DESENHO DE PROJETOS DE EDIFICAÇÕES

download DESENHO DE PROJETOS DE EDIFICAÇÕES

of 28

Transcript of DESENHO DE PROJETOS DE EDIFICAÇÕES

  • 7/31/2019 DESENHO DE PROJETOS DE EDIFICAES

    1/28

    DESENHO DE PROJETOS DE EDIFICAESDisciplina: ARQ 3322 - Desenho Tcnico II C

    Reviso junho/2007

    Eng. Alexandre Sobral de RezendeArq. Larissa Rodrigues Gransotto

    (*) Professores do Depto de Expresso Grfica da Fac Arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

  • 7/31/2019 DESENHO DE PROJETOS DE EDIFICAES

    2/28

    2ARQ 3322 DESENHO T CNICO INSTRUMENTADO

    OBJETIVO:

    A presente apostila tem como objetivo apresentar, de forma sinttica, as normas e convenes usuaispara representao dos projetos arquitetnicos de edificaes.

    Tem como finalidade servir de material de apoio para a disciplina de Desenho Tcnico II C (ARQ3322) ministrada no curso de Engenharia Civil da Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS eencontra-se a disposio para download no site da disciplina (www.ufrgs.br/destec).

    CONSIDERAES INICIAIS:

    Cabe salientar que a rea especfica de projetos de edificaes possui particularidades narepresentao, seguindo em alguns casos as mesmas regras dos desenhos genricos e, em outros, regras

    especficas.Verifica-se ainda, conforme pesquisa elaborada pelos professores das disciplinas de desenho tcnicoinstrumentado do Departamento de Expresso Grfica da Faculdade de Arquitetura da UFRGS (10), que nestarea os profissionais que atuam no mercado no seguem rigorosamente a norma NBR 6492/94, adotando, emalguns casos, convenes usuais consagradas pelo meio profissional que diferem da referida norma.

    Face a crescente utilizao de instrumentos computacionais para a elaborao de desenhos tcnicos,verifica-se que alguns itens relativos representao que necessitariam ser padronizados ainda no foramabordados pelas normas editadas pela Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT, mas esto sendotratados por outras entidades, como, por exemplo, a Associao Brasileira de Escritrios de Arquitetura ASBEA (1).

    O presente trabalho no abrange critrios para a elaborao de projetos, os quais so tratados porlegislao, normas e disciplinas especficas.

    Os autores registram seu agradecimento aos colegas professores arq. Fbio Boni (UFRGS), arq.

    Carlos Bressa da Cunha (UFRGS), arq. Alessandra Follmann (FEVALE) e arq. Renato Menegotto (PUCRS),que atravs de revises e sugestes vem contribuindo para a evoluo desta apostila ao longo das novasverses publicadas e salientam que esto abertos a colaboraes que venham no sentido de melhoria destetrabalho.

    SUMRIO:

    1- Normas a consultar2- Desenhos utilizados na representao dos projetos de edificaes3- Escalas usualmente adotadas

    4- Tipos e espessuras de linhas empregadas5- Cotagem e referncias de nvel6- Aprofundamento a respeito de elementos especficos: escadas, esquadrias e sanitrios7- Hachuras especficas - NBR 6492/94 item A-20 e NBR 12298/95 5.12.18- Folhas de desenho9- Glossrio: termos especficos da rea utilizados nesta apostila10- Referncias Bibliogrficas

    Apost ila desenho de projet os de edific ae s Desenho Tc nico I I ARQ 3322 UFRGSReviso junho/2007

  • 7/31/2019 DESENHO DE PROJETOS DE EDIFICAES

    3/28

    3ARQ 3322 DESENHO T CNICO INSTRUMENTADO

    1. NORMAS A CONSULT AR

    Na elaborao dos desenhos tratados nesta apostila devem ser consultadas as seguintes normaspublicadas pela Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT:

    NBR 6492/94 Representao de projetos de arquiteturaNBR 8196/99 Emprego de escalasNBR 8403/84 Aplicaes de linha tipos e largurasNBR 10068/87 Folha de desenho leiaute e dimensesNBR 13142/99 Dobramento e cpia

    2. DESENHOS UTILI ZADOS NA REPRESENTAO DOS PROJETOSARQUITETNI COS DE EDIFICAES

    Na representao dos projetos de edificaes so utilizados os seguintes desenhos:

    Planta de situao Planta de localizao Plantas baixas dos diversos pavimentos Cortes longitudinais e transversais Fachadas Desenhos de detalhes Outros

    Nos itens a seguir cada um destes desenhos ser comentado individualmente.

    2.1 Planta de si tua o

    Nesta planta so representados todos os elementos necessrios para situar o terreno onde aedificao ser construda, na rea que o cerca.

    Deve conter os dados disponveis para situar da melhor forma possvel o terreno. A seguir so listadosalguns dos dados que, se disponveis, devem constar nas plantas de situao.1

    distncia esquina mais prxima; nmero do lote ou de antiga edificao que exista ou tenha existido no terreno; nmero das casas ou dos lotes lindeiros (vizinhos); outros dados que contribuam para a identificao da posio do lote ou terreno. curvas de nvel existentes e projetadas, alm de eventual sistema de coordenadas referenciais; indicao da orientao (norte); escala; cotas gerais; notas gerais, desenhos de referncia e legenda. vias de acesso ao conjunto, arruamento e logradouros adjacentes com os respectivos equipamentos

    urbanos;

    Alm destes, devem ser apresentados outros dados que sirvam para definir a posio do lote outerreno com a maior preciso.

    Apost ila desenho de projet os de edific ae s Desenho Tc nico I I ARQ 3322 UFRGS

    1 Na NBR 6492/94 verifica-se, ainda, a recomendao de outros dados que, se disponveis, devem constar nas plantasde situao.

    Reviso junho/2007

  • 7/31/2019 DESENHO DE PROJETOS DE EDIFICAES

    4/28

    4ARQ 3322 DESENHO T CNICO INSTRUMENTADO

    A seguir apresentado um exemplo de planta de situao. Neste exemplo so sugeridos tamanhos defonte a serem utilizadas, buscando uma boa apresentao do desenho. No caso de plantas em escalasdiferentes da do exemplo a seguir estas fontes devero ser ajustadas.

    Apost ila desenho de projet os de edific ae s Desenho Tc nico I I ARQ 3322 UFRGSReviso junho/2007

  • 7/31/2019 DESENHO DE PROJETOS DE EDIFICAES

    5/28

    5ARQ 3322 DESENHO T CNICO INSTRUMENTADO

    2.2 Planta de localizao (ou de loca o)

    Nesta planta devem ser representados todos os elementos necessrios para localizar a edificao no

    terreno.A seguir apresentado um exemplo de planta de localizao com sugestes de tamanhos de fonte a

    serem utilizadas, salientando que no caso de plantas em escalas diferentes da do exemplo a seguir estasfontes devero ser ajustadas.

    A seguir so listados alguns dos dados que, se disponveis, devem constar nas Plantas de Localizao,de acordo com a NBR 6492/94, e com a prtica profissional usual.

    sistema de coordenadas referenciais do terreno, curvas de nvel existentes e projetadas; indicao do norte; indicao de vias de acesso, vias internas, estacionamentos, reas cobertas, plats taludes e

    vegetao; permetro do terreno, marcos topogrficos, cotas gerais, nveis principais com referncia do terreno em

    relao ao passeio; indicao dos limites externos das edificaes: recuos, afastamentos forma, dimenses e ngulos do

    terreno;

    eixos do projeto; amarraes dos eixos do projeto a um ponto de referncia; denominao das edificaes;

    Apost ila desenho de projet os de edific ae s Desenho Tc nico I I ARQ 3322 UFRGSReviso junho/2007

  • 7/31/2019 DESENHO DE PROJETOS DE EDIFICAES

    6/28

    6ARQ 3322 DESENHO T CNICO INSTRUMENTADO

    marcao e cotagem do alinhamento predial e recuo jardim; marcao dos rebaixos no meio-fio e elementos do passeio (postes, hidrantes, rvores, equipamentos

    pblicos); marcao de acessos, rampas e escadas; marcao dos telhados (inclinaes) e lajes); escalas; indicaes de reas a serem edificadas; denominao dos diversos edifcios ou blocos; construes existentes, demolies ou remoes futuras, reas no edificveis.

    2.3 Plantas baixas dos diversos paviment os

    Plantas baixas so, genericamente, cortes feitos em cada pavimento atravs de planos horizontaisimaginrios, situados em uma altura entre a verga da porta e o peitoril da janela.

    A poro da edificao acima do plano de corte eliminada e representa-se o que um observadorimaginrio posicionado a uma distncia infinita veria ao olhar do alto a edificao cortada. Veja no exemplo aseguir a representao de uma parte da planta baixa da edificao acima.

    Apost ila desenho de projet os de edific ae s Desenho Tc nico I I ARQ 3322 UFRGSReviso junho/2007

  • 7/31/2019 DESENHO DE PROJETOS DE EDIFICAES

    7/28

    7ARQ 3322 DESENHO T CNICO INSTRUMENTADO

    As paredes de alvenaria podem ser representadas somente por linhas largas em seu contorno oupodem ser acrescentadas a estas linhas uma linha representativa do revestimento que ser aplicado sobre aalvenaria (reboco, etc.), dependendo da escala e do nvel de definio do projeto.

    Passos para montagem da plant a baixa

    A seguir apresentada uma sugesto de seqncia de trabalho para montagem de uma planta baixa.Trata-se de uma seqncia genrica, podendo variar um pouco em funo da prtica do profissional e do fatodo desenho estar sendo gerado por instrumentos convencionais ou computacionais.

    Inicialmente deve ser estimado o tamanho total do desenho (com base na escala escolhida para suarepresentao) e verificado como os diversos desenhos componentes do projeto sero distribudos naspranchas, determinando, tambm, o tamanho das folhas que sero utilizadas e quais desenhos serocolocados em cada uma delas.Obs: Caso os desenhos estejam sendo confeccionados atravs de um programa computacional (CAD)este passo pode ser realizado ao final do trabalho, sendo possvel iniciar a confeco das plantas semse preocupar neste momento com sua dimenso quando for impressa.

    Delimitao das paredes: so demarcadas as paredes da edificao atravs das linhas horizontais,verticais, inclinadas e curvas que as representam.Apost ila desenho de projet os de edific ae s Desenho Tc nico I I ARQ 3322 UFRGS

    Reviso junho/2007

  • 7/31/2019 DESENHO DE PROJETOS DE EDIFICAES

    8/28

    8ARQ 3322 DESENHO T CNICO INSTRUMENTADO

    Representao da projeo dos beirais, marquises e demais elementos que se localizam acima darepresentao em planta (com tipo de linha indicado para tanto vide explicaes a seguir).

    Representao da posio dos vos e das dimenses das suas esquadrias, se existirem (caso odesenho esteja sendo gerado em um programa computacional as esquadrias podero ser desenhadaslinha a linha ou inseridas como blocos previamente definidos). Juntamente com as portas (estasrepresentadas abertas) devero aparecer os arcos que demarcam sua abertura e tambm asdimenses principais devero ser representadas: h(altura) x l (largura) / p (peitoril).

    Representao de louas sanitrias. Representao de dutos, rampas (com seu comprimento e inclinao), vegetao. Representao esquemtica das circulaes verticais: elevadores (com suas dimenses internas) e

    escadas (nmero de degraus, p-direito, base e altura dos degraus); Representao dos quadriculados denominados de pisos frios. Representao dos textos e da cotagem. Representao dos desnveis: degraus, rampas, soleiras, balces, demais detalhes em vista e

    principais detalhes em projeo.

    2.4 Cortes longitudinais e transversaisSo desenhos onde a edificao representada como se tivesse sido cortada por um ou mais planos

    verticais, os quais devem ter sua posio determinada nas plantas baixas.

    Apost ila desenho de projet os de edific ae s Desenho Tc nico I I ARQ 3322 UFRGSReviso junho/2007

  • 7/31/2019 DESENHO DE PROJETOS DE EDIFICAES

    9/28

    9ARQ 3322 DESENHO T CNICO INSTRUMENTADO

    Veja no exemplo a seguir a representao de um dos cortes longitudinais da edificao acima

    Passos para montagem de um cor teA seguir apresentada uma sugesto de seqncia de trabalho para montagem de um corte. Assim

    como na apresentada anteriormente para plantas baixas, trata-se de uma seqncia genrica, podendo variarum pouco em funo da prtica do profissional e do fato do desenho estar sendo gerado por instrumentosconvencionais ou computacionais.

    A organizao do incio do desenho ter a mesma ordem definida para as plantas baixas (ver item 2.3). Demarcao dos limites inferior e superior do corte (contrapiso, laje de forro, etc.). Demarcao dos nveis do terreno: nvel natural e nvel do projeto. Cotas de nvel do passeio e todos os pavimentos. Demarcao das paredes da edificao atravs das linhas que as compem, dentro dos limites de

    cada pavimento marcados no passo anterior. Representao dos vos de aberturas e suas esquadrias. Representao de louas sanitrias. Representao dos quadriculados representativos de revestimentos de paredes por azulejos. Indicao das vigas de fundao e estrutura geral (lajes e vigas de cada pavimento). Representao do telhado e da estrutura de apoio do mesmo.

    Conforme a NBR 6492/94 os cortes devem conter: eixos do projeto; sistema estrutural; indicao de cotas verticais; indicao de cotas de nvel acabado e em osso; caracterizao dos elementos de projeto:

    o fechamentos externos e internos;o circulaes verticais e horizontais;o reas de instalao tcnica e de servio;

    Apost ila desenho de projet os de edific ae s Desenho Tc nico I I ARQ 3322 UFRGSReviso junho/2007

  • 7/31/2019 DESENHO DE PROJETOS DE EDIFICAES

    10/28

    10ARQ 3322 DESENHO T CNICO INSTRUMENTADO

    o cobertura/telhado e captao de guas pluviais;o forros e demais elementos significativos;

    denominao dos diversos compartimentos seccionados; marcao dos detalhes; escala; notas gerais, desenhos de referncia e carimbo; marcao dos cortes transversais nos cortes longitudinais e vice-versa.

    2.5 Fachadas

    So desenhos planificados que representam as elevaes (vistas externas) da edificao.

    Veja no exemplo a seguir a representao de uma das fachadas da edificao mostrada nos exemplosanteriores:

    Passos para montagem de um a fachada

    A seguir apresentada uma sugesto de seqncia de trabalho para montagem de uma fachada.Assim como na seqncia apresentada anteriormente para cortes e plantas baixas, trata-se de uma seqnciagenrica, podendo variar um pouco em funo da prtica do profissional e do fato do desenho estar sendogerado por instrumentos convencionais ou computacionais.

    Iniciar com a mesma seqncia do item 2.3. Demarcao dos nveis do terreno: nvel natural e nvel do projeto. Cotas de nvel do passeio e todos os pavimentos. A partir da montagem do corte correspondente vista escolhida, possvel determinar as principais

    medidas das alturas da edificao, assim como a planta baixa ir definir as larguras ou profundidades. Nas fachadas a espessura de linhas tem como finalidade dar maior ou menor destaque as partes da

    edificao que estiverem sendo representadas, em funo de sua proximidade maior ou menos aoobservador. No se segue, portanto, na representao das fachadas as mesmas regras de espessurasde linhas adotadas para as plantas baixas e para os cortes.

    Apost ila desenho de projet os de edific ae s Desenho Tc nico I I ARQ 3322 UFRGSReviso junho/2007

  • 7/31/2019 DESENHO DE PROJETOS DE EDIFICAES

    11/28

    11ARQ 3322 DESENHO T CNICO INSTRUMENTADO

    3 ESCALAS USUALMENT E ADOTADAS

    A escala de um desenho a relao entre as dimenses do mesmo e as dimenses da pea real que

    est sendo representada.Por exemplo, se dizemos que um desenho est na escala 1:50 significa que cada dimensorepresentada no desenho ser 50 vezes maior na realidade, ou seja, cada 1 (um) centmetro que medirmos nopapel corresponder a 50 (cinqenta) centmetros na realidade.

    Devido s grandes dimenses das edificaes as escalas utilizadas na sua representao sonormalmente escalas de reduo (as dimenses da pea real so reduzidas para que seja possvel represent-la em uma folha de papel).

    Cabe lembrar, entretanto, que para outros elementos as escalas podem, tambm, ser de ampliao.Neste caso as dimenses da pea real so ampliadas para represent-la no desenho. Imagine uma pea comdimenso de alguns milmetros que para ser representada e visualizada mais facilmente foi ampliada dezvezes neste caso a escala ser de 10:1 (cada dez unidades no desenho correspondem a uma unidade napea real).

    Nos projetos de edificaes so adotadas diferentes escalas para os diferentes tipos de desenhos,dependendo do tamanho do que ser representado e do nvel de detalhes que se deseja representar em cadaum.

    As escalas usualmente empregadas nos desenhos de edificaes so listadas a seguir:

    Planta Escalas usualmente empregadasplantas de situao 1:200, 1:500, 1:1000; 1:2000plantas de localizao 1:200, 1:250, 1:500plantas baixas e cortes 1:50, 1:100desenhos de detalhes 1:10, 1:20, 1:25

    4 TI POS E ESPESSURA DE LINHA EMPREGADOS(estreita, mdia, larga, tracejada, trao-dois-pontos, ...)

    As espessuras e os tipos de linha utilizados no desenho possuem significados - servem para transmitirinformaes sobre os elementos que esto sendo representados.

    Existem duas normas editadas pela ABNT que determinam os tipos e espessuras de linhas a seradotados dependendo do elemento a ser representado. Uma para os desenhos tcnicos de forma geral (NBR8403/84 Aplicaes de linha tipos e larguras) e outras especficas para os projetos de arquitetura (NBR6492/94 Representao de projetos de arquitetura), que trata especificamente do assunto aqui em pauta.Verifica-se, ainda, quanto a este assunto, conforme pesquisa realizada (10), que os profissionais que atuam nomercado no seguem rigorosamente estas normas, existindo convenes usuais adotadas para alguns casosque diferem do que recomendado nas normas.

    Na presente apostila so apresentadas ambas as situaes as recomendaes das normas e asconvenes usuais de mercado quando estas diferem das normas.

    Pode ser adotada a seguinte regra genrica para definio da espessura das linhas a serem utilizadasnos projetos de arquitetura:

    4.1 Espessura de Linhas elementos estruturais e/ou de alvenaria cortados pelo plano de corte so representados com linhas

    largas; elementos leves (esquadrias, etc.) cortados pelo plano de corte so representados com linhas mdias; arestas e contornos aparentes observados em vista (no cortados) so representados com linhas

    estreitas. Linhas auxiliares, cotas, hachuras so representadas com linhas estreitas.

    Apost ila desenho de projet os de edific ae s Desenho Tc nico I I ARQ 3322 UFRGSReviso junho/2007

  • 7/31/2019 DESENHO DE PROJETOS DE EDIFICAES

    12/28

    12ARQ 3322 DESENHO T CNICO INSTRUMENTADO

    Dependendo da maior ou menor proximidade do elemento que estiver sendo representado com o planode corte (cabe lembrar que uma planta baixa tambm um corte) ou do maior ou menor destaque que sedeseja dar a um elemento, podem ser adotadas variaes destas espessuras acima descritas.

    Por exemplo, para se representar em uma planta baixa o quadriculado que informa os locais ondesero utilizados pisos frios prefere-se adotar uma espessura de linha que evite destacar demasiadamenteesta informao em relao s demais, adotando-se, portanto, linhas mais estreitas para a representaodeste elemento.

    J na representao das louas sanitrias que estaro sendo observadas neste mesmo ambiente,pode-se adotar uma espessura de linha um pouco menos estreita que a primeira, fazendo com que esteselementos se destaquem em relao s linhas do piso.

    O desenho a seguir mostra parte de uma planta baixa onde se podem observar as diferentesespessuras de linhas adotadas para cada elemento representado.

    4.2 Tipos de LinhasQuanto aos diferentes tipos de linha (contnua, tracejada, trao-ponto, etc), estes so utilizados para,

    de forma convencional, transmitir outras informaes aos leitores do desenho.Por exemplo, em uma planta baixa, o beiral do telhado ficaria aqum (atrs) do plano de corte que

    gerou a planta e, conseqentemente, no seria visualizado. Para representar este elemento teremos queadotar um tipo diferente de linha, que chame a ateno para esta posio do elemento que est sendorepresentado e evite sua confuso com os demais elementos do desenho.

    Neste caso a NBR 6492/94 em seu item A 1.1.4 recomenda a adoo de linha tipo trao-dois pontos( . . . . ) para representao deste elemento. Verifica-se com bastante freqncia, tambm, autilizao de linhas tracejadas simples (- - - -) para representao deste mesmo elemento.

    Apost ila desenho de projet os de edific ae s Desenho Tc nico I I ARQ 3322 UFRGSReviso junho/2007

  • 7/31/2019 DESENHO DE PROJETOS DE EDIFICAES

    13/28

    13ARQ 3322 DESENHO T CNICO INSTRUMENTADO

    Na tabela a seguir so listados os principais elementos representados nos desenhos de edificaes,com as correspondentes espessuras e tipos de linhas.

    A sugesto de espessuras da tabela a seguir vlida para desenhos na escala 1:50. Para desenhosrepresentados em outras escalas a espessura das penas deve ser adaptada, conforme a ampliao dodesenho. Por exemplo, em desenhos na escala 1:100 a linha larga, poder ter 0.4mm de espessura (invs dos0.6mm sugerido para a escala 1:50) sendo a espessura das demais linhas reduzida, tambm, na mesmaproporo.

    Elemento a representar Tipo de linha Espessura Sugesto de pena(mm) na escala

    1:50Estrutura e alvenaria em corte contnua larga 0.60 a 0.8Elementos no estruturais em corte contnua mdia 0.30Elementos em vista contnua estreita 0.15 a 0.2Arestas invisveis tracejada estreita 0.15Marcao do plano de corte trao-ponto larga 1.00Linhas auxiliaresCotashachuras especficasquadriculados de pisos friosArcos de abertura das portas

    contnua estreita 0.10

    tracejada (usual)elementos aqum do plano de corte trao-dois-pontos (norma) estreita 0.15algarismo das cotas contnua estreita 0.15 a 0.2

    5 COTAGEM E REFERNCIAS DE NVELApesar dos desenhos componentes dos projetos usualmente serem representados em escala

    necessria a representao numrica das dimenses dos elementos: a cotagem. As regras adotadas na

    cotagem tm como objetivo deixar sua representao clara e padronizada. Como regra geral para realizaoda cotagem deve-se privilegiar sempre a clareza e a preciso na transmisso das informaes.A seguir so descritos os princpios a serem observados na cotagem de projetos, tais como os

    elementos componentes da cotagem, seu posicionamento nos desenhos, e outros.

    5.1 Element os com ponentes da cot agem linha de cota: a linha que contm a dimenso daquilo que est sendo cotado e na qual posicionado

    o valor numrico da cota. linha de extenso (ou auxiliar) de cotagem: a linha que liga a linha de cota ao elemento que est

    sendo cotado. finalizao das linhas de cota (encontro da linha de cota e da linha de extenso): usualmente na

    representao dos projetos de arquitetura as linhas de cota e de extenso se cruzam e so adotados pequenostraos inclinados a 45 neste ponto de interseco das mesmas com pena mais grossa que os traos das duasanteriores. Pode, alternativamente, ser adotado um ponto mais largo no local desta interseco.2

    Apost ila desenho de projet os de edific ae s Desenho Tc nico I I ARQ 3322 UFRGS

    2 Na representao de edificaes no usual a utilizao de setas na finalizao das linhas de cotas, como ocorre emprojetos de outras reas, principalmente quando as dimenses das peas so representadas em milmetros.

    Reviso junho/2007

  • 7/31/2019 DESENHO DE PROJETOS DE EDIFICAES

    14/28

    14ARQ 3322 DESENHO T CNICO INSTRUMENTADO

    5.2 Posio das cot asComo regra geral na representao e leitura de desenhos deve-se observar que os mesmos possam

    ser lidos da base da folha de desenho ou de sua direita. As posies inversas a estas (leitura de cima parabaixo ou da esquerda para a direita) so consideradas de cabea para baixo.

    Diversas posies intermedirias podero ser adotadas, conforme recomenda a norma NBR 10126/87 no item4.4.2:

    Alguns autores recomendam que as posies de cotagem nas quais a cota fica to inclinada que quase lida a partir da esquerda do desenho (posio equivalente ao trecho entre 10 e 12 horas) sejam evitadas,posicionando-se as linhas de cotagem em locais mais adequados.

    5.3 Posio das cot as nas l inhas de cot as:Distribuio das cotas: usual na cotagem de projetos de arquitetura a utilizao de cotas em srie,

    posicionadas tanto pelo lado externo do desenho quanto cruzando o mesmo, por dentro.

    5.4 Unidade de cot agemNa representao de projetos de arquitetura os elementos usualmente so cotados em metros ou em

    centmetros.De preferncia deve-se escolher uma destas unidades e adot-la em todo o projeto. A NBR 6492/94

    em seu item A-9.1, entretanto, permite que um desenho seja cotado em metros mas que as dimenses queforem menores que a unidade (que 1,00m) sejam representadas em centmetros.

    5.5 Cotagem de esquadriasNa cotagem de esquadrias so representadas trs diferentes dimenses, sempre na mesma ordem:

    largura da esquadria, altura da esquadria e altura do peitoril. No caso das portas, sendo a altura de peitoril iguala zero, a mesma no informada no desenho.

    Alm das dimenses das esquadrias usual que sejam informados cdigos para as mesmas,utilizados para identific-las na planilha de esquadrias e nos desenhos de detalhe de esquadrias, quefreqentemente acompanham o projeto principal.

    Apost ila desenho de projet os de edific ae s Desenho Tc nico I I ARQ 3322 UFRGSReviso junho/2007

  • 7/31/2019 DESENHO DE PROJETOS DE EDIFICAES

    15/28

    15ARQ 3322 DESENHO T CNICO INSTRUMENTADO

    5.6 Refernc ias de nvel

    Nas plantas baixas adota-se o smbolo para informar a cota de altura em determinados pontosdo projeto (neste exemplo, cota 0,10m). No necessrio representar a cota de cada pea, mas sim cada vezque existe uma regio do projeto em uma cota de nvel diferente.

    Nos cortes, adota-se usualmente o smbolo para representar as cotas de cada regio do

    projeto (neste exemplo, cota 12,12m). A NBR 6492/94, em seu item A-10.3 permite tambm que o mesmosmbolo referido no pargrafo anterior para uso em plantas baixas seja utilizado para referncia de nvel decortes.

    A seguir so apresentados outros smbolos freqentemente utilizados na representao de edificaes.

    norteindicao de

    chamadaacesso coordenadas, eixos,modulao

    marcao de rampainclinao telhados,

    caimentos, pisosinclinao telhados em

    planta

    Apost ila desenho de projet os de edific ae s Desenho Tc nico I I ARQ 3322 UFRGSReviso junho/2007

  • 7/31/2019 DESENHO DE PROJETOS DE EDIFICAES

    16/28

    16ARQ 3322 DESENHO T CNICO INSTRUMENTADO

    marca de corte marcao de detalhes indicao das fachadas

    numerao e ttulo

    Obs.: Cabe informar que no caso de rampas e escadas as setas sempre indicam o sentido de subida.

    6 HACHU RAS ESPECFICAS

    So hachuras que tm como finalidade acrescentar graficamente a informao sobre os materiais quecompem os elementos representados.

    Duas normas editadas pela ABNT tratam sobre hachuras especficas: NBR 6492/94 item A-20 e NBR12298/95 5.12.1. A seguir so reproduzidos os tipos de hachura recomendados pela norma NBR 6492/94, aqual trata mais especificamente do desenho arquitetnico.

    Apost ila desenho de projet os de edific ae s Desenho Tc nico I I ARQ 3322 UFRGSReviso junho/2007

  • 7/31/2019 DESENHO DE PROJETOS DE EDIFICAES

    17/28

    17ARQ 3322 DESENHO T CNICO INSTRUMENTADO

    7 APROFUNDAN DO A REPRESENT AO DE ELEMENTOS ESPECFICOS

    A so comentadas representaes de partes especficas das edificaes, que normalmente merecemum nvel de detalhes maior e muitas vezes so apresentadas em escala mais ampliada que os demais

    desenhos.Caso seja necessria sua representao atravs de desenhos de detalhes, o mesmos devem serreferenciados nas plantas baixas e deve ser observado o item A-13 da NBR 6492/94 onde apresentada umarecomendao de como devem ser referenciados estes detalhes.

    7.1 Representa o de Escadas

    Para projeto de uma escada devem ser levados em considerao diversos aspectos tcnicos,arquitetnicos e observada sua adequao legislao. Em nossa cidade, a legislao a ser atendida compreendida pelo cdigo de edificaes (Cdigo de edificaes de Porto Alegre Lei Complementar 284) epela norma de proteo contra incndio (Lei Complementar 420 cdigo de proteo contra incndio).

    Na presente apostila abordaremos somente os aspectos referentes a representao de escadas, semavanar nos aspectos de projeto ou de legislao.

    Aspectos a considerar: Tcnicos (sistema construtivo); Arquitetnicos (espao disponvel, formato); Legislao

    cdigo de edificaes (LC 284) norma de proteo contra incndio (LC 420)

    Elementos Principais:A altura (H) de cada degrau e a profundidade de sua base (B) devem estar enquadrados dentro de

    determinados valores limites e a relao entre estes dois valores deve ser adequada ao passo mdio daspessoas.

    Apost ila desenho de projet os de edific ae s Desenho Tc nico I I ARQ 3322 UFRGSReviso junho/2007

  • 7/31/2019 DESENHO DE PROJETOS DE EDIFICAES

    18/28

    18ARQ 3322 DESENHO T CNICO INSTRUMENTADO

    As escadas devem ser adequadas ao passo mdio das pessoas. Para tanto, devem se enquadrar nafrmula de Blondel e obedecer os valores mnimos abaixo especificados.

    Frmula de Blondel: 63 < 2H + B > 64

    Dimenso Valores limites (cm) 3 Valores desejveis

    H 16 a 18 17B 25 (mnimo) 28

    Informaes Principais:

    3 Obs. Conforme Cdigo de obras, H deve se situar entre 16 e 18 cm e conforme a LC 420 - Cdigo de Proteo contraincndios (Art. 89) H deve se situar entre 16 e 18,5. Adotou-se aqui os valores indicados no cdigo de obras.

    Apost ila desenho de projet os de edific ae s Desenho Tc nico I I ARQ 3322 UFRGSReviso junho/2007

  • 7/31/2019 DESENHO DE PROJETOS DE EDIFICAES

    19/28

    19ARQ 3322 DESENHO T CNICO INSTRUMENTADO

    Para determinar a altura (H) dos degraus divide-se a altura total a ser vencida pela escada (do piso deum pavimento at o piso do pavimento seguinte), pelo valor desejado para a altura de cada degrau.Arredondando o valor encontrado nesta diviso para o valor inteiro mais prximo determina-se o nmero dedegraus que se ter. Recalcula-se, ento, a altura de cada degrau dividindo a altura a ser vencida pelo nmerode degraus determinado.

    Exemplo:

    Dados escada com incio no pavimento trreo e final no segundo pavimento p-direito (distncia entre piso e teto) = 260 cm espessura da laje do 2o. pavimento = 8 cm espessura do revestimento de piso do 2o. pavimento = 5 cm altura total a ser vencida: 260 + 8 + 5 = 273 cm

    H desejado = 17

    273 / 17 = 16,058 16 degraus

    H (altura de cada degrau) = 273 / 16 = 17,0625 cm

    Para que esta escada funcione adequadamente, a altura H determinada deve enquadrar-se nafrmula de Blondel com uma base (B) dentro dos limites da equao acima exposta, determinando-se Bconforme segue.

    63 2H + B 64 63 2x(17,0625) + B 64 28,875 B 29,875

    Neste caso, teramos 16 degraus , cada um com altura de 17,0625 cm e dever ser escolhida comodimenso da base (B) um valor entre os limites encontrados(28,875 a 29,875cm).

    Apost ila desenho de projet os de edific ae s Desenho Tc nico I I ARQ 3322 UFRGSReviso junho/2007

  • 7/31/2019 DESENHO DE PROJETOS DE EDIFICAES

    20/28

    20ARQ 3322 DESENHO T CNICO INSTRUMENTADO

    Alguns tipos de escada:

    Escadas sem patamar: ocupam praticamente a mesma rea para diversos tipos de lanos; ocomprimento da escada, porm, pode ser diminudo consideravelmente atravs da subida com degrauschanfrados em curvas.

    Escadas com patamar: ocupam uma rea de escada de um lano + superfcie do patamar rea deum degrau. Elas so exigidas para alturas com p-direito > 2,75m. A largura do patamar igual ou maior alargura da escada.

    7.2 Representa o de Esquadrias

    No projeto das esquadrias devero ser consideradas, as questes tcnicas, arquitetnicas, legislaovigente e as Normas Tcnicas.

    Representao da esquadria em planta:

    Apost ila desenho de projet os de edific ae s Desenho Tc nico I I ARQ 3322 UFRGSReviso junho/2007

  • 7/31/2019 DESENHO DE PROJETOS DE EDIFICAES

    21/28

    21ARQ 3322 DESENHO T CNICO INSTRUMENTADO

    Representao dos tipos de janelas mais utilizados, comentando tambm suas vantagens edesvantagens:

    Tipos Vantagens Desvantagens

    correr 1. simplicidade de manobra2. ventilao regulada conforme aberturadas folhas3. no ocupa reas internas ou externas(possibilidade de grandes e/ou telas no vototal)

    1. vo para ventilao quando totalmenteaberta a 50% do vo da janela2. dificuldade de limpeza na face externa3. vedaes necessrias nas juntas abertas

    guilhotina 1. As mesmas vantagens da janela tipo decorrer caso as folhas tenham sistemas decontrapeso ou sejam balanceadas, casocontrrio as folhas devem ter retentores nopercurso das guias das montantes do

    marco

    1. caso as janelas tenham sistemas decontrapeso ou balanceamento, a quebrados cabos ou a regulagem dobalanceamento constituem problemas2. desvantagens j citadas nas janelas de

    correrprojetante 1. no ocupa espao interno

    2. possibilita ventilao nas reas inferioresdo ambiente, mesmo com chuva sem vento3. boa estanqueidade, pois a presso dovento sobre a folha ajuda esta condio

    1. dificuldade de limpeza na face externa2. no permite o uso de grades e /ou telasna parte externa3. libera parcialmente o vo

    projetantedeslizante

    1. todas as vantagens da janela projetante2. possibilidade de abertura at 90(horizontal) devido aos braos dearticulao apropriados3. abertura na parte superior facilita a

    limpeza e melhora a ventilao

    1. todas as desvantagens da janela tipoprojetante quando no utiliza brao dearticulao de abertura at 90

    tombar 1. ventilao boa principalmente na partesuperior, mesmo com chuva sem vento2. facilidade de comando distncia

    1. no libera o vo2. dificuldade de limpeza na parte externa

    abrir folhadupla

    abrir folhasimples

    1. boa estanqueidade ao ar e gua2. libera completamente o vo na aberturamxima3. fcil limpeza na face externa4. permite telas e/ou grades e/ou persianasquando as folhas abrem para dentro

    1. ocupa espao interno caso as folhasabram pra dentro2. no possvel regular a ventilao3. as folhas se fixam apenas na posio demxima abertura ou no fechamento total4. dificultam a colocao de tela e/ou gradee/ou persiana se as folhas abrirem parafora5. impossibilidade de abertura paraventilao com chuva oblqua

    pivotantehorizontal(reversvel)

    1. facilidade de limpeza na face externa2. ocupa pouco espao na rea deventilao

    3. quando utiliza pivs com ajuste de freio,permite abertura a qualquer ngulo paraventilao, mesmo com chuva sem vento,

    1. no caso de grandes vos necessita-se deuso de fechos perimtricos2. dificulta a utilizao de telas e/ou grades

    e/ou persianas

    Apost ila desenho de projet os de edific ae s Desenho Tc nico I I ARQ 3322 UFRGSReviso junho/2007

  • 7/31/2019 DESENHO DE PROJETOS DE EDIFICAES

    22/28

    22ARQ 3322 DESENHO T CNICO INSTRUMENTADO

    tanto na parte superior quanto inferior4. possibilita a movimentao de ar em todoo ambiente1. facilidade de limpeza na face externa

    2. abertura de grandes vos com um nicovo3. abertura em qualquer ngulo quandoutiliza pivs com ajuste de freio, o quepermite o controle de ventilao4. possibilita a movimentao de ar em todoo ambiente

    1. no caso de grandes vos necessita-se de

    uso de fechos perimtricos2. ocupa espao interno caso o eixo seja nocentro da folha

    pivotante

    vertical *

    * o eixo pivotante pode ser localizado no meio do plano da folha ou mais prximo a umadas bordas

    basculante 1. janela que permite ventilao constante,mesmo com chuva sem vento, na totalidade

    do vo, caso no tenha panos fixos2. pequena projeo para ambos os ladosno prejudicando as reas prximas a ela3. fcil limpeza

    1. no libera o vo para a passagem total2. reduzida estanqueidade

    ribalta abrire tombar

    1. devido s possibilidades de abrir etombar permite amplo controle daventilao2. boa estanqueidade ao ar e gua3. facilidade de limpeza

    1. necessidade de grande rigidez no quadroda folha para evitar deformaes2. acessrios de custo mais elevado

    7.3 Representa o de element os Sanitrios

    Devero ser consideradas, para fins de projeto, as questes tcnicas, arquitetnicas, a legislaovigente e as Normas Tcnicas.

    Apost ila desenho de projet os de edific ae s Desenho Tc nico I I ARQ 3322 UFRGSReviso junho/2007

  • 7/31/2019 DESENHO DE PROJETOS DE EDIFICAES

    23/28

    23ARQ 3322 DESENHO T CNICO INSTRUMENTADO

    7.4 Outros desenhos

    Apesar de no obrigatrios, podem ser apresentados juntamente com os desenhos acima outros quecomplementem as informaes referentes ao projeto, tais como perspectivas, croquis e desenhos de detalhes.

    Apost ila desenho de projet os de edific ae s Desenho Tc nico I I ARQ 3322 UFRGSReviso junho/2007

  • 7/31/2019 DESENHO DE PROJETOS DE EDIFICAES

    24/28

    24ARQ 3322 DESENHO T CNICO INSTRUMENTADO

    8 FOLHAS DE DESENHOA seguir so comentados os principais aspectos a serem observados em relao as folhas para

    realizao de desenhos tcnicos de acordo com as normas brasileiras.

    8 .1 Normas a consul tarNBR 10068/87 Folhas de desenho leiaute e dimensesNBR 10582 Contedo da folha para desenho tcnicoNBR 13142 Dobramento de cpia

    8.2 DimensesAs normas em vigor, editadas pela ABNT adotam a seqncia A de folhas, partindo da folha A0 com

    rea de aproximadamente 1,0m2. Cada folha na seqncia possui dimenso igual a metade da folha anterior por exemplo, a folha A1 possui a metade do tamanho da folha A0, a folha A2 possui a metade do tamanho dafolha A1 e assim por diante.

    Dimenses das folhas:

    Folha Largura (mm) Altura (mm)A0 841 1189A1 594 841A2 420 594A3 297 420A4 210 297

    8.3 Margens

    Na tabela a seguir so apresentados as dimenses das margens para cada tamanho de folha dedesenho da seqncia A.

    Formato Margem esquerda (mm) Demais margens (mm)A0 25 10A1 25 10A2 25 7A3 25 7A4 25 7

    Obs.: A margem esquerda sempre maior que as demais, pois nesta margem que as folhas so furadas para fixao naspastas ou arquivos.

    Apost ila desenho de projet os de edific ae s Desenho Tc nico I I ARQ 3322 UFRGSReviso junho/2007

  • 7/31/2019 DESENHO DE PROJETOS DE EDIFICAES

    25/28

    25ARQ 3322 DESENHO T CNICO INSTRUMENTADO

    8.4 Configura o da folha

    A seguir so apresentadas as diversas regies da folha de desenho e a posio de cada um doselementos nas mesmas.

    Usualmente a regio acima da legenda reservada para marcas de reviso (vide item 8, abaixo), paraobservaes, convenes e carimbos de aprovao de rgos pblicos.

    8.5 Dobragem

    A norma da ABNT (NBR 13142 DOBRAMENTO DE CPIA) recomenda procedimentos para que ascpias sejam dobradas de forma que estas fiquem com dimenses, aps dobradas, similares as dimenses defolhas tamanho A4. Esta padronizao se faz necessria para arquivamento e armazenamento destas cpias,pois os arquivos e as pastas possuem dimenses padronizadas.

    A seguir so reproduzidos exemplos de desenhos constantes na referida Norma indicando a forma queas folhas de diferentes dimenses devem ser dobradas.

    Apost ila desenho de projet os de edific ae s Desenho Tc nico I I ARQ 3322 UFRGSReviso junho/2007

  • 7/31/2019 DESENHO DE PROJETOS DE EDIFICAES

    26/28

    26ARQ 3322 DESENHO T CNICO INSTRUMENTADO

    8.6 Selo ou legenda

    A legenda de um desenho tcnico deve conter, no mnimo, as seguintes informaes: Designao e emblema da empresa que est elaborando o projeto ou a obra; Nome do responsvel tcnico pelo contedo do desenho, com sua identificao (inscrio no rgo declasse) e local para assinatura; Local e data; Nome ou contedo do projeto; Contedo da prancha (quais desenhos esto presentes na prancha) Escala(s) adotada(s) no desenho e unidade; Nmero da prancha;

    O local em que cada uma destas informaes deve ser posicionada dentro da legenda pode serescolhido pelo projetista, devendo sempre procurar destacar mais as informaes de maior relevncia.

    O nmero da prancha deve ser posicionado sempre no extremo inferior direito da legenda (vide item8.7, a seguir).

    O nome da empresa ou seu emblema usualmente so localizados na regio superior esquerda dalegenda.

    8 .7 Numerao das pranchas

    Junto com o nmero da prancha usualmente se informa o total de pranchas do projeto ex.: 2/9significa: prancha 2 de um total de 9 pranchas.

    Inicia-se a numerao pela prancha que contm a planta de situao e a de localizao. Esta seria aprancha 1/x (onde x o nmero total de pranchas do projeto em questo).

    A(s) prancha(s) seguinte(s) ser(ao) a(s) que contm a(s) planta(s) baixa(s). Se houver mais de umaplanta baixa, a numerao mais baixa corresponder a prancha que contm as plantas dos pavimentos maisbaixos. Aps as plantas baixas so numeradas as pranchas que contm o(s) corte(s) e, por ltimo, a(s)fachada(s).

    8 .8 Marcas de reviso (ou tbua de reviso)Conforme a NBR 10582, a tbua de reviso utilizada para registrar correes, alteraes e/ou

    acrscimos feitos no desenho. Busca registrar com clareza as informaes referentes ao que foi alterado deuma verso do desenho para outra.Deve conter, segundo a referida norma:

    Designao da reviso; Nmero do lugar onde a correo foi feita; Informao do assunto da reviso; Assinatura do responsvel pela reviso; Data da reviso.

    A Tbua de reviso posicionada sobre a legenda, possuindo o formato a seguir representado. preenchida de baixo para cima, ou seja, a primeira reviso registrada na linha inferior da tbua, a segunda nalinha acima desta e assim por diante.

    Apost ila desenho de projet os de edific ae s Desenho Tc nico I I ARQ 3322 UFRGSReviso junho/2007

  • 7/31/2019 DESENHO DE PROJETOS DE EDIFICAES

    27/28

    27ARQ 3322 DESENHO T CNICO INSTRUMENTADO

    9 GLOSSRIO

    9.1 Glossrio de term os especficos da rea uti l izados nesta aposti la

    Beiral: projeo do telhado alm das paredes externas da edificaoP-direito: altura livre do piso pronto ao tetoPisos frios: pisos cermicos ou similaresPlanta baixa: corte imaginrio da edificao a partir de plano horizontalNvel acabado: nvel ou cota sobre o piso com acabamento definitivoNvel em osso: nvel ou cota sobre sem acabamento definitivoVerga: parte superior de porta ou de janelaPeitoril: regio da parede acima da qual inicia a janelaEsquadria: conjunto de caixilhos que compe o fechamento de um determinado vo da edificao.Bandeira: folha fixa ou mvel situada na parte superior de portas e janelas, separada por uma travessatransversal.Batente: elemento fixo que guarnece o vo onde se prendem as folhas das portas ou janelas.Marco: conjunto de perfis que compe o quadro de alojamento das folhas de um caixilho. Caixilho: nome genrico para estruturas de vedao fixas ou mveis, usados nas fachadas das edificaespara garantir viso do exterior, ventilao, iluminao e isolamento acstico adequado ao uso do ambienteinterno.Contramarco: conjunto de perfis de alumnio chumbados na argamassa, que d referncia para o enchimentoposterior de vos e serve de apoio s instalaes dos caixilhos.Baguete: Perfil utilizado para fixao do vidro ou de painis nos quadros fixos, folhas mveis, geralmenteencaixado por meios mecnicos nos perfis das folhas ou quadros, podendo ser removidos para a troca devidros. Veneziana: pano tradicionalmente constitudo por constitudo por palhetas horizontais ou inclinadas,superpostas e paralelas entre si, que possibilitam a ventilao permanente dos ambientes, mesmo com o panofechado.Pingadeira: pea horizontal cuja superfcie superior apresenta uma inclinao adequada, saindo do plano da janela, tendo por finalidade minimizar a infiltrao de gua.

    10 REFERNCIAS BIB LIOGRFICAS

    (1) ASSOCIAO BRASILEIRA DE ESCRITRIOS DE ARQUITETURA (ASBEA).Otimizao epadronizao de informaes em CADD. So Paulo: Pini, 2002.(2) ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS.NBR 6492: representao de projetos dearquitetura. Rio de Janeiro, 1994.(3) ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS.NBR 8196/99: emprego de escalas. Rio de Janeiro,1999.(4) ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS.NBR 8403/84: aplicaes de linha tipos elarguras. Rio de Janeiro, 1984.(5) ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS.NBR 10068/87: folha de desenho leiaute edimenses. Rio de Janeiro, 1987.(6) ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS.NBR 13142/99: dobramento e cpia. Rio deJaneiro, 1999.(7) CDIGO DE EDIFICAES DE PORTO ALEGRE:lei complementar n. 284 de 27 de outubro de 1992. Porto Alegre: Corag, 1997.(8) GIESECKE, Frederic E. et al.Technical Drawing . New York: Macmillan, 1991.

    (9) MONTENEGRO, GILDO.Desenho Arquitetnico . So Paulo: Edgard Blcher, 1978.

    Apost ila desenho de projet os de edific ae s Desenho Tc nico I I ARQ 3322 UFRGSReviso junho/2007

  • 7/31/2019 DESENHO DE PROJETOS DE EDIFICAES

    28/28

    28ARQ 3322 DESENHO T CNICO INSTRUMENTADO

    (10) Rezende, Alexandre et. al. estudo exploratrio dos padres de linguagem grfica... In: SIMPSIONACIONAL DE GEOMETRIA DESCRITIVA E DESENHO TCNICO, 16., 2003, Santa Cruz do Sul.Anais... Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2003. 1 CD-ROM.(11) SILVA, Gilberto Soares da.Curso de Desenho Tcnico: para desenhistas, acadmicos de engenharia,acadmicos de arquitetura. Porto Alegre: Sagra: DC Luzzatto, 1993.(12) Associao Brasileira de Construo Industrializada: Manual Tcnico de Caixilhos/ Janelas: ao, alumnio,vidros, PVC, madeira, acessrios, juntas e materiais de vedao, So Paulo: Editora Pini, 1991.