Denotação x Conotação

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Noções de Denotação e Conotação

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Denotao x ConotaoNa linguagem coloquial, ou seja, na linguagem do dia a dia, usamos as palavras conforme as situaes que nos so apresentadas. Por exemplo, quando algum diz a frase Isso um castelo de areia, pode atribuir a ela sentido denotativo ou conotativo. Em sentido denotativo, a construo feita na areia da praia em forma de castelo; Em sentido conotativo, ocorrncia incerta, sem solidez.Denotao: o uso da palavra em seu sentido original.Conotao: o uso da palavra dando-lhe outro significado que no o original; um sentido figurado.Por exemplo: Ao usarmos a palavra corda com o sentido de, segundo o Houaiss, feixe alongado de fibras vegetais (sisal, cnhamo, etc.) ou matria flexvel similar, torcidas em espiral, de grossura e comprimento variveis, usamo-la no sentido real, original. Isso denotao. Eis uma frase: A corda era muito fina, por isso no resistiu ao peso dele e se arrebentou.J, ao usarmos a palavra corda com o sentido de, segundo o Houaiss, boa disposio fsica e mental; energia, vigor, usamo-la no sentido figurado. Isso conotao. Eis uma frase: Hoje ele est com a corda toda.IntertextualidadeTextos "conversam" entre siPara entender o que o conceito de "intertextualidade", um exemplo divertido. O jogo do "no confunda": No confunda "bife milanesa" com "bife ali na mesa", No confunda "conhaque de alcatro" com "catraca de canho", No confunda "fora da opinio pblica" com "opinio da fora pblica".Como se v, possvel elaborar um texto novo a partir de umtextoj existente. assim que os textos "conversam" entre si. comum encontrar ecos ou referncias de um texto em outro. A essa relao se d o nome deintertextualidade.Para entender melhor a palavra, pense em sua estrutura. O sufixointer, de origem latina, se refere noo de relao (entre). Logo, intertextualidade a propriedade de textos se relacionarem.AmbiguidadeA duplicidade de sentido, seja de uma palavra ou de uma expresso, d-se o nome de ambiguidade. Ocorre geralmente, nos seguintes casos:

M colocao do Adjunto Adverbial

Exemplos: Crianas que recebem leite materno frequentemente so mais sadias.

As crianas so mais sadias porque recebem leite frequentemente ou so frequentemente mais sadias porque recebem leite?

Eliminando a ambiguidade: Crianas que recebem frequentemente leite materno so mais sadias.Crianas que recebem leite materno so frequentemente mais sadias.

Uso Incorreto do Pronome Relativo

Gabriela pegou o estojo vazio da aliana de diamantes que estava sobre a cama.

O que estava sobre a cama: o estojo vazio ou a aliana de diamantes?

Eliminando a ambiguidade: Gabriela pegou o estojo vazio da aliana de diamantes a qual estava sobre a cama.Gabriela pegou o estojo vazio da aliana de diamantes o qual estava sobre a cama.

Observao: Neste exemplo, pelo fato de os substantivos estojo e aliana pertencerem a gneros diferentes, resolveu-se o problema substituindo os substantivos por o qual/a qual. Se pertencessem ao mesmo gnero, haveria necessidade de uma reestruturao diferente.

M Colocao de Pronomes, Termos, Oraes ou Frases

Aquela velha senhora encontrou o garotinho em seu quarto.

O garotinho estava no quarto dele ou da senhora?

Eliminando a ambiguidade: Aquela velha senhora encontrou o garotinho no quarto dela.Aquela velha senhora encontrou o garotinho no quarto dele.

Ex.: Sentado na varanda, o menino avistou um mendigo.

Quem estava sentado na varanda: o menino ou o mendigo?

Eliminando a ambiguidade: O menino avistou um mendigo que estava sentado na varanda.O menino que estava sentado na varanda avistou o mendigo.a) A menina pegou o nibus correndo.b) A candidata deixou a plateia emocionada.c) O psiclogo examinou o paciente preocupado.(UNICAMP- SP)P E R I G Orvore ameaa cair em praa do Jardim Independncia Um perigo iminente ameaa a segurana dos moradores da rua Tonon Martins, no Jardim Independncia. Uma rvore, com cerca de 35 metros de altura, que fica na Praa Conselheiro da Luz, ameaa cair a qualquer momento. Ela foi atingida, no final de novembro do ano passado, por um raio e, desde este dia, apodreceu e morreu, a rvore, de grande porte, do tipo Cambu e est muito prxima rede de iluminao pblica e das residncias. O perigo so as crianas que brincam no local, diz Srgio Marcatti, presidente da associao do bairro.(Juliana Vieira,Jornal Integrao, 16 a 31 de agosto de 1996).

a) O que pretendia afirmar o presidente da associao?b) O que afirma, literalmente?c) Na placa abaixo, podemos encontrar o mesmo tipo de ambiguidade que havia na declarao de Srgio Marcatti. O que tornaria divertida a leitura da placa?Cuidado escola!

Considerando a orao em destaque, responda s questes que a ela se referem:Os jurados julgaram o rapaz doente.

Quando analisada, o que se percebe que a construo sinttica apresenta algumas inadequaes fato que possibilita o termo doente adquirir interpretaes distintas. Com base nessa premissa, analise:a) Quais seriam essas interpretaes?b) As inadequaes, por vezes constatadas, levam-nos a crer que o discurso carece de uma reformulao. Assim sendo, retrate as formas pelas quais essa mudana se manifestaria, tendo em vista a importncia de uma mensagem clara e objetiva.Oraes Subordinadas AdjetivasOraes adjetivas so aquelas oraes que exercem a funo de um adjetivo dentro da estrutura da orao principal. Elas so sempre iniciadas por umpronome relativo e servem para caracterizar algumnomeque aparece na estrutura da frase. H dois tipos de oraes adjetivas: asrestritivase asexplicativas.O. S. Adjetivas Restritivas: funcionam comoadjuntos adnominaise servem para designar algum elemento da frase. No pode ser isolada por vrgulas, e restringe, identifica osubstantivoou pronome ao qual se refere.- Voc um dos poucosalunosque euconheo.Suj. + VL + predicativo + O.S. Adjetiva Restritiva- Eles so um dos casaisque falaram conosco ontem.Suj. + VL + predicativo + O.S. Adjetiva Restritiva- Os idososque gostam de danarse divertiram muito.Suj. + O.S. Adjetiva Restritiva + VI + adj. Adv.O. S. Adjetivas Explicativas: ao contrrio das restritivas, so quase sempre isoladas por vrgulas. Servem para adicionar caractersticas ao ser que designam. Sua funo explicar, e funciona estruturalmente como um aposto explicativo.- Meu tio,que era advogado, prestouserviosao ru.Sujeito + O.S. Adj. Explicat. + VTDI + OD + OI- Eu,que no sou perfeito, j cometi alguns erros graves.Suj. + O.S. Adj. Explicat. + VTD + OD- Os idosos,que gostam de danar, se divertiram muito.Suj. + O.S. Adj. Explicat. + VI + Adj. Adv.Oraes Subordinadas AdverbiaisExistem nove tipos de oraes subordinadas adverbiais. Esse tipo de orao age na frase como umadvrbio, modificando o sentido de outras oraes e ocupando a funo de um adjunto adverbial.As oraes adverbiais so sempre iniciadas por uma conjuno subordinativa.So elas:

Causal: designam a causa, o motivo.- Ela cantouporque ouviu sua banda favorita.Comparativa: estabelece uma comparao com a orao principal.- Ela andava levecomo uma borboleta.Concessiva: se ope s idias expressas pela orao principal.- Embora a prova estivesse fcil,demorei bastante para terminar.Condicional: expressa uma condio para que acontea aquilo que a orao principal diz.- Caso voc no estude,ficar muito ansioso para a prova.Conformativa: expressam conformidade ou algum tipo de acordo com a orao principal.-Como eu havia te falado, a prova no estava fcil.Consecutiva: a conseqncia da orao principal.- Comecei o dia to malque no consegui me concentrar no trabalho.Final: indica finalidade, propsito para que acontece a orao principal- No vou fechar os portes da biblioteca,para que voc possa fazer sua pesquisa.Proporcional: indica proporo.-Quanto mais voc fumar, mais grave ficar sua doena.Temporal: localiza a orao principal em um determinado tempo.-Quando voc voltarns conversaremos com calma.1) Reescreva as frases seguintes, transformando em adjetivos as oraes subordinadas adjetivas:a) Nossos alunos esto trabalhando com material que pode ser reciclado.

b) H, em frente fbrica, uma fila de homens e mulheres que esto sem emprego.c) As geladeiras devem ficar constantemente ligadas, porque nelas esto armazenados alimentos que podem perecer.d) Todo o cuidado pouco com os materiais que podem inflamar.e) As bibliotecas escolares precisam renovar seu acervo com livros que estimulem e que instruam.

2. Suponha que o gerente de uma empresa queira informar a seus clientes, por carta, que o estabelecimento enviar pelo correio os carns para pagamento.Indique a interpretao que o cliente daria informao do diretor, no caso dos seguintes empregos de vrgula:a) Os clientes, que j so cadastrados, recebero os carns de pagamento pelo correio.b) Os clientes que j so cadastrados recebero os carns de pagamento pelo correio.

3. Classifique as oraes destacadas em :- orao sub. adjetiva restritiva- orao sub. adjetiva explicativaa) Os bois da minha fazenda,que contraram febre aftosa, sero examinados.b) Os homens,que so seres racionais, exploram os animais.c) O livroque comprei bom.d) Deve-se investir em soluesque resolvam definitivamente os problemas.e) A neve,que fria, provocou a morte da vegetaof) Meus vizinhos cultivam rvoresque do frutos deliciosos.

4. Pontue, grife e classifique as oraes subordinadas adjetivas:a)A primavera ,que a estao das flores,comea em setembro.b)A primeira operao da SOS foi a de chamar a ateno para a existncia da Mata Atlntica ,que estava esquecida.c)Infeliz o homemque no age honestamente.d)Conversei com o meninoque pedia esmolas.e)O professorque educaprecisa ter vocaof)Gosto muito da cidadeonde nasci.g)Caetano Veloso,que um timo compositor da MPB,escreveu um livro.h)Meu pai,que havia arrancado trs dentes,no pde viajar naquele dia.i)Meus pais,que so meus amigos,compreenderam a situao.j)Os alunosque faltaramfaro a prova outro dia.

GabaritoOraes1) ... material reciclvel. ... desempregados. ... perecveis. ...inflamveis. ... estimulantes e instrutivos.2) A primeira frase sugere que todos os clientes so cadastrados e recebero os carns pelo correio. A segunda diz que apenas os que so cadastrados (alguns) recebero os carns.3) a) explicativa b) explicativa c)restritiva d)restritiva e) explicativa f)restritiva4) a) explicativa b) Explicativa c) Restritiva d) Restritiva e) Restritiva f) Restritiva g) Explicativa h) Explicativa i) Explicativa j) RestritivaFIGURAS DE LINGUAGEM So recursos usados pelo falante para realar a sua mensagem.1) ELIPSE ZEUGMAVeja os exemplos:1-Na estante, livros e mais livros.2-Ele prefere um passeio pela praia; eu, cinema.No 1 exemplo temos uma elipse, j no 2, a figura que aparece o zeugma.A elipse consiste na omisso de um termo que facilmente identificado.No exemplo 1, percebemos claramente que o verbo haver foi omitido.No exemplo 2, ocorre zeugma, que a omisso de um termo que j fora expresso anteriormente.Ele prefere um passeio pela praia;eu, (prefiro) cinema.(No houve necessidade de repetir o verbo, pois entendemos o recado).2) PLEONASMONa orao: Ela cantou uma cano linda!, houve o emprego de um termo desnecessrio, pois quem canta, s pode cantar uma cano.Na famosa frase: Vi com meus prprios olhos., tambm ocorre o mesmo.Pleonasmo a repetio de idias3) HIPRBATOExemplos:Correm pelo parque as crianas da rua.Na escada subiu o pintor.As duas oraes esto na ordem inversa.O hiprbato consiste na inverso dos termos da orao.Na ordem direta ficaria:As crianas da rua correm pelo parque.O pintor subiu na escada.4) ANACOLUTO a falta de nexo que existe entre o incio e o fim de uma frase.Dois gatinhos miando no muro, conversvamos sobre como complicada a vida dos animais.Novas espcies de tubaro no Japo, pensava em como misteriosa a natureza.5) SILEPSE a concordncia com a idia e no com a palavra dita.Pode ser: de gnero, nmero ou pessoa.SILEPSE DE GNERO (masc./fem.)Vossa Excelncia est admirado do fato?O pronome de tratamento Vossa Execelncia feminino, mas o adjetivo admirado est no masculino. Ou seja, concordou com a pessoa a quem se referia (no caso, um homem).Aqui temos o feminino e o masculino, logo, silepse de gnero.SILEPSE DE NMERO (singular/plural)Aquela multido gritavam diante do dolo.Multido est no singular, mas o verbo est no plural.Gritavam concorda com a idia de plural que est em multido.Mais exemplos.A maior parte fizeram a prova.A grande maioria estudam uma lngua.SILEPSE DE PESSOATodos estvamos nervosos.Esta frase levaria o verbo normalmente para a 3 pessoa (estavam eles) mas a concordncia foi feita com a 1 pessoa(ns).Temos aqui 2 pessoas ( eles e ns ) logo, silepse de pessoa.Mais exemplos:As duas comemos muita pizza.(elas ns)Todos compramos chocolates e balas.(eles ns)Os brasileiros sois um povo solidrio. (eles vs)Os cariocas somos muito solidrios.(eles ns)6) METFORA COMPARAO1-Aquele homem um leo.Estamos comparando um homem com um leo, pois esse homem forte e corajoso como um leo.2-A vida vem em ondas como o mar.Aqui tambm existe uma comparao, s que desta vez usado o conectivo comparativo: como.O exemplo 1 uma metfora e o exemplo 2 uma comparao.Exemplos de matfora.Ele um anjo.Ela uma flor.Exemplos de comparao.A chuva cai como lgrimas.A mocidade como uma flor.Metfora: sem o conectivo comparativo.Comparao: com o conectivo (como, tal como, assim como)7) METONMIAAqui tambm existe a comparao, s que desta vez ela mais objetiva.Ele gosta de ler Agatha Christie.Ele comeu uma caixa de chocolate.(Ele comeu o que estava dentro da caixa)A velhice deve ser respeitada.Po para quem tem fome.(Po no lugar de alimento)No tinha teto em que se abrigasse.(Teto em lugar de casa)8) PERFRASE ANTONOMSIAA Cidade Maravilhosa recebe muitos turistas durante o carnaval.O Rei das Selvas est bravo.A Dama do Suspense escreveu livros timos.O Mestre do Suspense dirigiu grandes clssicos do cinema.Nos exemplos acima notamos que usamos expresses especiais para falar de algum ou de algum lugar.Cidade Maravilhosa: Rio de JaneiroRei das Selvas: LeoA Dama do Suspense: Agatha ChristieO Mestre do Suspense: Alfred HitchcockQuando usamos esse recurso estamos empregando a perfrase ou antonomsia.Perfrase, quando se tratar de lugares ou animais.Antonomsia, quando forem pessoas9) CATACRESEA catacrese o emprego imprprio de uma palavra ou expresso por esquecimento ou ignorncia do seu real sentido.Sentou-se no brao da poltrona para descansar.A asa da xcara quebrou-se.O p da mesa estava quebrado.Vou colocar um fio de azeite na sopa.10) ANTTESEEmprego de termos com sentidos opostos.Ela se preocupa tanto com o passado que esquece o presente.A guerra no leva a nada, devemos buscar a paz.11) EUFEMISMOAquele rapaz no legal, ele subtraiu dinheiro.Acho que no fui feliz nos exames.O intuito dessas oraes foi abrandar a mensagem, ou seja, ser mais educado.No exemplo 1 o verbo roubar foi substitudo por uma expresso mais leve.O mesmo ocorre com o exemplo 2 , reprovado tambm foi substitudo por uma expresso mais leve.12) IRONIAQue homem lindo! (quando se trata, na verdade, de um homem feio.)Como voc escreve bem, meu vizinho de 5 anos teria feito uma redao melhor!Que bolsa barata, custou s mil reais!13) HIPRBOLE o exagero na afirmao.J lhe disse isso um milho de vezes.Quando o filme comeou, voei para casa.14) PROSOPOPIAAtribuio de qualidades e sentimentos humanos a seres irracionais e inanimados.A formiga disse para a cigarra: Cantouagora dana!1 (UFPE)Assinale a alternativa em que o autor NO utiliza prosopopia.a)A luminosidade sorria no ar: exatamente isto. Era um suspiro do mundo. (Clarice Lispector)b)As palavras no nascem amarradas, elas saltam, se beijam, se dissolvem (Drummond)c)Quando essa no-palavra morde a isca, alguma coisa se escreveu. (Clarice Lispector)d)A poesia vai esquina comprar jornal. (Ferreira Gullar)e)Meu nome Severino, No tenho outro de pia. (Joo Cabral de Melo Neto)2 (FUVEST)A catacrese, figura que se observa na frase Montou o cavalo no burro bravo, ocorre em:a) Os tempos mudaram, no devagar depressa do tempo.b) ltima flor do Lcio, inculta e bela, s a um tempo esplendor e sepultura.c) Apressadamente, todos embarcaram no trem.d) mar salgado, quanto do teu sal so lgrimas de Portugal.e) Amanheceu, a luz tem cheiro.1-e 2-cVariedades lingusticasA linguagem a caracterstica que nos difere dos demais seres, permitindo-nos a oportunidade de expressar sentimentos, revelar conhecimentos, expor nossa opinio frente aos assuntos relacionados ao nosso cotidiano, e, sobretudo, promovendo nossa insero ao convvio social.

E dentre os fatores que a ela se relacionam destacam-se osnveis da fala, que so basicamente dois:O nvel de formalidade e o de informalidade.

O padro formalest diretamente ligado linguagem escrita, restringindo-se s normas gramaticais de um modo geral. Razo pela qual nunca escrevemos da mesma maneira que falamos. Este fator foi determinante para a que a mesma pudesse exercer total soberania sobre as demais.

Quantoao nvel informal,este por sua vez representa o estilo considerado de menor prestgio, e isto tem gerado controvrsias entre os estudos da lngua, uma vez que para a sociedade, aquela pessoa que fala ou escreve de maneira errnea considerada inculta, tornando-se desta forma um estigma.

Compondo o quadro do padro informal da linguagem, esto as chamadasvariedades lingusticas,as quais representam as variaes de acordo com ascondies sociais, culturais, regionais e histricas em que utilizada.