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parceiras: A cidade italiana oferece a grandiosidade do Renascimento e o charme de seus ateliês Feito em Florença 177 Ator, homem de negócios e pai, ele faz as horas se multiplicarem: “Sou ligado no 220” bruno gagliasso

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A cidade italiana oferece a grandiosidade do Renascimento e o charme de seus ateliês

Feito em Florença

177Ator, homem de negócios e pai, ele faz as horas se multiplicarem: “Sou ligado no 220”

bruno gagliasso

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O paulistano Gabriel Bergamini aproveitou as férias para voar até Maceió e de lá explorar outras paisagens do nordeste com um carro alugado na Localiza

Em suas últimas férias, o coordenador logístico paulistano Gabriel Henrique Bergamini, de 26 anos, fez as malas e partiu para Maceió, em Alagoas. Mas ele não queria ficar apenas na cidade e nem se prender a excursões. Por isso, para aproveitar ao máximo a viagem, ao desembarcar no aeroporto ele alugou um carro na Localiza. “Queria conhecer a capital e explorar as outras belezas da região”, conta ele, que escolheu uma pickup para ter mais espaço. “Foi tudo bem rápido e em poucos minutos eu já estava com as mãos no volante.”

Após pesquisar lugares na internet, Gabriel dirigiu até praias como a de Ponta Verde e do Gunga, uma de suas favoritas. “As falésias deixam o visual muito bonito”, lembra ele, que se programou para voltar à Praia de Jatiúca, onde ficou hospedado,

férias com liberdade

www.localiza.com

a tempo de ver o pôr do sol. “O bom de estar de carro é a liberdade para fazer o que quiser e na hora que quiser.”

Na metade da viagem, que durou dez dias, foi a vez de colocar o carro na estrada e seguir rumo ao litoral norte de Alagoas. Equipado com o Localiza Way, aparelho exclusivo que conta com sinal de internet wi-fi, GPS e playlists do Spotify para animar o trajeto, Gabriel não teve dificuldades para chegar lá. “Foi muito tranquilo, no caminho até aproveitei para conhecer outras praias que descobria na hora”, diz. Uma delas foi a de Antunes, em Maragogi, onde há muitos coqueiros e mar cristalino. “A maré estava alta no dia, quase não tinha faixa de areia, então achei um lugar bom para estacionar e fiquei curtindo o visual de dentro do carro mesmo “, diverte-se.

A última parada foi na Praia dos Carneiros, já em Pernambuco, a cerca de 183 quilômetros de onde começou a viagem. Nos dois dias em que ficou por lá, Bergamini conheceu a Igreja São Benedito, principal cartão-postal do lugar, construída no século 18, e ainda praticou stand-up paddle. “O mar é calminho, parece uma piscina natural”, lembra. “Se eu tivesse comprado passeios para todos os lugares que visitei, além de não ter muita liberdade, com certeza teria saído mais caro”, diz. “Alugar um carro foi fundamental para curtir ainda mais os destinos. A viagem foi especial.”

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Gabriel Bergamini

Com 565 agências espalhadas por 365 cidades do Brasil e de países da América Latina como Argentina, Uruguai e Chile, é simples, prático e rápido alugar um carro na Localiza. Além de fazer a reserva pelo aplicativo e realizar o check-in em totens Localiza Express, você ainda pode parcelar o combo e as diárias em até 10 vezes sem juros. Outro serviço que torna a viagem ainda mais agradável é o Localiza Way, aparelho com sinal de internet wi-fi para até 5 pessoas, playlists exclusivas do Spotify e GPS para chegar a qualquer lugar em segurança. Aproveite, também, os roteiros de viagem exclusivos no site da Localiza para inspirar ainda mais a sua próxima aventura. Acesse locAlizA.com/roteiros

Você no VolAnte

“Se eu tivesse comprado passeios para todos os lugares que visitei, além de não ter muita liberdade, com certeza teria saído mais caro. Alugar um carro foi fundamental para curtir ainda mais os destinos. A viagem foi especial.”

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177PLANO DE VOO DEZEMBRO 2016

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Ligado no 220, Bruno Gagliasso se desdobra entre a novela, seus

negócios e a fi lha Títi

Cinco nomes revelam suas peças de roupa, drinks, músicas

e livros favoritos para o verão

As pouco exploradas Trilhas dos Potiguaras (PB) formam o mais

novo circuito de ecoturismo

112FATTO

A FIRENZE

Vá aos pontos turísticos e também se perca nos pequenos ateliês e bancas de rua da cidade

12 REVISTA GOL

82 126

SIGA A TRILHA

101

SEM FREIO

MODO VERÃO

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170

EDITORIAL

TRIPULAÇÃO

CARTAS

BASTIDORES DA AVIAÇÃO

EM TRÂNSITO

EMBARQUE

JANELA

EXECUTIVA

VIA AÉREA

VAI QUE DÁ

BEM VIVER

NO TABLET

VOE GOL

MEU JEITO DE VOAR

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14 REVISTA GOL

Eu sei que fazer retrospectivas sobre o que passou quando o ano está prestes a acabar é um grande clichê. Mesmo assim vou pedir licença para dar um sobrevoo rápido por um ano muito importante para a GOL. Na verdade, fico feliz em dizer que saímos do desafiador 2016 mais fortes do que entramos e conse-guimos implementar novidades fundamentais e definitivas que, entre outras coisas, tornaram sua viagem ainda melhor.

A mais emblemática delas é o wi-fi a bordo, que lançamos em outubro e atualmente está disponível em seis aeronaves – a frota completa estará totalmente equipada até 2018. Além de dar acesso a e-mails, redes sociais, serviços de troca de mensagem e sites diversos, o sistema conecta o cliente à mais completa plata-forma de entretenimento a bordo do mundo, com streaming de músicas e conteúdo audiovisual.

Outra realização concluída em 2016 para melhorar sua experiên-cia conosco foi a inauguração de

três GOL Premium Lounges, dois no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, e um no Galeão, no Rio. Desenhadas para que os clientes possam descansar, trabalhar, se alimentar ou se refrescar antes de um voo, as salas VIP estão disponíveis gratuitamente para os Clientes Smiles Ouro e Diamante e para aqueles que nos trajetos internacionais voam na classe GOL Premium, mais uma novidade deste ano. Os lounges também podem ser usados por passagei-ros de primeira classe e executiva das nossas parceiras estratégicas Delta e AirFrance-KLM e demais companhias com acordo de compartilhamento de voos.

Nos aeroportos de Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ), pas-samos a operar nos embarques remotos, quando não é possí-vel utilizar a ponte de acesso à aeronave, uma rampa de aces-sibilidade. Inédita no país, ela permite que todos embarquem e desembarquem juntos, prin-cipalmente quem tem alguma necessidade especial.

Tivemos o lançamento de novas rotas de Congonhas para capitais do Norte e Nordeste, voos inéditos para Buenos Aires e Montevidéu também da região Nordeste, inclusão de novas opções no serviço de bordo e a pulseirinha para monitorar menores de idade viajando desa-companhados. As novidades são tantas que não cabem aqui, mas você pode saber mais sobre elas a partir da página 152.

Em 2017, há muito mais vindo por aí. Logo no primeiro trimes-tre teremos o lançamento dos no-vos benefícios GOL e Smiles, que reforçarão a liderança do nosso programa de fidelidade. Por ora, e de novo pedindo desculpas pela falta de originalidade, quero dizer que espero que você tenha um ótimo fim de ano e comece 2017 reenergizado, certo de que estaremos aqui para atendê-lo cada vez melhor.

PAULO KAKINOFF PRESIDENTE DA GOL LINHAS AÉREAS INTELIGENTES IL

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MAIS UM ANO NO RETROVISOR

DEZEMBRO 2016EDITORIAL

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16 REVISTA GOL

AuditAdo porA trip Editora, cons ci en te das questões am bi en tais e sociais, utiliza papéis com certificado FSC (Forest Stewardship Council) para impressão deste material. A Certificação FSC garante que uma matéria-prima florestal provenha de um manejo considerado social, ambiental e economicamente adequado e outras fontes controladas.

TRIPULAÇãO

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DANIEL ARATANGYFotógrafo desde 1998, nasceu

em Boston, nos Estados Unidos, e cresceu em São Paulo. É especializado em moda e

celebridades. Nomes como Neymar, Cleo Pires e Dira Paes

já posaram para suas lentes. Para a matéria de capa desta

edição, clicou o ator Bruno Gagliasso. “A casa dele está

sempre cheia, com crianças e cachorros. Maior astral.”

MARCELO NADDEOO fotógrafo já colaborou com

publicações como Trip, Tpm, VIP e Playboy. Atualmente, trabalha também no projeto Deixe Seu Retrato, no qual

monta miniestúdios em festas. Nesta edição, fez fotos de

Florença, na Itália. “É incrível encontrar tanta diversidade artística andando a pé ou de

bicicleta. E ainda comi muito bem na viagem.”

LUÍS PATRIANIEspecialista em viagem e meio ambiente, já escreveu para as

publicações Lonely Planet, National Geographic e Próxima Viagem. Para esta revista GOL,

traz relatos sobre uma região que conhece bem, as Trilhas dos

Potiguaras, na Paraíba – ele é autor do livro Paraíba do Sul –

História de um rio sobrevivente. “É um exemplo de turismo

comprometido com a conservação ambiental.”

JULIA FURRERFoi editora-assistente da

revista Joyce Pascowitch e colabora com os títulos da Trip Editora: está editando a revista

Cidade, do Shopping Cidade Jardim. Nesta edição, fez o especial de verão. “É minha

época favorita, acho que todo mundo fica com uma energia

diferente, querendo viajar. Vou à Bahia e, assim como os personagens da matéria,

estou ansiosíssima.”

gol linhas aéreas inteligentes Presidente PAULO SÉRGIO KAKINOFF

RevIStA GOL LINhAS AÉReAS INteLIGeNteS Editor-Presidente PAULO LIMA Diretor Supe-rintendente cARLOS SARLI Diretor Editorial FeRNANDO LUNA Diretor Financeiro AGeNOR S. SANtOS Diretora de Publicidade e Circulação ISABeL BORBA Diretora de Eventos e Projetos Es-peciais Proprietários ANA PAULA WehBA Conselho Editorial cONStANtINO De OLIveIRA JR., JOAQUIM cONStANtINO NetO, PAULO SÉRGIO KAKINOFF, MAURIcIO PARISe, ALBeRtO FAJeRMAN, JúLIA De MeDeIROS PINtO, cRIStIANNe SANtOS MIyABe, eveRtON FeRNAN-DeS e DeNISe De LIMA cONceIçãO

Diretora de Núcleo ReNAtA LeãO Diretor de Redação FeLIPe GIL Redatora-Chefe ADRIANA NAZARIAN Editora LUISA ALcANtARA e SILvA Repórteres heItOR FLUMIAN e LUIZA teR-PINS Estagiária de Redação ANNe cAROLINe GONçALveS Diretor de Arte thIAGO BOLOttA Editor de Arte RODRIGO PIcKeRSGILL Estagiária de Arte heLeNA ROchA Coordenadora de Produção cARLA ARAKAKI Produtora LAÍSA cAMARGO Projeto Gráfico PeDRO INOUe

PeSQUISAS De IMAGeNS Editor ALDRIN FeRRAZ Estagiária LetIcIA GOMeS PRODUçãO GRá-FIcA WALMIR GRAcIANO Produtor Gráfico cLeBeR tRIDA Tratamento de Imagens ROBeRtO LONGAttO RevISãO Revisoras DANIeLA UeMURA, JANAÍNA MeLLO e LUIZA theBASDePARtAMeNtO cOMeRcIAL PUBLICIDADE Gerente de Publicidade GOL e GOL On Board PAtRIcIA BARROS [email protected] (11) 2244-8806 Assistente Comercial Midia on Board DeNISe NUNeS Executivos de Contas GOL e GOL On Board ALeSSANDRA hIDALGO [email protected] eLIANA GeRváSIO [email protected] LILIAN RIBeIRO [email protected] cAROLINA WehBA [email protected] Assistente de Tráfego Comer-cial FABRIcIO AZAMBUJA [email protected] Assistente de Opec cRIStIANe MORA-eS Analista de planejamento – ANA vALeNte (11) 2244-8855 PARA ANUNcIAR [email protected] (11) 2244-8700 representantes: AL/Se Gabinete De Midia PeDRO AMARANte MARIO [email protected] (79) 9978-8962/9956-9495 BA Aura Bahia cAIO SILveIRA [email protected] ceSAR SILveIRA [email protected] (71) 9965-8141/9965-8133 ce Canal C ANANIAS GOMeS [email protected] (85) 9987-1780 DF A2 Repre-sentação ALAOR MAchADO [email protected] (61) 8102-8855 eS Versátil Representações DÍDIMO eFFGeN [email protected] cASSIA eFFGeN [email protected] (27) 9.9947-4493 GO Versus Representação ANtONIO cORDeIRO (tONtON) [email protected] (61) 9655-1684 MG Box Private Media RODRIGO FReItAS [email protected] FABÍOLA vARGAS [email protected] (31) 9421-6777 (31) 8658-0706 Pe Wsa Representações WLADMIR ANDRADe [email protected]/(81) 8852-2262 PR Consultoria Resultado RAPhAeL MULLeR [email protected] (41) 9695-3288 RJ X2 Representação ALexANDRA LIBeRO [email protected] (21) 3177-1430 e (21) 99914-0450 ZeIRy DIAS [email protected] (21) 98762-8254 RS/Sc Ad O2 (51) 3028 6511 ADO heNRIchS [email protected] (51) 9191-8744 DANIeL MAINIeRI [email protected] (51) 9191-8741 SP Prime Media Representações ANtONIO cARLOS BONFá JUNIOR (tOtó) [email protected] (11) 98125-0550 SP INteRIOR e LItORAL Ld2 Comunicação DANIeL PALADINO [email protected] LUcIANA veRDe SeLvA [email protected] (11) 98384-0008 7810-7115 USA Planet Ife ANDRÉS FeLIPe [email protected] Multimedia vIvIANe BISPO [email protected] MARKetING Coordenadora de Marketing LÍvIA cOeLhO Analista de Arte NAtáLIA cOeLhOPROJetOS eSPecIAIS PROPRIetáRIOS Coordenação ReGINA tRAMA [email protected] Analista MARIANA BeULKe Editora de Arte DeNISe AIReS tRADe e cIRcULAçãO Coorde-nadora de Assinaturas ANDReA FeRNANDeS Analista de Trade ReNAtA vILAR [email protected] Menor Aprendiz GRAZIeLLe ALveS Gerente de Logística e Circulação Bancas/Varejo ADRIANO BIReLLO [email protected] Analista de Circulação vANeSSA MARchettI [email protected] DIGItAIS Coordenadora Mídias Eletrônicas GABRIeLA BORGeS Coordenadora Bu-siness Inteligence JULIe teIxeIRA Analista de Business Inteligence PeDRO FeRNANDeS As-sistente Business Inteligence RIcARDO yOKOyA NeGócIOS Gerente de Negócios IZABeLLA ZUANAZZI [email protected] ReLAçÕeS PúBLIcAS Analista de RP MONALISA OLIveIRA [email protected] Assistentes de RP LUIZA NAScIMeNtO [email protected] e NA-thALIA MILIOZI [email protected] NúcLeO De vÍDeO COORDENADORA FeRNANDA MONte cLARO Editor de Vídeo JeSSe GIOttI e RAFAeL FeRRUccI Produção JULIANA cARLet-tI Assistente de Finalização vIvIANe GUALhANONe

cOLABORARAM NeStA eDIçãO tEXto ALAN De FARIA, ARthUR veRÍSSIMO, BeRNAR-DO cALIL, cARLOS MeSSIAS, DANILO cASALettI, FeRNANDO FeRNANDeS, heLOÍSA Ne-GRãO, heNRIQUe SKUJIS, INeS GARçONI, JULIA FURReR, JULIANO cOeLhO, LUÍS PAtRIA-NI, MARceLO táRRAGA, MARceL chAGAS, MáRcIA De LUcA, MARcUS cOUtO BRASIL, MARIO MeNDeS, RIcARDO cALIL, RODRIGO cASARIN FotoS cheMA LLANOS, DANIeL ARAtANGy, FeRNANDO LAGO, FRANcO AMeNDOLA, JORGe LePeSteUR, MARceLO NADDeO iluStrAÇÃo BeL ANDRADe De LIMA, DAvI AUGUStO, FRANcIScO MARtINS, vANeSSA KINOShItA produÇÃo DÉBORAh eWBANK, JULIANA hIRSchMANN bElEzA vIceNte LUJáN EdiÇÃo cAROL SGANZeRLA A revista GOL Linhas Aéreas Inteligentes é uma publicação mensal da Trip Editora e Propaganda S/A, sob licença da GOL Transportes Aéreos. Redação e Publicidade: caixa postal 11485-5, CEP 05422-970. Tels.: (11) 2244-8747. Esta revista não pode ser comercializada. Envie seus comentários para a redação pelo e-mail: [email protected]. Tiragem 130.000 exemplares. Impressão LOG&PRINt GRáFIcA e LOGÍStIcA S.A. PARA ANUNcIAR (11) 2244-8700. www.tripeditora.com.br

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18 REVISTA GOL

CAIXA DE ENTRADA

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*facebook.com/voegoltwitter.com/voegolofi cial @voegolofi cial

BLOGblog.voegol.com.br plus.google.com/+voegolyoutube.com/gol

Na cozinha“Sou fã dela já faz algum tempo [Paola Carosella, retratada na reportagem ‘Paola à moda da casa’, ed. 176]. Antes mesmo do MasterChef, sua cozinha já era impecável. Parabéns.”VANIA CARVALHO, VIA FACEBOOK

“Adoro a Paola e sempre assisto ao MasterChef. Queria muito poder conhecê-la pessoalmente um dia.”JOICE CLAUDIA FERNANDES, VIA FACEBOOK

“Eu e meu marido sempre assistimos ao MasterChef. Ele não sabe cozinhar, mas, ontem, eu estava doente e ele fez meu almoço. Em homenagem ao programa, ele disse que era o chef da casa. Somos muito fãs da Paola.”ROSANGELA RAPOSO, VIA FACEBOOK

“Ela é linda. Admiro muito a classe, postura e sensibilidade que tem.”ZAIRA LUCIA CORREIA, VIA FACEBOOK

“Gostei tanto da matéria que levei a revista para casa.”SANDRO CALEFI, VIA FACEBOOK

“A matéria está incrível. Parabéns a GOL pela linda reportagem.”TIAGO CARDOSO, VIA FACEBOOK

“Além de muito talentosa, ela tem uma beleza rara.”

JOSE PASCHOALOTTO, VIA FACEBOOK

Cidade nostalgia“Buenos Aires é cheia de encantos [‘Com afeto e com açúcar’, sobre a capital portenha, ed. 176]. Não vejo a hora de voltar lá.”EMANUEL RODRIGUES, VIA FACEBOOK

“Saudade desses cafés cheios de bandeirinhas e quadros. Saudade de tudo.”WALQUIRIA AGOSTINHO, VIA FACEBOOK

“Adoro essa cidade. A Argentina é um país em que me tornaria residente.”ELEDICE SACRAMENTO, VIA FACEBOOK

“Que lindo! Gracias, GOL, por compartir parte de la cultura de mi país. Saludos.”ROMINA BARALDO, VIA FACEBOOK

Força no vocal“Que maravilha, Aíla [‘Do carimbó ao feminismo’, sobre a cantora Aíla, ed. 176]! Você merece voar muito.”SAMMLIZ, VIA INSTAGRAM

“Massa! Vou pegar esta revista no próximo voo. Parabéns!” THIARA RIVERA, VIA INSTAGRAM

Arraso“E no voo de volta, folheando a revista GOL, eis que me deparo com a ‘miga’ deusa Tássia Reis [‘Na batida certa’, ed. 175]. Arrasou, ‘migue’ maravilhosa.”DJAMILA RIBEIRO, VIA INSTAGRAM

Quer enviar sugestões para nossa revista? Mande seus comentários para [email protected] ou deixe sua mensagem no Twitter, no blog, no Facebook, no Instagram, no YouTube ou no Google+ da GOL*

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BASTIDORES DA AVIAÇÃO

22 REVISTA GOL

NO cONTROlEO Centro de Controle de Operações (CCO) da GOL, em Congonhas, organiza rotas, equipes e aeronaves

dos cerca de 800 voos diários da companhiaPor marcus couto brasil

Ilustrações bel andrade lima

22 REVISTA GOL

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23 REVISTA GOL 23REVISTA GOL

Escala dE tripulantEsGarante que cada voo da escala

tenha a tripulação necessária. Para isso, sua equipe tem contato direto com comandantes e comissários.

Em casos de mudanças, ela também é encarregada de fazer os remanejamentos exigidos. A Escala também deve garantir o atendimento às necessidades da tripulação, administrando

planilhas de folga, acomodações nas cidades de destino e

substituições em casos de ausências médicas.

coordEnação dE voosÉ o setor que define

quais aeronaves vão realizar os voos programados no dia. Para

isso, mantém contato com di-versas áreas, como Manutenção, Despacho, Escala de Tripulantes e todas as bases nas quais a GOL opera, para coordenar esforços e garantir a execução dos voos no menor tempo possível. Uma das principais responsabilidades da Coordenação é reduzir atrasos

em meio a todos os imprevistos que podem ocorrer.

dEspachoEssa área é responsável pelo

plano de voo. Acompanha os mapas meteorológicos, estabelece a rota das aeronaves e a quantidade de

combustível para o trecho, para ga-rantir que o avião percorra o melhor

caminho. Também está preparada para auxiliar o comandante caso

alguma mudança seja necessária. Sua equipe cuida para que o avião esteja balanceado após receber os

passageiros, bagagem e outros tipos de carga, o que garante a estabilida-

de e a segurança durante o voo.

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24 REVISTA GOL

Marcelo Vieira de Macedo, gerente executivo de engenharia de operações & CCO, fala sobre o setor

O CENTRO DE TUDOComo é o dia a dia no CCO?Cerca de 300 colaboradores trabalham em frente a computadores com sistemas que monitoram dados sobre pousos e decolagens. As equipes se revezam em quatro turnos de seis horas, sem parar. São responsáveis por gerenciar toda a operação, olhando seus principais atores: a aeronave, a tripulação e a documentação de voo, garantindo segurança, saídas no horário e gerenciando contingências.

O que é uma situação complicada para o CCO? No caso da GOL, temos muitas operações no trecho Rio-São Paulo. Eu diria que a situação mais crítica é quando há um fechamento simultâneo de Congonhas e Guarulhos, que são aeroportos que se conectam com outros e trazem clientes de vários lugares. Então, quando há fechamento desses dois aeroportos, complica. E Congo-nhas tem horário de fechamento e abertura. Temos que resolver qualquer eventualidade até as 23 horas para não propagar o problema para o dia seguinte.

E situações inusitadas?São vários casos, dos mais simples aos mais complexos. E há situações engraçadas, como quando o Roberto Carlos vai fazer show no Rio de Janeiro e os voos começam a encher em uma sexta-feira à noite. O evento ocasiona uma mudança de perfi l.

Por que um voo atrasa? Uma das principais causas é a meteorologia, como a formação intensa de nuvens, que impossibilita pousos e decolagens. Mas há outros motivos, como cliente que não aparece, o que exige retirada de bagagem, obras na pista... Tudo isso faz parte do gerenciamento do CCO.

Como é o transporte de órgãos para transplante?Isso já faz parte da operação da GOL, uma das companhias que mais transporta órgãos no país. Há uma atenção especial com esses voos. Comunicamos os órgãos de gerenciamento do espaço aéreo para dar celeridade ao processo. Mas não é uma mudança brusca em relação a um voo normal.

BASTIDORES DA AVIAÇÃO

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26 REVISTA GOL

TRÂNSITO

EM

QUEM

priscilla munizO QUE FAZFotógrafa

DE ONDE/PARA ONDERio de Janeiro/Florianópolis

POR QUÊVoltar para casa após três meses trabalhando no Rio de Janeiro

QUEM

OTTO O QUE FAZMúsico

DE ONDE/PARA ONDERecife/São Paulo

POR QUÊVoltar para casa após fazer shows no Recife

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27REVISTA GOL

QUEM

Isabel e lucas seIfarth O QUE FAZEMBrincam

DE ONDE/PARA ONDESão Paulo/ Rio de Janeiro

POR QUÊVisitar a família

QUEM

hortêncIa MarcarI O QUE FAZEx-jogadora de basquete e comentarista de TV

DE ONDE/PARA ONDERio de Janeiro/ São Paulo

POR QUÊVoltar para casa após gravar participação para o Fantástico, da Globo

QUEM

fernanda Maranhão e beatrIz Valle O QUE FAZEMEstudantes de direito

DE ONDE/PARA ONDERio de Janeiro/ São Paulo

POR QUÊParticipar da festa de fim de ano do escritório

COMO FOi“Fomos ao Eataly e aproveitamos para comer por lá. Foi super-agradável”

QUEM

breno e rIcardo lInhares O QUE FAZEMEstudantes

DE ONDE/PARA ONDEBrasília/São Paulo

POR QUÊAproveitar o feriado para passear

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28 REVISTA GOL

TRÂNSITO

EM

QUEM

AnA CristinA ArAújo Gomes O QUE FAZAgente de aeroporto

OndEBrasília

POR QUÊAtender os clientes GOL em setores como check-in, embarque e desembarque

QUEM

jAnder mArtins O QUE FAZDentista

dE OndE/PARA OndEBrasília/ São Paulo

POR QUÊFazer um curso de especialização

QUEM

mAyrA ribeiro e joão PAulo suCuPirA O QUE FAZEMPsicóloga e jornalista

dE OndE/PARA OndERecife/Rio de Janeiro

POR QUÊIr ao casamento da prima de João Paulo

COMO FOi“Passamos ótimos dias nas praias do Cupe e dos Carneiros. Com certeza, o paraíso é por ali!”

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29REVISTA GOL

QUEM

Mayany Cristina, Karoline torMena e lorenne teixeira O QUE FAZEMJogadoras da seleção de vôlei sub-23

DE ONDE/PARA ONDERio de Janeiro/ Navegantes

POR QUÊVoltar para casa após participarem de torneio

QUEM

aloísio Chulapa O QUE FAZJogador de futebol

DE ONDE/PARA ONDESão Paulo/ Campo Grande

POR QUÊTreinar no Sete Dourados, time sul-mato-grossense pelo qual atua

QUEM

Danielle Cristine silva O QUE FAZFisioterapeuta

DE ONDE/PARA ONDEBrasília/Paraná

POR QUÊFazer um curso de especialização e visitar os pais

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VOCÊ NA REVISTA GOLEnvie sua imagem com o nome, o trecho e o motivo da viagem para [email protected]. Sua foto pode ser publicada!

EM TRÂNSITO

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QUEM

nathan rouverida O QUE FAZBrinca

DE ONDE/PARA ONDE São Paulo/Aracaju

POR QUÊAproveitar as férias com a madrinha na casa dos avós

QUEM

chris cassidyO QUE FAZAstronauta

DE ONDE/PARA ONDE São Paulo/ Rio de Janeiro

POR QUÊDar palestras sobre sua carreira

QUEM

ane ranzanO QUE FAZRelações públicas

DE ONDE/PARA ONDE Foz do Iguaçu/Recife

POR QUÊVoltar para casa após viagem de negócios

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dezembro 2016OS DESTAQUES DO BRASILEIRãOpROgRAmAS InfAnTIS AO AR LIvRETRêS LIvROS, TRêS fILmESSAnDUÍCHES DE SORvETEDRInKS nA CALÇADA

Hotéis com piscina na varanda, como o Ponta

dos Ganchos (foto), em Santa Catarina

PáG. 40

Da cama para a água

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EMBARQUE ANTENA

NOITE

ESQUENTA Bar na praia Rio Verde, em Trancoso, na Bahia, o Casa Clube Trancoso vai abrir no dia 20 e funcionará no verão. A carta de drinks traz opções como o Apperol Spritz e, entre as comidas, há ceviche e outros petiscos.

DE 20/12 ATÉ O FIM DO VERÃO. FACEBOOK.COM/CASACLUBETRANCOSO.

TV

A FÉ DE CADA UM As diferentes práticas religiosas existentes no Brasil são o tema da série No caminho do bem, do canal Curta!. No programa, o economista e ambientalista Sérgio Besserman vai conversar com fi éis e líderes religiosos, como o lama Rinchen.

ESTREIA DIA 8/12. ÀS QUINTAS, ÀS 23H, NO CURTA!

CINEMA

HISTÓRIA PARALELAO roubo dos projetos para a construção da primeira Estrela da Morte, a principal arma de destruição do Império, para trazer esperança ao universo é o plano de fundo de Rougue One - Uma história Star Wars. Sem jedis, mas com Darth Vader, o longa é uma história derivada (spin-off ) da famosa saga.

ESTREIA PREVISTA PARA 15/12.

GASTRONOMIA

BOM APETITEVinte bares, restaurantes e cafés participam do 3o Festival de Baixa Gastronomia de Londrina. Com o intuito de ressaltar os sabores da região, o evento oferece opções por até R$ 25, como o risoto de palmito e café e carne (foto) da pizzaria Terrane.

ATÉ 10/12. BAIXAGASTRONOMIALONDRINA.COM.BR.

TEATRO

TEMPOS MODERNOSGritos, nova peça da companhia franco-brasileira Dos à Deux, é baseada em temas atuais, como preconceito e guerra. Estreia no Rio de Janeiro e depois segue para Brasília, São Paulo e Belo Horizonte.

ATÉ 16/1 NO CCBB-RJ. A PARTIR DE R$ 20. INGRESSORAPIDO.COM.BR.

LIVROS

CORRE-CORREO fotógrafo paulistano Lucas Lenci lança o livro Movimento estático, em que discute a relação entre tempo e espaço por meio de imagens. Os cliques – 400 que, editados, viraram 17 – foram feitos durante três anos em locais como as margens do rio Sena, em Paris (foto), o Minhocão, em São Paulo, e o Lincoln Center, em Nova York.

ED. VALONGO. 36 PÁGS. R$ 100.

FIMConfi ra 12 dicas para

aproveitar o último mês do ano

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TURISMO

VOO ALTOA capital de Minas Gerais ganha neste mês a maior tirolesa do estado, com 70 metros de altura. Destinado a adultos e crianças, o trajeto inclui uma vista panorâmica de Belo Horizonte, partindo do Mirante do Mangabeiras em direção ao Parque das Mangabeiras.

A PARTIR DE R$ 40. TIROLESABH.COM.BR.

TEATRO

ENTÃO, BOM NATALUm dos clássicos do Natal de Nova York, o musical Christmas spectacular (foto) terá apresentações todos os dias até 2/1, no Radio City Music Hall. O espetáculo, de 90 minutos, conta com 150 artistas, incluindo patinadores no gelo.

ATÉ 2/1. A PARTIR DE US$ 42. BIT.LY/SPECNY.

MÚSICA

CLÁSSICO E MODERNOO XIX Virtuosi – Festival Internacional de Música de Pernambuco se expande e, além do Nordeste brasileiro, terá apresentações em Buenos Aires, Montevidéu e Santiago. O concerto da Orquestra Jovem de Pernambuco com o maestro Forró é um dos destaques.

DE 10 A 18/12. R$ 20 (HÁ EVENTOS GRATUITOS). VIRTUOSI.COM.BR.

NOITE

HAPPY HOURDezesseis drinks estampam o cardápio do 1101, bar recém-inaugurado em São Paulo. Há opções como o Collins de goiabada (R$ 29), que traz um pedaço de queijo de minas, e o Blood Mary (R$ 30, foto), com espuma de salsão. Entre os petiscos, espetinho de polvo com batata (R$ 29) e pastel de rabada (R$ 24).

AL. MIN. ROCHA AZEVEDO, 1.101, CERQUEIRA CÉSAR. SÃO PAULO, SP.

LIVROS

SEM LIMITESA autobiografi a de Phil Knight, criador da Nike, conta como um jovem de 24 anos decidiu criar a própria empresa, vendendo tênis de qualidade. O livro A marca da vitória explica o caminho e as difi culdades até que a marca se consolidasse.

ED. SEXTANTE. 384 PÁGS. R$ 49,90.

CINEMA

CURTO E DIRETOEm sua quinta edição, o Curta Brasília exibe 31 curtas-metragens, como Xavier (protagonizado por Gregorio Musatti, na foto, com Netuno Trindade), de Ricky Mastro, sobre a relação de um garoto homossexual com seus pais. Há ainda eventos como a Mostra Decibéis de Videoclipes, com 15 produções musicais.

DE 15 A 18/12. PROGRAMAÇÃO GRATUITA.

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EMBARQUE SUA VIAGEM

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PLAZA DE MAYO“Fiquei hospedado em um hotel ali perto. As fotos aéreas dão uma visão geral do centro e de sua bela arquitetura.” Principal praça da cidade, abriga a Casa Rosada, sede do governo. A visita, guiada, inclui pontos como o Pátio das Palmeiras, o escritório presidencial e a famosa varanda em que Evita Perón discursava.

O videomaker capixaba Joel Miranda, 42 anos, conheceu Buenos Aires neste ano e clicou alguns pontos turísticos com seu drone

VISTA PRIVILEGIADA

CALLE BALCARCE, 50, CENTRO. VISITAS.CASAROSADA.GOB.AR.ENTRADA GRATUITA.

PUERTO MADERO“Fui até esta área da cidade para aproveitar a brisa do rio da Prata e saí com imagens incríveis.” Construído no século 19 para atender a demanda do porto e restaurado em 1989, Puerto Madero é famoso por seus restaurantes, espaços culturais e pela Ponte da Mulher, obra do arquiteto espanhol Santiago Calatrava.

ATRÁS DA CASA ROSADA. PUERTOMADERO.COM.

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MANDE SUA HISTÓRIA E SUAS FOTOS PARA NÓS: [email protected]

LA BOMBONERA“Sou apaixonado por futebol e sempre quis conhecer o estádio, sede do Boca Juniors, time que eu adoro.” Inaugurado em 1940, o estádio Alberto J. Armando fi cou conhecido como La Bombonera por se assemelhar a uma caixa de bombons. Com capacidade para 49 mil pessoas, abriga o Museu La Pasión Boquense, sobre a história da equipe.

PLAZA DE LAS NACIONES UNIDAS“Fui para ver o pôr do sol. Era inverno e o céu tinha um tom rosado, maravilhoso.” Na praça está a escultura Floralis Generica, uma fl or metálica que se abre todas as manhãs e se fecha ao anoitecer.

VOE COM A GOL PARA BUENOS AIRES (VOEGOL.COM.BR)

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NA ESQUINA DA AV. PRESIDENTE FIGUEROA ALCORTA COM A BRIGADEIRO GENERAL FACUNDO QUIROGA.

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EMBARQUE ROTEIRO distrito federal

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NA TRILHA DA FAMA

BRAsíLIA

Por anne Caroline Gonçalves

O blogueiro brasiliense Bruno Rocha, conhecido como Hugo Gloss, mora no Rio de Janeiro, mas sempre visita sua cidade natal. Aproveita que não precisa de um local fixo para trabalhar e consegue rever família e amigos sem deixar de comentar a vida dos famosos – com doses de humor – em seu site, que tem cerca de 27 milhões de visitas por mês

SCLS 210, BLoCo C, Loja 18, aSa SuL. Bit.Ly/univerdi.

MoDERNINHo“O Universal Diner é um restaurante moderno, com música pop. Amo o picadinho de carne [R$ 59; foto]deles! Sempre que vou, peço.”

SCeS 2, Lote 22, aSa SuL. CuLtura-BanCodoBraSiL.Com.Br. gratuito.

pARA oLHAR“Minha mãe é professora de história e vou com ela ao Centro Cultural Banco do Brasil. O espaço é dinâmico, com mostras novas na programação.”

SQi 413/414, aSa norte. teL.: (61) 3275-2712.

AR pURo“Um local ótimo para passear é o Parque Olhos d’Água. Fica perto da casa da minha mãe e costumo fazer caminhadas por lá. O espaço é arborizado e tem estrutura para praticar exercícios.”

SCtSm 2, edifíCio BiBLioteCa naCionaL. teL.: (61) 3325-6237.

ENTRE LIvRos“Gosto de ir à Biblioteca

Nacional, na Esplanada dos Ministérios. O projeto,

do Oscar Niemeyer, é maravilhoso. Já fiz ensaios

fotográficos lá.”

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E a Tigre acredita que saneamento deve ser acessível a todos.

Nós da Tigre estamos trabalhando para que cada vez mais pessoas tenham

acesso a água e esgoto tratados e sistema de coleta em casa. Em todos os países

onde atua, a Tigre oferece soluções para a universalização do saneamento com

o compromisso de melhorar o ambiente onde as pessoas vivem. Um mundo melhor

está em obra. E, no que depender da gente, esta obra não fica um dia parada.

É TIGRE pra toda obra.

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Hotéis em que não é preciso sair do quarto para curtir a piscina: elas estão logo ali, na varanda

CEARÁ, SÃO PAULO E SANTA CATARINA

Sob as estrelasNa cidade paulista de Santo Antônio do Pinhal, a pousada Quinta dos Pinhais oferece dois tipos de hospedagem com piscinas climatiza-das: as Moradas, casas com mais de 100 metros quadrados, e as Vivendas, ainda mais luxuosas (foto). Além de uma piscina com 12 metros de comprimento, elas têm vista panorâmica.

ESTRADA DO PICO, KM 3. QUINTADOSPINHAIS.COM.BR. DIÁRIA PARA CASAL, COM CAFÉ DA MANHÃ, A PARTIR DE R$ 980.

CamaroteNão bastasse o mar azul-piscina de Jericoa-coara, no Ceará, quem se hospeda em uma das 15 suítes superiores do Essenza Hotel ainda tem uma piscina privativa de borda infi nita para curtir na sacada (foto). “É a chance de vivenciar a praia praticamente de dentro do quarto”, diz a gerente geral Laura Squeri.

R. SÃO FRANCISCO, S/N. ESSENZAHOTEL.COM.BR. DIÁRIA PARA CASAL, COM CAFÉ DA MANHÃ, A PARTIR DE R$ 1.500.

De braçadaDos 25 bangalôs do Ponta dos Ganchos, resort de luxo em Governador Celso Ramos (SC), 22 possuem piscina privativa. “Doze têm borda infi nita, que dá a sensação de integração com a natureza”, afi rma a diretora de marketing Virginia Peluff o. A maior delas é uma raia de 9,5 metros e fi ca na suíte Especial Esmeralda (foto).

R. EUPÍDEO ALVES DO NASCIMENTO, 104. PONTADOSGANCHOS.COM.BR. DIÁRIA PARA CASAL, COM CAFÉ DA MANHÃ, A PARTIR DE R$ 3.500.

POR LUIZA TERPINS

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EMBARQUE HOTELARIA

DA CAMA PARA A ÁGUA

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42 REVISTA GOL

EMBARQUE ARTES PARANÁ

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DOS MAIS BELOS ÍNDIOS

POR ANNE CAROLINE GONÇALVES

Museu de Arte Indígena, em Curitiba, abriga rico acervo de tribos brasileiras

Tudo começou com um vaso de cerâmica. Feito pelos índios da etnia cadiuéu, do Mato Grosso do Sul, a peça foi a primeira adquirida pela administradora – e mais tarde pesquisadora – Julian-na Podolan, 44 anos.

Dezenove anos e mais de 30 tribos depois, ela e o marido, Manoel Martins, 63, inauguraram, mês passado, em Curitiba, o Museu de Arte Indígena (MAI). O novo centro é uma versão ampliada de um espaço cultural sobre índios que o casal matinha no interior do Paraná. Entre as peças em exposição – mais de 800 –, há artigos de arte plumária, cerâmicas, cestarias e adornos usados em rituais. “Queremos desconstruir a ideia de um índio genérico que pertence a uma cultura congelada”, diz Julianna. Além do acervo fi xo, uma sala abriga mostras itinerantes – está em cartaz Arte no corpo, pintura na alma, com fotos de Martins (como a desta página).

MUSEU DE ARTE INDÍGENA AV. ÁGUA VERDE, 1.413, CURITIBA, PR. A PARTIR DE 18/11. R$ 12. MAIMUSEU.COM.BR.

BEM-VINDAJulianna Podolan destaca três importantes

peças de seu acervo em exibição

COROA DE FLORES“A plumária dos carajás, no

Tocantins, é a única que usa as penas do lado avesso. A coifa com emplumação empetalada ganha atenção nas cerimônias

de iniciação masculina.”

PARA OS CHEFES“Pertencente à etnia ricbactas,

do Mato Grosso, o myhara (cobre nuca) aparece de vários

jeitos, inclusive com fi os de cabelo. Líderes usam o adorno

ao enfrentar invasores.”

NO LÁBIO“Índios da etnia urubu-caapor, do Amazonas,

produzem o labrete com longas penas de arara,

porções de tecido e colagem de plumas e couros.”

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EMBARQUE ACHADOS DO ARTHUR MINAS GERAIS

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Já fui algumas vezes a Minas Gerais, mas não conhecia uma de suas principais joias, Ouro Preto. Minha primeira parada foi no coração da cidade, a praça Tiradentes. Chama a atenção o monumento em homenagem ao inconfi dente, mas seu entorno também atrai meus olhares. Edifícios coloniais ladeiam a praça até sua principal atração, o Museu da Inconfi dência, com um interessante acervo sobre o movimento de 1789.

Perto dali está a igreja São Francisco de Assis, projetada por Aleijadinho. Fico em êxtase com os detalhes da fachada. Seu interior não fi ca devendo. Há pinturas de outro mestre do barroco mineiro, Manuel da Costa Ataíde. O teto da nave (à esq.) é considerado sua obra mais conhecida. Uma revoada de anjos, crianças e adultos participam da assunção de Nossa Senhora da Conceição. O dia estava belíssimo e saí pelas ladeiras da cidade – ainda bem que estava preparado para o sobe e desce. O grand fi nale foi no mirante do Morro São Sebastião, vendo Ouro Preto do alto.

PASSADO DOURADONosso repórter conhece a cidade histórica de Ouro Preto, em Minas GeraisPOR ARTHUR VERÍSSIMO

*Arthur Veríssimo é repórter há 30 anos e se notabilizou por buscar pau tas e assuntos exóticos e pitorescos pelo Brasil e pelo mundo. Se você tiver algum achado, mande para: [email protected].

EXTRAÇÃOMina du Veloso é uma das atrações mais recentes da cidadeCidade histórica, Ouro Preto também tem “novas” atrações. Há dois anos, o pesquisador Eduardo Ferreira abriu a Mina du Veloso, uma das mais importantes da região, para visitação. Enquanto percorrem 300 metros sob a terra, os turistas – cerca de mil por mês – conhecem a história do local, onde a extração de ouro começou por volta de 1715 e durou um século.

DIARIAMENTE, DAS 9H ÀS 18H. R$ 25. TEL.: (31) 3551-0792.

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46 REVISTA GOL

Cadê o peru?Embora seja presença obrigatória no Natal, nem sempre a ave

é a protagonista. Pratos de origem regional e europeia também vão à mesa Por Ines GarçonI ilustração vanessa kInoshIta

eMBarQue GASTROnOmIA

MaIS No TaBLeT Veja onde provar

os pratos

Méeeee“No sertão do Nordes-

te, come-se bode guisa-do com farofa”, diz o

chef Onildo Rocha, do Roccia, em João Pes-soa. Em Pernambuco,

o cabrito no forno divide a atenção com o peru e o tender. “Aqui também é imperativo servir queijo do reino em fatia”, conta o an-tropólogo e jornalista

Bruno Albertim, de Recife. Hábito comum é dourar o peru com o melaço da rapadura.

CoLôNIaGraças aos portugue-ses, o bacalhau se po-

pularizou no país, mas é sobretudo no Sudeste que a influência é mais forte. “Hoje, principal-mente no Rio, é comum

servi-lo na salada, por causa do calor”,

observa a chef Katia Barbosa, do Aconchego

Carioca. Em toda a região, principalmente

em Minas, o porco é infalível – seja o leitão pururuca ou a versão

“modernizada”, tender.

INfLuêNCIaSO Centro-Oeste abriga várias culturas, porém,

na ceia, se sobressai a de mineiros, nor-

destinos e paulistas. “Minha avó ficava dias

preparando o pernil, como em Minas”, conta

a chef Renata Carva-lho, do Ancho Bistrô de Fogo, em Brasília. Mas

há traços regionais: “O arroz de bacalhau

leva castanhas daqui, como a de baru. Esta-

mos construindo nossa identidade”.

MISTuraS“Devido à imigra-ção, o Natal do Sul tem pratos típicos

da Alemanha, Polô-nia, Ucrânia…”, diz a chef curitibana Josi Basso, do Pastifício

dell’Amore. “No Para-ná, a presença italiana é forte, e fazemos ma-

carronada na ceia.” No Rio Grande do Sul, a carne vermelha não

perde status para o peru e o pernil de cor-

deiro com bacon é uma receita comum.

preparo“A presença portugue-sa é forte no Natal do Norte”, conta o chef

Thiago Castanho, do Remanso do Bosque, em Belém. “Não há,

como se imagina, mui-ta coisa regional, a não

ser em uma ou outra preparação, como o leite de castanha ou

de coco para cozinhar o bacalhau, ao invés

de caldo.” O salpicão, preparado com frango defumado e maionese,

marca presença.

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O modelo Edifice Smartphone Link EQB-500 foi desenvolvido pela CASIO para gerenciar o tempo em qualquer lugar do mundo por meio de compatibilidade com smartphones e o aplicativo gratuito CASIO Watch +. Essa nova tecnologia permite que o usuário tenha fácil acesso ao horário exato de até 300 cidades ao redor do mundo sendo ideal para homens de negócios que viajam com frequência. Principais tecnologias:•Mostrador duplo com horário mundial: Dois horários de diferentes cidades podem ser exibidos simultaneamente: no mostrador principal e no mostrador menor do relógio.

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SANDUÍCHE GELADOEMBARQUE GASTRONOMIA PERNAMBUCO, RIO DE JANEIRO E SÃO PAULO

MAIS NO TABLET Mais opções no

Rio e em BH

Sorvete vira recheio de cookies, brownies, macarons

e massa de churros POR INES GARÇONI

EM GOTAS Presente no Rio de Janeiro e em São Paulo, a Cookie’n’Ice, especializada nesse “sanduíche” (acima e abaixo,

R$ 12,90), oferece dez sabores de cookie, como o de castanha-do-pará. “São artesanais, crocantes por fora

e macios por dentro”, diz o sócio Ricardo Campagnoli. Para rechear,

12 opções de sorvete.

PRAIA DE BOTAFOGO, 400, BOTAFOGO.

COOKIENICE.COM.BR.

DOCE, DOCE E DOCEEm um foodpark no Recife, o

Ice Burger (R$ 10) da California Dreamin’ pode ser de cookie,

brownie ou churros (abaixo). É possível incluir itens como farofa e calda. “O sorvete é italiano, mas

a massa é feita por nós”, diz um dos donos, Pedro Barbosa, que se

prepara para abrir uma fi lial no Rio.

AV. CONSELHEIRO AGUIAR, 2-16,

PINA.BIT.LY/ICECALI.

SANDUICHÊ DE SORVETÊInspirada na França – ela estudou na Le Cordon Bleu –, a chef Marcia

Garbin, da Gelato Boutique, em São Paulo, criou o Macaron Gelato

(R$ 6). “A massa é um pouco diferente, para o doce fi car macio

mesmo no freezer”, afi rma. Entre as opções, há iogurte com blueberry,

morango e chocolate belga (abaixo).

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EMBARQUE nOITE

Antes restrita ao ambiente formal de hotéis e restaurantes, a alta coquetelaria invade as calçadas

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Por julia furrer

ArtesanalEnquanto as magrelas do Le Voleur de Vélo, em Curitiba, decoram o espaço e estão à venda, os drinks de Rafael Oliveira são os destaques do cardápio. O barman produz licores e vermutes para garantir a qualidade. É assim com o Gim Tônica Vélo (R$ 28), que leva, além da tônica da casa, óleos de laranja e limão, angostura e gim. Para beber em uma das mesas baixas do deque, no maior clima “lá em casa”.

Em contaEsqueça os garçons. No Vasco da Gama 1020, aberto há um ano, em Porto Alegre, os clientes pedem os drinks no balcão. A ideia é dar ao lugar um clima descontraído. Idealizada por Bruna Gonçalvez, a carta traz receitas clássicas – caso do Cosmopolitan (R$ 24) – e outras 13 opções autorais, como o Terrenho (R$ 15), de vodca e redução de beterraba. A melhor parte? Nenhum deles custa mais de R$ 25.

rio grande do sul, paraná e são paulo

Sem frescuraUm sobrado com varanda aberta para a rua foi o lugar escolhido para o Guarita (foto), inaugurado em junho, em São Paulo. O espaço não lembra em nada o requinte do D.O.M, restaurante do chef Alex Atala em que o premiado bartender Jean Ponce, dono do Guarita, trabalhou, mas traz o mesmo cuidado nos coquetéis. Vale provar o clássico Negroni (R$ 28) e criações como o drink Na Guarita (R$ 26), com cachaça e abacaxi flambado.

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ESTREIA PREVISTA PARA 15/12.

Vida de Neruda e livros vencedores do Pulitzer e Jabuti ganham versões para a telonaPOR ALAN DE FARIA

ESTREIA PREVISTA PARA 1/12.

RenovaçãoEm 1982, o escritor Roberto vivia na expectativa de ver o Brasil tetra-campeão da Copa e de se tornar pai. A seleção é eliminada pela Itália e o bebê nasce com síndrome de Down. “Ao se deparar com coisas que não imaginava, como o diagnóstico do fi lho, ele se vê perdido”, diz Marcos Veras (na foto, com Pedro Vinícius), intérprete do personagem em O fi lho eterno, dirigido por Paulo Machline. A obra é baseada no livro homônimo que rendeu a Cristovão Tezza o Jabuti de melhor romance.

DesolaçãoO escocês Ewan McGregor, ator de sucessos como Trainspotting – Sem limites (1996), estreia na direção em Pastoral americana (no alto). O longa é baseado no livro homônimo de Philip Roth, um dos principais escritores norte-americanos – com a obra, de 1997, ele levou o Pulitzer de fi cção. A história se passa na Guerra do Vietnã e mostra a mudança na família Levov após a fi lha de Swede (McGregor) e Dawn (Jennifer Connelly) se envolver em um atentado.

PerseguiçãoAntes de ser morto pela ditadura Pinochet, em 1973, Pablo Neruda, Prêmio Nobel de Literatura, havia sido perseguido por ser do Partido Comunista, durante a presidência de Gabriel González Videla, nos anos 40. É este período da vida do poeta que o diretor Pablo Larraín narra em Neruda (acima). Ele fi lma um jogo de gato e rato envolvendo o inspetor Óscar Peluchonneau, personagem fi ctício de Gael García Bernal, e o artista, vivido por Luis Gnecco.

ESTREIA PREVISTA PARA 15/12.

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EMBARQUE CRIAnçAS Santa Catarina e São paulo

FéRiAs EcológicAsProgramação deste mês faz crianças colocarem

a mão na terra e brincarem em meio à natureza

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coMo AntigAMEntEUma equipe de monitores

vai divertir a criançada no Orquidário de Santos, no litoral paulista. Tudo em meio a orquídeas, árvores

frutíferas, um minimuseu e cerca de 400 animais, como

jabutis e pavões, que passeiam livremente pelo local. Pular corda, brincar

de passa anel e cinco Marias (ou brincadeira do saqui-

nho) são algumas das atividades programadas.

Pça. Washington, José Menino. R$ 5 (entRada gRatuita

PaRa cRianças de até 12 anos). santos.sP.gov.bR.

EscolinhA AMBiEntAlNo Parque Zoobotânico de

Brusque, em Santa Catarina, as crianças se divertem na terra e no ar. A aventura pode começar

no teleférico e continuar pela fauna e pela flora do parque. São

mais de 120 mil metros quadrados de vegetação, onde,

em atividades previamente agendadas, o setor de educação ambiental vai realizar passeios com um “professor ecológico”,

que ensinará sobre as plantas e os animais que ali vivem.

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JARdinAgEM nAtAlinACom atividades lúdicas, o

Start (foto) diverte crianças em uma casa em São Paulo.

Horta, culinária, dança e atividades esportivas

acontecem diariamente para os pequenos. Neste

mês, o espaço vai organizar atividades especiais. Uma

delas é a oficina de jardina-gem: a garotada vai aprender a plantar mudas de alecrim

e depois fará enfeites de Natal nos vasos.

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EMBARQUE múSIcA

Os cantores António Zambujo

e Carminho prestam tributo à obra

de Chico Buarque e Tom Jobim

POR danilo casaletti

A bossa-nova chegou aos ouvidos de Carminho pelas trilhas de novelas

brasileiras exibidas em Portugal e pelos discos de Tom Jobim de sua mãe. Por

isso, quando Ana Jobim, viúva de Tom, a convidou para um tributo ao maestro, a

cantora não titubeou. Carminho escolheu músicas que, de certa forma,

seguem o português falado em seu país. Isso implicou, por exemplo, em preterir

a versão original de “Por causa de você”, optando pela letra em inglês. “É a minha canção preferida, mas ela já começa com

‘você’, e os portugueses não falam assim.” Carminho canta Tom Jobim tem

a Banda Nova, que tocou com o homenageado por uma década.

António Zambujo confessa que o título do álbum que dedica à obra de Chico Buarque, Até pensei que fosse minha, revela o desejo de, alguma forma, se “apropriar” das canções do compositor. “Dei uma visão pessoal ao trabalho”, diz ele (na foto, à esq.), apontado como um dos grandes nomes da música portugue-sa. Nas 16 canções, ele dá voz – e sotaque – ao Chico cronista, romântico, político e sambista. “Apesar de o samba ser um ritmo diferente para mim, me senti à vontade”, conta. Chico – que participa cantando “Joana francesa” – deu algumas sugestões, como “Cecília”. Zambujo também faz duetos com a conterrânea Carminho e Roberta Sá.

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EMBARQUE múSIcA

Rolling Stones e Neil Young lançam discos gravados em até quatro diasPOR Carlos Messias

Três clássicos produzidos em períodos curtíssimosATÉ 48 HORAS

Please Please Me (1963)Os Beatles precisaram de 13 horas para

gravar dez faixas do disco – as outras foram reaproveitadas de singles anteriores.

Bringing it all back home (1965)Bob Dylan lançou este álbum com um lado acústico e outro elétrico, gravados em duas

das três diárias que ele tinha no estúdio.

White light/White heat (1968)O álbum do The Velvet Underground foi

feito em dois dias. Inclui a faixa “Sister Ray”, de 17 minutos – gravados em um take.

Neste mês, os Rolling Stones voltam a ocupar as seções de lançamentos das lojas de discos com Blue & Lonesome, primeiro álbum de estúdio desde A bigger bang (2005).

No trabalho, a banda presta homenagem às lendas do blues que influenciaram

sua formação, como Howlin’ Wolf e Willie Dixon. Blue & Lonesome foi gravado em apenas três dias no British Grove Studios, em Londres, e contou com Eric Clapton na guitarra em duas das 12 faixas – ele estava traba-lhando no mesmo estúdio.

Enquanto os Stones demoraram 11 anos para lançar um álbum, o canadense Neil Young libera seu 12o disco nesse mesmo intervalo de tempo. Também chega ao mercado Peace trail, seu 37o trabalho. O cantor e guitarrista

precisou de quatro dias para registrar as dez faixas inéditas, no formato power trio (acompanhado por baixo e bateria).

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Aos 19 anos, a transgênero Valentina Sampaio foi destaque da SPFW, é embaixadora da L’Oréal

no Brasil e vai estrear filme com Cláudia AbreuPor Heloísa Negrão

valentia

Valentina Sampaio, 19 anos, é Valentina desde os 10. “Eu sempre fui menina”, afirma a modelo, nascida menino em Aquiraz, a 32 quilômetros de Fortaleza.

Em junho, após ser encontrada pelo Instagram, tornou-se embaixadora da L’Oréal no Brasil, ao lado de Grazi Massafera e Taís Araújo. Quatro meses depois, estourou como new face na última São Paulo Fashion Week, fazendo oito desfiles – entre eles, o de Ronaldo Fraga, que teve apenas modelos transgêneros. Também trabalhou com Grazi na nova campanha da marca Morena Rosa e estampou a primeira página da Elle Brasil em novembro – sua primeira capa. Entre os próximos trabalhos, deve estrear ano que vem no filme Berenice procura, de Flávia Lacerda, que tem Vera Holtz e Cláudia Abreu no elenco. E, no início de 2017, será levada por sua agência, a Joy Model – mesma de Lais Ribeiro, angel da Victoria’s Secret –, a Milão, Paris e Nova York para ser apresentada ao mercado internacional de moda.

O trabalho como modelo começou em 2015, após ser convidada por colegas da graduação em moda para participar do

Dragão Fashion Brasil, evento com os desfiles das principais marcas de Fortaleza. Depois disso, sua fama nas redes sociais só cresceu – hoje, são 17 mil seguidores. E a faculdade foi trocada pela de arquitetura, cursada a distância, o que permite conciliá-la com o trabalho.

Antes da carreira de modelo começar a deslanchar, Valentina, cujos olhos lembram os da atriz Brooke Shields, levava uma vida comum em sua cidade. Ela é a segunda de sete irmãos, filhos de um pescador e uma professora. Aos 8 anos, passou a ser acompanhada por profissionais de saúde e, aos 15, começou o tratamento com hormônios. A comunidade e o apoio da família blindaram-na contra o preconceito, comum na história dos transgêneros. “Nunca tive problema com rejeição. Na escola, só tinha que avisar os professores, por causa do nome diferente na chamada”, lembra. “Às vezes, nem isso, porque muitos já me conheciam.” O nome do RG mudou há pouco mais de um ano.

Como está sendo ficar esses meses em São Paulo, longe da sua família?Morávamos em uma casa grande, com os meus avós. Ainda estou me acostumando [a ficar longe]. Eu ligo todo dia e falo com meu pai, minha mãe, com os meus irmãos e, principalmente, com a minha irmã pequena [3 anos]. Sou muito apegada a ela.

Como surgiu o convite para o filme Berenice procura?A produtora do filme me encontrou pelo Facebook e me passou o enredo. Primeiro, fiz uma entrevista por Skype, depois eu fui ao Rio de Janeiro para os outros testes. Foi uma das experiências mais incríveis da minha vida. Tive que aprender de uma vez coisas que uma atriz faz ao longo da carreira: chorar, brigar, morrer, gravar no Instituto Médico Legal... Foram cenas difíceis.

Incomoda ser reconhecida como modelo transsexual, e não apenas como modelo?Sou uma mulher e me sinto como uma mulher. Eu me incomodo um pouco, mas é algo que precisa ser falado, para as pessoas aprenderem, até o momento em que não exista mais o rótulo. Porque todo mundo é ser humano e ponto.

Quais os seus cuidados com o corpo?Já fui cheinha, cheguei a pesar 72 quilos [hoje são 58, em 1,78 metro]. Faço caminhadas, ioga e musculação. Nunca fiz nenhuma cirurgia plástica. Talvez faça um dia, mas não penso nisso agora.

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QUEM é Nome: valentina Sampaio.

Profissão: Modelo e atriz.

Praia Preferida: “Prainha, em aquiraz, no Ceará. foi um privilégio crescer lá.”

Um soNho: “desfilar para marcas como Gucci e Chanel.”

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REflExõEs dE UM ARtistAPrestes a completar 90 anos, o pernambucano Francisco Brennand tem seu diário revelado Por Henrique SkujiS

DIÁRIO DE FRANCISCO BRENNAND Ed. inquiEtudE. 2.000 Págs. r$ 100.

“Uma profunda autoanálise de um homem ao longo de mais de meio século.” Assim, Marianna Brennand (foto) tenta resumir as quase 2 mil páginas do diário organizado por ela e escrito por seu tio-avô, Francisco Brennnand, 89 anos. Ceramista, escultor, desenhista, pintor, tapeceiro, ilustrador e gravurista, Brennand revela-se também escritor de elevado talento.

As primeiras linhas do Diário de Francisco Brennand foram traçadas em 1949, aos 22 anos, no Rio de Janeiro, dias antes de o artista zarpar de navio para Paris com a mulher, Deborah. As memórias, que seguem até 2013, mesclam preocupações comezi-nhas, como a preparação de uma mala de viagem, até reflexões nas quais Brennand se confessa “estranhamente desorientado” depois de se encantar com as obras dos pacientes de um centro psiquiátrico. “O livro não busca legitimar sua arte. Nem seus relatos de encontros significativos são atos vulgares de esnobismo”, diz o crítico Paulo Herkenhoff na apresentação da obra. “Tanto fôlego para escrever exigiu ainda mais fôlego para viver.”

ouTros olhArEsA Oficina Brennand, no Recife, é o suprassumo do artista.

Mas, a seguir, ele cita três de suas obras favoritas espalhadas pelo mundo

Parque dos Poetas, em Oeiras, Portugal:

as esculturas homenageiam o pernambucano

Manuel Bandeira.

Mural do Biscayne Boulevard, em Miami:

azulejos azuis e brancos – 28 mil – preenchem

700 metros quadrados das laterais de um prédio.

Estação Pinacoteca, em São Paulo: as cinco

peças que formam O quinteto de comediantes

foram doadas à instituição em 1999. f

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EMBARQUE livros

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LEtRAs QUE cURAMLançamentos ajudam o leitor a levar uma vida melhor

Por RODRIGO CASARIN

O músculO da alma Ed. Voo. 196 Págs. r$ 49.

PrOPósitO Ed. sExtantE. 160 Págs. r$ 29,90.

Farmácia literária Ed. VErus. 376 Págs. r$ 44,90.

NA dosE cERtA“No pain, no gain.” Um dos chavões mais conhecidos das academias é

colocado em xeque em O músculo da alma – A chave para a sabedoria

corporal, do educador físico Nuno Cobra Jr. (foto). Ao longo de 12 anos de pesquisa, o profissional constatou que

a máxima apoiada em treinamentos radicais acaba levando alunos a lesões e a desistir dos exercícios. “O marke-

ting do corpo supersarado é uma insanidade”, defende Nuno.

LiNhAs dE AMoRMestre espiritual, Prem Baba se propõe

a levar o leitor a uma viagem interior em Propósito – A coragem de ser quem

somos. Procurando ensinar que “não so-mos uma gota d’água no oceano porque

o amor nos faz ser o próprio oceano”, ele escreve sobre a existência. “O nosso

bem-estar está intimamente ligado à forma como nos relacionamos com nos-sos antepassados. Se ainda não aceita-

mos determinados aspectos do passado, seremos lançados ao sofrimento”, diz.

LivRo-píLULAA terapeuta Ella Berthoud e a escritora

Susan Elderkin buscaram na Grécia Antiga o conceito de “biblioterapia” que empregam em Farmácia literária. Nele,

as duas elencam livros que podem ajudar o leitor a acalmar as aflições do

corpo, da mente e do coração. Anda depressivo? Leia A insustentável leveza do ser, de Milan Kundera, por exemplo.

“A ficção pode nos ajudar a ver algo novo e mostrar que não estamos sozinhos”, afirmam as autoras.

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EMBARQUE fORmuLáRIO

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SEMpRE AlERtANo ar em A lei do amor, a atriz Maria Flor prepara documentário e está em filme que concorre a uma vaga no OscarPOR Heloísa Negrão

Maria Flor está ansiosa. O filme Pequeno segredo, no qual interpreta a paraense Jeanne, mãe biológica da protagonista, está na corrida por uma vaga no Oscar de melhor filme estrangeiro. “O maior desafio foi encontrar a leveza dessa mulher e transmitir a curiosidade que ela tinha em relação ao mundo”, diz a atriz. Enquanto aguarda o resultado, previsto para janeiro, grava as cenas de A lei do amor, novela das 9 da Globo. No folhetim, ela interpreta a DJ Flávia, filha adotiva da personagem de Cláudia Raia que mora com dois amigos. Para o papel, teve que cortar os cachos.

Além da rotina corrida de gravações, Maria Flor dirige o documentário Atrizes, ainda sem data de estreia, em que acompanhou o processo criativo da peça homônima com Andrea Beltrão, Mariana Lima e Malu Galli. E ela própria deve subir aos palcos pela primeira vez em breve. “Estamos no processo de captação para a peça Ponte de Marion, baseada no texto Marion Bridge, do canadense Daniel MacIvor”, afirma.

Nome: Maria Flor Leite Calaça.Idade: 33 anos.Natural de: Rio de Janeiro (RJ).Inspirações: Mariana Lima, Andrea Beltrão, Malu Galli e Vera Holtz.O Oscar de melhor atriz vai para: Andrea Beltrão. Ela tem muita profundidade e disciplina.Ser atriz é: Investigar e experimentar outras existências.Personagem que mais deixou saudade: Tina, da novela Cabocla [Globo, 2004]. Era um trabalho lindo, com o texto do Benedito Ruy Barbosa.

Personagem que ainda quer fazer: Uma vilã ardilosa. Ainda não descobriram que eu sou má.Já dividiu apartamento? Não. Sou muito chata com organização e vida prática, não sei se conseguiria. Cabelo curto ou comprido? Sinto saudade dos meus cachos.O que não sai da sua playlist? Lykke Li, Radiohead, e o último CD do Caetano Veloso com o Gilberto Gil [Dois amigos, um século de música].Atriz ou diretora? Eu sou atriz e resolvi me aventurar como diretora no

seriado Só garotas [exibido em 2014] e agora no documentário Atrizes. Atuar para mim é uma liberdade enorme, você pode tudo. A direção é mais técnica.Um lugar no Rio: O Horto Florestal, no Jardim Botânico.Uma viagem: Península Escandinava [Suécia, Noruega e Finlândia]. A economia bem estabelecida, com menos diferenças sociais, faz com que as pessoas não tenham essa ansiedade que a gente tem.Ansiedade: Às vezes atrapalha, mas é ela também que me faz realizar coisas.

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Jubileu de Rubi

Minha história com a Mútua é 'Show de Bola'. Recém-

formado, adquiri meu primeiro e segundo carros com

o benefício reembolsável. Foi um recurso com os

melhores juros do mercado. Utilizei, ainda, o

Benefício Inovação, com o qual fui agraciado pelo

Mútua Premia de Inovação. Graças à Mútua econo-

mizei, fiz amigos e, principalmente, realizei sonhos!

Eng. Roberto Böell Vaz Associado desde 2009

Cada dia mais próximados engenheiros,

engenheiros agrônomos e de todos os profissionais do Crea

Caminhando para comple-tar quatro décadas, em 2017, a Mútua tem a honra de iniciar as comemorações do seu Jubileu de Rubi, no Dia do Engenheiro, 11 de dezembro.

Comecemos, então, pelo principal, os agradecimentos: às instituições, lideranças, entida-des de classe, parceiros, pro-fissionais e, principalmente, todos os associados que pude-ram, ao longo desses 40 anos, concretizar o papel assistencial da Mútua, materializando a es-sência mutualista, pela qual foi criada. A Mútua reafirma seu compromisso de seguir buscan-do os melhores benefícios para propiciar segurança, qualifica-ção profissional e qualidade de vida aos mutualistas. Afinal, a História da Mútua é a História de seus associados!

GEC

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/2016

11 de dezembro DIA DO ENGENHEIRO

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A Mútua está em todo o Brasil. Ligue 0800 61 0003 e localize a sua regional.

Contou com o apoio da Mútua em momentos

adversos, por meio de benefício social, essencial para

sua sobrevivência, conforme o mutualista relata em

carta enviada à Instituição. “Sem a ajuda da Mútua

seria difícil viver com o mínimo de dignidade. Passei

por 22 cirurgias e muitos problemas de saúde”, relata

Burgos.

Eng. Mário Laert Burgos de PaulaAssociado desde 1982

Mencione o código PARCERIA MÚTUA GOL e conheça as vantagens que só o mutualista tem.

ANÚNCIOPÁGINA 69

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TAIS ARAÚJO

FERNANDO FERNANDES

ESTELA RENNER

LUIZ ALBERTO MENDES

ANTONIO NETO+DANIEL IZZO

GERMAN LORCA

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ADRIANA MELO

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73REVISTA GOL

Em sua décima edição, o Prêmio Trip Transformadores homenageou nomes como Adriana Melo, médica que revelou a relação entre o zika e a microcefalia, e a auditora Marinalva Dantas, que, contra o trabalho escravo e infantil, já libertou pessoalmente mais de 1.500 pessoas no Brasil. A atriz Taís Araújo também foi premiada por sua luta contra o racismo e fez um discurso direto. “Com seu comporta-mento medíocre, os idiotas nos unem e terminam por nos lembrar que existe justiça e que podemos recorrer a ela.”

Além dos 11 homenageados, subi-ram ao palco do Auditório Ibirapuera na noite de 8 de novembro nomes como Lars Grael e Pedro Bial, que entregaram troféus aos premiados. O evento, que destaca brasileiros que trabalham para recriar a noção de desenvolvimento humano, transfor-mando a realidade, foi comandado pelo ator Lee Taylor.

os cantores Sidney Magal,

leny andrade e nãnan MatoS se apresentam no

palco do auditório ibirapuera

o cantor Sidney Magal, que animou a festa

Marcelo rocha, o dJ Bola, e claudio SaSSaki, cofundador da Geekie

Maria catarina duncan, da fundação bienal,

e o pai, o multiartista Marcello dantaS

os diretores de cinema tadeu Jungle

e eStela renner

lourenço BuStani, fundador da

consultoria mandalah

a jornalista Maria Prata e o marido, o também

jornalista Pedro Bial

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72 REVISTA GOL

EMBARQUE TRANSFORMADORES

O velejadOr Lars GraeL e a mulher, renata

O ex-judOca e apresentadOr FLávio Canto, a atriz taís araújo e O apresentadOr LuCiano HuCk

UMA DÉCADA DE TRANSFORMAÇÃOPrêmio Trip Transformadores chega à décima edição

promovendo um mundo mais inteligente e humano

eLiane Dias, empresária

aLexanDre BorGes, ceO da mãe terra

PeDro PauLo e anDré Diniz, empresáriOs

aDriana Couto, apresentadOra da

tv cultura

Ciro PironDi, arquitetO e diretOr da escOla da cidade

sanDra annenBerG, jOrnalista da GlObO

artur GrynBaum, presidente dO GrupO bOticáriO, e a mulher, Carina

PauLo kakinoFF, presidente da GOl, e a

mulher, FernanDa

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74 REVISTA GOL

EMBARQUE ESPORTE #oFUTEBOLtemCOMPANHIA

Seis especialistas comentam os destaques do Brasileirão, que tem a GOL como transportadora oficial. O Palmeiras, campeão deste ano, foi o mais citado Por Marcel chagas

OS MELHORESMAIS NO TABLET

o que diz cada comentarista

JOGADORgabriel Jesus (Palmeiras) 4 votos

“Por ser um dos artilheiros mesmo servindo a seleção olímpica, por jogar em dias seguidos por Brasil e Palmei-ras e pela pressão de atuar já vendido [para o Manchester City].” MaurO beTiNg, comentarista do canal esPorte in-terativo e do Uol

MOisés (Palmeiras) 2 votos

“É muito regular. Fundamental no funcionamento do time.” eDuarDO TirONi, comentarista da esPn e do Lance!

ATACANTEgabriel Jesus 3 votos

“Início de campeo-nato avassalador.”PVc, comentarista da Fox sPorts e da FoLha de S.PauLo

rObiNhO (atlético-mG) 2 votos

“Mudou seu jogo e calou a boca de quem duvidava de sua capacidade.” eDuarDO TirONi

FreD (atlético-mG) 1 voto

“Decisivo em todos os momentos.” erich beTiNg,comentarista do site Máquina do eSPorte

MOMENTO MAIS MARCANTETOrciDa DO FlaMeNgO 3 votos(maUro BetinG, Pvc e vitor Birner não resPonderam)

“A presença da torcida, duas vezes, no Pacaembu, foi o mais marcante. Porque nenhuma outra torcida é capaz disso.” Juca KFOuri

“O Flamengo lotando o estádio do Pacaembu em duas partidas. Uma demonstração da força nacional do clube e de como o futebol é capaz de mover as pessoas.” erich beTiNg

TIMEPalMeiras 6 votos

“Arrasador no primeiro turno, cascudo no segun-do. Nenhuma outra equipe foi melhor por tanto tempo.”eDuarDO TirONi

“Foi superado em qualidade e desem-penho pelo Fla-mengo em algumas rodadas, mas não se fica tanto tempo invicto e na ponta por acaso.”MaurO beTiNg

“Foi o que oscilou menos. Tem o maior elenco e o treinador soube aproveitar.”ViTOr birNer

GOLEIROJailsON (Palmeiras) 3 votos

“Garantiu pontos para o time e obteve êxito na di-fícil empreitada de substituir Fernando Prass, então a prin-cipal referência do elenco.” ViTOr birNer

VaNDerlei (santos) 3 votos

“Não tem o cartaz de outros de menos qualidade, mas é eficiente desde o Coritiba e ainda melhor na Vila.” MaurO beTiNg

TÉCNICOcuca (Palmeiras) 4 votos

“Construiu o melhor time.” erich beTiNg

Jair VeNTura (BotaFoGo) 3 votos

“Tinha a missão de salvar o Botafogo do rebaixamento e o levou à Libertadores.” Juca KFOuri, comentarista da esPn, da cBn, do Uol e da FoLha de S.PauLo

DOriVal JúNiOr (santos) 1 voto

“Soube gerenciar as dificuldades.” ViTOr birNer,comentarista do Uol e da tv cUltUra

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76 REVISTA GOL

EMBARQUE ESPORTE #oVOLEItemCOMPANHIA

TRANSPORTADORA OFICIAL

Superliga feminina, que tem a GOL como transportadora ofi cial, atrai craques estrangeiras. Conheça as

novas jogadoras da temporada

SAQUE GRINGOPOR BERNARDO CALIL

ILUSTRAÇÃO DAVI AUGUSTOCARIBBEAN STYLEMelhor líbero do mundo, a

dominicana Brenda Castillo (acima), 24 anos, chega como

principal reforço do Genter Vôlei Bauru (SP). “Terei o treinador da

minha seleção [o brasileiro Marcos Kwiek]”, diz ela, que vai

jogar com a compatriota Prisilla Rivera (abaixo), ponteira, 31.

HERMANA“O clima do Brasil faz com que eu

me sinta bem”, afi rma a argentina Tanya Acosta, 25, que chega ao Pinheiros (SP) após boa participação nos Jogos Olímpi-

cos. Ela, que pode ser ponteira ou oposta, foi a maior pontuadora

da equipe contra o Brasil.

REPETECOA holandesa Anne Buijs, 25, chega para repetir a atuação do Campeo-nato Europeu de 2015, quando foi a melhor ponteira – seu time foi vice.

Agora, joga para levar o Rexona-Sesc (RJ), de Bernardinho, ao quinto título consecutivo da

Superliga. “Não haverá jogo fácil.”

O RETORNOUm dos destaques dos EUA da Copa do Mundo de 2011 e dos Jogos de Londres 2012, a oposta Destinee Hooker, 29, foi

campeã pelo Osasco (SP) em 2011-2012 e retorna pelo Camponesa/Minas. Melhor jogadora do Grand Prix de 2011, jogou também em clubes de

países como Rússia e China.

AMBIENTADAPrata nos Jogos Olímpicos

do Rio, a ponteira sérvia Tijana Malesevic (acima),

25, tem como colega no Vôlei Nestlé (SP) a oposta Ana Bjelica (abaixo), 24, também sérvia. Tijana

elogia os brasileiros. “Já me sinto à vontade.”

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DO INSTAGRAM PARA A REVISTA DA GOLPara ver a sua foto publicada aqui, siga o @voegolofi cial e marque as imagens de sua autoria com a hashtag #voegol. Lembre-se de indicar o lugar onde elas foram tiradas

EMBARQUE SUA FOTO

Santarém, PA “Moro perto da cidade e estava passeando pelas praias da região. Fazia fotos e, ao ver o barco, tive uma sensação de paz.”CARLOS BOHRY (@CARLOS_BOHRY), FOTÓGRAFO, 53 ANOS, DE URUARÁ (PA).

Petrópolis, RJ“Estava passeando com meu marido e, por acaso, nos deparamos com a Catedral de São Pedro de Alcântara. Gostei da arquitetura, representa um pedacinho do Brasil.”LUÍSA RIEPER (@TRAVEL2FIND), TURISMÓLOGA, 31 ANOS, DE ILHÉUS (BA).

Cavalcante, GO“Tenho uma fazenda e gosto de ir até lá para relaxar. Fiz um passeio a cavalo e deitei em uma rede para descansar. Foi quando vi esta cena. Sou apaixonada pelas cores do céu de Cavalcante.”GISELLE XAVIER (@GIIXAVIER), NUTRICIONISTA, 32 ANOS, DE BRASÍLIA (DF).

Lisboa, Portugal “Já tinha visto o pôr do sol da

Torre de Belém e fui mais uma vez, porque é lindo. Dessa vez, reparei nas

gaivotas voando e fi quei esperando uma pousar para fazer o clique.”

HERIK LESSA RODRIGUES (@HERIKLR), ENGENHEIRO, 28 ANOS,

DE VOLTA REDONDA (RJ).

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sem freioBruno em ensaio para a revista GOL na garagem de sua casa, no Rio de Janeiro

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83REVISTA GOL

sem freioPOR luiza terpins fOtOs daniel aratangy

Protagonista da novela Sol nascente e pai de primeira viagem, o inquieto Bruno

Gagliasso se descobre como businessman e está à frente de mais de dez empresas,

que vão de pousada em Fernando de Noronha a filial de hamburgueria americana

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São 9 e 15 da noite de uma sexta-feira, véspera de feriado, quando Bruno chega agitado em sua casa, na zona oeste do Rio de Janeiro, à procura de um chapéu. “Hoje eu já fotografei campanha, gravei a novela e agora preciso dar uma pas-sada em um evento”, diz. “Vou colocar um chapéu para não perder tempo arrumando o cabelo. Na volta fazemos a entrevista e as fotos, pode ser?”

A cena, que aconteceu horas antes do ensaio para a revista GOL, dá pistas sobre a personalidade de Bruno Ga-gliasso: um cara que gosta de otimizar o tempo, mas não para se livrar das obri-gações – pelo contrário. Dessa maneira, consegue fazer cada vez mais coisas. “Sou ligado no 220, adoro uma corre-ria”, confessa o ator, 2 horas depois, já de volta do compromisso, uma aparição em um evento de decoração.

Como se não bastasse a carreira na TV, e tudo o que a acompanha e ocupa parte de sua rotina – entrevistas, ensaios para revistas, gravações de campanhas publicitárias –, há cerca de três anos essa inquietude tem levado o carioca de 34 anos para outro caminho: o dos negócios. Bruno diz, mais de uma vez, que não se considera um empre-sário, mas está à frente de pelo menos 11 empreendimentos. “Tem gente que prefere colocar dinheiro no banco e deixar render. Eu prefiro investir nos negócios em que acredito”, conta. “Me vejo mais como um realizador, e me descobri fazendo isso.”

O primeiro negócio de que participou foi o Le Manjue, restaurante orgânico na Vila Nova Conceição, em São Paulo, e hoje atua em empresas de diversas áreas. Ainda no ramo da gastrono-

sar sobre o tema”, afirma. A única coisa que não faz é mexer com números. Sócio de Gagliasso no Le Manjue, o empresário Rodrigo Rivelino define o ator em uma palavra: “apaixonado”. “Ele ama realizar as coisas. Se envolve até em assuntos que não fazem parte de seu dia a dia, como o cardápio. E sempre dá boas sugestões”, comenta.

A maioria de seus sócios são amigos ou pessoas da família. Recentemen-te, ele lançou com o sogro, Roberto Baldacconi, o Fight2Night, evento de MMA que aconteceu no Rio de Janeiro no início de novembro e que já tem a segunda edição prevista para abril de 2017. Para dar conta de estar em mais de um lugar ao mesmo tempo, Bruno não desgruda do WhatsApp. Por meio do aplicativo, acerta detalhes, dá opini-ões e bate o martelo em decisões. “Re-solvo quase tudo nele, é prático que nem eu”, afirma, embora não seja chegado em tecnologia. “Mal sei mexer no com-putador. Para mim, além do WhatsApp, só existe Instagram e Facebook.”

Na ilhaO desafio maior, no entanto, tem sido conciliar sua atuação como realizador com as gravações de Sol nascente, no-vela das 6 da Globo, em que interpreta o protagonista, Mário, com quem di-vide uma paixão em comum: as motos. “O fato de ser um personagem leve, mais próximo de mim, ajuda muito. Se estivesse interpretando um psicopata, que demanda mais intensidade, talvez não conseguisse dar tanta atenção aos negócios como gostaria.”

em um só dia de trabalho,

bruno fotografa campanha,

grava novela, aparece em evento e dá entrevista

mia, é sócio da padaria Santo Pão, do restaurante Bagatelle e de uma filial da Burger Joint, todos na capital paulis-ta. Este último, considerado uma das melhores hamburguerias de Nova York, Bruno trouxe ao Brasil este ano. “Quan-do um amigo comentou que queria abrir uma aqui, mas não estava conseguindo convencer os donos, me animei em aju-dá-lo e entrei para a sociedade”, diz. No Rio de Janeiro, ele é um dos proprietá-rios da academia de crossfit CFP9, que deve abrir uma nova sede este mês no CasaShopping, e do recém-inaugurado Espaço Gioh, salão de beleza de sua mu-lher, a atriz e apresentadora Giovanna Ewbank, onde instalou também uma barbearia, ambos na Barra da Tijuca.

Bruno faz questão de colocar a mão na massa, ou melhor, na obra, em todos os seus empreendimentos. Fã de arquitetos como Marcio Kogan, Isay Weinfeld e Miguel Pinto, ele sabe ler uma planta melhor do que muito mestre de obra. “Gosto de participar de todas as etapas. Se não fosse ator, seria arquiteto ou engenheiro. Adoro pesqui-

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85REVISTA GOL

Bruno aos 6 anos de

idade

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“tem gente que prefere colocar

dinheiro no banco e deixar

render. eu prefiro investir

nos negócios em que acredito”

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O maior investimento que fez até hoje encontra-se em Fernando de Noronha (PE), seu destino de Réveillon desde 2008. No mês passado, realizou o sonho que tinha desde a primeira vez que pisou na ilha, aos 17 anos: com mais dois sócios da área hoteleira, inaugurou a pousada Maria Bonita, um investimento de R$ 4,5 milhões. “Esse é o empreendimento que mais tem me dado prazer”, diz ele, que partici-pou até da escolha dos uniformes dos funcionários, desenhados pelo estilista Alexandre Herchcovitch. As dez suítes, com diárias entre R$ 1.500 e R$ 2.500, já estão esgotadas para o fim do ano. “Sou fascinado pela simplicidade de Noronha. Quando volto ao Rio, fico chocado com a quantidade de barulho e informação da cidade”, diz.

De tanto desembarcar na ilha, o ator já pode ser considerado local. “O Bruno é uma pessoa simples e se identifica com o pessoal daqui. Adora ficar na praia sem fazer nada e ninguém mexe com ele”, conta Zé Maria Sultanum, dono da pousada Zé Maria, uma das mais conhecidas da região e onde o ator costumava se hospedar. “Noronha só tem a ganhar com essa inauguração. Não vejo o negócio dele como concor-rência”, completa.

Dupla identidadeCom tantos negócios em andamento, parar de atuar está fora de cogitação, pelo menos por enquanto. “Sinto muito prazer atuando, essa é a minha principal ocupação. Mas a gente nunca sabe o que a vida nos reserva. Antes, meu objetivo de vida era ser diretor. Hoje já não é mais”, revela o ator, que fez sua primeira aparição na TV aos 8 anos, em 1990, na novela Barriga de aluguel, de Glória Perez. Menino, de vez em quando acom-

Além do bom desempenho na frente das câmeras, Gagliasso carrega outra característica que faz com que sua car-reira decole: ele não espera as coisas acontecerem. O filme Isolados (2014), por exemplo, primeiro longa em que atuou, foi uma produção sua. Para fazer o projeto acontecer, montou a produto-ra Escambo Filmes. Iniciativas como essa o fizeram conseguir um de seus principais papéis, o serial killer Edu, de Dupla identidade (2014). Ao saber que Glória Perez estava escrevendo a minissérie, ligou pedindo para fazer um teste. Apesar de não ter o perfil que a autora procurava – ela queria um ator mais velho –, Bruno não só foi aprovado como se destacou com o per-sonagem. “Até hoje o pessoal pede uma segunda temporada”, comemora.

InsôniaQuem conhece Bruno há muito tempo não se surpreende ao vê-lo se dedicar a tantas coisas. “Ele sempre foi intenso com seus projetos e um dos mais ani-mados da turma”, lembra o personal trainer Chico Salgado, amigo de infân-cia. “Só não o incomode quando está dormindo, ele fica revoltado.” O motivo é compreensível: Bruno tem insônia. Para ele, dormir uma noite tranquila é tão trabalhoso quanto gravar a novela e administrar os negócios. “Ser hipera-tivo cansa, mas não penso em tratar. Gosto de ser assim”, conta.

Seu melhor tranquilizante é entrar no avião e sair da rotina. O ator, que já teve a fase de viajar em turma alugan-do casa em algum destino, hoje opta pelo conforto. “Gosto de me hospedar bem e comer bem”, diz. Uma de suas viagens mais marcantes foi para o Atacama, no Chile, em 2014. “É uma

panhava o trabalho da mãe, Lúcia Gagliasso, que vendia anúncios em emissoras de rádio e televisão. Certa vez, ela o levou aos estúdios da Globo. “A Daniela [Perez, filha da Glória] me viu nos corredores e me chamou para fazer uma figuração”, lembra Bruno. Sua estreia, de fato, foi aos 17 anos, em Chiquititas, folhetim do SBT gravado na Argentina. Hoje, acumula trabalhos marcantes, como o proble-mático Inácio, de Celebridade (2003), o vilão Timóteo, de Cordel encantado (2011), e o mocinho Franz, de Joia rara, dirigidos por Amora Mautner.

“O Bruninho começou muito jovem, e acontece, nesses casos, de a pessoa se perder com o tempo. Com ele foi o contrário, se destacou ainda mais em papéis difíceis”, comenta a diretora. “Ele é um ator verdadeiro, generoso, que pensa no coletivo. Já vi o Bruno pe-dir para refazer uma cena em que tinha arrasado só porque o colega não tinha ido tão bem. Isso é raro. Por mim, teria o Bruno em todos os meus trabalhos.”

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Em sentido horário, a partir da foto ao lado: com Giovanna Antonelli em cena de Sol nascente; com a mulher, Giovanna Ewbank, em uma das viagens do casal a Noronha; com a filha Títi; na barbearia que inaugurou em novembro; na Praia do Sancho, em Fernando de Noronha, em 2015; e Bruno na obra de um de seus empreendimentos

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paisagem completamente diferente”, lembra ele, que sempre contempla museus em seus roteiros, e destaca dois preferidos: o Louvre, em Paris, e o Van Gogh, em Amsterdã. “Acho os girassóis dele incríveis.”

Em 2017, é capaz que Bruno faça as malas ainda mais vezes. Assim que acabar a novela, quer tirar um ano de férias da TV para curtir a família, seja em Noronha ou no rancho que está construindo em Secretário, município a 100 quilômetros do Rio de Janeiro. Desde que virou pai, esse

Como Bruno costuma dizer, Títi nasceu para eles em 2015, quan-do Giovanna foi ao Malauí gravar uma reportagem para o Domingão do Faustão. Ela conheceu a garota, então com um ano e meio, em um or-fanato. “Foi imediato, ela não queria sair do meu colo. Lembro de ligar para o Bruno e falar ‘amor, sou mãe’. Na hora, ele começou a chorar”, recorda ela. O processo durou um ano e meio, incluindo um período em que fixaram residência por três meses na região. “Foi demorado e angustiante”, acrescenta.

Títi mal chegou ao Brasil e já tem até fã-clube. Suas fotos postadas nas redes sociais são sucesso abso-luto. “Eu fico assustado, mas, desde que não invada nossa privacidade, tudo bem”, diz Bruno. Há algumas semanas, porém, um comentário racista no Instagram de Giovanna o levou a prestar queixa na delegacia. “Vou fazer tudo que puder para que isso não aconteça mais”, diz Bruno, enquanto a menina o olhava, encan-tada. Quando a equipe da revista GOL foi embora, quase 1 da manhã, o ator tentava acalmá-la para dormir. “Você não para, né?”, diz, orgulhoso. Ela tem a quem puxar.

“sempre tive vontade de adotar, mas não foi nada planejado. não existe momento certo nem lugar certo. era para ser ela”

tem sido seu maior desejo. Há sete meses, Bruno e Giovanna finalizaram o processo de adoção da pequena Chissomo, a Títi, 3, no Malauí, país africano e um dos mais pobres do mundo. “Estou muito feliz. Você passa a enxergar a vida com outros olhos”, conta o ator. Na época, o casal recebeu críticas por não ter escolhido uma criança brasileira. “Sempre tive essa vontade de adotar, mas não foi nada planejado, simplesmente acon-teceu. Não existe momento certo nem lugar certo. Era para ser ela.”

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JANELA

TELA QUENTEBanhistas na praia em Ubatuba,

caranguejos no Pará, o metrô de Nova York e o mar de Fernando de Noronha. Quatro fotógrafos elegem

as imagens que melhor traduzem o verãoPOR HELOISA NEGRÃO

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Praia de Itamambuca, Ubatuba (SP), verão de 2006, por João Wainer “Fiz esta foto enquanto trabalhava no livro Últimas praias: Entre Ubatuba e Paraty (Terra Virgem).

Passei três meses lá, fotografando todos os dias”, diz João, ex-diretor de fotografi a e vídeo da Folha de S.Paulo e vencedor do prêmio Esso pelo documentário Junho – O mês que abalou o Brasil (2014).

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Ilha do Combu, Belém (PA), novembro de 2016, Autumn Sonnichsen “Estava com um amigo e paramos para comer caranguejos na beira do rio. Foi uma tarde daquelas para as quais

o verão foi feito – para passar devagar, sofrer no sol, pular na água e ter os amigos perto”, diz Autumn. Nascida em Los Angeles, vive entre São Paulo, Nova York e Berlim e fotografa para revistas como Playboy e GQ Italia.

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Metrô de Nova York (EUA), verão de 2014, por Mariana Maltoni “Tirei esta foto em uma ida à praia durante a semana. Gosto porque me lembra um

verão de muito calor, amigos e boa música”, afi rma Mariana. Especializada em fotografi a de moda, colabora para revistas como Elle, Harper’s Bazaar e Playboy.

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Fernando de Noronha (PE), 2016, por Jacques Dequeker“Escolhi esta foto porque acho que ela traduz o que todos no Brasil estão precisando:

paz e tranquilidade”, diz Jacques. O gaúcho acumula prêmios como fotógrafo de moda, além de um Kikito de Melhor Fotografi a pelo longa-metragem Polaroid Circus.

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A praia preferida, a playlist das férias, o esporte outdoor, o drink da vez. Convidamos uma chef, uma cantora, um arquiteto, uma modelo e um

empresário, de diferentes gostos e estilos de vida, para contar como vão curtir a estação

POR julia furrer fOtOs jorge lepesteurPROduçãO juliana HirscHmann

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comportamento

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BEL COELHO, 3 7 A NOS, CHEF DE COZINH A

Apaixonada por tudo o que é “coisa nossa”, du-rante sete meses ela rodou o Brasil em busca das raízes da culinária brasileira para o programa Receitas de viagem, do canal a cabo TLC. “Co-nheci pequenos produtores, ingredientes regio-nais e comi coisas bem diferentes, como carne de macaco”, lembra. A experiência influenciou diretamente nos pratos e na maneira de traba-lhar em seu restaurante Clandestino, em São Paulo, que só abre uma semana por mês. “Di-minuí o ritmo para ter mais qualidade de vida e para estar presente em todos os processos, da criação do cardápio à compra dos ingredientes”, diz a chef. Mãe de Francisco, 2 anos, e grávida de nove meses de outro menino, Bel se esforça para dar à rotina um ritmo sossegado. “No dia a dia nem sempre é possível, mas, quando estou em férias, vou para Ubatuba ou para alguma praia da Bahia e desligo totalmente.”

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CORTE

“Não viajo sem minha faca de chef

da Zwilling, é quase um objeto

de estimação. Adoro cozinhar nas férias, sem pressa, e esta

ferramenta facilita o

preparo de moquecas,

caldeiradas de peixe e outros

pratos bem coloridos que

faço no verão.”

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MAROLA

“Uma amiga tem casa no Espelho,

praia do sul da Bahia com o mar

bem calminho. Quando vou para lá, acho uma delícia

praticar stand- up paddle. É

um esporte que proporciona

uma conexão boa com a natureza.”

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3

SOM NA CAIXA

“Escuto música o dia inteiro. Aqui em casa tem sempre algum disco rolando na

vitrola, mas também curto

fazer playlists e ir descobrindo artistas novos

da cena alterna-tiva brasileira.

Meu iPod é item indispensável na bolsa da praia.”

4

4

SANGUE LATINO

“Treino meu espanhol

lendo obras de escritores como

o colombiano Gabriel García

Márquez, por quem sou apaixonada

desde os 15 anos, quando li O

amor nos tempos de cólera pela primeira vez.”

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TROPICAL

“Dias de sol e calor

pedem drinks refrescantes,

de preferência com frutas brasileiras. Agora estou

grávida, mas, quando posso,

adoro uma caipirinha de

caju. Combina demais com praia e sol.”

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6

KIT PRAIA

“Prefiro biquínis maiores e mais

confortáveis. Quem tem

filho pequeno e precisa abaixar

o tempo todo na praia para carregá-lo no colo sabe que

não dá para ser de outro jeito. Também acho essencial levar

uma canga enorme, em que caiba a família

inteira.”

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M A RCE L L A F OG A Ç A , 3 1 A NOS , C A N T OR A

Se não fosse pelo sotaque – bem mineirinho –, seria difícil acreditar que ela não é carioca da gema, tamanha a pinta de menina do Rio. Há sete anos longe de Belo Horizonte, Marcela chegou à Cidade Maravilhosa para passar uma semana e acabou ficando. “Adoro praia, esportes ao ar livre e o jeito desencanado das pessoas daqui. Encontrei meu lugar”, diz. No verão, sua época favorita do ano, é quando mais recebe convites para se apresentar. “Meu show mescla canções autorais e hits de artistas como Tim Maia, Novos Baianos e Lulu Santos, o tipo de música que muita gente curte ouvir nas férias”, explica. Nos últimos dias deste ano, além de trabalhar, vai conhecer São Miguel do Gostoso, destino paradisíaco no Rio Grande do Norte, onde tem shows agendados. “É um lugar ótimo para praticar kitesurf, curtir festas legais e também aproveitar o sossego.”

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MANCHETE

“Já joguei vôlei profissional-

mente quando era mais nova,

e até hoje é meu esporte favorito. No verão, junto alguns amigos no fim da tarde e procuro uma

rede livre na Praia do Leblon.”

RODINHA

“Gosto de andar de patins aos do-mingos, quando

a pista junto à orla fica fechada para os carros. Escolho uma

playlist anima-da, coloco meu fone de ouvido

e vou do Leblon a Copacabana,

sem perceber. É um jeito diver-

tido de queimar umas calorias.”

HULA-HULA

“Meu instru-mento oficial

é o violão, mas tenho uma pai-xonite recente

pelo ukulele. Ele tem um sonzi-

nho gostoso, que lembra praia e,

como é pequeno, dá para botar

debaixo do braço e levar para

qualquer lugar.”

BAÚ

“Para passar o dia na areia, um livro é essencial.

Amei o Noites tropicais, do

Nelson Motta, que fala dos

anos dourados da MPB e conta histórias de ar-tistas como Gil,

Caetano, Elis Regina e Gal

Costa – verda-deiras referên-cias para mim.”

PÓS-PRAIA

“O Esquina 111, em Ipanema, é meu lugar pre-ferido para um drink no come-cinho da noite.

Gosto de sentar em uma das me-sas da calçada e pedir um Bloody

Mary, minha bebida da vez.”

ZEN

“Todo os dias, logo de manhã, tenho o hábito de pegar meu tapetinho de

ioga, escolher um canto tran-

quilo da casa e meditar por, pelo menos, 10

minutos. Me faz muito bem.”

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JACARÉ

“Quando o mar não está para

surf, me divirto pegando jacaré com esta pran-chinha de mão,

que também faço na marce-naria, e um par de nadadeiras.

Deixo o kit sempre pronto e levo nas minhas

viagens.”

OLHA A ONDA

“Esta alaia é uma das

pranchas que produzo. Ela

não tem quilha e é feita de uma madeira sólida bem fina, o que

proporciona pouca flutuação e exige habilida-des específicas

do surfista.”

MEDALHA

“Faço parte de um grupo de cor-rida e adoro como

todo mundo se ajuda durante os treinos, faz toda a diferença. Ulti-mamente, tenho carregado meus tênis sempre co-migo, pois estou treinando para

participar da São Silvestre pela primeira vez.”

FUNDO DO MAR

“Um kit de pesca submarina é

algo que gosto de ter por perto, já que pratico o

esporte desde os 12 anos. Tenho

como regra tirar do mar apenas o que vou consu-mir. Costumo fazer os peixes

grelhados ou preparar um

ceviche.”

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S.O.S.

“Este colete de neoprene é

item indispen-sável na mala

de verão. Como no fim da tarde

sempre bate um vento gelado,

levo ele comigo para não sentir frio e surfar até

o anoitecer.”

MULTIUSO

“Meu canive-te suíço já me livrou de boas

roubadas e facilita a vida em inúmeras

situações. Quem nunca precisou de um abridor

de vinhos e não encontrou?”

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GIOVANNI CALLEGARO, 31 ANOS, ARQUITETO

Aficionado por surf desde criança, ele mora em São Paulo, mas desce para o litoral todos os fins de semana, faça chuva ou faça sol. “Preciso cair no mar para me desligar da rotina”, explica. Seu dia a dia, aliás, é agitado. Giovanni sai de casa antes das 6 da manhã para correr ou praticar fun-cional no Parque Ibirapuera, cumpre expediente em um escritório de arquitetura e, durante a noi-te, encontra fôlego para trabalhar na marcenaria que mantém na Lapa, produzindo os móveis e as pranchas de madeira que faz sob encomenda. A energia é tanta que ele não para nem quando está na praia, descansando. “Passo facilmente três ho-ras sem sair do mar, surfando, e, mesmo quando não tem onda, arrumo outro esporte para prati-car”, diz, referindo-se a atividades como mergu-lho, stand-up paddle e pesca submarina.

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PISTA

“Não sei expli-car como me

apaixonei pela corrida. Lembro

de dizer que odiava e, de uma hora para outra, me vi viciada no esporte. Se pu-desse, correria

todo dia. Me traz uma sensação de liberdade e é um ótimo momento para colocar as ideias no lugar.”

MARQUINHA

“Gosto de tomar sol com biquíni

cortininha, mas tenho adorado

os modelos cropped, maio-res e mais con-fortáveis, para fazer esporte.

Já o maiô é meu favorito para

dias nublados, principalmente

quando quero emendar um

programa direto da praia. É só

vestir uma saia por cima e está

pronto.”

TABULEIRO

“Ninguém gosta de dias de chuva na praia, mas, com uma

turma e jogos de tabuleiro como War e Detetive, dá pra esquecer a falta de sol e se

divertir.”

PLAY

“Não viajo sem minha caixinha

de som, pois curto dividir a música que

estou ouvindo com quem está

comigo. Na playlist deste verão não vai

faltar Beyoncé e Karol Conka.”

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SALADA MISTA

“Curto muito cozinhar e, mo-déstia à parte,

acho que mando bem. Como o ca-lor pede pratos

leves, aposto em saladas bem co-loridas, cheias

de frutas.”

PEDAL

“Para mim, bike tem sido mais

um esporte para sair da rotina

do que um meio de transporte, mas acho uma

delícia explorar São Paulo assim.

Ultimamente, tenho pedalado

de casa até a pista de corrida

onde vou para treinar.”

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PAT H Y DE JESUS, 39 A NOS, MODELO E DJ

Recém-chegada a São Paulo depois de uma tem-porada de três anos em terras cariocas, ela ain-da está tentando se adaptar. “Não ando tanto de bike como andava no Rio, mas tenho ido ao Mi-nhocão dar umas voltas e faço programas ao ar livre sempre que possível”, diz. Workaholic do tipo que não fica de bobeira nem quando está de folga, ela se desdobra entre as carreiras de mode-lo, atriz e apresentadora e ainda aceita convites para tocar em festas pelo Brasil. “Acumulo todas essas funções com prazer. Por que ficar limitada a uma única profissão?”, questiona. Neste verão, quer tirar uns dias de descanso para aproveitar a companhia dos amigos, fazer passeios outdoor e colocar a leitura em dia. O destino? Rio, Miami, Noronha ou qualquer outra praia do Nordeste. “Impossível não conseguir desligar um pouqui-nho a mente nesses lugares.”

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ANDRÉ CARVALHAL, 35 ANOS, EMPRESÁRIO

Depois de anos à frente do marketing da marca carioca Farm, ele anda às voltas com dois projetos que acabou de colocar em prática: o lançamento de seu segundo livro, Moda com propósito – Manifesto pela grande virada (Ed. Paralela), e o Malha – coworking que conecta criadores, produtores e fornecedores de moda sustentável e independente do Rio de Janeiro. Apesar da agenda apertada, própria de quem administra um negócio, André não deixa de abrir espaço para hábitos que lhe fazem bem, como dormir cedo e acordar antes do nascer do sol. É nesse horário que ele se reserva o direito de ignorar o celular e ir a alguns dos cartões-postais do Rio, onde mora, praticar esportes em contato com a natureza. Vale canoagem, stand-up paddle e trilhas no meio da mata. “Minha preferida é a da Pedra da Gávea. Pouca gente sabe, mas é de lá que se tem a vista mais linda do Rio.”

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SOMBRA

“Uso boné para fazer esportes

ao ar livre e também em

dias nublados ou espaços fechados.

Encaro como um acessório e gosto tanto

que os amigos vivem me dando

de presente para aumentar

minha coleção.”

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REMO

“O que mais gosto na canoa havaiana é que

é um esporte coletivo, em que dependemos do esforço dos seis

participantes e, ao mesmo

tempo, inspira a concentração

individual. Para mim, ficar em silêncio vendo o sol nascer na Praia da Urca,

onde treino, funciona como

meditação.”

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GURU

“Meu livro de cabeceira é o

Amar e ser livre, do [guru] Sri

Prem Baba, que tive a chance de

conhecer duran-te uma viagem

à Índia e que me iniciou no budis-

mo. Tenho ten-tado me tornar

uma pessoa mais espiritualizada.”

4

FLASH

“Sempre levo uma câmera fotográfica analógica

quando viajo, tenho várias.

Diferentemente do celular,

que uso para fotografar

qualquer coisa, elas registram apenas alguns

momentos especiais, que adoro reviver

mais tarde, quando revelo o

filme.”

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pROtEçãO

“Não vou à praia nem saio para fazer esporte sem protetor solar e óculos

escuros. Gosto da marca brasileira

Livo, que tem modelos legais e doa um livro a cada produto

vendido.”

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pIStA

“A trilha do meu verão vai

ter Solange Knowles, com certeza. Gosto da música dela,

mas também adoro os clipes,

a estética e a forma como ela

se coloca.”

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ROTA FLORENÇA

FATTO A FIRENZE

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A Piazza della Repubblica

e seu carrossel, no centro histórico

de Florença

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113REVISTA GOL

POR RICARDO CALIL FOTOS MARCELO NADDEOILUSTRAÇÃO FRANCISCO MARTINS

Na contramão de um mundo made in China, os fl orentinos se orgulham das tradições e dos produtos feitos à mão na cidade – sejam monumentais

obras-primas do Renascimento ou objetos únicos criados por artesãos com ateliês espalhados pelas vielas menos conhecidas de Florença

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Em meio a uma visita pela Antico Se-tifi cio Fiorentino – fábrica que produz tecidos em seda de teares manuais há 230 anos –, a designer brasileira Briza Datti, 29 anos, conta por que se mudou para Florença: “Como dizem aqui, esta é uma cidade da misura dell’uomo”, ela explica em dialeto meio brasileiro, mezzo fi orentino. Uma cidade na medi-da do homem. A afi rmação de Briza, que se formou em moda em São Paulo antes de se mudar para a Itália e assumir a tarefa de receber os visitantes do Setifi -cio, é uma surpresa. Porque, à primeira vista, poucas cidades do mundo são tão monumentais quanto Florença.

Afi nal, esse é o berço do Renasci-mento, o movimento que revolucionou a história da arte nos séculos 15 e 16, sob patrocínio da rica família Médici. A cidade com a escultura mais famosa da humanidade (o Davi, de Michelan-gelo, com 5,16 metros e 19 toneladas), uma das catedrais mais majestosas da Itália (a Duomo e sua gigantesca cúpula feita com 4 milhões de tijolos) e um dos museus mais incríveis do planeta (a Galleria Uffi zi, com 1.500

dos nos principais pontos turísticos (a Piazza del Duomo, a Piazza della Sig-noria, a Ponte Vecchio), basta cruzar o rio Arno e explorar a região conhecida como Oltrarno. Se você quiser ver além dos monumentos espalhados pelas ruas, museus e jardins, repare nas pla-cas de trânsito adulteradas pelos ade-sivos do artista francês Clet Abraham. E, se precisar de uma alternativa às lojas de luxo internacionais da Via de’ Tornabuoni ou às populares bancas de rua do Mercato Centrale ou Mercato Nuovo, descubra os pequenos ateliês.

“Florença não é única apenas por seus monumentos, mas também pelo traba-lho de artistas de variados ofícios que mantêm vivas as tradições manuais pas-sadas de geração a geração há séculos”, afi rma Claudio Meli, gerente do hotel JK Place (cinco estrelas na renovada Piazza de Santa Maria Novella, com toda a decoração feita em Florença) e presiden-te do movimento Firenze Yes Please, que promove o turismo na cidade (fi ren-zeyesplease.com). “Além disso, existem novos lugares abrindo a cada dia. Há um novo Renascimento em Florença.”

obras-primas de Da Vinci, Botticelli, Giotto, Michelangelo e outros gênios que nasceram e/ou brilharam ali).

Mas, se você se dispuser a passar alguns dias se perdendo por Florença – a maior cidade da região da Toscana, mas ainda assim pequena, com seus 377 mil habitantes, e perfeita para ser percorrida a pé –, a frase de Briza ganha todo sentido. Porque, para cada atração monumental, inescapável e tomada pelas multidões, a cidade oferece outra em escala humana, perfeita para uma escapada e igualmente inesquecível.

Para dar um tempo dos turistas armados de paus de selfi e e aglomera-

ROTA FLORENÇA

NADA PODE PREPARAR VOCÊ PARA O IMPACTO DE ADMIRAR DE PERTO DAVI, A OBRA-PRIMA ENTREGUE POR MICHELANGELO AO MUNDO EM 1504

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Na contramão do mundo industriali-zado, globalizado, made in China, os fl o-rentinos orgulham-se do fatto a mano, fatto a Firenze. Como os tecidos do An-tico Setifi cio Fiorentino. Ou os objetos da Scuola del Cuoio, onde os visitantes podem comprar bolsas e carteiras ou aprender a fazê-las em cursos com Carlo Sieni, 81 anos, 66 deles passados aqui na escola. Ou ainda os remédios e cosméticos da Offi cina Profumo Farma-ceutica di Santa Maria Novella, a mais antiga farmácia em atividade do mundo, vendendo desde 1612 produtos como as “pastilhas anti-histéricas” (pareci-das com as nossas balinhas de menta), criadas para peregrinos que precisavam relaxar em meio a longas viagens.

No meio da multidãoAntes de caminhar pelas vielas menos percorridas, comece pelos programas obrigatórios. Mas evite as multidões, agendando as visitas pela internet (www.b-ticket.com/b-ticket/uffi zi) ou comprando um Firenze Card (fi renze-card.it). Por 72 euros, ou R$ 262, você entra sem pegar fi la em 72 instituições

Em sentido horário, a partir da foto no alto: Piazza del Duomo, com a fachada da catedral de Santa Maria del Fiore; o Davi de Michelangelo; vista noturna da Piazzale Michelangelo; teto da cúpula da Duomo; Offi cina Profumo Farmaceutica di Santa Maria Novella; e Claudio Meli, gerente do JK Place

municipais ao longo de 72 horas. Se for passar três dias na cidade e quiser vi-sitar os principais museus e basílicas, vale a pena. Na época de inverno, entre dezembro e fevereiro, com um frio que varia entre 0 ºC e 6 ºC, existe a vanta-gem de fi las menores que no verão.

Ir a Florença sem visitar o Davi é pior do que ir a Roma e não ver o papa. Por mais fotos da estátua que tenha visto, nada pode preparar você para o impac-to de admirar de perto a obra-prima entregue por Michelangelo ao mundo em 1504, uma das maiores odes à per-feição do corpo humano da história, sob a abóbada da Galleria dell’Accademia

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ROTA FLORENÇA

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melhor compreender a enormidade da Cattedrale di Santa Maria di Fiore, construída ao longo de 150 anos a partir de 1296, é preciso encarar 463 degraus de escadarias estreitas e íngremes até o topo da cúpula de 91 metros. A recompensa vem em dose du-pla: a vista interna da catedral e depois a vista para toda Florença. Lá no alto, o casal português Ana Sofi a Fernan-des e Gonçalo de Castro, ambos de 24 anos, apreciava a cidade e lamentava ter reservado apenas um dia para ela, numa parada entre Roma e Veneza. “Só vamos conseguir ver a Duomo, o Davi e a Ponte Vecchio. Precisamos voltar com calma”, diz Ana.

Já as italianas Federica Leoni, 22, e Silvia Stefanutti, 21, vieram de Udine com mais tempo. Em um restaurante da Piazza della Signoria, conheceram os fl orentinos Ettore Spasari, 23, e Mattia Bracali, 23. Como bons anfi -triões italianos, eles se dispuseram a lhes mostrar os segredos da cidade e as levaram ao terraço da loja de departamentos La Rinascente, com uma vista estratégica para o Duomo

e para a Piazza della Repubblica, com seu adorável carrossel vintage. “Florença tem muita história de dia e muita diversão à noite, é uma cidade boa para os jovens”, afi rma Ettore.

Do outro lado do rioFederica e Silvia se aventuraram em um lado da cidade que nem todos os tu-ristas descobrem: o Oltrarno. A maio-ria vai até a preciosa Ponte Vecchio – construção de 1365 que reluz com o ouro de antigas joalherias – e fi ca por lá mesmo. Mas há inúmeros motivos para atravessar a ponte. De dia, há o Palazzo Pitti, com oito museus em seu interior e três lindos jardins: o Boboli (adjacente ao Pitti e igualmente enor-me), o Bardini (menor e ainda mais bonito) e o Torrigiani (o maior jardim particular murado do mundo, apresen-tado aos visitantes por Vieri, um conde italiano, em visitas agendadas).

No pôr do sol, a pedida é a Piazzale Michelangelo, com sua vista espetacu-lar para a cidade. “Passei por muitas ci-dades italianas para escolher um lugar onde morar. Mas foi só ver o entardecer

(há réplicas na Piazza della Signoria e na Piazzale Michelangelo, mas elas não causam a mesma comoção).

Para manter o padrão artístico ele-vado, o destino natural depois do Davi é a Galleria Uffi zi, uma das melhores co-leções renascentistas do mundo, senão a melhor. Aqui, há várias pinturas que você vai reconhecer dos livros de histó-ria da arte – O nascimento da Vênus, de Botticelli, A anunciação, de Leonardo da Vinci, o Díptico do duque e da duquesa de Urbino, por Piero della Francesca, a Medusa, de Caravaggio – e milhares de outras menos célebres, mas não menos deslumbrantes. Reserve ao menos uma tarde ou uma manhã inteira para vencer as aglomerações de turistas e celulares em torno das principais obras.

No caso da Duomo, o problema não é tanto a paciência, mas o fôlego. Para

Em sentido horário, a partir da foto à dir.: o casal português Gonçalo de Castro e Ana Sofi a Fernandes; restaurante do hotel JK Place; uma das salas dedicadas a Botticelli na Uffi zi; e vista da Ponte Vecchio a partir da Ponte Santa Trinta

NA GALLERIA UFFIZI, UMA DAS MELHORES COLEÇÕES RENASCENTISTAS DO MUNDO, ESTÃO A VÊNUS, DE BOTTICELLI, E A ANUNCIAÇÃO, DE LEONARDO DA VINCI

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Para os viajantes que querem escapar das aglomerações de Florença e outras cidades toscanas, uma ótima opção é o chamado agroturismo, modalidade de turismo rural que cresce ano a ano na Itália. Eles são uma espécie de hotel-fazenda, muitas vezes instalados em lugares centenários, que produzem boa parte do que oferecem aos hóspedes, em geral de forma orgânica: vinhos, azeites, carnes, hortifrútis etc. Bons para se hospedar, visitar alguma cidade próxima e voltar à noite. Ou para passar um dia no campo.No site agriturismo.it,havia em novembro 969 estabelecimentos listados apenas na Toscana, dos mais rústicos aos mais

sofi sticados. A apenas 7 quilômetros de Florença, uma bela alternativa é a Fattoria di Maiano, em Fiesole (cidadezinha que merece a visita), com 300 hectares de terra e o maior jardim botânico da Itália. Na fazenda de 1412 foram fi lmados Uma janela para o amor (1986), com Daniel Day-Lewis e Helena Bonham Carter, e Chá com Mussolini (1999), com Cher e Judi Dench. No restaurante Lo Spaccio é possível provar o delicioso azeite, considerado um dos melhores da Itália. “O agroturismo vai crescer cada vez mais. Quem não precisa de um respiro da cidade?”, pergunta Tommaso Miari Fulcis, 29, da quarta geração da família que comprou as terras em meados do século 20.

RESPIRO VERDEHotéis-fazendas próximos a Florença valem a visita

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hour em que qualquer bebida dá direito a um bufê geralmente farto de petiscos. Outra bela e civilizada invenção italia-na, que você não deve perder.

“O Oltrararno é a região mais au-têntica da cidade, um lugar onde ainda se tem uma vida de bairro”, afi rma o artista Clet Abraham, 50, francês que adotou Florença há 11 anos. Ele mantém um estúdio no bairro de San Niccolò, mas sua arte pode ser vista pelas ruas da cidade, em sinais de trânsito que ele adesiva, emprestando--lhes um novo signifi cado: um Pac Man pode, por exemplo, aparecer do nada para engolir o sinal de “não entre”. À sua maneira, bastante contemporânea, Clet tem renovado a tradição do feito à mão na cidade. “Não existe nada mais inspirador em Florença do que poder ver os artesãos do Oltrararno traba-lhando em seus pequenos ateliês.”

Para conhecer essa faceta da cidade, não há segredo: basta bater perna pelo Oltrararno. A alguns passos do Antico Setifi cio, estão o estúdio e a escola de Raff aello Romanelli, 36, da sexta ge-ração de escultores da mesma família,

instalados no mesmo galpão (que ele assumiu depois que o pai se casou com uma brasileira e se mudou para Araca-ju). Perto do Palazzo Pitti, há o ateliê de Omero Benvenuti, que encaderna livros em couro ou papel marmorizado. Na região da Piazza de Santo Spirito, Francesco da Firenze faz contas nos fundos de sua loja: “São 79 anos de vida, 69 fazendo sapatos à mão, 60 neste lugar. Amo meu trabalho. Não há lugar do mundo que valorize tanto o artesão quanto Florença”, garante.

Brontossauro e rockabillyAssim como o artesanato, a culinária respeita os produtos locais. E nenhum deles é maior, literalmente, do que a bisteca alla fi orentina – o prato mais parecido com um fi lé de brontassouro dos Flintstones que você provará na

na Piazzale para saber que tinha que ser Florença”, diz o paulista Aldo de Rosa, 50. “Todos os dias acordo feliz por morar aqui”, completa sua mulher, a paraibana Ana Cecília Loureiro, 45. Eles são donos da Giramondo by Bike, loja de aluguel de bicicletas – uma óti-ma forma de conhecer a região, ainda mais com as dicas do simpático casal.

À noite, a Piazza di Santo Spirito e seu entorno reúnem alguns dos melho-res restaurantes e bares de Florença, mais frequentados pelos locais. No Tamerò, há ótimas massas artesanais; no Il Santino, excelentes vinhos da região de Chianti; no Volume e no Pop, pratica-se a arte do aperitivo – happy

Em sentido horário, a partir da foto abaixo: o sapateiro Francesco da Firenze; tecelã e um dos teares antigos do Antico Sertifi cio Fiorentino; Carlo Sieni, professor da Scuola del Cuoio; e ateliê de escultura de Raff aello Romanelli. Na pág. ao lado, azeites do restaurante Lo Spaccio; Tommaso Miari Fulcis; e a Fattoria di Maiano, agroturismo de sua família

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“NÃO EXISTE NADA MAIS INSPIRADOR EM FLORENÇA DO QUE PODER VER OS ARTESÃOS DO OLTRARNO TRABALHANDO EM SEUS PEQUENOS ATELIÊS”

dezembro. Mas o Teatro del Sale é único. Por 30 euros (e uma anuidade de 7 euros para se associar), você tem direito a jantar, vinho e um show, peça ou performance. De uma janelinha da cozinha envidraçada, um dos cozinhei-ros vai anunciando uma sucessão de pratos, que são colocados em uma mesa comunitária e disputados avidamente pelos “sócios”. Ao fi nal, as mesinhas são afastadas para o show (na nossa noite, a atração foi Vinny Vojello & The Sli-mers, trio italiano de rockabilly). Uma experiência cultural e gastronômica inesquecível. “Florença está numa fase ótima. A cidade respeita a tradição, mas se reinventa a cada dia”, garante Fabio.

A mania de novidades, porém (e ainda bem), tem limite. Em novembro, uma rede de fast-food anunciou que vai pro-cessar a prefeitura de Florença porque ela rejeitou sua proposta para instalar uma fi lial na Piazza del Duomo, onde só aceitam estabelecimentos típicos da Toscana. O sanduíche tem um defeito que os fl orentinos não perdoam: não é nem fatto a mano, nem fatto a Firenze.

vida, um corte da raça de gado chiani-na vendido por quilo nos restaurantes (para duas pessoas, calculam-se cerca de 1.200 gramas). As mais famosas estão no restaurante Il Latini, mais sofi sticado (50 euros o quilo), e na Trattoria Mario, mais popular (35 o quilo), as duas excelentes. Para os fortes, outro orgulho local é o lampre-dotto, sanduíche de tripa vendido em carrinhos pelas ruas, ou no Da Nar-bone, clássico restaurante popular, funcionando desde 1872 no Merca-to Centrale. Na parte de baixo do Mercato, trata-se de um tradicional mercadão de comida, com vendedores animados e aromas marcantes. Na de cima, há uma praça de alimentação puxando para o gourmet. Ambos os andares valem a visita.

Se você tiver apenas uma noite em Florença, não deixe de ir ao Teatro del Sale, criado pelo celebrado chef Fabio Picchi, 62. Ele tem quatro estabeleci-mentos em um pequeno cruzamento da região da linda basílica de Santa Croce e promete abrir um quinto neste

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Em sentido horário, a partir da foto acima: a bisteca alla fi orentina do Il Latini; uma das placas com intervenção do francês Clet; e o artista em ação

CLET, ARTISTA

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Onde fi carJK PLACE Piazza Santa Maria No-vella, 7. Tel.: (39 055) 264-5181. jkpla-ce.com. Diária para casal, com café da manhã, a partir de 470 euros.

PALAZZO CASTRI 1874 Piazza dell’Indipendenza, 7. Tel.: (39 055) 472-118. palazzocastri.com. Diária para casal, com café da manhã, a partir de 200 euros.

BEST WESTERN HOTEL River Lungarno della Zecca Vecchio, 18. Tel.: (39 055) 234-3529. Diária para casal, com café da manhã, a partir de 100 euros.

FIESOLEFATTORIA DI MAIANO Via Bene-detto da Maiano, 11. Tel.: (39 055) 599-600. fattoriadimaiano.com. Diárias para casal, com café da manhã, a partir de 120 euros.

Onde comer e beberTRATTORIA MARIO Via Rosina, 2R. Tel.: (39 055) 218-550. tratto-riamario.com.

IL LATINI Via dei Palchetti, 6. Tel.: (39 055) 210-916. illatini.com. Obrigatório reservar.

TAMERÒ Piazza Santo Spirito, 11R. Tel.: (39 055) 282-596. tamero.it.

VOLUME Piazza Santo Spirito, 3R. Tel.: (39 055) volumefi renze.com.

DA NARBONE Via dell’Ariento, Piazza del Mercato Centrale. Tel.: (39 055) 239-9798.

TEATRO DEL SALE Via dei Mac-ci, 111R. Tel.: (39 055) 200-1492. teatrodelsale.com.

O que fazerGALLERIA UFFIZI Piazzale degli Uffizi, 6. Tel.: (39 055) 294-883. uffizi.it.

DUOMO Cattedrale di Santa Maria del Fiore, Piazza del Duomo, Tel.: (39 055) 230-2885. ilgrandemuseodelduomo.it.

GALLERIA DELL’ACCADEMIA Via Ricasoli, 60. Tel.: (39 055)

294-883. galleriaaccademiafi ren-ze.beniculturali.it.

BASILICA DI SANTA CROCE Piazza di Santa Croce, 16. Tel. (39 055) 246-6105. santacroceopera.it.

PALAZZO PITTI Piazza Pitti. Tel.: (39 055) 294-883. polomuseale.fi renze.it.

GIARDINO DI BOBOLI Piazza Pitti. Tel.: (39 055) 229-8732. polomuseale.fi renze.it .

GIARDINO DI BARDINO Costa di San Giorgio, 2. Tel.: (39 055) 2006-6206. bardinipeyron.it.

GIARDINO TORRIGIANI Via dei Serragli, 144. Tel.: (39 055) 224-527. giardinotorrigiani.it.

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STUDIO CLET Via dell’Olmo, 8R. facebook.com/clet.abraham.

RAFFAELLO ROMANELLI Borgo San Frediano, 70. Tel.: (39 055) 239-6047. raffaelloromanelli.com.

OMERO BENVENUTI Via Roma-na, 58R. Tel.: (39 055) 094-8043. legatoria-lacarta.com.

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ORIGEM SAÍDA CHEGADA

São Paulo (GRU) 17h55 11h15

São Paulo (GRU) 21h10 14h25

Rio de Janeiro (GIG) 17h40 11h15

Rio de Janeiro (GIG) 21h45 16h30

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À NOITE, A PIAZZA DI SANTO SPIRITO REÚNE ALGUNS DOS MELHORES RESTAURANTES E BARES DE FLORENÇA, MAIS FREQUENTADOS PELOS LOCAIS

Jardins do hotel Palazzo Castri 1874; e salão do Teatro del

Sale, onde se tem uma experiência cultural

e gastronômica única

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Meninos da Aldeia

Wazare

No desconhecido litoral norte da Paraíba, as Trilhas dos Potiguaras formam o mais novo circuito de ecoturismo brasileiro. Prepare-se para desbravar

a natureza selvagem e os primeiros capítulos da história do BrasilPOR LUÍS PATRIANI FOTOS CHEMA LLANOS

Vista da trilha do rio Miriri,

na Barra do Mamanguape

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“Nunca tínhamos ouvido falar dessa região. Nosso roteiro inicial era para João Pessoa, e lá nos indicaram conhecer o li-toral norte da Paraíba. É muito bom viajar sem expectativas. Visitar lugares incríveis como esse é uma grande e agradável surpresa.” O relato do aposentado Carlos Sapia, 63 anos, dá a exata sensação de como é conhecer o novo circuito de ecotu-rismo brasileiro. Ao lado da mulher, a psicóloga Sandra Sapia, 60, o casal catarinense passeava pela charmosa vila de Barra de Camaratuba, no município de Mataraca. É aqui, na margem esquerda do rio Camaratuba, a principal base de apoio e onde se inicia o circuito das Trilhas dos Potiguaras, que termina na barra do rio Guaju, na divisa com o Rio Grande do Norte.

Na vila da Barra de Camaratuba, distante 100 quilôme-tros de João Pessoa pela BR-101 e a PB-061 (recentemente asfaltada), o vento sopra com força, para o deleite dos surfi stas e kitesurfi stas; e o povoado, na contramão, anda no ritmo das tartarugas marinhas que são vistas por aqui. O roteiro da pacata e, ao mesmo tempo, vivaz comunidade, é bipolar. De um lado, o ócio (é impossível não se refeste-lar nas espreguiçadeiras das pousadas em frente ao mar e abstrair os pensamentos olhando o horizonte); do outro, a aventura. Uma das opções mais gostosas é a fl utuação no mangue, que acontece no Santuário do Caranguejo-U-çá, área de 160 hectares criada para proteger o crustáceo ameaçado de extinção. O passeio, que dura em média 40 minutos e só pode ser feito com guia credenciado, sur-preende por permitir que se entre nesse ecossistema costeiro até o pescoço sem enfi ar o pé na lama.

Em sentido horário, a partir da foto ao lado: Café Potiguara, na Barra de Camaratuba; vista da Barra do Mamanguape; passeio de buggy; o casal Car-los e Sandra Sapia; e passeio de canoa pelo rio Guaju

PELO CAMINHO, CHAMAM A ATENÇÃO OS ROBUSTOS CORAIS DE ARENITO A EMERGIR DAS ÁGUAS, CUJA COR VARIA DO AZUL-TURQUESA AO VERDE-ESMERALDA

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A dinâmica dos passeios merece explicação: o visitante deixa-se levar pela força das correntezas, apoiado em “espa-guetes” para fl utuação. Se a maré estiver vazante (quando o rio corre em direção ao mar), a “viagem” parte de um braço do mangue e segue até a foz do rio Camaratuba, na espetacular Praia da Boca da Barra. Com a maré enchendo, o oceano sobe e a pequena expedição se dá no sentido contrário.

Muitas das praias de Barra de Camaratuba, e seu entor-no, são praticamente vazias. Ao sul da vila, do outro lado da foz do rio Camaratuba, se estendem 14 quilômetros de enseadas da reserva dos Potiguaras (o território, de 33.557 hectares, faz parte da restrita lista de demarcações de terras indígenas localizadas na costa do país e estabeleci-das no mesmo lugar em que enfrentaram os colonizadores portugueses – leia no box da pág. 134), uma das regiões mais bonitas do Nordeste, composta de praias desertas e um mosaico de ecossistemas formado por falésias, matas de tabuleiro, manguezais, rios e lagos de águas cristalinas.

Ao norte, outros 12 quilômetros de praias virgens que se estendem até a barra do rio Guaju, na divisa com o Rio Grande do Norte. A melhor maneira de desbravá-las é a pé ou de buggy. Pelo caminho, chamam a atenção, além da falta de um ser humano para conversar, os robustos corais de arenito a emergir das águas, cuja cor varia do azul-turquesa ao verde-esmeralda. No fi m da jornada, a barra do rio Guaju oferece banho doce, passeio de canoa e os inconfundíveis e saborosos espetinhos de lagosta (R$ 15) na barraca da dona Mocinha. Do outro lado do rio, que pode ser transposto com uma singela balsa movida a vara, fi ca a simpática Vila do Sagi, no Rio Grande do Norte.

A dica é, além de mais banhos de mar, tomar uma das cem cachaças servidas no Bar do Ombak, acompanhadas com um caldinho de camarão e molho de tomate (R$ 14). De volta à Barra de Camaratuba, a novidade é o descolado bar Café Potiguara, que atrai moradores e turistas com uma eclética seleção musical. Atraído pelos bons ventos, seja no sentido

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literal (chegam até 28 nós – quase 52 km/h) ou fi gurado, o pessoense Bruno Araújo, 31, largou o emprego de gerente em um shopping de João Pessoa para se dedicar ao kitesurf e ao turismo. “Vim para cá há três anos com o objetivo de colocar a região no mapa do kitesurf profi ssional. Em 2015, fi zemos uma etapa do campeonato brasileiro. Abri também um hostel, que serve de apoio aos praticantes”, diz Bruno, que recentemente inaugurou a KCP, agência que leva os turistas a diversos passeios nas Trilhas dos Potiguaras.

Montados em um de seus buggys, os interessados cruzam o rio Camaratuba em uma pequena balsa e seguem em direção ao circuito das nascentes, em território indígena. A primeira parada é na lagoa Encantada. A água é pura, doce e leve. De quebra, às margens da grande piscina natural estão recheados cajuzeiros. É só se servir. O segundo banho fi ca na aldeia Traçoeira e tem nome sugestivo. A nascente do rio Sinimbu, que cruza quatro comuni-dades potiguaras e deságua na Baía da Traição, chama-se Poço do Gozo. O prazer é garantido pela beleza do intocado lugar, em

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Bruno Araújo, instrutor de kitesurf; e mer-gulho no Poço do Gozo

ORIGEM SAÍDA CHEGADA

Brasília (BSB) 09h40 11h10

São Paulo (CGH) 13h30 15h37

São Paulo (GRU) 22h35 00h45

Rio de Janeiro (GIG) 09h30 11h15Acesse www.voegol.com.br para mais opções de voos ou consulte seu agente de viagens. Voos sujeitos a alteração sem aviso prévio.

VOOS PARA JOÃO PESSOA (JPA) — GOL

“ VIM PARA CÁ HÁ TRÊS ANOS COM O OBJETIVO DE COLOCAR A REGIÃO NO MAPA DO KITESURF PROFISSIONAL. EM 2015, FIZEMOS UMA ETAPA DO CAMPEONATO BRASILEIRO”BRUNO ARAÚJO, INSTRUTOR DE KITESURF

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meio à Mata Atlântica. Pertinho dali, o restaurante Muéla, do sorridente índio Miguel, fecha o roteiro das nascentes ao sabor de suculentas galinhas capoeiras (R$ 80 reais para 4 pessoas) feitas por sua esposa, Maria dos Prazeres. Sem duplo sentido.

A rota indica para o inusitado município de Rio Tinto, que chama a atenção com a antiga arquitetura europeia em plena Paraíba. Grande parte das casas, a igreja central, uma fábrica têxtil desativada, além de um palacete, mais afasta-do, foram construídos no estilo dos edifícios de Manchester, na Inglaterra, com seus típicos tijolos aparentes. Em 1924, a cidade atual era uma vila industrial feita em torno da Com-panhia de Tecidos Rio Tinto, que viria a se tornar uma das maiores da América do Sul na década de 60. Na periferia de Rio Tinto, a antiga mansão dos donos da fábrica, família de imigrantes suecos Lundgren, cercada por muros altos, per-tence hoje aos índios potiguaras, que conseguiram provar na justiça que o imóvel fazia parte de suas terras.

A última parada das Trilhas dos Potiguaras é na espetacular Barra do Rio Mamanguape. A reserva tem 14.640 hectares, distribuídos como Área de Relevante Interesse Ecológico (Arie) dos Manguezais do Rio Mamanguape, Área de Proteção Ambiental (APA) da Barra do Rio Mamanguape e Reserva Indígena dos Potiguaras. Em alguns pontos, essas unidades de conservação são sobrepostas. Criada em 1993 para proteger o combalido peixe-boi-marinho, a APA é formada por mangue-zais, lagunas, lagoas, praias com cordões de dunas, falésias, mata de restinga e de tabuleiro e uma peculiar barreira de coral em frente à foz do rio Mamanguape.

Em sentido horário, a partir da foto ao lado: fi m de tarde na Barra de Mamanguape; o casal Miguel e Maria dos Prazeres; e caju encontrado na trilha do Miriri

A PRIMEIRA PARADA É NA LAGOA ENCANTADA. A ÁGUA É PURA, DOCE E LEVE. DE QUEBRA, ÀS MARGENS DA GRANDE PISCINA NATURAL ESTÃO RECHEADOS CAJUZEIROS

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KCP HOSTEL Av. Beira Mar, s/n, Barra de Camaratuba. Tel.: (83) 3297-7039. R$ 65 por pessoa, com café da manhã.

RIO TINTO Sesi Parque da Mata R. da Vitória, s/n. Tel.: (83) 3291-2393. Diária para casal, com café da manhã, a partir de R$ 132.

BARRA DE MAMANGUAPELUAR DAS DUNAS Tel.: (83) 99983-2925. Diárias para casal, com café da manhã, a partir de R$ 140.

Os recifes de coral de arenito, que são colonizados por corais vivos, estão tão próximos à embocadura do rio e parecem querer proteger a reserva ambiental e as espécies em risco de extinção que vivem nela. O peixe-boi-marinho tem um projeto só pra ele, coor-denado pela equipe do Instituto Chico Mendes em parceria com a Fundação Mamíferos Aquáticos. Por aqui, perambulam também cavalos-marinhos, peixes meros e tartarugas-verdes e de-pente, além de outra espécie ameaçada de extinção, o caranguejo-uçá. Os moradores, por sua vez, se orgulham de morar na região e ganham a vida com a pródiga natureza. O guia Adriano do Nascimento, 30, conhece Mamanguape pelo avesso. “Cresci nas matas com meus pais. Depois, fi z cursos de condutores locais e, curioso que sou, perguntava tudo para os engenheiros fl orestais.” Na trilha do rio Miriri, que segue pelo alto das falésias até uma das bordas da unidade de conservação, Adriano anda pelos 11,5 quilômetros com sorriso largo.

A 30 metros de altura, a vista alcança a extensão de 14 quilômetros de praias da Barra do Rio Maman-guape. Lá de cima, a sensação é de agradecimento pelo privilégio de desbravar o litoral da Paraíba. O último capítulo das Trilhas dos Potiguaras chega ao fi m.

HISTÓRIA VIVAEsquecido no tempo, o mirante Atalaia do Forte Velho é um dos marcos das Trilhas dos Potiguaras

Se voltarmos no passado, os mesmos cenários foram pal-co nos séculos 16 e 17 de intensas batalhas envolvendo índios potiguaras, colonizadores portugueses e invasores estrangeiros. Naquela época, as monarquias católicas de Espanha e de Portugal, através da União Ibérica, disputa-vam com franceses e holandeses protestantes suas guer-ras territoriais, econômicas e religiosas.

Construído pelos portugueses por volta de 1585, o mi-rante de observação Atalaia do Forte Velho (foto) tem cerca de 431 anos e servia para vigiar do alto da colina toda a entrada do estuário do rio Paraíba, onde, atual-mente, a sua margem direita, pulsa a capital João Pes-soa. A torre militar fi cou esquecida no tempo, perdida no meio do descaso, do acesso precário e de uma imensa plantação de cana-de-açúcar. Hoje, graças ao asfalta-mento da via PB-011 (que liga a vila de Forte Velho à BR-101) e às incipientes visitas turísticas, vem à luz toda a im-portância desse patrimônio histórico, ícone do início da colonização e da implantação da Capitania da Paraíba.

Onde comerBARRA DE CAMARATUBAPOUSADA POTIGUARA Av. Beira Mar, s/n. Tel.: (83) 3297-7029. BARRA DE MAMANGUAPERESTAURANTE DO VALDEMAR. Tel.: (83) 99810-9733.

Quem levaBARRA DE CAMARATUBAKCP RECEPTIVO R. do Posto Médico, s/n. Tel.: (83) 3297-7039.Buggy em Mamanguape: saída de barco para ver o peixe-boi, banho nos arrecifes, tour nas aldeias de Baía da Traição (R$ 600, para 4 pessoas). A

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ExEcuTIVA

peça dupla

POR mario mendes fOtO franco amendola

Com mais de 30 anos de praia, a marca cearense de beachwear Água de Coco, tocada por Liana Thomaz e seu filho Renato, confecciona quase 500 mil peças por ano, exporta 12% de sua produção para Estados Unidos, América do Sul, Europa

e África e se prepara para entrar no segmento de decoração

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Liana Thomaz e seu filho, Renato, na varanda do apartamento dela, em Fortaleza, em ensaio para a revista GOL

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Difícil dizer se o engenheiro francês Louis Reard, o homem que inventou o biquíni há 70 anos, fazia ideia de que aqueles “quatro pedaços de nada” – como a imprensa da época se apressou em definir – iriam atravessar o Atlânti-co, chegar nas praias brasileiras e se na-turalizar como produto 100% tropical. Sim, porque hoje “o mundo inteiro está de olho e deseja o biquíni brasileiro”, afirma a estilista e empresária cearense Liana Thomaz, criadora de uma das marcas de moda praia mais conhecidas do Brasil, a Água de Coco. Aliás, cujo nome completo é Água de Coco por Liana Thomaz e criada há exatos 31 anos, quando trocou a venda de roupas – que trazia de viagens ao Rio de Janeiro

138 ReviSta GOL

– pelo investimento em confecção com apenas uma máquina de costura em casa. Porém, mais sobre isso adiante.

Por enquanto, Liana chama a atenção – principalmente aquelas que carregam a sua assinatura – para as característi-cas que fizeram do biquíni brasileiro um objeto de desejo internacional. “Sempre gostei de cor e de estampa, porque para mim a praia é isso. As estrangeiras ado-ram essa exuberância e fazem questão das estampas em cores fortes”, conta.

“Uma das maiores provas de que o biquíni brasileiro virou referência no mundo é que, depois que começamos a exportar, o tamanho dos biquínis dimi-nuiu. Fazíamos adaptações de modela-gem para a parte de baixo maior e hoje não precisamos mais”, ressalta Renato Thomaz, filho de Liana, com quem ela di-vide a direção criativa da Água de Coco. Eles se lançaram na exportação há 15 anos, depois de participarem de algumas edições da São Paulo Fashion Week – a primeira foi em 2001. Colocaram seus produtos na maior feira de beachwear do

Em sentido horário, a partir da foto abaixo, desfile do Verão 2016 na São Paulo Fashion Week; Marlon Teixeira no desfile da coleção Resort 2017 da SPFW; Liana Thomaz com Isabeli Fontana no fim da mesma apresentação; e ambiente da Casa Água de Coco

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mundo, a Miami Swim Show, e hoje 12% do que produzem é destinado ao mercado externo – França, Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, Espanha, Chile, Tur-quia, Israel e Angola. Por ano, a marca produz quase 500 mil peças – dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) apontam que 274 milhões de itens de moda praia foram feitos no Brasil em 2014.

Tino comercialNascida e criada em Fortaleza, Liana garante que não foi isso que a fez optar pelos trajes de banho quando se lançou na moda. “Me casei com 17 anos e pre-cisava trabalhar para ajudar meu mari-do”, lembra. De tanto viajar ao Rio – “de ônibus” –, de onde trazia roupas para vender para uma clientela conhecida, viu que quase não existiam marcas de maiôs e biquínis fora do Rio. Enxergou uma oportunidade de negócio no nicho. “Ela tem um tino comercial incrível”, diz o filho Renato, que é apenas um ano

139REVISTA GOL

mais velho que a Água de Coco. Célio Thomaz, o marido de Liana, é hoje o di-retor financeiro da empresa – eles têm mais dois filhos, Rebeca e Rodrigo.

E foi assim, com uma pequena aju-da dos pais – “mas não tive nada de mão beijada”, faz questão de frisar –, que ela começou a empresa em bases domésticas e, no seu jeito despachado de falar, “fui evoluindo”.

“Não sei dizer o momento em que senti que a Água de Coco se tornou uma marca forte, porque mesmo quando fomos chamados para fazer parte da São Paulo Fashion Week sabia que era só o começo”, declara Liana. “Nós já havíamos participado de grandes fei-ras, como a Fenit, em São Paulo, e dos desfiles da Semana Barra Shopping, no Rio”, conta, mostrando que estar fora dos principais polos produtores de moda no país sempre foi um trunfo e também um charme. É como bem sintetizou a jornalista e consultora de moda Gloria Kalil: “A Água de Coco

“agora faremos quatro coleções por ano,

com menor intervalo, como as marcas internacionais”

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ss tem uma visão não carioca dos mesmos

abacaxis e dos mesmos coqueirinhos, sempre lindos, da moda praia. Porém, Liana Thomaz nos devolve um Brasil que nem sempre a gente vê na moda, com aquele temperinho diferente e especial do Nordeste”.

Fiel à sua intuição, ela nunca abando-nou o grafismo das estampas de folhas e nunca tirou de suas coleções um best- seller imbatível, o biquíni cortininha- lacinho, com sua brejeirice travessa. “Está no nosso DNA”, resume Renato.

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executiva

140 ReviSta GOL

PeÇa a PeÇaOs números da Água de Coco

40 mil peças são produzidas por mês

25 lojas próprias em 12 capitais e no Distrito Federal

Presente em 400 lojas multimarcas em todo o Brasil

12% da produção é destinada à exportação

No exterior, há cerca de 100 pontos de vendas

10% da produção corresponde ao segmento masculino

R$ 199 é o preço de um biquíni básico modelo cortininha-lacinho

R$ 2.900 (ou mais) pode custar uma peça única ou em edição especial

500 funcionários entre a fábrica, em Fortaleza, e as lojas da marca

Também não alçou voos sobre o merca-do de luxo, competindo com marcas do Sudeste que apostam em uma mulher que raramente pisa na areia, pois ou está no deck da casa de praia ou a bordo de um iate. “Somos uma marca madura, sofisticada e reconhecida pela qualida-de dos produtos, mas não somos uma marca de luxo, ele ressalta. “Nossos preços variam entre R$ 199, um biquíni cortininha básico, e podem chegar a até R$ 2.900. O luxo está ligado ao inatin-gível, ao aspiracional. E não é isso que queremos”, explica.

Além das roupas, a Água de Coco marca presença no segmento dos aces-sórios, produzindo bolsas, chapéus, lenços e, sobretudo, bijuterias que seguem a exuberância das estampas.

Mas, como todo o mercado de moda vive um momento de transição com o fenômeno das grandes marcas de varejo – que vendem as tendências do momento por preços acessíveis –, as mudanças climáticas – o aquecimento global é uma realidade – a discussão de gêneros – masculino e feminino nem sempre ditam a lógica do vestuário – e o fenômeno das vendas on-line, a Água de Coco também se prepara para en-frentar os novos tempos.

“Fazíamos duas coleções por ano, verão e alto verão. Passaremos a fazer quatro, com um menor intervalo entre elas, como já fazem as grandes marcas internacionais”, adianta Liana. Na

mais recente edição da SPFW, realiza-da em outubro, eles experimentaram o formato see now buy now, quando as roupas da coleção podem ser compra-das logo após o desfile. E têm se sur-preendido com o resultado das vendas no site da marca. Renato está animado por descobrir que a consumidora está abrindo mão da compra na loja física. “Não sabemos ainda os números exatos do on-line”, diz Liana, “mas posso afir-mar que é como se tivéssemos aberto uma outra loja de médio porte”.

Moda casaCom tantas portas abertas para o futuro da marca, mãe e filho desenham seus projetos de expansão para 2017. Renato fala com entusiasmo sobre a linha Água de Coco Casa, da qual é o diretor de criação. “A moda anda ligada ao design. Pensamos nessa linha porque, no fundo, vendemos um lifestyle”, explica. Para isso, uma das três lojas que possuem em São Paulo, na rua Oscar Freire – as outras ficam nos shoppings JK e Cidade São Paulo – está em reforma para abrigar os novos produtos. Tudo será feito a partir de parcerias que estão sendo negociadas, mas ele adianta que tem a ver tanto com móveis quanto com alimentos e bebidas. Também preparam a abertura de uma nova loja em João Pessoa (PB). Outro segmento que deve crescer é o masculino, que representa 10% da pro-dução: “É um mercado em ascensão e os homens são fiéis às marcas”, afirma. E, claro, continuam as investidas no mercado externo. “Só posso adiantar que temos planos de lojas pop-up fora do Brasil”, revela Renato.

E, não, eles não sentem falta de uma semana de moda dedicada só à moda praia no país. “A moda engloba tudo”, diz Renato. Enquanto Liana conclui que, após 31 anos, é acima de tudo uma mulher de negócios: “Penso no futu-ro, quero trabalhar com pessoas que tenham um olhar jovem. Gosto muito de trabalhar e mais ainda de fazer dinheiro”. E quem não gosta?

“Uma das provas de qUe o biqUíni brasileiro viroU

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cnsonline.com.br VERÃO 2017

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VIA AÉREA

142 REVISTA GOL

“A CRIANÇADA CORRIA DE MEDO QUANDO CRUZAVA COM O DOIDO – CIDADE DO INTERIOR QUE SE PREZA TEM UM MALUQUINHO”

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UM ELEFANTE

NO RIO SÃO FRANCISCO

O realismo mágico de Penedo, cidadezinha mui

nobre e tão brasileira, entre o mar e o sertão alagoano

POR FERNANDO LUNA

FERNANDO LUNA É JORNALISTA E TEVE A SORTE DE PASSAR ALGUNS FINAIS DE ANO EM PENEDO, ALAGOAS.

Advertência ao leitor: meu pai, modés-tia à parte, é penedense.

Isso signifi ca que nasceu e cresceu entre fi leiras de sobrados centenários e um punhado de igrejinhas barrocas. Tudo, inclusive ele, de pé e bem con-servado até hoje. Nas tardes quentes da infância, zanzava pelo calçamento de pedra das ruas, ladeira abaixo até a beira do São Francisco.

Ainda levaria uns anos até o rio ser domesticado pela construção da bar-ragem de Paulo Afonso. Volta e meia, suas águas inundavam a parte baixa da cidade. Quando a enchente chegou jun-to com o Circo Tihany, ele lembra que o elefante foi salvo com a água já batendo acima das canelas grossas.

Rebuliço assim, conta, só no dia em que apareceu um caminhão diferente por aquelas bandas. Aboletado na caçamba, Luiz Gonzaga pegou a sanfona e mostrou como se dança um baião. Imagina o cabra mais famoso da Rádio Nacional tocando bem ali, defronte à casa de tia Zefa.

Maurício de Nassau, Dom Pedro II e Getúlio Vargas também marcaram presença. O holandês ocupou Penedo por quase dez anos. Dom Pedro II elevou a Paço Imperial o palacete da família Lemos Araújo, para garantir uma noite majestosa de sono. Getúlio, como em qua-se todo o país, virou logo nome de avenida.

Avenida de paralelepípedo, mas aveni-da. A distinção dava um ar imponente à pequenina Penedo. E, se hoje já são mais

de 60 mil moradores, é preciso saudar a contribuição do doutor Anfrísio. Obste-tra, além de fazer os partos da região, teve nada menos de 23 fi lhos com a senhora sua esposa, dona Noelia.

A criançada corria de medo quando cruzava com o doido da cidade – cidade do interior que se preza tem um malu-quinho. No caso, Péricles. Com nome e porte de general grego, dava um sonoro bofete em cada poste de luz que encon-trava, enquanto berrava: “Péricles!!”.

Sem falar nos porres de Zeca Amarelo, no fogo-fátuo assombrando o cemitério, na balsa carregada indo e vindo de Ser-gipe, nos cavalinhos de barro das olarias de Carrapicho, no pastel de carne polvi-lhado com açúcar, no canhão da praci-nha, no altar enfeitado para a Missa do Galo e tantas lembranças mais.

“Vá tomar um banho de civilização em Penedo”, recomenda sempre Luli-nha, o fi lho de Maria e Luiz, irmão de Rafael, Raul, Ulisses e Leda – meu pai, modéstia à parte.

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No início deste mês é comemorado o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. Datas comemorativas não têm muito sentido se não servirem para, de alguma forma, melhorar a sociedade, e esta, ainda que longe do ideal, tem representado uma mudança importante.

Eu já usei este espaço para falar sobre a necessidade de uma nova atitude em relação à pessoa com deficiência, e também da necessidade de nos posicionarmos de uma forma mais positiva. Desta vez, quero dar alguns exemplos de situações absurdas que parecem até fazer parte da nossa cultura e também de coisas que estão dando certo.

O uso indevido de vagas reservadas em estacionamentos é um clássico. Será que as pessoas não se dão conta de que é impossível para um cadeirante sair do carro se não houver espaço na lateral? Outra que parece piada de mau gosto: no começo da minha “vida de cadeirante”, fiz uma viagem de carro até Goiás e precisei ir ao banheiro na estrada. A cadeira não passava pela porta do banheiro do posto e o resultado foi uma viagem tensa.

Ah! Tem também uma rede das mais conhecidas de hotéis que só oferece

quarto acessível com cama de casal. E os funcionários, invariavelmente, se irritam quando questionados.

Por outro lado, as escolas estão cada vez mais acessíveis e entendendo como fazer com que o aluno com deficiência esteja lá como indivíduo capaz de aprender como qualquer outro. Isso graças a professores e diretores que enxergam além da sala de aula.

As pessoas com deficiência também estão se apresentando de forma mais natural, com mais confiança, o que ajuda a mudar aquela imagem de fragilidade que, infelizmente, costuma nos acompanhar.

Enfim, estamos longe do ideal, mas, olhando o quanto temos evoluído – mesmo com tantas dificuldades –, acho que 3 de dezembro é, sim, uma data para comemorar.

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144 ReviSTa GOL

“Será que aS peSSoaS não Se dão conta de que é impoSSível para um cadeirante Sair do carro Sem haver eSpaço na lateral?”

parabénS para nóS?Neste mês, celebramos o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. Estamos melhorando, mas ainda vivemos muitas situações absurdasPOR fernando fernandes

fernando fernandes É PARACANOÍSTA TETRACAMPEÃO MuNdiAl.

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BEM VIVER

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XÔ, CRISE! POR MÁRCIA DE LUCA

Vamos aproveitar a época do Natal para criar soluções contra a negatividade

Nos últimos tempos, com a quantidade de más notícias que nos rodeiam, não é de estranhar que a maioria das pes-soas esteja alimentando pensamentos negativos. Mas sempre existiram épocas difíceis ao longo da evolução. E, de uma maneira ou de outra, sempre sobrevivemos a elas.

Por pior que possa parecer no mo-mento, a carga que nos é dada nunca é maior do que a força para suportá-la. Isso é bom – nos faz crescer e evo-luir. Como abordei na coluna do mês passado, temos que parar de reclamar porque a energia da reclamação piora ainda mais as coisas. Vamos mudar o paradigma e enxergar os momentos de crise como oportunidades.

Então, vamos usar a nossa imagina-ção, abusar da nossa criatividade para descobrirmos brechas para inovar e inventar soluções para a crise atual.

A transformação depende do nosso posicionamento e, então, proponho aproveitarmos este mês de Natal, quando os sentimentos de amor e fraternidade são enaltecidos, para mantermos o foco no nosso ideal de um mundo melhor.

Vamos nos libertar da prisão dos conhecimentos e ajudar na constru-ção dessa nova era que está chegando. Nela, nosso coração será liberado da angústia e da incerteza. Elevaremos nossos pensamentos, eliminando o posicionamento negativo que nos con-some – as soluções residem no nosso coração e na nossa consciência.

Durante este voo, prepare-se para essa mudança: feche os olhos, faça alguns ciclos de respiração completa, aquiete a mente e crie na sua tela men-tal uma vida de respeito mútuo entre as pessoas, de companheirismo, amizade e muita paz. E, neste fi nal de ano, faça um brinde especial ao novo mundo que você está ajudando a criar!

MÁRCIA DE LUCA É ESPECIALISTA EM IOGA E MEDITAÇÃO E AUTORA DO LIVRO AYURVEDA — A CULTURA DE BEM VIVER. PARA CONTATÁ-LA, ESCREVA PARA [email protected].

“NOSSO CORAÇÃO SERÁ LIBERADO DA ANGÚSTIA E DA INCERTEZA NA NOVA ERA QUE ESTÁ CHEGANDO”

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Livro na telaConfi ra os trailers de O fi lho eterno, Pastoral americana e Neruda.

Os campeõesO que os especialistas dizem sobre os destaques do Campeonato Brasileiro.

Doce geladoOs sanduíches de sorvete da Vero Gelato, no Rio de Janeiro, e da Ice Creamy, em Brasília.

DescontraídoBar Comuna, no Rio de Janeiro, também é opção para tomar drink na calçada.

Questão de gostoConfi ra onde provar pratos típicos natalinosem cada região do país.

Arte pela arte Em vídeo, o artista francês Clet (foto) fala sobre trabalho de artesãos fl orentinos.

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Primeira a ter wi-fi a bordo e rampa acessível, além de ser a companhia com mais conforto do país. Confi ra os lançamentos da GOL que marcaram o ano

VOE GOL

EM RETROSPECTIVA

152 RETROSPECTIVA

154 ESPECIAL NOVO SITE

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160 FUNCIONÁRIO

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164 SUA VIAGEM MAIS PERTO

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152 REVISTA GOL

VOE GOL

JANEIROGOL é líder em

pontualida-de em voos

domésticos em 2015. Empresa passa a vender

bilhetes da Etihad Airways para Abu Dabi

e Dubai (acima).

FEVEREIROCompanhia

passa a ofere-cer voos diretos

entre Congo-nhas e Recife

(acima). Outras rotas exclusivas para Nordeste

e Norte são criadas.

MARÇOCriação da classe GOL

Premium. Entre as vantagens, acesso a loun-

ges e serviço de bordo superior (foto). Gollog

lança aplicativo inédito.

ABRILTorna-se a

companhia com maior oferta no Aeroporto do

Galeão, no Rio. É a única a voar sem escalas de Congonhas a

destinos como Belém.

MAIOComeça o che-ck-in pelo Twit-ter, único na

América Latina. O site da Gollog

ganha novo layout (foto) e funcionalida-

des, como fazer cotações.

JUNHOCom a Delta, Gollog amplia serviços nos EUA. Aprovei-

tando as festas de São João,

GOL lança rotas de Guarulhos para Campina

Grande (acima).

Este ano, a GOL decolou em todos os sentidos. Além de ter se tornado a primeira companhia aérea da América do Sul a oferecer wi-fi a bordo, a companhia fechou acordos com outras empresas aéreas, como

Etihad Airways e Copa Airlines – voando, assim, para destinos como Dubai e Cidade do Panamá.

Outros serviços criados em 2016 para tornar a experiência do cliente ainda mais completa foram a rampa acessível (acima), que

Em 2016, a companhia lançou a classe GOL Premium e se tornou a primeira empresa brasileira a ter wi-fi a bordoPOR POR LUIZA TERPINS E HELOÍSA NEGRÃO

UM ANO DE GRANDES NOVIDADES

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153REVISTA GOL

JULHOCliente pode

pagar por excesso de ba-gagem antes do check-in. Com-pra de franquia de peso pode ser feita com

até 48 horas de antecedência.

AGOSTOGOL moderniza seu aplicativo e inaugura o GOL Premium Loun-ge internacional em Guarulhos. Empresa cria voo direto de Recife ao Uru-

guai (foto).

SETEMBROAeroportos de

Congonhas e Santos Du-

mont ganham rampa (acima) e é aberto o

GOL Premium Lounge na

área doméstica de Guarulhos.

OUTUBROGOL lança

wi- fi a bordo e expande Pet na Cabine. Abre o GOL Premium

Lounge (acima) em Guarulhos. Com a Copa, GOL voa para

o Panamá.

NOVEMBROLançamento

da pulseirinha para menores (acima) e do

VoeBiz. Acordo com a Air Fran-ce-KLM aumen-ta presença da

GOL na América do Sul.

DEZEMBRO Empresa

abre o GOL Premium Lounge

internacional no Galeão. Com acordo com a

Passaredo, passa a voar para cidades

como Ribeirão Preto (foto).

facilita o transporte de pessoas com deficiência e de clientes que viajam com malas de rodinha, e a classe GOL Premium, que conta, por exemplo, com mais espaço entre as poltronas e prioridade no check-in. A companhia ainda

expandiu a presença de pets na cabine, agora autorizados a fazer viagens internacionais.

Para 2017, a empresa vai anunciar mudanças na Smiles. Entre as novas regras, além do número de milhas qualificáveis,

a quantidade de trechos também vai impulsionar o upgrade, e bilhetes promocionais vão contar milhas, tornando ainda mais fácil o acúmulo de milhas.

Confira abaixo alguns dos principais lançamentos deste ano.

A GOL, que já oferecia snacks salgados da Mãe Terra, passa a distribuir minicookies orgânicos (à esq.) como cortesia. Coca-Cola e Coca-Cola Zero também entram no serviço de bordo gratuito na ponte aérea. A cerveja Heineken e o vinho Miolo são cortesias na classe GOL Premium.

Além dos lançamentos, a GOL, transportadora ofi cial do futebol

brasileiro, levou a seleção às eliminatórias da Copa de 2018

(abaixo, foto do Instagram de Neymar).

APRECIEÉ GOL!

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154 REVISTA GOL

VOE GOL

GOL reformula seu endereço eletrônico, tornando a experiência do cliente ainda melhor

SITE DE CARA NOVA

ESPECIAL

Quem compra passagens pela internet já deve ter notado: o site da GOL (voegol.com.br), considerado um dos maiores e-commerces do Brasil, está de cara nova. “Mudamos para tornar a experiência do nosso cliente ainda mais fácil e agradável”, afirma Lilian Santos Faria, gerente de marketing digital e e-commerce da companhia. Para simplificar a navegação, que

ficou mais intuitiva, a home agora traz os assuntos mais procurados divididos em cinco abas, como Sua Viagem e Serviços (leia mais no texto à direita). Para conhecê-las, não é preciso clicar, apenas passar o mouse sobre cada uma.

Também ganharam destaque as ofertas – que são mostradas de acordo com a localização do usuário e atualizadas semanalmente – e o campo de buscas de passagens, agora disponível em todas as páginas. “Reestruturamos o site de forma que os caminhos fossem reduzidos. Agora, o cliente vai achar o que procura de um jeito muito mais rápido”, diz Lilian. Para chegar a esse resultado, a GOL realizou pesquisas e testes de usabilidade com grupos de clientes. “Foi fundamental para percebermos o que estava trazendo dificuldades no

modelo antigo.” O site segue um padrão de imagens e ícones que facilita a navegação. Além disso, continua atendendo as normas de acessibilidade para pessoas com deficiência visual, baixa visão, daltonismo e mobilidade reduzida, que podem acessá-lo por meio de recursos como alto contraste, aumento de fonte, teclas de atalho e navegação por teclado. “Nessa mudança, pensamos em todos os nossos clientes. Agora eles têm ainda mais praticidade na hora de planejar a viagem”, diz Lilian.

Cinco abas superiores tornam o site mais simples. Em Sua Viagem, é possível comprar bilhetes e fazer check-in; a aba Informações contém itens como o mapa de rotas; Serviços lista o Assento GOL+ Conforto e outros produtos; A GOL traz dados da empresa; e, em Atendimento, o cliente fala com a assistente virtual GAL.

MAIS FÁCIL

POR LUIZA TERPINS

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156 REVISTA GOL

VOE GOL

A cada pet que viajar de GOL neste mês, a companhia vai doar 1 quilo de ração

NAtAL ANimAL

EspEciAL

pOr LuizA tErpiNs

Neste Natal, a GOL vai celebrar o companheirismo, e os animais de estimação, tão presentes na vida dos clientes, também serão homenageados.

Durante o mês de dezembro, a cada pet que embarcar em um voo da companhia, seja na cabine ou no porão de cargas, via Gollog, 1 quilo de ração será doado pela GOL para instituições que cuidam de cães e gatos. “Em datas como essa, é comum as pessoas se presentearem, mas, às vezes, os animais ficam de fora. Para a GOL, o Natal também é deles”, diz Everton Fernandes, do marketing da companhia.

Com apoio de Alexandre Rossi, mais conhecido como Dr. Pet, e sua empresa Cão Cidadão, especializada

em adestramento e consultas de comportamento, a campanha vai ajudar animais de todo o Brasil. A expectativa é doar cerca de 4 mil quilos de ração – a Purina é parceira da GOL nesse projeto.

“Esta é também uma maneira de celebrar os nossos serviços de transporte de animais, úteis para quem deseja estar sempre próximo de seu pet”, afirma Everton. Desde 2015, dependendo das medidas e do peso do animal, é possível viajar com ele na cabine. Em outubro deste ano, esse serviço foi expandido para voos internacionais. Para saber mais sobre a campanha, acesse facebook.com/voegol. E, para informações sobre o embarque de pets, entre no site voegol.com.br.

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Dr. Pet com seus cachorros Barthô (no meio) e Estopinha

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159REVISTA GOL

VOE GOL

Não é preciso mais pegar a carteira para abastecer nos Postos Shell. Com o Shell Resgate Fácil, clientes da Smiles podem abastecer, trocar o óleo e escolher produtos e serviços nas lojas Select. Para participar, é só acessar o Shopping Smiles, clicar na aba “Crédito Combustível”, escolher o valor a ser resgatado e se cadastrar em www.resgatefacil.com.br. Em até 10 dias, seu crédito estará disponível para uso nos postos credenciados.

PRÓXIMA PARADACliente da Smiles abastece e troca milhas por produtos com o Shell Resgate Fácil

A partir de agora, os clientes que possuem cartão de crédito Smiles podem receber todo mês até 100% de milhas bônus sobre o valor gasto. Para participar basta acessar www.smiles.com.br/privilegios, fazer o cadastro e ter três faturas pagas do cartão. Ao se cadastrar no Privilégios Cartões Smiles os clientes recebem ainda mais benefícios! Participe!

CHEIO DE BENEFÍCIOSCartões de crédito Smiles oferecem até 100% de milhas bônus

A Smiles fechou parceria com a Easy Live para a compra de ingressos com milhas no Shopping Smiles. Com a plataforma integrada à Easy Live, o cliente passa a ter acesso a um abrangente portfólio de entretenimento no Brasil, incluindo shows, gastronomia, programas em academias e esportes ao ar livre (foto). Os ingressos, valores e datas dos eventos estão disponíveis no site da Smiles (www.shoppingsmiles.com.br). Basta clicar na aba “Entretenimento”, depois em Easy Live e escolher a categoria da atração a resgatar.

É FESTAParceria com a Easy Live permite a compra de ingressos com milhas no Shopping Smiles

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158 REVISTA GOL

Promoções, parcerias e outros benefícios para os participantes da SmilesMUNDO SMILES

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VOE GOL

Para tornar a viagem do cliente ainda mais completa, a Smiles integrou em sua plataforma a Rocketmiles, que tem mais de 400 mil hotéis em todo mundo, e a Localiza, líder no mercado de aluguel de carros.

Para reservar diárias de hotel, basta clicar na aba “Hotéis” do site da Smiles

ou acessar o link hoteis.smiles.com.br. As diárias pagas em dinheiro recebem até 15 mil milhas de acordo com a categoria do hotel e o valor da diária.

Ao alugar um carro da Localiza e pagar em dinheiro, o cliente recebe a partir de 250 milhas. Basta clicar na aba “Carros” ou acessar o site carros.smiles.com.br.

TUDO JUNTO Site da Smiles passa a integrar Rocketmiles e Localiza, plataformas de reserva de hotéis e carros

Praia em Alagoas, onde é possível reservar hotéis com a Smiles e a Rocketmiles e alugar carro na Localiza

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160 REVISTA GOL

Diana Guarnieri Marsico e Delmaris Honorio de Almeida são destaques do GOLPRO, programa que reforça a excelência em servir da companhia FOTO FERNANDO LAGO

ELAS SÃO SÓ ELOGIOS

VOE GOL FUNCIONÁRIO

Diana (à esq.) e Delmaris na sede da GOL em Congonhas

em quatro períodos de avaliação. “Sou mais que privilegiada por estar na GOL. Trabalho com alegria e sou reconhecida por isso.”

Outra vencedora do programa por quatro vezes foi a agente de aeroporto uruguaia Diana Guarnieri Marsico, 44. Na base da GOL em Montevidéu, ela atua em pontos como loja, check-in e embarque. “Sinceramente, trabalhando em uma base internacional, não imaginava que eu seria uma das mais elogiadas”, conta. “Agradeço aos clientes

Um cliente com dúvidas sobre promoções da GOL, outro querendo saber quais são os destinos em que a companhia opera e um interessado em trabalhar na empresa. A função da teleoperadora de atendimento home based Delmaris Honorio de Almeida, 50 anos, é responder e atender essas pessoas. E foi assim, em contato direto com o público nos nossos canais no Facebook, Twitter, Instagram, Google Plus e YouTube, que ela foi uma das colaboradoras mais bem avaliadas no Programa de Reconhecimento GOLPRO – Excelência em Servir. Criado há três anos, o programa reconhece os colaboradores que, de alguma forma, se destacaram no exercício de um dos valores corporativos da GOL: servir.

Desde a implementação do programa, já foram contabilizados mais de 10 mil registros via Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC). “Os elogios feitos pelos clientes valem muito para a companhia e o GOLPRO endossa o compromisso da empresa em relação à importância do atendimento com segurança, simpatia e simplicidade”, diz Jean Carlo Nogueira, diretor de RH da GOL. “Além disso, ele engaja outros colaboradores, promovendo o jeito GOL de servir como a melhor opção para o cliente.”

Um dos casos em que Delmaris se sentiu mais realizada foi ao prestar atendimento a um senhor que tentava comprar um bilhete no site da GOL. “Percebi que ele estava com dificuldade para entender o processo e foi muito reconfortante saber o quanto ficou agradecido”, afirma Delmaris, a mais elogiada

que usaram parte de seu tempo para falar bem de mim.” O quarto prêmio recebido por Diana foi uma viagem a Atlanta, nos Estados Unidos, com uma equipe da GOL para participar de um evento da parceira estratégica Delta Airlines. Ela se orgulha de ser protagonista do Time de Águias. “A atenção que os clientes recebem no check-in é parte importante do voo, e é um grande desafio fazer com que eles tenham uma boa lembrança da viagem e voltem a voar conosco.”

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162 REVISTA GOL

Conheça as mais recentes operações da GOLNOVOS VOOS

*As saídas e chegadas levam em conta o fuso horário em cada cidade. Mais informações estão disponíveis no site da GOL (voegol.com.br), via agentes de viagens ou pela Central de Relacionamento com o Cliente, pelo telefone 0300-115-2121. Os horários dos voos estão sujeitos a alteração.

VOE GOL

CONFIRA MAIS DETALHES SOBRE AS NOVAS OPERAÇÕES*

SÃO PAULO – RECIFEVOO FREQUÊNCIA ORIGEM DESTINO SAÍDA CHEGADA

SÃO PAULO (GRU) RECIFE (REC)

RECIFE (REC) SÃO PAULO (GRU)

19H00

21H40

21H05

02H00

4896

VOO ORIGEM DESTINO SAÍDA CHEGADA

VOLTA 4897

IDA

SEXTA A QUARTA

RIO DE JANEIRO – SÃO LUÍSVOO FREQUÊNCIA ORIGEM DESTINO SAÍDA CHEGADA

RIO DE JANEIRO (GIG) SÃO LUÍS (SLZ)

SÃO LUÍS (SLZ) RIO DE JANEIRO (GIG)

07H30

10H10

09H40

14H20

9012

VOO ORIGEM DESTINO SAÍDA CHEGADA

VOLTA 9013

IDASEGUNDA, QUARTA

E SEXTA

VOO FREQUÊNCIA ORIGEM DESTINO SAÍDA CHEGADA

RIO DE JANEIRO (SDU) PORTO SEGURO (BPS)

PORTO SEGURO (BPS) RIO DE JANEIRO (SDU)

10H05

11H35

10H45

14H10

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VOO ORIGEM DESTINO SAÍDA CHEGADA

VOLTA 9212

IDAQUARTA, SÁBADO

E DOMINGO

SÃO PAULO – JOÃO PESSOAVOO FREQUÊNCIA ORIGEM DESTINO SAÍDA CHEGADA

SÃO PAULO (GRU) JOÃO PESSOA (JPA)

JOÃO PESSOA (JPA) SÃO PAULO (GRU)

15H55

18H45

18H10

23H05

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VOO ORIGEM DESTINO SAÍDA CHEGADA

VOLTA 4886

IDASEGUNDA A SEXTA

E DOMINGO

RIO DE JANEIRO – PORTO SEGURO

FÉRIAS COM PRAIA Com o período de férias e festas de fim de ano chegando, a vontade de viajar só aumenta. Para atender a demanda desta época, a GOL vai oferecer 5 mil novos voos durante a alta temporada. Foram criadas 58

rotas, ligando as principais bases do Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Norte diretamente ao Nordeste. Os novos voos oferecidos pela companhia representam 840 mil assentos adicionais.

GOL cria 5 mil voos para a alta temporada

VOO FREQUÊNCIA ORIGEM DESTINO SAÍDA CHEGADA

SÃO PAULO (CGH) FORTALEZA (FOR)

FORTALEZA (FOR) SÃO PAULO (CGH)

06H40

10H05

09H10

14H45

4804

VOO ORIGEM DESTINO SAÍDA CHEGADA

VOLTA 4805

IDA

SEGUNDA A SEXTA

SÃO PAULO – FORTALEZA

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164 REVISTA GOL

Acesse o site

e clique em Atendimento On-line

SMILES:

www.smiles.com.br

Acesse o site

e clique em Aten di mento, Atendimento On-line Voe Fácil

VOE FÁCIL

www.voegol.com.br

SÃO PAULO (Congonhas – Cumbica)Confira as regras de utilização de nossos

tras la dos no site da GOLwww.voegol.com.br

SERVIÇO DE TRANSPORTE GRATUITO

VOE GOL

INTERNETO pagamento pode ser feito à vista ou parcelado, com cartão de crédito (American Express, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard e Visa), transferência bancária (para clientes dos bancos Bradesco, Banco do Brasil, Itaú), Oi Paggo e PayPal. Para pagamentos à vista aceitamos o UATP e os cartões emitidos no exterior American Express, Mastercard e Visa.

GOL UATPUsando o cartão corporativo GOL UATP sua empresa te rá um demonstrativo gerencial para maior controle dos investimentos em via gens, permitindo conciliação e gestão de contas. O cartão é aceito em mais de 250 com panhias aéreas. Para mais in formações, acesse www.voegol.com.br/gol/empresas.

LOJAS E QUIOSQUES VOE GOLA GOL possui diversos pontos de venda de passagens espalhados pelo Brasil. Na Grande São Paulo, por exemplo, há quiosques no Shopping Metrô Itaquera, Shopping Light, Shopping Metrô Tatuapé, Grand Plaza Shopping em Santo André e no Osasco Plaza Shopping, além de duas lojas no bairro Santo Amaro (Alameda Santo Amaro e Mais Shopping Largo 13), uma em Pinheiros (Rua Teodoro Sampaio) e outra em São Mateus (Avenida Mateo Bei). Há ainda quiosques no Rio de Janeiro (Central do Brasil), em Salvador (Shopping Piedade), em Porto Alegre (Estação Mercado) e em Recife (Shopping Boa Vista). Para mais informações, contate o SAC (0800-7040465) ou acesse www.voegol.com.br/pt-br/atendimento/lojas-de-passagens-gol.

BALCÃOAlém dos cartões de crédito aceitos pela internet, nos balcões dos aeroportos também é possível pagar com dinheiro e cartões de débito Visa Electron, Redeshop/Maestro e Elo.

CARTÃO DE CRÉDITO SMILESCom o cartão de crédito Smiles, você pode acumular até 3 milhas por dólar gasto, uma das melhores conversões do mercado. Com ele, seus gastos do dia a dia se transformam em milhas automaticamente. Aproveite esse e outros benefícios como: prioridade no embarque*, acesso à sala VIP Smiles** e excesso de bagagem de 20 kg gratuito**. Na aquisição você pode ganhar até 10 mil milhas para utilizar em passagens, produtos e serviços. Mais informações: www.smiles.com.br/cartao-de-credito-smiles. Cartões de crédito Smiles: você a poucas milhas da sua viagem!*Aplicado aos cartões Platinum e Gold.

**Aplicado ao cartão Platinum.

AGÊNCIAS DE VIAGEM CREDENCIADAS GOLA Gol possui mais de 4 mil agências de viagem cadastradas no Brasil para pres-tar atendimento de venda assistida aos nosso clientes. Nessas agências, além de pagar com os cartões de crédito aceitos na internet, o cliente pode pagar com dinheiro. Recomendamos as agências filiadas a Associação Brasileira de Agên-cias de Viagens (Abav).

Pagamentos facilitados, cartões de crédito, telefones úteis... tudo para que voar se torne algo bem simples

SUA VIAGEM MAIS PERTO

COMO COMPRAR SUA PASSAGEM

FALE COM A GENTE

GOLCentral de Vendas

0300-1152121SAC GOL

0800-7040465Central de Atendimento ao Surdo (CAS)

0800-7090466Clientes Argentina

0810-2663131(vendas e relação com o cliente)

Clientes EUA e Canadá

+1 855 862 9190(central de vendas)

Países em que a GOL não opera

+55 11 5504-4410(central de vendas)

no Twitter: @voeGOLAtende

Chat com a Gal no site

voegol.com.br

de segunda a sexta, das 6h às 20h

GOLLOG:

0300-1465564

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Conheça os destinos nacionais e internacionais da GOL Linhas Aéreas Inteligentes

ENCURTANDO CAMINHOS

VOE GOL

166 REVISTA GOL

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168 REVISTA GOL

Conheça os destinos internacionais operados pelas parceiras da GOL Linhas Aéreas Inteligentes

ENCURTANDO CAMINHOS

VOE GOL

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169REVISTA GOL

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XEQUE-MATE“Gosto de jogar xadrez no

iPad. Em duas vezes, quem estava sentado ao meu

lado jogou comigo. E ganhei [risos].”

ESTANTE“Também gosto de ler livros quando viajo. O

último dessas idas e vindas foi o Ainda estou aqui,

do Marcelo Rubens Paiva. Ótimo.”

PIIII“Não chega a ser um

ritual, mas é impressionante como sempre acabo

carregando algum objeto metálico. Nunca passo de

primeira pelo detector de metais.”

Nathalia DillA atriz, que interpreta as gêmeas Júlia e Lorena em Rock Story, nova novela da Globo,

gosta de jogar xadrez quando voa. E você pode desafi á-la – ela está invicta, garantePOR JULIANO COELHO

MEMÓRIA“Já decorei muitos textos de novela em

aeroportos e voos. No fi m das contas, é um bom

momento para fazer isso.”

VIRTUAL“Costumo chegar ao

aeroporto pouco antes do voo, então, faço o check-in

pelo celular e embarco com o QR code.”

170 REVISTA GOL

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Só não falamos que é uma amizade única, pois o amor aqui vem dos dois lados.

Grandes relações são asque marcam a nossa vida. E, para a Unimed, issosignifica estar sempre aoseu lado, cuidando de vocêpara que possa realizartodos os seus planos.

#ESSEÉOPLANO

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