diagrama 1João

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1 John 1:1 }O h=n avpV avrch/j( 1. O que era desde o princípio, o] avkhko,amen(o] e`wra,kamen toi/j ovfqalmoi/j h`mw/n( o que temos ouvido, o que temos visto com nossos olhos, o] evqeasa,meqa kai. ai` cei/rej h`mw/n evyhla,fhsan peri. tou/ lo,gou th/j zwh/j& o que contemplamos e as nossas mãos apalparam com respeito ao verbo da vida 1 John 1:2 2 kai. h` zwh. evfanerw, qh( 2. e a vida foi manifestada, kai. e`wra,kamen kai. marturou/men e (a) temos visto e testemunhamos kai. avpagge,llomen u`mi/n th.n zwh.n th.n aivw, nion e anunciamos a vós a vida eterna h[tij h=n pro.j to.n pate,ra kai. evfanerw, qh h`mi/n& que estava com o Pai e nos foi manifestada 1 John 1:3 3 o] e`wra,kamen kai. avkhko,amen(3. O que temos visto e ouvido, avpagge,llomen kai. u`mi/n( anunciamos também a vós, i[na kai. u`mei/j koinwni,an e;chte meqV h`mw/nÅ afim de que também vós tenhais comunhão conosco. kai. h` koinwni,a de. h` h`mete,ra E também a nossa comunhão meta. tou/ patro.j kai. meta. tou/ ui`ou/ auvtou/ VIhsou/ Cristou(é) com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo. 1 John 1:4 4 kai. tau/ta gra,fomen h`mei/j( 4. E estas coisas nós escrevemos, i[na h` cara. h`mw/n h=| peplhrwme,nhÅ afim de que a nossa alegria seja completa. 1 John 1:1 }O h=n avpV avrch/j( o] avkhko,amen( o] e`wra,kamen toi/j ovfqalmoi/j h`mw/n( o] evqeasa,meqa kai. ai` cei/rej h`mw/n evyhla,fhsan peri. tou/ lo,gou th/j zwh/j& 1. O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam com respeito ao verbo da vida 1 John 1:2 2 kai. h` zwh. evfanerw, qh( kai. e`wra,kamen kai. marturou/men kai. avpagge,llomen u`mi/n th.n zwh.n th.n aivw, nion h[tij h=n pro.j to.n pate,ra kai. evfanerw, qh h`mi/n& 2. e a vida foi manifestada, e temos visto e testemunhamos e anunciamos a vós a vida eterna que estava com o Pai e nos foi manifestada 1 John 1:3 3 o] e`wra,kamen kai. avkhko,amen( avpagge,llomen kai. u`mi/n( i[na kai. u`mei/j koinwni,an e;chte meqV h`mw/nÅ kai. h` koinwni,a de. h` h`mete,ra meta. tou/ patro.j kai. meta. tou/ ui`ou/ auvtou/ VIhsou/ Cristou3. O que temos visto e ouvido, anunciamos também a vós, afim de que também vós tenhais comunhão conosco. E também a nossa comunhão (é) com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo. 1 John 1:4 4 kai. tau/ta gra,fomen h`mei/j( i[na h` cara. h`mw/n h=| peplhrwme,nhÅ 4. E estas coisas nós escrevemos, afim de que a nossa alegria seja completa.

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diagrama grego

Transcript of diagrama 1João

Page 1: diagrama 1João

1 John 1:1 }O h=n avpV avrch/j( 1. O que era desde o princípio,

o] avkhko,amen(o] e`wra,kamen toi/j ovfqalmoi/j h`mw/n(o que temos ouvido, o que temos visto com

nossos olhos,

o] evqeasa,meqa kai. ai` cei/rej h`mw/n evyhla,fhsan peri. tou/ lo,gou th/j zwh/j& o que

contemplamos e as nossas mãos apalparam com respeito ao verbo da vida –

1 John 1:2 2 kai. h` zwh. evfanerw,qh( 2. e a vida foi manifestada,

kai. ewra,kamen kai. marturou/men e (a) temos visto e testemunhamos kai. avpagge,llomen u`mi/n th.n zwh.n th.n aivw,nion e anunciamos a vós a vida eterna

h[tij h=n pro.j to.n pate,ra kai. evfanerw,qh h`mi/n& que estava com o Pai e nos foi manifestada –

1 John 1:3 3 o] e`wra,kamen kai. avkhko,amen(3. O que temos visto e ouvido,

avpagge,llomen kai. u`mi/n( anunciamos também a vós,

i[na kai. umei/j koinwni,an e;chte meqV h`mw/nÅ afim de que também vós tenhais comunhão conosco.

kai. h` koinwni,a de. h` h`mete,ra E também a nossa comunhão

meta. tou/ patro.j kai. meta. tou/ uiou/ auvtou/ VIhsou/ Cristou/Å (é) com o Pai e com seu Filho

Jesus Cristo.

1 John 1:4 4 kai. tau/ta gra,fomen h`mei/j( 4. E estas coisas nós escrevemos,

i[na h cara. h`mw/n h=| peplhrwme,nhÅ afim de que a nossa alegria seja completa.

1 John 1:1 }O h=n avpV avrch/j( o] avkhko,amen( o] e`wra,kamen toi/j ovfqalmoi/j h`mw/n( o] evqeasa,meqa kai. ai` cei/rej h`mw/n evyhla,fhsan peri. tou/ lo,gou th/j zwh/j&

1. O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com nossos olhos, o que

contemplamos e as nossas mãos apalparam com respeito ao verbo da vida –

1 John 1:2 2 kai. h` zwh. evfanerw,qh( kai. e`wra,kamen kai. marturou/men kai. avpagge,llomen u`mi/n th.n zwh.n th.n aivw,nion h[tij h=n pro.j to.n pate,ra kai. evfanerw,qh h`mi/n& 2. e a vida foi manifestada, e temos visto e testemunhamos e anunciamos a vós a vida eterna que estava com

o Pai e nos foi manifestada –

1 John 1:3 3 o] e`wra,kamen kai. avkhko,amen( avpagge,llomen kai. umi/n( i[na kai. u`mei/j koinwni,an e;chte meqV h`mw/nÅ kai. h` koinwni,a de. h` h`mete,ra meta. tou/ patro.j kai. meta. tou/ uiou/ auvtou/ VIhsou/ Cristou/Å

3. O que temos visto e ouvido, anunciamos também a vós, afim de que também vós tenhais comunhão

conosco. E também a nossa comunhão (é) com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo.

1 John 1:4 4 kai. tau/ta gra,fomen h`mei/j( i[na h cara. h`mw/n h=| peplhrwme,nhÅ

4. E estas coisas nós escrevemos, afim de que a nossa alegria seja completa.

Page 2: diagrama 1João

Tema: A comunhão baseada na proclamação da vida.

Introdução: Vamos estudar esta carta com objetivo de aprendermos o que Deus tem a dizer sobre a maneira

que nós desenvolvemos nossos relacionamentos, com Ele e com seu Filho Jesus Cristo, mas também com os

irmãos em Cristo e também ainda com o mundo que não o ama nem o conhecem. Há três pilares que nos

ajudarão a compreender esta carta e também servem como base solida para um verdadeiro relacionamento

com Deus e com a igreja de Cristo Jesus, a Fé em Jesus Cristo o Filho de Deus encarnado, o Amor de Deus

que deve ser evidenciado no relacionamento de uns para com os outros e a obediência que é o produto prático

da fé e do amor. O propósito desta carta então é assegurar aos irmãos que uma vez que eles possuem estas três

colunas, eles estão em um relacionamento verdadeiro com Deus e podem rejeitar os ensinos de falsos mestres

que fogem destas coisas, porque ainda que afirmem o contrário eles não procedem de Deus.

Com isto em mente vamos para a primeira seção da capítulo um. O autor começa por demostrar a sua

autoridade para anunciar Jesus Cristo a vida eterna que estava com o Pai. E seu objetivo ao trazer esta

anunciação.

Proposição: Nossa comunhão está fundamentada em nossa fé na revelação da vida.

I. Testemunhas oculares.

a) João diz que sua autoridade está no fato de ele ter sido uma testemunha ocular da vida e

ministério de Jesus Cristo.

b) Ele juntamente com outros 11 companheiros acompanharam Jesus por +/- três anos. O tempo

que como Lucas registrou em Atos 1.21,22, começou no batismo de Jesus por João e foi até a

sua ascensão à vista deles.

c) Agora note como o autor descreve sua qualidade de testemunha:

1. Ele relembra que aquele a respeito de que é o seu testemunho é justamente aquele que Éra

desde o princípio. Isto nos remete ao primeiro versículo do capítulo um do Evangelho

segundo João (No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.

(Joh 1:1 ARA)).

2. Foi este que ele e seus companheiros primeiramente ouviram. Podemos lembrar que tanto

eles ouviram o chamado do Mestre, quando disse que lhes faria pescadores de homens,

como também os ensinos do Mestre que em primeiro lugar visava justamente treinar estes

homens para serem aqueles que iniciariam a sua própria igreja. Por isso é notável a

semelhança dos primeiros capítulos de 1João, com o capítulo 15 de João dentre outras

Page 3: diagrama 1João

semelhanças, pois o que João está ensinando aqui na primeira epistola, é justamente aquele

ensino do Senhor que ele registrou no capítulo 15 do Evangelho.

3. Também como testemunha ocular João viu o Mestre pessoalmente e principalmente as

obras que autenticaram o ministério terreno de Jesus. Dentre todas as curas e autoridade de

Jesus sobre os homens, demônios e fenômenos da natureza, gostaria de destacar dois

eventos que João participou que com certeza revelaram tanto a procedência quanto a

natureza divina de Jesus. Primeiro no batismo quando o Espirito Santo desceu sobre Jesus

na forma corpórea como de pomba, e dos céus a voz do Pai clamou este é meu filho amado

em quem me comprazo (Mateus 3.17). E depois novamente quando Jesus junto com Pedro,

João e Tiago, estavam no monte da transfiguração e se juntaram a eles Moisés e Elias e

novamente a voz do Pai bradou este é meu filho amado em quem me comprazo e

acrescentou a ele ouvi (Mateus 17.5).

d) Assim João é uma testemunha fidedigna, pois ele tanto ouviu quanto viu ao Senhor, mas

também ele viu e ouviu o testemunho do Pai quanto ao filho.

e) E mais ainda como ele mesmo diz, suas mão apalparam, ou seja, ele tocou o verbo vivo. Ele

teve contato e comunhão completa com o verbo que estava com Deus e era Deus, mas que veio

ao mundo e se encarnou.

f) E seu testemunho é a respeito dele, principalmente para que nós também possamos ter

comunhão com o Senhor. É a respeito disto que vamos falar em nossos próximos pontos.

g) Antes gostaria de aplicar algumas coisas que podemos ver neste primeiro versículo:

1. João mostra um pouco de seu relacionamento íntimo com o Senhor e da oportunidade ímpar

que foi concedida a ele, aquele que se reclinava sobre o peito do Senhor.

2. Mas ainda que por enquanto não possamos desfrutar da presença física do Mestre conosco,

por enquanto porque ele está prestes a voltar para nos buscar, e ai aonde ele estiver nós

estaremos também,

3. Podemos ainda hoje desfrutar de uma comunhão e uma relacionamento muito intimo com

ele e diria mais ainda do que João ou os outros discípulo desfrutaram enquanto ele esteve

fisicamente presente.

4. E isto porque agora o temos habitando nossos corações, ou seja, nossa vida através do

Espirito que Ele nos enviou.

5. A pergunta que devemos nos fazer é será que tenho priorizado meu relacionamento com o

Senhor Jesus agora? Tenho valorizado este relacionamento como o Senhor valoriza? Como

responderia aquela pergunta feita pelo Senhor à Pedro: ________ tu me amas? João

21.16,17.

Page 4: diagrama 1João

II. A revelação da vida.

a) O testemunho de João é a respeito da vida eterna enviada e concedida pela Pai. Muito mais do

que um conceito, ou um estilo de vida, João apresenta a vida como uma pessoa.

b) João chama esta pessoa de o Verbo da vida. Isto nos lança para o Evangelho capítulo 1, onde

ele mesmo apresenta o Verbo. Com aquele que estava com Deus e era Deus, o Verbo Criador

e sustentador de todas as coisas. O Verbo que se encarnou e demonstrou a sua glória àqueles

que estavam com ele, glória como a do Pai.

c) Aqui Ele apresenta o Verbo vivo, o qual estava com o Pai mas que foi enviado pelo Pai a nós

homens mortos pelo pecado.

d) João diz que este é o assunto e conteúdo de seu testemunho, a Vida que foi revelada, a qual ele

viu, testemunhou sua manifestação que se deu através do poder de Deus, e em cumprimento

das profecias.

e) E nós, o que sabemos a respeito do Verbo vivo? Note que João se tornou uma testemunha

importante dEle por seu relacionamento íntimo com Ele.

f) Avida que João vivia era justamente aquela vida que ele aprendera do Verbo da vida, e por isto

seu testemunho era tão relevante e impactante.

g) Nós também agora somos testemunhas oculares da revelação e manifestação da verdadeira

vida. Não por que estivemos presentes no ministério terrestre de Cristo,

h) Mas por que experimentamos agora a vida que procede dEle, nós somos testemunhas da vida

real que Ele concede.

i) E precisamos testemunhar com a mesma convicção e paixão que João e os demais apóstolos

anunciaram a revelação e manifestação do Verbo da vida, ou seja, o Evangelho de Jesus Cristo.

III. Com o objetivo de que nós pudéssemos nos relacionar.

a) O propósito da anunciação de João e dos demais discípulos é a comunhão. Primeiro do

indivíduo com Deus e depois do indivíduo com os demais participantes da igreja de Cristo.

b) Como já dissemos os relacionamentos instituídos por Deus são sempre na vertical e também

na horizontal.

c) Para que nossa comunhão e alegria seja verdadeiramente completa precisamos estar em plena

comunhão com Deus. Isto nos faz lembrar do que Paulo Disse sobre a nossa necessidade de

nos mantermos cheios do Espirito, ou andarmos no Espirito para não satisfazermos nossas

própria vontades e concupiscências.

d) Note que este é um dos propósitos do testemunho de João o outro é que mantenhamos

comunhão uns com os outros.

e) Gostaria de destacar a ligação que há entre estar em comunhão com o Pai e com o Filho e estar

em comunhão com os irmãos. Assim como aprendeu com o Mestre João coloca os dois lado a

lado para indiciar que não é possível ter um e não ter o outro.

Page 5: diagrama 1João

f) Gostaria de aplicar isto com um fenômeno que muitos de vocês com certeza já presenciaram.

Quando conversamos com pessoas que não estão em comunhão com suas respectivas igrejas,

uma desculpa muito comum é que ainda que não estejam ligadas a uma igreja local, estão em

plena comunhão com Deus e servindo a Deus.

g) Isto na verdade é uma falácia e uma tentativa de ventilar e apaziguar a própria consciência,

contudo podemos perceber pelo texto bíblico que não é possível estar fora da comunhão da

igreja e ao mesmo tempo manter uma comunhão com Deus. Como alguém já disse não

podemos manter comunhão com a cabeça e desprezarmos o restante do corpo.

h) Somente desfrutando de uma comunhão completa é que o verso de número 4 será uma

realidade. Uma completa alegria.

i) Muitas vezes nossa falta de animo espiritual está diretamente ligada ao fato de que estamos

menosprezando a comunhão que nos é imprescindível se queremos viver plena mente a vida

que recebemos do Verbo da vida.

Conclusão: Como vimos João da seu testemunho verdadeiro a respeito de seu relacionamento e experiência

com Cristo com o propósito de que nós também desfrutemos deste maravilhoso relacionamento com Cristo e

com seu corpo, a igreja. O início deste relacionamento e a manutenção do mesmo estão baseados e

fundamentados em nossa fé, ou seja, confiança depositada no Testemunho deixado pelo Senhor através de

seus Apóstolos e perpetuado pelo registro do mesmo nas Sagradas Escrituras. Em outras palavras, nossa

comunhão depende de nossa fé no Evangelho de Jesus Cristo. Mas devemos lembrar também que o proposito

deste Evangelho bendito é no levar a iniciar e manter um relacionamento íntimo, sincero e leal com Deus e

com seu povo.

Page 6: diagrama 1João

1:5 5 Kai. e;stin au[th h` avggeli,a 5. E esta é a mensagem h]n avkhko,amen avpV auvtou/ kai. avnagge,llomen u`mi/n(que temos ouvido da parte dele e vos

anunciamos, o[ti o qeo.j fw/j evstin kai. skoti,a evn auvtw/| ouvk e;stin ouvdemi,aÅ que Deus é luz e nele não há trevas

nenhuma.

1:6 6 VEa.n ei;pwmen o[ti koinwni,an e;comen metV auvtou/ 6. Se dissermos que temos comunhão com

ele kai. evn tw/| sko,tei peripatw/men(e andarmos nas trevas,

yeudo,meqa kai. ouv poiou/men th.n avlh,qeian\ mentimos e não praticamos a

verdade;

1:7 7 eva.n de. evn tw/| fwti. peripatw/men 7. Se pelo contrário andarmos na luz w`j auvto,j evstin evn tw/| fwti,( como ele está na luz,

koinwni,an e;comen metV avllh,lwn temos comunhão uns com os outros kai. to. ai-ma VIhsou/ tou/ ui`ou/ auvtou/ kaqari,zei hma/j avpo. pa,shj a`marti,ajÅ e o

sangue de Jesus o seu filho nos purifica de todo pecado.

1 John 1:5 5 Kai. e;stin au[th h` avggeli,a h]n avkhko,amen avpV auvtou/ kai. avnagge,llomen u`mi/n( o[ti o qeo.j fw/j evstin kai. skoti,a evn auvtw/| ouvk e;stin ouvdemi,aÅ

5. E esta é a mensagem que temos ouvido da parte dele, e vos anunciamos, que Deus é luz e nele não há

trevas nenhuma.

1 John 1:6 6 VEa.n ei;pwmen o[ti koinwni,an e;comen metV auvtou/ kai. evn tw/| sko,tei peripatw/men( yeudo,meqa kai. ouv poiou/men th.n avlh,qeian\

6. Se dissermos que temos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade;

1 John 1:7 7 eva.n de. evn tw/| fwti. peripatw/men w`j auvto,j evstin evn tw/| fwti,( koinwni,an e;comen metV avllh,lwn kai. to. ai-ma VIhsou/ tou/ uiou/ auvtou/ kaqari,zei hma/j avpo. pa,shj a`marti,ajÅ

7. Se pelo contrário andarmos na luz como ele está na luz, temos comunhão uns com os outros e o sangue de

Jesus o seu filho nos purifica de todo pecado.

Page 7: diagrama 1João

Tema: Não devemos pecar (uma questão logica).

Texto: 1João 1.5-7.

Introdução: Como parte de nosso esboço do livro de 1João chegamos a segunda seção onde o autor nos

mostra duas verdades fundamentais sobre nosso relacionamento com o Senhor Jesus e uns com os outros.

Estas duas verdades podem parecer antagônicas, mas na verdade retratam a vida daqueles que foram lavados

pelo sangue do Cordeiro e assim entraram em um relacionamento singular com Deus. Primeiro fomos salvos

do pecado e não devemos pecar, pois foi pera nos libertar do pecado que Cristo morreu. Assim a primeira

argumentação de João é mostrar como uma vida vivida no pecado é contrária a profissão de crer em Cristo e

receber dele a vida eterna. A segunda verdade é que aqueles que foram salvos do pecado para vida, devem

estar conscientes da realidade da possibilidade do pecado, não como algo normal e corriqueiro, mas como

um fantasma que ainda assombra este tão maravilhoso e empolgante relacionamento com Cristo. Ou seja,

ainda que devemos nos manter longe do pecado e que aquele que tem um relacionamento verdadeiro com

Deus não vive na prática do pecado. Não devemos nos enganar a nós mesmo dizendo e pensando que não

cometemos pecados, se não chamamos Deus de mentiroso. Note que estas duas verdades formam a base para

o propósito do autor, por isso ele volta em várias partes do livro a trata-la. Vamos então analisar a primeira

argumentação lógica que João faz neste contexto.

Proposição: A principal evidencia de nosso relacionamento com Deus é a pratica de uma vida na luz.

I. A mensagem.

a) Note que no parágrafo anterior João se coloca como o proclamador, ou anunciador do

evangelho de Deus, o qual é Jesus Cristo o Verbo vivo de Deus, revelado a nós.

b) Agora ele vai ilustrar e ampliar esta mesma verdade acrescentando uma outra característica do

próprio Deus. Para depois nos mostrar como deve ser o procedimento adequado para aqueles

que foram incluídos nesta vida concedida pelo Verbo.

c) Qual é a mensagem? Deus é luz e nele não há treva alguma. Nem mesmo uma pequena sombra

como nos diz Tiago ao nos lembrar que o Pai das luzes, é imutável não existindo nEle qualquer

sombra de mudança (Tiago 1.17).

d) Aqui a ideia de luz está ligado ao fato de que em Deus não existe pecado nem nada parecido

como pecado. Como está escrito no Evangelho Jesus é a vida que é a luz dos homens a qual

resplandece sobre as trevas e as trevas não pode vencê-la. (João 1.4,5).

e) Treva é justamente aquilo que os homens mais amaram no lugar da luz, que veio ao mundo. E

isto por que as suas obras eram más. (João 3.19).

f) Este deve ser o entendimento que todo homem precisa adquirir sobre Deus, que nEle não pode

haver trevas, ou sombra, por que ele é luz.

g) Hoje em dia queremos ver um deus que está manchado pelas trevas, um Deus que pode aceitar

uma penumbra no lugar da clara luz do dia.

Page 8: diagrama 1João

h) O deus que está sendo pregado em nossos dias é aquele que no lugar de remover completamente

o pecado simplesmente fecha os olhos para o mesmo, deixando o homem fazer o que quiser.

Como vi num filme onde o pregador anunciava que Jesus morreu para que pudéssemos pecar1.

i) Eu sei que logo identificamos a blasfêmia desta frase, contudo em muitos casos procuramos

justificar nossos pecados domésticos com a seguinte frase: Deus me aceita do jeito que sou!

Ainda que esta seja parte da verdade não é toda a verdade.

j) Do contrário Cristo Jesus morreu em vão. Pois se Deus não queria, não precisava ou não podia

me mudar e ainda assim eu poderia ser aceito em sua presença a morte de Cristo seria em vão.

k) Cristo não morreu para que eu pudesse pecar, Cristo morreu para me libertar do pecado, me

lavando em seu precioso s sangue de maneira que purificado pelo sangue de Cristo eu posso

ser aceito diante daquele que é Luz a mais clara, onde não há nenhuma treva.

II. Procedimento negativo.

a) Baseado então no axioma acima João faz dois silogismos para descrever qual deve ser o

procedimento daquele que realmente está em um relacionamento fiel e sincero como Senhor.

b) Ele começa então falando sobre o erro que é muito comum também em nossos dias, que são

marcados pelas contradições entre o que se diz e o que se faz.

c) A primeira proposição desta declaração lógica é:

d) Se dissermos que estamos em comunhão com Ele. Note que esta declaração vai muito além de

um simples conhecimento superficial, ou seja, alguém que conhecemos porque lemos a respeito

dela em jornal e revistas, ou que assistimos entrevistas ou comentários em programas de rádio

ou tv. Ou ainda por que seguimos o perfil eletrônico deles em comunidades sociais na internet.

e) A palavra central aqui é comunhão, uma palavra de origem latina, usada para traduzir o termo

kononia do original grego. A qual tem o sentido de compartilhamento, associação, indicando

um relacionamento achegado. Uma definição muito interessante que achei foi: Ato de realizar

ou desenvolver alguma coisa em conjunto. Harmonia no modo de sentir, pensar, agir;

identificação: comunhão de pensamentos. Em que há união ou ligação; compartilhamento2.

f) Assim ao falar sobre comunhão com Deus, com certeza João tem mente os crentes, ou seja

aqueles que pela fé em Cristo foram reconduzidos ao relacionamento íntimo com Deus. Os

quais estão em plena harmonia com Deus no que diz respeito ao modo de sentir, pensar e agir.

g) A questão aqui não é o testemunho declarado, mas sim o comportamento que acompanha este

testemunho. Isto nos leva a segunda proposição deste pensamento logico:

h) Gostaria de chamar a atenção para esta pequena palavra e, uma conjunção. Sendo que a ideia

aqui é o contraste entre uma declaração e um procedimento, esperaríamos aqui uma conjunção

adversativa, mas, porém. E se substituirmos a conjunção coordenativa e por qualquer uma das

adversativas, o sentido não é mudado.

1 11.11.11 2 http://www.dicio.com.br/comunhao/

Page 9: diagrama 1João

i) Ainda que não é incomum o uso do e para dar uma ideia de contraste, acredito que aqui possa

ter uma razão especial.

j) João quer deixar fortemente destacado a incoerência de se dizer uma coisa e fazer outra.

k) Ou seja, é totalmente incompatível a ideia de se estar em comunhão com Deus e viver nas

trevas.

l) Por que? Porque Deus é luz e nele não existe treva nenhuma. Aquele que está em comunhão

com Deus não pode viver nas trevas, ou aquele que vive nas trevas não pode ter comunhão com

Deus, por que Deus é luz.

m) A ideia de viver em trevas, é aquela que vai ser ampliada mais pra frente neste livro, que é a

de viver na pratica constante do pecado.

n) A conclusão deste silogismo é que quem tenta sustentar a declaração de que tem um

relacionamento com Deus e vive na pratica do pecado está mentido, ou como diz o texto é

mentiroso. Note que a questão não é de prática, pois sua prática é viver em trevas, o problema

é sua declaração MENTIROSA, de que está em um relacionamento de comunhão com Deus.

o) A primeira coisa que podemos aplicar aqui é que nem todos que dizem Senhor, Senhor, são

verdadeiramente servos de Cristo. E a principal evidencia disto está no quanto estes podem

conviver com o pecado em suas próprias vidas. Note que em Mateus 7.21 onde Cristo faz esta

declaração, a evidencia do reconhecimento do senhorio de Cristo está numa vida prática de

obediência.

p) Outra aplicação importante a nós aquém este texto é endereçado é que temos que viver de

acordo com nossa profissão. Nos afastando sempre com todo o esforço das trevas. Deus já nos

trouxe para seu reino de Luz. Agora é nossa responsabilidade vivermos como filhos da luz, o

que nos leva ao próximo argumento lógico.

III. Procedimento Positivo.

a) Esta argumentação ainda está liga, ou baseada no axioma principal que é: Deus é luz e nele

não há treva alguma.

b) Assim ele revela o procedimento contrário do anterior, sendo este o procedimento correto para

quem verdadeiramente mantém um relacionamento íntimo com o Deus que é luz. Por isso o

uso aqui da conjunção adversativa porém, para marcar este contraste entre o argumento anterior

e este argumento do verso 7.

c) João agora inverte a ordem do argumento anterior iniciando pela ação que é o produto da

comunhão, ou de se estar em um relacionamento verdadeiro com Deus.

d) O resultado disto é andar na luz, com Deus está na luz. Sim andar na luz é uma consequência

direta de ser ter comunhão com aquele que está na luz e que é Luz.

e) Seguindo a lógica do autor temos que se estamos andando na luz, é por que temos comunhão

com Deus e por que somos purificados pelo sangue de Cristo.

Page 10: diagrama 1João

f) Assim tanto podemos ter a convicção de nossa comunhão com Deus, quanto estaremos

demonstrando também esta comunhão aos outros pela nossa vida de santificação.

g) Por que uma vez que Deus é luz e tudo ao seu redor está na luz, se temos comunhão com Ele

também vamos viver na luz.

h) Diferente daqueles que odeia a luz por causa de suas más obras, ao mantermos comunhão com

Deus vamos amar a luz e isto por que nossas obras serão boas.

i) Note que o foco principal aqui é a comunhão com Deus, evidenciada por uma vida pratica ao

invés de palavras vazias.

j) Uma das coisas que gostaria de aplicar aqui é justamente a necessidade de purificação que

temos, para permanecer em comunhão com Deus, por que a manutenção desta comunhão e

principalmente de nossa vivencia na esfera da luz e não das trevas, e isso em outras palavras

fala sobre nosso dever de viver uma vida de fé, obediência e amor, está baseada na purificação

provida pelo sangue de Jesus o Filho de Deus.

k) Só podemos ter comunhão com Deus e consequentemente andar na luz, por que somos

purificado pelo sangue de Cristo.

l) Tanto o tempo verbal quanto o contexto nos dão uma ideia de continuidade, ou seja que o

sangue de Jesus Cristo, continuamente nos purifica de todo o pecado. Mesmo por que ainda

que tenhamos a capacidade e o dever de não pecar, na prática diária o pecado ainda é uma

possibilidade real, e não podemos afirmar com verdade que não temos cometido pecado, mas

podemos ter certeza que se confessarmos os nosso pecados este mesmo sangue é poderoso e

eficiente para nos purificar dos pecados.

Conclusão: Resumindo o que acabemos de estudar temos o seguinte, Deus é luz e não a trevas nele, assim

além de falar a respeito do fato que fomos livres das trevas e temos comunhão com Deus temos também que

embasar este nosso testemunho com o abandono de uma vida caracterizada por aquilo que move este mundo

de trevas e vivermos na pratica das obras da luz. Sendo luz, ou luzeiros de Deus neste mundo de perdição e

trevas. Ou seja nosso discurso deve ser creditado pela pratica de nosso bom testemunho cristão. Como Tiago

disse devemos mostrar a nossa fé pelas obras que recebemos de Deus, em obediência e amor.

Page 11: diagrama 1João

1 John 1:8 8 eva.n ei;pwmen o[ti a`marti,an ouvk e;comen( 8. Se dissermos que não temos pecado,

e`autou.j planw/men a nós mesmos nos enganamos

kai. h` avlh,qeia ouvk e;stin evn hmi/nÅ e a verdade não está em nós.

1 John 1:9 9 eva.n omologw/men ta.j a`marti,aj h`mw/n( 9. Se confessarmos os nossos pecados,

pisto,j evstin kai. di,kaioj( ele é fiel e justo,

i[na avfh/| h`mi/n ta.j a`marti,aj para nos perdoar os pecados

kai. kaqari,sh| h`ma/j avpo. pa,shj avdiki,ajÅ e nos purificar de toda injustiça.

1 John 1:10 10 eva.n ei;pwmen o[ti ouvc h`marth,kamen( 10. Se dissermos que não temos cometido

pecado,

yeu,sthn poiou/men auvto.n o fazemos mentiroso

kai. o lo,goj auvtou/ ouvk e;stin evn hmi/nÅ e a sua palavra não está em nós.

1 John 2:1 Tekni,a mou( tau/ta gra,fw u`mi/n 1. Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo

i[na mh. a`ma,rthteÅ kai. eva,n tij ama,rth|( afim de que não pequeis, mas se alguém pecar,

para,klhton e;comen pro.j to.n pate,ra VIhsou/n Cristo.n di,kaion\ temos um advogado junto com o

Pai, Jesus Cristo, justo;

1 John 2:2 2 kai. auvto.j i`lasmo,j evstin peri. tw/n a`martiw/n hmw/n( 2. e ele é propiciação em

favor dos nossos pecados,

ouv peri. tw/n hmete,rwn de. mo,non e não em favor dos nossos próprios somente,

avlla. kai. peri. o[lou tou/ ko,smouÅ mas também em favor do mundo inteiro.

Page 12: diagrama 1João

Tema: Não se engane.

Introdução:

Proposição: O poder da graça de Cristo é nossa força contra o pecado.

I. A realidade do pecado.

II. Como reagir ao pecado.

Conclusão: