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Semana de Oração2

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OBSERVADORDA VERDADE

Órgão oficial da Igreja Adventista do Sé-timo Dia – Movimento de Reforma – noBrasil.“A época em que vivemos está reclaman-do uma ação reformadora”. Testemunhospar a igreja, vol. 4, p. 488

Editoria: Davi Paes SilvaTradução: Daniel Boarim

Revisão: Moisés E. S. Granda e DorvalDiagramação: MarianoEsta edição é tradução integral deTHE REFORMATION HERALD,órgão oficial da Conferência Geral dosAdventistas do Sétimo Dia –Movimento de Reforma. P. O. Box7240, VA 24019-0240 Roanoke,Virginia, EUA.

Semana deOraçãoNÚMERO ESPECIALDEZEMBRO/2013

Impresso pela Editora Missionária “AVerdade Presente”Rua Flor de Cactus, 140 - CEP 08597-640 Itaquaquecetuba, SPTelefax (11) 2198-1800emvp@emvp.com.brIlustrações: Adventist DigitalMedia; Good Salt; Higher Clips;Joe Maniscalco; SermonView.com.

Semana de OraçãoDe 6 a 15 de dezembro de 2013

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• Uma geração escolhidaEscolhido não significa imobilizado, massim redimido.

• Porta-estandartesDeus colocou em nossas mãos a bandeirada fidelidade – iremos mantê-la erguida?

• Dieta para a trasladaçãoDeus tem um plano perfeito para nós –por que inteferir na sabedoria de Seusprincípios?

• Folhas de figueira ou lã decarneiro?O exterior mostra, em sua maior parte, oque está no interior.

• O cordão azulVestidos para a vinda do Mestre.

• O dia de descansoSantificação envolve guardar as sagradashoras de Deus.

• Trabalhem, pois a noite vemA preguiça espiritual pode aniquilar a nossaexperiência. É hora de despertar!

• O processo purificadorA síntese em poesia.

Neste número:

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• SÁBADO, 14 DE DEZEMBRO DE 2013: UM DIADEDICADO AO JEJUM E À ORAÇÃO.• DOMINGO, 15 DE DEZEMBRO, SERÁ RECOLHIDAUMA OFERTA UMA OFERTA ESPECIAL PARA ASMISSÕES.

também perguntamos algo parecido: “Já estamoschegando? Está perto o dia em que o Senhor virápara nos levar à Canaã celestial?”

Isso tem que ver com quanto dependemosdEle! Quão intensamente temos permanecido noamor do Salvador? Quão terna tem sido nossacomunhão com Ele? Quão amplamente aplica-mos Sua graça à nossa vida diária? Quão com-pletamente estamos refletindo Sua imagem?

Mais um ano se passou e começa mais umasemana de oração. Há muito para agradecer aDeus. No entanto, será que nosso Senhor real-mente pede que nos apresentemos diante dEle,ano após ano, sem que tenhamos ensejado umatransformação de nosso caráter à semelhançade Cristo? Oremos para que esta seja umasemana de oração decisiva para cada um de nós!

Lembremo-nos dos que estão isolados ou não podemsair de casa, fazendo um esforço especial para compartilharessas leituras também com eles.

“Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não émanifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que,quando Ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele;porque assim como é O veremos.

E qualquer que nEle tem esta esperança purifica-se a simesmo, como também Ele é puro” .1 João 3:2-3

Orando porpreparaçãoá estamos chegando?” - é o que ascrianças, numa longa viagem, costu-mam frequentemente perguntar aospais. Como filhos de Deus, nós

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dam-se, publicanos e pecadores; ar-rependam-se, fariseus e saduceus,pois ‘o reino dos céus está próximo.’Nossa mensagem não deve ser depaz e segurança. Como um povo queacredita no breve aparecimento deCristo, temos uma mensagem defini-da a dar: ‘Prepara-te para encontraresteu Deus.’

“Nossa mensagem deve ser tãodireta como foi a de João. Ele repre-endeu reis por sua iniquidade. Apesarde correr risco de vida, ele nuncapermitiu que seus lábios faltassemcom a verdade. Nossa obra nopresente tempo deve ser realizadacom a mesma fidelidade. . . .

“Neste tempo de apostasia quaseuniversal, Deus convida Seus mensa-geiros para proclamar a Sua Lei noespírito e poder de Elias. Como JoãoBatista, na preparação de um povopara o primeiro advento de Cristo,chamou sua atenção para os DezMandamentos, assim devemos dar,sem qualquer sonido incerto, amensagem: ‘Temei a Deus e dai-Lheglória, porque é chegada a hora deSeu juízo.’ (Apocalipse 14:7). Deve-mos empenhar-nos na preparaçãodo caminho para a segunda vinda deCristo com o zelo que caracterizouos profetas Elias e João Batista.”2

Que o Senhor nos dê a Sua maravi-lhosa graça na preparação de umpovo para a Sua vinda iminente!

1 Testimonies, vol. 6, p. 119.2 The SDA Bible Commentary [E. G. White

Comments], vol. 4, p. 1184.

Referências:

O Elias simbólico, o grande refor-mador, que viria antes da segundavinda de Cristo, deve “converter o cora-ção dos pais aos filhos, e o coraçãodos filhos aos seus pais” (Malaquias4:6). Aqui vemos uma obra de reavi-vamento e reforma a começar no lar.

“Os que levam a última mensa-gem de misericórdia ao mundodevem compenetrar-se de seu deverde instruir os pais quanto à religiãono lar. O grande movimento reforma-tório deve começar pela apresenta-ção dos princípios da Lei de Deus aospais, mães e filhos. Na medida emque as reivindicações da Lei foremexpostas, sendo homens e mulheresconvencidos de seu dever de prestarobediência, que se lhes aponte aresponsabilidade de sua decisão, nãoapenas para si, mas também para seusfilhos. Saliente-se que a obediênciaà palavra de Deus é a nossa única sal-vaguarda contra os males que estãolevando o mundo à destruição” 1

Na preparação para a primeira vindade Cristo, o profético Elias – a quemJesus identificou como João Batista(Mateus 11:11-14), “irá adiante dEle noespírito e virtude de Elias, para con-verter os corações dos pais aos filhos, eos rebeldes à prudência dos justos,com o fim de preparar ao Senhor umpovo bem disposto.” (Lucas 1:17).

Semelhantemente, a missão dopovo de Deus nestes últimos dias épreparar um povo antes da segundavinda de Cristo em glória. Através dagraça divina, esses “reformadores” e“restauradores” devem chamar aatenção das pessoas para as institui-ções divinas estabelecidas no Éden:o casamento de acordo com o planode Deus (Gênesis 1:27), a dietaoriginal (versículo 29), e o sábado dosétimo dia (Gênesis 2:1-3) estão entreas instituições que devem ser restau-radas no processo de preparação de

um povo peculiar para receber o Se-nhor em glória.

O apóstolo Pedro, falando sobre aobra a ser feita antes do “grande diado Senhor”, antes do fim do tempoda graça, declarou: “Arrependei-vos,pois, e convertei-vos, para que sejamapagados os vossos pecados, e ve-nham assim os tempos do refrigériopela presença do Senhor, e envie Elea Jesus Cristo, que já dantes vos foipregado.

O qual convém que o céu conte-nha até aos tempos da restauraçãode tudo, dos quais Deus falou pelaboca de todos os Seus santos profetas,desde o princípio.” (Atos 3:19–21).

Aqui nós temos:1. O arrependimento, que é tristeza

pelo pecado e afastamento do mes-mo.

2. Conversão, “a renovação davossa mente, para que experimenteisqual seja a boa, agradável e perfeitavontade de Deus” (Romanos 12:2).

3. “Apagamento dos pecados”como condição essencial para rece-ber o “refrigério” do batismo doEspírito Santo sobre o povo de Deusantes da conclusão da Sua obra naterra.

O apóstolo explica que Cristo deveser retido nos céus “até os tempos darestauração de todas as coisas.”

Portanto, “nesta época, poucoantes da segunda vinda de Cristo nasnuvens do céu, Deus chamaráhomens que preparem um povo parasubsistir no grande dia do Senhor.Uma obra como a realizada por Joãodeve ser levada a efeito nestes últimosdias. O Senhor está comunicandomensagens ao Seu povo através dosinstrumentos que escolheu, e desejaque todos atentem para as admoes-tações e advertências que envia. Amensagem que precedeu o minis-tério público de Cristo era: Arrepen-

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Dos escritos de E. G. White

S E X T A - F E I R A, 6 D E D E Z E M B R O D E 2 0 1 3

Tsobre nós, e somos observadospor muitos dos quais não temosconhecimento. Há aqueles quesabem alguma coisa a respeitodas doutrinas em que afirma-mos crer, e estão observando oefeito da nossa fé sobre o nossocaráter. Eles estão esperandopara ver que tipo de influênciaexercemos, e como nos com-portamos diante de um mundoincrédulo. Os anjos do céuestão nos observando. “Somosfeitos espetáculo ao mundo,aos anjos e aos homens” (1Coríntios 4:9).1

NÃO SE SURPREENDA COMO QUE VOCÊ VÊ

O que está acontecendo aonosso redor não é suficientepara mostrar-nos os perigos quecercam o nosso caminho? Em

todos os lugares são vistosdestroços da humanidade,altares familiares negligencia-dos, famílias destruídas. Há umestranho abandono de princí-pios, um rebaixamento do padrãode moralidade. Foi o rápidocrescimento da iniquidade queocasionou o derramamento dosjuízos de Deus sobre a Terra, noDilúvio e na destruição deSodoma pelo fogo. Estamos nosaproximando do fim. Deus temsuportado por muito tempo aperversidade dos seres huma-nos, mas sua punição não émenos certa. Que aqueles queprofessam ser a luz do mundose separarem de toda a iniqui-dade. Presenciamos hoje amanifestação do mesmo espíri-to contra a verdade que se viunos dias de Cristo. Na falta deargumentos bíblicos, aquelesque pretendem haver sido a Leide Deus anulada forjarão men-tiras para manchar e denegrir

emos que ser umpovo distinto domundo. Os olhosdo mundo estão

os obreiros. Eles fizeram issocom o Redentor do mundo, evão fazer a mesma coisa comSeus seguidores. Relatos semqualquer fundamento serãoapresentados como verdadei-ros..2

LEMBRE-SE: NÓS, COMOCRISTÃOS, DEVEMOS SERSEMELHANTES A CRISTO

A conformidade dos profes-sos cristãos com o mundo éuma vergonha para a sua con-fissão, uma vergonha para acausa de Deus. Professam tersaído e estar separados domundo, mas continuam mui-to semelhantes aos munda-nos, vestindo-se, conversandoe agindo como eles, de modoque não há distinção. En-quanto estão na posse de suavida e saúde, muitos dedicamo tempo e os meios que Deuslhes deu ao adorno dos seuspobres corpos mortais, esque-

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cendo-se de que estes estãosujeitos, a qualquer momen-to, a serem tocados pelo dedode Deus e postos no leito damorte. E, quando da aproxi-mação de sua última hora,quando ondas de angústiamortal envolvem o ser, a gran-de pergunta é: ‘Estou prepa-rado para morrer? Preparadopara comparecer diante deDeus no juízo, e passar pelagrande investigação?’ Per-gunte-lhes, então, como sesentem no tocante ao ornarsuas pessoas, se têm algumanoção do que significa estarpreparado para comparecerdiante de Deus, e eles vão lheresponder que, se pudessemvoltar no tempo, corrigiriamsuas vidas e evitariam a lou-cura do mundo, sua vaidadee orgulho, vivendo para a gló-ria de Deus, e dando um bomexemplo a todos ao seu redor.

Por que há tão poucas pes-soas interessadas em seu bem-estar eterno, tão poucas sepreparando para o fim? Omundo os atrai, seus tesourosparecem valiosos para eles.Acham assuntos suficientespara ocupar a mente e não têmtempo de se prepararem para océu. Satanás está sempre procu-rando mergulhá-los mais emais em dificuldades. Assimque a mente é liberada deperplexidades ou problemas,ele está pronto para envolvê-losem outros, ao gerar dentrodeles desejos não santificadospor mais coisas da terra. Assim,o tempo passa, e quando já étarde demais, vêem que nadaganharam de substancial. Elesse apegaram às sombras, eperderam a vida eterna.

Muitos que imitam os costu-mes e as modas do mundoafirmam que fazem isso parapoder influenciar os mundanos.Mas aqui eles cometem um errotriste e fatal. A fim de exercer

uma influência verdadeira esalvadora, devem viver sua pro-fissão, mostrar sua fé pelas suasobras de justiça e fazer amplaa distinção entre o cristão e omundo. Nossas palavras, nossovestuário, nossas ações, devemtestificar de Deus. Então, todosterão conhecimento de que te-mos estado com Jesus. Incrédu-los verão que a verdade queprofessamos tem uma santainfluência, que a fé na vinda deCristo molda nosso caráter. Sealguém deseja ter sua influên-cia empenhada em favor daverdade, deve vivê-la e, assim,imitar o humilde Modelo.3

CORRIGINDO NOSSAATITUDE

Segundo a luz que Deus medeu, sei que o Senhor fariamuito mais por nós, como umpovo, se andássemos humilde-mente diante dEle. Cada um dopovo de Deus será testado eprovado, e é nosso desejo quevocê esteja numa posição emque possa suportar a prova deDeus, não sendo achado emfalta quando seu valor moralfor pesado nas balanças do san-tuário. É nosso desejo quevocê progrida constantementepara frente e para o alto; maso que obstrui em grande medi-da o seu progresso é a estimado próprio eu, a alta opiniãoque você tem de sua própriacapacidade. Se alguma vezhouve um lugar onde o eu pre-cisasse morrer, eis aqui esselugar. Presenciaremos aqui umaluta mortal. Ouviremos gemi-dos de agonia. A exaltação pró-pria sempre separa de Deus aalma, não importa em que pes-soa habite, seja naqueles queocupam cargos de responsa-bilidade, seja nos que estão emalguma posição de menor des-taque. O que quer que se façacom o objetivo de atrair a aten-ção para si mesmo, deprecia

a glória que deveria ter sidoprestada a Deus, trazendo de-bilidade às suas almas. É atra-vés desta avenida da estima dopróprio eu e autossuficiência,que Satanás tentará seduzir opovo de Deus.

O Senhor tem lições muitoimportantes para aprendermos,e se não tivermos um espíritomanso e dócil, não estaremosem condição de aprender o queEle quer nos ensinar. Achare-mos que somos sábios, quandona verdade não somos. Crere-mos que somos conhecedoresde toda a história, quando naverdade precisamos estudar oa-b-c das lições. Deus irá provar-nos uma e outra vez, até quevençamos nossos defeitos, ouentão sejamos inteiramenteentregues à nossa rebeldia eteimosia. Há perigo, ao lidarDeus desse modo conosco, denos rebelarmos contra Ele,recusando-nos determinante-mente a submeter-nos à Suavontade. Estamos vivendo emtempos solenes. Esperamosansiosamente o julgamentoque precede a eternidade, e éapropriado que andemos emgrande humilhação de almadiante de Deus.

Há pessoas que se levantamcontra os testemunhos queDeus lhes enviou. Estão dispos-tas a reconhecer que o teste-munho dado a outros estácerto, e que, no caso de seusirmãos, é apontada a verdade;mas, quando os seus próprioserros são desnudados, e as suaspróprias falhas apontadas,declaram que não pode serassim. Estes se revestem comos trajes de sua justiça própria,e afirmam: “Isso não me dizrespeito”. Um espírito de fari-saísmo tem-se apoderado daspessoas que pretendem crer naverdade para estes últimosdias. Elas estão satisfeitasconsigo mesmas.4

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GUARDANDO NOSSOSFILHOS

Do modo como os israelitasmantiveram seus filhos dentrode casa enquanto os juízos deDeus estavam na terra do Egito,assim, neste tempo de perigo,devemos manter nossos filhosseparados e distintos do mun-do. Devemos ensinar-lhes queos mandamentos de Deus signi-ficam muito mais do que imagi-namos. Aqueles que os guardamnão imitarão as práticas dostransgressores da Lei de Deus.

Os pais devem considerar aPalavra de Deus com respeito,obedecendo a seus ensina-mentos. Para os pais no dia dehoje, bem como para os israe-litas, Deus declara: “E estaspalavras... estarão no teu cora-ção; e as ensinarás a teus filhose delas falarás assentado emtua casa, e andando pelo cami-nho, e deitando-te e levantan-do-te. Também as atarás porsinal na tua mão, e te serão porfrontais entre os teus olhos. Eas escreverás nos umbrais detua casa, e nas tuas portas.”Deuteronômio 6:6-9.

Apesar dessa instrução sim-ples, alguns do povo de Deuspermitem que seus filhos fre-quentem as escolas públicas,onde se misturam com os quesão moralmente corruptos.Nessas escolas, eles não podemestudar a Bíblia nem aprender

seus princípios. Pais cristãos,vocês devem tomar providên-cias para que seus filhos sejameducados em princípios bíbli-cos. E não ficar satisfeitos ape-nas em tê-los estudando a Pa-lavra na escola da igreja.Ensinem vocês mesmos as Es-crituras a seus filhos, assenta-dos, quando saírem, quandoentrarem, e enquanto cami-nham. Passeiem com seus filhosmuito mais frequentemente.Conversem com eles. Orientemsuas mentes num sentido cor-reto. Na medida em que vocêsfizerem isso, descobrirão que aluz e a glória de Deus entrarãoem suas casas. Mas como vocêspodem esperar Sua bênção, senão ensinam corretamente seusfilhos?5

Pais, quando vocês dão umexemplo de orgulho para osseus filhos, estão plantandouma semente que vai brotar edar frutos. Aquilo que vocêssemearem, irão colher. A co-lheita será abundante e certa.É mais fácil ensinar uma liçãode orgulho que uma lição dehumildade. Satanás e seusanjos estão prontos para tornarsuas ações e suas palavraseficazes no sentido de incen-tivar seus filhos a imitar asmodas do mundo, e em seu or-gulho, associarem-se com pesso-as profanas. Oh, pais, vocêsestão plantando espinhos emseus corações, que muitas ve-

zes lhes causarão angústia.Quando vocês tentarem neutra-lizar a lamentável lição queensinaram a seus filhos, acha-rão que é quase impossívelconsegui-lo. Podem negar-lhesas coisas que gratificam seuorgulho, mas este ainda vive nocoração, e nada pode destruí-lo, senão o penetrante e pode-roso Espírito de Deus. E quandoEle consegue acesso ao cora-ção, age como fogo purificador,de modo que o orgulho e oamor ao mundo serão consu-midos.

A menos que vocês desper-tem para os interesses eternosde seus filhos, eles certamentese perderão por causa da negli-gência de vocês. E a possibili-dade de que os pais infiéis sesalvem é muito pequena. A vidados pais deve ser exemplar.Eles devem exercer uma in-fluência santa em suas famí-lias. Se valorizam os interesseseternos de seus filhos, vãorepreender o orgulho neles, ocensurarão fielmente, e não oincentivarão por palavras oucomportamento.6

Pais, eu vos suplico, pelo amorde Cristo, por causa de seus que-ridos filhos: ensinem-lhes queDeus tem direitos sobre eles, eque precisam achar-se total-mente preparados para qual-quer obra que devam realizar.Vocês precisam educá-los eprepará-los para que tenham os

“A menos que vocês despertem para os

interesses eternos de seus filhos, eles certamente

se perderão por causa da negligência de vocês.

E a possibilidade de que os

pais infiéis se salvem é muito

pequena.”

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olhos fixos unicamente na gló-ria de Deus. Para crescer na gra-ça, eles devem conhecer por simesmos as razões de nossa fé.Ensinem-lhes a serem alunosna escola de Cristo, a obteremconhecimento das Escrituras, aempregarem diligentementetodos os meios da graça, paraque seu amor cresça mais emais, para que aprovem ascoisas excelentes.7

Jesus, o Rei da glória, quedeu a vida para nos redimir,usou uma coroa de espinhos.Foi assim que a cabeça ensan-guentada de nosso Mestre foiadornada. “Ele foi ferido pelasnossas transgressões, e moídopelas nossas iniquidades; ocastigo que nos traz a pazestava sobre Ele, e pelas Suaspisaduras fomos sarados.” (Isaías53:5). No entanto, as mesmaspessoas que professam serredimidas pelo sangue que Jesusderramou por elas, são orgulhosa-mente permissivas em seuadorno pessoal, e ainda alegamser seguidoras do santo, humil-de, abnegado Modelo. Oh, setodos pudessem ver isto comoDeus vê!

Israel tem estado indiferenteao orgulho, à moda e ao mun-danismo em seu próprio meio.São essas coisas que têm sepa-rado de Deus o Seu povo, queo fecha do lado de fora da arca.Quando, porém, a verdadeatingir seu coração, provocaráa morte para o mundo. O ador-no exterior será deixado, e seestiver mesmo morto para omundo, não será movido peloriso, zombaria e escárnio dosincrédulos. Sentirá intensodesejo de ser separado domundo, como seu Mestre. Nãoimitará seu orgulho, modas oucostumes. O nobre objetivo deglorificar a Deus e conquistar aherança imortal estará semprediante de si. Essa perspectivaconsumirá tudo ligado à natu-

reza terrena. Deus terá um povoseparado e distinto do mundo.Assim que alguém ceda ao de-sejo de imitar as modas do mun-do, Deus deixará de reconhecê-lo como Seu filho. Essa pessoamostra que é estranha à graça,desconhecendo o manso e hu-milde Jesus. Se estivesse fami-liarizada com Jesus, andaria demodo digno dEle.

Uma aparência de piedadenão salvará ninguém. Todosdevem ter uma experiênciaprofunda e viva. Só isso poderásalvá-los no tempo de angústiaque está diante de nós. Logo anatureza de sua obra será julga-da. Se for ouro, prata e pedraspreciosas, serão escondidos nosecreto do pavilhão do Senhor.Mas se de madeira, feno oupalha, nada poderá protegê-losdo ardor da ira de Jeová.

Muitos se medem entre si ecomparam suas vidas com asvidas dos outros. Não deveriaser assim. Ninguém, além deCristo, nos é dado como exem-plo, e cada um deve esforçar-se para distinguir-se em imitá-lO. Somos coobreiros de Cristo,ou coobreiros do inimigo. Ouajuntamos com Cristo, ou espa-lhamos. Ou somos cristãosdecididos e sinceros, ou nãosomos nada. Ninguém vai entrarno Céu sem fazer um sacrifício.Aqueles que estão dispostos afazer todo e qualquer sacrifíciopela vida eterna, irão tê-la. Vale-rá a pena sofrer, valerá a penacrucificar o eu, e sacrificar todoídolo por ela. O inexcedível eeterno peso de glória superatodos os tesouros terrenos, eofusca toda atração terrestre.8

FOCANDO A MENTE E ACONVERSAÇÃO

Há algo mais digno de ocu-par a mente do que o plano daredenção? É um assunto inesgo-tável. O amor de Jesus, asalvação oferecida ao homem

caído através de Seu infinitoamor, a santidade de coração,a preciosa e salvadora verda-de para estes últimos dias, agraça de Cristo, esses são temasque podem animar a alma efazer com que os puros decoração sintam a alegria que osdiscípulos sentiram quandoJesus veio e Se associou comeles, como quando viajavampara Emaús. Aquele que temcentralizado suas afeições emCristo, apreciará esse tipo deconsagrada associação, e obte-rá força divina através desserelacionamento; mas quemnão tem gosto por esse tipo deconversação, encontrando maiorprazer em conversar sobretolices sentimentais, vaga longede Deus, e está morrendo paraas nobres e santas aspirações.O sensual e o terreno sãoconsiderados como celestiais.Quando a conversa é de caráterfrívolo e cheira a insatisfação,a fim de granjear o apreço e asimpatia, brotando de um senti-mentalismo apaixonado, nemos jovens, nem os homens comcabelos grisalhos estão seguros.Mas quando a verdade de Deusé um princípio permanente nocoração, será como uma fonteviva. Pode-se tentar reprimi-la,mas ela vai jorrar em outrolugar; está ali e não pode serreprimida. A verdade no cora-ção é uma fonte de vida. Refri-gera o cansado e refreia pensa-mentos e palavras vis. . .

Deus tem abençoado Seupovo observador dos manda-mentos, e toda a oposição efalsidade que possam ser movi-das contra ele, só fortalecerãoos que permanecerem firmesem defesa da fé que uma vezfoi entregue aos santos. Mas seaqueles que professam serdepositários da Lei de Deus setornarem transgressores dessalei, Seu cuidado protetor seráretirado, e muitos cairão na

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Semana de Oração8

Referências:

perversidade e devassidão. En-tão seremos realmente inca-pazes de estar de pé diante dosnossos inimigos. Mas, se o Seupovo permanecer separado edistinto do mundo, como umanação que pratica a justiça,Deus será sua defesa, e nenhu-ma arma forjada contra eleprosperará.9

APRECIANDO A NOSSAVOCAÇÃO ESPECIAL

O próprio Senhor estabele-ceu um muro de separaçãoentre as coisas do mundo e ascoisas que Ele escolheu paraseparar do mundo e santificarpara Si mesmo. O mundo nãoreconhecerá essa distinção,pois alega que é desnecessária.Os servos de Mamom fazemtodos os esforços para romperas barreiras e destruir a linhade demarcação entre o santo eo profano. Muitos dos professosseguidores de Cristo estãodeterminados a fazer o mesmo,e manter a concórdia entreCristo e Belial. Mas Deus fezessa separação e fará que elaexista. Tanto no Antigo como noNovo Testamento, o Senhorordenou positivamente ao seupovo que se mantivesse separa-do do mundo, no espírito, nasocupações, na prática, para seruma nação santa, um povoadquirido, e para que pudes-sem mostrar os louvores dA-quele que os chamou das tre-vas para a Sua maravilhosa luz.O leste não é mais distante dooeste do que os filhos da luz emrelação aos filhos das trevas,nos costumes, nas práticas e noespírito.

Essa distinção será maisdecidida e acentuada ao nosaproximarmos do fim do tem-po. Não é uma profissão de fé,ou um nome registrado no livroda igreja, que nos constituifilhos de Deus. Precisamos teruma conexão vital com Cristo,

devemos ser um com Ele, imbuí-dos de Seu Espírito, participan-tes da natureza divina, crucifica-dos para o mundo com suaspaixões e concupiscências, re-novados em conhecimento everdadeira santidade.10

É HORA DE ACORDAR!Mudanças peculiares e rápi-

das terão lugar em breve, e opovo de Deus deve estar im-buído do Espírito Santo, paraque, com sabedoria celestial,possa enfrentar as emergênciasdesse tempo e, na medida dopossível, neutralizar a onda dedesmoralização no mundo. Sea igreja não estiver dormindo,se os seguidores de Cristovigiarem e orarem, terão luzpara compreender e avaliar osmovimentos do inimigo.

O fim está próximo! Deuschama a igreja a pôr em ordemas coisas que ainda restam.Cooperadores de Deus, vocêsestão autorizados pelo Senhora levar outros juntamente comvocês para o Reino. Vocêsdevem ser agentes vivos deDeus, canais de luz para omundo. Ao redor de vocês estãoanjos do céu, com a comissãode Cristo para os suster, forta-lecer e defender na obra emprol da salvação de almas.

Faço um apelo às igrejas emtodas as conferências: Mante-nham-se separadas e distintasdo mundo; no mundo, mas nãodele, refletindo os brilhantesraios do Sol da Justiça, sendopuras, santas e imaculadas, epela fé levando luz a todas asavenidas e ruas da terra.

Que as igrejas despertemantes que seja para sempretarde demais. Que cada mem-bro assuma o seu trabalhoindividualmente e vindique onome do Senhor pelo qual échamado. Que uma fé vibrantee sincera piedade tomem olugar da preguiça e da incre-

dulidade. Quando nossa fé seapodera de Cristo, a verdadetrará alegria à alma, e osserviços religiosos não serãomais monótonos e desinteres-santes. As reuniões sociais,agora fracas e desanimadas,serão vitalizadas pelo EspíritoSanto. Cada dia você terá umarica experiência, na medidaem que praticar o cristianismoque professa. Pecadores serãoconvertidos. Serão tocados pelapalavra da verdade e dirão,como alguns que ouviram osensinamentos de Cristo: “Hojevimos e ouvimos maravilhas”.

Em face do que pode ser feitono caso de a igreja cumprirsuas responsabilidades dadaspor Deus, seus membros irãodormir, ou será que desper-tarão para o senso da honraque lhes será conferida atravésda misericordiosa providênciade Deus? Assumirão suas res-ponsabilidades herdadas, irãovaler-se da presente luz, sen-tindo a necessidade de pôr-sede pé para atender à situaçãode emergência, que agora seapresenta? Oh, que todos pos-sam despertar e manifestar aomundo que a sua fé é viva, eque o mundo deve enfrentaruma questão vital - Jesus embreve voltará. Que os homenspossam ver que cremos achar-nos no limiar do mundo eter-no.11

1 The Review and Herald, 18 de junhode 1889

2 Testimonies, vol. 5, p. 601.3 The Review and Herald, 12 de

dezembro de 1882.4 Idem, 1889 18 de junho de 18895 The Spalding Magan Collection, p.

244.6 The Review and Herald, 12 de

dezembro de 18827 Idem, 8 de janeiro de 18848 Idem, 12 de dezembro de 18829 Testimonies, vol. 5, p. 600, 601.10 The Review and Herald, 8 de

janeiro de 188411 Testimonies, vol. 6, p. 436, 437.

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S Á B A D O, 7 D E D E Z E M B R O D E 2 0 1 3

NO LIMIAR DA ETERNIDADENa medida em que o rolo da

profecia se desdobra diante denós, o grande EU SOU mostraclaramente que chegamos à beirada eternidade. Estamos agora nocrepúsculo da nossa históriaterrena. Apenas uma fina linhasepara-nos da eternidade. Esta-mos na iminência da maior crisede todos os séculos. A pena dainspiração declara claramenteque “estamos vivendo no tempodo fim. O rápido cumprimentodos sinais dos tempos declara quea vinda de Cristo está próxima. Osdias em que vivemos são solenese importantes. O Espírito de Deusestá sendo gradual, mas segura-mente, retirado da Terra. Pragas ejuízos estão já caindo sobre os quedesprezam a graça de Deus. Ascalamidades em terra e mar, ascondições sociais agitadas, osalarmes de guerra, são porten-tosos. Eles predizem a aproxima-ção de eventos da maior magni-tude. “1

A CONDIÇÃO DO POVO DEDEUS NOS ÚLTIMOS DIAS

Quase 2.000 anos de história sepassaram desde aquele momentoglorioso em que o Redentor domundo chamou doze homens

Por D. Guzman

chegado o tempoem que devemosmanter nossos olhosfitos no Senhor, para

que Ele possa colocar em nossocoração o desejo de que hoje -mais do que nunca, todos unidoscomo um só homem - possamoslevantar a verdade que Deus nosdeu para os dias em que vivemos,os últimos dias da história huma-na. A igreja chegou a um momen-to crucial e decisivo, em que te-mos de nos vestir com a armadurade Deus para lidar com a podero-sa obra de Satanás e suas forçasdo mal, que inundam o mundo detentações sutis para enredar ahumanidade e conduzi-la à perdi-ção.

Oremos a Deus para que du-rante esta Semana de Oraçãopossamos ter reflexões sérias eprofundas, e que esta ocasiãopossa ser mais do que uma leiturameramente casual e insípida, emque terminemos as leituras semuma verdadeira experiência espi-ritual. Não! Em vez disso, que es-tes dias estejam cheios de umabusca sincera, com uma fortedecisão de entregar nossa vida,nossas famílias e tudo o que temosnas mãos amorosas de Deus, paraque Ele possa guiar-nos hoje esempre. Amém.

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Semana de Oração10

para acompanhá-lO em Seu minis-tério terreno. Esse foi o iníciodaquela que viria a ser chamadaigreja cristã. Que cena incrível!Que obra sublime começou adesdobrar-se desde então! Quepalpitante alegria o Mestre deve tersentido ao ver Sua igreja nas-cendo! Certamente, também, osolhos de Jesus naquele instanteolhavam adiante, ao tempo fu-turo, à longa história de Sua Igrejaaté o momento de Seu retorno,em que Ele reunirá os Seus, e oslevará para as mansões prometi-das a Seus filhos desde os temposantigos. Como o Senhor vê Seupovo remanescente nestes últimosdias? Que impressão Seu ternocoração deve sentir ao contem-plar a nossa condição atual?

O amado Salvador provavel-mente sentiu tristeza e angústiaem Seu ser ao contemplar nossasituação atual como um povo, aquem Ele tem confiado solenesverdades para estes últimos dias.Com isso em mente, reflitamos econsideremos nossa condiçãoatual, enquanto honestamentenos perguntemos: Será que esta-mos representando fielmenteAquele que nos chamou para serSeu povo? As nossas ações testifi-cam claramente que estamosvivendo na luz que Deus nosconcedeu? Existe uma linha clarade distinção entre os incrédulos -os mundanos - em nítido contras-te conosco, que afirmamos ser opovo remanescente de Deus?Infelizmente, podemos dizer quea igreja de hoje em quase nadapode ser comparada à igreja cristãprimitiva, que Jesus fundou. Osanos se passaram, e hoje temosuma igreja diferente, uma igrejaque gradualmente se permitearrastar para o mundo. É comhesitação e grande preocupaçãoque vemos e ouvimos jovens líde-res, desejosos de ver a igrejacrescer, permitindo modas e hábi-tos mundanos serem toleradosentre o povo de Deus, que foi

chamado para levar a bandeiraensanguentada de Emanuel. Faça-mos um apelo fervoroso aosnossos jovens líderes, que atuamno coração da obra, e tambémàqueles que trabalham em peque-nas e humildes igrejas em todo omundo: Esforcemo-nos para nãobaixar a bandeira, mas sim erguê-la! Essa bandeira, esse estandarte,o Senhor colocou em nossasmãos, e nos ordena mantê-lomuito, muito alto.

O ESTANDARTE DOREMANESCENTE

Qual é o estandarte do povoremanescente de Deus? Certa-mente, o estandarte que a DivinaProvidência colocou em nossasmãos está na declaração: “Aquiestá a paciência dos santos; aquiestão os que guardam os manda-mentos de Deus e a fé de Jesus”(Apocalipse 14:12). “A mensagemdo terceiro anjo, abarcando asmensagens do primeiro e segun-do anjos, é a mensagem para estetempo. Temos que levantar bemalto a bandeira em que está ins-crito, ‘Os mandamentos de Deuse a fé de Jesus.’”2

DEUS NOS CHAMA A HASTEARNOSSA BANDEIRA ETRABALHAR UNIDOS

“Deus convida todos a ergue-rem o estandarte com a inscrição:‘Aqui estão os que guardam osmandamentos de Deus e a fé deJesus.’ Convida Seu povo a traba-lhar em perfeita harmonia. Con-vida os que se acham empenhadosna obra médico-missionária a seunirem com o ministério; convidao ministério a cooperar com osobreiros médico-missionários; econvida a igreja a cumprir o deverque lhe é designado, mantendoalto o padrão da verdadeira refor-ma em seu território, permitindoque os obreiros preparados eexperientes avancem para novoscampos. Palavra alguma deve ser

proferida para desanimar ninguém,pois isso entristece o coração deCristo, e agrada grandemente oadversário. Todos precisam serbatizados com o Espírito Santo;todos se devem refrear quanto afazer censuras e observações pejo-rativas. Aproximem-se de Cristo, afim de apreciarem as pesadasresponsabilidades que os coobrei-ros dEle têm sobre os ombros.‘Uni-vos, uni-vos’, são as palavrasde nosso divino Instrutor. União éforça; desunião é fraqueza ederrota.”3

O DEVER DE IGREJAS,MEMBROS E MINISTROS

“Faça-se um fiel trabalho decasa em casa. Pessoas estão aperecer fora da arca de segu-rança. Que os membros da igrejaergam o estandarte da verdadeem sua vizinhança. Armem ospastores sua tenda, e preguem averdade ao povo com poder, edepois mudem-se para outravizinhança e aí preguem a ver-dade.” 4

UMA ATITUDE SEMELHANTE ÀDE CRISTO

A mensageira do Senhor faz oseguinte apelo:

“Deus é fiel conosco. Unica-mente as pessoas convertidasentrarão no reino dos céus. Pode-ríamos imaginar um Cristo quenão manifestasse terno amor,nenhuma disposição em ajudaraqueles em necessidade? No en-tanto, muitos que professam serSeus seguidores, são frios e insen-síveis. Pouco se esforçam para aju-dar as pessoas com quem entramem contato. Não têm um carátertransformado. Suas palavras mos-tram que eles não são convertidos.Não têm nada da ternura de Cris-to. Seus traços desagradáveis decaráter e a falta de simpatia mos-tram que perderam o primeiroamor. Precisam de arrependimen-to e conversão, pois Cristo é

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11Dezembro 2013

grandemente desonrado por seuegoísmo. O Salvador não habitaem seus corações, caso contráriose sentiriam tocados com a debi-lidade dos outros. Estão centradosem si mesmos; são duros e infle-xíveis.

“Se, quando Cristo vier pelasegunda vez, estiverem essaspessoas como agora - duras naspalavras, vulgares de espírito,destituídas do amor semelhanteao de Cristo - seu castiçal seráremovido de seu lugar. Não esta-rão prontas para encontrar seuSenhor. Oh, sentissem elas anecessidade de representar oSenhor Jesus! Oh, buscassementender o dever de um homempara com seu próximo!

“Digo-vos, em nome de Jesusde Nazaré, que deve haver umareforma entre nós, como umpovo. A menos que os homensrevelem a semelhança de Cristoem todas as suas relações com os

seus semelhantes, a não ser queobedeçam às leis do céu em cadadetalhe, nunca entrarão na cidadede Deus. Não haverá desculpapara quem fracassar. O caráter deCristo é, antes de tudo, para oestudo e a imitação.

“Se alguém não realiza comtotal perfeição o seu trabalho emalgum pormenor, cabe ao seuirmão criticá-lo impiedosamente,falando disso com severidade edesprezo? A pessoa que cometeerros pode estar fazendo o seumelhor. Era assim que Cristo lidavacom as imperfeições na obra dosSeus discípulos? Se Ele tratasse oserrantes seres humanos comomuitas vezes eles tratam uns aosoutros, o que seria deles? Bempoderíamos dizer: ‘Caiamos nasmãos do Deus vivo, e não nasmãos dos homens.’ Deus é sábiodemais para errar, e bom demaispara nos fazer mal.

“Os que estão ligados ao ser-viço de Deus devem ser santifi-cados em corpo, alma e espírito,

caso contrário macu-larão a obra de

Deus e exporãoCristo ao vitu-

pério. O que a Palavra de Deusquer dizer quando declara queCristo apresentará a si mesmouma igreja sem mácula, nem ruga,nem coisa semelhante? Isso signi-fica que o povo de Deus pode edeve alcançar o padrão de per-feição cristã. Mas, para conseguirisso, deve aprender de Cristo Suamansidão e humildade.

“Através do sacrifício de Cristo,toda provisão foi feita para que oscrentes recebessem todas ascoisas que dizem respeito à vida eà piedade. A perfeição de Seucaráter nos torna possível alcan-çar a perfeição.”5

PRECISAMOS ERGUER OESTANDARTE DO SÁBADO

“A questão do sábado será ofoco no grande conflito final, emque o mundo todo estará envol-vido. Os homens vêm honrandoos princípios de Satanás acimados princípios que regem os céus.Aceitaram o sábado espúrio, queSatanás exaltou como sinal de suaautoridade. Mas Deus colocouSeu selo sobre o Seu requeri-mento real. A instituição sabáticaleva o nome do Seu autor, uma

“A pessoa que comete erros pode

estar fazendo o seu melhor. Era

assim que Cristo lidava com as

imperfeições na obra dos Seus

discípulos? Se Ele tratasse os

errantes seres humanos

como muitas vezes eles

tratam uns aos outros,

o que seria deles?”

Dezembro 2013

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Semana de Oração12

marca indelével, que revela Suaautoridade. Constitui nosso traba-lho levar o povo a entender isso.Devemos mostrar-lhes que é deconsequência vital ostentarem amarca do Reino de Deus ou amarca do reino da rebelião, paraque sejam reconhecidos comosúditos do reino cuja marca osten-tam. Deus nos chamou para erguero estandarte do Seu desprezadosábado. Quão importante, por-tanto, é que nosso exemplo naguarda do sábado seja adequado.”6

Há necessidade de um minis-tério altruísta e humilde - livre daambição terrena ou eclesiástica etotalmente consagrado ao serviçode Deus.

“Chamam amor a um elementoque nos ensina a louvar e bajularnossos amigos, sem que lhesfalemos honestamente a respeitode seus perigos, avisando-os eaconselhando-os para o seu bem.Esse amor não é de origem celes-tial. Nossas palavras e ações devemser sinceras e zelosas, especial-mente diante daqueles que estãonegligenciando a salvação da suaalma. Se professamos ser filhos efilhas de Deus, devemos manteressa conduta para com os incré-dulos, para que nossas almasestejam limpas de seu sanguequando os encontrarmos no gran-de dia do acerto final de contas. Senos unirmos com eles na levian-dade, frivolidade e busca de prazer,ou em qualquer ocupação quepossa banir da mente o senso deseriedade, estaremos constante-mente dizendo-lhes pelo nossoexemplo: ‘Paz, paz; não se incomo-dem. Vocês não têm nenhum

motivo para alarme.’ Isso é dizer aopecador: ‘Está tudo bem comvocê.’ Oh, quantas almas amantesda comodidade há entre nós, quevirtualmente se unem aos peca-dores, enquanto nada dizem e nadafazem para despertar convicção,nada para perturbá-los em suasegurança carnal! Muitos dos queprofessam ser filhos e filhas deDeus, e se denominam a luz domundo, não refletem a luz sobre aescuridão que nele há. Se essaspessoas indolentes, indiferentes eamantes do prazer, que se dizemensinadores de Cristo, fossem oque professam ser, quanto bempoderiam fazer! . . .

“A mensagem dada ao povopelos fiéis servos de Deus não seráplanejada de molde a atraí-los àsegurança carnal. Eles terão pa-lavras que os encorajarão a agir.Apelamos a quem está imitandoMeroz para despertar. Vá para otrabalho, faça algo em prol dasalvação das almas, algo para oavanço da causa de Deus. E faça-oagora.”7

“Deus requer que Seus servosestejam, sob a ensanguentadabandeira do Príncipe Emanuel,lutando em Seu poder para guardarpuros e incorruptos os princípiosda verdade. Eles nunca precisamse desviar da senda da abnegaçãoe da humildade em que todogenuíno cristão deve andar. Àmedida que eles assim cooperamcom Deus, Cristo é formado nointerior a “esperança da glória”.(Colossenses 1:27). Revestidos deSua mansidão e humildade, en-contram seu mais alto prazer nofazer-Lhe o serviço. As ambições

terrenas dão lugar a um desejo deservir o Mestre”8

“Deus requer que os homensem Seu serviço, sob Sua bandei-ra, sejam estritamente honestos,de caráter irrepreensível, e que sualíngua não profira coisa algumaque sequer aparente inverdade. Alíngua deve ser verdadeira, osolhos devem ser verdadeiros, asações, santas e inteiramente apro-vadas por Deus”9

“Temos de ter um ministérioconvertido. A eficiência e o poderque acompanham um ministroverdadeiramente convertido fa-riam os hipócritas de Sião treme-rem e os pecadores temerem.”10

DEUS REQUER QUE SEU POVOSEJA PURO E SANTO

O propósito de Deus é que Seupovo seja santificado, puro econsagrado, comunicando luz atodos ao seu redor. Mas só quan-do eles mantiverem o estandarteerguido, revelando que a verdadeem que professam crer é capazde influenciá-los para a justiça, esustentá-los em sua vida espiritual;somente quando fizerem dosprincípios da verdade parte da suavida diária, é que poderão serhonra e louvor para Deus nestaterra.”11

“Deus terá um povo separadoe distinto do mundo. Quandoalguém alimenta o desejo de imitaras modas do mundo, Deus deixade reconhecê-lo como Seu filho,e essa pessoa se torna filha domundo e das trevas. Os que umavez professaram crer em Cristo,mas praticamente O excluíram,mostram que são estranhos àgraça, ao manso e humilde Jesus.Se estivessem familiarizados comCristo, andariam de modo dignodEle.

“Jovens e velhos, Deus estátestando vocês. Vocês estão deci-dindo seu destino eterno. Seuorgulho, sua conversa fútil e vazia,seu egoísmo, são colocados noprato da balança, e em muitos

“Oh, quantas almas amantes da comodidade háentre nós, que virtualmente se unem aos pecadores,

enquanto nada dizem e nada fazem paradespertar convicção, nada para perturbá-los em

sua segurança carnal!”

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13Dezembro 2013

casos o mal pesa terrivelmentecontra vocês. Enquanto o mal estáaumentando e criando raízes pro-fundas, sufoca a boa semente quefoi semeada no coração. Muitoslisonjeiam-se de que são bons cris-tãos, mas não têm um único raiode luz de Cristo. Não sabem o quesignifica ter o coração renovadopela graça. Não têm uma viva ex-periência nas coisas de Deus.

“Deus prova o Seu povo nestemundo. Aqui devemos preparar-nos para comparecer em Suapresença. Aqui as pessoas mos-tram que poder influencia seuscorações e controla suas ações.Se é o poder da verdade divina,conduzirá às boas obras. Essepoder elevará o que o recebe,tornando seu coração nobre egeneroso, como o do seu divinoSenhor. Mas se os anjos mauscontrolam o coração, isso serávisto de várias maneiras. O frutoserá cobiça, egoísmo, orgulho emás paixões. Enganoso é o cora-ção, acima de todas as coisas, edesesperadamente corrupto. Mui-tos mestres de religião não estãodispostos a examinar-se profun-damente para ver se estão na fé, ealguns inclinam-se a uma falsaesperança. Parecem pensar queuma profissão de verdade vaisalvá-los. Mas se subjugarem ospecados que Deus odeia, Jesusentrará e ceará com eles, e elescom Jesus. Obterão, assim, forçadivina de Cristo, e nEle crescerão,sendo capazes de dizer em santotriunfo: ‘Graças a Deus, que nosdá a vitória por intermédio denosso Senhor Jesus Cristo’ (1Coríntios 15:57).

“É privilégio de todo cristãodesfrutar as profundas atuaçõesdo Espírito de Deus. Uma doce pazcelestial pode permear a mente, evocê pode meditar com prazer emDeus e no céu. Você pode ban-quetear-se com as promessasgloriosas de Sua palavra. Massaiba primeiro que você começoua trilhar a vereda cristã. Tenha

consciência de que os primeirospassos foram dados no caminhoda vida eterna. Não se permita er-rar aqui, pois interesses eternosestão em jogo.”12

“Quando você não quer serdistinto do mundo, mas preferemisturar-se com ele, de modo quenenhuma diferença seja obser-vada entre você e o mundo, entãopode saber que está embriagadocom os cuidados desta vida. Oh,há tantos interesses egoístas,tantos laços para nos unir a estemundo! Mas temos de prosseguirrompendo esses laços, e estarnuma condição de espera denosso Senhor.

“O mundo tem-se introduzidoentre nossa alma e Deus. Mas quedireito temos nós de permitir quenossos corações se tornem sobre-carregados com os cuidados des-ta vida? Que direito temos nós,através de nossa devoção ao mun-do, de negligenciar os assuntos daigreja e os interesses dos nossossemelhantes? ”13

“Ao invés de tornar-nos seme-lhantes ao mundo, devemos tornar-nos cada vez mais distintos domundo. Satanás tem-se associadoe continuará a associar-se com asigrejas em fazer um esforço magis-tral contra a verdade de Deus. Todatentativa de progresso do povo deDeus sobre as coisas deste mun-do, suscitará decidida oposiçãodos poderes das trevas. O últimogrande conflito do inimigo será omais determinado de todos. Essaserá a última batalha entre asforças das trevas e as forças da luz.Todo verdadeiro filho de Deuslutará bravamente ao lado deCristo. Aquele que nessa grandecrise permitir-se ficar mais do ladodo mundo do que de Deus, aca-bará por colocar-se inteiramentedo lado do mundo.”14

CONCLUSÃOGostaríamos de apelar aos nos-

sos ministros, pastores, obreirosbíblicos, líderes e ao nosso povo

em geral, para que trabalhemoscom toda a força que Deus nosdeu, a fim de manter os nossosprincípios elevados a qualquercusto. Pela graça que Deus nosconcede, vamos fechar a portapara o mundanismo. Pastores eministros, condenemos clara evigorosamente qualquer desvioda verdade, por menor que seja,não importa o preço que tenha-mos de pagar. Não nos permita-mos qualquer prática mundana,primeiramente em nossas famíli-as, e então pelo nosso testemu-nho, a fim de que Deus possa rea-lizar uma reforma nas igrejas emque trabalhamos.

“Possa o Senhor atrair as almasa Si mesmo e transmitir-lhes,individualmente, um senso de suasagrada responsabilidade emformar um caráter tal, que Cristonão Se envergonhe de lhes cha-mar irmãos. Ergam o estandarte,e então a bênção celestial serápronunciada sobre vocês, no diaem que cada homem receberá deacordo com as obras feitas nocorpo.”15

Estejamos atentos em perceberos perigos dos dias atuais. Acei-temos o nosso solene dever dedefender, até o término do tempoda graça, o estandarte da verdadeeterna, que o Senhor nos confioupara que deixemos a verdadeeterna brilhar diante do mundo.Que Deus abençoe o Seu povohoje e sempre. Amém.

1 Testimonies, vol. 9, p. 11.2 Conselhos sobre Saúde p. 357.3 Idem, p. 517, 518.4 Evangelismo, p. 397.5 Pacific Union Recorder, 9 de fevereiro de 1905.6 Testimonies, vol. 6, p. 352.7 The Review and Herald, 8 de janeiro de 1884.8 Para Conhecê-lo, p. 123.9 Orientação da Criança, p. 152.10 Obreiros Evangélicos (1892), p. 28.11 Este Dia com Deus, p. 53.12 The Review and Herald,. 9 de setembro de

188413 The Signs of the Times, 7 de janeiro de 1886.14 The Kress Collection, p. 105.15 Testimonies, vol. 5, p. 602.

Referências:

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Semana de Oração14

Por Daniel Boarim

D O M I N G O, 8 D E D E Z E M B R O D E 2 0 1 3

vida. Ouvi certa vez, de umasenhora bem idosa, que tinharealizado o sonho de passarsua velhice numa cidadezi-nha tranquila, no litoral, epoder todos os dias caminharà beira-mar. Entre esses doisextremos, teríamos certamen-te numerosas “viagens”, comênfase a certos bens ou alvosespecíficos. E até alguns quedeixariam transparecer suafalta de alvos.

E você, o que planeja parao futuro? Não é pecado so-

O MAIOR DE TODOS OSNOSSOS SONHOS

Se saíssemos perguntandoàs pessoas sobre suas aspira-ções futuras, o que pretendempara suas vidas, obteríamosrespostas as mais variadas esugestivas. Claro que a idadee a classe social ditariam atendência das respostas. Osmais jovens falariam em for-mação, emprego, casamentoe prosperidade. Os mais ve-lhos, em estabilidade, apo-sentadoria e qualidade de

nhar, desde que seus sonhosnão atrapalhem os bons pla-nos que Deus tem para você.Não é difícil entender: Deusnos ama tanto, que, sendoconhecedor do futuro – quesomos incapazes de enxergar– às vezes permite que nossosplanos se frustrem. Pode serdoloroso, mas é como Elepode garantir para nós “ascoisas que o olho não viu, eo ouvido não ouviu, e nãosubiram ao coração do ho-mem” (1 Corínt ios 2:9) .

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15Dezembro 2013

Pare um pouquinho e tenteimaginar o que o apóstoloquis dizer. Esse é um dos tex-tos mais sublimes de toda aBíblia. A mais fértil imagi-nação, mesmo nesta era dasincríveis realidades digitais,não poderia pintar a grande-za e a excelência do que Deustem reservado aos Seus ami-gos, pois foi o próprio JesusQuem disse: “Já vos não cha-marei servos... mas tenho-voschamado amigos” (João 15:-15).

UM LUGAR MELHOR,INCOMPARAVELMENTEMELHOR

Sim, é isso mesmo: Deustem guardado para Seus ami-gos um lugar maravilhoso,que excede o mais formidávelde nossos sonhos. Não épreciso perguntar se vocêquer estar lá. Qualquer res-posta diferente de um sonoro“sim, claro, quero estar lá”seria no mínimo incoerenteou fruto de leviana increduli-dade. O apocalipse – decanta-do erroneamente como livrodas “tragédias e terrores” – falanos seus últimos capítulos dofinal feliz dos amigos de Deus.“E Deus limpará de seusolhos toda lágrima, e nãohaverá mais morte, nem cho-ro, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas sãopassadas” (Apocalipse 21:4).Fico imaginando uma reali-dade estupenda como essa,em que as notícias ruinssimplesmente desaparecerãoda “mídia”. Aliás, nem have-rá mais “mídia” como conhe-cemos hoje. A tecnologia e aciência de Deus deslumbra-riam o mais brilhante doscérebros.

O ACESSOO caminho para chegar lá

está claro. A porta ainda estáaberta. Na Bíblia há, inegavel-mente, algumas coisas difí-ceis de entender, mas a ciên-cia da salvação é objetiva. Atéuma criança pode entender edesfrutar. “Quem tem sede,venha, e quem quiser tome degraça da água da vida” (Apo-calipse 22:17). É preciso tersede; é preciso querer! Vocêquer? Quer mesmo? Mas –espere um pouco – o “que-rer” aqui mencionado, não éalgo como uma “vontademágica” do “basta querer, etudo vai acontecer”. Diferente-mente dessa crença perigosa,é uma vontade ativa, dinâ-mica, que parte para a ação.Pelo poder do Espírito Santoaliado ao total consentimentoe iniciativa da pessoa huma-na, instala-se nova disposiçãomental, que se resume emduas coisas: Autocontrole eforça de vontade. Explicandomelhor:

(1) Autocontrole para nãofazer o que é prejudicial e

(2) força de vontade parafazer o que é certo.

Em outras palavras: Deter-minar-se a

(1) abandonar tudo que épecaminoso e

(2) fazer o que é bom eedificante.

Percebeu a presença cons-tante do verbo “querer” aolado do verbo “fazer”? Esse éo segredo do sucesso nestavida e, sem dúvida alguma,do sucesso na conquista davida eterna. Mas há outroaspecto vital envolvido aqui:Tanto o nosso “querer” comoo nosso “efetuar” acham-seenfraquecidos pela condição

humana pecaminosa. Somos,por nós mesmos, impotentes.A natureza carnal, por maisque queira fazer o bem, tendeespontaneamente ao ladooposto (Romanos 7)! Por issoa Bíblia afirma: “Deus é o queopera em vós tanto o querercomo o efetuar”. E no mesmocontexto lemos: “Operai avossa salvação com temor etremor” (Filipenses 2:13 e 12).

Só há uma maneira deentender isso: Deus opera e ohomem coopera. Um traba-lho harmônico, conjunto,maravilhoso. Unidos a Cristo,não haverá obstáculo intrans-ponível. Você crê no poderque vem da união com Cristo?É o poder que sobrepuja todoo mal e garante a vitória.

“A VERDADE VOSLIBERTARÁ”

Ao longo da vida cristã, mui-tas verdades transformadorase revitalizantes são reveladasna proporção em que o ho-mem vai-se aproximando deCristo, na mesma medida emque aumenta a admiração eapreço por Seu deslumbrantecaráter. E o objetivo dessasverdades que Jesus vai-nos,pouco a pouco, revelando, étrazer-nos do extremo dedegeneração no qual o peca-do nos lançou para o outroextremo de perfeição e felici-dade do qual o primeiro casalcaiu. O que isso, significa, naprática? Além da demanda porpureza e santidade, significa irna direção da paz, alegria esaúde. Significa recuperar asboas coisas de que o pecadonos privou e jogar fora o lixodos maus atributos e seusresultantes males com que opecado nos prejudicou e con-

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Semana de Oração16

tinua prejudicando. Significa,em última análise, libertação!Exatamente: O pecado é umvício que fascina, ilude e escravi-za. É só excitação passageira,que leva à tristeza, doença emorte. E quando conhecemosa verdade através da comunhãocom Jesus, ela nos liberta!

O MILAGRE DOSMILAGRES

Ficou claro? Deus querrestaurar em nós a alegria, aintegridade e o bem-estar quenos foram violentamente es-poliados pelo pecado. Essa éa essência do plano da reden-ção. Nós muitas vezes abusa-mos da liberdade de escolhaque Deus nos deu e, comocrianças teimosas e imaturas,corremos na direção do peri-go. É através da comunhãodiária com Cristo que amadu-recemos espiritualmente, pas-sando a encarar com outrosolhos o mundo ao nossoredor, processo que Paulodescreve muito bem com aspalavras: “Mas o que para mimera ganho reputei-o perda porCristo” (Filipenses 3:7).

Muita coisa muda na nossavida. Você, prezado leitor, jáexperimentou isso? É o maiorde todos os milagres, cujaação em nossa vida é invisívelcomo o vento, mas perceptí-vel na transformação que vaiacontecendo no dia a dia defeliz caminhada com Jesus.Aconteceu com os discípulos,acontecerá conosco, se abrir-mos a porta do nosso coraçãoàs suaves batidas de Jesus!

O QUE MUDA?Tudo muda para melhor.

Tudo que Deus pede paradeixarmos é o que nos preju-

dica, e tudo que pede parafazermos, é sempre saudável.No “não” de Deus, quandoele diz “Não farás isto, nãofarás aquilo”, encontramosembutidos um amoroso “sim,quero que você seja bem-sucedido, quero que vocêseja um vencedor.” Leia deva-gar e com atenção estes doistextos, que deixam clara aboa intenção de Deus paracom todos os seres humanos:“Escolhe, pois, a vida paraque vivas...” Deuteronômio30:19, “Porque eu bem sei ospensamentos que penso devós, diz o Senhor; pensa-mentos de paz, e não demal...” E em seguida um dosmais belos e comoventesapelos da Bíblia: “Buscar-me-eis e me achareis quando mebuscardes de todo o vossocoração.” Jeremias 29:11 e 13.

O GRANDE FINAL – ATRASLADAÇÃO

Todo o céu está empe-nhado em tempo integral afim de preparar-nos para oúltimo capítulo da história dahumanidade. Deus sabe que,para sermos aprovados nomaior de todos os testes,precisamos submeter-nos aoprocesso transformador edisciplinador já comentado,conhecido como “comunica-ção da justiça de Cristo”. Deque estamos falando? De umpovo especial, vivendo numtempo especial, com umamissão especial e uma men-sagem estupenda para dar aomundo – os 144 mil. E temmais uma coisa: Esse grupoespecial de pessoas deveassumir um estilo de vidatambém especial.

ESTILO DE VIDA DOSCANDIDATOS ÀTRASLADAÇÃO

Já ouviu este chavão: “Ohomem moderno adota umestilo de vida suicida”? Fazsentido – pergunto para você– o candidato à trasladaçãoadotar esse mesmo estilo devida? Faz sentido prejudicar apreciosa saúde que Deus lhedeu com hábitos alimentares,hábitos de sono e hábitos depensamento reconhecida-mente nocivos?

Ouvi certa vez alguém dizer:As questões alimentares sãoapenas “conselhos”, não são“princípios”. Conselhos que“podem ou não ser seguidos,sem implicações maiorespara nossa salvação.” O quevocê acha? Vamos pensar :Em Apocalipse 3:18 lemos:“Aconselho-te (veja bem:aconselho-te) que de Mimcompres ouro... vestes bran-cas e... unjas os teus olhoscom colírio.” São também“conselhos”! (Itálico nosso.)O que acontecerá se nãoseguirmos esses divinos “con-selhos”? Fica fácil entender,mais uma vez aqui, embutidoo conceito da liberdade deopção. Mas, “tudo o que ohomem semear, isso tambémceifará” (Gálatas 6:7), e “todasas coisas me são lícitas, masnem todas convêm” (1 Corín-tios 6:12).

HÁBITOS ALIMENTARESDOS CANDIDATOS ÀTRASLADAÇÃO

Todos conhecemos bem ahistória do profeta Elias. Masprecisamos debruçar-nosainda um pouco mais em seumodo de vida, pois tem tudoa ver com nossa experiência.

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17Dezembro 2013

Na medida em que se aproxi-mava o momento de suatrasladação, Elias ia-se despo-jando mais e mais de si mes-mo e incorporando a nature-za divina. Até sua alimentaçãosofreu mudanças essenciais –foi-se tornando mais simplese saudável (confira em 1 Reis17:6, 14, 15; 19:6). Por quê? Aresposta é imediata: Ele deve-ria preparar-se para a cidada-nia celestial, tanto na convi-vência como no estilo de vida.E não é diferente no nossocaso! Nossos hábitos de ali-mentação devem tornar-seprogressivamente mais natu-rais, simples e saudáveis, namedida em que o gloriosoepílogo de nossa história seaproxima. Em outras pala-vras, se queremos mesmo seraprovados para ingressar nofeliz grupo dos trasladados.

“MAIS QUE VENCEDORESEM SEU PRÓPRIOPROVEITO”

Preste muita atenção ao se-guinte texto inspirado: “Se os

cristãos mantiverem o corpoem sujeição e levarem todosos seus apetites e paixões sobo controle de uma consciên-cia esclarecida, sentindocomo uma obrigação devidaa Deus e ao próximo obede-cer às leis que governam asaúde e a vida, terão a bên-ção do vigor físico e mental.Terão força moral para empe-nhar-se na guerra contra Sa-tanás; e em nome dAqueleque no benefício deles ven-ceu o apetite, serão mais doque vencedores em seu pró-prio proveito. Esta luta estáaberta a todos os que nela seempenham.”1

BÊNÇÃO QUE VOCÊ NÃOPODE PERDER

Entre todas as bênçãos queDeus destinou à Sua igreja,uma das mais especiais é areforma de saúde, porquetemos muito a ganhar, aoacatá-la, e muitíssimo a per-der, ao desprezá-la. Vocêprestou atenção ao texto ins-pirado? O cuidado da alimen-

tação e da saúde contribuempara a clareza mental e a for-ça moral, fortalecendo-nos naguerra contra o mal em quetodos nós estamos empenha-dos. O próximo texto é aindamais específico:

“Não devemos ser domina-dos para pôr na boca alimen-to que produza uma condi-ção mórbida, por mais quedele gostemos. Por quê? –porque somos propriedadede Deus. Tendes uma coroaa conquistar, um Céu a ga-nhar, um inferno a evitar.Então, por amor de Cristo, euvos pergunto: Quereis terdiante de vós a luz brilhandoem raios límpidos e distintos,e desviar-vos-eis dela então,dizendo: ‘Eu gosto disto, egosto daquilo’? Deus apela acada um de vós para come-çar a planejar, a cooperar comEle em Seu grande cuidado eamor, para elevar, enobrecere santificar toda a alma, ecorpo e espírito, a fim desermos coobreiros de Deus.”2

ELES NÃOGOSTAM DEVOCÊ!

Vale a pena enfati-zar o comecinho dotexto: “Não devemosser dominados parapôr na boca alimen-to que produza umacondição mórbida,por mais que delegostemos.” A con-clusão é clara. Vocêgosta de gulosei-mas? Saiba que elasnão gostam de você.Gosta de chocolate,massas refinadas, fri-turas? Gosta de refri-gerantes? Todos eles

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Semana de Oração18

Uma compilação da Bíblia e do Espírito de Profecia,com comentários de

B. Monteiro

“o detestam”! A lista é grande– você a conhece – e não fazparte de uma dieta sensata, dadieta dos candidatos à trasla-dação. Há quem diga que arelação de muitos com seustraidores alimentares é comoum “caso de amor” não cor-respondido. Esses alimentossupercalóricos, nada saudá-veis, só servem para deixarseu corpo feio e doente, suaconsciência tão pesada quan-to seu corpo, com repercus-sões negativas em seu poderde discernimento e na “sinto-nia fina” da sua espiritua-lidade. Aliás, tudo isso nãopassa de “paixão cega”. Vocêestá sendo traído sem saber.É hora de pôr um ponto finalnessa relação de vantagensunilaterais, na qual o únicoprejudicado é você!

DOIS PRAZERES, EM VEZDE UM

É hora de mudar suas rela-ções com a comida. Gostar dequem realmente gosta devocê. Alimentos saudáveis,liberalmente providos peloCriador, que nem por issodeixam de ser saborosos! Eleslhe darão dois prazeres: Oprazer do sabor e o prazermaior – sabe qual é ele? Oprazer de sentir-se bem! Poisé isso que nosso amorosoDeus planeja para nós com amensagem da reforma desaúde: qualidade de vida eboa disposição mental paraentender e transmitir Sua boanotícia ao mundo.

DELICIOSOS LIMITESEstabeleça metas para sua

vida, trace um plano realizá-vel, e siga-o com determina-ção, mas principalmente com

prazer. Será o seu desafio pes-soal de saúde. Você conheceas armadilhas e saberá comoescapar. Sobretudo, poderácontar com o poder dAqueleque triunfou sobre o deus ape-tite no deserto, começandosua vitória exatamente ondenossos primeiros pais sela-ram sua derrota. Prove comlouvor, a você mesmo e a to-dos os que o observam, quemrealmente está no controle –Cristo associado ao seu totalconsentimento e iniciativa. Sóassim você poderá experi-mentar os deliciosos limitesda moderação, sempre deolho na grande meta do pra-zer maior. Em outras palavras,não cometa a insensatez desacrificar o prazer maior porprazeres menores e fugazes.

VOCÊ SE SENTEIMPOTENTE DIANTE DOSMAUS HÁBITOS?

Então leia isto: “O Salvadorvenceu para mostrar ao homemcomo ele pode vencer... Dizei aotentado que não olhe às cir-cunstâncias, à fraqueza dopróprio eu, ou ao poder datentação, mas ao poder dapalavra de Deus. Toda forçanos pertence.”3

AGORA É COM VOCÊ“Ninguém que professe pie-

dade se refira com indiferençaà saúde do corpo, iludindo-sea si mesmo com o pensa-mento de que a intemperançanão é pecado.”4

“Ninguém pode tornar-sebem-sucedido nas coisasespirituais enquanto não ob-servar estrita temperança noshábitos dietéticos. Deus nãopode deixar que Seu EspíritoSanto repouse sobre os que,

embora sabendo o que de-vem comer para ter saúde,persistem numa conduta queenfraquecerá o corpo e amente.”5

“Condescender com o ape-tite constitui o maior emba-raço ao cultivo do espírito e àsantificação da alma.”6

“É impossível aos que con-descendem com o apetitealcançar a perfeição cristã.”7

“Os que estão resolvidos afazer com Deus um concertocom sacrifício, não hão decontinuar a satisfazer o seuapetite com alimentos quesabem ser prejudiciais à saú-de. Deus requer que o apetiteseja dominado, e se pratiquea renúncia no tocante àscoisas que fazem mal. É estauma obra que tem de ser feitaantes que o povo de Deuspossa ser apresentado diantedEle perfeito.”8

Por que não começar hojemesmo uma revisão do car-dápio e dos seus hábitos devida? Uma coisa é certa: Seescolher o caminho divina-mente indicado, no futurovocê poderá olhar para trássem arrependimento. Certa-mente terá muito que come-morar e agradecer a Deus poresta luz tão maravilhosa!Maravilhosa e necessária paraque – como acabamos de ler– Seu povo possa ser “apre-sentado diante dEle perfeito”.

1 Testimonies, vol. 4, p. 35, 36.2 The Review and Herald, 7 de janeiro

de 1902.3 A Ciência do Bom Viver, p. 181.4 Conselhos Sobre o Regime Alimen-

tar, p. 62.5 Idem p 55, 56.6 Idem, p. 45.7 Idem, p. 22.8 Idem, p. 36.

Referências:

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19Dezembro 2013

panhia de um pastor maisexperiente, fomos visitar váriosinteressados e membros iso-lados. Em certo lugar, desejá-vamos ver uma irmã, membroda igreja, que nunca tínhamosencontrado antes, e então quissaber como poderíamos reco-nhecê-la. Observando muitaspessoas saindo de elevadoresno hall de entrada, onde havía-mos combinado o encontro, fi-nalmente apareceu uma se-nhora que imediatamentesabíamos ser nossa irmã.

DISTINÇÃOA razão por que reconhe-

cemos imediatamente aquelasenhora como membro denossa igreja, foi porque ela sedistinguia claramente entretodas as outras mulheres na-

quele estabelecimento. Deusdeixou claro que terá umpovo muito distinto e separa-do de todos os outros povossobre a face da terra. “Por issosaí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor, e não to-queis nada imundo, e Eu vosreceberei, e serei para vós Pai,e vós sereis para Mim filhos efilhas, diz o Senhor Todo-po-deroso” (2 Coríntios 6:17, 18).

Quando Deus diz que Seupovo deve sair do mundo,que Seu povo deve sair daBabilônia, Ele espera que ofaçamos em todos os aspec-tos, e não apenas em parte. Esomente quando decidirmosseparar-nos completamentede tudo o que Ele chamaabominação, é que realmentenos tornaremos filhos e filhasdo Altíssimo.

Sabemos ser Sua posses-são, pois Jesus veio a estemundo e pagou o preço de

nossa redenção. No entanto,é só quando aceitamos vo-luntariamente o sacrifício deJesus e nos confiamos total-mente a Ele, que ingressamosem um relacionamento espe-cial como filhos e filhas. “Sealguém quer vir após Mim,negue-se a si mesmo, tome asua cruz, e siga-Me” (Lucas9:23).

“Requer-se dos seguidoresde Cristo que saiam do mun-do, sejam separados e nãotoquem nada imundo, e as-sim têm a promessa de seremfilhos e filhas do Altíssimo,membros da família real. Mas,se essas condições não foremcumpridas, eles não irão, nãopoderão experimentar o cum-primento da promessa. Aprofissão de cristianismo nãoé nada diante de Deus; mas apronta, humilde e verdadeiraobediência aos Seus requeri-mentos designa os filhos de

Por P. D. Lausevic

Q U A R T A - F E I R A, 1 1 D E D E Z E M B R O D E 2 0 1 3

H á muitos anos,como obreirobíblico aspi-rante, na com-

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Semana de Oração20

Sua adoção, os destinatáriosda Sua graça, os participantesde Sua grande salvação. Estasserão pessoas peculiares, umespetáculo ao mundo, aos an-jos e aos homens, Seu caráterpeculiar e santo será notado,e os separará distintamentedo mundo, de suas afeiçõese luxúria.”1

EXPERIMENTANDO ADOUTRINA

Deus ama tanto o Seu povoque quer passar a eternidadecom ele. “E vi um novo céu euma nova terra, pois o pri-meiro céu e a primeira terrapassaram, e o mar já nãoexiste. E eu, João, vi a cidadesanta, a nova Jerusalém, quede Deus descia do céu, ade-reçada como uma esposaataviada para o seu marido. Eouvi uma grande voz do céu,que dizia: Eis aqui o taber-náculo de Deus com os ho-mens, e Ele habitará com eles,e eles serão o seu povo, e Deusmesmo estará com eles e seráo seu Deus” (Apocalipse 21:1-3). Você pode imaginar que ogrande Deus do Universo querhabitar com o Seu povo e vivercom eles ao longo das eraseternas?

Isso não é apenas uma vidafutura como a que se comen-ta exclusivamente em círcu-los teológicos. Deus quercomeçar a viver conosco,aqui e agora, hoje. “Permane-cei em Mim e Eu em vós.Como o ramo não pode darfruto por si mesmo, se nãopermanecer na videira, nãomais podeis vós, se não per-manecerdes em Mim” (João15:4). E é por meio do EspíritoSanto que essa vida estável setorna realidade. “Aqueles que

veem a Cristo em Seu verda-deiro caráter, e O recebem nocoração, têm a vida eterna. Épelo Espírito que Cristo habitaem nós, e o Espírito de Deus,recebido no coração pela fé,é o começo da vida eterna. “2

Ao olharmos para o futuro,quando o Espírito Santo seráderramado sobre o povo deDeus na plenitude da expe-riência da Chuva Serôdia,temos muitas lições a aprendercom a igreja cristã primitiva. Oque lhes tornou possível, na-quele tempo, o recebimentoda plenitude do poder doEspírito Santo? Por que essaspessoas, relativamente desco-nhecidas, que, para todos osefeitos, não poderiam atrairquaisquer seguidores parasua nova religião, conse-guiram abalar o mundo?

“Os primitivos cristãos eramna verdade um povo pecu-liar. Sua conduta irrepre-ensível e fé invariável eramcontínua reprovação a pertur-bar a paz dos pecadores. Sebem que poucos, sem rique-za, posição ou títulos honorí-ficos, constituíam um terrorpara os malfeitores ondequer que seu caráter e dou-trina fossem conhecidos.”3

Não foi apenas o seu novoensinamento que despertouinteresse. Foi essa combina-ção crucial de doutrina ecaráter que perturbou todo oimpério romano, bem comoqualquer outra cultura e reli-gião que tenham cruzadocom esse povo singular.

O mundo poderia toleraroutra ideia ou ensino. Noentanto, essa doutrina real-mente possuía poder paramudar o caráter, o que a tor-nou tão poderosa. “O maior

dos enganos do espírito hu-mano, nos dias de Cristo, eraque um mero assentimento àverdade constituísse justiça.Em toda experiência huma-na, o conhecimento teóricoda verdade se tem demons-trado insuficiente para a sal-vação da alma. Não produz osfrutos de justiça. Uma cuida-dosa consideração pelo queé classificado verdade teoló-gica, acompanha frequente-mente o ódio pela verdadegenuína, segundo se manifes-ta na vida.”4 Essa foi a verda-de que os primitivos cristãosrealmente experimentaram.

Nós, como adventistas,muitas vezes falamos sobre ovindouro decreto dominical equando deverá vir sobre estemundo. Na realidade, elejamais virá até que haja umpovo que realmente experi-mente a verdade em suaexistência, de modo quevivam a vida de Jesus em suaexperiência diária. Cristãos,na realidade, são pessoassemelhantes a Cristo. Portan-to, a verdadeira questão, queprecisamos nos perguntar é:Somos na verdade cristãos ouo somos apenas na profis-são? É-nos impossível servirtanto o mundo quanto a Je-sus. “Ninguém pode servir adois senhores, porque ou háde odiar a um e amar o outro,ou se dedicará a um e despre-zará o outro. Não podeisservir a Deus e ao dinhei-ro.”(Mateus 6:24).

Quando falamos de separa-ção do mundo, temos queentender que isso inclui prin-cipalmente três questõesespecíficas. “Portanto, eu vosdigo: Não andeis ansiosospela vossa vida, pelo que

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S Á B A D O, 12 D E D E Z E M B R O D E 2 0 0 9haveis de comer ou pelo quehaveis de beber, nem quantoao vosso corpo, pelo quehaveis de vestir. Não é a vidamais do que o alimento, e ocorpo mais do que o vestuá-rio?” (V. 25). Envolve o quecomemos, o que bebemos, ecomo nos vestimos.

É por isso que, ao falar dareforma do vestuário, o Espíri-to do Senhor nos dá uma ava-liação sóbria. “Que a mudan-ça de moda e a conveniênciadeixem de ser mencionados.É dever de cada filho de Deusperguntar: ‘Em que aspectosestou separado do mundo?’Soframos um pouco de in-coveniência, mas estejamosdo lado seguro. Que cruzeso povo de Deus vem supor-tando? Eles se misturam como mundo, participam de seuespírito, vestem-se, falam eagem como eles.”5

Isso significa que eles nãose preocupariam com o quecomem ou em como se ves-tem? “Olhai para as aves docéu: não semeiam, nem se-gam, nem ajuntam em celei-ros, e, contudo, vosso Paicelestial as alimenta. Nãovaleis vós muito mais queelas?” (V. 26). Obviamente, ospássaros cuidam do tipo decomida que comem. No en-tanto, não estão preocupadoscom essas coisas. Da mesmaforma, o povo de Deus nãoestará preocupado com acomida e as roupas. Elessempre se ocuparão dessascoisas tendo em vista a honrae glória de Deus. Mas nuncaestarão tão ocupados comelas a ponto de deixar que oslevem para longe de suaexperiência espiritual com o

Senhor, que é seu principalobjetivo na vida.

O VESTUÁRIO ORIGINALEm qualquer assunto que

considerarmos, precisamossempre comparar ideias epráticas com o projeto ori-ginal de Deus para o Seu povo.“Assim diz o Senhor: Ponde-vos nos caminhos, e vede, eperguntai pelas veredas anti-gas, qual é o bom caminho,e andai nele, e achareis des-canso para as vossas almas”(Jeremias 6:16). O próprioJesus, quando na Terra, teveque corrigir muitas coisascom base no plano original.Disse Ele: “Mas no princípionão foi assim.” (Mateus 19:08).

Quando Deus criou nossosprimeiros pais, eles eram dife-rentes de qualquer outra cria-tura. “Todo o Céu foi tomadode um profundo e jubilosointeresse na criação do mundoe do homem. Os seres huma-nos eram uma ordem nova edistinta “.6 Eles foram real-

mente feitos à imagem deDeus. “E criou Deus o homemà Sua imagem, à imagem deDeus o criou, homem e mulheros criou.” (Gênesis 1:27).

Ao levarmos em conta quea humanidade foi criada àimagem de Deus, deixaremosde considerar o tipo de ves-timenta que Deus usa? Ele usaalguma? “Bendize, ó minhaalma, ao Senhor! Senhor Deusmeu, tu és magnificentíssimo;estás vestido de glória e demajestade. Ele Se cobre de luzcomo de um vestido, estendeos céus como uma cortina.”(Salmo 104:1, 2). Sim! Deususa honra, majestade e luz.Assim, podemos esperar queos nossos primeiros pais,enquanto folgavam ao redorno jardim, estavam vestidosde honra, majestade e luz, jáque foram criados à imagemdo próprio Deus. Trata-se deimaginação muito mundanapintar Adão e Eva nus nojardim do Éden, tal como hojeentendemos a nudez.

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Semana de Oração22

É verdade que, em certosentido, eles estavam nus,sem nenhuma roupa. “E am-bos estavam nus, o homem esua esposa, e não se envergo-nhavam.” (Gênesis 2:25). Noentanto, essa nudez deve serdistinguida da condição emque estavam depois de terempecado. “E os olhos de ambosse abriram, e conheceram queestavam nus, e coseram fo-lhas de figueira, e fizeram parasi aventais” (Gênesis 3:7).Assim que pecaram, soube-ram haver perdido algo, etentaram encobrir o que ha-viam perdido, fazendo um ves-tido de folhas de figueira.

“Deus instruiu nossos pri-meiros pais no que se refereà árvore do conhecimento;foram devidamente informa-dos em relação à queda deSatanás, e sobre o perigo deouvir suas sugestões. Ele nãoos privou do poder de come-rem o fruto proibido. Deixou-os como agentes morais li-vres para crer em Sua palavra,obedecer aos Seus manda-mentos e viver, ou acreditar notentador, desobedecer e pere-cer. Ambos comeram, e agrande sabedoria que obtive-ram foi o conhecimento dopecado e um sentimento deculpa. A cobertura de luzsobre eles logo desapa-receu, e sob um sentimentode culpa e perda de suacobertura divina, um tremorse apoderou deles, e elestentaram cobrir suas formasexpostas.”7

Por que foi que fizeram essaveste de folhas de figueira?Eles tinham horários regula-res para a reunião com o seuCriador, e sabendo que ti-nham de comparecer à Sua

presença, sabiam tambémque deveriam estar vestidos.Não poderiam estar comple-tamente vestidos como ha-viam estado com a veste deluz, então usaram o que pude-ram encontrar.

É interessante notar quequanto mais as pessoas caemem pecado, mais elas que-rem vir à presença de Deusdesnudas, ou com menos emenos roupa. É por isso queanos atrás, quando as pes-soas vinham à igreja, certifica-vam-se de que estavam vesti-das adequadamente. Hoje emdia vemos roupas justas e/ouvergonhosamente decotadas,pondo parcialmente à mostramuito da parte de cima, man-gas curtas ou nenhuma man-ga, juntamente com calças ouvestidos curtos na igreja, tudoisso mostrando claramenteque estamos nos tornandoinsensíveis ao pecado, vindoà presença de Deus comnossos aventais de folhas defigueira.

E, considerando a reverên-cia dos anjos santos quenunca pecaram, é notávelcomo eles se cobrem quandose aproximam do grandeDeus no Seu santo templo.“No ano em que morreu o reiUzias, eu vi o Senhor assenta-do num alto e sublime trono,e a aba de sua veste enchia otemplo. Acima dEle estavamserafins; cada um tinha seisasas: com duas cobriam o ros-to, e com duas cobriam os pése com duas voavam “(Isaías6:1, 2).

Tudo isso posto, é melhorque uma pessoa entre napresença de Deus escassa-mente coberta com suas ves-tes de folhas de figueira, do

que não vir. Como pecadores,Deus quer que vamos a Eletais como somos, porque Eletem um remédio para a nossamiserável e pobre condiçãode pecadores.

O PLANO DA REDENÇÃOAdão e Eva vieram diante

de Deus não apenas exterior-mente revestidos de umamaneira imprópria para a Suapresença, mas a sua condiçãointerna era semelhante à dopovo de Deus do tempo deIsaías, como ele próprio des-creve: “Desde a planta do péaté a cabeça não há nelecoisa sã, senão feridas, einchaços, e chagas podres,que não foram espremidas,nem atadas, nem amolecidascom óleo.” (Isaías 1:6).

E o que Cristo faz com taispecadores, que Ele tantoamou a ponto de dispor-Se adar Sua vida pela deles? De-pois de explicar o plano daredenção a Adão e à suamulher, e o sacrifício queprecisava ser feito para res-gatá-los de tal degradação, oSenhor Deus fez “túnicas depeles, e os vestiu” (Gênesis3:21). Deus ilustra de modoprático o Seu sacrifício pelopecador, e em seguida fixa-oem suas memórias trocandoas suas vestes de folhas defigueira por cobertura depeles, que representa adequa-damente o plano da reden-ção, através do sacrifício deum animal para beneficiá-los.

Cada dia em que eles colo-caram essa roupa sobre seuscorpos, que Deus tinha prepa-rado especialmente para eles,seriam lembrados de quehaviam aceitado a Cristocomo sua justiça. Dessa for-

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ma, sua mudança de vesti-menta realmente afetaria seucaráter. “Talvez nenhumaquestão tenha surgido entrenós, que proporcionasse taldesenvolvimento do caráter,como a reforma do vestuá-rio.”8

Por essa razão, quandovemos uma pessoa trajando-se de forma inadequada, oque podemos saber? “Vi quea aparência exterior é umindicador do que está nocoração. . . . A menos queessas pessoas sejam purifi-cadas de sua corrupção, ja-mais poderão ver a Deus,pois somente os puros decoração O verão”.9

Já aceitamos Jesus comonosso Salvador pessoal? Seassim for, então haverá umamudança correspondente nanossa aparência exterior. Éverdade que se pode mudara aparência sem a transfor-mação interior; no entanto,não se pode mudar o interiorsem mostrá-lo do lado de fora.

Se olharmos para as diver-sas mudanças que ocorreramcom os nossos primeiros pais,é notável observar que, cadavez que a sua espiritualidademudava, sua aparência exte-rior também mudava. Primei-ro, eles estavam vestidos comuma roupa luminosa. Assimque pecaram, houve umamudança automática na suaaparência externa, a luz desa-pareceu. Se estamos vivendoa vida cristã e, em seguida,perdemos nossa conexãocom o Senhor, um dos primei-ros sinais disso é a mudançana maneira de se vestir. Pormuitos anos eu tenho acom-panhado como os membrosda igreja começam o cami-

nho rumo à apostasia: a pri-meira mudança está no modocomo se vestem.

Quando Adão e Eva se lem-braram de que precisavamencontrar-se com Deus paraSua entrevista regular, aflorouo senso de nudez e vergonha,e tentaram fazer o seu melhorpara encobrir suas formasexpostas. Isso era, na melhordas hipóteses, a justiça pró-pria de tentarem comparecerdiante de Deus como se nadativesse acontecido. Mas nossoDeus não foi enganado. Ele osamava demais para deixá-losdo jeito que estavam. Depoiseles entenderam o plano daDivindade de salvar a humani-dade, e pessoalmente aceita-ram esse plano, quando,imediatamente, houve umamudança na forma como sevestiam. Deus não iria deixá-los com suas folhas de figuei-ra ou replicar algum tipo deroupa estilo “homem dascavernas”; fez para eles túni-cas de peles. Revestiu-oscompletamente com trajesque simbolizavam o plano daredenção. Da mesma forma,quando uma pessoa final-mente aceita a Cristo comoseu Salvador pessoal, logo évista uma mudança na formacomo ele ou ela se veste. Emvez de folhas de figueira, aspessoas estarão completa-mente vestidas, como serádiscutido no próximo artigo.

Toda vez que Adão e Evaolhassem para sua roupanova, lembrariam que Cristohaveria de morrer para queeles pudessem viver. Nóstambém, quando aceitamosa Jesus como nosso Salvadorpessoal, teremos uma mu-dança de vestes. Sempre que

olharmos para os princípiosda reforma do vestuário comodada ao povo de Deus nosúltimos dias, e mesmo, emalguns momentos, veremos acruz ligada a essa reforma,nos lembraremos do plano deredenção para os pecadores,e que Cristo é a nossa justiça.“A reforma do vestuário étratada por alguns com gran-de indiferença, e por outroscom desprezo, porque háuma cruz ligada a ela. Euagradeço a Deus por essacruz. É exatamente disso queprecisamos para distinguir eseparar o povo de Deus ob-servador dos mandamentosdas pessoas do mundo.”10

IDENTIFICAÇÃO“Vi que o machado deve

ser posto à raiz da árvore.Talorgulho não deve ser tole-rado pela igreja. São essascoisas que têm separadoDeus de Seu povo, man-tendo-os fora da arca. Israelestá dormitando no orgulho,na moda, na conformidadecom o mundo, que estãobem no seu meio. Avançamprogressivamente em orgu-lho, avareza, egoísmo e amorao mundo. Quando, porém,seus corações forem atingi-dos pela verdade, o resultadoserá a morte para o mundo,sendo deixados de lado osadornos, as rendas e os cola-res, e, se estiverem mesmomortos, o riso, o escárnio ea zombaria dos incrédulosnão os hão de provocar.Sentirão anelante desejo deser separados do mundo,como seu Mestre. Não imi-tarão seu orgulho, formas,ou costumes. Um objetivonobre estará sempre diante

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Semana de Oração24

de si: glorificar a Deus e ga-nhar a herança imortal. Essaperspectiva consumirá tudoda natureza terrena. Deus teráum povo separado e distintodo mundo. No exato mo-mento em que uma pessoatenha o desejo de imitar asmodas do mundo, que nãoseja imediatamente subju-gado, Deus deixa de reco-nhecê-la como Seu filho.”11

Deus deu a Israel os princí-pios da reforma do vestuário,não só como uma lembrançado sacrifício de Cristo para ahumanidade, mas tambémcom a finalidade de identificaro Seu povo. Ao lermos Núme-ros15:37-41, vemos que Deusconcebeu o simples arranjode colocar uma fita azul paraidentificar Seu povo.”AquiDeus ordenou expressamenteaos filhos de israel um arranjode vestimenta muito simples,com o objetivo de distingui-los das nações idólatras aoseu redor. Ao olharem à suapeculiaridade em vestir-se,deveriam lembrar-se de queeram o povo observadordos mandamentos de Deus,e do que Ele havia realizadode uma forma miraculosapara trazê-los do cativeiroegípcio para servi-Lo, a fimde ser um povo santo paraEle. Israel não devia servirseus próprios desejos, ouimitar as nações idólatras aoseu redor, mas manter-secomo povo distinto e sepa-rado, de modo que todos osque olhassem para eles pu-dessem dizer: Estes são osque Deus tirou da terra doEgito, que guardam a Lei dosDez Mandamentos. Um israe-lita era reconhecido como tallogo ao ser visto, pois Deus,

através de meios simples, dis-tinguiu-o como Seu.

“A ordem dada por Deusaos filhos de Israel para colo-car uma fita azul em suasvestes não teria nenhumainfluência direta sobre a suasaúde, mas Deus os abençoa-ria pela obediência, pois essafita manteria em sua memóriaos elevados propósitos deJeová de os impedir de semisturarem com as outrasnações, unindo-se em suasfestas de bebedice, e comen-do carne de porco, entreoutros pratos elaborados,prejudiciais à saúde. Deusdeseja agora que Seu povoadote a reforma do vestuário,não apenas para distingui-los do mundo como Seu‘povo peculiar’, mas tam-bém pelo fato de a reforma novestuário ser essencial à saú-de física e mental. O povo deDeus tem, em grande medi-da, perdido sua peculiari-dade, adotando gradualmen-te os padrões do mundo, emisturando-se com eles, atéque, em muitos aspectos, setêm tornado como eles. Issodesagrada a Deus. Ele lhesordena, como ordenou aosfilhos de Israel antigamente,que saiam do mundo e aban-donem suas práticas idóla-tras, não seguindo seus pró-prios corações (pois seuscorações são profanos) ouseus próprios olhos, que oslevaram a afastar-se de Deus,unindo-se com o mundo.”12

CONCLUSÃOAo considerar todas essas

declarações da Bíblia e doEspírito de Profecia, podemosconcluir que o nosso Deusrealmente nos ama. “E nós

conhecemos e cremos noamor que Deus tem por nós.Deus é amor, e quem perma-nece no amor permanece emDeus e Deus nele.” (1 João4:16). Ele nos dá os princípiosda reforma do vestuário a par-tir de Sua perspectiva deamor. É para nosso benefícioseguir esses princípios, paraa saúde física, mental, espiri-tual e bem-estar. Não só nosbeneficia pessoalmente, masnos identifica como Seu povopeculiar neste mundo.

Toda vez que sentimos seruma cruz vestir-nos da formacomo Deus nos prescreveatravés dos escritos inspira-dos, devemos lembrar queessa forma de vestir simbolizao sacrifício de Jesus para ummundo perdido. A questãomais importante hoje é: Vocêse vê como um pecador queprecisa de um Salvador? Vocêvê Jesus como o sacrifíciopelos seus pecados? Você jáO aceitou como seu Redentorpessoal? Se ainda não, entãoagora é a hora de tomar essadecisão de aceitá-lO de todoo coração e receber de bomgrado o casaco de pele (prin-cípios da reforma do ves-tuário) como símbolo dessaaceitação.

1 Testimonies, vol. 2, p. 441. [ênfase acres-centada]

2 O Desejado de Todas as Nações, p. 388.3 O Grande Conflito, p. 46. [ênfase acres-

centada]4 O Desejado de Todas as Nações, p. 309.5 Testimonies, vol. 1, p. 278. [ênfase acres-

centada]6 The SDA Bible Commentary [E. G. White

Comments], vol. 1, p. 1081.7 The Spirit of Prophecy, vol. 1, p. 40. [ênfase

acrescentada]8 Testimonies, vol. 4, p. 636.9 Idem, vol. 1, p. 136. [ênfase acrescentada]10 Idem, vol. 3, p. 171.11 Idem, vol. 1, p. 136, 137. [ênfase acre-

centada]12 Idem, p. 524, 525. [ênfase acrescentada]

Referências:

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25Dezembro 2013

plicado. Simples, porque asEscrituras e a Inspiração deli-nearam muito claramente suaimportância e deram eviden-tes instruções a respeito.Complicado, porque durantemuito tempo não temos leva-do a questão a sério. Con-quanto alguns poucos te-nham estado suspirando echorando por causa da cres-cente influência da modamundana entre nosso povo,a maior parte de nós estáinclinada a pôr isso de ladocomo sendo assunto à mar-gem. Hoje, os resultados deanos de negligência no to-

cante a esse aspecto estãosendo sentidos na condiçãogeral encontrada entre o pro-fesso povo de Deus. Precisa-mos agora confrontar o as-sunto como nunca antes, ouenfrentar a consequência,que nos levará à destruição.

Como homem, devo admi-tir que, no passado, o temanão me parecia tão impor-tante. Claramente, a indústriada moda mira mais as mu-lheres do que os homens. Masas tendências estão mudan-do, e os homens são agora,assim como as mulheres,alvos dos artifícios de Satanása esse respeito. Precisa-sechamar a atenção à depra-vação moral tão desenfreadana sociedade, ou seremos

S E X T A - F E I R A, 1 3 D E D E Z E M B R O D E 2 0 1 3

O

Por D. Zic

assunto da refor-ma do vestuárioé ao mesmo tem-po simples e com-

semana 2013.P65 30/9/2013, 09:4625

Semana de Oração26

engolidos, como povo, poruma onda que nos jogarábem longe do mar, e da Ro-cha da nossa salvação.

“Entrai pela porta estreita;porque larga é a porta, eespaçoso, o caminho que con-duz à perdição, e muitos sãoos que entram por ela; eporque estreita é a porta, eapertado, o caminho que levaà vida, e poucos há que aencontrem.” Mateus 7:13 e 14.

O CHAMADO ÀSEPARAÇÃO

O povo de Deus é um povoseparado.

É por isso que é-nos orde-nado claramente: “Não vosprendais a um jugo desigualcom os infiéis; porque quesociedade tem a justiça coma injustiça? E que comunhãotem a luz com as trevas? E queconcórdia há entre Cristo eBelial? Ou que parte tem o fielcom o infiel? E que consensotem o templo de Deus com osídolos? Porque vós sois otemplo do Deus vivente, comoDeus disse: Neles habitarei eentre eles andarei; e Eu sereio seu Deus, e eles serão o Meupovo. Pelo que saí do meiodeles, e apartai-vos, diz oSenhor; e não toqueis nadaimundo, e Eu vos receberei;e Eu serei para vós Pai, e vóssereis para Mim filhos e filhas,diz o Senhor Todo-poderoso.”(2 Coríntios 6:14-18).

A INDÚSTRIA DA MODAAs roupas não são pecami-

nosas. Na verdade, as roupassão usadas nas Escrituraspara simbolizar a justiça co-bridora de Cristo. Mas o ini-migo das almas fez das rou-pas um ídolo que separa a

humanidade de seu Criador.A indústria da moda estáexplorando a fraqueza hu-mana, levando a orgulho evaidade, e assim amarrandosuas vítimas às coisas domundo.

Em contraste, os filhos efilhas de Deus tomam posi-ção para se separarem dascoisas deste mundo.

“Não ameis o mundo, nemo que no mundo há. Se al-guém ama o mundo, o amordo Pai não está nele.” 1 João2:15.

“Requer-se dos seguidoresde Cristo que se separem domundo e não toquem emnada impuro, e têm a promes-sa de serem filhos e filhas doAltíssimo, membros da famí-lia real. Mas se as condiçõesnão são atendidas, não al-cançarão – não podem al-cançar – o cumprimento dapromessa. A mera profissãode cristianismo nada é à vistade Deus; mas a obediênciahumilde, voluntária, verda-deira a todos os Seus recla-mos designa os filhos de Suaadoção, receptores de Suagraça, participantes de Suagrandiosa salvação. Eles se-rão peculiares, um ‘espetá-culo ao mundo, aos anjos eaos homens’ (1 Coríntios4:9). Seu caráter especial esanto será perceptível e osseparará distintamente domundo, das afeições e con-cupiscências dele.”1

DISTINGUIDOS PELOCORDÃO AZUL

Desejando que Seu povofosse diferente do mundo,Deus quis que as roupasrefletissem essa separação.

“E falou o Senhor a Moi-

sés, dizendo: Fala aos filhosde Israel e dize-lhes que nasbordas das suas vestes façamfranjas, pelas suas gerações;e nas franjas das bordasporão um cordão azul. E nasfranjas vos estará, para que ovejais, e vos lembreis detodos os mandamentos doSenhor, e os façais; e não se-guireis após o vosso cora-ção, nem após os vossosolhos, após os quais andaisadulterando. Para que voslembreis de todos os Meusmandamentos, e os façais, esantos sejais a vosso Deus.Eu sou o Senhor, vosso Deus,que vos tirei da terra do Egito,para vos ser por Deus; Eu souo Senhor, vosso Deus.” Nú-meros 15:37-41.

O cordão azul era umamarca de identificação, nãopara eles, mas para o mun-do. Semelhantemente, nanova dispensação, nossaroupa é uma marca identifi-cadora para o mundo. Aoverem nossa aparência exte-rior, estão olhando para ointerior do nosso coração.

“Vós sois a nossa carta,escrita em nossos corações,conhecida e lida por todos oshomens” 2 Coríntios 3:2.

“Mude-se a moda, e a con-veniência não mais serámencionada. É dever decada filho de Deus perguntar:‘Em que estou me separandodo mundo?’ Suportemos aspequenas desvantagens, efiquemos no lado certo. Quecruzes o povo de Deus car-rega? Ele se mistura com omundo, participa de seuespírito, veste-se, fala e agecomo ele.”2

Você não pode servir a doissenhores. Quando se torna

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27Dezembro 2013

escravo da moda mundana,não pode, ao mesmo tempo,alegar ser seguidor de Cristo.

“Ninguém pode servir adois senhores, porque ou háde odiar um e amar o outroou se dedicará a um e despre-zará o outro. Não podeisservir a Deus e a Mamom. Porisso, vos digo: não andeiscuidadosos quanto à vossavida, pelo que haveis de co-mer ou pelo que haveis debeber; nem quanto ao vossocorpo, pelo que haveis devestir. Não é a vida mais doque o mantimento, e o corpo,mais do que a vestimenta?”Mateus 6:24 e 25.

Isso significa que o regimealimentar e o vestuário nãosão importantes? Não. É quesimplesmente os cristãossinceros não estão preocu-pados com essas coisas,porque submeteram a vida aCristo e fazem obediente-mente o que Cristo faria notocante à dieta e ao vestuário.

“Olhai para as aves do céu,que não semeiam, nem se-gam, nem ajuntam em celei-ros; e vosso Pai celestial asalimenta. Não tendes vósmuito mais valor do queelas?” Mateus 6:26.

Da mesma maneira, deve-mos estar separados do mundona alimentação e no vestuário.Não estaremos preocupadoscom essas coisas.

Cristo está pronto a guiá-loa Ele, seja qual for o lugar emque você está neste momento.Não se preocupe com ondevocê tem estado até agora.Não se preocupe com os queestão à sua volta, que verão amudança em sua vida. Se nãotemos refletido a Cristo demodo apropriado ao mundo

até agora, podemos começarhoje. Que maravilhoso teste-munho vivo você pode setornar com o poder de Cristona conversão! Um escravo damoda pode ser liberto dessaarmadilha. Sua ligação comCristo será, desse modo, evi-dente a todo o mundo.

Por mim mesmo, foi difícilcompreender a importânciado assunto da reforma dovestuário até que percebi estedifícil fato: há apenas duascoisas que você pode refletira este mundo. Embora omundo tente convencê-lo aser um “indivíduo”, a reali-dade é que você refletirásomente uma das duas coi-sas aos outros. Quando al-guém olhar para você, verá ouque é um reflexo do manso ehumilde Jesus ou um reflexodo inimigo das almas. Seutraje é um indicador externodo coração.

“[…] aqueles que profes-sam ter sido lavados no san-gue de Jesus, derramado emfavor deles, vestem-se comostentação e enfeitam seupobre corpo mortal e aindaousam dizer que são segui-dores do santo, abnegado ehumilde Modelo. Oh, quetodos pudessem ver comoDeus observa essa questão ea revelou a mim! Ao contem-plá-la, foi-me muito difícil desuportar e de resistir à angús-tia de coração que experi-mentei. Disse o anjo: ‘O povode Deus é peculiar. Ele o estápurificando para Si mesmo.’Vi que a aparência exterior éindicativa do coração. Quan-do o exterior é enfeitado comlaços, golas e artigos supér-fluos, isso mostra claramenteque o amor por todas essas

coisas está no coração. Amenos que tais pessoas se-jam purificadas de sua cor-rupção, nunca verão a Deus,pois somente ‘os limpos decoração [...] verão a Deus’(Mateus 5:8).”3

“O caráter de uma pessoaé julgado pelo aspecto de seuvestuário. Um gosto apurado,um espírito cultivado, revelar-se-ão na escolha de orna-mentos simples e apropria-dos. A simplicidade no vestir,aliada à modéstia das manei-ras, muito farão no sentido decercar uma jovem com aque-la atmosfera de sagrada reser-va que para ela será umaproteção contra os milharesde perigos.”4

AS “NORMAS” DOVESTUÁRIO

Com tantas coisas ligadasao assunto do vestuário, quediretrizes a Inspiração nos dá?Queremos, nesta leitura, nãoapenas dizer-lhe que o temaé importante, mas tambémdar-lhe conselhos práticos, afim de ajudar a resolver asdificuldades. Abaixo está umacoleção de diretrizes quedeverão guiar sua seleção doque vestir cada dia, todos osdias. Se o vestuário tem sidoum fardo para você, considereeste checklist todas as ma-nhãs, ao decidir o que vestir.

1. É modesto?A roupa é uma “cobertura”;

então, quando ela é “revela-dora”, torna-se exatamente ocontrário do que era seupropósito. Suas roupas de-vem ser uma cobertura mo-desta, nem muito curta nemmuito apertada. “Que, domesmo modo, as mulheres

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Semana de Oração28

se ataviem em traje honesto,com pudor e modéstia, nãocom tranças, ou com ouro, oupérolas, ou vestidos precio-sos, mas (como convém amulheres que fazem profissãode servir a Deus) com boasobras.” (1 Timóteo 2:9 e 10).

2. Atrai a atenção para mim?Visto que as vestes refletem

o coração, você deve se per-guntar se a roupa que estávestindo tem o objetivo deatrair para si a atenção. Qual-quer roupa vestida com pro-pósitos de orgulho e vaidade,mesmo que seja modesta, éabominação a Deus. Seustrajes não devem chamar aatenção, mas refletir um rela-cionamento íntimo com Deus.Considere o propósito para oqual você escolhe essas rou-pas, bem como as cores, ocorte, o caimento, e assim pordiante.

“O enfeite delas não seja oexterior, no frisado dos cabe-los, no uso de joias de ouro,na compostura de vestes, maso homem encoberto no cora-ção, no incorruptível trajo deum espírito manso e quieto,que é precioso diante deDeus.” 1 Pedro 3:3 e 4.

3. Está limpo e asseado, e ésaudável?

“Não sabeis vós que sois otemplo de Deus, e que oEspírito de Deus habita emvós? Se alguém destruir otemplo de Deus, Deus o des-truirá; porque o templo deDeus, que sois vós, é santo.”1 Coríntios 3:16 e 17.

“[Nosso Criador] desejaque nosso vestuário seja nãosomente limpo e saudável,mas próprio e decoroso.”5

4. É adequado ao clima?Você deve levar em conta se

suas roupas são apropriadasà temperatura, a fim de pro-mover a saúde. Há uma es-treita ligação entre o vestuárioe a reforma de saúde.

A mulher virtuosa “Nãotemerá por causa da neve,porque toda a sua casa andaforrada de roupa dobrada.”(Provérbios 31:21).

5. É apropriado para minhaidade e para o trabalho querealizo?

Com muita frequência, aspessoas se esquecem de suaidade quando procuram oque vestir. “É sempre corretoestar asseada e bem vestida,de maneira adequada a suaidade e posição social.”6

6. Evita a aparência com aroupa do sexo oposto?

Há uma crescente tendên-cia na moda moderna de ouproduzir roupa imoral outentar fazer com que as mu-lheres se pareçam com oshomens ao máximo.

“Não haverá trajo de ho-mem na mulher, e não vestiráo homem veste de mulher;porque qualquer que faz istoabominação é ao Senhor, teuDeus.” Deuteronômio 22:5.

“Há tendência crescente defazer com que as mulheresusem vestuário tanto quantopossível semelhante ao dooutro sexo, confeccionandosuas roupas com talhe similaràs dos homens, o que Deusconsidera ser abominação.”7

7. O cabelo faz parte da“cobertura”.

Lembre que seu cabelo étambém parte de como vocêse veste (ou se cobre). O estiloque você mantém em seuscabelos também reflete aomundo seu relacionamentocom Deus. “Ou não vos en-sina a mesma natureza que édesonra para o varão ter ca-belo crescido? Mas ter a mu-lher cabelo crescido lhe éhonroso, porque o cabelo lhefoi dado em lugar de véu.” (1Coríntios 11:14 e 15).

8. O que estou vestindoglorifica a Deus?

A verdadeira questão não éO QUE você veste, mas PORQUE você o veste. Se estáatraindo a atenção para si, nãopode, ao mesmo tempo, estarrefletindo Cristo ao mundo.Mesmo que esteja completa-mente coberto; se no modelo,estilo ou cor, você atrair aatenção para seu corpo emvez de para sua face, entãonão pode estar glorificando aDeus ao mesmo tempo. “Por-tanto, quer comais, quer be-bais ou façais outra qualquercoisa, fazei tudo para a glóriade Deus.” (1 Coríntios 10:31).

CONDUTA DA IGREJAA igreja pode disciplinar

membros que violam as nor-mas do vestuário cristão aci-ma? Pode negar o batismo a

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29Dezembro 2013

alguém que não deseja viverde acordo com esses princí-pios?

A mensageira do Senhorescreveu: “Vi que o machadoprecisa ser posto à raiz daárvore. Tal orgulho não deve-ria ser tolerado na igreja. Sãoessas coisas que separamDeus de Seu povo, e intercep-tam-lhe o acesso à arca. Israeltem estado inconsciente aoorgulho, à moda e à conformi-dade com o mundo que exis-te em meio ao arraial. A cadamês, seu orgulho, egoísmo,cobiça e amor ao mundoprogridem. Quando seu cora-ção for alcançado pela ver-dade, haverá morte para omundo, e os laços, rendas egolas serão postos de lado; e,se estiverem mortos, a zom-baria, o sarcasmo e o escár-nio dos descrentes não osperturbarão. Sentirão ansiosodesejo, como seu Mestre, dese manterem separados domundo. Não lhe imitarão oorgulho, as modas ou oscostumes. O mais nobre obje-tivo estará sempre diante de-les: glorificar a Deus e ganhara herança imortal. Essa pers-pectiva absorverá tudo quan-to for de natureza terrena.Deus terá um povo separadoe diferente do mundo. Se al-guém sentir o desejo de imi-tar as modas do mundo e nãosubjugá-lo de imediato, Deusprontamente deixará de reco-nhecê-lo como filho. Esse éfilho do mundo e das trevas.Anseia pelas cebolas e alhosdo Egito, isto é, deseja ser omais semelhante ao mundopossível. Agindo assim, aque-les que professam estar reves-tidos de Cristo na verdade es-quivam-se dEle, e mostram

que são alheios à graça e es-tranhos ao manso e humildeJesus. Se houvessem se fami-liarizado com Ele, andariamdignamente ao Seu lado.”8

“A moda está deteriorandoo intelecto e carcomendo aespiritualidade de nosso po-vo. A obediência à moda estápenetrando em nossas igrejasadventistas do sétimo dia, efazendo mais que qualqueroutro poder para separar deDeus nosso povo. Foi-memostrado que as regras denossa igreja são muito defi-cientes. Todas as manifes-tações de orgulho no vestuá-rio, proibidas na Palavra deDeus, devem ser motivo sufi-ciente para disciplina naigreja. Caso haja continuaçãoem face de advertências,apelos e ameaças, perseve-rando a pessoa em seguir suavontade perversa, isso pode-rá ser considerado comoprova de que o coração nãofoi absolutamente levado àsemelhança com Cristo. O eu,e unicamente o eu, é objetode adoração, e um professocristão assim induzirá muitosa se afastarem de Deus.

Há sobre nós, como umpovo, um terrível pecado –termos permitido que os mem-bros de nossa igreja se vistamde maneira incoerente comsua fé. Precisamos erguer-nosimediatamente e fechar a portacontra as seduções da moda.A menos que façamos isso,nossas igrejas se tornarãodesmoralizadas.”9

CUMPRIMENTO DAPROFECIA

Estamos aguardando an-siosamente a chuva serôdia.Mas precisamos nos preparar

para esse acontecimento. Foia doutrina, somada ao caráter,que fez da igreja primitiva umterror para o mundo.

“Os primitivos cristãos eramna verdade um povo peculiar.Sua conduta irrepreensível efé invariável eram contínuareprovação a perturbar a pazdos pecadores. Se bem quepoucos, sem riqueza, posiçãoou títulos honoríficos, consti-tuíam um terror para os mal-feitores onde quer que seucaráter e doutrina fossemconhecidos.”10

No período de Laodiceia,também devemos pôr de ladonossas vestes e tomar possedas vestes a nós oferecidaspelo Senhor. Agora é o mo-mento de comprar as vestesbrancas.

“Aconselho-te que de Mimcompres ouro provado nofogo, para que te enriqueças,e vestes brancas, para que tevistas, e não apareça a ver-gonha da tua nudez; e queunjas os olhos com colírio,para que vejas. Eu repreendoe castigo a todos quantosamo; sê, pois, zeloso e ar-repende-te. Eis que estou àporta e bato; se alguém ouvira Minha voz e abrir a porta,entrarei em sua casa e comele cearei, e ele, comigo.”Apocalipse 3:18-20.

1 Testemunhos para a igreja, vol. 2, p.441.

2 Ibidem, vol. 1, p. 278.3 Ibidem, p. 136.4 Educação, p. 248.5 Ibidem.6 Testemunhos para a igreja, vol. 4, p.

142.7 Ibidem, vol. 1, p. 421.8 Ibidem, pp. 136 e 137.9 Ibidem, vol. 4, pp. 647 e 648.10 O Grande Conflito, p. 46.

Referências:

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Semana de Oração30

MAIS DO SÉTIMO DIAComo povo, estamos bem cien-

tes da maravilhosa verdade dosábado, o sétimo dia dado a nósnas Escrituras, e do desejo doSenhor de erguer Sua lei calcadaa pés neste escuro mundo. Comfrequência, contentamo-nos comesse conhecimento, indo à igrejasemana após semana, pagandonosso dízimo e crendo na ver-dade. Ao estudarmos o assuntodo sábado em sua estrutura daverdade, descobriremos mais –muito mais – acerca daquilo queDeus deseja ensinar-nos e ajudar-nos a viver.

O SÁBADO É MAIS DO QUE IRÀ IGREJA NO SÉTIMO DIA

“E abençoou Deus o dia sétimo,e o santificou” (Gênesis 2:3).

“O sábado é um elo de ouroque nos une a Deus.”1

Para manter santo o sábado,devemos ser um povo santo. Issonão pode acontecer se não esti-vermos unidos com Cristo, que énossa Justiça. Ele também nãopode ser mantido santo se nãofizermos a vontade de Deus nosoutros seis dias da semana. Esseé um estudo mais profundo, masvamos nos empenhar em orar ecavar mais fundo na Palavra deDeus a fim de compreender nossoprivilégio e nossa responsabili-dade perante Deus. 1 Pedro 2:9mostra-nos esse chamado espe-cial, esse maravilhoso mandatocomo crentes e seguidores deCristo.

“Há maior santidade no sába-do do que lhe atribuem muitos

que professam observá-lo. OSenhor tem sido grandementedesonrado por parte dos que nãotêm observado o sábado con-forme o mandamento, quer naletra, quer no espírito. Ele deman-da uma reforma na observânciadesse dia.”2

“E os que de ti procederemedificarão os lugares antigamenteassolados; e levantarás os funda-mentos de geração em geração, echamar-te-ão reparador das rotu-ras e restaurador de veredas paramorar. Se desviares o teu pé dosábado, de fazer a tua vontade noMeu santo dia, e se chamares aosábado deleitoso e santo dia doSenhor, digno de honra, e se ohonrares, não seguindo os teuscaminhos, nem pretendendofazer a tua própria vontade, nem

S Á B A D O, 1 4 D E D E Z E M B R O D E 2 0 1 3

Um estudo da Bíblia e do Espírito de Profecia, com comentários de Manuel Henda

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31Dezembro 2013

falar as tuas próprias palavras,então, te deleitarás no Senhor[...].” Isaías 58:12-14.

“Ao estabelecerem novas igre-jas, os pastores devem dar instru-ções amplas quanto à maneiracorreta de observar o sábado.Devemos acautelar-nos de que oscostumes frouxos que prevale-cem entre os observadores dodomingo não sejam adotadospelos que professam observar odia de repouso de Deus. A fron-teira de demarcação entre os queostentam o sinal do reino de Deuse os que trazem o do reino darebelião deve ser traçada de modoclaro e inequívoco.”3

QUAIS SÃO AS FRONTEIRASDE DEMARCAÇÃO?

Preparar-se diariamente

“Durante toda a semana, cum-pre-nos ter em mente o sábado efazer a preparação indispensávela fim de observá-lo conforme omandamento. Não devemosobservá-lo simplesmente comouma questão de lei. Devemoscompreender suas relações espi-rituais com todos os negócios davida. Todos os que consideraremo sábado um sinal entre eles eDeus, revelando que Ele é o Deusque os santifica, representarãocondignamente os princípios deSeu governo. Praticarão dia a diaos estatutos de Seu reino, orandocontinuamente a Deus para que asantificação do sábado repousesobre eles. Cada dia, terão acompanhia de Cristo, e serão umexemplo da Sua perfeição decaráter. Dia a dia, sua luz refulgirápara outros em boas obras.

Em tudo quanto se relacionacom a obra de Deus, as primeirasvitórias devem ser alcançadas navida doméstica. É aí que devecomeçar a preparação para osábado. Durante toda a semana,compete aos pais lembrar que seular precisa ser uma escola em que

os filhos sejam preparados paraas cortes do Céu. Sejam justas assuas palavras. Nenhuma palavraque os filhos não possam ouvirdeverá proceder de seus lábios.Seja o espírito mantido livre detoda irritação. Durante a semana,os pais devem proceder comoestando na presença de um Deussanto, que lhes deu os filhos paraserem educados para Ele. A pe-quena igreja do lar deve ser educa-da para Ele, a fim de que, nosábado, esteja preparada pararender culto ao Senhor no Seusantuário.”4

Preparar-se no descanso

“Quando o sábado é lembrado[...], as coisas materiais não in-fluirão sobre o exercício espiritualde modo a prejudicá-lo. Nenhumdever relacionado com os seis diasanteriores será deixado para osábado. Durante a semana, tere-mos o cuidado de não gastar asenergias com trabalho temporala ponto de estarmos demasiada-mente cansados para participardo culto no dia em que o Senhordescansou.”5

Prepare-se no dia de prepara-ção. Não é difícil, com adequadoplanejamento, terminar nossastarefas com tempo extra pararelaxar, orar e cantar antes de osábado chegar. O dia de prepara-ção é exatamente isso: dia paraassegurar que nossas roupas,comida e limpeza pessoal (de casae do corpo) para o sábado estãoprovidenciados antes do início dosábado.

“Embora devamos nos prepa-rar para o sábado durante toda asemana, a sexta-feira é o diaespecial de preparação. Por inter-médio de Moisés, o Senhor dissea Israel: ‘Amanhã é o repouso, osanto sábado do Senhor; o quequiserdes cozer no forno, cozei-o, e o que quiserdes cozer emágua, cozei-o em água; e tudo oque sobejar, ponde em guarda

para vós até amanhã.’ (Êxodo16:23). [...] Tinham, pois, algumacoisa que fazer a fim de prepararo pão que lhes era enviado doCéu, e o Senhor lhes ordenou queo fizessem na sexta-feira, o dia dapreparação. Esse era um testepara Israel. Deus desejava ver seguardariam ou não o Seu santosábado.”6

“Embora devamos evitar cozi-nhar aos sábados, não é neces-sário ingerir a comida fria. Em diasfrios, convém aquecer o alimentopreparado no dia anterior. Asrefeições, embora simples, devemser apetitosas e atraentes. Trate-se de arranjar qualquer pratoespecial, que a família não costu-ma comer todos os dias.”7

“Na sexta-feira, deverá ficarterminada a preparação para osábado. Tenhamos o cuidado depôr toda a roupa em ordem,deixar cozido o que houver paracozer, escovar os sapatos etomar banho. É possível deixartudo preparado, caso se tome issocomo regra. O sábado não deveser empregado em consertarroupa, cozer o alimento, nem emdivertimentos ou quaisqueroutras ocupações mundanas.Antes do pôr do sol, coloquemosde parte todo trabalho temporal,e façamos desaparecer os jornaisseculares. Os pais devem explicaraos filhos esse procedimento edeixar que ajudem na preparação,a fim de observar o sábado segun-do o mandamento.”8

Preparar-se no coração

O sábado é o dia para se aproxi-mar ainda mais do Senhor, denossa família e de nossos irmãose irmãs. Quão importante é, então,ter a correta preparação do cora-ção, para que possamos estarcom a disposição de espírito debuscar e receber bênçãos denosso Senhor.

Prepare-se cedo. Não precisa-mos correr e nos atrasar para

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Semana de Oração32

receber as bênçãos sabáticas. Sevivemos habitualmente atrasadosem preparar-nos semanalmente,o que acontecerá com nossapreparação para encontrar Jesusquando retornar?

“Devemos observar cuidadosa-mente os limites do sábado. Ébom lembrar que cada minuto étempo sagrado. Sempre que pos-sível, os patrões deverão concederaos empregados as horas quedecorrem entre o meio-dia dasexta-feira e o começo do sábado.Deem-lhes tempo para a prepa-ração, a fim de poderem saudar odia do Senhor com sossego deespírito. Assim procedendo, nãosofrerão nenhum prejuízo, nemmesmo quanto às coisas mate-riais.”9

Prepare-se em seus relaciona-mentos. Não há verdadeiro cultose nos encontramos com outrose temos sentimentos errados emnosso coração. Devemos empre-ender esforços para estar verda-deiramente unidos em espíritocom nossos irmãos e nossafamília, ou não receberemos asbênçãos de Deus. “Segui a pazcom todos e a santificação, sem aqual ninguém verá o Senhor”(Hebreus 12:14).

“Há ainda outro ponto a quedevemos dar a nossa atenção nodia da preparação. Nesse dia,todas as divergências existentesentre irmãos, tanto na famíliaquanto na igreja, devem ser remo-vidas. Afaste-se do coração todaamargura, ira ou ressentimento.Com espírito humilde, ‘confessaias vossas culpas uns aos outros, eorai uns pelos outros, para quesareis’ (Tiago 5:16). [...]

Antes do pôr do sol, todos osmembros da família devem reunir-se para estudar a Palavra de Deus,cantar e orar. A esse respeito,estamos precisando de uma refor-ma, porque muitos há que estãose tornando descuidados. Temosde confessar as faltas a Deus e unsaos outros.”10

Prepare-se em atitude de adora-ção. Quer se tenha filhos ou não,cada qual deve estar em atitudede adoração, buscando aoSenhor, louvando-Lhe a bondade,ouvindo-Lhe a baixa e calma voz.É apropriado ter uma seleção deroupas próprias a essa reverenteadoração. Lembre-se: a igreja nãoé um desfile de moda; é lugar debuscar a Deus.

“As crianças devem participardo culto familiar, cada qual comsua Bíblia, lendo um ou dois versí-culos. Cante-se então um hinopreferido, seguido de oração, daqual Cristo nos deixou um mo-delo. A oração do Senhor não foidestinada para ser simplesmenterepetida como uma fórmula, masé uma ilustração de como devemser as nossas orações – simples,fervorosas e amplas. Em singelapetição, contemos ao Senhor asnossas necessidades, exprimindogratidão por Suas bênçãos. Dessemodo, convidaremos a Jesuscomo hóspede bem-vindo emnosso lar e coração.”11

“Muitos precisam ser instruídosquanto ao modo de se apre-sentarem nas reuniões para oculto do sábado. Não devemcomparecer à presença divinacom roupa usada no trabalhodurante a semana. Todos devemter um traje especial para assistiraos cultos de sábado. Embora nãoseja lícito adaptar-nos às modasdo mundo, não devemos serindiferentes quanto a nossaaparência exterior. Devemosvestir-nos com asseio e elegância,porém sem luxo e sem adornos.Os filhos de Deus devem estarlimpos interior e exteriormente.”12

Levante cedo, e seja alegre emcasa. Isso é parte da corretaatitude de adoração ao Senhor. Setodos despertarem cedo, bemdescansados, haverá santa calmae expectativa para encontrar oSenhor e os outros.

“Não devemos perder as pre-ciosas horas do sábado, acor-

dando tarde. No sábado, a famíliadeve se levantar cedo. Desper-tando tarde, é fácil atrapalhar-secom a refeição matinal e a prepa-ração para a escola sabatina.Disso resulta pressa, impaciênciae precipitação, dando lugar a quea família tenha sentimentos im-próprios. Sendo assim profanado,o sábado torna-se um fardo, e suaaproximação será um motivo dedesagrado, em vez de regozijo,para a família.”13

Coma de maneira leve, para termente clara. Muito é perdidoquando estamos cansados de-mais ou quando comemos de-mais. Nossa mente torna-se em-botada, e não discernimos tudo oque o Senhor quer nos ensinar.

“No sábado, não devemos au-mentar a quantidade de alimentoou preparar maior variedade doque nos outros dias. Ao contrário,a refeição do sábado deve sermais simples, e devemos comermenos, a fim de ter o espírito claroe em condições de compreenderos temas espirituais. A alimen-tação em excesso entorpece amente. As mais preciosas verda-des podem ser ouvidas sem serapreciadas, por estar a menteobscurecida por um regime ali-mentar impróprio. Por comerdemais aos sábados, muitos têmcontribuído mais do que ima-ginam para desonrar a Deus.”14

CULTO SABÁTICO“Servi ao Senhor com alegria e

apresentai-vos a Ele com canto.Sabei que o Senhor é Deus; foi Ele,e não nós, que nos fez povo Seu eovelhas do Seu pasto. Entrai pelasportas dEle com louvor, e em Seusátrios, com hinos; louvai-O ebendizei o Seu nome.” “[...] santoe tremendo é o Seu nome.” (Sal-mos 100:2-4; 11:9).

“Ao transpor as portas da casade Deus, peçamos ao Senhor quetire do nosso coração tudo que émau. Vamos introduzir em Suacasa somente o que Ele possa

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33Dezembro 2013

abençoar. Ajoelhemo-nos diantede Deus em Seu templo e consa-gremos-Lhe o que Lhe pertence,o que Ele adquiriu com o sanguede Cristo. Oremos em favor dapessoa que dirigirá a reunião.Oremos para que grande bênçãoadvenha à congregação por meiodaquele que deve ministrar apalavra da vida. Esforcemo-nosfervorosamente para alcançaruma bênção particular.”15

É importante lembrar que so-mos chamados a representarCristo em tudo o que dizemos efazemos. Capricho, ordem e lim-peza devem caracterizar a aparên-cia e a habitação dos guardadoresdo sábado, e também o lugarsanto de adoração, e o próprioculto. É importante ensinar isso àscrianças por preceito e exemplo,e impedi-las de causar confusãoe fazer barulho na igreja.

É-nos ordenado: “Mas faça-setudo decentemente e com or-dem.” (1 Coríntios 14:40).

“A casa de Deus é com fre-quência profanada pelos filhosdos guardadores do sábado. Ospais permitem que eles corrampela casa, brinquem, conversem,tirem a atenção das pessoas emanifestem o mau gênio nasreuniões de adoração a Deus. Vique santo silêncio deve reinar naassembleia dos santos. Mas acasa onde o povo de Deus sereúne é frequentemente trans-formada numa perfeita babi-lônia, um lugar de confusão edesordem. Isso é desagradávela Deus.”16

“Se, ao entrarem na casa deadoração, as pessoas o fizessemcom a devida reverência, lem-brando-se de que se acham ali napresença do Senhor, seu silêncioredundaria em testemunho elo-quente. Os cochichos, risos econversas, que se poderiam ad-mitir em qualquer outro lugar, nãodevem ser permitidos na casa emque Deus é adorado. A mente deveestar preparada para ouvir a

Palavra de Deus, a fim de que estapossa exercer a devida influênciae impressionar adequadamente ocoração.

[...] Ao ser aberta a reunião comoração, todos devem ajoelhar-sena presença do Altíssimo e elevaro coração a Deus em silenciosadevoção. [...] Todo o culto deve serefetuado com solenidade ereverência, como se fora feito navisível presença do próprioDeus.”17

Esse mesmo princípio aplica-seapós o culto, para que nossocoração possa absorver a solenemensagem que nos foi dada.

“Quando a Palavra é exposta,vocês devem lembrar-se de que éa voz de Deus que lhes está falan-do por meio de Seu servo. Escu-tem com atenção. Não dormitemnessa hora; porque assim fazen-do, é possível que lhes escapemnesse momento justamente aspalavras que mais necessitariamouvir – palavras que, atendidas, oslivrariam de enveredar por algumcaminho errado. Satanás e seusanjos estão ativos, criando umaespécie de paralisia dos sentidos,de modo a não serem ouvidas asadmoestações, advertências erepreensões; ou, se ouvidas, nãoterem efeito sobre o coração,transformando a vida. Às vezes éuma criança que desvia de talmodo a atenção dos ouvintes quea semente preciosa não cai emterreno fértil para produzir fruto.Outras, são moços e moças querevelam tão pouco respeito pelaadoração e pela casa de Deus quemantêm contínua comunicaçãoentre si durante a pregação. Sepudessem perceber os anjos queos estão observando e anotandoseu procedimento, corariam devergonha, com aversão a si mes-mos. Deus quer ouvintes atentos.Foi enquanto os homens dormiamque Satanás aproveitou para se-mear o joio.

Ao ser pronunciada a bênçãofinal, todos devem conservar-se

quietos, como temendo ficarprivados da paz de Cristo. Saiamentão todos sem atropelar e evi-tando falar em voz alta, sentindoque estão na presença de Deus,que Seus olhos repousam sobretodos e que devem agir como seestivessem em Sua visível presen-ça. Ninguém deve deter-se noscorredores para encontros etagarelice, impedindo a passagemaos outros que buscam a saída.Os arredores imediatos da igrejadevem caracterizar-se por umasagrada reverência, não se deven-do fazer deles lugar de encontrocom os amigos, a fim de trocaremfrases banais ou tratarem denegócios. Tais coisas devem serdeixadas para fora da igreja. Deuse os anjos têm sido desonradosem algumas igrejas pelas risadasbarulhentas e irreverentes e oruído de pés.”18

DESFRUTAR DOCOMPANHEIRISMO

Parte do propósito de nosreunirmos é encontrar-nos paramutuamente nos confraternizar,encorajar e fortalecer na santís-sima fé. As reuniões não devemser comuns, mas sagradas. Asconversas devem ser edificantes,enlevantes.

“Não saia da vossa boca ne-nhuma palavra torpe, mas só aque for boa para promover aedificação, para que dê graça aosque a ouvem.” Efésios 4:29.

“Não conseguimos a centésimaparte das bênçãos que devemosobter em nossas reuniões de cultoa Deus. Nossas faculdades per-ceptivas precisam ser aguçadas.”19

O sábado é tempo de ter duplaporção de maná. Isso não querdizer que precisemos de horas desermão. Se temos a correta atitudede coração, e o mesmo ocorrecom o pregador, Deus pode falarsem que fiquemos cansados. Ahora do culto é também a opor-tunidade de compartilhar a bon-dade divina demonstrada em

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Semana de Oração34

Referências:

nossa vida; é uma chance delouvá-lO.

“A pregação nas reuniões desábado em geral deve ser breve,dando-se oportunidade aos queamam a Deus para exprimir suagratidão e adoração.”20

“[Daniel Webster declarou,com propriedade:] Muitos dosministros de hoje tiram seus tex-tos dos escritos de Paulo e pre-gam a partir dos jornais. Quandofazem isso, prefiro ficar com meuspróprios pensamentos, em vez deescutar. Quero que meu pastorvenha a mim no espírito do evan-gelho, dizendo: ‘Você é mortal.Seu tempo de graça é curto; vocêdeve fazer a obra rapidamente. [...]Em breve, irá ao tribunal de Deus.O Juiz está em pé diante daporta.’”21

“Ninguém vá à igreja para tirarum cochilo. Não é correto dormirna casa de Deus. Não é nossocostume entregar-nos ao sonoquando empenhados em algumserviço profissional, porque geral-mente estamos nele interessados.Permitiremos, pois, colocar oculto, que tem a ver com os nossosinteresses eternos, em nível infe-rior aos negócios seculares?”22

SÁBADO À TARDEA tarde e a noitinha do sábado

são também um tempo especial.Não devemos usá-las a nosso bel-prazer ou para falar de nossospróprios assuntos. É tempo dedi-cado a aprender mais de nossoCriador por intermédio de Suacriação. Especialmente para asfamílias, esse é o tempo ideal paraaproximação. Assim, o sábadoserá o melhor dia da semana.

“A escola sabatina e o cultodivino ocupam apenas uma partedo sábado. O tempo restantepoderá ser passado em família eser o mais precioso e sagradoque o sábado proporciona. Ospais deverão passar boa partedesse tempo com os filhos.”23

“Mas, pergunta agora às alimá-rias, e cada uma delas to ensinará;e às aves dos céus, e elas to farãosaber; ou fala com a terra, e ela toensinará; até os peixes do mar tocontarão.” Jó 12:7 e 8.

“Quando faz bom tempo, ospais devem sair com os filhos apasseio pelos campos e matas.Em meio às belas coisas da natu-reza, expliquem-lhes a razão dainstituição do sábado.”24

VIAJANDO NO SÁBADO“Se desejamos a bênção pro-

metida aos obedientes, devemosobservar mais estritamente osábado. Temo que muitas vezesempreendamos viagens que bempoderiam ser evitadas nesse dia.Segundo a luz que o Senhor nostem concedido em relação com aobservância do sábado, devemosser mais escrupulosos quanto aviagens nesse dia, por terra oumar. A esse respeito, devemos daràs crianças e aos jovens bomexemplo. Para ir à igreja querequer a nossa cooperação ou àqual devemos transmitir a mensa-gem que Deus lhe destina, podeser necessário viajar no sábado;mas sempre que possível, deve-mos, anteriormente, comprar apassagem e fazer todos os ar-ranjos necessários. Quandoviajarmos, devemos esforçar-noso máximo para evitar que o dia dachegada ao destino coincida como sábado.”25

(É importante compreender otexto acima no contexto dos diasem que foi escrito. As viagens “porterra e mar” (no original em inglês,“boats or cars”) aqui se referem atransporte pago, necessário parapercorrer grandes distâncias. Oscrentes daquela época viajavam acavalo ou de carruagem, o quelevava tempo considerável. Oaumento da tecnologia pode terfacilitado nossas opções de trans-porte, mas os princípios envol-vidos são eternos.)

RESUMO“Grandes bênçãos estão incluí-

das na observância do sábado, ea vontade divina é que ele seja umdia de alegria para nós.”26

Lembremos que o sábado é umtempo de comungar com nossoCriador, Redentor e Santificador.Que cada um de nós possa rece-ber as bênçãos dEle, é minhaoração.

“Porque o Filho do Homem atédo sábado é Senhor.” Mateus 12:8.

1 Testemunhos para a igreja, vol.6, p. 352.

2 Ibidem, p. 353. [Ênfase acres-centada.]

3 Ibidem.4 Ibidem, pp. 353 e 354. [Ênfase

acrescentada.]5 Ibidem, p. 354.6 Ibidem, pp. 354 e 355.7 Ibidem, p. 357. [Ênfase acres-

centada.]8 Ibidem, pp. 355 e 356. [Ênfase

acrescentada.]9 Ibidem, p. 356.10 Ibidem, pp. 356 e 357.11 Ibidem, pp. 357 e 358.12 Ibidem, p. 355.13 Ibidem, p. 357.14 Ibidem.15 Ibidem, pp. 362 e 363.16 Spiritual Gifts, vol. 2, pp. 288 e

289. [Ênfase acrescentada.]17 Testemunhos para a igreja, vol.

5, pp. 492 e 493.18 Ibidem, pp. 493 e 494.19 Ibidem, vol. 6, p. 362.20 Ibidem, p. 361.21 The Review and Herald, 23 de

junho de 1891.22 Testemunhos para a igreja, vol.

6, p. 361. [Ênfase acrescentada.]23 Ibidem, p. 358. [Ênfase acres-

centada.]24 Ibidem.25 Ibidem, pp. 359 e 360.26 Ibidem, p. 349.

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35Dezembro 2013 35

Uma compilação da Bíblia e do Espírito de Profecia, com comentários de F. Matyas

U

D O M I N G O, 1 5 D E D E Z E M B R O D E 2 0 1 3

“ A relação existente entre

a mente e o

corpo é muito íntima.

Quando um é

afetado, o outro se ressente.”

ginal do dia e da noite. Mas “viuDeus que era boa a luz; e fez Deusseparação entre a luz e as trevas”(Gênesis 1:4).

Quando eu era garotinho, haviaalguns calmos povoados em queas pessoas desaprovavam o expe-diente noturno no trabalho. “O diaé para o trabalho, e a noite para odescanso”, diziam. O velho ini-migo das boas coisas é astuto:como o conceito de turnos diur-nos está se extinguindo, os cargosnoturnos estão se multiplicando,destruindo nas pessoas o amor aotrabalho no período do dia. Dife-rentes equipamentos eletrônicosmodernos têm lentamente entra-do em nossos lares e, infelizmente,têm destruído a boa rotina diáriade muitas famílias. As pessoas sãoincapazes de trabalhar, simples-

mente porque estão exaustas porficarem acordadas até tarde. Notempo dos patriarcas, as pessoascompreendiam o significado dodia e da noite. Sabiam como usarbem o tempo. O período da noiteera dedicado ao descanso e aosono, e o do dia, ao trabalho eoutras atividades. Jacó reclamoucom Labão por causa da dificul-dade das noites de trabalho que oprivavam do descanso. “Estava eude sorte que de dia me consumiao calor, e, de noite, a geada; e omeu sono foi-se dos meus olhos.”(Gênesis 31:40).

Davi louvava ao Senhor bemcedo: “Despertai, saltério e harpa!Eu despertarei ao romper daalva.”(Salmos 108:2).

O próprio Jesus fez bom uso daluz do dia: “E, levantando-Se demanhã muito cedo, estando aindaescuro, saiu, e foi para um lugardeserto, e ali orava.” (Marcos 1:35).Ele também mencionou aqueleque gosta de trabalhar na escuri-

dão da noite: “Mas, dormindo oshomens, veio o seu inimigo, esemeou o joio no meio do trigo, eretirou-se.” (Mateus 13:25).

O PROPÓSITO DE DEUS PARASEU POVO ESCOLHIDO

“Porque eis que as trevas cobri-ram a Terra, e a escuridão, ospovos; mas sobre ti o Senhor virásurgindo, e a Sua glória se verásobre ti.” Isaías 60:2.

“Deus havia designado que Seupovo fosse a luz do mundo. Delesdevia refletir a glória de Sua leicomo revelada na vida prática.Para a concretização desse pro-pósito, fizera Ele com que Suanação escolhida ocupasse umaposição estratégica entre as naçõesda Terra.”1

Por intermédio dos profetas,Ele advertiu o povo quanto àinfidelidade nessa questão: “Ouvia palavra do Senhor, vós, filhos deIsrael, porque o Senhor tem umacontenda com os habitantes da

ma das caracte-rísticas do mun-do moderno éque perdemoso propósito ori-

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Semana de Oração36

Terra, porque não há verdade,nem benignidade, nem conheci-mento de Deus na Terra.” (Oseias4:1).

“Durante séculos antes doprimeiro advento de Cristo, astrevas cobriram a Terra, e densaescuridão, os povos. Satanáslançou sua sombra infernal nocaminho dos homens, a fim deque não tivessem conhecimentode Deus e do mundo futuro.Multidões estavam assentadas nasombra da morte. Sua únicaesperança era que essas trevasfossem retiradas, a fim de queDeus pudesse ser revelado.”2

O TRABALHADOR JESUSDavi, o ungido de Deus, viu com

olhos proféticos que a segundavinda de Cristo seria “como a luzda manhã, quando sai o Sol, damanhã sem nuvens” (2 Samuel23:4). Este foi o testemunho deOseias: “Como a alva, será a Suasaída” (6:3).

“Quieta e gentilmente, a luz dodia irrompe sobre a Terra,dispersando a sombra de trevas,despertando a Terra para a vida.Assim devia o Sol da Justiça erguer-Se, ‘trazendo salvação sob as Suasasas’ (Malaquias 4:2). As multi-dões que ‘habitavam na região dasombra da morte’ deviam ver ‘umagrande luz’ (Isaías 9:2).”3

Como foi cumprida essa pro-messa? Jesus disse: “Eu Sou a luzdo mundo; quem Me segue nãoandará em trevas, mas terá a luzda vida.” (João 8:12). “Enquantoestou no mundo, Sou a luz domundo.” (João 9:5).

“E maravilharam-se da Suadoutrina, porque os ensinavacomo tendo autoridade, e nãocomo os escribas.” Marcos 1:22.

“E a multidão, vendo isso,maravilhou-se e glorificou a Deus,que dera tal poder aos homens.”Mateus 9:8.

“E seguiram-nO muitas gentes,e curou-as ali.” Mateus 19:2.

“E retirou-Se Jesus com os Seus

discípulos para o mar, e seguia-Ouma grande multidão da Galileia,e da Judeia, e de Jerusalém, e daIdumeia, e dalém do Jordão, e deperto de Tiro, e de Sidom; umagrande multidão que, ouvindoquão grandes coisas fazia, vinhater com Ele. E Ele disse aos Seusdiscípulos que Lhe tivessem sem-pre pronto um barquinho juntodEle, por causa da multidão, paraque O não comprimisse, porquetinha curado a muitos, de talmaneira que todos quantostinham algum mal se arrojavamsobre Ele, para Lhe tocarem. E osespíritos imundos, vendo-O, pros-travam-se diante dEle e clama-vam, dizendo: Tu és o Filho deDeus.” Marcos 3:7-11.

“Jesus observava com profun-do interesse as mudanças nafisionomia dos ouvintes. Os rostosque exprimiam interesse e prazerdavam-Lhe grande satisfação. Aopenetrarem as setas da verdadena alma, rompendo as barreirasdo egoísmo e operando a contri-ção e, finalmente, gratidão, oSalvador alegrava-Se. QuandoSeus olhos percorriam a multidãodos ouvintes e reconhecia entreeles os rostos que já vira anterior-mente, Seu semblante iluminava-se de alegria. Via neles candidatosem perspectiva a súditos do Seureino.”4

JESUS CHAMA AO TRABALHO“E, vendo a multidão, teve gran-

de compaixão deles, porque an-davam desgarrados e errantescomo ovelhas que não têm pastor.Então, disse aos Seus discípulos:A seara é realmente grande, maspoucos são os ceifeiros. Rogai,pois, ao Senhor da seara quemande ceifeiros para a Sua seara.”Mateus 9:36-38.

“E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-Me dado todo opoder no Céu e na Terra. Portanto,ide, ensinai todas as nações,batizando-as em nome do Pai, edo Filho, e do Espírito Santo;

ensinando-as a guardar todas ascoisas que Eu vos tenho man-dado; e eis que Eu estou convoscotodos os dias, até à consumaçãodos séculos. Amém!” Mateus28:18-20.

FOI ESSE CHAMADO FEITOAPENAS AOS DISCÍPULOS?

“Mas a todos quantos O rece-beram, deu-lhes o poder de seremfeitos filhos de Deus, a saber, aosque creem no Seu nome” (João1:12). O que esse chamado envol-via? Uma missão. “Vós sois a luzdo mundo; não se pode esconderuma cidade edificada sobre ummonte” (Mateus 5:14).

Os que compreendem suamissão precisam possuir essepoder, para que, mediante louvor,gratidão e alegre serviço, reflitamo caráter do grande Doador e a leidaquele país onde ninguém “bus-ca os seus interesses” (1 Coríntios13:5).

“As gemas de verdade caídasdos lábios de Cristo, naquele diamemorável, foram entesouradasem muitos corações. Para eles,começou uma nova corrente depensamentos, aspirações novasforam despertadas, e teve iníciouma nova época. Depois da cruci-fixão e ressurreição de Cristo,essas pessoas foram para frente ecumpriram sua divina missãocom uma sabedoria e um zelocorrespondentes à grandeza daobra. Deram uma mensagem quefalava aos corações dos homens,enfraquecendo as velhas supers-tições que haviam por muitotempo feito definhar a vida demilhares. Em face de seu teste-munho, as teorias e filosofiashumanas tornaram-se quais ocio-sas fábulas. Poderosos foram osresultados que emanaram daspalavras do Salvador àquela turbaadmirada e cheia de temor, notemplo de Jerusalém.”5

Jesus disse sobre Si mesmo:“Convém que eu faça as obrasdAquele que Me enviou, enquanto

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é dia; a noite vem, quando nin-guém pode trabalhar. Enquantoestou no mundo, Sou a luz domundo.” (João 9:4 e 5).

“‘Se alguém andar de dia’, conti-nuou, ‘não tropeça, porque vê aluz deste mundo.’ (João 11:9).Aquele que faz a vontade de Deus,que anda no caminho por Eleindicado, não pode tropeçar nemcair. A luz do Espírito de Deus, aguiá-lo, dá-lhe clara percepção deseu dever, conduzindo-o direitoaté o fim de sua obra. ‘Mas, seandar de noite, tropeça, porquenele não há luz.’ (verso 10). Aqueleque anda em caminho de suaprópria escolha, ao qual Deus nãoo chamou, tropeçará. Para esse, odia se torna em noite, e onde querque esteja, não está seguro.”6

O PERIGO“Convém à política de Satanás

que os homens conservem asformas da religião, embora falte oespírito da piedade vital.”7

“As trevas espirituais quecaem sobre as nações, igrejas eindivíduos são devidas não àretirada arbitrária do socorro dagraça divina, por parte de Deus,mas à negligência ou rejeição daluz divina por parte dos homens.Exemplo frisante dessa verdade,vê-se na história do povo judeu notempo de Cristo. Pelo apego aomundo e esquecimento de Deuse Sua Palavra, tornou-se-lhesobscurecido o entendimento, e ocoração mundano e sensual. Daíestarem em ignorância quanto aoadvento do Messias e, em seuorgulho e incredulidade, rejeita-ram o Redentor.”8

NO TEMPO DOS DISCÍPULOSDepois da ascensão de Jesus e

cumprimento da promessa derecebimento do Espírito Santo, osdiscípulos estavam habilitados atestificar de Cristo com grandepoder.

“Cristo lhes enchia os pensa-mentos [dos discípulos]; e visa-

vam ao avançamento do reinodEle. Na mente e no caráter,haviam-se tornado semelhantes aseu Mestre, e os homens ‘tinhamconhecimento que eles haviamestado com Jesus’ (Atos 4:13).

Eles podiam falar no nome deJesus com segurança; pois nãoera Ele seu Amigo e Irmão maisvelho? Levados em íntima comu-nhão com Cristo, assentaram-secom Ele nos lugares celestiais.Com que abrasante linguagemvestiam suas ideias quando testifi-cavam dEle! Os corações estavamsobrecarregados com benevolên-cia tão ampla, tão profunda, detão vasto alcance, que foramimpelidos a ir aos confins da Terra,testificando do poder de Cristo.Foram cheios de um intensodesejo de levar avante a obra queEle tinha iniciado. Sentiram aenormidade de seu débito paracom o Céu, e a responsabilidadede sua obra. Fortalecidos pelaconcessão do Espírito Santo, saí-ram com zelo para estender ostriunfos da cruz. O Espírito animava-os, e falava por intermédio deles.A paz de Cristo lhes brilhava naface. Tinham-Lhe consagrado avida para o serviço, e seu própriosemblante evidenciava a entregaque haviam feito.”9

“Nos dias dos apóstolos, oscrentes cristãos estavam cheiosde fervor e entusiasmo. Tão incan-savelmente trabalhavam eles parao Mestre que em tempo compara-tivamente curto, não obstante aferoz perseguição, o evangelho doreino soou em todas as partes domundo habitado. O zelo manifes-tado nesse tempo pelos segui-dores de Jesus foi relatado pelapena da inspiração para encoraja-mento dos crentes em todos osséculos.”10

Deus pode abençoar apenasquem coopera com Ele

“Assim como fez Cristo, osmensageiros do Altíssimo devemhoje tomar posição nessas vias

movimentadas, onde possam en-contrar-se com multidões quepassam de todas as partes domundo. Como Ele, ocultando-seem Deus, devem semear a semen-te do evangelho, expondo peranteoutros as preciosas verdades dasSagradas Escrituras, que lançarãoprofundas raízes na mente e nocoração e germinarão para a vidaeterna.”11

A mensageira do Senhor nosadverte: “Foi-me mostrado que, seo povo de Deus não fizer esforços,de sua parte, mas esperar apenasque sobre eles venha o refrigério,para deles remover os defeitos ecorrigir os erros; se nisso confia-rem para serem purificados daimundícia da carne e do espírito,e preparados para tomar parte noalto clamor do terceiro anjo, serãoachados em falta.”12

“Podemos estar certos de que,quando o Espírito Santo for der-ramado, os que não receberamnem apreciaram a chuva temporãnão verão nem compreenderão ovalor da chuva serôdia.”13

QUEM DEVE TRABALHAR?TODOS

“Enquanto todo o Céu está semovimentando, despachandomensageiros a todas as partes daTerra para levar avante a obra daredenção, a igreja do Deus vivodeve também colaborar comJesus Cristo. Somos membros deSeu corpo espiritual. Ele é aCabeça, controlando todos osmembros do corpo. O próprioJesus, em Sua infinita misericórdia,está trabalhando nos coraçõeshumanos, efetuando transfor-mações espirituais tão surpre-endentes que os anjos observamcom admiração e alegria.”14

“Se alguma vez o Senhor faloupor meu intermédio, Ele estáfalando agora, quando digo queos obreiros que se dedicam aoramo da educação, da pregaçãoe da atividade médico-missionáriadevem andar unidos como um só

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homem, trabalhando todos sob adireção de Deus, auxiliando-se eabençoando-se mutuamente.

Os que estiverem relacionadoscom nossas escolas e instituiçõesde saúde devem trabalhar comgrande entusiasmo. A obra execu-tada sob o ministério do EspíritoSanto, e por amor a Deus e àhumanidade, receberá o selodivino e irá impressionar as pes-soas.

O Senhor convida os jovenspara ingressarem em nossas esco-las e se prepararem rapidamentepara o Seu serviço. Devem serfundadas escolas em várioslugares, fora das cidades, onde osnossos jovens recebam instruçãoque os prepare para a obra deevangelização e médico-missioná-ria.”15

“Essas mulheres que estão fa-zendo com pronta disposição oque suas mãos encontram parafazer, ajudando com alegria deespírito o esposo a levar seu fardoe a educar os filhos para Deus, sãomissionárias no mais alto sen-tido.”16

“Crianças e jovens devem sermissionários no lar, fazendo o queseja necessário fazer e o quealguém teria que fazer. [...] Na fielexecução de coisas que vos pare-cem sem importância, podeismostrar que possuís verdadeiroespírito missionário.”17

“Quando o Espírito do Senhortrabalhar no coração dos pais,suas orações e lágrimas subirão aDeus, e eles suplicarão fervorosa-mente, e receberão graça e sabe-doria do Céu, sendo aptos a traba-lhar por seus filhos não convertidos.Sendo esse espírito manifesto nolar, ele será levado à igreja, e aque-les que são missionários no lartambém se tornarão agentes deDeus na igreja e no mundo. As ins-tituições fundadas por Deus pos-

suirão uma natureza inteira-mente diferente.”18

CRISTO ESTÁ ESPERANDOPOR VOCÊ

“O Senhor pede que cada ta-lento e habilidade sejam postosem uso. Quando a reprovação porcausa da indolência e da preguiçahouver sido varrida da igreja, oEspírito do Senhor será benevola-mente manifestado; o poderdivino se combinará com o esfor-ço humano, a igreja verá as provi-denciais intervenções do SenhorDeus dos Exércitos, e a luz da ver-dade – o conhecimento de Deuse de Jesus Cristo, a quem Ele en-viou – será difundida. Como notempo dos apóstolos, muitasalmas voltarão ao Senhor. A Terraserá iluminada com a gloria doanjo que desce do Céu. [...]

Se o deserto da igreja deve setornar um campo frutífero, e ocampo frutífero, uma floresta, épor meio do Espírito Santo deDeus derramado sobre Seu povoque isso acontecerá. Os agentescelestiais há muito esperam queos agentes humanos, os membrosda igreja, cooperem com eles nagrande obra a ser feita. Elesesperam por você. Tão vasto é ocampo, tão abrangente o projeto,que cada coração santificado seráimpelido a servir como umagente com poder divino. [...]Que todos os que creem naverdade para este tempo ponham

“As trevas espirituais que caemsobre as nações, igrejas e indivíduos sãodevidas não à retirada arbitrária dosocorro da graça divina, por parte de

Deus, mas à negligência ou rejeição daluz divina por parte dos homens.”

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39Dezembro 2013

de lado suas diferenças, ponhamde lado a inveja, o falar e o pensarmal. Avancem juntos, avancemjuntos. ‘Purificando a vossa almana obediência à verdade, paracaridade fraternal, não fingida,amai-vos ardentemente uns aosoutros, com um coração puro’ (1Pedro 1:22).”19

“Aqueles que não fazem esfor-ços decididos, mas esperam sim-plesmente que o Espírito Santo osforce à ação, perecerão em trevas.Não vos deveis deixar estar tran-quilamente, sem nada fazer naobra de Deus.”20

Esta é a profecia para nossotempo: “Ao aliar-se o poder divinocom o esforço humano, a obra sepropagará como o fogo na palha.Deus empregará instrumentoscuja origem o homem será inca-paz de discernir; os anjos farãouma obra que os homens pode-riam haver tido a bênção de reali-zar, não houvessem eles negligen-ciado atender aos reclamos deDeus.”21

“O anjo que se une na procla-mação da mensagem do terceiroanjo deve iluminar a Terra todacom a sua glória. Prediz-se comisso uma obra de extensão mun-dial e de extraordinário poder. [...]

Servos de Deus, com o rostoiluminado e a resplandecer desanta consagração, apressar-se-ão de um lugar a outro paraproclamar a mensagem do Céu.”22

Queridos irmãos e irmãs: faça-mos a obra enquanto é dia. Não ésuficiente aceitar a verdade e serparte da igreja remanescente deDeus. Trabalhemos enquantonossa Luz, Jesus, está no lugarsanto. Trabalhemos enquanto oEspírito Santo está trabalhandoem nosso favor!

SE NÃO TRABALHARMOS...“O período de grande luz espiri-

tual tornar-se-á, caso essa luz nãotenha sobre nós efeito e não sejasagradamente apreciada, em umtempo de correspondente treva

espiritual. A impressão produzidapelo Espírito de Deus, se os ho-mens não nutrirem a sagrada im-pressão e ocuparem terreno san-to, desvanecer-se-á da mente. Osque quiserem avançar no conhe-cimento espiritual precisam per-manecer junto à própria fonte deDeus, e beberem repetidamentedo manancial da salvação tão be-nignamente a eles franqueado.Precisam nunca deixar a fonte dorefrigério; mas, com coração dila-tado de reconhecimento e amorante a manifestação da bondadee da compaixão de Deus, importaserem continuamente participan-tes da água viva.”23

“Justiça própria não é verda-deira justiça, e aqueles que a elase apegam terão que sofrer asconsequências de uma decepçãofatal. Muitos hoje em dia alegamobedecer aos mandamentos deDeus, todavia não possuem nocoração o amor de Deus paratransmiti-lo a outros. Chama-osCristo para se unirem com Ele emSua obra de salvar o mundo,porém contentam-se com dizer:‘Eu vou, Senhor.’ Não vão, entre-tanto. Não cooperam com aque-les que estão executando a obrade Deus. São ociosos. Como ofilho infiel, fazem falsas promessasa Deus. Assumindo a solene alian-ça da igreja, comprometeram-sea receber a Palavra de Deus, obe-decer-lhe, entregar-se ao serviçodEle, porém não fazem isso.Nominalmente, professam serfilhos de Deus, mas na vida e nocaráter, desmentem o parentesco.Não rendem a vontade a Deus.Vivem uma mentira.”24

“Quantos prantearão as opor-tunidades perdidas quando já foreternamente tarde demais! Hojetemos talento e oportunidade,mas não sabemos por quantotempo serão nossos. Trabalhemosentão enquanto é dia; pois a noitevem, em que ninguém pode traba-lhar. ‘Bem-aventurado aqueleservo a quem o Senhor, quando

vier, achar fazendo assim.’ (Lucas12:43).”25

“Se você cultivar fielmente a vi-nha de sua vida, Deus o fará cola-borador Seu. E você terá que fa-zer uma obra não somente paravocê, mas também para os outros.Representando a igreja como avinha, Cristo não nos ensina arestringir nossa simpatia e traba-lho aos membros. A vinha doSenhor deve ser ampliada. DesejaEle que se estenda a todas aspartes da Terra. Recebendo ins-trução e graça de Deus, devemosensinar a outros como devem sertratadas as preciosas plantas.Assim ampliaremos a vinha doSenhor. Deus aguarda evidênciasde nossa fé, amor e paciência.Procura ver se usamos toda facul-dade espiritual para nos tornar-mos obreiros peritos em Sua vi-nha na Terra, para que possamosentrar no Paraíso de Deus, aquelelar edênico, do qual Adão e Evaforam expulsos pela transgres-são.”26

1 Profetas e reis, p. 70.2 Ibidem, pp. 687 e 688.3 Ibidem, p. 688. [Ênfase acrescentada.]4 O Desejado de Todas as Nações, p. 255.5 Ibidem, p. 620.6 Ibidem, p. 527.7 O grande conflito, p. 378.8 Ibidem, pp. 377 e 378.9 Atos dos apóstolos, pp. 45 e 46.10 Ibidem, p. 578.11 Profetas e reis, p. 74.12 Testemunhos para a igreja, vol. 1, p. 619.13 Testemunhos para ministros e obreiros

evangélicos, p. 399.14 The Review and Herald, 24 de dezembro de

1908.15 Testemunhos para a igreja, vol. 9, pp. 169 e

170.16 O lar adventista, p. 245.17 Ibidem, p. 300.18 The Review and Herald, 14 de março de

1893.19 General Conference Daily Bulletin, 28 de

fevereiro de 1893. [Ênfase acrescentada.]20 Serviço cristão, p. 228.21 Mensagens escolhidas, vol. 1, p. 118.22 O grande conflito, pp. 611 e 612.23 Mensagens escolhidas, vol. 1, p. 135.24 Parábolas de Jesus, p. 279.25 Testemunhos para ministros e obreiros

evangélicos, p. 167.26 Parábolas de Jesus, p. 282.

Referências:

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Semana de Oração40

Por B. Montrose

A igreja não é um grande temploPor uma torre encimado.

É formada por diversas pessoas –Um povo que tem vagado e lutado.

Render coração e menteÉ preciso, até que estejamos prontos:

Firmados na verdade presente,Firmes, vigilantes, constantes nos

confrontos.

O Senhor operará no coração humanoAté que veja o número que aguarda.

Agora é tempo de confiar no Céu;Não de baixar a guarda!

O momento de prova é muito breve.Oh, que Ele não nos encontre dormindo.

É tempo de lamentar por nossos pecados,E arrepender-nos, em fé, com lágrimas

caindo!

Vivamos como Cristo diariamente:Puro, inocente, eficiente.

Pois somente Seu sangue redentor –Sua graça – é suficiente!

Unidos, devemos avançar,Procurando, como irmãos, trabalhar.

E não apenas isso – também almejamosOutros ainda encontrar e ajudar.

Tão perto está a vinda de nosso benditoSenhor...

Veremos, então, Aquele que anelamos:Quem Seu sangue por nós derramou.Seu retorno, portanto, aguardamos!

Com Cristo por Rei, não podemos falhar

No tempo de graça, humildemente a lutar.Então, com abnegação com Ele

andaremos,Até que, com a vitória, possamos nos

rejubilar!

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