Departamento de Ciências Exatas e Naturais€¦ · 26 Momento e Energia Cinética em Colisões Nas...
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5 - Rotações, Centro de Massa, Momento, Colisões, Impulso e Torque
Física I
Prof. Roberto Claudino Ferreira
Universidade Estadual do
Sudoeste da Bahia
Departamento de Ciências Exatas e
Naturais
Índice 1. Movimento Circular Uniformemente Variado;
2. Movimento Circular Variado não Uniforme;
3. Centro de Massa;
4. Momento linear;
5. Colisões;
6. Impulso;
7. Lei da Conservação do Momento Linear.
8. Torque;
9. Momento angular;
10. Lei da conservação do momento angular.
2 Prof. Roberto Claudino
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OBJETIVO GERAL
Alcançar um entendimento sobre os
conceitos e grandezas que envolvem os
movimentos rotacionais, centro de massa,
momento e lei da conservação do
movimento, assim como suas expressões,
unidades de medida e aplicações.
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MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORMEMENTE VARIADO (MCUV)
MCUV, apresenta:
Trajetória circular;
Velocidade escalar varia de acordo com v = vo + at, e (a = constante ≠ 0); cuja intensidade = aceleração tangencial (at);
Aceleração centrípeta não - nula, pois a velocidade varia em direção e sentido
Aceleração resultante:
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cptr aaa
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ENERGIA CINÉTICA DE ROTAÇÃO Devemos tratar um corpo rígido em rotação como um conjunto de partículas com diferentes velocidades e somar suas energias cinéticas para obter a energia cinética do corpo como um todo: , aqui substituímos por , já que vi é diferente para todas as partículas e é igual para todas. Sendo , temos que:
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2
2
22
2
11
2
1
...2
1
2
1
iivmK
vmvmK
iv
²2
1
²²2
1
2
ii
ii
rmK
rmK
rv
A grandeza entre parênteses é
chamado de momento de Inércia: 2
iirmI
²2
1IK
A Energia Cinética de Rotação
fica:
11
CÁLCULO DO MOMENTO DE INÉRCIA Para um corpo rígido em rotação com um
pequeno número de partículas pode-se usar:
Para um corpo rígido com um número
grande de partículas substituímos a equação
acima por uma integral: O resultado desta integral vai depender da forma geométrica que possui o corpo.
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dmrI ²
2
iirmI
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ALGUNS MOMENTOS DE INÉRCIA
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Em um teste de peças que irão girar a altas
rotações, um rotor cilíndrico maciço de M = 272
Kg e um raio R = 38 cm, que girava em torno de
seu eixo longitudinal se rompeu quando sua
rotação alcançou uma velocidade angular de
14000 rotações por minuto. Calcule a energia
cinética de rotação liberada na explosão.
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3º Problema:
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Três partículas de massas m1 = 1,2 kg, m2 = 2,5
kg e m3 = 3,4 kg formam um triângulo equilátero
de lado a = 140 cm. Onde fica o centro de massa
desse sistema?
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4º Problema:
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2ª Lei de Newton para um sistema de partículas
CMR
R
n
i
iiCM
ii
n
i
iiCM
ii
n
i
iiCM
aMF
amF
amaM
dt
vda
vmvM
dt
rdv
rmrM
1
1
1
Fr = Somatória de todas as forças
externas e internas que agem sobre o
sistema. Pela terceira lei de Newton, as
forças internas entre as partículas se
anulam.
M = É a massa total do sistema para um
sistema fechado.
= É a aceleração do centro de massa. CMa
As três partículas da figura
estão inicialmente em
repouso. Cada uma sofre a
ação de uma força externa
devido a agentes fora do
sistema. Os módulos das
forças são: F1= 6,0 N,
F2=12 N e F3 = 14,0 N.
Qual é a aceleração do
centro de massa do
sistema?
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5º Problema:
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6º Problema:
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7º Problema:
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8º Problema:
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Momento e Energia Cinética em Colisões Nas colisões o momento não varia na ausência
de forças externas.
K do sistema pode variar ou não.
Colisões Elásticas: K se conserva. Ex: agitação
térmica dos átomos de um gás em repouso.
Colisões Inelásticas: K não se conserva, parte é
convertida em energia térmica, sonora...
Ex: Choque entre bola e bastão.
Colisões Perfeitamente Inelásticas: K não se
conserva, parte é convertida em energia térmica,
sonora...
Ex: Choque entre bastão e massa de modelar.
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fi pp
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Colisões Inelásticas de uma dimensão Quando duas partículas estão em movimento
Colisões Inelástica em duas dimensões
Uma partícula em repouso
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ffii
fi
vmvmvmvm
pp
22112211
222111
22211111
0:
coscos:
senvmsenvmeixoy
vmvmvmeixox
pp
ff
ffi
fi
28
Colisões Elásticas de uma dimensão Quando as duas partículas estão em movimento.
Colisões Elásticas em duas dimensões
Uma partícula em repouso
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ffii
fi
fi
vmvmvmvm
KK
pp
22112211
222111
22211111
0:
coscos:
senvmsenvmeixoy
vmvmvmeixox
KK
pp
ff
ffi
fi
fi
Um objeto de massa (m) e velocidade (v) em
relação a um observador explode em dois
pedaços, um com massa três vezes maior que o
outro; a explosão ocorre n o espaço sideral. O
pedaço de menor massa fica em repouso em
relação ao observador. Qual é o aumento da
energia cinética do sistema causado pela
explosão, no referencial do observador?
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9º Problema:
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Torque Produto vetorial de um força pelo vetor posição
em relação à origem.
Unidade (N.m)
Pela regra da mão direita o torque está no
sentido positivo do eixo z.
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rF
senrF
senabc
Fr
.
.
Na figura, três forças, todas de módulo 2,0 N,
agem sobre uma partícula. A partícula está no
plano xy, em um ponto A dado por um vetor
posição tal que r = 3,0 m e θ = 30º. A força
é paralela ao eixo x, a força é paralela ao
eixo z e a força é paralela ao eixo y. Quais
são os torques, em relação a origem O,
produzidos por essas três forças?
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10º Problema:
r
1F
2F
3F
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Momento Angular Produto vetorial do momento
linear pelo vetor posição em
relação à origem.
Unidade (J.s)
Pela regra da mão direita o
torque está no sentido positivo
do eixo z.
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prl
rpl
senrmvl
prml
prl
.
)(
A figura mostra uma vista superior de duas partículas
que se movem com velocidade constante ao longo de
trajetórias horizontais. A partícula 1, com um momento
de módulo p1 = 5,0 kg.m/s, tem um vetor posição e
passará a 4,0 m do ponto O. A partícula 2, com
momento de módulo p2 = 2,0 kg.m/s, tem um vetor
posição e passará a 4,0 m do ponto O. Quais são o
módulo e a orientação do momento angular total L em
relação ao ponto O do sistema formado pelas duas
partículas?
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11º Problema:
1r
2r
34
2ª Lei de Newton para Rotações A soma vetorial dos torques que agem sobre uma
partícula é igual à taxa de variação no tempo do
momento angular da partícula.
Momento angular para um sistema de partículas
O torque esterno resultante que agem sobre uma
sistema de partículas é igual à taxa de variação
com o tempo do momento angular do sistema..
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dt
ldres
dt
Ldres
nllllL
...321
Um pinguim de massa (m) cai, sem velocidade inicial,
do ponto A, a uma distância horizontal D da origem O de
um sistema de coordenadas xyz. (O sentido positivo do
eixo z é para fora do papel.) a) Qual é o momento
angular do pinguim durante a queda, em relação ao
ponto O.
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12º Problema:
l
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Momento Angular de Um Corpo Rígido Girando em Torno de Um Eixo
A soma vetorial dos torques que agem sobre uma
partícula é igual à taxa de variação no tempo do
momento angular da partícula.
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IL
rmL
rrmrvmlL
z
n
iiiz
n
i
iii
n
i
n
i
iiiizz
1
11 1
)²(
)(
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Lei da Conservação do Momento Angular
Se o torque externo que agem sobre o sistema é
nulo, momento angular se conserva. Sejam quais
forem as mudanças que ocorrem dentro do
sistema.
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fi LL
dt
Ld
0 L = Constante
Para um sistema isolado
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Lei da Conservação do Momento Angular
Dependendo dos torques externos que agem
sobre um sistema, o momento angular do
sistema pode ser conservado em uma ou duas
direções, mas não em todas.
Se a componente do torque externo resultante
que age sobre um sistema ao longo de um certo
eixo é nula, a componente do momento angular
do sistema ao longo desse eixo permanece
constante, sejam quais forem as mudanças que
ocorram dentro do sistema.
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ffii II
Um homem está em pé sobre uma plataforma que gira
(sem atrito) com uma velocidade angular 1,2 rev/s; seus
braços estão abertos e ele segura um tijolo em cada
mão. O momento de inércia do sistema formado por
homem, os tijolos e a plataforma em relação ao eixo
vertical central da plataforma é de 6,0 kg.m². Se, ao
mover os braços, o homem reduz o momento de inércia
do sistema 2,0 kg.m², determine (a) a nova velocidade
angular da plataforma e (b) a razão entre a nova energia
cinética do sistema e a energia cinética inicial. (c) De
onde vem a energia cinética adicional?
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13º Problema: