Desenvolvimento de Sistema de Informação para Definição de...

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CÂMPUS FLORIANÓPOLIS DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE METAL MECÂNICA CURSO SUPERIOR DE ENGENHARIA MECATRÔNICA CAROLINI DE SOUZA POCOVI Desenvolvimento de Sistema de Informação para Definição de Ensaios Necessários para Implantes de Coluna Florianópolis - SC 2017

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CÂMPUS FLORIANÓPOLIS DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE METAL MECÂNICA CURSO SUPERIOR DE ENGENHARIA MECATRÔNICA

CAROLINI DE SOUZA POCOVI

Desenvolvimento de Sistema de

Informação para Definição de Ensaios

Necessários para Implantes de Coluna

Florianópolis - SC

2017

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA

CAMPUS FLORIANÓPOLIS DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE METAL MECÂNICA CURSO SUPERIOR DE ENGENHARIA MECATRÔNICA

CAROLINI DE SOUZA POCOVI

DESENVOLVIMENTO DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO PARA DEFINIÇÃO DE PROTOCOLO DE ENSAIO DE IMPLANTES DE

COLUNA

Trabalho de Conclusão de Curso submetido ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina como parte dos requisitos para obtenção do título de Engenheira Mecatrônica. Professor Orientador: Maurício Edgar Stivanello, Dr.

FLORIANÓPOLIS, DEZEMBRO DE 2017.

Ficha de identificação da obra elaborada pelo autor.

Pocovi, CaroliniDesenvolvimento Desenvolvimento de Desenvolvimento de Sistema Desenvolvimento de Sistema de Desenvolvimento de Sistema de Informação Desenvolvimento de Sistema de Informação para Desenvolvimento de Sistema de Informação para Definição de de Ensaios de Ensaios Necessários de Ensaios Necessários para de Ensaios Necessários para Implantes de Ensaios Necessários para Implantes de de Ensaios Necessários para Implantes de Coluna de Ensaios Necessários para Implantes de Coluna / de Ensaios Necessários para Implantes de Coluna / Carolini Pocovi Pocovi ; Pocovi ; orientação Pocovi ; orientação de Pocovi ; orientação de Maurício Pocovi ; orientação de Maurício Stivanello. Pocovi ; orientação de Maurício Stivanello. - Florianópolis, Florianópolis, SC, Florianópolis, SC, 2017. 42 p.

Trabalho Trabalho de Trabalho de Conclusão Trabalho de Conclusão de Trabalho de Conclusão de Curso Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) - Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) - Instituto Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) - Instituto Federal de de Santa de Santa Catarina, de Santa Catarina, Câmpus de Santa Catarina, Câmpus Florianópolis. de Santa Catarina, Câmpus Florianópolis. Bacharelado em em Engenharia em Engenharia Mecatrônica. em Engenharia Mecatrônica. Departamento Acadêmico Acadêmico de Acadêmico de Metal Acadêmico de Metal Mecânica. Inclui Referências.

1. 1. Implantes. 1. Implantes. 1. Implantes. 2. 1. Implantes. 2. Seleção 1. Implantes. 2. Seleção de 1. Implantes. 2. Seleção de ensaio. 1. Implantes. 2. Seleção de ensaio. 1. Implantes. 2. Seleção de ensaio. 3. 1. Implantes. 2. Seleção de ensaio. 3. Sistema 1. Implantes. 2. Seleção de ensaio. 3. Sistema de informação. informação. I. informação. I. Stivanello, informação. I. Stivanello, Maurício. informação. I. Stivanello, Maurício. II. informação. I. Stivanello, Maurício. II. Instituto informação. I. Stivanello, Maurício. II. Instituto Federal de de Santa de Santa Catarina. de Santa Catarina. Departamento de Santa Catarina. Departamento Acadêmico de Santa Catarina. Departamento Acadêmico de de Santa Catarina. Departamento Acadêmico de Metal Mecânica. Mecânica. III. Mecânica. III. Título.

Resumo

Para se registrar um dispositivo médico na ANVISA, a empresa necessita apresentar

variados documentos sobre o produto. Dentre esses documentos, a análise de

segurança e eficácia demonstra se o produto apresenta características de

aprovação. O produto realiza ensaios e os resultados obtidos são confrontados com

normas e literatura. Para se realizar um protocolo de ensaios, necessita-se de vasto

conhecimento específico do sistema, mecânica dos sólidos, normativas,

biomecânica, dentre outros. Isso demanda um grande tempo de treinamento ao

colaborador, resultando em demora no serviço. O objetivo central deste projeto é o

desenvolvimento de um sistema de informação que facilite o processo de definição

de ensaios necessários para cada sistema de dispositivos médicos. Para isso, o

sistema deve reunir informações de normas e bibliografias específicas para cada

sistema. Um sistema com tais características facilita a seleção de ensaios e de

componentes, reduzindo os erros do colaborador inexperiente e aumentando a

produção do serviço.

Palavras-chave: Sistema de informação, Seleção de ensaios, Implantes.

Abstract

To register a medical device at ANVISA, the company needs to present several

documents about the product. Among these documents, the safety and efficacy

analysis demonstrate whether the product has approval characteristics. The product

performs tests and the results obtained are confronted with norms and literature. To

carry out a test protocol, a wide knowledge of the system, solids mechanics,

standards, biomechanics, among others, is required. This requires a great deal of

training time for the employee, resulting in service delays. The central objective of

this project is the development of an information system that facilitates the process of

defining the necessary tests for each system of medical devices. To do this, the

system must gather information from standards and bibliographies specific to each

system. A system with such features facilitates the selection of assays and

components, reducing the errors of the inexperienced developer and increasing the

production of the service.

Keywords: Information system, Test protocol, Implants.

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................6

1.1 OBJETIVOS...........................................................................................................7

1.1.1 Principal.............................................................................................................7

1.1.2 Específicos........................................................................................................7

1.2 JUSTIFICATIVA.....................................................................................................7

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA................................................................................9

2.1 SISTEMA PEDICULAR DE COLUNA....................................................................9

2.1.1 Ensaios.............................................................................................................11

2.1.1.1 Sistema...........................................................................................................12

2.1.1.2 Componentes - Parafusos e Barras...............................................................13

2.1.1.3 Subsistema de Parafuso e Barra....................................................................15

2.2 SISTEMA DE INFORMAÇÃO NA AUTOMATIZAÇÃO DE PROCESSOS...........16

3 DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA DE INFORMAÇÃO PARA DEFINIÇÃO

DE PROTOCOLO DE ENSAIO PARA IMPLANTES DE

COLUNA....................................................................................................................19

3.1 METODOLOGIA E FERRAMENTAS...................................................................19

3.2 LEVANTAMENTO DE REQUISITOS...................................................................20

3.3 CASOS DE USO..................................................................................................21

3.3.1 Cadastros.........................................................................................................22

3.3.2 Buscas..............................................................................................................24

3.4 PROJETO DOS SISTEMA E DA BASE DE DADOS...........................................26

3.4.1 Diagrama de Classe........................................................................................26

3.4.2 Diagrama Sequencial......................................................................................31

3.5 FERRAMENTA IMPLEMENTADA.......................................................................32

4 RESULTADOS DA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA...................................................38

5 CONCLUSÃO.........................................................................................................40

REFERÊNCIAS..........................................................................................................41

6

1 INTRODUÇÃO

Este trabalho foi desenvolvido para o atendimento dos requisitos necessários

à conclusão do Curso de Engenharia Mecatrônica do campus Florianópolis. O

projeto se dá em duas partes, planejamento e desenvolvimento, de um software para

elaboração de relatório com os ensaios necessários para sistemas pediculares.

A ANVISA é responsável pela aprovação de registro de produtos nacionais e

importados submetidos à vigilância sanitária, para sua comercialização e produção

no país. Desta maneira, quando uma prótese ou implante é desenvolvido ele precisa

da aprovação da ANVISA para a sua comercialização no território nacional.

Para receber a licença para fabricação e comercialização a ANVISA exige

uma série de documentos e testes que comprovam a segurança do produto a ser

ofertado, sendo um desses documentos o relatório técnico que demonstra os

resultados de ensaios e os correlaciona com estudos e normas. Este documento

consiste em variadas informações sobre o produto como: composição e

especificação dos materiais, padrões de referência adotados, descrição técnica do

princípio de funcionamento, revisões bibliográficas e estudos relacionados à

tecnologia empregada, entre outros. Esses artigos e normas servem como

confirmação da viabilidade do método empregado, passando confiabilidade aos

resultados apresentados, relacionando aspectos biológicos e biomecânicos com o

comportamento dos implantes e de sua matéria-prima. Essas informações

bibliográficas e normativas são confrontadas com os dados de ensaios mecânicos,

químicos e biológicos realizados no produto que se deseja aprovação pela ANVISA.

Para cada implante ao qual é elaborado um relatório técnico, é necessário

definir os ensaios adequados para cada tipo de produto, bem como valores de

referência para a aceitação ou não dos resultados como satisfatórios. Outro ponto

chave é a elaboração de uma fundamentação biomecânica do produto. Em muitos

casos é realizada análise numérica do produto a ser fabricado. Isso permite a

definição de qual o modelo crítico (caso crítico) para cada ensaio, ou seja, qual é o

pior caso para esse ensaio. Como exemplo, se o parafuso pedicular for

autorrosqueante deve ser ensaiado em aparafusamento. As variáveis críticas são o

7

diâmetro e o comprimento maior que exigem maior esforço, obtendo maior chance

de falha.

Para se produzir um protocolo de ensaios corretamente é preciso de um alto

conhecimento dos produtos, do processo regulatório, dos ensaios, das normas, de

biomecânica, dentre outros. Isso faz com que o treinamento do colaborador seja

demorado. Com isso, um sistema de informações que obtenha os dados do catálogo

dos componentes a serem registrados e que gere a seleção de ensaios, com os

ensaios que devem ser feitos e os modelos que devem ser ensaiados se faz

interessante. Este tipo de ferramenta pode reduzir os custos dos ensaios, já que

diminui a lista de componentes para ensaios em laboratórios utilizando os casos

críticos, facilita o treinamento do colaborador para tal tarefa, além de agilizar e

manter o registro histórico do processo.

1.1 OBJETIVOS

1.1.1 Principal

- Desenvolver um sistema de informação para definição de ensaios

necessários para implantes de coluna, relacionando os ensaios que devem ser

realizados e o caso crítico.

1.1.2 Específicos

- Levantar requisitos do sistema frente às necessidades observadas no

domínio do problema de ensaios para implantes;

- Criar o projeto do sistema frente aos requisitos funcionais e não funcionais

levantados;

- Modelar a base de dados que permita persistir as informações pertinentes;

- Implementar o sistema com base no projeto criado;

- Validar o sistema frente aos requisitos que orientaram o desenvolvimento.

1.2 JUSTIFICATIVA

Os maiores mercados de dispositivos médicos são: Estados Unidos, Europa,

Japão, Canadá, China, Brasil, Taiwan, Coreia e Austrália (ITA, s/d). O Brasil possui o

maior mercado de dispositivos médicos da América Latina, representando

aproximadamente 5 bilhões de dólares em vendas, expandindo o mercado total de

8

equipamentos médicos aproximadamente 10% ao longo de 2011 (ITA, 2012). A

indústria de produtos odonto-médico-hospitalar no país é capaz de suprir 90% das

necessidades do mercado interno, exportando para 180 países. O faturamento

desse setor, no Brasil em 2015, foi de 8,57 bilhões de reais, sendo que somente

implantes (ortopédicos, neurológicos, cardíacos, dentre outros) faturou 1,97 bilhões

de reais. O faturamento dos produtos para a saúde foi estimado em 2009 em 289

bilhões de dólares e está previsto alcance de 487 bilhões de dólares em 2016,

resultando em um crescimento anual de 7%. Esse setor possui mais de 27 mil

indústrias em todo o mundo (Brazilian Health Devices, s/d).

Ensaios em dispositivos médicos possuem alto custo para fabricantes e

importadores. O custo total de ensaios em um laboratório para um sistema pedicular

de coluna sai pelo menos 50 mil reais, isso obtendo uma boa seleção de ensaios.

Obter um protocolo de ensaios correto faz com que a análise crítica do produto

tenha um embasamento adequado, obtendo assim maior chance de aprovação na

ANVISA. Entretanto, os fabricantes e importadores muitas vezes não possuem corpo

técnico tão especializado, fazendo com que ou ensaie modelos de componentes

desnecessariamente ou acabe por não realizar ensaios importantes ao processo,

recebendo indeferimento que por consequência gera atrasos na comercialização do

produto. Isso tudo gera gastos que podem ser evitados desde o início do projeto e

de registro do produto.

O desenvolvimento deste trabalho é de grande relevância devido à

importância do setor de saúde e a necessidade de garantia de eficácia e segurança

do produto ao paciente.

9

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 SISTEMA PEDICULAR DE COLUNA

As terapias baseadas em tecnologias recentes formam a base dos

tratamentos modernos de desordem espinhal. Estas podem ser farmacêuticas,

biológicas ou mecânicas, mas todas se focam principalmente no alívio das dores de

doenças crônicas e intratáveis. Em estágios tardios de doenças degenerativas da

coluna vertebral, implantes se mostram promissores para aliviar grande parte das

dores nas costas. Já a intervenção precoce tem potencial para mitigar e,

possivelmente, prevenir a cascata dolorosa de alterações degenerativas que

ocorrem com a idade. Embora o tratamento de dores crônicas nas costas é a

motivação para a criação e desenvolvimento de novos implantes para a coluna

vertebral, as origens e as causas de tais dores são complexas que envolvem

doenças orgânicas, além de fatores psicológicos e sociais (KURTZ & EDIDIN, 2006).

Em 2003 nos Estados Unidos, o cenário de pacientes recebendo implantes de

coluna possuía como maior fatia usuários com idade inferior a 45 anos (37%),

seguido de 27% de pacientes de 45 a 54 anos, 20% com mais de 65 anos,

finalizando em 16% com 55 a 64 anos. Entre os anos de 1997 a 2001 as vendas

desse tipo de produto aumentaram em 64% (KURTZ & EDIDIN, 2006).

A coluna vertebral é dividida em regiões cervical, torácica, lombar e sacral

(Figura 1). As sete vértebras cervicais do pescoço oferecem máxima flexibilidade e

amplitude de movimento para a cabeça. Estas são designadas C1 a C7 seguindo a

direção craniocaudal. As 12 vértebras torácicas (T1-T12) suportam as costelas e os

órgãos que dependem deles. Nesta região, os corpos vertebrais são otimizados para

uma combinação de suporte estrutural e flexibilidade. As cinco vértebras lombares

(L1-L5) são submetidas às forças e momentos mais altos da coluna vertebral e, por

consequência, são as estruturas maiores e mais fortes, sendo otimizadas para apoio

estrutural em oposição à flexibilidade. O sacro liga a coluna vertebral (L5-S1) aos

ossos ilíacos da pelve (na articulação sacro-ilíaca). O cóccix está localizado inferior

ao sacro, na região mais caudal da coluna vertebral (KURTZ & EDIDIN, 2006).

10

Figura 1 - Regiões da coluna humana Fonte: KURTZ & EDIDIN, 2006.

O sistema pedicular de coluna um sistema de dispositivos para fixação entre

diferentes segmentos da coluna indicado para tratamentos em que se deseja que a

artrodese (fusão óssea entre duas ou mais vértebras) ocorra. O parafuso pedicular é

rosqueado no pedículo da vértebra (Figura 2), com o propósito de atuar como

elemento de ancoragem do sistema. Na região da cabeça o produto possui uma

geometria adequada, tipo diapasão, para a acomodação da haste longitudinal e um

sistema de rosca de perfil retangular que permite o travamento da haste por

intermédio de um parafuso de compressão, proporcionando o alinhamento do

sistema e seu travamento.

11

Figura 2 - Sistema pedicular

Fonte: FIGUEIREDO, BRUM, MONTEIRO, 2015.

Ensaios no sistema pedicular devem ser realizados nos parafusos, barras

(hastes), sistema completo e em subsistemas, dependendo de quais outros

componentes (gancho, cross-link, conector) formam o sistema. A seleção de casos

críticos para os componentes que serão ensaiados dependem principalmente de

geometrias e matérias-primas.

2.1.1 Ensaios

A seleção de ensaios visa selecionar os ensaios pertinentes e necessários

para a comprovação da segurança de dispositivos médicos. Para realizar uma

seleção de ensaios são necessárias algumas informações básicas dos componentes

que se desejam ensaiar, como a geometria, material, indicações de uso, etc. Com

estas informações é possível selecionar quais componentes devem ser ensaiados e

quais ensaios devem ser feitos (LINHARES, 2017).

Verificam-se quais os ensaios necessários para garantir a segurança do

sistema avaliado. Os ensaios são descritos em normas técnicas e, algumas delas

descrevem também critérios mínimos de aceitação para os resultados obtidos nos

ensaios.

A seleção de ensaios é feita baseada no princípio de pior caso, ou seja,

seleciona-se um caso crítico entre componentes similares para ser ensaiado. O caso

12

crítico varia para cada ensaio, mas ele sempre será aquele que apresentará menor

desempenho dentro do seu grupo.

Ensaios mais comumente realizados e analisados em sistemas pediculares

estão descritos neste item, conforme suas respectivas normas. Com os resultados

dos ensaios e com as especificações de normativas, é realizada comparação entre

os mesmos, verificando assim se o produto apresenta ou não resultados

satisfatórios.

2.1.1.1 Sistema

A norma estadunidense ASTM F1717 descreve ensaios do sistema pedicular

completo para fixação da coluna. O principal modo de carregamento descrito nos

ensaios da norma é a flexão, tendo em vista que ele é o carregamento mais crítico

na coluna. A norma propõe três ensaios estáticos (único ciclo) e um de fadiga

(múltiplos ciclos). Todas as montagens para os ensaios são idênticas e visam

replicar a montagem do dispositivo no corpo humano (Figura 3). Os parafusos são

fixados em blocos de ensaio de UHMWPE (polietileno de ultra alto peso molecular).

Figura 3 – Montagem do sistema para ensaios conforme norma ASTM F1717.

Fonte: ASTM F1717

13

● Flexo-compressão estática: introduz tensões de flexão por meio de

esforços compressivos aplicados sobre o bloco de ensaio, conforme ilustra a Figura

3.

● Flexo-tração estática: introduz as tensões na mesma direção que o

ensaio de flexo-compressão, porém com sentido inverso.

● Torção estática: visa torcer o sistema por meio de torque aplicado ao

bloco de ensaio. Esse tipo de carregamento também é comum na coluna humana.

● Flexo-compressão em fadiga: tem a mesma direção e sentido da

contraparte estática, porém visa verificar a vida em fadiga da montagem de

implantes. O objetivo do ensaio é encontrar o carregamento máximo que permita o

sistema suportar 5 milhões de ciclos sem falhar.

2.1.1.2 Componentes - Parafusos e Barras

A norma ASTM F2193 descreve ensaios de flexão, porém esses ensaios são

para componentes isolados para sistemas de coluna. No caso do sistema pedicular,

utiliza-se para ensaios de parafusos e de barra. Essa norma também contempla

ensaio para placas de coluna, entretanto placas não fazem parte de sistemas

pediculares. Novamente a flexão foi escolhida por ser o principal carregamento na

coluna vertebral humana.

Os ensaios de flexão de placa e hastes são chamados ensaios de flexão

quatro pontos, justamente por apresentarem quatro pontos de contato com

componente ensaiado, dois deles para aplicação de força e dois para suporte,

conforme mostra a Figura 4.

Figura 4 – Ensaios de flexão quatro pontos em haste conforme norma ASTM F2193.

14

Fonte: ASTM F2193.

Além disso, é descrito também o ensaio de flexão em balanço para parafusos,

conforme ilustra a Figura 5.

Figura 5 – Ensaios de flexão em balanço em parafuso conforme norma ASTM F2193. Fonte: ASTM F2193.

Para parafuso, utiliza-se também a norma ASTM F543 para o ensaio de

aparafusamento. Esse ensaio faz-se somente se o parafuso for autoatarraxante. O

objetivo é saber a força que se utiliza para que o parafuso seja inserido. A ensaio é

demonstrado na Figura 6.

15

Figura 6 – Ensaio de aparafusamento em parafuso conforme norma ASTM F543. Fonte: ASTM F543.

Recomenda-se também o ensaio de polarização cíclica para parafuso,

conforme a norma ASTM F2129, com o objetivo de saber se o material é resistente a

corrosão. Também se faz interessante o ensaio de líquido penetrante para que se

possa perceber marcas durante a usinagem.

2.1.1.3 Subsistemas de Parafuso e Barra

Os subsistemas são montados conforme os componentes que o sistema

pedicular a ser registrado possui. O comumente ensaiado é o subsistema formado

por parafuso e barra.

Esse subsistema segue a norma ASTM F1798 para ensaios de: flexão AP,

flexão MP e escorregamento.

É possível perceber que os ensaios visam reproduzir as condições de

carregamento que os implantes estarão expostos enquanto implantados e, a partir

dos resultados desses ensaios, é possível a comparação com as cargas

encontradas da coluna devido a sustentação de pesos e a movimentação normal do

corpo.

16

2.2 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NA AUTOMATIZAÇÃO DE PROCESSOS

O crescente uso de sistemas informatizados é notável, trazendo agilidade aos

processos em uma empresa e vantagens estratégicas e competitivas. Devido a isto,

a implementação de tecnologias de informação deve ser cuidadosamente planejada

e estruturada a fim de garantir o alinhamento com os objetivos estratégicos do

negócio.

O sistema de informação deve beneficiar as organizações e usuários,

trazendo segurança dos dados, redução de erros, maior eficiência, maior

produtividade, custo reduzido, carga de trabalho reduzida, tomadas de decisões

superiores, dentre outros benefícios (BARBOSA, 2009; FERREIRA, 2008). Levando

isso em consideração, o sistema deve ser pensado no usuário, utilizando

características de engenharia de software para o planejamento e execução do

mesmo. Ou seja, o desenvolvimento de software deve ser prático, ordenado e

medido para produzir sistemas satisfatórios aos usuários, respeitando prazos e

orçamentos (PETERS & PEDRYCZ, 2001 apud REZENDE, 2005).

Os modelos de processo mais comuns, descritos por Xexéo (2004), para

desenvolvimento de software são:

- Processo em Cascata: projeto e implementação de modo sequencial, sem

interação entre as fases (modelagem do sistema, análise de requisitos,

projeto, codificação, testes, manutenção). O cliente vê o produto final

somente, impossibilitando detecção de falhas ao longo do processo.

- Prototipagem: o desenvolvedor interage diretamente com o usuário,

recebendo demandas e desenvolvendo imediatamente o protótipo. Não existe

fase formal de análise ou projeto, o que pode causar dificuldade de correção

ao produto final. Há pouca ênfase na documentação.

- Processo Incremental: um combinado entre o modelo cascata e prototipagem,

tem como foco a entrega do produto. Busca a implementação de

funcionalidades essenciais o mais cedo possível.

- Processo Espiral: caracterizado pelo desenvolvimento de uma série de

produtos em sequência, cada vez mais complexos e mais próximos do

produto final.

17

Ferreira (2008) define sistema como um “conjunto de elementos ou

componentes (processos) que se interagem para atingirem objetivos”, obtendo

entrada (captação de dados), saída (produção de informações úteis - documentos),

processamentos (transformação dos dados em saídas úteis), feedback (saída usada

para ajustes) e controle (monitoramento e avaliação do feedback). É essencial o

controle e realimentação do sistema, já que interage com o ambiente e são afetados

por mudanças. A informação é um dado com significado, processado para que seja

útil. O conhecimento é a aplicação da informação (XEXÉO, 2004).

O sistema de informação se constitui por pessoas, procedimentos, dados,

programas e computadores. Pode ser definido como um conjunto de elementos

interrelacionados que coletam; manipulam e armazenam; disseminam os dados e

informação e; fornecem um mecanismo de feedback (FERREIRA, 2008).

Por sua vez, um sistema especialista visa a solução de problemas que

apenas são solucionados por pessoal especializado, ou seja, que acumularam

conhecimento no assunto. Condições para a utilização desse sistema se justifica

pela escassez de mão de obra especializada, a existência da tarefa com grande

diferença entre melhor/pior perito, detalhes que se esquecidos resultam em

diferença (MENDES, 1997).

Mendes (1997) demonstra vantagens no uso de sistemas especialistas, tais

como:

- estender a tomada de decisão para muitas pessoas, ou seja, o conhecimento

do especialista pode ser utilizado por um grande número de pessoas;

- melhorar a produtividade e desempenho, já que seria demandado mais tempo

de assimilação do conhecimento;

- reduzir grau de dependência, pensando que o especialista pode não estar

disponível, seja por férias, doenças, ou qualquer outro motivo.

A estrutura básica desse tipo de sistema é constituída por: base de

conhecimento (dados que representam o conhecimento do perito), motor de

inferência (heurísticas, esquemas de raciocínio) e interface com o usuário (interação

com o usuário final).

18

Não se encontrou na literatura um sistema de informação com as funções

semelhantes ao proposto. A maioria dos softwares demonstram cadastro e

recuperação desses dados, sem algum tratamento. Não há no mercado atual um

software para essa área e com as características propostas nesse trabalho.

19

3 DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA DE INFORMAÇÃO PARA

DEFINIÇÃO DE ENSAIOS NECESSÁRIOS PARA IMPLANTE DE

COLUNA

Nos itens deste capítulo será detalhado o desenvolvimento do software para

seleção de ensaios para sistema pedicular, demonstrando os requisitos, projeto e

apresentando a ferramenta implementada, descrevendo suas funcionalidades.

Durante o desenvolvimento do software, percebeu-se que a complexidade na

determinação dos casos críticos é alta e, considerando o tempo disponível para

implementação da ferramenta, optou-se por reduzir o escopo do sistema. Com isso,

algo que auxilia muito as empresas distribuidoras/fabricantes de dispositivos

médicos é o conhecimento de quais ensaios são necessários ao sistema a ser

registrado na ANVISA. Como o detalhamento dos ensaios necessários faz parte do

projeto inicialmente pensado para o desenvolvimento no escopo deste trabalho,

optou-se por realizar essa parte do sistema e ampliá-lo no futuro.

3.1 METODOLOGIA E FERRAMENTAS

O desenvolvimento do projeto foi realizado utilizando uma metodologia

incremental iterativa, descrita por Pressman (1995), sendo dividida em 5 etapas:

a) Estudo teórico e especificação: primeiramente se realiza um estudo e

caracterização do cenário de aplicação. Assim, obtêm-se os requisitos do

projeto.

b) Projeto do sistema: a partir dos requisitos, são definidos módulos, funções e

características técnicas necessárias ao software.

c) Implementação: desenvolvimento do software.

d) Validação: testes no sistema para avaliar seu desempenho e detectar

possíveis falhas. Se identificado algum erro, será corrigido e novamente

testado.

e) Documentação: serão realizados relatório e artigo para divulgação do trabalho

realizado.

Todas as ferramentas utilizadas no desenvolvimento do sistema são

softwares livres para uso. O projeto foi realizado utilizando o programa

WhiteStarUML, sendo a UML (Linguagem de Modelagem Unificada) uma linguagem

20

padrão na elaboração da estrutura de projetos de software. A linguagem de

codificação utilizada foi o Java, sendo esta orientada a objetos. O ambiente de

desenvolvimento utilizado foi o Eclipse. Para o gerenciamento do banco de dados,

utilizou-se o MySQL.

3.2 LEVANTAMENTO DOS REQUISITOS

A etapa de levantamento de requisitos envolve vários stakeholders diferentes

como: usuários finais, gerentes e responsáveis pela manutenção. Ao longo do

levantamento, é possível que haja mudança. Por isso, se torna importante que se

tenha uma comunicação ampla com a maior parte dos envolvidos.

Os requisitos podem ser funcionais ou não-funcionais. O primeiro descreve as

funções do sistema, já o segundo apresenta restrições impostas ao sistema,

devendo este ser mensurável (PRESSMAN, 1995).

Os requisitos funcionais do sistema são:

- RF01: Deve ser cadastrada a proposta referente ao sistema pedicular a ser

analisado;

- RF02: Devem ser cadastrados os componentes que fazem parte do sistema

pedicular;

- RF03: O sistema deve selecionar os ensaios necessários para o implante;

- RF04: O sistema deve selecionar os casos críticos para cada ensaio do

sistema pedicular;

- RF05: Deve ser cadastrada a empresa cliente, ao qual o serviço se refere.

Os requisitos não funcionais são:

- RNF01: As tecnologias empregadas no desenvolvimento devem ser livres;

- RFN02: O usuário deve aprender a utilizar o sistema em até 2 (duas) horas.

Atualmente, o protocolo de ensaio é gerado manualmente. Na Quadro 1

pode-se observar como é uma parte do documento atual, com dados fictícios por

questões de confidencialidade, demonstrando como são passadas as informações

ao cliente dos ensaios que devem ser realizados. Para o desenvolvimento do

software, esse modelo está sendo usado como base. Na coluna “Itens de Ensaio”

21

vão os dados dos componentes (nome comercial e código) que são os casos

críticos.

Quadro 1 - Protocolo de Ensaios

Itens de Ensaio Ensaios Quantidade de Corpos de Prova

1 Parafuso 4,5 mm

XYZ45

Torção ASTM F543

6 parafusos

Torque de Inserção/Remoção

ASTM F543 6 parafusos

Aparafusamento ASTM F543

6 parafusos

2

Parafuso 2,0 mm XYZ20

Arrancamento ASTM F543

ASTM F2193

6 parafusos

Polarização Cíclica ASTM F2129

4 parafusos

3

Haste longitudinal 220 mm Z220

Parafuso 4,5 mm XYZ45

Parafuso bloqueador X2

Flexão MP ASTM F1798

6 hastes 6 parafusos 6 parafusos

bloqueadores

Fonte: Do autor

3.3 CASOS DE USO

O software receberá os dados por meio do usuário, que preencherá os

campos nas janelas do software. Com esses dados, define-se o protocolo de ensaio,

gerando um relatório digital com os ensaios que devem ser realizados com os

componentes do sistema pedicular cadastrado.

Na Figura 7 são apresentados os casos de uso e atores.

22

Figura 7 - Casos de uso Fonte: Do autor

3.3.1 Cadastros

Os Quadros 2, 3, 4 e 5 monstram aspectos dos casos de uso associados aos

cadastros de colaborador, cliente, sistema pedicular e componentes que devem ser

realizados no software.

Quadro 2 - Cadastro de Colaborador

Identificador UC: UC-1 Diagrama ID: D-1

Nome: Cadastro de Colaborador Prioridade: Média

Objetivo Cadastrar colaboradores da empresa que irá realizar o protocolo de ensaio

Atores Administrador do sistema pela empresa

Restrições Deve-se obter os dados do colaborador.

Pré-condições Sistema funcionando adequadamente.

Cenário Principal 1. Abre-se o software. 2. Abre-se janela de cadastro de colaborador. 3. Preenche-se os dados, conforme espaços. 4. Salva-se.

Cenários Secundários 1a. Servidor indisponível. 3a. Colaborador não preenche corretamente os dados. 4a. Banco de dados não registra dados.

Pós-condições Dados salvos no banco de dados.

Fonte: Do autor

Usuário

Cadastrar Sistema Pedicular

Cadastrar Cliente

Cadastro Componentes

Buscar Sistema Pedicular

Buscar Cliente

Buscar Colaborador

AdministradorCadastro Colaborador

Gera Relatório

23

Quadro 3 - Cadastro de Cliente

Identificador UC: UC-2 Diagrama ID: D-2

Nome: Cadastro de Cliente Prioridade: Alta

Objetivo Cadastrar clientes que precisam do serviço.

Atores Primário: Cliente. Secundário: Colaboradores.

Restrições Deve-se obter os dados necessários do cliente.

Pré-condições Sistema funcionando adequadamente.

Cenário Principal 1. Abre-se o software. 2. Abre-se janela de cadastro de cliente. 3. Preenche-se os dados, conforme espaços. 4. Salva-se.

Cenários Secundários 1a. Servidor indisponível. 3a. Colaborador não preenche corretamente os dados. 4a. Banco de dados não registra dados.

Pós-condições Dados salvos no banco de dados.

Fonte: Do autor

Quadro 4 - Cadastro de Sistema Pedicular

Identificador UC: UC-3 Diagrama ID: D-3

Nome: Cadastro de Sistema Pedicular Prioridade: Alta

Objetivo Cadastrar sistema que será analisado, conforme proposta.

Atores Colaboradores da empresa

Restrições 1. Deve-se obter informações da proposta. 2. Cliente deve estar cadastrado.

Pré-condições 1. Sistema funcionando adequadamente. 2. Dados dos componentes do catálogo.

Cenário Principal 1. Abre-se o software. 2. Abre-se janela de cadastro de sistemas. 3. Preenche-se os dados, conforme espaços. 4. Salva-se.

24

Cenários Secundários 1a. Servidor indisponível. 3a. Colaborador não preenche corretamente os dados. 4a. Banco de dados não registra dados.

Pós-condições Dados salvos no banco de dados.

Fonte: Do autor

.

Quadro 5 - Cadastro de Componentes

Identificador UC: UC-4 Diagrama ID: D-4

Nome: Cadastro de Componentes Prioridade: Alta

Objetivo Cadastrar componentes do catálogo.

Atores Colaboradores da empresa

Restrições 1. Deve-se obter catálogo de componentes com seus respectivos dados.

2. Catálogo deve estar sendo cadastrado.

Pré-condições 1. Sistema funcionando adequadamente. 2. Cliente previamente cadastrado.

Cenário Principal 1. Abre-se o software. 2. Abre-se janela de cadastro de componentes. 3. Preenche-se os dados, conforme espaços. 4. Salva-se.

Cenários Secundários 1a. Servidor indisponível. 3a. Colaborador não preenche corretamente os dados. 4a. Banco de dados não registra dados.

Pós-condições 1. Dados atualizados no banco de dados. 2. Cadastro de catálogo com devido cliente.

Fonte: Do autor

3.3.2 Buscas

Nos Quadros 6, 7 e 8 demonstra-se as possibilidades de busca dentro do

software.

Quadro 6 - Busca de Colaborador

Identificador UC: UC-5 Diagrama ID: D-5

Nome: Busca de Colaborador Prioridade: Média

25

Objetivo Buscar colaborador cadastrado para alteração/atualização de dados.

Atores Colaboradores da empresa

Restrições O colaborador deve estar cadastrado.

Pré-condições 1.Sistema funcionando adequadamente. 2.Colaborador previamente cadastrado.

Cenário Principal 1.Abre-se o software. 2.Abre-se janela de cadastro de colaborador. 3. Abre-se janela de busca de colaborador. 4. Busca-se o colaborador desejado. 5. Clica-se no “Ok”.

Cenários Secundários 1a. Servidor indisponível. 3a. Usuário não procura corretamente os dados. 4a. Banco de dados não encontra os dados. 4b. Banco de dados não registra a atualização de dados.

Pós-condições 1. Dados do colaborador encontrados. 2. Dados do colaborador atualizados.

Fonte: Do autor

Quadro 7 - Busca de Cliente

Identificador UC: UC-6 Diagrama ID: D-6

Nome: Busca de Cliente Prioridade: Alta

Objetivo Buscar cliente cadastrado para correlação com catálogo/proposta ou alteração/atualização de dados.

Atores Colaboradores da empresa

Restrições O cliente deve estar cadastrado.

Pré-condições 1. Sistema funcionando adequadamente. 2. Catálogo previamente cadastrado.

Cenário Principal 1. Abre-se o software. 2. Abre-se janela de cadastro de catálogo. 3. Abre-se janela de busca de cliente. 4. Busca-se cliente desejado. 5. Clica-se no “Ok”.

Cenários Secundários 1a. Servidor indisponível. 2a. Abre-se janela de cadastro de cliente. 3a. Colaborador não procura corretamente os dados.

26

4a. Banco de dados não encontra os dados. 4b. Banco de dados não registra os dados atualizados.

Pós-condições 1. Cliente correlacionado à proposta. 2. Dados do cliente atualizados. 3. Dados do cliente encontrados.

Fonte: Do autor

Quadro 8 - Busca de Sistemas

Identificador UC: UC-7 Diagrama ID: D-7

Nome: Busca de Sistemas Prioridade: Alta

Objetivo Buscar sistema cadastrado para alteração/atualização de dados.

Atores Colaboradores da empresa

Restrições O catálogo deve estar cadastrado.

Pré-condições 1. Sistema funcionando adequadamente. 2. Cliente previamente cadastrado.

Cenário Principal 1. Abre-se o software. 2. Abre-se janela de cadastro de sistemas. 3. Abre-se janela de busca de sistemas. 4. Busca-se o catálogo desejado. 5. Clica-se no “Ok”.

Cenários Secundários 1a. Servidor indisponível. 3a. Colaborador não procura corretamente os dados. 4a. Banco de dados não encontra os dados. 4b. Banco de dados não registra a atualização de dados.

Pós-condições 1. Cliente correlacionado à proposta. 2. Dados do catálogo atualizados. 3. Dados do catálogo encontrados.

Fonte: Do autor

3.4 PROJETO DO SISTEMA E DA BASE DE DADOS

Os diagramas de classe e sequencial demonstram a estrutura do software,

entendendo como o sistema funciona.

3.4.1 Diagramas de Classe

O diagrama de classe apresentado na Figura 8, demonstra a Janela Principal,

cuja classe é denominada Selecao_ensaios, e as demais janelas de cadastro:

27

cliente, colaborador e sistemas. Estas janelas estão organizadas através de um

esquema MDI (Multiple Document Interface). A relação entre a janela principal e as

demais janelas é fraca, pois ela somente instancia e gerencia a exibição das janelas,

sem necessidade de coexistência durante todo o seu tempo de vida.

Figura 8 - Diagrama de classe principal Fonte: Do autor

O diagrama apresentado na Figura 9 demonstra as classes e relações

necessárias para criação, persistência e manipulação do sistema de coluna que será

analisado para gerar a seleção de ensaios. A classe de entidade, Sistema,

representa um dado sistema de coluna existente no domínio do problema. Além de

atributos básicos existentes nesta classe, como a informação do número da

28

proposta, sua informação é complementada por associações a outras entidades

associadas, como Cliente, Componente e Colaborador. A quantidade de

componentes pode ser variável e não há limite. Entretanto, é necessário o cadastro

de ao menos um componente para que haja seleção de ensaios. O componente, por

sua vez, é especializado em diferentes tipos através de herança.

As classes de interface com o usuário, como a JanelaCadastroSistemas e

JanelaBuscaSistemas, permitem ao usuário criar, consultar, editar e excluir sistemas

persistidos. As interfaces existentes entre janelas de cadastro e janelas de busca,

como exemplificado pela interface “BuscadorSistemas”, se faz necessária para que

se possa utilizar uma dada janela de busca em diferentes janelas de cadastro.

As classes “Dao”, como por exemplo a classe SistemaDao, fazem a

comunicação com o banco de dados, através de consultas SQL, para armazenar e

recuperar as informações persistidas.

29

Figura 9 - Diagrama de classe do sistema Fonte: Do autor

JanelaCadastroSistemas

-serialVersionUID: long = 1L-tfEmpresa: JTextField-tfProposta: JTextField~inserindonovo: boolean-btnNovo: JButton-btnSalvar: JButton-btnBuscar: JButton-btnDeletar: JButton-tComp: JTable-btnAdd: JButton-btnDel: JButton#systemacorrente: Sistemas-tfColaborador: JTextField

<<create>>+JanelaCadastroSistemas()+main(args: String)+getBtnNovo(): JButton+getBtnSalvar(): JButton+getBtnBuscar(): JButton+defineclientecorrente(clr: Cliente)+getBtnDeletar(): JButton+getBtnAdd(): JButton+getBtnDel(): JButton+adicionaComponente(novoComponente: Componente)-AtualizarSistemaCorrente()-atualizaComponentes()+definirCatalogoCorrente(catalogo: Sistemas)+definecolaboradorcorrente(colaborador: Colaborador)

Sistemas

~Codigo: int~Proposta: String~componentes: List<Componente>~cliente: Cliente~colaborador: Colaborador

<<create>>+Sistemas()+getColaborador(): Colaborador+setColaborador(colaborador: Colaborador)+getCodigo(): int+setCodigo(codigo: int)+getProposta(): String+setProposta(proposta: String)+getComponentes(): List<Componente>+setComponentes(componentes: List<Componente>)+getCliente(): Cliente+setCliente(cliente: Cliente)

SistemasDao

-conn: Connection

<<create>>+SistemasDao()+addCatalogo(catalogo: Sistemas)-inserirComponentesAssociados(catalogo: Sistemas, codigocatalogo: int)+getAllCatalogos(): List<Sistemas>+getComponentesCatalogo(codigocatalogo: int): List<Componente>+getCatalogoPorCodigo(codigocatalogo: int): Sistemas+updateCatalogo(catalogo: Sistemas)-excluirComponentesAntigos(catalogo: Sistemas)

BuscadorSistemas

JanelaBuscaSistemas

-contentPanel: JPanel = new JPanel()-table: JTable-tfProposta: JTextField-janelamae: BuscadorSistemas

<<create>>+JanelaBuscaSistemas()+getJanelamae(): BuscadorSistemas+setJanelamae(janelamae: BuscadorSistemas)+main(args: String)

Colaborador

~codigo: int~nome: String~CPF: String

+getCodigo(): int+setCodigo(codigo: int)+getNome(): String+setNome(nome: String)+getCPF(): String+setCPF(cPF: String)

1

1..*

Cliente

~codigo: int~Empresa: String~CNPJ: String

+getCodigo(): int+setCodigo(codigo: int)+getEmpresa(): String+setEmpresa(Empresa: String)+getCNPJ(): String+setCNPJ(cnpj: String)

1

1..*

Componente

~codigo: int~Modelo_fabricante: String~Descricao: String~codigocatalogo: int

+getCodigo(): int+setCodigo(codigo: int)+getModelo_fabricante(): String+setModelo_fabricante(modelo_fabricante: String)+getDescricao(): String+setDescricao(descricao: String)+getCodigocatalogo(): int+setCodigocatalogo(codigocatalogo: int)+buscarEnsaios(): ArrayList<String>+buscarNormas(): ArrayList<String>+getDescricaoGenerica(): String

1..*

1

Conector_pedicular

~Comprimento: String~Distancia_centros: String~Espessura_fundo: String~Diametro_furo: String~Espessura_furo: String

+getComprimento(): String+getDistancia_centros(): String+getEspessura_fundo(): String+getDiametro_furo(): String+getEspessura_furo(): String+setComprimento(Comprimento: String)+setDistancia_centros(Distancia_centros: String)+setEspessura_fundo(Espessura_fundo: String)+setEspessura_furo(Espessura_furo: String)+setDiametro_furo(Diametro_furo: String)+buscarEnsaios(): ArrayList<String>+buscarNormas(): ArrayList<String>+getDescricaoGenerica(): String

Gancho_pedicular

~Distancia_centros: String~Espessura_fundo: String~Diametro_furo: String~Espessura_furo: String

+getDistancia_centros(): String+getEspessura_fundo(): String+getEspessura_furo(): String+getDiametro_furo(): String+setDistancia_centros(Distancia_centros: String)+setEspessura_fundo(Espessura_fundo: String)+setEspessura_furo(Espessura_furo: String)+setDiametro_furo(Diametro_furo: String)+buscarEnsaios(): ArrayList<String>+buscarNormas(): ArrayList<String>+getDescricaoGenerica(): String

Parafuso

~Diametro_externo: String~Diametro_interno: String~Comprimento: String~Passo_rosca: String~Geometria: String~Autoperfurante: boolean~Autorrosqueante: boolean~Eixo_da_cabeca: int~Anodizacao: boolean~Diametro_canula: String~Conexao: int

+getDiametro_externo(): String+setDiametro_externo(Diametro_externo: String)+getDiametro_interno(): String+setDiametro_interno(Diametro_interno: String)+getComprimento(): String+setComprimento(Comprimento: String)+getPasso_rosca(): String+setPasso_rosca(Passo_rosca: String)+getGeometria(): String+setGeometria(Geometria: String)+getDiametro_canula(): String+setDiametro_canula(Diametro_canula: String)+isAutoperfurante(): boolean+setAutoperfurante(autoperfurante: boolean)+isAutorrosqueante(): boolean+setAutorrosqueante(autorrosqueante: boolean)+getEixo_da_cabeca(): int+setEixo_da_cabeca(eixo_da_cabeca: int)+isAnodizacao(): boolean+setAnodizacao(anodizacao: boolean)+getConexao(): int+setConexao(conexao: int)+buscarEnsaios(): ArrayList<String>+buscarNormas(): ArrayList<String>+getDescricaoGenerica(): String

Barra_Pedicular

~Materia_prima: int~Diametro: String~Comprimento: String~Moldagem: boolean~Rigidez: int

+getMateria_prima(): int+getDiametro(): String+getComprimento(): String+getMoldagem(): boolean+getRigidez(): int+setDiametro(Diametro: String)+setMoldagem(Moldagem: boolean)+setRigidez(Rigidez: int)+setComprimento(Comprimento: String)+setMateria_prima(Materia_prima: int)+buscarEnsaios(): ArrayList<String>+buscarNormas(): ArrayList<String>+getDescricaoGenerica(): String

RelatorioSelecaoEnsaios

~cabecalho: Image

<<create>>+GeradorRelatorios()+inserirCabecalho(document: Document)+process(table: Table, line: String, font: PdfFont, isHeader: boolean)+criarRelatorioProtocolo(catalogocorrente: Sistemas, filename: String)

30

Os diagramas de classe das entidades cliente e colaborador (Figura 10 e 11)

são bem semelhantes. Possuem as classes que representam estas entidades,

classes de interface gráfica que representam as janelas de cadastro e de busca e a

respectiva interface que as relaciona e as classes “Dao” responsáveis pela

manipulação de dados junto ao banco de dados.

Figura 10 - Diagrama de classe do cliente Fonte: Do autor

31

Figura 11 - Diagrama de classe do colaborador Fonte: Do autor

3.4.2 Diagrama Sequencial

A sequência de eventos mais utilizada pelo software, referente ao cadastro de

sistemas, pode ser vista na Figura 12. Com isso, considera-se que o colaborador e

cliente já estão previamente cadastrados.

32

Figura 12 - Diagrama de sequência da criação de sistema Fonte: Do autor

O usuário acessa a janela de cadastro e solicita a criação de um novo sistema

pedicular. Procura e seleciona o cliente ao qual o sistema pertence e o colaborador

que está realizando o serviço. Insere a informação do número da proposta para que

o serviço seja facilmente identificado. Com isso, inicia a adição dos componentes

(parafuso, barra, gancho, conector) que o sistema pedicular possui. Deve clicar em

“Salvar” e, com isso, pode gerar o documento de seleção de ensaios. O documento

é gerado em PDF, e contém a descrição dos componentes cadastrados e os ensaios

que devem ser realizados com os mesmos.

3.5 FERRAMENTA IMPLEMENTADA

A ferramenta implementada com base no projeto descrito é demonstrada com

imagens das janelas desenvolvidas e utilizadas no software “Seleção de Ensaios”. A

Figura 13 demonstra como é a tela inicial do programa. A partir desta janela o

33

usuário pode acessar os cadastros do sistema, incluindo o cadastro de geração de

sistemas.

Figura 13 - Tela inicial Fonte: Do autor

As Figuras 14, 15, 16 e 17 demonstram as janelas de cadastros de

colaborador, cliente, catálogo e componentes, respectivamente. As janelas de

cadastro de colaborador e de cliente são bem simples, pois para o serviço não há

necessidade de maiores informações. As informações pertinentes ao colaborador

são de responsabilidade do departamento de recursos humanos e dos clientes é do

comercial que utilizam ferramentas próprias para esse fim.

Figura 14 - Janela de cadastro de colaborador Fonte: Do autor

34

Figura 15 - Janela de cadastro de cliente

Fonte: Do autor

Figura 16 - Janela de cadastro de catálogo

Fonte: Do autor

35

Figura 17 - Janela de cadastro de componentes

Fonte: Do autor

Um detalhe importante sobre a janela de cadastro de componentes é que há

uma caixa de seleção para que se escolha o componente a ser cadastrado em cada

vez. Com isso, aparece somente a aba correspondente desse componente, ou seja,

se for selecionado “Parafuso”, somente a aba de “Parafuso” irá ser demonstrada

para que as informações desse componente sejam preenchidas.

As Figuras 18, 19 e 20 demonstram, respectivamente, as janelas de busca de

colaborador, cliente e sistemas.

Figura 18 - Janela de busca de colaborador Fonte: Do autor

36

Figura 19 - Janela de busca de cliente

Fonte: Do autor

Figura 20 - Janela de busca de sistemas

Fonte: Do autor

Na Figura 21, pode-se visualizar uma parte do relatório que é emitido pelo

software.

37

Figura 21 - Relatório de seleção de ensaios Fonte: Do autor

38

4 RESULTADOS PRELIMINARES NA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA

No contexto do presente trabalho foi realizado o desenvolvimento de um

sistema de informação que auxilia na seleção dos ensaios que devem ser realizados

em sistemas pediculares. O departamento regulatório da empresa MSC MED

prestou uma grande ajuda com relação ao entendimento do domínio do problema,

como por exemplo a informação dos ensaios necessários para cada tipo de sistema

de implantes. Os ensaios possuem alto custo e com isso é importante ao cliente

obter uma documentação prévia relacionando o tipo e a quantidade de ensaios que

podem vir a ser necessários. Com esse software, o colaborador pode gerar mais

facilmente um relatório contendo as informações de ensaios que um sistema

pedicular pode precisar, sabendo que é variável conforme seus casos críticos.

O sistema foi desenvolvido de forma incremental iterativa, de modo que se

pudesse liberar uma versão com funcionalidades básicas para utilização no curto

período de desenvolvimento disponível no escopo do presente trabalho. Na primeira

versão disponível, os requisitos não funcionais foram parcialmente atendidos, e os

requisitos não funcionais foram totalmente atendidos.

O requisito funcional não atendido foi o RF04: O sistema deve selecionar os

casos críticos para cada ensaio do sistema pedicular. O motivo do não atendimento

deste requisito foi sua complexidade. Observou-se, na etapa do projeto do sistema,

que a diversidade e inter-relacionamento das regras existentes para cada tipo de

sistema e seus componentes exigiria ferramentas mais elaboradas para descrição e

modelagem dos casos existentes. Desta forma, constatou-se que não existiria tempo

hábil no contexto do desenvolvimento deste trabalho para a implementação das

funcionalidades de manutenção dos dados das entidades associadas aos sistemas e

também da seleção de casos críticos dos mesmos. Desta forma, optou-se por

priorizar as funcionalidades de manutenção dos dados na primeira versão,

justamente pela dependência da existência das mesmas para quando for

implementada a funcionalidade dos casos críticos. Assim, esta função será

disponibilizada em versões futuras quando, possivelmente, será utilizada uma

linguagem de inteligência artificial como a PROLOG para descrever a lógica dos

casos críticos.

39

O software desenvolvido foi implantado para testes na empresa parceira do

projeto. A ferramenta está sendo utilizada, por exemplo, no treinamento de

estagiário, visto que centraliza as informações principais relacionadas à seleção de

ensaios para o sistema pedicular levando em consideração seus componentes,

facilitando desta forma a compreensão das regras existentes que normalmente

estariam disponíveis em normas e relatórios a serem consultados manualmente.

40

5 CONCLUSÕES

O software se propõe a selecionar os ensaios de um sistema pedicular,

analisando os componentes que integram o sistema implantável. Percebe-se que o

sistema se faz útil para diferentes áreas da empresa que foi implementado. Para

empresas distribuidoras e fabricantes de implantes, ter esse conhecimento de forma

rápida e completa se faz muito importante. A empresa precisa conhecer e se

atualizar sobre muitas normas e o software permite que a consulta seja mais precisa.

Com isso, a expansão para outros implantes é válida para que assim seu uso seja

abrangente.

A primeira versão disponibilizada já está sendo utilizada para testes e tem se

mostrado promissora, sendo uma boa ferramenta que pode sintetizar e centralizar

diversas informações e regras existentes no domínio do problema que hoje se

encontram distribuídas em diferentes relatórios e catálogos, exigindo um grande

esforço de leitura e conhecimento. Devido ao tempo, não foi possível implementar a

função de selecionar o modelo crítico que seria muito interessante para quem é da

área técnica de assuntos regulatórios de dispositivos médicos. A seleção de casos

críticos abrange um conhecimento específico que nem sempre é divulgado e fácil de

se analisar. O software está com a estrutura preparada para que se possa

desenvolver uma versão do sistema ainda mais completa incluindo esta

funcionalidade.

As ferramentas selecionadas para o desenvolvimento do sistema se

mostraram adequadas, visto que permitiram o desenvolvimento de uma versão

funcional no curto período disponível no escopo deste trabalho. Ainda, permitirão a

expansão do sistema de modo a incluir novas funcionalidades que se façam

necessárias.

41

REFERÊNCIAS

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Test Methods for Spinal Implant Constructs in a Vertebrectomy Model. EUA, 2015.

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Mechanisms and Subassemblies Used in Spinal Arthrodesis Implants. EUA, 2013.

AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS. ASTM F2129: Standard

Test Method for Conducting Cyclic Potentiodynamic Polarization Measurements to

Determine the Corrosion Susceptibility of Small Implant Devices. EUA, 2017.

AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS. ASTM F2193: Standard

Specifications and Test Methods for Components Used in the Surgical Fixation of the

Spinal Skeletal System. EUA, 2014.

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Specification and Test Methods for Metallic Medical Bone Screws. EUA, 2017.

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42

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KURTZ, S. M.; EDIDIN, A. A. The basic tools and terminology of spine treatment. In:

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