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  • Guia do Professor

    Dito e Feito Lngua Portuguesa 6. ano

    Oo

  • Dito e Feito 6. ano

    Pg. 12

    Antes de ler

    Registos udio

    O excerto da cano Na minha rua, dos Anaquim, est disponvel no CD de Recursos do Professor.

    1.1. a. rua; b. lado; c. tempo; d. es-pao; e. pedaos; f. parte; g. rasgados; h. vida; i. histrias; j. fugir.

    2. O sujeito potico sente-se disperso pela sua rua, como se a sua presena estivesse em todo lado, como se houvesse pequenos pedaos da sua existncia espalhados por toda a parte.

    3. F-lo sentir bem o facto de, na sua rua, haver histrias pra contar.

    4. / 4.1. Resposta pessoal.

    Pg. 13

    PArA comPreender

    1. O narrador participante.

    1.1. Trata-se de um narrador participante, uma vez que tambm personagem do texto, contando a histria na primeira pessoa (minha, l. 1; direi, l. 4).

    2.1. vocs (l. 2); vocs se enganam (l. 3); vos (l. 4).

    3.1. Para apanhar histrias na rua do narrador, basta estar muito atento, estar alerta, e, de um momento para o outro, as histrias acabam por se aproximar sorrateiramente.

    Pg. 14

    4. a. Verdadeira; b. Falsa (Passa-se a histria para papel pautado.); c. Falsa (L-se a histria em voz alta para verificar se ela soa bem.); d. Verdadeira.

    5. O que aconteceu foi que, em vez de agarrar a histria, foi a histria que agarrou o narrador.

    5.1. Resposta pessoal.

    PArA conhecer A lnguA

    1. dias, fantsticas, histrias, minha, Na, os, passam, rua, se, todos.

    1.1. Na preposio (contrada com determinante); minha determinante; rua nome; todos quantificador; os determinante; dias nome; se prono-me; passam verbo; histrias nome; fantsticas adjetivo.

    2. / 2.1. a. ser forma verbal no futuro do indicativo entre formas do presente do indicativo; b. caberem forma do infinitivo pessoal entre formas do infinitivo impes-soal; c. fosse forma do pretrito imperfeito do conjuntivo entre formas do pretrito perfeito do indicativo.

    3.1. me puxou os cabelos predicado; me complemento indireto; os cabelos complemento direto.

    3.2. uma frase exclamativa, uma vez que exprime sentimentos do narrador (admirao, surpresa) e apresenta ponto de exclamao.

    4. Eu no agarrei a histria orao coordenada; mas ela agarrou-se a mim. orao coordenada adversativa.

    5. bich- [radical] + -inho [sufixo diminutivo]; in- [prefixo] + feliz [radical] + -mente [sufixo de constituio de advrbios].

    5.1. Bichinho uma palavra simples (porque no contm afixos derivacionais, o sufixo diminutivo flexional); infelizmente uma palavra derivada por [afixao] prefixa-o e sufixao.

    6. Resposta pessoal. [Sugesto: Esto cumpridas as minhas tarefas.]

    Pg. 15

    PArA ler mAis

    2. Resposta pessoal.

    3.1. Fala, explica[-lhe], Afasta, Prepara[-te], Aceita, Respira, Cuida imperativo; [te] sentes indicativo.

    3.1.1. Com o modo imperativo, neste texto, so dados conselhos, indicaes ou instrues de atuao.

    Pg. 20

    Antes de ler

    2. O excerto conta a histria de uma flor, o Gladolo, que decide fazer uma festa. Para tal, conforme informou o Carvalho, precisa de pedir autorizao ao Rapaz de Bronze e isso que faz. Depois de algumas palavras que contrariam a vontade do Gladolo, o Rapaz de Bronze acaba por dar autorizao flor para organizar a festa que tanto deseja.

    Pg. 22

    PArA comPreender

    1. As personagens so o Gladolo, o Carvalho e o Rapaz de Bronze.

    2. Durante o dia, as flores no se podem mexer, esto presas terra. Mas, durante a noite, elas ganham uma vida diferente e podem mover-se, danar e passear.

  • Dito e Feito 6. ano

    3.1. Descrio.

    3.2. Adjetivos: sombrio, solitrio e verde; pequeno; altssimas; redondo; cheio; pequena.

    3.3. Adjetivao [expressiva].

    4.1. O Rapaz de Bronze tambm estava quieto durante o dia (durante o dia o Rapaz de Bronze no se podia mexer, l. 24) e ganhava vida noite (falava, mexia, caminha-va, danava, l. 26).

    5.1. b.

    5.2. a.

    5.3. c.

    6.1. A expresso quer dizer que a Dona da Casa perde vigor quando est sozinha. Ela precisa de festas com muita gente e muito barulho para se sentir viva.

    6.2. Metfora.

    6.3. Frase exclamativa.

    7. Resposta pessoal. [O Gladolo pretendia fazer uma festa para as flores e festejar como faziam os humanos. Tudo isto um desejo vlido. O Rapaz de Bronze, apesar de con-siderar inicialmente que no precisavam de qualquer festejo semelhante aos dos humanos, acaba, felizmente, por consentir a festa pela tristeza que v estampada no Gladolo.]

    Pg. 23

    PArA conhecer A lnguA

    1. Ditongo crescente: igual; ditongo decrescente: ideia, interrogou, noite, vai, prometeu, poisou; hiato: Gladolo, entusiasmo, quieto.

    2.1. todas quantificador [universal]; as determinante artigo definido; e conjuno coordenativa copulativa; todos quantificador [universal]; animais nome comum; lhe pronome pessoal; obedeciam verbo principal (transitivo indireto); porque conjuno subordinativa causal; ele pronome pessoal; era verbo principal (copulativo); senhor nome comum; da preposio de (contrada com determinante artigo definido); noite nome comum.

    2.2. lhe obedeciam; era o senhor do jardim e o rei da noite funo sinttica de predicado.

    2.3. / 2.3.1. [] todas as rvores e todos os animais e todas as plantas sujeito composto; ele sujeito simples.

    2.4. [] todas as rvores e todos os animais e todas as plantas lhe obedeciam orao subordinante; porque ele era o senhor do jardim e o rei da noite. orao subordinada causal.

    3. [Da obra]No dia seguinte, quando era j noite escura, um rouxinol comeou a cantar em frente da janela de Florinda.E Florinda acordou, sacudindo os cabelos, esfregou os olhos, e disse: Que bem que canta este rouxinol! Florinda disse o rouxinol , queres vir a uma festa maravilhosa? Quero disse Florinda. Ento vem comigo.

    Pg. 24

    Antes de ler

    1.1. Literatura n. f. 1 conjunto de produes literrias de um pas ou de uma poca; 2 arte de compor obras literrias; 3 carreira das letras; 4 produo escrita relativa a de-terminado setor do conhecimento (literatura mdica, literatura qumica, literatura jurdica [])

    [in AA. VV., 2010. Grande Dicionrio Lngua Portuguesa, Porto: Porto Editora (com supresses)]

    1.2. Resposta pessoal. A verificao do contedo da resposta ser efetua-da na rubrica Para falar (p. 27).

    Pg. 25

    Pg. 26

    PArA comPreender

    1.1. / 1.1.1. a. Verdadeira; b. Falsa (Tambm servia de carteira.); c. Verdadeira; d. Falsa (O bilhete de identidade ficava sempre na ltima pgina.); e. Falsa (Comprovam a ideia de no separar o dinheiro da literatura.)

    2.1. Primeiro, o senhor Valry retirava com cuidado o que envolvia o livro o elstico e o plstico; depois, despejava para a mo as moedas que marcavam a pgina onde tinha ficado na leitura do livro. Necessitando de notas para efetuar algum pagamento, procurava entre as pginas do livro as notas adequadas. Quando se sentava para ler, o senhor Valry empilhava as moedas e, medida que encontrava notas durante a leitura, passava-as para as pginas da frente. Tendo j avanado na leitura e chegando ao final do livro, as notas iam sendo passadas para as folhas anteriores.

    3.1. Associa-se a tentativa de encontrar as notas adequadas procura de uma determinada frase do livro.

    3.2. como.

    3.3. Comparao. A comparao entre a forma de o senhor Valry procurar as notas e algum que procura uma frase assinalada no livro parece tentar transmitir a maneira cuidadosa e atenta de agir com o livro.

    Sugerimos o Teste de Compreenso do Oral 1, disponvel no CD de Recursos e no Livro do Professor. Esta atividade tem por base uma entrevista realizada ao autor do texto em anlise, Gonalo M. Tavares, pelo jornalista Carlos Vaz Marques, no programa Pessoal e Transmissvel da TSF, transmitida em 28 de junho de 2011. Poder constituir-se enquanto momento preparatrio e de motivao para a leitura e compreenso do texto.

    livro do professor p. 53

  • Dito e Feito 6. ano

    4. Poder-se- dizer que uma pessoa estranha e invulgar. Trata-se de algum com uma forma de pensar estranha e com comportamentos muito diferentes do habitual. No deixa, porm, de ser um homem muito organizado e muito cuidadoso.

    5. O senhor Valry, sentado com o livro aberto, segurava-lhe ambos os lados de forma muito tensa, o que poderia demonstrar que no queria perder o dinheiro contido no interior do livro ou simplesmente que gostava tanto do livro que no o largava.

    6. Trata-se de um narrador no participante.

    6.1. No participa na ao como personagem, pelo que a narrao feita na terceira pessoa (levava, l. 1; suas, l. 7).

    7. a. descritivos; b. adjetivos; c. expresses caracterizadoras; d. pretrito imperfeito do indicativo.

    Pg. 27

    PArA fAlAr

    1.1. O ttulo do texto remete para a relao entre a literatura e o dinheiro num sentido objetivo. Por literatura, dever entender-se, neste caso, livros. O senhor Valry -nos apresentado como algum que estabelece uma relao real muito prxima entre as duas realidades, utilizando os livros como carteira.

    2. / 2.1. Respostas pessoais.

    PArA conhecer A lnguA

    1. / 1.1. a. envolvido adjetivo entre nomes; b. comeando verbo entre adjetivos; c. mais advrbio entre preposies; d. quando conjuno entre verbos.

    2. a. 3; b. 2; c. 7; d. 3; e. 6.

    3.1. Advrbio.

    3.1.1. Frase negativa.

    Pg. 28

    Antes de ler

    1.1. Tpicos para esquema: personagens Ana e Manuel; entretidos no sto da casa de Manuel; assustados com a tempestade; curiosidade de Ana; ateno sobre a arca.

    1.2. Resposta pessoal.

    No caderno Guies de Leitura, nas pginas 2 a 7, apresenta-se uma proposta de trabalho para Leitura Orientada da obra Os Piratas, de Manuel Antnio Pina.

    guio de leitura

    Pg. 30

    PArA comPreender

    1.1. Espao interior: Sto; Espao exterior: Dia de tempestade. A chuva bate furiosamente na janela, o vento agita as cortinas. O rudo do mar embravecido ao fun-do. O gemido da ronca.; gua caindo pelas vidraas.; Tempo: Meio da tarde; Posicionamento das personagens: Manuel e Ana esto, de p; Comportamento das personagens: em silncio, olhando pela janela; Outros elementos cnicos: O espao do quarto est invisvel (negro).

    1.2. Personificao. So atribudas caractersticas humanas a realidades que as no tm. [Em rigor, deveria falar-se em animismo. Porm, esta distino poder no ser aconse-lhvel no 6. ano, uma vez que este recurso no indicado no Programa.]

    2. Parecem ambos algo apreensivos com o ambiente tempestuoso do exterior.

    Pg. 31

    3.1. O Manuel, que anunciou a possibilidade de trovoada, verificando o medo de Ana, quis assust-la. Perante a sua reao amedrontada, Manuel riu-se.

    3.2. Verificando que Ana no tinha gostado nada da brincadeira, Manuel pede desculpa amiga e promete-lhe que no repetir a graa. De seguida, com o surgimento de um trovo, tambm Manuel mostra o seu receio.

    3.3. Trata-se de uma onomatopeia.

    4.1. Ana puxa Manuel para o centro da cena. (l. 27); A Ana senta-se num banco. Manuel vai sentar-se numa cadeira. (ll. 30-31).

    4.2. Ao procurar sentar-se numa cadeira que tem uma perna partida, Manuel quase cai, o que provoca o riso de Ana.

    5.1. Com a tempestade, Manuel comea a lembrar-se do dia do naufrgio.

    5.2. Por ser algo que a incomoda, por ser algo triste, Ana procura mudar a tnica da conversa para o ambiente interior, para as coisas que esto naquele sto.

    6.1. As coisas que a tua me aqui guarda! (l. 38); levanta-se e anda de um lado para o outro, mirando as coisas espalhadas no sto

  • Dito e Feito 6. ano

    Pg. 32

    PArA conhecer A lnguA

    1. Grupo nominal: A chuva; o vento; as cortinas; Grupo verbal: bate furiosamente na janela; agita as cortinas;Grupo adverbial: furiosamente;Grupo preposicional: na janela.

    1.1. a. furiosamente; b. na janela.

    1.1.1. a. modificador do GV; b. complemento oblquo.

    1.2. A chuva sujeito; bate furiosamente na janela predicado; furiosamente modificador do GV; na janela complemento oblquo; o vento sujeito; agita as cortinas predicado; as cortinas complemento direto.

    PArA fAlAr

    1.1. Resposta pessoal.

    Pg. 34

    PArA ler mAis

    1.1.

    A. Pirataria martima tradicional:Objetivo principal: pilhagem de carga de navios e bens das tripulaes;Incio: primrdios das navegaes martimas; primeiras trocas comerciais por mar;Desaparecimento quase total: meados do sculo XIX;Renascimento: nas ltimas duas dcadas;Razes: menos vigilncia dos oceanos; incremento do comrcio por mar devido liberalizao dos mercados e globalizao.

    B. Nova forma de pirataria martima:Objetivo principal: obteno de resgates milionrios atravs do sequestro de navios e tripulaes;rea de grande incidncia: Corno de frica Somlia;Equipamento dos novos piratas: sistemas de posicionamento e comunicao; armamento; embarcaes rpidas; Organizao: redes estruturadas e organizadas, com acesso a informao privilegiada; planeamento dos ataques; apoio em terra.

    1.2. / 1.2.1. c. Predomina o texto expositivo. -nos apresentada, com algum pormenor, a pirataria, numa perspetiva passada e presente, atravs de verbos como ser e ter no presente do indicativo.

    2. Resposta pessoal. [Existem outras formas de pirataria, como pirataria informtica utilizao ilegal de programas ou pirataria musical ou de jogos cpia ilegal de discos.]

    3. Resposta pessoal.

    Pg. 35

    Antes de ler

    1.1. Resposta pessoal: os alunos, provavelmente, assinalaro, maioritariamente, fantasia.

    1.2.1. A principal diferena passa pelo contedo o dicionrio consultado apresentar mais do que sinnimos, incluindo o maior nmero possvel de expresses que consti-tuem o significado da palavra [campo semntico].

    Pg. 37

    PArA comPreender

    1.1. Kellyanne acha que o Pobby e a Dingan esto mortos.

    1.2. enfiou-se no meu quarto (l. 1); rosto esbaforido e plido, todo franzido (l. 2).

    2.1. Ashmol reagiu rapidamente s palavras da irm, afirmando tratar-se de uma boa notcia e considerando que j era altura de ela crescer e deixar de acreditar em coisas que nunca existiram como o Pobby e a Dingan, seus amigos imaginrios. Como reao, a irm comeou a chorar abundantemente.

    2.2. Ashmol j no suportava as fantasias da irm. Noutras ocasies, tinha j tentado provar-lhe, sem sucesso, que aqueles amigos eram apenas uma fico sada da sua ima-ginao; porm, a reao da irm era sempre a mesma.

    3.1. b.;

    3.2. c.;

    3.3. b.

    4.1. O pai de Ashmol chegava a casa, depois de um dia de trabalho nas minas sem resultados, mas cheio de entusiasmo e de esperana. Era persistente e sonhador, acreditan-do que a opala desejada estaria nas suas mos no dia seguinte.

    Sugerimos o Teste de Compreenso do Oral 2, disponvel no CD de Recursos e no Livro do Professor. Esta atividade tem por base uma reportagem da TVNET, que aborda o tema da pirataria informtica. Poder servir para apoiar o trabalho sugerido no exerccio 2. de PArA ler mAis e concluir o estudo desta subunidade, em que foram abordadas vrias formas de pirataria.

    livro do professor p. 54

  • Dito e Feito 6. ano

    4.2. Comparao.

    4.2.1. Contagiado pelo entusiasmo do pai, Ashmol, atento a tudo o que ouvia, comparado a um co perdigueiro de orelhas arrebitadas.

    5. O narrador do texto participante.

    5.1. Participa na ao como personagem, pelo que a narrao feita na primeira pessoa (meu quarto, l. 1; disse eu, l. 4; fixou-me, l. 12).

    6.1. Registo informal: chalada (l. 5); golada (l. 10); Topas? (l. 11); dei socos e pontaps (l. 15); um co que tivesse cagado na cauda (l. 30); Contam para a (l. 34); p (l. 36); de a picar (l. 56).

    Pg. 38

    PArA conhecer A lnguA

    1. a., c. e d. 1; b. 2.

    1.1. Kellyanne era capaz de dizer ao pap que tivesse cuidado, que quase tinha pisado/pisara o Pobby com os seus ps enormes, pedindo-lhe, ainda, que olhasse por onde andava.

    2.1. a. pretrito imperfeito do conjuntivo, terceira pessoa do plural; b. pretrito imperfeito do indicativo, primeira pessoa do singular; c. pretrito imperfeito do indicativo, primeira pessoa do singular; d. pretrito imperfeito do indicativo, terceira pessoa do plural.

    2.2. Particpio passado.

    2.3. a. pretrito mais-que-perfeito composto do conjuntivo; b., c. e d. pretrito mais-que-perfeito composto do indicativo.

    3. Forma de base: mnima. Sufixo: -mente.

    3.1. Palavra derivada por [afixao] sufixao.

    3.2. Advrbio.

    Pg. 39

    Antes de ler

    1.1. A cigarra passou o vero a cantar e, quando chegou o inverno, viu-se sem nada para comer. Foi, ento, procurar ajuda junto da formiga, pedindo-lhe mantimento at ao vero seguinte e prometendo que lhe retribuiria com juros. Ora, a formiga, que no d nem empresta o que quer que seja, perguntou-lhe o que tinha feito durante todo o vero. Respondeu-lhe a cigarra que cantara sem cessar, ao que a formiga retorquiu que danasse, ento.

    1.2. Desta fbula pode retirar-se o ensinamento de que necessrio amealhar, juntar, pensar no futuro, para poder usufruir do amealhado nos momentos difceis.

    2.1. Resposta pessoal. [Tpicos de resposta: ocupao profissional; divertimento ou entretenimento; distrao]

    Pg. 41

    PArA comPreender

    1. a. 4; b. 7; c. 3; d. 1; e. 8; f. 6; g. 2; h. 5.

    2. / 2.1. A ao do texto decorre no passado (Havia, l. 1).

    2.2. noite, ll. 3 e 8; enquanto, l. 3; Naquela noite, ll. 9 e 26; nunca, l. 12; quando, l. 12; depois, l. 18; Por fim, l. 28.

    3. O que para ela verdadeiramente conta ter terra, ser dona de terra, tudo o resto passa depressa, no se v, como se no fosse material

    3.1. Metfora.

    4.1. / 4.1.1. Resposta pessoal: apenas o primeiro provrbio no tem aplicao a este conto. Qualquer um dos outros poder refletir um ponto de vista, mas o c. ser o mais adequado.

    5.1. A indefinio do tempo, espao e personagens facilita a funo moralizadora dos contos populares, porque, conferindo-lhes um carcter genrico/universal, permite uma grande identificao com eles.

    Pg. 42

    PArA conhecer A lnguA

    1. Nome: sapateiro; porta; casa; dia; filhos; rua; pobreza; noite; mulher; ceia; homem; viola; batuques.Adjetivo: santssimo; rotinhos; contente.Verbo: Havia; trabalhava; cantava; Tinha; andavam; fazia; puxava; tocava.Determinante*: um; (2); o (2); pela (2); a (2); os; seus.Preposio*: (2); de; pela (2); da.Conjuno: e (3); enquanto.Advrbio: muito.Quantificador: todo; muitos; muito.

    2.1. Todas as palavras apresentam um sufixo.

    2.2. sapat-eiro; sant-ssimo; rot-inhos; pobr-eza; ric-ao; camp-inhos.

    2.3. Palavra derivadas por [afixao] sufixao: sapateiro e pobreza.

    3.1. dinheiro.

    3.2. Pessoal [Pronome pessoal].

  • Dito e Feito 6. ano

    3.3. No se enterra!; No lhe perdemos o tino. melhor no o meter na arca.; Mas no o podem roubar! O melhor no o pr a render.

    3.3.1. Com a utilizao do advrbio de negao, o pronome pessoal assume uma posio pr-verbal (coloca-se antes do verbo).

    3.4.1. Enterrar-se-; perder-lhe-emos.

    3.4.2. No futuro da conjugao pronominal, os pronomes so colocados no interior da forma verbal.

    4.1. no dinheiro complemento oblquo; noite modificador do GV; com a mulher modificador do GV; o complemento direto.

    Pg. 43

    oficinA de orAlidAde

    1.1. O conto popular patrimnio cultural do povo e a sua forma de transmisso primordialmente a oral. Desta forma, o autor refere que, na sua passagem forma escrita, procura respeitar as marcas de oralidade.

    2. Transcrio do conto gravado no Livro do Professor.

    1. a. no acham?; no se riam; sabem qual o problema?; [vocs] esto a por causa da histria [] e eu para a contar! b. O ttulo do conto apresenta a repeti-o da ideia de mistrio: O mistrio da guitarra misteriosa!. O contador da histria apela a que os ouvintes no se riam do ttulo e explica que a guitarra continua misteriosa at ao momento e assim continuar.

    2. a. Era uma vez um pastor (a) que tinha uma guitarra (b) que nunca largava. Ia para os pastos com os rebanhos (c), tocava e os ani-mais (d) andavam muito felizes. O patro (e), que via o seu gado como o mais bem tratado das redondezas (f), apercebeu-se da fama (g) do pastor e quis ver o que se passava. Era a guitarra do pastor que tinha poderes (h) especiais e a sua msica (i) fazia danar. Ao ouvir a msica, comeou tambm ele a danar e acabou por cair e mor-rer (j) ao bater contra um rochedo (k).

    Os familiares (l) do patro fizeram queixa do pastor no tribunal (m) e o juiz (n) mandou chamar o homem, que se apresentou com a sua guitarra. Acusado da morte (o) do patro, o pastor (p) pediu ao juiz (q) para o deixar tocar para perceber (r) o que se tinha passado.

    O juiz consentiu (s) que o pastor tocasse e logo toda a gente presente na sala comeou a bailar (t). At o juiz foi puxado para o baile.Depois de muito bailar, ordenou (u) ao pastor que parasse de tocar (v) e este assim fez. Quando a msica parou (w), todos pararam tambm e logo o juiz absolveu (x)

    o pastor da acusao (y) que lhe faziam, mandando-o embora (z).Com a guitarra s costas, l foi o pastor para os pastos.

    Pg. 44

    Antes de ler

    Registos vdeoO excerto do filme Harry Potter e a Pedra Filosofal est disponvel no CD de Recursos do Professor.

    1.1. Resposta pessoal. [Trata-se de um desporto em que os praticantes se deslocam numa vassoura voadora, sobre um campo relvado. Os limites do campo so marcados por um conjunto de torres com vrios metros de altura. A finalidade do jogo fazer entrar um objeto semelhante a uma bola num dos trs crculos metlicos da equipa adversria, colocados a grande altura do solo. Cada concretizao (golo) corresponde a dez pontos. Porm, o jogo pode terminar se um dos elementos de qualquer uma das equipas conse-guir apanhar um objeto voador, semelhante a uma bola com asas, que se movimenta a grande velocidade. A equipa que o conseguir ganha o jogo pela enorme pontuao que esta proeza representa.]

    Pg. 46

    PArA comPreender

    1.1. Quando chegou o ms de novembro (l. 1).

    1.2. Sensaes tcteis: comeou a esfriar muito (l. 1); cinzento frio (l. 2); ao enregelado (l. 3). Sensaes visuais: cinzento frio (l. 2); ao enregelado (l. 3); o cho se cobria de geada (l. 3).

    1.3. Com a expresso cinzento frio, o narrador parece querer misturar a sensao visual da cor cinzenta (que no uma cor quente, como o vermelho, o amarelo ou o laran-ja) com a sensao tctil do frio que se vivia nessa poca do ano.

    2.1. Comparao. A utilizao da expresso remete-nos para a paisagem de inverno, caracterizada pelo rigor da estao.

    3. a. 4; b. 5; c. 6; d. 2; e. 7; f. 1; g. 3.

    4. / 4.1. Harry a personagem principal, em torno da qual se desenvolve a ao. Enquanto personagens secundrias temos Hermione e Ron (os amigos de Harry), Hagrid e Snape. As personagens secundrias tm um papel fundamental no desenvolvimento da ao, embora no sejam centrais.

    5.1. A viso de Snape incomoda os trs amigos. Estavam a cometer o que seria, provavelmente, uma irregularidade, mas Snape parecia procurar uma razo para os penalizar. O facto de Snape coxear, depois do que tinha acontecido, levou Ron a desejar que o que quer que tivesse na perna lhe doesse bastante. Snape no era agradvel e, por isso, no merecia a simpatia daquele grupo de amigos.

    Pg. 47

    PArA conhecer A lnguA

    1.1. chegou pretrito perfeito do indicativo, terceira pessoa do singular; comeou pretrito perfeito do indicativo, terceira pessoa do singular; esfriar infinitivo impessoal; vencessem pretrito imperfeito do conjuntivo, terceira pessoa do plural; passariam condicional, terceira pessoa do plural.1.2. Grupos verbais: a. chegou, comeou a esfriar muito; b. vencessem, passariam ao segundo lugar [].1.2.1. Predicado.1.3. / 1.3.1. Quando conjuno subordinativa temporal uma palavra invarivel que exprime tempo e introduz uma orao subordinada temporal; Se conjuno subor-dinativa condicional uma palavra invarivel com um valor de condio e introduz uma orao subordinada condicional.

  • Dito e Feito 6. ano

    1.4. a. Quando chegou o ms de novembro, orao subordinada temporal; o tempo comeou a esfriar muito. orao subordinante; b. Se os Gryffindor vencessem, orao subordinada condicional; passariam ao segundo lugar []. orao subordinante.1.5. Exemplos de frases: J se sente a proximidade do inverno quando chega o ms de novembro. Ficariam muito felizes se ganhassem o campeonato. 2. tinha visto pretrito mais-que-perfeito composto do indicativo; decidira pretrito mais-que-perfeito (simples) do indicativo.2.1. tinha verbo auxiliar [dos tempos compostos]; visto verbo principal.3.1. O que que tens a, Potter? frase interrogativa; Os livros da biblioteca no podem sair da escola. frase declarativa; D-mo. frase imperati-va; Cinco pontos a menos para os Gryffindor. frase declarativa; uma regra que ele acaba de inventar. frase declarativa; O que ser que ele tem na perna? frase interrogativa; No sei, mas espero que lhe doa bastante. frase declarativa.3.2. O que que tens a, Potter? f.; Os livros da biblioteca no podem sair da escola. d.; D-mo. e.; Cinco pontos a menos para os Gryffindor. a.; uma regra que ele acaba de inventar. c.; O que ser que ele tem na perna? f.

    Pg. 48

    PArA ler mAis

    Registos vdeo

    O trailer do filme Harry Potter e os Talisms da Morte: Parte 2 est disponvel no CD de Recursos do Professor.

    1.1. a. Na apresentao do filme so claramente visveis as partes em confronto: as foras do Bem, representadas por Harry Potter e os seus amigos, e as foras do Mal, comandadas por um ser feio e terrvel. b. Percebe-se um perigo constante para os protagonistas, que se encontram permanentemente em situaes muito delicadas. c. A feitiaria e as foras ocultas da magia parecem ser uma constante no filme os confrontos passam quase todos pelo uso de artes mgicas e pelos seus efeitos. Pelo que pode ver-se no trailer, tal a intensidade dos combates, que ser inevitvel a existncia de muitas baixas.

    2. Resposta pessoal.

    Pg. 49

    oficinA de escritA

    1.1. Percorrendo um caminho de floresta num carrinho de madeira, Calvin e Hobbes conversam sobre o facto de o vero estar a terminar e sentirem que o tempo ter passado muito depressa. No ltimo balo de fala, Calvin lamenta que nunca haja tempo para fazer todo o nada que se quer, ou seja, para estar perfeitamente desocupado, o que parece ser a sua atividade preferida.

    Sugesto: Poder desenvolver-se com os alunos um projeto de construo de um blogue de turma em que possam ser divulgados os textos construdos, particularmente os que so desenvolvidos em oficina, que devero acarretar processos de planificao, execuo e reviso mais acompanhados pelo professor.

    Pg. 50

    leiturA / comPreenso

    1. / 1.1. Trata-se de um narrador no participante, uma vez que no participa na ao do texto como personagem e a narrao feita na 3. pessoa (Havia um homenzinho muito pequenino que vivia numa casa muito pequenina. ll. 1-2).

    Pg. 51

    2. O Senhor nunca saa do seu territrio, porque era muito pequeno e tudo aquilo que era exterior a esse espao assustava-o imenso, uma vez que a as pessoas, animais e objetos eram enormes.

    3.1. Comparao.

    3.1.1. Esta comparao pretende reforar a pequenez do Senhor

    4.1. O sonho do Senhor era conhecer o Mundo.

    4.2. Mas, para isso, no s lhe faltava a coragem como o tempo. (ll. 16-17)

    5.1. Ele conseguiu superar este problema, imaginando que um dia correspondia a uma semana. No mesmo dia, o homenzinho repetia a sua rotina diria sete vezes, o que lhe causava um cansao extremo.

    6.1. Resposta pessoal. [Nesta questo pretende-se testar a capacidade argumentativa dos alunos, uma vez que qualquer resposta ser aceitvel, desde que a justificao apresentada seja coerente.]

    conhecimento eXPlcito dA lnguA

    1.1. Forma de base: homem; sufixo: -zinho; Forma de base: pequen-; sufixo: -ino.

    1.2. Conjuno subordinativa causal.

    1.2.1. Orao subordinada causal.

    1.3. numa casa muito pequenina complemento oblquo; as coisas grandes do mundo sujeito; lhe complemento indireto.

    1.4. havia*, vivia, tinha pretrito imperfeito do indicativo, terceira pessoa do singular; sair infinitivo impessoal; metiam-lhe pretrito imperfeito do indica-tivo, terceira pessoa do plural (conjugao pronominal).*havia impessoal, apesar de, formalmente, se encontrar na 3. pessoa.

    1.4.1. Haver, viver, ter, meter-lhe-o; tinha havido, tinha vivido, tinha tido, tinham-lhe metido.

    Sugerimos a realizao do Modelo de Prova Final relativo Sequncia 1, disponvel no Livro do Professor, enquanto momento de avaliao formativa ou sumativa. Nesta prova, incluem-se exerccios relativos aos contedos trabalhados nesta sequncia, no s ao nvel do Conhecimento Explcito da Lngua mas tambm da Expresso Escrita.

    livro do professor pp. 28-32

  • Dito e Feito 6. ano

    Pg. 54

    Antes de ler

    1.1. a. As promessas so muito leves, no tm peso significativo, so, por isso, levadas pelo vento, o que quer dizer que quem as ouve no dever acreditar nelas. b. O que se promete no tem valor, no serve de garantia para o cumprimento de obrigaes, ao contrrio dos atos. c. O cumprimento de promessas um comportamento pouco habitual. Aparentemente, o no cumprimento que a regra.

    1.2. Resposta pessoal. [Tpicos: tendo em conta apenas estes provrbios, a sabedoria popular no d crdito s promessas.]

    Pg. 56

    PArA comPreender1. a. Janeiro (l. 1) [Apesar de no ser uma apresentao habitual no di-rio, neste caso a nica referncia.];b. eu escolhi (l. 1), A minha me (l. 9); c. A minha me jura que vai telefonar menos (l. 9), claro que prometemos todos que sim (l. 16); d. eu acho que janeiro mesmo o ms das promessas que nunca se cumprem (ll. 19-20).2. Janeiro um ms complicado porque, segundo a autora do dirio, as pessoas gastam demasiado dinheiro em dezembro e, quando chegam as contas em janeiro, preciso fazer um grande esforo para as pagar.2.1. despesas (l. 3).2.2. deitar contas vida calcular; avaliar o oramento.2.2.1. fica tudo no tinteiro (l. 40) no passa da inteno, no chega a ser assumido ou praticado; fica esquecido. [Trata-se de uma expresso associada a tempos em que a escrita era realizada com recurso a um tinteiro. As ideias de quem ia escrever, assumir alguma posio atravs da escrita, se ficassem pelas intenes, permaneciam esquecidas no tinteiro.]3.1. A me jura que vai gastar menos e poupar mais, telefonando menos e s noite, ligando a mquina de lavar cheia e quando a energia mais econmica ( noite), desli-gando todos os aquecedores e a televiso, quando no est em funcionamento. Probe ainda a filha de tomar banhos de imerso.3.1.1. Estas promessas, assumidas por toda a famlia, eram esquecidas passado algum tempo.4.1. Para introduzir a sua listagem de promessas, Ins usa uma frase em que demonstra o seu pessimismo: janeiro mesmo o ms das promessas que nunca se cumprem (ll. 19-20).4.2. A primeira promessa, prometo que no me encharco de chocolates e coca-cola, repetida provavelmente para salientar um aspeto da vida da personagem que seria mui-to necessrio mudar. Ins repete a promessa para a reforar para si prpria, apesar de parecer saber que no a vai cumprir.4.3. A forma verbal repetida para reforar a ideia expressa prometer.4.3.1. Anfora.4.4. Ins parece resignada ao seu pessimismo e perfeitamente descrente em relao ao prometido.4.4.1. Frase exclamativa.5. O pai de Ins demonstra tambm a sua descrena em relao s promessas, considerando mesmo que a palavra do dicionrio em que menos se deve acreditar o verbo prometer.

    Pg. 57

    PArA conhecer A lnguA

    1. Nome comum: ms (l. 1); complicaes (l. 2); despesas (l. 3); vida (l. 5) Adjetivo qualificativo: complicado (l. 1); cheia (l. 11); abenoado (l. 12); novo (l. 16) Preposio: para (l. 2); em (l. 4); do (l. 5); at (l. 11) Advrbio: sempre (l. 1); mais (l. 2); menos (l. 9); nunca (l. 13) Verbo transitivo: diz (l. 3); gastam (l. 4); apagar (l. 11); deixar (l. 13) Verbo intransitivo: nascer (l. 2); chegam (l. 5); telefonar (l. 9); funcionar (l. 11) Verbo auxiliar: ter [avariado] (l. 7); vai [telefonar] (l. 9); vou [ter] (l. 25) Conjuno: e (l. 1); quando (l. 9); porque (l. 12) mas (l. 17) Pronome pessoal: eu (l. 1); se (l. 18); me (l. 21); Pronome indefinido: todas (l. 5); nada (l. 13); tudo (l. 40); ningum (l. 43) Determinante possessivo: minha (l. 9); meu (l. 33); Deter-minante demonstrativo: aquela (l. 14).

    2.1. as promessas.

    2.2. Pronome relativo.

    2.2.1. um pronome relativo porque substitui um grupo que o antecede na frase o antecedente , com o qual se relaciona. [A justificao serve apenas para o pronome relativo com antecedente, que o caso.]

    3.1. Todos berram: Deve haver engano! Os computadores devem ter avariado todos! Isto anda meio mundo a enganar outro meio, s pode!

    3.2. Registo informal.

    3.2.1. Trata-se de um ambiente familiar de bastante tenso.

    4.1. Verbos irregulares: ; diz; h.

    4.1.1. Presente do indicativo, terceira pessoa do singular dos verbos ser, dizer e haver.

    5. / 5.1. a. Verdadeira; b. Verdadeira; c. Verdadeira; d. Falsa (complemento oblquo).

    Pg. 58

    PArA ler mAis

    1.1. [Touro] Nenhum problema assim to grande ou to complexo que no possa ser evitado com uma fuga.; [Escorpio]Esse sentimento durar at s 12h00 de domingo, altura em que ser substitudo por uma ansiedade to forte que o impedir de fazer o que quer que seja.; [Capricrnio] A temperatura vai descer e o seu entu-siasmo pela vida tambm.

    1.2. Resposta pessoal. [Tpicos a. O poder de previso do horscopo parece bastante limitado; b. Ao escrever um horscopo de natureza cmica, o autor parece estar a brincar com os horscopos e com as suas intenes.]

  • Dito e Feito 6. ano

    Pg. 59

    Antes de ler

    1.1. A ilustrao apresenta um padre, com um grande livro na mo esquerda, e um casal que tem atrs de si uma pequena multido de crianas e adolescentes (dezasseis). O homem tem um beb ao colo e a mulher traz, no brao, uma toalha. Tudo indica que estamos perante um batizado. Do lado esquerdo, destaca-se uma senhora, que parece ser mais velha, com aspeto pobre. direita, h uma porta, que poder ser de uma igreja.

    2. a. Introduo ll. 1-4; b. Desenvolvimento ll. 4-37; c. Concluso l. 38.

    Pg. 61

    PArA comPreender

    1. No conto em estudo, como habitual nos contos populares (a), a ao (b) desenvolve-se num tempo indefinido (c) (ex.: Havia (d)), em espaos (e) que no possvel determinar com exatido (f) (ex.: por esses caminhos (g); mais adiante). O conto apresenta poucas personagens que so normalmente annimas (h) (ex.: um homem (i); um doente (j)) e/ou simblicas (k) (ex.: Deus (l); Morte).

    2. Tpicos para preenchimento do esquema:Situao inicial: um homem tinha muitos filhos e muitos compadres;Alterao: nasce-lhe um novo filho;Consequncia: precisa de mais um padrinho para o filho; situao de difcil resoluo porque j todas as pessoas da freguesia eram seus compadres;1. encontro: com um pobrezito Deus;Reao do homem: rejeio; Razo: d riqueza a uns e pobreza a outros; cria desigualdades;2. encontro: com uma pobre Morte;Reao do homem: aceitao; Razo: trata toda a gente por igual;BatizadoProposta da comadre: Para qu? Fazer o homem rico em agradecimento pelo facto de a tornar sua comadre; Como? Fazendo-o passar por mdico; Com que condio? No poderia curar quem ela no quisesse;Consequncia: o homem ganhou fama e muito dinheiro;O homem engana a comadre pela primeira vez: Como? Troca a posio do doente; Para qu? Para ganhar ainda mais dinheiro (ambio e ganncia);O homem engana a comadre pela segunda vez: Como? Perante o anncio do castigo, pede Morte para rezar um padre-nosso, que no chega a rezar; Para qu? Para se escapar da comadre e no morrer;Situao final. Vingana da comadre. Como? Faz-se de morta e o homem reza um padre-nosso pela sua alma Ela consegue assim lev-lo.Moral: No devemos quebrar compromissos por interesse e querer fazer-nos mais espertos do que os outros, porque poderemos sofrer as consequncias.

    3. Resposta pessoal.

    Pg. 62

    PArA ouvir e fAlAr

    1.1. tantos filhos, tantos (l. 1); Foi por esses caminhos fora a ver se (ll. 3-4); Eu sei l (l. 6); Pois, olha, eu c sou Deus. (l. 7); Tu fazes de mdico (l. 13); porque te dou cabo da pele. (l. 17); Mas vai uma vez (l. 21); Deixa estar que eu te arranjo (ll. 23-24); sai-lhe a comadre ao caminho (l. 26); Mas ele rezar, qual rezou! (l. 30); estava por morta (l. 32).

    1.2. A utilizao de registo informal est relacionada com a origem popular do conto e com o seu modo de transmisso oral. Apesar de transformado em forma escrita, man-tm algumas caractersticas (vocabulrio e organizao das palavras, por exemplo), quer da origem popular, quer da transmisso oral.

    PArA conhecer A lnguA

    1.1. ia s casas; via a comadre cabeceira dos doentes; abanava as orelhas predicado.

    1.2. e conjuno coordenativa copulativa; se conjuno subordinativa condicional.

    1.3. O homem ia s casas orao coordenada;e abanava as orelhas orao coordenada copulativa [tambm subordinante em relao subordinada condicional];se via a comadre cabeceira dos doentes orao subordinada condicional.

    1.4. a. 4; b. 3; c. 2; d. 1; e. 2.

    1.5. Ele ia s casas e, se a via cabeceira dos doentes, abanava-as.

    1.6. As vrgulas encontram-se a isolar a orao que surge intercalada na segunda orao coordenada.

    2.1. a. Mas vai uma vez foi a casa de um doente [] e pega no doente e muda-o com a cabea para onde estavam os ps e ele escapa. (ll. 21--25); b. cabeceira (ll. 14-15, 17, 18, 22); sinal de que o doente no escapa e escusas de lhe dar remdio; mas, se estiver aos ps, porque escapa (ll. 15-16); c. Fez-se o batizado e depois disse a Morte ao homem (l. 12); Mas vai uma vez foi a casa de um doente muito rico e a Morte estava cabeceira (ll. 21-22).

    Pg. 63

    Antes de ler

    1.1. b.

    Pg. 64

    PArA comPreender

    1.1. O narrador manifestou me o seu objetivo de ser baterista. Disse--lhe ainda que, um dia, havia de dar um grande concerto no Terreiro do Pao que seria visto por pesso-as de todo o pas, que ficariam muito agradadas. Foi nesse momento que o irmo mais velho lhe disse que, em vez de palmas, receberia ovos.

  • Dito e Feito 6. ano

    2.1. Os dois irmos no parecem ter um bom relacionamento, uma vez que a conversa que mantm no chega a ser um dilogo.

    2.1.1. possvel que a relao dos irmos no seja boa, pela diferena de idades existente entre eles.

    2.2. Resposta pessoal.

    3. Gostava de ouvir a msica com o volume muito alto.

    3.1. O que a fez mudar o comportamento foi a ordem dada pela me.

    3.2. No foi uma mudana voluntria.

    3.2.1. A personagem mostra-se contrariada com a ordem da me, mas teve de acatar a sua vontade (que remdio seno fazer como a minha me manda., ll. 21-22; Sinto que ela era bem capaz de nunca mais me deixar ouvir uma nota s que fosse, ll. 24-25).

    4. a. a cem hora (l. 12) muito depressa; rapidamente; b. Cresce e aparece! (l. 13) deixa de ser infantil; c. rodo de inveja (l. 20) perturbado, atormentado por causa da inveja.

    5. O protagonista demonstra uma viso pessimista em relao ao seu futuro, uma vez que se imagina a compor toques de telemvel a fim de cumprir a sua vocao.

    Pg. 65

    PArA conhecer A lnguA

    1.1. As palavras apresentadas so homfonas (a.), uma vez que apresentam grafias diferentes (b.) e se pronunciam de forma igual (c.).

    1.2. Palavras homfonas: h (l. 2) / (l. 2);concelhos (l. 5) / conselhos (l. 11);sem (l. 11) / cem (l. 12); Houve (l. 14) / ouve (l. 18); cinto (l. 17) / Sinto (l. 24);rudo (l. 19) / rodo (l. 20).

    2.1. cidades, concelhos e distritos.

    Pg. 67

    PArA ler mAis

    1.1. / 1.1.1. a. Verdadeira; b. Falsa (As msicas no so nada estranhas; falam sobre o mundo dos mais novos, sobre as suas preocupaes e alegrias.); c. Verdadeira; d. Verdadeira; e. Falsa (Antes da visita dos msicos, as turmas recebiam as letras, a maioria das quais da autoria de Regina Guimares.); f. Falsa (A reao bastante positiva.).

    2. Transcrio de Os Embeiados, ClEla temBoca tortaNariz grandeCabelo mal cortadoRi as unhasUsa cunhasMas eu estou apaixonado

    Ele temEspinhas sardasPontos negrosE uma boca exageradaDesafinaE desatinaMas eu estou apaixonada

    Ela CiumentaRabugentaEmbirrenta e tagarelaIntriguistaE moralistaMas eu estou louco por ela

    Ele fazCenas gagasAltas fitasNo tem confiana em mimFaz-se caroFaz-me trombasMas eu gosto dele assim

    Diz-se que o amor cegoDeforma tudo a seu jeitoMas eu acho que o amorDescobre o lado melhorDo que parece defeito

  • Dito e Feito 6. ano

    Porque eu gostoGosto deleE ela gostaGosta de gostar de mim

    Cl, 2011. Disco Voador. Lisboa: EMI

    2.1.1. Resposta pessoal.

    Pg. 68

    oficinA de orAlidAde

    Registos udioA cano Impaciente, dos Cl, est disponvel no CD de Recursos do Professor.

    1. Palavras-chave: futuro, impaciente, vida

    1.1. A cano fala de algum que, apesar da incerteza do futuro, no gosta de esperar e procura avanar, vivendo de forma intensa.

    2.1. O futuro no sorri (v. 1); Do futuro nada sei (v. 5), O futuro faz tremer / Mete medo a muita gente (vv. 13-14); O futuro no tem rosto (v. 17).

    2.1.1. O sujeito potico apresenta o futuro como algo incerto, mas no o teme: quer enfrent-lo aproveitando o tempo presente.

    Pg. 69

    Antes de ler

    1.1. Calvin decide colocar uma caixa virada ao contrrio com a indicao do preo das grandes ideias que venderia a quem lhas pedisse. Passou, ento, uma amiga que, ao olhar para a caixa, lhe disse que aquilo era uma idiotice. Calvin ficou irritado e respondeu-lhe que fosse meter a cabea numa poa. Depois de algum tempo, achou que a amiga lhe devia dinheiro porque, afinal, ele tinha-lhe dado uma grande ideia.

    1.2. Resposta pessoal.

    1.3. No conto, um homem arranja para si uma profisso: ocupando uma esquina da cidade, espera que as pessoas o procurem para lhes tirar dvidas. Na tira de banda dese-nhada, Calvin procura ganhar algum dinheiro com grandes ideias que tenta apresentar a quem lhas pedir. A grande diferena entre os casos apresentados a atitude das personagens, humilde e afvel no caso do homem, arrogante no caso de Calvin.

    Pg. 71

    PArA comPreender

    1. Introduo primeiro pargrafo; desenvolvimento do segundo ao stimo pargrafos; concluso ltimo pargrafo.1.1. Na introduo, apresenta-se a personagem, a sua inveno e os preparativos para desenvolver a atividade de tirador de dvidas. Na segunda parte do texto, descrevem-se os acontecimentos relacionados com este homem, com a criana que, ao vigsimo quarto dia, se sentou ao seu lado e com a evoluo do comportamento das pessoas em relao sua atividade e forma como a desenvolviam. No ltimo pargrafo, mostram-se os reflexos da histria deste homem e desta criana: dvida virou nome de esquina.2.1. b. 2.2. c. 2.3. a.3.1. O homem mantinha uma atitude serena e um sorriso curto, cordial, calmo intercalado com poucas palavras, mansas. As pessoas afastavam--se a sorrir tambm.3.1.1. Adjetivao expressiva.4. Os reflexos da presena do homem e da criana permaneceram, primeiro no nome daquela esquina (esquina da dvida, l. 22) e, nos cafs, que tm pinturas ou esculturas a represent-los. 5.1. Com o reconhecimento do seu trabalho, o homem ficou enternecido e olhou para a criana longamente. Foi a oportunidade que ela teve para voltar a soletrar o cartaz, agora com mais intensidade de voz. 5.2. A criana no tinha entendido o que dizia o cartaz. Com a explicao do homem (dvida quando no sabemos bem alguma coisa, ll. 34-35), a criana relacionou o desconhecimento com o futuro, questionando-o sobre a relao entre dvida e o amanh.6. Uma relao possvel a incerteza ou a dvida em relao ao futuro e o medo que esta incerteza pode causar.

    Pg. 72

    7.1. b. e d.

    PArA conhecer A lnguA

    PowerPoint didticoAs caractersticas das diferentes variedades do Portugus esto disponveis na apresentao PowerPoint Variedades do Portugus no CD de Recursos do Professor.

    1.1. a. Uso frequente do gerndio; b. Colocao do pronome pessoal.

    1.1.1. a. Passou a manh espera que o sol ausente o secasse. b. As pessoas sorrindo afastavam-se.

    2.1. Engomou; escolheu.

    2.1.1. Sujeito nulo.

    2.2. o fato castanho: complemento direto; aleatoriamente: modificador do grupo verbal.

    2.3. Conjuno coordenativa copulativa; estabelece uma ligao de adio entre as duas oraes.

    2.4. Engomou o fato castanho orao coordenada; e escolheu aleatoriamente uma das muitas esquinas da cidade. orao coordenada copulativa.

  • Dito e Feito 6. ano

    Pg. 73

    Pg. 75

    PArA comPrender

    1.1. A palavra futuro foi usada com valor polissmico, porque, por um lado, se reporta s profisses que existiro num tempo posterior ao momento presente; por outro, refere especificamente as profisses seguras, que sero garantia de emprego no futuro.

    2.1. A empresa Fast Future inquiriu centenas de especialistas de todo o mundo sobre este assunto.

    2.2. Os resultados obtidos correspondem a previses.

    2.2.1. Embora o panorama seja de incerteza, parece que [] (l. 6).

    3.1. As vantagens resultantes da criao das quintas verticais so: produzir alimentos para uma populao cada vez mais numerosa; proteger colheitas contra as intempries meteorolgicas; evitar a utilizao de fertilizantes e pesticidas.

    4.1. A tcnica que permite combater as secas consiste no bombardeamento das nuvens com iodeto de prata.

    4.2. Torna-se necessria a criao de polcias do clima, uma vez que ser importante regular a utilizao deste composto e dos seus efeitos na atmosfera.

    5.1. Resposta possvel: O ser humano bastante limitado no que diz respeito ao controlo do que se passa sua volta, com exceo do tempo, que, de facto, ainda pode con-trolar.

    5.2. Esta frase acaba por funcionar como uma justificao para o aparecimento do corretor de tempo, ou seja, se o ser humano possui domnio sobre o tempo, podero existir aqueles que o transformam num produto que pode ser vendido ou comercializado.

    6.1. utilizado predominantemente o tempo futuro: vierem (l. 6); ajudaro (l. 6); ser (l. 7); ter-se-o (l. 10); crescero (l. 21); utilizaro (l. 58). Existem tambm expresses que revelam o grau de incerteza relativamente aos eventos que podero acontecer: Embora o panorama seja de incerteza (l. 5); Surgiro, possivelmente (ll. 12-13); uma prtica [] que se poder tornar habitual no futuro (ll. 40-43); Da que parea previsvel (ll. 48--49); entre outros eventuais novos delinquentes (ll. 56-57); Se assim for (l. 79).

    Pg. 76

    PArA conhecer A lnguA

    1.1. ter-se-o transformado futuro composto do indicativo, terceira pessoa do plural (conjugao pronominal).

    1.2. num elemento habitual da paisagem urbana.

    1.2.1. Complemento oblquo.

    1.3. As hortas cultivadas na vertical, dentro de duas dcadas, ter-se-o transformado num elemento habitual da paisagem urbana.

    As hortas cultivadas na vertical ter--se-o transformado num elemento habitual da paisagem urbana, dentro de duas dcadas.

    1.3.1. Modificador do grupo verbal.

    2.1. Arranha + cus; meteoro + lgicas.

    2.2. Palavras compostas.

    PArA ouvir / ver e fAlAr

    Registos vdeoA reportagem Profisses com futuro est disponvel no CD de Recursos do Professor.A transcrio encontra-se no Livro do Professor.

    1.2. / 1.2.1. a. Falsa (energia das ondas e elica); b. Falsa (As engenharias relacionadas com sistemas e aplicaes informticas garantem emprego.); c. Verdadeira; d. Verdadeira; e. Verdadeira; f. Falsa (Haver mais emprego na construo, para os lugares mais qualificados, mas tambm para os trabalhos mais pesados.); g. Verdadeira.

    1.3. Resposta possvel: Ter um curso superior no nos garante um emprego no futuro.

    1.3.1. Resposta pessoal.

    Pg. 77

    PArA ler mAis

    1.1. eu posso gabar-me de ter a melhor profisso do mundo (ll. 7-9); Mas tenho a melhor profisso do mundo. (ll. 17-18); Vivo rodeado de livros. E pagam-me, ainda por cima. (ll. 21-23); isto o mais prximo da ideia de Paraso a que se pode chegar (ll. 26-27); Sublime porque permite alis, exige a entrega leitura compulsiva, sem complexos de culpa nem distraes. (ll. 48-51).

    1.2. Resposta pessoal.

    Pg. 78

    Antes de ler

    1. A. esttua de D. Pedro IV; B. Teatro D. Maria II; C. Quartel do Carmo; D. Rua do Ouro; E. Praa do Comrcio; F. Cais das Colunas.

    Sugerimos o Teste de Compreenso do Oral 3, disponvel no CD de Recursos e no Livro do Professor. Esta atividade tem por base uma reportagem da SIC, sobre um amo-lador que exerce a sua profisso em Lisboa. Poder constituir-se enquanto momento preparatrio e de motivao para a leitura e compreenso do texto Profisses de Futuro, como elemento de contraste, uma vez que nesta reportagem se fala de uma atividade que poder estar em vias de desaparecer.

    livro do professor p. 55

  • Dito e Feito 6. ano

    No caderno Guies de Leitura, nas pginas 8 a 13, apresenta-se uma proposta de trabalho para Leitura Orientada dos trs contos da obra Trs Histrias do Futuro, de Lusa Ducla Soares.

    guio de leitura

    Pg. 81

    PArA comPreender

    1. h.; c.; e.; g.; b.; i.; f.; a.; d.

    2. A escavao de um buraco que iniciava oficialmente a construo de uma nova estao de metro.

    3. O narrador chama a Lisboa a cidade dos buracos, provavelmente, por causa das muitas obras decorrentes do desenvolvimento da capital.

    4. b.

    5.1. Sensaes visuais: operrio de capacete amarelo (5. ); Os prdios abriam fendas (13. ); precipitava-se [] aquela torrente negra (32. ); Sensaes au-ditivas: as palmas ressoavam; num rudo ensurdecedor (5. ); o pavimento estoirava (13. ); Sensaes olfativas: no cheira a cano, embora cheire bastante mal (21. ).

    6. a. Metfora. b. Comparao e personificao.

    6.1. a. Com a metfora, o narrador confere uma maior expressividade forma como o Presidente da Repblica deixou de sorrir. b. Nesta comparao, pretende-se evidenciar a forma como a escavadora trabalhava descontroladamente; a personificao transmite a ideia de que a mquina parecia ter vontade prpria.

    Pg. 82

    PArA conhecer A lnguA

    1. a. 3; b. 8; c. 2; d. 10; e. 4; f. 7; g. 11; h. 6; i. 1; j. 6; k. 9.

    2.1. a.

    PArA fAlAr

    Sugesto:

    Outros textosCaso se considere oportuno, sugerimos a consulta da reportagem H petrleo na nossa costa!, disponibilizado no CD de Recursos do Professor.

    Outras imagensSo tambm apresentados outros cartazes publicitrios da WWF que podero servir para a realizao de uma atividade de grupo: a turma poder ser dividida em funo do nme-ro de imagens e cada grupo dever analisar um cartaz, de acordo com as indicaes dadas.

    Pg. 83

    oficinA de escritA

    1.1.1. A pergunta de Mafalda remete para a polissemia da palavra oraes. O trabalho solicitado foi a realizao de frases sobre o futuro, mas Mafalda lana a dvida sobre a realizao de frases ou oraes, apontando a ltima palavra para um termo gramatical (relao entre frase e orao presena de um verbo principal a constituir predicado) ou para um sentido relacionado com prece, splica ou pedido, num mbito religioso.

    PowerPoint didticoAs caractersticas da tipologia textural Carta esto disponveis na apresentao PowerPoint dedicada aos Tipos de texto no CD de Recursos do Professor.

    Pg. 84

    leiturA / comPreenso

    1.1. H muito, muito tempo, ainda antes de os nossos pais terem nascido (l. 1).

    1.2. Embora essa expresso remeta para um tempo longnquo, este no preciso, exato.

    1.3. da a poucos dias (l. 12); mais um tempo, at completar dezanove anos de idade (ll. 18-19); Mas, um dia (l. 19).

    2.1. Robinson Cruso desejava ser marinheiro e conhecer muitos pases.

    Sugerimos o Teste de Compreenso do Oral 4, disponvel no CD de Recursos e no Livro do Professor. Esta atividade tem por base o programa Descobertas da Cincia, da SIC, sobre questes ambientais. Poder complementar a atividade de Expresso Oral proposta na rubrica PArA fAlAr e concluir o estudo desta sequncia, estabelecen-do-se j um ponto de ligao com a Sequncia 3, onde se abordam questes ambientais (Mundo, ambiente e ao consciente).

    livro do professor p. 56

    Sugerimos a realizao do Modelo de Prova Final relativo Sequncia 2, disponvel no Livro do Professor, enquanto momento de avaliao formativa ou sumativa. Nesta prova, incluem-se exerccios relativos aos contedos trabalhados nesta sequncia, no s ao nvel do Conhecimento Explcito da Lngua mas tambm da Expresso Escrita.

    livro do professor pp. 33-37

  • Dito e Feito 6. ano

    Pg. 853. Pai de Robinson: seu pai desejava que ele fosse advogado [] eram sempre as mais felizes. (ll. 6-9); lembrava-lhe que seu irmo havia partido e morrera na guerra. (ll. 9-10); Se ele sair do reino, vir a ser o maior desgraado que Deus deitou ao mundo. No posso dar o meu consentimento. (ll. 16-17).Me de Robinson: A me ficou muito contrariada (l. 15).3.1. Resposta pessoal. [Na minha opinio, o argumento mais forte que o pai usou foi o da morte do irmo, pois deste modo Robinson podia ficar sensibilizado e querer que os pais no passassem pelo mesmo.] 4. Iniciou a viagem, partiu.5.1. Resposta pessoal. [Sim, concordo com o comportamento do Robinson, porque devemos seguir os nossos sonhos e os pais no devem influenciar as escolhas dos filhos sobre o seu futuro.ouNo, o comportamento do Robinson no me pareceu correto, uma vez que devemos ouvir os conselhos das pessoas mais velhas e respeitar a vontade dos nossos pais e/ou no devemos quebrar uma promessa feita (especialmente se se tratar de um assunto srio).]6. / 6.1. Trata-se de um narrador no participante, uma vez que no entra na ao do texto como personagem e a narrao feita na 3. pessoa (H muito, muito tempo [] vivia na cidade de York um rapaz chamado Robinson Cruso.).

    conhecimento eXPlcito dA lnguA

    1.1. Hull nome prprio; grande adjetivo qualificativo; de preposio; que pronome relativo; no advrbio de negao.1.2. Palavra composta.1.3. a. Modificador do grupo verbal; b. complemento oblquo; c. complemento indireto.1.4. Sujeito nulo.1.5. visitar: infinitivo [pessoal], terceira pessoa do singular; despedir: infinitivo [pessoal], terceira pessoa do singular; ia: pretrito imperfeito do indicativo, terceira pes-soal do singular; pde: pretrito perfeito do indicativo, terceira pessoa do singular; resistir: infinitivo impessoal.

    Pg. 88

    Antes de ler

    Nota: Na sopa de letras, todas as palavras devem ser procuradas sem acentuao grfica.

    1.1. a. Lua; b. Sol; c. Terra; d. Cu; e. Mar; f. Peixes; g. Vegetal; h. Animais; i. Homem.

    Pg. 91

    PArA comPreender

    1.1. Eles desejavam que a Me Terra e o Pai Cu fizessem criaturas para encherem o silncio negro do universo com sons e alegrarem os seus coraes. Pediram isto porque se sentiam aborrecidos por viverem sozinhos.1.2. A apresentao da Terra como me e do Cu como pai transmite-lhes o poder de criao. Com a utilizao de nossa e nosso, o narrador inclui todos os seres humanos nesta gerao, reconhecendo na Terra e no Cu a sua origem.2. / 2.1. a. Comparao Esta comparao associa o ato de criao felicidade inocente das crianas a modelar argila, numa ao ldica e despreocupada, mas cheia de alegria. b. Metfora Identifica-se o mar com uma festa com os peixes em liberdade, associando-se ao mar a alegria, a felicidade de uma festa.3. a. 4; b. 1; c. 5; d. 3; e. 2.4. A criatura a que dada maior importncia ao Homem.4.1. Apresentado como um ser diferente de todos os outros, com ca-pacidade de ter sentimentos e de ser chamado pelo seu nome (entendido enquanto indivduo e no ape-nas como espcie, como acontece com os outros seres), o ser humano a criao apresentada no texto como a plenitude da vida (l. 66), a que a Me Terra e o Pai Cu deram origem, juntamente com os Avs.5. Trata-se de uma lenda, porque um texto que, baseando-se em algo de fantstico (no caso, as personagens so personificaes de elementos da natureza), apresenta uma explicao para a criao da vida no planeta e para algumas das suas caractersticas (montanhas, florestas, rios, oceanos).

    PArA conhecer A lnguA

    1.1. Fizemos Pretrito perfeito do indicativo do verbo fazer, primeira pessoa do plural; verbo principal, transitivo direto; so Presente do indicativo do verbo ser, tercei-ra pessoa do plural; verbo copulativo.1.2. Conjuno coordenativa adversativa.1.3. Fizemos as estrelas orao coordenada; mas as estrelas so mudas. orao coordenada adversativa.1.4.1. permanecem; parecem; continuam.1.4.2. Trata-se de um predicativo do sujeito, uma vez que o adjetivo mudas predica algo sobre o sujeito estrelas, atravs da presena de um verbo copulativo (no caso, o verbo ser).

    L E N T A R E D O NA R I V E G E T A LT U B N E R A E L UI M H O M E M R H MK T P I B O L R A YX M Z E T C U A V IB A A N I M A I S UO T I R E X I Z E AP S O L L C E U I TS I T V R M J S U WA T G L E I T R Q O

  • Dito e Feito 6. ano

    Pg. 92

    PArA ler mAis

    1. a. ou; b. apesar de; c. e; d. ento; e. por exemplo; f. alm de; g. e; h. por fim; i. Para; j. e; k. ou; l. para; m. para; n. como; o. ou; p. como; q. ou; r. como; s. Contudo; t. se; u. Com efeito; v. ou.

    Pg. 93

    Antes de ler

    1.1. Num museu, quatro pessoas observam com admirao uma rvore numa redoma. Ao fundo, em segundo plano, encontra-se o esqueleto de um dinossauro.

    1.2. tal a devastao que o Homem est a concretizar nas florestas, quer atravs do corte de rvores quer atravs dos incndios, que o autor do cartoon alerta para o facto de podermos chegar situao de ver rvores apenas num museu, como acontece com os dinossauros.

    2. Resposta pessoal.

    Pg. 95

    PArA comPreender

    1. / 1.1. Introduo: primeiro pargrafo [proposta de ttulo] A rvore e a ilha; Desenvolvimento: do segundo ao quinto pargrafos [proposta de ttulo] Vida em harmonia; do sexto ao dcimo segundo pargrafos [proposta de ttulo] Problema terrvel; do dcimo terceiro ao dcimo stimo pargrafos [proposta de ttulo] Resoluo sofrida; Concluso: dcimo oitavo pargrafo [proposta de ttulo] Para renascer.

    2.1. Localizao temporal: em tempos muito antigos; Localizao espacial: no arquiplago do Japo; numa ilha muito pequenina.

    2.2. O assunto do texto a relao entre a rvore enorme e a ilha muito pequena e as consequncias para a ilha, numa fase inicial, e para a rvore, na parte final do texto.

    3. Os habitantes da ilha sentiam-se felizes e orgulhosos por terem na sua ilha uma rvore to maravilhosa, uma rvore como ningum conhecia.

    4. [to] grande (l. 7); [to] bela (l. 7); [to] alta (l. 10); [copa to] frondosa (l. 10); [bem] formada (l. 10); larga [sombra] (ll. 11-12); [grossura] rugosa e bela [do tronco] (l. 12); leve [frescura da sombra] (l. 13); [folhagens] perfumadas (ll. 13-14).

    5. A palavra Mas, o conector que estabelece a ligao entre os pargrafos, indicia o incio de uma ideia contrria harmonia expressa anteriormente.

    6. O problema terrvel com que se depararam os habitantes da ilha foi o crescimento excessivo da rvore, dos seus ramos e folhagens. A rvore cresceu de tal forma que me-tade da ilha ficava sempre sombra, o que provocava problemas de humidade nas casas, nas plantaes e nos jardins, por causa da falta da luz do sol. Esta situao comeou a causar um crescendo de preocupao entre os habitantes da ilha, que ficaram sem saber o que fazer.

    7. A soluo encontrada foi muito dolorosa, mas a nica possvel: cortar a rvore. Esta difcil resoluo provocou grande sofrimento nos habitantes da ilha (Houve choros, lamentaes, gemidos., l. 36). Alm da tristeza da perda, havia tambm um sentimento de medo, associado talvez incerteza em relao ao futuro.

    8.1. No lugar da rvore, os habitantes da ilha decidiram plantar um bosque de cerejeiras.

    Pg. 96

    PArA conhecer A lnguA

    1.1. Verbo copulativo.

    1.2. A rvore sujeito; era bela, antiga e venervel predicado; bela, antiga e venervel predicativo do sujeito.

    1.3. a. A rvore era belssima, antiqussima e venerabilssima. b. A rvore era muito bela, muito antiga e muito venervel. [Poder utilizar-se outro advrbio, como bastante.] c. A rvore era a mais bela, a mais antiga e a mais venervel [de todas].

    PArA ler mAis

    1.1. Este texto potico uma glorificao das rvores, de tudo o que elas so e da forma como evoluem nas suas fases de crescimento e de mudana, sempre em solido, sempre ss. Apesar das diferenas em relao ao homem (Sem verem, sem ouvirem, sem falarem., v. 11; a crescer e a florir sem conscincia, v. 17) e de viverem sempre ss, do flores, ou seja, mostram beleza, mostram felicidade.

    Pg. 97

    Antes de ler

    1.1. Resposta pessoal. [Pretende-se que os alunos assumam uma conscincia crescente dos aspetos fonolgicos a ter em conta na concretizao de atividades de leitura ex-pressiva. As notas a tomar pelos alunos, ao longo da audio da leitura do texto, devero passar pelo reconhecimento da adequao do ritmo aos diferentes momentos do tex-to (mais intenso ou mais lento, em funo da intencionalidade das frases), da perfeio da dico (o enunciado completamente inteligvel), da contextualizao da entoao (as frases so pronunciadas com variaes entoacionais de acordo com o seu tipo e com as intenes do locutor nos contextos de enunciao concretos) e da expressividade, que conjuga, entre outros aspetos, todos os anteriores (ritmo, dico e entoao). O ritmo, a entoao e a expressividade so aspetos da produo de enunciados muito condi-cionados pelo contexto de enunciao em que se encontram os interlocutores.]

    No caderno Guies de Leitura, nas pginas 14 a 19, apresenta-se uma proposta de trabalho para Leitura Orientada da obra A rvore, de Sophia de Mello Breyner Andre-sen.

    guio de leitura

  • Dito e Feito 6. ano

    Pg. 100

    PArA comPreender

    1. As personagens encontram-se num jardim com a funo de apanhar as folhas das rvores e recolher papis espalhados pelo cho.

    2.1. Papelo paciente, conformado, l. 15; cumpridor, l. 34; [nada] satisfeito, l. 45; [mais] satisfeito, l. 54; surpreendido, l. 64; Papelinho distrado, despreocupa-do, l. 20; consciente [] convencido, l. 58.

    3. a. estamos desgraados, estamos em apuros; b. a situao vai piorar, tornar-se muito difcil; c. no saber o que fazer, andar perdido.

    4. Registo informal.

    4.1. Pela grande proximidade e pelo -vontade que tem com o amigo, Papelinho utiliza uma expresso que no seria admissvel num contexto diferente, em que, por exemplo, a relao entre os interlocutores fosse mais distante (Afinal de quem raio [], l. 22). De facto, esta personagem, no prprio dilogo, reconhece o excesso de informalidade, uma vez que pede perdo aos ouvintes (perdo, meninos & meninas, l. 22).

    5. O desapontamento de Papelo surge, provavelmente, devido distrao do companheiro ao trabalho, que o vento vai dificultar pela sua ao, e ao desleixo das pessoas que, durante as frias, deixaram o lixo espalhado pela floresta.

    6.1. Quando Papelo refere o outono como responsvel por dificultar o seu trabalho, Papelinho associa esta estao do ano aos poetas.

    7.1. Para Papelo, a poesia o trabalho, o cumprimento do seu dever, enquanto Papelinho, indiferente s palavras do companheiro, a associa leveza das nuvens.

    8.1. Com o desinteresse aparente de Papelinho, o companheiro lamenta o desperdcio de papel e a eventualidade de podermos vir a ficar sem florestas por essa razo. Comea, ento, Papelinho a entrar no tema da conversa, referindo a necessidade de se tomarem em considerao as recomendaes dos cientistas, s quais Papelo acrescenta os responsveis pela defesa do Ambiente e as associaes de proteo da Natureza. nesse momento que Papelinho se afirma ecologista, militante da Quercus, referindo a importncia da ao na luta contra a destruio ambiental.

    Pg. 101

    PArA conhecer A lnguA

    1.1. / 1.1.1. a. Verdadeira; b. Falsa ( um sujeito simples); c. Falsa (Desempenham as funes sintticas de complemento indireto e direto, respetivamente); d. Falsa (Encontra-se no gerndio); e. Verdadeira; f. Falsa (O antecedente papis); g. Falsa ( uma orao subordinada relativa); h. Verdadeira; i. Falsa (Desempenha a funo sinttica de modificador do grupo verbal).

    2.1. Interjeio.

    2.1.1. Com a utilizao desta interjeio, o locutor [Papelo] pretende felicitar o seu interlocutor [Papelinho], manifestando aprovao relativamente posio do amigo.

    Pg. 103

    PArA ler mAis

    2. Depois de os alunos assinalarem a resposta a cada uma das perguntas, o professor informa-os das pontuaes atribudas a cada alnea.

    Pontuaes das respostasa. = 3 pontosb. = 2 pontosc. = 1 ponto

    Feita a contabilizao dos pontos, o professor apresenta turma cada um dos perfis, em funo dos resultados obtidos.

    Mais de 30 pontosSe todos fossem como tu, trs planetas no nos chegavam para viver. Rel o questionrio, v onde podes melhorar e daqui a um ms volta a fazer o teste. Est na hora de mudar de hbitos!

    Mais de 20 pontosNo s dos piores, mas ainda podes ajudar mais a poluir menos. Espreita as respostas c), que te do boas pistas do tipo de comportamento que se espera de uma pessoa ecologicamente responsvel.

    19 pontos ou menosEsts no bom caminho. Podes ficar orgulhoso do teu comportamento ambiental. Preocupas-te com o planeta em que vives e levas em conta as suas necessidades, no teu dia a dia. Mas ainda tens margem para melhorar. Espreita as tuas respostas e compara-as com as respostas c)

    12 a 14 pontosParabns! s um modelo a seguir e, provavelmente, um futuro voluntrio de organizaes defensoras do ambiente, como a Greenpeace ou a Quercus. Sabes qual o passo seguinte? Pores o resto da famlia a fazer o teste e ver se algum se consegue aproximar da tua pontuao. E diz-lhes qual o teu segredo para uma vida sustentvel.

    Lus RIBEIRO, s amigo do ambiente?, in Viso Jnior, novembro de 2010 (adaptado)

    Pg. 104

    Antes de ler

    1.1. Tpicos: A poluio atmosfrica, em contacto com o vapor de gua e as nuvens, origina componentes cidos que se precipitam sobre a terra sob a forma de partculas, chuva cida ou neve cida, afetando a vegetao, os solos e os cursos de gua.

    1.2. A principal ao reduzir os nveis de poluio atmosfrica.

    Sugerimos o Teste de Compreenso do Oral 5, disponvel no CD de Recursos e no Livro do Professor. Esta atividade tem por base uma reportagem da SIC, sobre a recicla-gem de leos alimentares. Ser interessante, a propsito do teste ambiental proposto, abordar com os alunos novas formas de reciclagem.

    livro do professor p. 57

  • Dito e Feito 6. ano

    Pg. 106

    PArA comPreender

    1.1. Redonda, brilhante e transparente (l. 2).

    1.2. Associada sua caracterizao, encontra-se uma comparao (parecia uma pedra preciosa esquecida por uma fada numa ptala de rosa, ll. 2-3) que contribui para realar a beleza e raridade da gota, reforando o valor dos adjetivos.

    1.3. Enquanto as restantes gotas falavam e se divertiam a deslizar pelas folhas (ll. 4-5), a gota permanecia imvel, tentando resistir na sua forma perfeita.

    1.4. O narrador recorre personificao, atribuindo caractersticas humanas s gotas (falavam e se divertiam, no queria, temia).

    Pg. 107

    2.1. Trabalho de grupo.

    3. A gota, preocupada com as amea-as que vinham da terra, no se apercebeu de que o sol representaria um perigo maior para aquela sua existncia. Na sua imobilidade, foi-se evaporando e viu-se, de repente, de regresso a uma nuvem, e rodeada por milhes de gotas iguais a si, espera de retomarem o ciclo da gua.

    4. O narrador do texto no participante.

    4.1. No participa como personagem, narrando a ao na terceira pessoa (Era uma vez, l. 1; se divertiam, l. 4; saiu do seu esconderijo, l. 8).

    PArA conhecer A lnguA

    1. Espcies de plantas: Camlias (l. 16), roseira (l. 17), pinheiro (l. 18), Buganvlia (l. 22), Glicnia (l. 43); Partes da planta: ptala (l. 3), folhas (l. 5), nctar (l. 9), razes (l. 22), talo (l. 58), espinhos (l. 58), flores (l. 63), ramo (l. 65).

    2.1. beija / flor; clar- /-i- / -dade; mini- / / gota.

    2.2. beija-flor e minigota palavras compostas (compostos); claridade palavra derivada por (afixao) sufixao.

    2.3. beija-flores.

    3.1. reconheceu pretrito perfeito do indicativo do verbo reconhecer, na terceira pessoa do singular; era pretrito imperfeito do indicativo do verbo ser, na terceira pessoa do singular; [lhe] tinham feito pretrito mais-que-perfeito composto do verbo fazer [conjugao pronominal], na terceira pessoal do plural; acedeu pretrito perfeito do indicativo do verbo aceder, na terceira pessoa do singular.

    3.2. que era muito bonita.

    3.2.1. Complemento direto.

    3.2.2. Conjuno subordinativa completiva.

    3.3. O beija-flor reconheceu orao subordinante; que era muito bonita orao subordinada completiva; e [] acedeu ao desejo da gota. orao coordenada copulativa; como nunca lhe tinham feito um pedido semelhante orao subordinada causal.

    3.4. Resposta pessoal: nas frases devero utilizar-se verbos como dizer, prometer, afirmar, responder

    Pg. 108

    PArA ler mAis

    2. Dia 22 de maro o Dia Mundial da gua nas Naes Unidas. Talvez devesse fazer-se um minuto de silncio neste dia, uma vez que, em cada 20 segundos, h uma criana que morre devido a doenas relacionadas com falta de gua limpa, o que corresponde a 1,5 milhes de mortos por ano.

    Mais de 2 mil milhes e meio de pessoas no mundo vivem em condies de higiene e saneamento muito ms. Ajud-las pode reduzir o nmero de mortes, proteger o am-biente, diminuir a pobreza e promover o desenvolvimento.

    A gua essencial sobrevivncia e no h nada que a possa substituir. O crescimento populacional ir agravar o problema da sobreutilizao da gua doce e as alteraes climticas tambm.

    Sugesto: O texto principal poder relacionar-se tambm com o poema de Lusa Ducla Soares que se transcreve:

    Vem, chuva

    Aqui est a terra,Terra alentejana, espera que chovaJ esta semana.

    Aqui est a ervaQue da terra brota,To seca, castanhaComo uma bolota.

    Aqui est a vacaQue a erva comia,Com os olhos tristes,Barriga vazia.

    Aqui est o ZQue guarda o rebanho espera que chovaPara tomar banho.

    Aqui est a nuvemCorrendo no ar.Ao olhar para baixoComea a chorar.

    Chora que chora,Dias a fio.Das suas lgrimasJ nasce um rio.

    Na terra molhadaA erva rebenta,Verde, to verdeNa tarde cinzenta.

    A vaca at saltaBuscando no choA erva que sabeMelhor do que po.

    E o nosso Z,Que guarda o rebanho,Mesmo com casacoVai tomar um banho.

    Lusa Ducla SOARES, 2008. O Planeta Azul. Porto: Civilizao

    Pg. 109

    Sugesto: Identificao dos diferentes elementos que esperam a chegada da chuva; Apresentao dos efeitos da chuva; Identificao dos recursos estilsticos presentes no texto e o seu sentido; Leitura expressiva do poema.

  • Dito e Feito 6. ano

    oficinA de orAlidAde

    1.1. O anncio apresenta um ambiente subaqutico martimo em que so visveis sacos de plstico.

    1.2. A forma dos sacos muito semelhante das medusas (alforrecas).

    1.3.1. O texto do anncio apresenta um duplo sentido: refere-se s medusas, um predador dos oceanos, e aos sacos de plstico que tm o mesmo efeito mortfero, pela polui-o que provocam por no serem biodegradveis e por serem causa de morte de muitos animais que os engolem ou ficam presos neles.

    1.4. O anncio procura criticar a poluio dos oceanos e chamar a ateno dos seus efeitos nefastos para a vida martima, funcionando como um apelo a comportamentos cvicos responsveis O que voc faz conta!.

    1.5. Resposta pessoal.

    Registos vdeo

    O excerto do documentrio Planeta Espantoso O Reino dos Oceanos est disponvel no CD de Recursos do Professor.A transcrio encontra-se no Livro do Professor.

    2.1. / 2.2. a. Verdadeira; b. Falsa (Faz parte de cada ser vivo do planeta e existe aqui desde os primrdios da Terra); c. Verdadeira; d. Verdadeira; e. Falsa (Nenhum outro planeta do nosso sistema solar possui este lquido maravilhoso que tornou a vida possvel e que tambm pode destru-la).

    Pg. 110

    Antes de ler

    1.1. Parece existir uma contradio entre o ttulo do texto e o primeiro pargrafo, j que, tratando-se de algum egosta, estranho que o gigante partilhasse o seu jardim com as crianas.

    Pg. 114

    PArA comPreender

    1.1. Todas as tardes (l. 1); Um dia (l. 10); demorara-se por l sete anos. Ao fim de sete anos [] decidiu voltar ao castelo. (ll. 11-13); Quando chegou (l. 13); Agora (l. 25); Depois das aulas (l. 27).

    2.1. As crianas deixaram de brincar no jardim do Gigante, porque ele as proibiu e construiu um muro alto, para que ningum pudesse l entrar.

    3.1. O inverno permanecia no jardim do Gigante, porque as aves no tinham vontade de ir l cantar, pois no havia crianas. Alm disso, as rvores esqueceram-se de florir.

    3.2. O jardim do Gigante estava coberto pela neve e as rvores tapadas pela geada. Durante todo o dia, o Vento Norte fazia-se sentir e o granizo batia nos telhados, partindo as ardsias. No havia msica nem se sentia o perfume da natureza.

    4.1. As crianas tinham entrado para o jardim por um buraco do muro e tinham subido s rvores. Estas, felizes com a sua presena, cobriram-se de flores.

    4.2.1. s num recanto do jardim permanecia ainda o inverno. (ll. 74--75)

    4.2.2. A primavera no chegara quele recanto pelo facto de um menino pequeno no ter conseguido subir rvore, andando de um lado para o outro a chorar. Apercebendo-se de toda a situao, o Gigante verificou o mal que tinha feito e decidiu ajudar aquele menino que, depois de ser colocado em cima da rvore, abraou e beijou o Gigante.

    5.1. O Gigante derrubou o muro, deixou que as crianas ocupassem novamente o jardim e passou a brincar com elas todos os dias.

    6.1. Atravs dos gestos de carinho do menino, o Gigante sentiu-se amado e mais humano.

    6.2. [Nesta questo pretende-se testar a capacidade argumentativa dos alunos, uma vez que qualquer resposta ser aceitvel, desde que a justificao apresentada seja coe-rente.] Resposta possvel: Aparentemente, o menino seria um ser sobrenatural, ou fruto da sua imaginao, uma vez que o tempo no o fez envelhecer, o que aconteceu com o Gigante.

    7. a. 2; b. 1; c. 3 e 1; d. 3; e. 3.

    7.1. A personificao utilizada em ambos os casos indicia a felicidade da natureza (danavam; espreitavam e riam).

    Pg. 115

    7.2. O uso de maiscula nos nomes da alnea d. (Vento Norte, Geada, Granizo e Neve) pretende dar a estas entidades uma individualidade, como se fossem entidades vivas com caractersticas de pessoas. O uso de maisculas refora a personificao.

    PArA conhecer A lnguA

    1. escola, escolar, escolarizar; pobreza, pobres, empobrecer; contentamento, contentes, contentar; velhice / velho, velho, envelheceu.

    2.1. a. Ao de cobrir; b. Ao de pintar.

    2.2. a. A Neve; b. a Geada.

    2.2.1. Sujeito.

    2.3. As frases anteriores so frases ativas uma vez que o sujeito pratica a ao apresentada pelo verbo.

    2.4.1. [pel]a Neve.

    2.4.2. Complemento agente da passiva.

    2.4.3. A frase anterior uma frase passiva, uma vez que o sujeito no pratica a ao apresentada pelo verbo.

    2.4.4. foi pretrito perfeito do indicativo do verbo ser, terceira pessoa do singular (verbo auxiliar da passiva); coberta particpio passado do verbo cobrir.

    2.5. Todas as rvores foram pintadas de prata pela Geada.

  • Dito e Feito 6. ano

    PArA ouvir / ver e fAlAr

    Registos vdeoO anncio da campanha institucional da WWF-Brasil est disponvel no CD de Recursos do Professor.

    1.1. Os elementos que aparecem so: prdios, barcos, estradas, chamins de fbricas, plataformas de extrao de petrleo, animais, retroescavadoras, que apagam a mancha verde e criam uma grande nuvem de fumo volta da Terra. No final, surge uma frase imperativa, Pense de novo, qual se segue um apelo: Conserve seu planeta. Ainda d tempo!

    [Nota: Caso seja oportuno poder ser trabalhada com os alunos a questo da variedade brasileira do portugus.]

    1.2. Tal como no texto, em que o Gigante teve um papel fundamental para travar os estranhos acontecimentos que alteraram o ritmo da natureza, tambm no anncio trans-mitida a mesma mensagem: cabe ao homem mudar o futuro do planeta.

    Pg. 116

    PArA ler mAis

    1. A ordem correta : c.; a.; e.; d.; b.

    Pg. 117

    oficinA de escritA

    1.1. O anncio apresenta a imagem de uma mo aberta e, como pele, apresenta folhas (de hera).

    1.2. A palavra mo surge aqui em duplo sentido: primeiro, num sentido objetivo, referindo-se a um membro do corpo humano; depois, num sentido simblico, significando ajuda, trabalho, ao (utilizado tambm em expresses como dar a mo, deitar a mo).

    1.3. O anncio pretende angariar voluntrios para a Quercus, procurando chamar a ateno para uma ao simples, como dar a mo ou ajudar um pouco.

    1.4. Resposta pessoal. [Tpicos: Pela sua simplicidade, o anncio bastante expressivo e eficaz, recorrendo a uma imagem apelativa e a linguagem simples e plurissignificativa.]

    Pg. 118

    Pg. 119

    leiturA / comPreenso

    1.1. Kate Cold deslocou-se a este local, porque foi contratada para escrever um artigo sobre o primeiro safari em elefantes para turistas.

    2.1. Segundo o panfleto publicitrio, este tipo de safari permite que os participantes se aproximem dos animais selvagens sem serem notados, ao mesmo tempo que se evita a poluio no seu habitat natural.

    3.1. Kate Cold, a sua equipa e os dois jovens partiram de Tunkhala at capital do Qunia, onde descansaram um dia. Na manh seguinte, partiram numa avioneta para a reserva de Michael Mushaha.

    4.1. Alexander e Nadia podiam ver--se refletidos no olho redondo que, de baixo, os examinava com desconfiana. (ll. 24-26); fotografar de perto uma matilha de hie-nas (l. 29); acariciar o pescoo de uma girafa, enquanto ela os observava com olhos de princesa e lhes lambia as mos. (ll. 30-31).

    5.1. uma metfora que parece mostrar a ternura, a serenidade e, talvez, a altivez do olhar da girafa, que surge aqui associado ao olhar de uma princesa.

    6.1. As razes para o facto de, dentro de alguns anos, no haver animais livres em frica, podero ser a caa, a falta de gua ou a destruio das suas condies de sobrevi-vncia no habitat natural.

    conhecimento eXPlcito dA lnguA

    1.1. A av e os dois jovens sujeito; estavam no corao de frica predicado; no corao de frica predicativo do sujeito.

    1.2. Sujeito composto.

    2. que achou ser essa a melhor aproximao fauna selvagem orao subordinada relativa; quando aterraram na capital do Qunia orao subordinada temporal; e levou-os ao hotel para descansarem orao coordenada copulativa; porque a viagem tinha sido extenuante orao subordinada causal; mas a presena poderosa dos elefantes desorientava-os orao coordenada adversativa.

    3. Espcies/tipos: elefante; lees; rinocerontes; bfalos; impalas; zebras; hienas; antlope; girafa.

    Pg. 122

    Antes de ler

    1.1. experimentao lingustica peculiar que marca o seu modo de escrever, com palavras inventadas ou reconstrudas a partir de fragmentos de outras; riqueza do seu imaginrio literrio.

    2. inacabava (l. 4); distraioeiras (l. 10).

    2.1. Deixava por acabar; distraes traioeiras as teias (naturalmente traioeiras) eram para a aranha distraes porque as fazia por entretenimento. A palavra poder ainda significar no traioeiras.

    Sugerimos a realizao do Modelo de Prova Final relativo Sequncia 3, disponvel no Livro do Professor, enquanto momento de avaliao formativa ou sumativa. Nesta prova, incluem-se exerccios relativos aos contedos trabalhados nesta sequncia, no s ao nvel do Conhecimento Explcito da Lngua mas tambm da Expresso Escrita.

    livro do professor pp. 38-42

  • Dito e Feito 6. ano

    Pg. 124

    PArA comPreender

    1. A aranha fazia as suas teias de todos os tamanhos e formas, mas no lhes dava a utilidade habitual (local de acasalamento lenol de npcias, ll. 8-9 e armadilha de caador, l. 9), recusando-se a dar-lhes a utilitria vocao da sua espcie (l. 15).

    1.1. As teias s ganhavam senso no rebrilho das manhs (l. 5); com belezas de cacimbo gotejando, rendas e rendilhados (ll. 6-7).

    1.1.1. A finalidade das suas teias era serem belas.

    2. a. 2; b. 3; c. 1.

    3. Os pais da aranha pediram ao Deus dos bichos que a filha fosse transformada em ser humano.

    4. Transformada em humana e encontrando-se entre os homens logo lhe solicitaram a identificao e a sua ocupao, ao que esta respondeu que fazia arte.

    Pg. 125-126

    5.1. Aparentemente, os humanos desconheciam em que consistia tal ocupao, pelo que se olharam intrigados.

    5.2. Foi um homem mais-velho que se lembrou que, h muito tempo, havia quem se dedicasse a tal ocupao. Segundo sabia, esta atividade tinha terminado e os artistas tinham sido geneticamente transformados em bichos, ao que parece, em aranhas.

    6. / 6.1. a. ao fim e ao cabo afinal; b. assentas os ps no cho s realista, regressas realidade; c. em palpos de aranha em azfama, em rebulio.Estas expresses foram adaptadas a uma realidade mais prxima do universo das aranhas, tornando-se assim mais expressivas e divertidas.

    7. Resposta pessoal. [Tpico: a arte apresentada como ocupao intil e suprflua e os seus praticantes, os artistas, como seres que no so compreendidos onde quer que se encontrem, num movimento cclico de transformao (aranha humano aranha).]

    PArA conhecer A lnguA

    1. / 1.1. a. todos (l. 2) um quantificador entre determinantes; b. de (l. 5) preposio entre pronomes; c. seno (l. 2) nome entre advrbios; d. era (l. 1) verbo copulati-vo entre verbos transitivos; e. que (l. 5) pronome entre conjunes.

    PArA escrever

    Biobibliografia de Mia Couto

    Escritor e jornalista moambicano, Antnio Emlio Leite Couto nasceu em 1955, na Beira, filho de uma famlia de emigrantes portugueses chegados a Moambique no princ-pio da dcada de 50. Fez a escola primria na Beira. Em 1971, iniciou os seus estudos de Medicina na Universidade de Loureno Marques (atualmente, Maputo). Por esta altura, o regime exercia grande presso sobre os estudantes universitrios. Ligado luta pela independncia de Moambique, tornou-se membro da Frente de Libertao de Moambi-que (FRELIMO).

    A partir do 25 de Abril e da independncia de Moambique, interrompeu os estudos para trabalhar como jornalista, em primeiro lugar, em A Tribuna, juntamente com Rui Kno-pfli. Nessa altura tornou-se tambm diretor da Agncia de Informao de Moambique (AIM). Participou na revista Tempo at 1981, ficando, depois, no Notcias at 1985, altura em que ingressou na Universidade Eduardo Mondlane para tirar o curso de Biologia.

    O seu primeiro livro, Raiz de Orvalho (poemas), foi publicado em 1983. Segundo o prprio autor, consiste numa espcie de contestao contra o domnio absoluto da poesia militante e panfletria. Seguiram-se, entre outros, Vozes Anoitecidas (1986), livro de contos com que se estreou na fico e que foi premiado pela Associao de Escritores Mo-ambicanos; Cada Homem uma Raa (1990), Cronicando (1988), livro de crnicas; Terra Sonmbula (1992), o seu primeiro romance; Estrias Abensonhadas (1994), A Varanda do Frangipani (1996), Contos do Nascer da Terra (1997), Vinte e Zinco (1999) e Um Rio Chamado Tempo, Uma Casa Chamada Terra (2002).

    Em 2001, em Portugal, Mia Couto recebeu na Fundao Calouste Gulbenkian o Prmio Literrio Mrio Antnio (prmio atribudo a escritores africanos lusfonos ou escritores timorenses de trs em trs anos) pela sua obra O ltimo Voo do Flamingo.

    Mia Couto, in Infopdia [Em linha]. Porto: Porto

    Editora, 2003-2011 [Consult. 21-10-2011]

    Outras obrasA Chuva Pasmada (2004); O Outro P da Sereia (2006); O beijo da palavrinha (2006); Venenos de Deus, Remdios do Diabo (2008); Jesusalm (2009).

    PArA ler mAis

    1. a. em diferentes culturas; b. desde o antigo Egito; c. de boa sorte; d. do sculo XIV; e. da picada; f. nos nossos dias; g. com uma aranha; h. de felicidade; i. deusa Atena; j. a uma bela donzela; k. sem grande dificuldade; l. com a confeo; m. com a ousadia; n. com o sucedido; o. de arquitetura; p. de seda; q. para vrios fins; r. aos seus ovos; s. para posterior consumo; t. at novas paragens; u. por um longo fio.2. Segundo a mitologia grega, Atena foi a criadora das aranhas. Tendo ensinado Aracne a tecer, viu-se um dia confrontada por ela com uma tapearia que representava os amores e os vcios dos deuses. Zangada com a situao, rasgou a obra de arte e provocou com esta atitude o suicdio de Aracne. Arrependida, a deusa ressuscitou a jovem e deu-lhe forma de aranha para que pudesse praticar esta arte durante toda a sua vida.

    Pg. 127

    Antes de ler

    1.1. Esta expresso utiliza-se geralmente para referir a capacidade de agradar queles que tm opinies contrrias.

    1.2. Exemplo de frase: O programa da lista B agradou a gregos e troianos.

    2.1. Ordem correta das frases:[A] Ele prprio era, na realidade, [B] Depois de o construrem, [C] Queima-se! disseram uns.[D] Ento os troianos arrastaram[E] Dizem que no ficou pedra sobre pedra

    No caderno Guies de Leitura, nas pginas 20 a 26, apresenta-se uma proposta de trabalho para Leitura Orientada da obra Ulisses, de Maria Alberta Menres.

    guio de leitura

  • Dito e Feito 6. ano

    Pg. 130PArA comPreender

    1.1. Ulisses era um rei jovem, robusto e corajoso (um moo vigoroso e valente, supresso [A]), curioso e aventureiro (desejoso de correr mundo, de viver as mais inesperadas aventuras, supresso [A]). Todos gostavam dele, uma vez que era um monarca acessvel, falando do mesmo modo com os seus amigos ou com as pessoas do povo (no um rei de coroa e manto, muito solene. [] Todos o amavam., ll. 3-5). Ulisses era muito inteligente e astuto e foi graas a um estratagema que inventou que os gregos venceram a guerra contra Troia (ll. 72-74).1.2. Ulisses era um rei pouco cerimonioso, que no dava muito valor s formalidades.2.1. O conflito surgiu entre gregos e troianos.2.2. O acontecimento que esteve na origem desse conflito foi o rapto da rainha grega, Helena, levado a cabo pelo prncipe troiano Pris.3. O cerco de Troia durou dez anos (Seria esta uma luta que havia de durar dez anos. Dez anos sem os gregos verem a ptria, a famlia., ll. 20-21).3.1. Ulisses lembrou-se de construir um cavalo de madeira que pudesse escond-lo a ele e aos seus companheiros e que seria deixado como oferenda aos inimigos, enquanto os restantes companheiros fingiam abandonar o local.4.1. Os troianos viram aqueles preparativos de partida com imensa surpresa e sem perceberem nada do que estava a acontecer. (ll. 31-32); Mas como sabiam que eles no eram cobardes, ficaram desconfiados e atentos. (ll. 33-34).5.1. Convencidos de que estariam livres de qualquer perigo, os troianos festejaram efusivamente, durante trs dias, em homenagem aos deuses. Quando finalmente os festejos acalmaram, Ulisses e os companheiros saram do cavalo, abriram as portas da cidade aos soldados gregos, arrasaram Troia e libertaram a rainha Helena.

    PArA conhecer A lnguA

    1. / 1.1. a. 3 apresenta complemento oblquo; b. 4 acompanhado de predicativo do sujeito; c. 3 apresenta complemento oblquo; d. 2 tem complemento direto; e. 2 tem complemento direto; f. 1 no apresenta qualquer complemento; g. 4 acompanhado de predicativo do sujeito.

    Pg. 1311.2. Primeira conjugao (tema em -a): d.; f.; g.. Segunda conjugao (tema em -e): a.; b.; e.. Terceira conjugao (tema em -i): c.1.3. Verbo regular a., d., f.. Verbo irregular b., c., e., g.2.1. No havia terras.2.2. Verbo defetivo.

    PArA fAlAr

    1.1. O cartoon apresenta um enorme cavalo de madeira, que se encontra no centro de uma vila com muitas casas. Pela cor do cu e pela Lua, podemos depreender que este acontecimento tem lugar noite. Deste artefacto rudimentar, esto a sair sofisticadas naves que se assemelham a vnis.

    1.2. Existe uma identificao clara entre o contedo da imagem e o contedo do texto, j que se utiliza a mesma estratgia com o mesmo objetivo: surpreender e atacar os inimi-gos. No cartoon, uma povoao est a ser atacada por extraterrestres que utilizam o cavalo de Troia para esse efeito. Repare-se que, em ambas as situaes, os acontecimentos tm lugar noite.A ironia do cartoon reside no facto de os sofisticados habitantes de outro planeta utilizarem um artefacto bastante rudimentar para atacar os humanos.

    Pg. 132

    Antes de ler

    1. Na ilustrao vemos duas figuras, um homem e um rapaz, que usam roupas invulgares. O homem tem na mo duas chaves e parece estar a entreg-las ao rapaz. Ao fundo, existe uma porta e, para l dela, possvel observar um campo verde com um cavalo.

    2. a. Personagens: feiticeiro (tio); rapaz (sobrinho); cavalo branco; transeunte; rei; princesa. b. Casa do feiticeiro; exterior (floresta, montanha, mar); uma terra; palcio.

    Pg. 134

    PArA comPreender

    1.1. 3 conjunto das tcnicas para produzir algo; tcnica especial; 8 capacidade; jeito; dom; 9 artimanha; astcia.

    2.1. O tio ad