DESAFIOS DO CENÁRIO ECONÔMICO EM UM ANO ELETORAL.
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DESAFIOS DO CENÁRIO ECONÔMICO EM UM ANO ELETORAL
CENÁRIO EXTERNO
Cresce Moderadamente Começa a sair da recessão
Estabilizou-se em um patamar de crescimento
mais moderado (perto de 7,5% ao ano)
Normalidade da Política Monetária?
Redução das compras de títulos Redução da Liquidez e Valorização
do Câmbio
Menor impacto sobre crescimento dos
emergentes
Preço das commodities relativamente estáveis.Impacto neutro sobre crescimento brasileiro.
Crescimento Lento
Crescimento levemente acima de zero.
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014Mundo 5,2 5,3 2,7 -0,4 5,2 3,9 3,2 2,9 3,6Economias avançadas 3,0 2,7 0,1 -3,4 3,0 1,7 1,5 1,2 2,2Estados Unidos 2,7 1,8 -0,3 -2,8 2,5 1,8 2,8 1,6 2,6Euro Área 3,3 3,0 0,4 -4,4 2,0 1,5 -0,6 -0,4 1,0 Alemanha 3,9 3,4 0,8 -5,1 3,9 3,4 0,9 0,5 1,4 França 2,5 2,3 -0,1 -3,1 1,7 2,0 0,0 0,2 1,0 Itália 2,2 1,7 -1,2 -5,5 1,7 0,4 -2,4 -1,8 0,7 Espanha 4,1 3,5 0,9 -3,8 -0,2 0,1 -1,6 -1,3 0,2Japão 1,7 2,2 -1,0 -5,5 4,7 -0,6 2,0 2,0 1,2Reino Unido 2,8 3,4 -0,8 -5,2 1,7 1,1 0,2 1,4 1,9Economias emergentes 8,3 8,7 5,8 3,1 7,5 6,2 4,9 4,5 5,1Rússia 8,2 8,5 5,2 -7,8 4,5 4,3 3,4 1,5 3,0China 12,7 14,2 9,6 9,2 10,4 9,3 7,7 7,6 7,3Índia 9,3 9,8 3,9 8,5 10,5 6,3 3,2 3,8 5,1Brasil 4,0 6,1 5,2 -0,3 7,5 2,7 0,9 2,5 2,5México 5,0 3,1 1,2 -4,5 5,1 4,0 3,6 1,2 3,0
Projeções
Fonte: FMI
Produto Interno Bruto (%)
CENÁRIO INTERNO
Produto Interno Bruto (acum. 4 tri - %)
Fonte: IBGE
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5.00
6.00
7.00
8.00 7.5
2.7
1.0
2.3
A mudança de estratégia implementada no governo Dilma, colocando o Estados
como elemento “indutor” do crescimento, não parece estar
funcionando.
Fonte: FEE
Produto Interno Bruto (acum. 4 tri - %)
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6.00
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8.006.7
5.1
-1.4
4.9
A aceleração da economia gaúcha em 2013 é maior que a nacional pelo efeito da quebra de safra em 2012.
Produção de Grãos do Brasil de 2004 a 2013(em milhões de toneladas)
Fonte: CONAB Projeção Conab
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2013/14 -
20,000.0
40,000.0
60,000.0
80,000.0
100,000.0
120,000.0
140,000.0
160,000.0
180,000.0
200,000.0
12,829.4 13,227.3 11,721.7 11,315.9 12,074.0 12,602.5 11,660.9 13,613.1 11,599.5 11,746.6 12,151.5 5,851.3 5,845.9 4,873.1 2,233.7 4,097.1 5,884.0 5,026.2 5,881.6 5,788.6 4,379.5
42,128.5 34,976.9 42,514.9 51,369.7 58,652.2 51,003.9 56,018.0 57,407.0
72,979.8 81,007.2 79,159.7
49,792.7 52,304.6
55,027.1 58,391.8
60,017.7 57,165.5
68,688.2 75,324.3
66,383.0
81,499.4 89,042.2
8,512.3 8,340.3
8,393.9 8,439.5
9,296.3 8,478.6
7,861.6
10,577.0 9,421.2
8,204.8 9,370.8
119,114.20114,695.00
122,530.78
131,750.60
144,137.30135,134.50
149,254.90
162,803.00 166,172.10
186,837.50194,537.90
ARROZ TRIGO Series3 SOJA OUTROS
Novo recorde na safra de grãos em 2013. Expectativa da CONAB é de um crescimento
menor em 2014 , cerca de 4%.
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2013/140.0
5,000.0
10,000.0
15,000.0
20,000.0
25,000.0
30,000.0
35,000.0
6,432.7 6,332.9 6,872.4 6,419.3 7,361.7 7,905.0 7,320.88,904.2 7,739.6 7,933.4 8,318.3
2,245.6 2,130.3 1,564.2728.0
1,720.62,058.6
1,805.61,974.8
2,742.2 1,894.82,650.7
3,499.71,570.9
4,547.8 5,958.55,322.0 4,248.8 5,593.9
5,776.33,342.7 5,383.5
5,572.15,559.4
2,854.9
7,776.19,924.6 7,775.4 7,912.6
10,218.8
11,621.3
6,526.6
12,534.913,174.2
468.0
312.9
552.7
441.5461.0 453.0
459.3
548.4
537.7
522.8
610.2
18,205.4
13,201.9
21,313.2
23,471.922,640.7 22,578.0
25,398.4
28,825.0
20,888.8
28,269.4
30,325.5
ARROZ TRIGO MILHO SOJA OUTROSFonte: CONAB
Projeção Conab
Produção de Grãos do Rio Grande do Sul de 2004 a 2013(em milhões de toneladas)
Safra de soja foi recorde, mas o total ainda está abaixo de 2011. A expectativa da CONAB é de um crescimento menor
em 2014 , cerca de 7%.
Fonte: IBGE
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1,1%
4,8%
Indústria Comércio
Produção Física da Indústria e Vendas Reais do Comércio
(Acum. 12 Meses - %)
Há uma redução da assimetria de comportamento entre comércio e
indústria em 2013. Para 2014 esse processo tende a continuar.
Fonte: IBGE
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2,0%
4,6%
Indústria Comércio
Produção Física da Indústria e Vendas Reais do Comércio
(Acum. 12 Meses - %)
O cenário gaúcho é muito semelhante ao nacional.
Fonte: CAGED
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0.14
0.16
0.18
0.20
1.04
0.10
BRASIL RS
Geração de Emprego Formal
(Em 12 meses, milhões de pessoas, com ajuste)Geração de emprego parou de desacelerar. O
mercado de trabalho segue pressionado em 2014, o que implica desemprego baixo, ganhos reais de
salário e dificuldades para o crescimento econômico.
INFLAÇÃO, JUROS
& CÂMBIO
Fonte: Banco Central do Brasil
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0.570.590.6
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0.37
0.26
0.03
0.24
0.35
0.570.54
0.720.7
0.62
0.490.54
0.44
0.30.310.32
0.41
0.50.55
0.6
6%
Mensal Ac. 12 meses
Inflação - IPCA
(Mensal e Acum. 12 Meses - %)
Inflação segue relativamente constante, bem próxima dos
6% ao ano em 2014, pelo terceiro ano em seguida.
Fonte: Banco Central do Brasil
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Taxa Selic Meta
(% a.a.)
Com a inflação distante do centro da meta, o Copom deve continuar a elevar (um pouco mais) os juros.
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1.8
1.9
2
2.1
2.2
2.3
2.4
2.52,34Antes da expectativa de redução do
quantitative easing III
Programa de leilões do BC e adiamento do início da redução das compras de títulos pelo
FED
Fonte: Banco Central do Brasil
Taxa de Câmbio
(R$/US$)O futuro do câmbio depende do FED. O elevado déficit em conta
corrente (US$ 80,5 bilhões) sugere desvalorização do real.
Arrecadação Federal
(R$ Milhões – Outubro/2013)
Receita
Out (B) Jan-Out (2) Out (A) Jan-Out (1)
Nominal 100.999 907.445 90.516 842.307 11,58 7,73
Previdenciária 27.369 261.372 24.698 238.655 10,82 9,52
Tributária e outras 73.629 646.072 65.818 603.652 11,87 7,03
IPCA 100.999 922.054 95.800 909.644 5,43 1,36
Previdenciária 27.369 265.467 26.140 257.606 4,70 3,05
Tributária e outras 73.629 656.587 69.660 652.038 5,70 0,70
Arrecadação Variação (%)
2013 2012B/A 2/1
Fonte: Receita Federal
A receita não cresce com o mesmo ritmo acelerado dos anos anteriores, mas ainda
cresce em termos reais. O ganho nominal de receita nesse ano já é de R$ 65,2 bilhões.
Em novembro o ganho de receita será muito forte (Libra, Refis da Crise,
parcelamento das coligadas no exterior devem gerar
juntos mais R$ 35 bilhões)
Fonte: Banco Central do Brasil
1,4%
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11,5
22,5
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Superávit Primário
(Acum. 12 Meses - % do PIB)
Descoordenação entre as políticas monetária e fiscal: uma tenta conter a demanda agregada e a
outra gera expansão de demanda.
Mesmo com manipulações
contábeis o superávit primário vem caindo.
Nominal (Milhõesde R$)
Var. % Nominal
Var. % Real
(IPCA)
1999 4.660 - -2000 5.647 21,2 13,22001 6.706 18,8 11,22002 7.442 11,0 2,12003 8.989 20,8 5,62004 9.638 7,2 0,52005 11.369 18,0 10,42006 11.813 3,9 -0,12007 12.258 3,8 0,12008 14.825 20,9 14,52009 15.087 1,8 -3,02010 17.893 18,6 12,92011 19.503 9,0 2,22012 21.378 9,6 4,0
2013(*) 19.637 14,0 7,3
Nota (*): para 2013 dados até outubroFonte: Sec. da Fazenda RS, FEE, IBGE.
Arrecadação de ICMS – Rio Grande do Sul
Até outubro o ganho de
arrecadação de ICMS já é de
R$ 2,4 bilhões
• BRASIL: A estratégia de colocar o Estado como indutor do crescimento não funcionou
• O PIB cresceu 2,7%, em 2011, 1%, em 2012, e deve crescer um pouco abaixo de 2,5% em 2013 e próximo a 2,5% 2014.
Cenário Econômico Interno
• RIO GRANDE DO SUL: O câmbio mais desvalorizado ajuda. mas não impede a volta à mediocridade.
• A discrepância de comportamentos entre os setores ainda será grande em 2013 (a indústria permanecerá com o pior resultado),mas deve diminuir em 2014.
Cenário Econômico Interno
Inflação deve ficar próxima dos 6% em 2013
e 2014.
A meta de inflação não é mais 4,5% (talvez seja
menos entre 5,5% e 6%).
Os juros vão subir de forma moderada
(pouco acima de 10%).
A taxa de câmbio: depende dos EUA (se
“sobrarem” dólares teremos como
financiar o nosso déficit em conta
corrente sem pressão para desvalorizar).
Cenário Econômico Interno
Mercado de trabalho continua aquecido em 2014.
Contas públicas sem ajuste em um ano eleitoral.
Cenário Econômico para 2013/2014
Variáveis
Cenário
Básico
Proposto
2013
Estimativa
atual
2013
Cenário
Básico
2014
IPCA 5,50% 5,80% 6,00%
PIB Brasil 3,40% 2,20% 2,50%
PIB RS 5,80% 6,00% 2,80%
Taxa de Câmbio (fim de período) 2,02 2,35 2,55
Selic (fim de período) 7,25% 10,00% 11,00%
Volume de Vendas do Comércio 6,50% 4,00% 4,50%
MUITO OBRIGADO!