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FACULDADE MÓDULO PAULISTA DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO DE SOLUÇÕES BASEADAS EM REDES CONVERGENTES São Paulo 2010

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FACULDADE MÓDULO PAULISTA

DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO DE SOLUÇÕES BASEADAS EM

REDES CONVERGENTES

São Paulo

2010

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FACULDADE MÓDULO PAULISTA

DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO DE SOLUÇÕES BASEADAS EM

REDES CONVERGENTES

Autores: Adriano Barbosa 51928, Adriano Severino 52188, André Sampaio

52278, Artur Rio 51914, Breno Degan 51964, Bruno Brugnolo 51910, Eduardo

Popovici 51937, Erickson dos Santos 52010, Geferson Costa 51716, José

Ricardo 51960, Lucas Landim 52175, Luiz Felipe 52173, Maycon Santos

52151, Rogério Lopes 52542, Thiago Bueno 52252 e Thiago Theodoro 52548

Trabalho de conclusão de curso

apresentado como parte das atividades

para obtenção do título de Tecnólogo em

Redes de Computadores do centro de

Informática da Faculdade Módulo Paulista

de São Paulo.

São Paulo

2010

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O Único Lugar Onde o Sucesso Vem Antes do Trabalho é no Dicionário.

Albert Einstein

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AGRADECIMENTOS

Nosso agradecimento abrange todo o corpo docente da Faculdade Módulo Paulista, que

auxiliou e orientou o desenvolvimento deste projeto, desde sua proposta até sua conclusão.

Para os documentos criados com intuito de organizar e gerenciar os membros da equipe,

visando a entrega da solução proposta, temos em especial, um agradecimento ao Professor

Rodrigo Silva, da equipe da TOTVS.

Aos professores Luciano Deluqui, Tung Wen, Ricardo França, Sergio Sendai, Gilmar Araujo,

Andrea Cristovão, João Pinho e Luiz Mattos, dedicamos uma ressalva diferenciada. Aos

mestres que formaram esta equipe de TI, nosso caloroso obrigado.

O apoio de nossos familiares e colegas, também foi de fator critico para a conclusão do

trabalho, visto que, a conciliação do trabalho diário, com os afazeres familiares e estudo

universitário, somaram grande desafio pessoal a todos nós, como membros desta equipe de

trabalho e membros desta ilustre instituição.

Agradecemos ainda, aos parceiros comerciais e empresas que gentilmente, cederam suas

soluções sem qualquer custo ou ônus adicional, para os respectivos fins acadêmicos que neste

documento se ratificam.

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RESUMO

Este artigo apresenta as características e funções de uma rede convergente, utilizando serviços

de VoIP, videoconferência e rádio Web, sendo controlado por Servidores Microsoft e ainda

possuindo controle de banda e segurança aplicada.

Palavras-chaves: Videoconferência, redes convergentes, provedores, operadora de telefonia,

intranet.

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ABSTRACT

“This article presents the functions and features of a converged network using VoIP services,

videoconference and web radio. It’s controled by Windows Server with bandwidth control

and applied security.”

Keywords: Videoconferencing, converged networks, providers, telephone operator, intranet.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 01: Topologia TIM ......................................................................................... 16

Figura 02: Grupo A ................................................................................................... 16

Figura 03: Grupo B .................................................................................................... 17

Figura 04: Grupo C .................................................................................................... 17

Figura 05: Livros ITIL V3 ......................................................................................... 18

Figura 06: Modelo Funcional .................................................................................... 20

Figura 07: PDCA ....................................................................................................... 21

Figura 08: Silos Funcionais ....................................................................................... 22

Figura 09: Frameworks .............................................................................................. 22

Figura 10: Fluxo de Distribuição ............................................................................... 23

Figura 11: Sistema de comunicação .......................................................................... 24

Figura 12: Streaming Lan .......................................................................................... 25

Figura 13: Streaming on Demand .............................................................................. 26

Figura 14: Players ...................................................................................................... 28

Figura 15: Estação VoIP ............................................................................................ 29

Figura 16: Ramais VoIP ............................................................................................ 33

Figura 17: Rede SIP ................................................................................................... 38

Figura 18: Requisição SIP ......................................................................................... 39

Figura 19: Pilha de Protocolo .................................................................................... 41

Figura 20: Exemplo Terminal ................................................................................... 40

Figura 21: Exemplo Terminal 02 .............................................................................. 43

Figura 22: Players SIP ............................................................................................... 44

Figura 23: Asterisk Phone ......................................................................................... 44

Figura 24: Videoconferência ..................................................................................... 46

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Figura 25: Câmera Clone ........................................................................................... 46

Figura 26: Câmera Phillips ........................................................................................ 47

Figura 27: Codecs de Videoconferência .................................................................... 48

Figura 28: Red5 ......................................................................................................... 53

Figura 29: OpenMeetings .......................................................................................... 59

Figura 30: Sinal de Áudio .......................................................................................... 60

Figura 31: Som em curvas ......................................................................................... 61

Figura 32: Diagrama da Placa de Som ...................................................................... 62

Figura 33: Referência de Sinais ................................................................................. 63

Figura 34: Diagrama de transmissão assíncrona ....................................................... 65

Figura 35: Modelo com fontes e servidor .................................................................. 66

Figura 36: Winp ......................................................................................................... 70

Figura 37: Winp2 ....................................................................................................... 72

Figura 38: Winp3 ....................................................................................................... 73

Figura 39: Winp4 ....................................................................................................... 74

Figura 40: Winp5 ....................................................................................................... 75

Figura 41: Winp6 ....................................................................................................... 76

Figura 42: Winp7 ....................................................................................................... 77

Figura 43: Winp8 ....................................................................................................... 77

Figura 44: TV Web .................................................................................................... 78

Figura 45: Seguro ...................................................................................................... 79

Figura 46: Proteção .................................................................................................... 79

Figura 47: Segurança default ..................................................................................... 81

Figura 48: Disponibilidade ........................................................................................ 81

Figura 49: Aplicações in-process .............................................................................. 82

Figura 50: Out-of-Process ......................................................................................... 83

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Figura 51: Isolamento de Aplicações ........................................................................ 83

Figura 52: Modelo Funcional IIS7 ............................................................................ 84

Figura 53: Exemplo de QoS 01 ................................................................................. 85

Figura 54: Exemplo de QoS 02 ................................................................................. 86

Figura 55: Panorama Windows Server ...................................................................... 88

Figura 56: Visão Geral do AD ................................................................................... 89

Figura 57: Topologia lógica do Active Directory ..................................................... 91

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Consumo VoIP .......................................................................................... 34

Tabela 2: Definição VoIP .......................................................................................... 34

Tabela 3: Valor dos Codecs ....................................................................................... 35

Tabela 4: Quadro comparativo .................................................................................. 39

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LISTA DE ANEXOS

Anexo A: Modelo de Declaração de Escopo ....................................................... 102

Anexo B: Modelo de Lista de Tarefas e Pendências ........................................... 103

Anexo C: Modelo de Ata de Reunião .................................................................. 104

Anexo D: Modelo de Anexo RACI .................................................................... 105

Anexo E: Modelo de Anexo Project 2007 .......................................................... 106

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LISTA DE ABREVIAÇÕES

ACL Access Control List

AD Active Directory

ANATEL Agencia Nacional de Telecomunicações

AS Autonomous System

BTB Back-to-Back

CCTA Central Computing and Telecommunication Agency

DC Domain Controler

FPS Frames per Second

FW Firewall

GBIC Gigabit Interface Converter

GPO Group Police Object

GSM Global System Mobile

IETF Internet Engineering Task Force

ITIL Information Technology Infrastructure Library

IP Internet Protocol

IIS Internet Information Service

ISDN Integrated Services Digital Network

KBPS Kilobits per Second

LAN Local Area Network

LBC Load Balancing

MMS Microsoft Media Service

MOF Microsoft Operational Framework

OU Unit Organization

PBX Private Branch Exchange

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QOS Quality of Service

RFC Request for Comments

RTMP Real Time Messaging Protocol

RTMPS Real Time Messaging Protocol Secure

RTMPT Real Time Messaging Protocol Tunneled

SIP Session Initiation Protocol

SLA Service Level Agreement

SUP Suporte

TCP Transmission Control Protocol

VOIP Voice Over Internet Protocol

UDP User Datagrama Protocol

VPN Virtual Private Network

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO................................................................................................ 16

2. FRAMEWORKS .............................................................................................. 18

2.1. Ciclo de Melhoria ............................................................................................. 19

2.2. Pdca .................................................................................................................. 21

3. STREAMING ................................................................................................... 24

3.1. Players .............................................................................................................. 27

4. VOIP ................................................................................................................. 29

4.1. Anatel e o VoIP ................................................................................................ 29

5. Transcodificação .............................................................................................. 31

5.1. Bitstream .......................................................................................................... 31

5.2. Features ............................................................................................................ 31

6. SERVIDOR VOIP ............................................................................................ 33

6.1. Codecs .............................................................................................................. 34

6.2. Sip ..................................................................................................................... 35

6.2.1. Arquitetura do Sip ............................................................................................ 36

6.3. Servidor Proxy Sip ........................................................................................... 37

6.4. Servidor de Redirecionamento Sip ................................................................... 37

6.5. Regstrador Sip .................................................................................................. 37

6.6. Metodo Sip ....................................................................................................... 40

6.7. Requerimentos Sip ........................................................................................... 40

6.8. Seção de Chamada............................................................................................ 41

7. ASTERISK ....................................................................................................... 44

8. VIDEOCONFERÊNCIA.................................................................................. 45

8.1. Ambiente .......................................................................................................... 45

8.2. Detalhe Técnico ................................................................................................ 48

8.3. Recursos ........................................................................................................... 49

8.4. OpenMeetings .................................................................................................. 49

8.4.1. OpenOfffice ...................................................................................................... 50

8.4.2. SWFTools ......................................................................................................... 53

8.4.3. Red5.................................................................................................................. 53

9. RADIO WEB ................................................................................................... 59

9.1. Som ................................................................................................................... 59

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9.2. Sinal de Áudio .................................................................................................. 60

9.3. Captação e Conversão ...................................................................................... 61

9.4. Sinais analógicos e digitais............................................................................... 61

9.5. Periféricos ......................................................................................................... 62

9.6. Taxa de Amostragem........................................................................................ 63

9.7. Metadados ........................................................................................................ 65

9.8. Topologia.......................................................................................................... 66

9.9. Protocolos e Portas ........................................................................................... 68

9.10. Winamp 5.581 .................................................................................................. 69

10. TV WEB ........................................................................................................... 78

11. SEGURANÇA.................................................................................................. 79

11.1. Elementos da Política de Segurança ................................................................ 80

12. IIS7 ................................................................................................................... 82

13. QOS .................................................................................................................. 85

14. SERVIÇO DE DOMÍNIO MICROSOFT ........................................................ 87

14.1. Estrutura do AD............................................................................................... 88

14.2. Modelo Baseado em Diretório ........................................................................ 90

14.3. Proposta de AD para o Projeto ........................................................................ 90

15. SCRIPTS .......................................................................................................... 92

15.1. Script de Bloqueio 3G ..................................................................................... 92

15.2. Script de Atalho ............................................................................................... 93

16. Script de Rastreamento ..................................................................................... 94

17. CONCLUSÃO.................................................................................................. 96

18. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................. 97

19. ANEXOS .......................................................................................................... 100

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1. INTRODUÇÃO

Desenvolvemos o trabalho baseado no escopo fornecido pelo grupo de infraestrutura da

instituição, seguindo o referido modelo.

Figura 01: Topologia TIM

Fonte: Grupo de Infra 2TRC

O laboratório utilizado para experimentos e apresentação desde modelo funcional, foi

dividido de maneira a acomodar os grupos de trabalho, influenciando diretamente no esquema

das soluções desenvolvidas.

Figura 02: Grupo A

Fonte: Grupo de Infra 2TRC

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Figura 03: Grupo B

Fonte: Grupo de Infra 2TRC

Figura 04: Grupo C

Fonte: Grupo de Infra 2TRC

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2. FRAMEWORKS

Para o desenvolvimento desse projeto, decidimos iniciar o trabalho com base em boas práticas

de TI, para que tudo ficasse determinado e documentado corretamente desde o inicio,

evitando a velha sina de que “todo projeto de TI, nunca recebe a devida documentação”.

Percebemos que seria necessária tal aplicação, depois de identificar que, diferente de outros

momentos, teríamos muitas pessoas participando do mesmo projeto final, dentro do mesmo

grupo para a entrega do trabalho escrito.

Sendo realista com o pensamento, a entrega em si não é apenas de uma estrutura funcional ou

de uma tecnologia qualquer; é a entrega de uma solução que envolve tecnologia,

conhecimento e satisfação do cliente, que nesse caso, é entendido como o corpo docente da

instituição.

Tivemos uma experiência de caso, em um laboratório efetuado no terceiro semestre do curso,

que só funcionou corretamente, após uma análise detalhada de tarefas, funções e processos

para a configuração de roteadores e switches.

Como é sabido por muitos na área de TI, a ITIL é uma biblioteca de melhores práticas, que

em sua terceira versão, visa à entrega do Serviço como seu fator principal de sucesso.

Até a data da elaboração desta monografia, a ITIL estava composta por cinco livros que

compões todo o ciclo de vida do serviço, tendo ainda um sexto livro, que contêm a introdução

ao Ciclo de vida do serviço.

Figura 05: Livros ITIL V3

Fonte: Exin

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Os cinco livros principais, que abrangem a versão três da ITIL são, Estratégia de Serviço,

Desenho de Serviço, Transição de Serviço, Operação de Serviço e Melhoria do Serviço

Continua.

O modelo criado para interpretar algumas das melhores práticas, envolve a criação de sete

esferas, representadas pela Figura do Modelo Funcional, da página 20. O fluxograma

apresentado demonstra os conceitos de boas práticas, retirados e adaptados do entendimento

da leitura dos dois primeiros livros da ITIL, Estratégia de Serviços e Desenho de Serviço.

Esses dois livros ajudaram a elaborar e estruturar o trabalho da equipe HTBRAZ, para

finalizar o ultimo semestre do curso de Redes.

O ciclo criado demonstra os passos adotados para gerar os processos de criação e

administração da equipe e até mesmo para criar e estruturar todos os serviços propostos até a

sua entrega ao cliente.

A primeira esfera cria o entendimento global de recursos tecnológicos e humanos que fazem

parte da disponibilidade do grupo. Através dessa visão entendemos o tamanho da situação e

podemos identificar pequenas fragilidades, que podem se tornar maiores ou até mesmo,

criticas com o andar do projeto.

Demonstrado na segunda esfera, podemos identificar os objetivos mensuráveis, retratando a

realidade de nosso objetivo final e verificando realmente o que é necessário para alcançar a

meta.

A terceira esfera trabalha com a criação de prazos, visto que já sabemos onde queremos

chegar. Esses prazos devem ser mensurados de modo a não deixar nenhum componente fora

do escopo geral, entregando corretamente o serviço, na data e local acordado.

Sabendo dos prazos e das necessidades do projeto, chega à hora de definir os integrantes da

equipe e alocar cada um em sua área de especialização ou afinidade. Em nosso planejamento,

isso foi estruturado utilizando a quarta esfera.

2.1. Ciclo de Melhoria

Após identificar as peças do projeto, a quinta esfera deve aliar cada um dos integrantes da

equipe em seu perfil funcional, dividindo a massa funcional em células independentes, porém

vinculadas, que se auto alimentam de informações e resultados. Nessa etapa, identificamos

que seria interessante colocar pessoas específicas com trabalhos funcionais em mais de uma

célula, para que a interação não fosse perdida. Pense em um protocolo que atue independente

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do sistema operacional que esteja rodando no equipamento. Esse analista funcional seria

exatamente esse “protocolo”, entre as células ou silos funcionais.

A Sexta esfera do modelo seria feita pelos Accontables de cada silo funcional e recebendo a

devida orientação dos prazos e maneira com que o projeto deveria ser documentado e

orientado, para que os prazos fossem cumpridos, sem perder qualquer dado relevante que

pudesse gerar uma oportunidade ou que pudesse ajudar a prever algum evento indesejado.

E a sétima esfera agora faz com que possamos verificar e medir como anda o trabalho,

entendendo a organização criada e verificando se alguma etapa foi esquecida ou mal

elaborada. Isso permite também, validar quando um processo esta lento ou burocrático

demais, causando lentidão desnecessária para a entrega do serviço.

A idéia fundamental de organizar o grupo dessa maneira foi a de aperfeiçoar o tempo com que

o trabalho estivesse acontecendo, sem causar impacto negativo ou reativo dentro da equipe.

Além de fazer com que cada um trabalhe motivado, por estar atuando em sua área

preferencial, buscando logicamente, o devido reconhecimento e a maturidade do negócio.

Figura 06: Modelo Funcional

Avaliação de recursos

operacionais

Objetivos mensuráveis

Prazos tangíveis

Divisão de responsábili

dades

Organização da equipe em células

Melhoria de serviços e processos

Medição e Métricas

Entrega do Serviço

1

2

3

4 5

6

7

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21

Fonte: Desenvolvido pelos integrantes do Grupo

Para entender melhor a forma como foi estruturada essa maneira de entender a ITIL e a

governança como um todo, é necessário abordar, de modo objetivo porém, simplificado, o

chamado ciclo PDCA.

2.1. Pdca

O ciclo PDCA, que é citado pelos conceitos da ITIL, foi utilizado para organização dos

documentos e da elaboração das métricas aplicadas ao projeto.

Figura 07: PDCA

Fonte: Prof. Dr. Flávio R. Pinheiro, PMP, ITIL V3 Expert

O Ciclo PDCA, também conhecido como Ciclo de Shewhart, Ciclo da Qualidade ou Ciclo de

Deming, é uma técnica que tem como característica básica o auxílio no diagnóstico, análise e

prognóstico de problemas organizacionais, sendo extremamente útil para a solução de

problemas. Poucos instrumentos se mostram tão efetivos para a busca do aperfeiçoamento

quanto este método de melhoria contínua, tendo em vista que ele conduz a ações sistemáticas

que podem agilizar a obtenção de melhores resultados com a finalidade de garantir a

sobrevivência e o crescimento das organizações.

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Figura 08: Silos Funcionais

Fonte: Desenvolvido pelos integrantes do Grupo

Neste projeto acadêmico, o PDCA foi utilizado para integrar a forma de trabalho com bases

operacionais como Linux e Windows, para que os serviços finais funcionassem perfeitamente,

tanto em ambiente simulado quanto em ambiente operacional.

A planilha desenvolvida para controle e documentação das atividades do projeto, consta em

registro, como Modelo de Anexo RACI, da página 105.

Podemos ainda visualizar, outros frameworks utilizados para organizar e auxiliar o

departamento de TI a manter padrões de qualidade aplicada a cada tipo de negócio.

Figura 09: Frameworks

Auto: Prof. Dr. Flávio R. Pinheiro, PMP, ITIL V3 Expert

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Dentro dos modelos já comentados, adaptamos uma maneira de documentar as modificações e

alterações, mantendo toda a equipe ciente a cada momento e tendo fácil acesso a todo material

elaborado.

O Manager do projeto, ou nesse caso o Informed do projeto, recebe os dados dos silos

funcionais, documenta e divulga todas as orientações, mudanças operacionais e processuais

através de várias ferramentas, como grupos públicos, listas de emails, grupos restritos, blogs e

sites de internet.

Figura 10: Fluxo de Distribuição

Fonte: Desenvolvido pelos integrantes do Grupo

O a imagem abaixo, mostra a janela de administração de contas da ferramenta de grupos

gratuita do Google, que permite uma série de configurações, funcionando como uma

newsletter, entre os integrantes da equipe.

Algumas configurações de bloqueio externo foram adicionadas, para evitar acesso do

conteúdo por pessoas não autorizadas.

Manager

Lista de Email

Blog e Site

Grupo Públicos

Replicadores

Estratégicos

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Figura 11: Sistema de comunicação

Fonte: Desenvolvido pelos integrantes do Grupo

3. STREAMING

O projeto desenvolvido trabalha em especial com a utilização de alta largura de banda e uma

técnica conhecida como Streaming.

A tecnologia de streaming foi criada de modo a tornar mais leve e rápido o download e a

execução de áudio e vídeo na web, já que permite escutar e visualizar os arquivos enquanto se

faz o download.

Se não utilizarmos streaming, para mostrar um conteúdo multimídia pela Rede, seria

necessário descarregar primeiro o arquivo inteiro em nosso computador e mais tarde executá-

lo, para finalmente ver e ouvir o que o arquivo continha. Entretanto, o streaming permite que

esta tarefa se realize de uma maneira mais rápida e que possamos ver e escutar seu conteúdo

durante o download.

O streaming funciona da seguinte maneira, primeiro o cliente conecta com o servidor e este,

começa a lhe mandar o arquivo. O cliente começa a receber o arquivo e constrói um buffer

onde começa a salvar a informação. Quando se enche o buffer com uma pequena parte do

arquivo, o cliente começa a mostrar e ao mesmo tempo continua o download. O sistema está

sincronizado para que o arquivo possa ser visto enquanto se baixa o arquivo, de modo que

quando o arquivo acaba de ser baixado, também acaba de ser visualizado. Se em algum

momento a conexão sofre decréscimos de velocidade se utiliza a informação que existe no

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buffer, de modo que se pode agüentar um pouco esse decréscimo. Se a comunicação se corta

durante muito tempo, o buffer se esvazia e a execução do arquivo se cortaria também até que

se restaurasse o sinal.

Figura 12: Streaming Lan

Fonte: Apple Support QuickTime

Essa técnica de distribuição de arquivos via streaming de um servidor para um player utiliza

basicamente o UDP e o RTSP, com uma qualidade realmente considerável, que só é

alcançada graças à arquitetura que prioriza a distribuição em fluxos contínuos. Quando TCP e

HTTP são usados e encontram uma falha em entregar um pacote de dados, eles tentam

repetidamente enviar aquele pacote de dados até que este seja entregue com sucesso. UDP

continua a enviar os dados mesmo se ocorrer perda dos mesmos, o que permite uma

experiência em tempo real, que é uma das principais características do Streaming.

Em casos como o Windows Media player, por exemplo, utilizamos Microsoft Media Service

(ou MMS), também conhecido como NetShow Services Protocol, para transferência de dados

unicast. Também pode ser transportado via TCP ou UDP, sendo este último o ideal. Se o

cliente Windows Media Player não conseguir negociar uma boa conexão usando MSS sobre

UDP, ele irá tentar utilizando MSS sobre TCP. Se não tiver êxito, tentará ainda utilizando

MSS sobre uma versão modificada do HTTP (sempre sobre TCP).

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Figura 13: Streaming on Demand

Fonte: VBC Telecom

A empresa Adobe tem uma vasta experiência com a criação de tecnologia focada em

streaming e utiliza em seus produtos o RTMP, muito eficiente para streaming de áudio, vídeo

e dados para internet totalmente voltada para o Flash player, utilizado por quase 100% dos

navegadores atualmente.

Existem ainda muitos projetos que utilizam o RTMP, sendo alguns mantidos pela Adobe e

outros ainda de outros fabricantes e até em plataforma aberta.

Flash Media Server http://www.adobe.com/products/flashmediaserver/

LiveCycle DS http://www.adobe.com/products/livecycle/dataservices/

Abaixo é possível ainda visualizar os pertencentes à plataforma aberta.

Red5 http://osflash.org/red5 (Java)

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Wowza http://www.wowzamedia.com/ (Java)

WebOrb http://www.themidnightcoders.com/products.html (.NET, Java)

FluorineFX http://www.fluorinefx.com/ (.NET)

ErlyVideo http://code.google.com/p/erlyvideo/ (Erlang)

RubyIzumi http://code.google.com/p/rubyizumi/ (Ruby)

RTMPD http://www.rtmpd.com/ (C++)

Cygnal http://wiki.gnashdev.org/Cygnal (C++)

RTMPy http://rtmpy.org/wiki/RTMP (Python)

RTMPlite http://code.google.com/p/rtmplite/ (Python)

MammothServer (OpenFMS) http://mammothserver.org/ (C++)

É interessante lembrar que o protocolo RTMP é muito bloqueado em redes corporativas, redes

de acesso gratuito e laboratórios de informática. Então pode se alterar o tipo de protocolo para

que trafegue em HTTP:

RTMPT, neste caso o RTMP é encapsulado e transmitidos em HTTP. Por padrão o

server deve escutar a, porta 80.

RTMPS, neste caso o RTMP é encapsulado e trocado por HTTPS. Por padrão o server

deve escutar a porta 443.

Como o Streaming consome uma largura de banda considerável, muitas empresas bloqueiam

por completo ou limitam sua utilização através de QoS.

3.1 Players

Para se interpretar o Streaming, podemos utilizar diversos players, como o Windows Media

Player, o Real Player ou o QuiTime da Apple, sendo que cada um possui seu conjunto

respectivo de Codecs.

Na página 28, pela figura 14, podemos identificar um panorama de utilização mundial dos

principais players de streaming do ano de 1990 até 2009.

Os dados retirados da appleinsider.com em 09/09/2010, fornecem uma amostragem dos

players e da evolução dentro de uma determinada linha de tempo.

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Figura 14: Players

Fonte: Apple Support QuickTime

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4. VOIP

Entendemos o VoIP como sendo a comunicação de voz,

sobre uma rede IP, podendo ela ser pública ou privada,

entre computadores desktop, notebooks ou ainda

handhelds.

Voz sobre Protocolo de Internet,é um método que

consiste em pegar os sinais de áudio analógicos, o

mesmo tipo que você ouve quando fala no telefone

comum, e transformá-los em dados digitais, que podem

ser transmitidos através da Internet.

Utilizar a internet para viabilizar ligações locais e de longa distância, reduzindo os custos com

telefonia. Essa é a proposta da tecnologia, solução que tem se mostrado uma opção para

empresas que buscam aperfeiçoar suas comunicações otimizando custos com chamadas

telefônicas.

4.1 Anatel e o VoIP

A Anatel, assim como a maioria dos órgãos regulatórios no mundo, procura regular os

serviços de telecomunicações e não as tecnologias usadas para implementá-los. As

tecnologias VoIP servem como meio e não como fim para os serviços de telefonia. Não existe

ainda uma regulamentação específica para VoIP no Brasil. Entretanto, devido ao novo

paradigma os serviços VoIP têm sido oferecidos no mercado de telecomunicações distribuídos

em 4 classes:

Classe 1: oferta de um Programa de Computador que possibilite a comunicação de VoIP entre

2 (dois) ou mais computadores (PC a PC), sem necessidade de licença para prestação do

serviço.

Classe 2: uso de comunicação VoIP em rede interna corporativa ou mesmo dentro da rede de

um prestador de serviços de telecomunicações, desde que de forma transparente ao usuário.

Neste caso, o prestador do serviço de VoIP deve ter pelo menos a licença SCM.

Classe 3: uso de comunicação VoIP irrestrita, com numeração fornecida pelo Órgão

Regulador e interconexão com a Rede Pública de Telefonia (Fixa e Móvel). Neste caso o

prestador do serviço de VoIP deve ter pelo menos a licença STFC.

Figura 15: Estação VoIP

Autor: slipperybrick.com

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Classe 4: uso de VoIP somente para fazer chamadas, nacionais ou internacionais. Neste caso

a necessidade de licença depende da forma como o serviço é caracterizado, e de onde (Brasil

ou exterior) e por qual operadora é feita a interconexão com a rede de telefonia pública.

A citação abaixo foi retirada do site oficial da Anatel, e traz orientações sobre o conceito de

VoIP.

“O Voz sobre IP (VoIP) é um conjunto de tecnologias que usam a internet ou redes IP

privadas para a comunicação de voz, substituindo ou complementando os sistemas de

telefonia convencionais. A Anatel não regulamenta as tecnologias, mas os serviços de

telecomunicações que delas se utilizam. A comunicação de voz utilizando computadores

conectados à internet - uma das aplicações desta tecnologia - é considerada Serviço de Valor

Adicionado, não sendo necessária autorização da Anatel para prestá-lo. Nesse contexto, o

uso da tecnologia de VoIP deve ser analisado sob três aspectos principais:

Comunicação de voz efetuada entre dois computadores pessoais, utilizando programa

específico e recursos de áudio do próprio computador - com acesso limitado a

usuários que possuam tal programa - não constitui serviço de telecomunicações, mas

Serviço de Valor Adicionado, conforme entendimento internacional;

Comunicação de voz no âmbito restrito de uma rede corporativa ou na rede de uma

prestadora de serviços de telecomunicações, de forma transparente para o assinante,

efetuada entre equipamentos que podem incluir o aparelho telefônico, é caracterizada

como serviço de telecomunicações. Neste caso, é exigida a autorização para

exploração de serviço de telecomunicações para uso próprio ou para prestação a

terceiros;

Comunicação de voz de forma irrestrita com acesso a usuários de outros serviços de

telecomunicações e numeração específica (objeto de controle pela Anatel) é

caracterizada como serviço de telecomunicações de interesse coletivo. “É

imprescindível autorização da Agência e a prestação do serviço deve estar em

conformidade com a regulamentação.”

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5. TRANSCODIFICAÇÃO

Transcodificação é a conversão direta de uma codificação para outra. Isto é feito

freqüentemente nos casos em que um dispositivo de destino não SUP o formato ou tem uma

capacidade limitada de armazenamento que o reduzido tamanho do arquivo, ou para converter

dados incompatíveis ou obsoletos para um formato mais apoiados ou moderno. A

transcodificação de um arquivo para outro, sempre apresenta perda de qualidade no processo,

embora este possa ser minimizado.

5.1 Bitstream

Na transcodificação, o formato bitstream de um arquivo é alterado de uma para outra sem

sofrer uma nova codificação e decodificação completa do processo.

A Federal Standard 1037C americana, estipula as normas e regras funcionais para a

transcodificação de dados.

Quando falamos de um servidor VoIP, estamos falando de um alto consumo de CPU, para

que seja feito a transcodificação dos dados, caso necessário, de um servidor para outro.

5.2 Features

É possível a configuração do servidor VoIP utilizando as seguintes features:

Callback - usuário liga para um número especifico, informa sua senha e o PABX-IP

efetua a ligação telefônica. É utilizado basicamente para fazer ligações DDD e DDI,

estabelecendo uma conexão local do seu celular ao PABX-IP e efetua a comutação de

pacotes e a ligação para um determinado DDD.

Spy - usuário consegue escutar uma ligação ativa, sem que as pessoas em questão

saibam. Em um Call Center, entenda como uma monitoria de um supervisor a um

atendente em modo transparente.

Spy2 e 3 - usuário escuta uma ligação e fala com o atendente e vice-versa. Em uma

forma mais objetiva, seria como uma monitoria que pode ser transformada em uma

conferência entre quem monitora e os atuais participantes da conexão.

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Captura de chamada - Possibilita capturar uma chamada em formatos diversificados,

para registro e análise posterior. Hoje um pré requisito das operadores de Call Center a

norma brasileira.

Hora certa - informa o horário corrente do servidor ao usuário, através de um ramal

específico e pré programado.

Conferencia - Possibilita que vários usuários façam uma conferencia.

Caixa postal - Possibilita a gravação de uma mensagem quando o ramal não atende

Siga-me - quando um ramal não atende, é feito uma ligação automática para outro

número, seja um celular ou outro ramal.

Gravação da ura - existe a possibilidade de gravar as mensagens da ura por um

telefone qualquer dentro da corporação.

Ura por horário - faz com que o PABX-IP tenha uma ura diurna e uma noturna,

possibilita também mensagens customizadas de manutenções ou datas comemorativas

específicas.

Compartilhamento das gravações - compartilha as gravações por meio de um

servidor Linux Samba. As conversas são gravadas com um codec específico ou de

utilização comum, para ser totalmente compatível com o Windows Media Player ou

qualquer player encontrado hoje, como o Real Player ou o KMPlayer.

Aplicativo de tarifação – Armazena e permite a visualização de logs de chamada,

com duração, destino e dados do solicitante, permitindo um alto controle de custos e

fluxo de ligações. É utilizado em larga escala pela equipe de Control Desk de

operadoras de Call Center.

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6. SERVIDOR VOIP

Utilizamos um hardware determinado para um contra peso de ligações internas, tendo a

tecnologia atual disponível.

Processador: Core2 Duo 2.3 Ghz

Memória: 2GB E6550

HD: 120GB

Placas de rede: 1 – 10/100/1000

Sistema Operacional: Debian 5 Lenny

Sistema Telefônico: Asterix

Ramais: 100

O escopo final, segue o modelo da figura abaixo, lembrando que toda configuração se deve a

compilação dos pacotes Asterisk e Dahdi.

Pacotes adicionais instalados: ssh, vim, build-essential, bison, ncurses-dev. Libxml2-dev,

mysql-server, mysql-client, libmysqlclient15-dev, apache2, php5, php5-mysql, samba, ntp,

snmp e snmpd.

Figura 16: Ramais VoIP

Fonte: Desenvolvido pelos integrantes do Grupo

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6.1 Codecs

Podemos afirmar, através de testes efetuados em laboratório, que um processador de 2.3 GHz,

utilizando 2GB Ram, um link de 2MB, utilizando o codec G.729, pode segurar até 60

chamadas em conversa simultânea, sem que haja qualquer perda de dados ou qualidade de

transmissão do sinal.

Codec Utilizado Chamadas Simultâneas Consumo de banda (Kb)

G,711 23 1932

GSM 60 1839,6

G.729 60 1764

Tabela 1: Consumo VoIP

Fonte: Desenvolvido pelos integrantes do Grupo

MOS Definição

5 Excelente

4 Bom

3 Razoável

2 Ruim

1 Péssimo

Tabela 2: Definição VoIP

Fonte: Desenvolvido pelos integrantes do Grupo

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Codec MOS

G.711 4.3

iLBC 4.14

AMR 4.14

G.723 3.9

GSM 3.8

G.726 3.8

G.729 3.7

Tabela 3: Valor dos Codecs

Fonte: Desenvolvido pelos integrantes do Grupo

6.2 Sip

SIP é um protocolo de sinalização de telefonia IP usado para estabelecer, modificar e finalizar

chamadas telefônicas. É um padrão da IETF, sua última versão chamado SIPv2 publicada em

2002 como RFC 3261.

O SIP é um protocolo de sinal para estabelecer chamadas e conferências através de redes via

Protocolo IP. O estabelecimento, mudança ou término da sessão é independente do tipo de

mídia ou aplicação que será usada na chamada; uma chamada pode utilizar diferentes tipos de

dados, incluindo áudio e vídeo.

O SIP foi desenvolvido como parte da “Internet Multimídia Conferencing Architecture”, e foi

projetado para interagir com outros protocolos da Internet como TCP, UDP, TLS, IP, DNS e

outros. Por esse motivo oferece grande estabilidade e flexibilidade.

O SIP recebeu uma adoção rápida como padrão para comunicações integradas e aplicações

que usam presença. (Presença significa a aplicação estar consciente da sua localização e

disponibilidade).

Seguindo a filosofia da IETF, o SIP foi projetado tendo como foco a simplicidade, e, como

um mecanismo de estabelecimento de sessão, ele apenas inicia, termina e modifica a sessão, o

que o torna um protocolo que se adapta confortavelmente em diferentes arquiteturas. Ele

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oferece 6 tipos de serviços para iniciação e finalização de sessões multimídias, descritas

abaixo:

Localização do Usuário - O SIP é responsável pela localização do terminal para

estabelecer a conexão;

Disponibilidade do Usuário - Responsável por realizar a vontade do usuário em

estabelecer uma sessão de comunicação;

Recursos do Usuário - Responsável pela determinação dos meios a serem utilizados;

Características da Negociação - Responsável pela negociação e acordo entre as partes,

quanto às funcionalidades que serão compartilhadas;

Gestão da Sessão - Responsável por iniciar, terminar ou colocar em espera, sessões;

Modificar Sessão - Responsável por modificar uma sessão em andamento;

O protocolo SIP possui as seguintes características:

Simplicidade possui apenas seis métodos.

Independência do protocolo de transporte.

Baseado em texto.

6.2.1 Arquitetura do Sip

A arquitetura SIP é composta por diversos itens, sendo o agente do usuário, servidor Proxy e

outros itens que serão vistos abaixo.

O Agente do Usuário é o terminal SIP ou o software de estação final. O Agente do Usuário

funciona como um cliente no pedido de inicialização de sessão e também age como um

servidor quando responde a um pedido de sessão. Dessa forma, a arquitetura básica é

cliente/servidor. O Agente do Usuário é “inteligente”, com isso ele armazena e gerencia

situações de chamada. O Agente do Usuário faz chamadas com um endereço parecido com o

de e-mail ou número de telefone (E.164). Como por exemplo: IP:[email protected]

Isso faz URLs SIP fáceis de associar com o endereço de e-mail do usuário. O Agente do

Usuário pode aceitar e receber chamadas de outro Agente do Usuário sem requerer nenhum

componente adicional do SIP. Os componentes restantes fornecem gerenciamento e

funcionalidades adicionais.

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6.3. Servidor Proxy Sip

Um tipo de servidor intermediário do SIP é o Servidor Proxy SIP. O Servidor Proxy SIP passa

requisições adiante do Agente do Usuário para o próximo servidor SIP e também retém

informações com a finalidade de contabilidade/faturamento. Além disso, o servidor proxy SIP

pode operar com comunicação stateful (como um circuito) ou stateless (como o TCP). O

servidor SIP stateful pode “dividir” chamadas por ordem de chegada para que várias

extensões toquem ao mesmo tempo e o primeiro que atender pega a chamada. Essa

capacidade significa que se pode especificar que um Softphone, um telefone celular SIP e

aplicações de videoconferência SIP possam sinalizar simultaneamente quando receber uma

chamada. Ao atender um dos dispositivos e começar a conversar, os restantes param de

sinalizar. O servidor proxy SIP pode utilizar múltiplos métodos para tentar resolver o pedido

de endereço de host, incluindo busca de DNS, busca em base de dados ou retransmitir o

pedido para o “próximo” servidor proxy.

6.4. Servidor de Redirecionamento Sip

Outro tipo de servidor intermediário do SIP é o Servidor de Redirecionamento SIP. A função

do servidor de redirecionamento SIP é fornecer a resolução de nome e locação do usuário. O

servidor de redirecionamento SIP, reponde ao pedido do Agente do Usuário fornecendo

informações sobre o endereço do servidor para que o cliente possa contatar o endereço

diretamente.

6.5. Registrador Sip

O Registrador SIP fornece um serviço de informação de localidades; ele recebe informações

do Agente do Usuário e armazena essa informação de registro.

A arquitetura do SIP faz uso do SDP (Session Description Protocol). O SDP foi uma

ferramenta de conferência multicast via IP desenvolvida para descrever sessões de áudio,

vídeo e multimídia. Na realidade, qualquer tipo de MIME (Multipurpose Internet Mail

Extension) pode ser descrita, similar à habilidade do e-mail de suportar todos os tipos de

anexos em mensagens. A descrição da sessão pode ser usada para negociar uma aceitação de

um conjunto de tipos de mídias compatíveis.

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Figura 17: Rede SIP

Fonte: Desenvolvido pelos integrantes do Grupo

Como resultado dessa arquitetura, o endereço do usuário SIP remoto é sempre o mesmo (por

exemplo sip:[email protected]), mas ao invés de estar amarrado a um endereço estático,

ele comporta-se como um endereço dinâmico que reflete a localização atual do destinatário. A

combinação de Proxy e Servidor Redirecionador dá ao SIP grande flexibilidade de

arquitetura; o usuário pode empregar vários esquemas simultaneamente para usuários

localizados e faz a arquitetura do SIP ser bem adaptada para suportar mobilidades. Mesmo

quando o usuário remoto é móvel, o Proxy e o redirecionador podem ser usados para passar

adiante o pedido de conexão para o usuário da locação atual. As sessões podem envolver

múltiplos participantes, de forma similar a uma chamada multiponto H.323. Comunicações

dentro de uma sessão em grupo podem ser via multicast ou via uma rede de chamadas unicast,

ou até mesmo uma combinação dos dois. Outro resultado da arquitetura do SIP é a sua

adequação natural como um ambiente de colaboração devido às suas habilidades de

apresentar múltiplos tipos de dados, aplicações, multimídia, etc. com uma ou mais pessoas.

A tabela 4 da página 39 demonstra as características de cada protocolo em um modo

comparativo.

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Tabela 4: Quadro comparativo

Fonte: Desenvolvido pelos integrantes do Grupo

Figura 18: Requisição SIP

Fonte: asterisknews.com

Protocolo H.323 SIP

Órgão de Padronização ITU IETF

Arquitetura Distribuída Distribuída

Versão Atual H.323 Versão 4 SIP 2.0 (RFC 3261)

Transporte TCP ou UDP TCP ou UDP

Capacidade Multimídia Sim Sim

Codificação Call Control ASN.1 Texto

Serviços suplementares Disponibilizados pelos

Endpoints ou Call Control

Disponibilizados pelos

Endpoints ou Call Control

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6.6. Método Sip

O SIP utiliza Métodos / requerimentos e Respostas correspondentes para estabelecer uma

sessão de chamada.

Requisições SIP:

Há seis requerimentos básicos / tipos de métodos:

INVITE (convidar) = Estabelece uma sessão

ACK (confirmar) = Confirma o comando CONVIDAR

BYE (tchau) = Finaliza uma sessão

CANCEL (cancelar) = Cancela a sessão ainda não respondida

REGISTER (registro) = Informa a localização do usuário (nome do usuário, IP)

OPTIONS (opções) = Informa a capacidade e disponibilidade dos telefones de chamada e

recebimento SIP.

6.7. Requerimentos Sip

Os requerimentos do SIP acionam respostas que constam das 6 classes a seguir:

1xx = respostas de informações, tais como 180, que significa chamando

2xx = respostas de confirmação

3xx = respostas de redirecionamento

4xx = comandos não realizados

5xx = erros do servidor

6xx = erros globais

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Figura 19: Pilha de protocolo

Fonte: asterisknews.com

Exemplo de uma sessão de Chamada SIP entre 2 telefones

6.8. Seção de Chamada

Uma sessão de chamada sip entre 2 telefones ocorre da seguinte forma:

O telefone que realiza a chamada envia um convite.

O telefone que recebe a chamada envia de volta uma resposta de informação 100 –

Tentando.

Quando o telefone que recebe a chamada começa a tocar, a resposta 180 – Chamando

– é enviada de volta.

Quando quem chama atende, o telefone chamado envia uma resposta 200 – Ok.

O telefone que realiza a chamada responde com ACK – confirmação do convite.

A conversação é transmitida como dados via RTP.

Quando quem chama desliga, a requisição BYE (tchau) é enviada ao telefone

chamado.

O telefone chamado responde com uma resposta 200 – Ok.

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Figura 20: Exemplo Terminal

Fonte: Wilcox, James

Na chamada anterior, o terminal de Ana ofereceu-se para receber um canal de áudio

codificado em PCM. Isto pode não ser aceitável para o terminal de Paulo, ou porque Paulo

não dispõe de largura de banda suficiente (o PCM exige 64Kbit/s, mais o overhead

RTP/UDP/IP/PPP) ou porque o terminal de Paulo não possui um codificador PCM mlaw.

Nesse caso, o terminal de Paulo responderá com um 606 Not Acceptable e finalmente

relacionará o conjunto de codificadores que ele pode usar. Com essa informação, o terminal

de Ana pode enviar um novo pedido de invite, com o mesmo identificador de chamada,

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anunciando o código apropriado (mas se ele tivesse essa capacidade, poderia tê-la enviado

como uma escolha no primeiro pedido invite) ou então reiniciar uma chamada por meio de um

proxy de transcodificação.

Figura 21: Exemplo Terminal 02

Fonte: Wilcox, James

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O IETF concluiu sobre um codificador padrão a ser usado no caso de voz a baixa taxa de bits,

o G.723.1, de maneira a manter mínima a probabilidade desse tipo de incompatibilidade no

H.323. Nenhuma recomendação desse tipo existe para o SIP, mas a maioria dos terminais

parece ser capaz de receber PCM Alaw, mlaw e também GSM.

O SIP não tem uma noção de canais lógicos (como definido

no H.323). Quando um cliente se oferece para receber vários

tipos de mídias em várias portas UDP ou TCP, ele tem de

estar preparado para receber mídia imediatamente em

qualquer um dessas portas. No entanto, o terminal de destino

pode decidir enviar dados em apenas algumas portas (por

exemplo, ele não possui capacidades de vídeo e envia apenas

áudio). Nada na sinalização informa ao cliente se uma

determinada porta estará ativa ou não. Em geral, isso não é

realmente um problema, uma vez que a maioria dos pontos

finais podem ficar “escutando” as portas não usadas sem um

impacto significativo no desempenho.

Em alguns casos, no entanto, as entidades SIP precisam

manter vários canais de mídia e têm de reutilizar as portas UDP da maneira mais eficiente

possível, este é o caso de grandes gateways ou recursos de mídia centralizados. Essas

entidades podem ter de multiplexar vários canais de mídia em uma única porta ou fechar

portas inativas com base em heurísticas, por exemplo, após um período sem nenhuma

atividade.

7. ASTERISK

O Asterisk é a implementação de uma central telefônica PBX em

software, Criado por Mark Spencer em Dezembro de 1999 e

distribuído livremente pela Digium, seguindo a licença GPL, o

nome Asterisk vem do símbolo ‘*’, muito comum no mundo da

telefonia. O asterisk é considerado uma central telefônica hibrida,

por implementar tanto funções de uma central telefônica

tradicional quanto os protocolos VoIP, ou seja, o

Asterisk gerencia o áudio trafegando em canais de

Figura 22: Players SIP

Fonte: Desenvolvido pelos

integrantes do Grupo

Figura 23: Asterisk Phone

Fonte: asteriskvoipnews.com

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comunicação digitais, analógicos e também em redes IP. Ele é o que chamamos de BTB user

agente, por estabelecer uma chamada telefônica e continuar monitorando o trafego de áudio

entre esses pontos.

8. VIDEOCONFERENCIA

Videoconferência pode ser entendido como sendo o contacto visual e sonoro entre pessoas

que estão em lugares diferentes, distantes ou não, dando a sensação de que os interlocutores

encontram-se no mesmo local. Permite não só a comunicação entre um grupo, mas também a

comunicação “pessoa-a-pessoa.”

Essa técnica é muito utilizada nos dias atuais por empresas, profissionais e estudantes do

mundo todo, para se comunicar e transmitir dados através de uma rede, independendo dos

protocolos utilizados da sua fonte até seu destino.

A comunicação através de videoconferência é feita em tempo real e pode ser feito através de

vários sistemas interpessoais de fabricantes diversos. Além da transmissão simultânea de

áudio e vídeo, esses sistemas oferecem ainda recursos de cooperação entre os usuários,

compartilhando informações e materiais de trabalho. Em geral os equipamentos de

videoconferência disponíveis no mercado possuem capacidade de estabelecer uma

comunicação ponto a ponto, e para que vários pontos se conectem simultaneamente é preciso

utilizar um equipamento denominado MCU (Multiponto Control Unit). O funcionamento da

MCU assim como de outros componentes necessários a videoconferência são especificados

pelo padrão H.323 e SIP. Também é possível estabelecer uma conexão entre vários pontos

utilizando a tecnologia de conexão Multicast. O Multicast é pouco utilizado por ser uma

tecnologia de rede que não esta presente na Internet apenas em redes privadas e fechadas.

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Figura 24: Videoconferência

Fonte: sansung.com

8.1. Ambiente

Um ambiente comum de videoconferência é composto de uma

sala dotada de uma câmera especial e alguma facilidade

tecnológica para a apresentação de documentos. Atualmente,

com o avanço dos processadores e a compressão de dados, surgiu

um novo tipo de videoconferência, a conferência desktop. Nela

não é necessário salas especiais e muito menos equipamentos

ultra modernos: a interação é feita por uma webcam e um

microfone simples. A compressão/descompressão e todo o resto

são efetuados por software que deve estar instalado em uma

máquina padrão. Citando exemplos clássicos de comunicação de

vídeo conferência, podemos utilizar os Messengers, que fazem

sucesso entre a comunidade da internet, além de aplicações mais

sofisticadas para fins específicos, como o Silverligth da Microsoft, por exemplo, utilizado

para a exibição dos Web Casts da comunidade Technet Brasil.

Figura 25: Câmera Clone

Fonte: clone.com

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Ainda utilizando o Silverligth como exemplo, podemos entender seu nome técnico, e

identificando realmente a tecnologia WPF/E, desenvolvida pelo fabricante Microsoft.

"WPF/E" é o nome de uma nova tecnologia de apresentação na Web criada para ser executada

em diversas plataformas. Ele permite a criação de experiências elaboradas, interativas e

visualmente impressionantes que podem ser

executadas em qualquer lugar; em navegadores ou

em vários dispositivos e sistemas operacionais de

desktop (como o Apple Macintosh). De acordo com

o WPF (Windows Presentation Foundation), o

XAML (eXtensible Application Markup Language)

é a base do recurso de apresentação "WPF/E". O

XAML é uma tecnologia de apresentação do

Microsoft .NET Framework 3.0 (infra-estrutura de

programação Windows).

Em uma explicação resumida, podemos entender que

as videoconferências sempre envolvem sistemas

emissores e receptores, que através de CODECs, ou

tecnologias similares, interpretam dados relacionados a áudio e vídeo, através do sistema de

Streaming, que é enviado através de uma rede, pública ou privada.

O sistema de áudio para videoconferência consiste na combinação de headset (fones de

ouvido com microfone embutido), aparelho de telefone, microfone, alto-falantes e um

dispositivo de digitalização (hardware e software). Um sistema ideal de áudio é aquele que

oferece a mais ampla freqüência de resposta (a mais ampla faixa de sons ou pitch) usando a

menor quantidade de largura de banda e causando um atraso mínimo. Para os que estão

interessados, o ouvido humano está entre 20HZ e 20KHZ, com um discurso inteligível por

volta de 2KHZ. E alguns estudos mostram que atrasos de 100ms são detectados mas

tolerados, atrasos de 250ms são incômodos e atrasos de mais de 450ms são inaceitáveis para

trocas interativas de fogo-rápido, onde todas as partes participantes iguais. Mas para

conferências assimétricas, por exemplo em uma palestra ou quando uma das partes fala mais,

atrasos de até alguns segundos não são um problema.

Já quando falamos da emissão de imagens ou frames, devemos entender que a expressão

facial e os movimentos corporais são a próxima parte mais importante da conversação. Como

declarado por Trowt-Bayard em "Videoconferencing, the Whole Picture", a maioria de nós

Figura 26: Câmera Phillips

Fonte: Phillips.com

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são crianças da televisão. Nós nascemos por volta da época em que ou depois que a televisão

foi inventada. Portanto, nossas expectativas de qualidade de vídeo são muito altas.

8.2. Detalhe Técnico

A conexão dever ser efetuada, geralmente, através de rede padrão ethernet, utilizando

protocolo H.323 que habilita o equipamento para uso em IP. Podendo-se utilizar também

linhas digitais padrão RDSI (ISDN). Também pode-se optar pela linha Datafone 64, através

da utilização de duas linhas para formar 128 kbps. No projeto de redes convergentes do grupo

HTBRAZ, adotou-se tecnologia baseada em IP, pelo fato de já existir uma estrutura de rede

de dados instalada na instituição sendo de padrão fast ethernet.

As taxas de transmissão da imagem, voz e dados é que determinam o resultado que se vê

numa reunião de videoconferência. Usualmente se utilizam linhas de 128 Kbps, que permitem

visualizar até 15 FPS, podendo também se utilizar até 512. No caso de redes de banda larga, é

possível estabelecer conexões com a máxima taxa de transmissão, obtendo assim melhor

qualidade de imagem e som.

Para que o projeto funcione como deve, os equipamentos precisam ser totalmente compatíveis

com as normas internacionais para sistemas de videoconferência existentes, o que garante o

controle total do sistema remoto, mesmo que de outros fabricantes. Segundo dados dos

próprios fabricantes, a arquitetura de codec dá ao equipamento o tempo de retardo mais curto

no setor, possibilitando que a videoconferência ocorra de forma mais natural.

Figura 27: Codecs de Videoconferência

Fonte: chebucto.ns.ca

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49

A forma de comunicação através de videoconferência predispõe o entendimento de três partes

distintas da comunicação: o protocolo de rede adotado, o padrão de comunicação de dados, e

o meio físico (radiofreqüência, par-trançado ou fibra-óptica).

Para caracterizar uma solução ágil e adequada ao consumo de banda, utilizamos o software

OpenMeetings, de plataforma Open, baseado em uma maquina virtual com base em um

sistema operacional Linux Debian Lenny.

8.3. Recursos

Esse sistema de videoconferência gratuito, possui uma série de recursos configuráveis, como

por exemplo, o conector para LDAP, sistemas de moderação, salas de usuários e conferências

públicas, além de packs de diversos idiomas, permitindo uma fácil adaptação em ambientes

diversificados e até mesmo em empresas com sucursais internacionais.

8.4. OpenMeetings

O OpenMeetings é um software recém instalado, sendo assim, precisamos da instalação de

alguns pacotes específicos para seu funcionamento. O comando aptitude install zip unzip vim-

full bzip2 build-essential linux-headers-$(uname -r) foi utilizado para localizer e baixar os

pacotes necessários.

Após completar a etapa de instalação de requisitos, efetuamos a instalção do Open Meeting.

Esse software de distribuição gratuita que roda sobre um servidor Tomcat mais um servidor

Red5 (flash streaming), e para que isso funcione, deve ser considerado a necessidade de se ter

o java jdk instalado.

Com a distribuição Debian Lenny, o java não está por padrão no repositório main, sendo

necessário adicionar o respectivo repositório non-free no arquivo /etc/apt/source.list. Seu

arquivo deve ficar similar ao que esta abaixo descrito:

deb http://ftp.br.debian.org/debian/ lenny main contrib non-free

Deve-se repetir esse procedimento para todos os outros repositórios (security e o volatile),

devendo após isso, rodar o comando: aptitude update

Basicamente o comando utilizado para a instalação do JDK, utilizando o repositório padrão da

comunidade Debian é o aptitude install sun-java6-jdk.

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50

O Openmeetings usa o mysql como banco de dados para gravação das informações de

usuários, salas e configurações gerais do sistema. O sistema tem SUP para vários outros

sgbd’s como postgres, mssql. Para instalar use o comando aptitude install mysql-server.

Uma tela será apresentada solicitando ao senha do usuário root do mysql, defina uma senha

forte e anote, iremos usar esse usuário mais tarde.

Depois da instalação, é necessário criar uma base de dados chamada openmeetings, para isso,

acesse o console do mysql com o comando mysql -u root -p

Insira os comandos:

CREATE DATABASE openmeetings DEFAULT CHARACTER SET ‘utf8′;

GRANT ALL PRIVILEGES ON openmeetings.* TO ‘openmeetings’@'localhost’

IDENTIFIED BY ‘DIGITE SUA SENHA AQUI‘ WITH GRANT OPTION;

O primeiro comando cria a database chamada openmeetings e o segundo da privilégios para o

usuário openmeetings usar essa base integralmente.

P.S. Onde está escrito DIGITE SUA SENHA AQUI, substitua pela senha do usuário

openmeetings do mysql.

8.4.1. OpenOffice

O OpenOffice (completo, writer, math….) é usado para fazer as conversões de documentos, e

o imagemagick é usado para converter imagens. É necessário o pacote openoffice.org-

headless para que você não precise de uma interface gráfica para executar a suíte do

openoffice.

aptitude install openoffice.org-headless openoffice.org-writer openoffice.org-calc

openoffice.org-impress openoffice.org-draw openoffice.org-math imagemagick

Depois de completar a instalação do OpenOffice, é necessário criar um script de inicialização

para o servidor do openoffice (como disse antes, esse serviço irá converter os arquivos para

um formato conhecido pelo openmeetings)

Crie um arquivo no seguinte local:

vim /etc/init.d/openoffice

e insira o conteúdo:

#!/bin/bash

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51

# openoffice.org headless server script

#

# chkconfig: 2345 80 30

# description: headless openoffice server script

# processname: openoffice

#

# Author: Vic Vijayakumar

# Modified by Federico Ch. Tomasczik

#

OOo_HOME=/usr/bin

SOFFICE_PATH=$OOo_HOME/soffice

PIDFILE=/var/run/openoffice-server.pid

set -e

case "$1" in

start)

if [ -f $PIDFILE ]; then

echo "OpenOffice headless server has already started."

sleep 5

exit

fi

echo "Starting OpenOffice headless server"

$SOFFICE_PATH -headless -nologo -nofirststartwizard -

accept="socket,host=127.0.0.1,port=8100;urp" & > /dev/null 2>&1

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52

touch $PIDFILE

;;

stop)

if [ -f $PIDFILE ]; then

echo "Stopping OpenOffice headless server."

killall -9 soffice && killall -9 soffice.bin

rm -f $PIDFILE

exit

fi

echo "Openoffice headless server is not running."

exit

;;

*)

echo "Usage: $0 {start|stop}"

exit 1

esac

exit 0

Faça o download desse script clicando aqui, pois o wordpress coloca uns caracteres

estranhos….

troque sua permissão

chmod 0755 /etc/init.d/openoffice

e insira na inicialização:

update-rc.d openoffice defaults

inicie o serviço

/etc/init.d/openoffice start

esse serviço roda na porta tcp 8100, após iniciar o serviço verifique se ele está rodando com

o comando:

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53

netstat -putan |grep soffice.bin

sua saída é:

tcp 0 0 127.0.0.1:8100 0.0.0.0:* LISTEN 14458/soffice.bin

Passo 4 – Envolve a instalação do SWFTools

8.4.2. SWFTools

O SWFTools é um utilitário para manipulação de arquivos SWF (Adobe Flash). O SWFTools

não está disponível na versão stable do debian, o que vamos fazer é baixar da versão unstable,

mas antes precisamos resolver suas dependencias.

aptitude install gs-gpl libart-2.0-2 libt1-5 libungif4g

após instalar as dependencias, baixeo swftools

wget http://ftp.br.debian.org/debian/pool/main/s/swftools/swftools_0.8.1-2.1_i386.deb

depois instale:

dpkg -i swftools_0.8.1-2.1_i386.deb

8.4.3. Red5

O Red5 é um servidor que serve para entregar o áudio e vídeo para a aplicação propriamente

dita, para fazer isso ele utiliza o protocolo RMTP.

No site do openmeetings, você pode escolher por baixar somente o red5 ou openmeetings ou

tudo junto, vamos baixar o que tem tudo junto.

wget http://openmeetings.googlecode.com/files/red5-openmeetings-0.9rc1-r2185.zip

Figura 28: Red5

Fonte: Desenvolvido pelos integrantes do Grupo

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Descompacte:

unzip red5-openmeetings-0.9rc1-r2185.zip

copie o diretório descompactado para /usr/lib

cp -a red5-openmeetings-0.9rc1-r2185 /usr/lib/red5

após copiar, altere as permissões dos scripts do red5

chmod +x /usr/lib/red5/*.sh

como primeiro teste, vamos executar o red5 para ver se ele serve páginas normalmente:

cd /usr/lib/red5/

./red5

Muitas informações aparecerão na tela, sendo ainda importante lembrar, que se você executar

isso de fora do diretório /usr/lib/red5 ocorrerá um erro e não haverá o funcionamento.

Abra o browser e acesse o site: http://ip:5080

Uma tela como essa será exibida, sendo necessário que se pare o servidor com a seqüência de

teclas control + c.

Para que o servidor do red5 inicialize junto com o sistema, vamos colocar um script de

inicialização. Utilize:

#! /bin/sh

#

# red5 red5 initscript

#

# Author: Simon Eisenmann .

#

set -e

PATH=/usr/local/sbin:/usr/local/bin:/sbin:/bin:/usr/sbin:/usr/bin

DESC="Red5 flash streaming server"

NAME=red5

RED5_HOME=/usr/lib/red5

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55

DAEMON=$RED5_HOME/$NAME.sh

PIDFILE=/var/run/$NAME.pid

SCRIPTNAME=/etc/init.d/$NAME

# Gracefully exit if the package has been removed.

test -x $DAEMON || exit 0

# Read config file if it is present.

if [ -r /etc/default/$NAME ]

then

. /etc/default/$NAME

fi

#

# Function that starts the daemon/service.

#

d_start() {

start-stop-daemon --start -c nobody --pidfile $PIDFILE --chdir $RED5_HOME --

background --make-pidfile --exec $DAEMON

}

#

# Function that stops the daemon/service.

#

d_stop() {

start-stop-daemon --stop --quiet --pidfile $PIDFILE --name java

rm -f $PIDFILE

}

case "$1" in

start)

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56

echo -n "Starting $DESC: $NAME"

d_start

echo "."

;;

stop)

echo -n "Stopping $DESC: $NAME"

d_stop

echo "."

;;

restart|force-reload)

echo -n "Restarting $DESC: $NAME"

d_stop

sleep 1

d_start

echo "."

;;

*)

echo "Usage: $SCRIPTNAME {start|stop|restart|force-reload}" >&2

exit 1

;;

esac

exit 0

exit 0

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Igual ao serviço do openoffice, dê permissão de execução para o arquivo /etc/init.d/red5

chomd +x /etc/init.d/red5

Inserir na inicialização:

update-rc.d red5 defaults

inicie o serviço:

/etc/init.d/red5 start

verifique se ele esta rodando:

# netstat -putan |grep 5080

saída do comando

tcp6 0 0 :::5080 :::* LISTEN 15329/java

Tudo está perfeito até aqui.

É interessante remover algumas coisas que não serão usadas pelo servidor do red5 como o

exemplo que ele manda junto, para isso deveu remover os diretórios:

rm -rf /usr/lib/red5/webapps/installer

rm -rf /usr/lib/red5/webapps/root/*

Passo 6 – Configurando e instalando o OpenMeetings

Primeiro, vamos configurar a conexão com o banco de dados. Vá até o diretório:

cd /usr/lib/red5/webapps/openmeetings/conf

copie o arquivo de exemplo mysql_hibernate.cfg.xml para hibernate.cfg.xml

cp mysql_hibernate.cfg.xml hibernate.cfg.xml

edite o arquivo hibernate.cfg.xml

vim hibernate.cfg.xml

onde você ver (começo do arquivo) :

<!– User / Password –>

<property name=”connection.username”>root</property>

<property name=”connection.password”></property>

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Altere para:

<!– User / Password –>

<property name=”connection.username”>openmeetings</property>

<property name=”connection.password”>SENHA DEFINIDA NA HORA DA CRIAÇÃO DO

USUARIO NO MYSQL PASSO 2</property>

reinicie o red5

/etc/init.d/red5 restart

Dê permissão de execução para arquivos .sh no diretório:

/usr/lib/red5/webapps/openmeetings/jod

chmod +x /usr/lib/red5/webapps/openmeetings/jod/*.sh

Mais permissões para serem alteradas:

chown nobody /usr/lib/red5 -R

Como o serviço do red5 roda sobre o usuário nobody, ele precisa ser dono de alguns arquivos

para funcionar corretamente. Feito isso, vamos rodar a instalação do Openmeetings, abra no

browser: http://ip:5080/openmeetings/install

Na tela de instalação, preencha os campos de username, userpass e email, esses campos são

do usuário “admin” do openmeetings;

No campo organisations, preencha com o nome da empresa, ou algum nome que irá

identificar os primeiros usuários, isso pode ser alterado depois, mas não pode ser deixado em

branco;

Nas perguntas de sim / não, deixe todas como não, pois elas perguntam se você quer liberar o

auto registro, enviar emails para novos usuários e verificação do e-mail dos usuários recém

registrados;

Nas opções de mail, preencha com os dados só seu serviço de e-mail;

Idioma, como estamos no Brasil, selecione português.

A parte de converters, Crypt Type, Authentication Type , Screen Viewer, deixe tudo como

está;

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Ao final, clique em INSTALL, e teremos então a devida instalação. Quando efetuamos a

instalação do servidor, para testes de campo, acumulando horas de projeto para o TIM

demorou cerca de trinta a quarenta minutos, utilizando uma VM com 512MBRAM.

Quando terminar, você será levado para, uma tela específica, como demonstrado pela figura

29 da página 59.

Seu acesso será feito diretamente pelo navegador do equipamento.

Figura 29: OpenMeetings

Fonte: Desenvolvido pelos integrantes do Grupo

9. RADIO WEB

Para colocar uma rádio online existem duas maneiras de ser fazer, a transmissão síncrona e a

assíncrona. Para entender o conceito de transmissão de áudio pela web, acredito que seja mais

que necessário verificar os principais conceitos de áudio analógico e digital.

9.1. Som

O som é uma vibração de um meio material. Por vibração podemos entender como sendo uma

onda, que é um ente que transporta uma perturbação de um meio material. No ar, por

exemplo, uma perturbação da pressão atmosférica provoca uma onda, devido à elasticidade de

suas moléculas chocando-se mutuamente de tal forma que essa perturbação é transportada no

espaço. Quando essa perturbação chega ao nosso ouvido ou num microfone, ela causa a

vibração das respectivas membranas e ambos convertem essa perturbação da pressão do ar

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numa equivalente elétrica. Nessa transformação, o meio pelo qual essa onda passou a se

propagar bem como sua fenomenologia mudaram, mas a sua essência, que é a informação

contida na perturbação - o sinal -, foi preservada.

9.2. Sinal de Áudio

Uma maneira de representar esse sinal de informação sonora é por meio de gráficos. Para

exemplificar e atingir a proposta devida, imagine que você está no sofá de sua casa ouvindo

alguém tocando um instrumento musical com cordas, como um violão ou uma guitarra, no

outro lado da sala. As vibrações do ar chegam até seus ouvidos. Essas oscilações na pressão

atmosférica, que são na verdade as forças que as moléculas de ar aplicam numa área, fazem

com que a membrana auditiva de cada um dos seus ouvidos também vibre, e a partir disso um

complicado processo de conversão ocorre até que esse sinal chegue bem dentro da sua cabeça

de tal forma que você escute o som da sanfona.

A figura abaixo ilustra como ocorre a variação do som em um ouvido e a pressão atmosférica

com o tempo

Figura 30: Sinal de Áudio

Fonte: winamp.com

Esse gráfico significa que num determinado instante de tempo A a pressão atmosférica no seu

ouvido valia B e no instante B valia D. A linha cheia com o aspecto de onda representa o

valor da pressão em cada instante de tempo. De fato, esse desenho parecido com uma onda

pode ser entendido como uma onda sonora que chega até seu ouvido. Normalmente, a onda

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61

sonora não tem um aspecto tão alinhado e preciso. Sua forma é irregular e pode variar em

diversas escalas, como pode ver no gráfico abaixo:

Figura 31: Som em curvas

Fonte: winamp.com

9.3. Captação e Conversão

Nesta etapa, devemos concentrar esforços para identificar a forma com que uma onda sonora

é sentida pelos equipamentos de áudio (microfone e placa de som) e como essa informação

pode ser manipulada.

Um microfone converte a variação da pressão atmosférica com o tempo em variação da

tensão elétrica com o templo. Graficamente.

Para cada valor da pressão atmosférica, os fios do microfone apresentam uma tensão elétrica

(voltagem) diferente. Conforme a pressão vai mudando com o tempo, a tensão entre os fios do

microfone também varia. Esse é o princípio básico de funcionamento da captação de áudio

por equipamento eletroeletrônico. O contrário também pode acontecer, isto é, um sinal

elétrico de áudio ser convertido em variação da pressão atmosférica (ondas sonoras). Isso

tipicamente é feito com o uso das conhecidas caixas de som.

9.4. Sinais analógicos e digitais

Os gráficos foram apresentados até o momento mostram que a cada instante de tempo é

associado alguma grandeza física (no caso, a pressão atmosférica) associada ao som. Quando

o microfone converte essa grandeza física para a tensão elétrica, essa associação é mantida.

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62

Os sinais de informação que apresentam essa característica de analogia entre cada instante de

tempo e o respectivo valor são chamados de sinais analógicos ou contínuos, pois para todo

instante de tempo há um valor da pressão atmosférica no seu ouvido ou um valor de tensão

elétrica entre os fios de um microfone.

Os sinais que não apresentam essa característica são chamados de sinais digitais.

9.5. Periféricos

Para exemplificar e ilustrar o que se caracteriza como um sinal digital, e como um sinal

analógico é convertido em sinal digital, deveram citar a placa de som, presente na maioria dos

computadores. Uma placa de som nada mais é do que um conversor Analógico/Digital e

Digital/Analógico otimizada para sinais sonoros.

Figura 32: Diagrama da Placa de Som

Fonte: winamp.com

O sinal analógico entra na placa e sai convertido num sinal digital, e os sinais digitais que

entram na placa saem dela convertidos em sinais analógicos. A conversão de um sinal

analógico é feita da seguinte maneira: o sinal que chega até a placa é amostrado em intervalos

de tempo fixos (por exemplo, de 1 em 1 segundo) e o valor de tensão elétrica (voltagem) do

sinal analógico naquele instante é armazenado em números binários. Aqui aparecem as duas

grandes diferenças entre um sinal analógico e um digital: no caso analógico, para todos os

instantes de tempo existem associados valores de tensão elétrica, ou seja, o sinal é contínuo.

Além disso, esses valores de tensão são grandezas físicas.

Já um sinal digital possui informações apenas para alguns instantes de tempo, ou seja, o sinal

é discreto. Podemos afirmar que o sinal digital existe num formato que independe das

grandezas físicas que o contém, já que as informações são representadas utilizando números

inteiros e finitos (os dígitos) e não a tensão elétrica ou a pressão atmosférica, por exemplo.

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Nos sistemas digitais atuais, esses números são manipulados utilizando a base numérica

binária.

Figura 33: Referência de Sinais

Fonte: winamp.com

Para o estudo das transmissões de áudio pela rede, devemos nos atentar a basicamente três

propriedades de um sinal digital: seu número de canais, sua taxa e razão de amostragem.

Um sinal analógico é digitalizado selecionando apenas alguns trechos do sinal analógico e

transformando essa informação em números inteiros. O número de vezes por segundo em que

uma amostra do sinal analógico é colhida é chamado de taxa de e a quantidade de valores

numéricos que essa informação pode assumir é chamada de razão de amostragem.

9.6. Taxa de Amostragem

Valores usuais para a taxa de amostragem são de 11,025KHz (11025 amostras por segundo),

22,05KHz ou 44.1KHz e a razão de amostragem costuma ser de 8 bits, 16 bits ou 32 bits,

lembrando que 1 bit é a menor unidade de informação, que pode assumir apenas dois valores

diferentes, 0 ou 1 (verdadeiro ou falso). Um número de 8 bits pode assumir até 256 valores

diferentes, ou seja, pode representar até 256 valores de tensão elétrica (o sinal analógico)

diferentes. Já um número de 16 bits pode representar até cerca de 65 mil valores diferentes, e

assim por diante.

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Quanto maiores forem a taxa e a razão de amostragem, mais alta será a qualidade do sinal

digitalizado com relação ao sinal analógico original.

Buscando uma melhor exemplificação podemos entender que, para um sinal digital com taxa

de amostragem de 11,025KHz e razão de amostragem de 8 bits possui um 11025 valores de 8

bits por segundo.

Já com uma taxa de amostragem de 44100KHz e razão de 16 bits temos, a cada segundo,

44100 amostras podendo cada uma representar 65 mil níveis diferentes de perturbação sonora,

o que é mais do que suficiente para pessoas comuns não perceberem que estão escutando um

sinal não-contínuo.

Quando é gravado um áudio no computador, o programa de gravação normalmente armazena

todas essas informações num arquivo cujo nome termina com um .wav, por exemplo

áudio.wav. Esse tipo de arquivo é chamado de Wave File (arquivo de onda), em alusão à

ondas sonoras.

O áudio digitalizado ocupa um espaço considerado em disco e sendo assim o consumo de

banda se torna também alto e de difícil controle. Da discussão precedente, um áudio com

milhares de amostras por segundo tendo cada amostra um tamanho de 8 a 32 bits supera em

muito a capacidade de armazenamento dos computadores atuais. Armazenar arquivos do tipo

wav gasta tanto espaço que você não conseguiria ter muitas horas de música em um

computador. Transmitir essas músicas pela internet ou através de uma intranet fica

praticamente inviável e de alto custo operacional.

A solução tecnológica para driblar esse obstáculo foi o advento da compressão dos arquivos

de áudio. Da mesma forma que algoritmos específicos podem compactar um arquivo num

outro de tamanho menor, também é possível comprimir arquivos de áudio para tamanhos

menores. Isso é feito eliminando do áudio freqüências inaudíveis ou pouco audíveis por seres

humanos e utilizando métodos de compactação de dados. Um arquivo de áudio comprimido,

dependendo de suas características, pode ser mais de dez vezes menor do que o arquivo wav

original. É esse tamanho reduzido que possibilita as rádios via internet, que nada mais são do

que transferências de arquivos de áudio comprimido, ao vivo ou não.

Assim como para o áudio digital do tipo wav tem suas propriedades de amostragem, o áudio

comprimido tem sua razão de amostragem em kbps e quando descompactado também

apresenta uma taxa de amostragem de 11,025KHz, 22,05KHz ou 44.1KHz e valores de bits

por amostra (bits per sample) de 8 ou 16.

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Um áudio comprimido de boa qualidade tem 192kbps de bitrate, sample rate de 44,1KHz e

16 bits per sample. Para transmitir um arquivo desse tipo em "tempo real" pela internet atual é

necessário uma boa largura de banda e servidores de streaming, de boa qualidade e

performance. Então os valores ideais para uma rádio via internet são bitrate de 16 ou 24kbps,

sample rate de 11,025KHz ou 22,05KHz e 16 bits per sample.

9.7. Metadados

Os arquivos compactados em MP3 e OGG ainda possuem uma grande facilidade, conhecidas

como metadados (ou etiquetas). São ditos metadados por serem informações sobre o áudio

como nome da música, nome do artista, álbum, número da faixa, data da gravação. Isso é

muito útil por possibilitar que esse tipo de informação não fique restrita apenas ao nome do

arquivo. É possível ter um arquivo de mp3 como o nome música_de_ninar.mp3 e mesmo

assim ainda armazenar todas essas informações, já que os metadados são guardados dentro do

arquivo de áudio e não em seu nome de arquivo.

É a mais simples e a melhor opção para um servidor que fará uso de um acervo de músicas ou

sons gravados previamente, sem fazer uso de uma rádio com transmissão ao vivo. Esse

método é conhecido como transmissão assíncrona ou sob demanda, que foi discutida também

em outros tópicos deste trabalho.

Figura 34: Diagrama de transmissão assíncrona

Fonte: winamp.com

A opção síncrona, utilizada para web rádio, exige uma configuração mais refinada, além de

equipamentos com performances mais fortes e uma largura de banda considerável, sendo

muitas vezes usada para veicular uma rádio ao vivo pela internet. Em um dos laboratórios

efetuados pela nossa equipe, fizemos utilização de notebooks com processadores de

tecnologia Core2Duo, do fabricante Intel, com memória regular de 2GBRAM, de tecnologia

DDR3. Os equipamentos possuíam microfones e placa de som integrados, e mantiveram uma

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qualidade de transmissão razoável e limpa, considerando que não se tratava de equipamentos

profissionais para a atividade.

9.8. Topologia

A transmissão de áudio pela internet, ou streaming, funciona por meio um programa fonte,

que envia o áudio para os servidores, que por sua vez enviam a transmissão para os clientes,

que são os programas de reprodução de áudio.

Figura 35: Modelo com fontes e servidor

Fonte: winamp.com

O programa fonte utiliza como fonte de áudio o sinal presente na entrada placa de som e os

arquivos da áudio presentes no computador fonte. A mistura desses sinais - a mixagem do

sinal da placa de som com os arquivos de áudio - é então comprimida e codificada no padrão

mpeg (o padrão mp3) ou ogg. O sinal comprimido é então enviado para os servidores até o

servidor de streaming. Um programa fonte pode mandar esse sinal para vários servidores

diferentes.

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Caso o áudio que se quer transmitir vai ser captado pela entrada da placa de som, ele precisará

ser codificado para um formato digital com taxas de amostragem e qualidade definidas e caso

o áudio venha de um arquivo digital já presente em disco ou de um outro stream, este terá de

ser codificado/convertido para as taxas de amostragem e qualidade definidas, logo,

utilizaremos neste Manual a nomenclatura "encoder" para se referir ao software que irá prover

o áudio para o servidor. No caso do áudio digital que você estiver transmitindo tiver taxa de

amostragem e qualidades diferentes dos da sua transmissão, o encoder fará a conversão desses

atributos para que o áudio possa ser transmitido. Consulte a seção Referência rápida sobre

áudio digital para maiores informações.

Analisando o diagrama da figura 35, da página 66, vemos que o servidor de streaming pode

receber várias transmissões provenientes de diferentes fontes ao mesmo tempo.

No outro lado, vemos que o servidor pode enviar transmissões simultaneamente para mais de

um cliente, entendendo então que o cliente 1 pode escolher receber a transmissão do

computador 1, do computador 2 ou de qualquer outro que esteja transmitindo. O mesmo

acontece para o cliente 2 e para todos os outros clientes que estiverem conectados no servidor.

Existem caso especiais do diagrama acima, quando o computador fonte também é o servidor.

Esse tipo de configuração não é recomendável.

Cada cliente consome uma determinada quantia da banda e conexão do servidor. É necessária,

uma internet de banda larga superior a 1MB de conexão para distribui o sinal de modo limpo

e uniforme para um determinado número de usuários. Um servidor com uma conexão de

128kbps, por exemplo, suporta enviar um áudio de 24kbps para no máximo 5 clientes, um

número pequeno. Já dentro de uma intranet, com o QoS devidamente configurado e aplicado,

podemos entender que não haja problemas com a transmissão dos dados para uma quantia

maior de usuários.

Por esses motivos existem servidores dedicados, com banda suficiente para abrigar muitas

fontes e muitos clientes. Esse tipo de configuração equilibra os recursos da rede de web

rádios, deixando o processamento computacional no lado das fontes e a capacidade de

transmissão do lado dos servidores.

Cabe aqui a observação de que existem inúmeras outras formas de se fazer uma rede de web

rádio, mas essa configuração é a mais viável onde existem poucos servidores com conexão

muito rápida.

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Algo que é possível de se fazer é utilizar um esquema cliente e servidor num computador com

pouca conexão transmitindo para vários servidores também com conexão não muito rápida

com a internet. Estes então transmitem o áudio para os ouvintes, possibilitando que se façam

transmissões pela internet sem precisar de conexão extremamente rápida.

9.9. Protocolos e Portas

Protocolos são os métodos pelos quais convencionamos fazer as coisas. No tocante à

computação, os protocolos referem-se a como programas ou computadores conversam entre

si. A internet fundamenta-se na fusão de protocolos conhecida como TCP/IP. O protocolo

resultante é utilizado em redes onde vários computadores conversam entre si ao mesmo

tempo. Resumidamente, cada computador possui um número único, o número IP. As

informações intercambiadas entre os computadores são divididas em pacotes e cada pacote é

"jogado" na rede. Cada computador que recebe verifica se o pacote foi endereçado para si e

caso negativo ele passa o pacote para frente, até que este chegue ao seu destinatário. Existe

ainda um avançado esquema de controle, checagem de erro e verificação de recebimento de

pacotes. Ou seja, o TCP/IP é apenas um protocolo que cuida para que a informação seja

transmitida de um computador para outro até chegar a seu destinatário e informar ao

computador emissor se a mensagem chegou ou se houve algum erro. Chamemos esse tipo de

protocolo de protocolo de transporte, pois ele só trata da transferência de dados de um

computador para outro.

Para o caso do áudio pela internet, o protocolo pode ser tranquilamente usado: o computador

que faz a transmissão utiliza continuamente um método POST e os computadores dos

ouvintes continuamente utilizam o método GET para receber a transmissão diretamente do

servidor. O HTTP normalmente é usado na porta 80 para a navegação em sites e na faixa de

portas que vai de 8000 a 8100 para a transmissão de áudio.

Uma vez que uma transmissão de radio web começa, as informações sobre ela podem ser

enviadas para um serviço de consulta por servidores, que pode ser referenciado como um tipo

de “Páginas Amarelas”; sites que funcionam como uma listagem de diretório exibindo

informações sobre cada rádio e ainda um link para escutá-las, possibilitando que sua

transmissão seja automaticamente divulgada num local específico.

Exemplos de páginas amarelas são os mantidos pelos projetos Icecast, Oddsock e SHOUTcast.

Para que um streaming seja listado nas páginas amarelas, é preciso que o servidor esteja

configurado para isso.

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Para a implementação do servidor de web rádio, utilizamos o software Winamp, de versão

5.581, com distribuição gratuita pela internet, em um sistema base Microsoft; o Windows

Seven Ultimate Edition.

9.10. Winamp 5.581

As características a seguir são aplicáveis ao Winamp 5.581:

MIDI, MOD, MP1, MP2, MP3, Ogg Vorbis, WAV, WMA, Chiptunes entre outros.

SUP a vídeos AVI, utilizando o recurso DirectShow com seus Codecs e filtros

instalados localmente; MPEG; e NSV (Nullsoft Streaming Vídeo, de propriedade da

Nullsoft).

SUP a plugins diversos, como novos formatos suportados, efeitos visuais e sonoros,

entre outros

SUP a Skins antigos (como as do Winamp 0.x, as do Winamp 1.x, as do Winamp 2.x e

as do Winamp3) e novos, com diversos recursos visuais, da versão 5.x

SUP a recursos online de Streaming, tanto no padrão SHOUTcast como AOL.

SUP a extração de faixas musicais contidas em CDs de áudio para MP3, AAC ou

WAV. Apenas disponível na versão PRO.

SUP a criação de CDs de Música. Apenas disponível na versão PRO.

True alpha channel (transparência)

SUP a iPod (com plugin externo)

Arquivos suportados

Assim como o player temos muitas opções, escolhemos o Windows Media Encoder 9. Como

o mesmo e fácil de instalar como utilizar e além de ser gratuito. Este encorder serve tanto para

a Rádio quanto para a TV.

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Figura 36: Winp

Fonte: Desenvolvido pelos integrantes do Grupo

O aplicativo Windows Media Encoder é um software bastante flexível, com um ótimo

conjunto funcionalidades, que facilitam a tarefa de codificação e compressão da mídia digital

e ainda garantem bom controle sobre o resultado final desse processo quanto a qualidade e

tamanho do arquivo ou streaming gerado.

As principais funcionalidades da versão 9 do Windows Media Encoder são: SUP a modos de

codificação CBR (Constant Bit Rate) e VBR (Variable Bit Rate).

Facilidade de codificação em lote. É possível criar um script, que pode ser executado via linha

de comando, para comprimir e codificar todas as mídias capturadas residentes em

determinado diretório, por exemplo.

SUP a codificação de áudio multicanal nos formatos 5.1 ou 7.1 SUP a Live DRM. Possibilita

a codificação da mídia com criptografia, utilizando a tecnologia DRM, tanto na geração de

arquivo para download quanto na transmissão da mídia ao vivo.

Interlace and Nonsquare Pixel Support. SUP a vídeo entrelaçado para TVs e a pixels de

formato retangular de maneira a preservar a resolução real de vídeos em formato DV ou

MPEG-2, sem causar distorção.

A versão 9 do Windows Media Encoder permite a configuração do processo de codificação,

incluindo a especificação do número de passos que o mesmo utilizará. No processo de Um

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Passo (One Pass) a mídia é submetida uma única vez ao Codificador e a compressão é feita

paralelamente à leitura da mesma. No processo de Dois Passos (Two Pass) a mídia é

submetida ao codificador duas vezes. Na primeira ela é analisada e na segunda então

comprimida. O processo de dois passos geralmente resulta em conteúdo de melhor qualidade

e numa taxa maior de compressão, no entanto, consome maior tempo para ser realizado. Os

modos de codificação selecionáveis são os listados abaixo: One-pass CBR. Usado na

codificação de mídia para transmissão “ao vivo”. Two-Pass CBR. Usado na codificação de

mídia para gravação em arquivo. Quality-Based VBR (One Pass). Utilizado em situações

onde deseja-se nível de qualidade constante, por exemplo, quando realizando backup com

compressão de vídeos de reportagens jornalísticas. Aumenta a taxa de bit gerada para garantir

a qualidade quando necessário.

Bit rate-based VBR (Two Pass). Utilizado em situações onde há limite de banda disponível. O

Codec tenta gerar a melhor qualidade possível na compressão, respeitando o limite de taxa

estabelecido. Peak bit-based VBR (Two Pass). Empregado quando se está codificando mídia

para reprodução em dispositivos de hardware que apresentam taxa máxima de leitura, como

no caso do CD-ROM de 52x.

A versão 9 do Windows Media Encoder permite a configuração de alguns parâmetros para

compressão da mídia. Podemos considerar um frame chave como sendo um frame I, resultado

da compressão JPEG da imagem estática do frame. O parâmetro key frame permite influenciar

a quantidade ou os instantes em que os frames I serão inseridos. Quanto mais frames I melhor

será a qualidade do vídeo e maior o espaço em disco para o armazenamento do mesmo.

Quanto menor a quantidade, pior a qualidade e menor será o espaço consumido. A implicação

real desse parâmetro é a criação de mais quadros P e B entre quadros I. Obviamente o codec

insere quadros I automaticamente sempre que há uma troca de cena.

Buffer Size. A taxa de bit e a qualidade do conteúdo da mídia variam ao longo do buffer

estipulado para o Codec. Um buffer de maior tamanho implicará normalmente em melhor

qualidade, já que o codec pode fazer uma alocação dinâmica do mesmo, codificando cenas

mais complexas com mais bits e economizando bits para cenas com menor nível de detalhes.

Por outro lado, aumentar o buffer significa maior atraso entre os instantes de solicitação do

streaming de vídeo e de início da reprodução do mesmo. Vídeo Smoothness. Facilidade que

permite a geração no decodificador de frames interpolados, derivados dos frames anterior e

posterior. Isso permite que codificadores que disponham de taxas de bit baixas, codifiquem

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vídeo clips a uma baixa taxa de frames, por exemplo 15 fps e contar com o decodificador para

gerar os frames interpolados necessários para atingir os 25 fps, garantindo um vídeo com

movimentos contínuos e imagens não tão nítidas. O algoritmo do decodificador utiliza

técnicas de estimativa e compensação de movimento para gerar a interpolação, gerando

grande consumo de processamento no mesmo.

Figura 37: Winp2

Fonte: Desenvolvido pelos integrantes do Grupo

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Figura 38: Winp3

Fonte: Desenvolvido pelos integrantes do Grupo

1) Selecione a aba fontes;

2) Marque somente a opção “áudio”;

3) Selecione a placa de som na qual você vai disponibilizar o áudio (no caso de 2 ou mais

placas);

4) Selecione a opção loop na caixa de seleção “No Final”;

5) Clique no botão configurar;

6) Na caixa de seleção “Linha de pino” selecione a opção de entrada de som que você

está utilizando (Por exemplo: Se você esta passando o som do computador por uma

mesa de áudio (recomendável) e está retornado o áudio para o computado via entrada

“Line IN” da sua placa de som, selecione a opção “Entrada”. Caso você não esteja

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passando por uma mesa de áudio e esteja pegando o áudio direto do player selecione a

opção “Mixer de saída de som”).

7) Selecione a aba Saída, marque a caixa de seleção “Receber do codificador “, e escolha

o numero da porta a ser usada, no meu caso eu escolhi a porta 8081 mas nada impede

que você escolha qualquer outra porta, sempre lembrando que se você usa algum tipo

de FW (Zone Alarm, Norton Internet Security, Black Ice Defender, ou mesmo o

Firewall nativo do XP, ou outros) é essa porta que vai ser liberada nele.

Figura 39: Winp4

Fonte: Desenvolvido pelos integrantes do Grupo

8) Selecione a aba Compactação, e na caixa de seleção “Destino” selecione a opção

Servidor do Windows Media (o fluxo nesse ponto é continuo). Em seguida na caixa de

seleção “Áudio” selecione a opção Áudio com taxas de bits múltiplos(taxa de bits

constante). E na caixa de seleção “Taxa de bits”, marque a(s) taxa(s) de bits que você

achar mais conveniente sempre levando em conta a sua conexão com a Internet, pois

quanto mais alta a taxa de compactação mais banda ela ocupa e menos usuários podem

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se conectar simultaneamente a sua rádio (faça uma conta rápida, por exemplo: se a sua

conexão é 300 Kbps e a sua taxa de compactação é de 19 Kbps (19 x 10 = 190 Kbps)

somente 10 usuários aproximadamente pode se conectar a sua radio simultaneamente,

haja visto que uma banda considerável é utilizada para comunicação entre o player do

usuário e o codificador), porém você pode escolher mais de uma taxa, para que o

Windows Media possa escolher a mais adequada ao player do cliente e a sua banda de

transmissão.

Figura 40: Winp5

Fonte: Desenvolvido pelos integrantes do Grupo

9) Você pode colocar alguns atributos na sua transmissão, assim como se fosse uma

marca para que seus usuários possam saber de quem é a transmissão, no meu caso eu

coloquei o nome da minha radio, mas você pode colocar o que você quiser, tipo nome

da sua rádio, e-mail, telefone de contato, etc...

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Figura 41: Winp6

Fonte: Desenvolvido pelos integrantes do Grupo

10) Após feitos todos os passos anteriores você só precisa clicar no botão aplicar, depois

salvar a sua configuração(pois toda vez que o Windows Media e iniciado ele perde

todas as configurações, sendo necessário pedir que ele abra uma configuração salva

previamente, um terrível “bug” que a Microsoft ainda não consertou.).

11) E por fim clique no botão Iniciar Codificação e pronto sua radio já estará pronta pra

ser transmitida via Web.

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Figura 42: Winp7

Fonte: Desenvolvido pelos integrantes do Grupo

Figura 43: Winp8

Fonte: Desenvolvido pelos integrantes do Grupo

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10. TV WEB

O serviço de TV, é baseado puro e simplesmente em streaming, o que exige uma banda

considerável, pois o trafego de imagens em tempo real, é uma característica importante.

Os conceitos utilizados para os tópicos anteriores, tanto de web rádio, como videoconferência

e afins, se mantém em sua integra para os recursos de TV Web. A necessidade de Codecs e

Players específicos para a transmissão de dados devem ser observados em todos os momentos

e princípios.

Atualmente, a TV Web pode ser utilizada por qualquer pessoa, sendo física ou jurídica,

mesmo que não se saiba como criar a tecnologia na integra. Alguns servidores gratuitos de

streaming de vídeo, estão disponíveis para qualquer pessoa que queira lançar seu próprio

canal de televisão on line.

A exemplo dessa afirmação, podemos citar o aplicativo vinculado ao site de relacionamento

pessoal ORKUT, que possui um módulo chamado de TV ON LINE. Onde os usuários desse

site de relacionamento, podem assistir canais fechados e

seriados, sem que haja o pagamento pelo serviço.

Esse aplicativo esta vinculado a alguns servidores de

streaming, como por exemplo, o www.justin.tv. A proposta

desse site é exatamente fornecer streaming de um usuário

final para toda a rede, onde a banda de transmissão é

controlada pelo provedor de serviços.

Para se ter uma idéia da facilidade e mobilidade da

ferramenta, é possível utilizar os serviços de streaming através de um celular com o sistema

operacional Android da Google que tenha um serviço 3G e uma câmera integrada.

A possibilidade, por exemplo, de se cobrir um evento em qualquer parte do mundo em tempo

real, para toda a rede de comunicação mundial é uma realidade hoje.

Figura 44: TV Web

Fonte: justin.tv

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11. SEGURANÇA

Nossa implementação direta ao conceito de segurança, é focada em utilização de GPOs

aplicadas e utilização do IIS 7.0 para determinada função Web, além da utilização de VPNs e

do IPSEC.

O conceito básico da Segurança da Informação está

relacionado à proteção de um conjunto de dados, no sentido

de preservar o valor que possuem para um indivíduo ou uma

organização.

São características básicas da segurança da informação os

atributos de confidencialidade, integridade e disponibilidade,

não estando esta segurança restrita somente a sistemas

computacionais, informações eletrônicas ou sistemas de

armazenamento. O conceito se aplica a todos os aspectos de

proteção de informações e dados. O conceito de Segurança

Informática ou Segurança de Computadores está intimamente

relacionado com o de Segurança da Informação, incluindo não

apenas a segurança dos dados/informação, mas também a dos

sistemas em si.

Atualmente o conceito de Segurança da Informação está padronizado pela norma ISO/IEC

17799:2005, influenciada pelo padrão inglês (British Standard) BS 7799. A série de normas

ISO/IEC 27000 foram reservadas para tratar de padrões de Segurança da Informação,

incluindo a complementação ao trabalho original do padrão

inglês. A ISO/IEC 27002:2005 continua sendo considerada

formalmente como 17799:2005 para fins históricos.

De acordo com o RFC 2196 (The Site Security Handbook),

uma política de segurança consiste num conjunto formal de

regras que devem ser seguidas pelos utilizadores dos recursos

de uma organização.

As políticas de segurança devem ter implementação realista,

e definir claramente as áreas de responsabilidade dos

utilizadores, do pessoal de gestão de sistemas e redes e da

Figura 45: Seguro

Fonte: Microsoft Technet

Figura 46: Proteção

Fonte: Microsoft Technet

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direção. Deve também adaptar-se a alterações na organização. As políticas de segurança

fornecem um enquadramento para a implementação de mecanismos de segurança, definem

procedimentos de segurança adequados, processos de auditoria à segurança e estabelecem

uma base para procedimentos legais na seqüência de ataques.

O documento que define a política de segurança deve deixar de fora todos os aspectos

técnicos de implementação dos mecanismos de segurança, pois essa implementação pode

variar ao longo do tempo. Deve ser também um documento de fácil leitura e compreensão,

além de resumido.

Algumas normas definem aspectos que devem ser levados em consideração ao elaborar

políticas de segurança.

Entre essas normas estão a BS 7799 (elaborada pela British Standards Institution) e a NBR

ISO/IEC 17799 (a versão brasileira desta primeira). A ISO começou a publicar a série de

normas 27000, em substituição à ISO 17799 (e, por conseguinte à BS 7799), das quais a

primeira, ISO 27001, foi publicada em 2005.

Existem duas filosofias por trás de qualquer política de segurança: a proibitiva (tudo que não é

expressamente permitido é proibido) e a permissiva (tudo que não é proibido é permitido).

Apesar dos sistemas operacionais trabalharem com formas diferentes de lidar com a

segurança da Informação, o conceito em si deve ser estudado a fundo, visto que o impacto

causado pela aplicação ou ausência da aplicação dessas regras, causará repercussão em todo o

trabalho no decorrer dos dias.

11.1. Elementos da Política de Segurança

Os elementos da política de segurança devem ser considerados:

A Disponibilidade: o sistema deve estar disponível de forma que quando o usuário

necessitar possa usar. Dados críticos devem estar disponíveis ininterruptamente.

A Utilização: o sistema deve ser utilizado apenas para os determinados objetivos.

A Integridade: o sistema deve estar sempre íntegro e em condições de ser usado.

A Autenticidade: o sistema deve ter condições de verificar a identidade dos usuários,

e este terem condições de analisar a identidade do sistema.

A Confidencialidade: dados privados devem ser apresentados somente aos donos dos

dados ou ao grupo por ele liberado.

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Quando implantamos a segurança da informação em uma empresa, devemos causar o mínimo

de impacto direto aos funcionários, com uma maior proteção possível a toda estrutura do

sistema.

Figura 47: Segurança default

Fonte: Microsoft Technet

Imagine colocar senhas complexas de no mínimo 13 dígitos que expiram a cada 15 dias e não

podendo utilizar as ultimas 32 senhas.

Muitos dos usuários acabariam anotando essas senhas em papeis e colando em seus monitores

a cada 15 dias, causando uma brecha de segurança para qualquer indivíduo externo que venha

acessar fisicamente o departamento.

Esse indivíduo poderia ser, por exemplo, um funcionário de outro departamento, que por

curiosidade ou descontentamento, decide acessar dados que não são pertinentes ao escopo de

trabalho relacionado à sua função.

Figura 48: Disponibilidade

Fonte: Microsoft Technet

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12. IIS7

Em um determinado momento, pode-se perguntar o por que de uma tecnologia como essa,

estar sendo citada no tópico relacionado a segurança, e não em uma determinada tecnologia

dentro do conceito de AD Microsoft.

A característica principal que propões este tópico é de caracterizar a segurança aplicada da

ultima versão do IIS utilizada com a página central que compõe todo o resultado de

centralização web das tecnologias abordadas.

Em característica de segurança, podemos citar a importância de aplicações e serviços

confiáveis e comprovados pelo mercado, para poder garantir uma plataforma segura com

confiabilidade e escalabilidade em um servidor.

Para este projeto, precisamos utilizar o IIS 7.0 e para entender exatamente como a segurança

interage com as ferramentas e serviços que rodam em um servidor, uma breve noção histórica

é apresentada.

A primeira versão do IIS rodava com o NT 4.0, e surgiu em 1997, tendo direcionamento a

aplicações em modo in process, rodando em baixo do serviço inetinfo.exe, apresentando

alguns problemas, como lentidão e travamentos, em todo o servidor físico. Caso alguma

aplicação fosse mau escrita ou apresentasse problemas de gerenciamento ou travamento tudo

que estava no servidor poderia apresentar problemas.

O serviço de web rodava também dentro do inetinfo.exe, tendo uma permissão muito alta em

uma conta local system, tendo poderes completos no sistema operacional, causando um sério

problema caso houvesse uma invasão direta.

Figura 49: Aplicações in-process

Fonte: Microsoft Technet

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Em um novo momento, com o nascimento do Windows 2000 Server, houve grandes

mudanças comportamentais e relacionadas à segurança direta desse recurso.

O IIS 5.0 teve melhoras em sua arquitetura, como por exemplo, executar aplicações out off

process, sendo executado em outro serviço, fora do inetinfo, garantindo mais disponibilidade,

porém perdendo ainda performance diretamente.

As aplicações in process tem desempenho melhor que as out off process, mas a garantia valia

a pena, como um tipo de moeda de troca.

Figura 50: Out-of-Process

Fonte: Microsoft Technet

Com a nova versão do IIS, que foram implementadas a partir do Windows Server 2003,

podemos executar com facilidade atividades lock down, que nada mais é que você poder

desabilitar os serviços que não interessam para uma determinada tarefa, sem comprometer o

servidor como um todo.

Com o lançamento do IIS 6.0, temos o isolamento real de aplicações. No caso de uma

aplicação ser mau escrita ou caso apresente problemas, podemos isolar essa aplicação, sem

comprometer o conjunto inteiro, isolando o processo em um work process.

Esse recurso garante uma que seja possível manter tanto a desempenho como a

disponibilidade de um servidor.

Figura 51: Isolamento de Aplicações

Fonte: Microsoft Technet

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Com a nova geração de IIS pelo Windows Server 2008, além da possibilidade de maior

controle dos serviços e processos, ainda posso escolher todos os componentes que serão

instalados, em mais de 40 formas diferentes de personalizar os módulos.

Além de poder criar módulos personalizados e efetuar a customização da solução, sendo

também uma plataforma para aplicações com segurança e confiabilidade básica.

A melhora direta se deu com foco em desempenho, segurança e interatividade com as

aplicações.

Com a chegada do IIS 7.0 a segurança e o foco de alguns itens fundamentais podem ser

identificados, como a conta de privilégios, por exemplo. Essa nova conta chamada network

service possui privilégios mínimos, quando comparado com a sua versão no Windows NT.

Isso reduz brutalmente a área de ataque, em caso de uma invasão direta ao servidor.

Figura 52: Modelo Funcional IIS 7

Fonte: Microsoft Technet

Outro ponto analisado para adição de segurança de dados, foi a colocação de políticas de

segurança nos objetos adicionado ao DC, como permissões de acesso, perfis pré configurados,

limite de utilização de disco e direcionamento de serviços específicos com a monitoração dos

acessos e da banda utilizada.

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13. QOS

Por definição, a Qualidade de Serviço de uma rede é garantida pelos componentes da rede e

equipamentos utilizados, estando baseada em um mecanismo “fim-a-fim” de garantir a

entrega das informações e que deve atuar na comunicação dos equipamentos envolvidos

visando o controle dos parâmetros de Qualidade de Serviço.

As regras e características de funcionamento do QoS, estão descritas na RFC 2990, fazendo

referência direta também a RFC 2208.

Figura 53: Exemplo de QoS 01

Fonte: smartunion.com.br

Num primeiro momento, o termo "Qualidade de Serviço" pode ser entendido como sendo um

requisito das aplicações para a qual se exige que determinados parâmetros (atrasos, vazão,

perdas, etc) estejam dentro de limites bem definidos (valor mínimo e valor máximo).

Entretanto, a garantia de Qualidade de Serviço em redes de computadores envolve vários

níveis de atuação em diversos tipos de equipamentos e tecnologias, ou seja, esses parâmetros

não estão localizados em apenas um único equipamento ou componente da rede.

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Considerando esse fato, a Qualidade de Serviço deve atuar em todos os equipamentos,

camadas de protocolo e entidades envolvidos.

Do ponto de vista dos usuários, tem-se normalmente que a Qualidade de Serviço obtida de

uma aplicação pode ser variável e que, a qualquer momento, pode ser alterada ou ajustada

(para melhor ou pior qualidade). A obtenção de uma QoS adequada é um requisito de

operação da rede e de seus componentes para viabilizar a operação com qualidade. Por esse

motivo a QoS é garantida pela rede, seus componentes e equipamentos.

Do ponto de vista dos programas de aplicação, a QoS é tipicamente expressa e solicitada em

termos de "Solicitação de Serviço" ou "Contrato de Serviço". A solicitação de QoS da

aplicação é denominada tipicamente de SLA - Contrato de Nível de Serviço. O SLA tem

como objetivo especificar os níveis mínimos de desempenho que um provedor de serviços

deverá manter a disposição do usuário e o não cumprimento desse acordo implica em

penalidades, estipuladas contratualmente.

Já do ponto de vista de um gerente ou administrador de uma rede, o entendimento da QoS é

mais orientado no sentido da utilização de mecanismos, algoritmos e protocolos em benefício

de seus usuários e SUP às aplicações.

Figura 54: Exemplo de QoS 02

Fonte: smartunion.com.br

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Torna-se necessário considerar também que nem todas as aplicações necessitam de garantias

severas de QoS para ter um desempenho satisfatório. Dentre as garantias de QoS, a vazão (ou

banda) é o parâmetro mais básico e necessário para a operação adequada de qualquer

aplicação sendo normalmente considerado durante a fase de projeto e implantação da rede.

Dentre as novas aplicações, as de multimídia são normalmente aquelas que têm uma maior

exigência de QoS, pois são aplicações que sempre necessitam de grande vazão e, assim sendo,

este torna-se o parâmetro mais básico e certamente mais presente nas especificações de QoS.

No caso das redes de longa distância (redes corporativas, redes metropolitanas, intranets

metropolitanas, etc), onde as velocidades de transmissão são dependentes da escolha da

tecnologia de rede para a garantia da qualidade de serviço, observam-se restrições e/ ou

limitações nas velocidades utilizadas, tipicamente devido aos custos envolvidos na operação

da rede. Além desse fator, observam-se também algumas restrições quanto à disponibilidade

tanto da tecnologia quanto da velocidade de transmissão desejada. O resultado é que a

garantia de QoS é mais crítica em redes metropolitanas (MAN) e de longa distância (WAN)

do que em redes locais (LAN).

A Qualidade de Serviço é um aspecto de implantação e operação importante para as redes de

comunicação como um todo. Dessa forma, a Qualidade de Serviço torna-se um aspecto

operacional importante para o desempenho “fim-a-fim” das novas aplicações de redes como

voz sobre IP, multimídia, etc e o entendimento dos seus princípios, parâmetros, mecanismos,

algoritmos e protocolos são requisitos para viabilizar a operação com qualidade de uma

aplicação e a obtenção de uma QoS de rede adequada.

14. SERVIÇO DE DOMÍNIO MICROSOFT

Hoje, falar de redes baseadas em domínio, se tornou uma referência ao fabricante Microsoft e

o recurso Active Directory, conhecido também como AD, como o chamaremos daqui pra

frente.

O mercado de servidores pode nos fornecer uma idéia da utilização dos sistemas operacionais

Microsoft nos tempos atuais, desde o Windows NT até o Windows Server 2008.

Informação obtida com um dos gerentes de produtos Microsoft, através de um canal

específico pelo parceiro Dualtec Cloud Solution, nos dá o seguinte panorama de uso de

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servidores no Brasil. Essa informação foi disponibilizada através do canal Patner, em Agosto

de 2010.

60% dos servidores hoje no Brasil rodam Windows Server 2003.

10% Windows Server 2008

7% Windows 2000 Server

1% Windows NT 4.0

Figura 55: Panorama Windows Server

Fonte: Desenvolvido pelos integrantes do Grupo

14.1. Estrutura do AD

O AD é um importante componente da geração de sistemas operacionais direcionados à

servidores e neste projeto iremos enfatizar a utilização do Windows Server 2008, como nosso

controlador de domínio.

Indo direto ao ponto, podemos dizer que o AD é um banco de dados no qual ficam

armazenadas informações sobre vários componentes da rede, tais como nomes de

computadores, nomes de usuários, grupos, impressoras e etc. O AD nasceu como uma grande

novidade no Windows Server 2000, sendo ainda hoje tratado como carro chefe de trabalhos

da nova linhagem de sistemas operacionais como Windows Server 2003 e Windows Server

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2008. Logicamente o AD não pode ser visto apenas como um grande banco de dados, pois

existem inúmeros serviços que podem ser utilizados, porém para entendimento do escopo do

projeto, a informação prestada basta.

Figura 56: Visão Geral do AD

Fonte: microsoft.com

Existem alguns elementos que compõem o AD e que mantêm seu funcionamento padrão. A

relação abaixo identifica esses elementos individuais:

Domínios

Árvores

Florestas

Relações de confiança

Objetos

Unidades Organizacionais

Schemas

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Todos esses elementos são o que podemos chamar de estrutura lógica do AD, sendo a maneira

como é apresentado ao Administrador do sistema e aos usuários desse sistema.

Quando falamos da estrutura lógica do AD, devemos considerar que muitas vezes essa

estrutura lógica é diferente da estrutura física apresentada. Considerando que a estrutura física

determina onde são armazenados os dados do AD e como as informações são sincronizadas

entres os DCs.

14.2. Modelo Baseado em Diretório

O modelo baseado em diretório, proposto pela Microsoft, cria uma base única onde os

servidores compartilham essa mesma base, seja para pesquisa ou para autenticação.

Entendendo melhor esse conceito, o que ocorre na prática é que todos os controladores de

domínio contêm na verdade uma cópia da base de informações do AD. Alterações efetuadas

em um dos servidores são repassadas para os demais servidores da rede, para que todos

fiquem com uma cópia idêntica da base de dados do diretório. Esta sincronização entre os

servidores é conhecida como replicação do AD e pode ser configurada para ocorrer de forma

automática a cada determinado intervalo de tempo.

O que caracteriza uma rede baseada em diretório é o fato de todos os servidores terem acesso

à mesma base de dados, ou seja, todos compartilham o mesmo diretório, as mesmas

informações sobre usuários, grupos, servidores e recursos disponíveis.

É importante frisar que servidores membros não possuem uma cópia da lista de usuários e

grupos do AD, estes não efetuam a autenticação dos clientes e também não armazenam

informações sobre as políticas de segurança para o Domínio – as quais também são

conhecidas como GPO. Porém, servidores membros do domínio podem ter uma base de

usuários local e GPOs locais, independente do AD.

14.3. Proposta de AD para o Projeto

Para a realização do trabalho proposto, a primeira necessidade foi realizar o Design do AD

para atender as necessidades apresentadas. É válido ressaltar não existe um Design mais

correto que outro, para elaboração de um Design é necessário levar em conta os seguintes

fatores:

Quantidade de objetos

Facilidade de administração

Quantidade de sites

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Estrutura de departamentos

A ilustração abaixo representa a topologia lógica proposta:

Figura 57: Topologia lógica do Active Directory

Fonte: Desenvolvido pelos integrantes do Grupo

O projeto contempla a utilização de dois servidores com Windows Server 2008 formando um

único domínio nomeado de htbraz.corp. Como já visualizado, o projeto possui duas redes

separadas, sendo que o controlador de domínio principal ficará na rede Datacenter e o

controlador secundário fará parte da rede corporativa.

A base de dados do AD (objetos, schema, OUs, etc) será replicada entre os servidores a cada

5 minutos e a replicação é bi-direcional, ou seja, qualquer um dos servidores poderá sinalizar

mudanças no AD.

O cenário apresentado também garante redundância, pois em caso de falha de um dos

servidores, o outro servidor assumirá operação, mesmo estando em uma rede separada. A

estrutura ainda permite, a qualquer momento, a adição de novos servidores controladores de

domínio.

Por definição da equipe de Segurança, foram aplicadas as seguintes Políticas de Segurança

(através do uso de GPO) no Domínio:

Requisitos para criação de senha de conta de usuário: mínimo de 7 caracteres, tendo

obrigatoriamente pelo menos uma letra maiúscula, um caractere especial (exemplos: !,

@, #, $), um número e letras minúsculas;

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As senhas de contas de usuário têm de ser alteradas obrigatoriamente a cada 30 dias;

Não poderão ser repetidas as últimas 15 senhas utilizadas;

Em caso de três tentativas consecutivas de acesso com a senha errada, a conta é

bloqueada e o desbloqueio só poderá ser realizado pelo gerente responsável;

15. SCRIPTS

Os scripts criados neste tópico do trabalho, foram desenvolvidos visando agregar facilidades

aos usuários, além de manter uma determinada segurança contra acessos externos e até

mesmo localizar com mais facilidade, arquivos indevidos na rede.

15.1. Script de Bloqueio 3G

CLASS MACHINE

CATEGORY !!category

CATEGORY !!categoryname

POLICY !!policynameModem

KEYNAME "SYSTEM\CurrentControlSet\Services\Modem"

EXPLAIN !!explaintextModem

PART !!labeltextModem DROPDOWNLIST REQUIRED

VALUENAME "Start"

ITEMLIST

NAME !!Disabled VALUE NUMERIC 3 DEFAULT

NAME !!Enabled VALUE NUMERIC 4

END ITEMLIST

END PART

END POLICY

END CATEGORY

END CATEGORY

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[strings]

category="Configurações de Restrição de modems"

categoryname="Restringir instalação de modems"

policynameModem="Desativar modems"

explaintextModem="Desativa o driver de modems no computador pela alteração do valor

DWORD "Start" no Registro do Windows para 4

(HKLM\SYSTEM\CurrentControlSet\Services\Modem). O valor padrão (default) é 3. Com tal

mudança o sistema nega a utilização do arquivo modem.sys; assim qualquer espécie de

dispositivo (principalmente da classe modem) que utiliza o arquivo como driver, não

funcionará. Para o funcionamento abra a diretiva e a marque como "Ativado", logo em

seguida ficará disponível uma sub-opção denominada "Desativar o driver de modems" e

então selecione "Ativado". Para reativar o uso de modems selecione nessa sub-opção

"Desativado", o valor voltará a ser 3. Todavia é bom salientar que este modelo

administrativo quando adicionado, tem compartamento de "tatuar" o registro."

labeltextModem="Desativar o driver de modems"

Enabled="Ativado"

Disabled="Desativado"

15.2. Script de Atalho

set WshShell = WScript.CreateObject("WScript.Shell")

strDesktop = WshShell.SpecialFolders("Desktop")

set oShellLink = WshShell.CreateShortcut(strDesktop & "\notepad.lnk")

oShellLink.TargetPath = WScript.ScriptFullName

oShellLink.WindowStyle = 1

oShellLink.Hotkey = "CTRL+SHIFT+F"

oShellLink.IconLocation = "notepad.exe, 0"

oShellLink.Description = "Bloco de Notas"

oShellLink.WorkingDirectory = strDesktop

oShellLink.Save

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15.3. Script de Rastreamento

Set objFSO = CreateObject("Scripting.FileSystemObject")

set objTextFile = objFSO.CreateTextFile("c:\" & strcomputer & ".txt", True)

Set objWMIService = GetObject("winmgmts:\\").ExecQuery( _

"SELECT * FROM CIM_DataFile WHERE Drive = 'C:'")

For Each objItem in objWMIService

select case objItem.Extension

case "mp3"

call escrever()

case "wav"

call escrever()

case "ac3"

call escrever()

case "mpeg"

call escrever()

case "avi"

call escrever()

case "wmv"

call escrever()

case "flv"

end select

Next

objTextFile.writeline "Total de Espaço Usado com estes arquivos: " &

int(((intTotalSpace)/1024)/1024) & " MB"

Wscript.echo "Script de busca por arquivos terminado"

function escrever()

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objTextFile.writeline objItem.FileType & ": " & objItem.Name & vbcrlf & _

"Tamanho do arquivo: " & CCur((objItem.FileSize)/(1024*1024)) & " MB" & vbcrlf

intFileSize=objItem.FileSize

intTotalSpace= intTotalSpace + intFileSize

end function

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CONCLUSÃO

Aliando e convergindo tecnologias diversificadas sob uma estrutura técnica modular,

utilizando protocolos comuns e conceitos universais. Essa proposta resume nosso trabalho em

termos objetivos, sem perder o foco da importância da TI como impacto no negócio da

empresa.

As redes convergentes devem ser seguras e manter em diversos momentos, os serviços e

aplicações necessárias à comunicação global, seja com o cliente interno quanto com o cliente

externo, de modo eficiente e eficaz, sem perder a escalabilidade dos servidores e a

disponibilidade dos dados trafegados.

A solução apresentada mostra a compatibilidade e a interoperabilidade entre serviços

diversos, baseados em streaming, segurança e controle dos dados trafegados, podendo ser

aplicado em qualquer tipo de empresa, independente do seu foco de atuação no mercado, visto

que, telefonia, comunicação e segurança, são necessidades ao negócio de qualquer empresa.

Os recursos físicos, humanos e lógicos aplicados nesse projeto, mostram a integração de

sistemas operacionais e funções em um mesmo ambiente operacional regrado com

frameworks aplicados, buscando a melhoria continuada dos serviços gerenciados pela TI.

Podemos definir todo o trabalho, como a provisão de soluções da comunicação integrada,

direcionada ao molde de mercado, que independe do nicho de atuação, por se focar em

exigências atuais, não só da tecnologia, mas da comunicação em forma global.

Não visamos implantar uma tecnologia apenas, e sim, implantar uma solução confiável e que

gere resultados positivos e mensuráveis ao negócio.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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FILIPPETTI. M. 1. ed. CCNA 4.1 Guia de Estudo. Ed. Visual Books, 2008

WILCOX. J. 3. ed. E-Book, Vídeoconferencing the whole Picture

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ISO/IEC; Introdução aos Conceitos da ISO 9001:20000

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<http://www.atis.org> “Acessado em Outubro de 2010”

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71672004000500022&lng=en&nrm=iso&tlng=pt > “Acessado em Outubro de 2010”

<http://pt.wikipedia.org/wiki/Winamp > “Acessado em Outubro de 2010”

<http://download.microsoft.com/download/0/6/d/06d12ada-4ade-4990-a373-

76d67cdff442/WMEncoder.exe> “Acessado em Outubro de 2010”

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Outubro de 2010”

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ANEXOS

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ANEXOS

Para um melhor monitoramento e andamento do projeto, desenvolvemos modelos de

documentações baseadas nos processos da ITIL e técnicas do Cobit.

Isso permitiu gerenciar com mais precisão os assuntos relacionados ao trabalho e padronizar

todas as decisões e atividades do grupo relacionado ao desenvolvimento do projeto em si.

Nas páginas a seguir, estão os modelos dos documentos utilizados durante o decorrer de todo

o trabalho.

Houve poucas modificações dos mesmos durante o decorrer do tempo em que nosso grupo

trabalhou neste projeto, até mesmo aproveitando a flexibilidade dos Frameworks.

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Anexo A: Modelo de Declaração de Escopo

Fonte: Desenvolvido pelos integrantes do Grupo

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Anexo B: Modelo de Lista de Tarefas e Pendências

Fonte: Desenvolvido pelos integrantes do Grupo

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Anexo C: Modelo de Ata de Reunião

Fonte: Desenvolvido pelos integrantes do Grupo

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105

Anexo D: Modelo de Anexo RACI

Fonte: Desenvolvido pelos integrantes do Grupo

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Anexo E: Modelo de Anexo Project 2007

Fonte: Desenvolvido pelos integrantes do Grupo