Depois dos mitos vem a origem, nascimento da filosofia
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Autoria: Professor Fábio Amorim Oliveira.
1º Bimestre:
Data: 20/03/2017.
Bibliografia:
COTRIM, Gilberto. FERNANDES, Mirna. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2013. p. 218.
______________. História para os Ensino Médio. Volume único. 1ª ed. São Paulo: Saraiva, 2002. p. 46 – 55.
1 – Antes da Filosofia propriamente dita.
Antes de falar de Filosofia propriamente, vamos retomar brevemente alguns pontos importantes na
história da humanidade que antecedem seu surgimento.
A ocupação da Grécia data de 2.000 anos a.C (antes de Cristo), sendo os povos que ocuparam a
região grega os:
Aqueus: chegaram por volta de 2.000 a.C e fundaram a cidade de Micenas (da ilha de Creta ou
Civilização creto-micênica), cujos reis dessa monarquia eram denominados de Minos ou Civilização
Minoica ou Cretense.
Jônios: chegaram por volta de 1700 a.C e fundaram a cidade de Atenas e ao expandirem-se em
direção a Ásia-Menor, onde fundaram cidades, como Mileto, Éfeso, Esmirna.
Eólios: chegaram por volta de 1700 a.C. e fundaram a cidade de Tebas.
Dórios: chegaram por volta de 1200 a.C e fundaram a cidade de Esparta.
Os períodos históricos da formação da civilização grega é dividia da seguinte maneira:
1 – Período Micênico ou Homérico: século XV ao século VIII a.C.;
2 – Período Arcaico: século VIII ao século VI a.C.;
3 – Período Clássico: século VI ao século IV a.C.;
4 – Período Helenístico: século IV ao século I a.C.
O surgimento da Filosofia se dá justamente no 4 período ou século IV, denominado de período Helenístico.
Após penosas guerras e derrotas, o enfraquecido império grego e sob o comando do rei Felipe II, em 338, na Batalha de Queronéia, perde para os macedônicos e quem sucede a Felipe é seu filho, Alexandre o Grande, que lutou e ampliou novos territórios conquistando-os, mas morre em batalha, na Babilônia no ano 323 a.C.
Suas conquistas enriqueceu a Grécia, permitindo que essa, por sua vez, se dedicasse aos assuntos políticos e filosóficos, assuntos esses discutidos na praça denominada Ágora, onde também ocorria o comércio de alimentos, bebidas e vestuários ou trocados pelo.
Vale enfatizar que alguns historiadores colocam que só eram considerados cidadãos gregos os nascidos na Grécia e maior de 18 1 (ou trinta, como põe alguns historiadores), as mulheres, os escravos e estrangeiros não eram considerados cidadãos e não participavam das discussões.
Aristóteles nasce nesse contexto e, além de muito mais contextualizados ainda, os sofistas.
Isso dava ao povo grego o poder do “Ócio (tempo para criar).
Obs.: Com relação ao apogeu da economia e cultura grega, deve-se aos “os séculos VII e VI a.C., diversas reformas – promovidas sucessivamente por Drácon, Sólon e Clístenes – foram criando uma nova forma de governar, que se guiava basicamente pelo princípio da isonomia, isto é, de que todos os cidadãos tem o mesmo direito perante as leis. Nascia, assim, a democracia ateniense.” (COTRIM, 2013, p.218)
Atenção que é ora da revisão!:
1 - Origem da civilização grega datando de 2000 anos a.C.
2 – Período Helenístico, fase de surgimento da Filosofia e que data do século IV a.C, e posteriormente, com o governo de Péricles a Grécia atingindo seu apogeu econômico e cultural.
3 – A Àgora era o ponto “top” de encontro para trocar e vender produtos, além de apresentações teatrais, alí se praticava uma democracia direta com base no princípio de isonomia (Todos são iguais perante as leis).
1 Podemos afirmar que, segundo alguns autores (quais?...), o grego só podia participar das decisões políticas quando atingisse os 30 anos. Entretanto, podemos ponderar que, já que o cidadão grego é só aquele nascido de pais atenienses e na Grécia, além de ser do sexo masculino e maior de 18 anos, porém, para participar do destino da cidade (as questões políticas), teria que ser maior de 30 anos.