Demonstrações Anuais Completas CVM

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Demonstrações Financeiras Arezzo Indústria e Comércio S.A. 31 de dezembro de 2014 e 2013 com Relatório dos Auditores Independentes

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Demonstrações Anuais Completas CVM

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Demonstraes Financeiras

Arezzo Indstria e Comrcio S.A.

31 de dezembro de 2014 e 2013com Relatrio dos Auditores Independentes

Arezzo Indstria e Comrcio S.A.

Demonstraes financeiras

31 de dezembro de 2014

ndice

Relatrio dos auditores independentes sobre as demonstraes financeiras ................................. 1

Demonstraes financeiras auditadas

Balanos patrimoniais ..................................................................................................................... 3Demonstraes dos resultados....................................................................................................... 5Demonstraes dos resultados abrangentes .................................................................................. 6Demonstraes das mutaes do patrimnio lquido ...................................................................... 7Demonstraes dos fluxos de caixa................................................................................................ 8Demonstraes do valor adicionado ............................................................................................... 9Notas explicativas s demonstraes financeiras ........................................................................ 10

Relatrio dos auditores independentes sobre as demonstraes financeiras

AosAcionistas, Conselheiros e Administradores daArezzo Indstria e Comrcio S.A. Belo Horizonte - MG

Examinamos as demonstraes financeiras individuais e consolidadas da Arezzo Indstria e Comrcio S.A. (Companhia), identificadas como Controladora e Consolidado, respectivamente, que compreendem o balano patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstraes do resultado, do resultado abrangente, das mutaes do patrimnio lquido e dos fluxos de caixa, para o exerccio findo naquela data, assim como o resumo das principais prticas contbeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administrao sobre as demonstraes financeiras

A administrao da Companhia responsvel pela elaborao e adequada apresentao dessas demonstraes financeiras individuais e consolidadas de acordo com as prticas contbeis adotadas no Brasil e de acordo com as normas internacionais de relatrio financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), assim como pelos controles internos que ela determinou como necessrios para permitir a elaborao dessas demonstraes financeiras livres de distoro relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade a de expressar uma opinio sobre essas demonstraes financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigncias ticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurana razovel de que as demonstraes financeiras esto livres de distoro relevante.

Uma auditoria envolve a execuo de procedimentos selecionados para obteno de evidncia a respeito dos valores e divulgaes apresentados nas demonstraes financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliao dos riscos de distoro relevante nas demonstraes financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliao de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaborao e adequada apresentao das demonstraes financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que so apropriados nas circunstncias, mas no para fins de expressar uma opinio sobre a eficcia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, tambm, a avaliao da adequao das prticas contbeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contbeis feitas pela administrao, bem como a avaliao daapresentao das demonstraes financeiras tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidncia de auditoria obtida suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinio.

Opinio

Em nossa opinio, as demonstraes financeiras individuais e consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posio patrimonial e financeira,

1individual e consolidada, da Arezzo Indstria e Comrcio S.A. em 31 de dezembro de 2014, o desempenho individual e consolidado de suas operaes e os seus respectivos fluxos de caixa para o exerccio findo naquela data, de acordo com as prticas contbeis adotadas no Brasil e com as normas internacionais de relatrio financeiro (IFRS) emitidas pelo International AccountingStandards Board (IASB).

Outros assuntos

Demonstraes do valor adicionado

Examinamos, tambm, as demonstraes individual e consolidada do valor adicionado (DVA), exerccio findo em 31 de dezembro de 2014, elaboradas sob a responsabilidade da administrao da Companhia, cuja apresentao requerida pela legislao societria brasileira para companhias abertas, e como informao suplementar pelas IFRS que no requerem a apresentao da DVA. Essas demonstraes foram submetidas aos mesmos procedimentos deauditoria descritos anteriormente e, em nossa opinio, esto adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relao s demonstraes financeiras tomadas em conjunto.Porto Alegre, 02 de maro de 2015. ERNST & YOUNGAuditores Independentes S.S.CRC-2SP015199/O-6/F/RS

Guilherme Ghidini NetoContador CRC RS-067795/O-5Arezzo Indstria e Comrcio S.A.

Balanos patrimoniais31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de reais)

Nota Controladora Consolidado Ativo explicativa 2014 2013 2014 2013 Ativo circulanteCaixa e equivalentes de caixa 5 6.110 8.761 10.831 13.786Aplicaes financeiras 6 189.554 154.119 189.554 171.905Contas a receber de clientes 7 239.147 214.256 277.913 247.498Estoques 8 37.006 29.845 98.131 85.108Impostos a recuperar 9 20.773 14.253 27.742 19.188Outros crditos 10 8.613 10.431 14.482 15.608 Total do ativo circulante 501.203 431.665 618.653 553.093

Ativo no circulanteRealizvel a longo prazoAplicaes financeiras 6 - - 29 23Partes relacionadas 12 28.486 15.186 - - Depsitos judiciais 20 5.242 4.676 6.939 6.622Imposto de renda e contribuio socialdiferidos 11.a 2.429 4.800 4.124 5.514Outros crditos 10 320 1.635 921 2.957 36.477 26.297 12.013 15.116

Investimentos13 133.617 130.296 - -

Imobilizado14 24.386 21.748 75.767 68.543

Intangvel15 51.021 26.230 90.076 67.114

209.024 178.274 165.843 135.657

Total do ativo no circulante 245.501 204.571 177.856 150.773

Total do ativo 746.704 636.236 796.509 703.866Nota Controladora Consolidado Passivo explicativa 2014 2013 2014 2013 Passivo circulanteEmprstimos e financiamentos1637.26634.35065.08159.835

Fornecedores1764.36828.07270.31534.859

Obrigaes fiscais e sociais5.4357.67114.89118.154

Obrigaes trabalhistas1811.5168.18617.10513.568

Dividendos e juros sobre capital prprio apagar22-7.598-7.598

Outras obrigaes 3.932 3.388 11.411 9.846

Total do passivo circulante 122.517 89.265 178.803 143.860

Passivo no circulanteEmprstimos e financiamentos

16

33.444 22.303 34.329 38.583

Partes relacionadas12- - 950 873

Provises para riscos trabalhistas, fiscaise cveis204.505 3.849 5.317 4.843

Proviso para perdas com investimentos139.129 5.112 - -

Outras obrigaes 816 1.165 817 1.165

Total do passivo no circulante 47.894 32.429 41.413 45.464

Patrimnio lquidoCapital social

21.1

220.086 157.186 220.086 157.186

Reserva de capital21.270.739 128.288 70.739 128.288

Reservas de lucros21.3250.120 208.174 250.120 208.174

Proposta de distribuio de dividendoadicional22 35.348 20.894 35.348 20.894

576.293514.542576.293514.542

746.704636.236796.509703.866Total do passivo e patrimnio lquido

As notas explicativas so parte integrante das demonstraes financeiras.

Demonstraes do resultado31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de reais, exceto o lucro por ao)

Nota Controladora Consolidado explicativa 2014 2013 2014 2013

Receita operacional lquida

Custo dos produtos vendidos e dos servios24918.726 848.050 1.052.909 962.950

prestados(595.536)(539.608)(603.610)(537.221)

Lucro bruto323.190308.442449.299425.729

Receitas (despesas) operacionais: Comerciais(105.618)

(94.970)(221.352)

(204.438)

Administrativas e gerais(70.455)(69.210)(76.169)(73.812)

Resultado de equivalncia patrimonial13(6.417)(4.835)--

Outras receitas (despesas) operacionais,

lquidas 29 (1.375) 245 (3.708) 1.011

(183.865)(168.770)(301.229)(277.239)

Lucro antes do resultado financeiro139.325139.672148.070148.490

Resultado financeiroDespesas financeiras28

(5.751)

(4.971)

(14.976)

(12.374)

Receitas financeiras24.04518.58225.87420.457

Variaes cambiais, lquidas 2.078 (250) 2.519 (456)

159.697153.033161.487156.117 20.372 13.361 13.417 7.627 Lucro antes do imposto de renda e da contribuio social

Imposto de renda e contribuio socialCorrente11.b(44.574)(41.281)(47.345)(44.812)

Diferido(2.371)(1.197)(1.390)(750)

Lucro lquido do exerccio112.752110.555112.752110.555

Lucro bsico por ao - R$231,271,251,271,25

Lucro diludo por ao - R$231,271,251,271,25

Arezzo Indstria e Comrcio S.A.As notas explicativas so parte integrante das demonstraes financeiras.

Demonstraes do resultado abrangenteExerccios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de reais)

Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013

Lucro lquido do exerccio112.752110.555112.752110.555

Outros resultados abrangentes----

Total dos resultados abrangentes do exerccio112.752110.555112.752110.555

As notas explicativas so parte integrante das demonstraes financeiras.Arezzo Indstria e Comrcio S.A.

Demonstrao das mutaes do patrimnio liquido Exerccios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de reais)

7 Reservas de lucros

Proposta de distribuioNota

Capital

Reserva

Reserva

Reserva para

Reteno

de dividendos

Lucros explicativa social de capital legal investimentos de lucros adicional acumulados Total

Saldos em 31 de dezembro de 2012106.857173.49813.0272.683137.45220.382-453.899

Aumento de capital21.150.329(49.143)-----1.186

Outorga de opes de aes21.2-3.933-----3.933

Lucro lquido do exerccio------110.555110.555

Reserva legalDestinao:21.3--5.528---(5.528)-

Juros sobre capital prprio22- - - - --(21.323)(21.323)

Dividendos pagos22- - - - -(20.382)-(20.382)

Dividendos intercalares pagos22- - - - --(13.326)(13.326)

Dividendos propostos22- - - - -20.894(20.894)-

Reteno de lucros21.3- - - - 49.484-(49.484)-

Saldos em 31 de dezembro de 2013 157.186 128.288 18.555 2.683 186.936 20.894 - 514.542

Aumento de capital21.162.000(62.000)- - - - --

Outorga de opes de aes21.2-4.451- - - - -4.451

Lucro lquido do exerccio--- - - - 112.752112.752

Emisso de aes21.1900-- - - - -900

Reserva legal21.3--5.638 - - - (5.638)-

Destinao:--- - - - --

Juros sobre capital prprio22--- - - - (24.386)(24.386)

Dividendos pagos22--- - - (20.894) -(20.894)

Dividendos intercalares pagos22--- - - - (11.072)(11.072)

Dividendos propostos22--- - - 35.348 (35.348)-

Reteno de lucros21.3--- - 36.308 - (36.308)-

Saldos em 31 de dezembro de 2014 220.086 70.739 24.193 2.683 223.244 35.348 - 576.293

As notas explicativas so parte integrante das demonstraes financeiras.

Arezzo Indstria e Comrcio S.A.

8Demonstraes dos fluxos de caixaExerccios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de reais)

Das atividades operacionais:

Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013 Lucro antes do imposto de renda e contribuio social 159.697 153.033 161.487 156.117 Ajustes para conciliar o resultado s disponibilidades geradas pelas atividadesoperacionais:Depreciaes e amortizaes 6.606 4.946 13.230 10.970Resultado na baixa de ativos permanentes(225)146 2.273 (2.783)

Resultado de equivalncia patrimonial6.4174.835--

Proviso para riscos trabalhistas, fiscais e cveis6561.4524741.805

Juros e variao cambial2.8565.9736.4669.671

Rendimentos de aplicaes financeiras(15.013)(11.811)(15.339)(13.168)

Proviso para perdas no estoque740338740338

Proviso para crditos de liquidao duvidosa113(182)123(316)

Plano de opes de aes4.4513.9334.4513.933

Decrscimo (acrscimo) em ativos

Contas a receber de clientes(25.004)(45.688)(30.538)(38.426)

Estoques(7.901)3.540(13.763)(9.313)

Impostos a recuperar(6.520)(4.624)(8.554)(4.531)

Variao de outros ativos3.133(5.083)3.162(3.629)

Depsitos judiciais(Decrscimo) acrscimo em passivosFornecedores(566)

36.296(153)

2.381(317)

35.456257

(648)

Obrigaes trabalhistas3.330(1.416)3.537(1.840)

Obrigaes fiscais e sociais1.3681.56942(2.803)

Variao de outras obrigaes1942.3861.2155.702

Pagamento de imposto de renda e contribuio social(51.725)(44.433)(54.180)(46.306)

Disponibilidades lquidas geradas pelas atividades operacionais118.90371.142109.96565.030

Das atividades de investimento:Receita na venda de imobilizado e intangvel1.7772.5924.8266.704

Aquisio de imobilizado e intangvel(35.587)(25.239)(50.531)(43.756)

Aplicaes financeiras(436.170)(337.590)(436.176)(344.794)

Resgate de aplicaes financeiras415.748362.570433.860376.690

Integralizao de capital em controladas(5.721)(11.212)--

Caixa lquido utilizado pelas atividades de investimento(59.953)(8.879)(48.021)(5.156)

Das atividades de financiamento com terceiros:Captaes de financiamentos48.85636.43749.75036.645

Pagamentos de emprstimos(36.138)(38.817)(52.966)(40.350)

Pagamentos de juros sobre emprstimos(1.517)(1.475)(2.258)(1.632)

Dbitos com partes relacionadas, exceto scios(13.300)(4.249)--

Caixa lquido gerado nas (utilizado pelas) atividades de financiamento com terceiros(2.099)(8.104)(5.474)(5.337)

Das atividades de financiamento com acionistas:Juros sobre o capital prprio pagos(28.436)(19.647)(28.436)(19.647)

Distribuio de lucros(31.966)(33.708)(31.966)(33.708)

Crditos (dbitos) com scios--77(100)

Emisso de aes9001.1869001.186

Caixa lquido utilizado pelas atividades de financiamento com acionistas(59.502)(52.169)(59.425)(52.269)

Caixa lquido utilizado pelas atividades de financiamento(61.601)(60.273)(64.899)(57.606)

Aumento (reduo) das disponibilidades(2.651)1.990 (2.955) 2.268

DisponibilidadesCaixa e equivalentes de caixa - Saldo inicial8.7616.771 13.786 11.518

Caixa e equivalentes de caixa - Saldo final6.1108.761 10.831 13.786

Aumento (reduo) das disponibilidades (2.651) 1.990 (2.955) 2.268

Informaes adicionais a demonstrao do fluxo de caixaTransaes que no envolvem caixa ou equivalentes de caixa:Integralizao de capital em controladas com crditos - 31.003 - -

As notas explicativas so parte integrante das demonstraes financeiras.

Demonstraes do valor adicionadoExerccios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de reais) Controladora Consolidado

2014 2013 2014 2013

Receitas1.109.736 1.013.824 1.302.789 1.182.276

Insumos adquiridos de terceiros(842.759) (768.532) (866.197) (780.001)

Custo das mercadorias vendidas e servios prestados(755.948) (685.216) (709.004) (632.453)

Energia, servios de terceiros e outras despesas(84.106) (79.981) (152.477) (141.643)

Outros custos de produtos e servios prestados(2.705) (3.335) (4.716) (5.905)

Valor adicionado bruto 266.977 245.292 436.592 402.275

Depreciao e amortizao(6.606)(4.946)(13.230)(10.970)

Valor adicionado lquido produzido pela entidade260.371240.346423.362391.305

Valor adicionado recebido em transferncia21.52117.73427.87425.249

Resultado de equivalncia patrimonial(6.417)(4.835)--

Receitas financeiras, incluindo variao cambial ativa28.94922.32431.21824.238

Outras receitas(despesas)(1.011)245(3.344)1.011

Valor adicionado total a distribuir281.892258.080451.236416.554

Pessoal64.19259.163116.371107.482

- Salrios, benefcios e FGTS55.59852.539107.688100.858

- Participao dos empregados no lucro4.1432.6914.2322.691

- Plano de opes de aes4.4513.9334.4513.933

Tributos 92.415 75.518 166.246 146.690

- Federais94.14485.772119.766111.645

- Estaduais(2.362)(10.420)45.12934.213

- Municipais6331661.351832

Remunerao de capitais de terceiros 12.533 12.844 55.867 51.827

- Juros2.3672.3994.2084.480

- Aluguis3.9563.88138.06635.216

- Despesas financeiras, incluindo variaocambial passiva6.2106.56413.59312.131

Remunerao de capitais prprios 112.752 110.555 112.752 110.555

- Juros sobre o capital prprio e dividendos70.80655.54370.80655.543

- Lucros retidos do exerccio41.94655.01241.94655.012

Distribuio do valor adicionado 281.892 258.080 451.236 416.554

As notas explicativas so parte integrante das demonstraes financeiras.

Notas explicativas s demonstraes financeirasExerccios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma)

1. Informaes sobre a Companhia

A Arezzo Indstria e Comrcio S.A. (a Companhia) uma sociedade annima de capital aberto, com sede localizada Rua Fernandes Tourinho, 147 - salas 1301 e 1303 na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, tendo suas aes negociadas no segmento do Novo Mercado da BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros sob o cdigo ARZZ3 desde 02 de fevereiro de 2011.

A Companhia tem por objeto, juntamente com as suas controladas, a fabricao, o desenvolvimento, a modelagem e o comrcio de calados, bolsas, acessrios e vesturio para o mercado feminino.

Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia contava com 455 franquias no Brasil e 7 no exterior; 53 lojas prprias distribudas pelo Brasil e uma loja prpria no exterior; e um canal web commerce destinado vendas de produtos da marca Schutz.

O sistema de franquias controlado pela prpria Companhia e as lojas prprias fazem parte das controladas.

As controladas da Companhia, includas nas demonstraes financeiras consolidadas so as seguintes:

ZZAB Comr cio de Calados Lt da. ( ZZAB )

A ZZAB tem por objeto o comrcio varejista de calados, bolsas e cintos, possuindo lojas ativas nas cidades de So Paulo, Braslia, Porto Alegre, Belo Horizonte e Curitiba.

ZZSAP Indstria e Comr cio de Calados Ltda. ( ZZSAP )

A ZZSAP tem por objeto a fabricao e comercializao de sapatos, bolsas e cintos de couro, componentes para calados, artigos de vesturio, acessrios de moda, bem como a importao e exportao desses produtos.

ARZZ I nter nat ional I nc. ( ARZZ I nc. )

A ARZZ Inc. foi criada em 01 de agosto de 2012 e registrada em Delaware, Estados Unidos, tem por objeto a comercializao de calados e intermediao de negcios. A ARZZ Inc. tem participao direta nas empresas ARZZ LLC e Schutz 655 LLC.

ARZZ LLC

A ARZZ LLC foi criada em 01 de agosto de 2012 e registrada em Delaware, Estados Unidos, tem por objeto a comercializao de calados e intermediao de negcios.

Schutz 655 LLC

A Schutz 655 LLC foi criada em 01 de agosto de 2012 e registrada em Delaware, Estados

Arezzo Indstria e Comrcio S.A.Unidos, tem por objeto o comrcio varejista de calados, bolsas e cintos.

10

Notas explicativas s demonstraes financeiras--ContinuaoExerccios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma)

2. Polticas contbeis

2.1. Base de preparao e apresentao das demonstraes financeiras

Demonstraes financeiras individuais da Controladora

As demonstraes financeiras individuais da controladora foram preparadas conforme as prticas contbeis adotadas no Brasil, que compreendem as disposies da legislao societria, previstas na Lei n 6.404/76 com alteraes da Lei n 11.638/07 e Lei n11.941/09, e os pronunciamentos contbeis, interpretaes e orientaes emitidos peloComit de Pronunciamentos Contbeis (CPC), aprovados pela Comisso de ValoresMobilirios (CVM). At 31 de dezembro de 2013, essas prticas diferiam do IFRS, aplicvel s demonstraes financeiras separadas, somente no que se refere avaliao de investimentos em controladas, coligadas e controladas em conjunto pelo mtodo de equivalncia patrimonial, enquanto que para fins de IFRS seria custo ou valor justo.

Com a emisso do pronunciamento IAS 27 (Separate Financial Statements) revisado pelo IASB em 2014, as demonstraes separadas de acordo com as IFRS passaram a permitir o uso do mtodo da equivalncia patrimonial para avaliao dos investimentos em controladas, coligadas e controladas em conjunto. Em dezembro de 2014, a CVM emitiu a Deliberao n 733/2014, que aprovou o Documento de Reviso de Pronunciamentos Tcnicos n 07 referente aos Pronunciamentos CPC 18, CPC 35 e CPC 37 emitidos pelo Comit de Pronunciamentos Contbeis, recepcionando a citada reviso do IAS 27, e permitindo sua adoo a partir dos exerccios findos em 31 de dezembro de 2014. Dessa forma, as demonstraes financeiras individuais da controladora passaram a estar em conformidade com as IFRS a partir desse exerccio.

Demonstraes financeiras Consolidadas

As demonstraes financeiras consolidadas da Companhia foram elaboradas tomando como base os padres internacionais de contabilidade (IFRS) emitidos pelo International Accounting Standards Board (IASB) e interpretaes emitidas pelo International Financial Reporting Interpretations Committee (IFRIC), implantados no Brasil atravs do Comit de Pronunciamentos Contbeis (CPC) e suas interpretaes tcnicas (ICPC) e orientaes (OCPC), aprovados pela Comisso de Valores Mobilirios (CVM).

Na preparao destas demonstraes financeiras, a Companhia seguiu as mesmas polticas contbeis e mtodos de clculo tais como foram aplicados nas demonstraes financeiras consolidadas de 31 de dezembro de 2013, sendo que a Companhia adotou todas as normas, revises de normas e interpretaes emitidas pelo CPC, pelo IASB e rgos reguladores que estavam em vigor em 31 de dezembro de 2014.

As demonstraes financeiras foram preparadas utilizando o custo histrico como base de valor, exceto pela valorizao de certos ativos e passivos como instrumentos financeiros, os quais so mensurados pelo valor justo.

2.1. Base de preparao e apresentao das demonstraes financeiras--Continuao

A elaborao das demonstraes financeiras requer o uso de certas estimativas contbeis crticas e tambm o exerccio de julgamento por parte da administrao da Companhia (Administrao) no processo de aplicao das polticas contbeis da Companhia. A liquidao das transaes envolvendo essas estimativas poder resultar em valores significativamente divergentes dos registrados nas demonstraes financeiras devido a imprecises ao processo de sua determinao. A Companhia revisa suas estimativas e premissas periodicamente, em um perodo no superior a um ano.

As reas que requerem maior nvel de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as reas nas quais premissas e estimativas so significativas para as demonstraes financeiras, esto divulgadas na Nota 3.

As demonstraes financeiras individuais e consolidadas da Companhia para o exerccio findo em 31 de dezembro de 2014 foram autorizadas em Reunio de Diretoria realizada em 02 de maro de 2015.

2.2. Bases de consolidao

As demonstraes financeiras consolidadas incluem as operaes da Companhia e das seguintes controladas, cuja participao percentual na data do balano assim resumida:

Participao total - % Controladas Pais-sede 2014 2013 Direta Indireta Direta Indireta

ZZAB Comrcio de Calados Ltda. ZZSAP Indstria e ComrcioBrasil99,99- 99,99-

de Calados Ltda.Brasil99,99- 99,99-

ARZZ International INC.Estados Unidos 100,00 - 100,00 -

ARZZ LLCEstados Unidos- 100,00- 100,00

Schutz 655 LLCEstados Unidos- 100,00- 100,00

As controladas so integralmente consolidadas a partir da data de aquisio, sendo esta a data na qual a Companhia obtm controle, e continuam a ser consolidadas at a data em que esse controle deixe de existir. As demonstraes financeiras das controladasso elaboradas para o mesmo perodo de divulgao que o da Controladora, utilizando polticas contbeis uniformes em todas as empresas consolidadas. Todos os saldos intragrupo, receitas e despesas e ganhos e perdas no realizados, oriundos de transaes entre as empresas, so eliminados por completo.

Uma mudana na participao sobre uma controlada que no resulta em perda de controle contabilizada como uma transao entre acionistas, no patrimnio lquido.

Arezzo Indstria e Comrcio S.A.Notas explicativas s demonstraes financeiras--ContinuaoExerccios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma)2. Polticas contbeis--ContinuaoO resultado do exerccio atribudo integralmente aos acionistas controladores uma vez que participao dos no controladores representa 0,0001% do consolidado.

2.3. Moeda funcional

As demonstraes financeiras consolidadas so apresentadas em Reais (R$), que a moeda funcional da Controladora. Cada controlada da Companhia determina sua prpria moeda funcional, e naquelas cujas moedas funcionais so diferentes do real, as demonstraes financeiras so traduzidas para o real na data do balano.

2.4. Transaes e saldos em moeda estrangeira

As transaes em moeda estrangeira so inicialmente registradas taxa de cmbio da moeda funcional em vigor na data da transao. Os ativos e passivos monetrios denominados em moeda estrangeira so reconvertidos taxa de cmbio da moeda funcional em vigor na data do balano. Todas as diferenas esto sendo registradas na demonstrao do resultado.

2.5. Reconhecimento de receita

A receita reconhecida na extenso em que for provvel que benefcios econmicos sero gerados para a Companhia e quando possa ser mensurada de forma confivel. A receita mensurada com base no valor justo da contraprestao recebida, excluindo descontos, abatimentos e impostos ou encargos sobre vendas. A Companhia avalia as transaes de receita de acordo com os critrios especficos para determinar se est atuando como agente ou como principal e, ao final, concluiu que est atuando como principal em todos os seus contratos de receita. Os critrios especficos, a seguir, devem tambm ser satisfeitos antes de haver reconhecimento de receita:

Venda de produtos

A receita de venda de produtos reconhecida quando os riscos e benefcios significativos da propriedade dos produtos forem transferidos ao comprador, o que geralmente ocorre no momento de sua entrega.

Receita de royalties

A receita de royalties reconhecida pelo regime de competncia conforme a essncia dos contratos aplicveis.

Receita de juros

Arezzo Indstria e Comrcio S.A.Notas explicativas s demonstraes financeiras--ContinuaoExerccios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma)2. Polticas contbeis--ContinuaoPara todos os instrumentos financeiros avaliados ao custo amortizado e ativos financeiros que rendem juros, classificados como disponveis para venda, a receita ou despesa financeira contabilizada utilizando-se a taxa de juros efetiva, que desconta exatamente os pagamentos ou recebimentos futuros estimados de caixa ao longo da vida estimada do instrumento financeiro ou em um perodo de tempo mais curto, quando aplicvel, ao valor contbil lquido do ativo ou passivo financeiro. A receita de juros includa na rubrica receita financeira, na demonstrao do resultado.

2.6. Caixa e equivalentes de caixa

Inclui caixa, saldos em conta movimento, aplicaes financeiras resgatveis no prazo de at 90 dias das datas das transaes e com risco insignificante de mudana de seu valor de mercado. As aplicaes financeiras includas nos equivalentes de caixa, em sua maioria, so classificadas na categoria ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado.

2.7. Contas a receber de clientes

As contas a receber de clientes representam os valores a receber de clientes pela venda de mercadorias ou prestao de servios no curso normal das atividades da Companhia e esto apresentadas a valores de custo amortizado, sendo que as contas a receber de clientes no mercado externo esto atualizadas com base nas taxas de cmbio vigentes na data das demonstraes financeiras. Caso o prazo de recebimento seja equivalente a um ano ou menos, so classificadas no ativo circulante. Caso contrrio, esto apresentadas no ativo no circulante.

A proviso para crditos de liquidao duvidosa foi constituda em montante considerado suficiente pela Administrao para fazer face s eventuais perdas na realizao dos crditos e teve como critrio a anlise individual dos saldos de clientes com risco de inadimplncia.

2.8. Estoques

Os estoques so avaliados ao custo ou valor lquido realizvel, dos dois o menor. Os custos incorridos para levar cada produto sua atual localizao e condio so contabilizados da seguinte forma:

Matrias primas - custo de aquisio segundo o custo mdio.

Produtos acabados e em elaborao - custo dos materiais diretos e mo de obra e uma parcela proporcional das despesas gerais indiretas de fabricao com base na capacidade operacional normal.

O valor lquido realizvel corresponde ao preo de venda no curso normal dos negcios, menos os custos estimados de concluso e os custos estimados necessrios para a realizao da venda.

As provises para estoques de baixa rotatividade ou obsoletos so constitudas quando consideradas necessrias pela Administrao.

2.9. Investimentos em controladas

Arezzo Indstria e Comrcio S.A.Notas explicativas s demonstraes financeiras--ContinuaoExerccios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma)2. Polticas contbeis--ContinuaoOs investimentos da Companhia em suas controladas so avaliados com base no mtodo da equivalncia patrimonial, para fins de demonstraes financeiras da Controladora.

2.9. Investimentos em controladas--Continuao

Com base no mtodo da equivalncia patrimonial, o investimento na controlada contabilizado no balano patrimonial da Controladora ao custo, adicionado das mudanas aps a aquisio da participao societria na controlada.

A participao societria na controlada apresentada na demonstrao do resultado daControladora como equivalncia patrimonial, representando o resultado lquido atribuvel aos acionistas da Controladora.

Aps a aplicao do mtodo da equivalncia patrimonial para fins de demonstraes financeiras da Controladora, a Companhia determina se necessrio reconhecer perda adicional do valor recupervel sobre o investimento da Companhia em sua controlada.A Companhia determina, em cada data de fechamento do balano patrimonial, se h evidncia objetiva de que os investimentos em controladas sofreram perdas por reduoao valor recupervel. Se assim for, a Companhia calcula o montante da perda porreduo ao valor recupervel como a diferena entre o valor recupervel da Controlada e o valor contbil e reconhece o montante na demonstrao do resultado da Controladora.

2.10. Imobilizado

Registrado ao custo de aquisio ou formao. A depreciao dos bens calculadapelo mtodo linear s taxas mencionadas na Nota 14 e leva em considerao a vida til econmica estimada dos bens, conforme segue:

Vida til mdia estimada

Prdios 25 anos Instalaes e showroom 10 anos Maquinas e equipamentos 10 anos Mveis e utenslios 10 anos Computadores e perifricos 5 anos Veculos 5 anos

Um item de imobilizado baixado quando vendido ou quando nenhum benefcio econmico futuro for esperado do seu uso ou venda. Eventual ganho ou perda resultante da baixa do ativo (calculado como sendo a diferena entre o valor lquido da venda e o valor contbil do ativo) so includos na demonstrao do resultado, no exerccio em que o ativo for baixado.

Durante o exerccio, a Companhia no verificou a existncia de indicadores de que determinados ativos imobilizados poderiam estar acima do valor recupervel, e consequentemente nenhuma proviso para perda de valor recupervel dos ativos imobilizados foi necessria.

Arezzo Indstria e Comrcio S.A.Notas explicativas s demonstraes financeiras--ContinuaoExerccios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma)2. Polticas contbeis--ContinuaoO valor residual e vida til dos ativos e os mtodos de depreciao so revistos no encerramento de cada exerccio, e ajustados de forma prospectiva, quando for o caso.

2.11. Intangvel

Os ativos intangveis adquiridos separadamente so mensurados ao custo no momento do seu reconhecimento inicial. Aps o reconhecimento inicial, os ativos intangveis so apresentados ao custo, menos amortizao acumulada e perdas acumuladas de valor recupervel.

Os ativos intangveis esto representados substancialmente por direitos de uso de softwares, marcas e patentes e direitos de uso de lojas.

A vida til dos ativos intangveis avaliada como definida ou indefinida.

Ativos intangveis com vida definida so amortizados ao longo da vida til econmica e avaliados em relao perda por reduo ao valor recupervel sempre que houver indicao de perda de valor econmico do ativo. O perodo e o mtodo de amortizao para um ativo intangvel com vida definida so revisados no mnimo ao final de cada exerccio social. Mudanas na vida til estimada ou no consumo esperado dos benefcios econmicos futuros desses ativos so contabilizadas por meio de mudanas no perodo ou mtodo de amortizao, conforme o caso, sendo tratadas como mudanas de estimativas contbeis. A amortizao de ativos intangveis com vida definida reconhecida na demonstrao do resultado na categoria de despesa consistente com a utilizao do ativo intangvel.

Ativos intangveis com vida til indefinida no so amortizados, mas so testados anualmente em relao a perdas por reduo ao valor recupervel, individualmente ou no nvel da unidade geradora de caixa. A avaliao de vida til indefinida revisada anualmente para determinar se essa avaliao continua a ser justificvel. Caso contrrio, a mudana na vida til, de indefinida para definida, feita de forma prospectiva.

Ganhos e perdas resultantes da baixa de um ativo intangvel so mensurados como a diferena entre o valor lquido obtido da venda e o valor contbil do ativo, sendo reconhecidos na demonstrao do resultado no momento da baixa do ativo.

Os gastos com pesquisa so registrados como despesa quando incorridos.

2.12. Perda por reduo ao valor recupervel de ativos no financeiros

A Administrao revisa anualmente o valor contbil lquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanas nas circunstncias econmicas, operacionais ou tecnolgicas, que possam indicar deteriorao ou perda de seu valor recupervel. Sendo tais evidncias identificadas, e o valor contbil lquido exceder o valor recupervel, constituda proviso para desvalorizao, ajustando o valor contbil lquido ao valor recupervel.

Arezzo Indstria e Comrcio S.A.Notas explicativas s demonstraes financeiras--ContinuaoExerccios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma)2. Polticas contbeis--ContinuaoO valor recupervel de um ativo ou de determinada unidade geradora de caixa definido como sendo o maior entre o valor em uso e o valor lquido de venda.

2.12. Perda por reduo ao valor recupervel de ativos no financeiros--Continuao

Na estimativa do valor em uso do ativo, os fluxos de caixa futuros estimados so descontados ao seu valor presente, utilizando uma taxa de desconto antes dos impostos, que reflita o custo mdio ponderado de capital para a indstria em que opera a unidade geradora de caixa. O valor lquido de venda determinado, sempre que possvel, com base em contrato de venda firme em uma transao em bases comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas, ajustado por despesas atribuveis venda do ativo, ou, quando no h contrato de venda firme, com base no preo de mercado de um mercado ativo, ou no preo da transao mais recente com ativos semelhantes.

2.13. Ajuste a valor presente de ativos e passivos

Os ativos e passivos monetrios de longo prazo e os de curto prazo, quando o efeito considerado relevante em relao s demonstraes financeiras tomadas em conjunto, so ajustados pelo seu valor presente.

O ajuste a valor presente calculado levando em considerao os fluxos de caixa contratuais e a taxa de juros explcita, e em certos casos implcita, dos respectivos ativos e passivos. Dessa forma, os juros embutidos nas receitas, despesas e custos associados a esses ativos e passivos so descontados com o intuito de reconhec-los em conformidade com o regime de competncia de exerccios. Posteriormente, esses juros so realocados nas linhas de despesas e receitas financeiras no resultado por meio da utilizao do mtodo da taxa efetiva de juros em relao aos fluxos de caixa contratuais.

A Companhia avalia periodicamente o efeito deste procedimento e nos exerccios de2014 e 2013 no transacionou operaes de longo prazo (e to pouco relevantes de curto prazo) que se qualificassem a serem ajustadas.

2.14. Provises

Geral

Arezzo Indstria e Comrcio S.A.Notas explicativas s demonstraes financeiras--ContinuaoExerccios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma)2. Polticas contbeis--ContinuaoProvises so reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigao presente (legal ou no formalizada) em consequncia de um evento passado, provvel que recursos econmicos sejam requeridos para liquidar a obrigao, e uma estimativa confivel do valor da obrigao possa ser feita.

2. Polticas contbeis--Continuao

2.14. Provises--Continuao

Provises para riscos tributrios, cveis e trabalhistas

A Companhia parte em diversos processos judiciais e administrativos. Provises so constitudas para todas as contingncias referentes a processos judiciais para os quais provvel que uma sada de recursos seja feita para liquidar a contingncia e/ou obrigao e uma estimativa razovel possa ser feita. A avaliao da probabilidade de perda inclui a avaliao das evidncias disponveis, a hierarquia das leis, asjurisprudncias disponveis, as decises mais recentes nos tribunais e sua relevncia no ordenamento jurdico, bem como a avaliao dos advogados externos. As provisesso revisadas e ajustadas para levar em conta alteraes nas circunstncias, tais comoprazo de prescrio aplicvel, concluses de inspees fiscais ou exposies adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decises de tribunais.

2.15. Tributao

Impostos sobre vendas

Receitas e despesas so reconhecidas lquidas dos impostos sobre vendas, exceto:

quando os impostos sobre vendas incorridos na compra de bens ou servios no for recupervel junto s autoridades fiscais, hiptese em que o imposto sobre vendas reconhecido como parte do custo de aquisio do ativo ou do item de despesa, conforme o caso;

quando os valores a receber e a pagar forem apresentados juntos com o valor dos impostos sobre vendas; e

o valor lquido dos impostos sobre vendas, recupervel ou a pagar, includo como componente dos valores a receber ou a pagar no balano patrimonial.

As receitas de vendas e servios da Companhia esto sujeitas aos seguintes impostos e contribuies, pelas seguintes alquotas bsicas:

Alquotas

ICMS - Imposto sobre Circulao de Mercadorias e Servios 7,00% a 19,00% COFINS - Contribuio para Seguridade Social 7,60%PIS - Programa de Integrao Social 1,65%INSS - Instituto Nacional de Seguridade Social (*) 1,00%State Sales Tax (Estados Unidos) 0% a 8,875%

(*) Conforme Lei 12.546 relativa desonerao da folha de pagamento, este imposto incide sobre as receitas da controlada ZZSAP. No perodo de abril e maio de 2013, o INSS da controlada ZZAB foi apurado de acordo com a Medida Provisria n 601/2012 que alterou a Lei 12.546 relativo a desonerao da folha de pagamento das empresas de varejo, que veio a perder seus efeitos em 03/06/2013. Em 19 de julho de 2013, foi publicada a Lei n 12.844/13 que postergou at 1 de novembro de 2013 a continuidade da desonerao da folha de pagamentos das empresas

Arezzo Indstria e Comrcio S.A.Notas explicativas s demonstraes financeiras--ContinuaoExerccios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma)de varejo.

2. Polticas contbeis--Continuao

2.15 Tributao--ContinuaoNa demonstrao do resultado, as vendas so apresentadas lquidas destes tributos. Imposto de renda e contribuio social - correntes

Ativos e passivos tributrios correntes do ltimo exerccio e de anos anteriores so mensurados ao valor recupervel esperado ou a pagar para as autoridades fiscais, e so demonstrados no ativo circulante ou no circulante, de acordo com a previso desua realizao e/ou liquidao. As alquotas de imposto e as leis tributrias usadas para calcular o montante so aquelas que esto em vigor ou substancialmente em vigor nadata do balano nos pases em que a Companhia opera e gera receita tributvel.

No Brasil, principal pas em que a Companhia opera, a tributao sobre o lucro compreende o imposto de renda e a contribuio social. O imposto de renda computado sobre o lucro tributvel na alquota de 15%, acrescido do adicional de 10% para os lucros que excederem R$240 no perodo de 12 meses, enquanto que contribuio social calculada alquota de 9% sobre o lucro tributvel reconhecido pelo regime de competncia. Dessa forma, as incluses ao lucro contbil de despesas, temporariamente no dedutveis, ou excluses de receitas, temporariamente no tributveis, consideradas para apurao do lucro tributvel corrente geram crditos ou dbitos tributrios diferidos. As antecipaes ou valores passveis de compensao so demonstrados no ativo circulante ou no circulante, de acordo com a previso de sua realizao.

O imposto de renda e contribuio social correntes relativos a itens reconhecidos diretamente no patrimnio lquido so reconhecidos no patrimnio lquido. A Administrao periodicamente avalia a posio fiscal das situaes nas quais a regulamentao fiscal requer interpretao e estabelece provises quando apropriado.

Impostos diferidos

Imposto diferido gerado por diferenas temporrias na data do balano entre as bases fiscais de ativos e passivos e seus valores contbeis. Impostos diferidos passivos so reconhecidos para todas as diferenas tributrias temporrias, exceto:

quando o imposto diferido passivo surge do reconhecimento inicial de gio ou de um ativo ou passivo em uma transao que no for uma combinao de negcios e, na data da transao, no afeta o lucro contbil ou o lucro ou prejuzo fiscal; e

sobre as diferenas temporrias tributrias relacionadas com investimentos em controladas, em que o perodo da reverso das diferenas temporrias pode ser controlado e provvel que as diferenas temporrias no sejam revertidas no futuro prximo.

2. Polticas contbeis--Continuao

2.15 Tributao--Continuao

Impostos diferidos ativos so reconhecidos para todas as diferenas temporrias dedutveis, crditos e perdas tributrias no utilizadas, na extenso em que seja provvel que o lucro tributvel esteja disponvel para que as diferenas temporrias dedutveis possam ser realizadas, e crditos e perdas tributrias no utilizadas possam ser utilizados, exceto:

quando o imposto diferido ativo relacionado com a diferena temporria dedutvel gerado no reconhecimento inicial do ativo ou passivo em uma transao que no uma combinao de negcios e, na data da transao, no afeta o lucro contbil ou o lucro ou prejuzo fiscal; e

sobre as diferenas temporrias dedutveis, associadas com investimentos em controladas, impostos diferidos ativos so reconhecidos somente na extenso em que for provvel que as diferenas temporrias seja revertidas no futuro prximo e o lucro tributvel esteja disponvel para que as diferenas temporrias possam ser utilizadas.

O valor contbil dos impostos diferidos ativos revisado em cada data do balano e baixado na extenso em que no mais provvel que lucros tributveis estaro disponveis para permitir que todo ou parte do ativo tributrio diferido venha a ser utilizado. Impostos diferidos ativos baixados so revisados a cada data do balano e so reconhecidos na extenso em que se torna provvel que lucros tributrios futuros permitiro que os ativos tributrios diferidos sejam recuperados.

Impostos diferidos ativos e passivos so mensurados taxa de imposto que esperada de ser aplicvel no ano em que o ativo ser realizado ou o passivo liquidado, com base nas taxas de imposto (e lei tributria) que foram promulgadas na data do balano.

Imposto diferido relacionado a itens reconhecidos diretamente no patrimnio lquido tambm reconhecido no patrimnio lquido, e no na demonstrao do resultado. Itens de imposto diferido so reconhecidos de acordo com a transao que originou o imposto diferido, no resultado abrangente ou diretamente no patrimnio lquido.

Impostos diferidos ativos e passivos sero apresentados lquidos se existe um direito legal ou contratual para compensar o ativo fiscal contra o passivo fiscal e os impostos diferidos so relacionados mesma entidade tributada e sujeitos mesma autoridade tributria.

2.16. Outros benefcios a empregados

Os benefcios concedidos a empregados e administradores da Companhia incluem, em adio a remunerao fixa (salrios e contribuies para a seguridade social - INSS, frias, 13 salrio), remuneraes variveis como participao nos lucros e plano de opes de aes. Esses benefcios so registrados no resultado do exerccio quando a Companhia tem uma obrigao com base em regime de competncia, medida que so incorridos.

2. Polticas contbeis--Continuao

2.17. Lucro por ao

A Companhia efetua o clculo do lucro bsico por ao utilizando a quantidade mdia ponderada de aes ordinrias totais em circulao durante o perodo correspondente ao resultado, conforme pronunciamento tcnico CPC 41 (IAS 33). O lucro diludo por ao tambm calculado por meio da referida mdia de aes em circulao, ajustada pelos instrumentos potencialmente conversveis em aes com efeito diluidor, nos exerccios apresentados.

2.18. Demonstraes dos fluxos de caixa e Demonstraes do valor adicionado

As demonstraes dos fluxos de caixa foram preparadas pelo mtodo indireto e esto apresentadas de acordo com CPC 03 R2 (IAS 7) - Demonstrao dos Fluxos de Caixa, emitido pelo CPC (IASB).

A demonstrao do valor adicionado (DVA) no requerida pelas IFRS, sendo apresentada de forma suplementar em atendimento legislao societria brasileira e foi preparada de acordo com o CPC 09 - Demonstrao do Valor Adicionado. Sua finalidade evidenciar a riqueza criada pela Companhia durante o exerccio, bem como demonstrar sua distribuio entre os diversos agentes.

2.19. Instrumentos financeiros

Reconhecimento inicial e mensurao

Os instrumentos financeiros so reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo acrescido dos custos diretamente atribuveis sua aquisio ou emisso, exceto os instrumentos financeiros classificados na categoria de instrumentos avaliados ao valor justo por meio do resultado, para os quais os custos so registrados no resultado do exerccio.

Os principais ativos financeiros reconhecidos pela Companhia so: caixa e equivalentes de caixa, aplicaes financeiras e contas a receber de clientes. Esses ativos foram classificados nas categorias de ativos financeiros a valor justo por meio de resultado e emprstimos e recebveis.

Os principais passivos financeiros reconhecidos pela Companhia so: contas a pagar a fornecedores, emprstimos e financiamentos e instrumentos financeiros derivativos. Esses passivos foram classificados na categoria de outros passivos financeiros e passivos financeiros a valor justo por meio de resultado.

Mensurao subsequente

A mensurao subsequente dos instrumentos financeiros ocorre a cada data do balano de acordo com a classificao dos instrumentos financeiros nas seguintes categorias de ativos e passivos financeiros: ativo financeiro ou passivo financeiro mensurado pelovalor justo por meio do resultado, investimentos mantidos at o vencimento, emprstimos e recebveis, emprstimos e financiamentos e ativos financeirosdisponveis para venda. Os ativos e passivos financeiros da Companhia foram classificados nas seguintes categorias:

2.19. Instrumentos financeiros--Continuao

Ativos e Passivos financeiros a valor justo por meio do resultado

Ativos e passivos financeiros a valor justo por meio do resultado incluem instrumentos financeiros mantidos para negociao e ativos e passivos financeiros designados no reconhecimento inicial a valor justo por meio do resultado. So classificados como mantidos para negociao se forem adquiridos com o objetivo de venda no curto prazo.

Ativos financeiros a valor justo por meio do resultado so apresentados no balano patrimonial a valor justo, com os correspondentes ganhos ou perdas reconhecidas na demonstrao do resultado. Os juros, correo monetria, variao cambial e as variaes decorrentes da avaliao ao valor justo, so reconhecidos no resultado quando incorridos.

Emprstimos e recebveis

Emprstimos e recebveis so ativos financeiros no derivativos, com pagamentos fixos ou determinveis, no cotados em um mercado ativo. Aps a mensurao inicial, esses ativos financeiros so contabilizados ao custo amortizado, utilizando o mtodo de juros efetivos (taxa de juros efetiva), menos perda por reduo ao valor recupervel. O custo amortizado calculado levando em considerao qualquer desconto ou prmio na aquisio e taxas ou custos incorridos. A amortizao do mtodo de juros efetivos includa na linha de receita financeira na demonstrao de resultado. As perdas por reduo ao valor recupervel so reconhecidas como despesa financeira no resultado.

Outros passivos financeiros

Aps o reconhecimento inicial, os outros passivos financeiros sujeitos a juros so mensurados subsequentemente pelo custo amortizado, utilizando o mtodo da taxa de juros efetivos. Ganhos e perdas so reconhecidos na demonstrao do resultado no momento da baixa dos passivos, bem como durante o processo de amortizao pelo mtodo da taxa de juros efetivos.

2.20. Instrumentos financeiros derivativos

A Companhia utiliza Adiantamentos de Contratos de Cmbio (ACCs) como principais instrumentos financeiros para proteo contra riscos relacionados a volatilidade das taxas de cmbio em decorrncia das venda de mercadorias para o mercado externo.

Arezzo Indstria e Comrcio S.A.Notas explicativas s demonstraes financeiras--ContinuaoExerccios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma)2. Polticas contbeis--ContinuaoEstes instrumentos financeiros so contratados estabelecendo o montante dos recursos em dlares a ser liberado em data futura a uma taxa pr-fixada. No perodo compreendido entre a contratao do instrumento e a efetiva disponibilizao dos recursos, a Companhia reconhece o valor de mercado destes instrumentos. Tais operaes, embora sejam instrumentos contratados com finalidade de proteo, no esto registradas na forma de hedge accounting e, portanto, os seus efeitos esto registrados no resultado do exerccio, nas rubricas de receitas ou despesas financeiras.

2.21. Informaes por segmento

Em funo da concentrao de suas atividades no desenvolvimento e na comercializao de calados femininos, bolsas e acessrios Companhia est organizada em uma nica unidade de negcio. Os produtos da Companhia esto representados por quatro marcas (Arezzo, Schutz, Alexandre Birman e Anacapri), e embora sejam comercializados atravs de diferentes canais de distribuio (lojas prprias, franquias, lojas multimarcas e e-commerce) no so controlados e gerenciados pela Administrao como segmentos independentes, sendo os resultados da Companhia acompanhados, monitorados e avaliados de forma integrada.

2.22. Arrendamentos mercantis

Arrendamentos mercantis financeiros que transferem a Companhia basicamente todos os riscos e benefcios relativos propriedade do item arrendado so capitalizados no incio do arrendamento mercantil pelo valor justo do bem arrendado ou, se inferior, pelo valor presente dos pagamentos mnimos de arrendamento mercantil. Sobre os custos so acrescidos, quando aplicvel, os custos iniciais diretos incorridos na transao. Os pagamentos de arrendamento mercantil financeiro so alocados a encargos financeiros e reduzidos de passivos de arrendamento mercantis financeiros de forma a obter taxas de juros constantes sobre o saldo remanescente do passivo. Os encargos financeiros so reconhecidos na demonstrao do resultado.

Os bens arrendados so depreciados ao longo da sua vida til. Contudo, quando no houver razovel certeza de que a Companhia obter a propriedade ao final do prazo do arrendamento mercantil, o ativo depreciado ao longo da sua vida til estimada ou no prazo do arrendamento mercantil, dos dois o menor.

Os pagamentos de arrendamento mercantil operacional so reconhecidos como despesa na demonstrao do resultado de forma linear ao longo do prazo do arrendamento mercantil.

2.23. Pagamento baseado em aes

A Companhia instituiu em 25 de maio de 2012 Plano de Opes de Compra de Aes (Plano de Opes) para administradores, empregados e prestadores de servios da Companhia ou outras sociedades sob o seu controle, que est sob a administrao do Conselho de Administrao. O detalhamento do programa da Companhia se encontra na Nota 32.

Arezzo Indstria e Comrcio S.A.Notas explicativas s demonstraes financeiras--ContinuaoExerccios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma)2. Polticas contbeis--ContinuaoO custo de transaes com funcionrios liquidadas com instrumentos patrimoniais mensurado com base no valor justo na data em que foram outorgados. Para determinar o valor justo, a Companhia utiliza um mtodo de valorizao apropriado.

2.23. Pagamento baseado em aes--Continuao

O custo de transaes liquidadas com ttulos patrimoniais reconhecido, em conjunto com um correspondente aumento no patrimnio lquido, ao longo do perodo em que a performance e/ ou condio de servio so cumpridos, com trmino na data em que o funcionrio adquire o direito completo ao prmio (data de aquisio). A despesa acumulada reconhecida para as transaes liquidadas com instrumentos patrimoniais em cada data-base at a data de aquisio reflete a extenso em que o perodo de aquisio tenha expirado e a melhor estimativa da Companhia do nmero de ttulos patrimoniais que sero adquiridos. A despesa ou crdito na demonstrao do resultado do exerccio registrado em despesas de pessoal e representa a movimentao em despesa acumulada reconhecida no incio e fim daquele exerccio.

2.24. Assistncia governamental

Subvenes governamentais so reconhecidas quando houver razovel certeza de que o benefcio ser recebido e que todas as correspondentes condies sero satisfeitas. Quando o benefcio se refere a um item de despesa, reconhecido como receita ao longo do perodo do benefcio, de forma sistemtica em relao aos custos cujo benefcio objetiva compensar. Quando o benefcio se referir a um ativo, reconhecido como receita diferida e lanado no resultado em valores iguais ao longo da vida til esperada do correspondente ativo.

3. Julgamentos, estimativas e premissas contbeis significativas

Julgamentos

A preparao das demonstraes financeiras individuais e consolidadas da Companhia requer que a Administrao faa julgamentos e estimativas e adote premissas que afetam os valores apresentados de receitas, despesas, ativos e passivos, bem como as divulgaes de passivos contingentes, na data base das demonstraes financeiras. Contudo, a incerteza relativa a essas premissas e estimativas poderia levar a resultados que requeiram um ajuste significativo ao valor contbil do ativo ou passivo afetado em exerccios futuros.

Estimativas e premissas

Arezzo Indstria e Comrcio S.A.Notas explicativas s demonstraes financeiras--ContinuaoExerccios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma)2. Polticas contbeis--ContinuaoAs principais premissas relativas a fontes de incerteza nas estimativas futuras e outras importantes fontes de incerteza em estimativas na data do balano, envolvendo risco significativo de causar um ajuste significativo no valor contbil dos ativos e passivos no prximo exerccio financeiro, so destacadas a seguir:

Perda por reduo ao valor recupervel de ativos no financeiros

Uma perda por reduo ao valor recupervel existe quando o valor contbil de um ativo ou unidade geradora de caixa excede o seu valor recupervel, o qual o maior entre o valor justo menos custos de venda e o valor em uso. O clculo do valor justo menos custos devendas baseado em informaes disponveis de transaes de venda de ativos similares ou preos de mercado menos custos adicionais para descartar o ativo. O clculo do valor em uso baseado no modelo de fluxo de caixa descontado. Os fluxos de caixa derivam do oramento para os prximos cinco anos e no incluem atividades de reorganizao com as quais a Companhia ainda no tenha se comprometido ou investimentos futuros significativos que melhoraro a base de ativos da unidade geradora de caixa objeto de teste. O valorrecupervel sensvel taxa de desconto utilizada no mtodo de fluxo de caixa descontado, bem como aos recebimentos de caixa futuros esperados e taxa de crescimento utilizadapara fins de extrapolao.

Impostos

Existem incertezas com relao interpretao de regulamentos tributrios complexos e ao valor e poca de resultados tributveis futuros. A Companhia constitui provises, com base em estimativas cabveis, para possveis consequncias de fiscalizaes por parte das autoridades fiscais das respectivas jurisdies em que opera. O valor dessas provises baseia-se em vrios fatores, como experincia de fiscalizaes anteriores e interpretaes divergentes dos regulamentos tributrios pela entidade tributvel e pela autoridade fiscal responsvel. Essas diferenas de interpretao podem surgir numa ampla variedade de assuntos, dependendo das condies vigentes no respectivo domiclio da Companhia.

Julgamento significativo da Administrao requerido para determinar o valor do imposto diferido ativo que pode ser reconhecido, com base no prazo provvel e nvel de lucros tributveis futuros, juntamente com estratgias de planejamento fiscal futuras.

Valor justo de instrumentos financeiros

Arezzo Indstria e Comrcio S.A.Notas explicativas s demonstraes financeiras--ContinuaoExerccios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma)3. Julgamentos, estimativas e premissas contbeis significativas--ContinuaoQuando o valor justo de ativos e passivos financeiros apresentados no balano patrimonial no puder ser obtido de mercados ativos, determinado utilizando tcnicas de avaliao, incluindo o mtodo de fluxo de caixa descontado. Os dados para esses mtodos se baseiam naqueles praticados no mercado, quando possvel, contudo, quando isso no for vivel, um determinado nvel de julgamento requerido para estabelecer o valor justo. O julgamento inclui consideraes sobre os dados utilizados como, por exemplo, risco de liquidez, risco de crdito e volatilidade. Mudanas nas premissas sobre esses fatores poderiam afetar o valor justo apresentado dos instrumentos financeiros.

Transaes com pagamentos baseados em aes

A Companhia mensura o custo de transaes a serem liquidadas com aes baseada no valor justo dos instrumentos patrimoniais na data da sua outorga. A estimativa do valor justo dos pagamentos com base em aes requer a determinao do modelo de avaliao mais adequado para a concesso de instrumentos patrimoniais, o que depende dos termos e condies da concesso. Isso requer tambm a determinao dos dados e premissas mais adequados para o modelo de avaliao, incluindo a vida esperada da opo, volatilidade e taxa de juros livre de risco. As premissas e modelos utilizados para estimar o valor justo dos pagamentos baseados em aes so divulgados na Nota 32.

Provises para riscos tributrios, cveis e trabalhistas

A Companhia reconhece proviso para todas as causas cuja probabilidade de perda seja estimada como provvel. A avaliao da probabilidade de perda inclui a avaliao das evidncias disponveis, a hierarquia das leis, as jurisprudncias disponveis, as decises mais recentes nos tribunais e sua relevncia no ordenamento jurdico, bem como a avaliao dos advogados externos. As provises so revisadas e ajustadas para levar em conta alteraes nas circunstncias, tais como prazo de prescrio aplicvel, concluses de inspees fiscais ou exposies adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decises de tribunais.

A liquidao das transaes envolvendo essas estimativas poder resultar em valores significativamente divergentes dos registrados nas demonstraes financeiras devido s imprecises inerentes ao processo de sua determinao. A Companhia revisa suas estimativas e premissas pelo menos trimestralmente.

4. Pronunciamentos novos ou revisados

a) Pronunciamentos novos ou revisados aplicados pela primeira vez em 2014

A Companhia entende que as alteraes e revises de normas emitidas pelo IASB com efeito a partir de 1 de janeiro de 2014 no produziram impactos significativos em suas demonstraes financeiras.

b) Pronunciamentos novos aplicados antecipadamente pela primeira vez em 2014

Arezzo Indstria e Comrcio S.A.Notas explicativas s demonstraes financeiras--ContinuaoExerccios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma)3. Julgamentos, estimativas e premissas contbeis significativas--ContinuaoO IASB emitiu alterao do IAS 27 Equivalncia patrimonial nas demonstraes financeiras separadas, com vigncia a partir de 01 de janeiro de 2016. A reviso cria a possibilidade de adoo do mtodo da equivalncia patrimonial nos investimentos detidos em controladas nas demonstraes separadas. A Companhia j adota o mtodo de equivalncia patrimonial para as demonstraes financeiras separadas, conforme mencionado no item 2.1.

dezembro de 2014

As normas e interpretaes emitidas, mas ainda no adotadas at a data de emisso das demonstraes financeiras da Companhia so abaixo apresentadas. A Companhia pretende adotar essas normas, se aplicvel, quando entrarem em vigncia.

IFRS 9 Instrumentos Financeiros

Em julho de 2014, o IASB emitiu a verso final da IFRS 9 Instrumentos Financeiros, que reflete todas as fases do projeto de instrumentos financeiros e substitui a IAS 39 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensurao e todas as verses anteriores da IFRS 9. A norma introduz novas exigncias sobre classificao e mensurao, perda por reduo ao valor recupervel e contabilizao de hedge. A IFRS 9 est em vigncia para perodos anuais iniciados em 1 de janeiro de 2018 ou aps essa data, no sendo permitida a aplicao antecipada. exigida aplicao retrospectiva, no sendo obrigatria, no entanto, a apresentao de informaes comparativas. A aplicao antecipada de verses anteriores da IFRS 9 (2009, 2010 e2013) permitida se a data de aplicao inicial for anterior a 1 de fevereiro de 2015. A adoo da IFRS 9 ter efeito sobre a classificao e mensurao dos ativosfinanceiros da Companhia, no causando, no entanto, nenhum impacto sobre a classificao e mensurao dos passivos financeiros da Companhia.

Melhorias anuais Ciclo 2010-2012

Essas melhorias esto em vigor a partir de 1 de julho de 2014, no sendo esperado efeito significativo sobre a Companhia, incluindo as seguintes:

IFRS 2 Pagamento Baseado em Aes

Essa melhoria aplicada prospectivamente e esclarece vrias questes relacionadas com as definies de desempenho e condies de servio que representam condies de aquisio, incluindo as seguintes:

Uma condio de desempenho deve conter uma condio de servio;Uma meta de desempenho deve ser cumprida enquanto a contraparte estiver prestando servio;Uma meta de desempenho pode relacionar-se com as operaes ou atividades de uma entidade ou com aquelas de outra entidade no mesmo grupo;Uma condio de desempenho pode ser uma condio de mercado ou no relacionada com o mercado.

Arezzo Indstria e Comrcio S.A.Notas explicativas s demonstraes financeiras--ContinuaoExerccios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma)4. Pronunciamentos novos ou revisados--Continuaoc) Pronunciamentos novos ou revisados mas que no estavam em vigor em 31 deSe a contraparte, independentemente da razo, deixar de prestar servio durante o perodo de aquisio, a condio de servio no ser satisfeita.

IFRS 3 Combinao de Negcios

A alterao aplicada prospectivamente e esclarece que todos os acordos de contraprestao contingente classificados como passivo (ou ativo) resultante de uma combinao de negcios devem ser subsequentemente mensurados a valor justo por meio do resultado, enquadrando-se ou no no escopo da IFRS 9 (ou IAS 39, quando aplicvel).

IFRS 8 Segmentos Operacionais

As alteraes so aplicadas retrospectivamente e esclarecem que:

Uma entidade deve divulgar os julgamentos feitos pela administrao na aplicao dos critrios de agregao no pargrafo 12 da IFRS 8, incluindo uma breve descrio de segmentos operacionais que foram agregados e as caractersticas econmicas (ex.: vendas e margens brutas) utilizadas para avaliar se os segmentos so similares; A conciliao de ativos de segmento com o total do ativo deve ser divulgada se a reconciliao for reportada ao tomador de deciso operacional em nvel dediretoria, semelhante divulgao exigida para os passivos do segmento.

IAS 16 Ativo Imobilizado e IAS 38 Ativo Intangvel

A alterao aplicada retrospectivamente e esclarece, na IAS 16 e na IAS 38, que o ativo pode ser reavaliado utilizando dados observveis sobre o valor contbil lquido ou bruto. Adicionalmente, a depreciao ou amortizao acumulada a diferena entre os valores contbeis ou brutos do ativo.

IAS 24 Divulgaes de Partes Relacionadas

Arezzo Indstria e Comrcio S.A.Notas explicativas s demonstraes financeiras--ContinuaoExerccios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma)4. Pronunciamentos novos ou revisados--Continuaoc)Pronunciamentos novos ou revisados mas que no estavam em vigor em 31 dedezembro de 2014--ContinuaoA alterao aplicada retrospectivamente e esclarece que uma entidade de administrao (entidade que presta servios ao pessoal-chave da administrao) uma parte relacionada sujeita a divulgaes da parte relacionada. Adicionalmente, uma entidade que utiliza uma entidade de administrao deve divulgar as despesas incorridas com servios de administrao.

Melhorias Anuais Ciclo 2011-2013

Essas melhorias entraram em vigor a partir de 1 de julho de 2014, no sendo esperado efeito significativo sobre a Companhia, incluindo:

IFRS 3 Combinao de Negcios

A alterao aplicada prospectivamente e esclarece as excees de escopo na IFRS3, quais sejam: Acordos conjuntos, e no apenas empreendimentos em conjunto, esto fora do escopo da IFRS 3; Essa exceo de escopo se aplica somente contabilizao das demonstraes financeiras do acordo conjunto em si.

IFRS 13 Mensurao do Valor Justo

A alterao se aplica prospectivamente e esclarece as excees de escopo da IFRS13, quais sejam: Acordos conjuntos, e no apenas empreendimentos em conjunto, esto fora do escopo da IFRS 13; Essa exceo de escopo se aplica somente contabilizao das demonstraes financeiras de acordo conjunto em si.

IAS 40 Propriedade para Investimento

A descrio de servios auxiliares na IAS 40 estabelece a diferena entre propriedade para investimento e propriedade ocupada pelo proprietrio (ou seja, ativo imobilizado). A alterao aplicada prospectivamente e esclarece que a IFRS 3, e no a descrio de servios auxiliares na IAS 40, utilizada para determinar se a transao acompra de um ativo ou uma combinao de negcios.

Alteraes IAS 16 e IAS 38 Esclarecimento de Mtodos Aceitveis deDepreciao e Amortizao

As alteraes esclarecem o princpio na IAS 16 e na IAS 38 que a receita reflete um modelo de benefcios econmicos gerados a partir da operao de um negcio (do qual o ativo faz parte), em vez dos benefcios econmicos consumidos por meio do uso do ativo. Como resultado, um mtodo baseado em receita no pode ser utilizado para fins de depreciao de ativo imobilizado, podendo ser utilizado somente emcircunstncias muito limitadas para amortizar os ativos intangveis. As alteraes esto em vigor prospectivamente para amortizar os ativos intangveis. As alteraes estovigentes prospectivamente para perodos anuais iniciados em 1o de janeiro de 2016 ou aps essa data. No esperado que essas alteraes tenham impacto aCompanhia, uma vez que a Companhia no utilizou um mtodo baseado na receita para depreciar ativos no circulantes.

Arezzo Indstria e Comrcio S.A.Notas explicativas s demonstraes financeiras--ContinuaoExerccios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma)4. Pronunciamentos novos ou revisados--Continuaoc)Pronunciamentos novos ou revisados mas que no estavam em vigor em 31 dedezembro de 2014--ContinuaoNo existem outras normas e interpretaes emitidas e ainda no adotadas que possam, na opinio da Administrao, ter impacto significativo no resultado ou no patrimnio divulgado pela Companhia.

Caixa 15 16 544 529Bancos 6.095 8.745 10.287 13.257 6.110 8.761 10.831 13.786

6. Aplicaes financeiras

Controladora Consolidado 31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013

CirculanteRenda fixa (a) 26.781 24.132 26.781 36.336

Fundo de Investimento ExclusivoCDB 15.441 23.160 15.441 23.160Operaes Compromissadas 51.911 69.469 51.911 69.469Letras Financeiras (CEF) - 16.105 - 16.105Letras Financeiras do Tesouro 95.421 21.253 95.421 26.835 189.554 154.119 189.554 171.905

No circulanteFundo de capitalizao - - 29 23 Total das aplicaes financeiras 189.554 154.119 189.583 171.928

(a) Incluem certificados de depsitos bancrios (CDB) e investimentos em ttulos e valores mobilirios.

Fundo de investimento exclusivo

De acordo com a instruo CVM 408/04, a aplicao financeira no fundo de investimento no qual a Companhia tem participao exclusiva foi consolidada.

O fundo de investimento ZZ Referenciado DI Crdito Privado um fundo de renda fixa de crdito privado sob gesto, administrao e custdia do Banco Santander S.A.. No h prazo de carncia para resgate de quotas, que podem ser resgatadas sem risco de perda significativa.

Em 31 de dezembro de 2014, a remunerao mdia dos investimentos do fundo e aplicaes de 101,1% do CDI. Os ativos so compostos em 50% por Letras Financeiras do Tesouro - LFT e 81% dos ativos possuem liquidez diria.

A Companhia tem polticas de investimentos financeiros que determinam que os investimentos se concentrem em valores mobilirios de baixo risco e aplicaes em instituies financeiras de primeira linha (assim compreendido as 10 maiores instituies do pas) e so substancialmente remuneradas com base em percentuais da variao do Certificado de Depsito Interbancrio (CDI).

Arezzo Indstria e Comrcio S.A.Notas explicativas s demonstraes financeiras--ContinuaoExerccios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma)5. Caixa e equivalentes de caixa Controladora Consolidado 31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013 Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia no possui aplicaes dadas em garantia junto a instituies financeiras.

Duplicatas - clientes nacionais 190.616 155.646 192.231 158.507Duplicatas - clientes estrangeirosDuplicatas - partes relacionadas24.66332.03534.25839.560

(Nota 12.a)24.23326.825--

Cheques-2119131

Cartes de crdito - - 51.716 49.588

239.512 214.508 278.324 247.786

( - ) Proviso para crditos deliquidao duvidosa (365) (252) (411) (288)

239.147 214.256 277.913 247.498

As polticas de vendas para os clientes esto subordinadas s polticas de crdito fixadas pela Administrao e visam minimizar eventuais problemas decorrentes da inadimplncia de seus clientes. Destaca-se que os clientes de varejo tm suas operaes preponderantemente representadas nas contas de cartes de crditos e as operaes decorrentes de representaes comerciais e distribuidores (franquias), que possuem relacionamento estruturado com a Companhia, esto representadas pela conta de duplicatas - clientes nacionais.

A movimentao da proviso para crditos de liquidao duvidosa est demonstrada a seguir:

Controladora Consolidado 31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013

Saldo no incio do exerccio(252)(434)(288)(604)

Adies(365)(250)(515)(250)

Realizaes 252 432 392 566 Saldo no final do exerccio (365) (252) (411) (288)

A composio das contas a receber por idade de vencimento como segue:

Controladora Consolidado 31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013

A vencer227.946207.579266.758240.857

Vencido at 30 dias3.2453.4633.2453.463

Vencido de 31 a 60 dias1.0612.0591.0612.059

Vencido de 61 a 90 dias625718625718

Vencido de 91 a 180 dias3.5484403.548440

Vencido de 181 a 360 dias2.75112.7511

Vencido h mais de 360 dias 336 248 336 248 239.512 214.508 278.324 247.786

Do total das contas a receber vencidas entre 91 e 360 dias, R$5.024 esto relacionados a um ex-franqueado da Companhia. Para este montante, existem bens em garantia cujo valor de mercado em 31 de dezembro de 2014 supera o valor contbil das contas a receber. Desta forma, a Administrao no espera que ocorram perdas relacionadas a estes saldos.

Arezzo Indstria e Comrcio S.A.Notas explicativas s demonstraes financeiras--ContinuaoExerccios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma)7. Contas a receber de clientes Controladora Consolidado 31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013 Do total das contas a receber, R$97 (R$97 em 31 de dezembro de 2013) esto dados em garantia de cartas fianas contratadas junto a instituies financeiras.

Matria prima6.4077.34413.16112.674

Produtos em elaborao--9.7397.622

Produtos acabados27.86518.64470.86760.475

Adiantamentos a fornecedores4.2734.6565.9035.136

( - ) Proviso para perdas (1.539) (799) (1.539) (799)

37.00629.84598.13185.108

As matrias primas destinam-se ao desenvolvimento de novos produtos e colees e produo de calados na controlada ZZSAP.Os produtos em elaborao referem-se substancialmente aos calados que se encontram em fase de fabricao na controlada ZZSAP. Os produtos acabados so compostos, principalmente, de calados e bolsas para formao de estoques estratgicos para reposio imediata aos clientes e para venda nas lojas prprias.

Periodicamente so efetuadas varreduras de produtos obsoletos, sendo estes incinerados e a perda reconhecida contabilmente. A movimentao da proviso para perdas est demonstrada a seguir:

Controladora Consolidado 31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013

Saldo no incio do exerccio(799)(461)(799)(461)

Adies(1.054)(475)(1.054)(475)

Recuperaes/ realizaes 314 137 314 137 Saldo no final do exerccio (1.539) (799) (1.539) (799)

9. Impostos a recuperar

Controladora Consolidado 31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013

ICMS a recuperar 11.165 9.539 11.985 10.659Antecipao de IRPJ 6.061 3.322 6.867 4.113Antecipao de CSLL 1.986 944 2.357 1.286Outros 1.561 448 6.533 3.130

Arezzo Indstria e Comrcio S.A.Notas explicativas s demonstraes financeiras--ContinuaoExerccios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma)8. Estoques Controladora Consolidado 31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013 20.773 14.253 27.742 19.188

Adiantamento ao fundo de propaganda4.2684.6854.2684.685

Crditos junto a franqueados2.4574.6383.9036.012

Adiantamentos a fornecedores9751.0862.5252.777

Adiantamentos a empregados3327338501.216

Adiantamentos de viagens846831848837

Despesas antecipadas5593201563

Outros crditos a realizar - - 2.808 2.475

8.933 12.06615.40318.565

Circulante 8.61310.43114.48215.608

No circulante 3201.6359212.957

Adiantamento ao fundo de propaganda

Arezzo Indstria e Comrcio S.A.Notas explicativas s demonstraes financeiras--ContinuaoExerccios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma)10. Outros crditos Controladora Consolidado 31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013 Para a propaganda e promoo nacional da rede de franquias da Companhia (Rede de Franquias Arezzo, Rede de Franquias Schutz e Rede de Franquias Anacapri), o franqueado compromete-se a destinar um percentual do valor bruto das suas compras a um fundo de propaganda nacional, denominado Fundo Cooperativo de Propaganda e Promoo da Rede Arezzo, Fundo Cooperativo de Propaganda e Promoo da Rede Schutz e Fundo Cooperativo de Propaganda e Promoo da Rede Anacapri. Os valores correspondentes a este percentual so depositados mensalmente pelos franqueados e destinados ao desenvolvimento de estratgias de marketing e publicidade, incluindo propaganda e promoes exercidas em benefcio da divulgao da Rede de Franquias Arezzo, Rede de Franquias Schutz e Rede de Franquias Anacapri, bem como para custeio de fornecedores de criao e desenvolvimento de campanhas, alm de qualquer outra atividade relacionada propaganda e promoo em nvel nacional. Os valores arrecadados so administrados pela franqueadora e a prestao de contas da destinao dos valores realizada anualmente. Durante o exerccio, a Companhia efetua antecipaes para honrar com a totalidade dos compromissos do fundo de propaganda.

11. Imposto de renda e contribuio social

a) Impostos diferidos

O imposto de renda pessoa jurdica (IRPJ) e a contribuio social sobre o lucro lquido (CSLL) diferidos so calculados sobre os prejuzos fiscais do imposto de renda, sobre a base negativa de contribuio social e as correspondentes diferenas temporrias entre as bases de clculo do imposto sobre ativos, passivos e valores contbeis das demonstraes financeiras. As alquotas definidas atualmente para determinao dos tributos diferidos so de 25% para o imposto de renda e de 9% para a contribuio social.

Controladora Consolidado 31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013

Crditos tributrios - resultantes de incorporao7.535 7.535 7.535 7.535

(-) Amortizao fiscal (i) (7.535) (6.028) (7.535) (6.028)

Imposto de renda e contribuio social diferidos

resultante de incorporao - 1.507 - 1.507Imposto de renda e contribuio social diferidos sobre diferenas temporrias e prejuzos fiscais e bases negativas de clculo da contribuio social(ii) 2.429 3.293 4.124 4.007 Total do imposto de renda e contribuio socialdiferidos 2.429 4.800 4.124 5.514

(i) O gio, justificado pela expectativa de rentabilidade futura, decorrente de incorporao pela Companhia de acervo oriundo de ciso da FIGEAC Holdings S.A. (FIGEAC), lqui