Diário do Comércio - 08/07/2014
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São Paulo, terça-feira, 8 de julho de 2014Conclusão: 23h40 www.dcomercio.com.br
Jornal do empreendedorAno 91 - Nº 24.159R$ 1,40
ISSN 1679-2688
9 771679 268008
24159
Página 420 homens levam 40 mil mercadorias (celulares,
tablets, notebooks) da fábrica em Campinas. Pág. 8
Denny Cesare/Estadão Conteúdo
Sete carretas com produtosSamsung. Tudo roubado.
Vendas de aplicativos ligados à saúde e fitnesscrescem 62%, em seis meses. P á g. 20
'O coração bate bem', diz o celular.
Caderno especial contaa história do MovimentoConstitucionalista e livrotraz relatoinédito deum soldado.P á g. 8
Para celebraro 9 de Julho
Anfavea revê projeções de produçãopara este ano: de 1,4% a mais, para 10% amenos, maior redução desde 1998. Pág. 13
Produção deveículos deve cair10% em 2014
Ao fim de um dia com mais de 80 mísseis, Israel bombardeia Gaza e prepara tanques para invasão. Pág. 7
Chuva demísseis.E Israelmira Gaza.
Baz Ratner/Reuters
Torcida deNeymar escontra a
AlemanhaO Diário do Comércio aderiu àcampanha do Grupo ABC,
#somostodosneymar, e aquiestá a máscara que o farápresente ao jogo contra a
Alemanha. Ontem, naGranja Comary, Felipão
comandou mais um treino edespistou: nada de escalaçãopara o duelo de hoje, às 17h,
no Mineirão. Págs. 9 e 10
2 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 8 de julho de 2014
OS PERIGOSDA ARGENTINA
O Brasil faz hoje o caminho de volta para a economia mais fechada que tivemos no passado.Roberto Fendt
O QUE HÁPARACOMEMORAR?
Vamos torcerpara que, no próximogoverno, possamoster uma visãomais estratégicado crescimento .
Os parceiros
no Mercosul têm
prejudicado as
nossas exportações
em função, em
especial, das
dificuldades argentinas
e venezuelanas
ROBERTO FENDT
Àfalta de boas notícias
na economia, o go-
verno comemora o
resultado da balança
comercial do mês de junho. A
boa nova foi o melhor superá-
vit mensal obtido no ano e a
maior média diária mensal de
exportações desde janeiro. O
superávit comercial em junho
chegou a US$ 2,3 bilhões. No
acumulado do ano, no entan-
to, continuamos amargando
no primeiro semestre um défi-
cit de US$ 2,5 bilhões.
É compreensível que se
busque nas minúcias das esta-
tísticas do comércio qualquer
coisa que demonstre um bom
resultado. Afinal, é verdade
que o cenário internacional
não é dos melhores e que não
está ajudando muito a melho-
rar o desempenho do nosso
comércio exterior.
A questão é que não se tra-
ta somente do cenário exter-
no que não está ajudando. A
política econômica interna
está jogando contra um re-
sultado mais positivo. O câm-
bio segue mais valorizado do
que estaria se o Banco Cen-
tral não estivesse praticando
uma política de conter sua
desvalorização para segurar
a inflação. O custo disso é pe-
nalizar as exportações.
Esse efeito é particular-
mente sentido pela in-
dústria brasileira. A par-
ticipação dos produtos bási-
cos – alimentos e minérios,
principalmente – no total ex-
portado continua a aumentar,
com esse percentual passan-
do de 25% em 2002 para mais
de 50% no período de janeiro a
junho deste ano.
É claro que há outros proble-
mas estruturais que penali-
zam as exportações da indús-
tria. O rol é amplo e inclui a car-
ga tributária, os custos traba-
lhistas e a infraestrutura em
deterioração. Mas é inegável
que uma política cambial neu-
tra, em lugar da atual, utiliza-
da para controlar preços ao
consumidor, já compensaria
muitos dos custos incorridos
pelo exportador industrial.
Do lado das importações co-
memora-se também sua que-
da em junho, sob o argumento
de que a redução das importa-
ções, por definição, auxilia na
obtenção de um maior saldo
da balança comercial. Essa
precipitada comemoração,
contudo, é míope.
Em primeiro lugar, por-
que uma parte do que é
importado é componen-
te de produtos exportados.
Sem essas importações ex-
porta-se menos. Em segundo,
porque a queda nas importa-
ções tem relação com a retra-
ção na atividade econômica
interna e pelo esgotamento da
estratégia de sustentar o cres-
cimento por meio do aumento
do consumo.
Estamos importando me-
nos bens de consumo porque o
consumidor está endividado e
a massa salarial não está mais
crescendo. E a Copa, que tanta
expectativa criou quanto às
vendas no comércio varejista,
está desapontando em muitas
regiões do País.
Terceiro, porque a grande
queda nas importações
está situada no capítulo
dos bens de capitais – isto é,
máquinas e equipamentos pa-
ra a indústria, para o agrone-
gócio e para a mineração, e
material de transporte que
não produzimos aqui. Essas
importações caíram 7,5% no
segundo trimestre deste ano
em relação ao mesmo período
do ano passado.
Esse aspecto da retração
das importações não está me-
recendo o devido acompanha-
mento pelos analistas econô-
micos e se mostrará, mais
adiante, como importante li-
mitador da retomada de nosso
crescimento.Há uma relação
estreita entre o aumento das
importações de bens de capi-
tal e o investimento interno. É
esse investimento que au-
menta a capacidade de produ-
ção e, em consequência, pro-
voca o aumento da renda e do
e m p re g o.
Visto pelo lado da oferta
na economia, a queda
nas importações de
máquinas e equipamentos im-
plica que vamos crescer me-
nos nos próximos anos em re-
lação ao que potencialmente
poderíamos crescer.
Portanto, e infelizmente,
também no comércio exte-
rior há pouco a comemorar. O
aumento da corrente de co-
mércio – soma das exporta-
ções e importações do país –
vem se reduzindo de forma
expressiva nos últimos três
anos. É bem verdade que es-
sa corrente havia se expandi-
do a taxas superiores a 30%
ao ano entre 2007 e 2011 por
conta do enorme aumento
dos preços das commodities
exportadas pelo país. Mas,
com o fim desse ciclo de au-
mento de preços, o Brasil faz
hoje o caminho de volta para
a economia mais fechada
que tivemos no passado.
Em um momentos de re-
tração do mercado in-
terno, a saída para o
mercado externo pode com-
pensar, pelo menos em par-
te, as dificuldades de vender
no país. Mas não se vê no ho-
rizonte da política econômi-
ca reflexos dessa constata-
ção. O câmbio continuará pe-
nalizando as exportações pe-
lo menos até o final do ano e a
queda nas importações redu-
zirá o potencial de cresci-
mento da economia.
Resta torcer para que, no
próximo governo, essas ten-
dências sejam revertidas e
possamos ter uma visão mais
estratégica do crescimento
com inserção no mercado ex-
terno. Quando o fizermos, não
estaremos comemorando a
queda nas importações e um
saldo comercial ainda negati-
vo na balança comercial.
RO B E RTO FENDT É E C O N O M I S TA
ARISTÓTELES
DRUMMOND
Odrama vivido
pela Argentina
foi provocado
pelos seus reiterados
erros em termos de
política econômica,
desde o ousado e
desastrado calote na sua
dívida soberana. Não
existe mais confiança nos
dados oficiais, na política
cambial e comercial.
Agora, com a decisão
da Justiça dos Estados
Unidos, favorável aos
fundos especulativos
credores da Argentina, a
situação se agrava e com
reflexos preocupantes
para o Brasil, que tem no
país vizinho seu terceiro
parceiro comercial.
Já temos problemas
com nossa indústria
automobilística, que
destina ao mercado
argentino mais de
um terço de nossas
exportações, incluindo
autopeças. Temos tido
forte inadimplência de
importadores em função
de controles cambiais,
parando com as vendas.
Asolução do governo
brasileiro de abrir
uma linha de crédito de
três bilhões de dólares
para a importação de
nossos produtos é de
ressarcimento duvidoso e
compromete a qualidade
de nossos créditos.
Cuba e Venezuela são
outros destinos de
recursos do Brasil de
cobrança duvidosa.
Ao que tudo indica, o
risco de colocarmos mais
recursos na agonizante
economia Argentina é
grande, com o aumento
das dificuldades e dos
apelos políticos – isso no
mesmo momento em que
temos problemas com
nossas contas internas.
Os parceiros
no Mercosul têm
prejudicado nossas
exportações em função
das dificuldades
argentinas e
venezuelanas, a começar
pela União Europeia,
nosso mercado
tradicional. Já a união
do Peru, Colômbia e Chile
tem dado resultados
altamente positivos –
estão todos crescendo
bem mais do que
os países membros do
Mercosul, hoje mais um
foro político do que
econômico. E quem
arcará com o prejuízo de
nossas empresas aéreas
com a linha de Caracas?
As implicações
regionais em nosso
comércio e na política
externa precisam
ser mais bem avaliadas
pelas forças vivas
da nacionalidade – como
governo, empresários,
diplomatas e até
militares. Fala-se
muito na vulnerabilidade
de nossas fronteiras
com a Venezuela
em função da cobertura
dada pelo governo
Maduro aos guerrilheiros
colombianos, hoje
também traficantes.
Neste mundo
tão competitivo, não
podemos assumir
posições que possam
anular uma bonita
tradição de nossa
diplomacia. Nem
ficarmos omissos.
Odrama vivido
pela Argentina é
uma opção de seus
governantes. Deve ser
respeitada, mas
não acompanhada. Todo
cuidado será pouco.
ARISTÓTELES DRU M M O N D
É J O R N A L I S TA E
VICE-PRESIDENTE DA
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL
DO RIO DE JA N E I RO.A R I S TOT E L E S
D RU M M O N D @MLS.COM.BR
PresidenteRogério Amato
Vice-PresidentesAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroCesário Ramalho da SilvaEdy Luiz KogutJoão Bico de SouzaJosé Maria Chapina AlcazarLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesMiguel Antonio de Moura GiacummoNelson Felipe KheirallahNilton MolinaRenato AbuchamRoberto Mateus OrdineRoberto Penteado de CamargoTicoulatSérgio Belleza FilhoWalter Shindi Ilhoshi
Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]). Editor de Reportagem: José Maria dos Santos([email protected]). Editores Seniores: chicolelis ([email protected]), José Roberto Nassar([email protected]), Luciano de Carvalho Paço ([email protected]), Luiz Octavio Lima([email protected]), Marcus Lopes ([email protected]) e Marino Maradei Jr. ([email protected]).Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Heci Regina Candiani ([email protected]), Tsuli Narimatsu([email protected]) e Vilma Pavani ([email protected]. Subeditores: Rejane Aguiar e Ricardo Osman.Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Jaime Matos e Sandra Manfredini. Repór teres: André de Almeida, Karina Lignelli, LúciaHelena de Camargo, Mariana Missiaggia, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Sílvia Pimentel e Victória Brotto.Editor de Fotografia: Agliberto Lima. Arte e Diagramação: José dos Santos Coelho (Editor), André Max, Evana Clicia Lisbôa Sutilo,Gerônimo Luna Junior, Hedilberto Monserrat Junior, Lino Fernandes, Paulo Zilberman e Sidnei Dourado.
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FALE CONOSCO
Fundado em 1º de julho de 1924
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terça-feira, 8 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 3
Avanços e imperfeições
NÃO TEMA ACHEGADA DOS ROBÔS
O QUE PRECISAMOS, DE FATO,PARA SÃO PAULO, É CONSTRUIR NOVAS C E N T R AL I D A DE S .
O principal equívoco do planoé a adoção indiscriminada
do coeficiente deaproveitamento 4 no eixo de
estruturação urbana, ou seja, noseixos de transporte público.
STEVEN RATTNER
ANDREA MATARAZZO
Entendido como uma
lei que tem por objeti-
vo destravar o desen-
volvimento econômi-
co da cidade e melhorar a vida
de seus moradores, o novo
Plano Diretor Estratégico
(PDE) - aprovado pela Câmara
Municipal de São Paulo no dia
30 de junho por larga maioria
de votos (44 a favor e oito con-
trários) – não se apresenta co-
mo uma peça de planejamen-
to urbana ruim, embora ainda
tenha que avançar significati-
vamente.
Dentre os aspectos positi-
vos do PDE estão a criação dos
Distritos Criativos (proposta
de minha autoria para o fo-
mento à inovação e criativida-
de voltada para jovens empre-
endedores nas áreas de audio-
visual, arquitetura, tecnologia
e informação, moda, teatro,
galerias e ateliês); a necessi-
dade de se mapear, monitorar
e controlar o ruído urbano;
medidas de proteção das Zo-
nas Exclusivamente Residen-
ciais; a previsão de Zonas In-
dustriais e de Zonas Rurais;
criação do conceito de Zonas
deTransição como forma de
arbitrar e harmonizar conflitos
decorrentes da densidade
construtiva e uso diversos; en-
tre outras conquistas.
Já o principal equívoco é a
adoção indiscriminada do
coeficiente de aproveita-
mento 4 no eixo de estrutura-
ção urbana, ou seja, nos eixos
de transporte público.
Desde sempre, essa pro-
posta se apresentou como o
núcleo duro do PDE. Fechado
em torno dela de forma her-
mética e sem dar a menor
chance para abertura de ne-
gociação, o governo defendeu
a seguinte tese: adensamento
vertical nos eixos de mobilida-
de leva emprego à periferia e
traz moradia para o centro.
Concebida no universo aca-
dêmico, chancelada com en-
tusiasmo pelo Executivo e in-
corporada pela base governis-
ta na Câmara, a tese do aden-
s a m e n t o u n i f o rm e n u m
extenso arco ao longo corre-
dores de ônibus e eixo de tri-
lhos (trem e metrô) beira a ir-
responsabilidade e não se sus-
tenta ao ser transportada para
a cidade real.
Para desmontá-la bas-
tam algumas observa-
ções básicas. Primeira-
mente não há como tratar da
mesma forma regiões com ca-
racterísticas e demandas tão
distintas como o Itaim Bibi e o
Itaim Paulista. Adensar até o
coeficiente de quatro vezes a
área do terreno pode ser algo
desejável e viável para uma
determinada região, mas in-
compatível com o tecido urba-
no e social de outra.
Cada trecho desse eixo de
mobilidade deveria ser objeto
de estudos específicos, capa-
zes de determinar a capacida-
de de suporte regional, impac-
tos ambientais e previsão de
equipamentos públicos.
Ocorre que todos esses es-
tudos são pertinentes a outro
Agliberto Lima /DC
importante instrumento de
planejamento urbano: os Pla-
nos Regionais Estratégicos
(PREs) elaborados no âmbito
de cada subprefeitura com a
participação decisiva da po-
pulação local e que, em breve,
serão objeto de revisão, com a
realização de Audiências Pú-
blicas e posterior debate no
plenário da Câmara.
Todas essas premissas
aparecem como ferra-
mentas de planejamen-
to também nas Operações Ur-
banas, garantindo, assim, que
recursos arrecadados em lei-
lões de Certificado de Poten-
cial Adicional de Construção
(Cepac) sejam gastos no local
de intervenção.
Ao propor amplo adensa-
mento no eixo de mobilida-
de, o novo Plano Diretor cria
uma estranha e inconcebí-
vel Operação Urbana na ci-
dade toda e com um agra-
vante: a permissão de cons-
truir com base no coeficiente
4 de aproveitamento será
feita a partir do pagamento
de outorga onerosa e não via
Cepac. Ou seja, uma gigan-
tesca Operação Urbana,
sem os benefícios que ela
por si só traz.
Vale lembrar que os recur-
sos arrecadados por esse
mecanismo são transferidos
automaticamente para o
Fundo de Desenvolvimento
Urbano (Fundurb). Ele é geri-
do por representantes do po-
der público e sociedade civil,
que decidem onde e como o
dinheiro será gasto em qual-
quer local da cidade. Dessa
forma, não fica garantido que
a área adensada receberá
obras e equipamentos ne-
cessários ao seu desenvolvi-
mento sustentável.
Portanto, não será pro-
movendo este tipo ge-
neralizado de permis-
são para adensamento que
vamos construir a cidade on-
de ela é necessária. Pelo con-
trário, com o novo PDE va-
mos consumir e não cons-
truir cidade.
É inequívoco que o paulista-
no tende a valorizar raízes
bairristas. Mais do que mudar
de bairro, o paulistano que
mora na periferia da cidade
quer ver sua região dotada de
todos os equipamentos exis-
tentes no centro expandido:
saneamento, iluminação, es-
colas, creches, hospitais, co-
mércio, serviços e lazer.
Oque precisamos, de
fato, é construir no-
vas centralidades. In-
felizmente o novo Plano Dire-
tor ignorou que São Paulo é
uma cidade imensa com for-
tes diferenças regionais. Ao
tratar coisas diferentes de
maneira igual, o PDE elimi-
nou as eventuais vantagens
que estas diferenças efetiva-
mente trazem.
ANDREA MATA R A Z Z O É VEREADOR
DE SÃO PAU L O PELO PSDB EPRESIDENTE DA COMISSÃO DE
POLÍTICA UR BA N A DA CÂMARA
MU N I C I PA L
Há pouco mais de
50 anos uma capa da
revista Life declarava
pesarosamente o "ponto
sem volta para todos".
Acima desse alerta severo, a
manchete menor anunciava:
"A automação realmente
chegou; escassez dos
empregos". Com os eventos
que se seguiram, foi a
revista Life que chegou perto
do ponto sem volta – ela
suspendeu suas publicações
semanais em 1972. Para o
resto dos Estados Unidos,
houve crescimento nos
empregos; na década
seguinte, 21 milhões
de americanos entraram no
mercado de trabalho.
Ao longo de toda a
História, os aspirantes a
Cassandra regularmente
proclamaram que as ondas
de inovação tecnológica
desempregariam grandes
números de trabalhadores,
provocando toda sorte
de desestabilização
econômica, social e política.
Ainda em 1589, a rainha
Elizabeth I recusou uma
patente da máquina de
tricô por medo de que esta
tiraria o emprego dos
"meus súditos pobres".
Nos anos 30, o grande
John Maynard Keynes previu
o desemprego geral "como
resultado da nossa
descoberta de meios de
economizar o uso da mão
de obra, superando a
velocidade com a qual
podemos encontrar novos
usos para ela".
Até agora, é claro, todos
eles estavam errados.
Mas isso não evitou uma
série de novas proclamações
de que – apesar de séculos
de história – "desta vez é
diferente": A revolução
tecnológica prejudicará o
meio de subsistência de
milhões de americanos.
Até mesmo a revista
The Economist se envolveu,
com uma seção especial
declarando em sua
capa que os robôs são os
"imigrantes do futuro".
Vamos voltar aos
princípios básicos.
Seja a automação, sejam
robôs, ou a tecnologia, isso
tudo se resume no conceito
de produzir mais com menos
trabalhadores. Longe
de ser uma perspectiva
assustadora, isso é
algo bom. Tornar-se mais
eficiente (o que os
economistas chamam de
"produtividade") sempre foi
crucial para uma economia
em crescimento. Sem uma
produtividade mais alta, não
pode haver aumento de
salários e os padrões de vida
não podem ser elevados.
É por isso que, ao longo
da história, a condição
humana pouco melhorou
durante séculos, até o início
da revolução industrial,
quando as tecnologias de
transformação (os robôs da
época) foram introduzidas.
Considere o caso da
agricultura após a
chegada dos tratores, da
colheitadeira de grãos e dos
métodos científicos de
cultivo. Há um século, cerca
de 30% dos americanos
trabalhavam em fazendas;
hoje, os Estados Unidos
são os maiores exportadores
de produtos agrícolas do
mundo, embora o setor
empregue somente 2%
dos americanos.
O segredo não é proteger
os empregos antigos, como
queriam fazer os ludistas,
que se esforçavam para
destruir todas as máquinas,
mas sim criar novos
empregos. E desde a
invenção da roda, é isso
o que tem ocorrido.
Qual foi a última vez em
que você falou com uma
telefonista? E, no entanto, se
os telefones com discadores
giratórios não tivessem sido
inventados, milhões de
americanos atualmente
estariam empregados
desnecessariamente
dizendo "Central" toda vez
que alguém utilizasse um
aparelho telefônico. Mais
recentemente, mas de
forma semelhante, a
internet quase extinguiu o
auxílio à lista humano.
É claro, não posso provar
que o impacto de algumas
novas ondas de inovação
tecnológica não irão destruir
milhares de anos de
história. Mas isso ainda
não aconteceu.
Se a tecnologia
substituísse empregos,
haveria o aumento
exponencial da
produtividade – a medida da
produção de
cada
t r a b a l h a d o r.
Contudo, não
é isso o que
acontece.
De fato, o
c re s c i m e n t o
da
p ro d u t i v i d a d e
nos últimos
anos tem sido
lento (uma
p re o c u p a ç ã o
ainda mais
assustadora).
Isso criou
t e m o re s
relativos ao
p ro b l e m a
oposto, a
possibilidade
de que os
avanços tecnológicos não
serão sólidos o bastante
para trazer os aumentos de
produtividade necessários
para sustentar o
crescimento de renda.
Também não acredito
nisso. Até 30 anos atrás,
poucos teriam previsto
a revolução da tecnologia
da informação, com os
grandes ganhos de
eficiência provenientes dela.
De fato, a tecnologia
alterou a natureza
do trabalho – agora é
necessário mais
treinamento especializado
para muitos empregos – e
consequentemente, ela
tem contribuído para o
aumento acentuado da
desigualdade de renda.
No entanto, a tecnologia
não é o principal culpado por
trás do nosso crescimento
lento no emprego e na
renda. Essa honra
pertence à globalização e,
particularmente, à
capacidade das empresas
de utilização da mão de obra
bem mais barata e cada vez
mais qualificada dos países
em desenvolvimento.
Para lidar com esses
desafios bem reais,
deveríamos abraçar a
tecnologia, e não temê-la.
Isso significa educar e
qualificar os americanos
para desempenhar funções
mais especializadas,
que ainda não podem
ser realizadas pelos
trabalhadores dos países em
desenvolvimento. E não
esqueçamos de que somos
líderes mundiais nos setores
como educação, medicina,
tecnologia, entretenimento
e, sim, serviços financeiros.
Muitos desses setores
geram empregos
especializados – as
enfermeiras, que estão em
alta demanda, ganham em
média 65 mil dólares por ano
– e até mesmo os
importantes dólares da
exportação. É claro, nem
todos os trabalhadores
podem ser qualificados, e
devemos ajudar aqueles
que não são adequados aos
novos empregos através de
programas sociais mais
robustos. Não devemos
nos tornar uma nação
preocupada com robôs.
Isso meramente
garantirá que as nossas
rendas e padrões de
vida permaneçam
em estagnação.
STEVEN RAT T N E R É E S C R I TO R
COLABORADOR E C O N S U LTO R DE
I N V E S T I M E N TO S .THE NEW YORK TIMES NEWS
SE RV I C E /SY N D I C AT E
SXC
terça-feira, 8 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 5
Doeu em Neymar.E pode doer também em Dilma.Financial Times diz que ausência do atacante pode ameaçar otimismo nacional – tão necessário à presidente – antes das eleições.
Quando o colombia-
no Juan Camilo Zú-
ñiga atingiu as cos-
tas de Neymar na
Arena Fonte Nova na semana
passada, não foi apenas a
principal estrela da seleção
brasileira que sofreu. Para o
jornal britânico Financial Ti-mes, a dor cruzou milhares de
quilômetros e foi sentida no
Palácio da Alvorada pela presi-
dente Dilma Rousseff. Em re-
portagem com o título "Dilma
sente a dor de Neymar", o jor-
nal diz que a ausência do joga-
dor pode ameaçar o otimismo
com a seleção que tem benefi-
ciado a presidente Dilma.
NAÇÃO BALANÇADAO texto publicado na edição
de ontem do jornal britânico
diz que quando o jogador co-
lombiano disputou a bola com
Neymar, "ele fraturou mais do
que a terceira vértebra da es-
trela do Barcelona". "Ele ba-
lançou as esperanças de uma
nação de ga-
nhar a Copa
do Mundo".
Um dos ar-
gumentos do
FT é que Ney-
mar é o garo-
to -propagan-
da da Seleção
Brasileira de
futebol e a au-
sência do ar-
tilheiro "aju-
dará a deter-
minar o hu-
m o r n a c i o n a l a n t e s d a s
cruciais eleições presiden-
ciais de outubro".
O jornal afirma que "a presi-
dente Dilma Rousseff tem sido
beneficiada até agora por
uma Copa do Mundo sem pro-
blemas e pode ter um novo im-
pulso no caso de uma vitória
da Seleção no torneio". "Mas o
otimismo sobre a melhora da
equipe após o início irregular
será frustrado pela perda de
Neymar e a suspensão de
Thiago Silva contra a Alema-
nha [no jogo de hoje]".
DILMA NO FACEBOOKA presidente Dilma Rous-
seff aproveitou um bate-papo
com internautas para rebater
críticas ao baixo crescimento
da economia, conforme pre-
visto para este ano e para falar
que o legado da Copa do Mun-
do para o brasileiro será mais
confiança em seu País.
"O mesmo pessimismo que
anteciparam para a Copa e
que se mostrou equivocado
ocorre quando falam sobre o
PIB de 2014. Nós acreditamos
na força da economia brasilei-
ra para se superar diante das
dificuldades derivadas da cri-
se internacional", desabafou,
ontem, a presidente Dilma.
Ela, no entanto, não apresen-
tou qualquer estimativa de
número para crescimento da
economia, cujas previsões
têm sido revistas para baixo,
como apontou o Boletim Fo-
cus, do Banco Central, divul-
gado ontem.
BRIGAS POLÍTICASDilma aproveitou ainda pa-
ra responder sobre disputas
políticas como causa dos atra-
sos na Copa. "Não é verdade
que brigas políticas atrasa-
ram as obras da Copa. Não
concordo que houve qualquer
prejuízo para a Copa do Mundo
com obras atrasadas. Não po-
demos repetir na Olimpíada o
indevido pessimismo que
houve na pre-
paração da
Copa. Isso é
algo que de-
vemos apren-
der. A prefei-
tura do Rio in-
f o r m a q u e
6 0 % d a s
o b r a s d o
C o m p l e x o
Deodoro es-
tão prontas,
r e s t a n d o
4 0 % " , r e s-
pondeu Dilma. Para a presi-
dente, "o maior legado desta
Copa é a renovação da con-
fiança do povo brasileiro no
País e na sua capacidade". E
emendou: "sairemos dessa
Copa com a nossa autoestima
mais elevada".
OBRASA presidente reiterou o dis-
curso que já vinha fazendo nos
últimos dias, dizendo que "a
infraestrutura não foi criada
só para esta Copa", Segundo
ela, tudo foi criado para ser
usado nas próximas décadas
por toda a população. Em se-
guida, Dilma passou a falar no-
vamente sobre aumento do
movimento nos aeroportos.
"A expansão dos aeroportos
foi feita para receber a Copa,
mas, sobretudo, para atender
esses milhões de brasileiros
que hoje têm renda suficiente
para pagar uma passagem de
avião porque melhoraram de
vida", disse Dilma.
Dilma fez questão de res-
ponder se o Brasil saiu no pre-
juízo emprestando dinheiro
para a construção de estádios.
"O Brasil, ao emprestar dinhei-
ro para construção dos está-
dios, não saiu no prejuízo. Pri-
meiro, porque foi empréstimo
bancário e será pago com os
devidos juros. Segundo, por-
que os estádios nos permiti-
ram receber a Copa das Copas
e gerar, de acordo com a Fun-
dação Getúlio Vargas e a Ernst
& Young, 3,6 milhões de em-
pregos em todo seu ciclo", afir-
mou ela.
Dilma falou ainda que, de
acordo com essas institui-
ções, para cada R$ 1 de inves-
timento público na Copa, ob-
tém-se R$ 3,4 de investimento
privado. "E mostramos para o
mundo que o Brasil é um País
que tem competência e capa-
cidade para organizar, em to-
da a sua complexidade, uma
grande Copa", afirmou.
V I A D U TOA presidente Dilma falou
ainda sobre a responsabilida-
de na queda do viaduto na ca-
pital mineira, que matou duas
pessoas. Depois de salientar
que "a Prefeitura de Belo Hori-
zonte é responsável pela exe-
cução da obra do viaduto e
também pela fiscalização da
empresa contratada", a presi-
dente acrescentou: "O gover-
no federal aguarda que a Pre-
feitura entregue o laudo peri-
cial sobre as razões da queda
do viaduto e, a partir dele, as
medidas necessárias serão
tomadas". (Agências)
Reprodução Twitter
Presidente posta foto no Twitter fazendo o "T" de "É Tóis" [todos nós], expressão dita por Neymar. No Facebook, fala em confiança como legado.
Fabrizio Bensch/ Reuters
Atacante fora da Copa balança a esperança e o otimismo do brasileiro, diz jornal britânico.
A presidenteDilma Roussefftem sidobeneficiada atéagora por umaCopa do Mundosem problemas epode ter um novoimpulso no caso deuma vitória daseleçãono torneio.
A ausência deNeymar ajudará adeterminar ohumor nacionalantes das cruciaiseleições.FINANCIAL TIMES
O maior legadodesta Copa é arenovação daconfiança no País.Sairemos com anossa autoestimamais elevada.DILMA ROUSSEFF
'Tua dor feriu meucoração', diz presidente.
Apresidente Dilma
Rousseff enviou no
sábado uma carta
ao atacante Neymar e uma
outra aos jogadores e à
comissão técnica da
seleção brasileira e, ao se
dirigir ao astro brasileiro,
disse que seu coração
ficou ferido ao ver a
expressão de dor do
jogador durante a partida
contra a Colômbia, na
última sexta-feira.
Neymar levou uma
joelhada nas costas do
colombiano Zuñiga na
vitória do Brasil por 2 x 1 e
fraturou uma vértebra
lombar, lesão que o deixou
de fora do Mundial.
"Querido Neymar. Sua
face de dor ontem (sexta-
feira) no gramado do
Castelão feriu o meu
coração e o de todos os
brasileiros e brasileiras",
escreveu a presidente
Dilma Rousseff na carta
endereçada ao atacante
de 22 anos do Barcelona.
"Mas o que vimos,
também, foi a força
descomunal de um grande
guerreiro que não se deixa
abalar, mesmo que ferido".
Ela acrescentou que
Neymar Júnior "já deixou
sua marca insuperável na
batalha vitoriosa que trava
a nossa Seleção". Na carta
endereçada aos demais
jogadores da Seleção e à
comissão técnica, a
presidente Dilma disse que
o "talento, garra, espírito
de luta e capacidade de
superação" vão ajudar a
compensar o desfalque do
atacante Neymar no
restante da Copa
do Mundo.
"Todo o Brasil já se sente
vitorioso, porque além de
estarmos realizando a
Copa das Copas, temos a
mais linda e aguerrida
Seleção da disputa",
escreveu a presidente, se
declarando "fã número
um" da Seleção.
Dilma Rousseff tem
usado seus discursos em
aparições públicas para
exaltar a organização da
Copa do Mundo, após a
onda de manifestações
populares em grandes
cidades do País no
ano passado.
A Seleção volta a campo
hoje, em Belo Horizonte,
contra a Alemanha, pela
semifinal da Copa, sem
Neymar e também sem
Thiago Silva, que levou o
2º cartão amarelo na
partida contra a Colômbia
e terá de cumprir
suspensão. (Reuters)
Joaquim Barbosadá pitacos sobrefutebol via Twitter
Depois de anunciar a
aposentadoria, o
presidente do Supremo
Tribunal Federal (STF),
Joaquim Barbosa, fez sua
estreia no Twitter no último
dia 5: "Alívio, finalmente!".
Nas mensagens até agora,
ele fala principalmente da
Copa do Mundo. E sugere a
escalão para o jogo de hoje da
Seleção Brasileira: Luiz
Gustavo, Fernandinho,
Paulinho, Ramires ou William,
Hulk, Fred e "Bernard como
arma para o segundo tempo".
Ontem, porém, Barbosa
pediu o adiamento de sua
aposentadoria, de julho para
o dia 6 de agosto. A
Presidência da República
publicaria o decreto da saída
de Barbosa na próxima
quinta-feira. A explicação
para o adiamento é que a
transição dele estaria sendo
feita "às pressas", já que julho
é mês de recesso do
Judiciário. (Agências)
Para FHC, brasileirosabe separar políticade Copa do Mundo.
Oex-presidente Fernando
Henrique Cardoso disse
avaliar que os brasileiros
sabem separar política de
Copa do Mundo. Em conversa
com jornalistas, após receber
uma homenagem da
Academia Brasileira de
Eventos e Turismo ontem na
capital paulista, FHC afirmou
que, agora, o povo não está
preocupado com eleições e
só vai discutir eleição no País
após o Mundial.
Questionado, o ex-
presidente tucano disse não
se preocupar com um
possível favorecimento da
popularidade da presidente
Dilma Rousseff com a Copa.
"Tem espaço para fazermos
muito gol, comemorarmos e
ela (Dilma) perder a eleição."
Sobre a declaração recente
do candidato do PSDB à
Presidência, Aécio Neves, de
que o governo "conseguiu
surfar" no momento positivo
da Copa, Fernando Henrique
afirmou que pode haver, sim,
um uso político equivocado.
"Pode ser que algumas
pessoas estejam usando
politicamente a Copa, eu não
acho que se deva fazer isso. A
Copa é um evento nacional,
de todos nós".
Fernando Henrique
reforçou algumas vezes que
torce para que a seleção
possa conquistar o hexa e
que manteve a esperança
mesmo com a perda de
Neymar, que foi afastado
após sofrer uma lesão na
coluna na partida de sexta-
feira contra a Colômbia.
"Neymar é excepcional, mas
há outros bons". (EC)
Evelson de Freitas/Estadão Conteúdo
'Fazemos gol, e Dilma perde'.
APOSENTADORIA ADIADAO ministro Joaquim Barbosa, do Supremo TribunalFederal, pediu o adiamento de sua aposentadoria,de julho para o dia 6 de agosto. A Presidência daRepública publicaria o decreto oficializando a
saída de Barbosa na próxima quinta-feira. Aexplicação é que a transição para a equipe deRicardo Lewandowski, que assumirá a presidênciada Corte, estaria sendo feita "às pressas", já quejulho é mês de recesso do Judiciário.
6 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 8 de julho de 2014
Principais áreas de atuação:
Empresarial • Familiar
Condominial • Escolar
[email protected]. 5081-4744(11)
Lei eleitoral interpretada com rigorGoverno de SP parece não saber a diferença entre prestação de serviços e propaganda institucional. Tira do ar até informação sobre a circulação de trens.
Ogoverno do Es-
t a d o d e S ã o
Paulo tirou do
ar, neste fim de
semana, informações de
sites institucionais e das
suas contas nas redes so-
ciais com a justificativa de
que a divulgação de notí-
cias nesses canais pode fe-
rir a legislação eleitoral.
O governador Geraldo
Alckmin (PSDB) tenta a re-
eleição. Na internet, pau-
listanos têm reclamado do
fim de atualizações na in-
ternet de informações im-
portantes sobre a circula-
ção de trens e Metrô no
Twitter. Advogados acredi-
tam que a medida mostra
um excesso de cautela do
governo paulista, uma in-
trepretação extremamen-
te rigorosa da lei eleitoral.
Quem entra no site do
governo paulista, vê um
texto que diz que alguns
conteúdos do site ficarão
indisponíveis até o final da
eleição estadual em São
Paulo. Continuam disponí-
veis na página serviços co-
mo o agendamento de visi-
ta ao Poupatempo para a
retirada de documentos, o
registro de boletins de
ocorrência online, a con-
sulta de pontos na carteira
nacional de habilitação
(CNH) e a consulta de cré-
ditos da Nota Fiscal Paulista.
O mesmo recado foi publica-
do nas contas do Twitter do Me-
trô e da CPTM. Em geral, os
dois perfis avisam a população
sobre problemas na circulação
de trens e eventuais mudan-
ças operacionais.
REDES SEM ATUALIZAÇÃOOntem, não houve publica-
ções na página do Metrô. No si-
te oficial da companhia, além
do comunicado sobre a legis-
lação eleitoral, há um link para
a situação das linhas, sem a in-
dicação de ocorrências. Já na
página da CPTM foi publicada
uma mensagem de que os
trens da Linha 10-Turquesa es-
tavam circulando com inter-
valos maiores.
Também deixaram de ser
atualizadas as contas do Twit-
ter da Polícia Militar (com 60, 1
mil seguidores) e do Corpo de
Bombeiros (com 34,5 mil se-
guidores). Os dois perfis publi-
cam informações sobre ocor-
rências, interdições de ruas,
avenidas, eventos e de aten-
dimento público.
No site da Sabesp, o volume
de informações disponíveis foi
bastante reduzido. Embora
ainda seja possível consultar o
volume dos reservatórios de
água, que passam por uma cri-
se de abastecimento sem pre-
cedentes, não é mais possível
acessar dados sobre investi-
mentos e pagamento de divi-
dendos a ac ion istas , por
exe m p l o.
I N T E R P R E TA Ç Ã OO advogado Luciano Pereira
dos Santos, ex-presidente da
Comissão de Direito Eleitoral
da seção paulista da Ordem
dos Advogados do Bras i l
(OAB) acredita que o governo
estadual tomou uma medida
de caráter preventivo para
evitar possíveis representa-
ções na Justiça Eleitoral.
"Penso até que seja um pou-
co de exagero. A lei eleitoral
veta o uso da máquina pública
para beneficiar um candidato,
mas não fala sobre prestação
de serviços ou informes à po-
pulação", afirma.
EXCESSO DE PRECAUÇÃOJá o também advogado Síl-
vio Salata, vice-presidente da
comissão, acredita que o go-
verno pode ter tirado todo o
Fotos: Reprodução
conteúdo institucional do
ar no prazo previsto pela
legislação para, depois,
avaliar o que pode voltar
para o ar.
"A lei é muito severa. O
candidato pode ter o regis-
tro de candidatura cassa-
do se fizer uma propagan-
da em desacordo com a le-
gislação eleitoral. Então, a
meu ver, esse tipo de cui-
dado é válido. É uma medi-
da. Agora, vai readaptar o
conteúdo para não ir con-
tra o que diz a lei".
Campanhas educati-
vas, como incentivo à re-
dução de consumo de
água, por exemplo, devem
ser avaliadas pelo Ministé-
rio Público e pela Justiça
Eleitoral, segundo o atual
presidente da comissão, o
advogado Alberto Rollo.
"Quando a Sabesp, por
exemplo, fala que cons-
truiu um novo ramal, está
comunicando, noticiando
uma obra. Essa comunica-
ção não é permitida. Mas
quando ela fala que vai fal-
tar água em um bairro, isso
é uma prestação de servi-
ço, não uma propaganda.
O Estado não só pode co-
mo deve fazer essa comu-
nicação. Agora, se for
campanha educativa, pre-
cisa de aval do Ministério
Público", explica Rollo.
J U S T I F I C AT I VAEm nota à imprensa sobre a
desatualização de sites e re-
des sociais, o governo do Esta-
do de São Paulo justificou que
"em atendimento à legislação
eleitoral (Lei nº 9.504/1997),
os endereços eletrônicos das
secretarias e demais órgãos
públicos estaduais estão com
suas atividades temporaria-
mente suspensas até fim do
período eleitoral".
Ainda de acordo com a nota
do governo, "todos os serviços
eletrônicos, como a delegacia
eletrônica e o agendamento
de atendimentos em órgãos
como o Poupatempo e o De-
tran-SP, estão mantidos".
(Agência Globo)
Mensagem do governo de SP sobre desatualização de Twitter da CPTM Twitter do Metro, com 110 mil seguidores: sem atualização.
Twitter do Corpo de Bombeiros apaga alertas à população Site da Sabesp reduz drasticamente volume de informações
TSE derruba 'propaganda eleitoral'Tribunal suspende, temporariamente, anúncios da Petrobras, MEC e ANS veiculados no último sábado.
Oministro Tribunal
Superior Eleitoral
(TSE) Tarcisio Vieira
de Carvalho Neto
determinou, ontem, a
suspensão "imediata" de
propagandas veiculadas
pela Petrobras, pelo
Ministério da Educação (MEC)
e pela Agência Nacional de
Saúde (ANS).
A decisão, em caráter
liminar, tem como base a
representação encaminhada
à Corte Eleitoral pela
coligação Muda Brasil, do
candidato presidencial, Aécio
Neves (PSDB), no domingo,
dia 6. No documento,
apresentado pelos
advogados de campanha de
Aécio, alega-se que no último
sábado, as três instituições
teriam veiculado
propagandas eleitorais
ex t e m p o r â n e a s .
"O MEC divulga o Pacto
Nacional pela Alfabetização
na Idade Certa: formação
professores e alfabetização
de crianças até os oito anos; a
ANS divulga o papel da ANS e
a importância de as pessoas
se informarem sobre os
contratos de planos de
saúde; a Petrobras divulga a
exploração do pré-sal, dando
destaque à alegada extração
diária de 500 mil barris de
petróleo e ao suposto
crescimento ocorrido nos
últimos oito anos", diz trecho
da representação.
Para a coligação de Aécio, a
presidente Dilma Rousseff e o
vice-presidente Michel Temer
são beneficiários das
propagandas institucionais.
A decisão do ministro do
TSE se baseia na parte da Lei
Eleitoral que restringe
apenas às situações de
"urgência" a publicação de
p ro p a g a n d a s
governamentais a partir do
último dia 5 de julho, três
meses antes das eleições.
"Sem fazer juízo de valor
sobre o conteúdo das (3)
peças publicitárias, se ações
lícitas de governo ou
p ro p a g a n d a s
extemporâneas, o que é
desnecessário, por ora, tenho
que inquestionavelmente a
partir de 5 de julho, pelo
menos, no espectro de
incidência do que se
convencionou chamar de
período crítico, não há lugar,
como regra, para a realização
de propaganda institucional
típica", diz o ministro.
Ele afirmou que a única
propaganda permitida é a de
serviços que concorram com
outras empresas no mercado.
Vieira lembrou que, em
casos de emergência, a
Justiça pode autorizar a
divulgação de informações de
interesse público. E
acrescentou: "Assim, pelo
menos no campo do exame
(não exaustivo) que é próprio
dos provimentos relacionados
às tutelas de urgência, creio
não haver suporte legal para
veiculação das peças
publicitárias inquinadas de
ilegais após o dia 5 de julho de
2014". (Agências)
Renato S. Cerqueira/Futura Press
Decisão baseia-se na acusação de Aécio sobre tom das propagandas
A Sabesp falar queconstruiu um novoramal não pode. Sefalar que vai faltarágua em um bairro,isso é uma prestaçãode serviço, pode.AL B E RTO RO L LO, DA OA B
Penso que seja umpouco de exagero.A lei eleitoral veta ouso da máquinapública, mas nãofala sobre prestaçãode serviço.LUCIANO PEREIR A, A DVO G A D O
A lei é muito severa.O candidato podeter o registro decandidaturacassado. Então, ameu ver, esse tipo decuidado é válido.SÍ LV I O SAL ATA, DA OA B
terça-feira, 8 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 7
M É X I COUm terremoto matou 2
pessoas em Chiapas, ontem.O tremor, que alcançou 6,9 naescala Richter, também fez 3
vítimas na vizinha Guatemala.
É guerra naCisjordânia!
Israel convoca reservistas e nãodescarta "incursão terrestre".
Abed Rahim Khatib/Reuters
OExército de Israel
intensificou nas úl-
t imas horas sua
ofensiva em Gaza,
principalmente contra túneis
subterrâneos usados por milí-
cias palestinas, e convocou
1.500 reservistas para se pre-
venir de um aumento da vio-
lência na região. "Devemos
estar preparados para uma
potencial escalada da tensão
e o emprego da força militar
necessária", disse o porta-voz
do Exército para a imprensa
estrangeira, Peter Lerner.
As tropas têm como missão
reforçar quartéis, a defesa aé-
rea e o Comando Sul, que atua
no entorno de Gaza e ao qual
se somariam duas brigadas
regulares, uma de infantaria e
outra do corpo de paraquedis-
tas. "Estamos preparados pa-
ra qualquer circunstância e
desenvolvimento negativo e
vemos que o Hamas está en-
volvido em tentativas de se in-
filtrar em território israelen-
se", explicou o porta-voz, sem
descartar que estejam sendo
realizados preparativos para
uma incursão terrestre.
Lerner também revelou que
os esforços do exército israe-
lense se concentram agora
em impedir que os grupos ar-
mados aproveitem os túneis
para lançar ataques contra al-
vos militares ou civis em terri-
tório israelense.
O militar citou o caso de seis
milicianos do braço armado do
Hamas mortos durante a ma-
drugada no interior de um tú-
nel no sul da Faixa de Gaza,
que tinha sido bombardeado
dias atrás. As vítimas, segun-
do o Exército, manipulavam
explosivos no local.
O braço armado do Hamas,
as Brigadas de Ezedin al-Qas-
sam, identificou os mortos co-
mo membros da organização
e explicou que eles perderam
a vida em um bombardeio aé-
reo israelense sobre o leste de
Rafah no domingo.
O tenente Lerner ressaltou
que nos últimos 18 meses o
exército israelense descobriu
quatro túneis cavados por fac-
ções armadas em Gaza com o
possível objetivo de se infiltrar
em solo israelense e realizar
ataques. "Túneis terroristas
como estes demonstram as
constantes tentativas do Ha-
mas de violar a soberania de
Israel", afirmou.
O militar disse que a morte
dos milicianos do Hamas re-
presenta um duro golpe ao
grupo, mas também pode ge-
rar um aumento da violência.
Até agora, Israel fez uma dú-
zia de ataques aéreos, oito no
leste de Rafah, contra túneis,
e quatro no norte de Gaza, que
deixaram uma menina de
quatro anos gravemente feri-
das em Beit Lahia. (EFE).
Fumaça e clarões de luz: são os ataques aéreos que castigam Rafah, ao Sul da Faixa de Gaza; conflito entre israelenses e palestinos se intensificou.
EUA envolvidosem vazamentode informação
Os EUA prometeram traba-
lhar com a Alemanha pa-
ra "resolver de forma apro-
priada" as denúncias de que
um agente duplo teria vazado
informação do Bundestag
(Parlamento) para Washing-
ton, mas o governo foi evasivo
na confirmação da existência
desses relatórios.
O porta-voz da Casa Branca,
Josh Earnest, confirmou que
"um cidadão alemão foi detido
por supostamente entregar
informação do Bundestag a
agentes americanos de inteli-
gência", mas adiantou que "a
aliança dos EUA com a Alema-
nha é muito próxima, construí-
da com base no respeito".
Também ontem, dois altos
funcionários norte-america-
nos familiarizados com o tema
disseram que a CIA esteve en-
volvida na operação de espio-
nagem que levou ao suposto
recrutamento de um funcio-
nário da intel igência ale-
mã.(Reuters)
Moderados versusnacionalistas:
outro confronto
para o Likud
Não bastasse a intensifi-
cação dos conflitos na
Faixa de Gaza, o governo de
Benjamin Netanyahu enfren-
ta agora outra ameaça: a co-
ligação do Likud, legenda do
primeiro-ministro israelense,
acaba de sofrer uma cisão,
com o afastamento do Yisrael
Beitenu, partido do ministro
das Relações Exteriores de Is-
rael, Avigdor Lieberman, fa-
vorável a uma posição mais
dura em relação ao grupo Ha-
mas. "As diferenças entre
mim e o primeiro-ministro ul-
t imamente se tornaram
substanciais e fundamen-
tais", disse Lieberman, co-
nhecido por seu estilo con-
tundente e crítico das nego-
ciações de paz entre israelen-
ses e palestinos.
"Uma situação em que um
grupo terrorista tem cente-
nas de foguetes que pode de-
cidir usar a qualquer momen-
to é intolerável", disse Lieber-
man. "Houve sugestões para
esperarmos... mas eu não sei
o que estamos esperando".
acrescentou o ministro, que
defende uma grande ofensi-
va contra o Hamas em Gaza.
Telefonema -- Consoante a
suas posições mais modera-
das, o premiê Benjamin Neta-
nyahu telefonou ontem ao
p a i d o j o v e m p a l e s t i n o
Muhammed Abu Khdeir, de
16 anos, queimado vivo por
extremistas israelenses, e se
desculpou pelo ocorrido: “Eu
gostaria de expressar meu
choque e o choque de cida-
dãos israelenses sobre o des-
prezível assassinato de seu
f i l h o”, disse o primeiro-minis-
tro ao pai do rapaz, Hussein
Abu Khdeir.
Netanyahu também pro-
meteu que "os assassinatos
serão levados a julgamento e
processados ao completo al-
cance da lei”. (Reuters)
Ucrânia retoma cidade dos rebeldes
Forças de segurança da
Ucrânia se mobilizaram
ontem para cercar a im-
portante cidade oriental de
Donetsk, onde rebeldes pró-
Rússia se reagruparam depois
de terem sido expulsos de vá-
rias fortalezas ao longo do fi-
nal de semana.
Segundo o conselheiro do
ministro do Interior, Anton Ge-
rashchenko, o conflito na re-
gião leste do país chegou a um
ponto crucial, já que "comba-
tentes com armas foram im-
pedidos de sair de Donetsk".
"A moral dos militantes, de
acordo com a nossa inteligên-
cia, é extremamente baixa,
porque eles se sentem aban-
donados, traídos e engana-
dos", disse o conselheiro, rela-
tando que a retirada dos rebel-
des marcou um ponto de vira-
da no conflito e que a Ucrânia
tem a intenção de manter a
pressão até que os separatis-
tas se rendam.
Ontem, três pontes sobre
estradas que levam à região
de Donetsk, leste da Ucrânia,
foram destruídas por explo-
sões, impedindo importantes
rotas de acesso à cidade, to-
mada por rebeldes. Outras
duas pontes sobre estradas
que vão de Slovyansk para Do-
netsk também foram destruí-
das nas vilas de Zakitne e Se-
leznevka, informou em comu-
nicado a Agência de Transpor-
tes da região de Donetsk.
Combatentes rebeldes de
Slovyansk e outras cidades to-
madas pelo exército ucrania-
no se reagruparam no domin-
go em Donetsk, cidade com 1
milhão de habitantes e capital
da região onde separatistas
pró-Rússia declararam inde-
pendência.
A destruição das pontes po-
de ter sido uma tentativa dos
rebeldes de ganhar tempo e
conter os ataques de forças
ucranianas na cidade. O auto-
declarado governador da Re-
pública Popular de Donetsk,
Pavel Gubarev, prometeu
"uma verdadeira guerra em
todo o perímetro de Donetsk"
As forças ucranianas tam-
bém relataram sucesso na re-
tomada de postos de fronteira
com a Rússia.
O governo Putin tem sido
acusado de fornecer armas e
combatentes aos separatis-
tas, o que o Kremlin nega.(AE)
Gleb Garanich/Reuters
Pontes sobre estradas que vão de Slovyansk para Donetsk foram destruídas por artilharia pesada.
Confra-ofensiva do governo inclui cerco aos separatistas em Donetsk
Morre umdos mentores
do fim daGuerra Fria
Oex-presidente da
Geórgia e ex-chan-
celer da União Soviética
Eduard Shevardnadze mor-
reu ontem aos 86 anos, de-
pois de uma longa doença.
Eduard Shevardnadze
desempenhou um papel vi-
tal no fim da Guerra Fria,
quando era ministro de Re-
lações Exteriores da URSS,
e depois governou a Geór-
gia, nos primeiros anos tur-
bulentos da independên-
cia, até ser deposto.
Como chanceler no go-
verno Gorbachev, esteve à
frente do degelo com o Oci-
dente, antes da queda do
muro de Berlim, e da disso-
lução da URSS.
Um dos pais intelectuais
da Perestroika, a reforma
que Gorbachev diz ter sido
concebida durante uma ca-
minhada às margens do
mar Negro com seu cama-
rada georgiano, Eduard
Shevardnadze retornou à
Geórgia depois do colapso
da URSS, tornou-se presi-
dente e trouxe estabilidade
para a república após um
período de anarquia, quan-
do manifestantes empu-
nhando kalashnivoks ron-
davam as ruas do país. Ele
foi deposto em 2003, na Re-
volução das Rosas, depois
que o Parlamento foi invadi-
do por manifestantes.
O último presidente so-
viético, Mikhail Gorbachev,
lamentou a morte do ami-
go, definido-o como "uma
pessoa extraordinária, ta-
lentosa" que fez muito para
por fim à corrida nuclear.
O presidente Vladimir Pu-
tin enviou condolências à
família. (Reuters)
Baz Ratner/Reuters
Expert manuseia bomba lançada de Gaza na direção de um kibutz
Sergo Edisherashvilli/Reuters
David Mdzinarishvili/ReutersShevardnadze e Brezhnev antes dissolução da URSS
O pai da perestroika
8 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 8 de julho de 2014
Bando invade fábrica emroubo cinematográficoAssalto ocorreu na fábrica da Samsung em Campinas (SP). Prejuízo pode chegar a R$ 80 milhões.
Em uma ação cinema-
tográfica no interior
paulista, uma quadri-
lha com pelo menos 20
homens rendeu mais de 200
funcionários da fábrica da Sam-
sung, em Campinas, e roubou
em torno de 40 mil mercado-
rias, avaliadas em R$ 80 mi-
lhões, ontem de madrugada.
Os criminosos fugiram em
sete carretas da própria em-
presa carregando tablets, ce-
lulares e notebooks, segundo a
polícia. A empresa não infor-
mou o prejuízo. A fábrica fica às
margens da Rodovia Dom Pe-
dro I. Não houve feridos e nin-
guém foi preso.
A ação começou por volta
da meia-noite e durou cerca
de três horas. Imagens das câ-
meras de segurança da fábri-
ca mostram a ação dos bandi-
dos dentro da empresa. Elas
serão usadas pela Polícia Civil
durante a investigação.
Uma das imagens mostra um
caminhão circulando dentro da
fábrica. Em uma outra é possí-
vel ver homens andando pelo
local com celulares e rádios co-
municadores. Alguns usam bo-
nés. Uma pessoa aparece car-
regando um caminhão com
m e rc a d o r i a s .
Pelas imagens, no entanto,
não é possível identif icar
quem é funcionário e quem é
criminoso, uma vez que a Polí-
cia Civil informou que empre-
gados ajudaram o bando a
transportar as mercadorias e
a carregar caminhões.
Segundo a polícia, funcio-
nários da empresa que esta-
vam em uma van foram rendi-
dos por parte do bando em
uma estrada, no fim da noite
de domingo, e levados reféns
para um esconderijo. Apenas
o gerente ficou com os assal-
tantes no veículo. Os ladrões
usaram os crachás dos traba-
lhadores e conseguiram en-
trar na fábrica com a van sem
chamar a atenção.
Celulares–Lá dentro, eles se
dividiram e renderam cerca de
200 funcionários. Todos foram
levados para uma sala e obri-
gados a tirar as baterias dos
celulares. Os bandidos que-
riam evitar que as vítimas cha-
massem a polícia.
"Quando a gente estava ter-
minando (de jantar), resolve-
mos olhar na porta (do refeitó-
rio) e tinha um pessoal no cor-
redorzinho. Aí eles (crimino-
sos) nos chamaram e pediram
a bateria do celular, falaram
para ficar todo mundo calmo,
que não iriam machucar nin-
guém, falando que era um as-
salto", disse um trabalhador
da Samsung que não quis se
identificar à Rede Globo.
Os vigias foram desarma-
dos e tiveram que ficar nos
seus postos de trabalho du-
rante a ação do bando. "Reti-
raram os armamentos deles
(vigias) e as munições e deixa-
ram eles trabalhando normal-
mente, nos mesmos postos,
como se nada tivesse aconte-
cido", disse o tenente da Polí-
cia Militar Vitor Chaves.
De acordo com os funcioná-
rios, os criminosos não foram
violentos. Para a Polícia Civil,
os ladrões tinham muitas in-
formações sobre os procedi-
mentos da empresa.
O caso foi encaminhado pa-
ra a Delegacia de Investiga-
ções Gerais (DIG) de Campi-
nas. A polícia também vai soli-
citar imagens de câmeras da
Rodovia Dom Pedro I e de ou-
tras rodovias que podem ter
sido utilizadas pelo bando. Os
reféns foram liberados após a
fuga dos ladrões.
Em nota, a Samsung diz es-
tar muito preocupada com
"este incidente" e ressalta que
vem "cooperando plenamen-
te com a investigação policial
em curso". A empresa ainda
acrescentou: "faremos o nos-
so melhor para evitar qual-
quer recorrência".
Vi rac op os – Em dezembro
de 2012, também em Campi-
nas, uma quadrilha armada
com metralhadoras e pistolas
invadiu o Aeroporto Interna-
cional de Viracopos e roubou
uma carga de produtos da Ap-
ple avaliada em R$ 4 milhões.
Os bandidos, naquela oca-
sião, renderam funcionários e
vigilantes do galpão da com-
panhia aérea TAM Cargo e fu-
giram com 12 lotes carrega-
dos de iPhones e iPads.
A ação em Viracopos durou
apenas 35 minutos. Na fuga,
os criminosos levaram o siste-
ma de monitoramento de câ-
meras do galpão e o carro de
um dos funcionários. ( AO G )
Denny Cesare/Estadão Conteúdo
Fábrica da Samsung: quadrilha levou cerca de 40 mil mercadorias, entre tablets, celulares e notebooks.
MÁFIA DOS INGRESSOS
CAMBISTA NO PADRÃO FIFAPolícia prende diretor da Match Services, empresa parceira da Fifa, e desarticula quadrilha internacional.
APolícia Civil do Rio de Ja-
neiro marcou um gol
nesta Copa do Mundo
em termos de investigação da
venda ilegal de ingressos para
os jogos e surpreendeu uma
quadrilha dentro do luxuoso
Copacabana Palace, o quar-
tel-general da Fifa (organiza-
dora do campeonato) no Rio
de Janeiro.
Depois de longo trabalho e
de escutas telefônicas autori-
zadas pela Justiça, os policiais
prenderam, ontem, nesse ho-
tel, o diretor da empresa Mat-
ch Services, Raymond Whe-
lan. A Match Services é uma
empresa parceira da Fifa, que
tem sede também em Zurique
na Suiça, e vende ingressos
para os jogos, reserva hotéis
para pacotes turísticos e co-
mercializa camarotes para
empresas. Não é à toa que a
Match tem ligação com nomes
poderosos da Fifa: Phillip Blat-
ter, o sobrinho do presidente
da Fifa, Joseph Blatter, faz par-
te da firma Infront que é sócia
minoritária da Match.
O diretor Raymond Whelan
foi levado para a 18ª Delega-
cia Policial, localizada na Pra-
ça da Bandeira, bem perto do
Maracanã. No seu quarto no
Copacabana Palace a polícia
apreendeu 100 ingressos para
os jogos. Segundo a polícia do
Rio, o esquema funcionava há
quatro Copas. Os lotes de in-
gressos desviados eram ven-
didos por valores que varia-
vam entre R$ 500 mil e R$ 700
mil, com uma margem de lu-
cro de até 1000%. O fatura-
mento por jogo no Mundial
chegava a R$ 2 milhões.
Jules Rimet – Os investiga-
dores da Polícia Civil chega-
ram à Match Services depois
de prenderem, na semana
passada, o argelino Mohama-
dou Lamina Fofana, com
quem foram encontrados in-
gressos de patrocinadores da
Copa e bilhetes destinados a
Organizações Não-Governa-
mentais (ONG). A partir de es-
cutas de telefonemas – 900 li-
gações foram feitas para um
telefone da Fifa –, a polícia de-
sarticulou a quadrilha. A ope-
ração recebeu o nome de Jules
Rimet, a da taça conquistada
pela Seleção em 1970.
A repercussão da prisão de
Raymond Whelan foi imediata
entre jornalistas especializa-
dos. Juca Kfouri, em seu blog,
afirmou: "A prisão de Ray-
mond Whelan, diretor da Mat-
ch, o braço da Fifa para venda
de ingressos, é um legado
inestimável nesta Copa brasi-
leira", disse o jornalista. "Se já
não bastassem todos os es-
cândalos recentes que man-
charam indelevelmente a
imagem da Fifa, a implosão de
seu esquema de câmbio negro
— que, posso afirmar sem ne-
nhuma dúvida, funciona, no
mínimo, desde 1998, na Fran-
ça, com ramificações, inclusi-
ve, nos 'terceirizados' da CBF,
que funcionam da mesma ma-
neira –, fere definitivamente a
instituição." (Agências)
Marcos de Paula/EC
Peixe grande:o executivoRaymondWhelan, daMatch Services,chega à 18.ºDelegaciaPolicial, no Rio.
9 de Julho: seminárioe livro celebram a luta
dos paulistas.
Mariana Missiaggia
Fotos: Reprodução
Livro contao dia-a-diado soldadoJosé AmaralPalmeira nabatalha.
Soldados no front durante a Revolução de 32: respeito a São Paulo.
SSERVIÇOERVIÇOTeatro CIEE
Rua Tabapuã, 445, Itaim Bibi.Entrada gratuita. Horário: 8h30.2
milhões de reais équanto a quadrilha
internacional decambistas faturoupor jogo na Copa
do Mundo doBrasil, segundo a
polícia.
Em comemoração ao
dia 9 de Julho, data
que celebra a Revolu-
ção Constitucionalis-
ta de 1932, a Associação Co-
mercial de São Paulo (ACSP)
lança hoje o livro 1932: um Re-lato Inédito.
O lançamento será duran-
te o seminário “O Ideal da Re-
volução Constitucionalista
de 1932”, promovido pelo
Centro de Integração Empre-
sa Escola (CIEE), com apoio
institucional da ACSP, que irá
debater a importância histó-
rica do levante paulista.
Organizado pelo historia-
dor Paulo de Assunção e edita-
da pela ACSP e Facesp, o livro
narra o dia-a-dia do comba-
tente José Amaral Palmeira,
mais conhecido como Joral,
durante a batalha. O jovem
soldado foi um dos milhares
de paulistas que lutaram em
1932 pelo ideal constituciona-
lista. Ele participou de bata-
lhas, foi prisioneiro, voltou pa-
ra casa e morreu muito jovem,
com apenas 19 anos.
A ACSP, sob a presidência
de Carlos de Souza Nazareth,
participou junto com as de-
mais lideranças paulistas,
das tentativas de diálogo
com o governo, reivindican-
do respeito a São Paulo e au-
tonomia para o Estado.
Além disso, a entidade en-
gajou-se na campanha pela
defesa da Constituinte, assu-
miu diversas funções de su-
porte ao movimento, cuidou
das finanças, da intendência
e do abastecimento, colabo-
rou no alistamento e na cap-
tação e distribuição dos do-
nativos.
“A Revolução Constitucio-
nalista de 1932 faz parte da
história da ACSP, que desem-
penhou papel relevante em
todas as etapas desse movi-
mento cívico que represen-
tou a luta para o restabeleci-
mento da autonomia do Es-
tado e pela volta ao regime
constitucional e da democra-
cia, usurpados por Getúlio
Vargas", af irma Rogério
Amato, presidente da ACSP,
da Federação das Associa-
ções Comerciais do Estado
de SP (Facesp) e presidente-
interino da Confederação
das Associações Comerciais
e Empresariais do Brasil.
O seminário contará com
palestras de Ruy Martins Al-
tenfelder Silva, presidente do
Conselho de Administração
do CIEE e vice-presidente da
Academia Paulista de Histó-
ria (APH); Rogério Amato,
presidente da ACSP e da Fa-
cesp; professora Edimara de
Lima, representando o Con-
selho do Colar Carlos de Sou-
za Nazareth; Luiz Gonzaga
Bertelli, presidente executivo
do CIEE e da APH; historiador
e jornalista Geraldo Nunes;
Paulo Nathanael Pereira de
Souza, presidente da Acade-
mia Paulista de Educação
(APE) e membro da APH.
A ACSP vai doar exemplares
do livro para bibliotecas públi-
cas e também para quem se
interessar e enviar um email
para [email protected]. A
publicação também está dis-
ponível em versão digital e po-
de ser baixada em e-book no
site do Diário do Comércio:
w w w. d c o m e r c i o . c o m . b r.
terça-feira, 8 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 9
Vocês entenderam?Vocês entenderam?
200 MILHÕESDE NEYMARES"Se o Neymar não pode
entrar em campo, nósentraremos por ele. Nestaterça-feira, somos todosNeymar." Com estaconvocação foi lançada nainternet a campanha#S omostodosneymar.
A ideia é que todos usemhoje, tanto no estádio doMineirão, em Belo Horizonte,onde o Brasil enfrenta aAlemanha, quanto nas ruasdo País, a máscara doatacante. Neymar está forado jogo por causa de fraturano processo transverso daterceira vértebra lombarcausada por violentajoelhada do colombianoJuan Zuñiga.
No site da campanha(somostodosne ymar.com.br) épossivel baixar a máscara doatacante e imprimi-la. ODiário do Comércio par ticipatambém desta campanha e játraz a máscara (na capa) paraseus leitores. Basta recortá-lae fazer parte deste time.
O Grupo ABC foi quemlançou a ideia e pretendedistribuir hoje 60 milmáscaras do jogador Neymarna entrada do Mineirão,antes do jogo da Seleção.
O Grupo ABC é um giganteda área de publicidade,fundado em 2002 por NizanGuanaes e João AugustoValente, tendo o Grupo Icatucomo sócio investidor. Hoje,o Grupo ABC tem outrossócios e conta com o fundode investimento Gávea.Agências de publicidaderenomadas, como DM9DDB,Africa, MPM e Loducca,integram o grupo.
O jogador Neymar deveassistir ao jogo e à campanha#Somostodosneymar de suacasa no Guarujá, onde serecupera da fratura.
Pelo menosos números
estão donosso lado
Ao menos em um aspecto aSeleção começa em vanta-
gem a partida de hoje contra aAlemanha. O Brasil tem núme-ros superiores no confronto di-reto, com 12 vitórias, cinco em-pates e quatro derrotas em 21jogos diante dos alemães.
Desses jogos, apenas um foidisputado na Copa, apesar detoda a tradição das duas sele-ções no torneio – a Alemanhaestá entre os quatro melhorespela 13ª vez, duas a mais doque o Brasil. O único confrontonos Mundiais é inesquecívelpara a Seleção e aconteceu em2002, com a vitória por 2 a 0 nafinal em Yokohama, no Japão,definida com os dois gols mar-cados por Ronaldo.
Na Copa das Confederações,o Brasil derrotou a Alemanhanos dois encontros entre as duasseleções. Em 1999, pela fase degrupos, goleou os oponentespor 4 a 0, com dois gols de Alex,um de Zé Roberto e um de Ro-naldinho Gaúcho. Já em 2005,pelas semifinais, o triunfo foi por3 a 2, com dois gols de Adriano eum de Ronaldinho Gaúcho.
O último jogo entre as duasseleções, porém, foi vencido pe-la Alemanha. Em agosto de2011, em amistoso disputado nacidade de Stuttgart, os alemãesderrotaram o Brasil, então co-mandado por Mano Menezes,por 3 a 2, com gols de BastianSchweinsteiger, Mario Götze eAndré Schürrle. Robinho e Ney-mar fizeram os gols da seleção.
Aquele duelo em solo ale-mão contou com Julio Cesar, Da-niel Alves, Thiago Silva, Luiz Gus-tavo, Ramires, Fernandinho,Fred e Neymar. Exceto por Thia-go Silva, suspenso, e Neymar, le-sionado, todos poderão entrarem campo hoje em busca deuma vaga na decisão da Copa.
Ficar sem Neymar não é nadabom. Mas os números mostramque há saída. Dos 60 jogos feitospelo Brasil após o Mundial de2010, o atacante só não esteveem seis (todos ainda sob a dire-ção de Mano Menezes). Desses,a Seleção venceu cinco e perdeuum, para a França, por 1 a 0.
E para Juan Camilo Zuñiga, tudo? Nada!
O colombiano Juan CamiloZuñiga ficará impune pelapancada que tirou o ata-
cante Neymar da Copa. A Fifa infor-mou ontem que o lateral não rece-berá nenhuma punição pela falta,que causou a fratura na terceira vér-tebra lombar do brasileiro. Tambémfoi descartada punição ao árbitroCarlos Velasquez. Neymar teve umapequena fratura na coluna ao sofreruma dura entrada de Zuñiga aos 40minutos do segundo tempo da par-tida contra os colombianos. O tem-po estimado de recuperação é dequatro a seis semanas.
"Nenhuma ação retroativa poderáser tomada pelo Comitê Disciplinar daFifa, já que o incidente envolvendo ojogador colombiano Juan Camilo Zu-ñiga Mosquera não escapou a aten-ção dos árbitros, o que é uma das duascondições para que o Código Discipli-nar da Fifa seja aplicado", disse o co-municado da Fifa. A entidade lamen-tou a contusão que afastou o jogadorda Copa. "A Fifa e o Comitê Disciplinarlamentam quaisquer incidentes ocor-
ridos dentro de campo que, em par-ticular, têm um impacto negativo so-bre a saúde dos jogadores. Deseja-mos a Neymar uma rápida e completarecuperação, assim como desejamoso mesmo para todos os jogadores
Mar
celo
Del
Poz
o/Re
uter
s-04/
07/1
4
A dura entradade Zuñiga aos40 do 2º tempo
fraturou a3ª vértebralombar do
camisa 10 daSeleção
que sofreram graves lesões durante aCopa do Mundo". Poucas horas apóso choque que causou a fratura emNeymar, Zuñiga negou qualquer in-tenção de machucar o brasileiro.
NEYMAR NO MINEIRÃO – O n-
tem, no Guarujá, a segurança foi refor-çada no condomínio Jardim Acapul-co, onde Neymar mora e se recuperada fratura. Apenas amigos do atacan-te, como Robinho, puderam entrar.De acordo com uma pessoa que este-ve na residência, as dores diminuírame não está descartada a possibilidadede ele aceitar o convite do técnico LuizFelipe Scolari para ir hoje ao Mineirãopara ver Brasil e Alemanha. A decisãoserá tomada pelo próprio jogadorquando acordar. O mais provável éque siga a recomendação médica eassista ao jogo ao lado dos pais, Ney-mar e Nadine, da irmã Rafaela e dosamigos Gil Cebola, Gustavo e Joclé-cyo, que ele chama de "parças."
A CBF ALERTA – A CBF subiu otom para rejeitar os rumores de que oatacante Neymar poderia se subme-ter a um tratamento alternativo parase recuperar visando participar deuma eventual final da Copa. Em notaoficial, cobra ética médica e prometeações no Conselho Federal de Medi-cina contra especialistas que estão co-mentando o caso. (EC)
Tomara que os jogadores tenham enten-dido. Porque quem acompanhou o trei-no de ontem na Granja Comary, em Tere-sópolis, saiu sem saber qual será a forma-
ção da Seleção brasileira para o jogo de hoje con-tra a Alemanha, às 17h, no Mineirão, pelasemifinal da Copa do Mundo no Brasil. O técnicoLuiz Felipe Scolari testou várias opções e teve aclara intenção de não revelar a equipe.
Na primeira parte, optou por escalar Paulinhono time titular da Seleção, ao lado de Luiz Gustavoe Fernandinho. E começou com Daniel Alves nalateral-direita. Depois, trocou Paulinho por Wil-lian e Daniel Alves por Maicon, que foi titular con-tra a Colômbia. Também experimentou, em mo-mentos diferentes, Bernard e Hernanes. Se deci-dir por escalar três volantes, Paulinho permane-cerá na equipe, com Luiz Gustavo, que voltadepois de cumprir suspensão, e Fernandinho.
Com Paulinho, Felipão armou a equipe num 4-3-2-1. Durante os primeiros 13 minutos, exploroubastante as subidas de Marcelo pela esquerda e otoque de bola com rapidez a partir do meio decampo. Quando Willian entrou no time, o treina-dor posicionou o jogador pelo lado direito do ata-que, com Hulk passando para a esquerda e Oscarmais no meio. Nessa fase, explorou bastante as jo-gadas com Daniel Alves e Willian pela direita eMarcelo e Hulk pela esquerda.
Num momento em que David Luiz tentou umaligação direta com o ataque, Felipão parou o trei-no e deu uma bronca no zagueiro, que será o ca-pitão contra os alemães. Com 21 minutos de trei-no, Felipão substituiu Daniel Alves por Maicon eOscar por Bernard. Assim, Maicon e Bernard pas-saram a fazer as jogadas pelo lado direito, comWillian mais pelo meio.
Após mais 7 minutos, nova mudança dupla:Fernandinho deu lugar a Hernanes e Willian saiupara a volta de Oscar. Então, a Seleção ficou comsua formação mais ofensiva: Oscar, Bernard, Frede Hulk. Na parte final do treinamento tático, queteve duração de 40 minutos, Jô substituiu Fred.Depois os jogadores fizeram um rachão.
MARCELO X LAHM – O lateral-esquerdo Mar-celo deve ter papel fundamental contra a Ale-manha. Ontem, ele foi bastante exigido por Fe-lipão, principalmente nas jogadas ofensivas. Otreinador espera que Joachim Löw escale o ve-terano Philip Lahm na lateral direita. Assim, pre-tende explorar a fragilidade do jogador alemãona marcação – com os avanços de Marcelo, emparceria com Hulk.
"O NEYMAR JÁ FEZ A PARTE DELE NA COPA.AGORA É A VEZ DOS OUTROS 22" – Felipão evi-tou comentar a ausência de Neymar nesta deci-são contra a Alemanha pela semifinal da Copa. Naentrevista coletiva de ontem, já no Mineirão, eletentou passar que essa situação já foi superadapela grupo, embora tenha admitido que todossentirão falta da alegria do camisa 10 e garantiuque todo o grupo jogará por ele. "O Neymar já feza parte dele na Copa. Os outros 22 jogadores ago-ra precisam fazer a sua. Vamos jogar pelo Neymar,mas sobretudo para conseguir o nosso objetivo,que é chegar à final em casa."
Felipão admitiu que não foi fácil escalar o Brasilsem seu principal jogador. "Foi duro, claro. Mas te-mos um grupo excelente. Quero dizer ao povobrasileiro que fazemos o que achamos que temosde fazer, e que estamos dando o máximo, algu-mas vezes de forma não tão bonita. Mas estamoscaminhando e dando os passos para a final quetanto queremos."
O Brasil respeita demais a Alemanha, mas vaise impor nesta semifinal em Belo Horizonte, emsua casa e diante de sua torcida. Esse é o discursodo técnico às vésperas do jogo contra o pior ad-versário do Mundial. "Esse time alemão se prepa-ra há seis anos, portanto, é bastante organizado,equilibrado e tem excelentes jogadores, massempre soubemos que para chegar à final tería-mos de passar por campeões do mundo", disse otreinador. "Temos de fazer a nossa parte."
Felipão tem no currículo três partidas contra aAlemanha, uma defendendo o Brasil, na final daCopa de 2002, e outras duas no comando de Por-tugal. Ganhou no Mundial da Coreia do Sul e doJapão, com gols de Ronaldo, e perdeu as outrascom o time liderado por Cristiano Ronaldo, em2006 (Copa da Alemanha) e 2008 (Eurocopa). "En-tão agora é hora de empatar esse retrospecto."
TIME ESTÁ PRONTO, MAS É SEGREDO – S co -lari já tem o time pronto, sem perder o sono, comoele mesmo disse, por causa da ausência de Ney-mar, craque que o acompanha desde que assu-miu o cargo de Mano Menezes . "Já tínhamos umaideia de como a Alemanha se comporta e recebe-mos informações do Alexandre Gallo e do RoqueJunior, que viram dois ou três jogos deles. Temosa equipe montada em função dessas informa-ções e também do nosso padrão. Vamos usar essepadrão na partida para causar dificuldades a elese ver depois o que acontece."
O técnico negou-se a dar pistas desta formação.As opções são boas, de acordo com sua própria ava-liação. Se usar três volantes, Luiz Gustavo, Fernan-dinho e Paulinho, como se espera, vai dar liberdadepara os laterais. "Com três volantes, solta mais os la-terais. Com dois, tenho de acrescentar algo para darprejuízo para a Alemanha." (Estadão Conteúdo)
Marcelo Regua/Reuters
10 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 8 de julho de 2014
Lá vem o 'falso 9' dos 9 golsD
epois de semanas entre jo-gos e a concentração emSanta Cruz Cabrália, na Ba-hia, onde curtiram a praia e
conheceram índios, os alemães en-frentam hoje em Belo Horizonte a Se-leção brasileira. O técnico JoachimLöw adotou, ontem, um discurso hu-milde, argumentando que a ausênciado atacante Neymar na Seleção brasi-leira não dá o favoritismo aos alemães."Existem outros jogadores que pos-suem qualidade", disse Löw.
A seleção alemã, porém, entra hojeno Estádio do Mineirão com suas 'ar-mas' emótimo estado.O veteranocen-troavante Miroslav Klose, de 36 anos,terá mais uma chance para fazer o golque precisa para se isolar como o maiorartilheiro da história das Copas (com 15gols, divide essa condição com Ronal-do Fenômeno). Mas não é ele a maiorameaça à meta brasileira e sim um joga-dor de 24 anos capaz de jogar muitobem em qualquer posição do ataque:Thomas Müller, o craque que já marcounove gols em Mundiais – cinco no daÁfrica do Sul e quatro neste.
Produto das categorias de base doBayern de Munique, ele chegou ao timede cima no primeiro semestre de 2009 eparticipou de cinco jogos, fez um gol.No meio do ano o clube contratou Louisvan Gaal para dirigir a equipe, e o técni-co holandês logo identificou nele umtalento raro. E, sem hesitação, o trans-formou em titular.
Müller jogou a temporada inteira,marcou 19 gols em 52 partidas, con-quistou três títulos (CampeonatoAlemão, Copa da Alemanha e Super-copa da Alemanha) e garantiu lugarna seleção que disputaria o Mundialna África do Sul, competição em quebrilhou intensamente (marcou cincogols, deu três assistências, foi o arti-lheiro e ganhou o prêmio de "melhor
jogador jovem" do torneio).De lá para cá ele não parou de se des-
tacar. Com sua movimentação inces-sante e sua facilidade para jogar peloslados ou pelo meio, Thomas Müller é oprotótipo do atacanteque todo treina-dor gostaria de ter. "Ele é o nosso joga-dor que mais corre, e é muito inteligen-te. É sempre difícil para o adversárioimaginar onde ele vai aparecer", afir-mou o técnico alemão Joachim Löw.
FÔLEGO – Um exemplo da vitalida-de de Thomas Müller foi dado nos mi-nutos finais da partida das quartas de fi-nal contra a França, disputada sob o solforte das 13h no Maracanã. Ele deu umpique para apertar o goleiro Lloris, quese assustou e rifou a bola, de chamar aatenção. Parecia ser o único em campoa não estar desgastado.
Müller corre muito, mas não corre à
toa. Não é do tipo "peladeiro", aquelejogador que semovimenta de maneirameio anárquica e, quase sempre, im-produtiva para a equipe. Ele usa o seuvigor para não dar ponto de referênciaaos marcadores e estar sempre bem co-locado para receber a bola em condi-ção de arrumar encrenca para a defesa.
Com isso ele compensao que consi-dera uma debilidade de seu jogo, que éa falta de habilidade para se livrar domarcador na base do drible. Müller temtécnica, mas não possui a facilidade deum Neymar, um Messi ou um James Ro-dríguez para se livrar do marcador.
Pep Guardiola, que o treinou na tem-porada passada no Bayern, acrescen-toumais umaqualidade aoseu jogoaoensiná-lo a jogar como "falso nove", umcentroavante que não fica preso naárea e que sabe finalizar e abrir espaços
para os companheiros. Dessa maneira,ele teve seu ano mais prolífico e marcou26 gols – seu recorde era de 23, na tem-porada anterior à chegada do técnicoespanhol, quando o Bayern era dirigidopor Jupp Heynckes.
Joachim Löw gostou da novidade evive a utilizá-lo, com sucesso, nessa fun-ção. E quando escala Klose, coloca Mül-ler pela direita –se bem que ele não ficaparado por ali. O lance do gol de Schürr-le contra a Argélia, por exemplo, foi cria-do por Thomas Müller pela esquerda -sua outra assistência na competição foipara Götze marcar contra Gana.
O Brasil ainda não teve nesta Copado Mundo um atacante como Müller.E hoje, para ir à final, terá de pará-lo.Sem o capitão Thiago Silva, mas comDante, seu companheiro no Bayern.(Estadão Conteúdo)
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Em Santa Cruz Cabrália, na Bahia, Müller dá autógrafo a garoto que usa a camisa 9, de Fred.
DIVINOS PODERES DA TORCIDA
Existe um ditado em Salvador (BA), cidade de grande sincretismoreligioso, que diz o seguinte: se macumba ganhasse jogo, o
Campeonato Baiano terminaria empatado. Mesmo assim, isso nuncaimpediu que os torcedores daqui recorressem a rituais, magias,orações ou superstições para dar uma mãozinha ao clube do coraçãoou à Seleção brasileira. Quer seja vestir os mesmos calções enquanto otime estiver vencendo ou deixar uma galinha sacrificada e outrasoferendas numa esquina para alguma deidade africana, torcedoresardorosos de Salvador e outros lugares acreditam que o resultado daspartidas pode ser de alguma forma controlado por eles.
"Escrevo o nome do time adversário num pedaço de papel,ponho o pedaço dentro de um vidro e deixou o vidro dentro docongelador", afirmou Heraldo Souza da Silva, empresário,explicando sua estratégia de"congelar o oponente",geralmente aplicado ao seu timelocal, o Esporte Clube Vitória,mas adaptado para servir aoBrasil durante a Copa do Mundo.
Nem sempre o talentodetermina o resultado. A sorte é o12º jogador em campo, e nãofaltam histórias sobre times maisfracos fazendo gols contra clubessuperiores. Pense na vitória dosEstados Unidos por 1 a 0 contra aInglaterra na Copa do Mundo de1950, também no Brasil, um feitoimpressionante do esquadrãoamericano composto dejogadores amadores, incluindo um professor e um motorista de carrofúnebre, contra uma equipe tida como uma das melhores do mundo.
O dramaturgo Nelson Rodrigues tinha um nome para os golsimprováveis e inexplicáveis, o gol espírita, pois somente poderiamacontecer por intervenção divina.
Os brasileiros têm certeza de que tal intervenção se expressa demuitas formas. Torcedores do Cruzeiro Esporte Clube, time de primeiralinha do montanhoso Estado de Minas Gerais, dizem que o time nãotinha chances no começo do ano contra o San Lorenzo de Almagro,oponente argentino nas quartas de final da famosa Copa Libertadores,porque o papa Francisco está entre os fãs de carteirinha do time. Hojeem dia costuma-se dizer que o papa tem rezado pela Argentina, seupaís natal e potência do futebol.
"A sorte interfere, com certeza, mas os torcedores mais apaixonadosnão chamam de sorte", afirmou Ordep Serra professor de antropologiada Universidade Federal da Bahia, que pesquisou extensivamente opapel das religiões nas comunidades brasileiras. "Para eles, a questão éa oração, o ritual praticado. Existe o acaso no futebol e, embora aspessoas saibam que não podem controlar nem prever as coisas queocorrem por acaso, elas logo lhes atribuem um sentido".
Em junho, o escritor João Ubaldo Ribeiro, nascido numa ilha nolitoral de Salvador, escreveu que o pai o trancava no banheiro durantemuitas partidas do Brasil na Copa do Mundo de 1958, na Suécia, depoisde perceber que o filho estava ali, dando a descarga na privada,quando a Seleção canarinho marcou contra a Áustria na primeirapartida (meu pai, que é de Salvador, se recusa a deixar minha mãe nasala sempre que seu amado Esporte Clube Bahia joga. Ele diz que épara fugir à tentação de culpá-la pelas derrotas do clube, um eventofrequente nos últimos tempos).
No Rio, José Ribeiro, rapper, fez jejum até o fim do amistoso contra oPanamá em 3 de junho,acreditando que "de barriga vazia, émais fácil canalizar a energia paraos jogadores". O Brasil derrotou oPanamá por quatro a zero.
Naquela tarde, num bar apoucas quadras do famosoMaracanã, Guilherme Vieira vestiaa mesma "camisa da sorte" queusou quando o Brasil derrotou aEspanha na final da Copa dasConfederações no ano passado.Roberto Sant'Ana carrega nosbolsos as mesmas três pedras (noalto) que pegou anos atrás,depois de ter ouvido em umsonho que se levasse pedras a umestádio, em qualquer partida, seu time venceria. "Não posso garantir100%, mas vou dizer uma coisa", explicou Sant'Ana. Quando o Brasilenfrentou a França nas quartas de final da Copa da Alemanha, em2006, "o segurança me disse que eu não poderia entrar com as pedrase o Brasil perdeu". Meio que brincando, Serra, o antropólogo, disse queaqui "até os ateus abrem exceções para pedir que os santos ajudemseu time". É quase como se a superstição fosse contagiosa.
O inglês Simon Johnson (destaque, no alto)) não costumava ir aosjogos por causa dos hooligans. Quando se mudou para Salvador, em1993, a primeira partida que viu foi do Vitória e a equipe chegou à finaldo Brasileiro. Johnson vem usando a mesma bermuda preta daqueledia a cada vez que vai ao estádio. A roupa já foi lavada tantas vezes queo preto virou cinza. "Meu calção é fundamental", garantiu.
Augusto César (no destaque) , sacerdote de candomblé, umdos credos predominantes em Salvador, tem outra teoria. "Ofutebol é um jogo, como tudo na vida, e embora nunca se saiba oque vai acontecer quando a bola começa a rolar, não faz malpedir um pouquinho de proteção dos céus." No fim das contas,César admitiu que "mesmo quando seu santo é o árbitro, namaioria das vezes o time melhor vence".
O time do capitão sem braçadeira
Pedr
o Ki
rilos
/Agê
ncia
O G
Lobo
Seleção da Argentina em treinamento fechado para imprensa
O jogo entre Holanda e Argentinaamanhã, no Itaquerão, na zona les-te da Cidade, pela semifinal da Co-
pa, tem tudo para ser uma batalha. Momen-tos antes das quartas de final contra a Bél-gica, o argentino Javier Mascherano reuniuos companheiros no vestiário do Mané Gar-rincha e fez um discurso emocionante. Fa-lou sobre o drama que perdurava 24 anospor não alcançar uma semifinal de Copa,como a que será disputada hoje. Ele só nãofoi tão sutil com suas palavras: "Estou can-sado de comer m...". "O que disse fica na in-timidade, é normal dentro do futebol vocêdizer coisas antes dos jogos, mas isso nãosignifica nada", afirmou ontem.
A cena reforça a liderança que Masche-ra n o, el jefecito, exerce sobre os jogadoresda seleção argentina. Também o definemcomo o capitão sem braçadeira. A voz deAlejandro Sabella dentro do campo.
Não são raras as cenas em que ele cami-nha até o banco de reservas, conversa como treinador durante as partidas e repassa asordens aos companheiros. Aos 30 anos, dis-puta sua terceira Copa. Com 103 jogos dis-putados pela seleção igualou outro ídoloargentino, Diego Simeone.
Poucos nesta seleção tinham mais autori-dade do que ele para falar dos 24 anos que aArgentina buscava a semifinal. Há 12 anos, elerespira seleção. Em 2002, Marcelo Bielsa o le-vou como sparring para treinar com os 23convocados. Dois anos depois, conquistououro olímpico em Atenas – em 2008 ganhariaoutro, como um dos três atletas acima da ida-de olímpica. Dois ouros é algo que só ele tem.Disputou ainda as Copas de 2006 e 2010.
Neste Mundial, Mascherano livrou-se deum problema que o acompanha por todasua carreira (de River Plate, passando por
Corinthians e Barcelona): as faltas duras e osincontáveis cartões amarelos. Até agora elecometeu apenas sete faltas em cinco jogose não foi advertido nenhuma vez pela arbi-tragem. Fato raro para quem, segundo da-dos da Fifa, recuperou 37 bolas.
TORCIDA ARGENTINA COM MEDO EMSÃO PAULO – Grupos de torcedores argen-tinos que chegavam ontem ao Sambódro-mo do Anhembi, na zona norte de São Paulo,resolveram fazer uma reunião para discutirse a música Brasil "Decime que se siente" de-veria ser entoada nos últimos dois jogos daCopa. Assustados, eles relatam ter sido hos-tilizados nos últimos dias, dentro e fora dosestádios. Contam que a situação chegou aolimite no jogo contra a Bélgica, em Brasília,quando seguranças tiveram de apartar bri-gas entre torcedores de azul e branco e bra-sileiros até mesmo no banheiro. "Precisamos
que a polícia ou os militares, seja quem for,garanta o nosso direito de comemorar o ter-ceiro lugar ou o título na semana que vem,no Rio. Eu levei um tapa na cabeça dentro dobanheiro em Brasília porque estava comuma réplica da taça de campeão do mundo",relatou Leandro Juarez, de 28 anos, argenti-no de Rosário, que está no Brasil há 20 dias."Ou vamos ter de correr foragidos para o ae-roporto se formos campeões?", emendouCarlos Carolli, de 29 anos.
A Polícia Militar informou que não foipreparado um esquema especial para os ar-gentinos que estão acampados no Anhem-bi – mas que isso pode ser feito, se for cons-tatada a necessidade. Por fim, o grupo decerca de 300 pessoas decidiu que vai con-tinuar cantando a música que provoca osbrasileiros e diz que Maradona é melhor doque Pelé amanhã no Itaquerão. (EC)
Di Stéfano, o 'flecha loira', aos 88.
Oex-jogador e técnico argentino Alfre-do Di Stéfano morreu no final da ma-nhã de ontem, aos 88 anos, no Hos-
pital Gregorio Marañón, em Madri, na Espa-nha. Desde o último sábado, Di Stéfano es-tava na UTI do hospital após ter sofridouma parada cardíaca em plena rua, ficandoem estado crítico desde então.
Di Stéfano foi um dos maiores jogadoresda história do Real Madrid, conquistando cinco
campeonatos europeus, e se tornando presiden-te de honra do clube após sua aposentadoria.
Di Stéfano, conhecido como o "flecha loira",começou sua carreira no clube argentino RiverPlate. Após uma passagem pelo colombiano Mil-lonarios, chegou ao Real Madrid, onde integroua histórica equipe pentacampeã européia deforma consecutivas.
Em 1991, Di Stéfano encerrou a carreira comotécnico no Santiago Bernabéu. Ele também trei-nou, entre outros, a dupla argentina Boca Júnior
e River Plate, e o Valência, da Espanha.O e x - j o g a d o r t a m b é m f i c o u c o n h e c i d o
pelo fato de ter defendido três seleções em suac arreira.
Em 1947, realizou seis partidas pela seleção daArgentina. Durante sua passagem pela Colômbia,em 1949, atuou por quatro jogos pela seleção dopaís. Di Stéfano marcou mesmo época como joga-dor da "Fúria", atuando por meia década – ent re1957 a 1961.
A imprensa espanhola foi a primeira a noticiara morte do lendário jogador. Nos grandes jor-nais do país a referência sobre Do Stéfano dáconta do "adeus do primeiro grande jogador dahistória do esporte", segundo estampa o M arcaem sua versão online. (Agência O Globo)
Os jornais às e Mundo Deportivo também reve-renciam o ex-jogador e técnico.
Na Argentina, terra natal de Di Stéfano, o jornalesportivo O lé também lamenta a morte de uma desuas referências no esporte. (Agência O Globo)
Fernanda Santos, The New York Times
Arq
uivo
/Efe
-15/
04/1
962
Marizilda C
ruppe/The New
York Times
Fotos: Marcio Lim
a/The New
York Times
terça-feira, 8 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 11
Noel Rosa televisionadoHoje e amanhã o canal Arte 1 exibirá dois documentários sobre Noel Rosa,
os dois às 20h30. O primeiro, Isto é Rosa (1990),de Rogério Sganzerla, e o segundo,A Alma Roqueira de Noel Rosa (2011), idealizado pelo Titã Paulo Miklos.
HOJE, O SESC PINHEIROS EXIBIRÁ DE GRAÇA O FILME FRANCÊS BODA BRANCA (1989), ÀS 20H. É SÓ RETIRAR O INGRESSO UMA HORA ANTES NA BILHETERIA.
GARGAREJOSeleção dos espetáculos da semana
Ângela Maria –A Eterna Rainha do RádioInterpreta Clássicosda MPB emVoz e ViolãoGênero: romantismo à modaa nt i g aTeatro Sesc Belenzinho – Ru aPadre Adelino, 1000.Tel.: 2076.9700Dias 10 e 11, às 21hR$ 35Bixiga 70, Maurício Pereira,Anelis Assumpçãoe Andreia Dias –Os SaltimbancosGênero: infantil-cabeça suingadoTeatro Sesc Vila Mariana – Ru aPelotas, 141. Tel.: 5080.3000Dias 12 e 13R$ 12Carlinhos Antunes e QuintetoMundano –Suíte do PescadorGênero: tributo multicoloridoSesc Santo André – Ru aTamarutaca, 302. Tel.: 4469.1200Dia 10, às 19hG rátisElza Soares – Homenagem aLupicínio RodriguesGênero: tributo rasgado
Teatro Sesc Santana - Av. LuizDumont Villares, 579.Tel.: 2971,8700Dias 10, 11 e 12, às 21hR$ 40Filipe Catto e Cida Moreira –Ev i s ce ra d o sGênero: paixões à flor da peleTeatro Sesc Pompeia – Rua Clélia,93. Tel.: 3871.7700Dias 10 e 11, às 21hR$ 20João Bosco –40 Anos DepoisGênero: antologia pessoalTerra da Garoa – Av. São João, 555.Tel.: 3361.3538Dia 9, às 22hR$ 140 a R$ 270Ná Ozzetti, Rômulo Fróes eRodrigo CamposGênero: diálogo pop-brazuca deva n g u a rd aCasa de Francisca – Rua JoséMaria Lisboa, 190 – Tel.: 3052.0547Dia 9, às 21h30R$ 53Plebe RudeGênero: rock anos 80 em revistaTeatro Sesc Bom Retiro – Al .Nothmann,185. Tel.: 3332.3600Dias 11, às 2oh, e 12, às 19hR$ 24(Cotação AD)
S H OW
A última rainha do rádio
Tadeu Brunelli/Divulgação
André Domingues
A volta de Paul McCartney
Paul McCartney divulgou ontem, em seu canal
do YouTube, omais novo clipe dele, Early Days.
A letra da música foi inspirada na amizade com o
ex-Beatle John Lennon.
O vídeo, dirigido por Vincent Haycock e com par-
ticipação especial do astro Johnny Deep, mostra a
trajetória da amizade de dois garotos negros no sul
dos Estados Unidos, na década de 1950. Haycock
contou à revista britânica NME que Early Days é so-
bre Paul e John, além de todos os jovens que já so-
freram com os altos e baixos ao integrar uma ban-
da.
Paul voltou aos palcos na sábado (5), depois de
ficar dois meses afastado por causa de uma infec-
ção. Ele teve de cancelar uma série de shows no Ja-
pão e na Coreia do Sul.
Bem se poderia trocar
“e t e rn a ” por “última” no
título do show que Ângela
Maria apresenta nesta semana,
no Sesc Belenzinho, A EternaRainha do Rádio InterpretaClássicos da MPB em Voz e Violão.
Com a morte de Marlene, no
último dia 13, só sobrou ela para
representar toda uma época que,
não por acaso, ficou conhecida
como “a era de ouro do rádio” no
Brasil. Foi o período entre os anos
40 e 50, quando o rádio teve
maior importância na cultura
nacional e ela, ao lado de
Marlene, Emilinha Borba, Dalva
de Oliveira, Linda e Dircinha
Batista, entre outras estrelas,
esteve no centro das atenções.
Hoje, o palco vazio ao seu redor,
cantando só com o competente
violão de Ronaldo Rayol, parece
uma metáfora desse rico
universo que, pouco a pouco, foi
se perdendo.
Afinada, emotiva e com um
cativante ar de boa-moça, Ângela
Maria brilhou, sobretudo, nos anos
50, chegando a se tornar a voz
mais popular do Brasil. Um passo
importante nesse sentido foi sua
coroação, em 1954, como a
Rainha do Rádio. Àquela altura, a
jovem, Ângela já contava grandes
sucessos como Fósforo Queimado
e Vida de Bailarina, mas não tinha,
ainda, lançado o maior de todos
eles, Babalú, canção da cubana
Margarita Lecuona, gravada em
1958. Foi só ali, às vésperas da
bossa-nova, que viveu o auge da
sua carreira.
Apesar de todo o sucesso,
Ângela Maria poucas vezes teve o
devido reconhecimento.
Acontece que o monopólio do
bom-gosto criado pela crítica
ligada à bossa relegou a geração
das rainhas do rádio a uma
posição para lá
de subalterna na MPB. E mesmo
tendo colhido novos êxitos, como
Gente Humilde, gravada no final
dos anos 60, Ângela jamais
retomou a popularidade e o
prestígio de outrora. Por conta
dessa injustiça, hoje em dia há
uma grande demanda do público
e da crítica especializada por se
fazer um acerto
de contas com o passado. Ela,
contudo, não dá muita bola para
a questão, e entremeia antigos
clássicos com canções mais
novas, de autores como Caetano
Veloso e Roberto Carlos.
Digam o que disserem os velhos
críticos, aos seus olhos, a coroa
que usou não se restringe a uma
década ou estilo:
vale para toda a MPB.
ÓPERA
Clássico do romantismo alemão
O Franco Atirador, de Carl Maria von Weber
Os dois grandes
centenários da MPB
comemorados neste ano
estão bem representados na
agenda de shows da semana: o
de Dorival Caymmi, com
Carlinhos Antunes e a Orquestra
Mundana, e o de Lupicínio
Rodrigues, com Elza Soares. São
visões bastante distintas de um e
outro: enquanto o baiano
Caymmi surge transformado pela
exótica roupagem multiétnica do
grupo de Carlinhos Antunes,
tendo no centro a sua Suíte dosPe s c a d o r e s , o gaúcho Luipicínio é
retratado com familiaridade pela
amiga e contemporânea Elza,
que, aliás, se projetou a partir de
uma obra sua, o samba Se AcasoVocê Chegasse.
Também nas trilhas da
memória nacional, o roteiro
musical da Cidade traz João
Bosco e Plebe Rude revendo
obras significativas de suas
trajetórias. Tem, ainda, uma
curiosa releitura do musical OsSaltimbancos, de Sergio Bardotti e
Luis Enríquez Bacalov, que foi
adaptado com bastante sucesso
por Chico Buarque no final da
década de 70. Os protagonistas,
ali, são a banda Bixiga 70, o
cantor Maurício Pereira e as
cantoras Anelis Assumpção e
Andreia Dias, que devem
temperar as já clássicas canções
da peça com humor inteligente e
muito suingue.
Chamam a atenção nos palcos
da Cidade, ainda, dois curiosos
encontros intergeracionais: o de
Ná Ozzetti, Rômulo Fróes e Rodrigo
Campos e o de Cida Moreira e Filipe
Catto. No primeiro, bastante
informal, os artistas dão forma e
continuidade aos sólidos diálogos
musicais que estabeleceram nos
últimos tempos. Já no segundo,
intitulado Eviscerados, o objetivo é
explorar performances com
nervos à flor da pele, transitando
por canções que vão de Amy
Winehouse à música caipira. Vale
notar, nesse caso, que muito
embora Cida e Filipe encarem
juntos a empreitada, há entre eles
diferenças que vão muito além de
características geracionais. Cida,
por um lado, é de uma
dramaticidade rigorosa, ligada ao
teatro tradicional, enquanto Filipe
se aproxima mais do universo
sensual e satírico dos antigos
cabarés. Não fosse pela sabida
qualidade dos intérpretes, só a
possiblidade de cotejar essas duas
abordagens da passionalidade já
valeria o ingresso.
G A S T RO N O M I A
Um alemão fora do campo
Reprodução
Lúcia Helena de Camargo
Nesta terça (8), o adversá-
rio do Brasil é a Alemanha.
Para torcer degustando
comida germânica, o lugar pode
ser o alemão Konstanz. Com cem
lugares, a casa abre para o almoço
e à tarde exibe a partida da Copa
nos telões.
O restaurante, que fica dentro do
Clube Transatlântico, vai servir dois
cardápios: o brasileiro, com feijoa-
da completa (R$31,30 por pessoa)
e o alemão, Konstanzwurstbier
(R$83,20), que inclui cinco tipos de
salsicha (vitela, frankfurt, cervela,
debreziner e shublig) cozidas na
cerveja, e steihager e zimbo prepa-
rados à mesa, no rechaud. O prato
vem acompanhado de salada de
batatas.
O menu tradicional também po-
de ser pedido, com especialida-
des alemãs como paprika schitzel
– que consiste em uma carne (filé
mignon, frango ou lombo) ao mo-
lho de páprica, servida com späz-
tle (bolinhos de batata). Da cozi-
nha comandada pela chef Anna
Meireles saem ainda massas, car-
nes e petiscos variados.
Para combinar, no copo vai bem
algum dos 15 rótulos de cervejas
da carta, como a Erginger tradicio-
nal (R$17,80); HB (R$17,90) –cer-
veja de trigo que pertence à pre-
feitura de Munique e, em 400 anos
de existência, sempre foi a cerve-
ja oficial da Corte Real Bávara. Ou
ainda a Paulaner Pilsen (R$18,90),
produzida pelos monges da Paula-
ner como o “pão líquido”durante o
jejum da Quaresma, entre outras.
Ko n s t a n z . Av. Aratãs, 713, Moe-
ma. Tels.: 5041-0969 e 5543-
4813. w w w. k o n s t a n z . c o m . b r
O Franco Atirador
(Der Freisghütz)
é um marco do
romantismo alemão na
ópera. Composta por
Carl Maria von Weber
(1786-1826, foto), com
libreto de Johann,
baseado em uma série
de histórias de
fantasmas. interpreta a
luta entre o bem e o mal
e, ao mesmo tempo,
evoca a beleza da
natureza e se situa na
Boêmia do século XVII.
Essa obra, de intenso
colorido sonoro, é o tema
da próxima edição do
Projeto Ópera Comentada,
no Centro Brasileiro
Britânico - Sala Cultura
Inglesa. A versão
programada leva aos
ouvintes O FrancoAtirador com a OrquestraSinfônica de Londres, soba regência de DanielHarding. No elenco, ocantores Rene Pape,
Juliane Banse, MichaelKönig e Olaf Bar.
O compositor alemão
Carl Maria von Weber foi,
também, maestro e
pianista. Filho de um
músico cosmopolita, que
tinha a própria
companhia, teve
condições excepcionais
para estudar desde
criança. Entre outras
obras, von Weber
escreveu as óperas
Oberon e Euryanthe. Mas
foi com O Franco Atiradorque se consagrou.
Weber regeu-a na
estreia, em 1821, no
Teatro do
Gendarmenmarkt, em
Berlim. Ópera Comentada(comentários de João LuizSampaio) - Centro
Brasileiro Britânico - Sala
Cultura Inglesa. Rua
Ferreira de Araújo, 74.
Tel.: 3039-0575.
Sábado (12).
15h. Grátis.
Divulgação
12 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 8 de julho de 2014
.C..INEMA
Produção de 'StarWars' atrasa
A recuperação do ator
Harrison Ford, que fez
uma cirurgia depois de
quebrar a perna no set
de filmagem de StarWars: Episódio VII,causará um atraso de
duas semanas na
produção, informou a
Walt Disney Studios. A
data de lançamento
continua mantida para
dezembro de 2015. A
Disney também
anunciou que dois novos
atores, o britânico Pip
Andersen e a norte-
americana Crystal
Clarke, selecionados
entre mais de 37 mil
pessoas nos ensaios
abertos, terão papéis na
aventura.
.C..IÊNCIA
Armadilha para omosquito da dengue
Após 3 anos de
trabalho, pesquisadores
da Universidade de São
Paulo, em parceria com
colegas norte-
americanos,
conseguiram
desenvolver uma
armadilha tecnológica
para mosquitos. Ela
atrai os insetos para um
compartimento,
identifica os que devem
ser pegos e os tranca em
outro local onde eles
acabam grudados em
um papel adesivo. O
custo da armadilha é de
R$ 30 e a precisão de
acerto na captura é de
98% a 99%. Uma
armadilha semelhante
já existe, mas captura
todo tipo de inseto.
.L..OTERIAS
Concurso 1078 da LOTOFÁCIL
02 04 05 06 07
09 10 11 13 17
18 21 23 24 25
Concurso 3528 da QUINA
02 12 27 46 59
.E..CONOMIA
Fraude com bitcoins na FrançaA
polícia francesa des-
mantelou uma opera-
ção ilegal de troca de
bitcoin e apreendeu 388 uni-
dades monetárias virtuais no
valor de cerca de 200 mil euros
(US$ 272,8 mil) na primeira
ação do tipo na Europa, disse
ontem um promotor público.
Duas pessoas das cidades
de Cannes e Nice foram colo-
cadas sob investigação formal
na sexta-feira e detidas sob
suspeita de operar um site que
ilegalmente vendia e empres-
tava bitcoins a seus usuários.
A operação foi desmantela-
da durante uma batida na se-
mana passada na residência
de um dos suspeitos. Os inves-
tigadores apreenderam uma
carteira de bitcoins – no valor
de cerca de 9 mil euros a uni-
dade –, bem como cartões de
crédito e equipamentos de
c o m p u t a ç ã o.
"É a primeira vez na Europa
que uma ação judicial resultou
no fechamento de uma casa
de câmbio ilegal para moedas
virtuais", disse o promotor Oli-
vier Caracotch. "É também a
primeira vez na França que bit-
coins foram apreendidas co-
mo parte de um processo judi-
cial", afirmou.
A polícia foi avisada da exis-
tência da plataforma por um
policial aposentado que aler-
tou investigadores financei-
ros após comprar moedas vir-
tuais no site.
Os dois suspeitos – um tuni-
siano de 27 anos que geren-
ciava o site e seu cúmplice, de
36 anos, já estavam sendo in-
vestigados em outro caso de
operações bancárias ilegais,
lavagem de dinheiro e por
operarem ilegalmente um site
de apostas.
Pela lei francesa, platafor-
mas de troca de bitcoins e eu-
ros devem ser aprovadas pelo
órgão governamental que re-
gulamenta as transações fi-
nanceiras. (Agências)
Liz B
radf
ord/
Bruc
e M
useu
m/R
eute
rs
VOO ALTO - Cientistas dos EUA identificaram fósseis do Pe la g or ni ssandersi. Com mais de 7 metros da ponta de uma asa a outra, a ave, que
viveu há cerca de 25 milhões de anos, pode ser a maior que já existiu.
s
.A..R TE
Diga não à violênciacontra as mulheres
Um projeto do artista e
ativista italiano
AleXsandro Palombo usa
personagens dos
desenhos animados da TV
para combater a violência
contra as mulheres. Nas
cenas, Olivia Palito e Marge
Simpson, entre outras, são
vistas sendo espancadas
ou exibindo hematomas.
Veja mais no link.
http://goo.gl/NYW0Ju
Alta costuraem Paris
Criações para
a temporada
o u t o n o / i n v e rn o
dos estilistas
Donatella
Versace (ao lado)
e Charlie Le
Mindu (abaixo)
a p re s e n t a d a s
ontem na
Semana de Alta
Costura de Paris.
Cenários de comidaAs criações do artista brasileiro William Kass são pequenas
histórias contadas com frutas, verduras, sementes e até
sorvete. Veja mais no link.
http://goo.gl/Ns1LNk
Limpando o ar
Ian Langsdon/EFEEtienne Laurent/EFE
UrbanCONE é um drone que
purifica o ar por onde passa. O
drone não limpa o ar de toda a
cidade, mas seria capaz de purificar
o ar de onde você está, "orbitando"
ao seu redor e removendo as
partículas de
poluição. Ótimo
para pessoas com
p ro b l e m a s
respiratórios e
alérgicos. A criação
é do designer
polonês Michal
Po s p i e c h .
http://goo.gl/MKkFSB
terça-feira, 8 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 13
FREIO NA POUPANÇAO brasileiro está poupando menos. No primeirosemestre, a captação líquida das cadernetas –diferença entre depósitos e saques – foi de R$ 9,6bilhões, 66% abaixo dos seis primeiros meses do anopassado, segundo o Banco Central.
Indústria de veículos reduz projeçõesRecuo nas vendas no mercado interno, diante da fraqueza da economia brasileira e na exportação, pelas dificuldades com a Argentina, forçaram revisão.
AAssociação Nacional
dos Fabricantes de
Veículos Automoto-
res (Anfavea) anun-
ciou ontem que reduziu suas
projeções de produção e ven-
das para este ano. A previsão
para produção passou de alta
de 1,4% em 2014 para queda
de 10% –a 3,34 milhões de veí-
culos –, no que seria a maior re-
dução na produção desde
1998. A expectativa para as
vendas foi revista de alta de
1,1% para queda de 5,4%, a
3,56 milhões de unidades. Se
confirmada marcará o segun-
do ano consecutivo de recuo
nos licenciamentos de veícu-
los no País após nove anos de
crescimento ininterrupto.
As previsões poderiam ser
ainda piores não fosse a expec-
tativa da Anfavea de melhora
dos licenciamentos na segun-
da metade do ano sobre a pri-
meira. Em junho, a produção de
veículos caiu 23,3% sobre
maio, encerrando o primeiro
semestre com queda anual de
16,8%. Foram montados 263,6
mil automóveis, comerciais le-
ves, caminhões e ônibus, acu-
mulando na primeira metade
do ano 1,66 milhão de unida-
des. Os licenciamentos de veí-
culos caíram 10,2% sobre
maio, para 263,6 mil unidades.
Na comparação anual, houve
recuo de 17,3%.
A queda da produção decor-
re de um forte recuo nas ven-
das no mercado interno e nas
exportações, diante da fra-
queza da economia brasileira
no período e de dificuldades
nas vendas para a Argentina,
principal destino das vendas
externas do setor.
Os problemas motivaram o
governo federal a prorrogar
até o final do ano a validade de
alíquotas reduzidas do Impos-
to sobre Produtos Industriali-
zados (IPI) que deveriam ter
subido a patamares normais a
partir deste mês.
As exportações de junho, in-
cluindo máquinas agrícolas,
caíram 23,7% em junho ante
maio e 39,4% sobre junho de
2013, para US$ 850 milhões.
No acumulado do semestre,
as vendas externas somam
US$ 6,01 bilhões, queda de
23,1% sobre a primeira meta-
de do ano passado.
Semestre melhor
Segundo o presidente da
Anfavea, para que a queda na
produção de veículos fique
nos 10% neste ano em compa-
ração com 2013, precisa cres-
cer 13,2% neste segundo se-
mestre ante os seis primeiros
meses do ano. Isso significa
produzir 1,77 milhão de unida-
des. O segmento de máquinas
agrícolas –para o qual se espe-
ra queda de 13,3% na produ-
ção – tem que crescer 15,3%
no segundo semestre ante o
primeiro semestre
O segundo semestre, ele
prevê, será melhor do que o
primeiro por vários motivos: a
manutenção da redução do
Imposto sobre Produtos Indus-
trializados (IPI), a sazonalida-
de histórica e o maior número
de dias úteis.
"Caso o IPI retornasse à alí-
quota anterior, impactaria
11,5% nas vendas no segundo
semestre e a queda nas ven-
das totais em 2014 ficaria em
torno de 10%", explicou.
O número de dias úteis tam-
bém influenciará no cresci-
mento. Segundo Moan, en-
quanto o primeiro semestre
teve 119 dias úteis, o segundo
terá 127. Em junho, houve
apenas 18 dias de vendas ante
21 dias em maio. "Além disso,
temos a sazonalidade natural,
nos últimos dez anos tivemos
um segundo semestre me-
lhor", ponderou.
O presidente da Anfavea
destaca também o acordo au-
tomotivo do Brasil com a Ar-
gentina, em vigor desde 1º de
julho. "Para exportar, eles te-
rão que importar. E a grande
vantagem do acordo é que fi-
zemos a integração produti-
va", reforçou, destacando que
o País deve fornecer bastante
autopeças para o vizinho.
Newton Santos/Hype
O acordo automotivo entre
os dois países vai até junho de
2015 e a previsão é que, no pe-
ríodo, ainda haja negociações.
A partir do meio do ano que
vem, os dois países devem ado-
tar novo regime bilateral, com
ampliação do comércio e da po-
lítica industrial comum no setor
de autopeças e a garantia da
segurança dos veículos. O acor-
do reativa o sistema flex, que
prevê que o Brasil poderá ven-
der com isenção de impostos,
no máximo US$ 1,5, para cada
US$ 1 importado do país vizi-
nho. (Agências)
Vendas decarros: se
confirmada aqueda de
5,4%, este seráo segundo anoconsecutivo de
recuo, apósnove anos decrescimentoininterrupto.
Alf Ribeiro/Estadão Conteúdo
Moan: se o IPI retornasse à alíquota anterior, impacto seria maior.
Sexta queda na previsão do PIB
Balança começa bem em julho
Graças ao aumento
das exportações e
queda ainda mais
forte das importações, na
primeira semana de julho
a balança comercial
brasileira registrou saldo
positivo de US$ 1,3
bilhão, o maior valor
semanal do ano.
Segundo os dados
divulgados ontem pelo
Ministério do
Desenvolvimento,
Argentina fica na sondagem
AArgentina reapresen-
tou ontem ao advoga-
do novaiorquino Da-
niel Pollack, mediador
da negociação da dívida do país
com os holdouts – fundos de
hedge que não aderiram às re-
pactuação de débitos e querem
receber na Justiça – um pedido
para que seja reposta a medida
cautelar que permitiria o paga-
mento, em separado, dos ou-
tros credores – que concorda-
ram em renegociar a dívida em
2005 e 2010.
Pollack é o mediador desig-
nado pelo juiz federal de Nova
York, Thomas Griesa, para ten-
tar solucionar o caso e recebeu
os argentinos em seu escritó-
rio, na Park Avenue, 245, às
14h30 (horário de Brasília).
O ministro da Econonia, Axel
Kicillof desembarcara no aero-
porto internacional John F. Ken-
nedy pela manhã, acompanha-
do dos demais membros do
grupo negociador: o secretário
de Finanças do Ministério da
Economia, Pablo López; o se-
cretário da área Legal e Admi-
nistrativa do ministério, Federi-
co Thea e o subprocurador do
Tesouro, Javier Pargament.
“Se deixou claro que a sen-
tença de Griesa, da forma que
se interpreta seria impossível
de cumprir; que seria necessá-
rio repor o “s tay” (a medida
cautelar) já que o caso envolve
não só os litigantes, como se
poderia estender a todos os bô-
nus e que impediria o paga-
mento dos portadores que re-
negociaram em 2005 e 2010",
diz comunicado do Ministério
de Economia de Argentina di-
vulgado à noite, no final da reu-
nião. "O ministro (Kicillof) reite-
rou a vontade da Argentina de
continuar dialogando para as-
segurar condições justas, equi-
tativas e legais, o que implica
contemplar os interesses de
100% dos portadores de bô-
nus".
O jornal britânico Financial Ti-me s comentara ontem que os
holdouts – chamados de abu-
tres pelos argentinos – d i s s e-
ram que podem dar tempo ex-
tra a Buenos Aires se o país ne-
gociar de boa fé. Fonte do Elliott
Management, do bilionário
Paul Singer, afirmou que "pode
ser convencido a dar à Argenti-
na mais tempo se o governo der
medidas sérias e concretas...
mas o silêncio da Argentina é
e n s u rd e c e d o r " .
Ontem, o Parlamento do Mer-
cosul juntou-se aos organismos
internacionais que apoiam à Ar-
gentina em sua batalha legal.
Nas últimas semanas se mani-
festaram entidades como a Or-
ganização dos Estados Ameri-
canos (OEA), a União de Nações
Sulamericanas (Unasur), a Aso-
ciação Latinoamericana de In-
tegração (Aladi), a Comunida-
de de Estados Latinoamerica-
nos e Caribenhos (Celac).
Além do apoio ao governo de
Buenos Aires, o Mercosul criti-
cou os credores e a Justiça nor-
te-americana por ameaçar "se-
veramente a estabilidade o de-
senvolvimento social e econô-
mico" do país.
"Os fundos especulativos
(...) agora querem por a Argen-
tina de joelhos, com a anuencia
da Corte Suprema dos Estados
Unidos, para drenar até a últi-
ma gota de sangue de sua eco-
nomia e do esforço nacional",
diz um comunicado distribuído
em Montevidéu. (Agências)
Shannon Stapleton/Reuters
Kicillof, ao final da reunião com o mediador Pollack: "sentença impossível de cumprir".
Indústria e Comércio
Exterior (MDIC), as
exportações somaram
US$ 4,2 bilhões e as
importações, US$ 2,9
bilhões. Com esse
resultado, o déficit
comercial do ano caiu
para US$ 1,2 bilhão,
resultado de vendas
externas de US$ 114,7
bilhões e importações de
US$ 115,9 bilhões.
A média diária na
primeira semana de
julho foi de US$ 1 bilhão,
17% maior que a média
diária de julho de 2013,
de US$ 904 milhões.
No período, os
embarques de produtos
semimanufaturados
cresceram 32,9% e os de
básicos, 31,0%,
enquanto que os de
manufaturados caíram
3,9%. (EstadãoConteúdo)
Pela sexta semana seguida, econo-
mistas de instituições financeiras
ouvidos pela pesquisa Focus do
Banco Central reduziram suas previsões
de expansão da economia brasileira nes-
te ano de 1,10% para 1,07%. O cenário
para a produção industrial é ainda pior,
com expectativas de contração de
0,67%, ante queda de 0,14% mostrada
na semana passada. Essa revisão foi in-
fluenciada pelo recuo de 0,6% da produ-
ção industrial em maio, terceiro mês se-
guido de resultado negativo e mais uma
vez com fraqueza dos investimentos.
Para 2015, a pesquisa Focus mostrou
que a mediana das estimativas não mu-
dou sobre a expansão do PIB, a 1,50%,
mas também houve redução para a pro-
dução industrial, com crescimento de
2,10%, ante 2,20%.
A esperada perda de força na ativida-
de não foi suficiente para aliviar as ex-
pectativas sobre a inflação: os econo-
mistas mantêm a previsão de que o IPCA
fechará este ano com alta de 6,46% e
2015 com alta de 6,10%. Ambos os casos
estão próximos ao teto da meta do go-
verno, de 4,5% com tolerância de 2 pon-
tos percentuais para mais ou menos.
O próprio BC projeta uma alta de 6,4%
do IPCA neste ano, ao mesmo tempo em
que calcula chances praticamente
iguais de a inflação estourar ou não o teto
da meta.
Entre outros fatores, o que tem pesado
nas contas da autoridade monetária são
os preços administrados. Pela Focus, as
projeções são de que esses preços subi-
rão 5,1% neste ano e 7% no próximo. Nos
dois casos, os economistas pioraram
suas previsões anteriores, de alta de 5%
e 6,75% respectivamente.
Para os próximos 12 meses, a estima-
tiva de alta da Focus para o IPCA recuou
ligeiramente a 5,89% frente a 5,91%. O
IBGE divulga na terça-feira o IPCA de ju-
nho. O índice vem mostrando desacele-
ração nas leituras mensais, mas em 12
meses ainda se mantém próximo do teto
da meta oficial.
Na semana passada, o presidente do
BC, Alexandre Tombini, afirmou que a in-
flação deve convergir para a meta se as
condições monetárias forem mantidas, e
que deflação nos índices gerais de preços
tende a se refletir com mais intensidade
nos preços ao consumidor. Com isso, sina-
lizou mais uma vez que a Selic não deve
subir tão cedo, expectativa corroborada
pela Focus, cuja mediana é de que ela ter-
mine o ano nos atuais 11%. Para o final de
2015, as contas também não mudaram,
com a taxa básica de juros a 12%.
Um novo ciclo de aperto monetário so-
mente começaria em janeiro de 2015,
com alta de 0,25 ponto percentual, sem
alteração sobre a semana anterior, mos-
trou a Focus.
A nota otimista da pesquisa Focus des-
ta semana é sobre a balança comercial
brasileira. Os economistas revisaram de
US$ 2,01 bilhões para US$ 2,70 bilhões a
estimativa de superávit comercial em
2014. Quatro semanas antes, estava em
US$ 2,25 bilhões. Para 2015, a projeção
segue em US$ 9,90 bilhões. (Reuters)
10por cento é a
redução previstapara a produção. Aexpectativa para asvendas foi revista de
alta de 1,1% paraqueda de 5,4%.
terça-feira, 8 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 15
Nasa leva Google ao espaçoSmartphones da gigante da internet serão usados para apurar sensores de robôs usados para realizar tarefas na Estação Espacial.
Smartphones do Goo-
gle com tecnologia de
sensores 3D de últi-
ma geração estão
prestes a entrar em órbita, on-
de se tornarão os cérebros e os
olhos de robôs flutuantes na
Estação Espacial Internacio-
nal. A Nasa, agência espacial
norte-americana, planeja
usar os aparelhos para au-
mentar a capacidade de seus
satélites Spheres, que pode-
rão eventualmente assumir
tarefas diárias de astronautas
ou até lidar com tarefas arris-
cadas fora da nave.
Os celulares, parte da inicia-
tiva de realidade aumentada
do Google chamada de Projeto
Tango, estarão a bordo de uma
nave especial de carga que
tem previsão para ser lançada
no dia 11 de julho.
Inspirados em uma cena do
filme Star Wars na qual Luke
Skywalker treina com um glo-
bo flutuante, os robôs em for-
mato redondo e do tamanho
de uma bola de futebol podem
ser guiados pelo interior da es-
tação espacial em microgravi-
dade, movidos por pequenas
explosões de CO2 a cerca de
uma polegada por segundo.
Quando a Nasa enviou os
Spheres à estação espacial
em 2006, eles eram capazes
de realizar movimentos preci-
sos, mas pouco além disso. Em
2010, engenheiros do Centro
de Pesquisas Ames da Nasa
em Mountain View, na Califór-
nia, buscaram maneiras de
tornar os dispositivos mais in-
teligentes.
"Queríamos acrescentar
comunicação, câmera, au-
mentar a capacidade de pro-
cessamento, acelerômetros e
outros sensores. Conforme
quebrávamos a cabeça pen-
sando no que fazer, nos de-
mos conta de que a resposta
estava em nossas mãos", dis-
se o gerente do projeto Smart
Spheres, Chris Provencher.
"Vamos usar smartphones."
Eles compraram celulares
na varejista Best Buy e altera-
ram os aparelhos, adicionan-
do baterias adicionais e dis-
plays à prova de choque antes
de enviá-los para a estação es-
pacial, onde astronautas usa-
ram velcro para anexá-los ao
lado dos Spheres.
A investida deu aos robôs
novos sensores e capacidades
visuais, mas ainda não o sufi-
ciente para que se movessem
pela estação tão facilmente
como os engenheiros da Nasa
queriam.
Procurando melhorar os ro-
bôs, a Nasa recentemente se
voltou para os smartphones
experimentais criados pelo
Google para incentivar a ino-
vação, em seu impulso rumo
a dispositivos móveis de
consumo com sensibilidade
espacial.
Os aparelhos do Projeto
Tango incluem uma câmera
com rastreamento de mo-
vimento e um sensor de
profundidade infravermelho
similar ao Kinect do console
Xbox, da Microsoft. Os senso-
res vão detectar ângulos agu-
dos dentro da estação espa-
cial e criarão um mapa 3D que
permitirá que os Spheres na-
veguem de um módulo a ou-
t ro.
O Google quer que a tecno-
logia apresentada pelo Proje-
to Tango se torne popular, aju-
dando varejistas a criar repre-
sentações 3D detalhadas de
suas lojas e permitindo que
usuários de games transfor-
mem suas casas em campos
de batalha virtuais. (Reuters)
Noel Randewich/Reuters
Chris, do projeto Smart, apresenta os robôs esferas usados pela Nasa.
Vídeos 'lentos'acirram guerra fria
na internet
OGoogle está classifi-
cando a qualidade do
serviço de streaming de
prestadoras de serviços de
internet em um novo site,
no mais recente episódio
da luta entre provedoras
de banda larga e empresas
de conteúdo sobre a res-
ponsabilidade por lentas
velocidades de streaming.
Um link para o site apare-
ce quando vídeos no servi-
ço de streaming do Google,
o YouTube, mostram lento
carregamento. O site foi
lançado sem estardalhaço
em maio, mas recente-
mente atraiu crescente
atenção. "Há muitos fato-
res que influenciam a qua-
lidade do streaming de ví-
deo, incluindo sua escolha
do Provedor de Serviços de
Internet (ISP, na sigla em
inglês). Saiba como seu ISP
performa e entenda suas
opções", diz o site.
O Google classifica as
provedoras de internet
com base em quão rapida-
mente bilhões de horas de
vídeos do YouTube assisti-
dos todo mês são carrega-
dos em 30 dias, dividindo
os resultados por provedo-
ra e local para determinar a
qualidade de desempenho
que os espectadores ob-
têm em 90% do tempo.
O site é destinado a infor-
mar os clientes que que-
rem ver o vídeo em alta de-
finição sobre a melhor for-
ma de fazê-lo, afirmou Matt
McLernon, porta-voz do
YouTube. "Estamos forne-
cendo informações, e não
fazendo as pessoas muda-
rem seu comportamento",
disse. (Reuters)
De abril para maio, produção depetróleo e gás aumenta 2%.
Aprodução de petróleo e
gás natural no Brasil em
maio foi de 2,721 mi-
lhões de barris de óleo equiva-
lente por dia (boe/d), o que re-
presenta um novo recorde his-
tórico para o País. De acordo
com dados publicados pela
Agência Nacional do Petróleo,
Gás Natural e Biocombustí-
veis (ANP), o antigo recorde
era de 2,678 milhões de boe/d,
registrado em janeiro de
2012. Na comparação com
maio do ano passado, a alta foi
de 10,4% e, em relação a abril
deste ano, de 2%.
Do total produzido, 2,189
milhões de barris por dia (b/d)
foram de petróleo, o que re-
presenta um crescimento de
9,8% em comparação com
igual mês de 2013. Já a produ-
ção de gás natural foi de 84,5
milhões de metros cúbicos por
dia, 12,9% superior à de maio
do ano passado. A produção
de gás também representa
um novo recorde histórico, su-
perando os 83,4 milhões de
metros cúbicos por dia de mar-
ço deste ano.
No pré-sal, a produção em
maio foi de 549,3 mil boe/d,
sendo 448,2 mil b/d de petró-
leo e 16,1 milhões de metros
cúbicos diários de gás. Foram
33 os principais poços produ-
tores, localizados nos campos
de Baleia Azul, Baleia Franca,
Barracuda, Caratinga, Búzios,
Linguado, Lula, Marlim Leste,
Pampo, Sapinhoá , Trilha e Tupi
Nordeste, este último incluído
na área de cessão onerosa à
Pe t ro b r á s .
Pet ro b ra s – A Petrobras res-
pondeu por 90,9% da produ-
ção de petróleo e gás natural
de maio, segundo a Agência
Nacional do Petróleo, Gás Na-
tural e Biocombustíveis (ANP).
Os campos marítimos respon-
deram por 92,2% do petróleo
extraído e por 72,7% do gás
natural. A maior produção foi
do campo de Roncador, na Ba-
cia de Campos, com média de
249,2 mil barris por dia. Já a
maior produção de gás natural
foi do campo de Leste do Uru-
cu, na Bacia do Solimões, com
média diária de 6,4 milhões de
metros cúbicos.
A plataforma de maior pro-
dução foi a P-52, localizada no
campo de Roncador, na qual
foram produzidos 134,8 mil
barris de óleo equivalente por
dia (boe/d). Os campos cujos
contratos são de acumula-
ções marginais produziram
um total de 104,7 barris diá-
rios (b/d) de petróleo e 2,4 mil
metros cúbicos de gás natural
por dia. Dentre esses campos,
Rio Ipiranga, operado pela IPI,
foi o maior produtor de petró-
leo e gás, com 37 barris de óleo
equivalente por dia.
Já a produção em bacias ter-
restres –nas bacias do Espírito
Santo, Potiguar, Recôncavo,
Sergipe e Alagoas – foi de
173,7 milhões de boe/d, dos
quais 142,1 mil b/d foram de
petróleo e 5 milhões de metros
cúbicos por dia, de gás natu-
ral. (Estadão Conteúdo)
Agência Petrobras
Produção nos campos do pré-sal chegou a 549,3 mil boe/dia.
16 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 8 de julho de 2014
Agrocortex Florestas do Brasil Participações S.A.CNPJ/MF nº 19.374.422/0001-55 – NIRE 35.300.460.006
Ata de Assembleia Geral Extraordinária realizada em 23 de abril de 2014Data, hora e local: 23/04/2014, às 17 hs., na sede social da Cia. Convocação e presenças: Dispensada, face a presençada totalidade dos acionistas da Cia..Mesa: Rui Pedro de Almeida Ribeiro, Presidente; Roger Maier Böing, Secretário. Delibe-rações da Ordem do Dia, aprovadas por unanimidade de votos: (i) Aprovar a criação de ações preferenciais classe A deemissão da Cia.. As ações preferenciais classe A concederão aos seus titulares os seguintes direitos e vantagens alterando oArt. 5º em conformidade: (a) direito a voto; (b) direito de receber, proporcionalmente aos titulares de ações preferenciais classeA, um dividendo de 80% dos montantes aprovados a serem distribuídos aos acionistas como dividendos provenientes do lucrolíquido disponível para distribuição em cada exercício social, ajustado conforme os termos do acordo de acionistas arquivadona sede da Cia., e pela reserva legal, na forma do Art. 202, I da Lei das S.A.; (c) prioridade no reembolso de capital no casode liquidação voluntária ou involuntária, falência, dissolução ou extinção da Cia.; (d) conversão em ações ordinárias na pro-porção de uma ação ordinária para cada ação preferencial; e (e) exceto pela diferença de percentual indicado no item “b”deste Parágrafo, direito de participar, em igualdade de condições com as ações ordinárias, nas distribuições de lucros, sob aforma de dividendos, bonificações ou a qualquer outro título, bem como nas capitalizações de lucros ou reservas, inclusivenos casos de reavaliação do ativo. (ii) Aprovar o aumento de capital social da Cia. mediante a emissão de 500 novas açõesordinárias, nominativas e sem valor nominal, e 1.000 novas ações preferenciais classe A, ambas pelo preço de emissão deR$ 68.250,00 por ação, fixado nos termos do § 1º, inciso I, do Art. 170 da Lei das S.A., totalizando o valor de R$ 102.375.000,00,sendo que R$ 1.500,00 serão destinados à conta do capital social e o restante será destinado à conta de reserva de capital(reserva de ágio). As novas ações emitidas são subscritas conforme segue: (a) (i) 317 novas ações ordinárias, nominativas esem valor nominal, e (ii) 635 novas ações preferenciais classe A, nominativas e sem valor nominal, representativas, emconjunto, de 47,60% do capital social da Cia., são subscritas por Aprovechamientos Dasocráticos Sostenibles, S.L., inscritano CNPJ sob o nº 19.837.697/0001-88 (“ADS”), conforme boletim de subscrição que integra a presente ata como Anexo I; (b)(i) 79 novas ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, e (ii) 159 novas ações preferenciais classe A, nominativas esem valor nominal, representativas, em conjunto, de 11,90% do capital social da Cia. são subscritas por Kendall Develops,SA, inscrita no CNPJ sob o nº 19.882.890/0001-30 (“Kendall”), conforme boletim de subscrição que integra a presente atacomo Anexo II; (c) (i) 72 novas ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, e (ii) 143 novas ações preferenciais classeA, nominativas e sem valor nominal, representativas, em conjunto, de 10,75% do capital social da Cia. são subscritas porHelder José Bataglia dos Santos, portador do passaporte português nº M041376 e do CPF nº 237.062.238-56 (“HB”),conforme boletim de subscrição que integra a presente ata como Anexo III; (d) (i) 32 novas ações ordinárias, nominativas esem valor nominal, e (ii) 63 novas ações preferenciais classe A, nominativas e sem valor nominal, representativas, em conjunto,de 4,75% do capital social da Cia. são subscritas por R. Capital, SGPS, S.A., inscrita no CNPJ sob o nº 19.938.841/0001-72(“R. Capital”), conforme boletim de subscrição que integra a presente ata como Anexo IV. As ações subscritas são integrali-zadas, conforme segue: (a) (i) 272 novas ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, no valor de R$ 18.564.000,00,e (ii) 548 novas ações preferenciais classe A, nominativas e sem valor nominal, no valor de R$ 37.401.000,00, são integrali-zadas na presente data por meio de transferência de fundos imediatamente disponíveis à conta bancária da Cia., totalizandoo valor de R$ 55.965.000,00, do qual R$ 820,00 são destinados à conta de capital e R$ 55.964.180,00 são destinados à contade reserva de capital (reserva de ágio), conforme segue: (1) 190 novas ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, e382 novas ações preferenciais classe A, nominativas e sem valor nominal, são integralizadas pela ADS, por meio de capitali-zação de recursos remetidos do exterior conforme contrato de câmbio nº 121461115, totalizando o valor de R$ 39.039.000,00,do qual R$ 572 são destinados à conta de capital e R$ 39.038.428,00 são destinados à conta de reserva de capital (reservade ágio); (2) 47 novas ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, e 96 novas ações preferenciais classe A, nominativase sem valor nominal, são integralizadas pela Kendall, por meio de capitalização de recursos remetidos do exterior conformecontrato de câmbio nº 121461832, totalizando o valor de R$ 9.759.750,00, do qual R$ 143,00 são destinados à conta decapital e R$ 9.759.607,00 são destinados à conta de reserva de capital (reserva de ágio); (3) 16 novas ações ordinárias,nominativas e sem valor nominal, e 32 novas ações preferenciais classe A, nominativas e sem valor nominal, são integraliza-das por HB, por meio de capitalização de recursos remetidos do exterior conforme contrato de câmbio nº 121462089, totali-zando o valor de R$ 3.276.000,00, do qual R$ 48,00 são destinados à conta de capital e R$ 3.275.952,00 são destinados àconta de reserva de capital (reserva de ágio); e (4) 19 novas ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, e 38 novasações preferenciais classe A, nominativas e sem valor nominal, são integralizadas pela R. Capital, por meio de capitalizaçãode recursos remetidos do exterior conforme contrato de câmbio nº 121461834, totalizando o valor de R$ 3.890.250,00, doqual R$ 57,00 são destinados à conta de capital e R$ 3.890.193,00 são destinados à conta de reserva de capital (reserva deágio); e (b) As demais ações subscritas pelos acionistas ingressantes serão integralizadas até 31/07/2014, de acordo com aschamadas para integralização feitas pela Cia., por meio de transferência de fundos imediatamente disponíveis à seguinteconta bancária: CC 130024691, Ag. 3940, Banco Santander Brasil S.A. (nº 0033), sem prejuízo do disposto nas alíneas (b) e(c) da Cláusula 3.4.1 do Investment Agreement celebrado em 28/02/2014 entre a “Agrocortex Investment Partners Limited”,a ADS, a Kendall, HB e a R. Capital relativamente à contribuição de R$ 5.525.000,00 por HB. À luz do montante destinado àconta do capital social, conforme disposto acima, o capital social da Cia. passará de R$ 500,00 para R$ 2.000,00, um aumento,portanto, de R$ 1.500,00. Até a presente data e conforme acima, o capital social integralizado equivale a R$ 1.320,00. (iii)Aprovar a adoção de capital autorizado, ficando a Cia. autorizada a aumentar o seu capital social, independentemente dereforma estatutária, mediante deliberação do Cons. de Administração, até o limite de 452 ações ordinárias, nominativas e semvalor nominal. Em vista das deliberações dos itens (ii) e (iii) acima, o Art. 4º do Estatuto Social da Cia. passa a vigorar com anova redação dada na Consolidação do Estatuto Social a seguir transcrito. (iv) De modo a dar cumprimento ao disposto noAcordo de Acionistas celebrado nesta data, aprovar, dentro do limite do capital autorizado estabelecido no § 2º do Art. 4º doEstatuto Social consolidado da Cia., a emissão de um bônus de subscrição, nominativo (“Bônus”), o qual concede o direito desubscrever até 452 novas ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal (“Ações”), nos seguintes termos: (a) Conformedeterminado pelo Acordo deAcionistas, o Bônus é emitido pela Cia. como vantagem adicional à acionista Agrocortex InvestmentPartners Limited; (b) O Bônus será exercível de acordo com as condições constantes do Certif. de Bônus de Subscrição, queintegra a presente ata como Anexo V, e conterá as seguintes características: (1) Número e Espécie das Ações a serem emitidasem decorrência do exercício do Bônus: O Bônus outorga ao titular o direito de subscrever até 452 novas ações ordinárias,nominativas e sem valor nominal, de emissão da Cia.; (2) Prazo de Exercício do Bônus: O Bônus possuirá prazo de vigênciaaté 31/12/2022 (“Prazo de Exercício”) e poderá ser total ou parcialmente exercido, nos termos do Acordo de Acionistas, aqualquer momento durante o Prazo de Exercício; (3) Preço de Emissão das Ações: O preço de emissão das Ações será deR$ 452,00 para a totalidade das Ações emitidas pela Cia. em decorrência do exercício do Bônus. Deverão ser emitidas tantasnovas ações ordinárias de emissão da Cia. quantas forem necessárias para o cumprimento da disposição constante no Acordode Acionistas. (4) Condições da Integralização das Ações: As ações deverão ser integralizadas pelo Subscritor em moedacorrente nacional por meio de transferência de fundos imediatamente disponíveis à conta bancária da Cia.. (c) Por meio daassinatura da presente ata, os acionistas ordinaristas e os acionistas preferencialistas classe A não subscritores do Bônus deSubscrição, expressamente renunciam, neste ato, ao direito de preferência para a subscrição do Bônus de Subscrição, nostermos do Art. 171, § 3º, da Lei nº 6.404/76, concordando desde já com todos os termos e disposições do Bônus de Subscri-ção emitido. (v) Aprovar a criação do Cons. de Administração que será composto por 10 membros, acionistas ou não, resi-dentes ou não no Brasil, eleitos para mandatos de 3 anos. (vi) Aprovar a eleição dos seguintes membros do Cons. de Admi-nistração para um mandato de 3 anos, os quais serão investidos nos respectivos cargos mediante a assinatura dos respecti-vos termos de posse a serem lavrados em livro próprio, nos termos da legislação aplicável: (a) Sr. Fernando Maria MasaveuHerrero, portador do passaporte espanhol nº AAD434920, para o cargo de Presidente do Cons. de Administração; (b) Sr.Victor Roza Fresno, portador do passaporte nº AAE423916, para o cargo de membro do Cons. de Administração; (c) Sr. JoseMiguel Guzman Rendueles, portador do passaporte espanhol nº AAC544532, para o cargo de membro do Cons. de Adminis-tração; (d) Sr. Romualdo Alvargonzales Figaredo, portador do passaporte espanhol nº AAB979734, para o cargo de membrodo Cons. de Administração; (e) Sr. Luís de Abreu Castello Branco Adão da Fonseca, portador do passaporte nº L512503,para o cargo de membro do Cons. de Administração; (f) Sr. Bernardo de Lancastre Teotónio Pereira, portador do passaportenº M146378, para o cargo de membro do Cons. de Administração; (g) Sr. Carlos Alberto de Espiney Pinto Ferreira, portadordo passaporte nº L963774, para o cargo de membro do Cons. de Administração; (h) Sr. Jaime Rodrigues Antunes, portadordo passaporte português nº M009917, para o cargo de membro do Cons. de Administração; (i) Sr.Carlos Jorge Tomás Ruivo,portador do passaporte português nº L090422, para o cargo de membro do Cons. de Administração; e (j) Sr. Rui Miguel deOliveira Horta e Costa, portador do passaporte nº M873488, para o cargo de membro do Cons. de Administração, os quais,ora eleitos declaram, sob as penas da lei, que não estão impedidos de exercer a administração da Cia.. (vii) Aprovar asseguintes alterações ao Estatuto Social da Cia.: (a) Alterar o endereço da sede para Rua Dr. Rafael de Barros, nº 210, 8º and.,São Paulo-SP, passando o Art. 2º do Estatuto Social a vigorar com a nova redação dada na Consolidação do Estatuto Social aseguir transcrito. (b) em consequência da criação do Cons. de Administração, alterar o Capítulo IV (o qual é renumerado paraCapítulo VI) e incluir o Capítulo VII e VIII no Estatuto Social, os quais serão devidamente transcritos na Consolidação do EstatutoSocial a seguir transcrito. (viii) Aprovar, à luz da nova estrutura societária da Cia. acordada pelos acionistas, a consolidaçãodo Estatuto Social da Cia. para refletir as deliberações ora tomadas na forma do Anexo VI. (ix) Autorizar os Diretores da Cia.a praticar todos os atos necessários a fim de efetivar as deliberações acima. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foiencerrada a Assembleia. Acionista: Agrocortex Investment Partners Limited; Demais presentes: Aprovechamientos Dasocráti-cos Sostenibles, S.L., Kendall Develops, S.A., Hélder José Bataglia dos Santos e R. Capital, SGPS, S.A.. São Paulo, 23/04/2014.(ass.) Mesa: Rui Pedro de Almeida Ribeiro – Presidente; Roger Maier Böing – Secretário. Anexo VI – Estatuto Social. I.Denominação Social e Duração. Art. 1º. A Agrocortex Florestas do Brasil Participações S.A. é uma sociedade por ações,de capital fechado (“Cia.”), constituída por tempo indeterminado, a qual é regida pelo presente Estatuto e pelas disposiçõeslegais aplicáveis, notadamente a Lei nº 6.404/76, conforme alterada (“Lei das S.A.”). II. Sede. Art. 2º. A Cia. tem sede e foroem São Paulo-SP, na Rua Doutor Rafael de Barros, nº 210, 8º andar, Vila Mariana, CEP 04003-041, e poderá estabelecer filiais,agências, sucursais e escritórios em qualquer lugar do Brasil, por meio de deliberação do Cons. de Administração. III. ObjetoSocial. Art. 3º. O objeto social da Cia. é a participação no capital de outras sociedades, quer sejam brasileiras ou não, naqualidade de quotista ou acionista. IV. Capital Social e Ações. Art. 4º.O capital social da Cia. é de R$ 2.000,00, integralmentesubscrito e parcialmente integralizado em moeda corrente nacional, dividido em 1.000 ações ordinárias nominativas e semvalor nominal, e 1.000 ações preferenciais classe A nominativas e sem valor nominal. § 1º. A Cia. está autorizada a aumentaro seu capital social, independentemente de reforma estatutária, mediante deliberação do Cons. de Administração, até o limitede 452 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal. § 2º. A Cia. poderá emitir bônus de subscrição no âmbito docapital autorizado estabelecido acima. Art. 5º. Cada ação ordinária e ação preferencial confere ao seu titular o direito a 1 voto
na Assembleia Geral, cujas deliberações deverão ser tomadas na forma determinada neste Estatuto Social ou na legislaçãoaplicável. § 1º. As ações ordinárias conferem aos seus titulares os seguintes direitos e vantagens: (a) direito a voto; (b) direitoa receber, proporcionalmente aos titulares de ações ordinárias, um dividendo de 20% dos montantes a ser distribuídos aosacionistas como dividendos provenientes do lucro líquido disponível para distribuição em cada ano fiscal, ajustado de acordocom o acordo de acionistas arquivado na sede da Cia., e pela reserva legal, na forma do art. 202, I da Lei das S.A.; e (c) excetopela diferença de percentual indicada no item (b) deste § e no item (b) do § 2º abaixo, direito a participar, em igualdade decondições com as ações preferenciais, nas distribuições de lucros, sob a forma de dividendos, bonificações ou a qualqueroutro título, bem como nas capitalizações de lucros ou reservas, inclusive nos casos de reavaliação do ativo. § 2º. As açõespreferenciais classe A conferem aos seus titulares os seguintes direitos e vantagens: (a) direito a voto; (b) direito a receber,proporcionalmente aos titulares de ações ordinárias, um dividendo de 80% dos montantes a ser distribuídos aos acionistascomo dividendos provenientes do lucro líquido disponível para distribuição em cada exercício social, ajustado de acordo como acordo de acionistas arquivado na sede da Cia., e pela reserva legal, na forma do art. 202, I da Lei das S.A.; (c) prioridadeno reembolso de capital no caso de liquidação voluntária ou involuntária, falência, dissolução ou extinção da Cia.; (d) conver-são em ações ordinárias na proporção de uma ação ordinárias para cada ação preferencial; e (e) exceto pela diferença depercentual indicada no item (b) deste § e no item (b) do § 1º acima, direito a participar, em igualdade de condições com asações ordinárias, nas distribuições de lucros, sob a forma de dividendos, bonificações ou a qualquer outro título, bem comonas capitalizações de lucros ou reservas, inclusive nos casos de reavaliação do ativo. Art. 6º. A titularidade das ações deveráser confirmada pelo averbamento do nome do acionista no “Livro de Registro de Ações Nominativas”. Art. 7º. Os acionistasterão direito de preferência para a subscrição de ações e de quaisquer valores mobiliários conversíveis ou permutáveis porações, na proporção de sua participação na Cia., conforme definido na Lei das S.A., por um prazo não superior a 30 dias, acontar da data de envio de notificação pela Cia. aos acionistas. V. Assembleia Geral. Art. 8º. A Assembleia Geral, convocadae instalada de acordo com a Lei das S.A. e o presente Estatuto Social, tem poderes para decidir sobre todos os negóciosrelativos ao objeto da Cia. e tomar as deliberações que julgar convenientes à sua defesa e desenvolvimento. § 1º.A AssembleiaGeral será presidida por qualquer diretor, e na sua ausência, por qualquer dos acionistas indicado pela maioria dos presentes.§ 2º. O Presidente da Assembleia Geral convidará um ou mais acionistas presentes para compor a mesa e secretariar ostrabalhos. § 3º. A Assembleia Geral da Cia. será validamente convocada caso os Acionistas, presentes ou devidamenterepresentados, que em conjunto sejam titulares de ações representativas, no mínimo, do percentual do capital subscritovotante necessário para adotar as deliberações incluídas na ordem do dia, de acordo com as maiorias determinadas por lei epor este Estatuto Social para tal propósito, participem da referida assembleia. Art. 9º. A qualidade de acionista deve sercomprovada mediante exibição de documentos hábeis previstos na Lei das S.A.. § Único. Os acionistas poderão fazer-serepresentar nas Assembleias Gerais por procuradores constituídos em conformidade com a Lei das S.A.. Art. 10. Ressalvadasas exceções previstas em lei, ou se de outra forma previsto neste Estatuto Social, as deliberações da Assembleia Geral serãotomadas por maioria simples de votos do capital social da Cia., não se computando os votos em branco. § 1º. Não poderáparticipar da Assembleia, o acionista com seus direitos sociais suspensos. § 2º. O acionista não poderá votar nas deliberaçõesrelativas a laudo de avaliação dos bens com que concorrer para o capital social e à aprovação de suas contas como adminis-trador, nem em quaisquer outras que puderem beneficiá-lo de modo particular ou em que tiver interesse conflitante com o daCia.. Art. 11. A Assembleia Geral reunir-se-á: (a) ordinariamente, 1 vez por ano, nos 4 primeiros meses seguintes ao términodo exercício social da Cia., para (i) tomar as contas dos administradores, (ii) examinar, discutir e votar as demonstraçõesfinanceiras, (iii) deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de dividendos; (iv) eleger os membrosdo Cons. de Administração e do Cons. Fiscal, quando for o caso; e (b) extraordinariamente, sempre que os interesses sociaise os dispositivos da Lei das S.A. e do presente Estatuto Social o exigirem. § 1º. A convocação da AGO será precedida dosanúncios e publicações dos documentos previstos em lei, nos termos e prazos por ela estabelecidos. § 2º. Dos trabalhos edeliberações da Assembleia Geral será lavrada ata em livro próprio, assinada pelos membros da mesa e pelos acionistaspresentes. Da ata, tirar-se-ão certidões ou cópias autenticadas, para os fins legais. § 3º. Ficam dispensadas as formalidadesde convocação previstas na legislação aplicável, quando todos os acionistas comparecerem à Assembleia Geral. Art. 12.Compete privativamente à Assembleia Geral deliberar sobre as matérias indicadas nos arts. 122, 132 e 136 da Lei das S.A.,conforme alterada, e ainda sobre as seguintes matérias: I. qualquer aumento ou redução do capital social; II. a emissão públicade ações da Cia., e a solicitação para listagem de ações da Cia. para negociação em bolsas de valores, bem como a fixaçãode condições para a emissão; III. a declaração, distribuição ou pagamento de dividendos (proporcional ou não), juros sobrecapital próprio ou qualquer outro tipo de distribuição pela Cia.; IV. qualquer transformação, fusão, cisão, incorporação equalquer outro ato de reorganização societária da Cia.; V. liquidação, dissolução, encerramento e término de liquidação oudissolução da Cia.; VI. alteração ou consolidação do Estatuto Social da Cia. ou de quaisquer outros documentos societários;VII. autorização aos diretores para declararem falência, reorganização societária judicial ou extrajudicial da Cia.; VIII. nomeaçãoe destituição dos conselheiros da Cia.; e IX. a aquisição ou transferência, diretamente ou indiretamente, pela Cia., de negócios,ativos ou participações em outras pessoas jurídicas ou pessoas jurídicas despersonalizadas (incluindo por meio de jointventure ou aliança estratégica). § 1º. As deliberações da Assembleia Geral referentes ao inciso VI nos termos do qual se altereo objeto social da Cia., por força de uma alteração material na natureza dos negócios da Cia., deverão ser tomadas por meiode voto afirmativo da acionista Agrocortex Investment Partners Limited. VI. Administração da Cia.. Art. 13. A administraçãoda Cia. será exercida pelo Cons. de Administração e pela Diretoria, na forma da Lei das S.A., deste Estatuto Social e deacordos de acionistas arquivados na sede da Cia.. VII. Conselho de Administração. Art. 14. O Cons. de Administração serácomposto por 10 membros efetivos, segundo o deliberado pela Assembleia Geral, de acordo com o acordo de acionistasarquivado na sede da Cia., que também poderá eleger suplentes, acionistas ou não, residentes ou não no Brasil, com prazode mandato unificado de 3 anos, ou até a eleição do sucessor inclusive nas hipóteses de falecimento, aposentadoria, renún-cia ou destituição do cargo, sendo permitida a reeleição por um número ilimitado de mandatos consecutivos. Dentre osmembros do Cons. de Administração, a Assembleia Geral deverá indicar o Presidente do Cons. de Administração (“Presidente”).Art. 15.O Cons. de Administração reunir-se-á no mínimo a cada trimestre mediante convocação a ser enviada pelo Presidentedo Cons. de Administração. As reuniões também poderão ser convocadas por quaisquer 2 membros do Cons. de Administra-ção em conjunto. A convocação para a reunião deverá ser entregue, pessoalmente, por correio eletrônico com aviso derecebimento, ou por notificação por escrito entregue ao menos 30 dias antes da data de realização da reunião, determinandolocal, data e hora da reunião, e um sumário detalhado da ordem do dia. Ficam dispensadas as formalidades de convocação,quando todos os membros do Cons. de Administração comparecerem à reunião do referido órgão ou concordarem em dis-pensar tais formalidades. § 1º. Os membros do Cons. de Administração terão o direito de participar na reunião do Cons. deAdministração por meio de conferência telefônica ou vídeo conferência ou qualquer outro equipamento de comunicaçãosimilar de forma a que todos os participantes possam se ouvir uns aos outros. § 2º. As reuniões do Cons. de Administraçãonão poderão ser instaladas caso os membros do Cons. de Administração que constituem o quorum necessário não estejampresentes pessoalmente, representados por procurador ou nos termos referidos acima, no momento em que a reunião tiverlugar. § 3º. As reuniões do Cons. de Administração somente se instalarão com a presença de ao menos 7 membros do Cons.de Administração, nos termos do acordo de acionistas arquivado na sede da Cia. e deste Estatuto Social. § 4º. Caso não severifique o quórum para a instalação da reunião, os membros do Cons. de Administração presentes poderão adiar a reunião,e o Presidente ou qualquer outro membro do Cons. de Administração deverá convocar uma nova reunião por meio de notifi-cação por escrito a ser enviada aos membros do Cons. de Administração com a antecedência mínima de 15 dias a contar dadata da nova reunião. § 5º. Das reuniões serão lavradas atas em livro próprio. § 6º. Exceto se estabelecido de outra formapelo acordo de acionistas arquivado na sede da Cia., e pelo estabelecido pelo § 1º do art. 18, as deliberações do Cons. deAdministração deverão ser tomadas com voto afirmativo de 6 membros do Cons. de Administração. § 7º. As reuniões do Cons.de Administração serão presididas pelo Presidente do Cons. de Administração, o qual convidará um dos presentes parasecretariar a reunião. Art. 16. Nos casos de vacância, impedimento temporário ou ausência de um membro do Cons. deAdministração e seu respectivo suplente, serão observadas as disposições de acordos de acionistas arquivados na sede daCia., bem como as seguintes regras: § 1º. No caso de vacância de qualquer membro do Cons. de Administração e seu res-pectivo suplente, a Assembleia Geral deverá nomear substituto. § 2º. No caso de impedimento temporário ou ausência dequalquer membro do Cons. de Administração e seu respectivo suplente, o membro ausente ou impedido poderá indicar,dentre os demais membros, aquele que o representará, sendo que a substituição ocorrerá enquanto durar o impedimento,que, se for superior a 90 dias, caracterizará a vacância do cargo. § 3º. Nas hipóteses de impedimento temporário ou ausênciaprevistos neste art. 16, o representante agirá, inclusive para efeito de votação em reuniões do Cons. de Administração, por sie pelo membro do Cons. de Administração representado.Art. 17.O Cons. de Administração, para seu assessoramento, poderácriar outros comitês executivos ou consultivos, permanentes ou não, para analisar e se manifestar sobre quaisquer assuntos,conforme determinado pelo Cons. de Administração. Os membros de tais comitês, sejam ou não acionistas, deverão terexperiência específica nas áreas de competência dos seus respectivos comitês, serão eleitos e terão eventual remuneraçãofixada pelo Cons. de Administração. § 1º. O Cons. de Administração poderá criar um Comitê de Assessoria composto por 3membros, Diretores ou não. § 2º. O Comitê de Assessoria deverá se pronunciar sobre matérias a serem determinados peloCons. de Administração e a Diretoria da Cia. deverá se abster de praticar quaisquer atos referentes a tais matérias sem aprévia autorização do Comitê de Assessoria, a qual poderá ser concedida à Diretoria por meio de correio eletrônico com avisode recebimento, fac-símile ou notificação por escrito. Art. 18. O Cons. de Administração deverá, em relação às competênciasatribuídas por lei, e de acordo com o acordo de acionistas arquivado na sede da Cia., deliberar sobre as seguintes matérias(para evitar dúvidas, qualquer referência aos atos ou transações relacionados a qualquer uma de suas Subsidiárias referem--se às determinações de voto a ser proferido pelo representante da Cia. nas Assembleias Gerais de qualquer uma de suasSubsidiárias ou à determinação de instruções a serem dadas aos membros dos órgãos da Administração de qualquer uma desuas Subsidiárias): I. Alienação de qualquer ativo da Cia. e de suas Subsidiárias com um valor contábil ou de mercado supe-rior a R$ 3.000.000,00 (exceto aqueles incluídos no Plano Anual de Negócios da Cia. ou no orçamento da Cia. ou de qualqueruma de suas Subsidiárias); II. Nomeação e destituição dos membros da Diretoria e do Comitê de Assessoria da Cia. e nome-ação dos diretores de qualquer uma de suas Subsidiárias; III. Estabelecer a orientação dos negócios e em particular aprovaro orçamento anual e plano de negócios da Cia. e de qualquer uma de suas Subsidiárias, e a atualização do Plano de Negóciosda Cia. e de qualquer uma de suas Subsidiárias, e qualquer alteração a tal orçamento e Plano de Negócios que representemais do que 5% do EBITDA do ano anterior; IV. Propor a aprovação e/ou emissão das contas anuais da Cia. e de suas Subsi-diárias; V. Aprovação de contratos de financiamento a serem celebrados pela Cia. ou qualquer uma de suas Subsidiárias comvalor de principal concedido ou a conceder (individual ou agregado em cada ano) superior a R$ 3.000.000,00; VI. Aprovaçãode quaisquer investimentos da Cia. ou de qualquer uma de suas Subsidiárias com valor (individual ou agregado em um ano)superior a R$ 3.000.000,00 (exceto para os investimentos incluídos no Plano Anual de Negócios ou no orçamento da Cia. oude qualquer uma de suas Subsidiárias); VII. Propor ou adotar decisões relativas a quaisquer ações judiciais relevantes da Cia.ou de qualquer uma de suas Subsidiárias com valor superior a R$ 500.000,00; VIII.Aprovação de decisões relativas a questões
de reputação da Cia. ou qualquer uma de suas Subsidiárias; IX. Aprovação da celebração pela Cia. ou suas Subsidiárias dequalquer contrato não habitual ou oneroso de grande relevância ou de longo-prazo; bem como qualquer contrato com valorindividual superior a R$ 1.000.000,00 e de contratos com valor agregado em cada ano superior a R$ 3.000.000,00; X.Aprovação da concessão de garantias pela Cia. ou por qualquer uma de suas Subsidiárias garantindo valor (individual ouagregado em cada ano) superior a R$ 500.000,00; XI. Aprovação da celebração de qualquer contrato pela Cia. ou por qualqueruma de suas Subsidiárias com qualquer acionista ou parte relacionada de um acionista; XII. Aprovação da concessão dequaisquer poderes pela Cia. ou por qualquer uma de suas Subsidiárias a terceiros, que não os Diretores da Cia., para celebrarcontratos que acarretem a assunção de obrigações com valor superior a R$ 1.000.000,00; XIII. Aprovação da celebração ourescisão de parcerias estratégicas da Cia. ou de qualquer uma de suas Subsidiárias com terceiros; XIV. Deliberar sobrequalquer decisão estratégica relacionada a recursos humanos da Cia. ou de qualquer uma de suas Subsidiárias e principalmentea remuneração dos diretores e equipe executiva de cada uma dessas Cia.s e a política geral de remuneração; XV. Nomeaçãoou destituição dos auditores da Cia. ou de qualquer uma de suas Subsidiárias; XVI. Propor à Assembleia Geral qualqueralteração estrutural da Cia. ou de qualquer uma de suas Subsidiárias tais como transformação, fusão, dissolução ou cisão;XVII. Propor alterações à política de dividendos da Cia. ou de qualquer uma de suas Subsidiárias; XVIII. Aprovação de qualqueralteração material na natureza dos negócios da Cia. ou de qualquer uma de suas Subsidiárias ou na jurisdição em que estassão administradas e controladas, exceto se tal alteração material implicar uma alteração do objeto social da Cia., caso emque será necessária uma deliberação da Assembleia Geral; XIX. Aprovação da celebração de qualquer contrato ou aditivo acontratos relacionados a quaisquer bens imóveis detidos pelas Subsidiárias ou Afiliadas ou relacionados às ações detidaspelas Subsidiárias em outras Cias., incluindo o exercício do direito de opção de compra e a constituição de hipotecas, garan-tias, penhores, ônus ou gravames de qualquer natureza sobre quaisquer bens imóveis detidos pelas Subsidiárias ou Afiliadasou sobre as ações detidas pelas Subsidiárias em outras Cias.; XX. Aprovação de celebração de qualquer transação que dire-tamente ou indiretamente possa implicar a venda de ações ou participação por qualquer uma das Subsidiárias; XXI.Aprovaçãoda procura por compromissos adicionais de investidores, exceto no caso de inadimplência do acionista; XXII. Aprovação dacriação de um Cons. Consultivo da Cia., nomeação dos seus membros e aprovação do pacote de remuneração; XXIII. Aprova-ção da iniciação pela Cia. ou por qualquer uma de suas Subsidiárias de qualquer Negócio Alternativo (conforme definido noacordo de acionistas arquivado na sede da Cia.) e a celebração por parte da Cia. ou de qualquer uma de suas Subsidiárias decontratos específicos com terceiros para tal propósito; XXIV. Aprovação de qualquer decisão relacionada aos votos a seremproferidos por uma Subsidiária como acionista de outra Cia.; XXV. Aprovação de qualquer exceção às obrigações de exclusi-vidade e não concorrência a ser assumidas pelos membros da Diretoria da Cia. ou qualquer uma de suas Subsidiárias e portodos os seus principais administradores ou diretores; e XXVI. Autorização para transferir ações de emissão da Cia. a qualquerterceiro durante o Período de Lock-Up (conforme definido no acordo de acionistas arquivado na sede da Cia.). § 1º. As deli-berações do Cons. de Administração referentes aos incisos I ao XXVI acima serão tomadas mediante voto favorável de aomenos 7 ou 8 membros do Cons. de Administração, conforme aplicável de acordo com os termos do acordo de acionistasarquivado na sede da Cia.; contanto que as deliberações do Cons. de Administração referentes aos incisos XVI a XXVI deverãoser tomadas por meio de voto afirmativo dos membros do Cons. de Administração indicados pelo acionista Agrocortex Invest-ment Partners Limited. § 2º. Salvo determinação unânime em contrário dos membros do Cons. de Administração e de acordocom a legislação aplicável, um membro que tenha interesse conflitante deverá estar impedido de votar em qualquer questãoem relação à qual haja conflito de interesse. Ele não deverá, no entanto, estar impedido de participar em quaisquer delibera-ções referentes a tal questão antes do início da votação. As disposições do acordo de acionistas arquivado na sede da Cia.relacionadas ao conflito de interesses deverão ser aplicadas em tal caso. § 3º. Para fins deste Estatuto Social, “Pessoa” sig-nifica qualquer pessoa física, empresa, firma, sociedade anônima, sociedade, parceria, trust, associação personificada ou nãopersonificada, fundo de investimento, joint venture, sociedade em comandita por ações, sociedade de responsabilidadelimitada, Autoridade Governamental ou outra entidade de qualquer tipo, e deverá incluir qualquer sucessor (por fusão/incor-poração ou de outro modo) de qualquer tal entidade. § 4º. Para fins deste Estatuto Social, “Subsidiária” significa qualquerentidade em relação à qual uma determinada Pessoa, direta ou indiretamente, (a) detenha 50% ou mais do capital socialvotante ou 50% ou mais do capital social total; ou (b) controle a administração, usando efetivamente seu poder para dirigiras atividades sociais e orientar o funcionamento dos órgãos da Cia.. Salvo se de outra forma expressamente referido, todasas referências neste Estatuto a “Subsidiária” ou “Subsidiárias” deverão se referir a uma Subsidiária ou Subsidiárias diretasou indiretas da Cia.. § 5º. Para fins deste Estatuto Social, “EBITDA” significa lucro antes de juros, tributos (imposto de rendae contribuição social), depreciação e amortização, cada um calculado de acordo com os princípios contábeis aplicáveis (GAAP)e com as práticas anteriores da Cia.. § 6º. Para fins deste Estatuto Social, “Afiliada” significa, em relação a qualquer Pessoa,qualquer outra Pessoa que, diretamente ou indiretamente, Controle, seja Controlada por ou esteja sob o mesmo Controle queaquela Pessoa sendo que “Controle” de uma Pessoa significa (i) a propriedade, direta ou indiretamente, de mais de 50% docapital social ou quotas, ou o direito ou poder de fato para direcionar a administração, de tal Pessoa, conforme estabelecidona Lei das S.A., ou (ii) a detenção, direta ou indireta, do poder de determinar a direção da administração e políticas de talPessoa, seja através da propriedade de ações com direito de voto, por contrato ou de outro modo. Salvo se de outra formaexpressamente referido, todas as referências neste Estatuto a “Afiliada” ou a “Afiliadas” deverão se referir à Afiliada ou Afi-liadas diretas ou indiretas da Cia.. VIII. Diretoria. Art. 19. A Diretoria deverá ser composta por 2 ou 3 membros, pessoasfísicas, acionistas ou não, todos residentes e domiciliados no Brasil, eleitos pelo Cons. de Administração por um mandatounificado de 3 anos, sendo a reeleição permitida por um número ilimitado de mandatos consecutivos. Os Diretores podem, aqualquer tempo, ser destituídos por deliberação do Cons. de Administração, de acordo com as condições previstas no acordode acionistas arquivado na sede da Cia.. § Único. No caso de vacância de qualquer posição da Diretoria, a substituição doq q p , p ç ç , ç p
referido membro deverá ser determinada pelo Cons. de Administração, a ser convocado no prazo de 10 dias, a contar da datade vacância.Art. 20.Os Diretores deverão realizar todos os atos que forem necessários ou convenientes para a administraçãoda Cia., incluindo sua representação, de acordo com os limites estabelecidos na lei ou neste Estatuto Social. § 1º.A Cia. deveráser representada, seja como demandante ou demandada, judicialmente ou extrajudicialmente: IV. por 2 Diretores, atuandoconjuntamente; ou V. por 1 Diretor e 1 procurador da Cia., atuando conjuntamente; ou VI. por 2 procuradores da Cia., atuandoconjuntamente. § 2º.As procurações deverão especificar os atos ou operações que os procuradores poderão praticar e o prazode vigência, o qual não poderá exceder 1 ano, sendo o substabelecimento proibido. § 3º. As procurações sob cláusula “adjudicia” poderão ser outorgadas por período de duração indeterminado, e deverão incluir cláusula de substabelecimento. §4º. Todas as procurações outorgadas em nome da Cia. deverão ser outorgadas por 2 Diretores, atuando conjuntamente. § 5º.Os atos de qualquer Diretor, procurador ou empregado envolvendo obrigações referentes aos negócios ou operações estranhasao objeto social da Cia. estão expressamente proibidos, e deverão ser nulos e inexistentes em relação à Cia., exceto quandoexpressamente autorizado pela Assembleia Geral ou pelo Cons. de Administração, conforme aplicável. § 6º. Os Diretorestomarão posse mediante a assinatura dos termos de posse em livro próprio e permanecerão no cargo até à eleição de seusubstituto. § 7º. O Cons. de Administração estabelecerá a remuneração global a ser paga à Diretoria, a qual decidirá sobre adistribuição entre os seus membros, de acordo com o plano de negócios da Cia.. IX. Conselho Fiscal. Art. 21. A Cia. terá umCons. Fiscal, de caráter não permanente, que deverá ser instalado por deliberação da Assembleia Geral, conforme o dispostona Lei das S.A.. Art. 22. O Cons. Fiscal, quando instalado, deverá ser composto de pelo menos 3 membros e um número igualde suplentes, acionistas ou não, eleitos pela Assembleia Geral, sendo a reeleição permitida. Quando da instalação, o Cons.Fiscal terá as atribuições e poderes conferidos por lei. § Único. A remuneração dos membros do Cons. Fiscal deverá serdeterminada pela Assembleia Geral de Acionistas que os eleger. X. Ano Fiscal e Lucros. Art. 23. O exercício social tem inícioem 1º de janeiro e término em 31 de dezembro de cada ano. Ao fim de cada exercício social será levantado o balanço patri-monial e as demonstrações financeiras, de acordo com os requerimentos e formalidades dispostos em legislação aplicável,complementarmente às condições definidas neste Estatuto Social. § Único. A Cia. pode, a qualquer tempo, preparar mensal-mente, trimestralmente ou semestralmente balanços patrimoniais para cumprir requisitos legais ou para melhor se adequaraos propósitos societários da Cia., incluindo a distribuição de dividendos intercalares e intermediários, por meio de delibera-ção da Assembleia Geral, sujeito ao cumprimento dos requisitos legais aplicáveis. Tais dividendos, em caso de distribuição,poderão ser deduzidos dos dividendos anuais correspondentes, distribuídos de acordo com os arts. 5 e 24 deste EstatutoSocial. Art. 24. Observadas as condições definidas neste Estatuto Social, o lucro líquido apurado em cada exercício socialdeverá ser aplicado da seguinte forma: (a) 5% serão aplicados na constituição da reserva legal, a qual não deverá exceder20% do capital social; (b) os acionistas terão direito aos dividendos de acordo com o art. 5 deste Estatuto Social e as condiçõesdo acordo de acionistas arquivado na sede da Cia.; (c) o balanço remanescente, após o cumprimento de determinações legais,deverá ser aplicado da forma determinada na Assembleia Geral, sujeito à lei aplicável. Art. 25. O dividendo deverá ser pago,exceto se de outra forma deliberado pela Assembleia Geral, no prazo de 60 dias a contar da data em que foi declarado e, emtodo o caso, no âmbito do exercício social. Dividendos que não forem reivindicados no prazo de 3 anos da publicação do atoque autorizou a sua distribuição deverão prescrever em benefício da Cia.. Art. 26. A ação reclamando dividendos prescreveem 3 anos a contar da data em que eles foram disponibilizados ao acionista. XI. Liquidação da Cia.. Art. 27 A Cia. entraráem liquidação nos casos e da forma prevista em lei, competindo à Assembleia geral estabelecer a forma de liquidação enomear o liquidante, e o Cons. Fiscal que deverá funcionar no período de liquidação.XII. Diposições Gerais. Art. 28. Aplicam--se, em caráter supletivo e em caso de omissões no presente Estatuto Social, as disposições previstas na Lei da S.A.. Art. 29.Toda e qualquer disputa ou controvérsia envolvendo a Cia., seus acionistas e administradores será resolvida de forma defini-tiva por arbitragem, na forma da Lei nº 9.307/96, perante a Corte Internacional de Arbitragem da Câmara de ComércioInternacional – CCI, nos termos do seu Regulamento de Arbitragem em vigor. § 1º. A arbitragem terá sede em São Paulo-SP,e será conduzida em inglês. § 2º. O tribunal arbitral será composto por 3 árbitros, sendo 1 nomeado pelo(s) requerente(s), 1pelo(s) requerido(s) e o terceiro, que atuará como presidente do tribunal arbitral, eleito pelos coárbitros. § 3º. O tribunalarbitral deverá obedecer à legislação da República Federativa do Brasil, sendo-lhe vedado julgar por equidade. § 4º. Semprejuízo do disposto no caput, fica eleito o foro da Comarca da Capital da Cidade de São Paulo como competente para julgarqualquer disputa ou controvérsia relacionada ou oriunda deste Estatuto Social que não puder ser submetida a arbitragem epara a execução de sentença arbitral e concessão de tutela de urgência antes da constituição do tribunal arbitral, com expressarenúncia de qualquer outro, por mais privilegiado que seja. § 5º. Para os efeitos do art. 109, § 3º, da Lei das S.A., considerar--se-ão vinculados à cláusula arbitral todos os acionistas da Cia., sendo condição para a aquisição ou subscrição de ações desua emissão a adesão, formalmente manifestada pelo interessado, à cláusula arbitral prevista neste Estatuto Social. Art. 30.Os acordos de acionistas, devidamente arquivados na sede da Cia., deverão ser observados pela Cia., pelos acionistas, pelosmembros do Cons. de Administração, membros da Diretoria e do Comitê de Assessoria na forma estabelecida na legislaçãoaplicável, devendo, em caso de conflito entre os acordos de acionistas devidamente arquivados na sede da Cia. e o presenteEstatuto Social, prevalecer as disposições de tais acordos de acionistas. São Paulo, 23/04/2014. (ass.) Rui Pedro de AlmeidaRibeiro – Presidente; Roger Maier Böing – Secretário. JUCESP – Certifico o registro sob o nº 246.050/14-7 em 25/06/2014.Flávia Regina Britto – Secretária Geral.
Ganhando com uma boa noite de sonoCosméticos específicos, ioga, pilates, reflexologia, spas, centros de massagem ... a indústria do bem-dormir está à toda; é a oportunidade para os empre e n d e d o re s .
Hilary HowardThe New York Times
Lisa Adams/The New York Times
Não faz muito tempo
uma paciente en-
trou no consultório
da Dra. Amy Wechs-
ler, uma dermatologista de
Nova York, reclamando de
uma ruga que não existia na
semana anterior. "Perguntei o
que tinha mudado e, ela me
disse que não vinha dormindo
bem", diz a médica. Beleza é
sinônimo de sono e vice-ver-
sa, mas no mundo moderno de
multitarefas o bem dormir, as-
sim como a verdade, acaba
c o m p ro m e t i d o.
A Dra. Wechsler, autora de
"The Mind-Beauty Connec-
tion", diz que não há solução
rápida para um sono adequa-
do; é preciso uma mudança
lenta e consciente. "É neces-
sário traçar um plano; a pes-
soa precisa desacelerar", afir-
ma ela. E ensina àqueles que
levam uma vida agitada, mas
querem desesperadamente
uma aparência descansada,
que o Botox entre as sobrance-
lhas pode até disfarçar a curto
prazo, mas não lida com a cau-
sa do problema.
Nem recursos como Zolpi-
dem (encontrado no Ambien),
que quase sempre são usados
de maneira errada e causam
problemas para a saúde. O
grande problema para a maio-
ria de nós, segundo Michael
Breus, psicólogo que se au-
tointitula Sleep Doctor ("Médi-
co do Sono"), é a ansiedade. "E
para isso é preciso acalmar o
cérebro", ensina ele.
É aí que entram os travessei-
ros de lavanda e massagistas.
A indústria do bem-dormir está
à toda e só faz crescer, ao mes-
mo tempo em que o sono se
torna uma experiência de bele-
za cada vez mais desejada.
O Yelo Spa, centro de mas-
sagem, reflexologia e sono de
Nova York, que desde 2007
abriu filiais em São Paulo e em
San Juan, em Porto Rico, tem
planos de abrir seu primeiro
spa no aeroporto Charles de
Gaulle de Paris em 2016. Nico-
las Ronco, dono do Yelo, abriu
o negócio depois de notar, du-
rante uma viagem de negó-
cios a Kyoto, no Japão, que a ci-
dade estava coalhada de lo-
cais que ofereciam ajuda para
dormir. "Parece os Starbucks
em Nova York", descreve.
Reaprendendo a dormirO mesmo fez a editora de li-
vros Sharyn Rosart, que teve
que "reaprender a dormir", co-
mo ela mesma descreve, de-
pois de abandonar o uso do
Ambien, que lhe causava "pe-
sadelos assustadores" e a fa-
zia acordar com o coração na
boca. E preferiu aumentar a
carga de ioga e Pilates, tirando
vantagem do relaxamento ao
fim de cada aula. "São recur-
sos que ajudam a gente a ter
certeza que dá para dormir so-
zinho, sem ajuda", diz ela.
A professora de Pilates de
Sharyn, Lawson Harris, conse-
gue driblar qualquer sinal de
insônia com uma meditação
progressiva antes de ir para a
cama, a mesma que faz com
os alunos ao fim de cada ses-
são. "Durmo feito um bebê de-
pois", revela.
Só que adormecer e conti-
nuar dormindo é um jogo men-
tal tanto quanto uma expe-
riência psicológica. Por isso é
que Michael Breus trata os pa-
cientes com técnicas de tera-
pia comportamental cogniti-
va como o "diário de preocu-
pação", no qual se escreve o
problema em uma página e na
outra, a solução, antes de ir
para a cama, mesmo que
seja algo do tipo "Isso eu
resolvo amanhã". Se-
gundo o médico, o ato de
escrever aqui lo que
mantém o cérebro ativo
ajuda os pacientes a fe-
char a mente para as an-
siedades. E para quem
acorda no meio da noite,
ele oferece um MP3 com
uma meditação de rela-
xamento de músculos
s e m e l h a n t e a d e
Lawson Harris.
Rubin Naiman, espe-
cialista em sono e so-
nhos que faz workshops
em ashrams e spas nos
EUA, observa que as
pessoas se esforçam de-
mais para pegar no sono
e precisam aprender a
"se apaixonar pelo des-
canso novamente" ,
acrescentando que isso
só acontece "através de
rituais e prazer".
Para isso, criou o conceito
que rege o Sleep Studio, uma
loja no SoHo regida pelos rit-
mos diários. Com produtos lu-
xuosos para a pele da Red
Flower e Circ-Cell, que usam
ingredientes como perrexil-
do-mar e mirra, pijama de se-
da e colchões de última gera-
ção, é um verdadeiro paraíso
para quem quer descansar.
Os fabricantes de cosméti-
cos também estão entrando
no jogo com produtos como o
Deep Sleep Mineral Bath Salt
da Kneipp, com valeriana e lú-
pulo, e a linha Age Corrective
Night, da Éminence, feita com
lavanda. A Bath & Body Works
possui uma coleção de aroma-
terapia chamada Sleep, que
Ele também aconselha a
não consumir bebidas alcoóli-
cas antes de ir para a cama
porque elas não permitem
que a pessoa adormeça pro-
fundamente e é essa a fase de
reparação de células.
Mas e se você deixar de lado
o copo de vinho, completar o
diário das preocupações, to-
mar um banho quente,
dar uma cheiradinha no
travesseiro de lavanda,
tomar leite morno, ler
metade de "Guerra e
Paz" e ainda assim não
conseguir dormir? É aí
que entra um dos tru-
ques de Rubin Naiman.
"O sono está sempre ali,
nos limites da consciên-
cia. Essas tentativas clí-
nicas trabalham com a
determinação, mas é
ela que, ao mesmo tem-
po, atrapalha o proces-
so".
"O segredo é apren-
der a se render, deixar-
se levar. Dormir é uma
delícia, o sono não é
apenas servo da vida
desperta . Deve ser
bem aproveitado".
Informação extraUma noite bem dor-
mida pode ser o ideal para ob-
ter um aspecto renovado, mas
para aqueles dias em que o so-
no não vem, há produtos que
ajudam a disfarçar. Aqui vão
q u a t ro :
L a i s s e z - Fa i r eO La Prairie Light Fantastic
Cellular Concealing Brighte-
ning Eye Treatment vem em
embalagem semelhante a de
um gloss, com pincel aplica-
dor ativado por clique. O corre-
tivo tem textura cremosa e
deu uma levantada imediata
nos meus olhos cansados.
Gostei também porque dá pa-
ra usar como um brilho extra
nas bochechas o problema é
que uma pequena quantidade
dá conta do recado e as cerdas
acabam cheias de excesso; la-
prairie.com, US$ 75.
B . Y. O. B .O Laura Mercier Secret
Brightening Powder tem mui-
to mais a oferecer que apenas
uma textura sedosa: bastou
aplicá-la ao redor dos olhos e
nas bochechas para lhes dar
um toque luminoso natural. O
único problema é que não vem
c o m p i n c e l ; l a u r a m e r-
cier.com, US$ 24.
Two to TangoA Burberry Fresh Glow Lumi-
nous Fluid Base é realmente
fluida e luminosa. Por ser hi-
dratante, pode ser aplicada no
rosto todo, como se fosse lo-
ção ou base, e me deixou ra-
diante. Só a cobertura sob os
olhos é fraquinha, pois tive
que apelar para o corretivo pa-
ra esconder as olheiras; bur-
berry.com, US$ 48.
SerendipityPara um impacto mais drás-
tico nos olhos, o campeão é,
sem dúvida, o Talika Skin Re-
touch Eye Contour. Na mesma
hora meus olhos pareceram
mais vivos e brilhantes. De to-
dos, é o aplicador mais fácil de
usar, permitindo que se aces-
se uma área específica sem
medo; talika.com, US$ 32.
inclui borrifo para travesseiro,
esfoliação com açúcar e óleo
de massagem.
Entre as ervas com qualida-
des calmantes estão a valeria-
na e a casca da árvore de mag-
nólia. Em relação à lavanda,
Michael Breus acredita que ela
ajuda a relaxar, mas não faz a
pessoa dormir. "Você não dá
uma cheirada e pronto, des-
maia", diz ele.
terça-feira, 8 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO ECONOMIA/LEGAIS - 17
Blau Farmacêutica S.A.CNPJnº 58.430.828/0001-60
Ficam os Senhores Acionistas da Blau Farmacêutica S.A. (“Companhia”), convidados a participar da Assembleia Geral Extraordinária(“AGE”), a ser realizada às 15:00 horas do dia 16 de julho de 2014, na sede social da Companhia, localizada no Município de Cotia,Estado de São Paulo, na Rodovia RaposoTavares, Km 30,5, nº 2.833, Unidade I, Prédio 100, Bairro Barro Branco, CEP 06705-030, a fimde deliberar sobre a seguinte ordem do dia: reformar o Estatuto Social da Companhia a fim de se criar novo cargo na Diretoria e alterar asatribuições do Diretor Financeiro. Informações Gerais: Minuta contendo sugestões da reforma do Estatuto estará disponível aos acionistasnesta data. O acionista que desejar ser representado por procurador deverá apresentar o respectivo instrumento de mandato, com poderesespeciaispara tantoe firmasdevidamente reconhecidas,àCompanhiaatéodia 14de julhode2014.Cotia, 08de julhode2014.
MarceloRodolfo HahnPresidentedo ConselhodeAdministração
ATADAASSEMBLEIAGERALORDINÁRIADAMERCANTILDO BRASILFINANCEIRA S. A. - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOS -
CNPJ Nº 33.040.601/000l-87 - COMPANHIAABERTA -NIRE 31300049655.
1 - Local, Data e Hora: Sede social, na Rua Rio de Janeiro, 654 - 5º andar, em Belo Horizonte,Minas Gerais, 28 de abril de 2014, 10:00 (dez) horas. 2 - Presenças: Acionistas representandomais de 1/4 (um quarto) do capital social com direito a voto, estando também presentes o Dr.José Ribeiro Vianna Neto, membro do Conselho de Administração, o Sr. José Aloísio MartinsAlves, membro do Conselho Fiscal e o Sr. Daniel Naves Marteletto, representante dePricewaterhousecoopers Auditores Independentes, empresa responsável pela auditoria dasociedade. 3 - Mesa: Presidente: Marco Antônio Marques Cardoso; Secretário: Leonardo deMello Simão. 4 - Convocação: Edital publicado nas páginas 12, 5 e 2 do “Minas Gerais”,edições de 27, 28 e 29/03/2014, nas páginas 8, 25 e 17 do “Diário do Comércio de MinasGerais”, edições de 27, 28 e 29/03/2014 e nas páginas 27, 35 e 53 do “Diário do Comércio deSão Paulo”, edições de 27, 28 e 29/03/2014. 5 - Lavratura da Ata: De acordo com o § 1º doartigo 130 da Lei 6.404/76. 6 - Ficarão arquivados na sede social, autenticados pela mesa, todosos documentos referidos nesta ata. 7 - Deliberações: I - Foram aprovadas, sem reservas, porunanimidade, abstendo-se de votar os legalmente impedidos, as contas dos administradoresreferentes ao exercício encerrado em 31/12/2013, tendo sido as demonstrações financeiraspublicadas da seguinte forma: a) aquelas referentes ao primeiro semestre de 2013 nas páginas5, 6, 7 e 8 do “Diário doComércio deMinasGerais”, edição de 22/08/2013. b)As demonstraçõesrelativas ao exercício encerrado em 31/12/2013, inclusive relatório daAdministração, Pareceresdos Auditores Independentes e do Conselho Fiscal, nas páginas 17, 18, 19, 20, 21 e 22 do“Minas Gerais” e nas páginas 5, 6 7 e 8 do “Diário do Comércio de Minas Gerais”, edições de27/02/2014 e, sob a forma de extrato, na página 37 do “Diário do Comércio de São Paulo”,edição de 27/02/2014. Também foi aprovada, por unanimidade, a destinação do resultadoobtido no exercício findo, cujo lucro líquido foi de R$20.513.639,81, pagando-se juros sobrecapital próprio a titulo de dividendos no valor bruto total de R$6.503.790,75, sendoR$4.663.095,25 relativos ao 1º semestre de 2013 e pagos em 12/09/2013, R$1.840.695,50relativos ao 2º semestre de 2013 e pagos em 25/03/2014, constituindo-se: a)Reserva Legal novalor de R$1.025.681,99, b) Reservas Estatutárias para Aumento de Capital, no valor deR$9.687.121,53 e c) Reservas Estatutárias no valor de R$3.297.045,54. II - Foi aprovada atransferência do valor de R$3.297.045,54 lançado em Reservas Estatutárias para ReservasEstatutárias para Aumento de Capital, cujo total passa a ser de R$12.984.167,07.III - Preenchendo as condições previstas na Resolução nº 4122/2012 do Conselho MonetárioNacional, foram eleitos para membros do Conselho de Administração, com mandato até aAssembleia Geral Ordinária de 2017, os acionistas a seguir relacionados: José Ribeiro ViannaNeto, brasileiro, separado, advogado, residente e domiciliado nesta Capital, na Rua Patagônia,1155/901-Sion, CEP 30320-080, C.I. nº 29.410-OAB/MG e CPF 318.695.726-53; PauloHenrique Brant de Araujo, brasileiro, casado, administrador de empresas, residente edomiciliado nesta Capital, na Rua Nagib Jeha, 155, Bairro Mangabeiras, CEP 30210-460, C.I.nº MG-6.054.097- SSPMG e CPF nº 048.540.846-50; Rita de Cássia Pimenta de Araújo,brasileira, casada, empresária, residente e domiciliada nesta Capital, na Rua Ceará, 1986/301- Funcionários, CEP 30150-311, C.I. nº M-483.424 - SSPMG e CPF 012.080.466-24; ÂngelaCristina Romariz Barbosa Leite, brasileira, divorciada, advogada, residente e domiciliada nestaCapital, na Rua Rio de Janeiro, 2040/2001, Bairro Lourdes, CEP 30160-042, C.I. nº 31.576 -OABMG e CPF nº 264.603.436-91 e Paulo Afonso Guimarães, brasileiro, casado, bancário,residente e domiciliado nesta Capital, na Rua Flor de Guambé, 185/301, Bairro União, CEP31160-290, C.I. nº 3.033.269 - IFP - SSPRJ e CPF nº 043.981.576-20. IV - Preenchendo ascondições previstas na Resolução nº 4.122/2012 do Conselho Monetário Nacional, forameleitos para membros do Conselho Fiscal, com mandato até a Assembleia Geral Ordinária de2015, os senhores a seguir relacionados: Efetivo: José Aloísio Martins Alves, brasileiro,casado, aposentado, residente e domiciliado em Belo Horizonte-MG, na Rua Benjamin Jacob,397/901, Bairro Gutierrez, CEP 30430-290, C.I. nº M-94779-SSPMG e CPF 011.357.086-49;Suplente: Geraldo Perillo Júnior, brasileiro, casado, empresário, residente e domiciliado no Riode Janeiro-RJ, naAv.Vieira Souto, 272/101, Ipanema, CEP22420-004, C.I. nº 1057-SINTAERJe CPF 004.102.338-20; Efetivo: José Regis da Silva Pontes, brasileiro, casado, bancárioaposentado, residente e domiciliado nesta Capital, na Rua Guaranésia, 388 - Floresta, CEP31110-170, C.I. nº M-525.130 - SSPMG e CPF 001.994.436-53; Suplente: Maria das GraçasMendes Moreira, brasileira, divorciada, psicóloga, residente e domiciliada em Curitiba - PR, naRua Professor Viriato Parigot de Souza, 1651/1901, Bairro Mossunguê, CEP 81200-100, C.I.nº 565.461-0 - SSPPR e CPF 869.406.949-00; Efetivo: Yehuda Waisberg, brasileiro, casado,médico, residente e domiciliado em Belo Horizonte - MG, na Rua Serranos, 88/101, BairroSerra, CEP 30220-250, C.I. nº M - 197.407 - SSPMG e CPF nº 133.031.986-91; Suplente:Daniel Vaz Rodarte, brasileiro, casado, administrador de empresas, residente e domiciliado aRua José Ferreira Cascão, 12/2600, Bairro Belvedere, Belo Horizonte - MG, CEP 30320-720,C.I. nº M-6.082.644 - SSPMG e CPF nº 025.068.936-79. OBS.: Os membros do ConselhoFiscal, Yehuda Waisberg e Daniel Vaz Rodarte, foram eleitos em voto separado dospreferencialistas. V - Foi aprovada, abstendo de votar os legalmente impedidos, a remuneraçãoglobal dos administradores para o exercício de 2014 em R$3.500.000,00, ficando o Conselhode Administração autorizado a fixar os honorários dos seus membros e dos Diretores, dentrodaquele total. Foi também fixada a remuneração dos membros efetivos do Conselho Fiscal em1/10 (um décimo) daquela que, em média, receber cada Diretor, não computada a participaçãonos lucros, sendo o valor respectivo pago mensalmente, e, para cada membro suplente, ametade da remuneração acima, a ser paga da mesma forma. Nada mais havendo a tratar, foiencerrada a Assembleia, da qual, para constar, lavrou-se esta ata que, após lida e aprovada, vaipor todos os acionistas presentes assinada. Belo Horizonte, 28 de abril de 2014. Leonardo deMello Simão - Secretário; Marco Antônio Marques Cardoso - Presidente; Luiz HenriqueAndrade deAraújo, José Ribeiro Vianna Neto, Antônio Octávio Álvares da Silva Grossi, por sie por Elie Lebbos, José Aloisio Martins Alves, Isabela Dolabella Andrade, pelo Espólio deTasso Assunção Costa e Espólio de Vera Lúcia de Araújo Assunção Costa, Yehuda Waisberg,por si e por Clarissa Nogueira de Araújo, Sérgio Eduardo Ferreira Rodarte e Lia Margalith,Daniel Naves Marteletto, por Pricewaterhousecoopers Auditores Independentes, AthaídeVieira dos Santos, Marco Antônio Andrade de Araújo e Luiz Carlos de Araújo, pelo BancoMercantil do Brasil S.A.. CONFERE COMOORIGINALLAVRADONO LIVRO PRÓPRIO.MERCANTIL DO BRASIL FINANCEIRA S.A. CRÉDITO, FINANCIAMENTO EINVESTIMENTOS. José Ribeiro Vianna Neto - Diretor Executivo; MarcoAntônioAndrade deAraujo - Diretor Executivo. Atestamos que este documento foi submetido a exame do BancoCentral do Brasil em processo regular e a manifestação a respeito dos atos praticados consta decarta emitida à parte. Departamento de Organização do Sistema Financeiro. Gerência Técnicaem Belo Horizonte. Patricia Teixeira Botelho Vieira - Analista. Junta Comercial do Estado deMinas Gerais. Certifico o registro sob o nro.: 5327925 em 27/06/2014. Mercantil do BrasilFinanceira S.A - Crédito, Financiamento e Investimentos. Protocolo:14/440.511-3. Marinelyde Paula Bomfim - Secretária Geral.
OAS Empreendimentos S.A.CNPJ/MF nº 06.324.922/0001-30 - NIRE 35.3.0036333-7
Ata de RCA realizada em 09 de Maio de 20141. Data, hora e local: 09/5/14, às 9hs, na sede.2. Convocação e Presença:Dispensada, em virtude da presença da totalidade dosmembros doConselho de Administração.3.Mesa:Pres.:Mateus Coutinho de SáOliveira;Secr.:Renato FermianoTavares.4.Ordemdo Dia e DeliberaçõesTomadas: (i) Eleger, p/ o cargo de Dir. Financeiro, com mandato até a AGO de 2016, o Sr. Vitor LevindoPedreira, RG nº 5685918, expedida pela SSP/BA e CPF/MF nº 716.957.705-44; (ii) Eleger, p/ o cargo de Dir. de Negócios da Cia.,commandato até aAGOde2016, oSr.Carlos FredericoGuerraAndrade, RGnº 05052695-20SSP/BAeCPF/MFnº 726.882.205-78. (iii) Assim, a Diretoria fica composta pelos seguintes Diretores, todos co/ mandato unificado até a AGO de 2016: (i) Fabio HoriYonamine, RGnº17256000SSP/SPeCPF/MFnº163.120.278-21, eleito naRCA, realizadaem16/12/13, comoDir.Presidente (atualdenominação do cargo de Dir.Superintendente); (ii)Vitor Levindo Pedreira, ora eleito e já qualificado acima, comoDir.Financeiro; e(iii) Carlos FredericoGuerra Andrade,ora eleito e já qualificado acima, comoDir.de Negócios. (iv)OsDiretores ora eleitos tomarãoposse mediante a assinatura de termo de posse lavrado no livro de atas de reunião da diretoria da Cia., dentro do prazo legal, ondedeverão prestar as declarações de desimpedimento, dispensada a garantia de gestão.5.Encerramento:Nadamais.6.Assinaturas:MateusCoutinhodeSáOliveira (Pres.daMesaePres.doCons.deAdministração);JoilsonSantosGóes (Vice-PresidentedoCons.deAdministração);RenatoFermianoTavares (Secr.daMesaeMembroTitulardoCons.deAdministração);MariaFernandaRamosCoelho(MembroTitulardoConselhodeAdministração);MarianaSantaBarbaraVissirini (MembroTitulardoCons.deAdministração).SãoPaulo,09/5/14.RenatoFermianoTavares-Secr.daMesa.Jucespnº246.452/14-6em26/6/2014.FláviaReginaBritto-Secr.GeralemExercício.
OAS Empreendimentos S.A.CNPJ/MF nº 06.324.922/0001-30 - NIRE 35.3.0036333-7
Renúncia ao Cargo de Diretor JurídicoÀOASEmpreendimentosS.A.,Av.Angélica,2.220,7°,Parte,Consolação -SP/SP.At.:Sr.MateusCoutinhodeSáOliveira-(PresidentedoConselhodeAdministração).SãoPaulo,23/4/14.Ref.:RenúnciaaoCargodeDiretorJurídico.PrezadoSr.,Eu,RenatoFermianoTavares, RG n° 28.202.035-4 SSP/SP eCPF/MF nº 281.000.898-17, neste ato renuncio expressamente e demaneira irrevogável aocargo de Diretor Jurídico da OAS Empreendimentos S.A., sociedade anônima fechada, com sede na Av. Angélica, 2.220, 7°, parte,Consolação,SP/SP,CNPJ/MFnº06.324.922/0001-30,comseusatosconstitutivosedemaisdocumentossocietáriosarquivadosperantea Jucesp sob o NIRE 35.3.0036333-7 (“Companhia”), para o qual fui eleito por deliberação do Conselho de Administração da Cia.,tomada em reunião do dia 16/12/13. Declaro, igualmente, que não existe qualquer obrigação pendente entre mim e a Cia. e afirmo,ainda, que não tenho nadaa reclamar dela, a qualquer tempo, a qualquer título, com relação a todo e qualquer ato ou omissão duranteo prazo que exerci cargo de Diretor Jurídico, pelo que dou à Companhia a mais plena, geral, ampla, rasa, irrevogável e irretratávelquitação.Atenciosamente,Renato FermianoTavares.OASEmpr endimentos S.A..Recebido por:Mateus Coutinho de SáOIiveira(Pres. do Cons. de Administração).Em: 23/4/14. Jucesp nº 246.449/14-7 em 26/6/14.Flávia Regina Britto-Secr.Geral em Exerc..
CNP Tecnologia e Serviços S/A.CNPJ Nº 05.902.990/0001-77 - NIRE nº 35300374118Extrato da Ata de Assembléia Geral Extraordinária
Aos 21/02/2014, às 16h, na filial da Companhia em Tupã/SP. Presença: Totalidade. Convocação:Dispensada. Mesa: Celso José Andriani - Diretor de Produtos; Wagner Moreno - Secretário. De-liberações: O Sr. José Alexandre Ermel, solicitou o seu desligamento da função de Diretor Co-mercial, à partir de 01/03/2014, o que foi aprovado pelos demais Acionistas, assim, à partir da dataespecificada, a Diretoria passa a ser composta por 2 Diretores, Celso JoséAndriani, Diretor de Pro-dutos e Wagner Moreno, Diretor Administrativo e Financeiro. Nada mais. JUCESP nº 196.300/14-9em 19/05/2014. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.
CNP Tecnologia e Serviços S/A.CNPJ Nº 05.902.990/0001-77 - NIRE nº 35300374118Extrato da Ata de Assembléia Geral Extraordinária
Aos 21/02/2014, às 16h, na filial da Companhia em Tupã/SP. Presença: Totalidade. Convocação:Dispensada. Mesa: Celso José Andriani - Diretor de Produtos; Wagner Moreno - Secretário. De-liberações: a) Aprovada a alteração do endereço da sede social; b) Alterado o art. 2º do EstatutoSocial: “Art. 2º: A Cia. tem sua sede e foro jurídico na cidade de São Paulo - SP, Av. Paulista, 1.636cj. 1704 CEP: 01310-200 Cerqueira Cesar e uma filial na cidade de Tupã - SP, na Rua Mandaguaris,715/727, Jd. Santa Cecília, CEP: 17606-135, inscrita no CNPJ sob nº 05.902.990/0002-58. § Único:Mediante deliberação da Diretoria, a Cia. poderá abrir, manter ou fechar subsidiárias, filiais, agências,representações ou escritórios em qualquer parte do território nacional ou no exterior”. Nada mais.JUCESP nº 231.349/14-2 em 16/06/2014. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.
ShoppingCenter Ibirapuera S.A.CNPJ/MF:58.579.467/0001-18 -NIRE:35.300.118.502
AtadeReuniãodoConselhodeAdministraçãodaShoppingCenter IbirapueraS.A.(“Companhia”)Realizadaem30deAbrilde2014
1. Data, hora e local: Aos 30 dias do mês de abril de 2014, às 14:30 horas, na sede da Companhia,localizada na Av. Ibirapuera, 3103, CEP 04029-200, Moema, na Cidade e Estado de São Paulo.2. Presença: Presentes todos os membros do Conselho de Administração, a saber: Armando de AngelisFilho, Salim Haddad Netto, Isaac Shafirovitch, Maximo Felix Edelstein, Roberto de Mingo Zimmermann eCláudio Winiawer Garini. 3. Ordem do Dia: (a) eleição do Presidente do Conselho de Administração,assim como o seu substituto para o caso de ausência, vacância ou impedimento; e (b) eleição dosDiretores da Companhia. 4. Deliberações: Por unanimidade dos respectivos presentes, foram tomadasas seguintes deliberações, sem ressalvas: (a) Eleição do Sr. Armando de Angelis Filho como Presidentedo Conselho de Administração e do Sr.Salim Haddad Netto como seu substituto para o caso de ausência,vacância ou impedimento; (b) Eleição, para o cargo de Diretor da Companhia, dos Srs. SalimHaddad Netto, brasileiro, casado, empresário, portador da Cédula de Identidade RG nº 2.623.445,inscrito no CPF/MF sob nº 032.725.088-72, domiciliado nesta Capital na Av. Ibirapuera nº 3.103 - Piso C2,CEP: 04029-902, Vidal Ritvo Veicer, brasileiro, casado, empresário, portador da Cédula de IdentidadeRG nº 2.286.009, inscrito no CPF/MF sob nº 001.607.848-91, domiciliado nesta Capital, na Av. Ibirapueranº 3.103 - Piso C-2, CEP: 04029-902, Daniel Kolanian, brasileiro, separado judicialmente, empresário,portador da Cédula de Identidade RG nº 3.639.900-0, inscrito no CPF/MF sob nº 529.474.168-72,domiciliado nesta Capital, na Av. Sabiá nº 133 - 4º andar, Indianópolis, CEP: 04515-000, Marisa FerreiraMogadouro, brasileira, divorciada, empresária, portadora da cédula de identidade RG nº 7.154.422,inscrita no CPF/MF sob o nº 104.856.538-69, residente e domiciliado nesta Capital na Rua Escobar Ortiznº 547 - apto.nº 71,Vila Nova Conceição, CEP:04512-051;e Sérgio Schafirovitch, brasileiro, divorciado,empresário, portador da Cédula de Identidade RG nº 6.595.712-X, inscrito no CPF/MF sobnº 030.605.388-83, residente e domiciliado nesta Capital na Rua Edson nº 177, apto. 61, Campo Belo -CEP: 04618-033, sendo designado como Diretor Presidente o Sr. Salim Haddad Netto.5. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a presente reunião, da qual se lavrou apresente ata e que depois de lida, foi aprovada e assinada por todos os presentes.São Paulo, 30 de abril de2014. Presentes: Armando De Angelis Filho, Salim Haddad Netto, Isaac Shafirovitch, Máximo FelixEdelstein, Roberto De Mingo Zimmermann, Cláudio Winiawer Garini. JUCESP nº 244.687/14-6 em23/06/2014.FláviaReginaBritto -SecretáriaGeral emExercício.
Aurolights Equipamentos e Produção de Eventos S.A.CNPJ/MF nº 13.944.569/0001-57 - NIRE 35.300.395.441
Data, Hora e Local: 03 de junho de 2014, às 11hs, na sede social da Companhia, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo,na Rua Álvaro do Vale, nº 99, Vila Carioca, Bairro Ipiranga, CEP 04217-010. Presenças: Presente acionista da Companhiarepresentando a totalidade do capital social, conforme assinaturas constantes no Livro de Presença de Acionistas.Convocação:Dispensada a convocação em razão da presença de acionistas representando a totalidade do capital social da Companhia,observado o disposto no §4º do artigo 124 da Lei nº 6404/76.Ordem do Dia:Deliberar sobre:(i) aceitação da renúncia de membroda Diretoria da Companhia; (ii) eleição de membro da Diretoria e consolidação da Diretoria da Companhia. Mesa: Presidente:Auro Soderi Junior; Secretária: Danielle Burd Vainboim. Deliberações: Pela unanimidade dos votos dos presentes, foramtomadas as seguintes deliberações: (i) aceitar a renúncia de membro da Diretoria da Companhia, o Sr. Marcelo Martins Louro,brasileiro, casado, administrador de empresas, portador do RG nº 19.994.703 SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob nº 118.319.918-02,residente e domiciliado na Cidade de São Paulo, conforme carta de renúncia recebida pela Companhia; (ii) eleger para compora Diretoria da Companhia, até a Assembleia Geral que aprovar as contas do exercício social findo em 31 de dezembro de 2014a Sra. Flabia Helena Schiavon, brasileira, solteira, economista, portadora do RG nº 28.811.993-9 SSP/SP, inscrita no CPF/MFsob nº 273.721.238-36, residente e domiciliado na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, com escritório na Rua LeopoldoCouto de Magalhães Jr. nº 758, 17º andar, CEP 04542-000, para ocupar o cargo de Diretora Geral. A Diretora ora eleita declara,sob as penas da lei, que cumpre todos os requisitos previstos no art. 147 da Lei nº 6.404, de 15 de novembro de 1976 para ainvestidura como membro da Diretoria da Companhia, não estando impedida para o exercício de atividade empresarial, ou tersido condenada por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, contra a economia popular, a fépública ou a propriedade, ou a pena criminal que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos.A Diretora tomaráposse em seu cargo mediante a assinatura do respectivo Termo de Posse. Dessa forma, fica esclarecido e ratificado que aDiretoria da Companhia é composta pelos seguintes membros, cujos mandatos estender-se-ão até a Assembleia Geral Ordináriaque aprovar as contas do exercício social findo em 31 de dezembro de 2014, a Sra.:Flabia Helena Schiavon, brasileira, solteira,economista, portadora do RG nº 28.811.993-9 SSP/SP, inscrita no CPF/MF sob nº 273.721.238-36, eleita Diretora Geral daCompanhia; Alexandre Faria Fernandes, brasileiro, casado, publicitário, portador da Cédula de Identidade RG nº 9.372.487SSP/RJ, inscrito no CPF/MF sob o nº 032.153.157-42, eleito Diretor sem designação específica;e Auro Soderi Junior, brasileiro,casado, técnico em iluminação, portador do documento de identidade RG nº 8.442.562-3 SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob onº 629.329.778-49, como Diretor sem designação específica da Companhia. Esclarecimentos: Foi autorizada a lavraturada presente ata na forma sumária, nos termos do art. 130, § 1º, da Lei nº 6.404/76. Encerramento: Nada mais havendo atratar, e como nenhum dos presentes quisesse fazer uso da palavra, foram encerrados os trabalhos e suspensa aAssembléia, lavrando-se a presente ata, a qual foi lida, achada conforme, aprovada e por todos os presentes assinada.aa.) Mesa:Auro Soderi Junior - Presidente;e Danielle BurdVainboim - Secretária.Acionistas:Aurolights Locação de Bens MóveisLtda. e T4F Entretenimento S.A. Diretora Eleita: Flabia Helena Schiavon. São Paulo, 03 de junho de 2014. Mesa: Auro SoderiJunior - Presidente; Danielle Burd Vainboim - Secretária. Acionistas: T4F Entretenimento S.A.; Aurolights Locação deBens Móveis Ltda. Diretora Eleita: Flabia Helena Schiavon. JUCESP nº 248.728/14-3 em 01/07/2014. Flávia Regina Britto -Secretária Geral em Exercício.
AVISO DE LICITAÇÃO. MODALIDADE: PregãoPresencial 72/2014, PROCESSO: 516/2014,OBJETO RESUMIDO: AQUISIÇÃO PARCELADADE ITENS PARA CAFÉ (PÓ DE CAFÉ,MARGARINA, LEITE E AÇÚCAR), DATA E HORADALICITAÇÃO: 22/07/2014 às 09:00h. LOCALDALICITAÇÃO: Sala de Licitações do Paço Municipal,na Praça Cel. Brasílio Fonseca, 35, Centro,Guararema – SP. O Edital poderá ser lido e obtidona íntegra no Paço Municipal, no período das08h30min às 16h00. Os interessados poderão obtero Edital por e-mail, enviando mensagem eletrônicapara o endereço [email protected],informando os dados da empresa, a modalidade e onúmero da licitação. Outras informações podem serobtidas pelo telefone (11) 4693-8016. ADRIANOTOLEDO LEITE, Prefeito Municipal.
AVISO DE LICITAÇÃO. MODALIDADE: PregãoPresencial 73/2014, PROCESSO: 535/2014,OBJETORESUMIDO:REGISTRODEPREÇOSDEPRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE TRATAMENTODE DEPENDÊNCIA QUÍMICA, PARA PACIENTESDO SEXO MASCULINO, ADOLESCENTESE ADULTOS, COM COMORBIDADESPSIQUIÁTRICAS ASSOCIADAS OU NÃO AOQUADRO DE DEPENDÊNCIA QUÍMICA, DATA EHORA DA LICITAÇÃO: 22/07/2014 às 09:00h.LOCAL DA LICITAÇÃO: Sala de Licitações do PaçoMunicipal, na Praça Cel. Brasílio Fonseca, 35,Centro, Guararema – SP. O Edital poderá ser lido eobtido na íntegra no Paço Municipal, no período das08h30min às 16h00. Os interessados poderão obtero Edital por e-mail, enviando mensagem eletrônicapara o endereço [email protected],informando os dados da empresa, a modalidade e onúmero da licitação. Outras informações podem serobtidas pelo telefone (11) 4693-8016. ADRIANOTOLEDO LEITE, Prefeito Municipal.
VITAPARTICIPAÇÕES E EMPREENDIMENTOSS.A.CNPJ/MF nº 02.859.677/0001-05 -NIRE 35.300.178.009
Edital de Convocação -AssembleiaGeral ExtraordináriaFicam convocados os Srs. Acionistas a se reunirem em AGE, a se realizar no próximo dia 16/07/2014, às11hs., na sede da Cia. na Cidade de São Paulo/SP, na Av. Pedroso de Morais, 1.788, Pinheiros, paradiscutir e deliberar sobre os seguintes temas constantes da ordem do dia a saber: (i) declaração de nulidade daAGE realizada no dia 27/06/14 às 11hs.; (ii) destituição do Sr. Edson Gomes dos Santos ao cargo de Vice-Presidente do Conselho de Administração da Cia. e do Sr. Francisco Roberto Balestrin de Andrade ao cargo demembro do Conselho de Administração da Cia; (iii) ratificação dos membros remanescentes do Conselho deAdministração e do prazo de vigência de seus respectivosmandatos; e (iv) alteração do endereço da sede social daCia.São Paulo,08/07/2014.GARYBRENTWOOD - Presidente doConselho deAdministração. (08,09,11)
Brazil Realty - Companhia Securitizadora de Créditos ImobiliáriosCNPJ/MF nº 07.119.838/0001-48 - NIRE - 35.300.318.323
Extrato da Ata da Reunião do Conselho de AdministraçãoData, Hora e Local: 06/06/2014, às 10hs, na sede social, Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 1.455, 4º and., conj.42, SP/SP. Convocação: Dispensada. Presença: Totalidade do Conselho de Administração. Mesa: Presidente:George Zausner; Secretário: Rafael Novellino.DeliberaçõesAprovadas por Unanimidade: i) Aprovar e autorizar,nos termos do art. 9, inciso “x”, do Estatuto Social da Cia., a realização da Emissão e Oferta Restrita dos CRI comvalor nominal unitário de R$ 312.500,00 (“Valor Nominal Unitário”) na data de emissão (“Data da Emissão”), emsérie única, no valor total de R$ 50.000.000,00 na Data de Emissão (“Valor Total da Emissão”). Os CRI serão lastreadosna CCI a ser emitida pelo Banco Safra S.A., instituição com sede social, na Av. Paulista, nº 2100, SP/SP, CNPJ/MF nº58.160.789/0001-28 (“Emissor”), que representa os créditos originados por meio da CCB a ser emitida pelaPlano&Plano em favor do Emissor no valor de R$ 50.000.000,00 e sobre o qual incidirá juros remuneratórioscorrespondentes à variação acumulada de 101,5% das taxas médias diárias de juros dos DI - Depósitos Interfinanceirosde um dia, over extra grupo, expressa na forma percentual ao ano, base 252 dias uteis, calculada e divulgadadiariamente pela CETIP S.A. - Mercados Organizados, no informativo diário disponível em sua página na Internet(http://www.cetip.com.br) (“Taxa DI” e “Remuneração, respectivamente).A CCI será vinculada à Emissão nos termosprevistos no termo de securitização que instrumentalizará a emissão dos CRI, a ser firmado pela Cia. e pela OliveiraTrust Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., na qualidade de agente fiduciário (“Agente Fiduciário” e“Termo de Securitização”, respectivamente). Os recursos provenientes da subscrição dos CRI serão utilizados peloEmissor exclusivamente para pagamento dos valores devidos em razão da aquisição pelo Emissor dos créditosdecorrentes da CCB que lhe será cedido (“Créditos Imobiliários”), e os créditos desembolsados pela Plano&Planopor meio da CCB serão destinados ao financiamento direto, ou por meio da participação societária da Plano&Planoem sociedades de propósito específico, de empreendimentos imobiliários com fins habitacionais. ii) Determinar que,além das características sumariamente descritas acima, a Emissão deverá ter as seguintes características, dentreoutras que serão detalhadas nos respectivos documentos da operação:Regime Fiduciário:Os Créditos Imobiliários(tal como definidos no Termo de Securitização) serão objeto do Regime Fiduciário e responderão apenas pelasobrigações inerentes aos CRI e pelo pagamento das despesas, depósitos e custas judiciais decorrentes da sucumbênciaem ações judiciais e custos tributários, conforme previsto no Termo de Securitização, estando isentos de qualqueração ou execução de outros credores do Emissor que não sejam os titulares dos CRI, não sendo passíveis de constituiçãode outras garantias ou excussão, por mais privilegiadas que sejam, exceto conforme previsto noTermo de Securitização.Regime e Negociação:A Oferta Restrita compreenderá a distribuição pública, com esforços restritos de colocaçãodos CRI, nos termos da Instrução CVM nº 414 e da Instrução CVM nº 476, intermediada pelo Banco J Safra S.A.(“Safra” ou “Coordenador Líder”), sob o regime de garantia firme de colocação dos CRI no montante deR$ 50.000.000,00.Os CRI serão registrados para colocação nomercado primário e distribuição nomercado secundário,no CETIP 21, administrado e operacionalizado pela CETIP, sendo a integralização dos CRI neste caso liquidada pelaCETIP. Prazo de Colocação: O prazo máximo de colocação dos CRI será até 30/06/2014. Subscrição eIntegralização:Os CRI serão integralmente subscritos e integralizados por um preço de integralização correspondenteao seu Valor Nominal Unitário, na Data de Emissão dos CRI. O preço de integralização será pago à vista, na Data deEmissão dos CRI, em moeda corrente nacional. A integralização dos CRI será realizada por intermédio dosprocedimentos estabelecidos pela CETIP.Condição Suspensiva:A eficácia da Emissão dos CRI deverá ficar suspensa,nos termos do art. 125 do Código Civil Brasileiro, até que o valor principal da CCB seja desembolsado pelo Emissorà Devedora. Forma do CRI: Os CRI serão emitidos sob a forma nominativa e escritural. Prazo e Data deVencimento:Os CRI terão prazo de vencimento de 24 meses a contar da Data de Emissão, ressalvadas as hipótesesde vencimento antecipado, ou amortização extraordinária dos CRI previstos noTermo de Securitização.Remuneração:Remuneração equivalente à variação acumulada de 101,5% das taxas médias diárias dos Depósitos InterfinanceirosDI de um dia, over extra grupo, expressa na forma percentual ao ano, base 252 dias úteis, calculada e divulgada pelaCETIP, no informativo diário disponível em sua pagina na internet (www.cetip.com.br) - Taxa DI.A Remuneração serácalculada de forma exponencial e cumulativa, pro rata temporis, por Dias Úteis decorridos, incidentes sobre o ValorNominal Unitário desde a Data de Emissão dos CRI ou do último pagamento até a data do seu efetivo pagamento.Datas de Pagamento da Amortização de Principal e da Remuneração: os pagamentos serão feitos, (i) atítulo de Remuneração, semestralmente, nos dias indicados noTermo de Securitização e o último na data de vencimentodos CRI, e (ii) a título de amortização de principal, em três parcelas iguais, nos dias indicados noTermo de Securitização,sendo a última na data de vencimento dos CRI.Amortização Extraordinária: O Emissor realizará a amortizaçãoextraordinária parcial ou integral dos CRI nas hipóteses de pagamento antecipado facultativo dos Créditos Imobiliáriosdecorrentes da CCB, o que poderá ocorrer, a critério da Devedora e sem necessidade de anuência dos titulares deCRI, a partir do 13º mês contado da data de desembolso da CCB, nos termos da CCB. A amortização extraordináriaparcial ou integral dos CRI será realizada de acordo com os procedimentos operacionais da CETIP. Garantia: OsCRI não contarão com nenhuma garantia do Emissor. Todavia, em garantia do cumprimento de todas as obrigações,presentes e futuras, principais e acessórias, assumidas ou que venham a ser assumidas pela Devedora por força daCCB e dos demais documentos da operação e suas posteriores alterações, o que inclui o pagamento dos CréditosImobiliários, a Cyrela Brazil Realty S.A. Empreendimentos e Participações, sociedade anônima constituídade acordo com as leis do Brasil, com sede na cidade de São Paulo/SP, na Av. Engenheiro Roberto Zuccolo, nº 555, 1ºand., sala 88 parte, CNPJ/MF nº 73.178.600/0001-18, prestou na CCB a garantia fidejussória de aval. VencimentoAntecipado: Será considerado como um evento de vencimento antecipado dos CRI a declaração de vencimentoantecipado da CCB, conforme estabelecido na CCB e no Termo de Securitização. iii) Fica a Diretoria autorizada adefinir e ajustar, em conjunto com as outras Partes, as características e condições específicas da Oferta Restrita. Ficaa Diretoria autorizada, ainda, a tomar todas as providências e praticar todos e quaisquer atos necessários ouconvenientes à realização da Oferta Restrita e ao pagamento de suas despesas e comissões, incluindo a negociaçãoe celebração de todos os documentos e contratos e a prática de todos os atos para tanto, inclusive, mas não limitadoà prática de atos perante a CVM e a CETIP. Encerramento: Nada mais, lavrou-se a ata. Conselheiros: Elie Horn,George Zausner, Rafael Novellino. SP, 06/06/2014. George Zausner - Presidente, Rafael Novellino - Secretário.JUCESP 245.159/14-9 em 24.06.14. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.
AVENT EMBEDDED INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA, com endereço na Rua Doutor Rafael de Barros, 209, 11º andar,Parte, Paraíso, São Paulo – SP, CEP: 04003-041, CNPJ: 05.532.019/0001-00, Inscrição Estadual: 143.126.099.117,com fi lial inscrita no CNPJ: 05.532.019/0008-79 e Inscrição Estadual 117.225.855.110, com endereço na Rua Auro-ra, 200, loja 127, Centro, São Paulo – SP, CEP: 01209-000, comunica que foram extraviadas as notas fi scais-faturanúmeros: 3001 a 3366 da fi lial mencionada.
GAB AUTO POSTO LTDA. torna público que recebeu da CETESB a Licença de Operação n° 29006430, para combustíveis para veículos automotores (postos de abastecimento), sito à Av. Guapira, 1985 - CEP: 02265-002 São Paulo/SP.
18 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 8 de julho de 2014
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Vem aí o banco dos BricsChineses esperam aprovação na reunião de cúpula pós-Copa. Evento começa dia 15, em Fortaleza.
Os cinco países que
formam os Br ics
chegaram a um am-
plo consenso sobre
a criação do banco de desen-
volvimento de US$ 100 bi-
lhões, embora algumas dife-
renças permaneçam, afirmou
ontem um diplomata chinês.
O novo banco vai simbolizar a
crescente influência das eco-
nomias emergentes na arqui-
tetura financeira global, há
muito dominada pelos Esta-
dos Unidos e pela Europa atra-
vés do Fundo Monetário Inter-
nacional (FMI) e do Banco
Mundial.
Os líderes de Brasil, Rússia,
Índia, China e África do Sul de-
vem assinar um tratado para
lançar oficialmente o banco
quando se reunirem em Forta-
leza (CE), no dia 15 de julho, lo-
go após a Copa do Mundo. As
negociações para criar o ban-
co se arrastam por dois anos,
com alguns membros se opon-
do ao desejo da China de ter
uma participação maior no
banco, por meio de mais capi-
tal. Um funcionário sênior do
governo brasileiro havia dito
em maio que as cinco nações
do Brics estavam abertas a
concordar em financiar o ban-
co da mesma forma, dando-
lhes os mesmos direitos.
Falando a repórteres antes
da cúpula, o vice-ministro chi-
nês das Relações Exteriores,
Li Baodong, disse que estava
otimista. "No banco de desen-
volvimento dos Brics, todas as
partes têm amplo consenso
sobre esta questão. Claro que
existem algumas diferenças e
diferentes pontos de vista so-
bre questões técnicas", disse
Li. "Estamos plenamente con-
fiantes de que podemos che-
gar a um consenso".
"Neste tipo de problema
técnico, os membros devem
estabelecer um consenso
através de consultas amigá-
veis", disse Li, referindo-se à
emissão de ações do banco. O
banco terá de ser ratificado
pelos Parlamentos dos países
e poderia começar a empres-
tar em dois anos, segundo in-
formações dadas pelo funcio-
nário brasileiro.
FMI desconfiado - A diretora-
gerente do Fundo Monetário
Internacional (FMI), Christine
Lagarde, sugeriu que a insti-
tuição pode estar se preparan-
do para reduzir as projeções
de crescimento global. Lagar-
de alertou que a economia vai
melhorar nos próximos 18 me-
ses, mas esse crescimento
não será tão rápido como se
esperava. Lagarde afirmou
que os investimentos públicos
foram inesperadamente fra-
cos no início deste ano, embo-
ra eles devam melhorar neste
segundo semestre e ganhar
força em 2015. Os países em
desenvolvimento também
não cresceram tão rápido
quanto se esperava.
Ela também chamou aten-
ção para os EUA. Para Lagar-
de, a recuperação econômica
norte-americana depende da
capacidade de o Federal Re-
serve reduzir gradualmente
as medidas de estímulos e de
os políticos alcançarem um
acordo para um plano fiscal.
O FMI irá atualizar suas pro-
jeções de crescimento global
neste mês. Em abril, a institui-
ção estimou uma expansão de
3,6% para este ano e de 3,9%
para o próximo. (Agências)
Shawn Thew/EFE
Lagarde, do FMI: suspeita retomada mais lenta.
Em NY, GarneroLevantaUS$ 144 mi
AGarnero Group
Acquisition Company
(GGAC) anunciou ontem
que o valor captado por
meio de sua oferta pública
de units na Nasdaq, bolsa
norte-americana, subiu de
US$ 125 milhões para US$
143,7 milhões com
exercício do total do lote
suplementar. De acordo
com nota divulgada, os
subscritores exerceram o
lote suplementar na
íntegra, o que resultou na
venda adicional de um
total de 1,875 milhão de
ações As unidades dessas
ações foram adquiridas por
US$ 10 o lote, que gerou
uma receita bruta
adicional de US$ 18,750
milhões para a empresa.
A GGAC, empresa
recém-constituída, possui
como finalidade realizar
fusões, troca de capitais,
aquisições de ativos ou
outras combinações
comerciais similares. No
comunicado em que
anunciou a operação, o
CEO do grupo, Mario
Garnero, afirma que os
esforços da empresa para
identificar um negócio não
ficarão limitados a um
setor específico ou região
geográfica. "Porém,
pretendemos concentrar
nosso foco inicialmente em
empresas da América
Latina, com ênfase
especial no Brasil, e na
Europa". O alvo está no
segmento de energia,
incluindo renováveis,
assim como nas indústrias
de biotecnologia, "que
operam fora dos países
que tenham um grande
mercado potencial para
cada segmento".
(Estadão Conteúdo)
Luciana Prezia/EC
Mario Garnero: de olho na AL
terça-feira, 8 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO ECONOMIA/LEGAIS - 19
Agrocortex Florestas do Brasil Participações S.A.CNPJ/MF nº 19.374.422/0001-55 – NIRE 35.300.460.006
Ata de Assembleia Geral Extraordinária realizada em 20 de maio de 2014. Data, hora e local:20/05/2014, às 9 hs., na sede social da Cia.. Convocação e presenças: Dispensada, face a presença da totalidade dosacionistas da Cia..Mesa: Rui Pedro de Almeida Ribeiro, Presidente e Secretário da Assembleia. Deliberações da Ordemdo Dia, aprovadas por unanimidade: 1. Aprovada a alteração do § único do Art. 19 e os §§ 1º e 4º do Art. 20 do EstatutoSocial no que diz respeito à representação da Cia. em caso de vacância de qualquer posição da Diretoria, passando avigorar com a seguinte redação: “Art. 19. A Diretoria deverá ser composta por 2 ou 3 membros, pessoas físicas, acionistasou não, todos residentes e domiciliados no Brasil, eleitos pelo Cons. de Administração por um mandato unificado de 3anos, sendo a reeleição permitida por um número ilimitado de mandatos consecutivos. Os Diretores podem, a qualquertempo, ser destituídos por deliberação do Cons. de Administração, de acordo com as condições previstas no acordo deacionistas arquivado na sede da Cia.. § Único. No caso de vacância de qualquer posição da Diretoria, a substituição doreferido membro deverá ser determinada pelo Cons. de Administração. Durante a vacância, caso haja apenas um membrode Diretoria, tal membro terá poderes para, individualmente, praticar todos os atos que forem necessários ou convenientespara a administração da Cia., incluindo sua representação, de acordo com os limites estabelecidos na lei ou neste EstatutoSocial, até que a vacância seja sanada. Art. 20. Os Diretores deverão realizar todos os atos que forem necessários ouconvenientes para a administração da Cia., incluindo sua representação, de acordo com os limites estabelecidos na leiou neste Estatuto Social. § 1º. A Cia. deverá ser representada, seja como demandante ou demandada, judicialmente ouextrajudicialmente: I. por 2 Diretores, atuando conjuntamente; ou II. por 1 Diretor e 1 procurador da Cia., atuando conjun-tamente; ou III. por 2 procuradores da Cia., atuando conjuntamente, ou IV. em caso de vacância, nos termos do § único doArt. 19, por 1 Diretor individualmente. (…). § 4º. Todas as procurações outorgadas em nome da Cia. deverão ser outorgadaspor 2 Diretores, atuando conjuntamente. Em caso de vacância, nos termos do § único do Art. 19, as procurações serãooutorgadas em nome da Cia. por 1 Diretor, individualmente. (...).”. 2. Autorizar o Diretor da Cia. a praticar todos os atos afim de cumprir as deliberações acima. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a Assembleia.Acionistas:Agrocortex Investment Partners Limited; Aprovechamientos Dasocráticos Sostenibles S.L.; Kendall Develops, S.A.; HélderJosé Bataglia dos Santos e R. Capital, SGPS, S.A.. São Paulo, 20/05/2014. (ass.) Mesa: Rui Pedro de Almeida Ribeiro –Presidente e Secretário. JUCESP – Registrado sob nº 246.052/14-4 em 25/06/2014. Flávia Regina Britto – Secretária Geral.
Agrocortex Florestas do Brasil Participações S.A.CNPJ/MF nº 19.374.422/0001-55 – NIRE 35.300.460.006
Ata de Reunião do Conselho de Administração realizada em 23 de abril de 2014Data, hora e local: 23/04/2014, às 18 hs., na sede social da Cia..Convocação e presenças: Dispensada, face a presençada totalidade dos membros do Cons. de Administração da Cia.. Mesa: Fernando Maria Masaveu Herrero, Presidente;Bernardo de Lancastre Teotónio Pereira, Secretário. Deliberações da Ordem do Dia, aprovadas por unanimidade devotos: (i) Aceitar a renúncia do Sr. Roger Maier Böing ao cargo de diretor sem designação específica da Cia.. O Diretorora destituído e a Cia. dão-se reciprocamente a mais plena, geral e irrevogável quitação para nada mais reclamarem, aqualquer tempo, sobre a participação do Sr. Roger Maier Böing na Diretoria da Cia., a qual ratifica todos os atos praticadosno exercício de seu mandato. (ii) Indicar como diretor financeiro da Cia., o Sr.Bernardo de Deus Vieira Paisana SalvadorPinheiro, RNE nº V825447-0-CGPI/DIREX/DPF, inscrito no CPF sob nº 235 157 178-97. O diretor ora indicado será investidomediante a assinatura do respectivo termo de posse no livro próprio, condicionado à obtenção da concessão de autorizaçãode trabalho e de visto permanente a estrangeiro no Brasil. (iii) Estender o prazo de mandato do Diretor da Cia., o Sr. RuiPedro de Almeida Ribeiro, RG 57.608.723-3SSP/SP, CPF nº 232.262.658-90, eleito em AGE realizada em 21/02/2014,nos termos do Estatuto Social da Cia., o qual passará a ser de 3 anos, sendo o Diretor investido mediante a assinaturado respectivo termo de posse a ser lavrado em livro próprio. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada aReunião. São Paulo, 23/04/2014. (ass.) Bernardo de Lancastre Teotónio Pereira – Secretário da Mesa, p.p. Rui Pedro deAlmeida Ribeiro. JUCESP – Certifico o registro sob o nº 246.051/14-0 em 25/06/2014. Flávia Regina Britto – Secretária Geral.
CMNPAR Fifty-Five Participações S.A. – CNPJ/MF nº 19.374.422/0001-55 – NIRE 35.300.460.006Ata da Assembleia Geral Extraordinária realizada em 24 de fevereiro de 2014. Data, hora e local:24/02/2014, às 10 hs., na sede social da Cia.. Convocação e presenças: Dispensada, face a presença da totalidadedos acionistas da Cia..Mesa: Rui Pedro de Almeida Ribeiro, Presidente; Roger Maier Böing, Secretário. Deliberações daOrdem do Dia, aprovadas por unanimidade: 1. Aprovada a alteração da denominação social para Agrocortex Florestasdo Brasil Participações S.A.. 1.1. O Art. 1º do Estatuto Social passa a vigorar com a seguinte nova redação: “A AgrocortexFlorestas do Brasil Participações S.A. é uma soc. anônima que rege-se por este Estatuto Social e pelas demais disposiçõeslegais que lhe forem aplicáveis.”. 2. Alterar o endereço da sede para a Rua Abílio Soares 639, sala 134b, São Paulo-SP. 2.1.O Art. 2º do Estatuto Social passa a vigorar com a seguinte nova redação: “A Cia. tem sede e foro na Cidade e Estado deSão Paulo, na Rua Abílio Soares 639, sala 134b, Paraíso, CEP 04005-002, podendo abrir filiais, agências ou escritórios pordeliberação da Diretoria.”. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a Assembleia. Acionista: Rui Pedrode Almeida Ribeiro. São Paulo, 24/02/2014. (ass.) Mesa: Rui Pedro de Almeida Ribeiro – Presidente; Roger Maier Böing –Secretário. JUCESP – Certifico o registro sob o nº 129.559/14-3 em 04/04/2014. Flávia Regina Britto – Secretária Geral.
Alfa Rodobus S/A Administração e Participação.CNPJ 97.528.044/0001-20 NIRE 35.300.394.054 - Ata de Assembleia Geral Extraordinária realizada em 15/04/2014
Data, Hora, Local: 15/04/2014 às 10h, em SP/SP, na Rua Dr Luiz Migliano nº 1986, Conj. 1601, Morumbi, Convocação:Dispensada. Presenças: Totalidade. Mesa: Willamys da Silva Bezerra (Presidente), Ezequiel de Oliveira Cavalcante(Secretário). Deliberações aprovadas por unanimidade:1. Eleição da diretoria executiva para compor um mandato de 3anos; 2.Criação de mais 02 cargo na diretoria 3. Renovação do corpo diretivo do Conselho Fiscal 4.Aprovação das contas,resultados e demonstrações financeiras do exercício encerrado em 31/12/2013 5. Alteração na remuneração fixa da Diretoriae Administradores. Encerramento: Nada mais havendo, lavrou-se a ata.Willamys da Silva Bezerra (Presidente), Ezequiel deOliveira Cavalcante (Secretário). Daniel Batista do Sacramento, OAB/SP 289.989. JUCESP nº 248.712/14-7 em 01/07/2014.
MARQUESA S.A.CNPJ/MF nº 46.886.040/0001-83 NIRE 35.300.036.093
Edital de Convocação - Assembleia Geral Ordinária e ExtraordináriaFicam os Srs. Diretores e Acionistas convocados a comparecerem na sede social da Cia, sito a RuaQuinto Cavani, nº 101 B, Setor Industrial, Itapeva/SP, no dia 14 de Julho de 2014 às 08h00. Ordem dodia: i) Aprovação do balanço patrimonial e demonstrações financeiras do exercício de 2013; ii) Alterar oendereço da filial CNPJ nº 46.886.040/0022-08; iii) outros assuntos de interesse da Cia. Itapeva/SP,03 de Julho de 2014. Jorge Francisco Henriques - Diretor Presidente (04, 05 e 08.07.14)
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULOSECRETARIA DO MEIO AMBIENTE
Acha-se aberta na Coordenadoria de Parques Urbanos da Secretaria do Meio Ambiente, a licitação namodalidade Pregão Eletrônico nº 05/2014/CPU, Processo nº 6.392/2014, destinada à contratação de serviçosde limpeza, asseio e conservação predial no ParqueAlberto Löfgren. A abertura das propostas dar-se-á no dia22/07/2014 às 09h00, no site www.bec.sp.gov.br, através da Oferta de Compra 260121000012014OC00005.As propostas serão recebidas no site a partir do dia 08/07/2014. Os interessados poderão consultar oEdital completo nos sites http://www.e-negociospublicos.com.br; www.bec.sp.gov.br ou www.ambiente.sp.gov.br. Maiores esclarecimentos: (11) 3133-3979 ou e-mail: [email protected].
SINDICATO DOS PERMISSIONÁRIOS EM CENTRAIS DE ABASTECIMENTOS DO ESTADO DE SÃO PAULOCNPJ 62.707.278/0001-50
Edital de Convocação para Assembleia Geral ExtraordináriaConvocamos, nos termos do estatuto vigente, os associados do Sindicato dos Permissionários em Centrais de Abastecimento de Alimentos do Estado de São Paulo, para deliberação sobre, a) RETIFICAR A ATA DA ASSEM-BLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DE 20 DE DEZEMBRO DE 2013 PARA ATENDER AS EXIGÊNCIAS DO MINIS-TÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO, em caráter excepcional e urgente, a se realizar em sua sede, à av Dr Gastão Vidigal, nº 1946, EDSED II salas 17 a 22, Vila Leopoldina, São Paulo SP, no próximo dia 11 de JULHO em primeira instalação às 10:00 horas, com maioria absoluta dos associados e a segunda instalação às 10:30 horas, para os associados presentes. São Paulo,8 de julho de 2014, José Luiz Batista - Diretor presidente
PREFEITURA MUNICIPAL DETAUBATÉ/SP
TOMADA DE PREÇOS Nº 15-A/14 - COMUNICADOA Prefeitura Municipal de Taubaté, pela Presidência da Comissão Permanente de Licita-ções e com base na Lei Federal nº 8.666/93 e suas alterações, Comunica que a Tomada de Preços nº 15/14 que cuida da Elaboração de estudos hidrológicos e projetos executivos das bacias de detenção de águas pluviais nos bairros Parque Aeroporto e Jardim Baronesa teve sua Planilha de Quantitativos e Preços e o Cronograma Físico-Financeiro alterados devido a correções necessárias na somatória dos valores realizada pela unidade requisitante. O novo edital, agora renumerado como 15-A/14, juntamente com a nova planilha e cronograma, serão disponibilizados aos interessados através do site www.taubate.sp.gov.br e no Departamento de Compras desta Prefeitura. O recebimento dos envelopes ‘Documentação’ e ‘Proposta’ ocorrerá até às 15h do dia 25/07/14. Comunicamos ainda que o Memorial descritivo permanece inalterado. Taubaté/SP, 7 de julho de 2014. Márcia Ferreira dos Santos - Presidente CPL
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE BRAGANÇA PAULISTA
CONVOCAÇÃOCONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 003/2014
O Município de Bragança Paulista, por intermédio da Comissão Especial de Licitação, constituída pela Portaria n.º 5.193, de 17 de março de 2014, torna público aos interessados que fará realizar no dia 17 de julho de 2014, às 09 horas e 30 minutos, na Sala de Licitações, da Divisão de Licitação, Compras e Almoxarifado da Prefeitura Municipal de Bragança Paulista, localizada no Paço Municipal, situado na Avenida Antonio Pires Pimentel n.º 2015, Centro, Bragança Paulista (SP), a 2ª Sessão Pública da Concorrência Pública n.º 003/2014, que tem por objeto a “contratação de agência de publicidade para prestação de serviços de publicidade institucional”, nos termos do Edital respectivo e da legislação vigente.
Bragança Paulista (SP), 07 de julho de 2014.PATRÍCIA MARIA MACHADO SANTOS
Chefe Interina da Divisão de Licitações, Compras e Almoxarifado.
Ministério daDefesa
Pregão Eletrônico nº 015/SRPV-SP/2014Objeto: Pregão Eletrônico para eventual contratação do Serviço de TelefoniaFixa Comutada (STFC), visando atender às necessidades do Serviço Regionalde Proteção ao Voo de São Paulo, conforme especificações e quantidadesestabelecidas no termo de referência, edital e seus anexos. EDITAL: a partirde 08/07/2014 de 14h00 às 17h00. ENDEREÇO: Av. Washington Luis, s/n,Aeroporto de Congonhas, Ed. Torre de Controle, 4º andar, Vila Congonhas -SAO PAULO - SP. Entrega das Propostas: a partir de 08/07/2014 às 14h00 nosite www.comprasnet.gov.br - Abertura das Propostas: 22/07/2014 às 14h00 nosite www.comprasnet.gov.br
JARBAS DE OLIVEIRA PINTO Ten Cel AvOrdenador de Despesas
AVISO DE LICITAÇÃO
COMANDO DAAERONÁUTICASERVIÇO REGIONAL DEPROTEÇÃO AO VOO DESÃO PAULO
ELARA PARTICIPAÇÕES LTDA.CNPJ n° 11.400.811/0001-04 – NIRE nº 35223875197
Ata de Reunião de Sócios-Quotistas daI.Data e Local. 03/07/2014, na sede social da sociedade, na R.Apeninos, 930, cj. 102, Paraíso, SP/SP. II. Presença.Presentetodos os sócios-quotistas, representando 100% do capital social, com suas respectivas assinaturas lançadas ao final daata. III. Mesa: Presidente Sr. Tarcísio Takashi Muta e Secretário Sr. Roberto Lorenzoni Neto. IV. Ordem do Dia. Reduçãodo Capital Social. V. Deliberações. V.1. Os sócios deliberam reduzir o capital social, que se tornou excessivo em relaçãoao objeto da sociedade, com base no art. 1.082, inciso II, do Código Civil, mediante a restituição do valor R$3.751.206,00representando 3.751.206 (quotas sociais, proporcionalmente entre os sócios. V.2. A partir da efetivação da deliberação oraadotada, mediante publicação e registro de alteração do contrato social, o capital social totalmente subscrito e integralizadoem moeda corrente nacional e dividendos a receber será de R$500.000,00 divididos em 500.000 quotas de R$ 1,00 cada.VI. Aprovação e encerramento. Nada mais havendo a tratar, franqueada a palavra, nada sendo acrescentado, em razãode que a presente ata foi lida, aprovada e assinada em 3 vias. SP, 03/07/2014. Alvaro Karam Claudio José RodriguesCarvas Dailson Mendes de Oliveira Delfim Ossamu Miyamaru Flávio Firmino da Silva Giacomo Feres Staniscia JoséCláudio Manesco Nelson Miyoshi Tanaka Pedro Luiz Scarpim Roberto Lorenzoni Neto - Secretário da Mesa; TarcísioTakashi Muta - Presidente da Mesa.
OAS EMPREENDIMENTOS S.A.CNPJ/MF nº 06.324.922/0001-30 - NIRE 35.3.0036333-7
Ata da AGEO realizada em 25 de Abril de 20141.Data,horaelocal:25/4/14,às14hs,nasede.2.ConvocaçãoePresença:Dispensada,emfacedapresençadeacionistarepresentandoa totalidadedocapital social.3.Mesa:Pres.:MateusCoutinhodeSáOliveira;Secr.:FabioHoriYonamine.4.OrdemdoDiaeDeliberaçõesTomadas:EmAGE:4.1.Em decorrência da renúncia do atual Dir. Jurídico da Cia., Sr.Renato FermianoTavares, conhecida pelo Cons.de Administração da Cia. em 23/04/14, resolve-se extinguir o cargo de Diretor Jurídico da Cia. e, ato contínuo, em substituição ao cargoextinto, instituir o cargo de Dir.de Negócios.4.2.Além disso, resolve-se alterar a denominação do cargo deDir.Superintendente para Dir.Presidente. 4.3. De modo a definir as atribuições a serem desempenhadas pelo Dir. de Negócios, e alterar, dentre outras matérias, adenominaçãodocargodeDir.SuperintendenteparaDir.Presidente,asnormasdegovernançacorporativadaCia., onúmerodemembrose as competências do Cons. de Administração, resolve-se aprovar a reforma integral do Estatuto Social da Cia.. 4.4. Aprovar a verbaglobal anual para remuneração dos administradores da Cia. em até R$ 4.980.000,00.4.5. Aprovar a remuneração global dos membrosdo Cons.Fiscal no limite mínimo estabelecido no art. 162, parágrafo 3º, da LSA.EmAGO: 4.6.Considerar sanada a falta de publicaçãodos anúncios e a inobservância dos prazos referidos no art. 133 da LSA, nos termos do quanto permitido pelo §4º do mesmo art. 133da LSA. 4.7.Conhecer o parecer favorável do Cons. Fiscal e manifestação favorável do Cons. de Administração a respeito das contasdos administradores; o balanço patrimonial; as demonstrações dos resultados do exercício, inclusive as demonstrações dos resultadosabrangentes;asdemonstraçõesdasmutaçõesdopatrimônio líquido;asdemonstraçõesdos fluxosdecaixa;eoresultadodoexercício.4.8.Aprovar ascontasdosadministradores;obalançopatrimonial;asdemonstraçõesdos resultadosdoexercício, inclusiveasdemonstraçõesdos resultados abrangentes;as demonstrações dasmutações do patrimônio líquido;as demonstrações dos fluxos de caixa;e o resultadodo exercício, todos relativos ao exercício findo em 31/12/2013, auditados pela Ernst &Young Auditores Independentes S.S., publicadosno DOESP, Seção Empresarial e Jornal Diário do Comércio, Caderno Economia. 4.9. Tendo em vista que não se apurou lucro líquidono exercício encerrado em 31/12/13, não haverá distribuição de dividendos. Com base nas demonstrações financeiras, foi aprovada,pelo único acionista, a destinação do prejuízo do exercício no valor de R$ 243.688.297,09 para conta de prejuízos acumulados. 4.10.Eleger os seguintes membros titulares e respectivos suplentes para o Cons.de Administração da Cia., todos commandato unificado de01 ano a contar da presente data, ou seja, até 24/4/15: (i) MateusCoutinho de SáOliveira,RGnº 07474088-15 SSP/BA eCPF/MF nº784.015.265-1, comoPres.doCons.deAdministração, tendo comoseu suplente, com igual prazodemandato,MarielaTheodoraBorgesdeMesquita,RGnº10080367SSP/MGeCPF/MFnº054.609.816-97; (ii) JoilsonSantosGóes,RGnº81828250SSP/BAeCPF/MFnº101.769.935-68, comoVice-Pres.doCons.deAdministração, tendo comoseu suplente, com igual prazo demandato,Carlos JoaquimdeCarvalho,RGnº 0735727309SSP/BAeCPF/MFnº 81331576504; (iii) RenatoFermianoTavares,RGnº 28.202.035-4SSP/SPeCPF/MF nº 281.000.898-17, comomembro titular do Cons. de Administração, tendo como seu suplente, com igual prazo de mandato, FlávioAugustoCarvalho daFonsecaRossini, RGnº 28.531.267-4SSP/SPeCPF/MFnº 324.071.338-1; (iv)Maria FernandaRamosCoelho,RGnº 1817752 SSP/PE eCPF/MF nº 318.455.334-53, comomembro titular do Cons.de Administração, tendo como sua suplente, comigualprazodemandato,DeusdinadosReisPereira,RGnº2.931.438SSP/DFeCPF/MFnº539.512.396-20;e (v)MarianaSantaBarbaraVissirini,RG nº 12.907.775-6 DETRAN/DIC-RJ e CPF/MF nº 096.566.157-19, como membro titular do Cons. de Administração, tendocomosua suplente,MarianaFernandesPontes, RGnº 2.605.723SSP/DFeCPF/MFnº 036.380.101-47.4.11.Osmembros doCons.deAdministração ora eleitos tomarão posse mediante a assinatura de termo de posse lavrado no Livro de Atas das Reuniões do Cons. deAdministraçãodaCia., dentro do prazo legal, ondedeverão prestar as declarações dedesimpedimento, dispensadaagarantia de gestão.4.12.Eleger os seguintesmembros titulares e respectivos suplentes para oCons.Fiscal daCia., todos commandato unificadoaté aAGOde 2015: (i) Ricardo Martins Barbosa, RG nº 470465468 SSP/BA e CPF/MF nº 540.947.205-53, como membro titular do Cons. Fiscal,tendo como seu suplente, com igual prazo de mandato, Matheus Simões Gonçalves da Silva, RG nº 715305506 SSP/BA e CPF/MF nº869.331.085-20; (ii) Alfeu Garbin, RG nº 1139055, SSP/DF e CPF/MF nº 371.501.209-97, como membro titular do Cons. Fiscal, cujosuplente será indicado oportunamente; e (iii)Helio RicardoTeixeira de Moura, RG nº M759693 SSP/MG e CPF/MF nº 402.707.346-00,comomembro titular doCons.Fiscal, tendo como seu suplente, com igual prazo demandato,ThiagoSousaSilva, RGnº 1.915.912SSP/DFeCPF/MFnº712.278.301-49.4.13.OsmembrosdoCons.Fiscal ora eleitos tomarãopossemediante aassinaturade termodeposselavrado no Livro de Atas e Pareceres do Cons. Fiscal, dentro do prazo legal, onde deverão prestar as declarações de desimpedimento.5. Encerramento: Nada mais.6. Assinaturas:Pres., Mateus Coutinho de Sá Oliveira; Secr., Fabio HoriYonamine. Acionista: Fundo deInvestimento em Participações OAS Empreendimentos. SP, 25/4/14. Fabio Hori Yonamine-Secr. da Mesa . Jucesp nº 246.448/14-3 em26/6/14.Flávia Regina Britto-Secr.Geral emExerc..
SERVIÇOAUTÔNOMO DE ÁGUAE ESGOTO DE SOROCABAO Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Sorocaba comunica a REABERTURAda Tomada de Preços nº 06/2014 - Processo nº 1.804/2014, destinada à contratação deempresa especializada em engenharia para a execução do serviço de fornecimento e
instalação de travessia metálica sobre o Rio Sorocaba, visando à implantação da adutora
de água tratada do Jardim Carandá, neste município. Encerramento dia 28/07/2014,às 15:00 horas. O edital completo será disponibilizado no site www.saaesorocaba.
com.br. Informações pelos telefones: (15) 3224-5814 e 5815 ou pessoalmente na Av.
Pereira da Silva, 1.285, no Setor de Licitação e Contratos. Sorocaba, 07 de julho de
2014. Comissão Especial de Licitações - Jovelina Rodrigues Bueno - Presidente.
INSTITUTO DE ORGANIZAÇÃO RACIONAL DO TRABALHO – IDORTCONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA GERAL DOS ASSOCIADOS
Em consonância com o artigo 14, §1° do Estatuto Social da entidade, o Presidente da Diretoria Executiva daentidade, por ordem de um quinto dos associados fundadores, titulares e/ou individuais efetivos, considerandoaqueles que se encontram em posse dos seus direitos estatutários conforme artigo 10 do Estatuto da entidade,cumpridas as exigências legais, dispensada a necessidade de notificação ao Conselho Superior face à suaatual vacância, CONVOCA os Senhores Sócios Fundadores, Titulares e Coletivos para a Assembleia Geral daentidade a ser realizada no dia 16 de julho de 2014, às 18h30, em primeira convocação, e às 19h, em segundaconvocação, na sede do IDORT, à Avenida Paulista, nº 1.294, 1º andar, CEP 01310-100, São Paulo-SP, paradeliberarem sobre a seguinte ordem do dia: 1- Comunicação e referendo da aprovação das contas aprovadaspelo Conselho Superior; 2- Recomposição das vagas do Conselho Superior; 3- Necessidade de instituição deConselho Fiscal; 4- Análise das opiniões e posições sobre possível alteração de Estatuto; 5- Recomposiçãodos quadros associativos da entidade. Exposição dos problemas atuais envolvendo a condição de Associado.Admissão de novos associados. A lista da requisição da presente Assembleia, demonstrando o cumprimentodo artigo 14 da entidade, encontra-se arquivada na sede da Associação.
São Paulo, 7 de julho de 2014. Elcio Luiz Figueiredo - Presidente da Diretoria Executiva - IDORT
PREFEITURA MUNICIPAL DETAUBATÉ/SP
PREGÃO Nº 226/14A Prefeitura Municipal de Taubaté informa que se acha aberto o pregão presencial nº 226/14 que cuida do Registro de Preços para eventual contratação de empresa especializada na Prestação de Serviço de locação de veículos, por um período de 12 (doze) meses, impror-rogáveis, com encerramento dia 22/07/2014, às 08h30, junto ao respectivo Departamento de Compras. Maiores informações pelo telefone (0xx12) 3621.6023, ou à Praça Felix Gui-sard, 11 – 1º andar – centro, mesma localidade, das 08h às 12h e das 14h às 17h, sendoR$ 26,50 (Vinte e Seis Reais e Cinquenta Centavos) o custo do edital, para retirada na Prefeitura. O edital também estará disponível pelo site www.taubate.sp.gov.br.
PMT., aos 07/07/2014JOSE BERNARDO ORTIZ MONTEIRO JUNIOR – Prefeito Municipal
A CFO CONSULTING S/S LTDA., inscrita no CNPJ: 20.296.164/0001-15, com sede à Av. Queiroz Filho, nº 1.700, Bloco E, sala 905, Vila Hamburguesa – São Paulo (SP), CEP: 05319-000, COMUNICA a sua inscrição junto ao 9º RTDCPJ sob o nº 37.853 em 13/05/2014.
SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO
GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO
FDE AVISA: - COMUNICADOA Comissão Julgadora de Licitações comunica a SUSPENSÃO DA DATA DE ABERTURA E ENTREGA DOS ENVELOPES REFERENTESÀ ATA DE REGISTRO DE PREÇOS DE OBRAS 10/00002/14/01, por motivos administrativos.
Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 7 de julho de 2014, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de
falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:
Requerente: Fox Indústria e Comércio de Material Promocional Ltda. - ME - Requerido: Edi-tora Gráfi cos Burti Ltda. Avenida Mofarrej, 974 - Vila Leopoldina - 2ª Vara de Falências
FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL
SERVIÇOAUTÔNOMO DE ÁGUAE ESGOTO DE SOROCABAO Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Sorocaba comunica que se acha
ABERTO o Pregão Presencial nº 20/2014 - Processo nº 3.303/2014, destinado à
contratação de empresa especializada em engenharia de segurança do trabalhopara elaboração de laudos técnicos e programa de prevenção de riscos ambientais(LTCAT E PPRA - NR 9), neste município, pelo tipo menor preço global. SESSÃOPÚBLICA dia 24/07/2014, às 15:00 horas. O edital completo será disponibilizado
no site www.saaesorocaba.com.br, informações pelos telefones: (15) 3224- 5814/
5815 ou pessoalmente na Avenida Pereira da Silva, nº 1.285, no Setor de Licitação e
Contratos. Sorocaba, 07 de julho de 2014. Ema Rosane Lied Garcia Maia - Pregoeira.
20 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 8 de julho de 2014
nAPLICATIVO 1
Condomínio de luxo,mordomo digital.
Moradores do condomínio de luxo Marina PalmsY a c h t C l u b & R e s i d e n c e s
(http://marinapalms.com/pt ), de Miami (EUA), queserá inaugurado em 2015, ganharam um aplicativoexclusivo. O MPConnect éuma espécie de mordomodigital que dá acesso a áreasc o m u n s d o s p r é d i o s , àmarina, solicita serviços, fazreservas em restaurantes eSPA e foi criado pela empresade tecnologia Simplikatepara iPhone e Android. Oaplicativo está em inglês,espanhol e em portuguêsporque 40% dos imóveis doc o n d o m í n i o f o r a mcomprados por brasileiros. OM P C o n n e c t t a m b é mpermite aos condôminos contratar buffet paraeventos, solicitar serviços de manutenção e limpeza debarcos com o concierge e fazer pedidos delivery. Emhttp://marinapalms.com/features/mp-connec t-app/
APLICATIVO 2
Para relatar osproblemas da cidade
Reclamar e questionar problemas da cidadediretamente para a prefeitura ficou mais fácil
c o m o a p l i c a t i v o C i d a d ã o O n l i n eh t t p : / / c i d a d a o o n l i n e . s i s t e m a s 4 r. c o m . b r /cidadaonline.html . Por ele, épossível reportar buracos derua, semáforos quebrados,vazamentos, entulhos, focosde dengue, falta de lixeiras,calçadas irregulares etc.Depois de baixar o app nocelular (Android ou iPhone),o usuário relata a ocorrênciae ela é enviada para o setorresponsável gerando ump r o t o c o l o . T o d a s a sinformações enviadas sãoorganizadas por tipo de serviço e registradas noGoogle Maps, já que o app tem localização, GPS ecâmera. O cidadão acompanha suas solicitaçõespela página da plataforma, pelo aplicativo ou por e-mail. Seis cidades do interior de São Paulo jáaderiram ao Cidadão Online e as prefeituras devemse cadastrar no serviço para participarem.
IMAGEM
Mais nitidez nosobjetos em movimento
A Panasonic está lançando a série 6 Câmera Fixacujos acessór ios opcionais ampl iam a
segurança. Dispõe de LED infravermelho quepermite a identificação de objetos de forma maisn í t i d a e p re c i s a ,m e s m o e ma m b i e n t e s c o mpouca ou nenhumaluz, e uma caixa dep r o t e ç ã o c o mcontrole remoto. A gravação é feita em Full HD a 60quadros por segundo e identifica, com mais clareza,as placas de carros em movimento. A rede IP diminuiou aumenta automaticamente o tamanho equalidade da imagem a ser enviada ao smartphone,gravadores ou monitores. Quando a câmera detectaum intruso no perímetro monitorado ou houvero b s t r u ç ã o d e v i s u a l i z a ç ã o, o o p e r a d o r d omonitoramento recebe um alerta.
ACESSÓRIO
Relógio da LGobedece à voz do dono
Mais novidades em gadgets “vestí veis” e stãochegando. Durante o evento Google I/O
2014, realizado em São Francisco, a LG lançouglobalmente seu relógio inteligente G Watch comAndroidWear, que leva as funções do sistemaoperacional/plataforma para esses acessórios. Comdesign simples, o GWatch deixa de ladoo s b o t õ e s ereconhece a voz dousuário. Para iniciaré preciso dizer “O K,G oogle” e começa asincronização emtempo real, notificações de mensagens recebidas eligações recebidas, anotações, agendas, lista demúsicas, além da hora, fuso horário do país eprevisão do tempo. Tudo sem tirar o celular do bolso.Prometido para este mês ao Brasil e sem preçodefinido ainda.
Saúde garantida,mesmo à distância.
Aplicativos e soluções móveis permitem que pacientese médicos acessem prontuários e exames na nuvem e pelo celular
Barbara Oliveira
Foto
s: D
ivul
gaçã
o
Aplicativos de saúde e de exercí-
cios físicos são a sensação do mo-
mento no mundo móvel. Gigan-
tes da tecnologia têm dedicado
tempo e dinheiro na criação de produtos
dedicados a medir o desempenho físico do
usuário enquanto se exercita, com as pul-
seiras e relógios inteligentes conectados
(os gadgets “v e s t í ve i s ”), e de soluções
móveis específicas para monitorar glice-
mia, pressão arterial, peso, qualidade do
sono, cujas informações poderão ser re-
passadas ao médico em tempo real, num
futuro bem próximo.
Relatório divulgado em junho pela Flur-
ry Analytics, especializada em análises do
mercado móvel, informa que nos últimos
seis meses as áreas de saúde e fitness lide-
raram o crescimento entre os aplicativos,
com 62%, enquanto o uso de apps de todos
os segmentos cresceu 33%. As previsões
de analistas internacionais indicam que
nos próximos dois ou três anos metade dos
3,4 bilhões de usuários de smartphones
terá algum app instalado para monitorar
diabetes, pressão sanguínea e sono.
A importância do tema chama a atenção
de operadoras de telefonia móvel, empre-
sas de TI, hospitais, seguradoras e fabri-
cantes como a Apple, Samsung, LG, Sony,
Google. A disputa dessas empresas se dá
no campo dos objetos vestíveis e das apli-
cações embutidas nesses gadgets e celu-
lares. Em junho, a Apple reforçou essa
aposta com o anúncio do Health, uma so-
lução incorporada ao novo sistema opera-
cional iOS 8, para coletar e centralizar in-
formações de outros apps instalados no
iPhone e iPad (batimentos cardíacos, pe-
so, pressão, alimentação, atividades físi-
cas) num único lugar e gerar gráficos inte-
rativos. Os desenvolvedores, então, serão
chamados a explorar a plataforma, deno-
minada Healthkit, e agregar mais dados
ao aplicativo. Até agora, a Apple fez parce-
rias com a clínica Mayo (dos Estados Uni-
dos) e com a Nike (na área de fitness) e
aguarda outras empresas para enriquecer
os conteúdos de sua central de saúde.
Economia de tempo
A Samsung e a Google também estão
nessa corrida. A sul-coreana desenvolve
uma plataforma chamada SAMI, um
software aberto que vai reunir dados em
tempo real de dispositivos como pulseiras
e relógios, para a elaboração de um pron-
tuário do usuário. A SAMI enviará para a
nuvem os conteúdos coletados pelas pul-
seiras com sensores de batimentos do co-
ração, respiração e pressão sanguínea
etc., e, com isso, desenvolver novas apli-
cações.
O mesmo conceito tem o serviço Google
Fit que concentrará aplicativos ligados ao
bem estar e rodará em vários dispositivos,
mas trabalhando de forma integrada. A
ferramenta permite que os dados pes-
soais (calorias, horas de sono, distâncias
percorridas, coração) distribuídos nos di-
versos aparelhos e apps fiquem num só lu-
gar e sejam acessados pelos usuários, mé-
dicos e empresas de saúde. Resta saber
como as pessoas reagirão a esse compar-
tilhamento e envio de dados pessoais (e
por vezes, sigilosos) à nuvem, já que isso
envolve a questão de privacidade. Os
usuários precisarão ter acesso a regras
bem claras sobre configurações de segu-
rança e controle. Por outro lado, são siste-
mas que facilitarão a vida dos pacientes e
dos médicos, economizando tempo de
ambos e agilizando procedimentos.
Os primeiros passos para a evolução e
sofisticação desses sistemas são dados
por alguns aplicativos móveis que já con-
seguem unir as duas pontas de forma sim-
ples e solucionar dúvidas mais frequentes
sobre a saúde. O app HealthTap conta com
50 mil médicos voluntários cadastrados
(nos Estados Unidos) que dedicam parte
de seu tempo a dar respostas e conselhos
aos usuários gratuitamente. É claro que
um aplicativo com respostas genéricas
não substitui a consulta a um especialista,
mas gera um amontoado de dados (big da-
ta) úteis para prevenir algumas doenças
no futuro.
Integração maior
A operadora Claro, por exemplo, embo-
ra ainda não tenha um app específico, aca-
ba de atualizar seu portal móvel de saúde
para contemplar esse tipo de demanda
dos clientes. Foram criados novos canais
com dicas e orientações sobre estresse,
exercícios, programas de boa forma, se-
xualidade, qualidade de vida e bem estar.
Alessandra Arruda, gerente de serviço de
valor agregado, explica que o Claro Health
para celulares ganhou funcionalidades e
temas segmentados e assinados pelos
médicos Dráuzio Varella e Jairo Boeur. Eles
dão orientações e respondem às questões
dos assinantes. São mais de 1 milhão de
clientes que pagam R$ 2,99 por semana
para receberem as dicas por SMS ou Wap
no seus telefones.
“A mHealth tem potencial enorme para
as operadoras, porque as pessoas andam
o celular na mão, querem usá-lo para seu
bem estar e pagam por isso”. Hoje esse
serviço tem até mais importância para as
operadoras do que o download de músi-
cas, jogos e entretenimento. Ainda neste
semestre, a Claro vai investir num serviço
centralizado, com médicos e enfermeiros
de plantão para orientar usuários sobre
doenças e sintomas, “mas sempre no sen-
tido de informar e sem prescrever receitas
ou substituir uma consulta especializa-
da”, alerta Alessandra.
A T-Systems, multinacional de TI do gru-
po Deutsche Telekom, está ampliando seu
interesse no Brasil, especialmente em te-
lemedicina, mobilidade e sistemas de ges-
tão hospitalar. Segundo Jomar Fajardo, ge-
rente na área de saúde da T-Systems, um
dos produtos mais inovadores e em fun-
cionamento na Áustria, Hungria e Alema-
nha, é o Pacient Mobile, tecnologia feita
para integrar hospitais, médicos e usuá-
rios. O sistema permite o acompanha-
mento de todo o histórico do paciente e se
torna fundamental se ele tiver uma doen-
ça crônica.
“Nossa aplicação captura toda a base
de dados dos hospitais integrados, inde-
pendentemente dos seus programas de
gestão, e tanto médicos como pacientes
puxam essas informações de consultas,
resultados de exames, imagens, notas,
orientações, medicamentos numa inter-
face amigável e única, não importa se es-
tão no smartphone, no tablet ou no PC”,
explica Fajardo. “O conteúdo é visto pelo
usuário enquanto o médico acompanha
esse histórico e vai incluindo novas infor-
mações”.
A Áustria é o país onde essa tecnologia
está mais evoluída porque todos os hospi-
tais estão integrados ao sistema, mesmo
usando padrões diferentes de gestão. Pa-
ra Fajardo, o paciente móvel é uma ten-
dência irreversível. “Mesmo que de forma
simples, essas aplicações já vêm sendo
colocadas em prática no Brasil quando o
paciente recebe um SMS do laboratório ou
um e-mail com o laudo do seu exame ane-
x a d o”. São os primeiros passos para a so-
fisticação da integração dos dados num
único aplicativo e do mHealth.