Desmatamento julho2012
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BOLETIM DE FOCOS DE CALOR E
DESMATAMENTO
Número 13 – Julho – 2012
Governo do Estado do Pará
Simão Robison Oliveira Jatene
Governador
Helenilson Cunha Pontes
Vice-Governador / Secretário Especial De Estado De Gestão – Seges
Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará
Maria Adelina Guglioti Braglia
Presidente
Cassiano Figueiredo Ribeiro
Diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas e Análise Conjuntural
Sérgio Castro Gomes
Diretor de Estatística, Tecnologia e Gestão da Informação
Jonas Bastos da Veiga
Diretor de Pesquisas e Estudos Ambientais
Elaine Cordeiro Felix
Diretora de Planejamento, Administração e Finanças
BOLETIM DE FOCOS DE CALOR E
DESMATAMENTO
Expediente Diretor de Pesquisas e Estudos Ambientais :
Jonas Bastos da Veiga
Coordenação Técnica de Estudos e Pesquisas Ambientais:
Andréa dos Santos Coelho
Elaboração Técnica:
Andréa dos Santos Coelho
Camila da Silva Pires
Maicon Silva Farias
Colaboração:
Celeste Ferreira Lourenço e Sérgio Rodrigues Fernandes
Revisão:
Anna Márcia Malcher Muniz e Fernanda Graim
Normalização:
Adriana Taís G. dos Santos
Boletim de focos de calor e desmatamento, 2012. Belém: Instituto de
Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará, 2012.
Mensal
22 p. (Análise Idesp, 6)
1. Focos de calor-queimadas. 2. Desmatamento. 3. Meio ambiente. 4. Pará
(Estado). 5. Instituto de Desenvolvimento Econômico Social e Ambiental do
Pará. I.Série
CDD 363.78115
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS
APA - Área de Proteção Ambiental
DETER - Detecção do Desmatamento em Tempo Real
ESEC - Estação Ecológica.
FE - Floresta Estadual
FLONA - Floresta Nacional
IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente dos Recursos Naturais Renováveis.
INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
MODIS - Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer
PARNA - Parque Nacional
PE - Parque Estadual
RDS - Reserva de Desenvolvimento Sustentável
REBIO - Reserva Biológica
RESEX - Reserva Extrativista
TI - Terra Indígena
UC - Unidade de Conservação
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ............................................................................................................ 7
1 - INFORMAÇÕES TÉCNICAS .................................................................................... 8
1.1 O SISTEMA DE DETECÇÃO DO DESMATAMENTO EM TEMPO REAL -
DETER ............................................................................................................................. 8
1.2 O SISTEMA DE MONITORAMENTO DE FOCOS DE CALOR - QUEIMADAS
......................................................................................................................................... 9
2 BOLETIM - JULHO DE 2012 ...................................................................................... 8
2.1 DESMATAMENTO .................................................................................................. 9
2.2 FOCOS DE CALOR ................................................................................................ 13
REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 19
7
APRESENTAÇÃO
As questões ambientais têm sido de grande interesse nos círculos políticos e
científicos visando diminuir o impacto e/ou prever os cenários futuros resultantes da ação
antrópica nos recursos florestais do Estado. O processo de desmatamento está ligado às
queimadas necessárias para o plantio de pastagens ou cultivos agrícolas, tanto em áreas
de vegetação primária quanto secundária.
Os prejuízos causados são enormes e não se restringem apenas à vegetação,
causando grandes danos sociais às populações local e regional.
Com o avanço da tecnologia de monitoramento por satélites, hoje é possível obter
informações, em tempo consideravelmente rápido, de processos dinâmicos como o
desmatamento, graças também à popularização do uso da internet. O Sistema de
Detecção do Desmatamento em Tempo Real - DETER e o Centro de Previsão de Tempo
e Estudos Climáticos - Queimada/Monitoramento de Focos, sob responsabilidade do
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE, ligado ao Ministério da Ciência e
Tecnologia, monitoram diariamente o desmatamento e os focos de calor na Amazônia
brasileira.
Objetivando contribuir para um melhor conhecimento da dinâmica do
desmatamento e das queimadas no Estado do Pará, o Instituto de Desenvolvimento
Econômico, Social e Ambiental do Pará (IDESP) passa a divulgar mensalmente em seu
site o Boletim de Desmatamento e Focos de Calor utilizando os dados disponibilizados
pelo INPE.
8
1 - INFORMAÇÕES TÉCNICAS
1.1 O SISTEMA DE DETECÇÃO DO DESMATAMENTO EM TEMPO REAL -
DETER1
O DETER é um sistema de apoio à fiscalização e controle do desmatamento da
Amazônia. Com o DETER, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE divulga
mensalmente um mapa de alertas, com áreas maiores que 25 ha. Esses mapas indicam
áreas totalmente desmatadas (corte raso) e áreas em processo de desmatamento por
degradação florestal progressiva (quando há uma alta intensidade de perturbação). Áreas
de manejo florestal de baixo impacto, em geral, não são detectadas por esse sistema. Esse
sistema utiliza imagens dos sensores MODIS (Moderate Resolution Imaging
Spectroradiometer), a bordo do satélite TERRA, da NASA (National Aeronautics and
Space Administration) e WFI (Wide Field Imager), a bordo do satélite sino-brasileiro
CBERS-2B do INPE.
O objetivo do DETER é fornecer indicadores para fiscalização produzindo um
mapa digital com todas as ocorrências de desmatamento observadas. Dessa forma,
permite aos órgãos responsáveis pela fiscalização (IBAMA, Secretarias de Meio
Ambiente, Promotoria Pública, etc.) planejar suas ações de campo e operações de
combate ao desmatamento ilegal.
Ressalta-se que o DETER é uma ferramenta concebida para dar suporte à
fiscalização e não para fornecer um mapa fiel do desmatamento mensal da Amazônia.
Isso é devido à resolução pouco detalhada dos satélites utilizados e à cobertura de nuvens,
variável de um mês para outro. A vantagem desse sistema está na rapidez com que o
DETER é capaz de detectar novos desflorestamentos, possibilitando gerar em um curto
período de tempo, dados para a fiscalização.
A conversão de floresta primária até o estágio de corte raso pode levar de alguns
meses até vários anos para ser concluída. Os dados do DETER podem incluir áreas
cortadas em períodos anteriores ao do mês de mapeamento ou em processo de
desmatamento progressivo, mas cuja detecção não fora possível devido à cobertura de
nuvens.
1INPE - Coordenação-Geral de Observação da Terra - OBT, Sistema DETER - Detecção de Desmatamento
em Tempo Real - Metodologia.
9
Ao analisar o dado de um determinado mês, é necessário considerar a área de
cobertura de nuvens. Assim, são disponibilizadas informações de cobertura de nuvens de
todas as imagens utilizadas para a avaliação.
Assim, as informações do DETER devem ser usadas apenas como um indicador
de tendência do desmatamento anual.
Para obter mais informações sobre a metodologia consulte:
http://www.obt.inpe.br/deter/metodologia_v2.pdf
1.2 O SISTEMA DE MONITORAMENTO DE FOCOS DE CALOR - QUEIMADAS2
O monitoramento dos focos de calor é realizado diariamente pelo INPE para
detectar focos de queima da vegetação. Para tanto, o INPE utiliza imagens de diversos
satélites (ex. imagens MODIS dos satélites polares, NASA TERRA e AQUA, as imagens
dos satélites geoestacionários GOES-12 e MSG-2, imagens AVHRR - Advanced Very
High Resolution Radiometer - e dos satélites polares NOAA-15, NOAA-16, NOAA-17,
NOAA-18 e NOAA-19).
Dentro do universo de satélites, desde 22 de agosto de 2011, o INPE utiliza o
satélite AQUA (sensor MODIS) como “satélite de referência”. Os dados diários de focos
detectados pelo “satélite de referência” são usados para compor a série temporal ao longo
dos anos, e assim permitir a análise de tendências dos focos de uma região em
determinado período.
Anterior ao satélite AQUA, eram utilizadas imagens do satélite NOAA-15 e
NOAA-12 como “satélite de referência”. De maneira geral, o número de focos nas
imagens AQUA é maior aquele nas imagens NOAA-15.
Esta alteração para o AQUA decorreu de limitações e degradação na qualidade
das imagens do NOAA-15, que apresentam muito ruído devido a restrições em sua antena
transmissora, impedindo o monitoramento das regiões norte e noroeste do País.
Em termos de impacto nos dados de focos, com o AQUA o norte do Amazonas e
do Pará, Roraima e Acre passam a ter cobertura regular e, portanto, mais adequada nas
comparações temporais.
2 INPE - Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos - Queimadas. Perguntas freqüentes e A
mudança do satélite de referencia. Disponível em: http://www.inpe.br/queimadas/faq.php.
10
Mesmo indicando uma fração do número real de focos (e de queimadas e
incêndios florestais), por usarem o mesmo método e o mesmo horário de imageamento ao
longo dos anos, os resultados do "satélite de referência" permitem analisar as tendências
espaciais e temporais dos focos.
O sistema do INPE detecta a existência de fogo na vegetação, sem avaliar o
tamanho da área queimada ou o tipo de vegetação afetada.
Os dados de focos de calor são divulgados diariamente pelo INPE, através da
internet, cerca de três horas após sua geração.
Para análise temporal e a periodicidade dos dados, enfatiza-se que os dados de
focos de calor divulgados neste boletim referem-se ao “satélite de referência”.
Para obter mais informações sobre a metodologia consulte:
http://sigma.cptec.inpe.br/queimadas/
8
2 BOLETIM - JULHO DE 2012
No Estado do Pará, no mês de julho de 2012, foi detectado que o desmatamento3
atingiu uma área equivalente a 93,26 km². Em relação aos focos4 de calor registrou-se
661 focos no mesmo mês.
Figura 1 - Mapa de localização do desmatamento e focos de calor em abril de 2012.
Fonte: Queimadas /DETER /INPE
Elaboração: IDESP.
3 Fonte: DETER/INPE.
4 Fonte: Queimada/INPE - satélite de referência AQUA-UMD.
9
2.1 DESMATAMENTO
Em julho registrou-se desmatamento em 93,26 km². O município que mais
desmatou foi Altamira (25,45 km²), já o município com menor área desmatada foi Uruará
(0,30 km²). No entanto destaca-se ainda os municípios de Novo Progresso (18,36 km²),
São Félix do Xingu (16,14 km²) e Itaituba (15,16 km²) como municípios com áreas
desmatadas relativamente maiores, quando comparados aos demais municípios (Tabela
1).
Tabela 1 - Distribuição do desmatamento por Município do Estado do Pará, em julho de 2012.
ESTADO DO PARÁ - JULHO - 2012
Município Área (km2)
Altamira 25,45
Anapu 0,33
Bannach 0,33
Cumaru do Norte 5,13
Itaituba 15,16
Jacareacanga 1,59
Novo Progresso 18,36
Novo Repartimento 1,82
Oriximiná 2,21
Placas 2,11
Santa Maria das Barreiras 0,37
Santana do Araguaia 1,15
São Félix do Xingu 16,14
Trairão 2,79
Uruará 0,30
Total 93,26 Fonte: DETER/INPE.
Elaboração: Idesp.
Foi detectado desmatamento em uma área correspondente a 49,26 km² que
abrange Unidades de Conservação e Terra Indígenas. O maior desmatamento foi
identificado na Flona do Jamaxim, localizada no município de Novo Progresso, com
13,76 km² de desmatamento. A segunda maior área desmatada foi detectada na Flona de
Altamira, no município de mesmo nome, com 6,25 km² desmatados. Destaca-se ainda
que o menor desmatamento foi identifocado no buffer interno Flona do Jamaxim,
município de Novo Progreso (Tabela 2). Ressalta-se que, mesme estando legalmente
10
protegidas, as unidades de conservação continuam a ter suas áreas ameaçadas pelo
desmatamento.
Tabela 2 - Distribuição do desmatamento em UC por município do Estado do Pará.
ESTADO DO PARÁ - JULHO - 2012
Município UC Área (km²)
Altamira
Buffer externo Flona de Altamira 1,19
Buffer externo Rebio Nascentes da Serra do Cachimbo 0,48
Buffer interno Esec da Terra do Meio 0,26
Buffer interno Flona de Altamira 1,72
Floresta Estadual Iriri 0,31
Flona de Altamira 6,25
Itaituba
APA do Tapajós 3,00
Buffer externo APA do Tapajós 1,68
Buffer externo Flona de Altamira 4,68
Buffer externo Flona do Crepori 0,28
Buffer interno APA do Tapajós 1,59
Parna da Amazônia 1,65
Jacareacanga Terra Indígena Kayabi 0,73
Novo Progresso
Buffer externo Flona do Jamaxim 2,09
Buffer interno Flona do Jamaxim 0,25
Flona do Jamaxim 13,76
Oriximiná Flona de Saracá-Taquera 2,21
São Félix do Xingu
APA Triunfo do Xingu 0,47
Terra Indígena Apyterewa 1,70
Buffer interno Esec da Terra do Meio 2,56
Trairão
Buffer interno Flona de Itaituba 2 0,29
Buffer interno Flona do Trairão 0,91
Flona de Itaituba 2 1,20
Total 49,26 Fonte: DETER/INPE.
Elaboração: IDESP
11
Ao avaliar o desmatamento de julho de 2012 com o mesmo mês em anos
anteriores, verifica-se que houve pouca alteração entre os dados do ano corrente com
relação a 2011, reduzindo de 93,74 km² para 93,26 km². Destaca-se que 2012 apresentou
o menor valor entre todos os anos analisados. Merece destaque o ano de 2009, em que o
desmatamento abrangeu uma área de 577,06 km², a maior registrada entre os anos
avaliados (Gráfico 1).
Na Figura 2 verifica-se a distribuição do desmatamento e que o mesmo efetivou-
se nas proximidades e no interior de unidades de conservação e terras indígenas.
Gráfico 1 - Comparativo5 do desmatamento no mês de abril, de 2009 a 2012.
Fonte: DETER/INPE.
Elaboração: IDESP.
*Informação não diponível no banco de dados do DETER. Idesp.
5 Informação não diponível no banco de dados do DETER. Idesp.
0,00
100,00
200,00
300,00
400,00
500,00
600,00
Total
Desmatamento Julho
2008 2009 2010 2011 2012
12
Figura 2 - Mapa de localização do desmatamento no Estado do Pará em julho de 2012.
Fonte: Desmatamento DETER/INPE
Elaboração: IDESP
13
2.2 FOCOS DE CALOR
Os dados informaram a ocorrência de 661 focos de calor durante o mês de julho
de 2012 no Estado do Pará. Identificou-se maior concentração nos municípios de Itaituba
(60), São Félix do Xingu (56) e Jacareacanga (36), conforme mostra a Tabela 3.
Tabela 3 - Distribuição dos focos de calor nos municípios do Estado do Pará.
ESTADO DO PARÁ – JULHO – 2012
Município Nº de focos
Abaetetuba 3
Acará 2
Água Azul do Norte 6
Alenquer 2
Almeirim 2
Altamira 19
Anapu 2
Augusto Corrêa 1
Aurora do Pará 1
Aveiro 2
Baião 1
Bannach 14
Belterra 1
Bom Jesus do Tocantins 1
Bragança 1
Breu Branco 4
Breves 5
Bujaru 3
Cametá 13
Canaã dos Carajás 10
Capitão Poço 1
Conceição do Araguaia 19
Cumaru do Norte 11
Curionópolis 1
Curralinho 3
Curuá 1
Dom Eliseu 18
Eldorado dos Carajás 21
Floresta do Araguaia 15
Goianésia do Pará 1
Gurupá 1
Igarapé-Açu 3
Igarapé-Miri 7
Ipixuna do Pará 1
Irituia 1
14
Itaituba 60
Itupiranga 5
Jacareacanga 36
Marabá 11
Medicilândia 2
Melgaço 3
Mocajuba 14
Moju 15
Monte Alegre 1
Nova Esperança do Piriá 1
Nova Ipixuna 3
Novo Progresso 32
Novo Repartimento 3
Óbidos 25
Oeiras do Pará 3
Oriximiná 4
Ourém 1
Ourilândia do Norte 6
Pacajá 5
Paragominas 10
Parauapebas 16
Pau D'Arco 11
Piçarra 1
Placas 3
Portel 16
Redenção 22
Rio Maria 7
Rurópolis 4
Santa Luzia do Pará 1
Santa Maria das Barreiras 8
Santana do Araguaia 10
Santarém 4
São Domingos do Capim 1
São Félix do Xingu 56
São Geraldo do Araguaia 6
São João do Araguaia 2
São Miguel do Guamá 1
São Sebastião da Boa Vista 1
Sapucaia 3
Terra Santa 1
Tomé-Açu 3
Tucumã 9
Tucuruí 1
Ulianópolis 27
Uruará 3
15
Xinguara 7
Total geral 661 Fonte: Queimadas/INPE.
Elaboração: IDESP.
Foram detectados 231 focos de calor em unidades de conservação (UC), terras
indígenas (TI) e áreas especiais, com maior concentração na Terra Indígena Mundurucu,
localizada no município de Jacareacanga, onde registrou-se 31 focos em julho. O segundo
maior número de focos foi identificado no Parna do Rio Novo (20). Quase metade das
unidades apresentaram apenas um foco de calor; nas demais foram identificados de 2 a 16
focos, conforme Tabela 4.
Tabela 4 - Distribuição dos focos de calor em UC, TI e áreas especiais nos municípios do Estado do Pará.
ESTADO DO PARÁ – JULHO - 2012
Município UC's T.I e ÁREAS ESPECIAIS Nº de
focos
Água Azul do Norte AEM ERM Brasil Ltda 1
Altamira
APA Triunfo do Xingu 5
Buffer externo Rebio Nascentes da Serra do
Cachimbo 2
Buffer interno Esec da Terra do Meio 1
Esec da Terra do Meio 1
Rebio Nascentes da Serra do Cachimbo 2
Augusto Corrêa Buffer externo Resex Marinha de Araí-Peroba 1
Belterra Buffer interno Flona do Tapajós 1
Bragança Buffer externo Resex Marinha de Caeté-Taperaçu 1
Breves APA Arquipélago do Marajó 4
Buffer externo Resex Mapuá 1
Canaã dos Carajás AEM ERM Brasil Ltda 10
Buffer externo Flona de Carajás 1
Cumaru do Norte T.I Badjônkôre 2
T.I Kayapó 2
Curionópolis AEM ERM Brasil Ltda 1
Curralinho APA Arquipélago do Marajó 1
Buffer externo Resex Terra Grande Pracuúba 2
Eldorado dos Carajás AEM ERM Brasil Ltda 2
Gurupá Buffer interno Resex Gurupá-Melgaço 1
Itaituba
APA do Tapajós 7
Buffer externo APA do Tapajós 9
Buffer externo Flona do Jamaxim 3
Buffer externo Parna do Jamanxim 1
Buffer interno APA do Tapajós 7
Buffer interno Flona do Crepori 1
Buffer interno Flona do Jamaxim 2
16
Buffer interno Parna do Jamanxim 1
Parna do Jamanxim 2
Parna do Rio Novo 20
Jacareacanga
APA do Tapajós 1
Buffer interno Parna do Juruena 1
Flona do Crepori 1
Parna do Rio Novo 2
T,I, Mundurucu 31
Marabá
AEM ERM Brasil Ltda 7
Buffer externo Rebio do Tapirapé 1
Buffer interno Rebio do Tapirapé 1
Flona do Itacaiunas 1
Melgaço Flona de Caxiuanã 1
Monte Alegre Buffer externo Flona de Mulata 1
Novo Progresso
Buffer externo Flona do Jamaxim 1
Buffer interno Flona do Jamaxim 5
Flona do Jamaxim 6
Novo Repartimento APA do Lago de Tucuruí 1
Óbidos T.I Tumucumaque 9
Oriximiná
Buffer externo Flona de Saracá-Taquera 1
Buffer interno Rebio do Rio Trombetas 1
T.I Tumucumaque 2
Parauapebas
AEM ERM Brasil Ltda 16
Buffer externo Flona de Carajás 3
Buffer interno Flona de Carajás 12
Rurópolis Flona do Tapajós 1
Santa Luzia do Pará T.I Alto Rio Guamá 1
São Félix do Xingu
APA Triunfo do Xingu 13
Buffer externo Parna da Serra do Pardo 1
T.I Apyterewa 2
T.I Badjônkôre 1
T.I Kayapó 3
São Geraldo do Araguaia APA de São Geraldo do Araguaia 1
PES Serra dos Martírios/Andorinhas 3
São Sebastião da Boa
Vista APA Arquipélago do Marajó 1
Sapucaia AEM ERM Brasil Ltda 2
Terra Santa Buffer externo Flona de Saracá-Taquera 1
Xinguara AEM ERM Brasil Ltda 1
Total 231 Fonte: Queimadas/INPE.
Elaboração: Idesp.
A quantidade de focos de calor detectados em julho de 2012 pouco aumentou em
comparação com o mesmo período de 2011, variando de 632 para 661 focos. No entanto,
17
tal quantidade de focos merece destaque em virtude de grande parte ter sido detectada em
áreas destinadas a conservação de ecossistemas, e terras indígenas, como apresentado na
Tabela 4. Apesar do número significativo em 2012, quando compara-se tal dado com o
observado para o ano de 2010 constata-se uma redução significatica, visto que naquele
ano registrou-se um total de 1.432 focos de calor no Estado do Pará (Gráfico 2).
A Figura 3 ilustra os pontos de localização dos focos de calor identificados no
mês de julho de 2012. É possível verificar que os focos distribuiem-se em todo o
território paraense.
Gráfico 2 - Comparativo do total de focos de calor no o mês de julho, de 2009 a 2012, no Estado do Pará.
Fonte: Queimadas/INPE.
Elaboração: Idesp.
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
Total
Focos Julho
2009 2010 2011 2012
18
Figura 3 - Mapa de localização dos focos de calor no Estado do Pará em julho de 2012.
Fonte: Queimadas/INPE
Elaboração: IDESP
19
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério de Ciência e Tecnologia. Ministério do meio ambiente.
Monitoramento de queimadas e incêndios, dez. 2010. Disponível em
<http://www.inpe.br/queimadas/> Acesso em: 09 de abril. 2012.
_______. Monitoramento de queimadas e incêndios, dez. 2011. Disponível em
<http://www.inpe.br/queimadas/> Acesso em: 09 de abril. 2012.
BRASIL. Ministério de Ciência e Tecnologia. Sistema Deter: detecção de desmatamento
em tempo real, dez. 2010. Disponível em <http://www.inpe.br/deter/> Acesso em: 09 de
abril 2012.
_______. Sistema Deter: detecção de desmatamento em tempo real, dez. 2011.
Disponível em <http://www.inpe.br/deter/> Acesso em: 09 de abril 2012.