Dia Mundial da Música
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11 DDEE OOUUTTUUBBRROO
O Dia Internacional da Música foi proposto e celebrado pela primeira
vez em 1975 pelo grande músico e violinista Yehudi Menuhin, na
altura Presidente do Conselho International da Música, ou seja,
International Music Council, uma organização não-governamental
fundada em 1948 sob o patrocínio da UNESCO. Yehudi Menuhin
nasceu em 22 Abril de 1916 e tornou-se um famoso violinista e maestro
antes da sua morte em 12 de Março de 1999. Nascido nos EUA, passou a
maior parte de sua carreira no REINO UNIDO.
Segundo a idealização da data, pretendia-se, assim, promover os valores da paz e da
amizade por intermédio da música. Hoje, passadas mais de três décadas, a data continua a ser
assinalada em todo o planeta.
O objetivo da celebração do Dia Internacional da Música é: - Promover a arte musical em
todos os setores da sociedade; - Aplicação dos ideais da UNESCO como a paz e amizade entre as
pessoas, evolução das culturas e troca de experiências.
A música está intimamente ligada à vida e não apenas para os seus criadores. Há
evidências de que já se escutava música na pré-história, sendo provável que a natureza terá dado
os primeiros acordes, que despertou no homem a necessidade de saciar o seu sentido auditivo
levando-o a organizar os sons.
Do grego “Mousikê”, etimologicamente, a palavra música significa “arte das musas”,
inspiração para todas as manifestações mitológicas e de cultura grega. Alguns estudos indicam
que a música tenha surgido na Era Paleolítica e, que tenha tido como ponto de partida a
observação de sons da natureza. Mas, indiscutível é afirmar que, desde a antiguidade, a música
marca a história do homem por sua presença constante em diversas circunstâncias, desde rituais
religiosos até festivos e profanos. Por um longo tempo, a música acompanhou a literatura,
movimento que perdurou até o período medieval, quando as cantigas possuíam ritmos marcados
por instrumentos, como a lira, além do próprio canto do trovador.
Hoje, popularmente, a música assume diversas novas funções, chegando a ser uma das
terapias alternativas da psicologia e ainda objeto de estudo de muitos pesquisadores.
Considerada uma forma de arte por seu ideal helénico de representação, a música pode ser
subdividida em géneros e subgéneros, como erudita, forma considerada pelos clássicos como a
representação perfeita da Inteligência humana através de instrumentos, popular, religiosa ou
ainda de folclore, que é a conceção mais particular sobre esta atividade artística humana e
cultural na qual determinado país, povo ou etnia imprime as próprias características de diversos
aspetos sociais.
A “Mousikê” pode também ser sublinhada como manifestação dos sentimentos da alma,
sendo a manifestação estética concreta da linguagem emocional. Sendo um canal efetivo de
comunicação, alguns críticos também sublinham a atividade musical por ser meio de
transmissão e receção de determinadas mensagens e contextos.
Não importa procurar definir o que é, porque para cada um de nós a Música é sempre
alguma coisa. Diferente dum esquimó para um filarmónico português, é certo, mas permitindo a
comunicação entre cristãos e muçulmanos, africanos e americanos, profissionais e amadores,
crianças e avós. Mesmo em povos para os quais não existe a palavra Música, e são muitos, tal é o
lugar indissociável que tem nas funções que lhes dão o nome, estrutura muitos dos rituais
comunitários e atravessa todo o sistema educativo.
Porquê educar pela e com a Música?
Platão, muito antes de qualquer técnica de marketing ou investigação músico
terapêutica, responde de forma simples: “Porque a Música penetra mais fundo na
alma humana”.
Trabalho realizado pelos alunos da turma A do 6º ano, da Escola Básica Dr. Fortunato de Almeida