«Desde tempo imemoriável, como também para o futuro, é necessário manter o princípio segundo o...

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Dom Henrique Soares

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Dom Henrique Soares

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“Lex orandi, lex credendi”

(CIC 1124) 

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«Desde tempo

imemoriável, como

também para o

futuro, é necessário

manter o princípio

segundo o qual,

“cada Igreja

particular deve

concordar com a

Igreja universal [...]

para que a lei da

oração da Igreja

corresponda a sua

lei de fé”.»

«Bento XVI, Motu Proprio Summorum Pontificum, citando oOrdenamento Geral do Missal Romano 3ª ed. 2002 , n. 937

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Lex Credendi:

Mistério da SalvaçãoIgreja

Sacramentos

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No princípio, Deus criou os céus e a terra. A terra estava informe e vazia; as trevas cobriam o abismo e o Espírito de Deus pairava

sobre as águas. Deus disse: "Faça-se a luz!" E a

luz foi feita. (Gn 1, 1-3)

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Então Deus disse: "Façamos o homem à nossa imagem e

semelhança.”  (Gn 1, 26)

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No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus e o Verbo era Deus. Ele estava no

princípio junto de Deus. Tudo foi feito por ele, e sem ele nada foi feito.

(Jo 1, 1-3)

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Et Verbum caro factum est et

habitavit in nobis (Jo 1, 14) 

« E o Verbo se fez car e habitou entre nós » (Jo 1, 14)

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No dia do Pentecostes, pela efusão do Espírito Santo, a Igreja foi manifestada ao mundo. O dom do Espírito inaugura um tempo novo na «dispensação do mistério»: o tempo da Igreja, durante o qual Cristo manifesta, torna presente e comunica a sua obra de salvação pela liturgia da sua Igreja, «até que Ele venha» (1 Cor 11, 26). Durante este tempo da Igreja, Cristo vive e age, agora na sua Igreja e com ela, de um modo novo, próprio deste tempo novo. Age pelos sacramentos e é a isso que a Tradição comum do Oriente e do Ocidente chama «economia sacramental». Esta consiste na comunicação (ou «dispensação») dos frutos do mistério pascal de Cristo na celebração da liturgia «sacramental» da Igreja. (CIC 1076)

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A cena representa o encontro de

Jesus com, a mulher

hemorroíssa. Essa mulher,

enferma há muitos anos, é

curada ao tocar o manto de

Jesus pela “força que dele saíra”

(Mc 5, 25-34)

Os Sacramentos são

como que essas “forças

que saem” do Corpo de

Cristo. [...] Esta

pintura simboliza, pois,

o poder divino e

salvador do Filho de

Deus, que salva o

homem todo, alma e

corpo, por meio da vida

sacramental.

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Ora, para definir e descrever

esta verdadeira Igreja de Cristo -

que é a santa, católica,

apostólica Igreja romana - nada

há mais nobre, nem mais

excelente, nem mais divino do

que o conceito expresso na

denominação "corpo místico de

Jesus Cristo"; conceito que

imediatamente resulta de quanto

nas Sagradas Escrituras e dos

santos Padres freqüentemente

se ensina.

S.S. Papa Pio XII

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De fato o divino Redentor

começou a fábrica do templo

místico da Igreja, quando na

sua pregação ensinou os seus

mandamentos; concluiu-a

quando, glorificado, pendeu da

Cruz; manifestou-a enfim e

promulgou-a quando mandou

sobre os discípulos visivelmente

o Espírito paráclito. ( Encíclica

« Mystici Corporis » de Pio

XII - 29 de junho de 1943)

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“o que no nosso

Salvador era

visível, passou para

os seus mistérios” (São Leão

Magno, Sermão 74)

São Leão Magno (400 – 461). Papa e Doutor da Igreja

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Os Sacramentos são «Forças que saem» do

corpo de Cristo, sempre vivo e vivificante; são

ações do Espírito Santo operante no corpo de Cristo, que é a Igreja;

são «as obras-primas de Deus», na nova e eterna

Aliança. (CIC 1116)

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“Quem se aparta da

confissão da verdade,

muda de caminho e o

percurso inteiro se torna

afastamento. Tanto mais

próximo está da morte

quanto mais distante da

luz católica.”

São Leão Magno (400 – 461). Papa e Doutor da

Igreja

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“Onde está Cristo

Jesus, está a Igreja

católica.” (Carta

aos erminenses

8,2) 

Santo Inácio de Antioquia - Mártir no Coliseu (†107)

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“Onde está a Igreja, aí está

o Espírito de Deus. Na

medida que alguém ama a

Igreja é que possui o

Espírito Santo. Fazei-vos

Corpo de Cristo se quereis

viver do Espírito de Cristo.

Somente o Corpo de Cristo

vive do seu Espírito.”

S. Agostinho - (354 - 430), bispo e doutor da Igreja

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Lex Orandi

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Quando a Igreja celebra os sacramentos, confessa a fé

recebida dos Apóstolos. Daí o adágio antigo: «Lex orandi, lex

credendi – A lei da oração é a lei da fé» (CIC 1124)

É por isso que nenhum rito sacramental pode ser modificado

ou manipulado ao arbítrio do ministro ou da comunidade. (CIC

1225)

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“Na Liturgia terrena, antegozando, participamos da Liturgia celeste, que

se celebra na cidade santa de Jerusalém, para a qual, peregrinos, nos encaminhamos. Lá, Cristo está sentado

à direita de Deus, ministro do santuário e do tabernáculo verdadeiro; com toda a milícia do exército celestial entoamos um hino de glória ao Senhor e, venerando a memória dos Santos, esperarmos fazer parte da sociedade

deles; suspiramos pelo Salvador, Nosso Senhor Jesus Cristo, até que Ele, nossa vida, Se manifeste, e nós apareçamos

com Ele na glória.” (CONSTITUIÇÃO "SACROSANCTUM CONCILIUM"  SOBRE A SAGRADA

LITURGIA, Concílio Vaticano II)

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Liturgia Celeste

Altar (Apocalipse 8,3)Sacerdotes paramentados (Apocalipse 4, 4)

Candelabros (Apocalipse 1, 12)Perfume (Apocalipse 5, 8)Maná (Apocalipse2, 17)

Domingo (Apocalipse 1, 10)Presença da Santíssima Virgem Maria (12, 1-6)

O Cântico do Sanctus (Apocalipse 4, 8)O Glória (Apocalipse 15, 3-4)

O Aleluia (Apocalipse 19, 1.3.6)O Cordeiro Aparece imolado e vitorioso (Apocalipse 5, 5-

14)A Presença de Mártires, virgens e santos De todas as

nações (Apocalipse 7, 9) (Apocalipse 6, 9)

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Cân. 841 - Já que os sacramentos são os mesmos para toda a Igreja e pertencem ao depósito divino, compete unicamente à suprema autoridade da Igreja aprovar ou

definir os requisitos para sua alidade, e cabe a ela ou a outra

autoridade competente, de acordo com o cân. 838, §§ 3 e 4,

determinar o que se refere à sua celebração, administração e

recepção lícita, e à ordem a ser observada em sua celebração. (Código de Direito Canônico)

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Cân. 961 § 1. Não se pode dar a absolvição ao mesmo tempo a vários penitentes sem prévia confissão individual, a não ser que:

1°- haja iminente perigo de morte e não haja tempo para que o sacerdote ou

sacerdotes ouçam a confissão de cada um dos penitentes;

2°- haja grave necessidade, isto é, quando por causa do número de

penitentes, não há número suficiente de confessores para ouvirem as

confissões de cada um,

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Uma grande afluência de fiéis, por ocasião de grandes festas ou de peregrinações, não

constitui um desses casos de grave necessidade (CIC 1483)

 «A confissão individual e íntegra e a absolvição constituem o único modo

ordinário pelo qual o fiel, consciente de pecado grave, se reconcilia com Deus e com a Igreja: somente a impossibilidade física ou moral o escusa desta forma de

confissão» (CIC 1484)

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Cân. 964

§ 2. Quanto ao confessionário, [...] que haja sempre em lugar visível confessionários com grades fixas entre o penitente e o confessor, dos quais possam usar livremente os fiéis que o desejarem.

§ 3. Não se ouçam confissões fora do confessionário, a não ser por justa causa