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DEMONSTRAÇÃO DE USO DE UMA SISTEMÁTICA DE PLANEJAMENTO PARA A TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA NO PROCESSO DE PROJETO DE PRODUTOS (FASES 1 E 2) Washington Luiz Da Silva Martins (IFRN ) [email protected] Este artigo complementa o desenvolvimento de uma Sistemática de Planejamento para a Transferência de Tecnologia no Processo de Projeto de Produtos (SPT), demonstrando seu uso nas fases 1 e 2, como forma de melhorar a sua explicação e, por cconseguinte, facilitar o seu entendimento. O desenvolvimento de SPT deu-se em virtude da carência de sistemáticas que auxiliem as organizações na transferência de tecnologia no processo de projeto de produtos. Com isso, a equipe de projeto poderá dispor das tecnologias e/ou capacitar-se nas mesmas, antecipadamente, evitando-se possíveis atrasos, baixa qualidade ou aumento de custos na execução dos projetos. Portanto, este trabalho relaciona a apresentação de SPT com a demonstração de seu uso, em que se descrevem todas as suas fases, atividades e seus equacionamentos, utilizando-se de um aplicativo eletrônico desenvolvido em Excel. Palavras-chaves: tecnologia, transferência de tecnologia, planejamento de tecnologias, processo de projeto de produto. XXXIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO A Gestão dos Processos de Produção e as Parcerias Globais para o Desenvolvimento Sustentável dos Sistemas Produtivos Salvador, BA, Brasil, 08 a 11 de outubro de 2013.

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DEMONSTRAÇÃO DE USO DE UMA

SISTEMÁTICA DE PLANEJAMENTO

PARA A TRANSFERÊNCIA DE

TECNOLOGIA NO PROCESSO DE

PROJETO DE PRODUTOS (FASES 1 E 2)

Washington Luiz Da Silva Martins (IFRN )

[email protected]

Este artigo complementa o desenvolvimento de uma Sistemática de

Planejamento para a Transferência de Tecnologia no Processo de

Projeto de Produtos (SPT), demonstrando seu uso nas fases 1 e 2,

como forma de melhorar a sua explicação e, por cconseguinte, facilitar

o seu entendimento. O desenvolvimento de SPT deu-se em virtude da

carência de sistemáticas que auxiliem as organizações na transferência

de tecnologia no processo de projeto de produtos. Com isso, a equipe

de projeto poderá dispor das tecnologias e/ou capacitar-se nas

mesmas, antecipadamente, evitando-se possíveis atrasos, baixa

qualidade ou aumento de custos na execução dos projetos. Portanto,

este trabalho relaciona a apresentação de SPT com a demonstração de

seu uso, em que se descrevem todas as suas fases, atividades e seus

equacionamentos, utilizando-se de um aplicativo eletrônico

desenvolvido em Excel.

Palavras-chaves: tecnologia, transferência de tecnologia,

planejamento de tecnologias, processo de projeto de produto.

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1. Introdução

Atualmente, tem-se observado uma grande preocupação por parte das organizações em geral,

no que diz respeito à transferência de tecnologia. Porém, transferir tecnologia não é tão

simples assim.

Sabe-se, ainda, que durante o desenvolvimento de produtos, as equipes de projeto irão fazer

uso de tecnologias.

Após um estudo dos autores na temática tecnologia, entre outros: INPI, 2009; Rozenfield et

al., 2006 e COTEC, 1998, sintetizou-se o seu conceito como “um conjunto de conhecimento,

métodos ou equipamentos empregados na realização das atividades de projeto” (MARTINS,

2009, p. 12).

Diante disso, se as tecnologias não estiverem disponíveis e/ou dominadas no momento em

que se fizerem necessárias, isso inevitavelmente acarretará atraso, aumento de custo e/ou

diminuição da qualidade do projeto.

A partir do aprofundamento do assunto, por intermédio de uma vasta revisão bibliográfica,

pesquisas feitas a centros de pesquisa e empresas de referência na região sul do país, além de

uma síntese da problemática, chegou-se à necessidade da elaboração de uma Sistemática de

Planejamento para a Transferência de Tecnologia no Processo de Projeto de Produtos,

denominada SPT.

Essa SPT deverá preceder o processo de transferência de tecnologia.

A transferência de tecnologia também é conceituada por diversos autores, entre eles:

Montanha Jr., 2004; Kremic, 2003 e Valeriano, 1998. Portanto, Adota-se neste trabalho, o

seguinte conceito: “aquisição de recursos físicos e/ou capacitação de profissionais em

determinadas competências para o processo de projeto de produtos.” (MARTINS, 2009, p.

17).

Este artigo focaliza a demonstração de uso da SPT nas fases 1 e 2, que trata da identificação,

avaliação das tecnologias e sua transferência, tendo em vista isso ser de grande valia para a

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explicação e o entendimento da sistemática SPT. Para tal, segue a sua apresentação, depois a

demonstração de uso propriamente dita e finaliza-se com algumas considerações.

2. Apresentação da SPT

Para o desenvolvimento da SPT, a princípio, teve que se estabelecer uma visão conceitual de

um modelo, baseado no estudo da temática de transferência de tecnologia.

Dessa forma, expõe-se a Figura 1, que será descrita logo a seguir.

Figura 1- Visão conceitual do modelo de planejamento para a transferência de tecnologia no

processo de projeto de produtos

atributos das barreiras à transferência

Profissionais

do projeto

capacitados

Profissionais do projeto

Recursos

adquiridosequipamentos

para o projeto

PROBLEMAS

DE

PROJETO

conhecimentos

para o projeto

Barreiras à

Transferência

métodos para o

projeto

Tecnologias

FASE 3

Planejamento

de tecnologias

IIT

atividades de projeto

IAT

IAB

IAF

FASE 2

Avaliação de

tecnologias e de

sua transferência

Planos de

ações de

transferência

Ações de

transferência:

capacitação de

profissionais ou

auto-aprendizagem

Ações de

transferência:

aquisição de

recursos

Facilitadores

Facilitadores

PROCESSO DE

PROJETO DA

ORGANIZAÇÃO

atributos dos facilitadores à transferência

atributos das tecnologias

LEGENDA DOS ÍNDICES:

IIT – índice de identificação da tecnologia

IAT – índice de avaliação da tecnologia

IAB – índice de avaliação das barreiras

IAF – índice de avaliação dos facilitadores

Matriz de

apoio ao

Planejamento

(Parte 3)

Matrizes de

apoio ao

Planejamento

(Parte 1 e 2)

Sistemas de

formulação

dos índices

- Literatura

- Mercado

- Universidades

- Centros de pesquisa

- Experiências

- Lições aprendidas

- Experiências

- Lições aprendidas

Banco de

tecnologias

FASE 1

Identificação de

tecnologias

LADO 1LADO 2

- Literatura

- Mercado

- Universidades

- Centros de pesquisa

- Experiências

- Lições aprendidas

Ferramentas

para

avaliação

Fonte: MARTINS, 2009, p. 72

Na Figura 1 está a visão conceitual do modelo proposto.

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Pela Figura, visualizam-se do lado 1, os problemas de projeto, que sempre surgem nas

organizações e são solucionados pela ação de transferência de tecnologia (capacitação de

profissionais e/ou aquisição de recursos).

No lado 2 estão as tecnologias (conhecimentos, métodos e equipamentos) e a sistemática,

propriamente dita, (fase 1 – identificação das tecnologias, fase 2 – avaliação de tecnologias e

de sua transferência e fase 3 – planejamento de tecnologias).

Entre esses dois lados estão as barreiras (entraves para a transferência) e facilitadores (práticas

para a transferência).

Mediante isso, nota-se que se a equipe de projeto fizer uso da sistemática proposta, que

contém elementos como: matrizes, ferramentas, banco de tecnologias, sistemas e

conhecimentos diversos para transpor as barreiras e utilizar os facilitadores, poderão assim

solucionar os seus problemas de projeto.

A sistemática SPT é constituída de três fases:

- A fase 1 consiste na identificação de tecnologias, no qual usa a matriz de apoio ao

planejamento MAPT e banco de tecnologias para alcançar os objetivos.

- A fase 2 que avalia as tecnologias e sua transferência, usando as ferramentas: FAT

(Ferramenta de Avaliação das Tecnologias), FAB (Ferramenta de Avaliação das

Barreiras) e FAF (Ferramenta de Avaliação dos Facilitadores).

- A fase 3 que planeja as tecnologias, por intermédio da matriz MAPT e plano de ação

de transferência.

Devido a grande extensão dessas três fases, nesse artigo, apenas serão abordadas as fases 1 e

2, deixando a exposição da fase 3 para um outro trabalho.

3. Demonstração de uso da SPT (Fase 1 e 2)

Nesta seção, o foco de exposição do trabalho está no conteúdo dos elementos de apoio para

uso da SPT, tendo em vista que toda a sua estruturação está, também, descrita na tese de

MARTINS, 2009.

Essa exposição será feita via exemplo de uso, de maneira genérica, utilizando-se tecnologias

típicas de processo de projeto de produtos (BACK et al, 2008).

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As Figuras, que seguem, estão no formato do aplicativo Excel, o qual se constitui a

ferramenta computacional escolhida para este trabalho.

3.1 Fase 1 – Identificação de tecnologias

Nessa fase, usa-se a matriz MAPT partes 1 e 2 e também o banco de tecnologias.

O uso da matriz MAPT parte 1 é apresentado na Figura 2. Por essa figura verifica-se que a

equipe de projeto pode clicar na planilha (141) e preencher a execução da atividade de projeto

(142).

Figura 2 - Visão parcial de uso da matriz MAPT parte 1 na atividade SPT 1.1 da fase 1 da

sistemática (SPT)

Fonte: MARTINS, 2009, p. 98

Paralelo ao uso da matriz MAPT parte 1, a equipe de projeto deverá desenvolver um banco de

tecnologias conforme mostrado na Figura 3. Nessa figura observa-se que ao clicar na planilha

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(143) tem-se acesso ao cadastro da especificação das tecnologias (144) e à descrição sucinta

da mesma (145).

Ainda nesse banco de tecnologias (143), agora, na Figura 4, nota-se que para cada tecnologia

(144) relacionam-se atributos (146).

No campo das tecnologias vale ressaltar o significado do código da especificação das

tecnologias cadastradas (visualiza-se da esquerda para a direita):

- Primeira letra – a palavra tecnologia.

- Primeiro número – seqüência de cadastro da tecnologia no banco.

- Segunda letra – as categorias da tecnologia:

C – conhecimento.

M – método.

E – equipamento.

- Segundo número depois do traço – Cada número presente nesse campo estabelece

cada fase de projeto que fará uso da tecnologia:

1 – fase de projeto informacional.

2 – fase de projeto conceitual.

3 – fase de projeto preliminar.

4 – fase de projeto detalhado.

- Dentro dos parênteses – nome genérico da tecnologia.

Como exemplo, na Figura 3, o item 144 significa tecnologia cadastrada na posição 27,

estando na categoria método, usada somente na fase de projeto conceitual e com nome

genérico técnica de análise do valor.

Na matriz MAPT parte 2 (Figura 5), ao abrir a planilha (147) a equipe de projeto poderá

escolher as tecnologias necessárias (148) para cada atividade que execute.

Na medida em que vão sendo escolhidas as tecnologias necessárias, uma tabela com um

contador mostra a quantidade de vezes que a mesma está sendo usada (149). Em detalhes na

própria figura, está a fórmula (150) utilizada para isso (Figura 6).

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Sendo assim, as tecnologias são identificadas para poderem ser usadas na próxima fase da

sistemática.

Figura 3 - Visão parcial de uso do banco de tecnologias no cadastro e na consulta, usado para

auxiliar a atividade SPT 1.2 da fase 1 da sistemática (SPT)

Fonte: MARTINS, 2009, p. 100

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Figura 4 - Visão parcial de uso do banco de tecnologias na identificação de atributos, usado

para auxiliar a atividade SPT 1.2 da fase 1 da sistemática (SPT)

Fonte: MARTINS, 2009, p. 101

Figura 5 - Visão parcial de uso da matriz MAPT parte 2 na atividade SPT 1.2 da fase 1 da

sistemática (SPT)

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Fonte: MARTINS, 2009, p.101

Figura 6 - Visão parcial de consulta ao contador de uso das tecnologias na matriz MAPT parte

2 na atividade SPT 1.2 da fase 1 da sistemática (SPT)

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Fonte: MARTINS, 2009, p. 102

3.2 Fase 2 – Avaliação de tecnologias e de sua transferência

Esta fase é composta pelas atividades SPT 2.1, SPT 2.2 e SPT 2.3.

Na atividade SPT 2.1 usa-se a ferramenta FAT . O uso da mesma está apresentado nas Figuras

7 e 8.

Na Figura 7, a ferramenta FAT é usada para o atributo domínio. Assim, ao acessar (151), para

cada tecnologia (152) proveniente do banco de tecnologias (153), a equipe de projeto poderá

movimentar os controles [(39), (43) e (46)] para responder as questões conforme legenda e,

por último, decidir a definição de índice na fase 3 da sistemática (154).

Já na Figura 8, a ferramenta FAT é usada para o atributo importância. Dessa forma,

semelhantemente à Figura 7, ao clicar (155), para cada tecnologia (156) proveniente do banco

de tecnologias (157) a equipe de projeto poderá fazer uso dos referidos controles para

responder as questões conforme legenda e decidir a definição de índice (154).

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Figura 7 - Visão de uso da ferramenta FAT para o atributo domínio da tecnologia na atividade

SPT 2.1 da fase 2 da sistemática (SPT)

Fonte: MARTINS, 2009, p.103

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Figura 8 - Visão de uso da ferramenta FAT para o atributo importância da tecnologia na

atividade SPT 2.1 da fase 2 da sistemática (SPT)

Fonte: MARTINS, 2009, p. 103

Na atividade SPT 2.2 usa-se a ferramenta FAB. O uso da mesma está apresentado nas Figuras

9 e 10.

Na Figura 9, a ferramenta FAB é usada para o atributo barreira pessoal. A partir disso,

semelhantemente às Figuras 7 e 8, ao abrir (158), para cada tecnologia (159) proveniente do

banco de tecnologias (160), a equipe de projeto poderá proceder conforme a ferramenta FAT,

já explicada.

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Figura 9 - Visão de uso da ferramenta FAB para o atributo barreira pessoal na atividade SPT

2.2 da fase 2 da sistemática (SPT)

Fonte: MARTINS, 2009, p. 104

Já na Figura 10, a ferramenta FAB é usada para o atributo barreira técnica. Portanto, procede-

se similarmente ao atributo barreira pessoal. Logo, ao clicar (161), para cada tecnologia (162)

proveniente do banco de tecnologias (163) a equipe de projeto poderá responder aos

questionários na própria ferramenta.

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Figura 10 - Visão de uso da ferramenta FAB para o atributo barreira técnica na atividade SPT

2.2 da fase 2 da sistemática (SPT)

Fonte: MARTINS, 2009, p. 105

Na atividade SPT 2.3 usa-se a ferramenta FAF. O uso da mesma está apresentado nas Figuras

11 e 12.

Na Figura 11, a ferramenta FAF é usada para o atributo facilitador. Diante disso,

semelhantemente às ferramentas FAB e FAT, ao acessar (164), para cada tecnologia (165)

proveniente do banco de tecnologias (166), a equipe de projeto poderá proceder de acordo

com essas ferramentas, já explicadas.

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Por conseqüência, as tecnologias são avaliadas para poderem ser usadas na próxima fase da

sistemática.

Figura 11 - Visão de uso da ferramenta FAF para o atributo facilitador na atividade SPT 2.3

da fase 2 da sistemática (SPT)

Fonte: MARTINS, 2009, p. 106

4. Considerações finais

Neste artigo, objetivou-se:

- Aplicar e complementar o desenvolvimento da SPT.

- Explicar apropriadamente o uso da SPT de maneira sequencial nas fases 1 e 2.

- Facilitar o entendimento da SPT, por meio da demonstração da mesma, em que se

simula o uso de todas as suas fases, as suas atividades e os seus elementos de apoio,

cujo programa poderá ser exercitado no CD-ROM (Protótipo computacional SPT).

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No CD-ROM (Protótipo computacional SPT) estão disponibilizadas todas as equações

desenvolvidas no contexto desta pesquisa.

Em outra pesquisa poderá ser demonstrado a fase 3 da SPT, planejamento das tecnologias,

com a finalidade dar sequência as ações da sistemática proposta.

REFERÊNCIAS

BACK, N. et al. Projeto integrado de produtos: planejamento, concepção e modelagem.

São Paulo: Manole, 2008.

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Barcelona: Cotec. , 1998, 400p.. Disponível em: <www.cotec.es>. Acesso em 05 nov. 2002.

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2003 avançado. São Paulo: Érica, 2004.

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http://www.inpi.gov.br>. Acesso em: 16 ago. 2009.

KREMIC, T. Technology transfer: a contextual approach. Journal of Technology Transfer,

v. 28, p. 149–158, 2003.

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Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Programa de Pós-Graduação em

Engenharia Mecânica, Florianópolis, 2009.

MONTANHA JR. I. R. Sistemática da gestão da tecnologia aplicada no projeto de

produtos: um estudo para as empresas metal-mecânicas de micro e pequeno porte. 2004,

157 f.. Dissertação - (Mestrado em Engenharia Mecânica) - Universidade Federal de Santa

Catarina, Florianópolis, 2004.

ROZENFELD, Henrique. Gestão de desenvolvimento de produtos: uma referência para a

melhoria do processo. São Paulo: Saraiva, 2006. 54 2p. ISBN 8502054465

VALERIANO, D.L. Gerência em projetos: pesquisa, desenvolvimento e engenharia. São

Paulo: Makrin Books, 1998.