Desempenho de Edificios - Pisos Internos

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OUTUBRO 2002

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ABNT Associao Brasileira de Normas TcnicasSede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 / 28 andar CEP 20003-900 Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro RJ Tel.: PABX (21) 210-3122 Fax: (21) 220-1762/220-6436 Endereo eletrnico: www.abnt.org.br

Desempenho de Edifcios Habitacionais de at 4 pavimentos Parte 3: Pisos internos

ABNT/CB 02 - Comit Brasileiro de Construo Civil CE 02.136.01 - Desempenho de Edificaes Performance of up to five storeyed residential buildings - Part 3: Internal floors Descriptors: Performance, residential buildings, internal floors

Copyright 2000, ABNTAssociao Brasileira de Normas Tcnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados

Palavra(s)-chave: Desempenho, edifcios habitacionais, pisos 14 pginas internos

Sumrio 0 Prefcio 1 Introduo 2 Objetivo 3 Referncias normativas 4 Definies 5 Exigncias dos usurios 6 Requisitos, critrios, mtodos de avaliao e nveis de desempenho 7 Desempenho estrutural 8 Segurana contra incndio 9 Estanqueidade 10 Desempenho acstico 11 Durabilidade e manutenabilidade ANEXO A ( Normativo) Verificao da estanqueidade de pisos lavveis Mtodo de ensaio

0 PREFCIO A ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas o Frum Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras, cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalizao Setorial (ONS), so elaboradas por Comisses de Estudo (ABNT/CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratrios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no mbito dos ABNT/CB e ONS circulam para Consulta Pblica entre os associados da ABNT e demais interessados. 1 INTRODUO O desempenho de pisos internos a um edifcio deve ser analisado estruturalmente do ponto de vista dos estados limites ltimo e de utilizao (preferencialmente pelo mtodo semi-probabilstico de segurana). Devero ser consideradas a resistncia mecnica dos materiais ou componentes e as solicitaes caractersticas para cada uso de acordo com as normas brasileiras (NBR-8681-Aes e Segurana nas Estruturas), simulando atravs de modelos matemticos e fsicos as situaes de runa por esgotamento da capacidade de resistncia dos materiais ou por instabilidade do equilbrio. Os provveis impactos a que o piso pode ser solicitado, bem como a estabilidade e a resistncia deste, so verificados atravs do estado limite ltimo, no devendo ultrapassar os respectivos valores admissveis estipulados em literatura tcnica

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02:136.01.003 :2002adequada. O estado limite de servio deve garantir a durabilidade e utilizao normal do piso no permitindo a formao de fissuras, as deformaes, as falhas localizadas e as avarias susceptveis de ocorrerem nas interfaces entre elementos que excedam aos limites considerados em normas especficas. Os pisos no devero entrar em runa ao longo de sua vida til nem tampouco apresentar falhas que venham a prejudicar a durabilidade da construo ou os nveis de satisfao exigidos por seus usurios (conforto, higiene, segurana psicolgica, estanqueidade, etc.). Todas as disposies contidas nesta norma, aplicvel a habitaes de at cinco pavimentos, referem-se a elementos, componentes ou sistemas montados, construdos, operados e submetidos a intervenes de manuteno que atendam todas as instrues especficas do respectivo fornecedor, devidamente registradas em Manual de Montagem, Manual de Uso e Conservao ou em documentos similares. Nesse aspecto, procura-se tambm desenvolver a cultura da manuteno e preservao do imvel e de suas partes, cuja prtica tem sido largamente neglicenciada no estoque existente de habitaes. A presente norma deve ser utilizada, no que couber, em conjunto com o Projeto 02:136.01.001 Desempenho de edifcios habitacionais de at 5 pavimentos Parte 1: Requisitos Gerais. 2 OBJETIVO Esta norma tem por finalidade analisar o desempenho de pisos internos de um edifcio habitacional do ponto de vista estrutural dos estados limites ltimo e de servio (utilizao). O piso no dever ao longo de sua vida til entrar em runa nem tampouco apresentar falhas que venham a prejudicar a durabilidade do mesmo ou os nveis de satisfao exigidos por seus usurios (conforto, higiene, estanqueidade, etc.). 3 REFERNCIAS NORMATIVAS As normas relacionadas a seguir contm disposies que, ao serem citadas neste texto, constituem prescries para esta Norma. A edio indicada estava em vigor no momento desta publicao. Como toda norma est sujeita a reviso, recomenda-se queles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a convenincia de se usar a edio mais recente da norma citada a seguir. A ABNT possui a informao das normas em vigor em um dado momento. ASTM E 662/81 NBR 5628/01 NBR 6118/80 NBR 6119/01 NBR 6120/80 NBR 6123/90 NBR 7190/96 NBR 7197/89 NBR 8681/84 NBR 8800/86 NBR 9062/85 NBR 10837/89 NB 49/73 NB 143/67 NBR-9442/86 NBR 9574/86 NBR 11675/90 NBR 12190/02 NBR 9575/98 NBR 10844/89 NB 279/02 NB 987/98 NB 1308/86 Standard test method for specific optical density of smoke generated by solid materials. Componentes construtivos e estruturais Determinao da resistncia ao fogo. Projeto e execuo de obras de concreto armado. Clculo e execuo de lajes mistas. Cargas para o Clculo de Estruturas de Edificaes. Foras devidas ao vento em edificaes - Procedimento. Clculo e Execuo de Estrutura de Madeira. Clculo e Execuo de obras de Concreto Protendido. Aes e Segurana nas Estruturas. Projeto e Execuo de Estruturas de Ao de Edificao. Projeto e Execuo de Estruturas de Concreto Pr-Moldado. Clculo de Alvenaria Estrutural de Blocos Vazados de Concreto. Projeto e Execuo de Obras de Concreto Simples. Clculo de Estruturas de ao constitudas de perfis leves. Determinao da Propagao Superficial de Chamas pelo Mtodo do Painel Radiante. Execuo de impermeabilizao. Divisrias leves internas moduladas Verificao da resistncia a impactos. Seleo do sistema de impermeabilizao. Elaborao de projetos de impermeabilizao. Instalaes prediais de guas pluviais. Seleo de impermeabilizao - Procedimento. Elaborao de projetos de impermeabilizao - Procedimento. ABNT. Execuo de impermeabilizao - Procedimento.

02:136.01.003 :2002ISO 140-3:1995 ISO 140-4:1998 ISO 140-5:1998 ISO 140-7:1998

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Acoustics Measurement of sound insulation in buildings and of building elements Part 3: Laboratory measurements of airborne sound insulation between rooms. Acoustics Measurement of sound insulation in buildings and of building elements Part 4: Field measurements of airborne sound insulation between rooms. Acoustics Measurement of sound insulation in buildings and of building elements Part 5: Field measurements of airborne sound insulation of facade elements and facades. Acoustics Measurement of sound insulation in buildings and of building elements Part 7: Field measurements of impact sound insulation of floors.

ISO 717-1:1996 ISO 717-2:1996 ISO 6242-3:1992 ISO 1182/02 4 DEFINIES

Acoustics Rating of sound insulation in buildings and of buildings elements Part 1: Airborne sound insulation. Acoustics Rating of sound insulation in buildings and of buildings elements Part 2: Impact sound insulation. Building construction Expression of users requirements Part 3: Acoustical requirements. Reaction to fire tests for building products -- Non-combustibility test.

Na utilizao desta norma so vlidas as definies apresentadas no Projeto 02:136.01.001 Desempenho de edifcios habitacionais de at 5 pavimentos Parte 1: Requisitos Gerais, alm das definies a seguir indicadas. 4.1 Aes Uma coleo de foras mecnicas, de deformaes impostas ou de efeitos ambientais que atuam sobre a estrutura. 4.2 Cargas e solicitaes permanentes e variveis As cargas permanentes so provenientes do peso prprio da estrutura, de elementos de vedao e de acabamentos. As cargas variveis, que podem ou no estar atuando ao longo da vida da obra, decorrem da ocupao da edificao pelos usurios, do mobilirio e de outras aes cuja intensidade apresenta variaes tais como: cargas de vento, empuxos hidrostticos ou de terra e cargas induzidas pela variao da temperatura. 4.3 Estado limite ltimo Estado crtico onde a estrutura no mais satisfaz os critrios de desempenho relativos runa ou instabilizao. Momento a partir do qual ocorre perigoso rebaixamento dos nveis de segurana, com risco de colapso da estrutura. 4.4 Estado limite de servio ou utilizao Estado da estrutura a partir do qual comea a ser prejudicada a funcionalidade, a utilizao e/ou a durabilidade da edificao; configura-se, em geral, pela presena de deformaes excessivas, estados avanados de fissurao e outras falhas. 4.5 Segurana Habilidade da estrutura ou elemento estrutural de garantir a operao livre de colapsos, acidentes e casualidades por parte dos usurios. 4.6 Integridade estrutural Habilidade da estrutura de evitar o colapso incremental da mesma na ocorrncia de danificaes localizadas. 4.7 Ruina A runa caracteriza o estado limite ltimo, seja por ruptura, perda de estabilidade ou deformao excessiva. 4.8 Falha Ocorrncia que compromete o estado de utilizao do elemento, por fissurao, danos no elemento e nas interfaces com outros elementos, deslocamentos acima de limites aceitveis etc. 5 EXIGNCIAS DO USURIO Sob as diversas aes atuantes na habitao, as fachadas e paredes internas devem atender as exigncias aplicveis que se encontram relacionadas no Projeto 02:136.01.001 Desempenho de edifcios habitacionais de at 5 pavimentos Parte 1: Requisitos Gerais. 6 REQUISITOS, CRITRIOS, MTODOS DE AVALIAO E NVEIS DE DESEMPENHO

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02:136.01.003 :2002Em funo das necessidades bsicas de segurana, sade, higiene e economia, so estabelecidos para os diferentes elementos e partes da construo nveis mnimos de desempenho (Nvel M), que devem ser obrigatoriamente atendidos. Considerando as diferentes possibilidades de agregao de qualidade aos produtos, o que implica inclusive em diferentes relaes custo/benefcio, para desempenho excedente s necessidades mnimas so estabelecidos respectivamente os nveis S (superior) e E (elevado). 7 SEGURANA ESTRUTURAL 7.1 Requisito: Estabilidade e resistncia estrutural A resistncia estrutural e a estabilidade da laje de piso so analisadas em funo das combinaes de aes possveis de ocorrerem durante a vida til do edifcio e referem-se ao estado limite ltimo ( runa) do piso. 7.1.1 Critrios Todas as disposies aplicveis das normas que abordam a estabilidade e a segurana estrutural devem ser atendidas. Quando inexistir norma aplicvel ou alguma das disposies normativas no for atendida, a estabilidade e a segurana estrutural deve ser demonstrada atravs de clculos, modelos e ensaios devidamente fundamentados em literatura tcnica ou normas estrangeiras. Devem ser consideradas as cargas permanentes, acidentais (sobrecargas de utilizao), devidas ao vento e a deformaes especficas (variao de temperatura e umidade, etc.). Solicitao: Sd = g Sgk + q Sqk + w Swk + Sk Onde: Sgk: g: Sqk: q: Swk: w: Sk: Solicitao permanente caracterstica; Coeficiente de majorao das aes permanentes; Solicitao acidental caracterstica; Coeficiente de majorao das aes acidentais; Solicitao caracterstica devido ao do vento; Coeficiente de majorao das aes de vento; Solicitao caracterstica devido s deformaes impostas. (eq. 1)

Quando se desconhece o local de implantao do edifcio, deve-se considerar as cargas devidas ao vento em funo das regies definidas na normalizao brasileira, para as condies mais severas de implantao, eventualmente limitando o uso a determinadas regies. A resistncia caracterstica dos materiais, quando no existirem normas especficas, deve corresponder ao quantil inferior de 5%, ou seja, 95% do universo amostrado do material deve apresentar, para as propriedades escolhidas como representativas, um valor igual ou acima do caracterstico. Para edificaes habitacionais pode-se considerar as duas combinaes de solicitaes abaixo indicadas, devendo-se atender a ambas: Sd = 1,4 Sgk + 1,4 Sqk + 1,2 Swk + 1,2 Sk Sd = 0,9 Sgk + 1,2 Swk Nessa situao valem as seguintes observaes: a) podem ser desprezadas as solicitaes devidas retrao por secagem, caso os materiais apresentarem ndices de retrao livre em corpos-de-prova de laboratrio inferiores a 0,08%; b) podem ser desprezadas as solicitaes devidas variao de temperatura, caso sejam empregados materiais com coeficientes de dilatao trmica linear inferiores a (eq. 3) (eq. 2)

10-5/C; para comprimentos em planta inferiores a 30 m, levar

em considerao somente para valores acima de2 x 10-5/C; c) podem ser desprezadas as solicitaes devidas variao da umidade relativa do ar, caso sejam empregados materiais que, no aumento da umidade relativa de 50% para 100% estabilizam-se com expanso no superior a 0,1%; da mesma forma, o efeito da variao da umidade pode ser desprezado para estruturas cujos componentes forem protegidos com impermeabilizao. d) Para edificaes trreas, quando h pisos suspensos e quando no se verifiquem as exigncias de dimenses mnimas, pode-se considerar a seguinte solicitao: Sd = 1,4 Sgk + 1,4 Sqk 7.1.1.1 Mtodos de avaliao (eq. 4)

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A resistncia estrutural e a estabilidade podem ser determinadas por meio de clculo estrutural, quando as propriedades dos materiais e componentes do piso forem conhecidas e dispe-se de modelo de clculo, ou realizando-se ensaios. 7.1.1.1.1 Clculos A anlise do piso deve ser feita com base no seguinte conjunto de normas: NBR-6118 - Projeto e Execuo de Obras de Concreto Armado; NBR-8800 Projeto e Execuo de Estruturas de Ao de Edificao; NBR-9062 - Projeto e Execuo de Estruturas de Concreto Pr-Moldado; NB 143/67 Clculo de Estruturas de ao constitudas de perfis leves; NBR-7190 - Clculo e Execuo de Estrutura de Madeira; NBR-7197 - Clculo e Execuo de obras de Concreto Protendido; NBR6119 - Clculo e Execuo de Lajes Mistas; NBR-6120 - Cargas para o Clculo de Estruturas de Edificaes; NBR-8681 Aes e Segurana nas Estruturas; NBR-6123 Foras devido a Vento em estruturas. Se necessrio, deve-se fazer a anlise de documentao tcnica complementar justificativa de solues construtivas noconformes com as disposies normativas. A resistncia caracterstica dos materiais, quando no existirem normas especficas, deve corresponder ao quantil inferior de 5%, ou seja, 95% do universo amostrado do material deve apresentar, para a ou as propriedades escolhidas como representativas, um valor igual ou acima do caracterstico. 7.1.1.1.2 Ensaios Quando a modelagem matemtica do comportamento conjunto dos materiais que constituem o componente ou dos componentes que constituem a estrutura em questo no for conhecida e consolidada por experimentao, permite-se, para fins desta norma, estabelecer uma resistncia mnima de projeto atravs de ensaio destrutivo com o diagrama carga x deslocamento, registrando a histria do carregamento (figura 1), composto de pelo menos dez etapas de carregamento, correspondente a trs modelos geomtricos idnticos e em escala real, confeccionados com os procedimentos e controles normais do processo construtivo a serem reproduzidos no canteiro. Para elementos estruturais comprimidos, as cargas devero ser aplicadas com excentricidade de a menor dimenso do espcime (normalmente a espessura).

t 30

1 cm , onde t

R

Ru1 Ru2 Ru3 Rs1 Rs2 Rs3 Ruk Rsk Desl. Limite de Servio Desl.ltimo Deslocamento

Figura 1 Grfico carga x deslocamento para determinao de Rud e Rsd por meio de ensaios

Os componentes ensaiados para as condies de solicitao a que se pretende submet-los na edificao sero caracterizados pelas resistncias Ru1, Ru2 e Ru3 , resultados das resistncias ltimas observadas nos ensaios e ordenadas crescentemente. A resistncia de projeto, com o seu valor j minorado, ser admitida como:

R R u1 1 1 R u d = R u 1 u3 . (1 0,2 ) R u 1 2 m mcom m=1,5

(eq. 5)

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Onde: = [(1+uA).(1+uB).(1+uC)...] Sendo: uA: Coeficiente de variao da resistncia do material A, correlativa a Rud; uB: Coeficiente de variao da resistncia do material B, correlativa a Rud; uC: Coeficiente de variao da resistncia do material C, correlativa a Rud. Os materiais A, B, C, etc..., devem constituir e reger de forma majoritria o comportamento mecnico do componente em anlise na composio da resistncia Rud. Desta forma, Sd Rud com Sd dada pelas equaes 1 a 3 de suma importncia que, para conservar vlida a expresso de Rud, as resistncias mdias dos materiais A, B, C, etc..., estejam caracterizadas para o ensaio e que sua estabilidade esteja garantida ao longo do processo de produo. A caracterizao dos constituintes A, B, C, etc..., e o tipo de resistncia que o caracterizar podem ser extradas dos prprios ensaios examinando minuciosamente o comportamento de ruptura e sua dependncia do comportamento daqueles. No caso particular de edificaes trreas em que no seja possvel, por motivos tcnicos ou de viabilidade econmica, o controle sistemtico dos materiais A, B, C, etc..., permite-se prescindir-se da obteno estatstica de sA, sB, sC, etc.. , desde que se venha a fixar = 1,5 e m=2,0. 7.1.1.2 Nvel de desempenho: M. 7.2 Requisito: Deformaes verticais A limitao das deformaes verticais e ocorrncia de falhas nos pisos, deve ser analisada em funo das combinaes de aes caractersticas possveis de ocorrerem durante a vida til do edifcio e referem-se ao estado limite de utilizao dos pisos. 7.2.1 Critrio Sob a ao do peso prprio e das cargas de ocupao, os pisos no podem apresentar deslocamentos excessivos, lascamentos ou quaisquer outros tipos de danos. Devem ser consideradas as cargas permanentes, acidentais, devidas ao vento e a deformaes especficas. Solicitao: Sd = g Sgk + q Sqk + w Swk + Sk (eq. 7) (eq. 6)

Nos casos mais gerais, devem se considerar apenas as aes permanentes e acidentais (sobrecargas) caractersticas na anlise das deformaes ocorrentes na estrutura, tomando-se para g o valor 1 e para q o valor 0,7. Sd = Sgk + 0,7 Sqk (eq. 8)

Na avaliao dos deslocamentos devem ser levadas em conta as deformaes imediatas e as diferidas no tempo, observando-se os limites indicados na tabela 1. Para o caso de pisos de concreto, ou assemelados, devem ser levados em conta os efeitos de perda de rigidez com a fissurao.

Tabela 1 - Deformaes verticais mximas para lajes submetidas s solicitaes indicadas Laje de piso servindo de suporte a: Piso com revestimento Rgido Flexvel 7.2.1.1 Mtodo de avaliao 7.2.1.1.1 Clculo Imediata (*) Sgk L/1000 L/900 Sqk L/500 L/500 Sgk +0,7 Sqk L/750 L/600 Total Sgk + 0,7 Sqk L/350 L/280

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O clculo das deformaes e estado de fissurao, sob a ao das cargas de servio, deve ser feito com base nas propriedades dos materiais e componentes. A anlise do piso deve ser feita com base no seguinte conjunto de normas: NBR-6118 - Projeto e Execuo de Obras de Concreto Armado; NBR-8800 Projeto e Execuo de Estruturas de Ao de Edificao; NBR-9062 - Projeto e Execuo de Estruturas de Concreto Pr-Moldado; NB 143/67 Clculo de Estruturas de ao constitudas de perfis leves; NBR-7190 - Clculo e Execuo de Estrutura de Madeira; NBR-7197 - Clculo e Execuo de obras de Concreto Protendido; NBR6120 - Cargas para o Clculo de Estruturas de Edificaes; NBR-8681 - Aes e Segurana nas Estruturas. 7.2.1.1.1.1 Ensaios Os componentes so ensaiados nas condies de solicitao a que se pretende submet-los na edificao, traando-se o grfico representado na Figura 1 anterior, sendo Rs1, Rs2 e Rs3 os resultados das resistncias em servio observadas nos ensaios e ordenados crescentemente, e que sero caracterizadas em cada ensaio pela grandeza que primeiro estabelecer uma falha. Estas podero ser balisadas pelos limites impostos atravs da tabela 1. A resistncia de projeto, com o seu valor j minorado, ser admitida como:

R R s1 R s d = R s 1 s3 . (1 0,2 ) R s 1 2 Onde: = [(1+sA).(1+sB).(1+sC)...] Sendo: (eq. 10)

(eq. 9)

sA: Coeficiente de variao da resistncia do material A, correlativa a Rsd; sB: Coeficiente de variao da resistncia do material B, correlativa a Rsd; sC: Coeficiente de variao da resistncia do material C, correlativa a Rsd. Os materiais A, B, C, etc..., devem constituir e reger de forma majoritria o comportamento mecnico do componente em anlise na composio da resistncia Rsd. Desta forma, Sd Rsd com Sd dada pelas eq. 7 e 8. de suma importncia que, para conservar vlida a expresso de Rsd, as resistncias mdias dos materiais A, B, C, etc..., estejam caracterizadas para o ensaio e que sua estabilidade esteja garantida ao longo do processo de produo. A caracterizao dos constituintes A, B, C, etc..., e o tipo de resistncia que o caracterizar podem ser extradas dos prprios ensaios examinando minuciosamente o comportamento em servio e sua dependncia do comportamento daqueles. No caso particular de edificaes trreas em que no seja possvel, por motivos tcnicos ou de viabilidade econmica, o controle sistemtico dos materiais A, B, C, etc..., permite-se prescindir-se da obteno estatstica de sA, sB, sC, etc.. , desde que se venha a fixar = 1,5 e m=2,0 A verificao experimental das deformaes e fissurao atravs de provas de carga ou ensaios em laboratrio (painis pr-fabricados de pisos). Estes ensaios (realizados em painis) devem contemplar as solicitaes caractersticas, para os valores recomendados (Sgk + Sqk). Para provas de carga pode-se tomar como referncia a NBR 6118. 7.2.1.2 Nvel de desempenho - M 7.3 Requisitos - Cargas verticais concentradas A resistncia e comportamento do piso no que se diz respeito a cargas concentradas, devem ser analisados atravs das solicitaes de servio. 7.3.1 Critrio O piso no deve apresentar ruptura ou qualquer outro dano quando submetido a cargas verticais concentradas de 1KN. Pisos suspensos no devem, ainda, apresentar flechas superiores a L/500, se constitudos ou revestidos de material rgido, ou L/300, se constitudos ou revestidos de material flexvel.

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02:136.01.003 :20027.3.1.1 Mtodo de avaliao Ensaio em laboratrio ou em campo, aplicando-se simultaneamente trs cargas de 1KN cada uma, com pontos de aplicao constituindo um tringulo equiltero com 45 cm de lado. As cargas devem ser aplicadas sobre discos de aos com rea de 10cm. 7.3.1.2 Nvel de desempenho: M. 7.4 Requisito - Impactos de corpo mole e corpo duro A resistncia aos impactos de corpo mole e duro que podem ser produzidos durante a vida til do edifcio, traduz-se na energia de impacto a ser aplicada em pisos. Os impactos com maiores energias referem-se ao estado limite ltimo, sendo os de utilizao aqueles com menores energias. Estes impactos correspondem a choques acidentais gerados pela prpria utilizao do edifcio. 7.4.1 Critrios e nveis de desempenho para impactos de corpo mole Sob ao de impactos de corpo mole, o piso no deve sofrer ruptura ou instabilidade sob qualquer energia de impacto, sendo tolerada a ocorrncia de fissuras, escamaes, delaminaes e outros danos em impactos de segurana, respeitados os limites para deformaes instantneas (dv) e residuais (dvr) conforme a tabela 2. Os impactos tambm no podem causar danos a outros componentes acoplados aos componentes sob ensaio. Tabela 2 - Critrios e nveis de desempenho para impacto de corpo mole Energia de impacto de corpo mole 960 720 480 360 Critrio de desempenho No ocorrncia de runa; So admitidas falhas localizadas Limitao da ocorrncia de falhas No ocorrncia de falhas No ocorrncia de falhas; 240 Limitao de deslocamentos verticais: . dv < L/300; . dvr < L/1500. 120 720 480 360 No ocorrncia de falhas No ocorrncia de runa; So admitidas falhas localizadas No ocorrncia de falhas No ocorrncia de falhas; 240 Limitao de deslocamentos verticais: . dv < L/300; . dvr < L/1500. 120 No ocorrncia de falhas M Nvel de desempenho

S

7.4.1.1 Mtodo de avaliao Ensaios de impacto de corpo mole realizados em laboratrio, prottipo ou obra, conforme diretrizes da norma NBR 11675. O corpo-de-prova deve incluir todos os componentes tpicos do piso. Os impactos so aplicados sobre o piso por meio de saco cilndrico de couro preenchido com areia seca, abandonado em queda livre at atingir o piso conforme. Devem ser registrados os deslocamentos e a ocorrncia de eventuais falhas no piso aps os impactos. As condies de ensaio relativas massas m(kg) do corpo, alturas h(m) e energia de impacto E(J) correspondente esto apresentadas na Tabela 4.

02:136.01.003 :2002Tabela 3 Condies de ensaios de impacto de corpo mole e corpo duro Impacto m(kg) 40 Corpo mole de grandes dimenses (saco de areia) 1 impacto para cada energia 40 40 40 40 h(m) 0,30 0,60 0,90 1,20 2,40 E(J) 120 240 360 480 960

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7.4.2 Critrios e nveis de desempenho para impactos de corpo duro Sob a ao de impactos de corpo duro o piso no deve sofrer ruptura ou transpassamento sob qualquer energia de impacto, sendo tolerada a observao de fissuras, lascamentos e outros danos em impactos de segurana, conforme. A tabela 4 apresenta os critrios de verificao e nveis de desempenho utilizados para o caso de ensaios de impactos de corpo duro. Tabela 4 Critrios de desempenho para impacto de corpo duro Energia de impacto de corpo duro (J) 5 30 Critrio de desempenho No ocorrncia de falhas No ocorrncia de runa e transpassamento do piso; So admitidas falhas superficiais No ocorrncia de falhas; Profundidade da mossa: p< 2 mm No ocorrncia de runa e transpassamento do piso; So admitidas falhas superficiais S M Nvel de desempenho

5

30 7.4.2.1 Mtodo de avaliao

A verificao da resistncia e deformao dos pisos feita atravs de ensaios de impacto, a serem realizados em laboratrio, prottipo ou obra. O corpo-de-prova deve incluir todos os componentes tpicos do piso. Os impatos so aplicados por meio de esferas de ao macias, abandonadas em queda livre sobre o piso. As condies de ensaio relativas s massa do corpo (m(kg)), altura de queda (h(m)) e energia de impacto (E(J)) esto apresentadas na Tabela 5. Tabela 5 Massa de corpo impactador, altura e energia de impacto Impacto Corpo duro de pequenas dimenses (esfera de ao) 10 impactos para cada energia Corpo duro de grandes dimenses (esfera de ao) 10 impactos para cada energia 8 SEGURANA CONTRA INCNDIO 8.1 Requisito O piso deve dificultar a ocorrncia da inflamao generalizada no ambiente de origem do incndio. 8.1.1 Critrio Os materiais de revestimento, acabamento e isolamento termo- acstico empregados no piso devem ter as caractersticas de propagao de chamas controladas, de acordo com suas respectivas localizaes em relao aos elementos construtivos e aos ambientes da edificao, de acordo com o disposto nas Tabela 6. m(kg) 0,5 1,5 H(m) 1,00 2,00 E(J) 5 30

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02:136.01.003 :2002Tabela 6 - Critrio relativo propagao superficial de chamas ndices mximos de propagao superficial de chamas Outros locais de uso privativo dentro das habitaes, exceto cozinha (dormitrios, sala, rea de servio, banheiro, etc) 150

Elemento construtivo

Cozinhas

Outros locais de uso comum das habitaes (escadas, halls, etc)

Pisos

150

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8.1.1.1 Mtodo de avaliao Os materiais de revestimento, acabamento e/ou de isolamento termo-acstico devem ser ensaiados, reproduzindo-se as respectivas condies de utilizao, de acordo com a norma NBR 9442. A necessidade de ensaiar os materiais isolantes termo-acsticos no aparentes depende de uma anlise a respeito da possibilidade dos mesmos contriburem com desenvolvimento de calor no estgio inicial do incndio. Esta necessidade ser evidenciada durante os primeiros 10 minutos do ensaio de resistncia ao fogo do elemento construtivo, caso a temperatura do forno de ensaio se eleve em razo do calor desenvolvido pelos materiais em questo. 8.1.1.2 Nvel de Desempenho: M. 8.2 Requisito O piso de edifcios multipavimentos devem ser projetados e construdos de forma a dificultar a propagao do incndio entre unidades contguas. 8.2.1 Critrio A resistncia ao fogo dos pisos de compartimentao entre unidades habitacionais, deve atender ao disposto na Tabela 7. Tabela 7 - Critrio relativo resistncia do fogo de elementos construtivos de fachadas Elemento construtivo Pisos de compartimentao entre unidades habitacionais (entrepisos) Resistncia ao fogo (hora) Isolamento trmico 1/2 Estanqueidade 1/2 Estabilidade 1/2

8.2.1.1 Mtodo de avaliao A resistncia ao fogo dos elementos construtivos deve ser comprovada em ensaios realizados conforme as normas NBR 10636 e NBR 5628. A comprovao do atendimento ao critrio tambm poder ser feita por meio de avaliao tcnica baseada em resultados de ensaios realizados ou em mtodos analticos. 8.2.1.2 Nvel de desempenho: M. 8.3 Requisito O edifcio deve dispor de meios que facilitem a fuga dos usurios em situao de incndio. 8.3.1 Critrio Os materiais de revestimento, acabamento e/ou de isolamento termo-acstico empregados no piso devem ter as caractersticas de desenvolvimento de fumaa controladas de acordo com suas respectivas localizaes em relao aos elementos construtivos e aos ambientes da edificao, de acordo com o disposto na Tabela 8. Tabela 8 - Critrio relativo densidade tica de fumaa Elemento construtivo Piso Densidade tica de fumaa mxima em cozinhas, locais de uso privativo ou comum das habitaes (dormitrios, sala, banheiro, rea de servio, escadas, halls, etc) ( somente a classificao com aplicao de chama-piloto) 450

02:136.01.003 :20028.3.1.1 Mtodo de avaliao

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Os materiais de revestimento, acabamento e isolamento termo-acstico devem ser ensaiados reproduzindo-se as respectivas condies de utilizao, de acordo com a norma ASTM E 662. Os materiais incombustveis classificados de acordo com o mtodo de ensaio definido na norma ISO 1182 atendem ao critrio estabelecido, no necessitando serem submetidos ao ensaio de densidade tica de fumaa. 8.3.1.2 Nvel de desempenho: M. 9 ESTANQUEIDADE 9.1 Requisito Os pisos e lajes devem ser estanques gua e evitarem condies de risco sade, mantendo o ambiente livre de umidade. 9.1.1 Critrio Os pisos em contato com o solo devem ser estanques gua, considerando-se a mxima altura do lenol fretico prevista para o local da obra. 9.1.1.1 Mtodo de Avaliao Anlise de projeto, considerando-se as diretrizes das normas NB 279/90 Seleo de Impermeabilizao, NB 987/85 (NBR 9575) Elaborao de projeto de impermeabilizao e NB 1308/85 (NBR 9574) Execuo de impermeabilizao. O projeto deve prever a instalao de barreiras estanques para impedir a asceno da umidade proveniente do solo. Estas barreiras devem ser contnuas (juntas seladas ou transpassadas de pelo menos 150 mm), devendo apresentar: estanqueidade gua; resistncia mecnica contra danos durante a construo e utilizao do imvel.

A estanqueidade poder ser garantida com a ajuda de um sistema de drenagem. 9.1.1.2 Nvel de desempenho: M. 9.1.2 Critrio Os pisos lavveis no devem permitir a infiltrao de gua em suas superfcies e nos encontros com as paredes que os delimitam. Em presena de uma lmina de gua com altura de 10 mm (no ponto mais alto do piso), no devem ocorrer, 3 aps 24 horas de exposio, infiltraes que superem 0,3 dm de gua por metro quadrado de piso (em projeo). 9.1.2.1 Mtodo de Avaliao Anlise do projeto ou ensaio de estanqueidade gua do piso conforme mtodo de ensaio apresentado no Anexo A. 9.1.2.2 Nvel de desempenho: M 10 DESEMPENHO ACSTICO 10.1 Requisito A edificao deve apresentar adequado isolamento acstico entre ambientes, a fim de proporcionar condies para repouso em dormitrios, para atividades intelectuais, descanso e lazer domstico em sala de estar e de privacidade em qualquer cmodo, no que se refere aos rudos provenientes de outros ambientes dentro da edificao. Para este requisito h critrios de desempenho os quais esto relacionados com medies de isolamento acstico. As medies podem ser de campo ou de laboratrio. Esta norma permite optar por um de trs mtodos: mtodo de preciso, realizado em laboratrio, conforme a norma ISO140-3 (vide 9.1.2); mtodo de engenharia, realizado em campo, conforme a norma ISO140-4 (vide 9.1.1) mtodo simplificado, realizado em campo, conforme a norma ISO 10052 (vide 9.1.1)

A escolha do mtodo de obter a isolao sonora ser feita levando-se em conta as necessidades e caractersticas de cada mtodo: mtodo de laboratrio determina a isolao sonora de componentes construtivos. O resultado aplicvel a diferentes projetos, mas, para avaliar um conjunto de componentes (parede, porta etc.), necessrio ensaiar cada componente e depois calcular o isolamento global do conjunto (vide 9.1.2.1). mtodo de engenharia determina, de forma rigorosa, a isolao sonora global entre ambientes, no campo, caracterizando de forma direta o comportamento acstico do sistema a ser avaliado. O resultado obtido se restringe somente a esse sistema.

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02:136.01.003 :2002 mtodo simplificado de campo permite obter uma estimativa do isolamento sonoro no campo em situaes onde no se dispe de instrumentao necessria para medir o tempo de reverberao, ou quando as condies de rudo de fundo no permitem obter este parmetro. Dentre os mtodos de campo, o mtodo de engenharia mais recomendvel.

10.1.1 Critrio e nveis de Desempenho A unidade habitacional deve apresentar Nvel de Presso Sonora de Impacto Padronizado Ponderado LnT,w proporcionado pelo entrepiso conforme o nvel de desempenho da Tabela 9. O Nvel de Presso Sonora de Impacto Padronizado Ponderado LnT,w o nmero nico do isolamento de rudo de impacto em edificaes, derivado dos valores em bandas de oitava do Nvel de Presso Sonora de Impacto Padronizado LnT (ver definio no Anexo 1) de acordo com o procedimento especificado na Norma ISO 717. Tabela 9 Nvel de Presso Sonora de Impacto Padronizado Ponderado Elemento LnT,w [dB] 65 Entrepiso 50 a 60 < 50 10.1.1.1 Mtodo de avaliao A avaliao deve ser feita em todos os entrepisos de habitaes contguas. Deve-se utilizar um dos seguintes mtodos para a determinao dos valores do Nvel de Presso Sonora de Impacto Padronizado LnT em bandas de tero de oitava de 100 a 3150 Hz: Mtodo Simplificado descrito na Norma ISO 10052. Mtodo descrito na Norma ISO 140-7/98. Nvel de Desempenho M S E

Para a determinao do valor do Nvel de Presso Sonora de Impacto Padronizado Ponderado LnT,w deve-se utilizar o procedimento especificado na Norma ISO 717-2/96. 10.1.2 Critrio e nveis de desempenho relacionados com o ensaio de campo - Diferena Padronizada de Nvel Ponderada entre ambientes O piso, ou conjunto piso e forro da unidade habitacional inferior deve apresentar Diferena Padronizada de Nvel Ponderada, DnT,w, conforme o Nvel de Desempenho da Tabela 10. A Diferena Padronizada de Nvel Ponderada, DnT,w, o nmero nico do isolamento de rudo areo em edificaes, derivado dos valores em bandas de oitava ou de tero de oitava da Diferena Padronizada de Nvel, DnT, entre ambientes (ver definio no Anexo 11.A) de acordo com o procedimento especificado na Norma ISO 717-1:1996. Tabela 10 Diferena Padronizada de Nvel Ponderada entre ambientes, DnT,w Elemento DnT,w [dB] 35 Piso de unidade habitacional, posicionado sobre reas comuns, como corredores 40 a 45 > 45 Piso separando unidades habitacionais autnomas (piso separando unidades habitacionais posicionadas em pavimentos distintos) 10.1.2.1 Mtodo de avaliao A avaliao deve ser feita entre todos os ambientes. Deve-se utilizar um dos seguintes mtodos para a determinao dos valores da Diferena de Nvel Padronizada, DnT. : Mtodo descrito na Norma ISO 140-5:1998, obtendo-se valores em bandas de tero de oitava entre 100 e 3150 Hz ou em bandas de oitava entre 125 e 2000 Hz; Mtodo simplificado descrito na norma ISO 10052, obtendo-se valores em bandas de oitava entre 125 e 2000 Hz. 40 45 a 50 > 50 Nvel de Desempenho M S E M S E

As medies devem ser executadas com portas e janelas dos ambientes fechadas.

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Para a determinao do valor da Diferena Padronizada de Nvel Ponderada, DnT,w, entre os ambientes a partir do conjunto de valores de Diferena Padronizada de Nvel, deve-se utilizar o procedimento especificado na Norma ISO 717-1:1996. 10.1.3 Critrio e nveis de desempenho relacionado com o ensaio de laboratrio - ndice de Reduo Sonora Ponderado, Rw, dos componentes construtivos entre ambientes A isolao entre ambientes deve apresentar ndice de Reduo Sonora Ponderado, Rw conforme o Nvel de Desempenho da Tabela 11. Nota: Quando o sistema entre os ambientes consiste de mais do um componente, deve ser ensaiado o sistema composto ou ensaiado cada componente e calculado a isolao resultante confome disposto na seo 10.1.3.1. Tabela 11 ndice de Reduo Sonora Ponderado, Rw, dos componentes construtivos Elemento Rw [dB] 40 Piso de unidade habitacional, posicionado sobre reas comuns, como corredores 45 a 50 > 50 Piso separando unidades habitacionais autnomas (piso separando unidades habitacionais posicionadas em pavimentos distintos) 10.1.3.1 Mtodo de avaliao Deve-se utilizar a Norma ISO 140-3:1995 para a determinao dos valores do ndice de Reduo Sonora, R, em bandas de tero de oitava entre 100 e 5000 Hz. Para a determinao do valor do ndice de Reduo Sonora Ponderado Rw a partir do conjunto de valores de ndice de Isolao Sonora, deve-se utilizar o procedimento especificado na Norma ISO 717-1:1996. Quando o piso entre ambientes consiste de mais do que um componente construtivo, o ndice de Reduo Sonora proporcionado pelo piso pode ser obtido calculando-se, em cada banda de tero de oitava, os valores de R do conjunto a partir dos valores individuais de cada componente construtivo, pela frmula: 45 50 a 55 > 55 Nvel de Desempenho M S E M S E

(Si 10 RG = - 10 log SiOnde:

Ri

10

)

RG o ndice de Reduo Sonora Global; Ri o ndice de reduo sonora do i-simo componente; Si a rea do i-simo componente. O valor do ndice de Reduo Sonora Ponderado, Rw, do piso determinado pelo procedimento especificado na Norma ISO 717-1:1996. Os clculos devem constar do relatrio de avaliao. 11 DURABILIDADE E MANUTENABILIDADE 11.1 Requisito Os pisos, submetidos a intervenes peridicas de manuteno e conservao, devem manter sua capacidade funcional durante a vida til projetada para a construo. 11.1.1 Critrio Os pisos, submetidos a intervenes peridicas de manuteno e conservao previstas pelo fornecedor do produto ou projeto, devem apresentar vida til igual ou superior aos perodos especificados na Tabela 8 do documento: Desempenho de Edifcios Habitacionais de at 5 pavimentos Parte 1: Requisitos Gerais.

11.1.1.1 Mtodo de avaliao Especificados no documento indicado no item 11.1.1 anterior. 11.1.1.2 Nvel de desempenho: M.

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ANEXO A (Normativo)

Verificao da estanqueidade de pisos lavveis Mtodo de ensaio1 OBJETIVO Verificao da permeabilidade gua de pisos lavveis. O ensaio consiste em submeter o piso a uma lmina de gua durante 24 horas. 2 APARELHAGEM Ponta limnimtrica com resoluo de 0,1 mm. 3 PROCEDIMENTO 3.1 Vedar as sadas de gua (ralos) presentes no piso. Uma pequena moldura deve ser inserida na parte inferior do vo da porta, para que seja possvel represar gua sobre o piso. 3.2 Colocar gua sobre o piso at que atinja uma altura de lmina dgua de 10mm na cota mais elevada. 3.3 Concomitantemente, colocar gua em um recipiente com paredes impermeveis, com rea da boca maior ou igual a 2 0,10 m , para controle da gua perdida por evaporao. Este recipiente deve ficar no mesmo ambiente onde se realiza o ensaio. 3.4 Durante as seis primeiras horas de ensaio, fazer medidas horrias do nvel de gua no piso e no recipiente para controle da evaporao, com o auxlio do equipamento ( ponta limnimtrica),. 3.5 Aps 24 horas, proceder as medidas finais. 4 RESULTADOS Para cada um dos perodos determinados, registrar o volume de gua infiltrada no piso, obtido pela diferena entre o nvel de cada perodo e o nvel inicial da gua, considerando ainda a quantidade de gua perdida por evaporao.