Desindustrialização ou Primarização da Pauta Exportadora: os reais impactos das políticas...

7
Desindustrialização ou Primarização da Pauta Exportadora: os reais impactos das políticas cambiais e monetárias no Brasil Prof. Dr. Marcelo Dias Carcanholo Fac. de Economia – UFF

Transcript of Desindustrialização ou Primarização da Pauta Exportadora: os reais impactos das políticas...

Page 1: Desindustrialização ou Primarização da Pauta Exportadora: os reais impactos das políticas cambiais e monetárias no Brasil Prof. Dr. Marcelo Dias Carcanholo.

Desindustrialização ou Primarização da Pauta Exportadora: os reais

impactos das políticas cambiais e monetárias no Brasil

Prof. Dr. Marcelo Dias CarcanholoFac. de Economia – UFF

Page 2: Desindustrialização ou Primarização da Pauta Exportadora: os reais impactos das políticas cambiais e monetárias no Brasil Prof. Dr. Marcelo Dias Carcanholo.

Tabela 1: Participação nas Exportações Brasileiras por tipo de produto, segundo intensidade tecnológica, como % do total

(2000-2010)

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Commodities Primárias 37 39 39 40 39 38 39 41 43 49 51

Trabalho e recursos naturais 14 13 13 13 12 11 10 9 7 7 6

Baixa intensidade 8 7 8 8 10 10 8 8 9 7 6

Média intensidade 18 18 17 19 19 20 20 18 16 13 14

Alta intensidade 18 16 15 12 12 12 12 12 11 11 9

Outros 5 7 8 8 7 9 11 11 13 13 14

Total 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100

Fonte: De Negri e Alvarenga (2011), IPEA.Classificação com base na metodologia da UNCTAD.

Page 3: Desindustrialização ou Primarização da Pauta Exportadora: os reais impactos das políticas cambiais e monetárias no Brasil Prof. Dr. Marcelo Dias Carcanholo.

Tabela 2: Participação nas Exportações Mundiais por tipo de produto, segundo intensidade tecnológica (2000-2009)

Fonte: De Negri e Alvarenga (2011), IPEA.Classificação com base na metodologia da UNCTAD.

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Commodities Primárias 2,77 3,12 3,13 3,33 3,57 3,77 3,7 3,72 4,23 4,66

Trabalho e recursos naturais

0,9 0,94 0,93 0,96 1,06 1,05 1,06 1,01 0,89 0,78

Baixa intensidade 1,18 1,09 1,18 1,27 1,55 1,55 1,37 1,26 1,43 1,15

Média intensidade 0,63 0,65 0,63 0,71 0,80 0,94 0,94 0,86 0,87 0,74

Alta intensidade 0,52 0,53 0,47 0,40 0,43 0,50 0,51 0,51 0,54 0,49

Outros 0,34 0,54 0,64 0,63 0,58 0,67 0,75 0,85 0,85 0,95

Total 0,88 0,97 0,96 0,99 1,08 1,16 1,17 1,18 1,26 1,26

Page 4: Desindustrialização ou Primarização da Pauta Exportadora: os reais impactos das políticas cambiais e monetárias no Brasil Prof. Dr. Marcelo Dias Carcanholo.

Tabela 3: Balança Comercial da Indústria de Transformação em US$ milhões (2006-2010)

Fonte: De Negri e Alvarenga (2011), IPEA.Classificação com base na metodologia da UNCTAD.

Produtos 2006 2007 2008 2009 2010

Ind. De Transformação 29811 18798 -7141 -8346 -34761

De alta intensidade tecnológica 134,8 -14828 -21659 -18164 -26163

De média-alta intensidade tecnológica -899 -10370 -30242 -26719 -39263

De média-baixa intensidade tecnológica 10559 9234 5161 3602 -8203

De baixa intensidade tecnológica 31924 34762 39599 32935 38867

Fonte: IEDI (Inst. de Estudos para o Desenv. Ind.). Indústria e Política Industrial no Brasil e em Outros Países. Maio de 2011.

Page 5: Desindustrialização ou Primarização da Pauta Exportadora: os reais impactos das políticas cambiais e monetárias no Brasil Prof. Dr. Marcelo Dias Carcanholo.

Gráfico 1 – Coeficiente de penetração das importações na indústria de transformação: 2002-2010

Fonte: De Negri e Alvarenga (2011), IPEA.Classificação com base na metodologia da UNCTAD. Fonte: Gonçalves, 2011, com dados da Funcex.

11.9 11.412.6

13.515

16.818.2

6.97.5 8

9

10.9

12.7

14.7

0

4

8

12

16

20

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

valores constantes de 2006

Média Mediana

Page 6: Desindustrialização ou Primarização da Pauta Exportadora: os reais impactos das políticas cambiais e monetárias no Brasil Prof. Dr. Marcelo Dias Carcanholo.

Gráfico 2 – Passivo externo: 2002-2010

Fonte: De Negri e Alvarenga (2011), IPEA.Classificação com base na metodologia da UNCTAD.Fonte: Gonçalves, 2011, com dados do Bacen.

499

620

920

692

1080

1294

260

411

658

468

758

916

325

478

275

520

628

343407 446

304294322

268251245222

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

va

lore

s e

m U

S$

bil

es

co

rre

nte

s

Passivo Externo Bruto

Passivo Externo Financeiro (PEB-PIED)

Passivo Externo Financeiro Líquido (PEF - RI)

Page 7: Desindustrialização ou Primarização da Pauta Exportadora: os reais impactos das políticas cambiais e monetárias no Brasil Prof. Dr. Marcelo Dias Carcanholo.

Gráfico 3 – Balanço de pagamentos: serviço do passivo e transações correntes: 2002-2010

Fonte: De Negri e Alvarenga (2011), IPEA.Classificação com base na metodologia da UNCTAD.Fonte: Gonçalves, 2011, com dados do Bacen.

87.6

69.9 64.972.6

101.8

144.1

167.5

231.1

162

0.79

1.761.58

1.25

0.12

-1.79-1.54

-2.27

-1.67

0

50

100

150

200

250

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

-2.5

-2

-1.5

-1

-0.5

0

0.5

1

1.5

2

Remessa de juros, lucros e dividendos como % do superávit comercial

Transações correntes como % do PIB