Dengue no Brasil e no mundo · 2016-07-15 · Identificação - Fiocruz do vírus Zika no líquido...

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Dengue no Brasil e no mundo

113 países no mundo convivem com a dengue;

50 mil mortes por ano no mundo;

Aproximadamente, 2,5 a 3 bilhões de pessoas vivem em países onde a dengue é endêmica.

O maior surto no Brasil ocorreu em 2015, com aproximadamente

1,6 milhão de casos prováveis da doença.

Fonte: Moritz UG Kraemer et al. eLife Sciences 2015;

Disponível em: <http://dx.doi.org/10.7554/eLife.08347.004.>

Mapa global da distribuição do Aedes aegypti

Países com transmissão de dengue

Fonte OMS

Dengue Brasil: 2014, 2015, 2016 Situação epidemiológica da Dengue, Brasil SE 1 a 13/2016*

2014: 159.504 casos prováveis (SE 1 a SE 13)

2015: 705.231 casos prováveis (SE 1 a SE 13)

2016: 802.429 casos prováveis (SE 1 a SE 13)

13,8% em relação a 2015

161.273 casos descartados em 2016

Fonte: Sinan online, *dados atualizados em 04/04/2016.

Dengue SE 1 a 13

Estados mais afetados:

TO, RN, PE, MG, ES, MS, GO

Total 2015: 527.409 CI= 258

Total 2016: 802.429 CI = 318

Óbitos por dengue, Brasil SE 1 a 13 de 2014/2015/2016*

- 67%

307 óbitos em investigação (SE1 a SE13)

Fonte: Sinan online, *dados atualizados em

04/04/2016.

2015: 28 699 casos no ano.

2016

• Nº de casos prováveis: 39.107

(1.126 municípios)

• Nº de casos confirmados:6.159

(286 municípios)

• Nº de casos confirmados por

laboratório: 863 (177

municípios)

• Nº de óbitos confirmados: 7

• UF sem autoctonia – RS e GO

Fonte: Sinan-NET (07/04/2016)

Coeficiente de incidência de chikungunya, segundo

município de notificação, SE 1 a 13

Casos de chikungunya por semana epidemiológica,

Brasil*, 2015-2016

426 % em relação a 2015

Fonte: Sinan-NET (124/03/2016, 207/04/2016). *Sem transmissão autóctone

Desde 2007, 62 países com transmissão autóctone 34 nas Américas;

Brasil, Porto Rico, Martinica, El Salvador, Venezuela, Polinésia Francesa, Colômbia e Suriname relataram aumento na incidência de casos de Guillain-Barré (GBS) associados com o vírus Zika;

Em 2013, a Polinésia Francesa registrou uma epidemia de Zika. Estudo retrospectivo encontrou casos de microcefalia;

Depois do Brasil, a Colômbia foi o país mais afetado, com mais de 58 mil casos suspeitos relatados e 2603 casos de Zika confirmados desde outubro de 2015.

Malformações congênitas possivelmente associadas a Zika: Cabo Verde (2), Colombia (7), Polinésia Francesa(8), Martinica (3) e Panamá (1). EEUU (1) e Eslovênia (1) – LPI Brasil

Zika no Brasil e no mundo

Fonte: Organização Mundial de Saúde

Cronologia

AGO/2015

SE 31

Agosto/2015

Primeiros

casos de

microcefalia

(Identificados

a posteriori)

OUT/2015

SE 42

22/10

PE notifica

MC ao MS

26/10

Início das

investigações

12/11

Declaração

emergência

nacional

28/11

Identificação

vírus Zika em

RN com

microcefalia -

IEC/SVS

protocolos

microcefalia

Vigilância

(alteração no PC

para 32 cm)

Assistência aos

RN

12/01

Guia estimulação

precoce

CDC:

identificação de

vírus Zika em

bebês e fetos

20/01 confirmada a

passagem do vírus

Zika pela barreira

placentária;

Divulgação do

protocolo de

microcefalia –

Vigilância – versão 1.3

OUT/2015

SE 43 NOV/2015

SE 45

NOV/2015

SE 47

DEZ/2015

SE 49 JAN/2016

SE 02 JAN/2016

SE 03

NOV/2015

SE 45

Abril/2015

Notificação

de síndrome

exantemática

no nordeste

do Brasil

ABR/2015

SE 17

NOV/2014-

ABR/2015

30/04

detecção de

virus Zika

em

Camaçari/BA

MAI/2015

Maio/2015

Primeiros

casos de

Guillain-

Barré

Declaração de

Emergência

Saúde Pública

Importância

Internacional

1/2/2016

17/11

Primeiro guia de

orientações para

microcefalias (33

cm); Confirmação

vírus Zika líquido

amniótico PB –

Fiocruz

Divulgação do

1°Boletim

Epidemiológico

29/11

MS confirma

relação entre

microcefalia e o

vírus Zika

NOV/2015

SE 47 MAR

OMS :

Forte consenso

científico

1947

Descoberto em Uganda em 1947

1948

Expansão para outros países da África 1947-1948

1977

Paquistão, Malásia, Indonésia 1977-1978

1978

Paquistão, Malásia, Indonésia 1977-1978

2007

Micronésia e Guam, 2007

2007

2013

Taíti, Polinésia Francesa, 2013

2014

New Caledonia (FR) e Ilhas Cook, 2014 Ilha de Páscoa (CHILE), 2014

2015

Brasil, Maio 2015

2016

Transmissão ativa nas Américas - 2016 (e outras áreas do mundo nos 15 meses anteriores, ECDC)

Fonte: OMS – 12.02.2016

-Polinésia Fr. (2013-2014): 74 casos síndromes neurológicas, 42 SGB, 37 (88%) após sintomas de Zika -Brasil - Julho 2015, Bahia: 76 casos síndromes neurológicas, 42 SGB, 26 (62%) após sintomas de Zika -Novembro 2015 - Fiocruz – PE: 7 pacientes com SGB e síndromes neurológicas PCR + Zika -Janeiro 2016, El Salvador: aumento de SGB de 14 casos em média mensal (169 por ano), para 46 de 1º dezembro a 6 janeiro 12 (54%) com sintomas Zika 7 e 15 dias antes -Atualmente situações semelhantes em investigação em outros países das Américas

Zika e Síndrome de Guillain- Barré

Até então, eram registrados no país menos de 200 casos por ano.

Microcefalia no Brasil

174 170 178 172 173 164 137 127 146 130 153 139 175 167 147

6.906

Fonte: Ministério da Saúde e Secretarias Estaduais de Saúde ( atualizado até 20/02/2016)

Distribuição acumulada casos notificados microcefalia, Brasil e UFs. 2015/2016 SE 13

REGIÕES E UNIDADES

FEDERADAS

Total acumulado de

casos notificados de

2015 a 2016

Casos notificados de Microcefalia e/ou Alterações do SNC,

sugestivos de infecção congênita, em fetos, abortamentos,

natimortos ou recém-nascidos.

N % Permanecem em

investigação

Investigados e

confirmados

Investigados e

descartados

Brasil 6.906 100,0 4.046 1.046 1.814

REGIÃO NORDESTE 5380 77,9 3034 978 1368

REGIÃO SUDESTE 825 11,9 578 27 220

REGIÃO NORTE 236 3,4 203 9 24

REGIÃO CENTRO-OESTE 374 5,4 201 29 144

REGIÃO SUL 91 1,3 30 3 58

Foram confirmados 170 casos por critério laboratorial específico para vírus Zika (técnica de PCR e sorologia)

Fonte: Secretarias de Saúde dos Estados e Distrito Federal (dados atualizados até 02/04/2016).

Circulação do vírus Zika no Brasil

Até a SE 13/2016, 26 Unidades da Federação apresentaram

confirmação laboratorial da circulação autóctone do vírus Zika,

no período de 2015/2016

Fonte: Coordenação-Geral do Programa Nacional de Controle da Dengue (CGPNCD/DEVIT/SVS). Dados atualizados na semana epidemiológica 13/2016.

Distribuição espacial dos municípios com casos de Microcefalia, Brasil, até SE 13/2016

Fonte: Ministério da Saúde e Secretarias Estaduais de Saúde (atualizado em 02/04/2016). Dados sujeitos à alteração.

Correlação epidemiológica entre o vírus Zika e a microcefalia

Não havia epidemia de microcefalia antes da circulação do vírus Zika no Brasil;

Aumento de casos de microcefalia nos mesmos locais onde, meses antes, houve epidemia de Zika;

Padrão de ocorrência de microcefalia sugere transmissão por vetor pré-existente;

A epidemia de microcefalia começou 6 a 8 meses após a epidemia de Zika;

Mães de crianças com microcefalia relatam que tiveram a doença nos primeiros meses de gestação;

Ultrassonografia e tomografia computadorizada dos bebês com microcefalia revelou alterações similares àquelas observadas em infecções congênitas conhecidas (STORCH).

Identificação - Fiocruz do vírus Zika no líquido amniótico de duas gestantes cujos bebês apresentaram microcefalia, Paraíba;

Identificação do vírus Zika - IEC em sangue e tecidos (cérebro, baço, rim etc) de criança com microcefalia que morreu logo após o nascimento no Ceará;

Identificação vírus Zika - Fiocruz do Paraná na placenta após abortamento (amostra do RN);

Identificação do vírus Zika - CDC em amostras de recém-nascidos do Rio Grande do Norte (2 abortamentos e 2 óbitos após o parto);

Confirmação da presença do vírus Zika por imuno-histoquímica e microscopia eletrônica em células de cérebro de feto abortado com microcefalia (Eslovênia), no oitavo mês de gestação;

IgM específico em líquor de 12 bebês nascidos com microcefalia em Pernambuco;

UFRJ confirmou a presença do vírus Zika, por PCR, em 6 casos da Paraíba;

Confirmação de casos de microcefalia causados por Zika na Colômbia;

UFRJ, UNICAMP, IDOR: ZIKV compromete desenvolvimento de neurosferas (3/3/2016).

Correlação biológica entre o vírus Zika e a microcefalia

NEJM Coorte

gestantes com exantema RJ: 12/42 Zikv +

(29%) 0/16 Zikv –

com malformações

Notificação para o Regulamento Sanitário Internacional (OPAS/OMS) sobre Zika, Guillain-Barré e Microcefalia

Desde 22 de outubro, o Ministério da Saúde tem feito atualizações semanais sobre a situação da microcefalia. Aproximadamente 29 notificações brasileiras:

12/03/2015 – Notificações sobre síndrome exantemática

02/05/2015– Notificação sobre circulação do vírus Zika

26/06/2015 – Informações sobre Guillain-Barré

23/10/2015 – Informações sobre microcefalia à OPAS

30/10/2015 – OMS inicia compartilhamento dos dados do Brasil

12/11/2015 – Comunicação da ESPIN a OMS

27/11/2015 – Comunicação de identificação do vírus Zika em dois óbitos

29/11/2015 – Associação entre Zika e microcefalia

25 e 26/01/2016 - 2ª Reunião de Especialistas sobre Vigilância do Zika para definir o melhor modelo de vigilância e critérios para utilização de diagnósticos laboratoriais.

27 e 28/01/2016 - 3ª Reunião de Especialistas para a definição de casos para a Vigilância da Microcefalia.

Transparência internacional

Ações de combate ao Aedes aegypti

Instalação da Sala Nacional de Coordenação e Controle (SNCC) para o Enfrentamento à Microcefalia, no Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (CENAD);

Compõem a sala os ministérios da Saúde, Integração, Casa Civil, Defesa, Educação, do Desenvolvimento Social, e da Secretaria de Governo da Presidência da República, além de outros órgãos convidados;

Instalação das 27 Salas Estaduais de Coordenação e Controle;

Está em andamento instalação de 353 salas municipais;

O Governo Federal mobilizou órgãos e institutos para atuar conjuntamente neste enfrentamento, além dos estados e municípios;

Realização do “Dia da Faxina” em todos os órgãos federais do país (29/1);

Realização de “Dia da Faxina” em todos os estabelecimentos de saúde (4/2);

Mobilização dos 49 mil agentes de endemias, 266 mil agentes comunitários de saúde, agentes das Forças Armadas, policiais militares, corpo de bombeiros, Correios.

Seminário internacional sobre novas tecnologias de combate ao Aedes aegypti fev/2016

Mosquito transgênico;

Mosquito irradiado;

Mosquito contaminado com a bactéria Wolbachia;

Ovitrampas impregnadas com larvicida;

DRONES e VANTs;

Aplicativos para smartphones;

Telas impregnadas com inseticidas;

Vestimentas impregnadas com inseticidas;

Repelentes pulverizados nas residências.

Ação cooperada da Saúde, Forças Armadas e Educação em 353 cidades para uma grande ação de mobilização contra o mosquito;

Incluindo as 115 cidades prioritárias: capitais e municípios com incidência de dengue acima de 100 casos/100 mil hab. (nov/dez 2015);

Distribuição de materiais informativo com medidas de prevenção e orientações para o combate ao mosquito;

De 15 a 18 de fevereiro: ação de combate ao mosquito, mobilizando os agentes de saúde e 55 mil militares.

13 de fevereiro: Mobilização Nacional para enfretamento continuado do Aedes aegypti

BALANÇO:

2,8 milhões imóveis visitados em 428 municípios do País;

Destes, 295 mil propriedades estavam fechadas, sendo que, em 15 mil casas, houve a recusa de acesso;

As equipes de combate estiveram nas residências, identificando possíveis criadouros do Aedes e usando, quando necessário, larvicidas.

Ação cooperada da Educação, Saúde e Forças Armadas 353 cidades para uma grande ação de mobilização contra o mosquito;

Ação com participação de todos os órgãos do Governo Federal, envolvendo ministros e secretários-executivos, além dos governos estaduais e municipais;

O Ministério da Saúde mobilizou ainda as equipes do Programa Saúde na Escola para ampliar as ações de saúde aos estudantes da rede pública.

O programa está presente em mais de 78 mil escolas em 4.787 municípios brasileiros.

São, atualmente, 32 mil equipes da Atenção Básica envolvidas no programa.

19 de fevereiro: Mobilização Nacional da Educação para enfretamento do Aedes

O Governo Federal vai distribuir repelentes para todas as grávidas inscritas no programa Bolsa Família;

O Governo está em contato com os fabricantes para definir exatamente a quantidade que o setor pode fornecer.

Distribuição de repelentes

Medida Provisória n° 712

Desde o 1º de fevereiro, a MP autoriza a entrada forçada de agentes de combate ao mosquito Aedes aegypti em imóveis públicos ou particulares que estejam abandonados, ou no caso de ausência de pessoa que possa permitir o acesso ao local.

A entrada forçada em imóveis deve ocorrer apenas quando a ação se mostrar essencial para a contenção dessas doenças, e o profissional deve estar devidamente identificado.

Além disso, para ficar comprovada a ausência de uma pessoa que possa autorizar a vistoria, é necessário duas tentativas prévias, em dias e horários alternados, num intervalo de dez dias.

O agente ainda poderá pedir o auxílio de autoridades policiais para realizar a ação.

Protocolos de resposta às Microcefalias

Vigilância – versão 1.3 Assistência à saúde Diretrizes de estimulação precoce

Assistência à saúde

O Brasil tem 1.543 Centros de Reabilitação, que também realizam

estimulação precoce de crianças entre 0 a 3 anos nascidas com microcefalia.

4.106 Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) com ao menos um fisioterapeuta, fonoaudiólogo e terapeuta ocupacional.

Serão habilitados 76 novos Centros até o final do ano. Desde dezembro, já foram habilitados 12 serviços.

Ministério da Saúde firmou uma parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte que capacitará 7.525 profissionais (fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas Ocupacionais, psicólogos) a partir de março de 2016.

Notificação dos casos de Zika

Publicada a Portaria n° 204 (de 16 de fevereiro de 2016), que torna obrigatória a notificação do vírus Zika.

A mudança significa que todos os casos suspeitos de Zika devem ser comunicados pelos médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados, às autoridades de saúde, semanalmente.

Nos casos de gestantes com suspeita de infecção pelo vírus ou de óbito suspeito, a notificação será imediata, ou seja, deverá ser feita em até 24 horas.

Atualmente, a circulação do vírus Zika é confirmada por meio de teste RT-qPCR, com a tecnologia de biologia molecular.

A partir da confirmação em uma determinada localidade, os outros diagnósticos são feitos clinicamente, por avaliação médica dos sintomas.

Desenvolvimento de diagnóstico da Zika

Ministério da Saúde capacitou 22 laboratórios centrais (LACENs) para realizar o PCR, que identifica o vírus Zika, do total de 23 laboratórios com conhecimento para realizar o teste.

250 mil unidades foram entregues, em fevereiro, para 28 laboratórios, sendo quatro de referência e 24 Laboratórios Centrais de Saúde Pública (LACEN).

Com isso, os laboratórios públicos ampliarão em 20 vezes a capacidade dos exames, passando de 1.000 para 20 mil diagnósticos mensais.

A previsão é que os outros 250 mil testes estejam disponíveis a partir do segundo semestre.

O Ministério da Saúde investiu R$ 6 milhões para a aquisição desses produtos.

.

Desenvolvimento de diagnóstico da Zika Teste 3 em 1 - Fiocruz

Aquisição de outros 500 mil testes nacionais de biologia molecular, produzidos pela Fiocruz para diagnóstico de dengue, Zika e chikungunya.

Chamado de Kit NAT para Dengue, Zika e chikungunya, ele permite realizar a identificação simultânea do material genético dos três vírus, evitando a necessidade de três testes separados.

Inclusão do vírus Zika no teste NAT realizado nas bolsas de sangue em todo o país.

A ação contará com o apoio dos Estados Unidos para dar celeridade ao registro e a expectativa é que o Brasil se torne um centro de referência.

Neste processo, devem ser colhidas e analisadas cerca de 300 amostras de sangue com o vírus. A previsão é que o teste esteja disponível nos laboratórios da rede pública até o final deste ano.

PARCERIA COM ESTADOS UNIDOS - TESTE NAT

Desenvolvimento de tratamentos para a Zika Assinatura de contrato entre o Ministério da Saúde e

o Instituto Butantan no valor de R$ 8,5 milhões para o desenvolvimento de tratamentos contra a Zika: soros e anticorpos monoclonais.

Desenvolvimento de vacinas Instituto Butantan e NIH

Dengue: parceria com o NIH (Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos) está na fase III (última etapa);

17 mil voluntários de 13 cidades, nas cinco regiões do país, participarão dos estudos clínicos;

Ministério da Saúde investirá R$ 100 milhões para financiamento da terceira e última fase da pesquisa clínica para a vacina da dengue;

A FINEP investirá outros R$ 100 milhões e o BNDES financiará os R$ 100 milhões restantes;

Parceria com o NIH continua para o desenvolvimento de vacina contra o Zika, podendo resultar no desenvolvimento de uma vacina pentavalente.

Acordo de Cooperação para o desenvolvimento da vacina contra o vírus Zika entre o Instituto Evandro Chagas (PA) com a Universidade Medical Branch (UTMB)

Governo brasileiro vai investir aproximadamente R$ 10 milhões nesse programa;

No primeiro ano, serão feitos ensaios pré-clínicos, simultaneamente, no Brasil e nos EUA. Em Galveston, serão realizados testes em camundongos e, em Belém, em macacos;

A testagem simultânea dará maior celeridade ao processo, possibilitando que já no segundo ano se iniciem os ensaios clínicos.

Instituto Evandro Chagas e Universidade do Texas

Produção de vacina contra o Zika

A União Europeia destinou linha de crédito no valor de 10 milhões de euros para estudos sobre Zika.

Todas as instituições do mundo poderão participar do edital que deve ser lançado.

Ministério da Saúde se reuniu com embaixadores dos estados membros da União Europeia, em Brasília, para apresentar as medidas adotadas pelo Brasil para o enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, febre chikungunya e vírus Zika.

Cooperação com União Europeia

ORÇAMENTO TRANSFERÊNCIA AOS ESTADOS/MUNICÍPIOS/DF ANO A ANO PARA VIGILÂNCIA

ANO TRANSFERÊNCIAS

2010 924,1 milhões

2011 1,06 bilhão

2012 1,1 bilhão

2013 1,29 bilhão

2014 1,19 bilhão

2015* 1,29 bilhão

2016* 1,87 bilhão

A soma dos anos 2015 e 2016 contempla também o pagamento progressivo dos agentes de combate às endemias atendendo a uma nova legislação, cujo repasse começou a ser efetuado em outubro de 2015.

Repasses para Vigilância

+ R$ 500 milhões extras (para plano de enfrentamento ao Aedes aegypti)

Larvicida e adulticida

Quantidade distribuída

em 2015

Quantidade para 2016

Malathion EW (adulticida)

454.000 L

800.000 L

Bendiocarb 80%

(adulticida) 11.933 Kg 20.000 Kg

Pyriproxyfen 0,5%

(Larvicida) 100.130 Kg 270.000 Kg

IMPORTANTE: o adulticida Bendiocarb 80% não é usado como fumacê. O produto é utilizado para borrifação em paredes, locais como ferros-velhos, por exemplo.

O Ministério da Saúde firmou outra parceria importante com o governo do Estado da Paraíba e a Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC) para identificar fatores associados entre Zika e microcefalia;

Desde o início desse ano, representantes do CDC estão no Brasil desenvolvendo pesquisas de campo junto com técnicos do Ministério da Saúde sobre a relação do vírus com a microcefalia e a síndrome de Guillain-Barré

Reunião de alto nível com a participação de representantes do CDC, HHS, NIH, FDA, com representantes dos ministérios da Saúde, Ciência e Tecnologia, Fiocruz, Instituto Evandro Chagas (IEC) e o Instituto Butantan para o desenvolvimento: - Combate ao Aedes aegypti; - Métodos mais precisos de diagnóstico; - Tratamentos para a Zika; - Vacina contra o Zika.

O ministro da Saúde participou de encontro de emergência entre 12 ministros latino-americanos para tratar do combate unificado ao vírus Zika, na sede do Mercosul, em Montevidéu.

Participação nas reuniões do comitê de emergência a OMS

Parcerias internacionais