Desafios das Políticas em Mudanças Climáticas da apresentação • Negociações internacionais...
-
Upload
truongdiep -
Category
Documents
-
view
217 -
download
0
Transcript of Desafios das Políticas em Mudanças Climáticas da apresentação • Negociações internacionais...
Desafios das Políticas em Mudanças Climáticas
Seminário de abertura do MADE UFPRA Relação Sociedade e Natureza na Comtemporaneidade
Curitiba, 5-9 abril 2010
Manyu ChangCoordenadora de Mudanças Climáticas – SEMA/PR
Estrutura da apresentação
• Negociações internacionais sobre M C
• A Política e o Plano Nacional de M do Clima no Brasil
• Política Estadual de Mudanças Climáticas no PR
����������� ���������������
���
���
����
���
���
����
��
���
� � � �
� ��� �
�������� ��
� � � �
� ��� �
� �� �� ���
� �� � � �
���� �� ����� ��
� �� �� �� ���
� �� � � �
� � ��
! " #
$ % #
& ' (% #
& % #
) * #
& ) #$ + () #
$ ) #
Anexo 1Não-anexo 1
Mudança geográfica das emissões
Blocos de países na negociação do clima
• EU• Leste Europeu• EUA (Grupo Guarda Chuva)
• Grupo dos 77 + China– Petroleiros– OASIS – nações ilhas– LDC – os mais pobres– BASIC (emergentes de renda média)
• (G20)
Posições no cenário internacional
• Responsabilidade histórica • Metas (Anexo 1) + NAMAs (Não Anexo 1)
- Redução do Índice de Carbono (China)- Desvio da emissão histórica (Brasil)
• Contração e Convergência (CC)• Acordo de Copenhagen (cada país reporta
quanto quer reduzir)
POSIÇÃO BRASILEIRA
Países desenvolvidos
Países em desenvolvimento
Reduções absolutas de emissões (Metas)
Crescimento com baixo carbono (NAMA)
Metas NAMA (Ações de Mitigação Nacionalmente Apropriadas)
Contração & ConvergênciaAubrey Meyer
• Enquadramento global das emissões no longo prazo, com base científica (IPCC) e levando-se em conta o princípio da precaução (< 2o C ou <450 ppm) e da equidade (igual emissão per capita)
National carbon dioxide (CO2) emissions per capita. (2005). (Source: UNEP/GRID-Arendal Maps and Graphics Library)
USAEmissão nacional de CO2 per capita
Saudi ArabiaAustralia
Canada
20
19
18
17
16
15
14
13
12
11
10
Tons per capita
Russian FederationUKJapan
South Africa
ChinaIndia
Acordo de Copenhagen
• Cada país encaminha a decisão unilateral sobre o que vai fazer. Decisão deixa de ser consenso da COP. Redução até 2020:
• EUA: 17% em relação a 2005• EU: 20% em relação a 1990• China: 40-45% IC em relação 2005• Índia: 20-25% IC em relação a 2005• Brasil: desvio 36-39% em relação 2020
Dinâmica da negociação internacional
• O número de países que de fato contribuem significativamente para o aquecimento global são poucos: 20 países
• G-20 contribuem com 89%• Sucesso de Copenhagen necessitava de um acordo
1o dentro do G20 • Só que o G20 deu prioridade para a crise
financeira• Taxa do carbono (só se for todos juntos)
Vazamentos das políticas de proteção do clima
• Protocolo de Montreal (uso e fabricação dos CFC);
• Protocolo de Kyoto (emissão de GEE não previsto no Montreal como o HFC);
• O recolhimento de CFCs já no mercado é mais do que o Protocolo de Kyoto;
- PL em junho 2008, lei 12.187 em dez 2009;
- Enquadramento geral sem detalhes;
- Inclusão de metas (36-39%);
- Norteia os Planos Nacional e Estaduais, ou outros planos, projetos, ações;
- Define os princípios, objetivos, diretrizes e instrumentos
Política Nacional de MC
Instrumentos da PNMC
I - o Plano Nacional sobre Mudança do Clima;II - o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima;III – os Planos para a Prevenção e Controle do Desmatamento;IV - a Comunicação Nacional do BrasilV - as resoluções da CIM;VI - as medidas fiscais e tributárias;VII - as linhas de crédito e financiamento específicas;VIII - o desenvolvimento de pesquisas por agências de fomento;IX - dotações específicas para ações em MC no orçamento da União;XI - os mecanismos financeiros e econômicosXIII - os registros, inventários;XIV – medidas de divulgação, educação e conscientização;XV - o monitoramento climático nacional;Art 11 - Planos setoriais de mitigação das emissões
Avaliação da Política N de MC
• Inclusão de metas (participação Sociedade sobre como atingir metas)
• Três vetos presidenciais (contingenciamento de recursos, substituição gradativa de fósseis por energia limpa e redução fósseis)
Plano Nacional de MC (1)antecedentes
•Lula cria CIM em 2007 para coordenar elaboração do plano;•Participação do FBMC, consulta pública a setores de energia, resíduos, transporte, silvicultura, pesquisa, cidades, ONGs);•Lançado em dez 2008 e apresentado em Posnan;•Parte das diretrizes do PL PNMC;•Estrutura: mitigação, vulnerabilidade, pesquisa e capacitação;
• Reduzir CO2 nos produtos brasileiros (eficiência energética, carvão vegetal, substituição geladeiras e HCFC, solar térmica e reciclagem de resíduos);
• Práticas sustentáveis no campo (redução da queima da cana, recuperação de pastos degradáveis, plantio direto, integraç lavoura-pecuária);
• Manter energia renovável na matriz energética • Aumento biocombustíveis no transporte e exportação• Reduzir desmatamento (desmatamento ilegal zedo, Fundo Amazônia);
• Reduzir perda líquida cobertura florestal (plantio e recuperação);
• Fortalecer ações de adaptação;• Pesquisas para minimzar impactos.
Plano Nacional de MC (2)objetivos
Avaliação crítica do Plano N MC
• Carta de intenções;• Sem definir metas, quem, recursos e instrumentos;• Ajuntamento dos Programas em curso;• Poucos objetivos mensuráveis (floresta)• Condicionou adaptação a novas pesquisas• Não prevê quem zele o cumprimento (TCU)• Elaboração dos Planos Setoriais de Mitigação
Iniciativa do Tribunal de Contas da UniãoAuditorias sobre políticas públicas e MC
• Adaptação do setor agropecuário
• Adaptação das zonas costeiras brasileiras
• Segurança hídrica no semiárido
• Amazônia Legal e emissão de GEE
Avaliação consolidada dos trabalhos do TCU
• Necessidade de definição de diretrizes e articulação entre os setores potencialmente afetados;
• Necessidade de adequação dos planos setoriais ao Plano Nacional de Mudanças Climáticas;
• As ações para adaptação à mudança do clima não foram suficientemente contempladas no PNMC;
Avaliação consolidada dos trabalhos do TCU
• O plano condiciona as ações de adaptação à disponibilidade de estudos ainda não finalizados;
• Importância da atuação preventiva dos gestores públicos;
• Princípio da precaução;
POLÍTICA ESTADUAL DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS NO PR
1. Minuta da Lei Estadual de M C, elaboração CT
2. Envio aos membros do Fórum para complementações
3. Consulta pública no site do Fórum
4. Apresentação e discussão no CEMA,
5. Audiência Pública na Assembléia Legislativa;
6. Incorporação das sugestões em reunião do Fórum;
7. Encaminhamento ao Secretário, depois Governador
7. Aprovação na Assembléia
PL Política Estadual (1)
• Fixar princípios, objetivos, diretrizes e instrumentos da Política Estadual;
• Conceitos/definiçõesEx.: adaptação: iniciativas e medidas para reduzir a vulnerabilidade dos sistemas naturais e humanos frente aos efeitos atuais e esperados da mudança do clima
PL Política Estadual (2)
Princípios:- proteção do sistema climático;- desenvolvimento sustentável; - precaução;- prevenção;- poluidor-pagador;- etc.
PL Política Estadual (3)
Objetivos:
• Controlar e reduzir as emissões;
• Estabelecer medidas de adaptação à mudança do clima
PL Política Estadual (4)
Diretrizes:EX:• Promoção da competitividade de bens e serviços menos intensivos em carbono;
• Promoção da educação, capacitação e a conscientização pública sobre mudança do clima;
• criar e utilizar instrumentos econômicos, financeiros e fiscais
PL Política Estadual (5)
Instrumentos:I - Política Nacional e o Plano Nacional sobre M do Clima; II - Fundos Nacional e Estadual sobre Mudança do Clima;III - Plano Estadual sobre Mudança do Clima; IV - Fórum Estadual de Mudanças Climáticas;V - Registro Estadual de Estoque, Emissão e Redução;VI - Comunicação Estadual; VII - Monitoramento climático estadual;VIII - Instrumentos econômicos, fiscais e tributários.
Fórum Paranaense de Mudanças Climáticas Globais
����������������� ������
���������������� �����
�������� ���������
13 Fóruns Estaduais de Mudanças Climáticas
���� �������� ��������������������������������������������� �� �������� �!!!����������"#�����������������������!�$�� �������� �� ����������%&�'��������()�� ������������������!����#*+��������,��� ������������� ���������#-��.��������/0�� ������������1�����!����#-��.�������1)�� ������������!�����������#-��.�������1�������������� ����1� 2�� �������� ��1!�����������"#��������1�3�� ������������������ ����%&�'�������1 ��� �������� ����!����������%&�'�������1�,�� ����������������������������������������������� ������������!�����1����"#����������������������!�����/� �������������������#-��.��������
FÓRUM PARANAENSE DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Criação: Decreto 4888 – 31/05/2005
Objetivos Principais: 4 Promover discussões e conscientizar a população acerca dos
problemas das mudanças climáticas;
4 Articular ações de forma transversal para fazer frente às mudanças climáticas com a participação de diferentes setores da sociedade;
! "#$%
�� %! &
'� (&%&�()*)+
�� %!&"
�� %!�)
,� %!-+
.� %!/&
�� %!%&
�� %!�#
0� %!)
��� %!�1
��� (! &
�'� -2!
��� %!!(
��� & 34��55)
�,� %) !-&#
�.� (�� &�4��&+
�1���,�5
�!���,��
�����,,�
�����,�)++&�+� �
��������+6����7-.��
�����, 8
�����0�3/
� ���0�,�
����3)�
�����5�, 8�)
�1��3/�$
�!���)9,�)
����/,��)
����3)�)
����)�/,�
����39, 0�)
����,:,�)��3;3�
� ��,�)/, ����,�( )�)
36��CREA37. IEP38. SINDSEAB49. FAEP40. FETAEP41. FIEP42. IAB43. REA ��)��
���)��$
���)��0�
1��)�590 �3
!��,�0��3�)
�����;�
�����,�,)
�����0��(3�80
����/9�
53. FAFIPAR54. UEL55. UEM56. UEPG57. UFPR58. UNEAP59. NICENTRO60. UNIOESTE61. UTFPR62. ISAE/FGV63. PUC
($6*)7&7$%
������+
Atividades diretrizes
• Elaboração do Inventário Estadual de GEE;
• Elaboração da Política Estadual de Mudanças Climáticas
• Mapeamento de vulnerabilidades climáticos no Estado.
Atividades Educacionais e de capacitação
• Boletim: “Entendendo Mudanças Climáticas”
• Workshop e boletim “Comunicando Mudanças Climáticas”
• Apoio temático às Conferências Regionais da III CEMA
• Monitoramento das deliberações da III CEMA
• Folder 101 Dicas para reduzir as Mudanças Climáticas
• Boletim “Mudanças Climáticas e Ações Municipais”
• Programa Municipal em Mudanças Climáticas
Principais atividades em 2010
1. Inventário de GEE do Estado
2. Programa Municipal de Mudanças Climáticas
3. Edital Pesquisa em Mudanças Climáticas no PR
4. Aprovação da Política Estadual de Mudanças Climáticas
Desafios
• Descarbonização das economias para competir;• Aspectos distributivos e de equidade;• Planejamento de longo prazo (criar instituições de governança
resistentes às trocas de poder);
• Integração das políticas sob diretrizes da PNMC (ex: PAC, PPA, financiamentos públicos para o setor privado – fundos constitucionais);
• Ações urgentes de adaptação;• Contradições do modo de vida moderna (não concilia o uso e a
conservação);
Demanda de pesquisa
• Vulnerabilidade a extremos climáticos no PR, nas principais cidades, setores;
• Remorfologia do transporte público nas principais cidades do PR;
• Inventários e identificação de atividades com potencial redução de emissão;
• Indicativo de meta de redução;• REDD no PR;• Impactos das MC na agricultura, zona costeira, recursos
hídricos e biodiversidade no PR;• Construções sustentáveis (eficiência energética, material
reciclável, fixação de CO2)