Demonstra çõ es Financeiras para o exercício findo em 31 ... · sem ressalvas, referentes ao...

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1 Demonstrações Financeiras para o exercício findo em 31 de dezembro de 2017

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Demonstrações Financeiras

para o exercício findo em

31 de dezembro de 2017

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Senhores Acionistas,

A Administração do Banco Daycoval S.A. (“Daycoval” ou “Banco”) submete à apreciação de V.Sas. o Relatório da Administração e as correspondentes Demonstrações Financeiras, com o relatório dos Auditores Independentes, sem ressalvas, referentes ao exercício findo em 2017. Os comentários aqui apresentados são relativos aos resultados consolidados do Daycoval para o respectivo período.

Durante o ano de 2017 repetiu-se o fenômeno verificado desde o final de 2016, pela inflexão positiva da economia a despeito do ainda conturbado cenário político e fiscal. O primeiro relatório FOCUS (pesquisa do Banco Central a respeito das expectativas de mercado) do ano mostrava que o mercado esperava IPCA acima da meta de 4,8%, taxa SELIC a 10,25% e crescimento do PIB de somente 0,5%. Todas as projeções se mostraram mais pessimistas que a realidade. O IPCA ficou abaixo dos 3,0%, a SELIC fechou o ano a 7,0% e o crescimento do PIB provavelmente foi mais próximo de 1,0%.

Fatores pontuais como a safra agrícola recorde e os saques do FGTS foram determinantes para a redução da inflação e para a atividade econômica durante 2017. Entretanto, ainda que pontuais, criaram bases mais sólidas para o cenário macroeconômico em 2018.

Adiante espera-se continuidade da recuperação moderada, porém consolidada, e inflação em níveis confortáveis devido à capacidade ociosa ainda elevada. Tal cenário condiz com a permanência da taxa de juros em patamar historicamente baixo. Entretanto, ainda há enormes desequilíbrios no orçamento público e o governo segue tendo dificuldades para saná-los. Neste sentido, 2018 será marcado pela dicotomia entre o cenário macroeconômico bastante positivo e a situação política e fiscal muito delicadas.

Apesar do cenário econômico bastante desafiador, encerramos o exercício de 2017 com Lucro Líquido de R$ 521,5 milhões, crescimento de 28,2% sobre o exercício de 2016, ROAE de 18,4% a.a., NIM de 11,6% a.a. e Basileia III de 14,9% (100% capital nível I), demonstrando que o Banco performa bem em cenários adversos, por estar sempre buscando o crescimento sustentável, visto que o desempenho alcançado durante o segundo semestre, se deu pelo aproveitamento das oportunidades de negócios, aliado ao crescimento da carteira. A Carteira de Crédito encerrou o ano em R$ 15.162,0 milhões, aumento de 9,6% nos últimos 12 meses. Com crescimento anual somente no segmento de empresas, demonstra o foco do Banco em continuar atuando fortemente nesse segmento. A carteira de empresas expôs crescimento de 19,6% em 2017, a carteira de crédito consignado apresentou queda de 3,9% e a carteira de financiamento de veículos redução de 3,5% no ano de 2017. A Captação do Banco alcançou saldo de R$ 15.718,1 milhões, crescimento de 11,0% no exercício de 2017, com

destaque para Letras Financeiras que encerrou com saldo de R$ 5.773,1 milhões, aumento de 26,7% se

comparado com 2016 e atingiu 36,7% do total da Captação. A continuidade na gestão de passivos se relaciona

com a diversificação de carteira e prazos adequados com o perfil dos seus ativos. Com isso, encerramos o ano

de 2017 com Gap positivo de 81 dias entre o prazo médio das operações de crédito e o prazo médio das

operações de captação.

O índice de contratos vencidos há mais de 90 dias da Carteira de Crédito inclusive parcelas vincendas, encerrou

o ano de 2017 com 2,9%, praticamente estável em relação a 2016. O Saldo de Provisão para Créditos de

Liquidação Duvidosa encerrou 2017 com R$ 930,5 milhões, aumento de 21,6% em relação a 2016. Quando

analisamos somente a despesa de constituição da provisão anual, observamos uma queda de 11,0% comparada

ao mesmo período de 2016. Continuamos trabalhando com provisão elevada, não temos concentração

relevante em nenhum segmento, precificamos de maneira adequada os riscos de crédito, além de termos obtido

margem para compensar qualquer eventual expansão da inadimplência.

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As instabilidades na nossa economia e no cenário político continuam gerando incerteza no país. Os indicadores

do Banco vêm demonstrando melhora a cada trimestre, porém ainda vamos manter a cautela em dizer que há

uma melhora no cenário. Continuamos com a nossa estratégia conservadora no crédito, mantendo sempre a

diversificação, visando margens elevadas e solidez nas garantias.

Sobre o Banco Daycoval

O Banco Daycoval S.A. é especializado no segmento de empréstimos, financiamentos e de leasing para

empresas, com atuação relevante também no Varejo, através de operações de crédito consignado,

financiamento para veículos, câmbio turismo e investimentos.

No exercício findo em 2017, o Daycoval que tem sede em São Paulo (SP) e conta com uma equipe de 1641

profissionais, atingiu R$ 15,2 bilhões de carteira de crédito, ativos totais de R$ 23,8 bilhões e registrou lucro

líquido de R$ 521,5 milhões. Fruto de sua estratégia conservadora, o Banco tem obtido destaque por sua baixa

alavancagem, elevada liquidez e desempenho que se traduzem pelo Índice de Basileia III de 14,9%.

Principais Indicadores 2017

Principais Indicadores (R$MM) 2017

Ativos Totais 23.786,3

Carteira de Crédito 15.162,0

Captação Total 15.718,1

Lucro Líquido 521,5

Patrimônio Líquido 3.009,0

ROAE 18,4% a.a.

ROAA 2,3% a.a.

NIM 11,6% a.a.

Índice de Eficiência 30,8%

Índice de Basileia III 14,9%

Distribuição

Coerente com a proposta de crescer com diversificação, o Banco Daycoval possui atualmente 39 agências

estabelecidas em 21 Estados, mais o Distrito Federal. O Daycoval conta ainda com uma agência nas Ilhas Cayman,

que representa um instrumento essencial, tanto para a captação de recursos, quanto para a abertura de linhas

comerciais e de relacionamento com bancos correspondentes.

No exercício findo em 2017, a IFP - Promotora de Serviços de Consultoria e Cadastro Ltda., empresa do Grupo

Daycoval, promotora voltada para o fomento das operações com crédito consignado, respondeu por

aproximadamente 17,5% da originação total das operações e por 34,0% somente das operações de INSS do

Banco, sendo responsável pela maior produção dentre os nossos Correspondentes no País. A IFP conta com 38

lojas em todo o país e 280 funcionários. Para melhorar sua produtividade, a IFP também presta serviços para

outras instituições financeiras.

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O Daycoval Câmbio encerrou o ano de 2017 com 33 postos próprios de câmbio. O Banco atua também por meio

de parcerias com operadoras e agências de turismo, com o objetivo de facilitar o acesso aos clientes, oferecer

maior flexibilidade para realizar suas operações e proporcionar atendimento rápido e seguro. No acumulado do

ano foram realizadas 433,6 mil transações com cartões pré-pagos em diferentes moedas e espécie, com

movimento equivalente a R$ 1.150,6 milhões.

Rating

A classificação obtida pelo Banco Daycoval nos ratings comprova o baixo nível de risco e a solidez conquistada

nas operações. As informações apuradas pelas respectivas agências são amplamente consideradas pelo

mercado financeiro, mas não devem, para todos os efeitos, serem compreendidas como recomendação de

investimento.

De acordo com os relatórios divulgados, os ratings refletem o entendimento das agências de que o Banco

Daycoval mantém um perfil conservador e uma trajetória consistente de resultados, bons indicadores de

qualidade de ativos e elevados índices de capitalização, com baixo grau de alavancagem, principalmente se

comparado a seus pares, sendo: i) Ba2 em escala global pela Moody’s; ii) BB pela Fitch Ratings; iii) BB- pela

Standard&Poor´s, todas com perspectiva “Negativa” e; iv) pela Riskbank - BRMP 1 – Baixo Risco para Médio

Prazo (até dois anos), muito seguro.

Desempenho Operacional e Financeiro

O Banco Daycoval adota a estratégia de diversificar suas captações para estar alinhado com as operações da

carteira de crédito, mantendo assim o prazo da carteira e o saldo de ativos e passivos alinhados. A captação está

em linha com o crescimento da carteira de crédito e somou R$ 15,7 bilhões ao final de 2017, crescimento de

11,0% se comparado com o mesmo período de 2016. Durante o ano foram realizados: o empréstimo

sindicalizado (AB/loan) no montante de US$ 275,0 milhões, tivemos o vencimento da 4ª emissão das Letras

Financeiras públicas no valor de R$ 378,3 milhões e o pagamento de tranches das operações sindicalizadas dos

órgãos multilaterais (IFC e IIC), no montante de R$ 460,0 milhões.

A carteira de crédito encerrou 2017 com saldo de R$ 15,2 bilhões, 9,6% superior a 2016. O segmento de crédito

para empresas, principal negócio do Banco, cresceu 19,6% no ano.

O lucro líquido alcançou R$ 521,5 milhões em 2017, 28,2% superior a 2016. O Índice de Eficiência registrou

30,8% no ano, o Retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio (ROAE) atingiu 18,4% a.a., o Retorno sobre os Ativos

Médios (ROAA) foi de 2,3% a.a. e a Margem Financeira Líquida (NIM) foi de 11,6% a.a..

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Remuneração de Acionistas

Em 2017 foi aprovado o pagamento de juros sobre capital próprio no montante de R$ 188.306.228,28 o que

corresponde a um “dividend payout” de 36,1% no período.

Governança Corporativa

O Daycoval adota uma política de gestão corporativa alinhada com os princípios defendidos pelo Instituto

Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) e com as melhores práticas de mercado. O Banco busca

frequentemente aprimorar seu modelo de gestão, guiado pelas diretrizes da sustentabilidade e pelos princípios

da ética, da transparência, do respeito, da responsabilidade na condução dos negócios e da equidade no

relacionamento com todos os seus públicos.

Comitê de Auditoria

O Comitê de Auditoria, constituído e instalado no primeiro semestre de 2009, nos termos da Resolução 3.198

de 27 de maio de 2004 do Conselho Monetário Nacional é responsável pela avaliação da qualidade e integridade

das demonstrações financeiras do Banco, pelo cumprimento das exigências legais e regulamentares, pela

13.837 15.162

2016 2017

Carteira de Crédito - R$ MM

14.162

15.718

2016 2017

Captação Total - R$ MM

2.657

3.009

2016 2017

Patrimônio Líquido - R$ MM

407

522

2016 2017

Lucro Líquido - R$ MM

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atuação, independência e qualidade dos trabalhos dos auditores externos, pela atuação e qualidade da auditoria

interna e pela qualidade e eficiência dos sistemas de controles internos e de administração de riscos do Banco.

Gestão de Riscos e Capital

O Banco entende a gestão de riscos como um instrumento essencial para a geração de valor ao Banco, acionistas,

colaboradores e clientes, além de contribuir para o fortalecimento da governança corporativa e do ambiente de

controle interno. Por isso, realiza investimentos constantes para aperfeiçoar processos, procedimentos, critérios

e ferramentas de gestão de riscos operacionais, de mercado, liquidez, crédito e de gerenciamento de capital,

com o objetivo de garantir um elevado grau de segurança em todas as suas operações. O Daycoval adota

medidas preventivas e atua de forma contínua no aprimoramento de suas políticas de riscos e sistemas de

controles internos para evitar ou minimizar ao máximo a exposição aos riscos. O Banco conta com uma estrutura

de gerenciamento de riscos capacitada a identificar, monitorar, controlar e mitigar os riscos inerentes às suas

atividades, assim como disseminar a cultura de mitigação destes riscos. Conta ainda com comitês e reportes

periódicos das áreas envolvidas de forma a garantir a adequada gestão de riscos e uma governança eficiente. A

estrutura de risco operacional é composta pelo Comitê de Riscos, Controles e Compliance, pela Gerência de

Riscos, Controles e Compliance e pelos Agentes Internos de Risco Operacional (AIROs), selecionados e

devidamente treinados para atuar como parceiros da área de Riscos, Controle e Compliance. A estrutura de

Risco de Mercado e Liquidez é composta pela Diretoria de Riscos Financeiros, Comitê de Risco de Mercado e

Liquidez e Gerência de Risco de Mercado e Liquidez. A estrutura de Risco de Crédito é formada pela Diretoria

de Riscos Financeiros, Comitê de Risco de Crédito e Gerência de Risco de Crédito. A estrutura de gerenciamento

de capital é composta pelo Conselho de Administração, Diretoria Executiva, Comitê de Gerenciamento de

Capital e Gerência de Capital. Mais informações relativas à gestão de riscos do Banco e sobre o Patrimônio de

Referência Exigido, nos termos da Circular BACEN nº 3.678/2013, podem ser obtidas no endereço eletrônico:

www.daycoval.com.br/ri - Governança Corporativa.

Recursos Humanos

Um dos princípios do Banco Daycoval sempre foi acreditar que o capital humano é indispensável para um bom

desempenho dos negócios. Desta forma, investe continuamente na capacitação e no bem estar de seus

colaboradores. Para estimulá-los, o Banco proporciona oportunidades de aprendizado, adoção de práticas éticas

e não discriminatórias, manutenção de um ambiente de trabalho agradável e de alta produtividade, e de

remuneração justa. Em 31 de dezembro de 2017, o Banco dispunha de uma equipe talentosa e engajada de

1.641 profissionais. Dentre as principais iniciativas voltadas ao desenvolvimento contínuo, destaca-se o

Programa Daycoeduca, que oferece bolsas de estudo para Graduação, Pós-Graduação ou MBA. Atualmente,

cerca de 6% dos colaboradores estão contemplados com esse benefício.

Em 2017 foram realizadas 18.877 horas de treinamento, abrangendo programas nas áreas de informática,

prevenção à lavagem de dinheiro, sustentabilidade, processos internos, certificações e gerenciamento de riscos.

Como parte do projeto ”Em Busca da Excelência”, no âmbito do pilar Conhecimento e Qualidade de Vida, são

oferecidos cursos especiais para gestores sobre liderança e palestras educacionais com temas ligados a produtos

e serviços financeiros, finanças pessoais, entre outros.

1º Programa de Trainees: O Banco Daycoval realiza com grande sucesso o seu primeiro programa de Trainees

exclusivamente para o público interno. Com esse programa, desenvolvido pela Área de Recursos Humanos, é

possível dar mais oportunidade aos talentos do Banco. Foram disponibilizadas 20 vagas em Plataformas

Comerciais Empresas, Mesas de Negócios e BackOffice. O programa tem 12 meses e cada trainee tem

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acompanhamento completo de um tutor, do RH e da Diretoria Executiva. Além disso, o Banco Daycoval oferece

a cada participante um MBA em Gestão de Negócios e Finanças pela USP ESALQ, Treinamento em Ciclo de

Crédito, Contabilidade Bancária, Produtos e Serviços, Matemática Financeira e Certificação CPA 10 e 20. O Banco

entende que esse programa capacitará os trainees para uma participação efetiva na continuidade de sua história

de sucesso.

O Banco conta com equipe qualificada, engajada e busca sempre profissionais dispostos a enfrentar desafios.

Reconhece o potencial dos profissionais, oferecendo desenvolvimento e crescimento profissional e pessoal.

O Banco também é integrante do programa Jovem Aprendiz por intermédio de convênio com a ESPRO (Ensino

Social Profissionalizante), além de oferecer programas de assistência social e ginástica laboral. Para o bem-estar

dos colaboradores e seus familiares são realizadas campanhas de vacinação, cursos que envolvem ações de

saúde, vida social e apoio pessoal. Adicionalmente, buscando maior incentivo à qualidade de vida são

promovidas aulas de música gratuitas e treinamento de corrida.

Responsabilidade Social

No ano de 2017, o Banco Daycoval investiu cerca de R$ 13 milhões em projetos de Responsabilidade Social por

meio de Leis de Incentivo Fiscal (Lei Rouanet, Lei do Esporte, FUMCAD, Pronon e Lei do Idoso) e doações diretas.

A maior parte dos aportes foi realizada em projetos voltados à promoção e desenvolvimento cultural como o

Brasil Musicantes e Brincar de Viver, que levam aulas gratuitas de música a crianças de comunidades carentes

das cidades onde o Daycoval possui operações comerciais; apoio à apresentação da Orquestra Filarmônica

Jovem de Israel, em São Paulo; União Brasileiro-Israelita do Bem-Estar Social, entre outras iniciativas.

O Banco também investiu em projetos desenvolvidos por entidades de saúde reconhecidas por seu trabalho de

excelência junto à sociedade, como o Hospital de Câncer de Barretos, Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital

Pequeno Príncipe, AACD, Graacc, Fundação Dorina etc.

Adicionalmente, um dos pilares do Daycoval é a promoção da qualidade de vida com a realização de corridas de

rua em São Paulo, sendo uma delas na região do Estádio do Pacaembu e outra na Universidade de São Paulo.

Por fim, o Daycoval também se preocupa com a formação de jovens por intermédio do esporte e da educação,

investindo em entidades como a Fundação Gol de Letra.

Os projetos que recebem aporte passam por uma criteriosa avaliação de um Comitê Executivo, que busca

sempre priorizar, de forma sustentável, essas iniciativas.

Sustentabilidade

Desde 2015 o Banco Daycoval busca aperfeiçoar todas as iniciativas sustentáveis em seu processo, tanto interna,

quanto externamente. Uma delas foi a classificação de toda sua carteira de crédito para empresas levando em

consideração um questionário obrigatório sobre esse tema. De acordo com o segmento de atuação da empresa

pode ser exigida uma série de licenças ambientais.

Além disso, o Daycoval desenvolve constantemente uma série de projetos internos para otimizar o consumo de

insumos como água, energia elétrica e utilização de papéis.

Para conhecer mais as ações sustentáveis do Daycoval acesse o link:

https://www.daycoval.com.br/institucional/sustentabilidade.

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Relacionamento com os Auditores Independentes

Em conformidade com a Instrução CVM nº 381, de 14 de janeiro de 2003, informamos que a empresa contratada

para auditoria das demonstrações financeiras para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016,

não foi contratada para a prestação de outros serviços ao Banco que não sejam o de auditoria externa.

Declaração da Diretoria

Em observância às disposições constantes da Instrução CVM nº 480/09, a Diretoria do Banco declara que

discutiu, reviu e concorda com as opiniões expressas no relatório dos auditores independentes, assim como que

reviu, discutiu e concorda com as demonstrações financeiras relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de

2017.

Agradecimentos

A Administração do Banco Daycoval S.A. agradece aos acionistas, clientes, fornecedores e à comunidade

financeira o indispensável apoio e a confiança depositada, assim como aos nossos profissionais que tornaram

possível tal desempenho.

São Paulo, 21 de fevereiro de 2018.

A Administração

Para mais informações sobre o desempenho do Banco Daycoval, acesse o endereço www.daycoval.com.br/ri

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EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016(Em milhares de reais - R$)

ATIVO Referência

nota explicativa Banco Consolidado Banco Consolidado

CIRCULANTE 15.055.548 15.395.584 12.452.386 12.735.527 Disponibilidades 114.709 117.096 135.303 136.627 Aplicações interfinanceiras de liquidez Nota 5 4.628.900 4.460.547 3.066.538 3.002.248

Aplicações no mercado aberto 3.973.111 3.973.111 2.731.808 2.731.808 Aplicações em depósitos interfinanceiros 507.599 339.246 254.234 189.944 Aplicações em moedas estrangeiras 148.190 148.190 80.496 80.496

Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos Nota 6 87.505 288.379 89.523 229.999 Carteira própria 58.728 198.682 80.573 161.785 Vinculados a operações compromissadas 23.255 23.255 - - Instrumentos financeiros derivativos 5.522 5.522 8.950 8.950 Recursos garantidores de provisões técnicas - 60.920 - 59.264

Relações interfinanceiras 148.723 148.723 150.979 150.979 Pagamentos e recebimentos a liquidar - - 4 4 Créditos vinculados - depósitos no Banco Central 148.555 148.555 150.684 150.684 Correspondentes 168 168 291 291

Operações de crédito 6.400.449 6.409.566 5.868.464 5.871.491 Operações de crédito - setor público Nota 7.a) 19.786 19.786 29.029 29.029 Operações de crédito - setor privado Nota 7.a) 6.794.720 6.804.582 6.173.235 6.176.829 (Provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa) Nota 9 (414.057) (414.802) (333.800) (334.367)

Operações de arrendamento mercantil - 275.995 - 222.163 Arrendamento mercantil a receber Nota 7.a) - 283.640 - 233.803 (Provisão para créditos de arrendamento mercantil de liquidação duvidosa) Nota 9 - (7.645) - (11.640)

Outros créditos 3.541.216 3.563.485 2.981.385 3.003.673 Avais e fianças honradas 34.656 34.656 - - Carteira de câmbio Nota 10.a) 590.979 590.979 515.792 515.792 Rendas a receber 8.034 8.577 3.914 4.173 Prêmios de seguros a receber Nota 19.a) - 442 - 681 Negociação e intermediação de valores Nota 6.f) 2.404 2.404 4.113 4.113 Diversos Nota 10.b) 3.145.587 3.166.871 2.615.596 2.636.944 (Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa) Nota 9 (240.444) (240.444) (158.030) (158.030)

Outros valores e bens Nota 11 134.046 131.793 160.194 118.347 Bens não de uso próprio 103.784 104.380 103.277 104.518 (Provisão para desvalorização de bens não de uso próprio) (10.532) (10.532) (13.238) (13.238) Despesas antecipadas 40.794 37.945 70.155 27.067

NÃO CIRCULANTE REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 8.025.826 8.304.840 8.799.598 9.019.174

Aplicações interfinanceiras de liquidez Nota 5 16.468 16.468 47.705 40.447 Aplicações em depósitos interfinanceiros 16.468 16.468 47.705 40.447

Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos Nota 6 1.316.296 1.368.421 2.304.806 2.349.230 Carteira própria 976.397 1.026.470 2.049.613 2.094.037 Vinculados a operações compromissadas 129.662 129.662 44.228 44.228 Instrumentos financeiros derivativos 88.292 88.292 83.409 83.409 Vinculados à prestação de garantias 121.945 121.945 127.556 127.556 Recursos garantidores de provisões técnicas - 2.052 - -

Operações de crédito 4.522.352 4.530.157 4.475.317 4.476.561 Operações de crédito - setor público Nota 7.a) 97.931 97.931 21.664 21.664 Operações de crédito - setor privado Nota 7.a) 4.685.750 4.694.060 4.701.050 4.703.097 (Provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa) Nota 9 (261.329) (261.834) (247.397) (248.200)

Operações de arrendamento mercantil - 237.054 - 164.070 Arrendamento mercantil a receber Nota 7.a) - 242.558 - 169.351 (Provisão para créditos de arrendamento mercantil de liquidação duvidosa) Nota 9 - (5.504) - (5.281)

Outros créditos 2.086.477 2.104.276 1.811.578 1.828.674 Carteira de câmbio Nota 10.a) - - 7.573 7.573 Diversos Nota 10.b) 2.086.722 2.104.521 1.811.641 1.828.737 (Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa) Nota 9 (245) (245) (7.636) (7.636)

Outros valores e bens Nota 11 84.233 48.464 160.192 160.192 Despesas antecipadas 84.233 48.464 160.192 160.192

PERMANENTE 1.149.606 85.877 510.998 19.646

Investimentos 1.067.338 619 495.085 626 Participações em controladas - no país Nota 12 1.066.892 - 494.639 - Outros investimentos 446 619 446 626

Imobilizado de uso 82.268 85.113 15.913 18.908 Outras imobilizações de uso Nota 14 100.937 106.438 40.564 46.292 (Depreciações acumuladas) Nota 14 (18.669) (21.325) (24.651) (27.384)

Intangível - 145 - 112

TOTAL DO ATIVO 24.230.980 23.786.301 21.762.982 21.774.347

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

BALANÇOS PATRIMONIAIS LEVANTADOS

2017 2016

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EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016(Em milhares de reais - R$)

PASSIVOReferência

nota explicativaBanco Consolidado Banco Consolidado

CIRCULANTE 10.767.653 10.860.162 9.981.181 10.077.745

Depósitos Nota 15 3.585.127 3.582.377 3.498.433 3.500.998

Depósitos à vista 736.540 735.496 599.050 598.615 Depósitos interfinanceiros 337.395 337.395 339.946 339.946 Depósitos a prazo 2.506.517 2.504.811 2.551.795 2.554.795 Depósitos em moedas estrangeiras 4.675 4.675 7.642 7.642

Captações no mercado aberto Nota 15 1.860.116 1.860.116 1.802.497 1.802.497

Carteira própria 152.610 152.610 44.206 44.206 Carteira de terceiros 1.674.825 1.674.825 1.758.291 1.758.291 Carteira livre movimentação 32.681 32.681 - -

Recursos de aceites e emissão de títulos 3.545.362 3.545.137 2.654.647 2.654.422

Letras de crédito imobiliário Nota 16.1) 415.483 415.483 452.769 452.769 Letras de crédito do agronegócio Nota 16.1) 462.328 462.328 372.541 372.541 Letras financeiras Nota 16.1) 2.636.234 2.636.234 1.798.481 1.798.481 Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior Nota 16.2) 31.317 31.092 30.856 30.631

Relações interfinanceiras 1.906 1.906 1.699 1.699 Relações interdependências 63.797 63.797 63.911 63.911 Obrigações por empréstimos Nota 17 759.309 759.309 1.104.246 1.104.246

Empréstimos no exterior 759.309 759.309 1.104.246 1.104.246 Obrigações por repasses do país - instituições oficiais Nota 18 264.747 264.747 128.346 128.346

BNDES 214.580 214.580 73.079 73.079 FINAME 50.167 50.167 55.267 55.267

Instrumentos financeiros derivativos Nota 6.f) 8.829 8.829 34.116 34.116 Provisões técnicas de seguros Nota 19.b) - 60.838 - 57.394 Outras obrigações 678.460 713.106 693.286 730.116

Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 8.362 8.378 6.931 6.933 Carteira de câmbio Nota 20.a) 142.708 142.708 60.883 60.883 Sociais e estatutárias Nota 20.b) 72.945 74.063 59.734 61.306 Fiscais e previdenciárias Nota 20.c) 229.199 245.870 261.961 279.848 Negociação e intermediação de valores Nota 6.f) 1.685 1.685 1.299 1.299 Diversas Nota 20.d) 223.561 240.402 302.478 319.847

NÃO CIRCULANTE EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 10.415.773 9.820.283 9.099.321 8.949.878

Depósitos Nota 15 1.567.368 1.480.270 1.816.112 1.727.062

Depósitos interfinanceiros - - 13.730 13.730 Depósitos a prazo 1.567.368 1.480.270 1.802.382 1.713.332

Recursos de aceites e emissão de títulos 5.448.491 4.905.716 4.614.062 4.546.561

Letras de crédito imobiliário Nota 16.1) 91.317 91.317 89.854 89.854 Letras de crédito do agronegócio Nota 16.1) 20.173 20.173 41.967 41.967 Letras financeiras Nota 16.1) 3.665.592 3.136.883 2.812.687 2.759.560 Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior Nota 16.2) 1.671.409 1.657.343 1.669.554 1.655.180

Obrigações por empréstimos Nota 17 973.244 973.244 299.444 299.444

Empréstimos no exterior 973.244 973.244 299.444 299.444 Obrigações por repasses do país - instituições oficiais Nota 18 207.271 207.271 200.912 200.912

BNDES 140.011 140.011 122.733 122.733 FINAME 67.260 67.260 78.179 78.179

Instrumentos financeiros derivativos Nota 6.f) 553 553 2.209 2.209 Outras obrigações 2.218.846 2.253.229 2.166.582 2.173.690

Fiscais e previdenciárias Nota 20.c) 216.929 222.982 167.677 167.677 Diversas Nota 20.d) 2.001.917 2.030.247 1.998.905 2.006.013

RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 38.526 95.884 25.042 88.393 PARTICIPAÇÃO DOS MINORITÁRIOS - 944 - 893

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 3.009.028 3.009.028 2.657.438 2.657.438

Capital social - 1.892.143 1.892.143 1.892.143 1.892.143

De domiciliados no país Nota 23.a) 1.892.143 1.892.143 1.892.143 1.892.143 Reservas de lucros Nota 23.e) 1.111.764 1.111.764 778.596 778.596 Ajustes de avaliação patrimonial -

títulos e valores mobiliários disponíveis para venda 5.121 5.121 (13.301) (13.301)

TOTAL DO PASSIVO 24.230.980 23.786.301 21.762.982 21.774.347

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

BALANÇOS PATRIMONIAIS LEVANTADOS

2017 2016

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PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO 2017 E DE 2016(Em milhares de reais - R$, exceto quando de outra forma indicado)

Referêncianota explicativa

Banco Consolidado Banco Consolidado Banco Consolidado

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 1.652.696 1.820.991 3.519.538 3.845.433 2.927.449 3.235.027

Operações de crédito Nota 24.a) 1.384.702 1.385.421 2.779.916 2.780.991 2.896.954 2.898.058 Arrendamento mercantil Nota 24.b) - 162.276 - 313.667 - 285.679 Resultado de operações com títulos e valores mobiliários Nota 24.c) 282.390 287.690 662.127 673.280 675.015 695.140 Resultado com instrumentos financeiros derivativos Nota 24.d) (84.721) (84.721) (59.411) (59.411) (713.867) (713.197) Resultado de operações de câmbio Nota 24.e) 70.325 70.325 136.906 136.906 69.347 69.347

DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (919.802) (1.003.975) (2.185.291) (2.367.568) (2.429.696) (2.617.688)

Operações de captação no mercado Nota 24.f) (603.167) (576.334) (1.394.782) (1.358.821) (1.655.297) (1.638.446) Operações de empréstimos e repasses Nota 24.g) (60.355) (60.355) (191.662) (191.662) (105.102) (105.102) Arrendamento mercantil Nota 24.b) - (110.408) - (214.680) - (191.006) Operações de venda e transferência de ativos financeiros (17.998) (17.998) (48.773) (48.773) (60.722) (60.722) Provisão para créditos de liquidação duvidosa Nota 9 (238.282) (238.880) (550.074) (553.632) (608.575) (622.412)

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 732.894 817.016 1.334.247 1.477.865 497.753 617.339

OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS (288.210) (350.990) (528.752) (631.404) 105.335 21.893

Receitas de prestação de serviços 70.592 75.518 125.040 134.290 93.956 101.714 Resultado de operações com seguros Nota 19.d) - 1.718 - 3.929 - 4.250 Despesas de pessoal Nota 24.h) (141.101) (162.466) (269.753) (304.601) (255.150) (286.634) Outras despesas administrativas Nota 24.i) (240.253) (232.496) (468.617) (455.288) (465.854) (464.019) Despesas tributárias Nota 24.j) (55.951) (62.463) (111.164) (123.090) (103.932) (114.978) Resultado de participações em controladas Nota 12 32.433 - 61.690 - 39.985 - Outras receitas operacionais Nota 24.k) 181.558 187.847 379.461 391.896 1.072.145 1.091.342 Outras despesas operacionais Nota 24.l) (135.488) (158.648) (245.409) (278.540) (275.815) (309.782)

RESULTADO OPERACIONAL 444.684 466.026 805.495 846.461 603.088 639.232

RESULTADO NÃO OPERACIONAL 6.024 7.524 12.985 16.034 (1.239) 1.706

Receitas 13.253 14.753 28.897 31.947 24.500 27.638 Despesas (7.229) (7.229) (15.912) (15.913) (25.739) (25.932)

RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO 450.708 473.550 818.480 862.495 601.849 640.938

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Nota 21.a) (144.672) (166.667) (237.030) (279.249) (150.056) (187.443)

Provisão para imposto de renda (85.088) (99.717) (131.117) (159.114) (163.458) (185.173) Provisão para contribuição social (73.040) (81.153) (111.123) (128.417) (136.408) (153.513) Ativo fiscal diferido 13.456 14.203 5.210 8.282 149.810 151.243

PARTICIPAÇÕES NO RESULTADO Nota 26.1) (32.440) (33.263) (59.976) (61.716) (44.923) (46.553)

PARTICIPAÇÃO DE MINORITÁRIOS - (24) - (56) - (72)

LUCRO LÍQUIDO DO SEMESTRE / EXERCÍCIO 273.596 273.596 521.474 521.474 406.870 406.870

Quantidade de ações Nota 23.b) 204.123.780 204.123.780 204.123.780 204.123.780 204.123.780 204.123.780

Lucro líquido por ação no fim do semestre / exercício 1,34034 1,34034 2,55469 2,55469 1,99325 1,99325

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADOPARA O SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

2º semestre de 2017 2017 2016

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(Em milhares de reais - R$)

AjustesReferência Capital Reservas de avaliação Ações em Lucros

nota explicativa social de capital Legal Estatutárias patrimonial tesouraria acumulados Total

SALDO EM 30 DE JUNHO DE 2017 1.892.143 - 157.767 633.223 5.040 - 139.485 2.827.658

Ajustes ao valor de mercado - Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda - - - - 81 - - 81

Lucro líquido do semestre - - - - - - 273.596 273.596 Destinações:

Reserva legal - - 13.680 - - - (13.680) - Reserva estatutária - - - 307.094 - - (307.094) - Juros sobre o capital próprio Nota 23.d) - - - - - - (92.307) (92.307)

SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 1.892.143 - 171.447 940.317 5.121 - - 3.009.028

SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 1.892.143 - 145.373 633.223 (13.301) - - 2.657.438

Ajustes ao valor de mercado - Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda - - - - 18.422 - - 18.422

Lucro líquido do exercício - - - - - - 521.474 521.474 Destinações:

Reserva legal - - 26.074 - - - (26.074) - Reserva estatutária - - - 307.094 - - (307.094) - Juros sobre o capital próprio Nota 23.d) - - - - - - (188.306) (188.306)

SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 1.892.143 - 171.447 940.317 5.121 - - 3.009.028

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDOPARA O SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 EPARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO 2017 E DE 2016

Reservas de lucros

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(Em milhares de reais - R$)

AjustesReferência Capital Reservas de avaliação Ações em Lucros

nota explicativa social de capital Legal Estatutárias patrimonial tesouraria acumulados Total

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDOPARA O SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 EPARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO 2017 E DE 2016

Reservas de lucros

SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 1.892.143 810 125.029 818.576 (38.239) (11.568) - 2.786.751

Ajustes ao valor de mercado - Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda - - - - 24.938 - - 24.938

Aquisição de ações de emissão própria - - - - - (328.698) - (328.698) Alienação de ações de emissão própria - - - (158) - 276 - 118 Cancelamento de ações de emissão própria - - - (378.060) - 339.990 - (38.070) Exercício das opções de compra de ações outorgadas - (810) - - - - 810 - Lucro líquido do exercício - - - - - - 406.870 406.870 Destinações:

Reserva legal - - 20.344 - - - (20.344) - Reserva estatutária - - - 192.865 - - (192.865) - Juros sobre o capital próprio Nota 23.d) - - - - - - (194.471) (194.471)

SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 1.892.143 - 145.373 633.223 (13.301) - - 2.657.438

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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PARA O SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 EPARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO 2017 E DE 2016(Em milhares de reais - R$)

Banco Consolidado Banco Consolidado Banco Consolidado

ATIVIDADES OPERACIONAISLUCRO LÍQUIDO DO SEMESTRE / EXERCÍCIO 273.596 273.596 521.474 521.474 406.870 406.870 Ajustes de reconciliação entre o lucro líquido do semestre / exercício

caixa líquido aplicado em atividades operacionaisDepreciações e amortizações 3.124 3.239 4.103 4.329 3.997 4.272 Impostos diferidos (13.456) (14.203) (5.210) (8.282) (149.810) (151.243) Provisão para riscos 128.628 145.919 245.219 266.441 339.617 342.442 Provisão para avais e fianças concedidos 1.044 1.044 1.859 1.859 (3.333) (3.333) Provisão para créditos de liquidação duvidosa 193.245 196.438 475.051 482.381 577.737 587.204 Provisão para arrendamentos mercantis de liquidação duvidosa - (2.595) - (3.772) - 4.370 Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa 45.037 45.037 75.023 75.023 30.838 30.838 Provisão para perdas em outros valores e bens (577) (577) (2.706) (2.706) 1.768 1.768 Variação cambial de caixa e equivalentes de caixa 36.125 36.125 60.591 60.591 (53.740) (53.740) Ganhos na alienação de ativo permanente (1.713) (1.713) (3.427) (3.427) - - Resultado de participações em controladas e coligadas (32.433) - (61.690) - (39.985) -

TOTAL DOS AJUSTES DE RECONCILIAÇÃO 359.024 408.714 788.813 872.437 707.089 762.578

LUCRO LÍQUIDO AJUSTADO DO SEMESTRE / EXERCÍCIO 632.620 682.310 1.310.287 1.393.911 1.113.959 1.169.448

VARIAÇÃO DE ATIVOS E OBRIGAÇÕES 24.020 (524.736) 753.652 170.836 219.625 160.702 (Aumento) Redução em aplicações interfinanceiras de liquidez (94.361) 15.703 (222.128) (125.323) (189.196) (145.734) (Aumento) Redução em títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 1.158.019 1.101.161 982.007 913.908 (455.425) (439.270) (Aumento) Redução em relações interfinanceiras e interdependências 15.831 15.831 2.349 2.349 96.103 96.103 (Aumento) Redução em operações de crédito (765.279) (783.343) (1.054.071) (1.074.051) (109.821) (116.991) (Aumento) Redução em operações de arrendamento mercantil - (116.263) - (117.336) - (59.886) (Aumento) Redução em outros créditos (1.273.189) (1.277.843) (856.512) (858.663) (605.746) (594.884) (Aumento) Redução em outros valores e bens 40.752 38.200 104.813 100.988 112.045 123.382 Aumento (Redução) em depósitos (116.412) (118.432) (162.050) (165.413) 521.011 486.502 Aumento (Redução) em captações no mercado aberto 173.311 173.311 141.085 141.085 44.206 44.206 Aumento (Redução) em recursos de aceites cambiais e emissão de títulos 930.438 458.322 2.080.036 1.604.454 896.975 852.158 Aumento (Redução) em obrigações por empréstimos e repasses 115.280 115.280 32.223 32.223 (132.325) (132.326) Aumento (Redução) em outras obrigações (88.166) (68.038) (171.719) (149.974) 171.388 187.787 Imposto de renda e contribuição social pagos (74.413) (78.066) (135.865) (140.902) (132.726) (135.184) Aumento (Redução) em resultados de exercícios futuros 2.209 (559) 13.484 7.491 3.136 (5.161)

CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE DE (APLICADO EM) ATIVIDADES OPERACIONAIS 656.640 157.574 2.063.939 1.564.747 1.333.584 1.330.150

ATIVIDADES DE INVESTIMENTOAlienação de imobilizado de uso - - 7.231 7.231 - - Aumento de capital em controladas (500.000) - (500.000) - - - Aquisição de imobilizado de uso (77.494) (77.509) (80.186) (80.240) (737) (855)

CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE DE (APLICADO EM) ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (577.494) (77.509) (572.955) (73.009) (737) (855)

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOAumento (Redução) em recursos de aceites cambiais e emissão de títulos (21.665) (21.665) (354.892) (354.583) (1.635.236) (1.633.418) Aumento (Redução) em obrigações por empréstimos e repasses (468.382) (468.382) 439.400 439.400 (920.146) (920.145) Juros sobre capital próprio/dividendos pagos (47.032) (47.032) (143.032) (143.032) (153.564) (153.564) (Aquisição) Alienação de ações de emissão própria - - - - (366.768) (366.768)

CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE DE (APLICADO EM) ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO (537.079) (537.079) (58.524) (58.215) (3.075.714) (3.073.895)

VARIAÇÃO CAMBIAL DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (36.125) (36.125) (60.591) (60.591) 53.740 53.740

AUMENTO (REDUÇÃO) DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (494.058) (493.139) 1.371.869 1.372.932 (1.689.127) (1.690.860)

Caixa e equivalente de caixa no início do semestre / exercício 3.055.243 3.056.711 1.189.316 1.190.640 2.878.443 2.881.500 Caixa e equivalente de caixa no final do semestre / exercício 2.561.185 2.563.572 2.561.185 2.563.572 1.189.316 1.190.640

AUMENTO (REDUÇÃO) DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (494.058) (493.139) 1.371.869 1.372.932 (1.689.127) (1.690.860)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - DFC

2º semestre de 2017 2017 2016

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DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADO - DVAPARA O SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 EPARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO 2017 E DE 2016(Em milhares de reais - R$)

Banco Consolidado Banco Consolidado Banco Consolidado

RECEITAS 1.587.254 1.757.784 3.351.670 3.682.283 3.327.885 3.621.802

Receitas da intermediação financeira 1.652.696 1.820.991 3.519.538 3.845.433 2.927.449 3.235.027 Receitas de prestação de serviços 70.592 75.518 125.040 134.290 93.956 101.714 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (238.282) (238.880) (550.074) (553.632) (608.575) (622.412) Outras 102.248 100.155 257.166 256.192 915.055 907.473

DESPESAS (681.520) (765.095) (1.635.217) (1.813.936) (1.821.121) (1.995.276)

Despesas da intermediação financeira (681.520) (765.095) (1.635.217) (1.813.936) (1.821.121) (1.995.276)

INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (228.387) (219.317) (447.912) (431.893) (446.506) (441.748)

Materiais, energia e outros insumos (36.091) (38.400) (67.985) (72.941) (70.412) (75.737) Serviços de terceiros (192.894) (181.515) (380.526) (359.551) (376.239) (366.163) Recuperação de valores ativos 598 598 599 599 145 152

VALOR ADICIONADO BRUTO 677.347 773.372 1.268.541 1.436.454 1.060.258 1.184.778

DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO (3.124) (3.239) (4.103) (4.329) (3.997) (4.272)

VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELO CONSOLIDADO 674.223 770.133 1.264.438 1.432.125 1.056.261 1.180.506

VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 32.433 - 61.690 - 39.985 - Resultado de equivalência patrimonial 32.433 - 61.690 - 39.985

VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR 706.656 770.133 1.326.128 1.432.125 1.096.246 1.180.506

DISTRIBUIÇÃO DE VALOR ADICIONADO 706.656 770.133 1.326.128 1.432.125 1.096.246 1.180.506 PESSOAL 150.767 181.588 286.706 331.290 261.676 290.494

Remuneração direta 93.385 119.840 180.257 216.317 176.515 196.120 Benefícios 52.749 56.514 97.650 104.862 77.565 84.536 FGTS 4.633 5.234 8.799 10.111 7.596 9.838

IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES 274.149 305.583 501.944 560.838 412.493 465.223

Federais 269.191 299.704 491.448 548.482 402.540 453.273 Estaduais 381 381 1.482 1.516 2.484 2.538 Municipais 4.577 5.498 9.014 10.840 7.469 9.412

REMUNERAÇÃO DE CAPITAIS DE TERCEIROS 8.144 9.342 16.004 18.467 15.207 17.847

Aluguéis 8.144 9.342 16.004 18.467 15.207 17.847

REMUNERAÇÃO DE CAPITAIS PRÓPRIOS 273.596 273.596 521.474 521.474 406.870 406.870

Juros sobre o capital próprio 92.307 92.307 188.306 188.306 194.471 194.471 Dividendos - - - - - - Lucros retidos do semestre / exercício 181.289 181.289 333.168 333.168 212.399 212.399

PARTICIPAÇÃO DOS MINORITÁRIOS NÃO CONTROLADORES - 24 - 56 - 72

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

2º semestre de 2017 2017 2016

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASPARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016(Em milhares de reais – R$, exceto quando de outra forma indicado)

1. CONTEXTO OPERACIONAL

O Banco Daycoval S.A. (“Banco” ou “Daycoval”) é uma sociedade anônima de capital aberto, que está organizado sob a forma de Banco Múltiplo, autorizado a operarcom as carteiras comercial, de câmbio, de investimento e de crédito e financiamento e por meio de suas subsidiárias diretas e indiretas e atua também na carteira dearrendamento mercantil, administração de recursos de terceiros, seguro de vida e previdência e prestação de serviços. As operações são conduzidas no contexto doconjunto das empresas integrantes do Conglomerado Daycoval, atuando no mercado de forma integrada.

a) Oferta Pública Unificada de Aquisição de Ações (OPA) para fins de cancelamento de registro de companhia aberta e de saída do Nível 2 de Governança Corporativa da BM&FBOVESPA:

O Banco Daycoval S.A., em cumprimento ao disposto no artigo 157, parágrafo 4º, da Lei n.º 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada, e na Instrução daComissão de Valores Mobiliários (“CVM”) n.º 358, de 3 de janeiro de 2002, conforme alterada, informou ao mercado em 24 de junho de 2015, que seus acionistascontroladores em conjunto com o Banco tinham a intenção de realizar, nos termos dos artigos 49, 50 e 52 do estatuto social do Banco, da Instrução da CVM nº 361, de 5de março de 2002, conforme alterada: (i) uma oferta pública para a aquisição das Ações Objeto da Oferta, para fins do cancelamento do registro da Companhia paranegociação de ações no mercado como emissora de valores mobiliários categoria "A", nos termos da Instrução da CVM n.º 480, de 7 de dezembro de 2009, conformealterada, cumulada com (ii) uma oferta pública para a aquisição das Ações Objeto da Oferta, para fins da saída da Companhia do segmento especial de listagem da B3S.A. - Brasil, Bolsa, Balcão (“B3 S.A.”) denominado Nível 2 de Governança Corporativa (“Oferta”).

Em Reunião do Conselho de Administração, realizada em 20 de dezembro de 2016, foi deliberado e aprovado o cancelamento da totalidade das ações mantidas emtesouraria, totalizando 37.340.711 (trinta e sete milhões, trezentas e quarenta mil e setecentas e onze) ações preferenciais nominativas, sem redução do valor do capitalsocial.

Em 1º de julho de 2016 o Banco Daycoval, em conjunto com seus acionistas controladores, divulgaram o edital de Oferta Pública Unificada para Aquisição de Ações(OPA) preferenciais de emissão do Banco Daycoval. O Edital contém todas as características para a realização desta Oferta que se deu em 11 de agosto de 2016.

Naquela data, por meio de Fato Relevante divulgado aos seus acionistas e ao mercado, o Banco Daycoval comunicou a realização com sucesso do leilão da ofertapública unificada para a aquisição de até a totalidade das ações preferenciais de emissão do Banco e de titularidade de seus acionistas não controladores e deadministradores do Banco.

Como resultado do Leilão, os atuais acionistas controladores do Banco Daycoval (“Acionistas Controladores”), em conjunto com o Banco Daycoval (“Ofertantes”),adquiriram 58.394.941 ações preferenciais de emissão do Banco Daycoval, representativas de 23,80% de seu capital social, pelo preço unitário de R$9,08 (nove reais eoito centavos), totalizando o montante de R$ 530.226, sendo 31.143.119 ações preferenciais correspondentes ao montante de R$282.780, adquiridos pelo BancoDaycoval e 27.251.822 ações preferenciais correspondentes ao montante de R$247.446, adquiridos pelos Acionistas Controladores, na proporção e dentro dos limitesestabelecidos no Edital divulgado em 1º de julho de 2016.

Tendo em vista que o número de ações preferenciais de emissão do Banco Daycoval e de titularidade de seus acionistas não controladores adquiridas pelos Ofertantesno Leilão superou o montante mínimo de 2/3 (dois terços) das ações em circulação do Banco Daycoval, conforme estabelecido no artigo 16, inciso II, da Instrução CVM361 e no Edital, o Banco Daycoval deu prosseguimento aos atos necessários para a Conversão de Registro, na forma e no prazo previstos na Instrução CVM 480, coma consequente saída do Nível 2 de Governança Corporativa da B3 S.A.

Em 5 de setembro de 2016, foi realizada Assembleia Geral Extraordinária, que deliberou e aprovou o resgate de 3.891.298 ações preferenciais remanescentes que nãotinham sido adquiridas pelos Ofertantes no dia do Leilão, as quais correspondiam a 1,58% do capital social do Banco Daycoval. O preço do resgate foi de R$9,18 (novereais e dezoito centavos) por ação.

Após a conclusão da oferta pública unificada de aquisição de ações (OPA), o Banco Daycoval recomprou 4.942.839 ações preferenciais de titularidade de pessoasvinculadas no montante de R$45.374, com preço de resgate de R$9,18 (nove reais e dezoito centavos) por ação.

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ResoluçãoPronunciamento CPC BACEN / CMN

CPC 00 (R1) - Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro 4.144/12CPC 01 (R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos 3.566/08CPC 02 (R2) - Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de demonstrações contábeis 4.524/16CPC 03 (R2) - Demonstração dos Fluxos de Caixa 3.604/08CPC 04 (R1) - Ativo Intangível 4.534/16CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas 3.750/09CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações 3.989/11CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro 4.007/11CPC 24 - Evento Subsequente 3.973/11CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes 3.823/09CPC 27 - Ativo Imobilizado 4.535/16CPC 33 (R1) - Benefícios a Empregados 4.424/15

2017 2016

100,00 100,00

100,00 100,00

97,00 97,00

99,99 99,99 99,99 99,99 99,99 99,99 99,99 99,99 99,99 99,99

IFP Promotora de Serviços de Consultoria e Cadastro Ltda. (“IFP”) SCC Agência de Turismo Ltda. (“SCC”)Treetop Investments Ltd. (“Treetop”)

Nas demonstrações financeiras consolidadas, os saldos das contas patrimoniais ativas e passivas e os resultados oriundos das transações entre o Banco, suadependência no exterior e suas controladas diretas e indiretas, foram eliminados, bem como foram destacadas as parcelas do lucro líquido e do patrimônio líquidoreferente às participações de acionistas minoritários.

Banco Daycoval S.A. - Cayman BranchAtividade de Seguros e Previdência Complementar

Dayprev Vida e Previdência S.A. (“Dayprev”)Não Financeiras

ACS Participações Ltda. (“ACS”)Daycoval Asset Management Administração de Recursos Ltda. (“Daycoval Asset”)

As demonstrações financeiras consolidadas abrangem o Banco, sua dependência no exterior e suas controladas diretas e indiretas apresentadas a seguir:

% - Participação

Arrendamento MercantilDaycoval Leasing – Banco Múltiplo S.A. (“Daycoval Leasing”)

Atividade Financeira - Dependência no Exterior

2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

As demonstrações financeiras do Banco, incluindo sua dependência no exterior, e as demonstrações financeiras consolidadas (“Consolidado”), aprovadas pelaAdministração em 21 de fevereiro de 2018, foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, a partir das diretrizes contábeis emanadas da Leidas Sociedades por Ações - Lei nº 6.404/76, e as alterações introduzidas pela Lei nº 11.638/07 e Lei nº 11.941/09, para o registro contábil das operações, associadas,quando aplicável, às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional - CMN, do Banco Central do Brasil - BACEN e do Plano Contábil das Instituições do SistemaFinanceiro Nacional - COSIF, da Comissão de Valores Mobiliários - CVM, do Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP, da Superintendência de SegurosPrivados - SUSEP e do Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC.

Todas as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras do Banco Daycoval S.A., e somente elas, estão sendo evidenciadas e correspondem àsinformações utilizadas pela Administração do Banco na sua gestão.

Em aderência ao processo de convergência com as normas internacionais de contabilidade (“IFRS”), o Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC emitiupronunciamentos relacionados ao processo de convergência contábil internacional, aprovados pela CVM, porém nem todos homologados pelo BACEN. Desta forma oBanco, na elaboração das demonstrações financeiras, adotou os seguintes pronunciamentos já homologados pelo BACEN, quais sejam:

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Os hedges de fluxo de caixa são destinados a compensar à variação no fluxo de caixa futuro estimado, sendo a parcela efetiva destinada a esta compensaçãocontabilizada em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido, deduzida dos efeitos tributários e qualquer outra variação em contrapartida a adequada conta dereceita ou despesa, no resultado.

f) Operações de arrendamento mercantil são reclassificadas com o objetivo de refletir sua posição financeira em conformidade com o método financeiro.

• Instrumentos financeiros derivativos não considerados como hedge - em conta de receita ou despesa, no resultado.

• Instrumentos financeiros derivativos considerados como hedge - são classificados como hedge de risco de mercado ou hedge de fluxo de caixa.

Os hedges de risco de mercado são destinados a compensar os riscos decorrentes da exposição à variação no valor de mercado do item objeto de hedge e a suavalorização ou desvalorização é contabilizada em contrapartida às contas de receita ou despesa, no resultado.

• Operações de swap e termo de moeda (“NDF”) - o diferencial a receber ou a pagar é contabilizado ao valor de mercado na rubrica de “Instrumentos financeirosderivativos” no ativo ou no passivo, respectivamente e apropriado ao resultado como receita (quando ganhos) ou despesa (quando perdas).

• Operações a termo de mercadorias - são registradas pelo valor final do contrato deduzido da diferença entre esse valor e o preço à vista do bem ou direito, ajustado aovalor de mercado, reconhecendo as receitas e despesas em razão da fluência dos prazos de vencimento dos contratos.

As operações com instrumentos financeiros derivativos são avaliadas a valor de mercado, contabilizando-se sua valorização ou desvalorização conforme segue:

e) Os instrumentos financeiros derivativos são compostos pelas operações com opções, a termo, de mercado futuro e de swap, e são contabilizados de acordo com aCircular BACEN nº 3.082/02, que prevê a adoção dos seguintes critérios:

• Operações com opções - os prêmios pagos ou recebidos são contabilizados ao valor de mercado na rubrica de “Instrumentos financeiros derivativos” no ativo ou nopassivo, respectivamente, até o efetivo exercício da opção e contabilizado como redução ou aumento do custo do ativo objeto das opções, pelo seu efetivo exercício, oucomo receita ou despesa no caso de não exercício.

• Operações de futuro - os valores dos ajustes diários são registrados ao valor de mercado na rubrica de “Negociação e intermediação de valores” no ativo ou nopassivo e apropriado diariamente ao resultado como receita (quando ganhos) ou despesa (quando perdas).

• Títulos para negociação - são os títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados, ajustados pelo valor demercado em contrapartida ao resultado.

• Títulos disponíveis para venda - são os títulos e valores mobiliários os quais não foram adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados e quea Administração não tem intenção de mantê-los até o vencimento. Os ajustes ao valor de mercado (ganhos e perdas não realizados) são registrados em contadestacada do patrimônio líquido, deduzidos dos efeitos tributários. Esses ganhos e perdas não realizados são reconhecidos no resultado quando efetivamenterealizados.

• Títulos mantidos até o vencimento - são os títulos e valores mobiliários adquiridos com a intenção e capacidade financeira para manutenção em carteira até a data deseus respectivos vencimentos e são avaliados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado.

• As bonificações oriundas das aplicações em ações de companhias abertas são registradas na carteira de títulos e valores mobiliários apenas pelas respectivasquantidades, sem modificação do valor dos investimentos, quando as ações correspondentes são consideradas “ex-direito” na bolsa de valores.

Os dividendos e os juros sobre o capital próprio, oriundos das aplicações em ações de companhias abertas, são contabilizados como receita quando as açõescorrespondentes são consideradas “ex-direito” na bolsa de valores.

As principais práticas contábeis adotadas pelo Banco Daycoval na preparação de suas demonstrações financeiras individuais e consolidadas, são as seguintes:

a) O resultado é apurado pelo regime contábil de competência. As operações com taxas prefixadas são registradas pelo valor final, e as receitas e despesascorrespondentes ao período futuro são registradas em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. As receitas e despesas de natureza financeira sãocontabilizadas pelo critério “pro-rata” dia e calculadas com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados ou relacionadas a operaçõescom o exterior, as quais são calculadas com base no método linear. As operações com taxas pós-fixadas ou indexadas a moedas estrangeiras são atualizadas até adata do balanço.

b) As aplicações interfinanceiras de liquidez e os demais direitos, exceto os títulos e valores mobiliários e os instrumentos financeiros derivativos, são demonstradospelo custo de aquisição, acrescido de variações monetárias, cambiais e juros contratados. Quando o valor de realização de um determinado ativo for inferior ao valorregistrado contabilmente, é registrada provisão para ajuste deste ativo ao seu respectivo valor de realização.

c) Caixa e equivalentes de caixa, de acordo com a Resolução BACEN nº 3.604/08, são representados por dinheiro em caixa e depósitos em instituições financeiras,incluídos na rubrica de disponibilidades, aplicações interfinanceiras de liquidez e títulos e valores mobiliários classificados na carteira própria, com prazo original igual ouinferior a 90 dias, sendo o risco de mudança no valor de mercado destes considerada imaterial.

d) Os títulos e valores mobiliários estão contabilizados pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos sendo: (i) os títulos de renda fixa, atualizados combase na taxa de remuneração e em razão da fluência dos prazos de seus respectivos vencimentos; (ii) as ações, atualizadas com base na cotação média informada porBolsa de Valores onde são mais negociadas; e (iii) as aplicações em fundos de investimento, atualizadas com base no valor da cota divulgado por seus respectivosadministradores.

Os títulos e valores mobiliários estão apresentados conforme disposto na Circular BACEN nº 3.068/01 podendo ser classificados nas seguintes categorias:

3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

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Os valores dos ativos não financeiros, exceto aqueles registrados nas rubricas de “Outros valores e bens” e de “Outros créditos - créditos tributários”, são objeto derevisão periódica, no mínimo anual, para determinar se existe alguma indicação de perda no valor recuperável ou de realização destes ativos.

m) Os bens e direitos, classificados no imobilizado de uso, são registrados pelo custo de aquisição, exceto quanto aos imóveis de uso de empresa controlada, os quaissão registrados por seu valor de custo de aquisição, acrescido dos valores referentes à reavaliação a valor de mercado. As depreciações são calculadas pelo métodolinear às taxas anuais, mencionadas na Nota 14, que levam em consideração a vida útil-econômica dos bens.

n) O ativo intangível corresponde aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção das atividades do Banco e de suascontroladas ou exercidos com tal finalidade e, aqueles com vida útil definida, são amortizados linearmente durante o período estimado do benefício econômico do bem.

o) A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de um ativo ou de uma unidade geradora de caixaregistrado contabilmente for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. Uma unidade geradora de caixa é o menor grupo identificável de ativos que gerafluxo de caixa, substanciais, independentemente de outros ativos ou grupos de ativos. As perdas por impairment, quando aplicável, são registradas no resultado doperíodo em que foram identificadas.

(iii) Para as comissões pagas a partir de 1º de janeiro de 2017, o valor total é reconhecido como despesa.

Conforme estabelecido no §4º do Art. 1º da Circular BACEN 3.693/13, alterada pela Circular BACEN nº 3.738/14, a partir de 1º de janeiro de 2020, todos os valoreseventualmente registrados no ativo, relativos a remuneração de correspondentes no país de que trata o caput, devem ser imediatamente baixados, tendo comocontrapartida a adequada conta de despesa do período, sendo vedado qualquer registro adicional ou a manutenção de valores dessa natureza no ativo.

k) As participações em empresas controladas são avaliadas pelo método de equivalência patrimonial e aplicado a todas as coligadas em que o Banco tenha influênciasignificativa. Entende-se por influência significativa, a participação de 20% ou mais do capital votante.

l) Outros investimentos são avaliados pelo custo de aquisição, deduzidos de provisão para perda, quando aplicável.

Com a entrada em vigor da Circular BACEN nº 3.738/14, o Banco optou pela faculdade de reconhecimento das despesas antecipadas da seguinte forma:

(i) Para as comissões pagas a partir de 1º de janeiro de 2015, dois terços do valor dessas comissões foram reconhecidas em contas patrimoniais ativas na rubrica de“Despesas antecipadas”, sendo amortizados em até 36 meses a partir de seu registro inicial e o restante reconhecido diretamente como despesa;

(ii) Para as comissões pagas a partir de 1º de janeiro de 2016, um terço do valor dessas comissões foram reconhecidas em contas patrimoniais ativas na rubrica de“Despesas antecipadas” sendo amortizados em até 36 meses a partir de seu registro inicial e o restante reconhecido diretamente como despesa; e

A provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa segue os parâmetros estabelecidos pela Resolução CMN nº 2.682/99.

i) As operações de câmbio são demonstradas pelos valores de realização, incluindo os rendimentos e as variações cambiais (em base “pro-rata” dia) auferidas e aprovisão para outros créditos de liquidação duvidosa, nos termos da Resolução CMN nº 2.682/99, quando aplicável.

j) As despesas antecipadas referentes às comissões pagas aos correspondentes bancários são controladas por contrato e contabilizadas em contas patrimoniais ativasna rubrica de “Despesas antecipadas”. A apropriação dessas despesas ao resultado, na rubrica de “Outras despesas administrativas”, é efetuada “pro-rata temporis” deacordo com o prazo de vigência dos respectivos contratos ou em sua totalidade quando ocorrer liquidação antecipada destes mesmos contratos.

• Operações com retenção substancial dos riscos e benefícios: o cedente retém substancialmente todos os riscos e benefícios de propriedade do ativo financeiro objetoda operação, tais como: (i) venda do ativo financeiro em conjunto com compromisso de recompra do mesmo ativo a preço fixo ou o preço de venda adicionado dequaisquer rendimentos; (ii) contratos de empréstimo de títulos e valores mobiliários; (iii) venda do ativo financeiro em conjunto com contrato de swap de taxa de retornototal que transfira a exposição ao risco de mercado de volta ao cedente; (iv) venda do ativo financeiro em conjunto com opção de compra ou de venda cujo exercícioseja provável de ocorrer; e (v) venda de recebíveis para os quais o vendedor ou o cedente garanta por qualquer forma compensar o comprador ou o cessionário pelasperdas de crédito que venham a ocorrer, ou cuja venda tenha ocorrido em conjunto com a aquisição de cotas subordinadas do Fundo de Investimento em DireitosCreditórios (FIDC) comprador; e

• Operações sem transferência ou retenção substancial dos riscos e benefícios: devem ser classificadas as operações em que o cedente não transfere nem retémsubstancialmente todos os riscos e benefícios de propriedade do ativo financeiro objeto da operação.

A avaliação quanto à transferência ou retenção dos riscos e benefícios de propriedade dos ativos financeiros é efetuada, utilizando-se como metodologia a comparaçãoda exposição do Daycoval, antes e depois da venda ou da transferência, relativamente à variação no valor presente do fluxo de caixa esperado associado ao ativofinanceiro descontado pela taxa de juros de mercado apropriada.

Ainda conforme a Resolução CMN nº 2.682/99, as operações de crédito vencidas há mais de 60 dias, independentemente de seu nível de classificação de risco, têmsua receita reconhecida somente quando efetivamente recebida e as operações classificadas como nível “H”, permanecem nessa classificação por 180 dias quando,então, são baixadas contra a provisão existente e passam a ser controladas em contas de compensação, não mais figurando no balanço patrimonial.

h) A baixa de um ativo financeiro, conforme determinado pela Resolução CMN nº 3.533/08, se dá quando os direitos contratuais ao fluxo de caixa do ativo financeiroexpiram ou quando ocorrer a venda ou a transferência deste ativo financeiro que deve ser classificada nas seguintes categorias:

• Operações com transferência substancial dos riscos e benefícios: o cedente transfere substancialmente todos os riscos e benefícios de propriedade do ativo financeiroobjeto da operação, tais como: (i) venda incondicional do ativo financeiro; (ii) venda do ativo financeiro em conjunto com opção de recompra pelo valor justo desse ativono momento da recompra; e (iii) venda do ativo financeiro em conjunto com opção de compra ou de venda cujo exercício seja improvável de ocorrer;

g) As operações de crédito e de arrendamento mercantil são classificadas de acordo com o julgamento da Administração quanto ao nível de risco, levando-se emconsideração as experiências anteriores com os tomadores de recursos, a avaliação dos riscos desses tomadores e seus garantidores, a conjuntura econômica e osriscos específicos e globais da carteira, observando os parâmetros estabelecidos pela Resolução CMN nº 2.682/99, que requer a análise periódica da carteira e suaclassificação em nove níveis, sendo “AA” (risco mínimo) e “H” (risco máximo - perda).

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14

y) Moeda funcional, de apresentação, transações em moedas estrangeiras e equivalência patrimonial de entidades sediadas no exterior:

I - Moeda funcional e de apresentação:As demonstrações financeiras do Daycoval, estão apresentadas em Reais (R$), sendo esta a sua moeda funcional e de apresentação.Conforme estabelecido pela Resolução CMN nº 4.524/16 o Daycoval definiu que a moeda funcional e de apresentação para cada uma de suas controladas direta eindiretamente, incluindo entidades sediadas no exterior, também será em Reais (R$).

II – Conversão das transações em moeda estrangeira:Conforme moeda funcional para as entidades sediadas no exterior definida no item “i” acima, as operações realizadas em moeda diferente de suas respectivas moedasfuncionais, são convertidas aplicando as taxas de câmbio do respectivo balancete ou balanço para os itens monetários, ativos e passivos avaliados a valor justo ou avalor de mercado e para os itens não classificados como monetários.

III- Equivalência patrimonial de entidades sediadas no exterior:A equivalência patrimonial das entidades sediadas no exterior, cuja moeda funcional está definida no item “I” acima, é reconhecida diretamente nas demonstrações deresultado do Daycoval na rubrica de “Resultado de equivalência patrimonial”.

v) O lucro por ação é calculado com base nas quantidades de ações do capital social integralizado nas datas das demonstrações financeiras.

w) Uso de estimativas contábeis - A preparação das demonstrações financeiras exige que a Administração efetue certas estimativas e adote premissas, no melhor deseu julgamento, que afetam os montantes de certos ativos e passivos, financeiros ou não, receitas e despesas e outras transações, tais como: (i) as taxas dedepreciação dos itens do ativo imobilizado e do imobilizado de arrendamento; (ii) amortizações de ativos diferidos; (iii) provisão para operações de crédito e dearrendamento mercantil de liquidação duvidosa; (iv) avaliação de instrumentos financeiros; e (v) provisões necessárias para absorver eventuais riscos decorrentes dospassivos contingentes. Os valores de eventual liquidação destes ativos e passivos, financeiros ou não, podem vir a ser diferentes dos valores apresentados com basenessas estimativas.

x) Os instrumentos financeiros ativos e passivos pré-fixados são ajustados a valor presente pela existência das contas retificadoras de rendas e despesas a apropriar,que ajustam esses instrumentos aos valores que seriam obtidos em sua realização como se fossem operações à vista, bem como para os instrumentos financeiros pós-fixados, que são realizados pelo seu valor à vista e são periodicamente atualizados por suas respectivas taxas.

• Contingências passivas - são reconhecidas nas demonstrações financeiras quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da Administração, for consideradoprovável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantesenvolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis pelos assessores jurídicos são apenasdivulgados em notas explicativas, enquanto aqueles classificados como perda remota não requerem provisão e divulgação.

• Obrigações legais (fiscais e previdenciárias) - referem-se a demandas judiciais onde estão sendo contestadas a legalidade e a constitucionalidade de alguns tributos econtribuições. O montante discutido é quantificado, provisionado e atualizado mensalmente, independente de sua probabilidade de perda.

u) Os resultados de exercícios futuros referem-se a: (i) rendas recebidas antecipadamente para as quais não existam perspectivas de exigibilidade futura, sendo a suaapropriação nas demonstrações do resultado em razão da fluência do prazo das transações que as originaram, tanto para o Banco quanto para o Consolidado; e (ii)deságio na aquisição do Banco CIT Brasil, não absorvido no processo de consolidação das demonstrações financeiras sendo reclassificado da rubrica de"Investimentos", no ativo permanente, para a rubrica de "Resultados de exercícios futuros", somente para o Consolidado no montante de R$54.642 (R$61.544 em 31 dedezembro de 2016).

t) Ativos e passivos contingentes e obrigações legais, fiscais e previdenciárias:

Os ativos e passivos contingentes e obrigações legais, fiscais e previdenciárias, são reconhecidos, mensurados e divulgados, da seguinte forma:

• Ativos contingentes - não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização,sobre as quais não cabem mais recursos.

q) A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota de 15%, acrescida do adicional de 10%, quando aplicável. A contribuição social foi apurada sobre o lucroajustado, à alíquota de 20%. A Lei nº 13.169/15, que altera a Lei nº 7.689/88, elevou a alíquota da contribuição social para 20% sobre o lucro líquido referente ao períodocompreendido entre 1º de setembro de 2015 a 31 de dezembro de 2018. A partir de 1º de janeiro de 2019, a alíquota voltará a ser de 15%.

r) Os créditos tributários de imposto de renda são constituídos sobre adições e exclusões temporárias e com base na legislação vigente à data de sua constituição. Emfunção da alteração na Lei nº 7.689/88, mencionada no item “q)” acima, os créditos tributários de contribuição social foram constituídos da seguinte forma: (i) aplicando-se a alíquota de 15% sobre as adições e exclusões temporárias apuradas até a data de 31 de agosto de 2015 e sobre àquelas que estimam-se realizar no períodoposterior a 31 de dezembro de 2018; e (ii) alíquota de 20% sobre as adições e exclusões temporárias que estimam-se realizar no período compreendido entre 1º desetembro de 2015 a 31 de dezembro de 2018. A partir de 1º de janeiro de 2019, a alíquota voltará a ser de 15%. A realização destes créditos tributários ocorrerá quandoda efetiva utilização e/ou reversão dos valores sobre os quais foram constituídos.

s) Provisões técnicas de seguros e de sinistros a liquidar referem-se à cota de participação da Dayprev no Consórcio do Seguro DPVAT e são registradas conformeinformes recebidos da Seguradora Líder.

Em 31 de dezembro de 2017, a provisão para redução do valor recuperável dos bens não de uso próprio monta R$10.532 (R$13.238 em 31 de dezembro de 2016)(Nota 11). Não foram identificadas evidências de redução ao valor recuperável dos demais ativos não financeiros.

p) As obrigações, os encargos e os riscos conhecidos ou calculáveis, inclusive encargos tributários calculados com base no resultado, são demonstrados pelo valoratualizado até a data do balanço. As obrigações em moedas estrangeiras são convertidas em moeda nacional pelas taxas de câmbio em vigor na data do balanço,divulgadas pelo BACEN, e as obrigações sujeitas a atualizações monetárias são demonstradas pelo valor atualizado até a data do balanço, sendo as obrigações objetode hedge ajustadas ao seu valor de mercado.

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O caixa e equivalentes de caixa estão compostos da seguinte forma:

2017 2016 2017 2016

114.709 135.303 117.096 136.627 2.298.286 973.517 2.298.286 973.517 148.190 80.496 148.190 80.496

Total de caixa e equivalentes de caixa 2.561.185 1.189.316 2.563.572 1.190.640

Aplicações em Valor Valor

3.973.111 2.731.808 524.067 301.939 148.190 80.496

Total 4.645.368 3.114.243

Em 2017, o total de aplicações interfinanceiras de liquidez para o Consolidado é de R$4.477.015 (R$3.042.695 em 2016).

Depósitos interfinanceiros até maio de 2022 até maio de 2022 Moedas estrangeiras até o 2º dia útil subsequente até o 2º dia útil subsequente

Banco2017 2016

Vencimento Vencimento

Mercado aberto até o 1° dia útil subsequente até o 1° dia útil subsequente

Aplicações no mercado aberto (1)

Aplicações em moedas estrangeiras (2)

(1) As aplicações no mercado aberto consideradas para compor o total de “Caixa e equivalentes de caixa”, estão apresentadas de forma líquida do montante registrado na rubrica de “Captações no

mercado aberto – carteira de terceiros” que, em 2017, monta R$1.674.825 (R$1.758.291 em 2016), para o Banco e Consolidado.

(2) Referem-se às aplicações em moedas estrangeiras com vencimento em até 90 dias da data da aplicação.

5. APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ

As aplicações interfinanceiras de liquidez estão representadas da seguinte forma:

4. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

Banco Consolidado

Disponibilidades

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a) Composição por categoria e tipo dos títulos e valores mobiliários:

Custo atualizado

Valor de mercado (1)

Custo atualizado

Valor de mercado (1)

Títulos disponíveis para venda 1.309.861 1.309.987 2.321.152 2.301.970 Carteira própria 1.034.950 1.035.125 2.149.010 2.130.186 Letras financeiras do tesouro – LFT 890.575 890.610 2.053.136 2.049.895 Notas do tesouro nacional – NTN-B 66.815 66.667 6.529 6.370 Títulos e valores mobiliários no exterior 27.603 27.841 38.802 29.483 Cotas de fundo de investimento 49.957 50.007 49.208 43.533 Ações de companhias abertas - - 1.335 905 Vinculados a compromisso de recompra 152.943 152.917 44.345 44.228 Letras financeiras do tesouro – LFT 152.943 152.917 44.345 44.228 Vinculados à prestação de garantias (2) 121.968 121.945 127.797 127.556 Letras financeiras do tesouro – LFT 121.968 121.945 127.797 127.556 Total de títulos e valores mobiliários 1.309.861 1.309.987 2.321.152 2.301.970

Custo atualizado

Valor de mercado (1)

Custo atualizado

Valor de mercado (1)

Títulos para negociação 60.920 60.920 57.407 57.407 Recursos garantidores de provisões técnicas (Nota 19.c) 60.920 60.920 57.407 57.407 Cotas de fundos de investimento 60.920 60.920 57.407 57.407

Títulos disponíveis para venda 1.497.321 1.502.066 2.447.783 2.429.463 Carteira própria 1.220.358 1.225.152 2.273.784 2.255.822 Letras financeiras do tesouro – LFT 919.672 919.704 2.080.125 2.076.878 Letras do tesouro nacional - LTN - - 500 500 Notas do tesouro nacional – NTN-B 66.815 66.667 6.529 6.370 Títulos e valores mobiliários no exterior 60.429 62.254 69.759 59.534 Cotas de fundo de investimento 171.325 171.375 113.450 107.774 Ações de companhias abertas 2.117 5.152 3.421 4.766 Vinculados a compromisso de recompra 152.943 152.917 44.345 44.228 Letras financeiras do tesouro – LFT 152.943 152.917 44.345 44.228 Vinculados à prestação de garantias (2) 121.968 121.945 127.797 127.556 Letras financeiras do tesouro – LFT 121.968 121.945 127.797 127.556 Recursos garantidores de provisões técnicas (Nota 19.c) 2.052 2.052 1.857 1.857 Letras financeiras do tesouro – LFT 2.052 2.052 1.857 1.857 Total de títulos e valores mobiliários 1.558.241 1.562.986 2.505.190 2.486.870

2017 2016

(1) O valor de mercado dos títulos e valores mobiliários foi apurado com base em preços e taxas praticados em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, divulgados pela ANBIMA - Associação

Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais, pelos administradores dos fundos de investimento nos quais o Banco mantém aplicações, pela B3 S.A.- Brasil, Bolsa, Balcão e por

outros agentes formadores de preços no caso dos títulos e valores mobiliários adquiridos no exterior.

(2) Os títulos vinculados à prestação de garantias referem-se a títulos e valores mobiliários vinculados às operações realizadas na B3 S.A.- Brasil, Bolsa, Balcão, no montante de R$ 121.945

(R$127.556 em 31 de dezembro de 2016) (Nota 6.m).

6. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS

Banco2017 2016

Consolidado

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b) Composição por prazo de vencimento dos títulos e valores mobiliários:

Sem Até 3 De 3 a De 1 a De 3 a Acima devencimento meses 12 meses 3 anos 5 anos 5 anos Total

Títulos públicos federais - 26.560 4.781 182.686 819.950 198.162 1.232.139 Letras financeiras do tesouro – LFT - 26.560 2.794 182.367 819.950 133.801 1.165.472 Notas do tesouro nacional – NTN-B - - 1.987 319 - 64.361 66.667

Títulos e valores mobiliários no exterior - 544 91 - 15.721 11.485 27.841 Eurobonds e assemelhados - 544 91 - 15.721 11.485 27.841

Cotas de fundos de investimento 50.007 - - - - - 50.007 Fundo de investimento imobiliário 39.434 - - - - - 39.434 Fundo de investimento em renda fixa 9.847 - - - - - 9.847 Outros fundos de investimento 726 - - - - - 726

Total 50.007 27.104 4.872 182.686 835.671 209.647 1.309.987

Sem De 3 a De 1 a De 3 a Acima devencimento 12 meses 3 anos 5 anos 5 anos Total

Títulos públicos federais - 36.135 79.703 1.122.048 990.163 2.228.049 - 31.970 77.498 1.122.048 990.163 2.221.679 - 4.165 2.205 - - 6.370

Títulos e valores mobiliários no exterior - - 676 33 28.774 29.483 - - 676 33 28.774 29.483

Títulos privados 905 - - - - 905 905 - - - - 905

Cotas de fundos de investimento 43.533 - - - - 43.533 34.386 - - - - 34.386 8.786 - - - - 8.786

361 - - - - 361 Total 44.438 36.135 80.379 1.122.081 1.018.937 2.301.970

Sem Até 3 De 3 a De 1 a De 3 a Acima devencimento meses 12 meses 3 anos 5 anos 5 anos Total

Títulos públicos federais - 37.310 4.781 201.810 821.222 198.162 1.263.285 - 37.310 2.794 201.491 821.222 133.801 1.196.618 - - 1.987 319 - 64.361 66.667

Títulos e valores mobiliários no exterior 2.684 544 91 2.703 26.042 30.190 62.254 2.684 544 91 2.703 26.042 30.190 62.254

Títulos privados 5.152 - - - - - 5.152 5.152 - - - - - 5.152

Cotas de fundos de investimento 232.295 - - - - - 232.295 165.400 - - - - - 165.400 39.434 - - - - - 39.434 21.466 - - - - - 21.466 5.269 - - - - - 5.269

726 - - - - - 726 Total 240.131 37.854 4.872 204.513 847.264 228.352 1.562.986

Sem Até 3 De 3 a De 1 a De 3 a Acima devencimento meses 12 meses 3 anos 5 anos 5 anos Total

Títulos públicos federais - 500 48.055 95.148 1.123.523 990.163 2.257.389 - - 43.890 92.943 1.123.523 990.163 2.250.519 - - 4.165 2.205 - - 6.370 - 500 - - - - 500

Títulos e valores mobiliários no exterior 2.547 - - 2.365 9.787 44.835 59.534 2.547 - - 2.365 9.787 44.835 59.534

Títulos privados 4.766 - - - - - 4.766 4.766 - - - - - 4.766

Cotas de fundos de investimento 165.181 - - - - - 165.181 106.507 - - - - - 106.507 34.386 - - - - - 34.386 19.765 - - - - - 19.765 4.162 - - - - - 4.162

361 - - - - - 361 Total 172.494 500 48.055 97.513 1.133.310 1.034.998 2.486.870

Ações de companhias abertas

Fundo de investimento em renda fixaFundo de investimento imobiliárioFundo de investimento multimercadoFundo de açõesOutros fundos de investimento

Outros fundos de investimento

2016

Letras financeiras do tesouro – LFTNotas do tesouro nacional – NTN-BLetras do tesouro nacional – LTN

Eurobonds e assemelhados

Eurobonds e assemelhados

Ações de companhias abertas

Fundo de investimento em renda fixaFundo de investimento imobiliárioFundo de investimento multimercadoFundo de ações

Fundo de investimento em renda fixaOutros fundos de investimento

Consolidado2017

Letras financeiras do tesouro – LFTNotas do tesouro nacional – NTN-B

2016

Letras financeiras do tesouro – LFTNotas do tesouro nacional – NTN-B

Eurobonds e assemelhados

Ações de companhias abertas

Fundo de investimento imobiliário

Banco2017

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c) Instrumentos financeiros derivativos:

d) Hedge:

Hedge contábil

Hedge de risco de mercado

Valor do Instrumento Objeto InstrumentoVencimento principal de hedge de hedge de hedge Efetividade

16/07/2018 USD 55.000 Swap (37.951) 37.744 99,45%Captação IFC 15/03/2019 USD 105.000 Swap (23.217) 24.952 107,47%Captação IFC 15/03/2019 € 55.500 Swap (20.509) 21.233 103,53%

18/03/2019 USD 500.000 Swap 44.948 (49.487) 110,10%15/07/2020 USD 20.000 Swap (7.718) 7.764 100,60%15/03/2022 USD 110.000 Swap 36.374 (32.385) 89,03%

Total (8.073) 9.821

Valor do Instrumento Objeto Instrumento Vencimento principal de hedge de hedge de hedge Efetividade

17/07/2017 USD 73.000 Swap (7.604) 7.604 100,00%17/07/2017 € 43.000 Swap (1.375) 1.655 120,36%16/07/2018 USD 55.000 Swap (4.418) 4.418 100,00%18/03/2019 USD 500.000 Swap (86.877) 86.877 100,00%15/07/2020 USD 20.000 Swap (752) 752 100,00%

Total (101.026) 101.306

Captação IIC - A/B LoanCaptação IIC - A/B LoanCaptação IIC - A/B LoanEmissão no exteriorCaptação IIC - A/B Loan

A estrutura de hedge contábil destas operações foi constituída associando-se um contrato de Swap do tipo Fluxo de Caixa, para cada fluxo de pagamento dascaptações, seja de juros ou de principal e juros, sendo a posição ativa do Banco idêntica à remuneração dos contratos de captação.

(1) Devido à limitação do indicador quando as variações no valor de mercado são relativamente baixas tanto do objeto quanto do instrumento de hedge e, conforme orientação do BACEN, o

acompanhamento da efetividade desta estrutura de hedge accounting se dá pelos respectivos saldos avaliados a valor de mercado.

Variação no2016 valor de mercado

Item objeto de hedge

Item objeto de hedge

Captação IIC - A/B Loan

Emissão no exteriorCaptação IIC - A/B LoanCaptação IFC (1)

A estratégia de hedge é determinada com base nos limites de exposição aos diversos riscos inerentes às operações do Banco. Sempre que estas operações geraremexposições acima dos limites estabelecidos, o que poderia resultar em relevantes flutuações no resultado do Banco, a cobertura do risco é efetuada utilizando-seinstrumentos financeiros derivativos, contratados em mercado organizado ou de balcão, observadas as regras legais para a qualificação de hedge, conformeestabelecido pela Circular nº 3.082/02 do BACEN.

Os instrumentos de proteção buscam a mitigação dos riscos de mercado, variação cambial e juros. Observada a liquidez que o mercado apresentar, as datas devencimento dos instrumentos de hedge são o mais próximo possível das datas dos fluxos financeiros da operação objeto, garantindo a efetividade desejada da coberturado risco.

O Banco possui estrutura de hedge contábil de risco de mercado, com o objetivo de compensar riscos decorrentes da exposição à variação no valor de mercadoreferentes à flutuação de moeda estrangeira (variação do dólar norte-americano e do euro) e da taxa de juros Libor de suas captações realizadas no exterior (itensobjeto de hedge) registradas na rubrica de “Obrigações por títulos emitidos no exterior” (Nota 16.2) e “Obrigações por empréstimos no exterior” (Nota 17).

O quadro a seguir apresenta resumo da estrutura de hedge de risco de mercado:

Variação no2017 valor de mercado

O Banco participa de operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos com a finalidade de atender às necessidades próprias ou de seus clientes, cujosregistros são efetuados em contas patrimoniais, de resultado e de compensação.

Os instrumentos financeiros derivativos utilizados são devidamente aprovados dentro da política de utilização destes produtos. Esta política determina que, previamenteà implementação de cada produto, todos os aspectos devem ser analisados, tais como: objetivos, formas de utilização, riscos envolvidos e infraestrutura adequada parao suporte operacional.

Os componentes de risco de crédito e risco de mercado dos instrumentos financeiros derivativos são monitorados diariamente. São definidos limites específicos paraoperações com estes instrumentos, para os clientes e também para as câmaras de registro e liquidação. Este limite é gerenciado através de sistema que consolida asexposições por contraparte. Eventuais irregularidades são prontamente apontadas e encaminhadas para solução imediata.

O gerenciamento de risco de mercado dos instrumentos financeiros derivativos segue política de riscos em vigor, que estabelece que os riscos potenciais decorrentesde flutuações de preços nos mercados financeiros sejam centralizados na área de Tesouraria, sendo esta provedora de hedge para as demais áreas.

Os principais instrumentos financeiros derivativos utilizados são: swaps, contratos de operações a termo (NDF), contratos futuros de dólar (DOL), de taxa de juros (DI) ede cupom cambial (DDI). A partir da vigência da Circular BACEN nº 3.082/02, pôde-se optar pela aplicação da contabilização particular nos casos em que osinstrumentos derivativos são utilizados para proteção das variações no valor de mercado ou no fluxo de caixa da instituição.

Não foram realizadas operações com instrumentos financeiros derivativos entre as empresas integrantes do Consolidado.

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Curto Longo Curto Longoprazo prazo prazo prazo

5.522 88.292 8.950 83.409 4.547 88.262 8.792 83.409

975 30 158 -2.404 - 4.113 - 2.404 - 4.097 -

481 - 2.156 -367 - 1.823 -

1.556 - 118 -- 16 -

Curto Longo Curto Longoprazo prazo prazo prazo

8.829 553 34.116 2.209 4.361 498 33.728 2.209 4.468 55 388 -1.685 - 1.299 - 1.685 - 1.299 -

153 - 1.174 -1.254 - 113 -

278 - 12 -

Tipo deContratos receber (pagar) receber (pagar)

Futuro 2.404 (1.685) 4.097 (1.299) 2.404 (1.685) 4.097 (1.299)

Swap 89.241 (4.090) 92.185 (35.937) 3.568 (769) 16 -

92.809 (4.859) 92.201 (35.937)

Termo 1.005 (4.523) 158 (388) 1.005 (4.523) 158 (388) Total de operações a termo

B3 S.A. - Brasil, Bolsa, BalcãoTotal de operações de futuros

Instituições financeiras Pessoas jurídicas

Total

Pessoas jurídicas

g) Segregação por tipo de contrato e de contraparte (Banco e Consolidado):

2017 2016Valores a Valores a

contraparte

Negociação e intermediação de valoresFuturos a liquidar

Cupom cambial (DDI)Taxa de juros (DI)Dólar futuro (DOL)

Os diferenciais a receber e a pagar e os ajustes diários pagos ou recebidos referentes aos instrumentos financeiros derivativos, ativos e passivos, são registrados emcontas patrimoniais de “Instrumentos financeiros derivativos” e de “Negociação e intermediação de valores” que, em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, estãoajustados ao seu valor de mercado e os valores de referência dessas operações registrados em contas de compensação (Nota 6.k).

PassivoInstrumentos financeiros derivativos

Operações de swap - diferencial a pagarTermo de moeda a pagar

2017 2016

Negociação e intermediação de valoresFuturos a liquidar

Dólar futuro (DOL)Cupom Cambial (DDI)Taxa de juros (DI)

Outros valores a receber

AtivoInstrumentos financeiros derivativos

Operações de swap - diferencial a receberTermo de moeda a receber

2017 2016

e) Valor de mercado:

O valor de mercado dos instrumentos financeiros derivativos é apurado utilizando-se das informações de mercado disponíveis, principalmente os preços e as taxasdivulgados pela B3 S.A. - Brasil, Bolsa, Balcão. Quando aplicável, são utilizados modelos matemáticos de interpolação de taxas para os prazos intermediários e deextrapolação de taxas para os prazos superiores.

Foram adotadas as seguintes metodologias de precificação para a apuração do valor de mercado dos instrumentos financeiros derivativos:

• Operações de mercado futuro - cotações divulgadas pela B3 S.A. - Brasil, Bolsa, Balcão.

• Contratos de swap e de operações a termo (NDF) - utilização do fluxo de caixa futuro, descontado a valor presente pelas curvas de juros futuros, obtidas com base eminformações da B3 S.A. - Brasil, Bolsa, Balcão.

f) Composição dos saldos registrados em contas patrimoniais de ativo e passivo, na rubrica de “Instrumentos financeiros derivativos” e de “Negociação e intermediação de valores”:

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DiferencialValor a receber

referencial Banco Contraparte Banco Contraparte (a pagar)Operações ativasObjetivo de hedge contábil (Nota 6.d) 2.689.602 2.730.320 2.693.505 2.733.306 2.690.806 42.500

Libor x CDI 680.490 716.586 682.462 719.111 679.866 39.245 Euribor x CDI 184.449 185.976 184.449 185.976 184.449 1.527 Libor x CDI 47.913 50.508 49.844 50.969 49.741 1.228 Pré x CDI 1.776.750 1.777.250 1.776.750 1.777.250 1.776.750 500

Objetivo de trading 1.740.962 2.182.324 2.138.689 2.202.206 2.151.897 50.309 DOLAR x CDI 610.174 1.048.794 1.010.093 1.068.178 1.023.530 44.648 CDI x DOLAR 1.130.483 1.133.061 1.128.142 1.133.559 1.127.905 5.654 CDI x IGP-M 305 469 454 469 462 7

4.430.564 4.912.644 4.832.194 4.935.512 4.842.703 92.809

Operações passivasObjetivo de hedge contábil (Nota 6.d) 1.952.585 1.948.605 1.952.585 1.948.605 1.952.585 (3.980)

Libor x CDI 175.835 175.426 175.835 175.426 175.835 (409) EMTA x PRÉ 1.776.750 1.773.179 1.776.750 1.773.179 1.776.750 (3.571)

Objetivo de trading 48.100 54.362 55.605 54.873 55.752 (879) DOLAR x CDI 14.682 14.648 14.683 14.649 14.683 (34) PRÉ x DOLAR 331 338 405 343 406 (63) IPC-A x CDI 17.092 23.142 23.455 23.379 23.455 (76) CDI x DOLAR 15.995 16.234 17.062 16.502 17.208 (706)

Total de operações passivas 2.000.685 2.002.967 2.008.190 2.003.478 2.008.337 (4.859)

DiferencialValor a receber

referencial Banco Contraparte Banco Contraparte (a pagar)Operações ativasObjetivo de hedge contábil (Nota 6.d) 1.776.750 1.935.335 1.934.821 1.935.335 1.934.821 514

Pré x CDI 1.776.750 1.935.335 1.934.821 1.935.335 1.934.821 514

Objetivo de trading 1.696.179 2.174.502 2.086.650 2.213.300 2.121.613 91.687 Dólar x CDI 610.175 983.950 904.374 1.022.748 939.339 83.409 CDI x Dólar 1.084.464 1.188.619 1.180.348 1.188.619 1.180.347 8.272 IPC-A x CDI 1.540 1.933 1.928 1.933 1.927 6

3.472.929 4.109.837 4.021.471 4.148.635 4.056.434 92.201

Operações passivasObjetivo de hedge contábil (Nota 6.d) 2.398.983 2.320.768 2.352.040 2.319.584 2.352.524 (32.940)

Libor x CDI 473.100 483.093 489.455 483.241 489.656 (6.415) Euribor x CDI 149.133 148.725 158.738 147.393 159.022 (11.629) EMTA x PRÉ 1.776.750 1.688.950 1.703.847 1.688.950 1.703.846 (14.896)

Objetivo de trading 85.965 98.478 101.365 98.354 101.351 (2.997) CDI x Dólar 3.002 3.911 3.999 3.911 3.958 (47) CDI x IGP-M 4.930 6.884 6.952 6.884 6.944 (60) IPC-A x CDI 22.297 27.846 27.888 27.800 27.887 (87) Dólar x CDI 44.048 49.414 49.912 49.413 49.912 (499) Euro x CDI 11.688 10.423 12.614 10.346 12.650 (2.304)

Total de operações passivas 2.484.948 2.419.246 2.453.405 2.417.938 2.453.875 (35.937)

Total de operações ativas

2016

Valor de custo Valor de mercado

Total de operações ativas

h) Contratos de swap (Banco e Consolidado):

2017

Valor de custo Valor de mercado

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DiferencialValor a receber

referencial Banco Contraparte Banco Contraparte (a pagar)

Venda a termo de moeda 73.746 73.631 73.908 73.631 73.148 483 Compra a termo de moeda 93.319 93.855 93.801 93.855 93.333 522

167.065 167.486 167.709 167.486 166.481 1.005

Compra a termo de moeda 153.698 154.528 154.472 154.528 155.136 (608) Venda a termo de moeda 173.377 180.694 176.053 180.694 184.609 (3.915)

327.075 335.222 330.525 335.222 339.745 (4.523)

DiferencialValor a receber

referencial Banco Contraparte Banco Contraparte (a pagar)

Venda a termo de moeda 4.726 4.781 4.664 4.771 4.613 158 4.726 4.781 4.664 4.771 4.613 158

Compra a termo de moeda 8.776 8.984 8.709 8.492 8.880 (388) 8.776 8.984 8.709 8.492 8.880 (388)

Valor Valor Total daContratos comprado vendido exposição a receber (a pagar)Objetivo de trading

Cupom cambial (DDI) 74.188 182.001 256.189 367 (153) Taxa de juros (DI) 486.555 5.253.184 5.739.739 1.556 (1.254) Dólar futuro (DOL) - 111.906 111.906 481 (278)

Total 560.743 5.547.091 6.107.834 2.404 (1.685)

Valor Valor Total daContratos comprado vendido exposição a receber (a pagar)Objetivo de trading

Cupom cambial (DDI) 135.643 176.871 312.514 1.823 (1.174) Taxa de juros (DI) 2.851 2.773.012 2.775.863 118 (113) Dólar futuro (DOL) - 210.961 210.961 2.156 (12)

Total 138.494 3.160.844 3.299.338 4.097 (1.299)

2017Valor de referência

Ajustes diários

2016Valor de referência

Ajustes diários

Termo de moeda

Objetivo de trading

Total de operações ativas

Objetivo de trading

Total de operações passivas

j) Contratos futuros (Banco e Consolidado):

Total de operações ativas

Objetivo de trading

Total de operações passivas

2016

Valor de custo Valor de mercado

i) Contratos a termo (Banco e Consolidado):

2017

Valor de custo Valor de mercadoTermo de moeda

Objetivo de trading

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Até 3 De 3 a De 1 a De 3 a Acima deContratos Meses 12 meses 3 anos 5 anos 5 anos Total

Futuro 2.465.989 1.305.664 1.150.601 739.840 445.740 6.107.834 Swap 3.861 243.024 5.834.625 349.739 - 6.431.249 Termo 420.141 73.215 784 - - 494.140

2.889.991 1.621.903 6.986.010 1.089.579 445.740 13.033.223

Até 3 De 3 a De 1 a De 3 a Acima deContratos Meses 12 meses 3 anos 5 anos 5 anos Total

Futuro 842.476 1.671.354 691.435 91.222 2.851 3.299.338 Swap 7.693 400.956 5.485.344 63.884 - 5.957.877 Termo 3.904 9.598 - - - 13.502

854.073 2.081.908 6.176.779 155.106 2.851 9.270.717

2017 2016Futuros / Swap / Termo

B3 S.A. - Brasil, Bolsa, Balcão 13.033.223 9.270.717

Valor de custo

Valor de mercado Valor de custo

Valor de mercado

121.968 121.945 127.797 127.556

Os títulos públicos federais estão vinculados à prestação de garantias de operações em aberto de mercado futuro junto à B3 S.A. - Brasil, Bolsa, Balcão, em 31 dedezembro de 2017 e de 2016.

Valor de referência

m) Margens de garantia (Banco e Consolidado):

2017 2016

Títulos públicos federais

Letras financeiras do tesouro – LFT

k) Operações por vencimento (valores de referência - notional) (Banco e Consolidado):

2017

Total

2016

Total

l) Local de negociação (Banco e Consolidado):

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Curto Longo Curto Longoprazo prazo prazo prazo

4.751.701 4.063.289 4.325.983 3.945.097 712.695 624 786.832 1.120

Empréstimos cedidos com retenção substancial de riscos e benefícios (Nota 8) 66.367 93.128 140.993 276.492 1.225.529 626.640 889.591 489.439

Financiamentos rurais e agroindustriais 58.214 - 58.865 10.566 Total de operações de crédito 6.814.506 4.783.681 6.202.264 4.722.714

34.656 - - - Devedores por compra de valores e bens (Nota 10.b) 8.955 18.370 9.571 11.500 Outros títulos e créditos a receber (Nota 10.b) 2.497.922 6.394 1.970.048 29.815 Importação financiada (Nota 20.a) 12.921 - 14.583 - Adiantamentos sobre contratos de câmbio (Nota 10.a e 20.a) 440.196 - 461.619 6.431

2.994.650 24.764 2.455.821 47.746 Total 9.809.156 4.808.445 8.658.085 4.770.460

Curto Longo Curto Longoprazo prazo prazo prazo

4.751.701 4.063.289 4.325.983 3.945.097 712.695 624 786.832 1.120

Empréstimos cedidos com retenção substancial de riscos e benefícios (Nota 8) 66.367 93.128 140.993 276.492 1.235.391 634.950 893.185 491.486

Financiamentos rurais e agroindustriais 58.214 - 58.865 10.566 Total de operações de crédito 6.824.368 4.791.991 6.205.858 4.724.761

Arrendamento mercantil financeiro 256.543 223.309 203.159 157.343 Arrendamento mercantil operacional 27.097 19.249 30.644 12.008

Total de operações de arrendamento mercantil 283.640 242.558 233.803 169.351

34.656 - - - Devedores por compra de valores e bens (Nota 10.b) 8.955 18.370 9.571 11.500 Outros títulos e créditos a receber (Nota 10.b) 2.497.922 6.394 1.970.048 29.815 Importação financiada (Nota 20.a) 12.921 - 14.583 - Adiantamentos sobre contratos de câmbio (Nota 10.a e 20.a) 440.196 - 461.619 6.431

2.994.650 24.764 2.455.821 47.746 Total 10.102.658 5.059.313 8.895.482 4.941.858 Total de outros créditos

Financiamentos

Avais e fianças honradas

EmpréstimosTítulos descontados

Avais e fianças honradas

Total de outros créditos

Consolidado2017 2016

EmpréstimosTítulos descontados

Financiamentos

7. OPERAÇÕES DE CRÉDITO, DE OUTROS CRÉDITOS E DE ARRENDAMENTO MERCANTIL

a) Composição da carteira de crédito, de outros créditos e de arrendamento mercantil por tipo de operação:

Banco2017 2016

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AA 260 - 183 - A 6.797.217 33.985 6.326.856 31.634 B 5.488.692 54.887 4.805.325 48.053 C 1.286.020 38.581 1.295.022 38.851 D 151.680 15.168 203.223 20.322 E 101.795 30.539 72.753 21.826 F 73.480 36.740 150.508 75.254 G 40.941 28.659 212.506 148.754 H 677.516 677.516 362.169 362.169

Total 14.617.601 916.075 13.428.545 746.863

AA 260 - 183 - A 7.000.817 35.003 6.539.783 32.700 B 5.692.878 56.928 4.943.074 49.430 C 1.398.304 41.950 1.320.917 39.628 D 166.628 16.663 215.657 21.564 E 105.157 31.548 79.789 23.937 F 74.512 37.256 152.154 76.077 G 40.965 28.676 213.217 149.252 H 682.450 682.450 372.566 372.566

Total 15.161.971 930.474 13.837.340 765.154

2017 2016 2017 2016

Setor privado 14.499.884 13.274.213 15.044.254 13.683.008 Indústria 3.749.945 3.148.473 3.900.884 3.258.808 Comércio 2.703.347 1.955.411 2.823.197 2.007.609 Intermediários financeiros 43.899 149.343 48.484 156.628 Outros serviços 2.354.462 2.146.650 2.623.181 2.385.612 Pessoas físicas 5.648.231 5.874.336 5.648.231 5.874.336 Rural - - 277 15

Setor público 117.717 154.332 117.717 154.332 Total 14.617.601 13.428.545 15.161.971 13.837.340

2017 2016 2017 2016A vencer

Até 3 meses 5.493.045 4.871.670 5.603.589 4.946.453 De 3 a 12 meses 4.017.344 3.566.993 4.198.735 3.727.050 De 1 a 3 anos 3.341.888 3.261.193 3.558.678 3.419.258 De 3 a 5 anos 1.103.847 1.141.549 1.137.864 1.154.852 Acima de 5 anos 362.710 367.718 362.771 367.748

14.318.834 13.209.123 14.861.637 13.615.361 Vencidas

Até 60 dias 107.018 92.865 107.686 93.289 De 61 a 90 dias 27.811 29.043 28.025 29.769 De 91 a 180 dias 67.103 57.619 67.417 58.509 De 181 a 360 dias 96.835 39.895 97.206 40.412

298.767 219.422 300.334 221.979 Total 14.617.601 13.428.545 15.161.971 13.837.340

Banco Consolidado

Total a vencer

Total vencidas

c) Diversificação por setor econômico da carteira de crédito, de outros créditos e de arrendamento mercantil:

Banco Consolidado

d) Composição por prazo de vencimento da carteira de crédito, de outros créditos e de arrendamento mercantil:

Provisão

Consolidado2017 2016

Nível de risco

Total da carteira de crédito

Provisão

Total da carteira de crédito

Provisão

b) Composição da carteira de crédito, de outros créditos e de arrendamento mercantil por nível de risco:

Banco2017 2016

Nível de risco

Total da carteira de crédito

Provisão

Total da carteira de crédito

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% sobre % sobreValor a carteira Valor a carteira

10 maiores devedores 1.245.158 8,52 1.042.806 7,77 50 seguintes maiores devedores 1.673.291 11,45 1.427.305 10,63 100 seguintes maiores devedores 1.340.197 9,17 1.236.685 9,21 Demais devedores 10.358.955 70,86 9.721.749 72,39

Total 14.617.601 100,00 13.428.545 100,00

% sobre % sobreValor a carteira Valor a carteira

10 maiores devedores 1.412.008 9,31 1.207.384 8,73 50 seguintes maiores devedores 1.816.963 11,98 1.520.501 10,99 100 seguintes maiores devedores 1.443.061 9,52 1.305.994 9,44 Demais devedores 10.489.939 69,19 9.803.461 70,84

Total 15.161.971 100,00 13.837.340 100,00

g) Recuperação de créditos baixados como prejuízo:

Maiores devedores

f) Montante de operações de crédito e de arrendamento mercantil renegociadas:

Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2017, o Banco renegociou operações de crédito de clientes inadimplentes no montante de R$501.025 (R$571.433 em2016) e o Daycoval Leasing renegociou operações de arrendamento mercantil nos montantes de R$9.537 (R$6.761 em 2016).

Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2017, o Banco recuperou créditos anteriormente baixados como prejuízo, no montante de R$146.184 (R$161.024 em2016) (Nota 24.a) e o Daycoval Leasing recuperou, durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2017, o montante de R$4.196 (R$2.007 em 2016) (Nota 24.b),reconhecidos nas demonstrações de resultado.

2017 2016

Maiores devedores

Consolidado2017 2016

e) Concentração das operações carteira de crédito, de outros créditos e de arrendamento mercantil:

Banco

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BancoOperações de crédito e de

outros créditosOperações de

crédito

Operações de arrendamento

mercantilTotal para o Consolidado

Saldo inicial 746.863 1.370 16.921 765.154 550.074 1.397 2.161 553.632 (380.862) (1.517) (5.933) (388.312)

Saldo final 916.075 1.250 13.149 930.474

414.057 745 - 414.802 261.329 505 - 261.834 240.444 - - 240.444 245 - - 245 - - 7.645 7.645 - - 5.504 5.504

916.075 1.250 13.149 930.474

BancoOperações de crédito e de

outros créditosOperações de

crédito

Operações de arrendamento

mercantilTotal para o Consolidado

Saldo inicial 735.162 836 12.551 748.549 608.575 1.353 12.484 622.412 (596.874) (819) (8.114) (605.807)

Saldo final 746.863 1.370 16.921 765.154

333.800 567 - 334.367 247.397 803 - 248.200 158.030 - - 158.030 7.636 - - 7.636 - - 11.640 11.640 - - 5.281 5.281

746.863 1.370 16.921 765.154

Ativo não circulante realizável a longo prazo - operações de créditoAtivo circulante - outros créditos diversos Ativo não circulante - outros créditos diversosAtivo circulante – arrendamento mercantilAtivo não circulante realizável a longo prazo – arrendamento mercantil

Total de provisão para operações de crédito, de outros créditos e de arrendamento mercantil de liquidação duvidosa

Total de provisão para operações de crédito, de outros créditos e de arrendamento mercantil de liquidação duvidosa

Daycoval Leasing

2016

Constituição (despesa) de provisão para créditos de liquidação duvidosaBaixa como prejuízo

Ativo circulante – operações de crédito

Ativo circulante – operações de créditoAtivo não circulante realizável a longo prazo - operações de créditoAtivo circulante - outros créditos diversos Ativo não circulante - outros créditos diversosAtivo circulante – arrendamento mercantilAtivo não circulante realizável a longo prazo – arrendamento mercantil

Daycoval Leasing

2017

Constituição (despesa) de provisão para créditos de liquidação duvidosaBaixa como prejuízo

Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2017, não foram realizadas cessões de crédito.

Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2016, o Banco cedeu a outras instituições integrantes do sistema financeiro, o montante de R$610.552. O valor contábildestas cessões registrado na rubrica de “Operações de crédito” (Nota 7.a), em 31 de dezembro de 2017, monta R$159.495 (R$417.485 em 2016) com a respectivaobrigação assumida pela cessão reconhecida na rubrica de “Outras obrigações – Diversas – Obrigações por operações de venda e transferência de ativos financeiros”(Nota 20.d) no montante de R$197.407 (R$542.236 em 2016).

Estas cessões de crédito não geraram resultados antecipados para o Banco.

9. PROVISÃO PARA OPERAÇÕES DE CRÉDITO, DE OUTROS CRÉDITOS E DE ARRENDAMENTO MERCANTIL DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA

A provisão para operações de crédito, de outros créditos e de arrendamento mercantil de liquidação duvidosa, foi constituída conforme critérios descritos na Nota 3.g), eé considerada suficiente para absorver eventuais perdas.

Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, a despesa de provisão para operações de créditos, de outros créditos e de arrendamento mercantil deliquidação duvidosa, reconhecida nas demonstrações do resultado, na rubrica de “Provisão para créditos de liquidação duvidosa”, apresentou as seguintesmovimentações:

8. CESSÕES DE CRÉDITO (Banco e Consolidado)

As cessões de crédito realizadas pelo Banco, atendem aos critérios contábeis descritos na Resolução CMN nº 3.533/08 (Nota 3.h), no que tange à classificação destascessões na categoria de “Operações com retenção substancial de riscos e benefícios”.

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Curto Longo Curto Longoprazo prazo prazo prazo

508.577 - 472.973 5.538 74.832 - 41.304 -

(13.524) - (15.613) -21.094 - 17.128 2.035

Total 590.979 - 515.792 7.573

Curto Longo Curto Longoprazo prazo prazo prazo

Adiantamentos salariais 927 - 652 -Adiantamentos para pagamentos da nossa conta 7.184 - 4.538 -Créditos tributários (Nota 21.c) 440.690 497.671 497.983 423.595 Devedores por compra de valores e bens (Nota 7.a) 8.955 18.370 9.571 11.500 Devedores por depósitos em garantia (1) - 1.570.448 - 1.349.789 Impostos e contribuições a compensar (2) 137.830 - 134.616 -Pagamentos a ressarcir 970 - 838 -Desconto na aquisição de operações de crédito (3) (4.687) (6.161) (22.594) (3.058) Outros títulos e créditos a receber (Nota 7.a) 2.497.922 6.394 1.970.048 29.815 Devedores diversos 55.796 - 19.944 -

Total 3.145.587 2.086.722 2.615.596 1.811.641

Curto Longo Curto Longoprazo prazo prazo prazo

Adiantamentos salariais 1.023 - 728 -Adiantamentos para pagamentos da nossa conta 7.640 - 4.662 -Créditos tributários (Nota 21.c) 448.966 507.896 502.900 434.109 Devedores por compra de valores e bens (Nota 7.a) 8.955 18.370 9.571 11.500 Devedores por depósitos em garantia (1) - 1.578.022 - 1.356.371 Impostos e contribuições a compensar (2) 146.383 - 141.777 -Pagamentos a ressarcir 970 - 838 -Desconto na aquisição de operações de crédito (3) (4.687) (6.161) (22.594) (3.058) Outros títulos e créditos a receber (Nota 7.a) 2.497.922 6.394 1.970.048 29.815 Devedores diversos 59.699 - 29.014 -

Total 3.166.871 2.104.521 2.636.944 1.828.737

(1) Em 31 de dezembro de 2017, refere-se ao registro de depósitos decorrentes de exigências legais (Nota 22.b), realizados para interposição de recursos relativos a: (i) impostos e contribuições,

no montante de R$1.535.080 para o Banco e R$1.540.853 para o Consolidado (R$1.315.649 para o Banco e R$1.321.059 para o Consolidado em 2016); (ii) trabalhistas, no montante de R$12.339

para o Banco e R$14.024 para o Consolidado (R$11.810 para o Banco e R$12.873 para o Consolidado em 2016); e (iii) cíveis, no montante de R$23.029 para o Banco e R$23.145 para o

Consolidado (R$22.330 para o Banco e R$22.439 para o Consolidado em 2016).

(2) Em 31 de dezembro de 2017, a rubrica de “Impostos e contribuições a compensar” está composta, substancialmente, por antecipações de imposto de renda e de contribuição social no montante

de R$135.865 (R$132.725 em 2016), para o Banco, e R$140.902 (R$135.184 em 2016), para o Consolidado.

(3) Em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, refere-se aos descontos obtidos na aquisição de operações de crédito do Banco Citibank S.A., a serem reconhecidos nas demonstrações de resultado

do Banco Daycoval, na rubrica de "Operações de crédito”, em razão da fluência do prazo das operações.

2017 2016

Consolidado2017 2016

Câmbio comprado a liquidarDireitos sobre vendas de câmbio(-) Adiantamentos em moeda nacional recebidosRendas a receber de adiantamentos concedidos (Nota 7.a)

b) Diversos:

Banco

10. OUTROS CRÉDITOS

O saldo de outros créditos está apresentado da seguinte forma:

a) Carteira de câmbio (Banco e Consolidado):

2017 2016

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Curto Longo Curto Longoprazo prazo prazo prazo

Bens não de uso próprio (1) 103.784 - 103.277 - (-) Provisão para desvalorização de bens não de uso próprio (10.532) - (13.238) -

Total de bens não de uso próprio (2) 93.252 - 90.039 -

Banco 40.794 84.233 70.155 160.192 Consolidado 37.945 48.464 27.067 160.192

2017 2016 2017 2016

Ativos totais 622.404 476.079 93.052 87.884 Passivos totais 272.015 156.635 61.395 58.113 Patrimônio líquido 350.389 319.444 31.657 29.771 Deságio na aquisição (Nota 3.u) (54.642) (61.544) - - Capital social 206.805 206.805 15.000 15.000 Quantidades de ações 5.780.078.463 5.780.078.463 14.550.000 14.550.000 Lucro líquido do exercício 30.945 31.267 1.883 2.420 Participação % 100,00% 100,00% 97,00% 97,00%

Investimento ajustado 295.747 257.899 30.532 28.878 Resultado de equivalência patrimonial do exercício 30.945 30.844 1.826 2.348

2017 2016 2017 2016

Ativos totais 755.815 228.029 38.132 35.936 Passivos totais 12.683 11.350 2.034 1.647 Patrimônio líquido 743.132 216.679 36.098 34.289 Capital social (1) 623.448 123.448 1.554 1.554 Quantidades de cotas possuídas 536.730.077 536.730.077 14.253 14.253 Lucro líquido do exercício 22.620 3.715 1.810 3.078 Participação % 99,99% 99,99% 99,99% 99,99%

Investimento ajustado 704.515 173.573 36.098 34.289 Resultado de equivalência patrimonial do exercício 27.109 3.715 1.810 3.078

2017 2016 2017 2016 2017 2016

Ativos totais 56.225 48.936 65.174 58.070 12.984 12.655 Passivos totais - - 14.677 4.756 217 342 Patrimônio líquido 56.225 48.936 50.497 53.314 12.767 12.313 Capital social 8.828 8.697 60.020 60.020 10.020 10.020

2.668.585 2.668.585 60.020.000 60.020.000 10.020.000 10.020.000 Lucro líquido do exercício 2.738 2.776 (2.816) 198 455 518 Participação % 100,00% 100,00% 99,99% 99,99% 99,99% 99,99%

Investimento ajustado 56.225 48.936 50.492 53.313 12.766 12.312 Resultado de equivalência patrimonial do exercício (2) 2.738 2.776 (2.816) 198 455 518

(2) Em 31 de dezembro de 2017, o resultado de equivalência patrimonial para o exercício findo naquela data, no montante R$377 (receita de R$3.492 em 2016), foi reconhecido no resultado da

ACS Participações (controladora direta), mencionada no quadro 12.a) anterior.

b) Empresas controladas indiretamente:

Treetop (3) IFP SCC

Quantidades de ações / cotas possuídas

(1) Em julho de 2017, o Banco efetuou aumento de R$500 milhões no capital da ACS Participações.

Os investimentos estão representados por participações em empresas controladas e as principais informações estão apresentadas a seguir:

a) Empresas controladas diretamente:

Daycoval Leasing Dayprev

ACS Daycoval Asset

(3) Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2017, foi reconhecido no resultado da ACS Participações (controladora direta), mencionada no quadro 12.a) anterior, receita de variação

cambial no montante de R$717 (despesa de R$8.923 em 2016) sobre o investimento na Treetop.

(1) Refere-se aos bens recebidos em dação de pagamento para a liquidação de operações de crédito.

(2) O total de bens não de uso próprio para o Consolidado, em 31 de dezembro de 2017, é de R$93.848 (R$91.280 em 2016).

(3) Refere-se, substancialmente, às despesas de comissões pagas antecipadamente por originação de operações de crédito (Nota 3.j).

Conforme mencionado na Nota 3.j), o Banco optou pela faculdade prevista no parágrafo 1º da Circular nº 3.693/13, alterada pela Circular nº 3.738/14, ambas doBACEN, reconhecendo na rubrica de “Despesas antecipadas” as comissões pagas a correspondentes por originação de operações de crédito em exercícios anteriores a2017. Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2017, o total de comissões pagas a terceiros por originação de operações de crédito, de acordo com os critériosestabelecidos nos normativos anteriormente mencionado, reconhecidas nas demonstrações de resultado (Nota 24.i) foi de R$145.862 (R$87.318 em 2016).

12. INVESTIMENTOS

Outros valores e bens

Despesas antecipadas (3)

11. OUTROS VALORES E BENS

2017 2016

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US$ mil R$ mil (1) US$ mil R$ mil (1)

AtivosDisponibilidades 443 1.465 217 707 Aplicações interfinanceiras de liquidez 30.550 101.059 18.400 59.967 Títulos e valores mobiliários 8.417 27.840 9.324 30.388 Operações de crédito 34.354 113.644 48.290 157.382 Outros Créditos - - 20.684 67.410 Outros valores e bens - - 71 233

73.764 244.008 96.986 316.087

PassivosDepósito à vista 26.342 87.139 14.361 46.805 Depósito a prazo 24.446 80.869 36.763 119.814 Recursos de aceites e emissão de títulos 5.190 17.169 5.063 16.501 Obrigações por empréstimos e repasses 6.517 21.557 26.584 86.640 Resultado de exercícios futuros 106 349 182 593

62.601 207.083 82.953 270.353

2016Depreciação Depreciação Valor Valor

anual - % Custo acumulada líquido líquido

Instalações 10 917 (876) 41 38 Móveis e equipamentos de uso 10 5.841 (4.235) 1.606 1.905 Equipamentos de comunicação 10 776 (388) 388 447 Equipamentos de segurança 10 1.384 (684) 700 790 Veículos e aeronave 10 78.098 (2.988) 75.110 10.280 Computadores e periféricos 20 13.921 (9.498) 4.423 2.453

100.937 (18.669) 82.268 15.913

2016Depreciação Depreciação Valor Valor

anual - % Custo Acumulada líquido líquido

Imóveis de uso (1) 4 2.140 - 2.140 2.140 Instalações 10 1.080 (876) 204 165 Móveis e equipamentos de uso 10 6.786 (5.027) 1.759 2.065 Equipamentos de comunicação 10 1.916 (442) 1.474 1.534 Equipamentos de segurança 10 1.384 (684) 700 790 Veículos e aeronave 10 79.211 (3.722) 75.489 10.815 Computadores e periféricos 20 13.921 (10.574) 3.347 1.399

106.438 (21.325) 85.113 18.908

Total de ativos

Consolidado2017

Descrição

Total de ativos

(1) Os imóveis de uso, pertencentes à controlada direta, são registrados por seu valor de custo de aquisição acrescido de valor referente à reavaliação a valor de mercado, cuja realização se dará

em razão do prazo remanescente de vida útil do bem, conforme determinado pela Resolução BACEN nº 3.565/08.

Total de passivos

(1) Os montantes em dólares norte-americanos foram convertidos para reais - R$, com base nas cotações desta moeda de R$/US$3,3080 e de R$/US$3,2591 divulgadas pelo BACEN,

respectivamente para as datas de 31 de dezembro de 2017 e de 2016.

14. IMOBILIZADO DE USO

Banco2017

Descrição

Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2017, foi reconhecido no resultado do Banco, receita de variação cambial no montante de R$878 (despesa de R$9.273em 2016) sobre o investimento no Banco Daycoval S.A. - Cayman Branch.

13. DEPENDÊNCIA NO EXTERIOR

Os saldos das operações do Banco Daycoval S.A. - Cayman Branch (dependência no exterior), praticadas com terceiros e incluídas nas demonstrações financeiras doBanco em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, são demonstrados a seguir:

2017 2016

Total de ativos

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30

Sem Até 3 De 3 a De 1 a De 3 avencimento meses 12 meses 3 anos 5 anos Total

736.540 - - - - 736.540 - 32.903 304.492 - - 337.395 - 1.089.587 1.416.930 1.489.282 78.086 4.073.885

4.675 - - - - 4.675 741.215 1.122.490 1.721.422 1.489.282 78.086 5.152.495

- 1.860.116 - - - 1.860.116 - 1.860.116 - - - 1.860.116

741.215 2.982.606 1.721.422 1.489.282 78.086 7.012.611

Sem Até 3 De 3 a De 1 a De 3 a Acima devencimento meses 12 meses 3 anos 5 anos 5 anos Total

599.050 - - - - - 599.050 - 125.983 213.963 13.730 - - 353.676 - 1.099.360 1.452.435 1.631.733 148.650 21.999 4.354.177

7.642 - - - - - 7.642 606.692 1.225.343 1.666.398 1.645.463 148.650 21.999 5.314.545

- 1.802.497 - - - - 1.802.497 - 1.802.497 - - - - 1.802.497

606.692 3.027.840 1.666.398 1.645.463 148.650 21.999 7.117.042

Sem Até 3 De 3 a De 1 a De 3 avencimento meses 12 meses 3 anos 5 anos Total

735.496 - - - - 735.496 - 32.903 304.492 - - 337.395 - 1.087.881 1.416.930 1.402.575 77.695 3.985.081

4.675 - - - - 4.675 740.171 1.120.784 1.721.422 1.402.575 77.695 5.062.647

- 1.860.116 - - - 1.860.116 - 1.860.116 - - - 1.860.116

740.171 2.980.900 1.721.422 1.402.575 77.695 6.922.763

Sem Até 3 De 3 a De 1 a De 3 a Acima devencimento meses 12 meses 3 anos 5 anos 5 anos Total

598.615 - - - - - 598.615 - 125.983 213.963 13.730 - - 353.676 - 1.102.360 1.452.435 1.627.815 63.518 21.999 4.268.127

7.642 - - - - - 7.642 606.257 1.228.343 1.666.398 1.641.545 63.518 21.999 5.228.060

- 1.802.497 - - - - 1.802.497 - 1.802.497 - - - - 1.802.497

606.257 3.030.840 1.666.398 1.641.545 63.518 21.999 7.030.557

Total de depósitos

Captações no mercado abertoTotal de captações no mercado abertoTotal de depósitos e de captações no mercado aberto

Total de depósitos e de captações no mercado aberto

2016

Depósitos à vistaDepósitos interfinanceirosDepósitos a prazoDepósitos em moedas estrangeiras

Depósitos interfinanceirosDepósitos a prazoDepósitos em moedas estrangeiras

Total de depósitos

Captações no mercado abertoTotal de captações no mercado aberto

Captações no mercado abertoTotal de captações no mercado abertoTotal de depósitos e de captações no mercado aberto

Consolidado2017

Depósitos à vista

2016

Depósitos à vistaDepósitos interfinanceirosDepósitos a prazoDepósitos em moedas estrangeiras

Total de depósitos

Depósitos a prazoDepósitos em moedas estrangeiras

Total de depósitos

Captações no mercado abertoTotal de captações no mercado abertoTotal de depósitos e de captações no mercado aberto

15. DEPÓSITOS E CAPTAÇÕES NO MERCADO ABERTO

As captações em depósitos à vista, interfinanceiros, a prazo, em moedas estrangeiras e no mercado aberto, são negociadas a taxas usuais de mercado. Seusvencimentos estão assim distribuídos:

Banco2017

Depósitos à vistaDepósitos interfinanceiros

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31

Até De 3 a De 1 a De 3 a3 meses 12 meses 3 anos 5 anos Total

195.699 219.784 90.832 485 506.800 164.062 298.266 20.173 - 482.501 246.709 2.389.525 3.480.002 185.590 6.301.826 606.470 2.907.575 3.591.007 186.075 7.291.127

Até De 3 a De 1 a De 3 a Acima de3 meses 12 meses 3 anos 5 anos 5 anos Total

206.819 245.950 88.811 1.043 - 542.623 157.823 214.718 41.967 - - 414.508 260.826 1.537.655 2.725.771 80.334 6.582 4.611.168 625.468 1.998.323 2.856.549 81.377 6.582 5.568.299

Até De 3 a De 1 a De 3 a3 meses 12 meses 3 anos 5 anos Total

195.699 219.784 90.832 485 506.800 164.062 298.266 20.173 - 482.501 246.709 2.389.525 2.951.293 185.590 5.773.117 606.470 2.907.575 3.062.298 186.075 6.762.418

Até De 3 a De 1 a De 3 a Acima de3 meses 12 meses 3 anos 5 anos 5 anos Total

206.819 245.950 88.811 1.043 - 542.623 157.823 214.718 41.967 - - 414.508 260.826 1.537.655 2.690.994 61.984 6.582 4.558.041 625.468 1.998.323 2.821.772 63.027 6.582 5.515.172

Valor Taxa Data de Data de emitido de juros emissão vencimento Banco Consolidado Banco Consolidado(US$ mil) (a.a.) (R$ mil) (R$ mil) (R$ mil) (R$ mil)

500.000 5,75% 19/03/2014 18/03/2019 1.685.557 1.671.266 1.683.908 1.669.309

Outras emissões5.000 2,50% 01/07/2016 03/01/2019 17.169 17.169 16.502 16.502

1.702.726 1.688.435 1.700.410 1.685.811 31.317 31.092 30.856 30.631

1.671.409 1.657.343 1.669.554 1.655.180

Total de emissões

Total curto prazo

Total longo prazo

(1) Em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, o título emitido no exterior no montante de US$500 milhões (US$500 milhões em 2016) é objeto de hedge contábil de risco de mercado (Nota 6.d).

16.2) Obrigações por títulos emitidos no exterior:

Programa de emissão de títulos no exterior

O quadro a seguir apresenta as características do programa de emissão de títulos no exterior e seus respectivos saldos, em moeda local:

2017 2016

Programa de emissões no exterior (1)

Total

2016

Letras de crédito imobiliário – LCILetras de crédito do agronegócio – LCALetras financeiras – LF

Total

Total

Consolidado2017

Letras de crédito imobiliário – LCILetras de crédito do agronegócio – LCALetras financeiras – LF

Letras financeiras – LFTotal

2016

Letras de crédito imobiliário – LCILetras de crédito do agronegócio – LCALetras financeiras – LF

Programa de emissão pública de Letras Financeiras não conversíveis em ações do Banco Daycoval

Conforme Comunicado ao Mercado publicado em 28 de outubro de 2016, o Banco Daycoval concluiu a quinta emissão de Letras Financeiras, no valor total de R$400milhões, com vencimento em 1º de novembro de 2018.

Banco2017

Letras de crédito imobiliário – LCILetras de crédito do agronegócio – LCA

16. RECURSOS DE ACEITES E EMISSÃO DE TÍTULOS

16.1) Letras financeiras e de crédito:

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32

Até De 3 a De 1 a De 3 a3 meses 12 meses 3 anos 5 anos Total

263.739 197.342 - - 461.081 7.910 290.318 721.319 251.925 1.271.472

Total 271.649 487.660 721.319 251.925 1.732.553

EmpréstimosObrigações em moedas estrangeiras (1) 312.059 259.560 - - 571.619 Obrigações por empréstimos no exterior (2) 23.645 508.982 282.602 16.842 832.071

Total 335.704 768.542 282.602 16.842 1.403.690

Financial covenants

Até De 3 a De 1 a De 3 a Acima de3 meses 12 meses 3 anos 5 anos 5 anos Total

42.366 172.214 123.731 16.280 - 354.591 13.090 37.077 50.159 17.101 - 117.427

Total 55.456 209.291 173.890 33.381 - 472.018

Até De 3 a De 1 a De 3 a Acima de3 meses 12 meses 3 anos 5 anos 5 anos Total

13.541 59.538 112.131 10.602 - 195.812 14.355 40.912 63.493 11.601 3.085 133.446

Total 27.896 100.450 175.624 22.203 3.085 329.258

2017 2016

7.955 16.122 52.543 40.832

340 440 Total 60.838 57.394

2017 2016

2.052 1.857 60.920 57.407 62.972 59.264

c) Recursos garantidores de provisões técnicas:

Letras financeiras do tesouro – LFTCotas de fundos de investimento

Total (Nota 6.a) - Consolidado

Referem-se às operações do seguro do ramo DPVAT que, em 31 de dezembro de 2017, montam R$442 (R$681 em 2016), contabilizados de acordo com osdemonstrativos recebidos da Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT, registrado na rubrica de “Outros créditos - Prêmios de seguros a receber”, no ativocirculante.

b) Composição das provisões técnicas:

Sinistros a liquidarProvisão de sinistros ocorridos e não avisados (IBNR)Outras provisões (1)

(1) Referem-se às provisões para despesas administrativas, reconhecidas conforme os demonstrativos recebidos da Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT.

2016

Repasses do País - instituições oficiaisRepasses do BNDESRepasses do FINAME

19. OPERAÇÕES COM SEGUROS (Consolidado)

a) Prêmios de seguros a receber:

O Banco vem cumprindo os compromissos financeiros relacionados à manutenção de determinados índices de performance, liquidez e endividamento, denominadosfinancial covenants, atrelados aos contratos de empréstimos com o International Finance Corporation - IFC e com o Inter-American Investment Corporation - IIC que,caso não sejam cumpridos, podem acarretar em liquidação antecipada dos contratos firmados entre o Banco e estas instituições.

18. OBRIGAÇÕES POR REPASSES (Banco e Consolidado)

2017

Repasses do País - instituições oficiaisRepasses do BNDESRepasses do FINAME

EmpréstimosObrigações em moedas estrangeiras (1)

Obrigações por empréstimos no exterior (2)

2016

(1) O saldo de “Obrigações em moedas estrangeiras”, refere-se às captações para operações comerciais de câmbio, relativas a financiamentos à exportação e importação.

(2) Em 31 de dezembro de 2017, inclui operações de empréstimos no exterior, no montante de US$290 milhões (US$148 milhões em 2016) e €55 milhões (€43 milhões em 2016), objeto de hedge

contábil de risco de mercado (Nota 6.d), cujo valor contábil e de mercado montam, respectivamente, R$1.173.388 e R$1.177.735 (R$637.922 e R$638.254 em 2016).

17. OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS (Banco e Consolidado)

2017

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33

2017 2016

21.612 32.326 (17.923) (27.513) 240 (563) 3.929 4.250

Curto Longo Curto Longoprazo prazo prazo prazo

Câmbio vendido a liquidar 75.829 - 41.130 - (-) Importação financiada (Nota 7.a) (12.921) - (14.583) - Obrigações por compras de câmbio 498.902 - 478.827 4.396 (-) Adiantamentos sobre contratos de câmbio (Nota 7.a) (419.546) - (444.717) (4.396)Rendas a apropriar de adiantamentos concedidos (Nota 7.a) 444 - 226 -

Total 142.708 - 60.883 -

2017 2016 2017 2016

Dividendos e bonificações a pagar (Nota 23.d.2) 38.484 34.771 38.489 34.777 Programa de participação nos resultados 34.461 24.963 35.574 26.529

Total 72.945 59.734 74.063 61.306

Curto Longo Curto Longoprazo prazo prazo prazo

Provisão para imposto de renda sobre o lucro 131.117 - 163.457 - Provisão para contribuição social sobre o lucro 50.005 - 61.384 - Impostos e contribuições a recolher 47.196 - 35.018 - Provisão para imposto de renda e contribuição social diferidos (Nota 21.c) 881 216.929 2.102 167.677

Total 229.199 216.929 261.961 167.677

Curto Longo Curto Longoprazo prazo prazo prazo

Provisão para imposto de renda sobre o lucro 142.005 - 170.937 - Provisão para contribuição social sobre o lucro 53.990 - 65.092 - Impostos e contribuições a recolher 48.994 - 36.834 - Provisão para imposto de renda e contribuição social diferidos (Nota 21.c) 881 222.982 6.985 167.677

Total 245.870 222.982 279.848 167.677

Consolidado2017 2016

c) Fiscais e previdenciárias:

Banco2017 2016

b) Sociais e estatutárias:

Banco Consolidado

Despesas com sinistros Outras receitas e despesas operacionais

Total

20. OUTRAS OBRIGAÇÕES

a) Carteira de câmbio (Banco e Consolidado):

2017 2016

d) Resultado de operações com seguros:

Receita de prêmios e contribuições

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34

Curto Longo Curto Longoprazo prazo prazo prazo

Cheques administrativos 9.703 - 10.254 -Credores por recursos a liberar 862 - 833 -Obrigações por operações de venda e transferência de ativos financeiros (Nota 8) 70.212 127.195 172.834 369.402 Provisão para pagamentos a efetuar (1) 86.112 - 64.585 -Provisão para riscos (Nota 22.b) (2) - 1.874.722 - 1.629.503 Provisão para garantias financeiras prestadas (Nota 27) 8.401 - 6.542 - Credores diversos (3) 48.271 - 47.430 -

Total 223.561 2.001.917 302.478 1.998.905

Curto Longo Curto Longoprazo prazo prazo prazo

Cheques administrativos 9.703 - 10.254 -Credores por recursos a liberar 862 - 833 -Obrigações por operações de venda e transferência de ativos financeiros (Nota 8) 70.212 127.195 172.834 369.402 Provisão para pagamentos a efetuar (1) 92.158 - 69.526 -Provisão para riscos (Nota 22.b) (2) - 1.903.052 - 1.636.611 Provisão para garantias financeiras prestadas (Nota 27) 8.401 - 6.542 - Credores diversos (3) 59.066 - 59.858 -

Total 240.402 2.030.247 319.847 2.006.013

2017 2016

Resultado antes da tributação sobre lucros e participações 818.480 601.849 (-) Juros sobre capital próprio (Nota 23.d.2) (188.306) (194.471)(-) Participações no resultado (59.976) (44.923)

Resultado antes da tributação sobre os lucros 570.198 362.455

Adições 872.340 1.066.291 Temporárias 817.272 1.013.332 Permanentes/outras 55.068 52.959

Exclusões (886.923) (747.028)Temporárias (794.009) (670.122)Permanentes/outras (92.914) (76.906)

Base de cálculo de imposto de renda e de contribuição social 555.615 681.718

Imposto de renda e contribuição social, calculados às alíquotas vigentes (242.240) (299.866)Constituição / reversão de créditos tributários e/ou passivos fiscais diferidos 5.210 149.810

Despesa com imposto de renda e de contribuição social (237.030) (150.056)

O total de despesa com imposto de renda e contribuição social para o Consolidado, para o exercício findo em 31 de dezembro de 2017 montam, R$279.279 (R$187.443em 2016).

(1) Em 31 de dezembro de 2017, a rubrica de “Provisão para pagamentos a efetuar” (Banco e Consolidado) está composta, substancialmente, pelos seguintes itens: (i) despesas de pessoal no

montante de R$48.446 para o Banco e de R$51.131 para o Consolidado (R$44.314 para o Banco e R$46.182 para o Consolidado em 2016); (ii) despesas com fornecedores no montante de

R$12.138 para o Banco e de R$12.430 para o Consolidado (R$7.414 em 2016 para o Banco e Consolidado); e (iii) comissões a pagar no montante de R$24.176 para o Banco e Consolidado

(R$9.002 em 2016 para o Banco e Consolidado).

(2) Conforme Carta Circular BACEN n° 3.782/16 que cria, exclui e altera rubricas contábeis no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (Cosif), inclusive a alteração do

registro de provisões passivas. Desta forma, para melhor comparabilidade dos saldos apresentados, foi reclassificado o montante de R$1.511.861, para o Banco e Consolidado, da rubrica de

"Obrigações legais" para a rubrica "Provisão para riscos" em 31 de dezembro de 2016.

(3) Em 31 de dezembro de 2017, a rubrica de “Credores diversos” (Banco e Consolidado) está composta, substancialmente, por: (i) cobranças a liberar no montante de R$7.244 (R$8.299 em

2016); (ii) títulos descontados recebidos parcialmente, no montante de R$6.311 (R$7.563 em 2016); e (iii) compromissos derivados de operações de cartões de crédito no montante de R$21.495

(R$18.716 em 2016).

21. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

a) Demonstração do cálculo do imposto de renda e da contribuição social:

Banco

Consolidado2017 2016

d) Diversas:

Banco2017 2016

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b) Imposto de renda e contribuição social diferidos sobre adições e exclusões temporárias (ativo e passivo):

Créditos tributários: 2016 Constituição Realização 2017

152.917 9.125 - 162.042 491.442 213.491 (267.347) 437.586 24.267 110.842 (113.782) 21.327 203.017 44.291 - 247.308 49.935 30.336 (10.173) 70.098

Total de créditos tributários sobre diferenças temporárias 921.578 408.085 (391.302) 938.361

Obrigações fiscais diferidas:

1.822 26.494 (22.266) 6.050 Resultados com instrumentos financeiros derivativos não realizados 2.622 17.588 (16.116) 4.094 Amortização do deságio na aquisição do Daycoval Leasing 3.048 2.760 - 5.808 Atualização monetária de depósitos judiciais 162.287 39.571 - 201.858

Total das obrigações fiscais diferidas sobre diferenças temporárias 169.779 86.413 (38.382) 217.810

Créditos tributários: 2015 Constituição Realização 2016

152.917 - - 152.917 390.704 276.108 (175.370) 491.442 28.239 75.503 (79.475) 24.267 157.416 48.042 (2.441) 203.017 34.724 27.731 (12.520) 49.935

Total de créditos tributários sobre diferenças temporárias 764.000 427.384 (269.806) 921.578

Obrigações fiscais diferidas:

4.639 11.183 (14.000) 1.822 Resultados com instrumentos financeiros derivativos não realizados 38.318 16.513 (52.209) 2.622 Amortização do deságio na aquisição do Daycoval Leasing 233 2.815 - 3.048 Atualização monetária de depósitos judiciais 118.949 45.820 (2.482) 162.287

Total das obrigações fiscais diferidas sobre diferenças temporárias 162.139 76.331 (68.691) 169.779

Para o Consolidado, em 31 de dezembro de 2017, o total de créditos tributários sobre diferenças temporárias montam R$956.862 (R$937.009 em 2016), sendoR$448.966 (R$502.900 em 2016) registrado no ativo circulante e R$507.896 (R$434.109 em 2016) registrado no ativo não circulante realizável a longo prazo (Nota10.b). As obrigações fiscais diferidas sobre diferenças temporárias montam R$223.863 (R$174.662 em 2016), sendo R$881 (R$6.985 em 2016) registrado no passivocirculante e R$222.982 (R$167.677 em 2016) registrado no passivo não circulante exigível a longo prazo (Nota 20.c).

Provisões para créditos de liquidação duvidosaAjuste a valor de mercado de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativosAtualização monetária de contingênciasOutras adições temporárias

Imposto de renda e contribuição social diferidos sobre:Ajuste a valor de mercado de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos

Outras adições temporárias

Imposto de renda e contribuição social diferidos sobre:Ajuste a valor de mercado de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos

2016

Imposto de renda e contribuição social diferidos sobre:Provisões para riscos fiscais

Banco

Imposto de renda e contribuição social diferidos sobre:Provisões para riscos cíveis, fiscais e trabalhistasProvisões para créditos de liquidação duvidosaAjuste a valor de mercado de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativosAtualização monetária de riscos cíveis, fiscais e trabalhistas

Conforme estabelecido pela Resolução nº 3.059/02, alterada pela Resolução nº 3.355/06, ambas do CMN e pela Instrução CVM nº 371/02, o reconhecimento contábildos ativos e passivos fiscais diferidos (“créditos tributários” e “obrigações fiscais diferidas”) decorrentes de diferenças temporárias, deve atender, de forma cumulativa,as seguintes condições: (i) apresentação de histórico de lucros ou receitas tributáveis para fins de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido,comprovado pela ocorrência dessas situações em, pelo menos, três dos últimos cinco exercícios sociais, período esse que deve incluir o exercício em referência; e (ii)expectativa de geração de lucros ou receitas tributáveis futuros para fins de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido, em períodos subsequentes,baseada em estudo técnico interno que demonstre a probabilidade de ocorrência de obrigações futuras com impostos e contribuições que permitam a realização docrédito tributário no prazo máximo de dez anos.

A Lei nº 13.169/15, que altera a Lei nº 7.689/88, eleva a alíquota da contribuição social para 20% sobre o lucro líquido referente ao período compreendido entre 1º desetembro de 2015 e 31 de dezembro de 2018. A partir de 1º de janeiro de 2019, a alíquota voltará a ser de 15%. Em função desta alteração, os créditos tributários decontribuição social foram constituídos da seguinte forma: (i) aplicando-se a alíquota de 15% sobre as adições e exclusões temporárias apuradas até a data de 31 deagosto de 2015 e sobre àquelas que estimam-se realizar no período posterior a 31 de dezembro de 2018; e (ii) alíquota de 20% sobre as adições e exclusõestemporárias que estimam-se realizar no período compreendido entre 1º de setembro de 2015 e 31 de dezembro de 2018. A partir de 1º de janeiro de 2019, a alíquotavoltará a ser de 15%.

c) Origem dos créditos tributários e das obrigações fiscais diferidas:

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Total de Total deImposto Contribuição impostos Imposto Contribuição impostosde renda social diferidos de renda social diferidos

253.243 187.447 440.690 257.840 191.126 448.966 3.712 2.227 5.939 8.894 6.373 15.267 3.896 2.735 6.631 4.239 3.009 7.248 3.426 2.056 5.482 3.547 2.153 5.700 301.217 178.351 479.568 301.249 178.380 479.629 32 19 51 33 19 52

Total 565.526 372.835 938.361 575.802 381.060 956.862

Total de Total deImposto Contribuição impostos Imposto Contribuição impostosde renda social diferidos de renda social diferidos

276.796 221.187 497.983 279.527 223.373 502.900 1.145 916 2.061 5.513 4.410 9.923 261.974 145.479 407.453 262.507 145.905 408.412 7.644 4.832 12.476 8.176 5.258 13.434 585 351 936 992 677 1.669 418 251 669 419 252 671

Total 548.562 373.016 921.578 557.134 379.875 937.009

As projeções de lucros que possibilitam a geração de base de cálculo tributável incluem a consideração de premissas macroeconômicas, taxas de câmbio e de juros,estimativa de novas operações financeiras, entre outras, e que podem variar em relação a dados e valores efetivos.

Até 4 anosAté 5 anosAcima de 5 anos

Em 31 de dezembro de 2017, o valor presente do total de créditos tributários é de R$790.552 para o Banco (R$809.612 em 2016) e de R$807.679 para o Consolidado(R$823.169 em 2016), e foi calculado com base na expectativa de realização das diferenças temporárias, descontadas pela taxa média de captação do Banco e doDaycoval Leasing, projetada para os períodos correspondentes.

Diferenças temporárias Diferenças temporárias

Prazo para realização em:

Até 1 anoAté 2 anosAté 3 anos

Até 4 anosAté 5 anosAcima de 5 anos

Banco Consolidado2016 2016

Diferenças temporárias Diferenças temporárias

Prazo para realização em:

Até 1 anoAté 2 anosAté 3 anos

d) Previsão de realização dos créditos tributários:

Banco Consolidado2017 2017

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2017 2016 2017 2016

1.713.089 1.511.861 1.713.089 1.511.861 118.427 97.514 118.903 97.811 43.206 20.128 71.060 26.939

Total 1.874.722 1.629.503 1.903.052 1.636.611

Fiscais Cíveis Trabalhistas Fiscais Cíveis Trabalhistas

1.511.861 97.514 20.128 1.511.861 97.811 26.939 110.728 - - 110.728 - - 90.500 20.913 23.078 90.500 21.092 44.121 1.713.089 118.427 43.206 1.713.089 118.903 71.060

Fiscais Cíveis Trabalhistas Fiscais Cíveis Trabalhistas

1.211.088 71.385 7.414 1.211.088 71.648 11.434 120.108 - - 120.108 - - 180.665 26.129 12.714 180.665 26.163 15.505 1.511.861 97.514 20.128 1.511.861 97.811 26.939

COFINS: questiona a constitucionalidade da Lei nº 9.718/98. O valor provisionado em 2017 monta R$629.686 (R$593.067 em 2016) e o total dos depósitos judiciaispara este questionamento, monta R$455.372 (R$425.712 em 2016).

PIS: questiona a aplicação da Lei nº 9.718/98 e a exigência pela fiscalização de apuração da base de cálculo do PIS em desacordo com as Emendas Constitucionais nº01/94, nº 10/96 e nº 17/97. O valor provisionado em 2017 monta R$97.799 (R$92.305 em 2016) e o total dos depósitos judiciais para este questionamento, montaR$99.921 (R$94.078 em 2016).

Outros questionamentos fiscais, em 2017, estão provisionados e montam R$3.245 (R$3.026 em 2016) e o total dos depósitos judiciais para estes questionamentos,monta R$3.245 (R$3.026 em 2016).

ConstituiçãoSaldo ao final do exercício

b.1.) O Banco vem contestando judicialmente a legalidade da exigência de alguns impostos e contribuições e os valores envolvidos estão integralmente provisionados e atualizados.

Os principais questionamentos são:

IRPJ: questiona o efeito da extinção da correção monetária de balanço e o valor provisionado em 2017 monta R$387.397 (R$325.249 em 2016) e o total dos depósitosjudiciais para este questionamento, monta R$390.969 (R$335.710 em 2016).

CSLL: (i) questiona o efeito da extinção da correção monetária de balanço, contesta a exigência de alíquota diferenciada e visa o reconhecimento dos juros sobre ocapital próprio como despesa dedutível no exercício de 1996; e (ii) questiona a majoração da alíquota de 9% para 15%, determinada pela Medida Provisória nº 413/08,convertida na Lei nº 11.727/08 e de 15% para 20%, determinada pela Lei nº 13.169/15, que altera a Lei nº 7.689/88, sendo esta última alteração referente ao períodocompreendido entre 1º de setembro de 2015 a 31 de dezembro de 2018. O valor provisionado em 2017 monta R$594.962 (R$493.701 em 2016) e o total dos depósitosjudiciais para este questionamento, monta R$585.573 (R$452.960 em 2016).

Saldo ao final do exercício

2016Banco Consolidado

Saldo no início do exercícioAtualização monetária

2017Banco Consolidado

Saldo no início do exercícioAtualização monetáriaConstituição / (reversão)

O saldo de provisões para riscos fiscais, cíveis e trabalhistas constituído e as respectivas movimentações para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e de2016, estão apresentados a seguir:

Banco Consolidado

Obrigações legais - Riscos fiscais (Nota 20.d e 22.b.1 e b.2)Processos cíveis (Nota 20.d)Processos trabalhistas (Nota 20.d)

22. ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES E OBRIGAÇÕES LEGAIS - FISCAIS E PREVIDENCIÁRIAS

a) Ativos contingentes - em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, o Banco não reconheceu ativos contingentes.

b) Passivos contingentes classificados como perdas prováveis e obrigações legais - fiscais e previdenciárias:

O Banco é parte em processos judiciais de natureza trabalhista, cível e fiscal. A avaliação para constituição de provisões é efetuada conforme critérios descritos na Nota3.t). A Administração do Banco entende que as provisões constituídas são suficientes para atender perdas decorrentes dos respectivos processos.

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Em 31 de dezembro de 2017, não há ações trabalhistas classificadas como perda possível. Em 31 de dezembro de 2016, as causas trabalhistas em aberto naqueladata, montavam risco de perda possível aproximado de R$19.158 para o Banco e R$23.670 para o Consolidado.

Não existem em curso processos administrativos por descumprimento das normas do Sistema Financeiro Nacional ou de pagamento de multas, que possam causarimpactos representativos no resultado financeiro do Banco Daycoval ou das empresas integrantes do Consolidado.

AIIM nº 3.125.010-5 no montante de R$ 2.310 classificado como perda remota, discute-se o diferencial de alíquota pela aplicação do beneficio do convenio CONFAZ nº52/91. O referido processo assegura depósito judicial atualizado em 31 de dezembro 2017 no valor de R$ 5.773.

Processo nº 0030121-4.2011.8.16.0021 Execução fiscal de ISS do município de Cascavel-PR, no montante de R$ 20, classificado como perda remota, onde épretendido receber o ISS relativo às operações de arrendamento mercantil celebrado com clientes sediados naquele município.

Processo nº 1011864-86.2015.8.26.0068 Ação Popular objetivando anular a decisão administrativa prolatada pelo Tribunal de Impostos e Taxas de São Paulo, quedesconstituiu o lançamento tributário do AIIM nº 3.163.973-2, no montante de R$ 1.388, processo extinto sem resolução do mérito em 08/2017.

c) Passivos contingentes classificados como perdas possíveis:

Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis, não são reconhecidos contabilmente e estão representados por processos de natureza cível etrabalhista.

As ações cíveis, em 31 de dezembro de 2017, montam o risco aproximado de R$19.597 para o Banco e para o Consolidado (R$85.165 para o Banco e R$85.462 para oConsolidado em 2016).

b.2.) O Daycoval Leasing vem contestando judicialmente os Autos de Infração e Interpretação de Multas emanados pelo Estado de São Paulo descritos a seguir:

AIIM nº 4.012.543-9 no montante de R$ 54.148, dos quais R$ 47.826 são classificados como perda remota, cuja possibilidade de êxito da ação é corroborada com aassinatura do convênio ICMS nº 36 e homologado pelos Decretos paulista nos 56.045/2010 e 56.952/2013. Já o montante de R$ 6.322 classificados como risco possívelfoi objeto de pagamento beneficiado pelo PEP – Programa especial de Parcelamento promulgado pelo governo paulista através do Decreto 60.444/2014, no valor deR$3.857 pagos em 29 de agosto de 2014.

AIIM nº 4.021.955-0 no montante de R$ 4.480 classificado como perda remota conforme razões descritas no item anterior em referencia ao convenio ICMS nº 36.

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2017 2016

160.869.792 160.869.792 43.253.988 43.253.988 204.123.780 204.123.780

Ordinárias Preferenciais Total

160.869.792 83.260.449 244.130.241 - (36.115.163) (36.115.163) - (3.891.298) (3.891.298) 160.869.792 43.253.988 204.123.780

160.869.792 43.253.988 204.123.780

2017 % (a) 2016 % (a)

521.474 406.870 (26.074) (20.344) 495.400 386.526

188.306 194.471 (28.246) (27.163) 160.060 32,31 167.308 43,29Valor líquido dos juros sobre o capital próprio

(a) Refere-se ao percentual relativo à soma do valor líquido dos juros sobre o capital próprio sobre o lucro líquido ajustado.

O cálculo dos juros sobre o capital próprio, relativo aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, está demonstrado a seguir:

Lucro líquido do exercício (Controlador)Constituição de reserva legal

Base de cálculo ajustada

Valor bruto dos juros sobre o capital próprio(-) Imposto de renda retido na fonte relativo aos juros sobre o capital próprio

c.1) Ações em tesouraria:

Conforme Reunião do Conselho de Administração, realizada em 20 de dezembro de 2016, foi deliberado e aprovado o cancelamento da totalidade de ações emtesouraria, sem redução do valor do capital social, no âmbito da Oferta Publica de aquisição de ações (OPA), mencionada na Nota 1.a).

d) Juros sobre o capital próprio e/ou dividendos:

Conforme disposições estatutárias, aos acionistas estão assegurados dividendos e/ou juros sobre o capital próprio que somados, correspondam, no mínimo, a 25% dolucro líquido do exercício, ajustado nos termos da lei societária.

Os juros sobre o capital próprio são calculados com base nas contas do patrimônio líquido, limitando-se à variação da taxa de juros de longo prazo (TJLP),condicionados à existência de lucros computados antes de sua dedução ou de lucros acumulados e reservas de lucros.

d.1) Demonstração do cálculo dos juros sobre o capital próprio:

Quantidade de ações

Quantidade de ações em 31 de dezembro de 2015Aquisição de ações em tesourariaResgate de ações em tesouraria

Quantidade de ações em 31 de dezembro de 2016

Quantidade de ações em 31 de dezembro de 2017

b) Composição do capital social em ações:

Quantidade de ações

Ações ordináriasAções preferenciais

Total de ações

c) Movimentação do capital social em ações:

23. PATRIMÔNIO LÍQUIDO (CONTROLADOR)

a) Capital social:

O capital social do Banco monta R$1.892.143, sendo totalmente subscrito e integralizado, dividido em 204.123.780 ações nominativas, sendo 160.869.792 açõesordinárias e 43.253.988 ações preferenciais.

a.1) Em Reunião do Conselho de Administração, realizada em 20 de dezembro de 2016, foi deliberado e aprovado o cancelamento da totalidade das ações mantidas emtesouraria, sem redução do valor do capital social.

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Data da RCA Valor ValorON PN bruto IRRF líquido

28/12/2017 0,2218 0,2218 45.275 (6.791) 38.484 29/09/2017 0,2304 0,2304 47.032 (7.055) 39.977 30/06/2017 0,2364 0,2364 48.254 (7.238) 41.016 31/03/2017 0,2339 0,2339 47.745 (7.162) 40.583

Total 188.306 (28.246) 160.060

Data da RCA Valor ValorON PN bruto IRRF líquido

28/12/2016 0,2004 0,2004 40.907 (6.136) 34.771 30/09/2016 0,2380 0,2380 48.588 (7.288) 41.300 30/06/2016 0,2200 0,2200 53.709 (6.988) 46.721 31/03/2016 0,2100 0,2100 51.267 (6.751) 44.516

Total 194.471 (27.163) 167.308

2017 2016

1.111.764 778.596 171.447 145.373 940.317 633.223

(1) Constituída obrigatoriamente à base de 5% do lucro líquido do exercício, até atingir 20% do capital social realizado, conforme legislação vigente.

(2) Reserva constituída conforme disposição estatutária.

18/07/201615/04/2016

e) Reservas de lucros:

Reservas de lucrosReserva legal (1)Reservas estatutárias (2)

2016Data da disponibilização Valor por ação

16/01/201717/10/2016

Data da disponibilização Valor por ação

15/01/201816/10/201717/07/201717/04/2017

d.2) Juros sobre o capital próprio declarados e/ou pagos, referentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016:

Foram declarados e/ou pagos juros sobre o capital próprio (“JCP”), conforme demonstrado a seguir:

2017

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2017 2016 2017 2016

4.099 12.862 4.099 12.862 327.227 347.183 327.227 347.183 205.032 210.056 205.032 210.056 5.854 (3.573) 5.854 (3.573) 487.337 538.510 487.337 538.510 66.490 32.622 66.490 32.622 34.634 13.033 34.634 13.033 10.124 8.839 10.124 8.839 6.750 3.991 6.750 3.991 8.525 5.643 8.525 5.643 12.460 11.937 12.460 11.937 4.350 23.200 4.350 23.200 1.137.618 1.180.911 1.137.618 1.180.911 169.629 204.973 170.720 206.077 1.159 1.320 1.159 1.320 152.444 144.423 152.428 144.423 146.184 161.024 146.184 161.024

Total do resultado com operações de crédito 2.779.916 2.896.954 2.780.991 2.898.058

2017 2016Receitas de arrendamento mercantil

Arrendamento mercantil financeiro – recursos internos 239.821 210.285 Arrendamento mercantil operacional – recursos internos 46.299 51.306 Arrendamento mercantil financeiro – recursos externos 3.622 5.163 Arrendamento mercantil operacional – recursos externos 611 758 Lucro na alienação de bens arrendados 19.118 16.160 Recuperação de crédito anteriormente baixados como prejuízo (Nota 7.g) 4.196 2.007

Total de rendas com operações de arrendamento mercantil 313.667 285.679

Despesas de arrendamento mercantilArrendamento mercantil financeiro – recursos internos (178.369) (148.536)Arrendamento mercantil operacional – recursos internos (34.725) (40.395)Prejuízo na alienação de bens arrendados (1.586) (2.075)

Total de despesas com operações de arrendamento mercantil (214.680) (191.006)

2017 2016 2017 2016

Aplicações em operações compromissadas 424.407 431.294 424.407 431.294Aplicações em depósitos interfinanceiros 33.783 15.720 25.311 12.642Títulos de renda fixa 203.790 228.748 208.534 234.788Títulos de renda variável 423 55 435 63 Aplicações em cotas de fundos de investimento 3.604 4.574 18.773 22.032Resultado na alienação de títulos e valores mobiliários 1.866 96 1.866 96Ajuste a valor de mercado 698 - 1.633 97 Aplicações no exterior 671 467 (564) 67Desvalorização de aplicações em cotas de fundos de investimento (144) (121) (144) (121)Perdas permanentes com títulos e valores mobiliários (6.971) (5.818) (6.971) (5.818)

Total do resultado de operações com títulos e valores mobiliários 662.127 675.015 673.280 695.140

Recuperação de créditos anteriormente baixados como prejuízo (Nota 7.g)

b) Operações de arrendamento mercantil (Consolidado):

c) Resultado de operações com títulos e valores mobiliários:

Banco Consolidado

Crédito consignadoFinanciamento de veículosDaypag - desconto de cheques despachantesOutras operações de crédito

Repasse – BNDESRepasse – FINAMECrédito ruralFinanciamento com interveniência Financiamento em moeda estrangeiraCDC Lojista

Adiantamento a depositantesConta-garantida / cheque especialTítulos descontadosRepasse - Resolução nº 3844/10Capital de giroCédula de crédito de exportação - CCE

24. DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA –

a) Operações de crédito:

Banco Consolidado

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42

Resultado ResultadoGanho Perda líquido Ganho Perda líquido

Swap 5.651.594 (5.694.338) (42.744) 4.417.664 (5.109.919) (692.255) Termo de moedas 13.963 (16.398) (2.435) 23.307 (6.722) 16.585 Futuro 674.092 (688.324) (14.232) 539.262 (577.459) (38.197)

6.339.649 (6.399.060) (59.411) 4.980.233 (5.694.100) (713.867)

Resultado ResultadoGanho Perda líquido Ganho Perda líquido

Swap 5.651.594 (5.694.338) (42.744) 4.418.334 (5.109.919) (691.585) Termo de moedas 13.963 (16.398) (2.435) 23.307 (6.722) 16.585 Futuro 674.092 (688.324) (14.232) 539.262 (577.459) (38.197)

6.339.649 (6.399.060) (59.411) 4.980.903 (5.694.100) (713.197)

2017 2016

Rendas de operações de câmbio 54.441 51.163 Despesas de operações de câmbio (3.578) (3.578)Variações cambiais 86.043 21.762

Total do resultado de operações de câmbio 136.906 69.347

2017 2016 2017 2016

(31.667) (56.924) (31.594) (55.008) (413.823) (522.576) (404.726) (512.983) (167.039) (193.874) (167.039) (193.874) (104.627) (166.726) (103.415) (165.929) (49.766) (69.554) (49.766) (69.554) (40.205) (53.296) (40.205) (53.296)

(579.269) (584.474) (553.687) (579.659) (8.386) (7.873) (8.389) (8.143)

(1.394.782) (1.655.297) (1.358.821) (1.638.446)

2017 2016

Empréstimos no exterior (138.831) (71.893)Repasses BNDES (24.574) (9.706)Repasses FINAME (6.317) (4.680)Obrigações com banqueiros no exterior (21.940) (18.823)

Total do resultado de operações de empréstimos e repasses (191.662) (105.102)

Contribuições ao fundo garantidor de crédito - FGCTotal do resultado de operações de captação no mercado

g) Operações de empréstimos e repasses (Banco e Consolidado):

Depósitos a prazoOperações compromissadasTítulos emitidos no exteriorLetras de crédito imobiliárioLetras de crédito do agronegócioLetras financeiras

e) Resultado de operações de câmbio (Banco e Consolidado):

DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA –

f) Operações de captação no mercado:

Banco Consolidado

Depósitos interfinanceiros

Consolidado2017 2016

Derivativos

Total do resultado com derivativos

O resultado com instrumentos financeiros derivativos, inclui perdas líquidas de marcação a mercado no montante de R$1.760, para o exercício findo em 31 de dezembrode 2017 (perdas líquidas de marcação a mercado no montante de R$376.815 em 2016), tanto para o Banco quanto para o Consolidado.

d) Resultado com instrumentos financeiros derivativos:

Banco2017 2016

Derivativos

Total do resultado com derivativos

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2017 2016 2017 2016

(58.930) (53.826) (60.999) (55.059) (37.669) (32.623) (41.957) (37.936) (51.823) (45.993) (57.881) (52.531)

(120.841) (122.251) (143.252) (140.603) (3) (18) (6) (47)

(487) (439) (506) (458) (269.753) (255.150) (304.601) (286.634)

2017 2016 2017 2016

(1.703) (1.654) (2.122) (2.105) (17.349) (16.569) (19.906) (19.379) (8.628) (9.339) (9.567) (10.492) (5.980) (5.065) (5.980) (5.065) (2.973) (2.724) (3.389) (3.330) (2.590) (2.230) (2.647) (2.285)

(56.925) (50.099) (58.218) (51.586) (19.819) (15.937) (20.506) (16.781)

(317.039) (320.793) (294.199) (308.401) (4.103) (3.996) (4.329) (4.271)

(31.508) (37.448) (34.425) (40.324) (468.617) (465.854) (455.288) (464.019)

2017 2016 2017 2016

(6.476) (6.062) (6.997) (6.296) (6.210) (4.674) (7.829) (6.474)

(84.712) (80.168) (93.023) (87.839) (13.766) (13.028) (15.241) (14.369)

(111.164) (103.932) (123.090) (114.978)

2017 2016 2017 2016

3.739 680.924 9.630 694.412 100.640 116.893 101.188 117.431 274.345 274.183 280.341 279.347

737 145 737 152 379.461 1.072.145 391.896 1.091.342

Atualização de depósitos judiciais Outras receitas operacionais (2)

Recuperação de encargos e despesasTotal de outras receitas operacionais

(1) O total de receita de variação cambial tanto para o Banco quanto para o Consolidado, para o exercício findo em 31 de dezembro de 2016, foi apurado sobre as seguintes operações: (i)

obrigações em moedas estrangeiras (Nota 17) no montante de R$109.280; (ii) obrigações por empréstimos no exterior (Nota 17), no montante de R$275.013; e (iii) variação cambial sobre recursos

de aceites e emissão de títulos – obrigações por emissão de títulos no exterior (Nota 16.2.) no montante de R$288.880.

(2) O total de outras receitas operacionais, tanto para o Banco quanto para o Consolidado, é composto substancialmente por receitas de Títulos e créditos a receber – sem direito de regresso que,

para o exercício findo em 31 de dezembro de 2017, montam R$221.005 (R$228.473 em 2016).

Despesas de contribuições ao PIS/PASEPTotal de despesas tributárias

k) Outras receitas operacionais:

Banco Consolidado

Variação cambial (1)

j) Despesas tributárias:

Banco Consolidado

Despesas tributáriasDespesas de ISSDespesas de contribuições ao COFINS

Despesas com serviços de terceiros, técnicos e especializados (1) (2)

Despesas de depreciação e amortização Outras despesas administrativas

Total de outras despesas administrativas

(1) Nas demonstrações individuais do Banco, inclui despesas de comissões por originação de operações de crédito, pagas durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2017, no montante de

R$218.759 (R$220.718 em 2016). O montante de R$30.266 para o exercício findo em 31 de dezembro de 2017 (R$17.203 em 2016) pago pelo Banco à empresa IFP (entidade coligada – Nota

12.b), foi eliminado no processo de elaboração das demonstrações financeiras consolidadas (Nota 2);

(2) Inclui o reconhecimento das despesas de comissão pagas antecipadamente a terceiros, por originação de operações de crédito, conforme determinado pela Circular nº 3693/13, alterada pela

Circular nº 3738/14, ambas do BACEN, mencionada na Nota 3.j) e Nota 11.

Despesas de comunicações Despesas de contribuições filantrópicasDespesas de manutenção e conservação de bens Despesas com materiais Despesas de processamento de dados Despesas de promoções, propaganda e publicações

Total de despesas com pessoal

i) Outras despesas administrativas:

Banco Consolidado

Despesas de água, energia e gás Despesas de aluguéis e seguros

Honorários da diretoria e Conselho de AdministraçãoBenefíciosEncargos sociaisProventosTreinamentoRemuneração de estagiários

OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS –

h) Despesas de pessoal:

Banco Consolidado

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2017 2016 2017 2016

(75.517) (69.733) (97.101) (71.190) (110.728) (120.108) (110.728) (120.108)

(6.842) (69.709) (12.016) (92.162) (51.665) (14.261) (58.012) (22.584)

(657) (2.004) (683) (3.738)(245.409) (275.815) (278.540) (309.782)

• Nova metodologia de apuração do capital regulamentar (Patrimônio de Referência - PR), que continuará a ser dividido nos níveis I e II;

• Nova metodologia de apuração da exigência de manutenção de capital, adotando requerimentos mínimos de PR, de Nível I e de Capital Principal, e introdução do Adicional de Capital Principal; e

• Nova metodologia facultativa para apuração dos requerimentos mínimos de capital para as cooperativas de crédito que optarem pelo Regime Prudencial Simplificado (RPS) e introdução do Adicional de Capital Principal específico para essas cooperativas.

Além dos assuntos mencionados anteriormente, o CMN regulamentou a nova forma de elaboração e remessa de informações utilizando um novo documentodenominado Balancete Patrimonial Analítico – Conglomerado Prudencial, que passou a ser utilizado como base de apuração do Patrimônio de Referência (PR) a partirde janeiro de 2015.

As regras de Basileia III buscam melhorar a qualidade do capital das instituições financeiras, restringindo a utilização de instrumentos financeiros que não apresentamcapacidade de absorver perdas e pela dedução de ativos que podem comprometer o valor do capital devido à sua baixa liquidez, dependência de lucro futuro pararealização ou dificuldade de mensuração do seu valor. Dentre estes instrumentos, destacam-se os créditos tributários, os ativos intangíveis e os investimentos emempresas não controladas, especialmente àquelas que atuam no ramo segurador.

Gerenciamento de capital

O Daycoval mantém uma base de capital cuidadosamente gerenciada para cobrir os riscos inerentes ao negócio. A adequação do capital social do Daycoval émonitorada, dentre outras formas, por meio da observação das regras e proporções estabelecidas pelo Comitê de Supervisão Bancária de Basileia e adotadas peloBanco Central do Brasil.

O objetivo principal do gerenciamento de capital do Daycoval é garantir que se cumpram com os requerimentos de capital impostos externamente, e que mantenha umrating de crédito forte e proporções de capital saudáveis com fins de suportar seus negócios e maximizar o valor de suas ações aos seus acionistas.

Acordo de Basileia

O BACEN emitiu a partir de 1º de março de 2013, cuja vigência se deu a partir de 1º de outubro de 2013, um conjunto de normativos que regulamentam asrecomendações do Comitê de Basileia relativas à estrutura de capital das instituições financeiras. Conhecidas como Basileia III, as novas regras buscam aprimorar acapacidade destas instituições em absorver os impactos de eventuais crises, fortalecendo a estabilidade financeira e aumentando a quantidade e a qualidade do capitalregulamentar.

Estes normativos tratam dos seguintes assuntos:

Outras despesas operacionais (1) (2)

Despesas com jurosTotal de outras despesas operacionais

(1) As despesas de provisões passivas, para o exercício findo em 31 de dezembro de 2017, estão compostas da seguinte forma: (i) risco cível - R$25.192 para o Banco e R$25.222 para o

Consolidado (R$52.231 para o Banco e R$52.444 para o Consolidado em 2016); (ii) risco trabalhista - R$26.355 para o Banco e R$47.909 para o Consolidado (R$13.417 para o Banco e R$14.661

para o Consolidado em 2016); e (iii) avais e fianças - R$23.970 e R$23.970 para o Banco e Consolidado (R$4.085 para o Banco e Consolidado em 2016).

(2) Conforme Carta Circular BACEN n° 3.782/16 que cria, exclui e altera rubricas contábeis no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (Cosif), inclusive a alteração do

registro das despesas de provisões passivas. Desta forma, para melhor comparabilidade dos saldos apresentados, foi reclassificado o montante de R$69.733 para o Banco e R$71.190 para o

Consolidado, da rubrica de "Outras despesas operacionais" para a rubrica "Despesas de provisões passivas" em 31 de dezembro de 2016.

25. GERENCIAMENTO DE CAPITAL E ACORDO DE BASILEIA

l) Outras despesas operacionais:

Banco Consolidado

Despesas de provisões passivas (1) (2)

Atualização monetária de tributos (Nota 22.b)Variação cambial

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45

2016 2017 2018 2019

Capital principal (a) (mínimo + adicional) 5,125 a 5,75% 5,75 a 7,0% 6,375 a 8,28% 7,0 a 9,5%Nível I (b) (mínimo + adicional) 6,625 a 7,25% 7,25 a 8,5% 7,875 a 9,75% 8,5 a 11,0%PR (c) (mínimo + adicional) 10,5 a 11,125% 10,5 a 11,75% 10,5 a 12,375% 10,5 a 13,0%

b) Nível I - composto pelo Capital Principal e outros instrumentos capazes de absorver perdas com a instituição em funcionamento; e

c) PR (patrimônio de referência) - composto pelo Nível I e por outros instrumentos subordinados capazes de absorver perdas quando do encerramento da instituição.

2017 2016

3.005.343 2.653.669 3.009.028 2.657.438 3.009.028 2.657.438

(3.685) (3.769) (3.685) (3.769)

20.190.981 16.704.276 15.361.106 13.007.385 1.367.270 353.653 833.557 909.720 120.650 214.502 108.314 6.588 68.209 57.150 2.331.875 2.155.278

1.867.666 1.649.547

14,88% 15,89%

144.409 38.511

Índice de Basileia

Parcela de taxa de juros no Banking Book (Pbanking )

(1) O requerimento mínimo de Patrimônio de Referência (PR), determinado pela Resolução CMN nº4193/13, que corresponde à aplicação do fator “F” sobre o montante de ativos ponderados pelo

risco (RWA) apresentará redução gradual da seguinte forma: (i) 9,875% até 2016; (ii) 9,25% até 31 de dezembro de 2017; (iii) 8,625% até 31 de dezembro de 2018; e (iv) 8% a partir de 1º de janeiro

de 2019.

Em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, o Patrimônio de Referência do Banco excedeu em 60,91% e em 60,87%, respectivamente, o Patrimônio de Referência MínimoExigido pelo BACEN.

Ativos indexados a juros pré - RWAjur1Ativos indexados a cupom cambial – RWAjur2Ativos indexados a inflação – RWAjur3Ações – RWApacsRisco operacional - RWAopad

Patrimônio de referência mínimo exigido (RWA x 9,25%) (9,875% em 2016) (1)

Patrimônio líquidoAjustes prudenciais ao capital principal

Ajuste prudencial –Resolução BACEN nº 4.277/13

Ativos ponderados pelo risco (RWA)Exposição ao risco de crédito – RWAcpadAtivos de câmbio – RWAcam

a) Capital Principal - composto por ações, quotas, reservas e lucros retidos;

Também foi criado o Adicional de Capital Principal, que representa o capital suplementar de conservação (fixo) e contracíclico (variável) que, ao final do período detransição, deverá ser de no mínimo 2,5% e no máximo 5% do montante dos ativos ponderados pelo risco, sendo que este percentual será estabelecido pelo BACENconforme as condições macroeconômicas da época.

As novas regras de Basileia III passaram a vigorar a partir de 1º de outubro de 2013 e seguem cronograma elaborado internacionalmente até sua efetiva implantação em 1º de janeiro de 2022.

No quadro a seguir, estão demonstrados a apuração das exigibilidades de patrimônio de referência e o índice de Basileia:

Patrimônio de referência para comparação com os ativos ponderados pelo risco (RWAs)Patrimônio de referência Nível I

As novas regras para a apuração dos requisitos mínimos de capital estabelecem porcentagens do montante dos ativos ponderados pelo risco e constituemrequerimentos de capital a serem observados pelas instituições financeiras, e que seguirão o cronograma apresentado a seguir:

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46

Composição 2017 2016

20.711 17.182 850.161 531.712 870.872 548.894

Até De 3 a De 1 a De 3 a Acima de3 meses 12 meses 3 anos 5 anos 5 anos

408.031 281.680 77.656 103.505 - 870.872

176.325 155.452 103.656 16.185 97.276 548.894

2017

2016

O Banco não garante qualquer operação de empresas controladas, direta e indiretamente, de seus administradores ou de seus familiares.

Conforme estabelecido pela Resolução n°4.512/16, do CMN, sobre procedimentos contábeis aplicáveis na avaliação e no registro de provisão passiva para garantiasfinanceiras prestadas, o Banco registrou a provisão de fianças bancárias em 31 de dezembro de 2017 no montante de R$8.401 (R$6.542 em 31 de dezembro de 2016)com base nos parâmetros estabelecidos pela Resolução CMN nº 2.682/99, que requer a análise periódica da carteira e sua classificação em nove níveis, sendo “AA”(risco mínimo) e “H” (risco máximo - perda).

Créditos abertos para importaçãoBeneficiários de garantias prestadas

Total de garantias e fianças prestadas e responsabilidades com terceiros

As garantias e fianças bancárias prestadas e responsabilidades assumidas com terceiros estão sujeitas a encargos financeiros e contra-garantias dadas pelosbeneficiários.

O quadro a seguir apresenta as garantias e fianças bancárias prestadas e responsabilidades assumidas com terceiros, registradas em contas de compensação, em 31de dezembro de 2017 e de 2016:

Total

Para alcançar o objetivo de posicionar-se entre as melhores empresas do país para se trabalhar, o Banco investe na capacitação e no bem estar de seus funcionários,através de programas que envolvem estudantes do ensino superior e programas de MBA’s e Pós Graduação, participa do programa Jovem Aprendiz do GovernoFederal e dá andamento a programas próprios de estagiários.

O Banco adota Programa de Participação nos Resultados (PPR) para todos os funcionários. Este programa é elaborado em parceria com o Sindicato dos Bancários, ebaseia-se em metas de desempenho avaliadas anualmente, utilizando critérios de acordo com o programa de Avaliação de Desempenho.

26.2) Remuneração por ações

Em função da conclusão da oferta pública para aquisição de ações preferenciais de emissão do Banco Daycoval (Nota 1.a), os Planos de Outorga de Compra de Açõesresultaram extintos e aos beneficiários detentores das outorgas foi concedido, pelo Banco, o direito de exercício total à compra concomitante à alienação do total deações adquiridas.

27. GARANTIAS E FIANÇAS PRESTADAS E RESPONSABILIDADES COM TERCEIROS

As garantias e fianças bancárias prestadas e responsabilidades assumidas com terceiros, estão detalhadas no quadro a seguir:

26. BENEFÍCIOS A EMPREGADOS

26.1) Programas de incentivo à educação e de participação nos resultados

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47

Ativo Receita Ativo Receita(passivo) (despesa) (passivo) (despesa)

(3.406) - (3.497) - (56) - (66) - (12) - (17) - (30) - (35) - (14) - (14) - (978) - (371) - (190) - (313) - (11) - (3) - (777) - (55) - (4) - (3) - (2) - (2) - (2) - (1) - (2.368) - (3.057) -

(166.365) (16.875) (165.821) (23.355) (16.359) (1.888) (20.167) (2.781) (14.652) (1.719) (18.629) (2.574) (1.707) (169) (1.538) (207) (72.445) (7.209) (65.899) (9.447) (59.988) (5.933) (54.002) (7.791) (12.457) (1.276) (11.897) (1.656) (77.561) (7.778) (79.755) (11.127)

168.352 8.472 71.548 1.042 168.352 8.472 71.548 1.042 168.352 8.472 71.548 1.042

(656.288) (37.395) (162.828) (13.694) (528.709) (25.583) (53.136) (4.825) (528.709) (25.583) (53.136) (4.825) (127.579) (11.812) (109.692) (8.869)

(3.517) (273) (1.072) (217) (3.517) (273) (1.072) (217)

(3.718) (468) (7.285) (1.127) (3.718) (468) (7.285) (1.127)

(14.291) (808) (14.599) (401) (14.291) (808) (14.599) (401) (14.291) (808) (14.599) (401)

38.618 (26.548) 43.105 (17.203) 38.618 (26.548) 43.105 (17.203) 38.618 (26.548) 43.105 (17.203)

Ativo Receita Ativo Receita(passivo) (despesa) (passivo) (despesa)

(168.352) (8.472) (71.548) (1.042) (168.352) (8.472) (71.548) (1.042) (168.352) (8.472) (71.548) (1.042)

Depósitos interfinanceirosControlador

Banco Daycoval S.A.

Controladas indiretasIFP Promotora de Serviços de Consultoria e Cadastro Ltda.

Daycoval Leasing2017 2016

Transações

Letras de crédito imobiliárioOutras partes relacionadas - pessoas físicas

Obrigações por títulos e valores mobiliários emitidos no exteriorControladas indiretas

Treetop Investments Ltd.

Despesas antecipadas

Letras financeirasControladas diretas

ACS Participações Ltda.Outras partes relacionadas - pessoas físicas

Letras de crédito do agronegócioOutras partes relacionadas - pessoas físicas

IFP Promotora de Serviços de Consultoria e Cadastro Ltda.SCC Agência de Turismo Ltda.

Outras partes relacionadas - pessoas físicas

Depósitos interfinanceirosControlada direta

Daycoval Leasing - Banco Múltiplo S.A.

Outras partes relacionadas - pessoas físicas

Depósitos a prazoControladas diretas

ACS Participações Ltda.Daycoval Asset Management Ltda.

Controladas indiretas

IFP Promotora de Serviços de Consultoria e Cadastro Ltda.SCC Agência de Turismo Ltda.Treetop Investments Ltd.

Outras empresas coligadasShtar Empreendimentos e Participações S.A.Valco Adm. Part. e Representações Ltda.

Depósitos à vistaControladas diretas

ACS Participações Ltda.Daycoval Asset Management Ltda.Dayprev Vida e Previdência S.A.

Controladas indiretas

O quadro a seguir apresenta as transações do Banco com suas respectivas partes relacionadas em 31 de dezembro de 2017 e de 2016:

Banco2017 2016

Transações

28. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS

a) As empresas controladas, direta e indiretamente, e os acionistas do Banco, realizam transações, com o próprio Banco, em condições usuais de mercado.Estas operações são contratadas a taxas compatíveis às praticadas pelo mercado vigentes nas datas das operações, assim como nas datas de suasrespectivas liquidações.

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Taxa de Até De 3 a De 1 a De 3 aremuneração 3 meses 12 meses 3 anos 5 anos Total

- 168.352 - - 168.352 Controladas diretas - 168.352 - - 168.352

Daycoval Leasing - Banco Múltiplo S.A. Pós - 168.352 - - 168.352

(4.965) (14.681) (138.129) (8.590) (166.365)Controladas diretas (1.707) - (14.262) (390) (16.359)

ACS Participações Ltda. Pós - - (14.262) (390) (14.652)Daycoval Asset Management Ltda. Pós (1.707) - - - (1.707)

Controladas indiretas - - (72.445) - (72.445)Pós - - (59.988) - (59.988)

SCC Agência de Turismo Ltda. Pós - - (12.457) - (12.457)Outras partes relacionadas - pessoas físicas Pré / Pós (3.258) (14.681) (51.422) (8.200) (77.561)

- (2.769) (649.584) (3.935) (656.288)Controladas diretas - - (528.709) - (528.709)

ACS Participações Ltda. Pré / Pós - - (528.709) - (528.709)Outras partes relacionadas – pessoas físicas Pré / Pós - (2.769) (120.875) (3.935) (127.579)

(264) (2.647) (606) - (3.517)Outras partes relacionadas – pessoas físicas Pré / Pós (264) (2.647) (606) - (3.517)

(343) (828) (2.547) - (3.718)Outras partes relacionadas – pessoas físicas Pré / Pós (343) (828) (2.547) - (3.718)

(225) - (14.066) - (14.291)

Controladas indiretas (225) - (14.066) - (14.291)Treetop Investments Ltd. 5,75% (225) - (14.066) - (14.291)

178 2.309 36.131 - 38.618 n.a. 178 2.309 36.131 - 38.618

(1) As taxas de remuneração variam de: (i) Pré-fixadas de 10,01% a 14,70% a.a.; e (ii) Pós-fixadas de 93% a 115% do CDI.

2017 2016

58.930 53.826 1.070 1.174

2017 2016

100,00% 100,00%100,00% 100,00%

Ações ordinárias (ON)Ações preferenciais (PN) (1) (2)

(1) Não considera ações em tesouraria.

(2) Percentual de participação após a realização da OPA (Nota 1.a).

Os membros do Conselho de Administração e da Diretoria possuíam em conjunto a seguinte participação acionária no capital do Banco em 31 de dezembro de 2017 e

Percentual departicipação em

relação à classe de ações

Anualmente, quando da realização da Assembleia Geral Ordinária, é fixado o montante global anual de remuneração dos Administradores, conforme determina oEstatuto Social do Banco.

Para o exercício findo em 31 de dezembro de 2017, foi fixado na Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 28 de abril de 2017, o montante global deremuneração de até R$60 milhões (R$55 milhões para o exercício findo em 31 de dezembro de 2016).

Total de remuneraçãoBenefícios diretos e indiretos (assistência médica)

O Banco não possui outros benefícios de curto e longo prazo, de pós-emprego, de rescisão de contrato de trabalho para o pessoal-chave de sua Administração.

d) Participação acionária:

Obrigações por títulos e valores mobiliários emitidos no exterior

Despesas antecipadasControladas indiretas

IFP Promotora de Serviços de Consultoria e Cadastro Ltda.

Nos termos da legislação brasileira, as instituições financeiras não podem conceder empréstimos ou adiantamentos ou garantir operações de seus acionistascontroladores, empresas coligadas, administradores, ou parentes de seus administradores até o segundo grau. Desta forma, o Banco não concede empréstimos ouadiantamentos, nem garante qualquer operação de empresas controladas, direta e indiretamente, de seus administradores ou seus familiares.

c) Remuneração do pessoal-chave da Administração:

Depósitos interfinanceiros

Depósitos a prazo

IFP Promotora de Serviços de Consultoria e Cadastro Ltda.

Letras financeiras

Letras de crédito do agronegócio

Letras de crédito imobiliário

b) O quadro a seguir apresenta as taxas de remuneração e os respectivos prazos das transações do Banco com suas respectivas partes relacionadas em 31de dezembro de 2017, quais sejam:

Ativo (Passivo)Descrição

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d) Comitê de Auditoria:

Em conformidade com a Resolução nº 3.198/04, do Conselho Monetário Nacional, e visando à adoção das Melhores Práticas de Mercado na condução de seusnegócios, em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 26 de março de 2009, foi deliberada e aprovada a constituição do Comitê de Auditoria, composto por 3membros independentes, nos termos da legislação em vigor. A constituição deste comitê foi homologada pelo Banco Central do Brasil em 26 de maio de 2009.

A Daycoval Asset Management é responsável pela administração e gestão de recursos de terceiros por meio de fundos de investimento, cujos patrimônios líquidos, em31 de dezembro de 2017, totalizavam R$2,5 bilhões (R$1,5 bilhão em 2016).

b) Cobertura contra sinistros:

O Banco e suas controladas, mesmo submetidos a reduzido grau de risco em função da não concentração física de seus ativos, têm como política segurar seus valorese bens, em montantes considerados adequados para cobertura de eventuais sinistros.

c) Relacionamento com os Auditores:

Em conformidade com a Instrução CVM nº 381, de 14 de janeiro de 2003, informamos que a empresa contratada para revisão das demonstrações financeiras e auditoriapara o exercício findo em 31 de dezembro de 2017, não prestou outros serviços ao Banco e às instituições integrantes do Consolidado que não o de auditoriaindependente.

A nossa política de atuação, incluindo as empresas controladas, em caso de haver a contratação de serviços não relacionados à auditoria externa dos nossos auditoresindependentes, fundamenta-se na regulamentação aplicável e nos princípios internacionalmente aceitos que preservam a independência do auditor. Esses princípiosconsistem em: (a) o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho; (b) o auditor não deve exercer funções gerenciais no seu cliente; e (c) o auditor não deve promoveros interesses de seu cliente.

29. OUTRAS INFORMAÇÕES

a) Administração e gestão de recursos de terceiros:

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Definido como a sensibilidade do valor das posições abertas em títulos perante movimentos adversos dos preços de mercado dos mesmos. Podemos classificar estetipo de risco em:

• Risco genérico ou sistemático: sensibilidade do valor de uma posição a mudanças no nível de preços geral;

• Risco específico: sensibilidade do valor não explicada por mudanças no nível de preços geral e relacionada com as características próprias do emissor.

Risco de preço de commodities

É o risco derivado do efeito das mudanças potenciais nos preços das commodities no portfólio.

Definido como a possibilidade de que as variações nas taxas de juros possam afetar em forma adversa o valor dos instrumentos financeiros. Podem ser classificadosem:

• Risco de movimento paralelo: sensibilidade dos resultados a movimentos paralelos na curva de juros, originando diferenciais iguais para todos os prazos.

• Risco de movimento na inclinação da curva: sensibilidade dos resultados a movimentos na estrutura temporal da curva de juros, originando mudanças na pendente ouforma da curva.

Risco de preço de tipo de câmbio

Definido como a sensibilidade do valor das posições em moedas estrangeiras às mudanças no tipo de câmbio.

Risco de preço de valores

As Gerências de Risco têm como atribuição identificar, mensurar, controlar, avaliar e administrar os riscos, assegurando a consistência entre os riscos assumidos e onível aceitável do risco definido pela Instituição, e informar a exposição à alta administração, às áreas de negócio e aos órgãos reguladores.

Principais categorias de riscos e respectivas estruturas de gerenciamento:

a) Risco de mercado

É possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado das posições detidas pela instituição, incluindo os riscos das operaçõessujeitas à variação cambial, das taxas de juros, dos preços de ações e dos preços de mercadorias (commodities).

a.1) Principais riscos de mercado aos quais o Daycoval está exposto:

Risco preço de taxa de juros

30. GERENCIAMENTO DE RISCOS

O Daycoval entende a gestão de riscos como um instrumento essencial para a geração de valor à instituição, aos acionistas, funcionários e clientes. Sendo assim,estabelece estratégias e objetivos para alcançar o equilíbrio ideal entre as metas de crescimento e de retorno de investimentos e os riscos a eles associados, permitindoexplorar os seus recursos com eficácia e eficiência na busca dos objetivos da organização.

A estruturação do processo de Gestão de Riscos Corporativos, além de satisfazer às exigências do órgão regulador, contribui para uma melhor Governança Corporativa, que é um dos focos estratégicos do Daycoval, e foi desenvolvida ponderando os objetivos, as demandas e a cultura institucional.

A identificação de riscos tem como objetivo mapear os eventos de risco de natureza interna e externa que possam afetar os objetivos das unidades de negócio. Nessecontexto, os Comitês de Risco constituídos e os gestores de riscos desempenham papel importante nas diversas áreas do Banco, para assegurar o crescimentocontínuo da instituição.

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Como prática de governança de gestão de riscos, o Daycoval e suas controladas, possuem um processo contínuo de gerenciamento de riscos, que envolve o controleda totalidade de posições expostas ao risco de mercado. Os limites de risco de mercado são compostos conforme as características das operações, as quais sãosegregadas nas seguintes carteiras:

• Carteira Trading: refere-se às operações com instrumentos financeiros e mercadorias, inclusive derivativos, mantidas com a intenção de serem ativamente negociadasou destinadas a hedge de outros instrumentos financeiros integrantes da carteira de negociação. Estas operações mantidas para negociação são aquelas destinadas àrevenda, obtenção de benefícios das oscilações de preços, efetivos ou esperados, ou realização de arbitragem.

• Carteira Banking: refere-se às operações que não são classificadas na carteira Trading e são representadas por operações oriundas das linhas de negócio do Banco.

A segregação descrita acima está relacionada à forma como a Administração gerencia os negócios do Daycoval e sua exposição aos riscos de mercado, estando emconformidade com as melhores práticas de mercado, com os critérios de classificação de operações previstos na regulamentação vigente emanada do BACEN e noAcordo de Basileia. Desta forma, de acordo com a natureza das atividades, a análise de sensibilidade, em cumprimento à Instrução CVM nº 475/08, foi aplicada sobreas operações classificadas na carteira Trading e Banking, uma vez que representam exposições relevantes para o resultado do Daycoval.

Na definição dos cenários, são considerados:

• A experiência e conhecimento dos responsáveis das áreas envolvidas;

• O número adequado de variáveis relevantes e seu poder explicativo, visando evitar complicações desnecessárias na análise e dificuldade na interpretação dosresultados.

É uma ferramenta complementar às medidas de VaR e análise de cenários, utilizada para mensurar e avaliar o risco ao qual está exposta a Instituição. Baseia-se nadefinição de um conjunto de movimentos para determinadas variáveis de mercado e quantificação dos efeitos dos movimentos sobre o valor do portfólio. Os resultadosdos testes de estresse devem ser avaliados periodicamente pelo Comitê de Risco de Mercado.

a.4) Análise de Cenários

O objetivo da análise de cenários é apoiar a alta administração da Instituição a entender o impacto que certas situações provocam na Instituição, através de umaferramenta de análise de risco em que se estabelecem cenários de longo prazo que afetam os parâmetros ou variáveis definidas para a mensuração de risco.

Diferente dos testes de estresse, que consideram o impacto de movimentos nos fatores de risco de mercado sobre um portfólio de curto prazo, a análise de cenáriosavalia o impacto de acontecimentos mais complexos sobre a Instituição como um todo.

Valor em Risco (VaR)

O Valor em Risco ou VaR (Value-at-Risk) é o padrão utilizado pelo mercado e uma medida que resume em forma apropriada a exposição ao risco de mercado derivadodas atividades de Trading (carteira de negociação). Representa a máxima perda potencial no valor de mercado que, em condições normais de mercado, pode ocasionaruma determinada posição ou carteira, considerando um grau de certeza (nível de confiança) e um horizonte temporal definidos.

Dentre as diferentes metodologias disponíveis para o cálculo do VaR (paramétrico, simulação histórica e simulação de Montecarlo), o Daycoval entende que ametodologia paramétrica é a mais adequada às características das posições da sua carteira de negociação.

Metodologia Paramétrica

Baseia-se na hipótese estatística de normalidade na distribuição de probabilidades das variações nos fatores de risco, fazendo uso das volatilidades e correlações paraestimar a mudança potencial de uma posição. Para tanto, deve-se identificar os fatores de risco e alocar as posições nos vértices definidos. Posteriormente, aplicam-seas volatilidades de cada fator de risco e as correlações às posições.

a.3) Teste de Estresse

a.2) Metodologias de gestão de Risco de Mercado

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1 2 3

(18.408) (35.372) (50.312) 8.029 26.467 44.809

(2.878) (3.610) (4.342) (5.915) (14.295) (22.674)

(20.626) (41.713) (62.081) (401) (602) (804)

(40.199) (69.125) (95.404) (166.096) (330.138) (484.852) (206.295) (399.263) (580.256)

1 2 3

(9.686) (23.752) (38.241) 4.566 15.830 26.580 (583) (1.383) (2.073)

(6.877) (13.754) (20.630) (33.913) (82.359) (129.580) (4.908) (10.784) (16.527)

(51.401) (116.202) (180.471) (176.550) (404.795) (613.831) (227.951) (520.997) (794.302)

a.5) Backtesting

Backtesting é a comparação entre uma estimativa de perda/ganho ex-ante e a perda/ganho efetivos. O intuito é avaliar a adequação do modelo. Para efeitos debacktesting, utilizam-se perdas/ganhos efetivos para cada unidade de negócio.

b) Risco de liquidez

É possibilidade de ocorrência de desequilíbrios entre ativos negociáveis e passivos exigíveis – descasamentos entre pagamentos e recebimentos – que possam afetar acapacidade de pagamento da Instituição, levando-se em consideração as diferentes moedas e prazos de liquidação de seus direitos e obrigações.

Dentro destas categorizações não se inclui o risco de modelo, definido como a perda potencial por erros de estimação e cálculo dos parâmetros e premissas incluídosnas metodologias de gestão de risco de liquidez. Este tipo de risco é mais de natureza operacional que de liquidez.

Total Geral

A análise de sensibilidade foi realizada considerando-se os seguintes cenários:

• Cenário 1: refere-se ao cenário de estresse considerado provável para os fatores de risco, e foram tomadas como base para a elaboração deste cenário asinformações disponíveis no mercado (B3 S.A., ANBIMA, etc.). Desta forma, os fatores de riscos considerados foram: (i) cotação R$/US$3,72 (R$/US$3,72 em 2016); (ii)taxa de juros pré-fixada de 9,02%a.a. (14,04%a.a. em 2016); (iii) Ibovespa de 64.942 pontos (48.182 pontos em 2016); e (iv) cupom cambial de 5,19% a.a. (5,04%a.a.em 2016).

• Cenário 2: conforme estabelecido na Instrução CVM nº 475/08, para este cenário foi considerada uma deterioração nos fatores de risco da ordem de 25%. Destaforma, os fatores de riscos considerados foram: (i) cotação R$/US$4,65 (R$/US$4,64 em 2016); (ii) taxa de juros pré-fixada de 12,39%a.a. (11,28%a.a. em 2016); (iii)Ibovespa de 48.706 pontos (36.136 pontos em 2016); e (iv) cupom cambial de 6,49%a.a. (6,30%a.a. em 2016).

• Cenário 3: conforme estabelecido na Instrução CVM nº 475/08, para este cenário foi considerada uma deterioração nos fatores de risco da ordem de 50%. Destaforma, os fatores de riscos considerados foram: (i) cotação R$/US$5,58 (R$/US$5,57 em 2016); (ii) taxa de juros pré-fixada de 13,53%a.a. (21,06%a.a. em 2016); (iii)Ibovespa de 30.460 pontos (24.091 pontos em 2016); e (iv) cupom cambial de 7,78%a.a. (7,56%a.a. em 2016).

É importante mencionar que os resultados apresentados nos quadros anteriores refletem os impactos para cada cenário projetado sobre uma posição estática dacarteira para os dias 31 de dezembro de 2017 e de 2016. A dinâmica de mercado faz com que essa posição se altere continuamente e não obrigatoriamente reflita aposição na data de divulgação destas demonstrações financeiras. Além disso, conforme mencionado anteriormente, existe um processo de gestão contínua dasposições da Carteira Trading e Banking, que busca mitigar os riscos associados a ela, de acordo com a estratégia determinada pela Administração e, em casos desinais de deterioração de determinada posição, ações proativas são tomadas para minimização de possíveis impactos negativos, com o objetivo de maximizar a relaçãorisco retorno para o Banco.

Índices de preçosRenda variávelCaptaçãoOutros

Total Trading

Total Banking

2016Exposições financeiras CenáriosFatores de riscos

Pré-fixadoMoedas estrangeiras

Renda variávelCaptaçãoOutros

Total Trading

Total Banking

Total Geral

Exposições financeiras CenáriosFatores de riscos

Pré-fixadoMoedas estrangeirasÍndices de preços

O quadro a seguir demonstra análise de sensibilidade da Carteira Trading e Banking para as datas-base de 31 de dezembro de 2017 e de 2016:

2017

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• Relevância: Estabelece como critério de relevância o segmento de maior representatividade no seu portfólio de produtos; e

• Proporcionalidade: Estabelece como critério de proporcionalidade, as operações de crédito do segmento de maior relevância, cuja atividade econômica possaapresentar maior risco de causar danos socioambientais associado ao valor total do endividamento do cliente junto à instituição.

Estrutura de gerenciamento de Risco Socioambiental

No gerenciamento do Risco Socioambiental, o Banco adota uma estrutura que contém mecanismos que permitam a implementação e a disseminação da cultura deRisco Socioambiental, das políticas, sistemas, rotinas e procedimentos condizentes com a natureza e complexidade dos negócios, tanto das entidades pertencentes aoGrupo Daycoval quanto dos serviços e produtos comercializados.

Na estruturação de operações utilizam-se estratégias de baixo risco, através de análise de limites de exposição versus patrimônio líquido das contrapartes, contratos denegociação previamente acordados e dentro de condições técnicas de avaliação objetiva do risco de crédito das contrapartes e criteriosa escolha de corretoras ligadas abancos de grande porte no trato de posições alocadas.

d) Risco operacional

É possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos. Inclui orisco legal, associado à inadequação ou deficiência em contratos firmados pela instituição, bem como às sanções em razão de descumprimento de dispositivos legais eàs indenizações por danos a terceiros decorrentes das atividades desenvolvidas.

Na gestão de riscos operacionais, o Banco conta com uma estrutura de gerenciamento capacitada a identificar, monitorar, controlar e mitigar os riscos operacionais,assim como disseminar a cultura de mitigação destes riscos. Esta estrutura é composta pelo Comitê de Risco Operacional, Gerência de Risco Operacional e AgentesInternos de Risco Operacional (AIROs). Os AIROs são selecionados e devidamente treinados para atuar como parceiros da área de Risco Operacional na identificação,controle e monitoramento de ações que envolvem qualquer tipo de risco.

e) Risco socioambiental

É a possibilidade de ocorrência de perdas decorrentes de danos socioambientais, associados à cada entidade individualmente, pertencentes ao Grupo Daycoval,respeitando os seguintes princípios:

É possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento pelo tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados,à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagensconcedidas na renegociação e aos custos de recuperação.

Classificação das Operações

Para classificação das operações de crédito, o Daycoval utiliza–se de critérios consistentes e verificáveis que combinam as informações econômico-financeiras,cadastrais e mercadológicas do tomador, com as garantias acessórias oferecidas à operação. As ponderações desses itens estabelecerão o provisionamento mínimonecessário para fazer frente aos níveis de riscos assumidos, em atendimento ao disposto na Resolução nº 2.682/99 do Banco Central do Brasil.

Modelos de Credit Scoring Daycoval

São modelos desenvolvidos com abordagem Estatística e utilizados para Classificação de Risco no processo de Concessão de Crédito e utilizados após a aplicação dasPolíticas de Crédito pré-analisadas e aprovadas.

Tesouraria – Financiamento de Títulos Públicos, Derivativos de Balcão e Corretoras

c) Risco de crédito

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Banco Daycoval S.A. Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas Referentes ao Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2017 e Relatório do Auditor Independente Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes

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A Deloitte refere-se a uma ou mais entidades da Deloitte Touche Tohmatsu Limited, uma sociedade privada, de responsabilidade limitada, estabelecida no Reino Unido ("DTTL"), sua rede de firmas-membro, e entidades a ela relacionadas. A DTTL e cada uma de suas firmas-membro são entidades legalmente separadas e independentes. A DTTL (também chamada "Deloitte Global") não presta serviços a clientes. Consulte www.deloitte.com/about para obter uma descrição mais detalhada da DTTL e suas firmas-membro. A Deloitte oferece serviços de auditoria, consultoria, assessoria financeira, gestão de riscos e consultoria tributária para clientes públicos e privados dos mais diversos setores. A Deloitte atende a quatro de cada cinco organizações listadas pela Fortune Global 500®, por meio de uma rede globalmente conectada de firmas-membro em mais de 150 países, trazendo capacidades de classe global, visões e serviços de alta qualidade para abordar os mais complexos desafios de negócios dos clientes. Para saber mais sobre como os cerca de 225.000 profissionais da Deloitte impactam positivamente nossos clientes, conecte-se a nós pelo Facebook, LinkedIn e Twitter. ©2018 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados.

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RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS

Aos Administradores e Acionistas do Banco Daycoval S.A.

Opinião

Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas do Banco Daycoval S.A. (“Banco” ou “Daycoval”) e suas controladas (“Consolidado”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre e exercício findos nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis.

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira, individual e consolidada, do Banco Daycoval S.A. em 31 de dezembro de 2017, o desempenho individual e consolidado de suas operações e os seus respectivos fluxos de caixa individuais e consolidados para o semestre e exercício findos nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil – BACEN.

Base para opinião

Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas”. Somos independentes em relação ao Banco e suas controladas, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Principais assuntos de auditoria

Principais assuntos de auditoria são aqueles que, em nosso julgamento profissional, foram os mais significativos em nossa auditoria do exercício corrente. Esses assuntos foram tratados no contexto de nossa auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas como um todo e na formação de nossa opinião sobre essas demonstrações financeiras individuais e consolidadas e, portanto, não expressamos uma opinião separada sobre esses assuntos.

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Provisão para créditos de liquidação duvidosa das operações de crédito do segmento empresas

As provisões para crédito de liquidação duvidosa são constituídas levando em consideração as normas regulamentares do BACEN, notadamente a Resolução do Conselho Monetário Nacional - CMN 2.682, e são fundamentadas nas análises das operações de crédito em aberto (vencidas e vincendas) e de acordo com as políticas internas que consideram o estabelecimento de ratings de crédito.

A estimativa da provisão para créditos de liquidação duvidosa envolve modelos internos na determinação do rating do tomador do crédito que levam em consideração dados econômico-financeiro, de mercado, cadastrais, garantias vinculadas, nível de inadimplência, entre outros. O rating do tomador do crédito também é revisado pela Administração do Banco quando há alteração da situação econômico-financeira de uma determinada empresa ou de um determinado setor de atividade econômica. Pelo fato dessa revisão envolver alto nível de julgamento na estimativa de perda por parte da Administração, consideramos esse assunto como uma área de foco em nossa abordagem de auditoria, incluindo o envolvimento de membros seniores da nossa equipe.

Como nossa auditoria conduziu esse assunto

Nossos procedimentos de auditoria incluíram, entre outros: (i) entendimento do modelo interno utilizado na determinação do rating; (ii) entendimento do critério de provisionamento adotado pelo Banco; (iii) leitura da política de provisionamento do Banco; (iv) testes do desenho, implementação e efetividade dos controles internos; (v) desafio das principais premissas e dos julgamentos relevantes da Administração na determinação do rating de crédito; e (vi) recálculo, em base amostral, dos valores provisionados.

Baseados nos procedimentos de auditoria efetuados, consideramos que os critérios adotados pela Administração do Banco e a política para determinar a provisão para créditos de liquidação duvidosa das operações de crédito, foram considerados apropriados, no contexto das demonstrações contábeis tomadas como um todo.

Outros assuntos

Demonstrações do valor adicionado

As demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA) referentes ao semestre e exercício findos em 31 de dezembro de 2017, elaboradas sob a responsabilidade da Administração do Banco, foram submetidas a procedimentos de auditoria executados em conjunto com a auditoria das demonstrações financeiras do Banco. Para a formação de nossa opinião, avaliamos se essas demonstrações estão conciliadas com as demonstrações financeiras e registros contábeis, conforme aplicável, e se a sua forma e conteúdo estão de acordo com os critérios definidos no Pronunciamento Técnico CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado.

Em nossa opinião, essas demonstrações do valor adicionado foram adequadamente elaboradas, em todos os aspectos relevantes, segundo os critérios definidos nesse Pronunciamento Técnico e são consistentes em relação às demonstrações financeiras individuais e consolidadas tomadas em conjunto.

Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras individuais e consolidadas e o relatório do auditor

A Administração do Banco é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração.

Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório.

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Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações financeiras ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a esse respeito.

Responsabilidades da Administração e da governança pelas demonstrações financeiras individuais e consolidadas

A Administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil

aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo BACEN, e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Na elaboração das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de o Banco continuar operando e divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a administração pretenda liquidar o Banco e suas controladas ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.

Os responsáveis pela governança do Banco e suas controladas são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras.

Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas

Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras individuais e consolidadas, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detecta as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras.

Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:

• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.

• Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos do Banco e suas controladas.

• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela Administração.

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• Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional do Banco e suas controladas. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar a atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar o Banco e suas controladas a não mais se manterem em continuidade operacional.

• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras individuais e consolidadas representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.

• Obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente referente às informações financeiras das entidades ou atividades de negócio do grupo para expressar uma opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas. Somos responsáveis pela direção, supervisão e desempenho da auditoria do grupo e, consequentemente, pela opinião de auditoria.

Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. Fornecemos também aos responsáveis pela governança declaração de que cumprimos com as exigências éticas relevantes, incluindo os requisitos aplicáveis de independência, e comunicamos todos os eventuais relacionamentos ou assuntos que poderiam afetar, consideravelmente, nossa independência, incluindo, quando aplicável, as respectivas salvaguardas.

Dos assuntos que foram objeto de comunicação com os responsáveis pela governança, determinamos aqueles que foram considerados como mais significativos na auditoria das demonstrações financeiras do exercício corrente e que, dessa maneira, constituem os principais assuntos de auditoria. Descrevemos esses assuntos em nosso relatório de auditoria, a menos que lei ou regulamento tenha proibido divulgação pública do assunto, ou quando, em circunstâncias extremamente raras, determinarmos que o assunto não deve ser comunicado em nosso relatório porque as consequências adversas de tal comunicação podem, dentro de uma perspectiva razoável, superar os benefícios da comunicação para o interesse público.

São Paulo, 21 de fevereiro de 2018

DELOITTE TOUCHE TOHMATSU Carlos Claro Auditores Independentes Contador CRC nº 2 SP 011609/O-8 CRC nº 1 SP 236588/O-4

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RESUMO DO RELATÓRIO DO COMITÊ DE AUDITORIA

O Comitê de Auditoria (“Comitê”) do Banco Daycoval S.A. (“Banco”) foi instalado por

deliberação do Conselho de Administração em conformidade com as normas emanadas

pelo Conselho Monetário Nacional e homologado pelo Banco Central do Brasil.

O Comitê é composto por três membros independentes e se reuniu ao longo do segundo

semestre de 2017, no âmbito de suas atividades, com os Auditores Independentes, com

os Auditores Internos, com as áreas responsáveis pela gestão de Riscos, Controles e

Compliance e com a Administração do Banco.

A elaboração das demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com

as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a

funcionar pelo Banco Central do Brasil é de responsabilidade de sua Administração.

Os Auditores Independentes são responsáveis pelo exame das demonstrações

financeiras individuais e consolidadas e pela emissão de relatório sobre sua adequação

em todos os aspectos relevantes de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil,

a partir das diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações, às normas e

instruções do Conselho Monetário Nacional, do Banco Central do Brasil e do Plano

Contábil das Instituições Financeiras, da Comissão de Valores Mobiliários e da

Superintendência de Seguros Privados e do Comitê de Pronunciamentos Contábeis. O

Comitê avaliou o processo que envolveu a preparação e divulgação das demonstrações

financeiras individuais e consolidadas.

Os Auditores Internos avaliam a efetividade dos controles internos visando a sua

aderência às normas e procedimentos do Banco. O Comitê acompanhou o cronograma e

a execução dos trabalhos planejados, revisou os apontamentos e as conclusões dos

trabalhos realizados no período, bem como o follow-up dos apontamentos dos trabalhos

em andamento.

A gestão de riscos é de responsabilidade da área de Riscos, Controles e Compliance do

Banco que elabora o mapeamento, a manutenção e o gerenciamento destas informações.

O Comitê teve conhecimento dos trabalhos desenvolvidos para o aprimoramento dos

principais sistemas e dos relatórios existentes para a gestão dos riscos e apoio à

governança. Os principais relatórios emitidos foram revisados pelo Comitê que reiterou

a importância da continuidade e efetividade dos controles internos.

Com a Administração do Banco foram abordados diversos assuntos relacionados às

atividades, à gestão interna, ao aprimoramento do gerenciamento de riscos e de

governança e a eventuais apontamentos levantados pelos órgãos reguladores.

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Com base nas ações desenvolvidas pelo Comitê, nas conclusões e relatórios

apresentados pelos Auditores Independentes, no acompanhamento da execução dos

trabalhos planejados pela Auditoria Interna com as suas conclusões, nas atividades

executadas pelas áreas responsáveis pela gestão de Riscos, Controles e Compliance e

pelas informações recebidas da Administração do Banco e, consideradas as limitações

naturais decorrentes do escopo de atuação, o Comitê recomenda ao Conselho de

Administração a aprovação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas do

Banco referentes ao semestre e exercício findos em 31 de dezembro de 2017.

São Paulo, 21 de fevereiro de 2018.

O Comitê de Auditoria

Marcelo Cardinal Palumbo – Coordenador do Comitê de Auditoria

José Ferreira da Silva - Membro do Comitê de Auditoria

Ricardo Fraccaroli de Almeida - Membro do Comitê de Auditoria