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    ISSN 1646-6977Documento produzido em 02.01.2015

    Darlan de Almeida Lima, Zinnia de Ftima Lima Freitas 1 Siga-nos emfacebook.com/psicologia.pt

    DIAGNESE: DIAGNSTICO DE ANAMNESEMAPEAMENTO COMPORTAMENTAL ANALTICO

    2014

    Darlan de Almeida LimaPsicanalista clnico (SCOPSI). Psicopedagogo em formao (FAK). Psiclogo em

    formao (Estcio do Cear). Terico desenvolvedor do Mapeamento ComportamentalAnaltico (Diagnese). Bacharel em teologia (contempornea/FAK/UNIT). Licenciadoem cincias da religio (UVA)- Professor especialista em psicologia pastoral (FAK).

    Pastor da Comunidade Crist Discipulado Sem Fronteiras. Agente publicitrio(PLANTUR Publicidade).

    Zinnia de Ftima Lima FreitasPedagoga (FAK). Secretria executiva (PLANTUR Publicidade). Psicloga em

    formao (Estcio) e psicopedagoga em formao (FAK).

    Email de contato:[email protected]

    RESUMO

    Objetiva-se neste trabalho conhecer a conceituao e aplicao da Diagnese (diagnstico de

    Anamnese) como abordagem complementar no atendimento de pacientes, a partir da

    interpretao de sentidos inconscientes em palavras escritas, uma vez que, os sintomas neurticos

    so articulaes que envolvem significantes. Embora Freud no usasse a Lingstica, admitia o

    inconsciente como linguagem, fato este que Lacan aprofundou, abordando o inconsciente como

    estruturado, comparando esta organizao a um sistema de signos, como as formaes das

    palavras que aparecem nas combinaes do alfabeto. A Diagnese pode ser utilizada como

    mapeamento do comportamento, como instrumento de interao entre o paciente e o psiclogo,apresentando-se como um modelo psicoteraputico eficiente em analisar e mapear o

    comportamento de indivduos, casais e grupos pela anlise das palavras que remetem aos seus

    inconscientes. Lacan acrescenta em sua obra que os analistas devem incrementar as habilidades

    de interpretao, tendo a concepo de que o inconsciente se estrutura como linguagem,

    distribudo de acordo com duas estruturas fundamentais, na metonmia e na metfora.

    Palavras-chave: Diagnese, anamnese, mapeamento do comportamento.

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    Na Diagnese, o processo inicia-se com a escrita pelos pacientes de 33 palavras, nomeando-

    as de 0 a 12, em seguida interpretando o seu significado. Durante o processo, o psiclogo observa

    a linguagem no verbal dos pacientes, ouvindo e anotando palavras importantes, identificandoqueixas principais em trs palavras-chaves que denotam problemas de interao, falta de foco no

    pensamento e causa inconsciente de sofrimento imediato.

    As palavras geram informaes complementares em constelao que servem como temas

    para a elaborao de desenhos e redaes; indicadas aos pacientes como atividades externas

    sugeridas a serem entregues em sesses posteriores, visando agregar mais material inconsciente

    presente nas atividades, quando ao serem recebidas, associadas, analisadas e interagidas com o

    paciente, provocam pontuaes do profissional, numa interpretao do paciente a cada atividade,

    de observaes intrigantes comparadas ao que conhecido no mapeamento dentrodosettinganaltico; gerando um cadeamento concatenado de fatos, que interagindo num processo

    de rapport, em anlise, pontuado pelo analista e entendido pelos pacientes, possibilita uma

    grande possibilidade de mudana gradual do comportamento verbal assistido pela modificao de

    contedos reprimidos inconscientes, gerados a partir da eliciao de outros comportamentos

    adquiridos aps as pontuaes, aonde a escrita elicia novos comportamentos nos pacientes.

    Para Freud, os contedos reprimidos acabam retornando conscincia, de forma disfarada,

    emergindo do inconsciente, funcionando como uma rede de significantes (palavras e fonemas),

    articulados entre si segundo mecanismos prprios, fora das regras da gramtica e os princpioslgicos do pensamento consciente. Atente-se que o significante no s palavra, podendo ser

    tambm um elemento corporal.

    A fala expressa o pensamento por palavras e inclui a linguagem dos gestos e outros

    mtodos, como a escrita, aonde a atividade mental pode se expressar. A importncia do relato e

    dos escritos dos pacientes pode contribuir, para um atendimento humanizado, ajudando na

    formao de vnculos, de forma eficiente no tratamento psicolgico, reduzindo o tempo de

    tratamento, visando coleta de dados inconscientes do paciente, fortalecendo a integralidade do

    cuidado, como nova forma de cuidado e de mobilizao social.

    1. O CENRIO SOCIAL

    Conforme os tericos Naissbit (1996), Andrade (1996), Rattner (1995), Dowbor (1999),

    Ianni (1995), Castoriadis (1996), Giddens (1996), Dreifuss (1996), Sader (1996) e Hall (2000), a

    cultura global paradoxal do mercado fora uma especulao acumulativa, que, em busca da

    lucratividade, exclui do sistema, pessoas no tidas como modernizadas e deliberantes, gerando

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    nos indivduos, um desafio de autonomia e absoro e interiorizao de idias, atitudes e

    comportamentos fundamentados pelo sistema, cujos parmetros levam a buscas de respostas,

    pela preocupao com ajustamentos sociais, agravando desigualdades e desidentificando o

    homem contemporneo, que se torna contraditrio diante das mudanas estruturais e

    institucionais.

    Beltran (1981), Key (1993), Downing (1990), McChesney (2003), Hardt e Negri (2000),

    Pacheco (1998), Guattari (1990), Giddens (1991) Adorno e Horkheimer (1985), defendem que a

    maneira de sentir, pensar e agir, ou seja, o comportamento

    resultante dessa simbologia experiencial se estabelece pela comunicao entre as pessoas

    que desejam reduzir a ansiedade, quebrar o silncio de fatos que questionam a confiana no

    sistema que controla o imaginrio, pela mediao do espao entre a realidade e a fantasia, pela

    produo de imagens, smbolos e sintaxes, alienando, massificando e normalizando o modelo queintegra diferentes contextos sociais impondo aos sujeitos uma paulatina desconstruo da sua

    capacidade criativa e de pensamento, numa construo social pautada pelos interesses das

    maiorias.

    2. A PRODUO SIMBLICA SOCIAL

    Tavares e Brasileiro (2003), Theodor Adorno (1986), Serra e Santos (2003), MichelFoucault (1987, 1999), Gilbert Durand (1998), Kurz (2001), Camargo & Hoff (2002), Breen

    (1998) e Giddens (1998) falam sobre a mercadorizao do corpo como dispositivo de poder do

    consumo capitalista, perdendo a identidade como pessoa. Bourdieu (1997), Costa (1999),

    Andrade (1996), Bosi (1988), Habermas e Siebbeneichler (1989), Frank (1962), Critelli (1996),

    Guerreiro (1981) e Lessa (1999) concordam que a subjetividade fabricada, produz violncia

    simblica, no dialgica e impositiva, excluindo e invadindo os valores pessoais, fazendo com

    que os sujeitos narcsicos e hedonistas deleguem ao mercado falsa felicidade, gerando uma

    cultura

    banalizada, conflitante, que produz dores psquicas que eclodem em dores somticas,

    gerando um grande risco de que o sentido motivacional da vida se torne insatisfao e solido e

    as escolhas em riscos.

    Chau (1999), Fadiman (1979), Joo da Penha (1982), Rego (2003), Kreppner (2000),

    Oliveira & Bastos (2000), Cria-Sabini (1986), Piaget (1994) e Puig (1995), postulam que a

    angstia e a monotonia geradas limitam talentos, capacidades,potencialidades aonde as

    conscincias so atormentadas por medos e ansiedades neurticas causadas por desfunes

    sociais, polticas e educacionais tidas como superficiais, banais, cujos valores, crenas, idias e

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    significados geram uma normose de laos afetivos estressores, numa moral baseada em regras

    que precisam ser reavaliadas.

    3. UMA PROPOSTA DE RESOLUO

    Macedo (1996), Kant (apud Macedo) (1996), Piaget (1994), Vygotsky(1988), Combinato &

    Queiroz (2006), Cruz & Jawars (2001 apud Rocha et al, 2004), Bernier & Hirdes (2006), Kubler-

    Ross (1998), Bernier & Hirdes (2006)falam que a universidade de um princpio universal

    baseado na prudncia,interesse ou conformidade com as regras sociais, independente de

    conceitosprprios, s ser conveniente equilibrado quando houver reflexo sobre a formao de

    conceitos se d atravs das relaes entre o pensamento e a linguagem, questes culturais na

    construo de significados, processo de internalizao sobre o ato de morrer e o fato do tabu

    sobre o assunto, que gera medo, fuga e espanto, numa postura defensiva, a negao e o

    distanciamento de pensar, discutir e dialogar sobre a prpria finitude. Queiroz (2006), Canclini

    (1995), Mouffe (1993), Boff (2000), Hardt (2001), Rojas (1996), Bauman (2004), Darsie (1999),

    Freitas (2000), Rogers e Kinget (1975) e Maturana e Varela 1995) concordam que existe um

    deslocamento de cenrio que desagrega a compreenso da identidade e da existncia em nome de

    uma aparente identidade coletiva que distancia e descontinua a percepo das regras e lgicas da

    subjetivao, provocando uma sensao de insegurana generalizada pelo fato de que o que

    constitudo como algo atraente, dinmico e divertido, na verdade, vazio, sem idias, evasivo econtraditrio pelo fato de que o homem moderno, atingido por tantas notcias, cria (...)

    mecanismo de defesa, (...) insensvel e pragmtico; vivendo em comunidades marcadas pela

    mesmice de ambientes (...) narcisistas, cujos no-vnculos dos seres humanos com os seus

    grupos, soma-se ao no-vnculo com os seus territrios.

    4.UMA OUTRA VISO

    Darsie (1999), Guedes (1981), Ausubel (1980), Maximiliano (1997), Ricouer (1988), Peirce

    (1983), Gomes (1997), Alves (2000), Ludke e Andr (2005) e Kosik (2002), pensam sobre o fato

    de que o desenvolvimento de potencialidades, autonomia e socializao passam por um

    direcionamento no apenas a nvel de conhecimento, mas comportamental, numa leitura

    dinmica contextualizada, numa aprendizagem de assimilao de contedos significativos, cuja

    influncia envolve envolve o sentido de explicar, explanar ou aclarar o sentido de (palavra, texto,

    lei, etc.), numa interpretao simblica e perceptiva numa relao entre sujeitos, vendo o que est

    diante dos olhos, assimilar o que signficativo e generalizar as leituras da linguagem (Signo,

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    Smbolo, Paradigma e Arqutipo), observando, interpretando, contrastando e ressignificando

    conceitos significativos, num processo de socializao do saber, que favorece o engajamento de

    grupos e assegura a transmisso de valores universais, pela fundamentao psicolgica de

    processos de ao capazes de produzir mudanas comportamentais em quem deseja aprender o

    conhecimento. Contudo Weber (1982), Morin (2002), Andrieu (2006), Jodelet (1982, 1984,

    1986, 1994), Moscovici (1961/1976, 1978, 1982, 1990, 2003), Vala (1993), Durkheim (1986),

    defendem que essas mudanas sociais ocorrem em meio a representaes sociais, gerando uma

    conscincia coletiva, em mecanismos de controle social, por sanes e recompensas. Bhaskar

    (1996), Rouanet (1996), Perrusi (1995), Alexander (1987) tratam dos mecanismos de controle

    social e do fenmeno do pensamento social, onde a imagem externa corporal uma aparente

    mediadora do lugar social. Ohana, Besis-Monino e Dannenmuller (1982), Althusser (1996),

    Gramsci (1978), Duveen (2003) e Moscovici (1961/1976, 1978, 1982, 1990, 2003) relacionam a

    sade com o equilbrio psquico e a conservao da aparncia esttica, como forma de disciplinae de controle moral, na ideologia de regras de orientao e de conduta social, uma vez que Castro

    (2003), Lotman (1981), Barthes (1980), Baudrillard (1985), Featherstone (1993, 1995) e

    Bourdieu (1988) fazem distino social e (re)definio de identidade contempornea, pelo culto

    ao corporal, numa dimenso sgnica, cuja construo de estilos pelo consumo define o poder

    social, como resultante de coeres sociais, onde o homem objetiva a representativa e revelao

    das disposies e interaes dos hbitos sociais em sua vida social relacionada ao ambiente.

    5. A PROPOSTA DE MEDIAO

    Na tentativa de tentar mediar estes diferentes posicionamentos acerca da sade psquica,

    Peirce (1983), Santaella (2004), Pignatari (2004), Lexikon (1990), Netto (2003), Eco (1997)

    concordam que h uma responsabilidade de se nomear que se descobre, aonde o signo a

    resposta como uma conveno social aceita e entendida, substituindo, representando e possuindo

    efeitos posteriores, dando ao corpo ao pensamento, s emoes, s reaes externalizadas, as

    tradues mais ou menos fiis de signos internos para signos externos, cujos fenmenos mentaisso o que aparecem percepo da mente, onde significante e significado so indissolveis

    gerando uma riqueza de interpretaes to ampla que mesmo significados opostos podem

    combinar- se em um nico signo; ou seja, o signo trade que pode ser intrprete, interpretante e

    interpretao torna possvel analisar e classificar os fenmenos da realidade em cones, ndices e

    smbolos; o cone envolve alto poder de sugesto quando h qualidade na relao; o ndice

    quando se refere com qualidade em comum com esse objeto como tudo o que atrai a ateno que

    indica e liga algo real, concreto, singular que irradia para mltiplas direes e o smbolo quando

    s entendido com a ajuda do seu interpretante, pois associa uma lei, uma associao de idias

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    produzidas convencionadas, primeiridade, secundidade e terceiridade, tal qual o cone, ndice e

    smbolo.

    Para eles, toda e qualquer coisa enquadra-se nessas trs categorias, aonde a primeiridade

    seria o que sem se referir a outra coisa independente de fora e de razo, algo que no secompara, no se relaciona, no se diferencia e no se descreve; a secundidade seria como

    dependente, determinada que reage entre si, conectada e ligada s reaes secundrias, que reage

    conscientemente com o mundo e a terceiridade generealiza e continua crescendo conforme a

    inteligncia numa fora generalizadora de provocar uma ligao e reconhecimento convencional

    no sentido de gerar uma compreenso, interpretao e traduo de pensamentos. Goffman (apud

    Wolf, 2002), que vem sociedade, indivduo e mente como trs entidades indissociveis, que

    compem o ato social, caracterizado como interacionismo simblico. Em seqncia, surge a

    semitica, outra abordagem terica, que se constitui um campo autnomo de estudos, composto

    por diversas perspectivas.

    A compreenso, precedente do prprio mundo de experincia do intrprete, mas que pode

    ser enriquecida por meio da captao de contedos novos.

    6. A APLICAO DA PSICANLISE

    Para Freud, os contedos reprimidos acabam retornando conscincia, de forma disfarada,emergindo do inconsciente, funcionando como uma rede de significantes (palavras e fonemas),

    articulados entre si segundo mecanismos prprios, fora das regras da gramtica e os princpios

    lgicos do pensamento consciente. Freud (1974) afirmou que a fala poderia ser entendida como

    expresso do pensamento por palavras, incluindo a linguagem da escrita, expressando a atividade

    mental.

    Lacan (1966, 1975, 1986, 1994, 2001) afirma uma fase de represso decisiva na vida de

    uma criana, gerando sucesses de sintomas repressores, aonde o inconsciente formado por

    contedos reprimidos, podendo simbolizar o real como uma linguagem estruturada emcombinaes de palavras, sistema de signos, como as formaes das palavras que aparecem nas

    combinaes do alfabeto, uma vez que o contedo do inconsciente retorna ao consciente de

    forma disfarada, podendo inclusive funcionar como uma rede de significantes (palavras e

    fonemas), articulados entre si por mecanismos prprios, aonde o recalque um significante que

    pode ser expresso por um sintoma neurtico e que castrao e a linguagem so fenmenos

    sociais, podendo o inconsciente ser articulado com base na linguagem, transcendendo o ser

    individual que gera o saber.

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    7. O PROCESSO

    Na Diagnese, o processo inicia-se com a escrita pelos pacientes de 33 palavras, nomeando-

    as de 0 a 12. As idias chaves constituem um recurso mais amplo para sintetizar um texto (...). interessante tirar a idia-chave de cada pargrafo para na sequncia junt-las e formar a sntese de

    um texto. A mesma coisa acontece com as palavras postas uma embaixo das outras.

    No artigo PALAVRAS INVISVEIS, de Joo Batista Dal Farra Martins, (...) afirma que o

    texto escrito, muitas vezes distante de si e de suas inquietaes, estimula a experincia da palavra

    e exige envolver-se e reconhecer-se com o universo dado. Para ele, um texto um conjunto bem

    definido de palavras, um sistema em que h vrios centros de gravidade, criando-se constelaes

    sustentadas pelas imagens e aes invisveis que evocam e provocam.

    Dessa forma, nas palavras-chaves ao redor de cada uma delas, orbitam outras palavras,

    evocando e provocando interpretaes, que confluem para a formulao da idia geral do texto

    como temtica e corpo do artigo a ser realizado, como um ciclo de conhecimentos ao redor de

    uma palavra-chave ou idia-chave, aonde orbitam as palavras ascendentes e descendentes,

    preenchendo o significado destas. No editorial A (RE)INTERPRETAO DA TAREFA DE

    INTERPRETAR O DIREITO A PARTIR DA REVIRAVOLTA LINGUSTICO

    PRAGMTICA NA FILOSOFIA CONTEMPORNEA, afirmado que Hans-Georg Gademer

    escreveu um texto aonde reflete acerca da formao do crculo hermenutico, ressaltando que o

    homem constri seu conhecimento a partir de pr-conceitos, os quais so projetados eincorporados ao que se busca conhecer (...) o conhecimento de qualquer objeto corresponde

    tambm ao conhecimento de preconceitos. Logo, o crculo hermenutico de Gadamer

    evidenciou o carter circular de toda a compreenso, que sempre se realiza a partir de uma pr-

    compreenso, precedente do prprio mundo de experincia do intrprete, mas que pode ser

    enriquecida por meio da captao de contedos novos.

    Esta estrutura hermenutica, herdeira do pensamento de HEIDEGGER, especialmente do

    Dasein e da idia de prcompreenso que ele inculca, funde-se a uma concepo de conscincia

    histrica, na qual a tradio, segundo um ponto de vista naturalista e no refletido, exerce sua

    influncia e poder, interligando-se s noes de autoridade e preconceito. Isto porque a

    tradio, segundo GADAMER (Apud Chueri), subentende uma estrutura pr-conceitual da

    compreenso, a qual identifica-se com o preconceito propriamente dito. Desta forma, todo o

    conhecimento possvel a ele se condiciona. Com a autoridade que lhe garante a tradio, o

    preconceito interiorizado como norma, sedimentando-se na formao do ser.

    Durante o processo, o psiclogo observa a linguagem no verbal dos pacientes, ouvindo e

    anotando palavras importantes, identificando queixas principais em trs palavras-chaves que

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    denotam problemas de interao, falta de foco no pensamento e causa inconsciente de sofrimento

    imediato.

    As palavras geram informaes complementares em constelao que servem como temas

    para a elaborao de desenhos e redaes; indicadas aos pacientes como atividades externassugeridas a serem entregues em sesses posteriores, visando agregar mais material inconsciente

    presente nas atividades. As palavras, ao serem recebidas, associadas, analisadas e interagidas

    com o paciente, provocam pontuaes do profissional, numa interpretao do paciente a cada

    atividade, de observaes intrigantes comparadas ao que conhecido no mapeamento dentro do

    setting analtico; gerando um cadeamento concatenado de fatos, que interagido num processo de

    rapport, em anlise, pontuado pelo analista e entendido pelos pacientes, possibilita uma grande

    possibilidade de mudana gradual do comportamento verbal assistido pela modificao de

    contedos reprimidos inconscientes, gerados a partir da eliciao de outros comportamentos

    adquiridos aps as pontuaes, aonde a escrita elicia novos comportamentos nos pacientes.

    Atente-se que o significante no s palavra, podendo ser tambm um elemento corporal.

    A fala expressa o pensamento por palavras e inclui a linguagem dos gestos e outros mtodos,

    como a escrita, aonde a atividade mental pode se expressar.

    8. CONSIDERAES FINAIS

    A importncia do relato e dos escritos dos pacientes pode contribuir, para um atendimento

    humanizado, ajudando na formao de vnculos, de forma eficiente no tratamento psicolgico,

    reduzindo o tempo de tratamento, visando coleta de dados inconscientes do paciente,

    fortalecendo a integralidade do cuidado, como nova forma de cuidado e de mobilizao social.

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