Uma perda por redução ao valor recuperável (impairment) de um ativo financeiro ou não financeiro é reconhecida no resultado do período se o valor contábildo ativo ou unidade geradora de caixa exceder o seu valor recuperável.

2.9) Provisões, ativos e passivos contingentes e obrigações legaisO reconhecimento, a mensuração e a divulgação das provisões, das contingências ativas e passivas e também das obrigações legais são efetuados deacordo com os critérios definidos pelo CPC 25, sendo:• Ativos Contingentes: não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui controle da situação ou quando há garantias reais

ou decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não caibam mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo, e pela confirmação dacapacidade de sua recuperação por recebimento ou compensação com outro passivo exigível. Os ativos contingentes, cuja expectativa de êxito é provável,são divulgados em notas explicativas;

• Provisões: são constituídas levando em conta a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, acomplexidade e o posicionamento de tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável, o que ocasionaria uma provável saída de recursos paraa liquidação das obrigações, e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança;

• Passivos Contingentes: de acordo com o CPC 25, o termo “contingente” é utilizado para passivos que não são reconhecidos, pois a sua existênciasomente será confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros e incertos que não estejam totalmente sob o controle da Administração.Os passivos contingentes não satisfazem os critérios de reconhecimento, pois são considerados como perdas possíveis, devendo ser apenas divulgadosem notas explicativas, quando relevantes. As obrigações classificadas como remotas não são provisionadas e nem divulgadas; e

• Obrigações Legais: Provisão para Riscos Fiscais decorrem de processos judiciais, cujo objeto de contestação é sua legalidade ou constitucionalidade que,independentemente da avaliação acerca da probabilidade de sucesso, têm os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações contábeis.

2.10) Patrimônio líquido

a) Lucro por açãoA Companhia apresenta dados de lucro por ação básico e diluído. O lucro por ação básico é calculado dividindo-se lucro líquido atribuível aos acionistas daCompanhia pela média ponderada das ações ordinárias durante o ano, excluindo a quantidade média das ações ordinárias adquiridas pela Companhia emantidas em tesouraria. Não há diferenças entre o lucro básico e diluído, pois não há instrumentos potenciais diluíveis.

b) Dividendos a pagarA distribuição de dividendos para os acionistas da Companhia é reconhecida como passivo nas demonstrações contábeis, no período em que a distribuiçãoé aprovada por eles, ou quando da proposição do dividendo mínimo obrigatório previsto no Estatuto da Companhia.

2.11) Reconhecimento da receitaA receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber no curso normal das atividades da Companhia.A Companhia reconhece a receita quando o seu valor puder ser mensurado com segurança, for provável que benefícios econômicos futuros fluirão para aCompanhia e quando critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades da Companhia.

Receitas financeirasAs receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre fundos investidos (incluindo ativos financeiros disponíveis para venda), ganhos na alienação deativos financeiros disponíveis para venda, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado. Os dividendosrecebidos de investidas são registrados por equivalência patrimonial e reduzem o valor do investimento.

2.12) Imposto de renda e contribuição socialA provisão para imposto de renda é constituída à alíquota-base de 15% do lucro tributável, acrescida de adicional de 10%, quando aplicável. A provisãopara contribuição social é calculada sobre o lucro antes do imposto de renda, considerando a alíquota de 9%. Foram constituídas provisões para os demaisimpostos e contribuições sociais, de acordo com as respectivas legislações vigentes.A despesa com imposto de renda é constituída do imposto corrente resultante da aplicação da alíquota adequada ao lucro real do exercício e do impostodiferido proveniente de ativos e passivos fiscais diferidos reconhecidos na demonstração do resultado.Os créditos tributários sobre adições temporárias serão realizados quando da utilização e/ou reversão das respectivas provisões sobre as quais foramconstituídos.Tais créditos tributários são reconhecidos contabilmente com base nas expectativas atuais de sua realização, considerando os estudos técnicose as análises realizadas pela Administração.De acordo com a Lei nº 11.941/09, as modificações no critério de reconhecimento de receitas, custos e despesas computadas na apuração do lucro líquidodo exercício, introduzidas pela Lei nº 11.638/07 e pelos artigos 37 e 38 da Lei nº 11.941/09, não terão efeitos para fins de apuração do lucro real, devendoser considerados, para fins tributários, os métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007. Para fins contábeis, os efeitos tributários daadoção das mencionadas leis e dos CPCs estão registrados nos ativos e passivos diferidos correspondentes.

3) GERENCIAMENTO DE RISCOSA Companhia é parte integrante da Organização Bradesco, sendo que seu gerenciamento de risco é realizado por área técnica especializada daOrganização, de maneira corporativa e centralizada, sendo um processo contínuo e evolutivo de mapeamento, desenvolvimento, aferição e diagnósticoatravés de modelos, instrumentos e procedimentos vigentes, exigindo alto grau de disciplina e controle nas análises das operações efetuadas, preservandoa integridade e a independência dos processos.

Valor justo de ativos e passivos financeirosA Companhia aplica o CPC 40 para instrumentos financeiros mensurados no balanço patrimonial pelo valor justo, o que requer divulgação das mensuraçõesdo valor justo pelo nível da seguinte hierarquia de mensuração pelo valor justo:

Nível 1Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos.

Nível 2Inputs, exceto preços cotados, incluídas no Nível 1, que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços).

Nível 3Premissas, para o ativo ou passivo, que não são baseadas em dados observáveis de mercado (inputs não observáveis).

4) USO DE ESTIMATIVAS E JULGAMENTOSNas Demonstrações Contábeis foram utilizadas algumas estimativas e julgamentos elaborados a fim de quantificar determinados ativos e passivos.Tais estimativas e julgamentos são continuamente avaliados e baseiam-se em experiência histórica e diversos outros fatores, incluindo expectativas deeventos futuros, considerados razoáveis nas circunstâncias atuais.Determinados ativos, como outros intangíveis e investimentos pelo método da equivalência patrimonial, estão sujeitos à revisão de perda ao valor recuperável(impairment). As despesas com perda ao valor recuperável são registradas quando existem evidências claras de perda ao valor recuperável, ou de nãorecuperabilidade do custo dos ativos. A avaliação do que constitui perda ao valor recuperável é uma matéria que requer um nível significativo de julgamento.

5) CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXAExercícios findos em 31 de dezembro

2013 2012

Disponibilidades em moeda nacional (1)................................................................................................. 10 8Fundos de investimento financeiros (2)................................................................................................... 6.968 77.072Total de caixa e equivalentes de caixa ................................................................................................ 6.978 77.080(1) Refere-se a depósito bancário à vista; e(2) Referem-se a aplicações de renda fixa em Fundos de Investimento Financeiros, exclusivos a integrantes da Organização Bradesco ou empresas a ele

ligadas, que sejam considerados investidores qualificados, administrados pelo Banco Bradesco S.A.

6) ATIVOS FINANCEIROS REGISTRADOS PELO VALOR JUSTO POR MEIO DO RESULTADOAtivos Financeiros para Negociação, referem-se a Letras Financeiras, à taxa de 105% do CDI, resgatadas integralmente em 28.10.2013 no montante deR$ 209.074 (2012 - R$ 237.812).Em 25.2.2013 foram adquiridas Debêntures no montante de R$ 70.000 e resgatadas integralmente em 28.10.2013 pelo montante de R$ 73.715.

7) INVESTIMENTOSa) Os ajustes decorrentes da avaliação pelo método de equivalência patrimonial dos investimentos foram registrados na conta de Resultado de Equivalência Patrimonial e corresponderam, no exercício, a um resultado positivo de R$ 46.321 (2012 - R$ 33.182).b) A composição dos Investimentos está demonstrada a seguir:

Exercícios findos em 31 de dezembroPatrimônio Quantidade de Participação

Capital líquido Resultado ações possuídas no capital Ajuste decorrentesocial ajustado ajustado (em milhares) social - % Investimentos de avaliação

Empresas ON PN 2013 2012 2013 2012Veneza Empreendimentos e Participações S.A. ................................ 73.000 188.504 46.321 70.836 - 100,00 188.504 142.624 46.321 33.182Ágio - Veneza Empreendimentos e Participações S.A. (1) ................. - - - - - - 63.996 63.996 - -Total .................................................................................................... 252.500 206.620 46.321 33.182(1) O ágio está fundamentado na diferença entre o valor de mercado de ativos e o respectivo valor contábil, quando da aquisição da Companhia, em 10 de agosto de 2007. O objeto deste ágio são os imóveis da empresa Veneza Empreendimentos Participações S.A., avaliados em 31/12/2013, pelo valor de mercado

de R$ 475.240, conforme laudo/estudo emitido por empresa especializada.

8) PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Composição do capital social em açõesO capital social, totalmente subscrito e integralizado, é dividido em ações nominativas-escriturais, sem valor nominal.

Exercícios findos em 31 de dezembro2013 2012

Ordinárias.............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. 259.170.723 321.379.517Total ...................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 259.170.723 321.379.517

Em Assembleia Geral Extraordinária e Ordinária realizada em 30 de abril de 2013, deliberou-se aumentar o Capital Social no valor de R$ 50.000, elevando-o de R$ 165.000 para R$ 215.000, sem emissão de ações, mediante a capitalização de parte do saldo da conta “Reserva de Capital - Ágio na Emissão deAções”, de acordo com o disposto do Parágrafo Primeiro do Artigo 169 da Lei nº 6.404/76, com a consequente alteração do “caput” do Artigo 6º do Estatuto Social.tEm Assembleia Geral Extraordinária realizada em 28 de outubro de 2013, deliberou-se redução de Capital Social, de R$ 215.000 para R$ 106.430, de conformidade com o disposto no Artigo 173 da Lei nº 6.404/76, em R$ 108.570, com o cancelamento de 62.208.794 ações ordinárias, nominativas-escriturais, semvalor nominal, mediante a restituição em dinheiro aos acionistas, conforme sua participação.b) Reservas de capitalA reserva de capital é composta por ágio pago pelos acionistas na subscrição de ações e de incorporações. Tais reservas são utilizadas, principalmente, para aumentar o capital social.

Exercícios findos em 31 de dezembro2013 2012

1 - RECEITAS .................................................................................. 10 - 16 -

1.1) Outras Receitas ................................................................... 10 - 16 -

2 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS ................................ (180) (0,3) (124) (0,2)

2.1) Serviços de Terceiros........................................................... (115) (0,2) (124) (0,2)

2.2) Doações e Patrocínio........................................................... (65) (0,1) - -

3 - VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) .......................................... (170) (0,3) (108) (0,2)

4 - RETENÇÕES.............................................................................. - - - -

5 - VALOR ADICIONADO LÍQUIDO (3-4)........................................ (170) (0,3) (108) (0,2)

6 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA ...... 65.748 100,3 58.809 100,2

6.1) Resultado de Equivalência Patrimonial................................ 46.321 70,7 33.182 56,5

6.2) Receitas Financeiras ........................................................... 19.427 29,6 25.627 43,7

7 - VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6).................. 65.578 100,0 58.701 100,0

8 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO TOTAL................... 65.578 100,0 58.701 100,0

8.1) Impostos,Taxas e Contribuições ..................................... 6.520 9,9 8.681 14,8Federais ............................................................................... 6.519 9,9 8.680 14,8Estaduais ............................................................................. 1 - 1 -

8.2) Remuneração de Capitais Próprios ................................. 59.058 90,1 50.020 85,2Dividendos ........................................................................... 561 0,9 475 0,8Lucros Retidos ..................................................................... 58.497 89,2 49.545 84,4

Page 8: Diário do Comércio

8 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 25 de março de 2014

Andorra Holdings S.A.CNPJ 08.503.501/0001-00

Sede: Cidade de Deus, Osasco, SP

c) Reservas de lucrosExercícios findos em 31 de dezembro

2013 2012Reservas de lucros................................................................................................................................ 69.181 211.638- Reserva legal (1) .................................................................................................................................. 13.637 10.684- Reserva estatutária (2)......................................................................................................................... 55.544 200.954(1) Constituída obrigatoriamente à base de 5% do lucro líquido do exercício, até atingir 20% do capital social realizado, ou 30% do capital social, acrescido

das reservas de capital. Após esse limite a apropriação não mais se faz obrigatória. A reserva legal somente poderá ser utilizada para aumento de capitalou para compensar prejuízos; e

(2) Visando à manutenção de margem operacional compatível com o desenvolvimento das operações ativas da Companhia, pode ser constituída em 100%do lucro líquido remanescente após destinações estatutárias, mediante proposta da Diretoria e deliberada pela Assembleia Geral, sendo o saldo limitadoa 95% do Capital Social Integralizado.

d) DividendosPagamento de dividendos, propostos pela Diretoria que, o mínimo obrigatório do exercício, de 1% (um por cento) do respectivo lucro líquido, ajustado nostermos da Lei societária. A assembleia deliberará sobre a destinação do resultado do exercício.Os cálculos dos dividendos relativos aos exercícios de 2013 e 2012 estão demonstrados a seguir:

Exercícios findos em 31 de dezembro2013 % (1) 2012 % (1)

Lucro líquido do exercício ............................................................. 59.058 50.020Reserva legal.................................................................................... (2.953) (2.502)Base de cálculo .............................................................................. 56.105 47.518Dividendos mínimos obrigatórios ..................................................... 561 475Total dos dividendos...................................................................... 1,0 1,0 475 1,0(1) Percentual dos dividendos sobre a base de cálculo.Durante o exercício de 2013 ocorreram pagamentos de dividendos apurados com base em lucros de exercícios anteriores, no montante de R$ 201.429.

9) RECEITAS FINANCEIRASExercícios findos em 31 de dezembro

2013 2012Rendimento de aplicações em fundos de investimento financeiros........................................................ 3.104 6.228Rendimento de aplicações em letras financeiras .................................................................................... 12.606 19.339Rendimento de aplicações em debêntures ............................................................................................. 3.715 -Juros ativos.............................................................................................................................................. 2 60Total ........................................................................................................................................................ 19.427 25.627

10) DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVASExercícios findos em 31 de dezembro

2013 2012Editais e publicações............................................................................................................................... 98 102Serviços de terceiros............................................................................................................................... 17 22Contribuição sindical patronal ................................................................................................................. 47 42Doações e patrocínio............................................................................................................................... 65 -Total ........................................................................................................................................................ 227 166

11) PARTES RELACIONADASa) As transações com partes relacionadas estão assim representadas:

Exercícios findos em 31 de dezembro2013 2012

Ativo Receitas Ativo Receitas(passivo) (despesas) (passivo) (despesas)

Caixa e equivalentes de caixa:Banco Bradesco S.A. ....................................................................... 10 - 8 -Debêntures:Banco Bradesco S.A. ....................................................................... - 3.715 - -Aplicações em letras financeiras:Banco Bradesco S.A. ....................................................................... - 12.606 237.812 19.339Dividendos a receber:Veneza Empreendimentos e Participações S.A. ............................. 440 - 315 -Dividendos a pagar:Miramar Holdings Ltda. .................................................................... (259) - (219) -Bradesplan Participações Ltda. ....................................................... (302) - (256) -

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - Em Milhares de Reais

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Aos Administradores e Acionistas da

Andorra Holdings S.A.Osasco - SP

Examinamos as demonstrações contábeis da Andorra Holdings S.A. (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como oresumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeisA Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticascontábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livresde distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordocom as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que aauditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorçãorelevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentadosnas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorçãorelevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor consideraos controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Companhia para planejar osprocedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles

internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativascontábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial efinanceira da Andorra Holdings S.A. em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naqueladata, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Outros assuntos

Demonstração do valor adicionadoExaminamos também, a demonstração do valor adicionado (DVA), elaborada sob a responsabilidade da Administração da Companhia, para o exercício findoem 31 de dezembro de 2013, que está sendo apresentada como informação suplementar. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentosde auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, está adequadamente apresentada, em todos os seus aspectos relevantes, em relação àsdemonstrações contábeis tomadas em conjunto.

Osasco, 21 de março de 2014

KPMG Auditores Independentes Marco Antonio PontieriCRC 2SP028567/O-1 F SP Contador CRC 1SP153569/O-0

A DIRETORIA

Jorge Andrade Costa – Contador – CRC 1SP159543/O-0

...continuação...continuação

b) Remuneração do pessoal-chave da Administração

A empresa é parte integrante da Organização Bradesco e seus administradores são remunerados pelos cargos que ocupam no Banco Bradesco S.A.,controlador da Companhia.

12) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

a) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social

Exercícios findos em 31 de dezembro2013 2012

Resultado antes dos tributos (imposto de renda e contribuição social) ......................................... 65.530 58.658Encargo total do imposto de renda e contribuição social às alíquotas de 25% e 9%, respectivamente..... (22.280) (19.944)Efeito das adições e exclusões no cálculo dos tributos:Participações em controladas, tributadas nas empresas correspondentes ............................................ 15.749 11.282Benefícios fiscais..................................................................................................................................... 81 24Despesas e provisões indedutíveis líquidas de receitas não tributáveis................................................. (22) -Imposto de renda e contribuição social do exercício ........................................................................ (6.472) (8.638)

b) Composição da conta de resultado do imposto de renda e contribuição social

Exercícios findos em 31 de dezembro2013 2012

Impostos correntes:Imposto de renda e contribuição social devidos...................................................................................... (6.441) (8.633)

Impostos diferidos:Constituição/realização no exercício, sobre adições temporárias........................................................... (31) (5)Imposto de renda e contribuição social do exercício ........................................................................ (6.472) (8.638)

c) Origem dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidos

Exercícios findos em 31 de dezembro2012 Constituição Realização 2013

Outras provisões .............................................................................. 31 - (31) -Total dos créditos tributários sobre diferenças temporárias..... 31 - (31) -

A projeção de realização de crédito tributário é uma de estimativa e não é diretamente relacionada à expectativa de lucros contábeis.

d) Tributos a compensar ou a recuperar

Os tributos a compensar ou a recuperar no montante de R$ 5.411 (2012 - R$ 971) referem-se a imposto de renda e contribuição social do ano e imposto derenda retido na fonte sobre aplicações.

13) OUTRAS INFORMAÇÕESa) A Companhia, em 31 de dezembro de 2013 e 2012, não possuía operações com Instrumentos Financeiros Derivativos.

b) Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 não havia processos com riscos fiscais, cíveis e trabalhistas avaliados como perda possíveis de naturezarelevantes.

c) Não houve eventos subsequentes que requerem ajustes ou divulgações para as demonstrações contábeis encerradas em 31 de dezembrode 2013.

d) Em 11 de novembro de 2013, foi publicada a Medida Provisória nº 627 (MP 627/13) que altera a Legislação Tributária Federal sobre IR, CS, PISe Cofins. A MP 627/13 dispõe sobre:

• A revogação do Regime Tributário de Transição (RTT), disciplinando os ajustes decorrentes dos novos métodos e critérios contábeis introduzidos em razãoda convergência das normas contábeis brasileiras aos padrões internacionais; e

• A tributação da pessoa jurídica domiciliada no Brasil, com relação ao acréscimo patrimonial decorrente de participação em lucros auferidos no exteriorpor controladas e coligadas.

A Andorra Holding aguardará a conversão em Lei da MP 627/13 para uma análise mais profunda e conclusiva. Em uma avaliação preliminar, não haveráimpactos relevantes para a Companhia.

Seria um investimento pequeno, mas houve uma inflação irreal. A refinaria era 'caquética'Rafael Schechtman

Petrobras aceita'calote' da VenezuelaDocumentos da estatal brasileira mostram que empresa brasileira abriu mão de penalidades

Documentos da Pe-

trobras aos quais o

jornal O Estado deS. Pau lo teve acesso

mostram que a empresa brasi-

leira abriu mão de penalida-

des que exigiriam da Venezue-

la o pagamento de uma dívida

feita pelo Brasil para o projeto

e o começo das obras na refi-

naria Abreu Lima, em Pernam-

buco. O acordo "de camara-

das", segundo fontes da esta-

tal, entre o ex-presidente Lula

e o ex-presidente da Venezue-

la Hugo Chávez deixou o Brasil

com a missão de garantir, so-

zinho, investimentos de qua-

se US$ 20 bilhões, como infor-

mou o Estadão de ontem.

O acordo previa que a Petro-

bras teria 60% da Abreu e Lima

e a Petróleos de Venezuela SA

(PDVSA), 40%. Os aportes de

recursos seriam feitos aos

poucos e, caso a Venezuela

não pagasse a sua parte, a Pe-

trobras poderia fazer o investi-

mento e cobrar a dívida com

juros, ou receber em ações da

empresa venezuelana, a pre-

ços de mercado. Mas essas pe-

nalidade só valeriam depois

de assinado o contrato defini-

tivo, de acionistas. Elas não

chegaram a entrar em vigor. O

contrato não foi assinado.

Os documentos mostram

que a sociedade entre a Petro-

bras e PDVSA para construção

da refinaria nunca foi assina-

da. Existe hoje só um "contra-

to de associação", um docu-

mento provisório, que só pre-

vê, no caso de formalização fu-

tura da sociedade, sanções

pelo "calote" venezuelano.

Desde 2005, quando esse

termo de compromisso foi as-

sinado pelos dois governos,

até o ano passado, a Petrobras

tentou receber o dinheiro de-

vido pela PDVSA. Sem suces-

so. Em outubro do ano passa-

do, quando o investimento já

chegava aos U$ 18 bilhões, a

estatal brasileira desistiu.

Os venezuelanos não ne-

gam a dívida. A PDVSA admite

sua condição de devedora.

Antes desse documento, ao

tratar do fechamento da ope-

ração, uma das condições era

o depósito, pelas duas empre-

sas, dos recursos equivalen-

tes à sua participação acioná-

ria em uma conta no Banco do

Brasil – o que o governo da Ve-

nezuela nunca fez.

Em outro documento obtido

pelo E s t ad o , a Petrobras afir-

ma que estariam previstas pe-

nalidades para o "descumpri-

mento de dispositivos contra-

tuais". Como nos outros casos,

essa previsão não levou a na-

da, porque as penalidades só

seriam válidas quando a esta-

tal venezuelana se tornasse

sócia da Abreu e Lima – e isso

não ocorreu.

CHÁVEZ E LULA – A ideia de

construir a refinaria partiu de

Chávez, em 2005. A Venezue-

la precisava de infraestrutura

para refinar seu petróleo e dis-

tribuí-lo na América do Sul,

mas não tinha recursos para

bancar tudo sozinha. Lula de-

cidiu bancar a ideia. Mas Cara-

cas nunca apresentou recur-

sos nem garantias para obter

um empréstimo e quitar a dívi-

da com a Petrobrás.

Em 2011, em visita a Cara-

cas, a presidente Dilma Rous-

seff tratou o assunto direta-

mente com Chávez, que pro-

meteu, de novo, solução.

O projeto inicial, que era de

US$ 2,5 bilhões, já chegava,

em outubro de 2013, os US$

18 bilhões, quando a Petro-

bras apresentou ao seu Con-

selho de Administração a pro-

posta de assumir integral-

mente a refinaria. A estimati-

va é que o custo total fique em

torno de US$ 20 bilhões.

Para justificar os novos valo-

res, a empresa cita ajustes

cambiais e de contratos, gas-

tos com adequação ambiental

e ter ampliado a capacidade de

produção de 200 mil para 230

mil barris/dia. Os novos itens e

a ampliação da produção expli-

cariam o custo oito vezes maior

que o inicial. Procurada para fa-

lar sobre o "calote", a Petrobras

informou que nada comentará.

(Estadão Conteúdo)

Ari Versiani/AFP

Refinaria Abreu Lima, em Pernambuco: acordp entre Lula e Chávez rendeu rombo de quase US$ 20 bilhões.

Pasadena, negócioque até poderia ter

dado certo.

Acompra da refinaria

de Pasadena, nos

Estados Unidos, pela

Petrobras poderia ter sido

bem sucedida se não hou-

vesse uma "inflação irreal"

sobre o valor pago. Espe-

cialistas e consultores ou-

vidos pela reportagem

avaliam que a estratégia

de adquirir refinarias no

exterior era viável em fun-

ção do mercado internacio-

nal de petróleo naquele

momento. Entretanto, o

negócio fechado pela Pe-

trobras levanta suspeita

em função dos valores e

das cláusulas controversas

para a estatal. A determi-

nação de um retorno míni-

mo de 6,9% à sócia belga

Astra Oil é considerada "in-

comum" pelos advogados.

De acordo com o analis-

ta Rafael Schechtman, na-

quele momento, o País já

não tinha capacidade de

refino suficiente e produ-

zia um óleo "pesado", típi-

co da Bacia de Campos,

com menor valor no mer-

cado internacional. "Ter o

refino nos Estados Unidos

dava vantagem, pois você

agregaria valor ao seu

óleo. É o que faz a Vene-

zuela, que tem refinarias e

vende combustível no

mercado americano, ao in-

vés de exportar seu petró-

leo bruto", explica o dire-

tor do Centro Brasileiro de

Infraestrutura (CBIE).

Segundo ele, a dúvida

quanto ao negócio fechado

pela Petrobras em Pasade-

na foi o preço. "Com o pre-

ço original da unidade, o

risco do negócio seria mini-

mizado. O preço era bara-

to. Seria um investimento

pequeno, mas houve uma

inflação irreal. A refinaria

era 'caquética'."

Também pesaram sobre

a decisão do negócio as

mudanças no cenário inter-

nacional de petróleo após a

assinatura do contrato. Em

2007, o País anunciou as re-

servas do Pré-Sal, com óleo

leve valorizado no mercado

global. Além disso, os Esta-

dos Unidos descobriram a

tecnologia para explorar o

chamado 'shale gas'. "Rapi-

damente, com abundância

do gás, eles deixaram de

ser os maiores importado-

res de petróleo. Isso mudou

a estrutura de consumo, e

as refinarias deixaram de

ser um bom negócio", com-

pleta Schechtman.

Outra fonte do setor ava-

lia que naquele período a

Petrobras vivia um "festi-

val de compras", sobretu-

do no exterior. "Todo dia

era feito um novo anúncio

de compra, ainda que não

houvesse clareza da estra-

tégia", afirmou o analista,

que não quis se identificar.

Até 2012, a diretoria In-

ternacional da empresa era

chefiada por Jorge Luís Zela-

da. Ele teria sido indicado

pelo PMDB. Antes, o setor

estava sob responsabilida-

de de Nestor Cerveró, tam-

bém indicado pelo partido e

apontado como autor dos

acordos sobre Pasadena,

em 2006. Na última sexta-

feira, ele foi demitido pela

BR Distribuidora, onde atua-

va como Diretor Financeiro.

A compra de Pasadena é

investigada pelo Ministério

Público Federal, Tribunal de

Contas da União e Polícia

Federal. (Estadão Conteúdo)

Page 9: Diário do Comércio

terça-feira, 25 de março de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 9

Bradescard Elo Participações S.A.CNPJ 09.226.818/0001-00

Sede: Cidade de Deus, Osasco, SP

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO - Em Milhares de Reais

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO EM 31 DE DEZEMBRO - Em Milhares de Reais

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDODOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO - Em Milhares de Reais

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA EM 31 DE DEZEMBRO - Em Milhares de Reais

2013 2012

2013 2012Fluxos de Caixa das Atividades OperacionaisLucro Líquido após o Imposto de Renda e Contribuição Social ............................................................ 130.563 72.686Ajustes ao Lucro Líquido ........................................................................................................................... (127.891) (72.878)Resultado de Equivalência Patrimonial ....................................................................................................... (127.891) (72.878)

Lucro Líquido Ajustado .............................................................................................................................. 2.672 (192)Aumento em Outros Ativos/Outras Contas a Receber ................................................................................ (538) (10)Aumento/(Redução) em Outras Obrigações/Outras Contas a Pagar.......................................................... 924 77

Caixa Líquido Proveniente/Utilizado das Atividades Operacionais ....................................................... 3.058 (125)Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos:Aquisição de Investimentos ......................................................................................................................... (100) -Dividendos Recebidos de Controlada ......................................................................................................... 53.535 699

Caixa Líquido Proveniente das Atividades de Investimentos................................................................. 53.435 699Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamentos:Dividendos Pagos........................................................................................................................................ (691) (307)

Caixa Líquido Proveniente das Atividades de Financiamentos.............................................................. (691) (307)Aumento de Caixa e Equivalentes de Caixa ............................................................................................. 55.802 267Caixa e Equivalentes de Caixa - Início do Exercício ..................................................................................... 349 82Caixa e Equivalentes de Caixa - Fim do Exercício........................................................................................ 56.151 349Aumento de Caixa e Equivalentes de Caixa ............................................................................................. 55.802 267

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO - Em Milhares de Reais

CIRCULANTE ............................................................................................................................................... 71.290 33.862Caixa e Equivalentes de Caixa (Nota 5)........................................................................................................ 56.151 349Contas a Receber.......................................................................................................................................... 5 4Dividendos a Receber (Nota 9a) ................................................................................................................... 14.591 33.503Impostos a Compensar ................................................................................................................................. 542 6Depósitos Judiciais........................................................................................................................................ 1 -NÃO CIRCULANTE ...................................................................................................................................... 821.414 728.046Investimentos (Nota 6)................................................................................................................................... 821.414 728.046TOTAL ........................................................................................................................................................... 892.704 761.908

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Senhores Acionistas,

Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações contábeis da BradescardElo Participações S.A., relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013, acompanhadas das Notas Explicativas e do Relatório dosAuditores Independentes.

Colocamo-nos à disposição de V.Sas. para quaisquer esclarecimentos que julgarem necessários.

Osasco, SP, 29 de janeiro de 2014.

Diretoria

1) CONTEXTO OPERACIONALA Bradescard Elo Participações S.A. é uma Companhia que tem por objetivo a administração, locação, compra, venda de bens próprios e participaçãoem outras sociedades como cotista ou acionista. A Bradescard Elo Participações S.A. é parte integrante da Organização Bradesco, utilizando-se de seusrecursos administrativos e tecnológicos e suas demonstrações contábeis devem ser analisadas neste contexto.A autorização para a emissão destas demonstrações contábeis foi concedida pela Diretoria em 29 de janeiro de 2014.

2) PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEISAs principais práticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações contábeis estão definidas a seguir. Essas práticas foram aplicadas de modoconsistente nos exercícios apresentados, salvo quando indicado de outra forma.

2.1) Base de preparação e apresentação das demonstrações contábeisAs demonstrações contábeis foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis(CPC) e aprovadas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). Elas foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor e ajustadaspara refletir a mensuração dos ativos ao seu valor justo, quando aplicável.A preparação de demonstrações contábeis requer o uso de certas estimativas contábeis e também o exercício de julgamento por parte da Administração daCompanhia no processo de aplicação das práticas contábeis, conforme apresentado na Nota 4.A companhia adotou a opção prevista no CPC 36 que dispensa a apresentação de demonstrações contábeis consolidadas quando uma entidade écontrolada de outra entidade que divulga demonstrações contábeis consolidadas em CPC ou IFRS, e quando acionistas deliberam pela adoção dessaopção. Assim sendo, não estão sendo apresentadas demonstrações contábeis consolidadas.

2.2) Moeda funcional e de apresentaçãoOs itens incluídos nas demonstrações contábeis são mensurados utilizando-se a moeda do principal ambiente econômico no qual a Companhia atua, que éo Real (R$). As demonstrações estão sendo apresentadas em milhares de reais.

2.3) Caixa e equivalentes de caixaCaixa e equivalentes de caixa são utilizados para gerenciamento dos compromissos de curto prazo. Assim sendo, incluem disponibilidades em moedanacional e fundos de investimento, cujos vencimentos na data da efetiva aplicação são iguais ou inferiores a 90 dias e apresentam risco insignificante demudança de valor justo, uma vez que são prontamente conversíveis em dinheiro.

2.4) Investimento em controladas e controladas em conjuntoSão classificados como controladas as entidades pelas quais a Companhia exerce controle, ou seja: (i) quando detém poder sobre a investida; (ii) estiverexposto a, ou ter direitos sobre, retornos variáveis decorrentes de seu envolvimento com a investida; e (iii) tiver capacidade de utilizar seu poder sobre ainvestida para afetar o valor de seus retornos.Os investimentos em sociedades controladas são registrados e avaliados pelo método de equivalência patrimonial, sendo que o resultado é classificadocomo despesa (ou receita) operacional.Entidades controladas em conjunto são aquelas nas quais a Companhia possui controle compartilhado, estabelecido contratualmente e que requerconsentimento unânime nas decisões estratégicas e operacionais. Os investimentos em controladas em conjunto são contabilizados por meio da equivalênciapatrimonial nas demonstrações contábeis.Os dividendos recebidos de investidas são registrados por equivalência patrimonial e reduzem o valor do investimento.

2.5) Provisões, ativos e passivos contingentes e obrigações legaisO reconhecimento, a mensuração e a divulgação das provisões, das contingências ativas e passivas e também das obrigações legais são efetuados deacordo com os critérios definidos pelo CPC 25, sendo:• Ativos Contingentes: não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui controle da situação ou quando há garantias reais

ou decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não caibam mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo, e pela confirmação dacapacidade de sua recuperação por recebimento ou compensação com outro passivo exigível. Os ativos contingentes, cuja expectativa de êxito é provável,são divulgados nas notas explicativas;

• Provisões: são constituídas levando em conta a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, acomplexidade e o posicionamento de tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável, o que ocasionaria uma provável saída de recursos paraa liquidação das obrigações, e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança;

• Passivos Contingentes: são utilizados para passivos que não são reconhecidos, pois a sua existência somente será confirmada pela ocorrência ou nãode um ou mais eventos futuros e incertos que não estejam totalmente sob o controle da Administração. Os passivos contingentes não satisfazem os

critérios de reconhecimento, pois são considerados como perdas possíveis, devendo ser apenas divulgados em notas explicativas, quando relevantes. Asobrigações classificadas como remotas não são provisionadas e nem divulgadas; e

• Obrigações Legais - Provisão para Riscos Fiscais: decorrem de processos judiciais, cujo objeto de contestação é sua legalidade ou constitucionalidadeque, independentemente da avaliação acerca da probabilidade de sucesso, têm os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstraçõescontábeis.

Não houve registro ou divulgação sobre provisões, ativos contingentes e passivos contingentes.2.6) Patrimônio líquidoa) Lucro por açãoA Companhia apresenta dados de lucro por ação básico. O lucro por ação básico é calculado dividindo-se lucro líquido atribuível aos acionistas da Companhiapela média ponderada das ações ordinárias durante o ano, excluindo a quantidade média das ações ordinárias adquiridas pela Companhia e mantidas emtesouraria. Não há diferenças entre o lucro básico e diluído, pois não há instrumentos potenciais diluíveis.b) Dividendos a pagarA distribuição de dividendos para os acionistas da Companhia é reconhecida como passivo nas demonstrações contábeis, quando da proposição dodividendo mínimo obrigatório previsto no Estatuto da Companhia.

2.7) Reconhecimento da receitaA receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber no curso normal das atividades da Companhia.A Companhia reconhece a receita quando o seu valor puder ser mensurado com segurança, for provável que benefícios econômicos futuros fluirão para aCompanhia e quando critérios específicos são atendidos para cada uma das atividades da Companhia.

2.8) Imposto de renda e contribuição socialA provisão para imposto de renda é constituída à alíquota-base de 15% do lucro tributável, acrescida de adicional de 10%, quando aplicável. A provisãopara contribuição social é calculada sobre o lucro antes do imposto de renda, considerando a alíquota de 9%. Foram constituídas provisões para os demaisimpostos e contribuições sociais, de acordo com as respectivas legislações vigentes.A despesa com imposto de renda é constituída do imposto corrente resultante da aplicação da alíquota adequada ao lucro real do exercício e do impostodiferido proveniente de ativos e passivos fiscais diferidos reconhecidos na demonstração do resultado.

3) GERENCIAMENTO DE RISCOSA Companhia é parte integrante da Organização Bradesco, sendo que seu gerenciamento de risco é realizado por área técnica especializada daOrganização, de maneira corporativa e centralizada, sendo um processo contínuo e evolutivo de mapeamento, desenvolvimento, aferição e diagnósticoatravés de modelos, instrumentos e procedimentos vigentes, exigindo alto grau de disciplina e controle nas análises das operações efetuadas, preservandoa integridade e a independência dos processos.

4) USO DE ESTIMATIVAS E JULGAMENTOSNas Demonstrações Contábeis foram utilizadas algumas estimativas e julgamentos elaborados a fim de quantificar determinados ativos e passivos. Taisestimativas e julgamentos são continuamente avaliados e baseiam-se em experiência histórica e diversos outros fatores, incluindo expectativas de eventosfuturos, considerados razoáveis nas circunstâncias atuais.Determinados ativos, como os investimentos pelo método da equivalência patrimonial, estão sujeitos à revisão de perda ao valor recuperável (impairment).As despesas com perda de valor recuperável são registradas quando existem evidências claras de perda ao valor recuperável, ou de não-recuperabilidadedo custo dos ativos. A avaliação do que constitui perda de valor recuperável é uma matéria que requer um nível significativo de julgamento.

5) CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXAEm 31 de dezembro

2013 2012Disponibilidades em moeda nacional (1)....................................................................................................... 10 5Fundos de investimento (2) ........................................................................................................................... 56.141 344Total de caixa e equivalentes de caixa ...................................................................................................... 56.151 349(1) Refere-se a depósito bancário à vista; e(2) Referem-se a aplicações de renda fixa em Fundos de Investimento exclusivos a integrantes da Organização Bradesco ou empresas a ela ligadas, que

sejam considerados investidores qualificados, administrados pelo Banco Bradesco S.A.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - Em Milhares de Reais

GERAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

1 - RECEITAS .................................................................................. - - - -

2 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS ................................ (73) (0,1) (225) (0,3)2.1) Serviços de Terceiros........................................................... (73) (0,1) (225) (0,3)

3 - VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) .......................................... (73) (0,1) (225) (0,3)

4 - RETENÇÕES.............................................................................. - - - -

5 - VALOR ADICIONADO LÍQUIDO (3-4)........................................ (73) (0,1) (225) (0,3)

6 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA ...... 131.946 100,1 72.912 100,36.1) Resultado de Equivalência Patrimonial................................ 127.891 97,0 72.878 100,36.2) Receitas Financeiras ........................................................... 4.039 3,1 34 -6.3) Outras Receitas Operacionais ............................................. 16 - - -

7 - VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6).................. 131.873 100,0 72.687 100,0

8 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO TOTAL................... 131.873 100,0 72.687 100,08.1) Impostos,Taxas e Contribuições ..................................... 1.310 1,0 1 -

Federais ............................................................................... 1.310 1,0 - -Estaduais ............................................................................. - - 1 -

8.2) Remuneração de Capitais Próprios ................................. 130.563 99,0 72.686 100,0Dividendos ........................................................................... 1.240 0,9 691 1,0Lucros Retidos ..................................................................... 129.323 98,1 71.995 99,0

RECEITAS OPERACIONAIS ........................................................................................................................ 131.946 72.912Receitas Financeiras ..................................................................................................................................... 4.039 34Resultado de Equivalência Patrimonial (Nota 6) ........................................................................................... 127.891 72.878Outras Receitas Operacionais....................................................................................................................... 16 -DESPESAS OPERACIONAIS ...................................................................................................................... 121 226Despesas Tributárias ..................................................................................................................................... 1 1Despesas Gerais e Administrativas (Nota 8)................................................................................................. 120 225RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO ...................................................................... 131.825 72.686IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL.................................................................................... (1.262) -LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO............................................................................................................... 130.563 72.686Número de ações .......................................................................................................................................... 4.167.605.327 4.167.605.327Lucro Líquido Básico por lote de mil ações em R$ ....................................................................................... 31,33 17,44

Capital Reserva de Lucros LucrosEventos Social Legal Estatutária Acumulados TotaisSaldos em 31.12.2011..................................................................... 657.155 1.615 30.375 - 689.145Lucro Líquido do Exercício ............................................................... - - - 72.686 72.686Destinações: - Reservas................................................................... - 3.634 68.361 (71.995) -

- Dividendos Propostos............................................... - - - (691) (691)Saldos em 31.12.2012..................................................................... 657.155 5.249 98.736 - 761.140Lucro Líquido do Exercício ............................................................... - - - 130.563 130.563Destinações: - Reservas................................................................... - 6.528 122.795 (129.323) -

- Dividendos Propostos............................................... - - - (1.240) (1.240)Saldos em 31.12.2013..................................................................... 657.155 11.777 221.531 - 890.463

CIRCULANTE ............................................................................................................................................... 2.241 768Impostos a Recolher...................................................................................................................................... 939 -Dividendos a Pagar (Nota 9a) ....................................................................................................................... 1.240 691Outras Contas a Pagar .................................................................................................................................. 62 77PATRIMÔNIO LÍQUIDO ................................................................................................................................ 890.463 761.140Capital Social (Nota 7a)................................................................................................................................. 657.155 657.155Reserva de Lucros (Nota 7b) ........................................................................................................................ 233.308 103.985

TOTAL ........................................................................................................................................................... 892.704 761.908

6) INVESTIMENTOSOs ajustes decorrentes da avaliação pelo método de equivalência patrimonial dos investimentos foram registrados na conta de Resultado de Equivalência Patrimonial e corresponderam, no exercício, a um resultado positivo de R$ 127.891 (2012 - R$ 72.878).

Em 31 de dezembroQuantidade

de açõesPatrimônio possuídas Participação

Capital líquido Resultado (em milhares) no capital Investimentos Ajuste decorrente de avaliação (1)Empresas social ajustado ajustado ON social 2013 2012 2013 2012Alvorada Administradora de Cartões Ltda. ......................................... 220.822 374.200 15.720 220.822 100% 374.200 358.629 15.720 35.186Lyra Holdings Ltda. (2)......................................................................... - - - - - - 356.689 38.227 41.501Elo Participações S.A. ........................................................................ 2.411.107 892.643 147.858 1.205.795 50,10% 447.214 12.728 73.944 (3.809)Total .................................................................................................... 821.414 728.046 127.891 72.878(1) Os ajustes decorrentes de avaliação consideram os resultados apurados pelas Companhias; e(2) Incorporada pela Elo Participações S.A. em agosto de 2013.

7) PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Composição do capital social em açõesO capital social, totalmente subscrito e integralizado, é dividido em ações nominativas-escriturais, sem valor nominal.

Em 31 de dezembro2013 2012

Ordinárias...................................................................................................................................................... 4.167.605.327 4.167.605.327Total .............................................................................................................................................................. 4.167.605.327 4.167.605.327b) Reservas de lucros

Em 31 de dezembro2013 2012

Reservas de lucros...................................................................................................................................... 233.308 103.985Reserva legal (1) ........................................................................................................................................... 11.777 5.249Reserva estatutária (2).................................................................................................................................. 221.531 98.736(1) Constituída obrigatoriamente à base de 5% do lucro líquido do exercício, até atingir 20% do capital social realizado, ou 30% do capital social, acrescido

das reservas de capital. Após esse limite a apropriação não mais se faz obrigatória. A reserva legal somente poderá ser utilizada para aumento de capitalou para compensar prejuízos; e

(2) Visando à manutenção de margem operacional compatível com o desenvolvimento das operações ativas da Companhia, pode ser constituída em 100%do lucro líquido remanescente após destinações estatutárias, mediante proposta da Diretoria, aprovada e deliberada pela Assembleia Geral, sendo osaldo limitado a 95% do Capital Social Integralizado.

c) Dividendos a pagarConforme disposições estatutárias aos acionistas estão assegurados dividendos que correspondam no mínimo a 1% do lucro líquido do exercício, ajustadonos termos da Lei societária. A Assembleia deliberará sobre a destinação do resultado do exercício.Os cálculos dos dividendos relativos aos exercícios de 2013 e 2012 estão demonstrados a seguir:

Em 31 de dezembro2013 % (1) 2012 % (1)

Lucro líquido do exercício................................................................. 130.563 72.686Reserva legal.................................................................................... (6.528) (3.634)Base de cálculo .............................................................................. 124.035 69.052Dividendos propostos.................................................................... 1.240 1,0 691 1,0(1) Percentual dos dividendos sobre a base de cálculo.

8) DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVASEm 31 de dezembro

2013 2012Serviços de terceiros..................................................................................................................................... 4 3Editais e publicações..................................................................................................................................... 69 179Contribuição sindical ..................................................................................................................................... 47 43Total .............................................................................................................................................................. 120 225

9) TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASa) As transações com partes relacionadas estão assim representadas:

Em 31 de dezembro2013 2012

Ativo Receitas Ativo Receitas(passivo) (despesas) (passivo) (despesas)

Caixa e equivalentes de caixa:Banco Bradesco S.A. ....................................................................... 10 - 5 -Dividendos a receber:Alvorada Administradora de Cartões Ltda. ...................................... 149 - 334 -Elo Participações S.A. ...................................................................... 14.442 - - -Lyra Holdings.................................................................................... - - 33.169 -Dividendos a pagar:Banco Bradesco Cartões S.A. ......................................................... 1.240 - 691 -

10) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALa) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social

Exercícios findos em 31 de dezembro2013 2012

Resultado antes dos tributos (imposto de renda e contribuição social) ............................................... 131.825 -Encargo total do imposto de renda e contribuição social às alíquotas de 25% e 9%, respectivamente....... (44.821) -Efeito das adições e exclusões no cálculo dos tributos:Participações em controladas, tributadas nas empresas correspondentes .................................................. 43.483 -Outros............................................................................................................................................................ 76 -Imposto de renda e contribuição social do exercício .............................................................................. 1.262 -

11) OUTRAS INFORMAÇÕESa) A Companhia, em 31 de dezembro de 2013 e 2012, não possuía operações com Instrumentos Financeiros Derivativos.b) Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 não havia processos com riscos fiscais, cíveis e trabalhistas avaliados como perda possíveis ou prováveis denatureza relevantes.c) Em 11 de novembro de 2013, foi publicada a Medida Provisória nº 627 (MP 627/13) que altera a Legislação Tributária Federal sobre IR, CS, PIS e Cofins.Dentre outros assuntos, a MP 627/13 dispõe sobre:• A revogação do Regime Tributário de Transição (RTT), disciplinando os ajustes decorrentes dos novos métodos e critérios contábeis introduzidos em razão

da convergência das normas contábeis brasileiras aos padrões internacionais; e• A tributação da pessoa jurídica domiciliada no Brasil, com relação ao acréscimo patrimonial decorrente de participação em lucros auferidos no exterior

por controladas e coligadas.A Bradescard Elo Participações S.A. aguardará a conversão em Lei da MP 627/13 para uma análise mais profunda e conclusiva. Em uma avaliaçãopreliminar, não haverá impactos relevantes para a Companhia.d) Não houve outros eventos subsequentes que requereram ajustes ou divulgações para as demonstrações contábeis encerradas em 31 dedezembro de 2013.

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis. As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE EM 31 DE DEZEMBRO - Em Milhares de Reais

2013 2012Lucro Líquido do Exercício ........................................................................................................................ 130.563 72.686Total do Resultado Abrangente ................................................................................................................. 130.563 72.686

2013 % 2012 %

ATIVO 2013 2012 PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2013 2012

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Aos Administradores e Acionistas daBradescard Elo Participações S.A.Osasco - SP

Examinamos as demonstrações contábeis da Bradescard Elo Participações S.A. (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 dedezembro de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado, e o resultado abrangente das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para oexercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeisA administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticascontábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstraçõescontábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo comas normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria sejaplanejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nasdemonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevantenas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internosrelevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que sãoapropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui,

também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como aavaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial efinanceira da Bradescard Elo Participações S.A. em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercíciofindo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Outros assuntos

Demonstrações do valor adicionadoExaminamos também, as demonstrações do valor adicionado (DVA), elaborada sob a responsabilidade da Administração da Companhia, para o exercíciofindo em 31 de dezembro de 2013, que estão sendo apresentadas como informações suplementares. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmosprocedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, emrelação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

Osasco, 21 de março de 2014

KPMG Auditores Independentes Marco Antonio PontieriCRC 2SP028567/O-1 F SP Contador CRC 1SP 153569/O-0

A ADMINISTRAÇÃO

Jorge Andrade Costa – Contador – CRC 1SP159543/O-0

Page 10: Diário do Comércio

10 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 25 de março de 2014

SÓ PUTIN NÃO FOI CONVIDADOLíderes do G-8 suspendem a Rússia e cancelam reunião em Sochi após anexação da Crimeia

ARússia foi suspensa

ontem do G-8, grupo

que reúne sete das

maiores economias

do mundo mais a Rússia. A cú-

pula que seria realizada em ju-

nho naquele país, em Sochi, foi

cancelada. Outra cúpula, sem a

presença do presidente russo,

Vladimir Putin, acontecerá em

junho em Bruxelas, na Bélgica.

A decisão aconteceu em

uma reunião de emergência

do G-7, convocada pelos Esta-

dos Unidos, paralelamente a

uma cúpula de segurança nu-

clear com 52 líderes mundiais

em Haia, na Holanda.

Depois de algumas sanções

econômicas e financeiras, o

presidente norte-americano,

Barack Obama, foi a Haia com

o objetivo de convencer seus

colegas a suspender a Rússia

e pedir especialmente aos eu-

ropeus que aumentassem as

sanções contra Moscou, como

represália à invasão da Ucrâ-

nia e à anexação da Crimeia.

Em declaração, os líderes do

G-7 disseram que "as ações da

Rússia terão consequências

significativas" e que "as leis in-

ternacionais proíbem a aquisi-

ção de parte ou totalidade de

territórios de outros Estados

por coerção ou uso de força".

Desde 1998, a Rússia foi

convidada a participar das

reuniões do G-7, transforman-

do o grupo em G-8.

"Neste contexto político, o G-

8 não existe mais, como forma-

to ou como cúpula", afirmou a

chanceler alemã, Angela Mer-

kel, uma das líderes ocidentais

com maior trânsito com Putin -

ela fala russo e cresceu na anti-

ga Alemanha Oriental, onde Pu-

tin, que fala alemão, viveu vá-

rios anos como diretor da KGB.

A reunião do G-8 em Sochi

era especial para Putin - o pre-

sidente russo investiu US$ 52

bilhões no local às margens do

Mar Negro para a última Olim-

píada de Inverno, no mês pas-

sado, que serviu como ícone

da reemergência russa no ce-

nário internacional.

Presente em Haia para a ou-

tra cúpula, o chanceler russo,

Sergei Lavrov, tentou dar pou-

ca importância à decisão. "Se

nossos parceiros ocidentais

acreditam que este formato es-

tá esgotado, nós não fazemos

questão deste formato. Não se-

rá um grande problema se a cú-

pula não se realizar", disse.

Lavrov ainda se reuniu com

o chanceler ucraniano, Andrii

Deshchytsia, para quem pe-

diu que a Ucrânia anuncie re-

formas constitucionais para

proteger os russos étnicos no

país. O encontro marcou a

maior aproximação entre os

dois ministros desde a queda

do presidente ucraniano Vik-

tor Yanukovich.

Enquanto as lideranças

mundiais expressavam apoio

à Ucrânia, mais uma base mi-

litar e um navio de guerra na

Crimeia eram tomados por

tropas russas no território

agora anexado à Rússia.

O presidente interino da

Ucrânia, Oleksander Turchi-

nov, determinou ontem a reti-

rada das tropas ucranianas

ainda na Crimeia diante da es-

calada russa. (Agências)

Jerry Lampen/Reuters

Reuters

Contandorublos naCrimeia

Pena de morte para a IrmandadeTribunal do Egito condena 529 membros do grupo por homicídio e violência

Um tribunal do Egito con-

denou ontem 529 sim-

patizantes do presi-

dente deposto Mohammed

Morsi e da Irmandade Muçul-

mana à pena de morte por ho-

micídio e ataques a delega-

cias e prédios públicos.

Familiares ficaram em frente

ao tribunal gritando depois do

veredicto - a maior condenação

em massa à pena capital na his-

tória moderna do Egito, segun-

do os advogados. Em protesto,

simpatizantes dos réus atea-

ram fogo a uma escola próxima,

segundo a TV estatal.

Apenas 153 dos condenados

estão detidos e os demais são

considerados foragidos. A

maioria dos acusados foi julga-

da sem oportunidade de defe-

sa, enquanto 150pessoas tive-

ram audiências que duraram

apenas dois dias. Dezesseis

suspeitos foram absolvidos.

"Este é o processo mais rá-

pido, e o número de sentencia-

dos à morte é o maior na histó-

ria do Judiciário", disse o advo-

gado Nabil Abdel Salam, que

defende alguns líderes da Ir-

mandade, inclusive Morsi.

Os condenados foram consi-

derados culpados de uma série

de ataques a edifícios do go-

verno e a delegacias na provín-

cia de Minia, no sul do Cairo, em

protesto pelo violento despejo

policial dos acampamentos

dos islamitas na capital egípcia

em agosto passado.

Um desses ataques teve co-

mo alvo a sede policial da cida-

de de Matai, onde foi assassi-

nado o assistente do delega-

do, o coronel Mustafa Ragab.

Os membros da Irmandade ain-

da foram condenados por ten-

tativa de homicídio, roubo de

armas e por incendiar o prédio.

Hoje ocorre outro julgamen-

to, com 683 acusados pelos

mesmos atos e que podem re-

ceber punições semelhantes.

R e aç ã o - A Irmandade Mu-

çulmana, agora na clandesti-

nidade, classificou a decisão

de "injusta" e de "novo crime

do golpe militar".

Um porta-voz do grupo disse

à agência E FE que a decisão

pretende intimidar os manifes-

tantes diante do iminente

anúncio da candidatura do che-

fe do Exército, Abdel Fattah al

Sisi, à presidência. (Agências)

Amr Abdallah Dalsh/ReutersIrmandade dizque decisãoda Justiçapretendeintimidarmanifestantesàs vésperas dacandidatura àpresidência deSisi (à esq.)

UM NAVIO DOS EUA NO IRÃO Irã confirmou informação do jornal The New York Times de que umamaquete em tamanho real de um porta-aviões dos EUA está sendoconstruída no litoral sul do país. O objetivo, segundo Teerã, é usar aréplica para fins cinematográficos. Analistas dos EUA afirmam que onavio seria usado como alvo num exercício com mísseis. (Fo l h a p re s s )

ReutersEm Haia, Obama (c e n t ro ) participa de cúpula ao lado do britânico Cameron, da alemã Merkel e dos europeus Van Rompuy e Barroso.

Putin (à dir.) ficou em Moscou, onde tratou de assuntos domésticos. Tripulantes abandonam navio Konstantin Olshansk na Crimeia

Vasily Fedosenko/Reuters

Comerciantesda Crimeia

já cobram emrublo russo

Orublo russo se tornou,

desde ontem, a princi-

pal moeda da Crimeia, a pe-

nínsula ucraniana anexada

pela Rússia na semana pas-

sada, e conviverá com a griv-

na ucraniana até 1º de janei-

ro do ano que vem.

O primeiro-ministro cri-

meano, Sergei Axionov, dis-

se que os primeiros paga-

mentos da Previdência So-

ciais já serão feitas em ru-

blos a partir de hoje.

Há alguns dias muitos ho-

téis e restaurantes da região

cobram seus clientes na

moeda russa.

Espera-se que a adapta-

ção à nova moeda seja mais

problemática para o comér-

cio, que precisa configurar e

até trocar as caixas registra-

doras para poder imprimir

as notas em rublos. (EFE)

Page 11: Diário do Comércio

terça-feira, 25 de março de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 11

Minhas crianças não morreram... Como eu posso confiar nesse governo?Parente de passageiros da Malaysia Airlines

Nas profundezas do marMalásia conclui que avião desparecido há mais de duas semanas caiu no Oceano Índico. Não há sobreviventes.

As autoridades da Ma-

lásia concluíram on-

tem que o Boeing

777 da Malaysia Airli-

nes - desaparecido há mais de

duas semanas com 239 pes-

soas a bordo - caiu em um pon-

to remoto do Oceano Índico e

não há sobreviventes.

Agarrados a um fio de espe-

rança após 16 dias de investi-

gações, parentes dos passagei-

ros receberam a notícia ontem

em uma mensagem de texto

para telefones celulares.

"A Malaysia Airlines lamenta

profundamente ter que con-

cluir, além de qualquer dúvida

razoável, que o (voo) MH370 foi

perdido e que ninguém a bordo

sobreviveu", dizia o texto.

Cerca de meia hora depois,

o primeiro-ministro da Malá-

sia, Najib Razak, foi a público

para confirmar o anúncio.

A notícia causou uma explo-

são de desespero e increduli-

dade entre parentes de passa-

geiros na China, origem de

154 dos 239 a bordo.

No hotel de Pequim onde os

parentes estavam instalados

desde o desaparecimento,

houve choro, desmaios e gritos

de revolta. Ambulâncias foram

ao local para remover pelo me-

nos quatro pessoas que tive-

ram colapsos nervosos. Outras

pessoas atacaram jornalistas.

Muitos se recusavam a acre-

ditar na notícia. Nas duas sema-

nas de angústia vivida pelos pa-

rentes, a escassez de informa-

ções e a série de alarmes falsos

produziram uma enorme des-

confiança em relação às autori-

dades da Malásia, além de toda

a sorte de especulações.

"Eles mataram todos para

esconder alguma coisa", grita-

va uma mulher aos prantos.

"Minhas crianças não morre-

ram. Elas devem estar escondi-

das em algum lugar. Como eu

posso confiar nesse governo?"

O voo MH370 desapareceu

dos radares civis menos de

uma hora após a decolagem

de Kuala Lumpur com destino

a Pequim em 8 de março. Por

motivos ainda desconheci-

dos, o avião deu meia-volta e

voou milhares de quilômetros

na direção oposta.

Depois disso não foi confir-

mado nenhum dado da locali-

zação do avião, mas muitos

destroços foram encontrados

em águas da Austrália, os

quais podem ser parte do

Boeing desaparecido.

Segundo o premiê malaio,

novas análises fornecidas pe-

la empresa britânica de satéli-

tes Inmarsat indicavam que o

voo MH370 "terminou" no sul

do Oceano Índico.

O fato de o avião estar com o

combustível no fim permite

concluir que caiu no mar.

Nos últimos dias, as buscas

haviam se concentrado no Ín-

dico, depois que satélites da

Austrália, da China e da França

avistaram objetos que pode-

riam ser do Boeing.

O anúncio feito ontem acaba

com a esperança de haver so-

breviventes, mas está longe de

esclarecer o mistério do voo

MH370, que mobilizou a maior

operação multinacional de bus-

cas da história da aviação.

Os investigadores já ha-

viam concluído que houve "in-

tervenção humana" no desvio

do avião, depois de ficar claro

que os sistemas de comunica-

ção foram desligados por al-

guém a bordo.

Ainda não há pistas sobre o

que motivou a ação - o mistério

só será desvendado se forem

encontradas as caixas-pretas,

possivelmente com a ajuda de

sondas submarinas. (Agências)

Jaso

n Le

e/Re

uter

s

Após declaração malaia, reação deparentes dos desaparecidos chineses foi derevolta, choro e desmaios (fotos de cima).Sondas submarinas devem ajudar aviões

e navios nas buscas (foto de baixo).

Mais Dilma, menos Maduro.Venezuelanos exilados nos EUA pedem que Brasil adote posição 'mais firme' contra repressão do governo

Enquanto chanceleres

da União de Nações-

S u l - A m e r i c a n a s

(Unasul) se preparam

para iniciar sua missão de diálo-

go em Caracas, venezuelanos

pressionam a presidente Dilma

Rousseff para que condene a

repressão aos protestos contra

o governo de Nicolás Maduro.

Dezenas de venezuelanos

exilados nos Estados Unidos

realizaram manifestação on-

tem em frente ao consulado-

geral do Brasil em Miami para

pedir que Dilma adote uma

"posição mais firme" contra a

"violação dos direitos huma-

nos na Venezuela".

No mês passado, a presi-

dente descartou a hipótese de

intervenção na crise política

que paralisa a Venezuela, ao

afirmar que o Brasil não se ma-

nifesta "sobre a situação inter-

na dos países".

No entanto, o governo bra-

sileiro apoiou a reunião, con-

vocada pela Venezuela, de

chanceleres da Unasul (União

das Nações Sul-Americanas)

em Caracas para discutir a si-

tuação do país.

O ministro das Relações Ex-

teriores, Luiz Alberto Figueire-

do, viajaria na noite de ontem

para participar da missão da

Unasul que tentará buscar

vias de diálogo no conflito.

Conforme uma breve nota

do Itamaraty, os chanceleres

terão a tarefa de "acompa-

nhar, apoiar e assessorar um

diálogo político amplo e cons-

trutivo na Venezuela".

A Unasul previu que a missão

permanecerá em Caracas até

amanhã e, segundo chanceler

do Equador, Ricardo Patiño, de-

ve estar de acordo com "as

orientações do governo da Ve-

nezuela", que solicitou o envio.

No entanto, a chanceler da

Colômbia, María Ángela Hol-

guín, e seu colega paraguaio,

Eladio Loizaga, pediram on-

tem em Assunção que a agen-

da dos ministros da Unasul se-

ja ampliada e inclua "mais par-

tes com as quais conversar".

A ministra colombiana consi-

derou que a Unasul deveria

conversar com a aliança de par-

tidos opositores Mesa da Unida-

de Democrática (MUD) e os mo-

vimentos estudantis que pro-

testam contra Maduro.

No domingo, o secretário da

MUD, Ramón Guillermo Avele-

do, manifestou certa descon-

fiança pela Unasul, da qual

disse que "é um âmbito dos

mais favoráveis que há para o

governo" de Maduro.

Oposição - Em uma decisão

sumária, que não teve apre-

ciação da Justiça do país, o pre-

sidente da Assembleia Nacio-

nal da Venezuela, Diosdado

Cabello, afirmou ontem que a

deputada de oposição María

Corina Machado perdeu o seu

mandato e está proibida de

entrar na Casa.

Cabello diz que ela violou

dois artigos da Constituição

ao aceitar o papel de repre-

sentante suplente do Panamá

e solicitar o direito à palavra

em uma sessão da Organiza-

ção dos Estados Americanos

(OEA) na última sexta-feira.

O Panamá havia cedido sua

cadeira para que a deputada

fizesse um relato sobre a si-

tuação na Venezuela, que vive

intensos protestos desde o iní-

cio de fevereiro.

No Twitter, a deputada ne-

gou a cassação. "Senhor Ca-

bello: eu SOU deputada da AN

(Assembleia Nacional) en-

quanto o povo da Venezuela

assim o quiser", escreveu

após chegar a Lima, no Peru,

para um seminário. Ele disse

que voltará à Venezuela o

mais cedo possível para conti-

nuar a luta contra o governo.

Já são 36 os mortos desde 12

de fevereiro devido aos pro-

testos na Venezuela.

No domingo uma grávida

morreu em Guaicaipuro, no Es-

tado de Miranda, ao receber um

tiro. Ontem um sargento da

Guarda Nacional Bolivariana foi

morto em Mérida enquanto

desbloqueava uma via.

C â m b i o - Estreou ontem no

país o novo mercado cambial,

chamado Sicad II, que permite

aos venezuelanos negocia-

rem dólares legalmente pela

primeira vez desde 2010. Eco-

nomistas disseram que o novo

sistema poderá aliviar a de-

manda reprimida por dólares.

No Twitter, o líder opositor

Henrique Capriles afirmou

que o sistema irá erodir ainda

mais a poupança da popula-

ção, que já sofre com uma in-

flação de 57%. (Agências)

Gaston De Cardenas/EFE

Manifestantes venezuelanos protestam em frente ao consulado-geral do Brasil em Miami

MEMÓRIA – Integrantes do movimento Mães da Praça de Maioparticiparam de manifestação, ontem, no centro de Buenos Aires,para lembrar o 38º aniversário do golpe militar na Argentina.Milhares de pessoas pertencentes a associações humanitárias,políticas e sociais realizaram a passeata que terminou em tornoda Casa Rosada. No entanto, os protagonistas eram osdesaparecidos, presentes graças às fotografias que levavam osmanifestantes. De acordo com uma pesquisa divulgada pelojornal Página 12, quase seis em cada dez argentinos dizemhoje que o golpe de Estado "não era justificável", 20% sustentam que"não pode dar opinião" (na maioria jovens que nãoviveram a ditadura) e 20% declaram que "sim, era justificável".

Dav

id Fe

rnán

dez/

EFE

China mantémpressão porinfor mações

Ogoverno da China

pediu ontem à Malásia

para que lhe ceda "todas

as informações e provas"

que levaram à conclusão

de que o avião da

companhia Malaysia

Airlines, desaparecido no

dia 8 de março, caiu no

Oceano Índico.

O anúncio foi feito pelo

porta-voz do Ministério das

Relações Exteriores

chinês, Hong Lei, em um

breve comunicado

divulgado pouco depois de

o primeiro-ministro da

Malásia, Najib Razak, ter

informado em entrevista

coletiva que o avião caiu

no sul do Oceano Índico e

que seus 239 ocupantes

morreram, entre eles 153

chineses e um taiwanês.

Antes do anúncio de

Razak, a Malaysia Airlines

enviou aos familiares das

pessoas que estavam a

bordo do Boeing 777 uma

mensagem de texto na

qual lamentava comunicá-

los que "nenhum

s o b re v i v e u " .

A China vem

pressionando a companhia

aérea e a Malásia a dar mais

informações aos familiares.

Alguns parentes vinham

ameaçando fazer greves de

fome e protestos em frente

à embaixada da Malásia

para expressar sua revolta.

O jornal oficial do Partido

Comunista chinês escreveu

em seu microblog que

muitas questões ficaram

para ser respondidas,

inclusive os motivos de o

avião ter ido para o Índico e

quais são exatamente as

novas evidências do

satélite. (Agências)

VELOCIDADE MÁXIMA – Pelo menos 32 pessoas ficaramlevemente feridas após um trem do metrô de Chicago descarrilarao chegar à estação do aeroporto internacional de O'Hare porvolta das 2h50 locais de ontem (4h50 em Brasília), em ummomento de pouco movimento. De acordo com informações dapolícia de Chicago, a velocidade do carro de oito vagões eramuito veloz, o que fez o veículo perder o controle, ultrapassar asbarreiras colocadas na estação, atravessar a plataforma e atingiruma escada rolante que dá acesso ao embarque. Os bombeiros,a polícia e a Autoridade de Trânsito de Chicago (CTA, na sigla eminglês) estão analisando as imagens de segurança e colhendodepoimentos. A hipótese mais provável é de falha humana.

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Agora/Folhapress

Page 12: Diário do Comércio

12 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 25 de março de 2014

As eleições já chegaram na Santa CasaPela segunda vez em quatro séculos, eleição direta vai definir novo provedor da Irmandade. Candidato José Luiz Egydio Setúbal defende mudança administrativa.

Valdir Sanches

Pela segunda vez em

mais de quatro sécu-

los, a Irmandade da

Santa Casa de Miseri-

córdia de São Paulo decidirá

por eleição direta, em 16 abril,

quem será seu provedor.

Deve-se o fato à candidatu-

ra do médico pediatra José

Luiz Egydio Setúbal, formado

pela Faculdade de Ciências

Médicas da própria institui-

ção, e bisneto do provedor de

1917, Antonio de Lacerda

Franco. Setúbal concorrerá

com o advogado Kalil Rocha

Abdalla, que venceu a primei-

ra eleição direta da Santa Ca-

sa, em 2008, e, reeleito, é o

atual provedor.

A eleição ocorre em um mo-

mento em que a Santa Casa

enfrenta problemas, como

uma dívida que cresceu de R$

70 milhões para R$ 350 mi-

lhões, durante a gestão de Ka-

Tiago Queiroz/Estadão Conteúdo

Santa Casa de Misericórdia: dívida da instituição subiu de R$ 70 milhões para mais de R$ 300 milhões.

José Luiz Setúbal: "esse paciente foi para a UTI”.

Divulgação

Setúbal: novos projetos

A Polícia Federal esperamelhorar dentro de 15 dias

o serviço de checagem nospassaportes no AeroportoInternacional de Cumbica, emGuarulhos. A PF diz que a trocade empresas responsável peloserviço, que acontecerá nospróximos dias, não afetará osp a s s a g e i ro s.

Na manhã de ontem, ovolume de passageiros nodesembarque era grande.Algumas pessoas chegaram areclamar da demora para ter osdocumentos verificados emCumbica. O problema atingiaprincipalmente os estrangeiros.Alguns chegaram a ficar mais de30 minutos na fila da imigração.

No último sábado, oembarque internacional sofreuuma sobrecarga no começo danoite. Uma longa fila se formoupara entrar na sala de checagemdo passaporte. ( Fo l h a p r e s s )

CUMBICA

O governador GeraldoAlckmin voltou a defender

ontem o projeto de captação deágua na represa Jaguari, no Valedo Paraíba. Ele disse que quemfaz transposição do Rio Paraíbado Sul é o Rio de Janeiro.

"O que nós queremos não étransposição. Transposição ocorreno Rio de Janeiro. Você retiraágua do Paraíba e não devolve aorio", disse Alckmin. "Aqui não temnenhuma transposição. Nósestamos fazendo a interligaçãode dois grandes reservatórios",co m p l e to u.

O projeto causou polêmicaporque o Jaguari é afluente doRio Paraíba, que abastece cercade 11 milhões de pessoas naRegião Metropolitana do Rio. Ogovernador do Rio, SérgioCabral, ameaça ir à Justiça paraimpedir a obra.

Alckmin nega que atransposição vá impactar oabastecimento de água do Rio."Cada vez mais as mudançasclimáticas estão tornando osciclos irregulares. Quando temseca, a seca é muito forte e vocêpode usar a água reservada. Éum ganha-ganha", disseAlckmin. (Estadão Conteúdo)

CANTAREIRA

.Ó..R B I TA

Grupo preso por furtar peçasde bronze de cemitério

Policiais militares

prenderam, ontem de

madrugada, quatro

suspeitos de furtar placas de

bronze de túmulos do

cemitério da Consolação, na

região central.

Os policiais desconfiaram

de dois homens e duas

mulheres que empurravam

uma carroça na Rua David

Bigio, no Bom Retiro. Após a

abordagem, os policiais

encontraram 30 placas de

bronze dentro da carroça.

Os suspeitos negaram o

furto e disseram que estavam

fazendo o transporte das

placas para uma pessoa.

Segundo a PM, funcionários

do Serviço Funerário

Municipal de São Paulo

identificaram que as placas

apreendidas foram retiradas

de túmulos do cemitério da

Consolação. O caso foi

registrado 2º Distrito Policial

(Bom Retiro).

Araçá – Em janeiro deste

ano, uma quadrilha foi presa

acusada de furtar peças de

bronze no cemitério do Araçá,

na região do Sumaré, área

nobre da zona oeste da

capital paulista.

Os policiais flagraram

quatro homens

transportando cerca de 30

peças de bronze para o

interior de uma Kombi,

estacionada do lado de fora

do cemitério.

Dois homens foram presos

no interior do cemitério.

Outros dois tentaram fugir

pulando o muro do cemitério,

mas foram presos na rua.

Uma mulher, escondida no

interior de um Meriva

estacionado próximo à

Kombi, também foi presa.

( Fo l h a p r e s s )

Edson Timóteo/Estadão Conteúdo

PM encontrou 30 placas de bronze do Cemitério da Consolação

lil - e José Luiz considera, da

maneira como ela está sendo

administrada, impagável. Já

Kalil diz que trabalha em um

projeto para superá-la.

A Santa Casa é o maior hos-

pital filantrópico da América

Latina, com 13 unidades hos-

pitalares e 3,5 milhões de pa-

cientes por ano. Administra,

além da faculdade de medici-

na, policlínicas, prontos-so-

corros e unidades básicas de

saúde na Grande São Paulo.

S er v iç o s – O candidato Kalil

Rocha Abdalla diz que a dívida

da Santa Casa aumentou por-

que, em sua gestão, ampliou

muito o número de obras e ser-

viços prestados. Qual seu pro-

jeto para sanear a dívida de R$

350 milhões (que diz ser me-

nor, pouco mais de R$ 300 mi-

lhões)? O provedor informa

que, no momento, está pedin-

do para o Governo Federal as-

sumir parte da dívida, porque

faz dez anos que a tabela do

SUS não é ajustada.

Kalil concentrou todas as dí-

vidas em um único banco, a Cai-

xa Econômica Federal. Paga de

juros cerca de R$ 3 milhões por

mês. Quer que a Presidência da

República assuma a dívida e a

transfira para o BNDES (Banco

Nacional de Desenvolvimento

Econômico e Social).

O banco daria uma carência

de alguns anos e, depois, seria

feito um acordo para o paga-

mento da dívida em serviço.

“O governo me deve dinheiro

do SUS e abate do preço.”

Kalil nega falta de transpa-

rência na gestão de qualquer

setor de sua gestão. Diz que

mandou imprimir uma revista

onde relata “todas as obras

feitas, tudo o que foi feito”.

Entre as obras destaca a

criação do hospital Santa Isa-

bel-2, que, somado ao número

1, resultou em 250 leitos. E a

criação de banheiros nos

quartos do prédio da Santa Ca-

sa. Antes, diz, só havia banhei-

ro nos corredores.

“ASanta Casa é

um doente

crônico que

tem um

mesmo médico há vinte anos,

que está dando sempre o

mesmo remédio. Só que esse

paciente foi para a UTI”. Este

é o diagnóstico do médico

José Luiz Egydio Setúbal. A

seguir, trechos da entrevista

ao Diário do Comércio.

Diário do Comércio – Osenhor e sua família fazemparte da história da SantaCasa. Por que resolveucandidatar-se agora?

José Luiz Egydio Setúbal –Minha história pessoal

começou em 1966, quando

entrei na faculdade. Fiquei

sabendo da história da minha

família quando virei irmão

remido, em 2006. Meu

propósito era ajudar a

faculdade, onde estava meu

coração como médico. Em

2008 entrei na chapa do dr.

Kalil, mas sempre no viés da

faculdade. Percebi nesses

seis anos que a Santa Casa

estava se deteriorando do

ponto de vista econômico.

DC – Quais problemas osenhor vai ter que enfrentar naSanta Casa?

Setúbal – O principal

problema é que a Santa Casa,

nos últimos seis anos,

aumentou a sua dívida

significativamente. De 2008

a 2012, passou de R$ 70

milhões para R$ 350 milhões.

Se você analisar a receita e a

despesa desses seis anos da

administração, vê que as

despesas estão sempre

acima das receitas. O que é

uma perspectiva de

impossibilidade de

pagamento dessa

dívida. É isso que

nos preocupa.

DC – Como osenhor esperasuperar a situação?

Setúbal – É

importante a

gente se cercar de

pessoas da maior

competência.

Conversei com várias pessoas

com problemas parecidos,

como o (empresário) Jorge

Gerdau, que fez um trabalho

semelhante na Santa Casa de

Porto Alegre, e Eduardo

Carneiro, que cuidou da AACD

(Associação de Assistência à

Criança Deficiente), além de

algumas assessorias. Juntos,

fizemos algumas análises e

eles acham que há

boas saídas para

tornar a Santa

Casa um modelo

de gestão e saúde

pública no Brasil.

DC – Por quesituação chegou aoponto em que está?

Setúbal – A

Santa Casa, em

toda sua história, até 1988,

fazia atendimento gratuito

para a população mais

carente. Em 1988, passou a

ter o SUS. E as doações que

entravam para ela

acabaram. Se você analisar,

há anos em que dá um

pouquinho de prejuízo, há

anos que dá um pequeno

superávit. Mais ou menos

temos um equilíbrio. O que

aconteceu foi um

desequilíbrio muito grande

nesta gestão.

DC – O que aconteceu?Setúbal – O que eu

reclamo, na verdade, é da

falta de transparência. Nós,

da mesa administrativa, não

conhecemos os números. Eu

vejo três oportunidades

claras: uma é captar mais

dinheiro da sociedade para

uma obra magnífica, que é a

Santa Casa. A segunda,

melhorar a gestão dos

hospitais privados

(administrados pela Santa

Casa) para que o resultado

seja melhor e reduza o

déficit. E a terceira rever

toda essa política dos

aluguéis, para tentar obter o

máximo possível de

rendimento deles.

DC – O senhor tem umaperspectiva de prazo pararecompor a situação?

Setúbal – Creio que o

processo de recuperação

(das finanças da Santa Casa)

deva demorar de seis a doze

anos. São quatro gestões de

provedores (cada mandato

tem três anos). Eu me

prontifico a ficar seis anos,

podendo ser reeleito duas

vezes. (VS)

Page 13: Diário do Comércio

terça-feira, 25 de março de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 13

Aquiles Rique Reis

CD

Três dos melhores

Quando se fala em contrabai-

xo acústico, Adriano Giffoni é

referência. Com esse instrumento

e com os diversos sons que variam

de acordo com cada um de seus

formatos – de quatro, cinco e seis

cordas –, o músico realça sua ge-

nialidade a cada solo, a cada im-

p ro v i s o.

Se por um lado ele é sabida-

mente um instrumentista virtuo-

so, por outro sabe-se também,

desde principalmente o seu disco

anterior Encontro das Raças, que

Adriano Giffoni é também um óti-

mo compositor e arranjador.

Pois agora ele lança o disco

Melhor de Três ( inde pend ente ),

para o qual convidou dois ami-

gos instrumentistas craques co-

mo ele: o guitarrista e violonista

Felipe Poli e o baterista Cesar Ma-

chado. Igualmente composito-

res, com músicas gravadas nes-

te álbum.

Tudo tem início com Samba deMal andro , de autoria de Adriano

Giffoni. O suingue está nas mãos

do baterista. A guitarra toca a

melodia e logo depois se entrega

a um solo cheio de bossa. O baixo

elétrico de seis cordas segura as

pontas e a todos aproxima com

seu som encorpado. A criativida-

de dos instrumentistas reflete-

se na empolgação servida aos

ouvintes em bandeja de prata. O

arranjo – nas onze faixas do CD

eles são coletivos – cresce com a

sacada de Giffoni de dar apoio a

um dos solos da gui-

tarra tocando o bai-

xo em acordes... Su-

pimpa.

Três da Manhã é

outro bom samba de

Adriano Giffoni.

O três começam

tocando juntos, pul-

sando num compasso de samba

diferente daquele a que estamos

acostumados. O sabor do ritmo é

acentuado pela pegada da bate-

ria. O coro come. A guitarra e o

baixo elétrico revezam-se em so-

los. A bateria, sempre muito se-

gura, contribui para arredondar

o som e torná-lo ainda mais sabo-

ro s o.

“Melhor de Três”

(Giffoni), como “Trê s

da Manhã” , é um

samba em ¾, e tem

a participação do

sax tenor de Tino Jú-

nior, que se encarre-

ga de puxar o tema.

O trio segura a onda. A peteca não

cai. A guitarra improvisa por diver-

sos compassos. Logo é o sax que

improvisa, seguido por um solo do

baixo fretless de seis cordas. Para

fechar a tampa, o sax retoma a

melodia, em seguida improvisa e

leva ao final.

“Namoralice” (Cesar Machado)

tem bela melodia tocada pelo bai-

xo acústico fretless. A guitarra

trisca em acordes, enquanto a ba-

teria acentua o ritmo. O tema jaz-

zístico tem ainda um improviso do

baixo, seguido por outro da guitar-

ra. O baixo retoma o solo. Lindo.

“Solidão a Dois” (Felipe Poli),

uma bossa nova com o balanço

que marca o gênero, tem melodia

a cargo de um duo de guitarra e

voz de Poli. Suingue saboroso, que

faz o ouvinte balançar o corpo. O

baixo fretless de seis cordas en-

gorda a pegada. A bateria segura

o tranco.

“Duo Número 1” (Giffoni) tem

apenas a bateria e o baixo elétrico

de Giffoni. Então, cada um em seu

momento, enlouquecem em im-

provisos arrebatadores. Meu

Deus!

Multi-instrumentista das cor-

das, Giffoni, mais Poli e Machado,

encontram na diversidade sonora

o centro para buscarem o norte da

música popular instrumental bra-

sileira, uma das melhores e mais

ricas do mundo.

Aquiles Rique Reis,músico e vocalista do MPB4.

Teatro no Itaú CulturalO Livro, com Eduardo Moscovis, encerra amanhã (26)

a Mostra de Teatro que vem ser apresentada no Itaú Cultura. Av. Paulista, 149. 20h. 12 anos. Grátis.(Ingressos meia hora antes, na bilheteria.)

MÚSICA

Na fluência do jazzAdré Domingues

Dois daqueles músicos

que fazem os instru-

mentos parecem ser

outros em suas mãos se apre-

sentam em São Paulo nesta se-

mana: o sanfoneiro gaúcho Re-

nato Borghetti e o guitarrista

americano John Scofield. O pri-

meiro, toca duas noites no Sesc

Santo Amaro, tendo o violonis-

ta e compositor Chico Saraiva

como convidado, enquanto o

segundo é a principal atração

do Nublu Jazz Festival, do Sesc

Belenzinho, tocando na última

noite do evento, logo depois do

pianista Jason Moran. Em am-

bos os casos, além da apurada

técnica de execução, o toque

pessoal chegou ao próprio de-

senho dos instrumentos.

O virtuose Borghettinho é um

dos casos mais interessantes

desse artesanato. Formado nos

meios de preservação das anti-

gas tradições gaúchas, ele ten-

tou qualificar a antiga sanfona

de oito baixos (chamada de “gai-

t a - p o n to” no Rio Grande do Sul)

para assimilar influências mo-

dernas do jazz, do rock e da MPB.

Não era uma tarefa fácil, já que

essa sanfoninha era feita para

tocar numa única tonalidade,

enquanto os gêneros contempo-

râneos costumam exigir o uso de

todas as 12 notas da escala cro-

mática. A saída foi preparar a ins-

talação de 4 botões adicionais,

criando um instrumento versátil

e novo, capaz de atar firmemen-

te as pontas da tradição e da mo-

d e rn i d a d e .

John Scofield, por seu lado, é

um caso menos radical na inter-

venção física sobre o instru-

mento, ainda que assine um

modelo especial de guitarra se-

miacústica, feito pela presti-

giosa marca Ibanez. Sua origi-

nalidade maior está na forma

de tocar: melodiosa, elegante,

econômica e cheia de saltos

melódicos que fogem aos luga-

res comuns oferecidos pela me-

cânica da guitarra convencio-

nal. Graças a essa abordagem,

Scofield consegue manter uma

forte identidade pessoal mes-

mo circulando na batidíssima

trilha do fusion.

A singularidade de artistas co-

mo Renato Borghetti e John Sco-

field é algo para ser apreciado

fundamentalmente no palco. Há

na música deles, afinal, traços de

uma abordagem artesanal, or-

gânica, que parece cada vez

mais remota entre as soluções

padronizadas da moderna tec-

nologia. Isso youtube nenhum

substitui.

Tradição e modernidade

Fotos: reprodução

Lembrança dos anos 70

Éuma oportuna

coincidência a estreia do

show Tudo seTr a n s f o r m o u , de Zizi Possi, nessa

semana em que os anos do

governo militar voltaram a ser

debatidos calorosamente.

Acontece que o repertório,

baseado no disco de mesmo

nome, concentra-se no rico

cancioneiro da época, trazendo

(afora 3 composições mais

recentes) Geraldo Vandré,

Paulinho da Viola, Gonzaguinha

e outros nomes fundamentais.

O trabalho nem passa perto de

ressuscitar grandes debates

políticos e estéticos, mas reflete

um profundo respeito da

cantora pelas canções desse

rico período da MPB – quando a

famosa sigla foi criada e

consagrada. A despretensão de

Zizi, aliás, dá uma bem-vinda

leveza ao disco, gravado ao vivo

em agosto de 2012. Seu canto

valoriza os contornos

melódicos, mantendo uma

segurança incrível até nos

trechos em que arrisca

pequenas alterações nas linhas

originais, como no começo de

Morena dos Olhos d’Água, de

Chico Buarque.

Sua ênfase nas melodias,

porém, costuma ter o efeito

colateral de deixar em segundo

plano, mornas, as

interpretações dos textos.

Nesse difícil equilíbrio, os

melhores momentos acabam

sendo duas obras dos anos 80:

Filho de Santa Maria, de Itamar

Assumpção e Paulo Leminsky, e

Meu Mundo e Mais, de

Guilherme Arantes.

Além de Zizi, destacam-se na

programação musical desta

semana os shows de Agnaldo

Timóteo, Criolo e Lenine. O

primeiro canta a obra de

Roberto Carlos, reforçando uma

nem sempre lembrada

afinidade estilística. Criolo, por

sua vez, reelabora o último

disco, Nó na Orelha, tendo como

mote a faixa Duas de Cinco. Já

Lenine faz a despedida

paulistana do espetáculo

intimista Chão, que vem

apresentando desde 2011.

Chamam a atenção no roteiro,

pro fim, dois bons tributos: de

um lado, a cantora Marina de la

Riva segue homenageando o

centenário de Dorival Caymmi;

de outro, a Orquestra Jazz

Sinfônica se une ao excelente

grupo Pau-Brasil para lembrar

peças de Heitor Villa-Lobos que

transitam entre o popular

e o erudito.

GARGAREJOSeleção dos espetáculos da semana

Orquestra Jazz Sinfônica +Pa u - B ra s i lGênero: tributo a Villa-LobosAuditório Ibirapuera – Parque doIbirapuera, portão 3.Tel.: 3629.1075Dias 28 e 29, às 21hR$ 20Renato Borghetti, part.Chico PinheiroGênero: gauchesco com umabota no jazz

Pop ArtComeçou ontem, na galeria a

Brasserie des Arts (Rua Padre

João Manuel, 1231 ), a

exposição Andy Warhol – Po pArt , organizada pela Galeria

Antic & Modern de Barcelona.

A mostra traz 8 serigrafias

certificadas e

catalogadas.Entre elas, as

famosas representações

de Mao Tsé Tung e

Marylin Monroe.

SennaVai até 21 de abril, no

shopping Villa Lobos, a

exposição Ayrton SennaSempre – 20 anos, que traz

objetos que pertenceram ao

piloto. A mostra traz inclusive

o Lotus que ele dirigiu em

1985, quando conquistou sua

primeira vitória na Fórmula 1.

Este é apenas um evento

dentre as várias homenagens

que serão prestadas a Senna.

BasquiatHoje, quem não tiver um bom

programa na agenda não

precisa se preocupar nem em

sair do sofá.

O canal a cabo Art 1 irá

transmitir, nesta terça, o

documentário Jean-MichelBasquiat, que retrata a história

da carreira do artista de nome

homônimo ao filme.

Art 1. Hoje, às 23h. Amanhã,

às 13h30.

Teatro Sesc Santo Amaro – Ru aAmador Bueno, 505.Tel.: 5541.4000Dias 28, às 21h, e 29, às 20hR$ 30Zizi Possi – Tudo seTra n s fo rm o uGênero: MPB em maiúsculasTeatro Sesc Vila Mariana – Ru aPelotas, 141. Tel.: 5080.3000Dias 27, 28 e 29, às 21h,e 30, às 18hR$ 30 (ingressos esgotados)(Cotação AD)

Villa-Lobos na leitura da Jazz Sinfônica

De Andy Warhol a Senna.É

melhor correr, pois a

temporada do espetáculo

de dança Nossos Sapatoschega ao fim nesta quinta (27), no

Teatro Sérgio Cardoso. A

apresentação tem direção de Luiz

Fernando Bongiovanni e aborda os

cinco estágios do luto. A dança é baseada

no livro da psicanalista Elisabeth Kübler-

Ross, Sobre a Morte e Morrer.

Nossos Sapatos. Teatro Sérgio Cardoso.

Rua Rui Barbosa, 153. Quarta (26) e quinta (27).

Ás 20h. R$ 20. Tel.: 3288-0136.

Agnaldo Timóteo (foto) CantaRoberto Carlos, part.Claudette SoaresGênero: tributo ao pop realTeatro Sesc Ipiranga - Rua BomPastor, 822. Tel.: 3340.2000Dia 26, às 16hR$ 24Criolo – Duas de CincoGênero: rap-pop-brazucaTeatro Paulo Autran, SescPinheiros – Rua Paes Leme,195. Tel.: 3095.9400Dias 28 e 29, às 21h, e 30,às 18hR$ 40 (ingressosesgotados)Jason Moran and theBandwagon, The JohnScofield Überjam Band –Nublu Jazz FestivalGênero: jazzcontemp orâneoComedoria Sesc Belenzinho –Rua Padre Adelino, 1000.Tel.: 2076.9700Dia 29, às 21hR$ 40 (ingresso s es)Lenine – Ch ã oGênero: black-regional-brazucai nt i m i s t aHsbc Brasil – Rua BragançaPaulista, 1281. Tel.: 4003.1212Dia 29, às 22hR$ 90 – R$ 200Marina de la Riva CantaDorival CaymmiGênero: tributo calienteSesc São Caetano – Rua Piauí, 554.Tel.: 4223.8800Dia 27, às 20hR$ 30

Page 14: Diário do Comércio

14 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 25 de março de 2014

Selo pode ser o maisvalioso do mundo

Raro selo magenta deum centavo da GuianaBritânica datado de 1856pode alcançar 12 milhõesde libras em leilão naSotheby's, em junho.

.H..ISTÓRIA

Museu do WTCabritá em maio

Quase 13 anos após

os ataques de 11 de

setembro de 2001, o

museu dedicado aos

quase 3 mil mortos nos

atentados em Nova York

e Washington abrirá em

21 de maio onde ficava o

World Trade Center. A

abertura do Memorial

Nacional 11 de

Setembro foi adiada

várias vezes por

problemas no

financiamento e nas

obras e danos causados

pela supertempestade

Sandy em 2012.

.L..I T E R AT U R A

Brasileiro levaprêmio infantojuvenil

O escritor e ilustrador

Roger Mello, 48, venceu

o prêmio Hans Christian

Andersen na categoria

ilustrador. O prêmio é

considerado o Nobel da

literatura infantojuvenil.

O prêmio, atribuído pelo

conjunto da obra, será

entregue em setembro,

durante o Congresso do

IBBY (International

Board on Books for

Young People), na

Cidade do México. Na

categoria escritor

venceu o japonês

Nahoko Uehashi. O

resultado foi anunciado

ontem durante a Feira

do Livro Infantil em

Bolonha, na Itália.

.T..ECNOLOGIA

Google cria rede para atletasOs atletas brasileiros,

assíduos ou ocasionais,

têm agora à sua disposição

uma ferramenta oferecida

pelo Google, o Joga+1, que

lhes permite entrar em

contato com outras

pessoas para combinar a

prática de esportes. O

serviço, desenvolvido em

associação com várias

organizações não

governamentais, usa

outras ferramentas como o

Google Earth e o Google+,

para aproximar pessoas

que querem praticar o

mesmo esporte em locais

específicos. O serviço já

conta com 20 grupos de

praticantes que vão desde

adeptos do ciclismo ao

lado do Sambódromo do

Rio a interessados em

jogar uma partida de

futebol. O Joga+1 está

disponível em português,

espanhol e inglês.

A moda de Tóquio

.A..R TE

Grafiteirosno Morro dos Prazeres

Imagens mostram

algumas das obras

realizadas pelo projeto

"Graffitti Way" na favela do

Morro dos Prazeres, no Rio de

Janeiro. O projeto é

financiado pela empresa

francesa do setor de petróleo

e gás Total SA e levou artistas

conhecidos do graffiti para

pintarem paredes de 50

casas ao longo de toda a

subida do morro.

.B..RINQUEDO

.L..OTERIAS

Concurso 1034 da LOTOFÁCIL

02 03 04 06 08

10 12 13 14 17

18 19 20 21 23

Concurso 3447 da QUINA

05 11 12 40 79

.C..OPA 2014

Beira-Rio, ainda indefinido.A

menos de três meses do

início da Copa do Mun-

do, o Beira-Rio ainda vi-

ve indefinições antes de ter

suas obras totalmente con-

cluídas. Em entrevista à Rádio

Gaúcha na manhã de ontem, o

prefeito de Porto Alegre, José

Fortunati (PDT-RS), afirmou

que o impasse em relação ao

financiamento das estruturas

temporárias do estádio pode

tirar Porto Alegre do Mundial.

Fortunati condicionou a rea-

lização dos jogos da Copa em

Porto Alegre à aprovação de

projeto de lei que concede in-

centivos fiscais às empresas

privadas que vão bancar as

obras das estruturas tempo-

rárias. O projeto está parado

há quase um mês na Assem-

bleia Legislativa do RS.

"Se não for votado, estará

definido que não teremos Co-

pa do Mundo em Porto Alegre,

porque não teremos como

buscar recursos. A prefeitura

não vai tirar dinheiro do seu or-

çamento [para as obras], o Es-

tado também não. Não tem

Plano B, nem Plano C, nem Pla-

no Z", destacou o prefeito. "Es-

te é o ponto que representa

hoje o gargalo em termos de

realização da Copa do Mundo

em Porto Alegre." Ele deu a en-

tender que a situação pode ser

definida nesta semana.

Em audiência recente, o Mi-

nistério Público do Rio Grande

do Sul enfatizou que mesmo

que o Internacional consiga a

aprovação da isenção fiscal, o

Estado deverá ser ressarcido

após a Copa. Por meio do pre-

sidente Giovanni Luigi, o clube

negou que pagará as despe-

sas. "As estruturas não são de

competência do Inter. E, se

não for definido, existe, sim, a

possibilidade de não ter Copa

em Porto Alegre", disse Luigi.

(Estadão Conteúdo)

Ricardo Moraes/Reuters

s

.M..EMÓRIA

Kai P

faffe

nbac

h/Re

uter

s

Pessoas se deitam em uma área de pedestres de Frankfurt,

Alemanha, como parte de um projeto artístico em memória

das 528 vítimas do campo de concentração de Katzbach.

De olho na Copa. Literalmente.Imagem registra o olhar de uma jovem usando lentes de

contato com a bandeira do Brasil . A novidade foi

fotografada em uma rua de São Paulo.

Escale a seleção Quais jogadores você gostaria de verrepresentando o Brasil na Copa? Entre no

site do Diário do Comércio e escolha 11 titulares. O time formadopelos mais votados será divulgado a partir de 1º de maio.

w w w. d c o m e r c i o . c o m . b r

Clap clap clapPachi Pachi Clappy

ensina às crianças vários

ritmos. Batendo palmas.

http://goo.gl/VvEeBM

Reuters

Nacho Doce/Reuters

O fotógrafo Thomas

C. Card encontrou nas

ruas mulheres que

representam as várias

tribos da moda de

Tóquio e as fotografou

em um estúdio,

como celebridades.

O resultado virou livro.

http://goo.gl/ccgj6N

Page 15: Diário do Comércio

terça-feira, 25 de março de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 15

Duratex S.A.CNPJ. 97.837.181/0001-47 Companhia Aberta NIRE 35300154410

FATO RELEVANTEPROPOSTA DE AUMENTODO CAPITAL SOCIALMEDIANTE CAPITALIZAÇÃO

DE RESERVAS DE LUCROS COMBONIFICAÇÃO EMAÇÕESO Conselho de Administração da DURATEX S.A., em reunião realizada nesta data,deliberou propor, à Assembleia Geral dos Acionistas que será realizada em 22.04.2014,a elevação do capital social mediante capitalização de reservas de lucros com bonificação de10% em ações, que serão atribuídas aos acionistas na proporção de 1 (uma) ação nova paracada 10 (dez) ações ordinárias que possuírem no final do dia 22.04.2014.

As demais condições do aumento de capital e da bonificação em ações encontram-sedisponíveis nos websites de relações com investidores da Companhia (www.duratex.com.br/ri),da CVM (www.cvm.gov.br) e da BM&FBOVESPA (www.bmfbovespa.com.br).

São Paulo (SP), 21 de março de 2014.

DURATEX S.A.Flavio Marassi Donatelli

Diretor de Relações com Investidores

DIFÍCIL DE ENGOLIRA carga tributária não poupa nem mesmo os itens da cesta básica.Os impostos superaram 30% do valor de alguns dos seus produtos.

Fernando Salgado / ACSP

O Impostômetro atingiuos R$ 400 bilhões comdez dias de antecedênciana comparação com 2013

Para Afif, nadabarra o novo

Simples Nacional

Oministro da Secre-

taria Especial da Mi-

cro e Pequena Em-

presa, Guilherme

Afif Domingos, espera para

breve a aprovação na Câmara

dos Deputados do projeto de

lei complementar que altera o

S i m p l e s N a c i o n a l ( P L P

237/12). A votação está mar-

cada para o dia 29 de abril "ou

no mais tardar até 6 de maio",

segundo Afif, após acordo com

o presidente da Câmara, Hen-

rique Eduardo Alves. O minis-

tro também revelou a inten-

ção de o governo criar uma es-

pécie de Simples Internacio-

nal, voltado aos pequenos

ex p o r t a d o re s .

Afif diz que não há risco po-

lítico para o PLP 237/12 em

meio à tensão entre parte da

base aliada do governo, lide-

rada pelo PMDB. "Existe um

forte consenso, até porque

passou na comissão especial.

Não existe uma diferença en-

tre situação e oposição na ma-

téria de micro e pequena em-

presa, há uma convergência

de todas as bancadas", afir-

mou. Segundo ele, o governo

tentará aprovar a elevação

em cerca de 20% da faixa de

faturamento que hoje forma o

teto das empresas inscritas no

Simples. O projeto aprovado

em uma comissão especial da

Câmara, em dezembro, criou

a chamada universalização de

enquadramento no regime tri-

butário do Simples Nacional.

Com isso, as empresas pas-

sam a ser enquadradas com

base no faturamento e não

mais pelo setor de atuação. O

teto atual é de R$ 360 mil para

as micro empresas e R$ 3,6 mi-

lhões para as pequenas em-

presas. Apesar das mudan-

ças, a comissão não incluiu os

20% de reajuste sugerido pelo

ministro, que argumenta ter

havido mudanças no perfil de

faturamento das empresas

sem uma contrapartida para

que a faixa de rendimento das

empresas fosse alterada. "Ho-

je tem muita empresa deixan-

do de ser Simples, quando, na

verdade, ela teve um aumen-

to vegetativo do seu fatura-

mento", disse Afif.

O ministro participou de

reunião com o Conselho Temá-

Indústria moveleira já lamentavolta do IPI. Preços irão subir.

Principal polo movelei-

ro do País, as indús-

trias da serra gaúcha

já contam com o aumento

do Imposto sobre Produtos

Industrializados (IPI) para

5% a partir de 30 de junho.

Em janeiro, a alíquota pas-

sou de 3,5% para 4%, como

parte de um processo de re-

composição gradual do tri-

buto para móveis, lamina-

dos e painéis estabelecido

pelo governo. O tributo ha-

via sido zerado em 2010,

em um pacote de estímulo a

vários setores industriais.

"A expectativa é que o

imposto vai voltar todo. Te-

mos representante atuan-

do junto ao governo, a Abi-

móvel [associação brasi-

leira do setor], mas está

muito difícil e estamos pes-

simistas", diz Henrique Tec-

chio, presidente do sindica-

to da indústria moveleira

(Sindimóveis) de Bento

Gonçalves, que promove a

feira Movelsul, na cidade.

O reflexo, segundo ele,

será o aumento de preços

dos produtos para o consu-

midor. "Aumenta o custo fi-

nal", diz Tecchio.

Em 2013, o setor já apli-

cou reajuste ente 6% e 10%

nos produtos. O aumento

entre 10% e 20% na maté-

ria-prima e o dissídio de 2%

a 3% (aumento real, des-

contado a inflação) foram

alguns dos motivos para a

alta de preços, segundo o

presidente do Sindimóveis

de Bento Gonçalves.

Postos de Trabalho – S e-

gundo Tecchio, a volta do IPI

ao patamar original de 5%,

será mais um fator a pres-

sionar para a redução do

custo interno. O momento

da indústria, agora, é "vol-

tar-se para dentro de casa,

para dentro das empresas,

para refazer as contas e o

planejamento". "Consegui-

mos segurar os custos até

certo ponto. A última medi-

da é a demissão de profis-

sionais até porque temos

carência de mão de obra

Newton Santos / Hype

A indústria de móveis de Bento Gonçalves espera crescer 5% este ano.

OImpostômetro da Associação

Comercial de São Paulo

(ACSP) registrou R$ 400 bi-

lhões às 19 horas de ontem.

Este foi o montante desembolsado por

todos os brasileiros para pagar impos-

tos, taxas e contribuições para a União,

os estados e os municípios. De 2013 pa-

ra 2014, o aumento da arrecadação é

expressivo. No ano passado, essa mes-

ma marca de R$ 400 bilhões foi alcança-

da somente no dia 3 de abril.

“Como tem sido a tônica nos últimos

anos, os tributos continuaram a cres-

cer acima da expansão da atividade

econômica, apesar das desonerações

realizadas. Isso sugere que a carga tri-

butária segue aumentando”, ressalta

Rogério Amato, que preside a ACSP e a

Federação das Associações Comer-

ciais do Estado de São Paulo (Facesp).

Cesta básicaO aumento da carga tributária afeta

diretamente o cotidiano dos brasilei-

ros uma vez que os impostos incidem

sobre todos os bens e serviços adquiri-

dos, sejam estes dispensáveis ou de

primeira necessidade, como os ali-

mentos. Ultimamente o aumento dos

preços da cesta básica tem preocupa-

do. As recentes altas decorrem da es-

tiagem em várias regiões produtoras,

porém, a carga tributária tem sua par-

cela de culpa.

O maior vilão da cesta básica no que-

sito carga tributária atualmente é a

manteiga, que leva embutida em seu

preço 33,77% de impostos. Outro pro-

duto de primeira necessidade bastan-

te tributado é o açúcar. Do seu preço,

30,60% correspondem a impostos. No

caso da carne bovina são 23,99%, para

o óleo, 22,79%. Os dados são do Insti-

tuto Brasileiro de Planejamento e Tri-

butação (IBPT), que abastece o Impos-

tômetro com informações.

Localizado na Rua Boa Vista, centro

da capital paulista, o Impostômetro

estima o valor de tributos que diaria-

mente saem do bolso do cidadão e

entram nos cofres públicos. Pelo por-

tal w w w. i m p o s t o m e t r o . c o m . b r é possí-

vel descobrir o que poderia ser feito

pelos governos com todo o dinheiro

arrecadado. Por exemplo, com os

R$ 400 bilhões arrecadados até en-

tão seria possível construir 1,4 mi-

lhão de postos de saúde, ou 29 mi-

lhões de salas e aula ou 11 milhões de

casas populares. No portal também é

possível levantar os valores que as

populações de cada estado e municí-

pio brasileiro pagaram em tributos.

qualificada", diz.

E xp or ta çõ es – A indústria

moveleira do Rio Grande do

Sul também lamenta a queda

das exportações para a Argen-

tina, que recuaram 60% desde

2010. A participação das ex-

portações para o país vizinho,

que era de 11,8% em 2010 (R$

24,9 milhões) caiu para 4,6%

em 2013 (R$ 9,79 milhões).

"Nós últimos dois anos, perde-

mos entre 40% e 50% dos en-

vios para a Argentina, que era

nosso principal mercado de

exportação", diz Tecchio.

temos histórico da Copa, mas

entendemos que vai movi-

mentar muitos recursos que

no pós-Copa deverá ser utili-

zado. Mais os recursos e possí-

veis obras com as eleições",

afirma Tecchio.

Para 2014, o polo moveleiro

de Bento Gonçalves estima

crescimento de 4% a 5% no fa-

turamento contra expansão

de 3% em 2013 e 7,4% obtidos

em 2012.

Ao todo, as indústrias do se-

tor na região somam 300 em-

presas e empregam 9.100 tra-

Marcelo Camargo/Agência Brasil

Segundo ele, os embargos

comerciais e as restrições lo-

gísticas são os principais en-

traves.

Copa – Mas a indústria não

dá o ano por perdido. A entra-

da de dinheiro no País com a

Copa do Mundo, que acontece

entre os meses de junho e ju-

lho, e com as eleições, em no-

vembro, são um alento. "Não

balhadores. Em 2013, o fatu-

ramento foi de R$ 2,48 bi-

lhões, representando 6% da

produção nacional.

O polo moveleiro do Paraná

(especialmente a região de

Arapongas) é o segundo maior

do País, concorrendo ainda di-

retamente com a produção

em Minas Gerais e São Paulo.

( Fo l h a p r e s s )

Não existe umadiferença entresituação e oposiçãona matéria de microe pequena empresa.Existe consenso.GUILHERME AF I F, MINISTR O DA

MICR O E PEQUENA EMPRESA

tico da Micro e Pequena Em-

presa (Compem) da Confede-

ração Nacional da Indústria

(CNI), mas evitou se compro-

meter com a criação de uma

faixa de transição, como pede

a CNI, para que as empresas

com faturamento acima do te-

to possam cair no regime tra-

dicional de tributação.

Simples Internacional – Af i f

afirmou também que o gover-

no estuda a criação de um

Simples Internacional para

auxiliar empresas de pequeno

porte a acessar o mercado in-

ternacional. "Hoje, infeliz-

mente a globalização é coisa

de grande empresa", disse, ao

final de reunião com os inte-

grantes do Compem.

"A burocracia aduaneira foi

feita para a grande estrutura,

que tem como arcar com as

exigências e as barreiras. É

preciso ter sistemas simplifi-

cados de aduanas que permi-

tam inclusive ter operadores

logísticos voltados para as mi-

cro e pequenas empresas",

afirmou o ministro.

A proposta, de acordo com

Afif, é ajudar a indústria de pe-

queno porte a ter uma contra-

partida em relação a estran-

geiras que entram no Brasil.

Segundo ele, um dos objetivos

é reduzir o custo logístico faci-

litando a entrada de operado-

res logísticos dispostos a aten-

der as empresas de micro e pe-

quenas com serviços persona-

lizados. "Uma empresa não

consegue muitas vezes fechar

um contêiner de encomenda,

então tem de ter alguém que

consiga organizar isso de for-

ma que possa levar para ou-

tros países vários produtos e

entregar ponto a ponto".

A criação do projeto do Sim-

ples Internacional depende

ainda de mudanças em nor-

mas da Receita. Não há prazo

para finalizar a proposta. (EC)

Page 16: Diário do Comércio

16 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 25 de março de 2014

Page 17: Diário do Comércio

terça-feira, 25 de março de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 17

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Há 13 anos estamos negociando essa rodada; não podemos esperar mais 13.Roberto Azevêdo, da OMC.

Rombo recorde nas contas externasO déficit no mês passado, de US$ 7,4 bilhões, não foi coberto pela entrada de investimentos diretos, que ficaram em US$ 4,1 bilhões.

Ao divulgar ontem os

resultados do balan-

ço de pagamentos de

fevereiro, o Banco

Central anunciou que piorou

sua projeção para o déficit em

transações correntes neste

ano de US$ 78 bilhões para

US$ 80 bilhões, enquanto

mantém a expectativa de en-

trada de US$ 63 bilhões em in-

vestimentos

e s t r a ng e i ro s

diretos (IED).

As con tas

de fevereiro

causaram a

revisão: hou-

v e n o m ê s

rombo recor-

de de US$ 7,4

bilhões, não

coberto pelos

IED, que so-

maram US$

4,1 bi lhões.

No acumula-

do do ano, o

déficit chega

a US$ 19 bilhões de dólares e,

nos doze meses encerrados

em fevereiro, correspondeu a

3,67% do Produto Interno Bru-

to (PIB). Para março, o BC esti-

ma déficit de US$ 5,8 bilhões e

US$ 3,2 bilhões.

No mês passado, a conta

corrente brasileira foi prejudi-

cada pela balança comercial,

com déficit de US$ 2,1 bilhões

de dólares. A autoridade mo-

netária projeta a balança co-

mercial com pior resultado

neste ano, com superávit de

US$ 8 bilhões de dólares, ante

US$ 10 bilhões calculados an-

tes. As contas para as exporta-

ções passaram a US$ 253 bi-

lhões. Também pesaram ne-

ga tiv amen te

em fevereiro

as remessas

de lucros e di-

videndos, de

U S $ 1 , 3 b i-

lhão de dóla-

res e os gas-

tos l íquidos

com viagens

i n t e rn a c i o-

nais, de US$

1,3 bilhão.

Apesar do

resultado de

fevereiro, o

chefe do De-

pa rt am en to

Econômico do Banco Central,

Tulio Maciel, assegura que os

indicadores externos são ro-

bustos. O déficit de US$ 7,4 bi-

lhões, ocorreu, conforme ex-

plicou, porque a balança co-

mercial não reagiu como o es-

perado. Mas destacou que

outros indicadores apresenta-

ram sinais de moderação. “Em

particular em viagens interna-

cionais, que mostram recuo

na comparação interanual.

Além disso, a conta de renda

também mostra uma perda de

fôlego nas remessas de lucros

e dividendos", detalhou.

Confiança – O chefe do BC

avaliou que as despesas inter-

nacionais com serviços fica-

ram estáveis em fevereiro na

comparação com o mesmo

mês de 2013, pela média diá-

ria. Ele lembrou que o resulta-

do total apresentou aumento

devido à diferença nos dias

úteis entre um mês e outro.

Maciel adiantou ainda que o

fluxo cambial de março até o

dia 20 está positivo em US$

5,1 bilhões, sendo que a conta

comercial tem saldo de US$

262 milhões, decorrentes de

US$ 10,5 bilhões em exporta-

ções e US$ 10,3 bilhões em im-

portações. Já a conta financei-

ra está positiva em US$ 4,8 bi-

lhões – US$ 23,9 bilhões em

entradas e US$ 19,1 bilhões

em saídas.

Para o BC, os ingressos de

IED seguem dentro do espera-

do e de maneira suficiente pa-

ra, junto com outras formas de

capital – como empréstimos

de longo prazo e investimen-

tos em ações e títulos de renda

fixa –, cobrir o rombo nas con-

tas externas. O acesso aos

mercados externos está favo-

Wilson Dias/ABr

rável para as empresas brasi-

leiras e que não há problema

de confiança em relação ao

Brasil, garante Maciel.

A redução na projeção do

saldo comercial , ocorreu

principalmente por causa do

resultado verificado no pri-

meiro bimestre do ano. "Hou-

ve uma queda nos preços de

commodities agrícolas e mi-

nerais desde a projeção ante-

rior. Mas outros elementos

também foram considera-

dos", afirmou Maciel. "A con-

ta de petróleo deve ser me-

nos deficitária do que a do

ano passado". (Agências)

Para o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel, os indicadores externos permanecem robustos.

OMC otimista com rodada Doha

Odiretor-geral da Or-

ganização Mundial

do Comércio (OMC),

Roberto Azevêdo, afirmou

ontem que "o clima mudou".

"No que diz respeito a nego-

ciações, a OMC está de vol-

ta", disse referindo-se à Con-

ferência de Bali, realizada

em dezembro. Agora, segun-

do ele, é preciso executar o

que foi decidido lá e concluir

até dezembro um programa

de trabalho sobre a conclu-

são da Rodada Doha.

Ele afirmou que tem visi-

tado países para convencer

as au to r idades sobre o

avanço das negociações.

Nesse particular, destacou

a importância de ter sido re-

cebido pelo presidente dos

Estados Unidos, Barack

Obama. "Não é por acaso.

Há interesse norte-america-

no em avançar", disse. "Há

13 anos que estamos nego-

ciando essa rodada, não po-

demos esperar mais 13".

De acordo com o diretor-

geral da OMC, a agricultura

será “um dos pilares centrais

da negociação". “Le va nd o

em conta os sinais de urgên-

cia e a realidade de cada

país, a agricultura provavel-

mente definirá a ambição

em relação a outros setores.

É necessário pensar em be-

nefícios para o setor agríco-

la, mas de uma maneira rea-

lizável, para beneficiar ou-

tros setores”, comentou.

Mercosul – Sobre importa-

ções, Azevêdo comentou

que é preciso dissociar co-

mércio mundial e importa-

ções de uma visão negativa.

"Muitas vezes no círculo polí-

tico o comércio é associado

ao desemprego, o que não

faz sentido. A soma global

em termos de competitivida-

de, eficiência, alocação de

recursos de capital é um ga-

nho líquido", afirmou. Se-

gundo ele, "o problema são

os 'timings'", pois uma aber-

tura comercial importante

"amadurece" com uma rapi-

dez mais baixa do que a ocor-

rência de eleições.

Questionado sobre a ne-

gociação comercial entre

Antonio Cruz (ABr)

Azevêdo: quanto a negociações, "a OMC está de volta".

Para Delfim, Brasil é "fechado".

Oex-ministro da Fazen-

da, Delfim Netto, afir-

mou ontem que o co-

mércio exterior é a alavanca

mais importante para o de-

senvolvimento econômico e

destacou que o Brasil é hoje

um país "muito fechado".

"Com o G20 seguramente

conseguimos reduzir muito o

drama que foi a patifaria da

crise financeira de 2008. Ficou

claro que juntar as pessoas faz

com que se produza resulta-

dos muitos melhores, mesmo

nas circunstâncias difíceis",

comentou. De acordo com ele,

o multilateralismo é a "única

forma eficiente de o fraco en-

frentar o forte".

Delfim afirmou que para ca-

da 1% do Produto Interno Bru-

to (PIB) produzido, é movi-

mentado 1% de comércio ape-

nas. "Temos aqui alavanca

fantástica para que possamos

crescer", complementou.

Ele destacou ainda que o

câmbio é uma das variáveis

"mais importantes", mas "não

é tudo". "A forma de pensar

que o cambio é tudo é um tru-

que para não discutir um pro-

blema fundamental. Nós fize-

mos uma supervalorização

cambial brutal", criticou. "Ca-

da vez que melhora a relação

de troca, o ministro da Fazen-

da não resiste à tentação de

usar o câmbio para controlar a

inflação e valoriza o câmbio",

disse, criticando os efeitos da

supervalorização realizada

para a indústria brasileira.

Ao final, ele fez rasgados

elogios ao agronegócio bra-

sileiro. “Foi o que se ajustou

mais depressa à realidade e

incorporou tecnologia de

uma maneira dramática. É o

setor que demonstrou maior

eficiência no Brasil, uma ver-

dadeira joia, devido a uma

eficiência muito profunda na

relação entre governo e setor

agrícola", disse. (E s ta dã oConteúdo)

Mercosul e União Europeia, o

diretor-geral da OMC afir-

mou que não se surpreende

que os membros tenham di-

ficuldade para "harmonizar

posições comerciais", mas

disse que o mais importante

é a vontade política deles.

"Tenho certeza que soluções

técnicas são viáveis. Do pon-

to de vista político não são

tão fáceis assim, mas solu-

ções sei que há", afirmou.

Segundo e le , há uma

"grande vontade política"

da parte da União Europeia

desses grupos é fundamen-

tal. As negociações permi-

tem e demandam esse tipo

de articulação."

Ele afirmou também que

negociações multilaterais

“não vão nunca competir

com as bilaterais ou regio-

nais". As negociações re-

gionais, segundo ele, ser-

vem para estabelecer parâ-

metros que "inspiram" as

multilaterais. "São duas

coisas que têm que cami-

nhar juntas", finalizou. ( E s-tadão Conteúdo)

e aparentemente a mesma

disposição do Brasil. "Te-

nho certeza de que vão en-

contrar maneira de fazer

com que as negociações

avancem."

Ele destacou ainda que o

Mercosul nunca negociou

como grupo na OMC, mas

que os quatro países do blo-

co fazem parte do G20 da

OMC "Não vejo como não

ter essas articulações, são

grupos que viabilizam pro-

postas", comentou. O papel

8bilhões de dólares éo superávit previsto

para a balançacomercial neste ano,ante US$ 10 bilhõesanteriores. Queda

nos preços decommodities influiu.

Page 18: Diário do Comércio

18 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 25 de março de 2014

Ar gentina:a dura vida sob a inflação.

O difícil dia-a-dia da população convivendo com um custo de vida que, segundoa oposição, chegou a 30% no ano passado e neste ano pode bater em 45%.

Jonathan Gilbert*D

iego Gómez passa

a p re s s a d o p e l o

mercado, um labi-

rinto frenético de

gôndolas num bairro popular

de Buenos Aires, distante das

avenidas elegantes do centro.

Fica pouco tempo, o suficiente

para fazer algumas compras

modestas. "Meu salário não

dá para nada", queixa-se o fer-

reiro de 58 anos, pai de quatro

filhos, que ganha por mês me-

nos que o equivalente a US$

800. "É injusto o que nós sofre-

mos", continua, referindo-se

ao aumento de preços que se

seguiu à desvalorização de

19% do peso argentino, em ja-

neiro, que provocou ondas de

choque pelos mercados emer-

gentes.

A situação de Gómez é co-

mum na Argentina, onde a po-

pulação lida com uma das in-

f lações mais elevadas do

mundo, fertilizando o terreno

para a agitação social, incluin-

do professores em greve e po-

liciais que cruzaram os bra-

ços, levando a saques disse-

minados.

"A sociedade é frágil; tudo

está por um fio", diz Carlos F.

De Angelis, sociólogo especia-

lizado em opi-

nião pública

da Universi-

dade de Bue-

nos Aires. "A

in f lação é a

maior preocu-

p a ç ã o. "

Os argenti-

nos enfrenta-

r a m u m a u-

mento de pre-

ços de quase

30% no ano

passado, se-

gundo índice

publicado por

pol í t icos da

oposição; pa-

ra o governo –

acusado de

manipular da-

dos econômi-

cos no passado –, a inflação foi

de 10,9%. Em 2014, esse índi-

ce poderia saltar para 45%, de

acordo com relatório recente

do JPMorgan de Nova York,

aproximando-se dos 56%

anual na Venezuela, o aliado

regional que vive em estado

de agitação social.

Esses aumentos se torna-

ram uma característica des-

gastante da vida diária. Um

açougue desistiu de afixar ta-

belas de preços em fevereiro;

agora as improvisa: são folhas

de papel que os caixas atuali-

zam diariamente. Esposas le-

vam os ex-maridos aos tribu-

nais pedindo aumento nas

pensões alimentícias. Empre-

sários lutam com exigências

salariais, e os canais jornalísti-

cos mandam os repórteres fa-

zer compras com cem pesos (o

equivalente a cerca de US$

12,70) para avaliar o enfra-

quecimento do poder aquisiti-

vo da maior cédula em circula-

ção no país.

As pessoas reclamam nas

ruas sobre o preço de tudo,

desde bolos até geladeiras.

Proprietários de lanchonetes

reclamam que os clientes pe-

dem menos comida. Temen-

do que o peso caia ainda mais

e corroa os lucros, atacadis-

tas e lojistas lutam para esta-

belecer o preço de artigos im-

portados.

Índices manipulados

"Você não sabe se ganhou

ou perdeu", diz Silvio Fernán-

dez, de 67 anos, dono de uma

pequena loja de materiais de

construção. "Mas não vou de-

sistir ainda."

A inflação abalou até o setor

informal. Numa cidade do nor-

te argentino, a milícia dupli-

cou a tarifa do seu suposto ser-

viço de proteção no ano passa-

do, disse um morador.

Os aumentos de salários

enfraqueceram a inflação e

estimularam o consumo do-

méstico, incluindo vendas

recordes de automóveis no-

vos no ano passado. Contu-

do, os salários reais devem

cair agora, o que levou um

importante opositor do go-

verno a compará-los a "água

que escorre pelos dedos".

As autoridades estão sendo

castigadas pela imprensa,

pois raramente tocam no as-

sunto da alta inflação. Duran-

te anos, o instituto nacional de

estatísticas publicou um índi-

ce considerado pouco confiá-

vel, que lhe valeu uma rara re-

primenda do Fundo Monetário

Internacional. Como parte de

uma iniciativa em várias fren-

tes para melhorar a imagem

internacional, o governo di-

vulgou recentemente um índi-

ce revisado que deixou a infla-

ção em 3,7% somente em ja-

neiro. Cálculos extraoficiais

estimam uma porcentagem

ainda maior em fevereiro.

Com a disparada da infla-

ção, o governo tem pressio-

nado com uma nova rodada

de congelamento do preço

de produtos como os hortifru-

tigranjeiros, carnes, enlata-

dos e até mesmo materiais

escolares. Outdoors em ro-

dovias e anúncios em pontos

de ônibus incentivam a de-

núncia por telefone de lojas

que não respeitem os conge-

lamentos ou aleguem não ter

mercadorias em estoque. Em

consequência, os comércios

são multados ou fechados.

"Temos de monitorar os pre-

ços. Não se deixem roubar",

afirmou a presidente argenti-

na, Cristina Fernández de Kir-

chner a milhares de militantes

reunidos diante do Congresso

em março, referindo-se ao

que ela e os ministros enca-

ram como um grupinho de em-

presários vorazes.

Na multidão, Lucía Martí-

nez, uma nefrologista de 60

anos, declarou que o aumento

dos preços era desproporcio-

nal e os comparou a um "golpe

velado" contra o governo.

Uma organização que apoia o

governo distribuiu pôsteres

de executivos, tais como o di-

retor da subsidiária argentina

da Royal Dutch Shell, gigante

do petróleo, acusando-os de

roubo. "Estão brindando com

champanhe enquanto o povo

se divide", acusa a feirante

Sandra Bustos, de 50 anos.

Fotos Anibal Greco/NYT

depois que os conquistadores

espanhóis foram expulsos em

1810. Mais recentemente, a

crise financeira de 2001-02

desencadeou agitação políti-

ca, desvalorização e inflação.

Uma década antes, a hiperin-

flação provo-

cou saques e

forçou o en-

tão presiden-

te Raúl Alfon-

sín a deixar a

presi dência

antes do pro-

g r a m a d o.

" A s p e s-

soas viveram

e m m e i o a

t a n t o s p r o-

cessos infla-

cionários que

uma escalada

de preços não

é apenas eco-

nômica, mas

s o c i o l óg i c a " ,

g a r a n t e o

analista políti-

co Carlos Ger-

m a n o.

Encrenca

Muitos ar-

gentinos sen-

tem uma re-

signação mal-

humorada em

relação aos úl-

t i m o s d o i s

a n o s d o g o-

verno Cristina Kirchner.

"Crises são rotina", confor-

ma-se Hugo Fahler, de 57

anos, que instala condiciona-

dores de ar, enquanto compra

queijo no mercado. Fahler diz

que cobra agora por seus ser-

viços quase o dobro do que co-

brava antes da desva-

lorização porque o

preço de alguns ma-

teriais subiu 160%.

" Isso me lembra a

época de Alfonsín. O

próximo governo terá

uma bela encrenca

nas mãos."

O Banco Central au-

m e n t o u h á p o u c o

tempo as taxas de ju-

ros para impedir a san-

gria das reservas em

dólares, esperando

que a medida tam-

bém ajude a controlar

a inflação. Porém, o

governo parece não

ter uma estratégia pa-

ra enfrentar os au-

mentos a longo prazo.

"No momento, não

existe uma estrutura

inst i tuc ional para

orientar as expectati-

vas inflacionárias",

concorda Vladimir

Werning, economista

do JPMorgan.

Para comentaris-

tas, Kirchner foi forçada a ado-

tar medidas às quais se opõem

ideologicamente – por exem-

plo, elevar os juros e desvalo-

rizar a moeda –, para manter a

ordem social e proteger o le-

gado de seu modelo político,

ainda mais depois que os ar-

gentinos deram força a líderes

da oposição nas eleições de

outubro passado.

"O governo quer evitar uma

saída desastrosa; estão ten-

tando garantir que as bombas

econômicas ou institucionais

somente sejam detonadas de-

pois de dez de dezembro de

2015", afirmou Gastón Rossi,

ex-vice-ministro da economia

do governo Kirchner, referin-

do-se ao último dia do atual

mandato presidencial.

Para alguns é uma tarefa

impossível. "É uma panela de

pressão", afirma Claudia Bo-

nil la, de 54 anos, dona de

uma papelaria no centro on-

de os custos estão crescendo

e as vendas, caindo. "Estou

com medo de que isso acabe

ex p l o d i n d o. "

*The New York Times

Compras no Mercado de San Telmo, nopopular bairro boêmio de BuenosAires: carnes, frutas, verduras,

legumes – tudo sobe. Agora, a briga épelo aumento também dos salários,que não acompanham a inflação.

O controle de preços ga-

nhou algum apoio popular.

Dois estudantes de engenha-

ria chegaram a criar um apli-

cativo para celular que permi-

te aos consumidores conferir

se os supermercados estão se

a d e q u a n d o.

Panela de pressão

"É bom que possamos ter

preços que não são definidos

por capricho", diz Patricia Ro-

mero, de 30 anos, vendedora

de planos de celular, enquan-

to apanha um pacote de ham-

búrgueres congelados listado

abaixo do preço definido.

Argentinos desi ludidos

com o governo, contudo,

acreditam que os controles

são um sintoma de uma polí-

tica incapaz de atacar as cau-

sas da inflação. "A campanha

é inútil", afirma um homem

que somente se identificou

como José, um contador apo-

sentado, de 77 anos. "É uma

regra mais antiga do que o

mundo. Se você imprime di-

nheiro, tem inflação."

A oferta monetária aumen-

tou 25% em 2013, segundo o

presidente do Banco Central,

financiando o déficit orça-

mentário governamental.

Axel Kicillof, o extravagan-

te ministro da economia de

Kirchner que quando profes-

sor universitário analisava as

teorias econômicas pela óp-

tica marxista, reduziu no pas-

sado a correlação entre ex-

pansão monetária e inflação,

e criticou a visão segundo a

qual os governos latino-ame-

ricanos deveriam usar a taxa

da inflação para medir o su-

cesso econômico.

Ele também acusa a im-

prensa de atiçar o medo de in-

flação descontrolada. Duran-

te entrevista recente para

uma estação de rádio ele afir-

mou que os jornalistas esta-

vam esperando "soar as trom-

betas do apocalipse".

Há muito tempo a Argenti-

na vem sendo assolada por ci-

clos de inflação, começando

pelos aumentos de preço pro-

vocados por influentes co-

merciantes britânicos logo

Page 19: Diário do Comércio

terça-feira, 25 de março de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO ECONOMIA - 19

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20 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 25 de março de 2014

Page 21: Diário do Comércio

terça-feira, 25 de março de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 21

O super-navio da Vale na MalásiaCom a chegada do Berge Everest, o maior navio mineraleiro do mundo, a Vale comemora o início das operações de seu terminal na Ásia.

AVale, maior produto-

ra de minério de ferro

do mundo, informou

ontem que um de

seus mega-navios aportou pe-

la primeira vez no terminal

marítimo e centro de distribui-

ção Teluk Rubiah, na Malásia,

um fato marcante para a es-

tratégia da mineradora de re-

dução de custos.

A chegada do navio Berge

Everest, da classe Valemax –o

maior navio mineraleiro do

mundo, com capacidade para

400 mil toneladas –, ao termi-

nal "representa um marco im-

portante para a empresa, que

prevê iniciar as operações do

centro de distribuição no se-

gundo semestre de 2014", dis-

se a Vale.

Em sua viagem inaugural

para a Malásia, o navio foi car-

regado com 382,5 mil tonela-

das de minério de ferro, que

serão armazenados no centro

de distribuição para futuros

embarques comerciais.

Com um investimento total

de US$ 1,37 bilhão, o centro de

distribuição Teluk Rubiah faz

parte da estratégia de negó-

cios da Vale de atender melhor

os clientes da Ásia, o principal

destino do minério de ferro da

companhia, e de reduzir cus-

tos logísticos, que respondem

por quase 80% das despesas

no segmento.

"Entendemos que o preço

do minério tende a ter volatili-

dade grande e precisamos ter

custo baixo para ser rentável

mesmo em períodos em que o

preço se reduz. Falar em redu-

ção de custo, em controle de

custos na atividade, é falar em

custos logísticos", disse dire-

tor-executivo de Ferrosos e Es-

tratégia da Vale, José Carlos

Martins.

Martins lembrou que o Bra-

sil está distante dos merca-

dos de minério da Ásia, en-

quanto os principais concor-

rentes da Vale, na Austrália,

estão mais próximos e têm

menores custos logísticos.

Enquanto a distância média

da mina da Vale até o porto,

considerando todos os siste-

mas, é de 700 km, a dos con-

correntes não chega a 400

km. Além dessa vantagem, os

competidores da companhia

brasileira estão a cerca de dez

dias de viagem marítima até a

Ásia, contra pelo menos 40

dias no caso do Brasil.

"Então, a estratégia da Vale

busca reduzir essa vantagem

competitiva, principalmente

com escala, não somente na

mina, mas também com esca-

la de navios – quanto maiores

os navios, menores serão os

custos operacionais", disse o

exe c u t i v o.

As instalações no centro de

distribuição são compostas de

um porto de águas profundas

e um pátio de estocagem, on-

de diferentes tipos de minério

de ferro podem ser mistura-

dos e customizados de acordo

com as necessidades das si-

d e r ú rg i c a s .

Quando concluída, a primei-

ra fase do centro de distribui-

ção da Malásia terá uma capa-

cidade de 30 milhões de tone-

ladas de minério de ferro por

ano, volume que representa

um bom mês de todas as ex-

portações mensais do Brasil.

"Distância é tempo... então

estamos levando o nosso mi-

nério mais para próximo do

cliente, para isso precisamos

do centro de distribuição co-

mo este que estamos inaugu-

rando na Malásia. E precisa-

mos de uma frota de navios,

que funciona como um esto-

que flutuante. Basicamente,

esta é a estratégia da Vale, é

muito simples", disse.

A propósito da frota de na-

vios gigantes, a Vale observou

que, até fevereiro de 2014, os

Valemax realizaram 170 ope-

rações de descarga em dez di-

ferentes portos ao redor do

mundo, além das duas esta-

ções de transferência de mi-

nério nas Filipinas.

A Vale já exportou cerca de

56 milhões de toneladas de

minério de ferro por meio des-

ses navios. Atualmente, 30

navios Valemax (próprios e

afretados) estão em opera-

ção. (Reuters)

Mohamed Darus bin Hasib/Flyborg Films/Vale

O BergeEverest, daclasseValemax, de400 miltoneladas,atracou ontemem TelukRubiah, naMalásia.

A Marfrig achaque pode

aumentar preçospara o exterior

AMarfrig, segunda maior

processadora de carne

bovina do país, vê espaço para

mais repasses de preços da

carne bovina exportada pelo

Brasil, como forma de com-

pensar a forte alta do custo da

matéria-prima, disse o presi-

dente executivo da compa-

nhia, Sérgio Rial. O preço da

arroba bovina no Estado de

São Paulo, uma das referên-

cias para o mercado brasileiro,

acumula forte alta no ano,

sendo negociada em valores

recordes nominais.

"Com este crescimento de

classe média, o mundo em de-

senvolvimento continua de-

mandando. Quer dizer, este

crescimento de proteína ani-

mal é uma realidade", disse o

presidente-executivo, Sérgio

Rial, no Global Agribusiness

Forum 2014. Ele acrescentou

que a crescente demanda sus-

tenta a alta dos preços no mer-

cado internacional.

Rial afirmou que vê espaço

para um aumento dos preços

médios da tonelada de carne

exportada pelo Brasil, mas

evitou fazer estimativas de

quanto. "A indústria até agora

tem sido capaz de repassar es-

te aumento (de custo) no mer-

cado internacional por causa

da demanda forte", disse.

Isso porque, ressaltou ele, o

Brasil é o país com mais condi-

ções para atender esta cres-

cente demanda, uma vez que

a Argentina tem desafios ma-

croeconômicos que afetam

sua indústria e os EUA vivem

uma situação de oferta mais

ajustada, em função da redu-

ção de seu rebanho bovino.

O executivo disse que o

crescimento das exportações

não se restringe à Marfrig, mas

ao setor como um todo, lem-

brando que o país exportou

40% a mais de carne neste

ano. Ele acredita que, no mer-

cado interno, os níveis de pre-

ços devem ficar perto da esta-

bilidade e vê uma demanda re-

novada por cortes especiais

neste ano, em função da Copa

do Mundo. (Reuters)

A JBS anunciaaumento de vendaspara a China

AJBS deve aumentar

em 20% suas vendas

para a China em

2014, disse ontem o

presidente do Conselho de

Administração da maior

produtora de carnes do

mundo. A demanda por

alimentos do gigante

asiático continua forte, disse

Joesley Batista a jornalistas

durante o Global

Agribusiness Forum, em São

Pa u l o.

"Esta desaceleração que a

China promove, isso às

vezes pega primeiro na área

de construção e

infraestrutura. Na área

alimentar, a gente está

falando da inclusão social na

China, e isso cresce a passos

largos", afirmou ele.

As vendas para a China da

JBS somaram cerca de US$ 2

bilhões em 2013, de um

total de exportações de

aproximadamente US$ 10

bilhões, segundo Batista.

A JBS vende para a China

carne bovina a partir das

unidades na Austrália e

Estados Unidos – a divisão

dos EUA também exporta

carne suína e de frango para

os chineses. Das unidades

do Brasil, a JBS exporta

carne de frango e suína.

"A China é o país que mais

aumenta compra de

proteína, está aumentando

em ritmo muito acelerado",

declarou, destacando o

potencial de crescimento

em um mercado com

consumo relativamente

baixo. No caso da carne

bovina, por exemplo, o

consumo per capita da

China está em 7 kg ao ano –

no Brasil, a título de

comparação, o consumo por

pessoa é de 35-40 kg/ano.

"Pela experiência que

tivemos ao longo dos anos,

na medida em que os países

vão ganhando renda, vão

comprando produtos de

maior valor agregado", disse

Batista, citando a Rússia,

para onde a empresa vendia

antes somente cortes de

segunda e terceira. Para a

China, no passado, a JBS só

vendia vísceras brancas, e

atualmente já vende carne

bovina de segunda e até de

primeira, afirmou o

chairman da companhia.

(Reuters)

Page 22: Diário do Comércio

22 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 25 de março de 2014

Contabilidade criativa rebaixa notaStandard & Poor's reduz avaliação, mas Brasil permanece no ranking do "grau de investimento", ou seja, sem risco de calote.

BANANANACIONAL –Produtores doVale doRibeiradistribuírambananasontem, emfrente ao HotelGrand Hyatt,no Morumbi.Protestavamcontraimpor taçõesdo Equador.

AStandard & Poor's

(S&P) rebaixou o ra-

ting da dívida de lon-

go prazo em moeda

estrangeira do Brasil para

BBB-, de BBB. Apesar disso, a

nota do país continua no cha-

mado grau do investimento -

ou seja, de mercado conside-

rado seguro para investir. Mas

está no menor nível dentro

desse patamar, segundo os

critérios de análise da agên-

cia. O Ministério da Fazenda

criticou a decisão, afirmando

que é "inconsistente" com as

condições da economia e

"contraditória com a solidez e

os fundamentos". Segundo o

ministério, o Brasil cresceu

17,8% no período da crise ini-

ciada em 2008.

A S&P insurgiu-se particu-

larmente contra a "contabili-

dade criativa". Segundo ela,

"o rebaixamento reflete a

combinação de derrapagem

fiscal, a perspectiva de que a

execução fiscal permanecerá

fraca, em meio a um cresci-

mento moderado nos próxi-

mos anos, uma capacidade li-

mitada para ajustar a política

antes da eleição presidencial

de outubro e um certo enfra-

quecimento das contas exter-

nas do Brasil. A perspectiva de

crescimento lento reflete tan-

to fatores cíclicos como estru-

turais, incluindo o investimen-

to como parcela do PIB de ape-

nas 18% em 2013 e uma desa-

celeração do crescimento da

força de trabalho. Combina-

dos, esses fatores destacam o

espaço diminuído do governo

para manobrar em face de

choques externos"

O relatório também diz que

"a deterioração fiscal do Brasil

ao longo de vários anos inclui

déficits bastante mais altos,

como resultado de um superá-

vit fiscal menor e de ativida-

des extraorçamentárias cor-

rentes. A credibilidade da con-

duta da política fiscal enfra-

queceu sistematicamente, à

medida que o governo isentou

vários itens de receita e de

gastos da meta fiscal, além de

rebaixar a própria meta ao lon-

go do tempo. O uso persisten-

te de bancos estatais, finan-

ciados por recursos 'por baixo

do pano' do Tesouro, também

minou a credibi l idade e a

transparência da política. A

execução fiscal, tal como a de

2013, tornou-se mais depen-

dente da entrada de receitas

não correntes, e de ajustes no

momento da liberação de re-

cursos para cumprir metas fis-

cais oficiais".

A agência segue dizendo

que "a implementação das

medidas recentemente anun-

ciadas para gerir perdas no se-

tor elétrico, com uma eleva-

ção limitada das tarifas da ele-

tricidade em ano eleitoral, po-

de ser um desafio. Enquanto

essas medidas estão em linha

com o histórico recente de ati-

vidade quase fiscal, o governo

parece estar reduzindo o rit-

mo da concessão de crédito

pelos bancos estatais, e com

isso o financiamento 'por bai-

xo do pano' para eles por parte

do Tesouro; se isso permane-

cer nos trilhos, ao longo do

tempo deverá ser positivo pa-

ra o rating. Contudo, outros

riscos fiscais negativos deri-

vam do desempenho dos go-

vernos estaduais e municipais

e de uma decisão iminente do

Supremo Tribunal sobre con-

tas de poupança".

Pr e v i s í v e l - De acordo André

Perfeito, economista-chefe da

Gradual Investimentos, o re-

baixamento não foi uma sur-

presa. "Investidores já espe-

ravam que isso ocorresse em

algum momento, o que, de

certa forma, já vinha sendo

embutido nos preços dos ati-

vos brasileiros [como ações e

juros]." Ainda na avaliação de

Perfeito, a mudança da nota

mostra a desconfiança da

agência de risco na capacida-

de do governo de cumprir o

que tem prometido na área fis-

cal e, principalmente, as polí-

ticas conflitantes na área eco-

nômica.

Mas o economista ressalta

um aspecto considerado posi-

tivo no anúncio da S&P: o fato

de que a perspectiva para a

nota do país, agora, passou de

"negativa" para "neutra". "Is-

so quer dizer que o Brasil tem

cerca de um ano, tempo em

que a agência costuma reava-

liar as notas, para mostrar que

consegue fazer os ajustes de

que precisa."

Apesar das críticas aos er-

ros das agência de risco na cri-

se econômica mundial, essas

avaliações ainda servem de

parâmetro para grande parte

do mercado internacional.

O grau de investimento é

uma condição atribuída por

agências internacionais de

classificação de risco a papéis,

empresas ou países para defi-

nir que se trata de um investi-

mento seguro -ou seja, com

baixo risco de calote.

As três agências risco de

maior visibilidade no mundo

são a Standard & Poor's, a Mo-

ody's e a Fitch Ratings. As em-

presas de avaliação de risco

são contratadas para fazer es-

sa análise, que é uma opinião.

Apesar disso, argumentam

que, mesmo sendo atribuída

mediante encomenda de

agentes financeiros, a nota de

risco é uma avaliação inde-

pendente e confiável porque

afeta a credibilidade da pró-

pria agência.

Vale destacar, porém, que,

na quebra do mercado imobi-

liário americano que esteve

no epicentro da crise de con-

fiança global desencadeada

em 2008, papéis do setor que

se mostraram "ativos podres"

t inham nota máxima das

agências de classificação de

risco com grau de investimen-

to. (Agências)

Luiz Claudio Barbosa/Futura Press

Page 23: Diário do Comércio

terça-feira, 25 de março de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 23

Revoada deb a n q u e i ro sa Brasília.

E x p u rg o s ?O

s principais banqueiros

do País estiveram ontem

em Brasília, conversando com

a presidente Dilma Rousseff.

Os presidentes do Itaú Uni-

banco, Roberto Setubal, do

Bradesco, Luiz Carlos Trabuco

Cappi, do Santander, Jesús Za-

balza, do HSBC Brasil, André

Brandão, do BTG Pactual, An-

dré Esteves, e do Citibank, Hé-

lio Magalhães, participaram

da reunião. Originalmente, o

encontro estava agendado

apenas com o presidente da

Federação Brasileira de Ban-

cos (Febraban), Murilo Portu-

gal. Além deles, também esti-

veram presentes o presidente

da Associação Brasileira de

Bancos (ABBC) e do banco In-

dusval, Manoel Felix Cintra

Neto, e Carlos Alberto Vieira,

diretor da Febraban e do con-

selho de administração do Sa-

fra. Além dos banqueiros, par-

ticiparam da reunião o minis-

tro da Fazenda, Guido Mante-

ga, e representantes das

instituições financeiras. O te-

ma da reunião não foi divulga-

do pelo Planalto.

Coincidentemente, infor-

mou-se em Brasília que o Su-

perior Tribunal de Justiça (STJ)

deverá julgar amanhã um re-

curso que diz respeito ao pa-

gamento de diferença de cor-

reção monetária incidente so-

bre cadernetas de poupança

em 1989, quando foi instituído

o Plano Verão - entendimento

que poderá ter efeito sobre ou-

tros processos que pedem a

reposição de expurgos infla-

cionários. O julgamento já de-

veria ter ocorrido no STJ, mas

foi adiado por duas vezes.

Além do STJ, o Supremo Tri-

bunal Federal (STF) terá de de-

cidir se os bancos terão ou não

de ressarcir poupadores que

reivindicam correção nos índi-

ces estabelecidos pelos pla-

nos econômicos Bresser, Ve-

rão, Collor I e II. O julgamento

no STF ainda não foi marcado.

RiscosA correção das cadernetas

de poupança em relação aos

planos econômicos se trans-

formou em um "fantasma" pa-

ra os bancos e também para o

governo, ainda mais por este

ser um ano eleitoral. O Planal-

to trabalha para que o julga-

mento dos processos dos pla-

nos econômicos só ocorra de-

pois de um cálculo mais preci-

so das perdas que os bancos

sofrerão, em caso de derrota

no STF. A avaliação é de que

julgamento sem uma defini-

ção clara do potencial de per-

das para as instituições pode

promover um "abalo" no mer-

cado financeiro com prejuízos

para a economia. No momen-

to, a tendência dos ministros

envolvidos no caso é concor-

dar com o Executivo.

O entendimento do governo

é o de que há uma discrepân-

cia muito grande nos valores

de perdas que vêm sendo di-

vulgados. A diferença entre a

menor e a maior estimativa é

de R$ 142 bilhões Os bancos,

segundo uma fonte do gover-

no, já estão providenciando as

perdas em seus balanços.

A decisão no STJ também é

crucial para o andamento do

caso, tanto que na semana

passada o BC pediu para ser

"amicus curiae" no processo -

termo jurídico que define a en-

tidade com representativida-

de para manifestar opinião

nos autos. Isso "bem denota a

atuação firme da autoridade

monetária na defesa da cons-

titucionalidade e da legalida-

de dos planos econômicos que

foram concebidos para debe-

lar o processo inflacionário

nas décadas de 1980 e 1990",

justificou o procurador-Geral

do Banco Cen t ra l , I saac

Sidney Menezes Ferreira.

(Estadão Conteúdo)

Bicicletas Monark S.A. - CNPJ/MF 56.992.423/0001-90 - NIRE 35.300.021.93-2 -Edital de Convocação - Ficam convidados os Srs. Acionistas de Bicicletas Monark S/A. a se reunirem nodia 25 de abril de 2014, às 14 horas, na sede social, situada na Rua Francisco Lanzi Tanclernº 130 - Distrito Industrial Domingos Giomi, Indaiatuba/SP, em Assembleia Geral Ordinária,para deliberarem a respeito da seguinte Ordem do Dia: 1 - Leitura, discussão e votação do Relatório daAdministração, das Demonstrações Contábeis e do Parecer dos Auditores Independentes referentes aoexercício social findo em 31 de Dezembro de 2013; 2 - Destinação do lucro líquido; e 3 - Eleição dosmembros do Conselho de Administração e fixação da verba para remuneração e honorários dosAdministradores. Atendendo à instrução C.V.M. nº 282 de 26/06/98, informamos que é de 6% opercentual mínimo de participação no capital votante necessário à requisição da adoção do voto múltiplopara eleição dos membros do Conselho de Administração. Poderão participar da Assembleia os acionistas,por si, por seus representantes legais ou procuradores, portando documento de identificação oficialmentereconhecido e comprovante da titularidade das ações, expedido pela instituição financeira escrituradorae/ou agente de custódia nos últimos 5 dias. Além dos documentos acima mencionados, a acionistapessoa jurídica deverá apresentar cópia autenticada do último estatuto ou contrato social consolidado eda documentação societária outorgando poderes de representação (ata de eleição dos diretores e/ouprocuração). Comunicamos aos Srs. Acionistas que os documentos de que trata o artigo nº 133 da Lei nº6404/76, relativos ao exercício encerrado em 31/12/2013, encontram-se à sua disposição na sede socialda Companhia. São Paulo, 24 de Março de 2014. O Conselho de Administração.

PREFEITURA MUNICIPAL DE

PEREIRA BARRETO/SP

EXTRATO DE CONTRATOCONTRATO ADMINISTRATIVO Nº 5603/2014 - INEXIGIBILIDADE Nº 001/2014Valor: R$ 471.132,10 (quatrocentos e setenta e um mil cento e trinta e doisreais e dez centavos) Contratada: PEARSON EDUCATION DO BRASILLTDA. Objeto: Contratação de empresa para fornecimento de apostilas emateriais didáticos, pedagógicos, recursos tecnológicos e apoio técnico,abrangendo a Educação Infantil, o Ensino Fundamental Ciclo I, emconformidade com os Referenciais Curriculares Nacionais de EducaçãoInfantil e Parâmetros Curriculares Nacionais de Ensino Fundamental, nostermos da Lei nº 9.394/96 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.Data: 04 de fevereiro de 2014. Vigência: Até 31/12/2014.

Arnaldo Shigueyuki Enomoto - Prefeito.

GOLIN PARTICIPAÇÕES S/A - CNPJ: 05.487.746/0001-95 - NIRE: 35300315189 - Aviso aos Acionis-tas - Comunicamos aos Senhores Acionistas que,acham-se a disposição, em nossa sede social osdocumentos a que se refere o artigo 133 da Leinº 6.404/76. Guarulhos, 21 de Março de 2.014.Carlos Antonio Golin - Diretor.

METALURGICA GOLIN S/A - CNPJ: 49.034.275/0001-35 - NIRE: 35300045955 - Aviso aos Acionistas -Comunicamos aos Senhores Acionistas que, acham-sea disposição, em nossa sede social os documentos aque se refere o artigo 133 da Lei nº 6.404/76. Guaru-lhos, 21 de Março de 2.014. Lourival Odécio Golin -Presidente do Conselho de Administração.

Demonstrações dos Fluxos de Caixa Individuais eConsolidadas dos Exercícios Findos em 31 de Dezembro

de 2013 e 2012 - Método Indireto (Em R$ Mil)

Relatório da AdministraçãoSenhores Acionistas: A Diretoria da Confidence Participações S.A., em cumprimento às disposições legais e estatutárias apresenta aos acionistas as Demonstrações Financeiras individuais e consolidadas relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012, bem como as Notas Explicativas e o Relatóriodos Auditores Independentes. São Paulo, 21 de Março de 2014. A Diretoria.

Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido dos Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 (Em R$ Mil)

Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas dos Exercícios Findos em 31/12/2013 e 2012 (Em R$ Mil)

Capital Reserva LucrosEventos Realizado Legal Especiais de Lucros Acumulados TotalSaldos em 31/12/2011 15.963 313 5.751 - 22.027- Lucro Líquido do Exercício - - - 10.430 10.430- Aumento de Capital 4.910 - (3.663) (1.247) -- Destinações

Dividendos - - (2.088) (623) (2.711)Reserva Legal - 521 - (521) -Reserva de Lucros - - 8.039 (8.039) -

Saldos em 31/12/2012 20.873 834 8.039 - 29.746Mutações do Exercício 4.910 521 2.288 - 7.719Saldos em 31/12/2012 20.873 834 8.039 - 29.746- Lucro Líquido do Exercício - - - 15.656 15.656- Aumento de Capital 6.155 - (6.155) - -- Destinações

Dividendos - - - (4.670) (4.670)Reserva Legal - 783 - (783) -Reserva de Lucros - - 10.203 (10.203) -

Saldos em 31/12/2013 27.028 1.617 12.087 - 40.732Mutações do Exercício 6.155 783 4.048 - 10.986

Demonstrações de Resultado Individuais e Consolidadasdos Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 (Em R$ Mil)

Demonst. de Resultados Abrangentes Individuais e Consolidadasdos Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 (Em R$ Mil)

Consolidado IndividualATIVO Notas 2013 2012 2013 2012Circulante 87.526 80.947 27 55

Caixa e Equivalente de Caixa (4) 64.690 60.962 27 55Ativos Financeiros (5) 2.336 1.982 - -Outros Créditos (6) 20.500 18.003 - -

Não Circulante 23.144 16.714 40.705 30.500Investimentos em Controladas (7) - - 40.705 30.500Imobilizado (8) 10.139 9.707 - -Intangível (9) 13.005 7.007 - -

Total do Ativo 110.670 97.661 40.732 30.555

Balanços Patrimoniais Individuais e Consolidados em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 (Em R$ Mil)Consolidado Individual

PASSIVO Notas 2013 2012 2013 2012Circulante 69.938 67.915 - 809

Passivos Financeiros 52.627 56.693 - 137Contas a Pagar - 5 - 116Carteira de Câmbio (10a) 45.899 45.117 - -Diversas (10b) 6.728 11.571 - 21Passivos Relativos a

Tributos Correntes 3.637 3.988 - -Fiscais e Previdenciárias (11) 3.637 3.988 - -Provisões (12) 13.674 7.234 - 672

Patrimônio Líquido 40.732 29.746 40.732 29.746Capital Social (13) 27.028 20.873 27.028 20.873Reserva de Lucros 13.704 8.873 13.704 8.873

Reserva Legal (15) 1.617 834 1.617 834Reservas Especiais de Lucros (16) 12.087 8.039 12.087 8.039

Total do Passivo 110.670 97.661 40.732 30.555

Consolidado Individual2013 2012 2013 2012

Lucro Líquido do Exercício 15.656 10.442 15.657 10.430Outros Resultados Abrangentes - - - -Resultado Abrangente Atribuível à

Particip. dos Acionistas Controladores 15.656 10.442 15.657 10.430

Consolidado IndividualFluxo de Caixa das Ativid. Operac. 2013 2012 2013 2012Lucro Líquido do Exercício 15.656 10.442 15.656 10.430

Depreciação e Amortização 4.943 3.434 - -Equivalência Patrimonial - - (15.735) (10.523)

Variações nos Ativos e PassivosAumento em Ativos Financeiros (354) (316) - -Redução/(Aumento) em Outros Créditos (2.497) 1.463 - -Redução em Passivos Financeiros (4.066) (23.274) (137) (9)

Aumento/(Redução) em PassivosRelativos a Tributos Correntes (351) 1.494 - -

Aumento em Provisões 7.112 414 - 45Disponibilidades Líquidas Geradas /

(Utilizadas) nas Ativid. Operacionais 20.443 (6.343) (216) (57)Fluxo de Caixa das Ativ. de Investimentos

Aquisição de Imobilizado (3.201) (1.301) - -Aquisição de Intangível (8.401) (5.087) - -Alienação de Imobilizado 229 (23) - -Receb. de Lucros e Divid. de Subsidiárias - - 5.530 2.200

Disponibilidades Líquidas Geradas /(Utilizadas) nas Ativid. de Investim. (11.373) (6.411) 5.530 2.200

Fluxo de Caixa das Ativ. de Financ.Dividendos Pagos (5.342) (2.088) (5.342) (2.088)Ajuste de Exercícios Anteriores - (12) - -

Disp. Líquidas Utiliz. nas Ativ. de Financ. (5.342) (2.100) (5.342) (2.088)Aum./(Red.) do Caixa e Equiv. de Caixa 3.728 (14.854) (28) 55Modificações na Posição Financeira

de Caixa e Equivalentes de CaixaNo Início do Exercício 60.962 75.816 55 -No Final do Exercício 64.690 60.962 27 55

Aum./(Red.) do Caixa e Equiv. de Caixa 3.728 (14.854) (28) 55

Consolidado IndividualNotas 2013 2012 2013 2012

Receita Operacional 154.626 130.554 - -Resultado de Operações de Câmbio (17) 155.884 130.785 - -Resultado de Operações

com Títulos e Valores Mobiliários 172 122 - -Resultado com Instrumentos

Financeiros Derivativos (1.430) (353) - -Outras Receitas/

Despesas Operacionais (122.804) (110.673) 15.656 10.430Receitas de Prestações de Serviços 3.585 3.211 - -Despesas de Pessoal (18) (53.968) (45.587) (3) (17)Despesas Administrativas (19) (68.868) (65.184) (76) (76)Despesas Tributárias (8.272) (6.837) - -Outras Receitas Operacionais 10.449 7.815 - -Outras Despesas Operacionais (787) (657) - -Despesas Depreciação e Amortização (4.943) (3.434) - -Resultado de Equivalência Patrimonial - - 15.735 10.523Resultado Operacional 31.822 19.881 15.656 10.430Resultado não Operacional (413) (374) - -Resultado antes da Tributação

sobre o Lucro e Participações 31.409 19.507 15.656 10.430Imposto de Renda e

Contribuição Social (20) (12.687) (7.283) - -Provisão para Imposto de Renda (8.053) (4.521) - -Provisão para Contribuição Social (4.634) (2.762) - -Resultado antes da

Participação nos Lucros 18.722 12.224 15.656 10.430Participação nos Lucros (3.066) (1.782) - -Lucro Líquido do Exercício 15.656 10.442 15.656 10.430Quantidade de Ações 4.488.000 3.680.000Lucro por Ação (em Reais) 3,4883 2,8342

Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações FinanceirasRicardo Alexandre Dias - Contador CRC 1SP 238.907/O-7A DIRETORIA

Confidence Participações S/ACNPJ 04.871.199/0001-84 - Rua Alexandre Dumas, 1.562 - 10º andar - Cj. 103 - São Paulo - SP

1. Contexto Operacional: A Confidence Participações S/A (“Compa-nhia”) tem por objeto social exclusivo a participação no capital de outras em-presas, como acionista ou quotista. Sua constituição data de 16 de janeiro de2002. A diretoria da instituição aprovou o ingresso da Travelex Limited, deLondres, no grupo de controle societário do Grupo Confidence, em 14 de marçode 2013, conforme decreto oficial publicado no diário oficial da união. Em 11de abril de 2013, ocorreu a venda de 49% do grupo e, em 2014, a Travelex iráadquirir os 51% restantes do Grupo Confidence, no período de Junho a No-vembro de 2014.2. Apresentação das Demonstrações Financeiras: As demonstrações fi-nanceiras individuais e consolidadas da Companhia foram elaboradas a partirdas diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações, conside-rando as alterações trazidas pela Lei nº 11.941/09 e pronunciamento técnicoPME - Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas. Na elaboração des-sas demonstrações financeiras foram utilizadas premissas e estimativas depreços para contabilização e determinação dos valores ativos e passivos.Dessa forma, quando da efetiva liquidação financeira desses ativos e passi-vos, os resultados auferidos poderão vir a ser diferentes dos estimados. Estasdemonstrações financeiras individuais e consolidadas estão apresentadas emReal, que é a moeda funcional da Companhia. Todas as informações financei-ras apresentadas em Real foram arredondadas para o milhar mais próximo,exceto quando indicado de outra forma. Consolidação: Os saldos das contaspatrimoniais e os resultados, quando aplicável, entre a controladora e a con-trolada, foram eliminados nas demonstrações financeiras consolidadas. Asdemonstrações financeiras consolidadas incluem a Companhia e a ConfidenceCorretora de Câmbio S.A. (“Corretora”), investida da Companhia (vide notaexplicativa nº 7). As demonstrações financeiras individuais e consolidadas fo-ram aprovadas pela Diretoria em 21 de março de 2014.3. Resumo das Principais Práticas Contábeis: Os principais critérios ado-tados para a elaboração das demonstrações financeiras são os seguintes:a) Apuração dos Resultados: As receitas e despesas são contabilizadas deacordo com o regime de competência. b) Caixa e Equivalentes de Caixa:São representadas por disponibilidade em moeda nacional e estrangeira, queincluem caixa e contas correntes em bancos registrados e que estão sujeitasa um insignificante risco de mudança de valor. c) Ativo e Passivo Circulan-te e Não Circulante: São demonstrados pelos valores de realização e liqui-dação, respectivamente, e contemplam as variações monetárias, bem como osrendimentos e encargos auferidos ou incorridos até a data do balanço, reco-nhecidos em base “pró-rata” dia. d) Ativos Financeiros: Os ativos financei-ros são classificados ao valor justo por meio do resultado, ou seja, são manti-dos para negociação, tendo sido adquiridos com o propósito de serem ativa efrequentemente negociados. d.1) Forma de Contabilização de Instrumen-tos Financeiros Derivativos: Os ajustes diários no mercado futuro são re-gistrados como receita ou despesa efetiva quando auferidos ou incorrido;d.2) Critérios de Mensuração do Valor Justo: O valor justo é um preçoexistente, representando o valor que seria recebido pela venda de um ativo oupago para transferir um passivo em uma transação normal entre participantesdo mercado. Dessa forma, o valor justo é uma mensuração baseada no merca-do e, assim, deve ser determinado com base em premissas que os participan-tes do mercado usariam na determinação de preços de um ativo ou passivo.Com base para a consideração de tais estabelece-se uma hierarquia de valorjusto de três níveis, que prioriza as entradas usadas na mensuração do valorjusto, como segue: • Nível 1: valor justo determinado com base em preçoscotados diretamente em mercado ativo, sem ajustes; • Nível 2: valor justodeterminado significativamente com base em dados observáveis no mercado,direta ou indiretamente (derivados de preços ou cotações de mercado). • Ní-vel 3: valor justo determinado significativamente com base em dados não ob-serváveis no mercado. e) Operações de Câmbio: Os ativos e passivos mone-tários denominados em moedas estrangeiras foram convertidos para Reaispela taxa de câmbio da data de fechamento do balanço e as diferenças decor-rentes de conversão de moeda foram reconhecidas no resultado do exercíciocom liquidação em até D+2. f) Investimentos em Controladas: O investi-mento em controlada é avaliado pelo método de equivalência patrimonial,com base no balanço patrimonial levantado pela controlada na mesma database do balanço da controladora. g) Imobilizado: O imobilizado de uso estácontabilizado ao custo de aquisição e a depreciação é calculada pelo métodolinear, às taxas de: 20% a.a. para Sistemas de Processamento de Dados eVeículos e 10% a.a. para os demais itens. h) Intangível: O ativo intangível écomposto por aquisição e desenvolvimento de software e fundo de comércioregistrados pelo custo de aquisição ou formação e amortizados pelo métodolinear utilizando-se a taxa de 20% a.a. i) Redução no Valor Recuperávelde Ativos (impairment): De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 01,que dispõe sobre procedimentos aplicáveis no reconhecimento, mensuração edivulgação de perdas em relação ao valor recuperável de ativos (impairment),foram estabelecidos os seguintes critérios: Os ativos que têm uma vida útilindefinida, como ágio e marca, não estão sujeitos à amortização e são testa-dos anualmente para a verificação de impairment. Os ativos que estão sujeitosà amortização são revisados para a verificação de impairment sempre queeventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil podenão ser recuperável. Uma perda por impairment ocorre quando o valor contábildo ativo excede o seu valor recuperável, sendo reconhecida diretamente noresultado. Não foram reconhecidas perdas por impairment nos exercícios fin-dos em 31 de dezembro de 2013 e 2012. j) Contingências Ativas e Passi-vas: Ativos contingentes: São reconhecidos apenas quando da existência deevidências que assegurem sua realização. Passivos contingentes: São reco-nhecidos nas demonstrações financeiras quando, baseado na opinião de as-sessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco deperda de uma ação judicial ou administrativa, e sempre que os montantesenvolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contin-gentes classificados como perdas possíveis pelos assessores jurídicos são di-vulgados em notas explicativas, enquanto aqueles classificadas como perdaremota não são passíveis de provisão ou divulgação. k) Provisão para Im-posto de Renda/Contribuição Social: A provisão para imposto de renda(IRPJ) é constituída com base nos rendimentos tributáveis pela alíquota de15%, acrescida do adicional de 10% para lucros excedentes a R$ 240 no exer-cício fiscal. A provisão para contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL) éde 15% sobre o lucro tributável. Os créditos tributários são constituídos combase nas alíquotas vigentes, na data das demonstrações financeiras, sendoque os créditos sobre adições temporárias, quando houver, serão realizadosquando da utilização e/ou reversão das respectivas provisões sobre as quaisforam constituídos. Os créditos tributários sobre prejuízo fiscal e base negati-va de contribuição social, quando houver, serão realizados de acordo com ageração de lucros tributáveis futuros. Nos exercícios findos em 31 de dezem-bro de 2013 e 2012, a Companhia não constituiu crédito tributário.4. Caixa e Equivalentes de Caixa: Caixa e equivalentes de caixa incluídosnas demonstrações de fluxos de caixa consistem em numerário disponível naentidade e saldos em poder de bancos.

Consolidado IndividualDescrição 2013 2012 2013 2012Caixa 5.720 9.972 - -Depósitos Bancários 10.048 2.771 27 55Disponibilidades em Moedas Estrangeiras (1) 48.922 48.219 - -Total 64.690 60.962 27 55(1) Refere-se a Depósito em Moeda Estrangeira de R$ 8.472 (2012 - R$ 4.001),Valor em Espécie de R$ 14.268 (2012 - R$ 16.431), Valores em Custódia de R$18.689 (2012 - R$ 17.623), Moeda em Trânsito de R$ 5.008 (2012 - R$ 5.438) eCheques/Travel Cheque/Cheque Trânsito e ME a Receber de R$ 2.485 (2012 -R$ 4.726).5. Ativos Financeiros - 5.a. Composição da carteira ConsolidadoDescrição 2013 2012Letras Financeiras do Tesouro (LFT) 2.122 -Debêntures 214 -Fundo de Investimento - 1.982Total 2.336 1.982O valor justo das Letras Financeiras do Tesouro são apurados de acordo com acotação de preço de mercado (divulgado pela Anbima - Associação Brasileiradas Entidades do Mercado Financeiro e de Capitais) na data de fechamento dobalanço. Todos os títulos públicos estão registrados na Selic;O valor justo das aplicações em fundos de investimento é calculado com baseno valor da cota informado diariamente pela Comissão de Valores Mobiliários(“CVM”). Todos os ativos financeiros estão classificados no Nível 2 da hierar-quia de valor justo e estão vinculados à prestação de garantias.5.b Composição do prazo de vencimento 2013Para Negociação 3 a 12 meses 2 a 5 anos TotalLetras Financeiras do Tesouro (LFT) - 2.122 2.122Fundo de Investimento 214 - 214Total 214 2.122 2.336

2012Para Negociação 3 a 12 meses 1 a 3 anos TotalFundo de Investimento 1.982 - 1982Total 1.982 - 1.9825.c. Composição de valor de custo e mercado ValorDezembro 2013 Quanti- de Custo Valor deCódigo Classe Vencimento dade Atualizado MercadoTítulos Públicos

Próprio - LFT Renda Fixa 01/09/2018 360 1.957 2.122Debêntures -

Dibens Leasing S/A -ArrendamentoMercantil Renda Fixa 11/02/2015 80 214 214

Total 2.171 2.336Dezembro 2012 Nº de Cotas Valor das Cotas ValorFIC - BM&F Margem

Garantia Referenciada DI 1.131 1,752167 1.982Total 1.131 1,752167 1.9825.d. Composição da carteira de instrumentos financeiros derivativosPosição das Operações com Contratos Futuros - 2013

Valor Refe- Ajuste Diário aDescrição Qtde. rencial - R$ (pagar)/receber - R$Contratos Futuros USD - BM&F 160 18.975 -Total 18.975 -

Posição das Operações com Contratos Futuros - 2012Valor Refe- Ajuste Diário a

Descrição Qtde. rencial - R$ (pagar)/receber - R$Contratos Futuros USD - BM&F 160 16.343 60Total 16.343 60O objetivo da realização dessa operação de derivativo é realizar a proteção dodepósito em garantia junto à Visa International. Os contratos futuros estãoclassificados no Nível 1 da hierarquia de valor justo.6. Outros Créditos ConsolidadoDescrição 2013 2012Adiantamentos e Antecipações Salariais 75 11Adiantamentos para Pgtos. de nossa Conta - 125Negociação e Intermediação de Valores 1 60Despesas com Propaganda e Public. a Apropriar 150 62Juros sobre Financiamentos a Apropriar 7 32Depósito Judicial 232 17Seguros a Apropriar 63 70Devedores por Depósitos em Garantia (1) 18.958 16.517Impostos e Contribuições a Compensar 425 46Devedores Diversos (2) 589 1.063Total 20.500 18.003(1) Refere-se, basicamente, a valores depositados para a VISA Internacional

a título de garantia das operações de intercâmbio dos cartões pré-pagos(VTM).

(2) Refere-se a valores a receber da Visa e Mastercard derivados de comis-sões de incentivo de venda de cartões destas bandeiras.

Consolidado Individual(...continuação) 2013 2012 2013 2012Adições Temporárias 16.933 163 - -Exclusões (2) (13.549) (2.184) (15.735) (10.523)Lucro Real 32.587 18.413 (78) (93)IRPJ (15%) 4.888 2.762 - -Adicional (10%) 3.235 1.817 - -Incentivos Fiscais (70) (58) - -IRPJ 8.053 4.521 - -Contribuição SocialLucro antes da tributação e após as

participações sobre os lucros 28.421 17.818 - -Adições Permanentes 782 2.616 - -Adições Temporárias 15.238 163 - -Exclusões Permanentes (13.549) (2.184) - -Lucro Real 30.892 18.413 - -CSSL (15%) 4.634 2.762 - -Resultado do Imposto de Renda

e Contribuição Social 12.687 7.283 - -(1) O resultado da Controladora, refere-se a Despesas operacionais da mes-ma, as quais estão sendo eliminadas para fins de cálculo dos impostos Con-solidados, tendo em vista que esta não possui resultado tributável. (2) Re-sultado de equivalência patrimonial. No exercício findo de 31 de dezembrode 2013, a Companhia possui o montante de R$ 78 (2012 - R$ 94) referentea crédito tributário não constituído.21. Remuneração da Administração: Definição da alta direção: Tendo em vistaa participação e as decisões tomadas, consideramos os integrantes membros dadiretoria da Confidence Participações S.A. Política: A Companhia possui uma polí-tica global de remuneração dos membros da diretoria, composta por parcelas fixas,definido em assembleia.

Consolidado IndividualBenefícios a Administradores 2013 2012 2013 2012Proventos 4.154 1.887 2 14Benefícios 417 291 - -Encargos sociais 553 424 - 3Total 5.124 2.602 2 17Outras informações: (1) Conforme legislação em vigor, as instituições não podemconceder empréstimos para os membros da administração e seus respectivos fa-miliares, bem com às pessoas físicas e jurídicas a elas ligadas. Adicionalmente,informamos que não existem quaisquer outras transações entre membros da dire-toria e Companhia. (2) A Companhia não possui nenhum benefício no que se refereà plano de previdência estendida aos seus administradores.22. Partes Relacionadas: 1. Objetivo: A presente Política de Transações comPartes Relacionadas (“Política”) tem por objetivo estabelecer regras e consolidaros procedimentos de transações dessa natureza, preservando a transparência doprocesso e alinhando os interesses da Companhia às práticas de governança cor-porativa. 2. Definição de Partes Relacionadas: As operações realizadas entrepartes relacionadas são divulgadas em atendimento a Deliberação nº 642, de07/10/2010, da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Essas operações sãoefetuadas a valores, prazos e taxas médias usuais de mercado, vigentes nas res-pectivas datas, e em condições de comutatividade. As partes relacionadas são asseguintes: Individual: Confidence Corretora de Câmbio S.A. Consolidado: BancoConfidence de Câmbio S/A, GC Solution Gestão Administrativa Ltda, ConfidenceTurismo S/A, SACS S/A e Tihum Tecnologia Ltda. 3. Formalização de Transa-ções com Partes Relacionadas: A diretoria executiva da Companhia atua deforma a garantir que as transações com partes relacionadas: • sejam celebradaspor escrito, especificando-se no respectivo instrumento as suas principais caracte-rísticas, especialmente a forma de contratação (preço global, preço unitário ouprestação de serviços por cobrança de percentual de administração), preços, pra-zos, garantias de prazo de execução e de qualidade, impostos e taxas, condiçõesde subcontratação, direitos e responsabilidades; • sejam realizadas em condiçõesde mercado ou, quando não haja parâmetro de mercado, de negociações asseme-lhadas anteriores; • sejam claramente refletidas nas demonstrações financeiras,nos prazos e conforme regulamentação em vigor. As operações com tais partesrelacionadas caracterizam-se basicamente por:Partes Relacionadas - Saldos em 31/12

ConsolidadoDez/2013 Dez/2012

Ativo / (Passivo) Ativo / (Passivo)Banco Confidence de Câmbio S/A. (1) 14.731 4.001SACS S/A (3) (40.313) (42.648)

Receita / (Despesa) Receita / (Despesa)GC Solution Gestão Administrativa Ltda (2) (52) (4.612)Tihum Tecnologia Ltda (2) (5.066) (4.580)Confidence Turismo S/A (2) (11.067) (11.483)SACS S/A (4) 2.623 2.711Banco Confidence de Câmbio S.A (5) 691 -

IndividualAtivo / (Passivo) Ativo / (Passivo)

Confidence Corretora de Câmbio S/A.(6) - (133)Confidence Corretora de Câmbio S/A.(7) 40.704 30.500

Receita / (Despesa) Receita / (Despesa)Confidence Corretora de Câmbio S/A.(7) 15.735 10.523(1) Refere-se ao depósito em conta corrente junto ao Banco Confidence, registradona rubrica de Disponibilidades. (2) Refere-se a prestação de serviços administrati-vos, informática, acordo operacional e aluguel. (3) Refere-se às cargas dos cartõesVTM em Moedas Estrangeiras, registrado na rubrica de Outras Obrigações - Car-teira de Câmbio. (4) Refere-se ao repasse de débito recebido pela SACS S/A e co-missão (Acordo Operacional). (5) Refere-se ao repasse das transações de remessasrealizadas pelo Banco para a Corretora. (6) Refere-se ao adiantamento realizadoentre as empresas do grupo para realizar o pagamento do saldo da rubrica deContas a pagar. (7) Refere-se a equivalência patrimonial.23. Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional: A estrutura degerenciamento do Risco Operacional do Conglomerado Financeiro Confiden-ce - “Conglomerado” (composto pelo Banco e pela Confidence Corretora deCâmbio S/A) prevê a identificação, avaliação, monitoramento, controle eplanos de ação para a mitigação de riscos operacionais. A Metodologia deGestão de Riscos Operacionais e Controles adotada pelo Conglomerado,tem o objetivo de assegurar que: • A estrutura de controles seja constan-temente revisada, considerando os riscos existentes nos processos de negó-cio, minimizando os custos associados aos riscos não controlados e/ou àsatividades de controle desnecessárias; • Os objetivos do processo de ges-tão de riscos e os papéis, funções e responsabilidades atribuídas aos diver-sos níveis da instituição sejam compreendidos por todos os funcionários;• As áreas compreendam o papel, objetivos, funções e responsabilidadesda área de Riscos e Controles Internos, enquanto ferramentas de controleindependentes criadas dentro da Instituição; e, • Os objetivos estratégicosdo Conglomerado sejam atendidos.24. Estrutura de Gerencimento do Risco de Mercado: Risco de mercado é apossibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores demercado de posições detidas pelo Conglomerado. Os principais riscos de mercado,aos quais o Conglomerado está exposto, são: • Risco Cambial: Os riscos em ativose passivos referenciados em moedas estrangeiras, principal foco de negociação doConglomerado, são apurados de acordo com a Circular 3389 do Bacen. • Juros Pré:Para os ativos e passivos expostos ao risco de taxas de juros pré-fixados, os cálcu-los de risco são feitos de acordo com as instruções contidas na Circular 3361 eCarta-Circular 3309 do Bacen. • Cupom Cambial: Para os ativos e passivos expos-tos ao risco de cupom de moedas, em que há uma parcela de risco pré-fixado emcombinação com os riscos decorrentes da variação do preço de moedas, realiza-seo cálculo com base na Circular 3362 do Bacen. • Cupom de Inflação: Os ativos epassivos expostos ao risco de cupom de inflação são calculados de acordo com aCircular 3363 do Bacen. • Cupom de Juros: Os ativos e passivos expostos ao riscode cupom de juros são calculados de acordo com a Circular 3364 do Bacen. • Riscode Ações: Os riscos de ativos e passivos constituídos por ações ou instrumentosfinanceiros derivativos cujo ativo objeto sejam ações, são apurados de acordo coma Circular 3366 do Bacen. • Risco de Instrumentos Financeiros Derivativos: Osriscos de ativos e passivos constituídos por instrumentos financeiros derivativos,operados no mercado de Futuros da BM&FBovespa, não são objeto de negociaçãopor parte do Conglomerado, entretanto, se no futuro vier a operar carteira própriaem tais derivativos, apurará os riscos aos quais estiver exposta, conforme Carta--Circular 3.498 do Bacen.25. Outras Informações: a) A entidade ainda não decidiu sobre a adoção anteci-pada da MP 627 em 2014 e está analisando os aspectos relevantes às suas opera-ções/atividades, com base em posicionamento formal de assessores legais exter-nos e da Administração. A administração está efetuando junto aos seus assesso-res legais uma avaliação inicial das disposições contidas na Medida Provisória627, de 11 de novembro de 2013 (“MP 627”) e Instrução Normativa 1397, de 16 desetembro de 2013, alterada pela IN 1422 de 19 de dezembro de 2013 (“IN 1397”).Embora a MP 627 entre em vigor a partir de 1º de janeiro de 2015, há a possibilida-de de opção (de forma irretratável) pela sua aplicação a partir de 1º de janeiro de2014. A Administração ainda não concluiu se irá ou não efetuar a opção pelaadoção antecipada. b) Não existe nenhum plano de previdência estendido aosfuncionários da Companhia.

7. Investimentos em Controladas Resultado ValorPatrimônio Lucro Equivalência Contábil do

Participações Societárias Líquido Líquido do Ações Percentual de Patrimonial Investimentoem Controladas: Capital Ajustado Exercício possuídas Participação 2013 2012 2013 2012

Confidence Corretora de Câmbio S.A 18.000 40.705 15.735 891.962 100% 15.735 10.523 40.705 30.50015.735 10.523 40.705 30.500

A Corretora distribuiu dividendos em 28 de fevereiro de 2013 no valor de R$1.500, em 26 de Março de 2013 no valor de R$ 3.800 e em 28 de Junho de2013 no valor de R$ 230 referente ao exercício de 2013 (2012 - R$ 2.200).8. Imobilizado

Consolidado2013

Imobilizado de Uso Depreciação ValorDescrição Custo Acumulada ResidualInstalações 1.678 (759) 919Benfeitorias em Imóveis de Terceiros 9.795 (4.517) 5.278Móveis e Equipamentos 2.907 (1.184) 1.723Equipamentos 69 (49) 20Sistema de Comunicação e

Processamento de Dados 4.381 (2.622) 1.759Veículos 1.601 (1.161) 440Total 20.431 (10.292) 10.139

Consolidado2012

Depreciação ValorDescrição Custo Acumulada ResidualInstalações 8.893 (3.816) 5.077Móveis e Equipamentos 2.745 (904) 1.841Imobilização em Curso 122 - 122Sistema de Comunicação

e Processamento de Dados 3.901 (1.972) 1.929Veículos 1.644 (906) 738Total 17.305 (7.598) 9.7079. Intangível

Consolidado2013

Amortização ValorDescrição Custo Acumulada ResidualFundo de Comércio 9.442 (2.292) 7.150Software 7.760 (1.905) 5.855Total 17.202 (4.197) 13.005

Consolidado2012

Amortização ValorDescrição Custo Acumulada ResidualFundo de Comércio 4.861 (1.398) 3.463Software 4.300 (756) 3.544Total 9.161 (2.154) 7.00710. Passivos Financeiros - a) Carteira de CâmbioObrigações por Vendas Realizadas - Taxas 2013 2012Visa Travel Money (VTM) (1) 40.313 45.117Remessa 460 -MasterCard Cash Passaport (2) 5.126 -Total 45.899 45.117(1) Refere-se a carga de cartões Visa Travel Money (VTM) junto com a SACSAdministradora de Cartão de Crédito S.A. (2) Refere-se a carga de cartõesMastercard Cash Passaport (MCP) junto com a Access Prepaid Worldwide.b) Diversas Consolidado IndividualDescrição 2013 2012 2013 2012Seguro Viajante 462 10 - -Credores Diversos (1) - 1.712 - -Rendas Antecipadas (4) 1.899 2.955 - -Créditos não Identificados (2) 1.170 1.974 - -Adiantamento de Clientes - - - 21Devolução de Créditos Indevidos 33 - - -Obrig. por Oper. de Câmbio Realizadas (3) 3.164 4.920 - -Total 6.728 11.571 - 21(1) Refere-se ao valor de adiantamento da Access Prepaid Worldwide para aCorretora e numerários em trânsito de empresa especializada em guarda etransporte de valores (“Brinks”). (2) Refere-se aos valores recebidos de clien-tes, porém pendentes de identificação. (3) Refere-se às operações identifica-das pendentes de liquidação (operações não concluídas). (4) Trata-se de umadiantamento recebido referente ao programa Mastercard Cash Passport queiniciou no 2º semestre de 2012.11. Fiscais e Previdenciárias ConsolidadoDescrição 2013 2012IRPJ - Imposto de Renda Pessoa Jurídica 991 1.284CSLL - Contribuição Social s/Lucro Líquido 345 749IRRF - Imposto de Renda Retido na Fonte 200 169IOF - Imposto s/Operações Financeiras 302 180PIS 99 90COFINS 607 552PIS/COFINS/CSLL 40 55INSS - Instituto Nacional do Serviço Social 687 603FGTS 207 195ISS 158 73Contribuição Assistencial 1 38Total 3.637 3.98812. Provisões Consolidado IndividualDescrição 2013 2012 2013 2012Provisão para Pagamentos a efetuar (1) 10.093 3.350 - -Provisão para passivos contingentes (2) 1.171 331 - -Provisão para despesa de pessoal 2.410 2.881 - -Sociais e Estatutárias - 672 - 672Total 13.674 7.234 - 672(1) Refere-se a provisão de Contas a Pagar para fornecedores, prestadores deserviços e outros. (2) Refere-se ao valor de contingências, conforme nota 12.a.12.a. Contingência: São avaliadas, reconhecidas e demonstradas de acordocom as determinações estabelecidas no CPC 25 - Provisões, Passivos Contin-gentes e Ativos Contingentes.Descrição 2013 2012Processos Trabalhistas 811 260Processos Tributários 94 -Processo Cível 266 71Total 1.171 331A avaliação da probabilidade de perda das contingências é classificada comoProvável, Possível ou Remota com base no julgamento dos advogados, inter-nos ou externos, sobre o fundamento jurídico da causa, a viabilidade de produ-ção de provas, da jurisprudência em questão, da possibilidade de recorrer ainstâncias superiores e da experiência histórica da empresa. Esse é um exer-cício subjetivo, sujeito à incertezas de uma previsão sobre eventos futuros,sobremaneira a cerca de matéria jurídica. Como tal é entendido que as avalia-

ções serão sujeitas a revisão frequente e a eventuais alterações.Movimentação das Contingências - Confidence Corretora de Câmbio

Saldo em Consti- Atuali- Saldo em31/12/2012 tuição zação Reversão 31/12/2013

Trabalhista 260 736 - (185) 811Cível 71 344 - (149) 266Tributárias - 94 - - 94Total 331 1.174 - (334) 1.171

Saldo em Consti- Atuali- Saldo em31/12/2011 tuição zação Reversão 31/12/2012

Trabalhista 148 112 - - 260Cível 21 50 - - 71Tributárias - - - - -Total 169 162 - - 331Contingências classificadas com risco de perda possível: não são reco-nhecidas contabilmente, pois a Administração, com base na avaliação de es-pecialistas e nas condições processuais de cada ação, entende que estesprocessos não produzirão efeitos patrimoniais. Estão representadas por: pro-cessos cíveis relacionadas basicamente a ações indenizatórias e de danosmorais no montante de R$ 1.009 (2012 - R$ 597) e processos trabalhistas nomontante de R$ 1.677 (2012 - R$ 6.114).13. Capital Social: No exercício findo em 31 de dezembro de 2013 o CapitalSocial está representado por 4.488.000 (3.680.000 em 2012) ações ordináriasnominativas, sem valor nominal. Em 26 de março de 2013 foi realizado umaumento de Capital Social de R$ 6.155 pela incorporação das reservas, confor-me Assembleia Geral Extraordinária, aumentando o valor do Capital Social deR$ 20.863 para R$ 27.028. Em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) realizadaem 23 de outubro de 2012, foi aprovado o aumento do capital social, no mon-tante de R$ 4.910 pela incorporação de reservas especiais de lucros deR$ 3.663 e capitalização do resultado de 2012 de R$ 1.247, aumentando ovalor do Capital Social de R$ 15.963 para R$ 20.873.14. Dividendos: O Estatuto da Companhia prevê a distribuição anual de divi-dendos mínimos de um terço do resultado apurado no exercício. Em Assem-bleia Geral Extraordinária (AGE) realizada em 26 de março de 2013 e 21 defevereiro de 2013, foram deliberadas as distribuições dos dividendos aosacionistas, relativos ao resultado auferido no exercício de 2013, no valor deR$ 1.500 e R$ 3.170 respectivamente, totalizando R$ 4.670. Em AssembleiaGeral Extraordinária (AGE) de 10 de dezembro de 2012 e 23 de outubro de2012, foram deliberadas as distribuições de dividendos aos acionistas, relati-vo ao exercício de 2012, nos valores de R$ 2.088 e R$ 623, respectivamente.15. Reserva Legal: É constituído à razão de 5% do lucro líquido apurado emcada exercício social nos termos do art. 193 da Lei nº 6.404/76, até o limite de20% do capital social. No exercício findo em 31 de dezembro de 2013 a cons-tituição de 5% da Reserva Legal sob o Lucro Líquido do exercício de 2013, foide R$ 783 (2012 - R$ 521), totalizando R$ 1.617 (R$ 834 - 2012).16. Reservas Especiais de Lucros: As reservas de lucros são as contas dereservas constituídas pela apropriação de lucros da Companhia, conformeprevisto no § 4º do art. 182 da Lei nº 6.404/76, para atender a várias finalida-des, sendo sua constituição efetivada por disposição da lei ou por propostados órgãos da administração. Em 31 de dezembro de 2013 a Companhia pos-suía um montante de R$ 12.087 (2012 - R$ 8.039).17. Resultado de Operações de Câmbio

ConsolidadoDescrição 2013 2012Receitas de Variações e Diferenças de Taxas 168.525 140.948Despesas de Variações e Diferenças de Taxas (12.641) (10.163)Total 155.884 130.78518. Despesas de Pessoal

Consolidado Individual2013 2012 2013 2012

Despesa de Pro Labore (4.154) (1.887) (3) (14)Despesa de Proventos (22.618) (23.532) - (3)Despesa com Treinamento (130) (813) - -Despesa de Estagiários (8) (9) - -Despesa com Encargos Sociais (14.294) (8.336) - -Despesa de Benefícios (12.764) (11.010) - -Total (53.968) (45.587) (3) (17)19. Despesas Administrativas

Consolidado IndividualDescrição 2013 2012 2013 2012Despesa com Água, Energia e Gás (323) (341) - -Despesa de Aluguéis (13.258) (12.328) - -Despesa de Comunicações (4.042) (4.076) - -Despesa de Manutenção e Conservação (1.290) (1.304) - -Despesa de Material (672) (573) - -Despesa de Processamento de Dados (3.445) (6.148) - -Desp. de Promoções e Relações Públicas (3.042) (313) - -Despesa com Propaganda e Publicidade (612) (2.168) - (1)Despesa de Publicações (119) (98) (54) (30)Despesa com Seguros (60) (40) - -Despesa com Serv. do Sistema Financeiro (11.536) (7.591) - -Despesa com Serviços de Terceiros (132) (159) - -Despesa de Serviços de Vigilância (276) (307) - -Despesa de Serv. Técnicos Especializados (6.926) (8.624) (21) (23)Despesa de Transportes (7.757) (6.821) - -Despesa de Contribuição Patronal - - - (22)Despesas de Viagens no País (1.563) (1.660) - -Acordo Operacional (1) (11.067) (11.434) - -Outras Despesas Administrativas (1.924) (1.036) (1) -Despesa de Provisão de Contingências (824) (163) - -Total (68.868) (65.184) (76) (76)(1) Refere-se ao valor acordado entre a Corretora e a Confidence Turismo S/Apela ocupação do espaço mensal, sendo esse de propriedade da última, paraprestação de serviços da Corretora.20. Imposto de Renda e Contribuição SocialImposto de Renda e Consolidado Individual

Contribuição Social 2013 2012 2013 2012Imposto de RendaLucro antes da tributação e das

participações sobre os lucros 31.409 19.507 15.657 10.430Eliminação - resultado

não tributável Controladora (1) 78 93 - -(-) Participação Estatutária no Lucro (3.066) (1.782) - -Base de cálculo tributável antes da

tributação e das partic. s/os lucros 28.421 17.818 15.657 10.430Adições Permanentes 782 2.616 - -

Aos Acionistas e Administradores daConfidence Participações S.A. - São Paulo - SPExaminamos as demonstrações financeiras da Confidence ParticipaçõesS.A. (“Companhia”), individuais e consolidadas, identificadas como Indi-vidual e Consolidado, respectivamente, que compreendem o balançopatrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstraçõesdo resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio lí-quido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assimcomo o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explica-tivas. Responsabilidade da administração sobre as demonstra-ções financeiras: A administração da Companhia é responsável pelaelaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeirasde acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis para

as pequenas e médias empresas (NBC TG 1000), assim como pelos con-troles internos que ela determinou como necessários para permitir aelaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante,independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidadedos auditores independentes: Nossa responsabilidade é a de expres-sar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base emnossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e inter-nacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exi-gências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e execu-tada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstra-ções financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria en-volve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evi-dência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demons-

trações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julga-mento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevantenas demonstrações financeiras, independentemente se causada porfraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os contro-les internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação dasdemonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimen-tos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não parafins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internosda Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequaçãodas práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas con-tábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentaçãodas demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos quea evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para funda-

mentar nossa opinião. Opinião:Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apre-sentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posiçãopatrimonial e financeira da Confidence Participações S.A. em 31 de de-zembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos decaixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticascontábeis adotadas no Brasil aplicáveis às pequenas e médias empresas(NBC TG 1000).

São Paulo, 21 de março de 2014

Auditores Independentes Ricardo Anhesini SouzaCRC 2SP014428/O-6 Contador CRC 1SP152233/O-6

Page 24: Diário do Comércio

24 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 25 de março de 2014

Sistema Fácil, IncorporadoraImobiliária – São Carlos II – SPE LtdaCNPJ Nº 08.945.924/0002-53 - NIRE 35.221.471.277

23ª ALTERAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DE CONTRATO SOCIALData 15.01.2014 Local S.J.Rio Preto. A totalidade dos sócios da SISTEMA FÁCIL,INCORPORADORA IMOBILIÁRIA – SÃO CARLOS II - SPE LTDA, com sede em São José doRio Preto-SP, na Av. Francisco das Chagas de Oliveira, nº 2500, sala 31D, Higienópolis, CEP15.085-485,DELIBERAM, reduzir o capital social, conf.art.1082, II doCC, deR$1.778.911,00para R$24.911,00, representando uma redução de R$1.754.000,00, que serão devolvidos até31.01.2014, em moeda corrente nacional, à sócia Rodobens Negócios Imobiliários S/A.Sócios: Rodobens Negócios Imobiliários S/A e Carlos Bianconi.

Hidroservice Amazônia S/A Agropecuária e IndustrialCNPJ/MF n° 05.054.358/0001-10

g pRelatório da Diretoria

SenhoresAcionistas, emcumprimento àsdisposiçõesestatutárias e legais, submetemosàapreciaçãodeV.Sas., oBalançoPatrimonial e asdemais DemonstraçõesContábeis referentes ao exercício encerrado em31 de dezembro de 2013, comparativo ao exercício encerrado em31de dezembro de 2012.Colocamo-nos à disposição para quaísquer esclarecimentos. SãoPaulo, 25 demarço de 2014 ADiretoria

Ativo 2013 2012

Circulante 1.744 1.744

Impostos a recuperar 1.489 1.489

Outras Contas a Receber 255 255

Não Circulante

Realizável a Longo Prazo 9.176.024 9.246.583

Partes relacionadas 9.176.024 9.246.583

Total do Ativo 9.177.768 9.248.327

Passivo 2013 2012Circulante 30.861 29.204Parc. de Tributos 7.764 7.764Impostos e Contr. a Recolher 16.404 14.747Dividendos a Distribuir 6.693 6.693Não Circulante 65.008 72.772Parc. de Tributos 65.008 72.772Patrimônio Liquido 9.081.899 9.146.351Capital Social 8.181.369 8.181.369Correção Monet. do Capital 1 1Reserva Legal 1.409 1.409Lucros (Prejuízos) Acumulados 899.120 963.572Total do Passivo 9.177.768 9.248.327

Operacionais 2013 2012Despesas Administrativas (75.011) (21.190)Despesas Tributárias (4.319) (7.380)Financeiras Liquidas 14.878 23.128Resultado antes do IR e CSSL (64.452) (5.442)Lucro Líquido do Exercício (64.452) (5.442)Lucro por ação do Capital Socialno final do exercício(número de ações 658.923) (0,10) (0,01)

Res.de C.M. Prej.Capital Legal do Cap. acum. Total

Em 1°/1/2012 8.181.369 1.409 1 969.014 9.151.793Realização da res. 0 0 0 0 0Lucro Líq. do exerc. 0 0 0 (5.442) (5.442)Reservas Legal 0 0 0 0 0Distrib. de Dividendos 0 0 0 0 0Em 31/12/2012 8.181.369 1.409 1 963.572 9.146.351Lucro Líq. do exerc. 0 0 0 (64.452) (64.452)Reservas Legal 0 0 0 0 0Distrib. de Dividendos 0 0 0 0 0Em 31/12/2013 8.181.369 1.409 1 899.120 9.081.899

Atividades Operacionais 2013 2012Lucro (prejuízo) do período (64.452) (5.442)Aumento(dimin.) itens quenão afetam o caixa:

Var. Monet. e Encargos s/Emprést.e Financiamentos (17.515) (26.789

Variação Monet. e Encargos s/Parcelamento de Tributos 2.637 2.035

Ajustes Exercícios AnterioresAumento(diminuição) do passivoImpostos a recolher 1.657 8.256Geração(utilização) de caixa dasativ. operacionais (77.673) (21.940)Atividades de FinanciamentsAmortização de empréstimos efinanciamentos 85.437 29.704

Parcelamentos Tributários (7.764) (7.764)Geração (utilização) de caixa dasativ. de financ. 77.673 21.940

1. Contexto Operacional - De acordo com o processo de desa-propriação instaurado pelo Instituto Nacional de Reforma Agrária- INCRA, contra a Hidroserve da Amazônia S/A Agropecuária eIndustrial, cuja audiência de conciliação ocorrida em 20/7/2005,estabeleceu acordo entre as partes, cuja indenização seria de

Conselho de AdministraçãoHenry Maksoud – Presidente

Claudio Denis Maksoud – ConselheiroHenry Maksoud Neto – Conselheiro

DiretoriaHenry Maksoud – Presidente

Claudio Denis Maksoud – DiretorHenry Maksoud Neto – Diretor

Andrea Brito de Souza - CRC : 1SP191419/O-8

R$ 26.000.000, sendo R$ 20.007.970 em Títulos da Dívida Agrá-ria - TDA’s, para indenização da terra nua. A sentença judicialhomologando o referido acordo, foi emitida na mesma data ante-riormente mencionado. 2. Resumo das Principais Contábeis- a) Moeda Funcional e de Apresentação - As Demonstrações

Ilmos. Srs. Administradores e Acionistas deHidroservice Amazônia S/A. – Agropecuária e IndustrialSão Paulo - SPExaminei as demonstrações contábeis individuais daHidroservice Amazônia S/A.– Agropecuária e Industrial, que compreendemobalançopatrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado, dasmutações do patrimônio líquido e dos fluxos decaixaparaoexercício findonaqueladata, assimcomoo resumodasprincipais práticas contábeis edemaisnotasexplicativas.Responsabili-dadedaadministraçãosobre asdemonstraçõescontábeis:Aadministração daHidroserviceAmazôniaS/A.–Agropecuária e Industrialé responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadasnoBrasil aplicáveisàsentidadesdepequenoemédioporte (NBC-TG1000)epeloscontroles internosqueeladeterminoucomonecessáriospara permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dos auditores independentes: Minha responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstraçõescontábeis combaseemminhaauditoria, conduzida deacordo comasnormasbrasileiras e internacionais deauditoria.Essasnormas reque-remocumprimentodeexigênciaséticaspeloauditorequeaauditoriasejaplanejadaeexecutadacomoobjetivodeobter segurança razoávelde que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados

contábeis estão apresentadas em reais, que é a moeda funcionalda Entidade. b) Apuração do resultado - O resultado é apuradopelo regime de competência de exercícios c) Ativos circulante erealizável a longo prazo - Apresentado ao valor da realização,incluindo, quando aplicável, os rendimentos e variações monetá-rias auferidos de seus ativos. d) Passivos circulante e exigível alongoprazo - Demonstrado por valores conhecidos ou calculados,acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos evariações monetárias incorridas. 3. Realizável a longo prazo -partes relacionadas - Referem- -se substancialmente ao saldode Títulos da Dívida Agrária - TDA´s recebidos de acordo com omencionado na Nota 1 e cedidos parcialmente, em 2005, para oacionista Hidroservice Engenharia Ltda., sendo que a movimenta-ção ocorrida foi a seguinte:Descrição 2013 2012Saldo Incial 9.246.583 9.251.533(-)Transferências de recursos obtidos - -(+) Juros e atualização monetária 17.515 26.879(-)Transferências de recursos recebidos (88.073) (31.739)Saldo Final 9.176.025 9.246.5834. Capital Social - O capital subscrito e integralizado de R$

8.181.369, está representado por 265.231 ações ordináriasnominativas e 393.692 ações incentivadas, sendo 350.631classe “A”, 2.180 classe “B”, 3.083 classe “C” e 37.798 classe“D”, totalizando 658.923 ações, sem valor nominal. 5. Despe-sas AdministrativasDescrição 2013 2012Serviços de Terceiros (10.000) (10.142)Despesas Legais e Judiciais - (148)Jornais, Revistas e Publicações (65.011) (51.028)Despesas Tributárias (4.139) (10.033)Despesas Gerais - (161)Total (79.330) (71.512)6. Resultado Financeiro LíquidoDescrição 2013 2012Receitas Financeiras 17.515 110.859Despesas Financeiras (2.637) (12.301)Total 14.878 98.5587. Eventos subsequentes - Em 2014 não ocorreram eventossubsequentes materiais envolvendo a sociedade.

para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis.Os procedimentos seleciona-dos dependemdo julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independen-temente se causada por fraude ou erro.Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração ea adequada apresentação das demonstrações contábeis da corretora para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nascircunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos da corretora. Uma auditoria inclui também, aavaliação daadequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bemcomoaavaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomas emconjunto.Acreditamos que a evidencia de auditoria obtida é suficiente eapropriadapara fundamentarminhaopinião.Opinião:Emminhaopinião, as demonstrações contábeis referidas acimaapresentamadequa-damente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira daHidroserviceAmazônia S/A. - Agropecuária e Industrial em31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo comas práticas contábeis adotadas noBrasil, aplicáveis às entidades de pequeno emédio porte (NBC-TG1000).

São Paulo, 19 de Março de 2014.Jânio Blera de Andrade – Auditor IndependenteContador CRC-SP 1SP124667/O-4 – CNAI 412

Allis Partipações S.ACNPJ n° 08.648.295/0001-19 - NIRE 353000337867 - Cia. Aberta

p ç

Aviso aos AcionistasComunicamos aos Senhores Acionistas que desde 25/03/14 se acham a disposição de V.Sas., na sede social da Cia(Av. Brig.Faria Lima, 1355, 15º andar, São Paulo/SP, os documentos a que se refere o artigo 133 da Lei 6.404/76,relativos ao exercício social encerrado em 31/12/13, e que serão apreciados na AGOE de 25/04/2014, 15h00. Copiaseletrônicas destes documentos poderão ser solicitadas pelo email [email protected]. br, ou obtidas no siteda Cia. (www.allis.com.br/dados) e da Comissão de Valores Mobiliários (www.cvm.gov.br). São Paulo, março de 2014.A Administração. (25, 26 e 27/03/2014)

MUNICÍPIO DE NOVA ODESSAAVISO DE EDITAL DE LICITAÇÃO

BENJAMIMBILLVIEIRADESOUZA,Prefeito doMunicípio deNovaOdessa,tornapúblicoqueseachaabertoPregãoPresencial nº. 11/PP/2014queserá realizadana sala de reuniões da Prefeitura Municipal de Nova Odessa, situada aAvenida JoãoPessoa, 777, Centro, Nova Odessa/SP, CEP: 13460-000, iniciando-se a sessão nodia 04/04/2014, às 9h15min, e tem por objeto Fornecimento parcelado, em entregassemanais de carnes e derivados para o Bosque Isidoro Bordon. Informaçõespoderão ser obtidas das 8h00min às 16h30min, no endereço acima mencionadoou através do telefone (19) 3476.8602. O edital estará disponível para downloadno seguinte link de acesso: http://www.novaodessa.sp.gov.br/Licitacoes.aspx..

Nova Odessa, 24 de março de 2014.Setor de Suprimentos e Licitações

FDE AVISA:TOMADAS DE PREÇOS. A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha abertalicitação para execução de obras: TOMADA DE PREÇOS Nº - OBJETO - PRÉDIO - LOCALIZAÇÃO - PRAZO - ÁREA (se houver) - PATRIMÔNIO LÍQUIDO MÍNIMOP/ PARTICIPAR - GARANTIA DE PARTICIPAÇÃO - ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA). 69/06057/13/02 - Reforma de Prédio Escolar - EE Profa TherezinhaSaccomano Passaro - Rua São José, 514 - Cep: 18320-000 - Centro - Guapiara/SP - 210 - R$ 69.089,00 - R$ 6.908,00 - 09:30 - 14/04/2014. 69/06076/13/02 - Construção de Ambientes Complementares e Reforma Prédio Escolar - EE Prof Salvador Ramos de Moura - Rua José Antonio Sanches, 468 - Cep:17970-000 - Centro - Sao Joao do Pau D´Alho/SP; EE Prof Salvador Ramos de Moura - Rua José Antonio Sanches, 468 - Cep: 17970-000 - Centro - SaoJoão do Pau D´Alho/SP - 180 - R$ 69.635,00 - R$ 6.963,00 - 10:00 - 14/04/2014. 69/00084/14/02 - Construção de Ambientes Complementares comFornecimento, Instalação, Licenciamento e Manutenção de Elevador e Reforma de Prédio Escolar - EE Prq Sta Edwirges - 81 Angelo Paschoal, 2-51 - Cep:17063-560 - Jd Vania Maria - Bauru/SP; EE Prq Sta Edwirges - 81 Angelo Paschoal, 2-51 - Cep: 17063-560 - Jd. Vania Maria – Bauru/SP - 210 - R$ 74.414,00- R$ 7.441,00 - 10:30 - 14/04/2014. 73/02950/13/02 - Construção de Ambientes Complementares com Fornecimento, Instalação, Licenciamento eManutenção de Elevador e Reforma de Prédio Escolar - EE/EMEF Moacir Thomaz da Silva - Rua Ana Maria Bonfadini, 200 - Cep: 06624-320 - Jd Gabriela- Jandira/SP; EE/EMEF Moacir Thomaz da Silva - Rua Ana Maria Bonfadini, 200 - Cep: 06624-320 - Jd. Gabriela - Jandira/SP - 210 - R$ 133.216,00 - R$13.321,00 - 11:00 - 14/04/2014. As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital e o respectivo Caderno de Encargos e Composiçãodo BDI na SEDE DA FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP ou através da Internet pelo endereçoeletrônico www.fde.sp.gov.br. Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 27/03/2014, na SEDE DA FDE, de segundaa sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 40,00 (quarenta reais). Os interessados poderão adquiriro CD-ROM referente às Planilhas, ao custo de R$ 3,00 (três reais), na SEDE DA FDE, de segunda a sexta-feira, dentro do horário de expediente, das 08:30às 17:00 horas. Todas as propostas deverão estar acompanhadas de garantia de participação, a ser apresentada à Supervisão de Licitações da FDE, conformevalor indicado acima. Os invólucros contendo a PROPOSTA COMERCIAL e os DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO deverão ser entregues, juntamente com aSolicitação de Participação, a Declaração de Pleno Atendimento aos Requisitos de Habilitação e a garantia de participação, no Setor de Protocolo da Supervisãode Licitações - SLI na SEDE DA FDE, até 30 minutos antes da abertura da licitação. Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERALnº 8.666/93 e suas alterações, e com o disposto nas CONDIÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA ODESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE. As propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital. BARJAS NEGRI - Presidente.

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:CONCORRÊNCIA. A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha abertalicitação para execução de Construção de Ambientes Complementares e Reforma de Prédio Escolar: CONCORRÊNCIA Nº - PRÉDIO - LOCALIZAÇÃO- PRAZO - ÁREA (se houver) - PATRIMÔNIO LÍQUIDO MÍNIMO P/ PARTICIPAR - GARANTIA DE PARTICIPAÇÃO - ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA).69/06056/13/01 - EE Joaquim Rodrigues Madureira - Praca das Orquideas, 1-6 - Cep: 17020-390 - Vista Alegre - Bauru/SP; EE Joaquim RodriguesMadureira - Praça das Orquídeas, 1-6 - Cep: 17020-390 - Vista Alegre - Bauru/SP; EE Prof. Francisco Antunes - 65 Marechal Rondon, 10 - 17 - Cep:17060-660 - Vila Seabra - Bauru/SP; EE Prof. Francisco Antunes - 65 Marechal Rondon, 10 - 17 - Cep: 17060-660 - Vila Seabra - Bauru/SP; EE TorquatoMinhoto - Rua Silva Jardim, 1122 - Cep: 17063-090 - Jd. Bela Vista - Bauru/SP - 180 - 118,25; 100,44 - R$ 246.124,00 - R$ 24.612,00 - 09:30- 28/04/2014. As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital e o respectivo Caderno de Encargos e Composição do BDIna SEDE DA FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP ou através da Internet pelo endereçoeletrônico www.fde.sp.gov.br. Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 27/03/2014, na SEDE DA FDE,de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 50,00 (cinquenta reais). Osinteressados poderão adquirir o CD-ROM referente às Planilhas, ao custo de R$ 3,00 (três reais), na SEDE DA FDE, de segunda a sexta-feira, dentrodo horário de expediente, das 08:30 às 17:00 horas. Todas as propostas deverão estar acompanhadas de garantia de participação, a ser apresentadaà Supervisão de Licitações da FDE, conforme valor indicado acima. Os invólucros contendo a PROPOSTA COMERCIAL e os DOCUMENTOS DEHABILITAÇÃO deverão ser entregues, juntamente com a Solicitação de Participação, a Declaração de Pleno Atendimento aos Requisitos de Habilitaçãoe a garantia de participação, no Setor de Protocolo da Supervisão de Licitações - SLI na SEDE DA FDE, até 30 minutos antes da abertura da licitação.Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com o disposto nas CONDIÇÕES GERAIS PARAA REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE. As propostas deverão obedecer,rigorosamente, ao estabelecido no edital. BARJAS NEGRI - Presidente.

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FDE AVISA:Pregão Eletrônico de Registro de Preços Nº 36/00194/14/05. OBJETO: AQUISIÇÃO DE CHUVEIRO LAVA OLHOS DE EMERGÊNCIA – CH-01. AFUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para: Aquisiçãode Chuveiro Lava Olhos de Emergência - CH-01. As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 25/03/2014,no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - SãoPaulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br. A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, no dia 07/04/2014, às 10:00 horas, e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autos do processo em epígrafe eindicados no sistema pela autoridade competente. Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexose serão encaminhadas, por meio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantespreviamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 25/03/2014, até o momento anterior ao início da sessãopública. BARJAS NEGRI - Presidente.

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FDE AVISA:Pregão Eletrônico de Registro de Preços Nº 36/01461/13/05. OBJETO: AQUISIÇÃO DE MESA DE INFORMÁTICA ME-18-A. A FUNDAÇÃO PARAO DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para: Aquisição de Mesa deInformática ME-18-A. As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 25/03/2014, no endereço eletrônicowww.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP, de segundaa sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br.A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, no dia 07/04/2014, às 10:00horas, e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autos do processo em epígrafe e indicados no sistemapela autoridade competente. Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos e serãoencaminhadas, por meio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantespreviamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 25/03/2014, até o momento anterior ao início dasessão pública. BARJAS NEGRI - Presidente.

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Pregão Presencial nº 10/14O senhor José Francisco Martha, Prefeito Municipal de São Sebastião da Grama, torna público que seacha aberto, procedimento licitatório, na modalidade de Pregão Presencial, com encerramento no dia 09/04/2014, às 09:30 horas, tendo como objetivo a Contratação de empresa especializada na administraçãoe gerenciamento de fornecimento de documentos de legitimação (cartões eletrônicos, magnéticos, ououtros oriundos de tecnologia adequada) com recarga mensal de créditos, para aquisição de gênerosalimentícios em estabelecimentos comerciais (supermercado, armazém, mercearia, açougue, peixaria,hortimercado, comércio de laticínios e ou frios, padarias e similares), destinado aos Servidores/Funcionários da Prefeitura do Município de São Sebastião da Grama. O edital está disponível no sitewww.ssgrama.sp.gov.br para download. Maiores informações poderão ser obtidas pelo tel. 0XX19 3646-9951, ou pelo e-mail [email protected].

São Sebastião da Grama, 21 de março de 2014.José Francisco Martha

Prefeito Municipal

Prefeitura Municipal de São Sebastião da Grama

Limelocker Lavanderia e Serviços S.A.CNPJ/MF nº 18.466.010/0001-82 – NIRE 35.3.0046157-6

Ata da Assembleia Geral Extraordinária realizada em 24 de fevereiro de 2014Data, hora, local: 24/02/2014, às 9 hs., na Rua Mourato Coelho, 957, São Paulo-SP. Presença: Acionistas representandoa totalidade do capital social, conforme assinaturas apostas em livro próprio. Mesa: Presidente: Luís Mário Bilenky;Secretário: Milton Walter Hesse. Convocação: Dispensadas as formalidades de convocação, nos termos do art. 124,§ 4º, da Lei nº 6.404/76, conforme alterada. Ordem do Dia: I. apreciação de proposta de aumento do capital social,com emissão de novas ações; e II. alteração do art. 5º do Estatuto Social, a fim de refletir a deliberação do item supra.Deliberações tomadas por unanimidade de votos dos presentes: I. aprovada a proposta de aumento do capitalsocial no valor de R$160.000,00, mediante a emissão de 160.000 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal,ao preço de emissão de R$1,00 cada, subscritas neste ato pelos acionistas, no montante de 40.000 ações cada um, eintegralizadas mediante capitalização de adiantamentos efetuados pelos respectivos subscritores para futuro aumentode capital, conforme boletim de subscrição anexo (Anexo I); II. alterado, por conseguinte, o art. 5º do Estatuto Social, quepassa a vigorar com a redação transcrita a seguir, permanecendo inalteradas e em pleno vigor e efeito todas as demaisdisposições, naquilo em que não colidam com o ora deliberado, a saber: “Art. 5º. O capital social é de R$760.000,00,representado por 760.000 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. § Único. As ações representativas docapital social são indivisíveis em relação à Sociedade e cada ação ordinária confere a seu titular o direito a um voto nasAssembleias Gerais.” Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o Sr. Presidente declarou encerrados os trabalhos,suspendendo-se a assembleia pelo tempo necessário à lavratura da presente ata, que, depois de lida e achada conforme,vai assinada por todos os acionistas presentes. São Paulo, 24/02/2014. (ass.) Mesa: Luís Mário Bilenky – Presidente; MiltonWalter Hesse – Secretário. Acionistas: Luís Mário Bilenky, Milton Walter Hesse, Geraldo Luiz Yoshizawa, Nelson Naspitz.JUCESP nº 101.367/14-4 em 17/03/2014. Gisela Simiema Ceschin – Secretária Geral.

Terra Nova Rodobens IncorporadoraImobiliária – Palhoça XIII – SPE LtdaCNPJ Nº 09.346.224/0001-24 - NIRE 35.222.043.431

5ª ALTERAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DE CONTRATO SOCIALData 13.01.2014. Local S.J.Rio Preto. A totalidade dos sócios da TERRA NOVA RODOBENSINCORPORADORA IMOBILIÁRIA – PALHOÇA XIII - SPE LTDA, sede em São José do RioPreto-SP, na Av. Francisco das Chagas de Oliveira, nº 2500, sala 31C, CEP 15.085-485, DE-LIBERAM, reduzir o capital social, conf. art. 1082, II do CC, de R$2.070.321,00 paraR$10.321,00, representando uma redução de R$2.060.000,00, que serão devolvidos até31.01.2014, em moeda corrente nacional, à sócia Rodobens Negócios Imobiliários S/A. Só-cios: Rodobens Negócios Imobiliários S/A e Carlos Bianconi.

Rodobens Incorporadora Imobiliária 315 – SPE LtdaCNPJ Nº 12.119.881/0001-43 - NIRE 35.224.233.954

14ª ALTERAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DE CONTRATO SOCIALData 15.01.2014. Local S.J.Rio Preto. A totalidade dos sócios da RODOBENSINCORPORADORA IMOBILIÁRIA 315 - SPE LTDA, com sede em São José do Rio Preto-SP,na Av. Francisco das Chagas de Oliveira, nº 2500, sala 01F, Higienópolis, CEP 15.085-485,DELIBERAM, reduzir o capital social, conf. art. 1082, II do CC, de R$5.759.326,00 paraR$4.459.326,00, representando uma redução de R$1.300.000,00, que serão devolvidos até31.01.2014, em moeda corrente nacional, à sócia Rodobens Negócios Imobiliários S/A.Sócios: Rodobens Negócios Imobiliários S/A e Carlos Bianconi.

Terra Nova Rodobens IncorporadoraImobiliária - Patos de Minas II - SPE Ltda

CNPJ Nº 09.346.251/0002-88 - NIRE 35.222.043.55417ª ALTERAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DE CONTRATO SOCIAL

Data 07.01.2014. Local S.J.Rio Preto. A totalidade dos sócios da TERRA NOVA RODOBENSINCORPORADORA IMOBILIÁRIA – PATOS DE MINAS II - SPE LTDA, sede em São José doRio Preto-SP, na Av. Francisco das Chagas de Oliveira, nº 2500, sala 33C, Higienópolis, CEP15.085-485, DELIBERAM, reduzir o capital social, conf. artigo 1082, inciso II do CC, deR$12.198.446,00 para R$9.398.446,00, representando uma redução de R$2.800.000,00,que serão devolvidos até 31.01.2014, em moeda corrente nacional, à sócia Rodobens Negó-cios Imobiliários S/A. Sócios: Rodobens Negócios Imobiliários S/A e Carlos Bianconi.

Terra Nova Rodobens IncorporadoraImobiliária – Palhoça II – SPE Ltda

CNPJ Nº 09.219.215/0002-53 - NIRE 35.221.844.69318ª ALTERAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DE CONTRATO SOCIAL

Data 16.01.2014. Local S.J.Rio Preto.A totalidade dos sócios da TERRA NOVA RODOBENSINCORPORADORA IMOBILIÁRIA – PALHOÇA II - SPE LTDA, sede em São José do RioPreto-SP, Av. Francisco das Chagas de Oliveira, nº 2500, sala 20C, Higienópolis, CEP15.085-485, DELIBERAM, reduzir o capital social, conf. art. 1082, II do CC, deR$5.652.992,00 para R$2.992,00, representando uma redução de R$5.650.000,00, queserão devolvidos até 31.01.2014, em moeda corrente nacional, à sócia Marans HoldingsS/A. Sócios: Marans Holdings S/A e Carlos Bianconi.

Terra Nova Rodobens IncorporadoraImobiliária – Palhoça I – SPE LtdaCNPJ Nº 09.219.224/0002-44 - NIRE 35.221.844.707

24ª ALTERAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DE CONTRATO SOCIALData 13.01.2014. Local S.J.Rio Preto. A totalidade dos sócios da TERRA NOVARODOBENS INCORPORADORA IMOBILIÁRIA – PALHOÇA I - SPE LTDA, sede em SãoJosé do Rio Preto-SP, na Av. Francisco das Chagas de Oliveira, nº 2500, sala 02A,Higienópolis, CEP 15.085-485, DELIBERAM, reduzir o capital social, conf. art. 1082, II doCC, de R$7.603.364,00 para R$7.223.364,00, representando uma redução deR$380.000,00, que serão devolvidos até 31.01.2014, em moeda corrente nacional, àsócia Jaux Holdings S/A. Sócios: Jaux Holdings S/A e Carlos Bianconi.

Sistema Fácil, IncorporadoraImobiliária – Marília III – SPE Ltda

CNPJ Nº 08.921.341/0002-92 - NIRE 35.221.470.15718ª ALTERAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DE CONTRATO SOCIAL

Data 09.01.2014. Local S.J.Rio Preto. A totalidade dos sócios da SISTEMA FÁCIL, INCOR-PORADORA IMOBILIÁRIA – MARÍLIA III - SPE LTDA, sede em São José do Rio Preto-SP, naAv. Francisco das Chagas de Oliveira, nº 2500, sala 03C, CEP 15.085-485, DELIBERAM, re-duzir o capital social, conf. artigo 1082, II do CC, passando de R$1.137.344,00 paraR$2.344,00, representando uma redução de R$1.135.000,00, que serão devolvidos até31.01.2014, em moeda corrente nacional, à sócia Rodobens Negócios Imobiliários S/A. Só-cios: Rodobens Negócios Imobiliários S/A e Carlos Bianconi.

Sistema Fácil, Incorporadora Imobiliária -São José dos Campos I - SPE LtdaCNPJ Nº 08.724.733/0001-80 - NIRE 35.221.340.288

24ª ALTERAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DE CONTRATO SOCIALData 16.01.2014. Local S.J.Rio Preto. A totalidade dos sócios da SISTEMA FÁCIL,INCORPORADORA IMOBILIÁRIA – SÃO JOSÉ DOS CAMPOS I - SPE LTDA, sede emSão José do Rio Preto-SP, na Av. Francisco das Chagas de Oliveira, nº 2500, sala 07E,CEP 15.085-485, DELIBERAM, reduzir o capital social, conf. art. 1082, II do CC, deR$6.941.430,00 para R$6.541.430,00, representando uma redução de R$400.000,00,que serão devolvidos até 16.01.2014 em moeda corrente nacional, à sócia JunasHoldings S/A. Sócios: Junas Holdings S/A e Carlos Bianconi.

Sistema Fácil, IncorporadoraImobiliária – São Carlos I – SPE Ltda

CNPJ Nº 08.946.001/0001-35 - NIRE 35.221.471.29318ª ALTERAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DE CONTRATO SOCIAL

Data 16.01.2014. Local S.J.Rio Preto. A totalidade dos sócios da SISTEMA FÁCIL, INCORPORA-DORA IMOBILIÁRIA – SÃO CARLOS I - SPE LTDA, sede em São José do Rio Preto-SP, na Av.Francisco das Chagas de Oliveira, nº 2500, sala 30D, CEP 15.085-485, DELIBERAM, reduzir ocapital social, conf. artigo 1082, II do CC, passando de R$8.360.833,00 para R$6.710.833,00, re-presentando uma redução de R$1.650.000,00, que serão devolvidos até 31.01.2014, em moedacorrente nacional, à sócia Marans Holdings S/A. Sócios: Marans Holdings S/A e Carlos Bianconi.

Sistema Fácil, IncorporadoraImobiliária – Uberlândia II – SPE Ltda

CNPJ Nº 08.921.324/0002-55 - NIRE 35.221.470.14919ª ALTERAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DE CONTRATO SOCIAL

Data 15.01.2014. Local S.J.Rio Preto. A totalidade dos sócios da SISTEMA FÁCIL,INCORPORADORA IMOBILIÁRIA – UBERLÂNDIA II - SPE LTDA, sede em São José do RioPreto-SP, na Av. Francisco das Chagas de Oliveira, nº 2500, sala 32E, Higienópolis, CEP 15.085-485, DELIBERAM, reduzir o capital social, conf. art. 1082, II do CC, de R$18.120.990,00 paraR$16.370.990,00, representando uma redução de R$1.750.000,00, que serão devolvidos até31.01.2014, em moeda corrente nacional, à sócia Rodobens Negócios Imobiliários S/A. Sócios:Rodobens Negócios Imobiliários S/A e Carlos Bianconi.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ANDRADINAEXTRATO DO 5° ADITAMENTO CONTRATUAL - PROCESSO Nº 63/12 -CONCORRÊNCIA Nº 04/12 - OBJETO: Contratação de empresa especializadapara construção da Praça dos Esportes e da Cultura - modelo 3.000 m²,referente ao CTR363532-90/2011/Ministério da Cultura/Caixa. CON-TRATANTE: PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ANDRADINA. CONTRATADO:CGPM ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES LTDA. Fica ajustado entre aspartes que o prazo de execução do contrato será prorrogado até 17/06/2014.As demais cláusulas e condições dos contratos supra permanecem inalteradas.Data: 30 de dezembro de 2013. JAMIL AKIO ONO - Prefeito.

Requerente: Printcor Indústria e Comércio de Tintas e Vernizes Ltda. Requerido: VOX Editora Ltda. Rua Dr. Rubens Meireles, 71 - 2ª

Vara de Falências.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIALConforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 24 de março de 2014, na

Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:

Financeira Alfa S.A. - Crédito,Financiamento e InvestimentosSociedade Anônima de Capital Aberto

CNPJ/MF nº 17.167.412/0001-13 e NIRE 35 3 0004818 1Edital de Convocação

A.Convidamos os senhores acionistas a se reuniremno dia 24 de abril de 2014, às 10h15min (dez horas e quinzeminutos), na sede social,na AlamedaSantos, 466, 1º andar, Cerqueira César, nestaCapital, a fim de deliberarem sobre a seguinte ordemdo dia:Assembleia GeralOrdinária: 1. examinar, discutir e votar o Relatório da Administração, as Demonstrações Financeiras (BRGAAP e IFRS), o Relatório dosAuditores Independentes, oParecer doConselhoFiscal e oResumodoRelatório doComitê deAuditoria, todos relativos ao exercício socialencerrado em 31.12.2013; 2. deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e ratificar as distribuições de juros sobre o capitalpróprio relativas ao 1º e 2º semestres de 2013; 3. eleger os membros do Conselho de Administração, efetivos e suplentes, para o próximomandato, nos termos do Estatuto Social, Artigo 13; 4. examinar, discutir e votar a verba máxima destinada à remuneração dosAdministradores para o exercício de 2014, conforme proposta do Comitê de Remuneração; e 5. se assim deliberado, instalar o ConselhoFiscal, eleger seus membros efetivos e suplentes e fixar suas remunerações. Para requerer a adoção do voto múltiplo para a eleição dosmembros doConselho deAdministração, os requerentes, representando nomínimo 5%do capital votante, deverão exercer esta faculdadeaté 48 (quarenta e oito) horas antes da Assembleia Geral.Consigna-se ainda, para a eleição destesmesmosmembros, a possibilidade deexercício das faculdades de que tratam o caput e parágrafos do artigo 141 da Lei nº 6.404/76, com a redação que lhes foi dada pela Lei nº10.303/01.Assembleia Geral Extraordinária: Tomar conhecimento e deliberar sobre a Proposta da Diretoria, com pareceres favoráveisdo Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, para aumentar o capital social em R$ 18.700.000,00 (dezoito milhões e setecentosmil reais), sem emissão de ações, mediante a capitalização de igual valor a ser retirado da conta “Reserva de Lucros - Reserva paraAumento de Capital”, para eliminar seu excesso, e aprovar a correspondente reforma estatutária. B. Nos termos do Parágrafo Único doArtigo 9º do Estatuto Social, para participar da Assembleia Geral é necessário ser acionista no mínimo 08 (oito) dias antes da data desua realização, isto é, até 16.04.2014, inclusive.Quando o acionista se fizer representar por mandatário, é indispensável o depósito dorespectivo instrumento de procuração na sede social, mediante protocolo, até 05 (cinco) dias tambémantes domesmo evento, ou seja,até 18.04.2014, inclusive. O instrumento de procuração deve ter firma reconhecida e ser acompanhado de comprovação de poderes dorespectivo outorgante. Além disso, lembramos que o Artigo 126 da Lei nº 6.404/76, conforme atualmente vigente, prevê que, para seradmitido, participar e deliberar nas Assembleias Gerais, pode ser solicitado ao acionista (ou seu procurador) que apresente documentode identidade e comprovante de titularidade das ações de emissão da Sociedade expedido pelo custodiante. Os documentospertinentes às Assembleias encontram-se à disposição dos acionistas na sede da Sociedade. São Paulo, 21 de março de 2014.Paulo Guilherme Monteiro Lobato Ribeiro Presidente do Conselho de Administração.

Alfa Holdings S.A.SociedadeAnônimadeCapitalAberto

CNPJ/MFnº17.167.396/0001-69eNIRE35300023757Edital de Convocação

A. Convidamos os senhores acionistas a se reunirem no dia 24 de abril de 2014, às 11:00 h (onze horas), na sede social, na AlamedaSantos, 466, 1º andar, Cerqueira César, nesta Capital, a fim de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: Em Assembleia GeralOrdinária: 1. examinar, discutir e votar o Relatório da Administração, as Demonstrações Financeiras, o Relatório dos AuditoresIndependentes e o Parecer do Conselho Fiscal, todos relativos ao exercício social encerrado em 31.12.2013; 2. deliberar sobre adestinação do lucro líquido do exercício e ratificar as distribuições de juros sobre o capital próprio e dividendos relativas ao 1º e 2ºsemestres de 2013;3. eleger osmembros do Conselho de Administração, efetivos e suplentes, para o próximomandato, nos termos doEstatuto Social, Artigo 17;4. fixar a verbamáxima destinada à remuneração dosmembros daDiretoria e doConselho de Administraçãopara o exercício de 2014; e 5. se assim deliberado, instalar o Conselho Fiscal, eleger seus membros efetivos e suplentes e fixar suasremunerações. Para requerer a adoção do voto múltiplo para a eleição dos membros do Conselho de Administração, os requerentes,representando no mínimo 5% do capital votante, deverão exercer esta faculdade até 48 (quarenta e oito) horas antes da AssembleiaGeral.Consigna-se ainda, para a eleição destesmesmosmembros, a possibilidade de exercício das faculdades de que tratamo caput eparágrafos do artigo 141 da Lei nº 6.404/76, com a redação que lhes foi dada pela Lei nº 10.303/01. Em Assembleia GeralExtraordinária: Tomar conhecimento e deliberar sobre a Proposta da Diretoria, com pareceres favoráveis do Conselho deAdministração e do Conselho Fiscal, para aumentar o capital social em R$ 17.032.830,00 (dezessete milhões, trinta e dois mil eoitocentos e trinta reais), sememissão de ações,mediante a capitalização de igual valor a ser retirado da conta “Reservas Estatutárias -Reserva para Aumento de Capital”, para eliminar seu excesso, e aprovar a correspondente reforma estatutária. B. Nos termos doParágrafo Único do Artigo 11º do Estatuto Social, para participar da Assembleia Geral é necessário ser acionista no mínimo 08 (oito)dias antes da data de sua realização, isto é, até 16.04.2014, inclusive. Quando o acionista se fizer representar por mandatário, éindispensável o depósito do respectivo instrumento de procuração na sede social, mediante protocolo, até 05 (cinco) dias tambémantes domesmoevento, ou seja, até 18.04.2014, inclusive.O instrumento de procuração deve ter firma reconhecida e ser acompanhadode comprovaçãodepoderes do respectivo outorgante.Alémdisso, lembramosqueoArtigo 126daLei nº 6.404/76, conformeatualmentevigente, prevê que, para ser admitido, participar e deliberar nasAssembleiasGerais, pode ser solicitado aoacionista (ou seuprocurador)que apresente documento de identidade e comprovante de titularidade das ações de emissão da Sociedade expedido pelocustodiante. Os documentos pertinentes às Assembleias encontram-se à disposição dos acionistas na sede da Sociedade.SãoPaulo,21demarçode2014.PauloGuilherme MonteiroLobato Ribeiro -PresidentedoConselhodeAdministração.

Banco Alfa de Investimento S.A.SociedadeAnônimadeCapitalAberto

CNPJ/MFnº60.770.336/0001-65eNIRE35300053222EditaldeConvocação

A.Convidamos os senhores acionistas a se reunirem no dia 24 de abril de 2014, às 9:30 hs. (nove horas e trintaminutos), na sede social, naAlamedaSantos, 466, 1º andar, CerqueiraCésar, nestaCapital, a fim de deliberarem sobre a seguinte ordemdo dia:Em Assembleia GeralOrdinária: 1. examinar, discutir e votar o Relatório da Administração, as Demonstrações Financeiras (BRGAAP e IFRS), o Relatório dosAuditores Independentes, o Parecer doConselho Fiscal e oResumo doRelatório doComitê de Auditoria, todos relativos ao exercício socialencerrado em31.12.2013;2.deliberar sobre a destinaçãodo lucro líquido do exercício e ratificar as distribuições dedividendos e juros sobreo capital próprio relativas ao 1º e 2º semestres de 2013; 3. eleger os membros do Conselho de Administração, efetivos e suplentes, para opróximomandato, nos termos do Estatuto Social, Artigo 13;4. examinar, discutir e votar as verbasmáximas destinadas à remuneração dosAdministradoresedoComitêdeAuditoriaparaoexercíciode2014, conformepropostadoComitêdeRemuneração;e5.seassimdeliberado,instalar oConselhoFiscal, eleger seusmembrosefetivosesuplentese fixar suas respectivas remunerações.Para requerer aadoçãodovotomúltiplo para a eleição dos membros do Conselho de Administração, os requerentes, representando no mínimo 5% do capital votante,deverãoexercer esta faculdadeaté48 (quarentaeoito) horasantesdaAssembleiaGeral.Consigna-seainda, paraaeleiçãodestesmesmosmembros, a possibilidade de exercício das faculdades de que tratam o caput e parágrafos do artigo 141 da Lei nº 6.404/76, com a redaçãoque lhes foi dada pela Lei nº 10.303/01. Em Assembleia Geral Extraordinária: Tomar conhecimento e deliberar sobre a Proposta daDiretoria, com pareceres favoráveis do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, para aumentar o capital social emR$ 24.500.000,00 (vinte e quatro milhões e quinhentos mil reais), sem emissão de ações, mediante a capitalização de igual valor a serretirado da conta “Reserva de Lucros - Reserva para Aumento de Capital”, para eliminar seu excesso, e aprovar a correspondente reformaestatutária. B. Nos termos do Parágrafo Único do Artigo 9º do Estatuto Social, para participar da Assembleia Geral é necessário seracionista no mínimo 08 (oito) dias antes da data de sua realização, isto é até 16.04.2014, inclusive.Quando o acionista se fizer representarpormandatário,é indispensável o depósito do respectivo instrumento de procuraçãonasedesocial,medianteprotocolo, até05 (cinco)dias também antes do mesmo evento, ou seja, até 18.04.2014, inclusive. O instrumento de procuração deve ter firma reconhecida e seracompanhado de comprovação de poderes do respectivo outorgante.Alémdisso, lembramos que oArtigo 126 da Lei nº 6.404/76, conformeatualmente vigente, prevê que, para ser admitido, participar e deliberar nas Assembleias Gerais, pode ser solicitado ao acionista (ou seuprocurador)que apresente documento de identidade e comprovante de titularidadedasaçõesdeemissãodaSociedadeexpedidopelocustodiante.OsdocumentospertinentesàsAssembleiasencontram-seàdisposiçãodosacionistasnasededaSociedade.SãoPaulo, 21demarçode2014.PauloGuilhermeMonteiro LobatoRibeiro - PresidentedoConselhodeAdministração.

ConsórcioAlfa deAdministração S.A.SociedadeAnônimadeCapitalAberto

CNPJ/MFnº17.193.806/0001-46eNIRE35300023668EditaldeConvocação

A. Convidamos os senhores acionistas a se reunirem no dia 24 de abril de 2014, às 11h45min (onze horas e quarenta e cinco minutos),na sede social, na Alameda Santos, 466, 1º andar, Cerqueira César, nesta Capital, a fim de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia:Em Assembleia Geral Ordinária.1.Examinar, discutir e votar oRelatório daAdministração, asDemonstraçõesFinanceiras, oRelatório dosAuditores Independentes e o Parecer do Conselho Fiscal, todos relativos ao exercício social encerrado em 31.12.2013;2. deliberar sobre adestinação do lucro líquido do exercício e ratificar as distribuições de juros sobre o capital próprio e dividendos relativas ao 1º e 2º semestresde 2013;3.eleger osmembros doConselho deAdministração, efetivos e suplentes, para o próximomandato, nos termos doEstatuto Social,Artigo 17;4. fixar a verba máxima destinada à remuneração dos membros da Diretoria e do Conselho de Administração para o exercício de2014 e 5. se assim deliberado, instalar o Conselho Fiscal, eleger seus membros efetivos e suplentes e fixar suas remunerações. Pararequerer a adoção do voto múltiplo para a eleição dos membros do Conselho de Administração, os requerentes, representando no mínimo5% do capital votante, deverão exercer esta faculdade até 48 (quarenta e oito) horas antes da Assembleia Geral.Consigna-se ainda, para aeleição destes mesmos membros, a possibilidade de exercício das faculdades de que tratam o caput e parágrafos do artigo 141 da Leinº 6.404/76, coma redação que lhes foi dada pela Lei nº 10.303/01.Em Assembleia Geral Extraordinária.Tomar conhecimento e deliberarsobre aProposta daDiretoria, compareceres favoráveis doConselho deAdministração e doConselhoFiscal, para aumentar o capital socialemR$20.018.680,00 (vintemilhões, dezoitomil e seiscentos eoitenta reais), sememissãodeações,mediante a capitalizaçãode igual valora ser retirado da conta “Reservas Estatutárias - Reserva para Aumento de Capital”, para eliminar seu excesso, e aprovar a correspondentereforma estatutária.B. Nos termos do Parágrafo Único do Artigo 11º do Estatuto Social, para participar da Assembleia Geral é necessárioser acionista no mínimo 08 (oito) dias antes da data de sua realização, isto é até 16.04.2014, inclusive. Quando o acionista se fizerrepresentar por mandatário, é indispensável o depósito do respectivo instrumento de procuração na sede social, mediante protocolo,até 05 (cinco) dias também antes do mesmo evento, ou seja, até 18.04.2014, inclusive. O instrumento de procuração deve ter firmareconhecida e ser acompanhado de comprovação de poderes do respectivo outorgante. Além disso, lembramos que o Artigo 126 da Leinº6.404/76, conformeatualmentevigente, prevêque,paraseradmitido, participaredeliberarnasAssembleiasGerais, podeser solicitadoaoacionista (ou seu procurador) que apresente documento de identidade e comprovante de titularidade das ações de emissão daSociedade expedido pelo custodiante. Os documentos pertinentes às Assembleias encontram-se à disposição dos acionistas na sededaSociedade.SãoPaulo,21demarçode2014.PauloGuilhermeMonteiroLobatoRibeiro -PresidentedoConselhodeAdministração.

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terça-feira, 25 de março de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO ECONOMIA/LEGAIS - 25

HITS COMÉRCIO DE MÓVEIS E OBJETOS PARA DECORAÇÃO LTDA.CNPJ Nº 09.625.106/0001-55 – NIRE 35.222.200.960Ata de Reunião de Sócios Anúncio de Convocação

Ficam convocados as Srs. Sócias Sociedade a se reunirem em Reunião de Sócios na sede daSociedade, em SP/SP, na Al. Gabriel Monteiro da Silva, nº 958, sala 01, Jardim América, às 10hs dodia 10/04/2014, com o objetivo de deliberarem a respeito da seguinte matéria constante da Ordemdo Dia: Ana Claudia Corrêa de Camargo, RG 17.384.308-6 SSP/SP e CPF/MF 143.876.338-75,do cargo de Sócia-Administradora da Sociedade; (ii) se aprovada a matéria indicada no item (i)da Ordem do Dia, alterar a Cláusula 9ª do Contrato Social da Sociedade, com a sua consequenteconsolidação; (iii) tomar as contas dos administradores e deliberar sobre o balanço patrimonial e ode resultado econômico, elaborados pelo contabilista da Sociedade, referentes ao exercício socialencerrado em 31/12/2013.Adriana Coelho da Silva - Sócia-Administradora. (21, 22 e 23/03/2014)

SOCIEDADE INCORPORADORA E LOTEADORA SANTA CLARA LTDA.CNPJ/MF nº 51.902.708/0001-79

Edital de ConvocaçãoFicam convocados todos os Quotistas da Sociedade Incorporadora e Loteadora Santa Clara Ltda., CNPJ/MF nº 51.902.708/0001-79, a participarem de Assembleia Geral Extraordinária, a ser realizada no dia 04 de abril de 2014, na futura sede socialda Sociedade, à Rua Coronel Joaquim Vergueiro, 52, Centro, Espírito Santo do Pinhal, Estado de São Paulo, CEP 13990-000,às 11h00, em primeira convocação e às 11h30, em segunda convocação, para deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia:Alteração do Contrato Social para adequá-lo às disposições da Lei nº 10.406 de 10 de janeiro de 2002; Eleição dosAdministradores e fixação de seus honorários; Alteração da Sede Social; Deliberação sobre outras disposições de interesseda Sociedade.

Edital de Abandono - A empresa Yoki Alimentos solicita que Elias Martins da Silva,CPTS 0089804-00305/SP, compareça em seu local de trabalho no prazo de 48 horas parajusti�car as faltas até o momento, sob pena de con�gurar abandono de emprego.

NICSA S.A INDÚSTRIA E COMÉRCIO DEVÁLVULASCNPJ n.01.081.567/0001-00 – NIRE n.35.300.144.902

Convocação da Assembléia Geral Ordinária e ExtraordináriaFicam os Srs.Acionistas convocados para se reunirem em Assembléia Geral Ordinária e Extraordi-nária a realizar-se no dia 22 de abril de 2014 às 10.00 h na sede social da Companhia na Rua dasBaiadeiras, 406, para deliberar sobre a seguinte ordem do dia:Assembléia Geral Ordinária: a) Exame,discussão e aprovação do balanço patrimonial e das demonstrações financeiras do exercício findoem 31/12/2013. b) Outros assuntos de interesse social. Assembléia Geral Extraordinária: a) Criaçãodo cargo de Diretor Superintendente e eleição do Novo Diretor. b) Mudança de artigos do EstatutoSocial c) Outros assuntos de interesse social. Acham-se a disposição do Srs.Acionsitas na sedesocial no endereço supra os documentos a que se refere o art.133. Da Lei n.6.404/76, São Paulo 21de março de 2014. Heinz Bauer-Diretor Presidente (22, 25 e 26/03/2014)

Outback Steakhouse Restaurantes Brasil S.A.CNPJ/MF nº 17.261.661/0001-73 - NIRE 35.300.463.412

Assembleia Geral Extraordinária - Edital de ConvocaçãoSão convidados os acionistas da Outback Steakhouse Restaurantes Brasil S.A. (“Companhia”), na forma prevista no Artigo124 da lei nº 6.404/76, para se reunirem em Assembleia Geral Extraordinária a ser realizada no dia 01 de abril de 2014, às 10:00horas, na sede da Companhia, localizada na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Dr. Chucri Zaidan, 80, 8º andar,conj. 8, CEP 04583-110, Vila Cordeiro, para deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: (i) ratificação da aquisição e subsequentecancelamento pela Companhia de determinadas ações preferenciais; (ii) criação de novas classes de ações preferenciais, deacordo com o plano de expansão da Companhia; (iii) aumento do capital social da Companhia, mediante a emissão de novasações preferenciais; e (iv) alteração do Estatuto Social da Companhia, se aplicável, para refletir as deliberações dos acionistas.Instruções Gerais: 1. Os documentos pertinentes às matérias a serem debatidas na Assembleia encontram-se à disposição dosacionistas, a partir desta data, na sede da Companhia. 2. O acionista que desejar ser representado por procurador, constituído naforma do Artigo 126, §1º, da Lei nº 6.404/76, deverá depositar o respectivo mandato na sede da Companhia, até 24 (vinte e quatro)horas antes da realização da Assembleia Geral. São Paulo, 20 de março de 2014. Silvio Jose Bandini - Diretor. (22-25-26)

Conectcar Soluções de Mobilidade Eletrônica S.A.CNPJ nº 16.577.631/0001-08 - NIRE 35.300.442.288

Aviso aos AcionistasComunicamos aos Srs. Acionistas que se encontram à sua disposição, na sede social daCompanhia, localizada na Cidade de Barueri, Estado de São Paulo, na Alameda Rio Negro, 585,12º andar, Conjunto 121, Torre C, Alphaville Industrial, CEP 06454-000, os documentos a que serefere o Artigo 133, incisos I, II e III da Lei nº 6.404/76, relativos ao exercício social encerrado em31/12/2013. São Paulo, SP, 22, 25 e 26/03/2014. A Diretoria. (22, 25 e 26.03.14)

ATA DA REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DOCONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DOBANCO MERCANTIL DO BRASIL S. A.

CNPJ Nº 17.184.037/0001-10 - COMPANHIA ABERTA - NIRE 31300036162.

1 - Local, data e hora: Sede social, na Rua Rio de Janeiro, 654/680 - 5º andar, na sala dereuniões, em Belo Horizonte, Minas Gerais, 25 de fevereiro de 2014, 10:15 (dez horas equinze minutos). 2 - Presenças: Maioria dos membros do Conselho de Administração.3 - Deliberações: I - Preenchendo as condições estabelecidas na Resolução CMNnº 3.921/10, foram eleitos, por unanimidade, na forma do art. 35-B, os membros integrantesdo Comitê de Remuneração, com mandato de 1(um) ano, a contar da data das respectivasposses: Marcio Geraldo Ferreira, brasileiro, casado, administrador de empresas, residentee domiciliado na Rua do Beija-Flor Dourado, 204, Caiçara, CEP 30.750-610, C.I. nºM - 759.743 - SSPMG e CPF nº 160.730.296-91; André Luiz de Figueiredo Brasil, brasileiro,casado, bancário, residente e domiciliado nesta Capital, na Rua Nadir, 165/302, Caiçara,CEP 30770-420, C. I. nº M-749.169-SSPMG e CPF nº 229.346.346-04; Luiz HenriqueAndrade de Araújo, brasileiro, casado, administrador de empresas, residente e domiciliadonesta Capital, na Rua dos Inconfidentes, 307/701, Funcionários, CEP 30140-120, C.I.nº M-1.049.011 - SSPMG e CPF nº 301.127.376-68; Marco Antônio Andrade de Araújo,brasileiro, casado, administrador de empresas, residente e domiciliado nesta Capital, na RuaEspírito Santo, 2.568/1301, Lourdes, CEP 30160-032, C.I. nº M-1.244.298 - SSPMG e CPFnº 471.028.376-l5; José Ribeiro Vianna Neto, brasileiro, separado, advogado, residente edomiciliado nesta Capital, na Rua Patagônia, 1155/901, Bairro Sion, CEP 30320-080, C.I.nº 29.410 - OAB/MG e CPF nº 318.695.726-53. II - O Sr. André Luiz Figueiredo Brasil foieleito, por unanimidade, Coordenador do Comitê de Remuneração. Nada mais havendo atratar, foi encerrada a reunião, da qual, para constar, lavrou-se a presente ata que, após lida eaprovada, vai por todos os Conselheiros presentes assinada. Belo Horizonte, 25 de fevereirode 2014. CONSELHO DEADMINISTRAÇÃO: José Ribeiro Vianna Neto; Mauricio de FariaAraujo; José Carneiro de Araújo; Luiz Henrique Andrade de Araújo; Marco Antônio Andradede Araújo. CONFERE COM O ORIGINAL LAVRADO NO LIVRO PRÓPRIO. BANCOMERCANTIL DO BRASIL S.A. Luiz Carlos de Araújo - Diretor Executivo; André LuizFigueiredo Brasil - Vice-Presidente Executivo. Junta Comercial do Estado de Minas Gerais.Certifico o registro sob o nro: 5242263 em 17/03/2014. Banco Mercantil do Brasil S.A.Protocolo: 14/218.515-9. Marinely de Paula Bomfim - Secretária Geral.

Ministério daIntegração Nacional

Serviços de ConsultoriaBRASIL – Ministério da Integração Nacional - MIProjeto de Desenvolvimento do Setor Água – INTERÁGUASAcordo de Empréstimo nº8074-BR – Banco MundialProjeto de Cooperação Técnica Internacional BRA/IICA/13/001

ARepública Federativa do Brasil firmou acordo de Empréstimo com o BancoInternacional para Reconstrução e Desenvolvimento - BIRD para execução doPrograma de Desenvolvimento do Setor Água - INTERÁGUAS e pretende aplicarparte do montante dos fundos no seguinte serviço de consultoria: “Atualização doConteúdo dos Manuais Técnicos para atender ao SINPDEC (Sistema Nacionalde Proteção e Defesa Civil)”.

Oestudoproposto temcomoobjetivoa reformulação, aatualizaçãoeaadequação,bem como, a editoração compreendendo seleção e preparação de originais,desenvolvimento do projeto gráfico, elaboração de artes-finais com vista à edição dasseguintes publicações da Secretaria Nacional de Defesa Civil: a) Órgão Municipal deProteçãoeDefesaCivil – dacriaçãoaoperacionalização:Manual contendoorientações,estratégias e diretrizes para a formalização e funcionamento do órgão municipal deproteção e defesa civil, bem como a importância da participação da comunidade edas lideranças locais nas atividades de proteção e defesa civil. b) Este manual é deâmbito nacional, portanto as estratégias, ferramentas emecanismos indicados deverãoser implementados tanto para municípios de pequeno, médio e grande porte, comopara aqueles com muito ou pouco recursos. b) Manual de Risco de Desastre: Manualtécnico comorientações que auxiliemnodiagnóstico do risco e nas ações de proteção edefesa civil que devem ser desencadeadas. c) Manual de Planejamento emProteção eDefesaCivil: Manual técnico contendo história, doutrina, ações e atividades de proteçãoe defesa civil. d) Guia deOrientação de Proteção e Defesa Civil para Gestores: Cartilhapara orientar os gestores municipais sobre a necessidade de criação e manutençãodos órgãos de proteção e defesa civil bem como sobre os procedimentos necessários.e) Glossário de Proteção e Defesa Civil: Dicionário que apresenta os termostécnicos utilizados na área de proteção e defesa civil.

O prazo de realização dos serviços será de 12 (doze) meses a partir da datade emissão da Ordem de Serviço.

O Ministério da Integração Nacional convida Empresas ou Consórcioselegíveis a manifestar o seu interesse em executar o referido serviço. Asempresas interessadas deverão fornecer informações que demonstremqualificações e experiências relevantes para prestar serviços. Os critérios paraformação da Lista Curta de Consultores levarão em consideração as descriçõesde serviços semelhantes executados e as experiências em condições similares.

A Manifestação de Interesse não pressupõe qualquer compromisso decontratação. O processo de seleção será conduzido de acordo com o métodode Seleção Baseada na Qualidade e no Custo estabelecido nas Diretrizes doBanco Mundial: Seleção e Contratação de Consultores pelos Mutuários doBanco Mundial, publicadas em maio de 2004 e revisadas em outubro de 2006e maio de 2010.

O interessado deverá enviar a Manifestação de Interesse com o respectivoPortfolio e lista de contratos similares em envelope lacrado, pessoalmente oupelo correio, para o endereço indicado abaixo até o dia 11.04.2014.

As informações adicionais e a versão preliminar do termo de referênciapoderão ser obtidas no endereço indicado abaixo:

Instituto Interamericano de Cooperação para a Agriculturahttp://www.iica.int/Esp/regiones/sur/brasil/Paginas/EditaisJuridica.aspxSHIS QI 03, Lote A, Bloco F, Centro Empresarial TerracottaCEP 71605-450 - Brasília-DFTelefone: + 55 (61) 2106-5477E-mail: [email protected]: Maximiliano Saudades - Presidente da Comissão de Licitação IICABrasil

AMARILDOBAESSODiretor de Programa

Diretor Nacional do PCTBRA/IICA/13/001

AVISO DE MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE

SECRETARIAEXECUTIVA

Pregão Eletrônico nº 13/2014 - MDSOobjeto da presente licitação é a escolha da proposta mais vantajosa para a paraa contratação de empresa especializada na prestação de serviços de transportesinterestaduais, intermunicipais e nacionais de produtos da agricultura familiar,não perecíveis, adquiridos através de compra institucional que irão compor oskits lanches a serem distribuídos aos voluntários do Programa Brasil Voluntáriodo Ministério do Esporte da Copa do Mundo FIFA 2014, incluindo trabalho decarga e descarga dos produtos; disponibilização de depósito na cidade de SãoPaulo – SP e nas 12 (doze) cidades sede dos jogos; manuseio dos produtose montagem dos kits; transporte dos kits de São Paulo – SP até os pontos devoluntários, durante a primeira fase dos jogos das Copa do Mundo FIFA 2014,conforme condições, quantidades, especificações e exigências estabelecidas noEdital e seus anexos. Entrega das Propostas: a partir de 25/03/2014, no sítiowww.comprasnet.gov.br. Abertura das Propostas: 04/04/2014, às 09h30min.Esclarecimentos: [email protected]

Carlos André Martins SantosPregoeiro

AVISO DE LICITAÇÃO

Ministério doDesenvolvimento Social e

Combate à Fome

EDITAL DE CONVOCAÇÃO - ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIAFicam convocados os senhores associados das Equipes de Nossa Senhora, CNPJ nº43.013.010/0001-74 a se reunirem em Assembleia Geral Extraordinária, no próximo dia 4 de abrilde 2014 às 19 horas, em primeira convocação, com o quorum mínimo de 1/3 dos associados, eem segunda convocação às 19:30 horas, com qualquer número dos associados, no Centro PastoralSanta Fé, localizado na Via Anhanguera km 25,5 s/nº em São Paulo - SP, para discussão e votaçãoda seguinte Ordem do Dia: 1) Prestação de Contas do Ano de 2013; 2) Outros assuntos de interesseda Associação. Raimundo Nonato Almeida de Araujo e Maria Aparecida Soares Almeida Araujo -Casal Presidente.

Companhia Copale de Administração, Comércio e IndústriaCNPJ/MF nº 61.146.502/0001-10 – AVISO AOS ACIONISTAS

À disposição, na sede social documentos do Artigo 133, Lei 6404/76, referente exercício findosocial encerrado 31/12/13. São Paulo, 24 de março de 2014. A Diretoria. (25, 26, 27/3/2014)

PREFEITURA MUNICIPAL DE

CASTILHO/SP

PROCESSO LICITATÓRIO Nº 16/14 - DISPENSA Nº 01/14Despacho do Prefeito. Ratificando, com base nos elementos constantes dos autos do Processo Licitatório16/14, Dispensa 01/14, nos termos do art. 26, “caput”, da Lei Federal 8666/93, a declaração de dispensade licitação, com fundamento no art. 24, VIII, da citada Lei, para a formalização de contrato de serviço coma Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, pelo preço de R$ 35.000,00. Castilho-SP, 24 de março de2014. Joni Marcos Buzachero. Prefeito. A Debitar (25.03.14).

PREFEITURA MUNICIPAL DE

CASTILHO/SP

PROCESSO LICITATÓRIO Nº 08/14 - PREGÃO Nº 05/14Acha-se aberto, na Prefeitura do Município de Castilho, o Processo Licitatório 08/14, na modalidade de Pregão05/14, na forma presencial, para a contratação de seguro de veículos automotores, com empresa seguradora,para 05 (cinco) veículos automotores da frota municipal, pelo prazo de 12 (doze) meses, a contar da suahomologação. Data: 09 de abril de 2014, às 09 horas. O edital, na íntegra, encontra-se à disposição dosinteressados na Praça da Matriz, 247, Castilho. Informações complementares serão fornecidas pelo telefone(18) 3741-9000, ramal 9034 e pelo e-mail: [email protected]. A Debitar (25.03.14).

PREFEITURA MUNICIPAL DE

CASTILHO/SP

PROCESSO LICITATÓRIO 09/14 - CONCORRÊNCIA 02/14Acha-se aberto, na Prefeitura do Município de Castilho, Estado de São Paulo, o Processo Licitatório 09/14,Concorrência 02/14, objetivando a contratação de empresa especializada para execução de obras doConjunto Habitacional Castilho D, relativo ao convênio firmado com a Companhia de DesenvolvimentoHabitacional Urbano – CDHU – Convênio 9.00.00.00/3.00.00.00/0020/2010 e Termo de Aditamento deValor – TAV/9.00.00.00/6.00.00.00/0311/13; compreendendo a execução de galeria de águas pluviais epavimentação asfáltica. Tipo: menor preço, por item. Regime: empreitada global. Valor orçado:R$ 1.043.989,31. Encerramento: dia 29 de abril de 2014, às 09 horas. O edital completo será fornecidoaos interessados, na Praça da Matriz, 247, na cidade de Castilho, Estado de São Paulo. Maiores informaçõespoderão ser obtidas pelo telefone (18) 3741-9034. Joni Marcos Buzachero - Prefeito. A Debitar (25.03.14)

PREFEITURA MUNICIPAL DE

PEREIRA BARRETO/SP

PROCESSO Nº 007/2014 - DISP. INEXIGIBILIDADE Nº 001/2014TERMO DE RATIFICAÇÃO

Objeto: Contratação da empresa PEARSON EDUCATION DO BRASILLTDA., inscrita no CNPJ sob nº 01.404.158/0004-32, com sede na comsede na Rua General Augusto Soares dos Santos , 205, Térreo, ala A,Parque Industrial Lagoinha, CEP 14.095-240, na cidade de Ribeirão Preto,estado de São Paulo, para fornecimento de Apostilas para uso de alunos darede Municipal de Ensino, pelo valor de R$ 471.132,10 (quatrocentos esetenta e um mil cento e trinta e dois reais e dez centavos), para o ano letivode 2014. Base legal: art. 25, inc. III, da Lei Federal 8666/93.

Pereira Barreto, 04 de fevereiro de 2014.Arnaldo Shigueyuki Enomoto - Prefeito.

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASDEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASBALANÇOS PATRIMONIAIS LEVANTADOS EM 31 DE DEZEMBROBALANÇOS PATRIMONIAIS LEVANTADOS EM 31 DE DEZEMBRO (Em milhares de reais - R$)

NotasA T I V O Explicativas 2013 2012CirculanteCaixa e equivalentes de caixa 5 6.253 6.580Contas a receber de clientes 6 9.480 11.364Impostos a recuperar 462 117Outras contas a receber 416 1.078Total do Ativo Circulante 16.611 19.139

Não CirculantePartes relacionadas 7.1 - 108Imobilizado 8 6.293 7.517Total do Ativo Não Circulante 6.293 7.625

Total do Ativo 22.904 26.764

NotasPASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO explicativas 2013 2012CirculanteFornecedores 9 2.591 1.471Salários, provisões e encargos sociais 41 241Impostos e contribuições a recolher 10 483 2.658Adiantamentos de clientes 11 491 1.016Dividendos a pagar 13.b 2.966 2.966Partes relacionadas 7.1 140 113Outras obrigações 10 -Total do Passivo Circulante 6.721 8.465Não CirculanteProvisão para riscos tributários,cíveis e trabalhistas 12 475 447Total do Passivo Não Circulante 475 447Patrimônio LíquidoCapital social 13.a 5.439 4.166Reserva legal 13.c 833 833Reserva de retenção de lucros 13.d 9.436 12.853Total do Patrimônio Líquido 15.708 17.852Total do Passivo e Patrimônio Líquido 22.904 26.764

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADOPARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO(Em milhares de reais - R$, exceto o lucro por ação)

Notas Explicativas 2013 2012Receita Operacional Líquida 14 34.512 49.124Custo dos Serviços Prestados 15.b (31.730) (31.385)Lucro Bruto 2.782 17.739Receitas (Despesas) OperacionaisVendas (124) (85)Gerais e administrativas 15.a (6.751) (6.111)Remuneração dos administradores 7.2 e 15.a (75) (78)Outras receitas operacionais, líquidas 1.395 1.072Lucro Operacional e antes doResultado Financeiro (2.773) 12.537Resultado Financeiro 17Despesas financeiras (68) (41)Receitas financeiras 697 419Lucro antes do Imposto de Rendae da Contribuição Social (2.144) 12.915Imposto de Renda e ContribuiçãoSocial Correntes 18 - (4.459)Lucro Líquido do Exercício (2.144) 8.456Lucro por Ação (Básico) - R$ 22 (7,1467) 28,1867

As notas explicativas são parte intergrantedas demonstrações financeiras.

DIRETORIAAs notas explicativas são parte intergrante das demonstrações financeiras.

Marcelo Martins Louro Maurício Slaviero CamposAngela Ferrante - Contadora - CRC nº 1SP174473/O-9

VICAR PROMOÇÕES DESPORTIVAS S.A.CNPJ nº 00.532.511/0001-54

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PARA O EXERCÍCIOFINDO EM 31 DE DEZEMBRO (EM R$)

2013 2012Receitas (despesas) operacionaisDespesas gerais e administrativas (16.404) (29.729)Resultado da equivalência patrimonial (1.115.933) (480.579)Outros resultados com investimentos (738.501) (1.939.916)Outras despesas operacionais - 38.577Lucro (prejuízo) líquido do exercício (1.870.839) (2.411.647)Lucro (prejuízo) do exercício atribuível a:Acionistas da Companhia (1.870.839) (2.411.647)Lucro (prejuízo) por ação,básico e diluído - R$ (0,1187) (0,1531)

BALANÇO PATRIMONIAL LEVANTADO EM 31 DE DEZEMBROBALANÇO PATRIMONIAL LEVANTADO EM 31 DE DEZEMBRO (EM R$)

DIRETORIA

2013 2012Ativo circulante 132.099 147.793Caixa e equivalentes de caixa 59.345 75.039Impostos a recuperar 10.292 10.292Outras contas a receber 62.462 62.462

Não circulante 27.244.340 28.793.672Investimentos 27.244.340 28.793.672

Total do Ativo 27.376.439 28.941.465

2013 2012Passivo circulante 710 -Outras obrigações 710 -Passivo não circulante 98.524 98.524Outras contas a pagar 98.524 98.524Patrimônio líquido 27.277.205 28.842.941Capital social 26.973.028 26.973.028Reserva legal 3.150.959 3.150.959Reserva de retenção de lucros (4.342.211) (2.471.373)Resultados abrangentes 1.495.429 1.190.327Total do Passivo e Patrimônio Líquido 27.376.439 28.941.465

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASDEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

F.A. COMÉRCIO E PARTICIPAÇÕES S.A.CNPJ 04.231.740/0001-90

Diretor-PresidenteFernando Luiz Alterio - CPF 688.646.208-34

RS-Royal Services Contabilidade, Auditoria e Perícias - CRC2SP024091/O-1

Marcello DelgadoContador - CRC 1SP135192/O-8

AUROLIGHTS EQUIPAMENTOS PRODUÇÃO S.A.CNPJ: 13.944.569/0001-57

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

BALANÇO PATRIMONIAL LEVANTADO EM 31 DE DEZEMBRO (Em milhares de reais - R$) DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PARA O EXERCICIO FINDOEM 31 DE DEZEMBRO (Em milhares de reais - R$)

2013 2012Receita Líquida 6.516 4.440Custo dos Serviços Prestados e dosProdutos Vendidos (5.217) (3.801)Lucro Bruto 1.299 639Despesas OperacionaisVendas (6) (4)Gerais e administrativas (5.471) (2.282)Outras despesas operacionais, líquidas (25) (5)Prejuízo Operacional antes doResultado Financeiro (4.203) (1.652)Resultado FinanceiroDespesas financeiras (14) (6)Receitas financeiras 44 29Prejuízo antes do Imposto de Rendae da Contribuição Social (4.173) (1.629)Imposto de Renda e ContribuiçãoSocial - Diferidos 630 529Prejuízo Líquido do Período (3.543) (1.100)Prejuízo por Ação, Básico e Diluído - R$ (0,4946) (0,1536)

A T I V O 2013 2012CirculanteCaixa e equivalentes de caixa 282 1.518Contas a receber de clientes 524 565Impostos a recuperar 112 100Adiantamentos a fornecedores 34 41Custos antecipados 24 16Outras contas a receber - 108Total do Ativo Circulante 976 2.348

Não CirculanteRealizável a Longo PrazoPartes relacionadas 576 1.511Total do Realizável a Longo Prazo 576 1.511Imobilizado 18.215 20.873Intangível 15 19Total do Ativo Não Circulante 18.806 22.403

Total do Ativo 19.782 24.751

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2013 2012CirculanteFornecedores 317 887Impostos e contribuições a recolher 109 191Adiantamentos de clientes 324 -Salários, provisões econtribuições sociais 314 207Partes relacionadas 115 692Total do Passivo Circulante 1.179 1.977Não CirculanteImposto de renda e contribuição social diferidos 1.241 1.871Total do Passivo Não Circulante 1.241 1.871Patrimônio LíquidoCapital social 7.162 7.162Reserva de capital 10.183 10.183Resultados abrangentes 2.408 3.632Prejuízos acumulados (2.391) (74)Total do Patrimônio Líquido 17.362 20.903Total do Passivo e Patrimônio Líquido 19.782 24.751

DIRETORIAContadora - Angela Ferrante - CRC - 1SP174473/O-9

EDITAL N° 2.10.2014 - PROCESSO N° 0352/2014

OBJETO: Contratação de empresa para fornecimento de produtos alimentíciosdestinados ao café da manhã dos servidores da Autarquia pelo período de 12 (doze)meses, conforme edital - MODALIDADE: Tomada de Preços do Tipo Menor Preço,sob Regime de Preço por Item. ENCERRAMENTO: 11/04/2014 às 14hs30min.O Edital poderá ser examinado através do site www.saaesaocarlos.com.br - opçãolicitações, ou adquirido junto à GFS, Av. Getúlio Vargas, 1500 - Bairro Jardim SãoPaulo - São Carlos - SP, mediante o recolhimento de emolumentos no valor de R$50,00, no Banco ITAÚ - Agência instalada na sede da licitante no horário das 11:00às 16:00 horas, cuja guia deverá ser retirada antecipadamente no Setor de Tesourariado SAAE. Informações pelo telefone: (16) 3373-6448.

São Carlos, 24 de Março de 2014Comissão de Licitações.

SERVIÇO AUTÔNOMODE ÁGUA E ESGOTO

SÃO CARLOS

EDITALDE PREGÃO ELETRÔNICO Nº 36/2014 - PROCESSO N° 0160/2014

OBJETO: “REGISTRO DE PREÇOS” para contratações futuras na aquisiçãode papel alcalino extra branco tamanho A4 (210mm x 297mm), gramatura 75g²,com 5.000 folhas/caixa, conforme edital. O Edital na íntegra poderá ser obtidonos sites www.bb.com.br e www.saaesaocarlos.com.br - opção licitações.Aberturadas propostas às 09h00min do dia 07/04/2014 e o início da sessão de disputa às15h00min do dia 07/04/2014 (horário de Brasília).

Michelle Thais Martelli - PregoeiraSão Carlos, 24 de março de 2014Gerência de Finanças e Suprimentos

SERVIÇO AUTÔNOMODE ÁGUA E ESGOTO

TOTAL QUÍMICA LTDA. torna público que requereu na CETESB a Renovação da Licença de Operação parafabricação de produtos de limpeza e polimento, sita à Rodovia Regis Bittencourt, KM 275,5/ 276, Rua IlhaComprida, Distrito Industrial, Embu das Artes, SP.

Correcta Indústria e Comércio Ltda, torna público que requereu na CETESB a Renovação deLicença de Operação para fabricação de farinha de trigo. À Avenida Miguel Frias e Vasconcelos,852 - Jaguaré - São Paulo / SP.

BR Partners Banco de Investimento S.A.CNPJ nº 13.220.493/0001-17Declaração de Propósito

Claudio Kazuyoshi Omagari, portador da cédula de identidade RG nº 17559900 SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob o nº082.197.785-07.Declara sua intenção de exercer cargo de administração na BR Partners Banco de Investimento S.A. (CNPJnº 13.220.493/0001-17) e que preenchem as condições estabelecidas no art. 2º do Anexo II da Resolução 4.122, de 02 deagosto de 2012.Esclarece que, nos termos da regulamentação em vigor, eventuais objeções à presente declaração devemser comunicadas diretamente ao Banco Central do Brasil, no endereço abaixo, no prazo de quinze dias contados da data dapublicação desta, por meio formal em que os autores estejam devidamente identificados, acompanhado da documentaçãocomprobatória, observado que os declarantes podem, na forma da legislação em vigor, ter direito a vistas do processorespectivo.Banco Central do Brasil - Departamento de Organização do Sistema Financeiro - DEORF - Gerência Técnicaem São Paulo - Avenida Paulista, 1.804, 5º andar - 01310-922 – São Paulo - SP.

ATA DA REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃODA MERCANTIL DO BRASIL FINANCEIRA S.A. - CRÉDITO, FINANCIAMENTO

E INVESTIMENTOS. - CNPJ Nº 33.040.601/000l-87COMPANHIA ABERTA - NIRE 31300049655.

1 - Local, data e hora: Sede social, na Rua Rio de Janeiro, 654 - 5º andar, em BeloHorizonte, Minas Gerais, 19 de fevereiro de 2014, 15:10 (quinze horas e dez minutos). 2- Presenças: Maioria dos membros do Conselho de Administração. 3 - Deliberações: OVice-Presidente do Conselho de Administração, Dr. José Ribeiro Vianna Neto, informouaos demais membros do Conselho ter recebido correspondência do Sr. Milton de Araújo,em que o mesmo renunciava ao cargo que ocupa junto a Financeira. Nada mais havendo atratar, foi encerrada a reunião, da qual, para constar, lavrou-se a presente ata que, após lidae aprovada, vai por todos os Conselheiros presentes assinada. Belo Horizonte, 19 defevereiro de 2014. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO: José Ribeiro Vianna Neto;Ângela Cristina Romariz Barbosa Leite; Paulo Henrique Brant de Araújo. CONFERECOM O ORIGINAL LAVRADO NO LIVRO PRÓPRIO. MERCANTIL DO BRASILFINANCEIRA S.A. - Crédito, Financiamento e Investimentos. Athaide Vieira dos Santos- Diretor Executivo; José Ribeiro Vianna Neto - Diretor Executivo. Junta Comercial doEstado de Minas Gerais. Certifico o registro sob o nro.: 5241899 em 14/03/2014. Mercantildo Brasil Financeira S.A-Crédito, Financiamento e Investimentos. Protocolo:14/218.525-6.Marinely de Paula Bomfim - Secretária Geral.

TRX SECURITIZADORA DE CRÉDITOS IMOBILIÁRIOS S.A.Companhia Aberta - CVM nº 02242-0

CNPJ/MF nº 11.716.471/0001-17Rua dos Pinheiros, nº 870, conjunto 242, Parte A, Pinheiros, CEP 05422-001, São Paulo - SP

FATO RELEVANTETRX SECURITIZADORA DE CRÉDITOS IMOBILIÁRIOS S.A. (“Companhia”), em atendimento aodisposto na Instrução da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) nº 358, de 03 de janeiro de 2002,comunica aos seus acionistas e ao mercado em geral que, nesta data, a Companhia requereu, por meiodo procedimento simplificado para registro de ofertas públicas de distribuição de valores mobiliários(“Procedimento Simplificado”) instituído pela Instrução da CVM nº 471, de 08 de agosto de 2008(“Instrução CVM 471”) e do convênio para adoção do Procedimento Simplificado firmado entre aCVM e a ANBIMA - Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais(“ANBIMA”), o registro da oferta pública de distribuição primária de 480 (quatrocentos e oitenta)certificados de recebíveis imobiliários, de valor nominal unitário de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais)totalizando R$ 144.000.000,00 (cento e quarenta e quatro milhões de reais), todos nominativos eescriturais, de emissão da Companhia, lastreados em créditos imobiliários decorrentes do “ContratoAtípico de Locação de Imóvel Comercial e Outras Avenças” celebrado entre LOGBRAS SALVADOREMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A. (antiga Vanderbilt 23 Empreendimentos Imobiliários S.A.),sociedade anônima fechada, com sede na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Rua dosPinheiros, nº 870, conjunto 242, Parte C, Pinheiros, CEP 05422-001, inscrita no CNPJ/MF sob onº 14.251.450/0001-61 (“Cedente”) e pela BRF S.A. (“Contrato de Locação Atípica”) (“Oferta” e“CRI”, respectivamente).

A realização da Oferta estará sujeita às condições dos mercados de capitais nacional e internacional.Oportunamente, será publicado Aviso aoMercado no Jornal “Valor Econômico”, contendo informaçõessobre: (i) as demais características da Oferta; (ii) os locais para obtenção do Prospecto Preliminar;(iii) as datas estimadas e locais de divulgação da Oferta; e (iv) as condições, o procedimento e oeventual período para coleta de intenções de investimento. A Oferta terá início após a concessão dodevido registro pela CVM. A Companhia manterá o mercado e seus acionistas informados sobre odesenvolvimento da Oferta.

Este Fato Relevante é de caráter exclusivamente informativo, não se tratando de oferta de venda devalores mobiliários.

São Paulo, 24 de março de 2014

TRX SECURITIZADORA DE CRÉDITOS IMOBILIÁRIOS S.A.

EDUARDO LINS DE LIMA MENGEDiretor de Relações com Investidores

Page 26: Diário do Comércio

26 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 25 de março de 2014

n

SOM

Headphone para usarsem cansar

A Youts, fabricante de acessórios para mobile esom, está lançando o headphone YHD520,

com design para jovens e alto-falantes quereproduzem vibraçõesem frequência ereforçam o tom gravedo áudio. O fone temregulador de alturaem metal paramelhor fixação nacabeça ereve s t i m e ntoacolchoado parareduzir ruídosexternos. Por sermais confortável,pode ser usadopor horas noco m p u t a d o r,smartphones etablets. O modeloPlate tem preçosugerido de R$ 79.

C O M P U TA D O R

Máquina exclusiva só paraclientes especiais

A Razer, marca de hardware e sistemaspara gamers, fez parceria com a

fabricante sueca de carros de altodesempenho Koenigsegg para produziruma edição especial de laptops RazerBlade Koenigsegg, exclusiva para a marcaautomobilística. Os laptops não estarão àvenda; serão enviados a um seleto grupode proprietários dos carros e a alguns fãsda Razer com jogos embutidos. Osprimeiros modelos dessa parceria forammostrados nos Salão Internacional doAutomóvel, em Genebra, realizado emm a r ç o.

SMAR TPHONE

Positivo lança modeloa preço popular

A Positivo está se antecipando ao Dia dasMães para lançar seu novo modelo de

smartphone, o Ypy S500, com a assinaturaWith Google. Ele conta com aplicativos eserviços do Google, além do Facebook,WhatsApp e Skype. O acabamento frontal épreto e a parte traseira prata. A tela tem 5polegadas e o aparelho vem com sistemaoperacional Android 4.2 Jelly Bean,processador dual-core e memória interna de8GB, com conector para cartão microSD até32 GB. A câmera traseira é de 5 MPixel. TrazGPS, 3G e Wi-Fi e Bluetooth. O preço éatraente: R$ 600.

Grandeza feitade fatias

Com aquisição de pequenascompanhias, em grande parte paraincorporar habilidades individuais, a

Apple vai preenchendo lacunas de sualinha de produtos.

Brian X. Chen*

Enquanto as colegas

gigantes da tecnolo-

gia gastaram bilhões

de dólares nos últi-

mos anos em aquisições de

empresas grandes a fim de

acrescentar novas armas im-

portantes aos seus negócios,

a Apple escolheu um rumo

diferente. A companhia

evita aquisições mirabo-

lan tes em favor de

acordos menores, as-

similando fabrican-

tes que sustentem

ou preencham lacu-

nas de sua linha de

produtos. Embora

as negociações

sejam pequenas,

oferecem uma vi-

são do rumo que a

Apple está tomando

e quais serviços ela

está tentando criar

ou melhorar.

No último trimes-

t re , a App le gastou

US$ 525 mi lhões em

aquisições, quase o dobro

do orçamento no mesmo

período há um ano. A maior

aquisição, por US$ 300 mi-

lhões, foi a PrimeSense, de-

senvolvedora dos sensores da

Microsoft para o Xbox que pos-

sibilita aos usuários o controle

dos jogos usando os movi-

mentos do corpo. Alguns ana-

listas afirmam que a intenção

é aplicar a capacitação e tec-

nologia da PrimeSense aos te-

levisores. A Apple também

comprou a Matcha.tv, um ser-

viço que recomenda o que ver

na TV, outra compra que sina-

liza o seu forte interesse na sa-

la de estar.

A compra de serviços de da-

dos de localização como o Lo-

cationary, o HopStop e a Em-

bark sugere um forte interes-

se da Apple em serviços online

– especialmente os serviços

de mapa, depois de ter sido

duramente criticada por não

ter, nessa área, a competên-

cia dos seus concorrentes, co-

mo o Google e a Nokia.

Como o crescimento dos lu-

cros da Apple está em desace-

leração nos últimos dois anos,

investidores, especialistas e

analistas a aconselharam a

entrar em outros mercados e

criar novos fluxos de receita

através de um acordo inova-

dor. Foi sugerida a compra da

Tesla para fabricar carros; do

Facebook, para entrar na pu-

blicidade: do Netflix, para se

aprofundar na indústria do en-

tretenimento... e até o Yahoo

para entrar no negócio de bus-

cas. Nenhuma dessas possibi-

lidades parece estar perto de

se concretizar.

Riscos em incorporações

Timothy D. Cook, o diretor

executivo da empresa, já de-

clarou que a Apple não teria

problema em pagar bilhões de

dólares por outra empresa ca-

so isso a ajudasse a criar mais

produtos de alta qualidade.

A empresa sabe muito bem

como um grande acordo pode

ajudar. Em 1996, adquiriu a

NeXT, a empresa que Steve

Jobs fundou após ter sido for-

çado a sair da Apple, em gran-

de parte para trazer Jobs de

volta à empresa. O resultado

foi uma das aquisições tecno-

lógicas mais transformadoras

da história: com Jobs de volta à

direção, a Apple saiu da quase

falência à liderança.

Mas geralmente gastar

enormes quantias de dinheiro

em aquisições tem grandes

riscos, alerta Brent Thill, ana-

lista da UBS AG, uma empresa

de serviços financeiros que

tem clientes na indústria da

tecnologia.

Primeiro, os fundadores de

uma empresa incorporada –

que recebe a maior quantia de

dinheiro em uma aquisição al-

tamente valorizada – g e r a l-

mente correm para outro em-

preendimento. Segundo, po-

de haver discordâncias cultu-

rais: uma pequena empresa,

concentrada na introdução de

novas tecnologias, pode não

se alinhar com o interesse do

novo proprietário, que é o de

conseguir maiores lucros.

Também, quando uma em-

presa pequena é absorvida

por com uma maior, perde agi-

lidade por ficar vinculada às

tecnologias da compradora, e

não pode mais inovar com tan-

ta rapidez a fim de acompa-

nhar os concorrentes.

A história da indústria tec-

nológica está repleta de gran-

des acordos que acabaram

mal. Em 2010, a HP comprou,

por US$ 1,2 bilhão, a Palm, fa-

br icante de

dispos itivos

móve is que

passava por

dif iculda des

para encerrar

as operações

d e l a P a l m

após lançar o

Toucada, um

tablet que foi

vendido por

apenas cerca

de sete sema-

nas antes do

fecha mento

da empresa.

E m 2 0 1 2 , o

Google comprou o legado da

fabricante de aparelhos tele-

fônicos, a Motorola Mobilista,

por US$ 12,5 bilhões e, depois

da decepção das vendas do

seu primeiro smartphone de

destaque, fechou um acordo

para repassá-la à Lenovo por

US$ 2,9 bilhões.

A Apple tem se arriscado

menos nos últimos anos. Vá-

rias das empresas que ela

comprou estavam nas mãos

de uma ou duas pessoas, co-

mo a SnappyLabs, onde um

único funcionário desenvolvia

aplicativos para câmeras. O

fundador, John Papandriopou-

los, engenheiro elétrico, de-

senvolvera um aplicativo para

o iPhone; hoje, é engenheiro

de software da Apple.

Fusão para contratar

Essas aquisições minúscu-

las, feitas em grande parte pa-

ra incorporar habilidades indi-

viduais, são conhecidas (e lar-

gamente praticadas) no Vale

do Silício como contratações

por aquisição. O Facebook tem

sido especialmente dedicado

a isso, como quando comprou

o B e l u g a –

aplicativo de

m e n s ag e n s

em grupo, pa-

ra melhorar

seus serviços

d e m e n s a-

g e m – o u o

P u s h P o p

Press, criador

de livros digi-

tais, para criar

o seu aplicati-

vo l e i to r de

notícias cha-

mado Paper.

Q u a n d o a

Apple compra

uma empresa iniciante com

mais de duas pessoas, está

quase sempre buscando gru-

pos com capacitações especí-

ficas que trabalham bem em

equipe, para passar-lhes no-

vos projetos ou agregá-los às

equipes veteranas. A informa-

ção é de um profissional que

trabalhou em uma empresa

iniciante que a Apple comprou

no ano passado, que pediu

a n o n i m a t o.

Outros acordos são feitos na

tentativa de mesclar novas

tecnologias com produtos já

existentes. Em 2008, por

exemplo, a compra da PA Se-

mi, fabricante de circuitos in-

tegrados, ajudou a Apple a

projetar processadores mais

avançados para os iPhones e

iPads. Em 2012, a aquisição da

AuthenTec, ajudou a desen-

volver a tecnologia do sensor

de digitais que finalmente ter-

minou em novos iPhones.

"Mapas foi um setor onde

eles fizeram muitas aquisi-

ções, e esse era um produto

que saía muito cru", disse

Maynard Um, analista finan-

ceiro da Wells Fargo. "Eles ti-

nham a opção de investir orga-

nicamente a fim de melhorar o

produto ou sair e comprar ou-

tras coisas".

Contudo, assim como essas

aquisições sugerem as áreas

onde a empresa está tentando

se recuperar, outras oferecem

fortes indícios sobre as novas

áreas onde a empresa preten-

de se tornar líder.

Um desses acordos foi fe-

chado com a PrimeSense, a fa-

bricante de circuitos integra-

dos que cria sensores em 3-D.

Embora a tecnologia da em-

presa tenha sido usada até

agora para aplicativos em

TVs, e embora a Apple prova-

velmente investigue utiliza-

ções semelhantes, Bajarin da

Creative Strategies declarou

esperar que a Apple exploras-

se ao máximo outras aplica-

ções da tecnologia.

Segundo ele, opções possí-

veis poderiam incluir coisas

como transformar a câmera

do iPhone em um scanner 3-D,

que poderia enviar imagens

para a reprodução em uma im-

pressora 3-D, por exemplo. "A

Apple historicamente nunca

fez algo porque alguém man-

dou que fizesse” finaliza. “Fa z

o que acha certo e segue essa

d i re ç ã o " . * The New York Times

525milhões de dólaresforam gastos pela

Apple em aquisiçõesno último trimestre –

quase o dobro doorçamento do

mesmo período doano passado.