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4 DEUS NOS REÚNE N.º 2567 ANO B VERDE 16.º DOMINGO DO TEMPO COMUM – 22/7/2018 1. ACOLHIDA 2. INTRODUÇÃO Anim.: Estamos reunidos como irmãos em Cristo, membros dessa Igreja cujo pastor nos vem falar, vem anunciar a sua paz e a sua misericórdia, a nós batizados e a todos aqueles a quem o Pai desejar. Como cons- trutores dessa Igreja queremos também, neste mês dedicado ao Dízimo, agradecer a Deus por todos os dizimistas e benfeito- res, lembrando sempre que todos somos chamados a sermos missionários de uma Igreja em saída. Alegremente iniciemos nossa celebração cantando. 3. CANTO DE ABERTURA: 1 (CD 11), 27 (CD 20) 4. SAUDAÇÃO INICIAL Dir.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém. Dir.: Que a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vocês. Todos: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo! 5. ATO PENITENCIAL: 164 (CD 23), 181 Dir.: As ovelhas reconhecem a voz do Pastor e o seguem. Peçamos perdão a Deus pelas vezes que estamos distraídos, concentrados em coisas vãs e não ouvimos seu chamado (instantes de silêncio). Arrependidos, peça- mos perdão cantando. Dir.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. Amém. 6. GLÓRIA: 203 (CD 3), 200 (CD 12) 7. ORAÇÃO Oremos (pausa): Ó Pai, concedei à vossa Igreja, convocada para a Páscoa semanal, o sabor da Palavra e do Pão da Vida. Fazei- -nos descobrir, na presença do vosso Filho, o verdadeiro Pastor, que nos conduz às fontes da perene alegria. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém! 8. PRIMEIRA LEITURA: Jr 23,1-6 9. SALMO RESPONSORIAL: 22(23) O Senhor é o pastor que me conduz: felicidade e todo bem hão de seguir-me! O Senhor é o pastor que me conduz; não me falta coisa alguma. Pelos prados e campinas verdejantes ele me leva a descansar. Para as águas repousantes me encaminha, e restaura as minhas forças. Ele me guia no caminho mais seguro, pela honra do seu nome. Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu temerei; estais comigo com bastão e com cajado; eles me dão a segurança! DEUS NOS FALA

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4DEUS NOS REÚNE

N.º 2567 – ANO B – VERDE16.º DOMINGO DO TEMPO COMUM – 22/7/2018

1. ACOLHIDA

2. INTRODUÇÃO

Anim.: Estamos reunidos como irmãos em Cristo, membros dessa Igreja cujo pastor nos vem falar, vem anunciar a sua paz e a sua misericórdia, a nós batizados e a todos aqueles a quem o Pai desejar. Como cons-trutores dessa Igreja queremos também, neste mês dedicado ao Dízimo, agradecer a Deus por todos os dizimistas e benfeito-res, lembrando sempre que todos somos chamados a sermos missionários de uma Igreja em saída. Alegremente iniciemos nossa celebração cantando.

3. CANTO DE ABERTURA: 1 (CD 11), 27 (CD 20)

4. SAUDAÇÃO INICIAL

Dir.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Dir.: Que a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vocês.

Todos: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!

5. ATO PENITENCIAL: 164 (CD 23), 181

Dir.: As ovelhas reconhecem a voz do Pastor e o seguem. Peçamos perdão a Deus pelas vezes que estamos distraídos, concentrados em coisas vãs e não ouvimos seu chamado (instantes de silêncio). Arrependidos, peça-mos perdão cantando.

Dir.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. Amém.

6. GLÓRIA: 203 (CD 3), 200 (CD 12)

7. ORAÇÃO

Oremos (pausa): Ó Pai, concedei à vossa Igreja, convocada para a Páscoa semanal, o sabor da Palavra e do Pão da Vida. Fazei--nos descobrir, na presença do vosso Filho, o verdadeiro Pastor, que nos conduz às fontes da perene alegria. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!

8. PRIMEIRA LEITURA: Jr 23,1-6

9. SALMO RESPONSORIAL: 22(23)

O Senhor é o pastor que me conduz:felicidade e todo bem hão de seguir-me!

O Senhor é o pastor que me conduz;não me falta coisa alguma.Pelos prados e campinas verdejantesele me leva a descansar.Para as águas repousantes me encaminha,e restaura as minhas forças.

Ele me guia no caminho mais seguro,pela honra do seu nome.Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso,nenhum mal eu temerei;estais comigo com bastão e com cajado;eles me dão a segurança!

DEUS NOS FALA

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DEUS FAZ COMUNHÃO

O Senhor é o pastor que me conduz:felicidade e todo bem hão de seguir-me!

Preparais à minha frente uma mesa,bem à vista do inimigo,e com óleo vós ungis minha cabeça;o meu cálice transborda.

Felicidade e todo bem hão de seguir-mepor toda a minha vida;e na casa do Senhor, habitareipelos tempos infinitos.

10. SEGUNDA LEITURA: Ef 2,13-18

11. CANTO DE ACLAMAÇÃO

Aleluia, aleluia, aleluia!Minhas ovelhas escutam minha voz, minha voz estão elas a escutar. Eu conheço, então, minhas ovelhas, que me seguem comigo a caminhar.

12. EVANGELHO: Mc 6,30-34

13. PARTILHA DA PALAVRA

14. PROFISSÃO DE FÉ

15. PRECES DA COMUNIDADE

Dir.: Coloquemos diante do Senhor as nossas preces, a fim de que as atenda segundo nossa necessidade e digamos todos juntos:

Senhor, por compaixão, atendei a nossa prece!

Senhor Deus dos Povos, fortalecei a vossa Igreja, dando saúde e determinação ao papa Francisco, bispos, presbíteros, diáconos, religiosos e religiosas missionários da Igreja em saída. Nós vos pedimos.

Senhor Deus da Sabedoria, iluminai a atuação dos leigos e leigas, para que possam ser cada vez mais sal da terra e luz do mundo. Nós vos pedimos.

Senhor Pai das Misericórdias, guardai as nossas famílias, para que os pais possam, como bons pastores, indicar os bons ca-minhos para seus filhos. Nós vos pedimos.

Senhor Pastor dos Povos, defendei nossa nação de falsos pastores e envia-nos auto-ridades que nos conduzam a uma sociedade mais justa. Nós vos pedimos.

Senhor Deus da Providência, abençoai os dizimistas e benfeitores, para que, reconhe-cendo vossa ação poderosa em sua vida, cada vez mais, ajudem na construção da Igreja. Nós vos pedimos.

Dir.: Recebei, Senhor, as nossas preces, acolhendo-as em vossa infinita bondade em nome do vosso Filho, Jesus Cristo, nosso Bom Pastor. Amém.

16. PARTILHA DOS DONS: 395 (CD 5), 409 (CD 25)

Dir.: Recebemos de Deus os dons que ne-cessitamos. Assim, reconhecendo-o como Pai Misericordioso, dividimos as graças que Dele recebemos, a fim de que suas bênçãos cheguem a todos os irmãos dispersos pelo mundo inteiro.

RITO DA COMUNHÃO

17. PAI-NOSSO

Dir.: Unindo-nos a Jesus, que ensinou esta oração para que nos dirijamos a Deus, re-zemos com amor e confiança: Pai nosso...

18. SAUDAÇÃO DA PAZ: 789 (CD 26), 790 (CD 12)

Dir.: Como filhos e filhas do Deus da paz, saudai-vos com um gesto de comunhão fraterna.

(Após o abraço da paz, em silêncio, o Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão dirige--se à capela onde a Reserva Eucarística está cuidadosamente depositada no sacrário. Abre a porta do sacrário, faz uma genuflexão como sinal de adoração. Com reverência pega a âmbula que contém a Sagrada Reserva Eucarística, leva-a até o altar, de onde parte para a distribuição da Sagrada Comunhão aos fiéis. Terminada a distribuição, leva a Sagrada Reserva até o sacrário.)

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DEUS NOS ENVIA

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25. LEITURAS DA SEMANA

2.ª-feira: Mq 6,1-4.6-8, Sl 49(50),5-6.8-9. 16bc-17.21.23 (R/. 23b), Mt 12,38-423.ª-feira: Mq 7,14-15.18-20, Sl 84(85),2-4.5-

6.7-8 (R/. 8a), Mt 12,46-50 4.ª-feira: 2Cor 4,7-15, Sl 125(126),1-2ab.

2cd-3.4-5.6 (R/. 5), Mt 20,20-28 5.ª-feira: Eclo 44,1.10-15, Sl 131(132),11.

13-14. 17-18 (R/. Lc 1, 32a), Mt 13,16-176.ª-feira: Jr 3,14-17, Cânt.: Jr 31,10.11-

12ab.13 (R/. cf. 10d), Mt 13,18-23Sábado: Jr 7,1-11, Sl 83(84),3.4.5-6a.8a.11

(R./ 2), Mt 13,24-30

19. COMUNHÃO: 548, 544 (CD 11)

20. RITO DE LOUVOR: 834 (CD 18), 844

(O dirigente motiva a comunidade a expressar os seus louvores e, depois, canta-se um salmo ou canto bíblico.)

21. ORAÇÃO

Oremos (pausa): Ó Deus, pelos vossos sacramentos, Vós viestes até nós. Ficai conosco sempre, e nós ficaremos convosco. Assim seremos o Reino que Jesus tanto anunciou: mulheres e homens vivendo a vida nova e feliz, que veio do céu à terra e leva da terra ao céu. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém!

22. NOTÍCIAS E AVISOS

23. BÊNÇÃO E DESPEDIDA

Dir.: Deus todo-poderoso nos abençoe na sua bondade e infunda em nós a sabedoria da salvação. Amém.

Dir.: Sempre nos alimente com os ensina-mentos da fé e nos faça perseverar nas boas obras. Amém.

Dir.: Oriente para Ele os nossos passos e nos mostre o caminho da caridade e da paz. Amém.

Dir.: Abençoe-nos Deus todo-poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo! Amém.

Dir.: Glorifiquemos ao Senhor com a nos-sa vida. Vamos em paz, e o Senhor nos acompanhe!

Todos: Graças a Deus!

24. CANTO DE ENVIO: 1034, 663 (CD 26)

ORIENTAÇÕES

• Acolher, de modo bem fraterno e alegre, as pessoas presentes. Que todas experimentem a certeza e a satisfação de que são “rebanho de Cristo, o Bom Pastor”.• Fazer a “recordação da vida”, tendo presente a realidade de sofrimento em que vive hoje a multidão de empobrecidos, a grande massa sobrante e excluída do processo de desenvol-vimento social, econômico e político em nosso país e no mundo.• O mês de julho é consagrado, em nossa arqui-diocese, à Campanha do Dízimo, neste ano com o tema “Dizimistas por uma Igreja Missionária, em saída”. No final da celebração, a equipe de liturgia e a equipe de dízimo preparam uma pe-quena encenação ou jogral com as orientações do fôlder. O fôlder tem duas ideias importantes: as dimensões do Dízimo e sua distribuição. w Fazer uma encenação com pessoas da

comunidade que assumam uma das porcen-tagens colocada no fôlder. A pessoa leva um papel em que está escrita a porcentagem e diz que ela é essa porcentagem e explica o que a Igreja faz com esse dinheiro. Pode ter uma introdução feita pelo Alegrito. Os papéis das porcentagens podem formar o gráfico do dízimo.

w Depois da encenação, dizer às pessoas que no fôlder estão explicadas as dimensões do dízimo e que ele tem a ficha de inscrição.

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OS “COMENTÁRIOS” NA LITURGIADA PALAVRA

É comum em nossas celebrações o uso de subsídios, mais conhecidos como “folhetos” para orientar e ajudar as comunidades a bem celebrar. Além dos “comentários” no início da celebração, na preparação das oferendas, na comunhão e no final (sobre eles falaremos em outra oportunidade), alguns folhetos apresentam um “comentário” para cada uma das leituras enquanto que outros apresentam apenas um comentário geral, no início da Liturgia da Palavra. Qual a maneira correta? Na celebração litúrgica, as “introduções”, os “comentários”, prestam o serviço de “iniciar”, des-pertar, dispor a assembleia para a ação litúrgica que irá acontecer. Para usarmos um termo dos Meios de Comunicação Social, estas “introduções” poderiam ser comparadas às “chamadas” que anunciam e preparam a assembleia para a escuta do Senhor. No caso específico da Liturgia da Palavra, não é absolutamente necessário um “comentário”. Poderia muito bem ser dispensado. Mas muitas comunidades sentem a necessidade de uma pequena “motivação” ou introdução. Neste caso, é conveniente fazer apenas um comentário para introduzir a Liturgia da Palavra, com a finalidade de preparar e dispor os fiéis a ouvirem atentamente as três leituras (1.a leitura, 2.a leitura e Evangelho). Por quê? Desta forma, daremos mais valor à Palavra proclamada. Esta não pode ser interrompida ou intercalada com comentários e explicações que quebrem sua unidade e o ritmo da celebração. A explicação e a atualização da Palavra devem ser feitas em seu local próprio, a homilia. A assembleia litúrgica não é apenas destinatária da ação litúrgica, mas é protagonista, povo sacerdotal, não dependendo de “palavras de ordem” para partici-par. A liturgia não é apenas “palavra” mas uma ação ritual-simbólico-sacramental. Por isso, muito mais do que um “comentário”, é a atitude do leitor, do salmista, do diácono ou do presidente da assembleia que vai ajudar para que a Palavra seja ouvida e acolhida. Neste contexto, para uma frutuosa proclamação e acolhida da Palavra, adquirem muita importância o ambão, sua localização e sua ornamentação; um bom microfone; a veste litúrgica própria dos leitores, um refrão orante.

Observemos o que dizem dois documentos litúrgicos:a) Sacrosanctum Concilium, 35: “Procure-se também inculcar, por todos os modos, uma catequese mais diretamente litúrgica, e prevejam-se nas próprias cerimônias, quando necessário, breves esclareci-mentos, feitos só nos momentos mais oportunos, pelo sacerdote ou ministro competente, com palavras prescritas ou semelhantes às prescritas”.b) Instrução Geral ao Missal Romano, 31: “Da mesma forma cabe ao sacerdote, no desempenho da função de presidente da assembleia, proferir certas admoestações previstas no próprio rito. Quando estiver estabelecido pelas rubricas, o celebrante pode adaptá--las um pouco para que atendam à compreensão dos participantes; cuide, contudo, o sacerdote de manter sempre o sentido da exortação proposta no livro litúrgico e a expresse em poucas palavras. Pode, com brevíssimas palavras, introduzir os fiéis na missa do dia, após a saudação inicial e antes do rito penitencial, na liturgia da palavra, antes das leituras; na Oração eucarística, antes do Prefácio, nunca, porém, dentro da própria Oração; pode ainda encerrar toda a ação sagrada antes da despedida”. Seria interessante retomar tudo o que o Missal Romano prevê para a celebração da Liturgia da Pala-vra, com destaque aos momentos de silêncio após cada leitura (cf. IGMR, 128-134). Aí está claro que os “comentários” não têm a finalidade de dar infor-mações catequéticas ou moralistas, mas devem ser mistagógicos, isto é, conduzir a assembleia à plena participação da ação litúrgica. Devem ser convites de cunho espiritual, sempre discretos, orantes, a serviço do diálogo entre Deus e seu povo reunido, portanto, sem interrupção do fluxo do rito. Vale lembrar um dos princípios na ação litúrgica: “que as nossas palavras na Liturgia não neguem a Palavra, mas a sirvam”. Seria igualmente interessante não mais usar a palavra “comentarista” ou “comentário” em nossos folhetos, visto que não é este o espírito das monições apresentadas. Muitos usam a palavra “animador” que, mesmo não sendo a ideal, é a que mais se aproxima da função litúrgica exercida por esta pessoa.

Fonte: Liturgia em Mutirão CNBB

PE. CARLOS GUSTAVO HAAS