Demonstrações Contábeis - fundacaoitauunibanco.com.br · nota 2 - apresentaÇÃo das...
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Relatrio Anual
2012Demonstraes
Contbeis
-
Relatrio Anual 20123
5679
111314243133343537
ndice
Balano Patrimonial
Demonstrao da Mutao do Patrimnio Social
Demonstrao da Mutao do Ativo Lquido
Demonstrao do Ativo Lquido
Demonstrao do Plano de Gesto Administrativa
Demonstrao das Obrigaes Atuariais
Notas Explicativas s Demonstraes Contbeis
Parecer Atuarial
Parecer dos Auditores Independentes
Parecer do Conselho Fiscal
Manifestao do Conselho Deliberativo
Informe Resumo dos Investimentos
Resumo da Poltica de Investimentos
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Relatrio Anual 20125
As Notas Explicativas so parte integrante das Demonstraes Contbeis.
Passivo 31/12/2012 31/12/2011
Exigvel Operacional (Nota 9) 1.047 976 Gesto Previdencial 624 613 Gesto Administrativa 423 363
Exigvel Contingencial (Nota 10) 1.076 984 Gesto Previdencial 395 312 Gesto Administrativa 681 672
Patrimnio Social 74.848 70.712 Patrimnio de Cobertura do Plano (Nota 11) 74.847 70.710
Provises Matemticas 74.847 70.710 Benefcios Concedidos 148.191 147.554 Benefcios a Conceder 3.539 3.491 ( - ) Provises Matemticas a Constituir (76.883) (80.335)
Fundos (Nota 12) 1 2Fundos Administrativos 1 2
Total do Passivo 76.971 72.672
Ativo 31/12/2012 31/12/2011
Disponvel 16 34
Realizvel 76.954 72.636 Gesto Previdencial (Nota 5) 203 159Gesto Administrativa (Nota 5) 900 702 Investimentos 75.851 71.775
Ttulos Pblicos (Nota 6) 50.745 48.013 Fundos de Investimento (Nota 6) 20.465 18.639 Investimentos Imobilirios (Nota 7) 2.556 1.267 Outros Realizveis (Nota 6) 2.085 3.856
Permanente (Nota 8) 1 2Imobilizado 1 2
Total do Ativo 76.971 72.672
Balano Patrimonialem milhares de Reais
-
Relatrio Anual 2012 6
As Notas Explicativas so parte integrante das Demonstraes Contbeis.
Descrio 31/12/2012 31/12/2011 Variao (%)
A) Patrimnio Social - Incio do Exerccio 70.712 65.153 9
1. Adies 20.029 21.127 (5)( + ) Contribuies Previdenciais 9.672 11.113 (13)( + ) Resultado Positivo dos Investimentos - Gesto Previdencial 8.855 7.896 12 ( + ) Reverso de Contingncias - Gesto Previdencial - 121 (100)( + ) Receitas Administrativas 1.484 1.997 (26)( + ) Reverso de Contingncias - Gesto Administrativa 18 - 100
2. Destinaes (15.893) (15.568) 2 ( - ) Benefcios (14.307) (13.571) 5 ( - ) Constituio de Contingncias - Gesto Previdencial (83) - 100 ( - ) Despesas Administrativas (1.502) (1.815) (17)( - ) Resultado Negativo dos Investimentos - Gesto Administrativa (1) - 100 ( - ) Constituio de Contingncias - Gesto Administrativa - (182) (100)
3. Acrscimo/Decrscimo no Patrimnio Social (1 + 2) 4.136 5.559 (26)( + / - ) Provises Matemticas 4.137 5.559 (26)( + / - ) Fundos Administrativos (1) - 100
B) Patrimnio Social - Final do Exerccio (A + 3) 74.848 70.712 6
em milhares de Reais
Demonstrao da Mutao do Patrimnio Social
Consolidada
-
Relatrio Anual 20127
As Notas Explicativas so parte integrante das Demonstraes Contbeis.
Descrio 31/12/2012 31/12/2011 Variao (%)
A) Ativo Lquido - Incio do Exerccio - - -
1. Adies 12 142 (92)( + ) Contribuies 11 - 100 ( + ) Resultado Positivo dos Investimentos - Gesto Previdencial 1 - 100 ( + ) Reverso de Contingncias - Gesto Previdencial - 142 (100)
2. Destinaes (12) (142) (92)( - ) Benefcios (12) (96) (88)( - ) Resultado Negativo dos Investimentos - Gesto Previdencial - (46) (100)
3. Acrscimo/Decrscimo no Ativo Lquido (1 + 2) - - -
B) Ativo Lquido - Final do Exerccio (A + 3) - - -
em milhares de Reais
Demonstrao da Mutao do Ativo Lquido
Plano BD I
-
Relatrio Anual 2012 8
As Notas Explicativas so parte integrante das Demonstraes Contbeis.
Descrio 31/12/2012 31/12/2011 Variao (%)
A) Ativo Lquido - Incio do Exerccio 70.710 65.151 9
1. Adies 19.871 20.980 (5)( + ) Contribuies 11.017 13.038 (16)( + ) Resultado Positivo dos Investimentos - Gesto Previdencial 8.854 7.942 11
2. Destinaes (15.734) (15.421) 2 ( - ) Benefcios (14.295) (13.475) 6 ( - ) Constituio de Contingncias - Gesto Previdencial (83) (21) 295 ( - ) Custeio Administrativo (1.356) (1.925) (30)
3. Acrscimo/Decrscimo no Ativo Lquido (1 + 2) 4.137 5.559 (26)( + / - ) Provises Matemticas 4.137 5.559 (26)
B) Ativo Lquido - Final do Exerccio (A + 3) 74.847 70.710 6
C) Fundos No Previdenciais 1 2 (50)( + / - ) Fundos Administrativos 1 2 (50)
em milhares de Reais
Demonstrao da Mutao do Ativo Lquido
Plano BD II
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Relatrio Anual 20129
As Notas Explicativas so parte integrante das Demonstraes Contbeis.
Descrio 31/12/2012 31/12/2011 Variao (%)
1. Ativos 259 269 (4)Investimentos 259 269 (4)
Fundos de Investimento 259 269 (4)
2. Obrigaes 259 269 (4)Operacional 259 269 (4)
5. Ativos Lquidos (1 - 2) - - -
em milhares de Reais
Demonstrao do Ativo Lquido
Plano BD I
-
Relatrio Anual 2012 10
As Notas Explicativas so parte integrante das Demonstraes Contbeis.
Descrio 31/12/2012 31/12/2011 Variao (%)
1. Ativos 75.608 71.368 6 Disponvel 16 34 (53)Recebvel 204 161 27 Investimentos 75.388 71.173 6
Ttulos Pblicos 50.745 48.013 6 Fundos de Investimento 20.002 18.037 11 Investimentos Imobilirios 2.556 1.267 102 Outros Realizveis 2.085 3.856 (46)
2. Obrigaes 760 656 16 Operacional 365 344 6 Contingencial 395 312 27
3. Fundos No Previdenciais 1 2 (50)Fundos Administrativos 1 2 (50)
5. Ativos Lquidos (1 - 2 - 3) 74.847 70.710 6 Provises Matemticas 74.847 70.710 6
em milhares de Reais
Demonstrao do Ativo Lquido
Plano BD II
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Relatrio Anual 201211
As Notas Explicativas so parte integrante das Demonstraes Contbeis.
Descrio 31/12/2012 31/12/2011 Variao (%)
A) Fundo Administrativo do Exerccio Anterior 2 2 -
1. Custeio da Gesto Administrativa 1.502 1.997 (25)1.1. Receitas 1.502 1.997 (25)
Custeio Administrativo da Gesto Previdencial 1.356 1.925 (30)Custeio Administrativo dos Investimentos 77 69 12 Reverso de Contingncias 18 - 100 Outras Receitas 51 3 1.600
2. Despesas Administrativas (1.502) (1.997) (25)2.1. Administrao Previdencial (1.429) (1.928) (26)
Pessoal e Encargos (224) (186) 20 Treinamento/Congressos e Seminrios (5) (9) (44)Viagens e Estadias (36) (41) (12)Servios de Terceiros (319) (690) (54)Despesas Gerais (844) (823) 3 Contingncias - (179) (100)Outras Despesas (1) - 100
2.2. Administrao dos Investimentos (73) (69) 6 Servios de Terceiros (73) (66) 11 Contingncias - (3) (100)
3. Resultado Negativo dos Investimentos (1) - 100
4. Sobra/Insuficincia da Gesto Administrativa (1-2-3) (1) - 100
5. Constituio/Reverso do Fundo Administrativo (4) (1) - 100
6. Operaes Transitrias - - -
B) Fundo Administrativo do Exerccio Atual (A + 5 + 6) 1 2 (50)
em milhares de Reais
Demonstrao do Plano de Gesto Administrativa
Consolidada
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Relatrio Anual 2012 12
As Notas Explicativas so parte integrante das Demonstraes Contbeis.
Descrio 31/12/2012 31/12/2011 Variao (%)
A) Fundo Administrativo do Exerccio Anterior 2 2 -
1. Custeio da Gesto Administrativa 1.502 1.997 (25)1.1. Receitas 1.502 1.997 (25)
Custeio Administrativo da Gesto Previdencial 1.356 1.925 (30)Custeio Administrativo dos Investimentos 77 69 12 Reverso de Contingncias 18 - 100 Outras Receitas 51 3 1.600
2. Despesas Administrativas (1.502) (1.997) (25)2.1. Administrao Previdencial (1.429) (1.928) (26)
2.1.2. Despesas Especficas (1.429) (1.928) (26)Pessoal e Encargos (224) (186) 20 Treinamento/Congressos e Seminrios (5) (9) (44)Viagens e Estadias (36) (41) (12)Servios de Terceiros (319) (690) (54)Despesas Gerais (844) (823) 3 Contingncias - (179) (100)Outras Despesas (1) - 100
2.2. Administrao dos Investimentos (73) (69) 6 2.2.2. Despesas Especficas (73) (69) 6
Servios de Terceiros (73) (66) 11 Contingncias - (3) (100)
3. Resultado Negativo dos Investimentos (1) - 100
4. Sobra/Insuficincia da Gesto Administrativa (1-2-3) (1) - 100
5. Constituio/Reverso do Fundo Administrativo (4) (1) - 100
6. Operaes Transitrias - - -
B) Fundo Administrativo do Exerccio Atual (A + 5 + 6) 1 2 (50)
em milhares de Reais
Demonstrao do Plano de Gesto Administrativa
Plano BD II
-
Relatrio Anual 201213
As Notas Explicativas so parte integrante das Demonstraes Contbeis.
Descrio 31/12/2012 31/12/2011 Variao (%)
Patrimnio de Cobertura do Plano (1+2) 74.847 70.710 6
1. Provises Matemticas 74.847 70.710 6 1.1. Benefcios Concedidos 148.191 147.554 -
Benefcio Definido 148.191 147.554 -
1.2. Benefcios a Conceder 3.539 3.491 1 Benefcio Definido 3.539 3.491 1
1.3. ( - ) Provises Matemticas a Constituir (76.883) (80.335) (4)( - ) Dficit Equacionado (76.883) (80.335) (4)
( - ) Patrocinador(es) (76.883) (80.335) (4)
em milhares de Reais
Demonstrao das Obrigaes Atuariais
Plano BD II
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Relatrio Anual 2012 14
NOTA 1 - CONTEXTO OPERACIONAL
A BANORTE Fundao Manoel Baptista da Silva de Seguridade Social uma Entidade Fechada de PrevidnciaComplementar EFPC, sem fins lucrativos, com personalidade jurdica de direito privado, constituda em conformidadecom a Lei Complementar n 109, de 29 de maio de 2001, autorizada a funcionar por prazo indeterminado pela portaria n 2.109, de 29 de abril de 1980, do Ministrio da Previdncia Social MPS, com autonomia administrativa, patrimonial efinanceira, obedecendo s normas expedidas atravs do Conselho Nacional da Previdncia Complementar - CNPC e asResolues especficas do Banco Central do Brasil.
A Entidade tem como objetivo principal a instituio e execuo de planos de benefcios de carter previdencirio, complementares ao regime geral de previdncia social, na forma da legislao vigente, voltados aos empregados daspatrocinadoras, sendo que o principal patrocinador o Ita Unibanco S.A.
Os recursos necessrios consecuo dos objetivos da Entidade provm de contribuies das patrocinadoras e dos participantes, bem como dos rendimentos resultantes da aplicao desses recursos em investimentos, de acordo com normas estabelecidas pelas autoridades competentes.
A mesma administra dois planos de benefcios definidos, BD I e BD II, de acordo com os respectivos regulamentos, os quais foram aprovados atravs da Portaria DETEC/SPC n 703 e 702, respectivamente, de 22 de setembro de 2006, e posteriores alteraes.
O Plano I, desde 2009, tem apenas ex-participantes com saldo de reserva a receber e sem obrigaes atuariais.O quadro de participantes na data base da avaliao atuarial em 30 de setembro de 2012 e 31 de outubro de 2011
apresenta a seguinte posio:
NOTA 2 - APRESENTAO DAS DEMONSTRAES CONTBEIS
As demonstraes contbeis esto apresentadas em atendimento s disposies legais dos rgos normativos e reguladores das atividades das EFPCs, especificamente a Resoluo CNPC n 08, de 31 de outubro de 2011; Instruo NormativaMPS/SPC n 34, de 24 de setembro de 2009; Instruo SNPC n 5, de 08 de setembro de 2011 e Resoluo CFC n 1.272, de 22 de janeiro de 2010.
As demonstraes contbeis da Entidade so apresentadas na estrutura de gesto unifundo de forma segregada entre oplano de Benefcios Definido I (BD I) e Benefcios Definido II (BD II), e os registros contbeis em gestes (Previdencial eAdministrativa) e o Fluxo dos Investimentos que comum s Gestes Previdencial e Administrativa, segundo a natureza e afinalidade das transaes, formando um conjunto de informaes que caracterizam as atividades destinadas realizao dasfunes da Entidade:
Gesto Previdencial Atividade de registro e de controle das contribuies, dos benefcios e dos institutos previstos no art. 14 da Lei Complementar n 109, de 29 de maio de 2001, bem como do resultado do plano de benefcios de naturezaprevidenciria;
Gesto Administrativa Atividade de registro e de controle inerentes administrao dos planos de benefcios; Investimentos Registro e controle referentes aplicao dos recursos de cada plano de benefcios.
Plano Ativos Assistidos (1) Total
2012 2011 2012 2011 2012 2011
Participantes Dependentes Participantes Dependentes Participantes Dependentes Participantes Dependentes Participantes Dependentes Participantes Dependentes
BD II 7 19 7 19 542 378 548 384 549 397 555 403
Total 7 19 7 19 542 378 548 384 549 397 555 403
1) Incluem pensionistas.
em 31 de dezembro de 2012 e 2011 em milhares de Reais
Notas Explicativas s Demonstraes Contbeis
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Relatrio Anual 201215
NOTA 3 - RESUMO DAS PRINCIPAIS PRTICAS CONTBEIS
As prticas contbeis adotadas, conforme mencionado na nota explicativa n 2, esto resumidas em:
a) Ativo Realizvel Gesto Previdencial Compreende os valores e direitos relativos s contribuies de patrocinadores e participantes,
reconhecidas pelo regime de competncia, observando-se o plano de custeio e as contribuies contratadas com a patrocinadora. Gesto Administrativa Compreende os valores e direitos relativos ao custeio de despesas administrativas efetuado
pela patrocinadora e outros eventos administrativos. Investimentos Os principais critrios de avaliao e de reconhecimento de receitas so:
I. Ttulos Pblicos e Fundos de InvestimentoEsto registrados pelo valor de custo, acrescido dos rendimentos auferidos de forma pro rata at a data de encerramento
do Balano e deduzidos, quando aplicvel, das provises para perdas, sendo classificados nas seguintes categorias:a. Ttulos para negociao Quando adquiridos com o propsito de serem negociados, independentemente do prazo
a decorrer da data de aquisio, sendo avaliados pelo valor de mercado e seus efeitos reconhecidos na demonstrao doresultado do exerccio;
b. Ttulos mantidos at o vencimento Quando a inteno da administrao for manter os referidos ttulos em carteiraat o vencimento, considerando a capacidade financeira da entidade, os prazos mnimos de vencimento e a classificao derisco do ttulo. Estes so avaliados pelo custo de aquisio, acrescido dos rendimentos auferidos.
As Rendas/Variaes Positivas e Dedues/Variaes Negativas da carteira so apropriadas em contas especficas diretamente vinculadas modalidade de aplicao.
II. Investimentos ImobiliriosEsto demonstrados, na Nota 7, ao custo de aquisio ou construo, ajustado a valor de mercado por reavaliaes
efetuadas no exerccio de 2012, suportadas por laudos tcnicos, como determina a Resoluo CMN n 3.792, de 24 desetembro de 2009 e a Resoluo CNPC n 08, de 31 de outubro de 2011. A depreciao calculada pelo mtodo linear, considerando o tempo de vida til do imvel.
III. Proviso para PerdasConstituda considerando a avaliao de riscos de crdito em investimentos realizados em instituies sob regime
especial ou consideradas de difcil realizao, sendo considerada suficiente para cobrir perdas, conforme Nota 7.
b) Ativo Permanente composto pelo ativo imobilizado, demonstrado ao custo de aquisio e depreciao, pelo mtodo linear taxa abaixo,
tendo como contrapartida a conta de despesa do Plano de Gesto Administrativa PGA (Nota 8). Mveis e Utenslios, Mquinas e Equipamentos: 10% a.a
c) Exigvel OperacionalSo demonstrados os valores conhecidos ou calculveis, acrescidos, quando aplicvel, dos correspondentes encargos e
variaes monetrias incorridos. So registradas as obrigaes decorrentes de pagamento de benefcios aos participantes,prestao de servios por terceiros, obrigaes tributrias e provises de folha de pagamento e respectivos encargos, conforme Nota 9.
d) Exigvel ContingencialConforme descrito na Nota 10, so decorrentes de processos judiciais e administrativos, inerentes ao curso normal dos
negcios, movidos por terceiros, ex-funcionrios, ex-participantes e rgos pblicos em aes cveis, trabalhistas e fiscais.Essas contingncias, coerentes com prticas conservadora adotadas, so avaliadas por assessores legais e levam em considerao a probabilidade que recursos financeiros sejam exigidos para liquidar as obrigaes e que o montante das
em 31 de dezembro de 2012 e 2011 em milhares de Reais
Notas Explicativas s Demonstraes Contbeis
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Relatrio Anual 2012 16
obrigaes possa ser estimado com suficiente segurana. Os valores das contingncias so quantificados utilizando-se modelos e critrios que permitam a sua mensurao de forma adequada, apesar da incerteza inerente ao prazo e valor, e soclassificados como:
Provveis: para os quais so constitudas provises; Possveis: somente so divulgados sem que sejam provisionados; e Remotas: no requerem proviso e divulgao.
e) Plano de Gesto Administrativa PGAOs registros das operaes administrativas so efetuados atravs do Plano de Gesto Administrativa - PGA, que possui
patrimnio prprio segregado dos planos de benefcios previdenciais.O patrimnio do PGA constitudo pelas receitas (Previdenciais, Investimentos e Diretas) e reembolsos administrativos,
deduzidos das despesas comuns e especficas da administrao previdencial, e dos investimentos, sendo as sobras ou insuficincias administrativas alocadas ou revertidas ao Fundo Administrativo.
O saldo do Fundo Administrativo segregado por plano de benefcio previdencial, no caracterizando obrigaes oudireitos aos patrocinadores, participantes e assistidos dos planos.
As receitas administrativas da entidade so debitadas aos Planos Previdenciais em conformidade com o plano de custeiovigente.
f) Registro das Adies, Dedues, Receitas, Despesas, Rendas/Variaes Positivas e Dedues/Variaes NegativasAs Adies e Dedues da Gesto Previdencial, Receitas e Despesas da Gesto Administrativa e as Rendas/Variaes
Positivas e Dedues/Variaes Negativas do Fluxo de Investimento so escrituradas pelo regime contbil de competncia deexerccios.
As Rendas/Variaes Positivas de dividendos, bonificaes e juros sobre capital prprio recebidos em dinheiro, decorrentesde investimentos em aes, so reconhecidas aps a publicao da deciso da Assembleia Geral dos Acionistas das empresasinvestidas.
g) Contabilizao entre os PlanosO Plano BD I possui compromissos com ex-participantes registrados nos grupos de Exigvel Operacional e Exigvel
Contingencial, utilizando-se da metodologia unifundo, tendo os seus ativos (Fundo de Aplicaes em Quotas de Fundos deInvestimentos Financeiros Renda Fixa) segregados para cobertura dos mesmos, sendo os demais compromissos contabilizados no Plano BD II.
h) Imposto de RendaEm 29 de dezembro de 2004 foi sancionada a Lei n 11.053, que revogou a Medida Provisria n 2.222, de 04 de
setembro de 2001, e introduziu alteraes no sistema de tributao dos planos de benefcios de carter previdencirio.Conforme previsto no artigo 5 dessa Lei, a partir de 01 de janeiro de 2005, ficaram dispensados a reteno na fonte e opagamento em separado do imposto de renda sobre os rendimentos e ganhos auferidos nas aplicaes de recursos das provises, reservas tcnicas e fundos de planos de benefcios de entidade de previdncia complementar.
i) PIS e COFINSSo as contribuies calculadas s alquotas de 0,65% para o PIS e 4% para a COFINS, sobre as receitas administrativas
(receita bruta excluda, entre outros, dos rendimentos auferidos nas aplicaes financeiras destinadas a pagamentos debenefcios de aposentadoria, penso, peclio e de resgate).
A partir do 2 semestre de 2009, a entidade passou a depositar judicialmente os referidos tributos, conforme mandadode segurana impetrado contra a Receita Federal face ao processo n 2009-83.00.010036-8 (Nota 5 e 10).
em 31 de dezembro de 2012 e 2011 em milhares de Reais
Notas Explicativas s Demonstraes Contbeis
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Relatrio Anual 201217
NOTA 5 - ATIVO REALIZVEL
Descrio 2012 2011
Gesto Previdencial 203 159 Depsito Judicial - Desligados 203 159
Gesto Administrativa 900 702 Contribuies da Patrocinadora (1) 203 214 Responsabilidade de Terceiros 106 - Seguro (2) 19 9 Depsito Judicial - PIS/COFINS 251 169 Depsito Judicial - Processos Trabalhistas 321 310
Total 1.103 861
(1) Contribuio da Patrocinadora para cobertura das despesas administrativas do Plano BD II.
(2) Seguro responsabilidade por Gesto dePrevidncia Complementar.
2012 2011
Descrio PLANO BD I PLANO BD II TOTAL
Ttulos Pblicos - 50.745 50.745 48.013 Fundos de Investimentos 259 20.206 20.465 18.639 Investimentos Imobilirios (Nota 7) - 2.556 2.556 1.267 Outros Realizveis (1) - 2.085 2.085 3.856
Total 259 75.592 75.851 71.775
(1) Refere-se a Ao Ordinria de Repetio de Indbito promovida pela Entidade em razo de imunidade tributria, relativa ao recolhimento de IRRF para o perodo de 1988/1989.
NOTA 6 - INVESTIMENTOS
A Administrao, atravs da Poltica de Investimentos que revisada e aprovada anualmente pelo Conselho Deliberativocom horizonte de cinco anos, determina diretrizes para direcionamento da aplicao dos recursos garantidores dasProvises Matemticas, bem como para classificao de Ttulos e Valores Mobilirios.
a) Composio dos Investimentos
b) Ttulos e Valores MobiliriosOs ttulos e valores mobilirios so custodiados no Sistema Especial de Liquidao e de Custdia SELIC, na Central de
Custdia e de Liquidao Financeira de Ttulos CETIP, na Companhia Brasileira de Liquidao e Custdia CBLC, no ItaUnibanco e em outras Instituies Financeiras.
NOTA 4 - CUSTEIO ADMINISTRATIVO
Representa as contribuies realizadas pelas patrocinadoras e participantes para a cobertura das despesas administrativas da Entidade, sendo o percentual de contribuio estabelecido pelos consultores atuariais externos.
As despesas administrativas previdenciais da Entidade so custeadas mensalmente pela patrocinadora, conforme estabelecido anualmente na Nota Tcnica do Aturio Independente e contabilizadas na Gesto Administrativa Administrao Previdencial, e as despesas administrativas de investimentos custeadas diretamente pela rentabilidade dosInvestimentos e registradas na Gesto Administrativa Administrao dos Investimentos.
em 31 de dezembro de 2012 e 2011 em milhares de Reais
Notas Explicativas s Demonstraes Contbeis
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Relatrio Anual 2012 18
Plano Banorte
Plano Banorte
Apresentamos a seguir a composio por tipo de papel, prazo de vencimento e tipo de carteira dos Ttulos e ValoresMobilirios.
Valor (1)
Valor a Mercado Categoria (2)
Custo Ajuste a Total Para At oMercado Negociao Vencimento
Ttulos Pblicos 50.745 23.744 74.489 - 50.745
Notas do Tesouro Nacional 50.745 23.744 74.489 - 50.745
Fundo de Investimento 20.465 - 20.465 20.465 -
Fundo de Investimento - No Exclusivos 20.465 - 20.465 20.465 -
Renda Fixa 15.706 - 15.706 15.706 -
Renda Varivel 3.738 - 3.738 3.738 -
Investimento Imobilirio 1.021 - 1.021 1.021 -
Total (1) 71.210 23.744 94.954 20.465 50.745
(1) Os ttulos classificados como "mantidos at o vencimento" esto avaliados pelo valor de aquisio, acrescidos dos rendimentos auferidos at a data de balano e os classificados como "para negociao" esto avaliados pelo valor de mercado considerando preomdio de negociao no dia da apurao, valor lquido provvel de realizao obtido mediante adoo tcnica de precificao, levando em considerao, no mnimo, os prazos de pagamento e vencimento, o risco de crdito e o indexador.Os fundos de Investimentos so apresentados pelo valor das cotas do fundo na data do balano.Inclu, alm dos recursos do Plano de Benefcios, os ativos do PGA no montante de R$ 203 (R$ 332 em 2011).
(2) Os ttulos registrados na categoria at o vencimento correspondem a NTNBs no montante de R$ 50.745 (R$48.013 em 2011) comvencimento at 2045. O valor de mercado destes ttulos de R$ 74.489 (R$ 55.364 em 2011). A entidade declara possuir capacidadefinanceira e inteno de manter at o vencimento os ttulos classificados nessa categoria.As classificaes dos ttulos existentes na carteira, assim como aqueles adquiridos no perodo, so peridica e sistematicamente avaliados de acordo com a Poltica de Investimentos.Conforme estabelecido no artigo 6 da Resoluo CGPC n 04, de 30 de janeiro de 2002, a reavaliao quanto classificao de ttulose valores mobilirios s pode ser efetuada por ocasio dos balanos anuais. Alm disso, no caso de transferncia da categoria "mantidos at o vencimento" para as demais, essa s poder ocorrer por motivo isolado, no usual, no recorrente e no previsto, que tenha ocorrido aps a data da classificao.No exerccio, no foram realizadas reclassificaes ou alteraes nas diretrizes existentes.
Valor (1)
Vencimento Valor Contbi
Indeterminado Acima de 5 anos 31/12/2012 31/12/2011
Ttulos Pblicos - 50.745 50.745 48.013
Notas do Tesouro Nacional - 50.745 50.745 48.013
Fundo de Investimento 20.465 - 20.465 18.639
Fundo de Investimento - No Exclusivos 20.465 - 20.465 18.639
Renda Fixa 15.706 - 15.706 13.931
Renda Varivel 3.738 - 3.738 3.738
Investimento Imobilirio 1.021 - 1.021 970
Total (1) 20.465 50.745 71.210 66.652
em 31 de dezembro de 2012 e 2011 em milhares de Reais
Notas Explicativas s Demonstraes Contbeis
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Relatrio Anual 201219
Descrio 2012 2011
ImobilizadoMveis e Utenslios - -
Custo Corrigido 6 6( - ) Depreciao (6) (6)
Mquinas e Equipamentos 1 2Custo Corrigido 4 4( - ) Depreciao (3) (2)
Total 1 2
NOTA 8 - ATIVO PERMANENTE
Descrio 2012 2011
Aluguis e RendaLocadas a Terceiros (1) 2.561 1.279 ( ) Depreciao Acumulada (5) (24)Aluguis a Receber 392 335 ( ) Proviso para Perda (392) (323)
Total 2.556 1.267
NOTA 7 - INVESTIMENTOS IMOBILIRIOS
(1) Reavaliao de Imveis: De acordo com a Instruo SPC N 34/2009, foramprocedidas reavaliaes no ms de Dezembro/2012, com base na normaNBR 14.653 - Partes 1 e 2 da ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas.
Imvel Posio Contbil Valor de Resultado Vida til Empresa AvaliadoraNov/2012 Reavaliao
Locadas a TerceirosSitio Sto.Antnio de Lisboa, Lotes: 5, 9, 9A, 95 e 96(1) (2) 762 500 (262) 30 RJ Martins ArquiteturaPraa Maciel Pinheiro, 342 (1) 475 2.061 1.586 30 Valor Engenharia de
Avaliaes e Percia Ltda.
Total 1.237 2.561 1.324
(1) Os imveis foram reavaliados pelo mtodo comparativo de mercado e o resultado positivo lquido da reavaliao, no montante de R$1.324, foi registrado em Investimentos Imobilirios.
(2) Foi apresentado valor de liquidao forada, diretamente ligado ao bem, tendo em vista a destinao do imvel venda.
em 31 de dezembro de 2012 e 2011 em milhares de Reais
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Relatrio Anual 2012 20
2012 2011
Descrio PLANO BD I PLANO BD II TOTAL
Gesto Previdencial 259 365 624 613 Obrigaes com Participantes e Patrocinadores (1) - 316 316 261 Reserva de Poupana (2) 259 - 259 270 Retenes sobre Folha de Benefcios - 49 49 82
Gesto Administrativa - 423 423 363 Folha Administrativa - 23 23 12 Obrigaes com Servios de Terceiros (3) - 392 392 339 Retenes a Recolher - 8 8 12
Total 259 788 1.047 976
(1) Plano BD II: Contribuies efetuadas pelos participantes e patrocinadores no perodo de Set/2006 Nov/2010;(2) Plano BD I: Reserva de poupana de ex-participantes com cancelamento de ao judicial e que no so elegveis a benefcio do plano;(3) Servios advocatcios, de informtica, consultoria atuarial e taxa de administrao dos investimentos.
NOTA 9 - EXIGVEL OPERACIONAL
Descrio 2012 2011
Gesto Previdencial 395 312 Reserva de Poupana - Desligados 395 312
Gesto Administrativa 681 672 Proviso - PIS/COFINS 261 179 Proviso Trabalhista / Tributria 420 493
Total 1.076 984
NOTA 10 - EXIGVEL CONTINGENCIAL
No so reconhecidos contabilmente os valores envolvidos em aes tributrias, cuja probabilidade de perda foi considerada"possvel" por nossos assessores legais, sendoque as naturezas referem-se incidncia deImposto de Renda e IOF sobre aplicaes financeiras no perodo de 1990/1994.
NOTA 11 - PROVISES MATEMTICAS
a) As provises matemticas foram calculadas por aturios, cujos pareceres evidenciam o cumprimento s normas deaturia pertinentes, considerando-se as caractersticas peculiares do Estatuto e dos Regulamentos dos planos de benefciose incluem os compromissos correspondentes aos participantes que j adquiriram direitos, os quais podem ou no ter sidorequeridos, e o direito aos participantes que ainda no os adquiriram.
I. Provises de benefcios concedidos Correspondem ao valor atual dos benefcios do plano com os compromissosfuturos da Entidade para com os participantes ou beneficirios que j esto em gozo de benefcios de prestao continuada(aposentadorias e penses).
II. Provises de benefcios a conceder Correspondem diferena entre o valor atual das obrigaes futuras daEntidade e o valor atual das contribuies futuras das patrocinadoras.
III. Provises matemticas a constituir Correspondem ao valor do contrato de equacionamento do dficit, firmadojunto ao Patrocinador, atualizado na data de balano de acordo com o resultado da avaliao atuarial.
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Relatrio Anual 201221
em 31 de dezembro de 2012 e 2011 em milhares de Reais
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Hiptese 2012/2011
Taxa Real Anual de Juros 6,00% a.a.Projeo de Crescimento Real de Salrio 0%Tbua de Mortalidade Geral (1) AT83Tbua de Mortalidade de Invlidos IAPB-57Projeo de Crescimento Real do Benefcio do INSS/Plano 0%Fator de Capacidade de Benefcios e de Salrios 100%ndice do Plano INPC-IBGERotatividade NulaHiptese Familiar Ativos: 90% casados e esposa 3 anos mais jovem
Assistidos: famlia informadaMtodo Atuarial Idade de entradaAposentadoria 1 Elegibilidade
(1) Segregado por Sexo. A tbua de mortalidade adotada corresponde quela divulgada pelo SOA - "Society of Actuaries", entidade americana correspondente ao IBA - Instituto Brasileiro de Aturia, que reflete um aumento de 10% nas probalidades de sobrevivnciaem relao respectiva tbua bsica.
b) Premissas e Hipteses AtuariaisOs clculos das provises matemticas do Plano BD II consideram as seguintes premissas e hipteses atuariais e
econmicas:
c) Evoluo
Descrio Saldos em 31/12/2011 Constituio Lquida Saldos em 31/12/2012
Provises MatemticasBenefcios Concedidos 147.554 637 148.191
Plano BD II 147.554 637 148.191 Benefcios a Conceder 3.491 48 3.539
Plano BD II 3.491 48 3.539 ( - ) Provises Matemticas a Constituir (80.335) 3.452 (76.883)
Plano BD II (80.335) 3.452 (76.883)
Total 70.710 4.137 74.847
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Relatrio Anual 2012 22
em 31 de dezembro de 2012 e 2011 em milhares de Reais
Notas Explicativas s Demonstraes Contbeis
A evoluo do saldo do contrato de dficit equacionado foi a seguinte:
Descrio 2012 2011
Saldo no incio do exerccio (80.335) (77.616)Recebimento da parcela anual 9.178 11.079 Atualizao (9.454) (9.577)Repactuao do Contrato - Absoro do Supervit/(Dficit) do exerccio 3.728 (4.221)
Saldo Final do Exerccio (76.883) (80.335)
Foi firmado em 14 de novembro de 2006, contrato junto ao Unibanco - Unio de Bancos Brasileiros S/A, sucessor do Banco BandeirantesS/A, e suas coligadas, Unicard (Banco Mltiplo S/A) e Unibanco Seguros S/A, os quais assumiram o patrocnio da Entidade atravs deInstrumento Particular de Consolidao e Parcelamento de Dvida e Outras Avenas no valor de R$ 76.165, sendo financiado em 18(dezoito) anos e com prestaes anuais, com a finalidade de restabelecer a situao econmico-financeira, preservar os direitos j adquiridos e atribu-los aos participantes, mediante gesto sob responsabilidade e a cargo do patrocionador.Em 2012, aps avaliao atuarial, verificou-se que o plano apurou Supervit no montante de R$ 3.728, havendo assim, conforme previstono contrato acima mencionado, repactuao do saldo.O contrato atualizado pela tabela price, corrigido mensalmente pela variao do INPC/IBGE (ndice Nacional de Preos ao Consumidordo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatsticas), acrescido ao equivalente mensal a taxa de juros de 6% (seis por cento) ao ano.
NOTA 12 - FUNDOS ADMINISTRATIVOS
So constitudos/revertidos mensalmente, pela apropriao dos saldos nos respectivos programas, representados principalmente pela receita resultante dos investimentos.
a) Fundos Administrativos Constitudo com base no excedentesuperavitrio verificado na apurao do resultado da GestoAdministrativa Previdencial, com finalidade de suprir eventuais necessidades de cobertura das despesas administrativas. A entidadedeve obrigatoriamente possuir recursos nesta conta, no mnimo, equivalentes ao saldo registrado no Ativo Permanente.
Descrio 2012 2011
Fundos Administrativos 1 2
Total 1 2
Descrio 2012 2011
Ativo / (Passivo)Valores a Receber (Pagar) Sociedades Ligadas 76.878 80.331
Contrato de Dficit Equacionado (Nota 11) 76.883 80.335 Taxa de Administrao da Carteira (5) (4)
Receitas / (Despesas)(Despesas) 9.262 9.406
Atualizao do Contrato de Dficit Equacionado (Nota 11) 9.454 9.577 Taxa de Administrao da Carteira (60) (53) Taxa de Gesto Previdencial (132) (118)
NOTA 13 - PARTES RELACIONADAS
As operaes de partes relacionadas com o Ita Unibanco S/A e Previtec Previdncia e Tecnologia Ltda. caracterizam-sebasicamente por:
Alm das operaes acima discriminadas, aBANORTE FundaoManoel Baptista da Silva deSeguridade Social, comoparte integrante doConvnio Rateio de CustosComuns do Ita UnibancoS/A, registrou despesagerais no valor de R$ 603(R$ 648 em 31/12/2011) em funo da utilizao daestrutura comum.
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Relatrio Anual 201223
Descrio Saldo em 31/12/2011 Reclassificao Saldos Reclassificados
Despesas AdministrativasAdministrao Previdencial (1.513) - (1.513)
Servios de Terceiros (1.338) 648 (690)Despesas Gerais (175) (648) (823)
NOTA 14 - RECLASSIFICAO PARA FINS DE COMPARABILIDADE
Visando permitir a comparabilidade na Demonstrao do Plano de Gesto Administrativa, foram efetuadas as seguintesreclassificaes dos saldos em 31/12/2011, referente ao Convnio Rateio de Custos Comuns do Ita Unibanco S/A:
NOTA 15 - INFORMAES COMPLEMENTARES
a) Encontra-se em andamento o processo de retirada de patrocnio das patrocinadoras vazias do Plano de Benefcios I,CNPB n 19.800.006-38, e adeso e retirada de patrocinadoras no Plano de Benefcios II, CNPB n 20.060.053-83. Tal processoconstitui etapa do projeto de reestruturao da gesto administrativa da entidade.
Este processo ser encaminhado Previc para aprovao no 1 trimestre de 2013 e efetivado dentro do prazo estabelecido por este rgo.
b) A entidade, apesar de possuir reduzido grau de risco em funo de no concentrao fsica de seus ativos, tem comopoltica segurar seus valores e bens a valores considerados adequados para cobertura de eventuais sinistros (incndio eroubo, conforme o caso).
Sergio Guillinet Fajerman Reginaldo Jos CamiloDiretor Superintendente Contador CRC n 1SP114.497/O-9
CPF 018.518.957-10 CPF 859.338.648-20
em 31 de dezembro de 2012 e 2011 em milhares de Reais
Notas Explicativas s Demonstraes Contbeis
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Relatrio Anual 2012 24
Parecer Atuarial
Plano de Benefcios II(Plano II)
Benefcios a Conceder 30/09/2012Participantes ativos (considerando os autopatrocinados)
Nmero 7Idade mdia (em anos) 50,0Tempo de servio mdio (em anos) 27,5Folha de Salrios Anual (13x) 369.557,00
Benefcios ConcedidosNmero de aposentados vlidos 306
Idade mdia (em anos) 72,1Valor mdio do benefcio 2.848
Nmero de aposentados invlidos (1) 53Idade mdia (em anos) 57,4Valor mdio do benefcio 1.067
Nmero de Pensionistas 184Idade mdia (em anos) 69,0Valor mdio do benefcio 886
Para fins da avaliao atuarial referente ao exerccio de 2012 do Plano de Benefcios II da Banorte Fundao Manoel B daSilva de Seguridade Social, foi utilizado o cadastro de dados individuais fornecido pela entidade posicionado em30/09/2012.
Os resultados da avaliao atuarial esto posicionados em 31/12/2012.Aps a anlise detalhada desses dados e correes feitas pela Banorte verificou-se que os mesmos estavam
suficientemente completos, no havendo necessidade de qualquer ajuste para realizao da avaliao atuarial.A responsabilidade sobre a veracidade e completitude das informaes prestadas inteiramente da patrocinadora e de
seus representantes legais, no cabendo ao aturio qualquer responsabilidade sobre as informaes prestadas. A avaliao atuarial qual se refere este parecer reflete o regulamento vigente aprovado pela portaria n
337/MPS/PREVIC/DITEC, de 28/6/2011.
I Estatsticas
(1) Inclui os auxlios-doena h mais de 2 anos
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Relatrio Anual 201225
Parecer Atuarial
Plano de Benefcios II(Plano II)
Outras hipteses 2012 2011Probabilidade de Aposentadoria 100% na 1 Elegibilidade 100% na 1 ElegibilidadeComposio familiar
Benefcios concedidosAposentados Composio informada Composio informadaPensionistas Composio informada Composio informada
Benefcios a concederCnjuge Esposa 3 anos mais jovem Esposa 3 anos mais jovemProbabilidade de casados na aposentadoria 90% casados 90% casados
Hipteses Econmicas e Financeiras 2012 2011Taxa real anual de juros 6% a.a. 6% a.a.Projeo do crescimento real de salrio 0% para empregados 0% para empregados
e autopatrocinados e autopatrocinados
Projeo do crescimento real do benefcio do INSS 0,0% 0,0%Projeo do crescimento real dos benefcios do plano 0,0% 0,0%Fator de determinao do valor real ao longo do tempo
Salrios 100% 100%Benefcios do plano 100% 100%Benefcios do INSS 100% 100%
Hipteses Biomtricas e Demogrficas 2012 2011Tbua de Mortalidade Geral AT 83 (1) AT 83 (1) Tbua de Mortalidade de Invlidos AT 83 (1) AT 83 (1)Tbua de Entrada de Invalidez TASA 1927 TASA 1927Desligamentos Nula Nula
II Hipteses e Mtodos AtuariaisO conjunto de hipteses e mtodos atuariais adotados nos clculos atuariais resultou de um processo de interao
entre a Towers Watson e a Banorte Fundao e contam com o aval das patrocinadoras do Plano de Benefcios II conformedetermina a Resoluo CGPC n 18/2006, alterada pela resoluo CGPC n10/2012, com vigncia a partir de 01/01/2013.
Para a apurao das provises matemticas e custos foram utilizadas as seguintes hipteses e mtodos atuariais:
(1) Segregada por sexo e suavizada em cerca de 10%, a qual est baseada no estudo denominado Aderncia das Hipteses Atuariais,elaborado por consultoria atuarial externa e independente.
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Relatrio Anual 2012 26
Parecer Atuarial
Plano de Benefcios II(Plano II)
A seguir descrevemos algumas razes para a seleo das principais hipteses.
Taxa real anual de juros
A taxa real anual de juros, utilizada para trazer a valor presente os pagamentos dos benefcios definidos, poderia serdefinida com base na expectativa de longo prazo do retorno de investimentos do plano, na data-base da avaliao atuarial.De acordo com a expectativa das patrocinadoras, a taxa de retorno real de longo prazo de 6% a.a., a qual est baseada nodocumento denominado Estudo de Aderncia das Hipteses Econmicas, elaborado sob coordenao do Diretor deInvestimentos da Entidade, bem como, segundo os estudos, encontra-se em consonncia com o cenrio econmico atual do Brasil.
A recm-publicada Resoluo CNPC n 9, de 29/11/2012, estabeleceu novos limites para as taxas reais de juros, quedevem ser aplicados progressivamente j a partir da Avaliao Atuarial de encerramento do exerccio 2013. Com isso, o limite mximo reduz de 6%, vlido para a Avaliao de 31/12/2012, para 4,5% a partir da Avaliao de 31/12/2018, correspondendo a uma reduo gradativa de 0,25% ao ano
Projeo do crescimento real de salrio
A taxa de crescimento salarial deve ser baseada na poltica de recursos humanos de longo prazo dos patrocinadores doplano de benefcios de modo a refletir o aumento real mdio de salrio que as empresas estimam que um empregado tenhaao longo de toda a sua carreira.
As patrocinadoras, tendo em vista as particularidades da massa de participantes, optaram pela manuteno da taxa decrescimento salarial de 0% por considerar que essa taxa reflete a expectativa das empresas com relao evoluo futuramdia dos salrios ao longo da carreira dos seus empregados.
Fator de determinao do valor real ao longo do tempo
Fator aplicado sobre os salrios e benefcios, a fim de determinar um valor mdio e constante, em termos reais, duranteo perodo de um ano. Este fator calculado em funo do nvel de inflao estimado e do nmero de reajustes, dos salriose benefcios, que ocorrer durante o perodo de 12 meses.
A adoo de um fator de 100% reflete a opo por se utilizar valores nominais no processo de avaliao atuarial, independentemente de eventual reduo inflacionria.
Hipteses Biomtricas e Demogrficas
As tbuas biomtricas e demogrficas so instrumentos que permitem medir as probabilidades de ocorrncias de eventos, como morte, invalidez e desligamento de uma populao em funo da idade e do sexo.
Essas tbuas so selecionadas dentre um conjunto de tbuas geralmente aceitas no Brasil para a avaliao dos compromissos com benefcios de longo prazo.
A escolha da tbua de mortalidade que melhor se ajuste ao perfil dos participantes dos planos de benefcios tem sidoum assunto amplamente discutido nos ltimos anos pelas empresas. Atualmente no existem tbuas brasileiras que representem a mortalidade de participantes dos fundos de penso no Brasil.
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Relatrio Anual 201227
Regime Financeiro e Mtodos Atuariais
Repartio Simples Auxlio Doena Auxlio Recluso
Capitalizao Individual Idade de Entrada Benefcio da Aposentadoria por Tempo de Contribuio Benefcio da Aposentadoria por Idade Benefcio da Aposentadoria Especial e de Ex-Combatentes Benefcio da Aposentadoria por Invalidez Benefcios da Penso Abono Anual Peclio por Morte Instituto do Benefcio Proporcional Diferido Instituto da Portabilidade Instituto do Resgate de Contribuies
O Mtodo de Idade Normal de Entrada Percentual Constante usado para determinar o custo do servio e a obrigaoprojetada para aposentadoria, desligamento e demais benefcios. De acordo com este mtodo, os custos normais para umempregado representam o financiamento de seu benefcio com um percentual constante sobre o salrio, desde a idade deentrada at a idade de aposentadoria. O custo normal do plano a soma dos custos normais de todos os empregados.
Comentrios sobre mtodos atuariais
As taxas de custeio apuradas pelos mtodos indicados se mantero constantes, salvo se a experincia real divergir dashipteses adotadas.
Cabe ressaltar que, sendo as contribuies calculadas com base no Salrio Real de Contribuio, elas podero aumentarnominalmente na medida em que evolurem os salrios e outros componentes.
III Patrimnio Social
Com base no Balano da Banorte Fundao Manuel Baptista da Silva de Seguridade Social de 31 de dezembro de 2012,o Patrimnio Social de R$ 74.847.955,49.
De acordo com informaes prestadas pela Banorte para a manuteno de ttulos marcados na curva, a entidade possui estudos que evidenciam a capacidade de atendimento das necessidades de liquidez em funo dos direitos dos participantes, das obrigaes do plano e do perfil do exigvel atuarial do plano de benefcios conforme determina Resoluon 4/2002.
A Towers Watson no efetuou qualquer anlise sobre a qualidade dos ativos que compem o Patrimnio Social do Planode Benefcios ora avaliado tendo se baseado na informao fornecida pela Banorte.
IV Patrimnio de Cobertura do Plano e Fundos
Com base nos dados cadastrais, utilizando as hipteses e os mtodos anteriormente mencionados, certificamos que acomposio do Patrimnio de Cobertura, das Provises e dos Fundos do plano em 31 de dezembro de 2012 a seguinte:
Parecer Atuarial
Plano de Benefcios II(Plano II)
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Relatrio Anual 2012 28
Parecer Atuarial
Plano de Benefcios II(Plano II)
Valores em R$
PATRIMNIO DE COBERTURA DO PLANO 74.846.789,59
Provises Matemticas 74.846.789,59
Benefcios Concedidos 148.190.861,00Contribuio Definida 0,00
Saldo de Conta de Assistidos 0,00Benefcio Definido Estruturado em Regime de Capitalizao 148.190.861,00
Valor Atual dos Benefcios Futuros Programados 114.942.656,00Valor Atual dos Benefcios Futuros No Programados 33.248.205,00
Benefcios a Conceder 3.538.861,00 Contribuio Definida 0,00
Saldo de Contas Parcela Patrocinador(es) 0,00Saldo de Contas Parcela Participantes 0,00
Benefcio Definido Estruturado em Regime de Capitalizao Programado 3.464.283,00Valor Atual dos Benefcios Futuros Programados 3.509.988,00 Valor Atual das Contribuies Futuras dos Patrocinador(es) 0,00Valor Atual das Contribuies Futuras dos Participantes (45.705,00)
Benefcio Definido Estruturado em Regime de Capitalizao No Programado 74.578,00 Valor Atual dos Benefcios Futuros No Programados 76.020,00 Valor Atual das Contribuies Futuras dos Patrocinador(es) 0,00Valor Atual das Contribuies Futuras dos Participantes (1.442,00)
Proviso Matemtica a Constituir (76.882.932,41)Servio Passado 0,00
Patrocinador(es) 0,00Participantes 0,00
Dficit Equacionado (76.882.932,41)Patrocinador(es) (76.882.932,41)Participantes 0,00Assistidos 0,00
Por Ajustes das Contribuies Extraordinrias 0,00
Equilbrio Tcnico 0,00Resultados Realizados 0,00
Supervit Tcnico Acumulado 0,00Reserva de Contingncia 0,00Reserva Especial para Reviso de Plano 0,00
Dficit Tcnico Acumulado 0,00Resultados a Realizar 0,00
FUNDOS 1.165,90Fundo Previdencial 0,00 Fundo Administrativo 1.165,90Fundo de Investimento 0,00
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Relatrio Anual 201229
Os Fundos Administrativos equivalem a R$ 1.165,90, posicionados em 31/12/2012. Os valores registrados nestes Fundosso controlados pela Banorte Fundao e visam assegurar o saldo mnimo equivalente ao valor do Ativo Permanente.
V Variao do Passivo Atuarial
O quadro a seguir apresenta um resumo do passivo atuarial encerrado em 31/12/2012 comparado com o passivo atuarialencerrado em 31/12/2011 projetado para 31/12/2012, sem levar em considerao as provises matemticas a constituir.
Valores em R$ Variao em %Exerccio Encerrado Exerccio Anterior Atualizado
Passivo Atuarial 151.729.722,00 154.325.222,00 (1,68%)Benefcios Concedidos 148.190.861,00 150.423.232,00 (1,48%)
Contribuio Definida 0,00 0,00 0,00%Benefcio Definido 148.190.861,00 150.423.232,00 (1,48%)
Benefcios a Conceder 3.538.861,00 3.901.990,00 (9,31%)Contribuio Definida 0,00 0,00 0,0%Benefcio Definido 3.538.861,00 3.901.990,00 (9,31%)
Os compromissos atuariais apurados na avaliao atuarial de 2012 variaram dentro do esperado considerando aevoluo da massa de participantes e as hipteses selecionadas.
VI Plano de Custeio
O Plano de Custeio de Participantes Ativos do Plano de Benefcios II definido em faixas salariais no seu regulamento,conforme tabela a seguir:
A aplicao das taxas regulamentares sobre o salrio futuro dos participantes ativos no-iminentes leva a uma con-tribuio mdia nivelada de 6,45%, o que representa um 0,42% acima do custo atuarial do plano. Diante deste fato, essareceita excedente ser destinada para custear uma parcela das despesas administrativas.
Considerando que as contribuies dos participantes suportam integralmente o custo atuarial, a patrocinadora serresponsvel pela parcela mais significativa do custeio administrativo.
Isto posto, demonstramos a seguir o Custeio Anual Proposto para o exerccio de 2013:
Faixas Salariais em UR Taxa sobre a parcela salarialAt 0,66864 3%De 0,66865 a 1,33728 5%De 1,33729 a 2,67456 10%De 2,67457 a 5,34912 11%De 5,34913 a 21,39648 13%
Valores anuais estimados em R$
Custeio Atuarial Administrativo Total ProporoParticipante 12.001,09 841,25 12.842,34 0,75%Patrocinadora 0,00 1.584.678,75 1.584.678,75 99,25%Total 12.001,09 1.585.520,00 1.597.521,09 100,00%
Parecer Atuarial
Plano de Benefcios II(Plano II)
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Relatrio Anual 2012 30
Parecer Atuarial
Plano de Benefcios II(Plano II)
O Plano de Custeio Proposto atende ao custo do plano definido atuarialmente nesta Avaliao Atuarial.Informamos ainda que o Plano de Benefcios II registra, em 31/12/2012, uma dvida com o Ita Unibanco no montante
de R$ 76.882.932,41, a qual se origina do dficit apurado em 31/5/2006 quando da implantao do Plano de Benefcios IIcom migrao de participantes do Plano de Benefcios I, e vem sendo amortizada de acordo com os termos contratuais.
VII Concluso
O Plano de Benefcios II apresentou no encerramento do exerccio de 2012 um supervit de R$ 3.190.815,64. Esta sobrafoi deduzida do devedor do contrato de dvida existente, conforme estabelecido pelo Pargrafo Sexto da Clusula Primeiraque prev a reviso do saldo devedor apurado no encerramento do exerccio com base no resultado do Plano de forma arestabelecer o equilbrio do plano.
Dessa forma, no encerramento do exerccio de 2012 o valor do saldo devedor do contrato de dvida, totalizou o montante de R$ 76.882.932,41, em 31/12/2012.
Com base em tais fatos, podemos concluir que o Plano de Benefcios II da Banorte Fundao encontra-se em equilbriofinanceiro-atuarial absoluto, atendendo assim as exigncias dispostas na Resoluo CGPC n 26, de 26/9/2008, alterada pelaresoluo CGPC n 10/2012, com vigncia a partir de 01/01/2013.
Ressaltamos ainda que os resultados desta avaliao atuarial so sensveis s variaes das hipteses e premissas utilizadas nos clculos. Assim, modificaes futuras nas experincias observadas podero implicar em variaes relevantesnos resultados atuariais.
Os consultores da Towers Watson que assinam este relatrio possuem as qualificaes necessrias para emitir asopinies atuariais aqui contidas e so independentes da entidade e das patrocinadoras registradas neste relatrio.
So Paulo, 14 de Maro de 2013
Towers Watson Consultoria Ltda.
Mateus Viana Ribeiro PenaMIBA n 1.589
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Relatrio Anual 201231
Aos Administradores, Participantes e Patrocinadoras
Banorte Fundao Manoel Baptista da Silva de Seguridade Social
Examinamos as demonstraes financeiras da Banorte Fundao Manoel Baptista
da Silva de Seguridade Social ("Entidade"), doravante referidas como consolidado, que
compreendem o balano patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2012 e as
respectivas demonstraes consolidadas da mutao do patrimnio social e do plano
de gesto administrativa, e as demonstraes individuais por plano de benefcio que
compreendem a demonstrao do ativo lquido, da mutao do ativo lquido, do plano de
gesto administrativa e das obrigaes atuariais para o exerccio findo naquela data,
assim como o resumo das principais prticas contbeis e demais notas explicativas.
Responsabilidade da administrao sobre as demonstraes contbeis
A administrao da Entidade responsvel pela elaborao e adequada apresentao
dessas demonstraes financeiras de acordo com as prticas contbeis adotadas no Brasil
aplicveis a entidades reguladas pelo Conselho Nacional de Previdncia Complementar
(CNPC), e pelos controles internos que ela determinou como necessrios para permitir
a elaborao de demonstraes financeiras livres de distoro relevante, independentemente
se causada por fraude ou por erro.
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade a de expressar uma opinio sobre essas demonstraes
financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e
internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigncias ticas
pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter
segurana razovel de que as demonstraes financeiras esto livres de distoro relevante.
Uma auditoria envolve a execuo de procedimentos selecionados para obteno de
evidncia a respeito dos valores e divulgaes apresentados nas demonstraes financeiras
da Entidade. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo
a avaliao dos riscos de distoro relevante nas demonstraes financeiras,
independentemente se causada por fraude ou por erro.
Parecer dos AuditoresIndependentes
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Relatrio Anual 2012 32
Parecer dos AuditoresIndependentes
Nessa avaliao de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para
a elaborao e adequada apresentao das demonstraes financeiras da Entidade para
planejar os procedimentos de auditoria que so apropriados nas circunstncias, mas no
para fins de expressar uma opinio sobre a eficcia desses controles internos da Entidade.
Uma auditoria inclui, tambm, a avaliao da adequao das prticas contbeis utilizadas
e a razoabilidade das estimativas contbeis feitas pela administrao, bem como a avaliao
da apresentao das demonstraes financeiras tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidncia de auditoria obtida suficiente e apropriada para
fundamentar nossa opinio.
Opinio
Em nossa opinio, as demonstraes financeiras acima referidas apresentam adequadamente,
em todos os aspectos relevantes, a posio patrimonial e financeira consolidada da Banorte
Fundao Manoel Baptista da Silva e individual por plano de benefcio em 31 de dezembro de
2012 e o desempenho consolidado e por plano de benefcio de suas operaes para o exerccio
findo naquela data, de acordo com as prticas contbeis adotadas no Brasil, aplicveis s
entidades reguladas pelo Conselho Nacional de Previdncia Complementar (CNPC).
Recife, 25 de maro de 2013
PricewaterhouseCoopers
Auditores Independentes Maria Jos de Mula Cury
CRC n 2SP000160/O-5 F PE Contadora CRC n 1SP192785/O-4 S PE
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Relatrio Anual 201233
No cumprimento das disposies legais e estatutrias, aps exame do balano patrimonial,
das demonstraes do resultado, do fluxo financeiro e das notas explicativas s demonstraes
contbeis relativas ao exerccio social encerrado em 31.12.2012, baseados nos pareceres da
Consultoria atuarial Towers Watson Assessoria Empresarial Ltda. e da PricewaterhouseCoopers
Auditores Independentes e nas normas pertinentes, os membros do Conselho Fiscal concluram,
por unanimidade, que os referidos documentos refletem adequadamente a posio patrimonial e
financeira da Banorte Fundao Manoel Baptista da Silva de Seguridade Social em 31.12.2012,
recomendando a sua aprovao pelo Conselho Deliberativo.
So Paulo (SP), 18 de maro de 2013.
Presidente
Ottavio Aldo Ronco
Conselheiros Efetivos
Djalma Desenzi
Marco Aurlio de Oliveira
Parecer doConselho Fiscal
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Relatrio Anual 2012 34
Manifestao doConselho Deliberativo
No cumprimento das disposies legais e estatutrias, aps exame do Balano Patrimonial,
das Demonstraes do Resultado, do Fluxo Financeiro e das Notas Explicativas s Demonstraes
Contbeis, consolidadas e individuais por plano, encerradas em 31.12.2012, baseados nas normas
pertinentes e nos pareceres do Conselho Fiscal, da Consultoria Atuarial Towers Watson
Consultoria Ltda. e da PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, os membros do
Conselho Deliberativo da Banorte Fundao Manoel Baptista da Silva de Seguridade Social
(BANORTE), deliberaram unanimemente aprovar os referidos documentos, que refletem
adequadamente a posio patrimonial e financeira da BANORTE e dos planos de benefcios
em 31.12.2012.
So Paulo (SP), 25 de maro de 2013.
Presidente
Osvaldo do Nascimento
Conselheiros
Herclio Ricardo Ferreira Filho
Isaltino Bezerra e Silva
Marcelo Luis Orticelli
Srgio Souza Fernandes Jnior
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Relatrio Anual 201235
Em cumprimento legislao em vigor, apresentamos abaixo resumo dos investimentos e das despesas com a administrao dos mesmos, relativo ao Exerccio de 2012 do Plano Banorte:
1. No quadro abaixo apresentamos comparativo entre os limites de alocao para cada segmento de investimentosdeterminados pela Resoluo CMN 3792, de 24 de setembro de 2009 :
A posio de diversificao dos recursos garantidores de 31/12/12 e de 31/12/11 era a seguinte:
Descrio Limite Dezembro/2012 Dezembro/2011 Var. %Mximo (1) R$ milhes % R$ milhes % dez/12 x dez/11
Renda Fixa (2) 100 66,5 90,1% 61,9 91,2% 7,4%Ttulos Pblicos 100 66,5 90,1% 61,9 91,1% 7,4%Ttulos Privados 80 0,02 0,0% 0,03 0,0% (33,3%)Renda Varivel (2) 35 3,7 5,0% 3,7 5,4% 0,0%Outras 35 3,7 5,0% 3,7 5,4% 0,0%Investimentos Estruturados 10 1,0 1,4% 1,0 1,5% 0,0%Imveis 4 2,6 3,5% 1,3 1,9% 100,0%Valores a Pagar/Receber 2,1 3,9
Total (Resumo do Demonstrativode Investimentos) 100,0 75,9 100,0% 71,8 100,0% 5,7%
2. A seguir apresentamos as rentabilidades do Exerccio de 2012 da Banorte e a taxa mnima atuarial do plano de benefcio:De acordo com a Poltica de Investimentos o ndice de referncia para a performance das aplicaes financeiras a Meta
Atuarial do plano.A meta atuarial, que corresponde a taxa de juros atuarial e o indexador do plano (INPC+ 6%), em 2012 foi de 12,56% e o
Ibovespa acumulado foi de 7,40%.Abaixo apresentamos a rentabilidade dos investimentos por segmento e sua performance em relao meta atuarial:
(1) Definido na legislao em vigor e na poltica de investimentos de 2012 a 2016.(2) Os ativos integrantes das carteiras de fundos esto alocados nas respectivas modalidades.
31 de dezembro de 2012
Informe Resumo dos Investimentos
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Relatrio Anual 2012 36
31 de dezembro de 2012
Informe Resumo dos Investimentos
3. Gesto dos InvestimentosOs investimentos da Fundao Banorte so geridos somente pelo Ita Unibanco.
4. Especificao dos desenquadramentos e inobservncia Resoluo CMN n 3792 de 24.09.2009:No h desenquadramentos.
5. Em atendimento ao pargrafo V do art. 3 da Resoluo CGPC n 23/06, apresentamos a seguir as despesas relevantesincorridas na administrao da entidade no exerccio de 2012:
Em R$ milhes
Descrio Dezembro/2012 Dezembro/2011 Variao%
Despesas Administrativas (1,52) (1,93) (21%)
1. Administrao Previdencial (1,44) (1,86) (22%)Pessoal e Encargos (0,26) (0,24) 10%
Servios de Terceiros (0,24) (0,69) (65%)Despesas Gerais (0,94) (0,93) 1%
2. Administrao dos Investimentos (0,08) (0,07) 10%Servios de Terceiros (0,08) (0,07) 10%
Segmento % de Rentab. ndice de Referncia Performance em relaoalocao Nominal / Meta Atuarial ao ndice de referncia meta atuarial
Renda Fixa 90,1 11,67 12,56 (0,79)Renda Varivel 5,0 17,97 7,40 9,84 4,81 Investimentos Estruturados 1,4 6,25 12,56 (5,61)Imveis 3,5 120,28 12,56 95,70
Rentabilidade Total 100,0 14,09 12,56 1,36
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Relatrio Anual 201237
2. Controles de Riscos
Risco de Mercado Risco de Liquidez Risco de Contraparte Risco Legal Risco Operacional
3. Alocao dos Recursos
Segmento Mnimo Mximo Alvo
Benefcios Benefcios PGADefinidos II
Renda Fixa 52% 100% 88,30% 88,30% 100%Renda Varivel 0% 25% 7,00% 7,00% 0,00%Investimentos Estruturados 0% 10% 1,80% 1,80% 0,00%Investimentos Exterior 0% 3% 0,00% 0,00% 0,00%Imveis 0% 5% 2,90% 2,90% 0,00%Operaes com Participantes 0% 5% 0,00% 0,00% 0,00%
A seguir apresentamos resumo da poltica de investimentos para o exerccio de 2012 dos planos: Plano Benefcio Definido - Banorte Plano de Benefcios II - Banorte Plano de Gesto Administrativa - PGA
1. Taxa Mnima Atuarial
4. Derivativos
O Plano pode realizar operaes com derivativos, desde que observadas as condies estabelecidas na Res. CMN3792/2009.
5. Referncia de Rentabilidade
A referncia de rentabilidade ser igual taxa mnima atuarial do plano para os segmentos Renda Fixa, InvestimentosEstruturados, Investimentos Exterior, Imveis e Operaes com Participantes. Para o segmento de Renda Varivel, a referncia de rentabilidade ser igual variao do ndice Ibovespa fechamento.
6. Gesto dos Recursos
Tipo/Forma: Externa Periodicidade da Avaliao: 3 Meses Quantidade de Gestores: 1 Critrios de Avaliao: Em relao a referncia de rentabilidade, carteiras e limites de risco estabelecidos.
Plano de Benefcios Indexador Taxa de JurosBenefcio Definido INPC 6%
Plano de Benefcios II INPC 6%
31 de dezembro de 2012
Resumo da Poltica de Investimentos
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Relatrio Anual 2012 38
31 de dezembro de 2012
Resumo da Poltica de Investimentos
Qualitativos Quantitativos
Histrico da Instituio e experincia Rentabilidade Histrica Auferida Filosofia de atuao Riscos IncorridosAnlise legal CustosInexistncia de Conflito de Interesses Total de Recursos AdministradosSistemas e Processos Distribuio do retorno diferencial
8. Participao em Assembleias de Acionistas
8.1. Limites Mnimos para Participao em Assembleia de Acionistas
9. Observncia de Princpios de Responsabilidade Socioambiental
Diante do quadro de degradao ambiental do planeta, consideramos fundamental avaliar os impactos sobre o meioambiente, no s para o xito do crescimento empresarial, mas como varivel decisiva para o desenvolvimento econmicosustentvel e a preveno dos riscos sade humana.
Poltica de Investimentos - 2013
Abaixo demonstramos os limites de alocao da politica de investimentos aprovada pelo Conselho Deliberativo para oexerccio de 2013:
Capital Votante: 5% Capital Total: 10% Recursos Garantidores: 4%
7. Critrio para Contratao
Plano de Benefcios II PGA
Segmento Limites Resoluo Limites Alocao Alvo ndice de Limites Alocao Alvo ndice de
CMN 3.792 /09 (%) % % Referncia % % Referncia
Renda Fixa 100 100 85 Meta Atuarial 100 100 CDI
Renda Varivel 70 20 6 IBOVESPA 20 0 IBOVESPA
Investimentos Estruturados 20 10 2 Meta Atuarial 10 0 CDI
Investimentos no Exterior 10 5 0 Meta Atuarial 5 0 CDI
Imveis 8 4 3 Meta Atuarial 0 0 CDI
Operaes com Particip. 15 5 4 Meta Atuarial 0 0 CDI
(obs) A meta atuarial do Plano de Benefcio II INPC + 6% aa.
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