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Desenho Técnico

Desenho técnico
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Curso Técnico em Eletroeletrônica - Desenho Técnico
SENAI-SP, 2005
Trabalho organizado e atualizado a partir de conteúdos extraídos da Intranet por Meios Educacionais daGerência de Educação e CFPs 1.01, 1.13, 1.18, 2.01, 3.02, 6.02 e 6.03 da Diretoria Técnica do SENAI-SP.
Equipe responsávelCoordenação Airton Almeida de Moraes
Seleção de conteúdos eelaboração dos capítulos 13 a 18
Pedro Tamotsu Hara
Capa José Joaquim Pecegueiro
SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem IndustrialDepartamento Regional de São PauloAv. Paulista, 1313 - Cerqueira CésarSão Paulo - SPCEP 01311-923
TelefoneTelefax
SENAI on-line
(0XX11) 3146-7000(0XX11) 3146-72300800-55-1000
E-mailHome page
senai^sp.senai.brhttp://www.sp.senai.br

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Sumário
Desenho artístico e desenho técnico 5Material de desenho técnico 9Caligrafia técnica 15Figuras geométricas 17Sólidos geométricos 23Perspectiva isométrica 29Projeção ortogonal 41Linhas 49Cotagem 55Supressão de vistas 75Desenho em corte 81Escala 93Desenho eletroeletrônico 97Esquemas eletroeletrônicos 105Diagrama eletrônico 109Simbologia de instalações elétricas 115Simbologia de eletrônica 123Leiaute 135Referências bibliográficas 143

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Desenho artístico e desenho técnico
O homem se comunica por vários meios. Os mais importantes são a fala, a escrita e odesenho.
O desenho artístico é uma forma de representar as idéias e os pensamentos de quemdesenhou.
Por meio do desenho artístico é possível conhecer e reconstituir a história dos povosantigos.
Ainda pelo desenho artístico é possível conhecer a técnica de representação dessespovos.
Detalhes dos desenhos das cavernasde Skavberg, Noruega
Representação egípcia do túmulo doescriba Nakht 14 a.C.

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Atualmente existem muitas formas de representar tecnicamente um objeto. Essasformas foram criadas com o correr do tempo, à medida que o homem desenvolvia seumodo de vida. Uma dessas formas é a perspectiva.
Perspectiva é a técnica de representar objetos e situações como eles são vistos narealidade, de acordo com sua posição, forma e tamanho.
Pela perspectiva pode-se também ter a idéia do comprimento, da largura e da alturadaquilo que é representado.

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Deve-se notar que essas representações foram feitas de acordo com a posição dequem desenhou.
E que foram resguardadas as formas e as proporções do que foi representado.O desenho técnico é assim chamado por ser um tipo de representação específicausada por profissionais de uma mesma área: mecânica, marcenaria, serralharia, etc.
Ele surgiu da necessidade de representar com precisão máquinas, peças, ferramentase outros instrumentos de trabalho.
Aqui se aprenderá outras aplicações do desenho técnico.

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Material de desenho técnico
O conhecimento dos materiais utilizados em desenho técnico e os cuidados a seremtomados com ele são fundamentais para a execução de um bom trabalho. Assim comoa maneira correta de utilizá-lo, pois as qualidades e defeitos adquiridos pelo estudante,no primeiro momento em que começa a desenhar, poderão refletir-se em toda a suavida profissional.
Os principais materiais utilizados em desenho técnico são:• O papel;• O lápis;• A borracha;• A régua.
O papel
O papel é um dos componentes básicos do material de desenho. Ele tem formatobásico, padronizado pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Esseformato é o A0 (A zero) do qual derivam outros formatos.
Formatos da série �A� (Unidade: mm)Formato Dimensão Margem direita Margem esquerda
A0
A1
A2
A3
A4
841 x 1.189
594 x 841
420 x 594
297 x 420
210 x 297
10
10
7
7
7
25
25
25
25
25

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O formato básico A0 tem área de 1m2 e seus lados medem 841mm x 1.189mm.
Do formato básico derivam os demais formatos.
Quando o formato do papel é maior que A4, é necessário fazer o dobramento para queo formato final seja A4.

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DobramentoEfetua-se o dobramento a partir do lado d (direito), em dobras verticais de 185mm. Aparte a é dobrada ao meio.
O Lápis
O lápis é um instrumento de desenho para traçar, e tem características especiais. Nãopode ser confundido com o lápis usado para fazer anotações costumeiras.

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Características e denominações dos lápis
Os lápis são classificados em macios, médios e duros conforme a dureza das grafitas.Eles são denominados por letras ou por numerais e letras.
A ponta do lápis deve ter entre 4 e 7mm de grafita descoberta e 18mm de madeira emforma de cone.
A borracha
A borracha é um instrumento de desenho que serve para apagar. Ela deve ser macia,flexível e ter as extremidades chanfradas para facilitar o trabalho de apagar.
A maneira correta de apagar é fixar o papel com a mão esquerda e com a direita fazerum movimento da esquerda para a direita com a borracha.

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A régua
A régua é um instrumento de desenho que serve para medir o modelo e transportar asmedidas obtidas para o papel.
A unidade de medida utilizada em desenho técnico, em geral, é o milímetro.

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Caligrafia técnica
Caligrafia técnica são os caracteres usados para escrever em desenho. A caligrafiadeve ser legível e facilmente desenhável.
A caligrafia técnica normatizada são letras e algarismos inclinados para a direita,formando um ângulo de 75º com a linha horizontal. Como mostram os exemplos:
Exemplo de letras maiúsculas
Exemplo de letras minúsculas
Exemplo de algarismos

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Proporções

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Figuras geométricas
Desde o início da história do mundo, o homem tem se preocupado com a forma, aposição e o tamanho de tudo que o rodeia. Essa preocupação deu origem à geometriaque estuda as formas, os tamanhos e as propriedades das figuras geométricas.
Figuras geométrica são um conjunto de pontos.Veja abaixo algumas representações de figuras geométricas.
As figuras geométricas podem ser planas ou especiais (sólidos geométricos). Uma dasmaneiras de representar as figuras geométricas é por meio do desenho técnico.O desenho técnico permite representar peças de oficina, conjuntos de peças, projetosde máquinas, etc.

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Para compreender as figuras geométricas é indispensável ter algumas noções deponto, linha, plano e espaço.
Ponto
O ponto é a figura geométrica simples. É possível ter uma idéia do que é o pontoobservando:• Um furo produzido por uma agulha em um pedaço de papel;• Um sinal que a ponta do lápis imprime no papel.
O ponto é representado graficamente pelo cruzamento de duas linhas.

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Linha
A linha pode ser curva ou reta. Aqui vamos estudar as linha retas.
Linhas retasA linha reta ou simplesmente a reta não tem início nem fim: ela é ilimitada.
Na figura acima, as setas nas extremidades da representação da reta indicam que areta continua indefinidamente nos dois sentidos.
O ponto A dá origem a duas semi-retas.
Semi-retaA semi-reta sempre tem origem mas não tem fim. Observe a figura abaixo. O ponto A éo ponto de origem das semi-retas.
Segmento de retaSe ao invés de um ponto A são tomados dois pontos diferentes, A e B, obtém-se umpedaço limitado da reta.

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Esse pedaço limitado da reta é chamado segmento de reta e os pontos A e B sãochamados extremidades do segmento de reta.
De acordo com sua posição no espaço, a reta pode ser:
Plano ou superfície plana
O plano é também chamado de superfície plana.
Assim como o ponto e a reta, o plano não tem definição, mas é possível ter uma idéiado plano observando: o tampo de uma mesa, uma parede ou o piso de uma sala.
É comum representar o plano da seguinte forma:

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De acordo com sua posição no espaço, o plano pode ser:
Figuras planas
O plano não tem início nem fim: ele é ilimitado. Mas é possível tomar porções limitadasdo plano. Essas porções recebem o nome de figuras planas.
As figuras planas têm várias formas. O nome das figuras planas varia de acordo comsua forma:

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Sólidos geométricos
O sólido geométrico é formado por figuras planas que se sobrepõem umas às outras.
As principais características do sólido geométrico são as três dimensões: comprimento,largura e altura.
Existem vários tipos de sólidos geométricos. Porém vamos estudar apenas os maisimportantes: o prisma, o cubo, a pirâmide e o sólido de revolução.

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Prisma
Como todo sólido geométrico, o prisma tem comprimento, largura e altura.
Existem diferentes tipos de prisma. O prisma recebe o nome da figura plana que lhedeu origem. Veja abaixo alguns tipos de prisma.
Prisma triangular Prisma quadrangular Prisma retangular
Prisma hexagonal Prisma quadrangular (cubo )
O prisma é formado pelos seguintes elementos: base inferior, base superior, faces,arestas e vértices. Como mostra a figura abaixo.

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Pirâmide
A pirâmide é outro tipo de sólido geométrico. Ela é formada por um conjunto de planosque decrescem infinitamente.
A pirâmide tem os seguintes elementos: bases, arestas, vértices e faces.
Existem diferentes tipos de pirâmides. Cada tipo recebe o nome da figura plana quelhe deu origem.
Pirâmide triangular Pirâmide quadrangular Pirâmide retangular

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Pirâmide pentagonal Pirâmide hexagonal
Sólido de revolução
O sólido de revolução é outro tipo de sólido geométrico. Ele se forma pela rotação dafigura plana em torno de seu eixo.
A figura plana que dá origem ao sólido de revolução é chamada figura geradora. Aslinhas que contornam a figura geradora são chamadas linhas geratrizes.
Os sólidos de revolução são vários. Entre eles destacamos:• O cilindro;• O cone;• A esfera.

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Cilindro é o sólido de revolução cuja figura geradora é o retângulo.
Cone é o sólido de revolução cuja figura geradora é o triângulo.
Esfera é o sólido de revolução cuja figura geradora é o círculo.

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Perspectiva isométrica
Perspectiva é a maneira de representar objetos de acordo com sua posição, forma etamanho.
Existem vários tipos de perspectivas. Neste momento estudaremos apenas aperspectiva isométrica.
A perspectiva isométrica mantém as mesmas medidas de comprimento, largura ealtura do objeto.
Para estudar a perspectiva isométrica é necessário conhecer ângulo e a maneiracomo ela é representado.
Ângulo é a figura geométrica formada por duas semi-retas com a mesma origem.

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O grau é cada uma das 360 partes em que a circunferência é dividida.
A medida em graus é indicada por um numeral seguido do símbolo de grau. Vejaalguns exemplos.
Quarenta e cinco graus Noventa graus
Cento e vinte graus

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Nos desenhos em perspectiva isométrica, os três eixos isométricos (c, a, ?) formamentre si ângulos de 120º. Os eixos oblíquos formam com a horizontal um ângulo de30º.
As linhas paralelas a um eixo isométrico são chamadas de linhas isométricas.
c, a, ǎ: eixos isométricosd, e, f: linhas isométricas
Traçados da perspectiva isométrica do prisma
O prisma é usado como base para o traçado da perspectiva isométrica de qualquermodelo.

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No início, até se adquirir firmeza, o traçado deve ser feito sobre um papel reticulado.Veja abaixo uma amostra de reticulado.
Em primeiro lugar traça-se os eixos isométricos.
Em seguida, marca-se nesses eixos as medidas de comprimento, largura e altura doprisma;

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Após isso, traça-se a face de frente do prisma, tomando-se como referência asmedidas do comprimento e da altura, marcadas nos eixos isométricos.
Depois traça-se a face de cima do prisma tomando como referência as medidas docomprimento e de largura, marcadas nos eixos isométricos.
Em seguida traça-se a face do lado do prisma tomando como referência as medidas dalargura e da altura marcada nos eixos isométricos.

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E, por último, para finalizar o traçado da perspectiva isométrica, apaga-se as linhas deconstrução e reforça-se o contorno do modelo.
Traçado de perspectiva isométrica com detalhes paralelos

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Traçado da perspectiva isométrica com detalhes oblíquos
As linhas que não são paralelas aos eixos isométricos são chamadas linhas não-isométricas.

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Traçado da perspectiva isométrica com elementos arredondados
Traçado da perspectiva isométrica do círculo
O círculo em perspectiva tem sempre a forma de elipse.
Círculo
Círculo em perspectiva isométrica

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Para representar a perspectiva isométrica do círculo, é necessário traçar antes umquadrado auxiliar em perspectiva, na posição em que o círculo deve ser desenhado.

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Traçado da perspectiva isométrica do cilindro
Traçado da perspectiva isométrica do cone

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Outros exemplos do traçado da perspectiva isométrica

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Projeção ortogonal
Em desenho técnico, projeção é a representação gráfica do modelo feita em um plano.Existem várias formas de projeção. A ABNT adota a projeção ortogonal, por ser arepresentação mais fiel à forma do modelo.
Para entender como é feita a projeção ortogonal, é necessário conhecer os seguinteselementos : observador, modelo, e plano de projeção. No exemplo que segue o modeloé representado por um dado.
Plano de projeção Modelo
Observador

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A linha projetante é a linha perpendicular ao plano de projeção que sai do modelo e oprojeta no plano de projeção.

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Projeção em três planos
Unindo perpendicularmente três planos, temos a seguinte ilustração:
Cada plano recebe um nome de acordo com sua posição.
As projeções são chamadas vistas, conforme mostra a ilustração a seguir.

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Rebatimento de três planos de projeção
Quando se tem a projeção ortogonal do modelo, o modelo não é mais necessário eassim é possível rebater os planos de projeção.
Com o rebatimento, os planos de projeção, que estavam unidos perpendicularmenteentre si, aparecem em um único plano de projeção. A seguir pode-se ver o rebatimentodos planos de projeção, imaginado-se os planos de projeção ligados por dobradiças.
Agora imagine que o plano de projeção vertical fica fixo e que os outros planos deprojeção giram um para baixo e outro para a direita.

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O plano de projeção que gira para baixo é o plano de projeção horizontal e o plano deprojeção que gira para a direita é plano de projeção lateral.
Planos de projeção rebatidos:
Agora é possível tirar os planos de projeção e deixar apenas o desenho das vistas domodelo.
Na prática, as vistas do modelo aparecem sem os planos de projeção.
As linhas projetantes auxiliares indicam a relação entre as vistas do desenho técnico.

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ObservaçãoAs linhas projetantes auxiliares não aparecem no desenho técnico do modelo. Sãolinhas imaginárias que auxiliam no estudo da teoria da projeção ortogonal.
Outro exemplo:
Dispondo as vistas alinhadas entre si, temos as projeções da peça formadas pela vistafrontal, vista superior e vista lateral esquerda.

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ObservaçãoNormalmente a vista frontal é a vista principal da peça.
As distâncias entre as vistas devem ser iguais e proporcionais ao tamanho dodesenho.

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Linhas
Para desenhar as projeções usa-se vários tipos de linhas. Vamos descrever algumasdelas.
Linha para arestas e contornos visíveis
É uma linha contínua larga que indica o contorno de modelos esféricos ou cilíndricos eas arestas visíveis do modelo para o observador Ex:
Aplicação
Linha para aresta e contornos não-visíveis
É uma linha tracejada que indica as arestas não-visíveis para o observador, isto é, asarestas que ficam encobertas. Exemplo:

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Aplicação
Linha de centro
É uma linha estreita, formada por traços e pontos alternados, que indica o centro dealguns elementos do modelo como furos, rasgos, etc.Exemplo:
Aplicação

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Linha de simetria
É uma linha estreita formada por traços e pontos alternados. Ela indica que o modelo ésimétrico. Exemplo:
Modelo simétrico

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Imagine que este modelo é dividido ao meio, horizontal ou verticalmente.
Note que as metades do modelo são exatamente iguais, logo, o modelo é simétrico.
AplicaçãoQuando o modelo é simétrico, no desenho técnico aparece a linha de simetria.
A linha de simetria indica que as metades do desenho apresentam-se simétricas emrelação a essa linha.
A linha de simetria pode aparecer tanto na posição horizontal como na posição vertical.

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No exemplo abaixo a peça é simétrica apenas em um sentido.

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Cotagem
Cotagem é a indicação das medidas da peça no desenho. Para a cotagem de umdesenho são necessários três elementos:
Linhas de cota são linhas contínuas estreitas, com setas nas extremidades; nessaslinhas são colocadas as cotas que indicam as medidas da peça.
A linha auxiliar é uma linha contínua estreita que limita as linhas de cota.

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Cotas são numerais que indicam as medidas básicas da peça e as medidas de seuselementos. As medidas básicas são: comprimento, largura e altura.
50 = comprimento25 = largura15= altura
Cuidados na cotagem
Ao cotar um desenho é necessário observar o seguinte:
Setaerradaerradaerradacerta

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As cotas guardam uma pequena distância acima das linhas de cota. As linhasauxiliares também guardam uma pequena distância das vistas do desenho.
Em desenho mecânico, normalmente a unidade de medida usada é o milímetro (mm),e é dispensada a colocação do símbolo junto à cota. Quando se emprega outraunidade de medida, por exemplo, a polegada, coloca-se seu símbolo.
Observações- As cotas devem ser colocadas de modo que o desenho seja lido da esquerda para
direita e de baixo para cima, paralelamente à dimensão cotada.- Sempre que possível deve-se evitar colocar cotas em linhas tracejadas.

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Cotas que indicam tamanho e cotas que indicam localização de elementos
Exemplo de peças com elementos.
Furo Saliência Rasgo passante Rasgo não passante
Para fabricar peças como essas necessita-se interpretar, além das cotas básicas, ascotas dos elementos. Como mostra o exemplo a seguir.
A cota 9 indica a localização do furo em relação à altura da peça. A cota 12 indica alocalização do furo em relação ao comprimento da peça. As cotas 10 e 16 indicam otamanho do furo.

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Cotagem de peças simétricas
A utilização de linha de simetria em peças simétricas facilita e simplifica a cotagem,como mostradas nos exemplos abaixo.
Sem linha de simetria
Com linha de simetria
Seqüência de cotagem

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1o passo
2o passo
3o passo

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4o passo
Cotagem de diâmetro
Cotagem de raios

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Quando a linha de cota está na posição inclinada, a cota acompanha a inclinação parafacilitar a leitura.
Porém, é preciso evitar a disposição das linhas de cota entre os setores hachurados einclinados de cerca de 30º.
Cotagem de elementos esféricos
Elementos esféricos são elementos em forma de esfera.E a cotagem dos elementos esféricos é feita pela medida de seus diâmetros ou deseus raios.
ESF=EsféricoØ=DiâmetroR=Raio

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Cotagem de elementos angulares
Existem peças que têm elementos angulares, que são os elementos formados porângulos.
A medida da abertura do ângulo é feita em graus por meio de um goniômetro.O goniômetro é conhecido como transferidor.
A cotagem da abertura do elemento angular é feita em linha de cota curva, cujo centroé vértice do ângulo cotado.
Uso de goniômetro (transferidor)

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Cotagem de ângulos em peças cilíndricas

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Cotagem de chanfros
Chanfro é a superfície oblíqua obtida pelo corte da aresta de duas superfícies que seencontram.
Existem duas maneiras pelas quais os chanfros aparecem cotados: por meio de cotaslineares e por meio de cotas lineares e angulares.
As cotas lineares indicam medidas de comprimento, largura e altura.
As cotas angulares indicam medidas de abertura de ângulos.
Cotas lineares
Cotas lineares e cotas angulares

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Em peças planas ou cilíndricas, quando o chanfro está a 45º é possível simplificar acotagem.
Cotagem em espaços reduzidos
Para cotar em espaços reduzidos, é necessário colocar as cotas conforme osdesenhos abaixo. Quando não houver lugar para setas, estas são substituídas porpequenos traços oblíquos.

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Cotagem por faces de referência
Na cotagem por faces de referência as medidas da peça são indicadas a partir dasfaces.
Cotagem em paralelo Cotagem aditiva
A cotagem por faces de referência ou por elementos de referência pode ser executadacomo cotagem em paralelo ou cotagem aditiva.
A cotagem aditiva é uma simplificação da cotagem em paralelo e pode ser utilizadaonde há limitação de espaço, desde que não haja problema para a interpretação.
A cotagem aditiva em duas direções pode ser utilizada quando for vantajoso.
Cotagem aditiva em duas direções

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Cotagem por coordenadas
A cotagem aditiva em duas direções pode ser simplificada pela cotagem porcoordenadas. A peça fica relacionada a dois eixos.
É mais prático indicar as cotas em uma tabela ao invés de indicá-las diretamente sobreo desenho da peça.
X Y ø1 8 8 42 8 38 43 22 15 54 22 30 35 35 23 66 52 8 47 52 38 4

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Cotagem por linhas básicas
Na cotagem por linha básica as medidas da peça são indicadas a partir de linhas.
Cotagem de furos espaçados igualmente
Existem peças com furos que têm a mesma distância entre seus centros, isto é, furosespaçados igualmente.
A cotagem das distâncias entre centros de furos pode ser feita por cotas lineares e/oupor cotas angulares.
Cotagem linear

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Cotagem linear e angular
Quando não causarem dúvidas, o desenho e a cotagem podem ser simplificados.
Desenho e cotagem simplificados
Desenho e cotagem simplificados

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Indicações especiaisCotagem de cordas, arcos e ângulos.
As cotas de cordas, arcos e ângulos devem ser indicadas como nos exemplos abaixo.
Raio definido por outras cotasO raio deve ser indicado com o símbolo R sem cota quando o seu tamanho for definidopor outras cotas.
Cotas fora de escalaAs cotas fora de escala nas linhas de cota sem interrupção devem ser sublinhadascom linhas retas com a mesma largura da linha do algarismo.

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Cotagem de uma área ou comprimento limitado de uma superfície para indicaruma situação especial
A área ou o comprimento e sua localização são indicados por meio de linha traço eponto, desenhada de maneira adjacente à face a que corresponde.
Cotagem de peças com faces ou elementos inclinados
Existem peças que têm faces ou elementos inclinados.
Nos desenhos técnicos de peças com faces ou elementos inclinados, a relação deinclinação deve estar indicada.

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A relação de inclinação 1:10 indica que a cada 10 milímetros do comprimento da peçadiminui-se um milímetro da altura.
Como a relação de inclinação vem indicada no desenho técnico, não é necessário quea outra cota de altura da peça apareça.
Outros exemplos:

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Cotagem de peças cônicas ou com elementos cônicos
Existem peças cônicas ou com elementos cônicos.
Nos desenhos técnicos de peças como estas, a relação de conicidade deve estarindicada.
A relação de conicidade 1:20 indica que a cada 20 milímetros do comprimento dapeça, diminui-se um milímetro do diâmetro.
Outros exemplos:

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Supressão de vistas
Até este momento, todos os desenhos de peças que estudamos foram apresentadosem três vistas. Nem sempre isso é necessário pois, ao se desenhar uma peça énecessário se fazer tantas vistas quantas forem suficientes para a compreensão desua forma.
Peça desenhada em três vistas

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Peça desenhada em duas vistas
Peça desenhada em vista única
Indicativo de superfícies planas
Superfícies planas são representadas por linhas contínuas estreitas, traçadasdiagonalmente na indicação de partes, em peças arredondadas.

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Indicativo de quadrado ( )

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Desenho em vista única
Nos desenhos em vista única são utilizadas a simbologia, as convenções e asnotações adequadas.
Aplicação

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Desenho em corte
Corte
Corte significa divisão, separação. Em desenho técnico, o corte de uma peça é sempreimaginário. Ele permite ver as partes internas da peça.
Hachuras
Na projeção em corte, a superfície imaginaria cortada é preenchida com hachuras.

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Hachuras são linhas estreitas que, além de representarem a superfície imaginadacortada, mostram também os tipos de materiais.
O hachurado é traçado com inclinação de 45 graus.
Para se desenhar uma projeção em corte, é necessário se indicar antes onde a peçaserá imaginada cortada.
Essa indicação é feita por meio de setas e letras que mostram a posição doobservador.

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Corte na vista frontal
Corte na vista superior

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Corte na vista lateral esquerda
Observações:• A expressão Corte AA é colocada embaixo da vista hachurada.• As vistas não atingidas pelo corte permanecem com todas as linhas.• Na vista hachuradas, as tracejadas podem ser omitidas, desde que isso não
dificulte a leitura do desenho.
Mais de um corte no desenho técnico
Até aqui foi vista a representação de um só corte na mesma peça. Mas, às vezes, umsó corte não mostra todos os elementos internos da peça. Nesses casos é necessáriorepresentar mais de um corte na mesma peça.

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Exemplo de desenho em corte cotado

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Meio-corte
O meio-corte é empregado no desenho de peças simétricas no qual aparece somentemeia-vista em corte. O meio-corte apresenta a vantagem de indicar, em uma só vista,as partes internas e externas da peça.
Em peças com a linha de simetria vertical, o meio-corte é representado à direita dalinha de simetria, de acordo com a NBR 10067.
Na projeção da peça com aplicação de meio-corte, as linhas tracejadas devem seromitidas na parte não-cortada.

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Meio-corte em vista única
Em peças com linha de simetria horizontal, o meio-corte é representado na parteinferior da linha de simetria.
Duas representações em meio-corte no mesmo desenho

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Representação simplificada de vistas de peças simétricas
Nem sempre é necessário desenhar as peças simétricas de modo completo. A peça érepresentada por uma parte do todo, e as linhas de simetria são identificadas com doistraços curtos paralelos perpendicularmente às suas extremidades.

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Outro processo consiste em traçar as linhas da peça um pouco além da linha desimetria.
Meia-vista
Para economia de espaço, desenha-se apenas a metade da vista simétrica.

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Escala
Escala é a relação entre as medidas da peça e as do desenho.
A escala é necessária porque nem sempre os desenhos industriais são do mesmotamanho das peças a serem produzidas.
Assim, quando se trata de uma peça muito grande, o desenho é feito em tamanhomenor com redução igual em todas as suas medidas.
E quando se trata de uma peça muito pequena, o desenho é feito em tamanho maiorcom ampliação igual em todas as suas medidas.
Escalas usuaisNatural .................. 1:1 (um por um)Redução................ 1:2 - 1:5 - 1:10 - 1:20 - etc.Ampliação ............. 2:1 - 5:1 - 10:1 - 20: 1 - etc.
Exemplos:Desenho de um punção de bico em tamanho natural.

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Desenho de um rodeiro de vagão, vinte vezes menor que o seu tamanho real.
Desenho de uma agulha de injeção, duas vezes maior que o seu tamanho real.
ObservaçãoA redução ou a ampliação só tem efeito para o traçado do desenho. As cotas nãosofrem alteração.

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Escala de medidas angularesSeja qual for a escala utilizada, as medidas angulares não sofrem redução ouampliação.

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ObservaçãoOs ângulos das peças permanecem sempre com as mesmas aberturas.

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Desenho eletroeletrônico
Qualquer atividade que envolva projetos, o desenvolvimento de produtos ou afabricação ou a execução de uma instalação elétrica, estará na dependência dosdesenhos elaborados por projetistas, desenhistas, técnicos e engenheiros.
É fundamental que as pessoas envolvidas nos trabalhos eletroeletrônicos conheçamas técnicas de executar e interpretar um desenho normalizado, cuja linguagem usadaseja universal, ou seja, igualmente interpretada em outros países.
Como em outros países, existe no Brasil um órgão que regulamenta essas normas queé a ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.
Desenho Eletroeletrônico
O desenho elétrico ou eletrônico é uma representação do circuito elétrico que define oseu tipo ou o sistema para o qual foi projetado.
Esta representação deve possuir uma informação completa dos elementos quecompõem um circuito elétrico.
O desenho elétrico de uma instalação elétrica predial por exemplo mostra a disposiçãodos componentes, as conexões de fiação elétrica, a localização de lâmpadas,tomadas, interruptores e os valores de potência dissipada na carga, entre outrasinformações que facilitam a interpretação e compreensão de seu funcionamento.
O desenho elétrico ou eletrônico deve mostrar as disposições dos componentes e dasconexões de fiações elétricas num plano cujos elementos estão representados porsímbolos gráficos simplificados e padronizados pela norma vigente no país.

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O desenho eletroeletrônico se divide basicamente em três grupos:• Predial;• Industrial;• Eletrônicos.
PredialO desenho eletroeletrônico Predial se refere a um diagrama elétrico de uma instalaçãode quadro de força com sistema de proteção, distribuição de fiação parametrizada emtoda as dependências do prédio, potencia de cargas (lâmpadas), localização detomadas etc.
O desenho deve conter todas as informações necessárias para a sua compreensão afim de facilitar a execução da instalação elétrica do prédio sempre em conformidadecom a norma vigente do país.
O tamanho e o número de folhas para o desenho podem ser definidas de acordo coma dimensão e complexidade da instalação predial a ser projetada.
A figura abaixo mostra um desenho de diagrama elétrico predial com a distribuição decargas com respectivas tomadas e interruptores na dependência de uma residência.

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Desenho eletroeletrônico IndustrialExiste uma variedade de tipos de desenhos eletroeletrônicos considerados industriais.
Os desenhos eletroeletrônicos industriais podem se referir a uma representaçãográfica desde o fornecimento de energia pela concessionária até toda a instalaçãoprodutiva e administrativa de um departamento industrial.
Por exemplo, um motor de uma máquina produtiva acionado por um sistema elétricode comando pode ser considerado um desenho eletroeletrônico industrial.
A figura abaixo mostra o desenho de um sistema de comando de um motor de umdispositivo industrial.
Desenho eletroeletrônicoNo campo de eletroeletrônica, os desenhos de diagramas elétricos de equipamentos esistemas elétricos podem ser divididos em dois grupos;• Diagrama elétrico de potência;• Diagrama elétrico de comando.
Diagrama elétrico de PotênciaDentre inúmeros desenhos de circuitos elétricos de potência temos um exemplo de umsistema elétrico de geração, ransmissão, e distribuição de energia elétrica.

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A representação pode ser de forma simplificada em diagrama em blocos de forma amostrar a distribuição das tensões específicas de uma fonte de potencial energético,geração e suas ramificações até o consumidor.
Podemos citar como um dos desenhos eletroeletrônico de potência mais conhecido ode sistema de acionamento de motores monofásicos ou trifásicos onde o acionamentoda etapa de potencia é feito através um sistema de comando remoto.
Na figura abaixo está mostrado um diagrama de potência.

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Diagrama elétrico de ComandoO desenho de um sistema de comando é um circuito elétrico formado de elementos deacionamentos de baixa potencia, ou seja, a carga é o próprio elemento que forma ocircuito.
A finalidade deste circuito é obter uma isolação elétrica entre o operador e a máquinade potência durante a manobra de acionamento. O acionamento de carga de potênciabaixa pode ser direto e para as cargas de potências altas o acionamento deve serremoto.
O diagrama elétrico de comando é representado por símbolos de componentes comosegurança fusíveis, relé de proteção termomagnético, contatores, botoeiras, etc. e nãosão representados por símbolos de componentes de potência que operam comcorrentes e tensões elevadas e principalmente em cargas indutivas ou capacitivas emCorrente Alternada.
A figura abaixo mostra, como exemplo, um circuito de comando básico paraacionamento de um elemento de potência.
Diagrama de desenho eletrônicoSão considerados desenho de diagrama eletrônico os que se referem a circuitosconstituídos por grupos de componentes, tais como resistores, capacitores, indutores esemicondutores ou sistemas similares.

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A simbologia empregada nos desenhos de eletrônica são normalizada na série NBR daABNT.
Componente de um diagrama elétricoOs componentes são representações de elementos que formam um circuito elétrico,tais como, equipamentos, conjuntos ou subconjuntos, e podem ser representados porsímbolos gráficos em um diagrama elétrico ou eletrônico.
Os símbolos gráficos visam facilitar a interpretação de esquemas e diagramas elétricosou eletrônicos e a identificação de seus elementos quando forem relacionados em umalista de materiais.
As figuras abaixo mostram exemplos de componentes e seus símbolos gráficos.
Componente: fusível de segurança Símbolo gráfico do fusível
Componente: Capacitor eletrolítico Símbolo gráfico do Capacitoreletrolítico
Símbolos literais
Os símbolos literais são formados por uma letra maiúscula inicial colocada ao lado doscomponentes, seguida de uma numeração, formadas por letras ou combinações alfa-numérica para particularizar cada elemento do circuito ( NBR 5280 de Abril de 1983).

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Deve-se seguir a orientação, numerando os componentes de cima para baixo e daesquerda para a direita do diagrama esquemático.
A figura abaixo mostra o circuito elétrico de acionamento de um motor com exemplo deaplicação dos símbolos literais.
O diagrama elétrico de comando e potência define o tipo de componente através deseus símbolos literais como, por exemplo:S1 = Botoeira 1;S2 = Botoeira 2;K1 = Contator 1.
Os símbolos literais facilitam a localização do elemento ou componentes e a suaposição no circuito elétrico.

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Símbolos literais - NBR5280A tabela a seguir mostra todos os símbolos literais contidos na norma.
LETRA Tipos de Elementos de Circuito ExemplosA Conjuntos, subconjuntos Amplificadores em geral
B Transdutores de grandezas não elétricaspara elétricas e vice-versa.
Sensores termelétricos, células térmicas, célulasfotoelétricas, dinamômetros, transdutores a cristal,
microfones, cambiadores, e alto-falantes.
C Capacitores em geral Capacitor não polarizado e polarizado, capacitorvariável e ajustável.
D Elementos binários, dispositivos de atraso,dispositivo de memória.
Elementos combinatórios, linhas de atraso,elementos biestáveis, monoestáveis, núcleo de
memória, fitas magnéticas de gravação, discos degravação.
E Miscelânea Dispositivo luminosos de aquecimento ou outrosnão especificados nesta tabela.
F Dispositivos de proteção Segurança fusíveis. Pára-raios, dispositivos dedescarga de sobretensão, centelhadores.
G Geradores, fontes de alimentaçãoGeradores rotativos, conversores de freqüência
rotativos, baterias, fontes de alimentação, eosciladores.
H Dispositivo de sinalização Indicadores óticos se acústicos
K Relés eletromagnéticos Contatores, e Relés
L Indutores Bobinas
LETRA Tipos de Elementos de Circuito ExemplosM Motores
PEquipamento de medição,
Equipamento de ensaioDispositivo de gravação e de medição
integradores, geradores de sinal, e relógios.
Q Dispositivos mecânicos de conexão paracircuitos de potência. Disjuntor, interruptor, e isolador
R ResistoresPotenciômetros, resistores ajustáveis, reostatos,
resistores derivados (shunt), termistores, evaristores.
S Seletores, chaves Chaves de controle, �push-botton�, chaveslimitadores, chaves seletoras, e seletores.
T Transformadores Transformadores de potencial, e transformador decorrente.
U ModuladoresDiscriminadores de freqüência ou fase,
demoduladores, codificadores, inversores, econversores.
V Semicondutores, válvulas Transistores, diodos, tiristores, válvulaseletrônicas, e tubos de descarga de gás.
W Elementos de transmissão, guias deondas, antenas
Cabos, guias de onda, acopladores direcionais,dipolos, e antenas parabólicas
X Terminais, plugues, soquetes Tomadas, ponto d prova, e barras de terminais.
Y Dispositivos mecânicos operadoseletronicamente Válvulas pneumáticas, freios, e embreagens
ZTransformadores híbridos, filtros,
equalizadores, limitadores, cargas determinais.
Filtro a cristal, circuito de balanceamento,compressores e expansores (compandors)

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Esquemas eletroeletrônicos
Para a elaboração do desenho de uma instalação elétrica, o desenhista ou projetistadeve ter à sua disposiçãouma série de dados importantes sobre os circuitos elétricos afim de interpretar e executar a instalação elétrica.
Os desenhos eletroeletrônicos que representam especificações de um projeto demaneira a apresentar dados completos para a execução se denominam diagramaesquemático.
O diagrama esquemático eletroeletrônico é a representação gráfica completa dosistema.
Diagrama elétrico de instalação elétrica
Diagrama elétrico é a representação de uma instalação elétrica ou parte dela por meiode símbolos gráficos, definidos nas normas NBR 5259, NBR5280, NBR5444,NBR12519, NBR12520 e NBR12523.
Nas instalações prediais o diagrama esquemático pode ser desenhado ourepresentado de diversas maneiras, dentre os existentes citaremos três:• Esquema funcional;• Esquema multifilar;• Esquema unifilar.
Esquema elétrico funcionalO diagrama funcional é uma forma de representação gráfica que mostra os detalhes detodo o sistema elétrico da forma como ela é montada. Esse tipo de desenho é de fácilinterpretação.

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A figura abaixo mostra um esquema elétrico funcional de uma instalação elétrica ondese deseja evitar retornar ao mesmo ponto para ligar ou desligar uma lâmpada.
Esquema elétrico multifilarO esquema multifilar é uma representação de um circuito elétrico completo emdetalhes, desenhado por linhas que representam os fios condutores utilizados nasligações dos componentes.
Esse tipo de desenho deverá apresentar os eletrodutos, os quadro de terminais de luz(QL), as caixas de passagens para as lâmpadas e as tomadas e outras conexõeselétricas.
Tratando-se do esquema elétrico de uma instalação complexa, torna-se impossívelrepresentar um projeto na forma multifilar.
Qualquer que seja o desenho técnico ele deverá apresentar informações de formaclara a fim de que o operador possa interpretá-lo da forma mais simples possível.
A figura abaixomostra um exemplo de esquema multifilar.

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Esquema elétrico unifilarO diagrama unifilar representa o sistema elétrico de modo simplificado, onde se indicao número de condutores e seu trajeto através de uma única linha.
Normalmente, representa a posição física dos componentes da instalação mostradaem uma planta arquitetônica, porém não mostra com clareza a compreensão defuncionamento ou a seqüência operacional do circuito.
Esse tipo de diagrama geralmente representa a posição física dos componentes dainstalação, porém não representa com clareza o funcionamento e a seqüênciafuncional dos circuito. É o tipo de diagrama mais usado em instalações elétricasprediais.
A figura abaixo mostra o diagrama unifilar do circuito elétrico composto por doisinterruptores em paralelo e uma lâmpada.
Os símbolos gráficos usados neste diagrama são definidos pela norma NBR 5444,para serem usados na planta baixa (arquitetura) do imóvel.

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Diagrama eletrônico
Nas atividades que envolvem projetos eletrônicos, o uso da expressão gráfica deesquemas é muito importante para a simplificação da complexidade de um circuitoelétrico que utiliza numerosos componentes e dispositivos.
A representação do circuito elétrico em seus diversos tipos facilita as localizações reaisdos dispositivos do projeto e das partes dos componentes.
Desenho de diagrama eletrônico
No desenvolvimento de um projeto eletrônico a documentação deve conter desenhosde diagramas eletrônicos em forma de esquemas de bloco, simples com descrição dofuncionamento básico da etapa do projeto e uma descrição funcional detalhada doscomponente com o desenho de esquema eletrônico completo.
O desenho de esquema completo deverá servir para a montagem ou execução doprojeto. O diagrama eletrônico pode ser simples e ou completo, e tem a finalidade deinterpretação do funcionamento do circuito de forma simples, a nível de bloco ou deforma funcional a nível de componente.
O diagrama eletrônico pode ser apresentado basicamente das seguintes formas dedesenhos esquemas:• Esquema de blocos;• Esquema simplificado;• Esquema completo;• Esquema de vista de localização;• Esquema de fiação;• Esquema de chapeado.

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Desenho de esquema de blocosO esquema de blocos é uma representação do circuito desenhada por linhas simplesem figuras geométricas, e nela estão contidas as informações funcionais básicas,interligadas por setas que indicam o curso do sinal através do sistema ou do circuitoelétrico do dispositivo.
A figura abaixo mostra um circuito eletrônico na forma de esquema de blocos.
Desenho de esquema simplificadoO esquema simplificado é um desenho de circuito elementar representado através de
símbolos gráficos, que não mencionam valores de componentes, mas indicam as
ligações básicas necessárias à compreensão de seu funcionamento.
O esquema simplificado tem por finalidade facilitar a compreensão de funcionamento
de circuito elétrico ou eletrônico.
A figura abaixo mostra um circuito elétrico simplificado de um comando de sensor por
Opto-switch.

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Desenho de esquema completo
O esquema completo é um diagrama elétrico que possui todas as informaçõesidentificadas, quanto à numeração e valores.
O esquema completo deve possuir as descrições do circuito elétrico devidamenteinscritas na legenda, assim como, suas alterações e especificações para proporcionartodas as informações necessárias à compreensão do seu funcionamento.
A figura a baixo mostra um exemplo de esquema elétrico completo.
Desenho de vista de localização
O esquema de vista de localização é um desenho que identifica a disposição dos
componentes ou das peças que constituem o aparelho, mostrando as suas
localizações.
Como o desenho requer muito tempo para ser elaborado, esse tipo de desenho pode
ser feito com auxílio de uma foto. Sobre a foto são adicionadas as identificações,
mostrando a disposição e a localização dos componentes.

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Na figura abaixo temos um desenho de esquema de vista de localização de uma placa
de circuito impresso.
Esquema de fiação
O esquema de fiação é o desenho que informa como e onde estão localizados eidentificados os componentes, nos quais as ligações são feitas através de fioscondutores. É um diagrama esquemático que mostra o circuito como se vê e échamado também de esquema funcional.
Nesse tipo de desenho os componentes do circuito elétrico estão identificadosconforme o grupo ao qual pertencem com seus respectivos símbolos literais.

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Esquema de chapeadoO desenho de esquema de chapeado é conhecido como desenho de circuito impresso.Os desenhos de circuitos impressos são representações de ligações feitas entre atraçagem e seus componentes devidamente identificados.
A figura abaixo mostra um desenho de esquema de chapeado ou circuito impresso deum circuito eletrônico.

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Simbologia de instalaçõeselétricas
Os símbolos gráficos usados nos diagramas unifilar são definidos pela normaNBR5444, para serem usados em planta baixa (arquitetônica) do imóvel. Neste tipo deplanta é indicada a localização exata dos circuitos de luz, de força, de telefone e seusrespectivos aparelhos.
As tabelas a seguirmostram a simbologia do sistema unifilar para instalações elétricasprediais(NBR5444).
Dutos e distribuição
Símbolo Significado ObservaçãoEletroduto embutido no teto ou parede
Eletroduto embutido no piso
Telefone no teto
Telefone no piso
Para todas as dimensões emmilímetros, indicar a seção, se esta
não for de 15 mm
Tubulação para campainha, som,anuciador ou outro sistema
Indicar na legenda o sistemapassante
Condutor de fase no interior doeletroduto
Condutor neutro no interior do eletroduto
Condutor de retorno no interior doeletroduto
Condutor terra no interior do eletroduto
Cada traço represente um condutor,indicar a seção, nº do circuito e aseção dos condutores, exceto se
forem de 1,5mm2
Caixa de passagem no piso Dimensões em mm
Caixa de passagem no teto Dimensões em mm

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Caixa de passagem na parede Indicar a altura e se necessário fazerdetalha (dimensões em mm)
Eletroduto que sobe
Eletroduto que desce
Eletroduto que passa descendo
Eletroduto que passa subindo
Sistema de calha de piso
No desenho aparecem quatro sistemas quesão habitualmente:
I � Luz e ForçaII � Telefone (TELEBRÁS)
III � Telefone (P(A)BX, KS, ramais)IV � Especiais (Comunicações)
Condutor seção 1,0mm2, fase paracampainha
Condutor seção 1mm2, neutro paracampainha
Condutor seção 1mm2, retorno paracampainha
Se for de seção maior, indica-la
Quadro de distribuiçãoSímbolo Significado Observação
Quadro parcial de luz e força aparente
Quadro parcial de luz e força embutido
Quadro geral de luz e força aparente
Quadro geral de luz e força embutido
Caixa de telefone
Caixa para medidor
Indicar cargas de luz em Watts e deforça em kWatt

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Interruptores (simbologia utilizado em plantas)Símbolo Significado Observação
Interruptor de uma seção Letra minúscula indica o pontocomandado
Interruptor de duas seções Letras minúsculas indicam os pontoscomandados
Interruptor de três seções Letras minúsculas indicam os pontoscomandados
Interruptor paralelo ouThree-Way
Letra minúscula indica o pontocomandado
Interruptor intermediário ouFour-Way
Letra minúscula indica o pontocomandado
Interruptores ( continuação) (simbologia utilizado em plantas)Símbolo Significado Observação
Botão de minuteria
Botão de campainha na parede (oucomando à distância)
Botão de campainha no piso (oucomando à distância)
Interruptores (simbologia utilizado em diagramas)Símbolo Significado Observação
Fusível Indicar a tensão, correntes nominais
Chave seccionadora com fusíveis,abertura em carga
Indicar tensão, correntes nominais.Ex: chave tripolar
Chave secionadora com fusíveis,abertura com carga
Indicar tensão, correntes nominais.Ex: chave bipolar
Chave seccionadora abertura sem carga Indicar tensão, correntes nominais.
Ex: chave monopolar
Chave seccionadora abertura em carga Indicar tensão, correntes nominais.
Disjuntor à óleo
Indicar a tensão, corrente, potência,capacidade nominal de interrupção e
polaridade
Disjuntor à seco
Indicar a tensão, corrente, potência,capacidade nominal de interrupção e
polaridade através de traços
Chave reversora

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Luminárias, refletores, e lâmpadasSímbolo Significado Observação
Ponto de luz incandescente no teto.Indicar o n.º de lâmpadas e a potência
em watts
A letra minúscula indica o ponto decomando e o número entre doistraços o circuito correspondente
Ponto de luz incandescente na parede(arandela) Deve indicar a altura da arandela
Ponto de luz incandescente no tetoembutido
Ponto de luz fluorescente no teto (indicaro n.º de lâmpadas e na legenda o tipo de
partida a reator)
A letra maiúscula indica o ponto decomando e o número entre doistraços o circuito correspondente
Ponto de luz fluorescente na parede Deve indicar a altura da luminária
Ponto de luz fluorescente no teto(embutido)
Ponto de luz incandescente no teto emcircuito vigia (emergência)
Ponto de luz fluorescente no teto emcircuito vigia (emergência)
Sinalização de tráfego (rampas,entradas, etc)
Lâmpadas de sinalização
Refletor Indicar potências, tipo de lâmpadas
Luminárias, refletores, lâmpadas (continuação)Símbolo Significado Observação
Poste com duas luminárias parailuminação externa Indicar potências, tipo de lâmpadas
Lâmpada obstáculo
Minuteria Diâmetro igual ao do interruptor
Ponto de luz de emergência na paredecom alimentação independente
Exaustor
Motobomba para bombeamento dareserva técnica de água para combate a
incêndio

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TomadasSímbolo Significado Observação
Tomada de luz na parede, baixo (300mm do piso acabado)
Tomada de luz a meio a altura (1300mmdo piso acabado)
Tomada de luz alta (2000mm do pisoacabado)
Tomada de luz no piso
Saída para telefone externo na parede(rede Telebrás)
A potência deverá ser indicada aolado em VA (exceto se for de
100VA), como também o número docircuito correspondente e a altura da
tomada, se for diferente danormalizada; se a tomada for de
força, indicar o número de W ou kW
Saída para telefone externo na parede auma altura �h� Especificar �h�
Símbolo Significado Observação
Saída para telefone interno na parede
Saída para telefone externo no piso
Saída para telefone interno no piso
Tomada para rádio e televisão
Relógio elétrico no teto
Relógio elétrico na parede
Saída de som, no teto
Saída de som, parede Indicar a altura �h�
Cigarra
Campainha
Quadro anunciadorDentro do círculo, indicar o número
de chamadas em algarismosromanos

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Motores e transformadoresSímbolo Significado Observação
Gerador Indicar as características nominais
Motor Indicar as características nominais
Transformador de potência Indicar a relação de tensões evalores nominais
Transformador de corrente (um núcleo)
Transformador de potencial
Transformador de corrente (doisnúcleos)
Indicar a relação de espiras, classede exatidão e nível de isolamento. Abarra de primário deve ter um traço
mais grosso
Retificador
AcumuladoresSímbolo Significado Observação
Acumulador ou elementos de pilha
a. O traço longo representa o pólopositivo e o traço curto, o pólo
negativob. Este símbolo poderá ser usado
para representar uma bateria senão houver risco de dúvida.
Neste caso, a tensão ou o n.º eo tipo dos elementos deve (m)
ser indicado (s).
Bateria de acumuladores ou pilhas.Forma 1
Sem indicação do número deelementos
Bateria de acumuladores ou pilhas.Forma 2
Sem indicação do número deelementos
Diagrama de Motores
Esquemas de bobinados
Os desenhos de esquemas são formas de representação de um diagrama elétrico. Nocaso de um diagrama de motores, são formas de desenhos esquemáticos nos quais serepresentam bobinados de estatores e suas ligações internas de modo a demonstraros detalhes essenciais de cada circuito.

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Os desenhos de esquemas de bobinados podem ser:√√√√ planificados√√√√ frontal ou circulares√√√√ simplificados
Desenho de esquema planificadoOs esquemas planificados representam um estator como se estivesse cortado eestirado sobre um plano, com todos os grupos de bobinas e conexões.Na figura abaixo está mostrado um esquema planificado de bobinas de um motor.
Desenho de esquema frontal ou circular
Os esquemas frontais são constituídos a partir da frente do bobinado e apresentamtodas as ranhuras das bobinas.
O esquema indica através de traços, a posição relativa das bobinas e suasinterligações no conjunto que forma a estrutura elétrica do motor.
Deve-se fazer o desenho de esquema com linhas ou traços diferentes, como linhaslargas e estreitas, pontilhadas, tracejadas, etc. Pode-se também representar os traçosEm cores diversas partes como;
• Bobinados pertencentes a diferentes fases:caso do motor trifásico;
• Bobinados com diferentes funções:caso dos motores monofásicos com bobina de arranque e trabalho.

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Na figura abaixo está mostrado um esquema circular ou frontal.
Desenho de esquema simplificado
O esquema simplificado representa todo um grupo de bobinas por apenas uma bobinaou meia bobina.
Esse esquema mostra as conexões para formar as polaridades.A figura abaixo mostra um esquema simplificado de bobinado de um motor mostrandoa formação de polaridades.

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SENAI-SP - INTRANET 123
Simbologia de eletrônica
O uso de símbolos gráficos em desenhos de esquemas elétricos servem pararepresentar os componentes, os equipamentos, as relações entre estes e os efeitosfísicos que integram o funcionamento completo ou parcial dos mesmos.
Os símbolos gráficos de circuitos elétricos são usados geralmente em projetos deinstalações prediais, industriais e em qualquer aplicação elétrica que precise de umaesquematização através de gráficos.
As tabelas a seguir mostram exemplos de símbolos utilizados em desenhos técnicosrelacionado a diagramas de circuitos eletroeletrônicos ou na esquematização deprojetos de circuitos eletrônicos.Os símbolos gráficos são estabelecidos pelas normas (NBRs) da ABNT
As tabelas a seguir apresentam alguns símbolos gráficos de semicondutoressegundo a norma.
Símbolos gráficos de resistores fixosSímbolo Descrição
Preferencial
Não preferencial
Resistor, símbolo geral
Resistor com derivação fixa
Elemento resistivo
Resistor utilizado como derivador (Shunt)

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Símbolos gráficos de potenciômetros
Símbolo Descrição
Potenciômetro com variabilidade linear e contínua
Potenciômetro com variabilidade linear e contínua de ajuste predeterminado
Potenciômetro com variabilidade não linear e contínua
Potenciômetro com variabilidade linear e contínua de ajuste predeterminado
Simbolos gráficos de resistores de variabilidade intrínseca
Símbolo Descrição
Resistor de variabilidade intrínseca não linear
Resistor com variabilidade intrínseca dependente de tensão
Resistor com variabilidade intrínseca com coeficiente negativo de temperatura
- NTCR
Resistor com variabilidade intrínseca com coeficiente positivo de temperatura -
PTCR

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SENAI-SP - INTRANET 125
Símbolos gráficos de capacitores
Símbolos Descrição
Capacitor, símbolo geral
Capacitor com representação do eletrodo externo
Capacitor de passagem
Capacitor eletrolítico não polarizado (bipolar). Se desejar os retângulos podemser preenchidos
Capacitor polarizado. Símbolo geral
Capacitor eletrolítico polarizado. Se desejado, o retângulo pode ser cheio
Simbolos gráficos de capacitores variáveis
Símbolos Descrição
Capacitor variável. Símbolo geral
Capacitor variável com representação do eletroduto externo
Capacitor com ajuste pré-determinado

Desenho técnico
SENAI-SP - INTRANET126
Simbolos gráficos de capacitores variáveis ( continuação)
Simbolos Descrição
Capacitor variável com dupla armadura móvel.Nota: C1 = C2
Capacitor polarizado variável não linear dependente da temperatura.
Capacitor polarizado variável não linear dependente da tensão.
Capacitores variáveis com acoplamento mecânico
Simbolos gráficos de indutores
Simbolo Descrição
Indutor com núcleo de ar. Símbolo geral
Indutor com núcleo de ferro laminado
Indutor com núcleo de ferro com entreferro
Indutor com núcleo de ferrite

Desenho técnico
SENAI-SP - INTRANET 127
Simbolos gráficos de indutores (continuação)
Indutor com núcleo de cobre
Indutor com núcleo de ferro laminado e com blindagem eletrostática ligada àmassa
Indutor com blindagem de cobre e ferro
Indutor com derivações
Indutor variável continuamente
Indutor variável com núcleo de ferro laminado
Indutor de ajuste predeterminado com núcleo de ferrite
Símbolos gráficos de diodos semicondutores
Diodo semicondutor, símbolo geral
Diodo emissor de luz, símbolo geral
Diodo usado como dispositivo capacitivo (varactor ou varicap)

Desenho técnico
SENAI-SP - INTRANET128
Diodo Túnel
Diodo de avalanche, ou Zener, unidirecional (diodo regulador de tensão)
Diodo de avalanche, ou Zener, bidirecional
Diodo unitúnel
Diodo bidirecional (varistor)Diac
Símbolos gráficos de Tiristores
Tiristor diodo de bloqueio inverso
Tiristor diodo de condução inversa
Tiristor diodo bidirecional
Tiristor triodo, tipo não especificadoNota: Este símbolo é usado para representar um tiristor triodo de bloqueio
inverso, se não for necessário especificar o tipo da porta.
Tiristor triodo de bloqueio inveso, porta N (anodo controlado)
Tiristor triodo de bloqueio inverso, porta P (catodo controlado)

Desenho técnico
SENAI-SP - INTRANET 129
Tiristor triodo bloqueável, pela porta não especificada
Tiristor triodo bloqueável pela porta N (anodo controlado)
Tiristor triodo bloqueável pela porta P (catodo controlado)
Simbolos gráficos de Tiristores (continuação)
Tiristor tetrodo de bloqueio inverso
Tiristor triodo bidirecional (Triac)
Tiristor triodo de condução inversa, porta não especificada
Tiristor triodo de condução inversa, porta N (anodo controlado)
Tiristor triodo de condução inversa, porta P (catodo controlado)
Tiristor triodo PNPN com conexão externa de comando (tiristor P)
Tiristor triodo NPNP com conexão externa de comando (tiristor N)

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SENAI-SP - INTRANET130
Simbolos gráficos de transistores bipolares
Transistor PNP
Transistor NPN com coletor conectado à envoltória
Transistor NPN de avalanche
Transistor de unijunção, com base tipo P
Transistor de unijunção, com base tipo N
Transistor NPN, com base polarizada transversalmente
Transistor PNIP com conexão à região intrínseca.
Transistor PNIN com conexão à região intrínseca.

Desenho técnico
SENAI-SP - INTRANET 131
Símbolos gráficos de transistores de efeito de campo (FET), transistoresunipolares
Transistor de efeito de campo, porta conectada, com canal tipo N.
Nota: As conexões da porta e da fonte devem estar alinhadas.
Transistor de efeito de campo, porta conectada, com canal tipo P
Transistor de efeito de campo, porta isolada, tipo a enriquecimento, uma porta,com canal tipo P, sem conexão ao substrato (IGFET).
Transistor de efeito de campo, porta isolada, tipo a enriquecimento, uma porta,com canal tipo P, sem conexão ao substrato (IGFET).
Transistor de efeito de campo, porta isolada, tipo a enriquecimento, uma porta,com canal tipo N, com substrato conectado internamente a fonte (IGFET)
Transistor de efeito de campo, porta isolada, tipo a deplexão, uma porta, comcanal tipo N, sem conexão ao substrato (IGFET)
Transistor de efeito de campo, porta isolada, tipo a deplexão, uma porta, comcanal tipo P, sem conexão ao substrato (IGFET)
Transistor de efeito de campo, duas portas isoladas, tipo a deplexão, com canaltipo N, com substrato conectado separadamente (IGFET)

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SENAI-SP - INTRANET132
Símbolos gráficos de dispositivos fotossensíveis e magnetossensíveis
Resistor com variabilidade intrínseca dependente de luz - LDR
Fotodiodo, Célula fotocondutora com condutividade
Célula fotovoltaica
Fototransistor NPN
Fototransistor PNP
Gerador Hall com quatro conexões
Magnetorresistor, tipo linear
Dispositivo de acoplamento magnético isolador magnético
Dispositivo de acoplamento ótico, isolador ótico com diodo emissor de luz efototransistor

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SENAI-SP - INTRANET 133
Símbolos gráficos para diagramas lógicos
Estágios associativos em geralNo lugar de X inscrevem-se símbolos que caracterizam a associação
Função E (AND)
Função OU (OR)
Função OU EXCLUSIVO (XOR)
Função INVERSORA (NOT)
Função NÃO E (NAND)
Função NÃO � OU (NOR)

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SENAI-SP - INTRANET 135
Leiautes
Desenho de circuito impresso (PCI)
Antes de iniciar o desenho de circuito impresso apresentaremos conceitos básicosimportantes na elaboração desse circuito.Pois, dependendo do leiaute do circuito impresso é necessário que o projetista tenhaum profundo conhecimento da natureza elétrica do projeto.
Circuito impresso
O circuito impresso é constituído por uma placa de isolante, sobre a qual é adicionadoum laminado de cobre impresso que interliga os componentes do circuito elétrico.O nome circuito impresso é dado ao sistema devido a sua grande semelhança comuma impressão gráfica.
Trilhas de circuito impressoAs trilhas são constituídas por um conjunto de desenhos de filetes destinados ainterconectar os componentes do circuito elétrico.
Ilhas de circuito impresso
Os desenhos de ilhas são formados por várias �bolinhas� na extremidade ou em pontosestratégicos das trilhas, contendo um furo. Esses furos servem para fixar os terminaisdos componentes, à qual vai fixado através da soldagem após a fabricação da placade circuito impresso. [esta frase está confusa]
Formato do desenho de ilhas (para PCI de única face)

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Para a desenhar as ilhas de um leiaute de PCI pode-se escolher o formato redondo ouretangular. Os desenhos de ilhas devem possuir uma área útil em torno do furo, capazde proporcionar uma boa soldagem do terminal do componente.
Embora não exista uma regra para dimensionar o tamanho da ilha é conveniente fazê-la proporcionalmente maior que o desenho das trilhas.A escolha do tamanho da ilha deve ser feita de acordo com o componente e o diâmetrodo furo.
O dimensionamento da ilha com uma área de soldagem muito pequena nãoproporciona uma boa soldagem o que pode provocar o descolamento do laminadopelo aquecimento da solda durante a soldagem do componente.De modo geral, aconselha-se que o diâmetro da ilha seja o dobro da largura da pista.
Posicionamento das trilhas de circuito impressoA configuração dos filetes depende de vários fatores específicos. O principal é aprópria natureza do projeto do circuito impresso, a que se destina, ou seja, para cadacircuito existem diferentes detalhes que devem ser considerados quando daelaboração do formato das trilhas condutoras.
Dependendo da natureza do projeto, o posicionamento do desenho das trilhas noleiaute de PCI pode ser fator importante no funcionamento do circuito após a suaconfecção.
Desta forma, o projetista deve possuir conhecimento detalhado do circuito elétrico paradesenhar a configuração das trilhas e escolher a melhor configuração a fim de obteruma boa qualidade de funcionamento do circuito após a execução do projeto.
O posicionamento do desenho das trilhas pode causar dois efeitos que são:• Efeito da indutância entre as trilhas• Capacitância entre as trilhas
O efeito da indutância é causado pelo posicionamento do desenho das trilhas nodesenho da placa de circuito impresso. Este efeito é bem mais importante que osefeitos causados pela capacitância produzida entre as trilhas, embora possa parecercontrário.

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Desenho de Leiaute de circuito impresso
A distribuição dos componentes sobre a placa num desenho de leiaute de circuitoimpresso nunca deve ser feita aleatoriamente. Ao contrário, deve obedecer a várioscritérios, entre os quais são importantes a simplificação do traçado e a obediência aosparâmetros elétricos do circuito eletrônico a que se destina.
• O primeiro critério, mais simples e lógico, é a distribuição dos componentes nosleiautes da placa de circuito impresso que deve ser feita de forma a manter amesma disposição dos componentes do diagrama elétrico. Deve formar umdesenho homogêneo, ou seja, com os componentes distribuídos de forma a evitaraglomerações ou espaços vazios.
O desenho de leiaute deve ser elaborado com o mínimo possível de trilhas longasou dando voltas, obtendo desta forma, caminhos de ligações mais curtos entre oscomponentes.
• Segundo critério é que o projetista de circuito impresso deve possuir razoávelconhecimento de eletrônica, para que possa identificar a natureza do circuito, se éde alta ou baixa freqüência, se possui correntes elevadas, se é digital ou analógico,etc.
• Terceiro critério a se levar em conta, são as distâncias entre os elementos(componentes) do circuito e a possível interação entre eles, tais como efeitotérmico, capacitância entre elementos, efeito eletromagnético, irradiação de sinaisde radiofreqüência (osciladorese geradores de clock), etc.
Se não forem levados em consideração estes critérios na elaboração do desenhoda placa de circuito impresso ( PCI) pode haver perturbações imprevisíveis nofuncionamento do circuito após a elaboração do leiaute da placa de circuitoimpresso.
Embora existam circuitos que funcinam perfeitamente mesmo se montados em placade circuito impresso com os componentes distribuídos aleatoriamente num leiaute, ouseja, de forma que a montagem seja do tipo �qualquer jeito�,Determinados circuitos,principalmente circuitos de alta freqüência, só podem ser testados e melhoradosquando já montados em placa, refazendo-se novamente o desenho de leiaute da PCIapós o teste.

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Dimensionamento da largura do desenho das trilhas
A largura e a extensão do desenho das trilhas, assim como o diâmetro do desenho dasilhas de conexão não deve ser uma escolha aleatória. Sabe-se, por exemplo, que,quanto maior a largura das trilhas, maior será a confiabilidade do circuito impresso,embora nem sempre seja possível respeitar totalmente este detalhe, principalmentequando se deseja projetar circuitos impressos com alta densidade de componentes.
Na verdade, a largura da trilha depende da ordem de grandeza das correntesenvolvidas no circuito.
O efeito causado pela circulação da corrente elétrica no condutor manifesta-se de duasformas, devido à resistência elétrica da trilha:• Criação de uma diferença de potencial (queda de tensão)• Dissipação de calor por efeito JOULE (dissipação de potência)
Esses efeitos devem ser considerados na elaboração do leiaute da PCI, pois podemser prejudiciais ao funcionamento dos circuitos após a sua confecção e montagem.
Leiaute para circuito impresso
O desenho de leiaute para circuito impresso pode ser traçado pelo método manualsobre a prancheta utilizando réguas, gabaritos, decalques e tinta nanquim sobre folhasespeciais para de desenho.
No entanto, com o advento da tecnologia da informática existem inúmeros Softwaresde eletrônica que auxiliam no desenho de esquemas elétricos e desenhos de leiautesda PCI.
Esses programas são destinados a projetos de eletrônica e geram todas asdocumentações necessárias para a fabricação da PCI.
O Software de eletrônica é uma ferramenta poderosa que gera além de todos osleiautes da PCI, lista de material, arquivos para os furos de inserção de componentesem máquinas de comando numérico computadorizado (CNC), relatórios etc. permitetambém converter desenhos de esquema elétrico em desenhos de leiaute da PCI ouvice-versa de forma automática.

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Para a fabricação da placa de circuito impresso pelo processo manual de desenhos deleiaute são necessários basicamente;• Desenho de leiaute de mapa de componentes• Desenho de leiaute do lado da solda
Através destes leiautes desenhados pelo método manual pode se gerar os demaisdocumentos para a fabricação da PCI.
Em caso de utilização de software de eletrônica, os desenhos de leiaute de mapa decomponentes e de leiaute do lado da solda geram automaticamente todos os demaisdocumentos necessários para a fabricação da PCI.
Leiaute de mapa de componentes
O mapa de componentes é conhecido como desenhos de simbologia. Este desenho éo leiaute de componentes que será impresso na superfície da placa de circuitoimpresso e serve para a identificação dos componentes que vão ser inseridos na placade circuito impresso durante a montagem do circuito.O desenho de mapa de componentes é formado de um conjunto de símbolos gráficosde componentes de tamanho real com seus respectivos contornos e polaridades.
A figura abaixo mostra um leiaute de componentes de uma PCI.

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Leiaute do lado de solda
É o traçado condutor do lado da placa onde será efetuada a soldagem dos
componentes, soquetes, terminais, etc. Esta face é a face oposta à do mapa de
componentes. No caso de uma placa de dupla face, o lado da solda pode ser na face
de componentes.
Para elaborar o traçado do lado da solda devemos tomar certos cuidados quanto ao
acabamento da traçagem, do dimensionamento das trilhas e outros critérios.
Nos desenhos feitos manualmente, tanto o leiaute de mapa de componentes ou leiaute
do lado da solda devem ser desenhados na escala de 4:1 ou 2:1 para posteriormente
serem reduzidos à escala 1:1 a fim de reduzir as imperfeições da traçagem manual.
Na elaboração de leiautes por meio de software de eletrônica a escala usada é de 1:1
Na figura abaixo temos um exemplo de um desenho de leiaute do lado da solda de
uma PCI.
Esta face é oposta a de leiaute de componentes.

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Leiaute de quadro de distribuição (QD)
Quadro de distribuição é um equipamento elétrico destinado a receber energia elétricaatravés de uma ou mais alimentações e distribui-la a um ou mais circuitos, podendotambém desempenhar funções de proteção, seccionamento, controle e ou medição [dequê?.
Um quadro de distribuição pode ser entendido como o �coração� de uma instalaçãoelétrica, já que distribui energia elétrica por toda a edificação e acomoda osdispositivos de proteção dos diversos circuitos elétricos de acordo com a norma NBRIEC 60050 (826).
A figura a baixo mostra um exemplo de um desenho de leiaute de quadro dedistribuição (QD).
Leiaute de painel de comando
O desenho de leiaute de painel de comando é uma representação que identifica alocalização física dos elementos a se tornar facilmente compreensível junto com odiagrama de execução (ou disposição).Esse tipo de desenho de execução se origina da concepção de um projeto a partir deum diagrama de fácil compreensão.

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Na figura abaixo temos a representação de um circuito de potência e comando com afinalidade de representar um leiaute de comando elétrico em execução.
Através da representação de um diagrama elétrico elabora-se um painel de comando
conforme mostrado na figura que segue.
Rever referências bibliográficas, pois algumas delas faltam informações e estão fora
das normas da ABNT.

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SENAI-SP - INTRANET 143
Referências bibliográficas
ABNT. Coletânea de normas de desenho técnico. São Paulo: SENAI-DTE-DMD,1990. 86 p. ( Programa de Publicações Técnicas e Didáticas. Série organização eadministração)
FRENCH, Thomas E.; VIERCK, Charles J. Desenho técnico e tecnologia gráfica.Porto Alegre: Globo, 1985. 1093 p.
PENTEADO, José de Arruda. Curso de desenho para o curso de nível médio. Riode Janeiro: Ao Livro Técnico, 1986. 156 p.
SENAI-DR-SP. Iniciação ao desenho. 2 ed. São Paulo, 1991. 84 p.
________.Desenho com instrumentos. 2.ed. São Paulo, 1991. 98 p.
CAVALIN, Geraldo; CERVELIN, Severino. Instalações elétricas prediais. 5.ed. SãoPaulo, 1998. 388 p.

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