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    SENAC EAD 2012: Artes Visuais Cultura e Criao (Turma 05)

    Unidade V / Blocos Geometria e Repetio: Leitura 5, Questo Individual 5Tutor: Adalberto Alves de Souza Filho

    Professor: Vital Pricles AmorimAluno: Edson Jnior Brando CarvalhoTtulo: Desgnio dos interiores

    Data: 24/02/2013

    Questo Individual 5:No texto Arte e design de interiores, Maria Cristina Cabral analisa o desenvolvimento desse campo detrabalho que rene aspectos das artes plsticas, do design de utenslios e mobilirio e da arquitetura. Aautora comenta as diversas passagens entre estilos e influncias que marcaram o design desde o final dosculo XIX, e essas passagens ficam claras com as obras que estudamos em nosso percurso at aqui.Considere em especial o declnio da esttica modernista a partir dos anos 50, com o questionamento dosprincpios racionalistas caractersticos, por exemplo, da obra de Walter Gropius includa no blocoGeometria. Em contraste com a sobriedade de Gropius, nas dcadas seguintes surgiram tendncias deinspirao Pop, que lidavam com idias de obsolescncia, dialogavam com a cultura de massa eretomavam referncias ao passado que haviam sido repudiadas. Observando as obras de Gaetano Pesceno bloco Movimento, Alessandro Mendini no bloco Distoro e dos irmos Campana no blocoFragmentao, podemos perceber tais questes. Analise as relaes dessas trs obras com os argumentos

    anti-modernistas trabalhados pela autora.

    Elabore um texto, com no mximo duas laudas de extenso, e envie ao tutor.

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    Desgnios dos interiores

    De vinte em vinte anos aparece no mundo uma ideia nova, mas de quarenta em quarenta que todas asideias se repetem o que diz uma estrofe da msica Geraes, de Z Rodrix1. Sem a permissividadeconcedida aos poetas, os nmeros cantados poderiam ser questionados pela cincia. Todavia, o que no se

    pode negar a inexorvel oposio cclica entre o antigo e o novo. Este que, quase sempre e naturalmenteporque um opositor, reaproveita da penltima gerao as ideias, todas ou em partes, rejeitadas pela

    ltima. Isto ocorre em todas as pocas e reas do conhecimento, como na histria do mundo, da arte ou daarquitetura ou design de interiores. O que se ver refere-se, especialmente, a essas reas e sua evoluo.

    Uma mostra do antagonismo entre as diversas tendncias que representaram a evoluo da histria deinteriores aparece no texto Arte e Design de Interiores, de Maria Cristina Cabral, que inicia sua anlise a

    partir de meados do sculo XIX. Cabral afirma que o gosto vitoriano foi inteiramente criticado pelaArts&Craft2, que influenciaria William Morris3. Este no se ops aos mveis de bom gosto vitorianos,desde que fossem feitos por atesos, mas herdou os aspectos sociais e anti-industriais advindos dosconceitos da Arts&Crafts, inclusive aperfeioando-os e produzindo os mveis honestos.

    Em seguida surge a Art Nouveau, que herda a tica de Morris e sua linha fluida e artesanal, porm enaltecea mquina, ao contrrio de quem segue. Macckintosh4 e a Secesso Vienense (1897) retomam a tradiosocial e tica da Arts&Craft, entretanto migram dos motivos orgnicos para a utilizao de formas

    geometrizadas e racionais. E se propem a complementar o mtodo de Morris, no qual os arquitetosaplicariam seus conhecimentos superiores ao design. Finda-se o sculo XIX. a primeira dcada dosculo XX e o estilo ornamental duramente criticada por Adolf Loss5. Em um trecho de seu manifestoOrnamento e Delito ele cita:

    No admito o argumento de que o ornamento aumenta a alegria de viver (...) o ornamento no est maisrelacionado organicamente com a nossa cultura, ele no mais tambm a expresso da nossa cultura. Oornamento que criado hoje, no tem nenhuma relao conosco, no tem de modo nenhum uma relaohumana, nenhuma relao com a ordem mundial. No suscetvel ao desenvolvimento6.

    Com ideais assim surge o racionalismo moderno, que se inicia como um movimento radical contra opassado. Aps a Primeira Guerra criada a Bauhaus7, a primeira escola de design do mundo e a principalrepresentante do Modernismo, do Design e Arquitetura. Fundada por Gropius8 tinha como um de seusobjetivos unir artes, produzir artesanato e tecnologia. A Bahaus desenvolveu alm de modelo de casa,design de luminrias, de mveis e interiores. Originariamente recebera a influncia da De Stjil9, doConstrutivismo Russo10 e da Arts&Crafts com indstria. Para Gropius a indstria e a geometria tm emcomum os princpios de racionalidade e padronizao, que seriam a soluo de um mundo moderno.Opondo-se simplicidade da Bahaus e a radicalizao do modernismo, surge o movimento Art Dec11, quesintetiza as mais diversas tendncias, parecendo um ecletismo elitizado de todas as correntes precedentes,desde os mveis de bom gosto vitorianos, passando por Mackintosh, pelo cubismo, fauvismo e outros,identificando-se depois com a indstria cinematogrfica.

    Aps a Segunda Guerra, a Bauhaus de Gropius, de Mies van der Rohe12 e Marcel Breur13 ressurge nosEstados Unidos atravs do Estilo Internacional14 e os interiores, principalmente das grandes companhiasmultinacionais, so inspirados na limpeza absoluta. E apesar da permissividade dos diversos gostos quese manifestam no perodo, o bom gosto do sculo XIX novamente descartado. Por coisas assim, aomesmo tempo surgem movimentos ps-modernistas, e at anti, como o arquitetnico, que critica

    radicalmente o racionalismo moderno, propondo por exemplo o resgate do que esse havia repudiado. OscarNyemer, curiosamente, foi um dos crticos da Bauhaus e Gropius15, porm a maior oposio sobriedade

    1 Jos Rodrigues Trindade (1947-2009), compositor, multiinstrumentalista, cantor publicitrio e escritor brasileiro.2Arts&Crafts, movimento esttico surgido na Inglaterra, na segunda metade do sculo XIX, liderado por John Ruskin (1819-1900).3 William Morris (1834-1896), ingls, pintor de papis de parede, tecidos padronizados e livros, alm de escritor de poesia e fico e um dos fundadores do Movimento

    das Artes e Ofcios e do movimento socialista na Inglaterra.4 Charles Rennie Mackintosh (1868-1928), arquiteto e designer escocs, membro da Escola Glasgow.5 Adolf Loss (1870-1933), arquiteto checo.6Ornamento e Delito (1908), traduo de Anja Pratschke.7Bauhaus (1919-1933): escola de design, artes plsticas e arquitetura de vanguarda que funcionou na Alemanha.8 Walter Gropius (1883-1969), arquiteto alemo.9 De Stijl (1917), dos Pases Baixos, revista e movimento que originou o Neoplasticismo.10 Construtivismo Russo (1919), movimento esttico-poltico que negava a arte pura e considerava a mquina um instrumento social.11 Arte Dec (1925), a Exposio Internacional de Artes Decorativas e Industriais de Paris.12 Ludwig Mies van der Rohe (1886-1969), professor em Bahaus, arquiteto alemo radicado nos EUA, um dos principais nomes da arquitetura do sculo XX.13 Marcel Breur (1902-1981), aluno em Bauhaus, arquiteto funcionalista hngaro radicado nos EUA.14 International Style o fenmeno da estilizao do modernismo, ocorrido principalmente nas dcadas de 60 e 70.15 Saulo Milleti, design, editor chefe da Brainstorm9, que escreveu em 2012 Quando Oscar Niemeyr mandou o fundador da Bauhaus merda e citou sua manifestao

    ao Correio Braziliense, em 1953. Alguns trechos: A Bauhaus, que a turma mais imbecil que apareceu(...) Eles eram assim, sem brilho nenhum. E o trabalho que

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    dos princpios racionalistas surgiram da Pop Art, do Grupo Independente, do psicodelismo, do retorno daarte dec, do design futurista e da cultura de massa e do consumo.

    Nos anos 60 formaliza-se a profisso de Design de Interiores. Os designers iniciam suas atividadesabandonando as referncias formais da arquitetura e design do Estilo Internacional. O italiano GaetanoPesce16 apresenta sua srie UP. As poltronas prezavam pela informalidade e relaxamento, inflveis, feitasde materiais sintticos e biomrficas, caractersticas que representariam grande reao ao predomnio da

    sisudez das linhas retas do design modernista. Alessandro Mendini17

    , uma das principais personalidades doDesign Radical18, investe contra o modernismo. Representada pelos seus re-designs de cadeiras famosas,abrange tambm outros aspectos alm do racionalismo. Com a Thonet 214, ele despreza at o nascimentodo Modernismo, em 1859, e com a Wassily, deprecia diretamente a Bauhaus, representada pelo professorque foi homenageado com seu nome na obra - Wassily Kandinsky (1866-1944) e pelo aluno que a criou Marcel Breuer. Mendini, tambm, um dos integrantes do Studio Alchimia19, que pretende[ia] solapar aspretenses de racionalidade e bom gosto atribudos ao design moderno...20.

    No final do sculo XX, os Irmos Campana21 j eram famosos no mundo todo. Hoje, por exemplo, so osnicos brasileiros com peas no acervo em um dos principais museus, o de Arte Moderna (MoMA), de

    Nova York22. Concentram muitos de seus negcios na mesma Itlia de Pesce e Mendini, mas tm umacaracterstica que poderia diferenci-los de ambos: assumem a influncia de um arquiteto modernista.Entretanto, este Flvio Carvalho23. Carvalho mesclava diversas escolas e em suas atividades apresentava

    traos surrealistas, cubistas, do expressionismo alemo, alm de um grande apego ao polmico e renovador.Seu interesse era em despertar reaes psicolgicas em quem via seus trabalhos24. E assim so ostrabalhos dos Irmos Campana, anti-modernistas por excelncia, porque geram estranhamento enovidade, com a inusitada mistura entre a precariedade e exuberncia, fragmentao e solidez25, como osaspectos constuintes de sua cadeira Favela, que produzida na Itlia e inspirada nas favelas de So Paulousando sarrafos de madeira encontrados nas ruas. Com ela, os irmos criaram um mvel nico,intrnsecamente construdo26.

    Crticos implacveis do modernismo, Nikos Angelos Salingaros 27 e Michael W. Mehaffy28 , em IlFondamentalismo Geometrico, citam o arquiteto austraco Friedrich Hundertwasser (1928-2000), queteria considerado a inteno de Adolf Loss danosamente parecida de seu xar Hitler quando fez, atravsde seu manifesto Ornamento e Delito, com que a ornamentao fosse considerada um crime. SegundoHundertwasser, o mundo nunca mais se livraria do mal de Loss, que seria algum incapaz de pensar emum futuro projetado para os prximos 50 anos.

    O valor da Bauhaus e do modernismo inquestionvel inclusive enquanto benefcios humanidade.Porm, enquanto movimento apresenta suas lacunas, como a de qualquer ideal e isto gera oposies comoas que foram vistas. Estamos h mais de meio sculo do que poderia ser chamado do fim do modernismo,todavia ele continua presente, s que agora enquanto design de interiores ele apenas uma das diversastendncias que se afirmam em contexto de modas cada vez mais efmeras29. E essa efemeridade, que fazir e voltar pode ser relacionada da arte, como a do trecho do texto A flacidez da arte 30, de R.G.Collingwood, citada por Herbert Read, em 1980.

    J se disse que ser moderno fazer parte de um universo onde tudo o que slido desmancha no ar. E na arte talafirmao ganha validade a cada instante. Na medida em que existe alguma lei observvel na histria coletiva da arte,ela , tal como a lei da vida do artista, individual, a lei no do progresso mas da reao. Seja em grande ou em pequenaescala, o equilbrio da vida esttica permanentemente instvel.

    ele deixou um monte de casas que se repetem. Tal manifestao se deu aps a crtica de Gropius Casa das Canoas: uma casa muito bonita mas que no eramultiplicvel. Esta frase foi repetida por Ceclia Rodrigues dos Santos, arquiteta e urbanista, doutora e professora da FAUP-Mackenzie.

    16Gaetano Pesce (1939-), arquiteto e designer francs.17 Alessandro Mendini (1931-), arquiteto e design italiano, diretor de revistas.18Radical Design, segundo a Wikipdia, estabeleceu as bases do ps-modernismo.19 Studio Alchimia (1977), em SlideShare.20 Glossrio, Artes Visuais: Cultura e Criao (2005-SENAC)21 Humberto Campana (1953-), e Fernando Campana (1961-) so respectivamente, formado em Direito pela Universidade de So Paulo e em Arquitetura pelo Unicentro

    Belas Artes de So Paulo.22Wikipdia, Irmos Campana.23 Flavio de Rezende Carvalho (1899-1973), arquiteto, engenheiro, cengrafo, teatrlogo, pintor, desenhista, escritor, filsofo, performer, msico e outros rtulos24 Felipe Arajo, Infoescola.25 Fragmentao, material do curso Artes Visuais, do SENAC.26 Site dos Irmos Campana, em projetos e Favela.27 Nikos Angelos Salingaros (Austrlia), urbanista e terico prtica arquitectnica, Ph.D. em Fsica Terica da Universidade Estadual de Nova York em Stony Brook e

    escritor do livro A Teoria da Arquitetura, 2006.28 Michael W. Mehaffy (EUA), pensador urbanista e crtico do ambiente construdo.29 Arte e Design de Interiores, Maria Cristina Cabral.30HistriadaPinturaModerna,pg.337.

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    Referncias:

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    SERVIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL. Rio de janeiro: SENAC, 2005. ISBN 85-7458-194-1. Material distribudo no Curso de Artes Visuais: Cultura & Criao. CD-Rom.

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