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Uberlândia - Ano I - Edição 3 de 2005 - www.orthomedcenter.com.br pags. 4 e 5 Lição de vida! Confira uma entrevista especial com o triatleta Roberto Carlos! pag. 5 a atividade física em nome da saúde Diabetes pag. 6 Você sente dor ao fazer exercícios? Saiba porque!

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  • Jornal Esporte& Movimento

    Uberlndia - Ano I - Edio 3 de 2005 - www.orthomedcenter.com.br

    pags. 4 e 5

    Lio de vida!Confira uma entrevista

    especial com o triatletaRoberto Carlos!

    pag. 5

    a atividade fsica em nome da sadeDiabetes

    pag. 6

    Voc sente dorao fazer exerccios?

    Saiba porque!

  • Centro de Excelencia em Movimento de Vida

    Jornal Orthomed 02

    Expediente

    Diretor:Dr. Daniel Barros Pereira

    Mdico Ortopedista

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    O Jornal Orthomed Center uma publicao trimestral e de circulao

    interna e externa.

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    editorial

    boa leitura e se informe melhor. O esporte tem tido cada vez mais espao na mdia, mas muitos deles ainda precisam de ajuda para se

    despontar. Este o caso do Triathlon, uma modalidade que cresce, que ganha adeptos e que encanta pelos desafios propostos pelo homem em conjunto da natureza. E nesta edio, tambm, que voc vai conferir uma entrevista especial com o triatleta Roberto Carlos, que j saiu de Uberlndia para vrios locais do pas e do mundo em busca de um trofu, de uma medalha. Exemplos como o dele de perseverana, contam com o apio de patrocinadores que apostam nesta vontade de vencer.

    com orgulho, que temos mais este jornal publicado. Contamos com a opinio dos leitores para fazermos outros e, assim, trazermos sempre matrias relevantes a todos.

    Dr. Daniel Barros Pereira

    Informar! Esta a palavra de mais um Jornal da Orthomed Center. Recebemos muitos elogios relacionados ltima edio justamente porque este um veculo diferente, onde as pessoas podero saber mais sobre esportes, sobre curiosidades, tratamentos. E ainda temos outro grande ponto positivo: nossas matrias contam com a total ajuda de profissionais renomados e com gabarito para falar dos assuntos aqui abordados. Nesta edio os leitores podero, por exemplo, saber o que a osteoporose e se prevenir deste mal, podero saber o que so as fraturas provocadas mediante o estresse no corpo, refletir sobre as dores musculares, ver dicas para comear a praticar algum exerccio e deixar a preguia de lado, sem contar o tema que raramente se v abordado: a esttica no tratamento ginecolgico. Por estes e outros tantos assuntos que fazemos questo que voc tenha uma

    Corpo Clnico:Dr. Daniel Barros Pereira - Ortopedia / Traumatologia CRM: 15.510Dr. Luiz Cludio Coelho Carvalho - Ortopedia / Traumatologia CRM: 34.822Dr. Srgio Antnio Souza Queiroz - Ortopedia / Traumatologia CRM: 30.351Dr. Clber Jesus Pereira - Ortopedia / Traumatologia CRM: 26.950Dr. Leandro Cardoso Gomide - Ortopedia / Traumatologia CRM: 33.580Dr. Clio Queiroz de Souza - Urologia CRM: 33.902Dr. Fernando Helou Doca - Anestesiologia CRM: 14.557Dr. Srgio Rodrigues de Souza - Anestesiologia CRM: 23.934Dr. Pio Fratari Bonito - Anestesiologia CRM: 218.855Dr. Ilton Jos Carrilho de Castro - CRM: 16.521Dr. Celso Eduardo R. G. Santos - CRM: 403.164Dr. Sileno Ribeiro Junior - Cirurgia Plstica CRM: 7.824Enfermeira Cldia Lopes - COREN: 63.5334

    Jornal

    r. Daniel Barro PereirD s a

    A Orthomed Center quer, atravs deste canal de comunicao, saber dos leitores o que eles gostariam de ver no jornal. Envie e-mail para o hospital com suas dvidas mais frequentes e sugestes de temas para abordarmos nas edies. Gostaramos ainda, que os leitores dessem opinio sobre o que acharam do jornal, pois a partir da prxima edio vamos disponibilizar um espao com os relatos, juntamente com as dvidas mais frequentes das pessoas. Para isso, utilize nosso e-mail: [email protected]

    Um dos mais modernos e bem equipados hospitais do Brasil. Assim a Orthomed Center, referncia em ortopedia e traumatologia. O hospital conta com um bloco cirrgico com sistema de ar de alta tecnologia que minimiza o risco de infeco.

    Alm disso, a Orthomed Center tem em seu corpo clnico profissionais especializados que seguem o conceito inovador do hospital e que respeita e valoriza os melhores movimentos da vida do ser humano.

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  • Jornal Orthomed 03

    As dores musculares causadas pelos exerccios fsicos podem ser caracterizadas por escala temporal de aparecimento, por gravidade e significado fisiolgico. As mais srias so as leses musculares, que provocam dores e/ou desconforto associadas ao momento da leso. Geralmente intensas, elas promovem a interrupo do exerccio. Conforme sua gravidade, o retorno prtica da atividade fsica pode durar de dias a semanas. Agora, quando o assunto as Micro Leses Musculares (MLM), mais conhecida como dor muscular do dia seguinte, elas muitas vezes nem so percebidas no momento da leso, mas geralmente entre 24 e 48 horas aps seu acontecimento. Neste caso, no h a necessidade de interromper a prtica dos treinamentos e ainda pode ser benfica em algumas situaes.

    Desenvolvimento de uma Micro Leso Muscular

    Durante muitos anos a Micro Leso Muscular foi caracterizada erradamente por acmulo de cido ltico. Entretanto, pesquisas mais recentes eliminaram esta hiptese. Com o avanar dos estudos no incio dos anos 90, foi verificado que a causa verdadeira da dor a inflamao muscular causada por micro traumas musculares oriundos do exerccio. O incio tardio representa o tempo da resposta inflamatria.

    Vale o alerta de que alguns exerccios possuem maior potencial em causar as Micros Leses Musculares que outros, sendo que, os de natureza excntrica (alongamento resistido, que quando se corre em descida, por exemplo, ou quando se desce escadas e faz musculao) so os mais

    Fez exerccios e sentiu dor? Veja o que , a causa e o efeito das Micro Leses Musculares (MLM)

    informe-se

    por Guilherme Gularte de Agostiniprofessor, educador fsico

    propcios. Entre as causas propostas para se evitar o alongamento resistido e assim causar a MLM, elas se baseiam no rompimento de protenas musculares devido excesso de fora e/ou de alongamento, ou por fadiga. Entretanto, algumas consideraes devem ser feitas sobre a incidncia destas micro leses.

    Primeiro, sabe-se que as fibras musculares do tipo I (aerbias) possuem maior possibilidade do que as do tipo II (anaerbias) de sofrerem a MLM. Isso se deve basicamente a dois mecanismos: so recrutadas praticamente em todos os tipos de movimentos, enquanto que as do tipo II, somente em exerccios mais seletivos e, por serem mais fracas, tornam-se menos resistentes trao. Segundo, a repetio do mesmo exerccio em situao de MLM no aumenta a incidncia da mesma. Por algum mecanismo desconhecido, ocorre proteo ao msculo de eventual nova leso.

    Apesar de ser uma forma de leso, a MLM nem sempre vista como prejudicial ao organismo. Isso se deve necessidade da ocorrncia da mesma como estmulo para aumentar a massa muscular (hipertrofia muscular), principalmente quando o objetivo promover grande hipertrofia. O que se deve necessidade de regenerar o msculo, tornando-o maior, mais forte e conseqentemente, mais resistente nova Micro Leso Muscular.

    Entretanto, durante a manifestao aguda (ainda na presena da dor), alguns prejuzos ao funcionamento muscular ocorrem devido a MLM. Dentre eles, dois so mais pronunciados. Primeiro, ocorre diminuio da fora muscular at o restabelecimento total da regenerao muscular, o que poderia trazer prejuzo performance,

    realizados prximos a com-peties. E segundo, devido dor e a maior rigidez mus-cular, ocorre diminuio da amplitude de movimento. Os dois fatores associados po-dem estar relacionados a maior incidncia de leses musculares graves.

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    Portanto, apesar de ser uma forma de leso muscular, a MLM no deve ser vista como prejudicial ao organismo, uma vez que possui potente efeito hipertrfico. Contudo, precaues devem ser tomadas quando um exerccio realizado em seu estado agudo.

    Bursite: saiba um pouco mais esta "doena do presidenteLeandro Cardoso Gomide

    ortopedista

    Antigamente, todas as dores na regio do ombro eram chamadas de BURSITE. Mas hoje em dia sabe-se que isto no verdade pois, a bursite, na grande maioria das vezes, uma manifestao associada nas vrias patologias do ombro como por exemplo: tendinite, ruptura do tendo, calcificaes, etc.

    As tendinites do supra-espinhoso ou Sndrome do Impacto o nome dado doena causada pelo atrito do tendo do ombro contra dois ossos: o mero e o acrmio. Este impacto ocorre geralmente quando trabalhamos muito tempo com o brao acima da cabea e ou quando o indivduo possui o espao entre os dois ossos apertado.

    A Bursite do presidente Lula na verdade algo mais complexo: ele apresenta um rompimento dos tendes do ombro e a reao inflamatria local ocasiona tambm bursite. O principal sintoma destas patologias, bem como das calcificaes, a dor localizada na regio lateral do ombro, que geralmente piora noite e, para elevar o brao (pentear), pegar objetos no alto, lavar a cabea).

    A dificuldade de movimentar o brao tambm pode estar presente. Contudo, o diagnostico feito atravs da histria e exame fsico. Para complementao poder ser feito Raios-X, ultra-som e at ressonncia magntica. No obstante, at hoje ainda se cr que estas bursites no tm cura. Isto est errado, pois atualmente pode-se fazer o real diagnstico e indicar o tratamento preciso para cada patologia de ombro, obtendo bons resultados na maioria dos casos.

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  • Jornal Orthomed 04

    Diabetes e atividade fsica: quais os benefcios e a forma adequada de se praticar esporte

    Matria da CapaHeloisa Arantes Porto Doca

    endocrinologista

    A epidemia de diabetes do tipo 2 que est se espalhando por todo o mundo, est associada com nveis decrescentes de atividade fsica, e a uma prevalncia que vem aumentando - a da obesidade. E para aqueles que tm esta doena ou outras, e querem ajuda, o benefcio da atividade fsica regular na promoo da sade e na preveno promovem a qualidade de vida, cada vez mais comprovado na literatura mdica.

    Mas o que ocorre durante uma atividade fsica?

    O consumo de oxignio de todo o organismo pode aumentar cerca de 20 vezes, e os msculos que esto sendo trabalhados podem aumentar mais ainda suas necessidades de oxignio. Para isto, os msculos utilizam toda sua energia e depois ela liberada pelo fgado, pelas gorduras do corpo. Com este gasto extra de energia, o acar no sangue poderia diminuir, causando HIPOGLICEMIA durante o exerccio. Contudo, isto no ocorre porque existe a turma dos hormnios que fazem a glicose no sangue subir. A presena desta turma de hormnios fundamental para manter os nveis de glicose durante o exerccio, principalmente quando prolongado.

    No caso dos pacientes diabticos tipo 1 (aqueles que no produzem insulina) e, portanto, fazem uso dela regularmente, duas ou mais vezes ao dia, h um desequilbrio entre a turma que gasta a glicose (msculos em exerccio ) e a turma que aumenta a glicose no sangue podendo, com isto, ocorrer HIPERGLICEMIA ( que a elevao de glicose no sangue ) ou HIPOGLICEMIA (queda da glicose no sangue).

    Isto explica porque alguns diabticos iniciam uma atividade fsica com nveis altos (por exemplo, 250 mg/dl) e, aps uma hora de corrida ou caminhada rpida, apresentam nveis maiores que antes. Outras vezes, pode ocorrer hipoglicemia imediata, ou horas aps o exerccio. Portanto, o controle adequado da dose de insulina, dieta e do nvel da glicemia na ponta do dedo, so fundamentais.

    Nos pacientes diabticos tipo 2 (aqueles que p roduzem insu l ina , mas e la no age adequadamente e que geralmente so acima do peso), que usam hipoglicemiantes orais e/ou insulina, as mesmas alteraes podem ocorrer, embora a chance de HIPOGLICEMIA seja menor. Na maioria das vezes nestes pacientes, o exerccio melhora muito a ao da insulina e, com isto, diminui os nveis elevados de glicose para a faixa da normalidade, alm de ajud-los na perda de peso.

    Ento como proceder para exercer uma atividade fsica segura?

    Primeiramente o paciente deve ser avaliado para identificar provveis riscos de complicaes macro e microvasculares (problemas nos olhos, nos ps, no corao). Em pacientes que planejam participar de formas de atividade fsica de baixa intensidade (menor 60% da freqncia cardaca mxima) tais como caminhada, o mdico deve avaliar clinicamente se indica teste de esforo ou no. Pacientes que j apresentaram doena coronariana, todos devem ser avaliados da resposta isqumica ao exerccio e o limiar de isquemia e a propenso para arritmias.

    O teste de esforo prvio indicado baseando-se nos seguintes critrios:-Idade maior 35 anos-Idade menor que 25 anos-Diabetes do tipo 2 de mais de 10 anos de durao-Diabetes do tipo 1 de mais de 15 anos de durao-Presena de qualquer risco adicional para doena arterial coronariana-Presena de doena microvascular (retinopatia proliferativa ou nefropatia, incluindo microalbuminuria)-Doena vascular perifrica-Neuropatia autonmica

    Veja como a preparao para o exerccio fsico

    Preparar o individuo com diabetes para um programa de atividade fsica segura e agradvel to importante como a atividade fsica em si. O indivduo jovem com bom controle metablico pode participar de forma segura da maioria das atividades. Os indivduos de meia idade e os mais velhos devem ser encorajados a iniciar um programa de atividade fsica regular. O processo de envelhecimento leva a uma degenerao de msculos, ligamentos, ossos e articulaes e a falta de uso e o diabetes podem exacerbar o problema.

    Antes de comear uma atividade, o indivduo com diabetes deve ser submetido a uma triagem completa para deteco de quaisquer complicaes que ele possua. Saber se a pessoa

    possui doena arterial perifrica (pode dificultar a irrigao dos msculos dos membros inferiores causando dor e desconforto), presena de retinopatia (devem ser evitadas atividade fsica intensa que envolva tenso, impacto ou manobras, pelo risco de precipitar hemorragias vtreas ou descolamento de retina por trao) presena de doena renal (evitar as atividades intensas, e a presso arterial deve ser monitorada durante o exerccio ) e presena de neuropatia perifrica ( pode resultar em perda da sensibilidade protetora nos ps,e os exerccios repetitivos sobre ps sem sensibilidade podem levar a ulceraes e fraturas).

    A esteira, caminhada prolongada e exerccios com degrau (step) NO so recomendados para os pacientes com perda de sensibilidade nos ps, devendo dar preferncia para a natao, ciclismo, e exerccios no geradores de peso. A presena de neuropatia autonmica (afeta o corao), pode limitar a capacidade de realizar exerccios e aumentar o risco de um efeito adverso cardiovascular durante a atividade fsica. Alm de estes pacientes terem maior probabilidade de desenvolver hipotenso e hipertenso aps atividade fsica vigorosa.

    O uso de palmilhas de slica gel ou com amortecimento, assim como meias para prevenir bolhas e manter os ps secos muito importante para evitar traumas nos ps, assim como o uso de calcados adequados. muito importante observarem os ps antes e aps o exerccio.

    A hidratao oral essencial, pois a desidratao pode afetar os nveis de glicose e o corao adversamente. recomendado meio litro de lquido consumido duas horas antes da atividade fsica. necessria ainda uma maior precauo quando o exerccio realizado em ambientes extremamente quentes ou frios.

    Uma recomendao padro para pacientes diabticos ou no que a atividade fsica inicie com aquecimento que deve consistir de 5 a 10 minutos de atividade aerbica ( caminhar, pedalar etc ) em baixa intensidade, que pode acontecer antes ou aps uma sesso de alongamento. Ao final um desaquecimento, semelhante ao aquecimento, para trazer a freqncia cardaca de volta ao nvel pr-exerccio, os exerccios de alta resistncia usando pesos podem ser aceitveis para indivduos jovens, mas no para indivduos mais velhos ou para aqueles com diabetes de longa durao.

    Outros benefcios dos exerccios fsicos regulares

    Exerccio e diabetes tipo 2 - O efeito benfico da atividade fsica regular sobre o metabolismo da glicose e na melhoria da ao da insulina enorme, considerando-se uma atividade fsica moderada na freqncia de trs a quatro vezes por semana, com durao de 30 a 60 minutos em cada sesso. A melhora na hemoglobina glicada de 10 a 20 % e o risco cardiovascular diminui muito por melhorar a sensibilidade a insulina.

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  • Jornal Orthomed 05

    entrevista

    O ser humano est sempre em busca de algo que proporcione bem-estar, seja fsico, mental ou social e, muitas vezes, o esporte o caminho. O desafio de vencer limites para alcanar os objetivos uma das caractersticas do Triathlon. Esporte que envolve muitos atletas amadores que buscam sua inspirao dolos como Mark Allen, David Scott e os brasileiros Armando Barcelos, Fernanda Keller, Alexandre Ribeiro e tantos outros que, na tentativa de competir para a auto-superao, conquistaram muito mais que trofus e medalhas, o equilbrio do corpo e da mente, motivado pelo contato direto com o espao natural. Em Uberlndia (MG), um destes amantes do Triathlon o

    Triathlon: O desafio de quem quer vencer limites Confira uma entrevista especial com o triatleta RobertoCarlos

    Exerccio de Diabetes tipo 1 - Todos os tipos de atividade fsica incluindo atividades de lazer, esportes recreacionais e performances competitivas profissionais podem ser realizados por pessoas com diabetes tipo1, que no apresentem complicaes e apresente um bom controle da glicose sangunea. muito importante e necessria a colaborao do paciente para colher os dados de glicemia na ponta do dedo para o ajuste da insulina e da dieta a fim de adequar as doses e os horrios de utilizao da insulina.

    Algumas recomendaes so importantes antes da atividade fsica:

    -Alimentos base de carboidratos devem estar disponveis durante e aps a atividade.

    -Evitar atividade fsica se a glicose de jejum for maior que 250 mg/dl e cetose presente.

    -Se a glicose estiver menor que 100 mg/dl ingerir carboidrato extra.

    -Medir a glicemia capilar (ponta do dedo) antes e aps atividade fsica (ajuda identificar necessidades de insulina ou alimentos e a reconhecer a reposta glicmica aos exerccios diferentes)

    Como o Diabetes (tipo 1 e 2 ) esto associados a um risco aumentado de doena macrovascular

    por Palmira Ribeiro

    atleta Roberto Carlos Silva, q u e d e c i d i u i n v e s t i r profissionalmente no esporte aos 29 anos de idade e, com um desafio a mais, praticar as atividades sem um brao, pois aos quatro anos perdeu o brao do lado direito em um motor de moer cana-de-acar.

    Em entrevista especial para o Jornal Orthomed Center, o triatleta falou de famlia, do amor pelo esporte, das dificuldades de patrocnio e de momentos que ele nunca esqueceu. O primeiro desafio, segundo ele, foi quando ele teve de aprender a nadar e, pouco depois, ao participar de sua primeira competio acabou perdendo por no ter experincia com o mar, pois ele treinava em piscinas. Na volta para casa, Roberto Carlos resolveu treinar num lago de um parque da cidade e assim tentar aprender as tcnicas que o proporcionariam melhor performance nas com-peties. E estar entre os ltimos logo na primeira disputa quase fez

    ter um brao, Roberto Carlos disse que em uma das competies que participou a preocupao excessiva dos organizadores com o fato de ele ter a deficincia e competir na prova de ciclismo, por exemplo, o incomodou. Eles achavam que eu no iria dar conta, lembrou.

    Ainda no ano de 1998, ele teve sua primeira participao internacional. Na Inglaterra, ele competiu no Mundial de Atletismo, quando correu cinco mil metros com atletas de nvel elevado. Roberto Carlos conquistou, ento, o sexto lugar e voltou feliz para o Brasil.

    O tempo passou e depois de vrios prmios, at hoje ele insiste em ser

    Cheguei a pensar que nunca mais faria isso na vida, confessou. Contudo, algo falou mais forte e ele voltou a treinar, mais e melhor, por pura determinao.

    A prova que mais marcou o triatleta ocorreu em 1998 num Campeonato Brasileiro de Duathlon quando ele competiu com outros atletas sem nenhuma deficincia fsica e ficou em segundo lugar. Questionado se em algum momento de sua carreira ele sofreu preconceito quanto ao fato de no

    almente, em 1983, no I Triathlon do Rio de Janeiro.A ordem das modalidades neste esporte balanceia o nvel de esforo

    despendido por um atleta. Na natao, por exemplo, que vem em primeiro lugar, usam-se os msculos dos membros inferiores e superiores. J no ciclismo, apenas os inferiores trabalham e o atleta pode descansar um pouco. Finalmente, a corrida, solicita novamente o esforo de uma grande massa muscular.

    cada vez melhor. Agora, a meta disputar o Mundial de Triathlon no dia 08 de outubro, no Hava. Para tanta correria, o acompanha-mento mdico tem de ser constante. De acordo com ele, o check up geral faz parte da rotina e aconselha: Todo mundo que quer comear ou que j est no esporte h muito tempo precisa sempre fazer uma avaliao mdica. Para quem est come-ando, ele frisa ainda que apesar de ser muitas vezes difcil, desa-fiador e de ter de dividir o tempo dos treinos com a famlia, estudos e trabalho, que vale a pena inves-tir na carreira esportiva.

    Saiba o que o Triathlon

    O Triathlon uma modalidade esportiva olmpica, com mo-tivao e caractersticas indivi-duais, composta da combinao de trs outras modalidades: natao, ciclismo e corrida (atletismo). Criado em 1978 no Hava, chegou ao Brasil, ofici-

    Rob rto C rloe a s

    (cardaca e arterial ), os benefcios do exerccio no sentido de melhorarem os fatores de risco para aterosclerose devem sem muito valorizados.

    A atividade fsica melhora o perfil das lipoprotenas (Colesterol e Triglicrides), reduz a presso arterial e melhora o condicionamento cardiovascular. Tambm eficaz na reduo dos triglicrides e aumenta o HDLColesterol (o chamado bom colesterol) e na reduo da gordura abdominal.

    Portanto, todos os pacientes com diabetes devem ter a oportunidade de beneficiar-se dos muitos e valiosos efeitos da atividade fsica.

    Palmira Ribeiro

  • Jornal Orthomed 06

    corpo fala

    Excesso de esforo pode causar fraturas no osso

    Quando malhar fica sempre para amanh...

    Quem nunca pensou ou disse que ia comear a malhar, no caro leitor? comum que a gente sempre pense e argumente com algum ou com ns mesmos: vou comear a malhar amanh. Contudo, este dia nunca chega. Por que ser? Em primeiro lugar, pode ser por falta de determinao, de dedicao e de persistncia, pois sem estas qualidades nada ir para frente.

    Comear a fazer academia ou iniciar um esporte simples. O problema que o desafio aparece alguns dias depois, quando a preguia entra em cena. Segundo uma tese de mestrado defendida na Universidade de So Paulo, as desculpas para se cabular exerccios j fizeram 82% dos brasileiros desistirem da ginstica

    pelo menos uma vez na vida. Dados da International Health, Racquet & Sports Club Association (IHRSCA) mostram

    ainda que, 50% dos matriculados nas academias abandonam os vestirios antes de 90 dias de exerccios. Mas, passado o primeiro trimestre de suor, as chances de se transformar a malhao em rotina aumentam. Por isso, se voc quer uma dica, aprenda a resistir bravamente para ganhar um corpo mais saudvel, belo e, por que no, uma melhor qualidade de vida na terceira idade.

    Disciplina e fora de vontade

    Ter muita disciplina quando se comea a fazer alguma atividade fsica o caminho para continuar malhando por muito tempo. O exerccio precisa entrar na rotina diria da pessoa, mas sem virar uma obrigao. O prazer essencial. Por isso, se voc comeou a fazer alguma aula ou algum esporte e no est gostando, parta para algo mais prazeroso. Na fase de adaptao, o mais importante no perder peso ou ficar forte, mas sim, sentir-se bem.

    Outro ponto importante que, as chances de manter um bom ritmo na prtica de exerccios tambm ficam maiores se voc no exagerar na dose logo de incio. A sugesto que primeiro voc faa uma avaliao e siga uma orientao fsica e que depois comece se exercitando trs vezes por semana, pois mais que isso pedir para perder o pique. Por outro lado, lembre-se que no adianta nada ser turista de academia.

    Antes de praticar algum exerccio fsico pense:Quais so seus objetivos? Qual o por que voc de voc querer malhar? Ser que

    por esttica, qualidade de vida, lazer, socializao, profilaxia (recomendao mdica) ou melhor performance?

    Pense um pouco e reflita. Mas o mais importante, acima de tudo, cuidar de voc!

    Ps so apoio, baseFundamentos do equilbrio do corpoProporcionam postura, em ortostaseSem eles, o corpo cai, como mortoAtravs dos ps, andamosVivendo a liberdade, a marchaSem os ps, paramosImobilizados, como rocha(Annimo)

    por Lucas Marianops-graduado em emagrecimento

    por Srgio Queirozortopedista

    Do mesmo modo que o metal submetido a esforos repetidos falhar, isso poder acontecercom o osso de um ser humano se ele exagerar na dose. As fraturas por estresse so mais co-muns em instalaes militares, onde os recrutas desacostumados a atividade fsica vigorosase exercitam com muita freqncia. Mas elas tambm podem ocorrer em atletas altamentetreinados, danarinos de bal e at mesmo em atletas de fim de semana. Nenhum grupoetrio ou ocupacional est imune, e por isso vale o alerta.

    O recente aumento mundial do interesse pelo preparo fsico e, particularmente pela corrida,vem acarretando uma quantidade muito maior de reaes sintomticas por estresse sobre oosso. Acredita-se que o fator chave nas fraturas por esforo seja a fadiga muscular. Normal-mente, os msculos possibilitam ao corpo desviar esforos dos ossos. E esta proteo per-dida quando a ao muscular no mais tima para o organismo.

    Sintomas do estresse nos ossos

    Durante os primeiros estgios da fadiga ssea, o paciente sofrer dores leves a moderadas ealguma tumefao localizada, ou seja, a evoluo clnica comea com uma dor que aumenta com a atividade fsica. No estgio seguinte, a dor ocorre durante e aps a atividade fsica e mesmo noite. Nesses casos o indivduo dever visitar um ortopedista para realizar uma avaliao. Mesmo que as radiografias sejam normais, a persistncia da dor assinala a necessidade de uma avaliao mais cuidadosa.

    Como se tratar

    Para se tratar, ser necessrio que os pacientes faam exames que detectem a fratura mais precocemente, como cintilografia ssea ou ressonncia nuclear magntica. Os locais mais fre-qentes para a ocorrncia deste tipo de fratura so os ossos da perna, p e fmur. E excetopara as fraturas do fmur, onde o tratamento cirrgico, o tratamento para as fraturas porestresse na perna e p consiste, geralmente, em retirar a carga, ou seja, repouso das ativi-dades fsicas e uso de muletas durante, aproximadamente dois meses. Aps isso, o pa-ciente poder retomar suas atividades fsicas, mas num ritmo mais lento, readquirindogradualmente suas atividades completas.

    Palmira Ribeiro

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  • Vivemos em um mundo de constantes transformaes dos hbitos, costumes e conceitos e, o homem, se prima pela capacidade de adaptao a essas mudanas do cotidiano. Para isso, muito importante o equilbrio entre a mente, esprito e o corpo e, sem dvida, o esporte imprescindvel para que esse equilbrio seja harmnico e salutar em qualquer faixa etria.

    Mas qual importncia dos olhos, ou melhor, da viso nesse contexto? s vezes as pessoas no do a devida importncia para eles talvez porque no percebem.

    Contudo bom frisar que a viso o principal sentido do corpo humano, aquele que nos permite interagir com o nosso meio. Cuidar bem da viso, da sade dos olhos, deve ser uma preocupao de todos atletas profissionais ou no, pois afinal de contas, todos somos um pouco atletas. E por isso, uma avaliao oftalmolgica completa deve ser uma preocupao, para que a interao com o meio externo seja perfeita.

    Veja alguns exemplos do quo importante so os olhos na prtica esportiva

    1 - Nos esportes que exigem do atleta viso de distncia e profundidade (Vlei, basquete, futebol, tnis, peteca etc.) voc deve saber qual o seu potencial de viso, para que o seu desempenho no seja prejudicado pela presena de astigmatismo e principalmente a miopia, que so situaes que limitam a performance visual para longe. Ta certo que o Pel era mope e jogava um bolo, mas ele uma exceo.

    2 - Nos esportes de contato (karat, jud, boxe etc..), importante que o atleta saiba que o trauma na regio da cabea pode induzir leses intra oculares imperceptveis no incio, lees retinianas, e s o exame oftalmolgico poder detecta-las e trata-las profilaticamente para se evitar um descolamento da retina, que extremamente grave com risco at de perda visual.

    3 A natao um esporte que pode induzir vermelhido ocular provocada pelos produtos utilizados no tratamento da gua, principalmente em pessoas que tm predisposio a alergia ocular. Porm, para quem pratica natao e tem olho vermelho, a melhor conduta procurar orientao mdica, jamais utilizar medicao sem a devida prescrio, pois os efeitos colaterais de alguns colrios podem comprometer a viso s vezes de forma irreversvel.

    Enfim para se ter uma vida saudvel importante a prtica do esporte e, claro adequado para cada idade. Mas para que isso seja um hbito saudvel a pessoa deve estar em um bom estado de sade, incluindo aqui os olhos. Por isso, como exposto anteriormente, a avaliao oftalmolgica importante, pois afinal de contas a boa viso nos d prazer de viver, e enxergar bem, nos d condio de ter uma atividade fsica prazeroza.

    Satiro Sodre

    Atenas, Natao, Flavia Delaroli

    A fisioterapia como profisso regulamentada, ainda no tem 35 anos de existncia, porm, tem evoludo muito, justamente pelas necessidades da clientela, pela prpria evoluo da medicina, sem contar o despertar dos pacientes para esta rea. H pouco mais de 10 anos falava-se em especialidades fisioteraputicas apenas na esfera da neurologia e da ortopedia, no entanto, sentia-se desde essa poca, que a fisioterapia como especialidade estaria presente onde estivesse a medicina. E assim surgiram especialidades como a fisioterapia crdiorespiratria, a reumatolgica, a dermatolgica e at a ginecolgica.

    A fisioterapia aplicada ginecologia, por exemplo, surge com a evoluo de tcnicas e aparelhagens. E esta especialidade vem ganhando dia aps dia espao na rea mdica. Os resultados proporcionados pelos tratamentos especficos do s pacientes dignidade, conforto e segurana devolvendo a estas a verdadeira condio de mulher, principalmente no fortalecimento da musculatura da parede vaginal.

    Dentre as inmeras patologias e seqelas que a fisioterapia em ginecologia trata, se destaca exatamente a patologia acima referida, j que, alm do desconforto natural, o no fortalecimento da parede vaginal pode atribuir mulher uma vida conjugal pouco atrativa. E com o tratamento fsico atravs da fisioterapia, a paciente obtm sucesso no s nesta parte, mas tambm na reabilitao da pessoa na vida a dois.

    Outra indicao relevante para o uso da fisioterapia aplicada ginecologia quanto ao tratamento das incontinncias urinrias. Ao se observar uma paciente com esta problemtica, no est se tratando apenas da incontinncia, mas ainda de toda uma situao constrangedora que aflige a paciente tanto na esfera emocional como social, por ser algo constrangedor e desconfortvel. Mas para este problema tambm existe a soluo, basta que a paciente procure a ajuda de um profissional especialista no assunto.

    Muitas so as indicaes fisioteraputicas em ginecologia. Veja alguns exemplos: colpocistocele, colponetocele, uretrocele, prolasos uterinos, rupturas perinais bem como o preparo da gestante para o parto e a sua recuperao no ps-parto. E embora os tratamentos sejam

    indolores, de fcil acesso e de respostas satisfatrias, inmeras so aquelas mulheres que ainda no tiveram a oportunidade de se submeterem aos tratamentos, j que a fisioterapia, por engatinhar ainda no ramo da cincia, merece maior divulgao, para que a mulher dos dias de hoje tenha direito a uma melhor qualidade de vida.

    Arquivo

  • 1. Tomar a dose recomendada de clcio e vitamina D.

    2. Fazer exerccios regularmente.3. Evitar fumar e ingerir excesso de lcool.4. Procurar seu mdico para se informar mais a

    respeito.5. Fazer a densitometria ssea e tomar med-

    icao quando indicado.

    Assim como um ladro que invade uma casa noite enquanto o dono dorme, a osteoporose enfraquece os ossos de forma silenciosa e progressivamente no ser humano.

    O problema que a pessoa atingida no percebe que, aos poucos, e durante muitos anos, est perdendo massa ssea. No sente dor ou fraqueza e seus ossos no produzem sintomas. Ento, subitamente o osso quebra e, neste momento, que a doena chama a ateno do paciente, da famlia e do mdico. E assim que a fratura se consolida, a osteoporose pode ser esquecida novamente pelo paciente. Mas com sua progresso, novas fraturas podero ocorrer em outros locais e, com alto risco de hospitalizao, incapacidade e at a morte em pacientes mais idosos e debilitados.

    A osteoporose no respeita raa ou classe social. Tanto que uma pessoa ocidental e bem nutrida pode ter risco maior do que um trabalhador pobre do terce i ro mundo. Em pases desenvolvidos o aumento na prevalncia da osteoporose como um problema epidemiolgico e econmico fez com que esta fosse considerada a mais comum doena dos ossos.

    Como diagnosticar

    A destruio da arquitetura microscpica do osso no pode ser detectada clinicamente, sendo necessrio o exame de densitometria ssea para reconhecimento da reduo da massa ssea, ajudando no diagnstico e conduta. O exame indica osteopenia (massa ssea reduzida, devido sntese inadequada de osteoide, sem implicao com a causa) ou osteoporose (massa ssea reduzida afetando muito a arqui tetura microscpica do osso, fragilidade ssea aumentada e risco maior de fraturas). A osteopenia um fator de risco, a osteoporose a doena.

    A osteoporose tem incidncia muito maior em mulheres e ocorre primariamente aps a

    menopausa. A doena ainda mais comum em mulheres da raa branca do que nas de raa negra.

    Existem duas formas clinicas para a oste-oporose:

    1. Primria ou idioptica

    Mulheres com osteoporose sem outros problemas mdicos, com a perda de osso ocorrendo aps a menopausa.

    Caractersticas de mulheres desse grupo com risco de osteoporose:

    Raa caucasiana e asitica Histria de osteoporose na famlia Menopausa, estatura baixa e ossos delicados Alterao nutricional com diminuio de clcio Ladres de osso: cafena, protena, comidas acidificantes e refrigerantes, sal, lcool, inatividade fsica e tabagismo. Disfuno menstrual: menarca tardia, oligo (hipo)menorria, amenorria induzida por excesso de exerccio e histerectomia prvia. Distrbios alimentares. Escoliose.

    2. Osteoporose secundria

    Secundria a uma doena qualquer.

    Caractersticas de mulheres desse grupo com risco de osteoporose

    Insuficincia renal crnica, gas-trectomia e derivao intestinal, cncer metasttico, doenas da tireide, diabetes, artrite reumatoide, uso de medicamentos para convulso, anticidos contendo alumnio e terapia com hormnio tireoidiano. H uma tendncia de se investigar e tratar apenas as pessoas idosas e mu lheres aps a menopausa . Entretanto, a preveno e maior ateno devem iniciar no primeiro perodo menstrual, momento ao qual todas as mulheres e seus mdicos devem estar atentos.

    Saiba como se prevenir da osteoporose

    Anote cinco medidas para um osso Saudvel e Preveno da Osteoporose:

    Lembre-se

    A massa ssea aumenta no organismo humano, tanto em homens quanto em mulheres at os 30 anos de idade.

    A melhor defesa contra o desenvolvimento da osteo-porose praticar um estilo de vida saudvel e construir ossos fortes, especialmente antes dos 30 anos. Apesar de existirem medicamentos e tratamentos, atualmente no h cura para osteoporose, sendo fundamental a preven-o.