Desenhos TFG A3

15

description

Trabalho final de graduação

Transcript of Desenhos TFG A3

Page 1: Desenhos TFG A3
Page 2: Desenhos TFG A3

LEGENDA

+768

1 Edifícios Existentes: uso misto té-rreo comercial2 Castelos de Serviços: Circulação vertical (elevador / escaria de incên-dio), sanitários, shafts3 Torre da Memória: pavimento Tipo, planta livre4 Torre da Produção: pavimento Tipo, planta livre 5 Trans-Shopping: Pavimento Tipo, planta livre, escritórios6 Trans-Shopping: Passarela sus-pensa, acesso ao edifício anexo7 Edifício Anexo, pavimento Tipo, planta livre

Bela Vista ZM3a

O Diagrama ao lado mostra o impacto das vias elevadas / rebaixadas, no subdistrito da Bela Vista. Os Córregos ocultos: Saracura (9 de Julho), Itororó ( 23 de Maio) e o Córrego do Bixiga ( Humaita/Japura), além do zoneamen-to. Podemos ver claramente que a parte norte, o baixio (entre o Viaduto Júlio de Mesquita e o Centro) é predominante ZEPEC, sendo muitas áreas encortiçada e subutilizadas, com garagens, transportadoras de bebidas, imóveis em péssimo estado de conservação. Enquanto que a parte alta do bairro, predominam ZEIS, havendo uma clara necessidade de mesclar mais essas áreas afim de promover a fixão des-sa população de baixa renda no bairro, visto que esse é provido de infraestrutura e ativi-dades fundamentais para o desenvolvimento e a inclusão social destes individuos. O Eixo de Projeto marcado no dia-grama, demosntra uma intensão de recriar o aspecto de “encruzilhada”, com entrada e saída ( boca que devora a platéia passiva e ânus que defeca cidadãos esclarecidos) em oposição ao carácter de beco atual. Para isso a atual passa-gem por baixo do viaduto, pela Rua Abolição fica interditada para veiculos comuns e o trecho frontal a quadra da Rua Jaceguay, pas-sa a ter uso misto e circulação restrita. Assim como a derrubada da barede que separa a rua Japura, ligação com a Jaceguay.Fazendo do baixio do minhocão um lugar dinâmico , com prateleiras de comércio e ser-viços populares, acessibilidade e jardins exte-riores, transformando, toda sua extensão em um Foyer semi coberto, além da concessão da parte leste do baixio do viaduto para a VAI- VAI, construir seu galpão e uma quadra subterrânea.

03

02

04

02

02

05 01

01

01

02

0607

Page 3: Desenhos TFG A3

+768

A cota mais elevada do terreno esta situada na esquina da Rua Santo Ama-ro, variando de 762 m próximo à pra-ça Pérola Byington, descendo sentido centro, sendo assim, na cota 768 m a planta mostra o conjunto de 3 torres (térreo + 4 pavimentos) projeta-dos para atender ao complexo. Todos os pavimentos puderam ter a planta livre em função da adoção dos quatro “castelos de serviço”, para atender a circulação vertical; as prumadas técni-cas; banheiros e rotas de fuga, 440 m2 por pavimento no total. No complexo de expansão do Teat[R]o de E[X]tá-dio (3/4), respectivamente: Torre da Memória: Arquivo digital integrado e on-line do Oficina e demais teatros da região, além de sala de consulta pública ao acervo e administração. Torre da Produção, um pavilhão supenso, por duas grandes vigas, que serve de cobe-rtura para a arquibancada, onde toda a produção digital; os controles; as in-terfaces de audio e vídeo são operados, assim como os controles de palco. Com salas de estúdio e transmissão, dois pavimentos somam de 3600 m2. No Setor do Trans-Shopping (5,6,7), os quatros pavimentos de 1200 m2, to-talizam 4800 m2 de área explorada por escritórios. Ambos edifícios teraõ Terraços Jardins, aberto a visitação pública, com cafés, restaurantes e lan-chonetes, em 8400 m2 de cobertura.

LEGENDA

+762

1 Edifícios Existentes: uso misto té-rreo comercial2 Castelos de Serviços: Circulação vertical (elevador/escaria de incên-dio), sanitários, shafts3 Torre da Memória: pavimento Tipo, planta livre4 Circuito arquibancadas - Torre da memória5 Trans-Shopping: Pavimento Tipo, planta livre6 Trans-Shopping: Passarela sus-pensa, acesso ao edifício anexo7 Edifício Anexo: pavimento Tipo, planta livre8 Teatro Oficina: galerias superior9 Rampa Helicoidal: acesso aos es-tacionamento subeterrâneo acesso pela Rua Santo Amaro, saída pela Jaceguay (velocidade restrita / uso misto)10 Praça

03

02

04

02

02

05

01

01

01

08 02

10

09

10

0607

Page 4: Desenhos TFG A3

+762

Na cota 762m a partir da grande Praça (10) com 2500m2, concebida semel-hante ao ambiente da praça Dom José Gaspar. A laje seria dotada de mobil-iário, para permanência e sombreamen-to, poderiam ser peças moduladas em argamassa, ora para acentos, ora para o plantio de árvores frutiferas de porte pequeno. O acesso a torre do Trans-Shopping (5, 6) seria por meio de uma caixilharia permeável. Neste piso o programa abrigaria um espaço para o corpo: dança, yoga, meditação, estética, nutrição, em 1200m2. A rampa helicoidal (9) rasga a laje de forma brutal, porém o distânciamento e a projeção relativamente pequena (120 m2), covém para a solução por atender-atender a demanda de estacionamentos, além de criar uma relação de proximi-dade, perdida entre veículos e pedes-tres. O Teatro Oficina (8) no centro da implantação, na cota da Rua Jace-guay (756m), tem suas galerias cor-tadas, de forma análoga o E[X]tádio (4) tem o corte em seu ponto mais alto da arquibancada (Tobogã). Essa con-formação, se por um lado não tira par-tido exclusivo da topografia, por outro permite 27 lances de 58 metros, abrig-ando 3000 pessoas cobertas, sentadas diretamente no concreto, meio metro de acento e passagem de 1.2 m, com o Oficina como Skene: a Cizalpina, o espelho d’água, a textura do barro, a cobertura azul metálica e a caixilhar-ia refletindo o pôr do sol em sua fachada oeste.

LEGENDA

+759

1 Edifícios Existentes: Uso misto té-rreo comercial2 Castelos de Serviços: Circulação vertical (elevador/escaria de incên-dio), sanitários, shafts3 Torre da Memória: Pavimento Tipo, planta livre4 Arquibancadas: Acesso inter-mediário 5 Trans-Shopping: 1° Piso, planta livre, comércio cultural6 Trans-Shopping: Acesso Rua Jace-guay, Eixo Santo Amaro7 Rampa: Eixo Abolição8 Teatro Oficina: Galerias9 Rampa Helicoidal 10 Estaionamentos: 1° piso, Docas11 Rota de Fuga

03

02

04

02

02

110501

08

02

06 10 09

0607

Page 5: Desenhos TFG A3

+759

A Cota 759m se apropria do desnível do terreno para oferecer comércio cultaral: Livrarias, Gráficas, moda e turismo regional. São 2500m2 (5) para esse fim. A permeabilidade do Eixo Santo Amaro (6), permite muitos arranjos para eventos (como desfiles, exposições fotográficas), ou mesmo outros Layouts. O Piso Sto Amaro 759, apresenta um arranjo para favorecer a circulação perimetral, ou direta, marcando o eixo transversal, sem os trajetos pré determinados, monótonos e cansativos dos centros comerciais típicos. Isto é possível devido a escolha de conter o terreno, utilizando paredes diafragma, somados a um inter-colúnio modulado em 10m x 7,5 m, sendo esse o vão máximo vencido pela laje nervurada de 50cm de altura es-trutural. Ao promover a cultura, com fluidez, possibilita o encontro e a descoberta, não apenas um frenesi de consumo.Neste piso a Rota de Fuga (11), surge como uma opção, entre os dois acessos do eixo, alinhados com os Castelos de Serviço, saindo pelas Docas (10). Esse eixo transversal fecha um circuito entre a rua Jaceguay e a Rampa, sendo possível percorrer o perímetro entre as cotas 762m e 759m, apenas acompanhado a rua ou a rampa de mesma inclinação.

LEGENDA

+756

1 Edifícios Existentes: uso misto té-rreo comercial2 Castelos de Serviços: Circulação vertical (elevador/escaria de incên-dio), sanitários, shafts3 Torre da Memória: pavimento Tipo, planta livre4 Passarela: Circuito Oficina5 Trans-Shopping: 2° Piso / área descoberta6 Trans-Shopping: 2° Piso, praça de alimentação7 Rampa8 Teatro Oficina: Acesso Principal9 Rampa Helicoidal 10 Estacionamento 11 Rota de Fuga

03

02

04

04

02

02

11

05

01

08 0205

07

10 09

06

Page 6: Desenhos TFG A3

+756

A cota 756 m é o acesso principal do Teatro Oficina (8), pela Rua Jaceguay, de forma que pela frente do edifícil lin-deiro há acesso ao Trans- Shopping (5,6), fechando novamente um cir-cuito: o Eixo Jaceguay, no piso de Jaceguay. Acessando o piso gastrô-nomico (6), percebemos seu carácter antropofágico, pois ao contrário dos fast food, há comidas tradicionais, festivais regionais e internacionais. Esta solução busca integrar o pro-grama, com o edifício visinho, visto que durante muito tempo seu térreo foi um grande restaurante “por kilo”. A proposta é que as vedações e a cobe-rtura deste restaurante, caiam para o acesso ao Piso Jaceguay (5,6), ora coberto, ora descoberto. Ao alto a projeção parcial da Torre Anexa e acima, a varanda do piso Sto Amaro. A solução do fechamento se repete neste piso, porém agora em nível, os panos de vidro pivotantes abrem-se para o eixo, em uma nova praça, mais intimista. Com estufas de plantas, geridas pela Oficina de Florestas (5), responsável pelas jar-dineiras, canteiros e o bosque (remanescente do viaduto em torno do baixio do viaduto). Neste piso como gastrônomia entendemos, não apenas a sofisticada, mas também a popular, étnica... e por uma passarela (4) há 3m do piso inferior e à 6m da rua ja-pura, um circuito destacado do chão, atinge as arquibancadas, tal qual as galerias do oficina.

LEGENDA

+753

1 Palco Passarela2 Castelos de Serviço3 Torre da Memória: pavimento Tipo, planta livre, administrativo4 Galeria: Eixo Abolição5 Circulação da Arquibancada6 Trans-Shopping: 3° Piso, Japurá7 Rampa8 Teatro Oficina: Acesso Face Norte9 Rampa Helicoidal 10 Estacionamento 11 Rota de Fuga12 Acesso: Piso Japura13 Espelho d’água14 Palco Móvel15 Apoios cobertura16 Acesso: Praça, Eixo Japura17 Circuito: 753, eixo Japura

03

02

05

04

02

02

11

12

01

15

1213

14

1617 02

0708

10 09

06

Page 7: Desenhos TFG A3

+753

A cota 753, cota do palco do Ofi-cina, foi escolhida para ser a cota do palco do E[X]tádio (1). De frente a face oeste um Espelho d`água (13) conectado a fonte do oficina, ao cór-rego do Bixiga por analogia antigo córrego ali enterrado, permitindo bat-alhas aquáticas e outras metáforas. O palco foi estabelecido em analo-gia a projeção do teatro (9x50 m), repetida ortogonalmente. Vazando a caixilharia oeste, suspenso até as arquibancadas (5), fechando o circuito dos palcos. O palco móvel (14) por sua vez, similar a uma ponte rolante, movimenta-se na horizontal, estando a 1 m de altura (754m) com 10m de largura, por 30m de comprimento, paralelo ao Oficina (8), este se aproxí-ma e se afasta criando uma relação de aproximação/distanciamento, po-dendo participar ou não do espetácu-lo. A cobertura retrátil (15), coberta por tecido, uma solução leve e adequa-da a grandes vãos. Complementando o programa cultural, em seu 3° piso (6) o temos 3 salas de cinema, com 375 lugares cada, com divisórias de vidro, as salas de projeção, são visíveis para quem esta na bilheteria, no can-dy bar, ou na lojinha do Oficina, que no entorno das árvores preservadas, na face norte do Oficina, reproduz-indo o caixilho da fachada oeste, com acesso.

LEGENDA

+750

1 Acesso Rua Japura2 Castelos de Serviço3 Sanitários4 Acesso JAceguay5 Praça6 Trans- Shopping: Piso Jaceguay 7 Eixo Abolição8 Teatro Oficina: novo acesso (sub-terrâneo, face oeste 9 Rampa Helicoidal 10 Estacionamento 11 Rota de Fuga12 Acesso: Salas de cinema

03

02

05

0402

02

11

01

12

02

07

08

10 09

06

Page 8: Desenhos TFG A3

+750

Talvez o Eixo mais significativo seja o da Rua Japura, sentido Jaceguay, em diversos croquis, Lina manifestou o desejo de romper com o muro dos funtos (1), com a segmentação dos lotes, mesquinha e prejudicial ao teci-do urbano. Desta forma o desnível da cota 750 até a 753, foi resolvidao com uma laje passando livremente por baixo do palco (5), dividida por dois fossos de luz, um técnico (Jace-guay), outro de luz para os subsolos criativos da Universidade Antrop-ofágica, por sobre os quais “flutuam” os palcos. A topografia da praça mi-metiza o palco do Oficina em seu sentido longitudinal, paralelo e com o mesmo comprimento. A relação dos circuitos nessa cota é muito interes-sante, pois ela permite que durante a montagem do espetáculo, o público passeie por baixo do palco, assistindo toda indumentária cenotécnica, além das novas coxias e camarins, como Lina propôs no teatro Castro Alves, salvador. É por esse piso que acontece a comunicação técnica com o Ofi-cina (8), permitindo que das novas salas de aquecimento, os atores ingres-sem no teatro.

LEGENDA

+747

1 Fosso Técnico .2 Castelos de Serviço3 Fosso 4 Mezanino Universidade Antropo fágica: Estúdios, Salas, bedelaria, mesas de estudo, lanchonete5 Camarins, salas de aquecimento, maquiagem e figurino6 Teatro Oficina7 Túnel de conecção8 Rampa Helicoidal9 Estacionamentos10 Rota de Fuga11 Túnel de Acesso

03

03

02 0504

02

02

09

01 02

07

08

1006

Page 9: Desenhos TFG A3

+747

Na cota 747m o programa do Trans-Shopping se conecta (7) com o programa de E[X]tádio, por meio de um túnel, pelo estacionamento (9), único pavimento totalmente ilumi-nado artificialmente. chegando junto a outro fosso, abaixo do espelho d’água, com os camarins, sala de maquia-gem, aquecimento, uma área exposta para evidênciar a “verdade” da cena, sem máscaras. O piso abaixo da Praça Japura (4), é servido de luz natural nas suas faces leste e oeste, em função da disposição dos fossos (3). As salas de aula, se misturam com as insta-lações do E[X]tádio. Como opróprio processo de formação da Companhia. Na Torre da memória o programa do pavimento tipo agora se abre para a comunidade, agendando vagas nas oficinas lúdicas e/ou capacitan-tes, para estudantes regulares, ou tem-porários, em sintonia com a dinâmica da companhia e seus projetos sociais.

LEGENDA

+743

1 Universidade Antropofágica2 Castelos de Serviço3 Jardim Vivência4 Oficinas de Produção5 Salões de ensaio / reunião6 Camarins / preparação7 Acesso subterrâneo Oficina8 Maquinário, bombas d’água9 Sala de Pintura e depósito de cenários. pé direito triplo10 Elevador Monta Carga

03

0302 05

0402

10

01

07

08

09

06

Page 10: Desenhos TFG A3

+743

A cota 743m, a mais baixa de projeto, recebe luz Natural por seus três fôs-sos, sendo seu programa, da Universi-dade Antropofagica (1), uma síntese do trabalho acumulado da companhia, um processo que ultrapassa as questões de formação técnica específica, para capacitar para vida, iluminadores, cenotécnicos, câmeras, atores, roteristas, diretores, produtores culturais, músicos... (4), Para o fun-cionamento programado, há a necessi-dade de uma infraestrutura, como pé direito triplo, monta cargas (10), e diversos maquinários, como bombas, compressores, geradores (8, 9). Um bairro altamente denso como o Bixiga, com uma população economicamente contrastante, precisa de um programa cultural de massa. Por isso toda área projetada permanece com os circuitos, fechando os percursos livremente sem obstruções, compondo com as demais praças uma grande praça, e com o eixo abolição (uma rua interna), forma com os eixos transversais, ver-dadeiras encruzilhadas, para o desen-volvimentodo Terreiro Eletronico, in-corporando a partir do eixo Abolição, o viaduto, como pólo de comércio e serviços populares: barzinhos de pingas, tabacarias, bancas de revistas, lotéricas, serviços públicos de consulta, ou caminhando pelas arquibancadas do estádio, ou em seu terraço jardim.

LEGENDA

Corte A - transversal: Eixo Japura, vista leste

1 Entorno2 Rua Interna: Eixo Abolição3 Trans-Shopping: Edifício anexo4 Trans-Shopping : Escritórios5 Teatro Oficina 6 Viaduto Julio de Mesquita7 Universidade Antropofágica8 Castelo de Serviços9 Palco Móvel 10 Acesso Praça Japura, 75011 Foyer de Serviços, Jaceguay 754 12 Estrutura da Cobertura Móvel

03

05

04

02

11

1201

01

07 08

10

09

06

Page 11: Desenhos TFG A3

A

O corte A mostra o Eixo Japura (10, 11), fundamental para recuper-ar o carácter de encruzilhada, em oposição ao beco. Passando pelo cen-tro do palco, sentido leste, até a Rua Santo Amaro. Mostra a Rua Interna (2), paralela a Jaceguay, de onde partem os eixos transversais. Ao fundo, vemos no gabarito intermediário, a Torre Santo Amaro (3, 4), do Trans- Shopping. A idéia de pôr o Oficina como skene, de uma Ágora Contem-porânea, não em sua forma, mas em sua função e ideal, partiu da compreen-são de “desvio” como uma resignifica-ção de algo anacrônico. Totalmente a direita o Viaduto (6), com seu baixio sendo utiliazado permanentemente como ponto de serviços e comércio popular (11), podendo até abrigar a escola de Samba VAI-VAI, em sua por-ção mais a oeste. O estabelecimento de um política de uso do baixio, encon-tra respaudo no plano estratégico da Sé, sendo a transformação da Rua Jaceguay, em uso misto, sendo, no trecho entre a Humaita e a Abolição, interditado para veículos, que poderam fazer um pequeno contorno, atenuando a prob-lemática local. O corte revela também a cobertura retrátil (12) e sua estru-tura treliçada, serve de “régua”, para os equipamentos de audio, vídeo , os telões de projeção instalados ao longo de seus 3m de altura estrutural, fechan-do um circuito técnico, circundando o palco a partir da torre da produção.

LEGENDA

Corte B - Transversal: Eixo Japura, vista oeste

1 Entorno2 Eixo Abolição3 Torre da memória4 Castelos de Serviço 5 Torre da Produção 6 Viaduto Julio de Mesquita7 Praça 750 Japura8 Área Técnica, 743 m9 Palco Móvel, Rua Jaceguay10 Fosso de iluminação11 Foyer de Serviços12 Estrutura da Cobertura Móvel

0305 0404

02 01

07

08 10

09

06 12

11

Page 12: Desenhos TFG A3

B

O corte B consolida o Eixo Japura, tendo ao fundo, à direita a Torre da Memória (3) e de frente, cobrindo as arquibancadas em forma de tobogã, a Torre da Produção (5), a Praça Ja-pura (7) aprecece em destaque, pas-sando embaixo dos palcos (9). Sendo bem vísivel a utilização dos Castelos de Serviços (4), compartilhados en-tre as duas torres. Fica evidente também a fluidez no sentido longitudinal, a do Eixo Abolição (2).A apropriação do Baixio (11) en-quanto Foyer, parece uma boa solução para os dias de espetáculos, afinal o deslocamento de uma multidão de 3mil pessoas, não é simples, sendo a Rua um local muitobom para essa concentração a “Ágora Contem-porânea” cria uma total permeabili-dade, visto que a ensenação ganha as ruas extrapolando a edificação, der-rubando a quarta parede e aproximan-do o público de uma realidade épica, esclarecida, onde cada personagem sabe seu papel, inclusive o público. O palco externo extrapola os seus limit-es, sendo dinâmico, quase onipresente, como as galerias do Oficina no con-texto da peça.

LEGENDA

Corte C - Longitudinal: Eixo Abolição, sentido sul

1 Entorno2 Trans-shopping 3 Estacionamentos4 Eixo Sto Amaro5 Eixo Jaceguay 6 Eixo Japura7 Teatro Oficina: Fachada Norte8 Espelho d’água9 Coxias e Camarins10 Universidade Antropofágica11 Viaduto ao fundo12 Fosso da Memória13 Rua Abolição14 Circulação Arquibancads 15 Torre da Produção

03

0504

02

01 01

01

07

08

1009

06

13

14

15

11

12

Page 13: Desenhos TFG A3

C

No corte C, que passa paralelo ao eixo Abolição. Um pequeno edífi-cio comercial (2) se esparrama trans-versalmente, aproveitando o 70 m de profundidade nesse sentido, evitando uma grande verticalização. Requalifi-cando as coberturas com usos simples, como espaço de meditação, solarium, leitura, jogos de mesa...Os estacionamentos (3) no quarto subsolo, são facilmente acessados por duas rampas helicoidais (4), para servir o Trans-Shopping e os três pavimentos acima, Sto Amaro (762 m), Jaceguay (756 m) e Japura (753 / 750). A fachada norte do Oficina, cai encerrando a relação de beco com o local, como Zé Celso preconiza. A escolha por uma caixilharia convém à entrada de luz (oeste) além de fa-cilitar os acessos para dentro da área coberta.Ao fundo o Viaduto passa elevado, revelando as possibilidades de trans-formações de seu baixio, sub utiliza-do, porém de extremo valor para as comunidades do Bixiga.

LEGENDA

Corte D Longitudinal, a partir da Rua Jaceguay, sentido norte

1 Entorno: Edifícios rua Sto Amaro2 Trans-shopping 3 Eixo Sto Amaro4 Eixo Jaceguay 5 Eixo Japura6 Teatro Oficina: Fachada Norte7 Espelho d’água8 Coxias e Camarins9 Universidade Antropofágica10 Passarela cota 756 m11 Fôssos de Luz12 Rua Abolição13 Circulação por passarelas 14 Torre da Produção

0305 04

02

01

07

08

10

09

06

1111

12

13

14

Page 14: Desenhos TFG A3

D

O corte D , mostra o projeto do pon-to de vista da Rua Jaceguay, tendo ao fundo a Rua Abolição. No térreo (1), a praça fechando um circuito, com mesinhas, bancos, os acessos: Pedestres e carros reaprendendo a conviver (3). Pequenas árvores, um paisagismo singelo contrastando com as lajes de concreto. Nas palavras de Zé Celso a “Rua do Ouvidor do Séc. XXI” (2). Agitada, favorecendo o encontro de direntes gerações e classes sociais. Os pisos culturais, catalizam a vocação empreendedora da região central, reposicionando o Bixiga, neste contexto, como peça exclusiva, em função de sua tradição e riqueza cultural. O Trans-Shopping (2) revela sua cobertura jardim, já os eixos trans-versais, a permeabilidade, para um programa extenso e uma região muito diversificada. Percebemos a caixi-lharia Norte no lugar da antiga parede de alvenaria, proposta essa, do próprio Zé Celso, visto que o tombamento do Ofina é enquanto bem imaterial, po-dendo passar por intervenções pautas é claro por critérios claros e coeren-tes com o carácter do Bairro/Teatro, sem descaracterizem a função social desse bem imóvel.

LEGENDA

Corte E, elevação longitudinal, a partir da Jaceguay

1 Entorno 2 Trans-shopping 3 Edifício Anexo4 Teatro Oficina: Fachada principal5 Cobertura móvel6 Empena cega estrutural da torre da produção7 Passarela cota 756 m8 Rua Abolição9 Circulação por passarelas

01

0101

0203040506

07

08

09

Page 15: Desenhos TFG A3

E

Por fim a Elevação E vem no sen-tido de elucidar o gabarito e sua re-lação com o entorno, pensada para não usurpar o local, para que esse permaneça com suas características, geográficas, culturais e sociais. Como apregoa seu tombamento.Um centro comercial, “Trans” por ser transformador das relações envolvi-das normalmente no comércio, ondea mercatilização assume a principal pre-ocupação, deixando assim muito a de-sejar do que se espera por Lazer, como bem explicou Le Corbusier.Um Teat[R]o de “E[X]”, exterior, ex-teriorizado, pois esse permanece ab-erto, se erguendo do chão mas não ob-struindo sua paisagem, os tradicionais palcos em arena, como o epidauro grego, serviram para ilustrar o poder transformador que o teatro tem, porem sua forma, intrícica a função da oratória, magnífica outrora, não re-solve a questão do ruído urbano, por si já suficiente para inviabilizar discursos no “gogó”, de forma que a companhia já se utiliza ha pelo menos 2 décadas de multimeios para viabilizar suas apresentações, fazendo uso de inter-faces digitais e não no sentido de recriar saudoso os tempos de outrora.