Desdobravel esbal[1]

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Page 1: Desdobravel esbal[1]

O Diário Gráfico serve para o que quiser-mos que sirva. As mais variadas profis-sões/actividades usam-no como suporte:ou para memorizar algo, ou para reflectire visualizar uma ideia, ou para “aquecer”a mão, ou para recolher informação, oupara compreender um determinadoobjecto ou situação, ou, simplesmente,por prazer de desenhar ou para passar otempo.

No entanto, entendemo-lo como um su-porte com algumas particularidades.É um caderno de dimensões transportá-veis o que pressupõe que seja o resultadode um percurso ou de um conjunto deexperiências ou de situações que acon-teceram ao longo de um tempo determi-nado – de uma viagem, mesmo estasendo entendida unicamente como tem-po de disponibilidade. O que faz com quea importância de cada desenho dependada série em que está integrado. A ideia deDiário também influi no tipo de registo.É uma intervenção regular, dia após dia,mas, por ser um caderno, permite voltaratrás, refazer alguma página, acrescen-tar-lhe alguma informação, colar algo.É um produto sempre inacabado. Os re-gistos feitos nos cadernos podem serdesenhos, anotações escritas, esquemas,colagens (de fotografias ou outro tipo deimagem impressa) e qualquer outro tipode técnica; pode ter vários fins ou fun-ções; pode ser de observação ou não;pode ser realizado na via pública ou não.

Lisboa, Maio de 2010Eduardo Salavisa

PÁGINAS

São marcas dos nossos alunos, das suasvivências e formas de sentir o quotidianonum mundo em ebulição, dos seus dese-jos e necessidades de expressão emforma gráfica e plástica.

Algumas são páginas orientadas, outrassão espontâneas, representam e sãoexemplo de uma geração na António Arroioque continua as boas tradições da nossaEscola, enquanto embrião de várias ge-rações de portugueses que à ARTE setêm dedicado, tomando lugar de desta-que no ambiente artístico dos últimos70 anos.

Ao mostrarmos estas PÁGINAS do diáriográfico dos alunos da Escola SecundáriaArtística António Arroio em forma de ex-posição pública itinerante, foi nossa inten-ção levar a outros olhares um percursoque consideramos significativo e quenormalmente fica oculto, perdido emqualquer gaveta do tempo.

Aos nossos alunos autores destas Pági-nas, os nossos votos de que esta seja aprimeira de muitas outras mostras do seutalento.

Pela OrganizaçãoRui Santos Silva

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TRABALHOS EXPOSTOS DE

Ana CarolinaAna CoelhoAna MartinsÂngela FachadasArcelindo GomesBárbara AtanázioBartolomeu GusmãoBeatriz BergerBeatriz LemosDaniel LuisDélia MicuDiana RogalsFilipa FerreiraFilipa LuzFilipa OliveiraFrancisca ValadorGonçalo VelosoInês AntunesInês MachadoJoana AmaroJoana CaetanoMiriam FerreiraJorge CharruaJosé VicenteJúlia BritoLeonor LoureiroMadalena BritoMafalda FerreiraMaria Filipa ValentimMaria João AndréMariana CruzMariana PinaPatrícia ViegasPaulo FevereiroPedro RuxaRaquel RitaRicardo CariaRicardo MoraisSara GraçaSara RodriguesSebastião PiresSérgio AlmeidaTeresa ChinopaTiago CaramezVasco Custódio

ORGANIZAÇÃO

Albertina SousaFernanda SoaresHelena MirandaManuel de JesusPaulo BenjamimRui Santos Silva

PÁG INASDOS DIÁRIOS GRÁFICOSda António Arroio’10ESCOLA SECUNDÁRIA ARTÍSTICA

ESBAL . Faculdade de BelasArtes de LisboaLargo da Academia Nacionalde Belas Artes Lisboa

4 a 12 Junho 2010