Desenvolvimentoartistico Artesvisuais 150220133047 Conversion Gate01

28
Desenvolvimento Artístico Artes Visuais Professora: Ms. Anaí Haeser

description

artes visuais, desenho

Transcript of Desenvolvimentoartistico Artesvisuais 150220133047 Conversion Gate01

Desenvolvimento Artstico Artes Visuais

Desenvolvimento ArtsticoArtes VisuaisProfessora: Ms. Ana Haeser

O desenvolvimento do desenho segundo Arnheim

Seria o desenvolvimento artstico universal?Dificuldades no estabelecimento de padres para todo o desenvolvimento:Diferenas culturaisVisvel principalmente nas manifestaes artsticas adultas

Elementos que permitem uma padronizao:Semelhanas no desenvolvimento inicial do desenho e da representao simblica, para diferentes culturas e tempos histricos

Porque as crianas desenham assim?O desenho inicial das crianas no mostra nem a prevista conformidade com a aparncia real, nem as projees espaciais esperadas. (Arnheim, ver ano, p.154)H diversas explicaes para a diferena entre a representao imagtica das crianas em relao ao real

Importncia de diferenciar a representao simblica dos objetos em si

Ce ci nest pas un pipeMagritte

Teoria Intelectualista sobre o desenvolvimento do desenho infantilPRESSUPOSTO: Se as crianas no representam, pelo desenho, aquilo que esto vendo, ento h uma outra atividade mental subjacente a essa ao a ser desvendada.EXPLICAO: O desenho das crianas, nas fases iniciais, resulta de uma fonte no visual, de uma abstrao (algo no relacionado percepo).PROBLEMA DESSA PERSPECTIVA: O desenho infantil se fundamenta em conceitos visuais, que so construdos a partir da percepo sensorial.Ex: desenho da moAs crianas desenham o que vem?!Primeiras representaes = generalizaes (generalidades no texto, p.158)As crianas vem mais do que aquilo que conseguem representarAs formas que a criana consegue imprimir em um papel por meio do desenho resultam de muito trabalho de experimentao.

O desenvolvimento de conceitos representativosA diferena entre reconhecer e representarDesenvolvimento do simples para o complexoSchemata o problema desse termoO desenho como movimento

(continuao)O crculo primordialConfigurao topolgica x geomtrica (Piaget e Inhelder)Transformao perceptiva: reconhecer que figuras desenhadas no papel representam algoHans Jonas descreveu a feitura da imagem como o atributo mais decisivo e nico do homem (p.166)Primeiro h a capacidade de elaborar a forma, depois o reconhecimento da possibilidade de representar objetos por meio dela.Crculo como qualidade geral do objetos.

Representaes por meio de formas circulares

Enriquecimento do crculo primordialCombinao de crculos e formas concntricasPadres de irradiao solar

As linhas retasDificuldades para as crianasExistncia apenas no crebro humanoRepresentao de formas alongadasRelao com a compreenso do espao horizontal e vertical, de direo e sentido

ObliquidadeEnriquecimento das estruturas verticais-horizontaisNoo de verticalRelao com a ideia de movimento

Fuso das partes

Tamanho

Do Unidimensional para o Bidimensional

Estgios do desenvolvimento do desenho para outros autores

Para Luquet1- Realismo fortuito: comea por volta dos 2 anos e pe fim ao perodo chamado rabisco. A criana que comeou por traar signos sem desejo de representao descobre por acaso uma analogia com um objeto e passa a nomear seu desenho.

Para Luquet2- Realismo fracassado: Geralmente entre 3 e 4 anos tendo descoberto a identidade forma-objeto, a criana procura reproduzir esta forma.

Para Luquet3- Realismo intelectual: estendendo-se dos 4 aos 10-12 anos, caracteriza-se pelo fato que a criana desenha do objeto no aquilo que v, mas aquilo que sabe. Nesta fase ela mistura diversos pontos de vista ( perspectivas ).

Para Luquet4- Realismo visual: geralmente por volta dos 12 anos, marcado pela descoberta da perspectiva e a submissa s suas leis, da um empobrecimento, um enxugamento progressivo do grafismo que tende a se juntar as produes adultas.

Para Piaget1 Garatuja2 Pr-esquematismo3 Esquematismo4 Realismo

Para Piaget1 - Garatuja: Faz parte da fase sensrio motora ( 0 a 2 anos) e parte da fase pr-operacional (2 a 7 anos).

A criana demonstra extremo prazer nesta fase. A figura humana inexistente ou pode aparecer da maneira imaginria.

A cor tem um papel secundrio, aparecendo o interesse pelo contraste, mas no h inteno consciente.

Aqui a expresso o jogo simblico: "eu represento sozinho". O smbolo j existe. Identificada: mudana de movimentos; formas irreconhecveis com significado; atribui nomes, conta histrias. A figura humana pode aparecer de maneira imaginria, aparecem sis, radiais e mandalas. A expresso tambm o jogo simblico.Para Piaget1 Garatuja (continuao)

Pode ser dividida em:

Desordenada: movimentos amplos e desordenados. Com relao a expresso, vemos a imitao "eu imito, porm no represento". Ainda um exerccio.

Ordenada: movimentos longitudinais e circulares; coordenao viso-motora. A figura humana pode aparecer de maneira imaginria, pois aqui existe a explorao do traado; interesse pelas formas (Diagrama).

Para Piaget2 - Pr- Esquematismo: Dentro da fase pr-operatria, aparece a descoberta da relao entre desenho, pensamento e realidade. Quanto ao espao, os desenhos so dispersos inicialmente, no relaciona entre si. Ento aparecem as primeiras relaes espaciais, surgindo devido vnculos emocionais. A figura humana, torna-se uma procura de um conceito que depende do seu conhecimento ativo, inicia a mudana de smbolos. Quanto a utilizao das cores, pode usar, mas no h relao ainda com a realidade, depender do interesse emocional. Dentro da expresso, o jogo simblico aparece como: "ns representamos juntos".Para Piaget3 - Esquematismo: Faz parte da fase das operaes concretas (7 a 10 anos).Esquemas representativos, afirmao de si mediante repetio flexvel do esquema; experincias novas so expressas pelo desvio do esquema. Quanto ao espao, o primeiro conceito definido de espao: linha de base. J tem um conceito definido quanto a figura humana, porm aparecem desvios do esquema como: exagero, negligncia, omisso ou mudana de smbolo. Aqui existe a descoberta das relaes quanto a cor; cor-objeto, podendo haver um desvio do esquema de cor expressa por experincia emocional. Aparece na expresso o jogo simblico coletivo ou jogo dramtico e a regra.Para Piaget4 - Realismo: Tambm faz parte da fase das operaes concretas, mas j no final desta fase. Existe uma conscincia maior do sexo e autocrtica pronunciada. No espao descoberto o plano e a superposio. Abandona a linha de base. Na figura humana aparece o abandono das linhas. As formas geomtricas aparecem. Maior rigidez e formalismo. Acentuao das roupas diferenciando os sexos. Aqui acontece o abandono do esquema de cor, a acentuao ser de enfoque emocional. Tanto no Esquematismo como no Realismo, o jogo simblico coletivo, jogo dramtico e regras existiram.Para Piaget5 - Pseudo Naturalismo: Estamos na fase das operaes abstratas (10 anos em diante) o fim da arte como atividade expontnea. Inicia a investigao de sua prpria personalidade. Aparece aqui dois tipos de tendncia: visual (realismo, objetividade); hptico ( expresso subjetividade) No espao j apresenta a profundidade ou a preocupao com experincias emocionais (espao subjetivo). Na figura humana as caractersticas sexuais so exageradas, presena das articulaes e propores. A conscincia visual (realismo) ou acentuao da expresso, tambm fazem parte deste perodo. Uma maior conscientizao no uso da cor, podendo ser objetiva ou subjetiva. A expresso aparece como: "eu represento e voc v" Aqui esto presentes o exerccio, smbolo e a regra.Para Marthe Berson1 - Estgio vegetativo motor: por volta dos 18 meses, o traado e mais ou menos arredondado, conexo ou alongado e o lpis no sai da folha formando turbilhes.

2 - Estgio representativo: entre dois e 3 anos, caracteriza-se pelo aparecimento de formas isoladas, a criana passa do trao continuo para o trao descontinuo, pode haver comentrio verbal do desenho.

3 - Estgio comunicativo: comea entre 3 e 4 anos, se traduz por uma vontade de escrever e de comunicar-se com outros. Traado em forma de dentes de serra, que procura reproduzir a escrita dos adultos.