Cruzeiro, 8 de novembro de 2014 - Ano 1 - nº 06 - Circulação Cruzeiro e Região R$ 1,00

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O motorista Rodolfo Ferreira da Costa, de 23 anos, morreu no domingo (02) depois de perder o controle de direção. O veículo capotou na pis-ta sentido Rio de Janeiro da Dutra, em Canas. Outros dois jovens resultaram feridos. Página 3

Incêndio de grandes proporções chegou perto de um dos paióis de explosivos da Maxam, i n d ú s t r i a q u í m i c a localizada na Várzea Alegre. A empresa retirou funcionários e bombeiros tiveram muito trabalho para debelar as chamas. Página 6

Risco de Explosão

Levantamento feito pelo O IMPACTO aponta que até o final de 2015 cerca de 1600 moradias populares, entre apartamentos e casas, serão construídas em Cruzeiro. Parte desses imóveis está pronta e outra em fase de acabamento. Página 3

Cruzeiro terá mais 1.600 moradias populares

A política da água em Cruzeiro sempre foi tema de palanques eleitorais; deu ou tirou votos, fez vilões, heróis e influenciou a cultura da popu-lação. O IMPACTO inicia nesta edição a maior reportagem de todos os tempos sobre a história da água, a mais barata do Brasil e que está acabando. Página 5

A DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) deverá ouvir na segunda-feira (10) o advogado Alexandre de Souza Pinto, de 40 anos, acusado de agressão a uma viúva de 77 anos. A vítima revela ter sido sacudida pelos braços durante discussão com o vizinho. Após a suposta agressão, a mulher passou a apresentar problemas nas costas e teve de ser medicada. O desentendimento surgiu porque netos da idosa jogaram molho de chaves na casa do acusado. No depoimento na DDM, Alexandre Dimas deverá confirmar a discussão e negar a intenção de agredir a vizinha. Página 3

Idosa acusa vizinho de agressãoDelegacia da Mulher investiga denúncia

Wanderlei morre no auge da carreira e deixa patrimônio milionário

Poucos empresários conquistaram em tão pouco tempo a projeção alcançada por Wanderlei Henrique Pereira, de 45 anos, morto por um infarto fulminante no dia 25 de outubro. A carreira, iniciada aos 18 anos de idade no segmento de software, foi meteórica. Poucos anos após, a Ledware, empresa que fundou, estava consolidada no mercado nacional e seu nome na lista dos tops da informática.Além da notoriedade, Wanderlei Pereira construiu um dos maiores patri-mônios financeiros da cidade, tudo sem deixar transparecer ostentação. No elenco estão carros importados, helicóptero, jatinho, a empresa Ledware e imóveis, incluindo o sítio de veraneio em Paraty (RJ), onde foi encontrado morto. Sepultado em Cruzeiro no dia seguinte, Wanderlei deixou três filhos de dois casamentos. Página 6

História da Água

O árbitro Luiz Flávio de Oliveira estará nos gramados internacionais em 2015. O cruzeirense compõe a relação indicada pela CBF à Fifa. Página 8

Acidente Fatal Na Fifa

Lar Priori

Espaço inovador para dependentes químicos. Página 8

8 de novembro de 2014• 2 O IMPACTO da Notícia

• Editor Responsável – Paulo Antônio de Carvalho• Comercial – Silvana Carvalho• Fotos – Daniella Cruz e Manoel Felipe

EXPEDIENTEEmpresa Paulo Antônio de CarvalhoCNPJ 28.813.130/0001-50

Rua José Florindo Coelho, 409 - Cruzeiro | SP - Cep.- 7712620 - Telefone – (12) 31 452709

O IMPACTO – HISTÓRIA

Eduardo Ferreira de Castro.

Especialista em Educação com ênfase em Gestão Educacional. Diretor de

Escola e Consultor Educacional.

As redes sociais e o processo educativo

Por Marco Costa

A crise atingiu você?

O primeiro intendente da Vila de Cruzeiro, cargo equivalente ao do atual prefeito municipal, foi o Coronel José Joaquim Fer-reira, empossado em 1873 pela primeira Câmara Municipal do local. Elegeu-se vereador e pre-sidente da Câmara Municipal de Cruzeiro, pela primeira vez, em 1886, tendo ocupado a mesma presidência, por reeleição, até 15 de janeiro de 1890, quando as câmaras municipais foram dissolvidas por decreto do então Presidente do Estado de São Paulo, Dr. Prudente de Moraes.O Coronel Ferreira foi líder do Partido Liberal, no Império, du-rante a Primeira República, chefiou o Partido Republicano Paulista, tendo sido, inclusive, responsável pela adesão do município de Cruzeiro ao novo regime político, quando da queda da monarquia, em 1889. Esse mesmo decreto que dissolveu as câmaras determinou que o governo dos municípios fosse exercido por um Conselho de Intendência, o qual, instituído em Cruzeiro, elegeu como presi-dente o prestigiado Coronel José Joaquim Ferreira, que só deixou o cargo quando se mudou para o município de Bocaina (Cacho-eira Paulista), onde assumiu o Comando Superior da Guarda Nacional, nomeado por Dr. Pru-dente de Moraes, recém eleito Presidente da República, seu “amigo e correligionário”, confor-me se lê em cartas trocadas entre os mesmos. Em Cachoeira Pau-lista foi também eleito vereador, presidente da Câmara Municipal e Juiz Municipal.Nascido em Arrozal, RJ, em 23 de novembro de 1837, faleceu em Cachoeira Paulista, SP, aos 26 de julho de 1931. Era filho do português Comendador José Joaquim Ferreira (1805-1851) e de Dona Laurianna Breves de Medeiros Torres (1817-1871), a “Embaixatriz do Café” – sobre a qual discorrerei em artigo futuro – oriunda da família que possuiu mais escravos e fazendas de

Dr. Antônio ClaretUma vida de Amor atingida pelo Ódio

Uma pessoa passa 77 anos nessa terra.Desde os 6 anos ajuda a mãe nos afazeres domésticos.Se casa por volta dos 20 anos, tem 7 filhos.De pouca instrução, mas de muita cultura, cria os sete filhos e cuida do esposo.Fica viúva muito cedo.Forma os 7 filhos em curso su-perior: o mais velho é formado em Engenharia em Telecomuni-cações, auxiliar de promotoria do consumidor em Minas Gerais, casado, pai de duas filhas. O se-gundo, formado em Engenharia Elétrica e Direito, Gerente da Caixa Econômica Federal, casa-do, pai de 3 filhos. O terceiro é advogado atuante. O quarto fez Administração, cursa direito, tra-balha na IMBEL e tem imobiliária. O quinto é Bacharel em direito, escrivão de polícia, casado e pai de dois filhos. A sexta é formada em letras, tem três filhos e é es-crevente do judiciário. O sétimo é formado em História, pai de 3 filhos, atua na área de imobiliária e informática.Os netos, sempre que se veem em dificuldades acorrem para a casa da avó: melhor hospital não há!!!Diariamente labuta como se ti-vesse 20 anos, não abre mão de cozinhar, cuidar das roupas dos filhos, aconselhar a todos, enfim

estende suas asas bondosas sobre a família.Hoje sua figura é um pouco ar-cada pelos anos, suas mãos são um pouco ásperas de tantos anos de trabalho, sua voz rouca, brava quando é necessário, conciliado-ra quando é conveniente ser.Poucas pessoas têm a fé em Deus e Nossa Senhora, tanto quanto ela.Aos que acorrem à sua residên-cia em busca de uma refeição, sempre tem um prato de comida.Aos que precisam de seus con-selhos tem sempre uma palavra amiga. Sempre tem uma oração para os que precisam de Deus.Dedicou sua vida àqueles que amou e a Deus, abdicando de qualquer vaidade, ou amor próprio,ou orgulho, ou qualquer egoísmo.

E assim, após passar tanto tempo sendo um exemplo para todos que a cercam, chega o dia em que um indivíduo desclassifica-do, ignóbil, estúpido, cruza seu caminho, torce-lhe os braços, causa-lhe ferimentos que exigem um bom tempo de tratamento e acompanhamento médico.Oculta de seus filhos o fato, que somente chegou ao conheci-mento deles porque uma alma bondosa, naquele momento em que estava sendo agredida, a socorreu e evitou males maiores, entrou em contato com um dos filhos para relatar o ocorrido.Interpelada pediu para os filhos terem calma e seguirem os dita-mes da lei e não adotar medidas violentas, que seu silêncio pro-curou evitar.Mas, não posso evitar que minha alma chore, que eu me sinta vilipendiado, ofendido, em ver uma atitude tão covarde de uma pessoa que, em tese deveria respeitar as pessoas, pois vive brandindo a espada da fé, vive falando na harmonia de casa-mentos e relações e no respeito a Deus, palavras que se mostraram vazias proferidas por uma pessoa com o mal no coração.Vou seguir os ditames da lei e isso me dói muito.Essa Senhora é minha mãe, sem a qual, nenhum de nós, seus filhos e netos, seríamos nada.

Fenômeno no mundo moderno, as redes sociais têm dominado a vida de mais de 50% da popula-ção brasileira, conforme indica a nona edição da pesquisa TIC Do-micílios, realizada entre setem-bro de 2013 e fevereiro de 2014, pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic.br). Em números absolutos, já passamos dos 85,9 milhões de pessoas acima dos 10 anos de idade conectadas nas redes em todo o país. Difícil, hoje, quem faça parte de sua “roda de amigos” que ainda não tenha sua conta no Facebook, Linkedin, Twit-ter, Tumblr, Ask, Badoo, Yahoo Profile, Google+, algumas das redes sociais mais acessadas no Brasil, segundo levantamento da ComScore, tradicional consulto-ria de análise de internet. Diante deste cenário, no qual as redes de relacionamentos sociais são tão intensas na vida dos ci-dadãos, em especial de nossos adolescentes e jovens, nos cabe a pergunta: como mobilizá-las em favor do processo educativo? Estamos, portanto, diante de mais um desafio a ser enfrentado pelos milhares de educadores das escolas brasileiras, quer se-jam públicas ou privadas. E o de-safio está aí para ser superado! Agora, pensemos... Como? Esta é a “pergunta que não quer calar” e que merece muita atenção, sob pena de perdermos a condução do processo educativo. Logo, é vital que tenhamos as redes sociais do nosso lado, do lado da educação! Não faz muito tempo, foram publi-cadas pela revista Veja na Sala de Aula algumas dicas interes-santes, as quais reorganizamos para melhor orientar educadores e educandos, visando ao me-lhor proveito das redes sociais no processo de aprendizagem. Vejamos! Faça a mediação de grupos de estudo. Convidar alunos de séries diferentes para participa-rem de grupos de estudo nas redes - separados por turma ou por escolas em que você dá aulas - pode ajudá-lo a diagnos-ticar as dúvidas e os assuntos de interesse dos estudantes que podem ser trabalhados em sala de aula, de acordo com os con-teúdos curriculares já planejados para cada série. Os grupos no Facebook podem ser concebi-dos como espaços de troca de informações entre professor e estudantes, mas lembre-se: você

é o mediador das discussões propostas e tem o papel de orientar os alunos. Todos os participantes do grupo podem fazer uso do espaço para indicar links interessantes ou páginas de instituições que podem ajudar em seus estudos. A colaboração entre os alunos proporciona o aprendizado fora de sala de aula e contribui para a construção conjunta do conhecimento.Disponibilize conteúdos ex-tras para os alunos. As redes sociais são bons espaços para compartilhar com os alunos materiais multimídia, notícias de jornais e revistas, vídeos, músicas, trechos de filmes ou de peças de teatro que envolvam assuntos trabalhados em sala, de maneira complementar. Os alunos passam muitas horas nas redes sociais, por isso, é mais fácil eles pararem para ver conteúdos compartilhados pelo professor no ambiente virtual. Esses recursos de apoio podem ser disponibilizados para os alunos nos grupos ou nos perfis sociais, mas não devem estar disponíveis apenas no Facebook ou no Google+, porque alguns estudantes podem não fazer parte de nenhuma dessas re-des. Para compartilhar materiais de apoio e exercícios sobre os conteúdos trabalhados em sala, é melhor utilizar espaços virtuais mais adequados, como a intranet da escola, o blog da turma ou do próprio professor. Promova discussões e com-partilhe bons exemplos. Apro-veitar o tempo que os alunos passam na internet para promo-ver debates interessantes sobre temas do cotidiano ajuda os alunos a desenvolverem o senso crítico e incentiva os mais tímidos a manifestarem suas opiniões. Instigue os estudantes a se ma-nifestarem, propondo perguntas com base em notícias vistas nas redes, por exemplo. Essa pode ser uma boa forma de mantê-los em dia com as atualidades, sem-pre cobradas nos vestibulares e nas avaliações externas aplica-das pelos sistemas de ensino. Elabore um calendário de eventos. No Facebook, por meio de ferramentas como "Meu Ca-lendário" e "Eventos", você pode recomendar à sua turma uma visita a uma exposição, a ida a uma peça de teatro ou ao cine-ma. Esses calendários das redes sociais também são utilizados para lembrar os alunos sobre as entregas de trabalhos e datas de

avalições. Porém, vale lembrar: eles não podem ser a única fonte de informação sobre os eventos que acontecem na escola, em dias letivos. Organize um chat para tirar dúvidas. Com alguns dias de an-tecedência, combine um horário com os alunos para tirar dúvidas sobre os conteúdos ministrados em sala de aula. Você pode usar os chats (bate-papo) do Face-book, do Google Talk, do MSN ou até mesmo organizar uma Twitcam para conversar com a turma - mas essa não pode ser a única forma de auxiliá-los nas questões que ainda não compre-enderam. A grande vantagem de fazer um chat para tirar dúvidas online é a facilidade de reunir os alunos em um mesmo lugar sem que haja a necessidade do deslocamento físico. Assim que o tira dúvidas acaba, os alunos já podem voltar a estudar o conteú-do que estava sendo trabalhado. No entanto, é bom destacar al-guns cuidados necessários para que não se percam as conquistas obtidas com o uso das redes so-ciais em favor da aprendizagem dos alunos. Sempre estabeleça as regras do jogo previamente e nunca exclua os alunos que estão fora das redes sociais. Não devemos nos esquecer de comunicar os pais, durante as reuniões, sobre a ação nas redes sociais e apresentar o tipo de interação proposta com a turma. É fundamental que a família acompanhe o processo educativo de seus filhos. Enfim, considerando que o tempo gasto com as redes sociais é cada vez maior no Brasil, nada mais inteligente que colocá-las a nosso serviço, como aliada no processo de aprendizagem de nossos alunos.

Jorge Luiz CondeChega o final de ano e é sempre a mesma ladainha por parte de muitos empresários: “Espero que o ano que vem seja diferente...”, “As coisas precisam melhorar....”, “Tomara que o governo dê um jeito no país....”. Estas pessoas estão sempre a esperar que a crise passe para que eles possam prosperar e os seus negócios deem uma alavancada. O pro-blema é a mania de achar que a crise existe tal qual o dragão da inflação e outros animais incorpo-rados ao cotidiano. A saída é uma só: vamos parar com essa crise!Está na pauta do dia: a crise dificulta a vida dos brasileiros. Avolumam-se os casos das em-presas que tiveram de fazer grandes demissões, abandonar um segmento de atuação ou até fechar operações. O negócio da propaganda não foge à regra. A história é a mesma com cada profissional ou empresário que encontro: vivemos um período de crise. No entanto, discordo. Em crise estão os que não en-tenderam que vivemos uma nova realidade.Aqueles que não se conscien-tizaram de que o novo cenário exige mudanças na maneira como exercemos nossa função pagarão o custo da “síndrome da adolescência”. Trata-se da dificuldade que o adolescente tem de aceitar que interage com uma realidade diferente daquela de quando era criança e que, diante dela, terá de abandonar

determinadas atitudes e assumir outras. Por não compreender esse momento, entra em crise e tende a transferir para fora de si as razões das dificuldades que encontra para se inserir nessa nova etapa de sua vida. Esse paralelo ajuda a explicar o que está acontecendo com a atividade empresarial. O Brasil ainda é um mercado gigante, que oferece oportunidades únicas e onde tudo está praticamente por ser feito. É nesse Brasil que milhares de em-presas precisam manter fábricas produzindo, lojas com as portas abertas, intensificando relações comerciais, satisfazendo e fideli-zando clientes. É preciso, porém, ter consciência de que a forma como devemos exercer nosso talento tem que estar sincroni-zada com o presente, não com o passado. Devemos ter coragem de abrir mão de velhos conceitos e assumir que nossas competên-cias são úteis e tem valor inques-tionável quando comprometidas com o que os clientes precisam. Como finalidade, a propaganda hoje não vale coisa alguma, mas como instrumento de ativação de negócios e meio para que empresas criem vínculos ativos com seus clientes é insubstituível. É com esse pragmatismo que devemos administrar nossas em-presas e carreiras: modernizando a gestão de negócios, revendo práticas, processos e até mesmo algumas funções que, dentro das organizações, estão caducando

por não agregarem mais valor ao serviço que prestamos. Esses são tempos difíceis? Sem dúvidas. Existe um cenário estagnado e nuvens estranhas no horizonte? Sim! Mas também são tempos estimulantes, desafiadores e car-regados de chances de sucesso para aqueles que, ao contrário de transferirem suas dificuldades para o mercado ou governo, tive-rem a capacidade de evoluir. Em crise estão aqueles que ficaram presos aos conceitos do passado. Em crise estão aqueles que prefe-rem ficar reclamando da vida, do governo, da economia, da família, do cachorro e de todos. O povo no lado oriental do planeta sa-biamente preconiza que na crise surgem oportunidades únicas de crescimento. Precisamos apren-der esta lição. Que venha 2015! E sem crises, OK?

Coronel Ferreira, o idealizador de Cruzeiro

café no Brasil, no século XIX, sendo neta do Capitão-Mor José de Souza Breves (1748-1845).Republicano convicto, o Coronel Ferreira foi o maior antagonista político do famoso Major Manoel de Freitas Novaes (1829-1892), líder do Partido Conservador em Cruzeiro, monarquista e amigo de Dom Pedro II. Nessa disputa política, o Coronel José Joaquim Ferreira foi o principal responsável pelo processo de desapropriação de terras da fa-zenda Boa Vista, propriedade do Major Novaes, área para onde se transferiu a sede administrativa do município de Cruzeiro, dando origem à cidade atual. De fato, a nova área era muito mais estra-tégica e bem localizada, estando junto à movimentada “Estação do Cruzeiro”, da estrada de ferro Rio de Janeiro – São Paulo, de onde saía o ramal para a cidade minei-ra de Três Corações (construído entre 1881 e 1884, pela “Minas and Rio Railway”.Com a proclamação da Repúbli-ca, em 1889, o Coronel Ferreira, com a intervenção de Prudente de Moraes, consegue que as terras do Major Novaes fossem declaradas de utilidade pública e, a 12 de abril de 1890, pela Resolução n. 44, foram desa-propriadas as referidas terras. Inconformado, propôs o Major Novaes ação judicial contra o governo do Estado, contratando por advogado o Prof. Dr. João

Mendes de Almeida. Discordava o velho monarquista do montan-te da indenização que lhe fora oferecida pela desapropriação do terreno. O Estado propusera pagar-lhe 28:890$000 (vinte e oito contos e oitocentos e noventa mil réis), mas o Major Novaes reivindicava 53:000$000 (cinquenta e três contos de réis). Atuou como terceiro avaliador no processo, desempatando a questão, o próprio Coronel José Joaquim Ferreira, que acatou o laudo pericial do avaliador do Te-souro do estado, Sr. João Jacinto de Aguiar.Em 30 de março de 1891, o Dr. Américo Brasiliense de Almeida Mello, então presidente do Es-tado de São Paulo, assinou o Decreto n. 143, criando o Distrito de Paz da Estação do Cruzeiro. Estava preparada a transferência da sede do município cruzeiren-se, que se deu, efetivamente, com a Lei Estadual n. 789, de 2 de julho de 1901, sancionada pelo Presidente de São Paulo, Dr. Francisco de Paula Rodrigues Alves. A velha sede, já desati-vada, retoma seu nome original de Embaú, em 1903. Cruzeiro floresce, agora, em novo terreno, sendo traçada ao redor de sua movimentada estação ferroviária, símbolo de progresso àquela época.O traçado da nova cidade foi idealizado pelo Coronel Ferreira, que confiou a seu irmão, Comen-dador Joaquim Amélio Ferreira, que era agrimensor, a respon-sabilidade de desenvolver o pro-jeto das ruas da nova urbe, que passou a ser engenhosamente edificada entre os três mais im-portantes pontos da República: São Paulo, Rio de Janeiro e Sul de Minas Gerais.Concretizara-se o sonho do Co-ronel José Joaquim Ferreira, o “idealizador de Cruzeiro”.O Coronel Ferreira, proprietário de fazendas de café na região do Embaú, Brejetuba e Passa Vinte, foi casado com a portugue-sa Dona Anna Vieira da Cunha (1838-1898), exímia pianista, com quem teve onze filhos.

Marcelo de Elias é palestrante, escritor e consultor especializado em comportamento, estratégia e gestão de pessoas. www.marcelodeelias.com.br

Marcelo de Elias Fazer o que gosta

Você já experimentou degustar alguma guloseima preparada por quem realmente gosta de cozinhar? É muito diferente da comida preparada por alguém que, mesmo trabalhando como cozinheiro, aceita esse trabalho como uma única opção para sobrevivência, sem realmente gostar do que faz.O mais incrível é que, mesmo se ambos utilizarem ingredientes iguais e seguirem o mesmo modo de preparo, é sensível a diferença no sabor e na apresentação do prato. Isso se dá por existir um pequeno diferencial entre os dois casos: Fazer o que gosta.Se você trabalha naquilo que gosta, é certo que os resultados serão melhores.É como colocar alguém que tem grandes habilidades de comuni-cação e relacionamento para tra-balhar no setor fiscal de uma em-presa, controlando documentos, sem nenhum contato com outras pessoas. Imagine como se sairia o físico nuclear que, habituado à trabalhar horas à fio sozinho em seu laboratório, se vê na profissão de vendedor, relações públicas ou apresentador de programas de auditório.Concordo que todos somos ca-pazes de adaptar-se à nova realidade e aprender as técnicas necessárias à boa atuação pro-

fissional, porém, nada supera a performance cheia de entusiasmo e motivação típica de alguém que trabalha exatamente naquilo que gosta de fazer.Alguns anos atrás, o Institute of Management da Universidade de Manchester (EUA) fez uma pesquisa com 5 mil gerentes para o estudo “Qualidade de Vida no Trabalho”. Entre as revelações estavam:71% disseram que o trabalho estava fazendo mal a sua saúde;79% disseram que o trabalho estava prejudicando o relaciona-mento com o cônjuge;

68% disseram que com o passar do tempo reduziram sua produ-tividade.A grande causa apontada era essa: Não estavam satisfeitos com o que fazem.Na cultura economicista em que vivemos, é comum acreditar que trabalho não combina com diversão. Trabalho lembra muito esforço e sacrifício e pouca tera-pia. É como se prazer fosse uma distorção do trabalho e não cou-besse no mesmo local e horário. Vale lembrar que divertir-se com o que faz não significa falta de seriedade no trabalho. Significa uma nova maneira de encarar o dia a dia nas empresas, com mais equilíbrio, saúde e criatividade.Busque fazer o que gosta, invista em si mesmo e evite atuar em algo somente porque está na moda ou porque dá mais dinheiro.Mas atualmente está difícil fazer o que gosta? Então tente gostar do que faz. Tenha mais descon-tração e bom humor, busque um bom entendimento de sua missão e procure pontos positivos, em vez de focar somente o que está mal. E o principal: não desista de seus objetivos. Sempre é hora de começar um novo curso, rea-vivar um antigo projeto e retomar as rédeas de sua carreira. Isso independe do tempo disponível ou idade. É questão de vontade.

8 de novembro de 2014 • 3O IMPACTO da Notícia

ZÉ DO PULEIRO

Quando o cliente entra na POLYCAR, a primeira impressão é a de estar num grupo de amigos. Essa é a tradição da POLYCAR AUTOPEÇAS, do empresário Carlos Ribeiro, o Carlinhos Stokcar. Selecionada, a equipe não esconde a satisfação de oferecer o melhor atendimento. Treinada, a equipe está pronta para orientar e tirar dúvidas acerca dos problemas mecânicos que chegam ao balcão da loja. Conhecimento não falta no momento de oferecer os melhores produtos. Vem gente de todos os lados. Do Sul de Minas, do Vale Histórico ou do Médio Vale, os clientes da POLYCAR chegam com a certeza do melhor atendimento. Se não tem no estoque, não há problema, a peça encomendada logo chega.chega em poucos dias. Além da melhor equipe de vendedores, a POLYCAR também faz a substituição de boa parte de acessórios no estacionamento próprio. Essa é outra vantagem que a loja oferece aos seus clientes. Dessa forma, a POLYCAR consolida a sua posição de liderança no mercado regional de autopeças.

Atendimento e qualidade marcam a tradição da POLYCAR AUTOPEÇAS

POLYCAR AUTOPEÇASRua Engenheiro Antônio Penido (Rua 2), 884 - Centro - Cruzeiro /SPFones – 31 443239 e 31 435668polycarautopeças@gmail.com ou WWW.polycarautopeças.com.br

POLÍCIA

Durante a operação conjunta da DISE (Delegacia de Entorpecen-tes) e a DIG (Investigações Ge-rais), na tarde de segunda-feira (03), os investigadores tiveram dois trabalhos, o de socorrer a gestante T.S.F., de 23 anos, perto de dar à luz, e o de prender o marido dela, J.V.S, de 25 anos, suposto traficante de drogas no Sul de Minas. No momento do cerco policial, a mulher entrou em trabalho de parto. Poucas horas após, a criança nasceu na ma-ternidade da Santa Casa local.A investigação da Polícia Civil, com base em informações anô-nimas, descobriu que um carro modelo Paraty, de Itanhandu, seria usado naquela tarde para transportar drogas. Diante do cerco policial, segundo os rela-tos, a mulher começou a sentir as contrações. Enquanto fugia, o suposto traficante também teria que socorrer a esposa. Sem con-trole emocional, J.V.S. não evitou a colisão de seu carro com uma das viaturas da polícia.Além da tentativa de fuga, o acu-sado não reagiu ao ser abordado

Mulher de traficante quase dá à luz durante cerco da polícia

pelos agentes da Civil. Logo tratou de informar que a esposa estava passando, que daria à luz a qualquer momento. No carro, foram apreendidos 240 gramas de crack. Autuado em flagrante, o homem foi preso enquanto a mulher dava entrada na Santa Casa. Na noite do mesmo dia, a criança nasceu.No hospital, a mulher ficou sob

escolta policial até a tarde do dia seguinte. Ela também figurava como envolvida no tráfico. No entanto, como o marido afiançou que ela não sabia do motivo da vinda a Cruzeiro, a escolta aca-bou desfeita. Mãe e filho foram liberados pela equipe médica na quarta-feira. Homem possui regis-tro policial por homicídio. A droga seria distribuída no Sul de Minas.

■ Cem dias de confusão. Empos-sado prefeito em 19 de julho, Ra-fic Simão ultrapassa a marca dos cem dias no poder. Nesses mais de três meses, apenas arrumou confusão. Um de seus primeiros atos foi a fracassada tentativa de intervenção na Santa Casa. Com grande aparato, os guardas municipais invadiram os corredo-res do hospital enquanto o então superintendente Ede Carlos se recusava a deixar a sala de comando. No dia seguinte, uma decisão judicial considerou a intervenção fora de propósito, pois a Prefeitura não pode gerir uma empresa particular. Sem ter competência técnica e financeira para manter os postinhos médi-cos, como a Prefeitura assumiria a Santa Casa?

■ Rafic não se deu por confor-mado. Semanas depois, decidiu não mais enviar dinheiro para a manutenção do Pronto Socorro. Apesar de estar no prédio da Santa Casa, o PS é de respon-sabilidade da Prefeitura, confor-me determina lei federal. Logo, veio a advertência da Justiça. Sem assumir a responsabilida-de, Rafic e a Prefeitura seriam multados em R$ 100 mil por dia. Após a decisão, o prefeito correu tentar acordo com a direção do hospital.

■ Depois, foi a vez de gerar antipatia junto aos servidores

Rodolfo Ferreira da Costa, de 23 anos, morreu no domingo (02), após o carro que dirigia tombar fora da pista sentido Rio de Janeiro da Dutra, em Canas. Outros dois jovens, Flávio Notharangelli e Paula Santos, resultaram feridos, sem risco de vida. A Polícia Ro-doviária Federal não divulgou detalhes do acidente. Rodolfo Costa teria perdido o controle de direção antes de o carro capotar e parar numa pequena ribanceira.Quando a equipe de socorro da Nova Dutra chegou, o motorista

Jovem perde controle de veículo e morre em acidente

estava sem sinais de vida em consequência de ferimentos na cabeça e tórax. Flávio Notha-rangelli e Paula Santos foram internados na Santa Casa de Lorena.

EM SILVEIRASNa quinta-feira (30/10), mor-reu em Silveiras o trabalhador rural Hélio Gonçalves, de 37 anos. Operador de máquinas, Hélio foi prensando pelo trator agrícola que operava numa plantação. Segundo as infor-mações, numa área de aclive acentuado, o veículo tombou sobre o corpo da vítima.

municipais com os cortes de vale alimentação, de horas extras e tentativa de aumento na carga horária de trabalho. Insatisfeitos, os servidores paralisaram vários setores da Prefeitura por três dias em outubro, na maior greve da categoria em todos os tempos. Diante da pressão, o prefeito recuou.

■ No balanço dos cem dias, mais trapalhadas que acertos. Quatro secretários pediram demissão de seus cargos em outubro. Nesta semana, foi a vez do advogado Max de Castro deixar o Saae. Dizem nos corredores do Saae que Max teria ficado assustado com as gritantes terceirizações de serviços que a própria equipe da autarquia poderia executar.

■ Nos cem dias de Rafic, a maior realização foi a troca de lâmpadas das praças centrais. O trabalho foi comemorado como fosse uma grande conquista.

■ Ponto para Jorge Fonseca, nomeado nesta semana para a função de assessor especial do gabinete do Prefeito. Ex--vereador, ex-presidente da Câmara e secretário de Governo no mandato de Celso Lage, ele tem tudo para executar as tarefas políticas de Rafic.

■ Depois da aprovação do rela-tório da CEI dos cachorros por unanimidade dos vereadores, Rafic necessitará de um estrate-gista para cuidar do ímpeto dos vereadores. Jorge Fonseca seria o articulador.

■ Marcos Paula trabalha na for-mação de novo partido na cidade. Especialista em estruturação de siglas partidárias, Marcos quer gente nova na política. Ele vislumbra para 2016 a vontade do povo de eleger novos repre-sentantes.

Nome de grande conceito em todos os segmentos sociais, Alexandre Dimas de Souza Pin-to, de 40 anos,deverá depor na Delegacia de Defesa da Mulher na segunda-feira (10). Intimado pela delegada Nadir May, ele irá se defender da acusação de agressão a uma mulher de 77 anos. O caso foi registrado na polícia no dia 23 de outubro, um dia após o suposto ataque. Membro de um dos clãs tradicio-nais da cidade, Alexandre Pinto, por conta de princípios profissio-nais, familiares e religiosos, foi nomeado ministro de Eucaristia pela Igreja Católica e Juiz de Paz do 1º Cartório do Registro Civil pelo Poder Judiciário.No Boletim de Ocorrência da DDM, nº 752/2014, consta apenas a versão da idosa. No momento do registro, o acusado não estava na delegacia. Fami-liares da mulher revelam que a queixa somente foi prestada por que os filhos a aconselha-ram “a não deixar por menos”. Segundo os relatos, depois

Idosa denuncia vizinho por agressãoCaso é investigado pela DDM

de reclamar de fortes dores nas costas. Diante das insistentes indagações dos filhos sobre quais seriam os motivos do mal estar, a mãe contou.A idosa e o acusado são vizinhos na Rua Theodoro Quartim Barbo-sa, na região da Praça da Bíblica. O desentendimento teria ocorrido na manhã de segunda-feira, 22 de outubro, perto das 9h30. Os netos da vítima seriam o pivô. Brincan-do no quintal da casa da avó, no domingo, os meninos lançaram um molho de chaves, por cima do muro, no quintal da casa de Alexandre. No dia seguinte, teria ocorrido a agressão.A mulher conta que estava na calçada, conversando com o pai de Alexandre no momento em que ele chegou.“Sua mentirosa, dá educação para seus netos, tem que assistir Súper Nani para ver que tipo de educação deve dar às crianças; caso contrário, que sente e os vigie”, teria afirmado Alexandre.Em seguida, segundo a ocorrên-cia, “ele teria pego as mãos da de-

clarante, passando a apertá-las e a torcer seus braços”. Para se livrar, a mulher teria exercido força física além de sua capa-cidade, o que poderia ter lhe causado contusões atestadas durante exame médico no dia seguinte. Ainda de acordo com a declaração contida no boletim de ocorrência, um motoqueiro teria observado a cena. “Que isso rapaz. Vai judiar de uma pessoa de idade? Briga com homem”, teria afirmado o ho-mem. O nome da testemunha não foi citado. A idosa diz não conhecê-lo.

DEFESANa quinta-feira (06), por tele-fone, a delegada Nadir May informou que o depoimento de Alexandre Pinto está previsto para segunda-feira (10). No depoimento, Alexandre deverá alegar não ter sido sua intenção a de agredir a idosa quando pegou em suas mãos. Também deverá citar sua formação fami-liar, profissional e religiosa como avessa a agressões físicas.

Projetos em andamento ou em fase de aprovação na Prefei-tura indicam a construção de mais cerca de 1.600 moradias populares até o final de 2015. Não constam na previsão os loteamentos em obras ou em estágio de registro. Das novas moradias, 800 são enquadradas como apartamentos. Todos os empreendimentos são financia-dos pelo Programa Minha Casa Minha Vida em parceria com a Prefeitura e empresas do setor de construção civil.Na região do Distrito Industrial, 200 apartamentos do Residencial Eco Vale estão concluídos. As chaves aos contemplados deve-rão ser entregues em dezembro. Na mesma região da cidade, no Bairro Pontilhão, deverão ser concluídas no primeiro semestre de 2015 mais 158 residências construídas pelo Sindicato dos Metalúrgicos, totalizando 306 imóveis. Desses, 148 foram ocupados no começo de 2014.Na Vila dos Comerciários, o conjunto Colinas da Mantiqueira prevê a construção de 600 apar-tamentos. Para os interessados, as inscrições serão abertas na segunda-feira (10), na sede do Cras, na Rua 7 de Setembro, na Vila Paulista.A Secretaria de Planejamento deverá autorizar nas próximas semanas as obras do Residen-cial Raínha do Vale, na Barra do Embaú. O projeto prevê a construção de 600 residências na primeira fase e outras 600 na segunda. Além da infraestrutura urbana, o projeto prevê a cons-trução de creche, de escola de ensino fundamental e de área

comercial. Concluído, o Raínha do Vale será o primeiro residen-cial em área de expansão urbana na zona rural.

POLÊMICAColinas da Mantiqueira e Raínha do Vale geraram polêmica. Apro-vado inicialmente no começo do ano, o projeto de apartamentos do Colinas foi indeferido depois pela então secretária de Pla-nejamento, a arquiteta Cristina Biondi. Segundo ela, a área do terreno não comportaria prédios para 600 apartamentos. Os espa-ços entre os edifícios seriam de apenas cinco metros, dificultando a criação de vagas para estacio-namento de veículos para as 600 famílias. Cada edifício terá cinco andares e o projeto não prevê elevadores.Recusado no final do primeiro semestre, o projeto do Colinas da Mantiqueira retornou à análise da Secretaria de Planejamento em julho, após o vice-prefeito Rafic Simão ter assumido a Prefeitura.

Nesse período, Cristina Biondi foi substituída pelo arquiteto José Mendonça. Ouvido pelo O IMPACTO, Mendonça afirmou não haver empecilhos técnicos. A terraplenagem do futuro conjunto de apartamentos foi iniciada há pouco mais de um mês na região da Vila dos Comerciários.Por outro lado, o Residencial Raínha do Vale também gerou controvérsias. Denúncias de irregularidades na tramitação do projeto resultaram na abertura de CEI (Comissão Especial de Inquérito) na Câmara Municipal. A investigação acabou arquiva-da em outubro. De acordo com as previsões, a Secretaria de Planejamento deverá liberar o investimento antes do final de novembro.O projeto do Raínha do Vale previa 1.200 casas, porém foi cortado pela metade. Segundo projeções do Programa Minha Casa Vida, Cruzeiro teria deman-da de 1.200 imóveis residenciais. Como o conjunto Colinas da Mantiqueira (600 apartamentos) foi registrado antes, sobraram 600 moradias no plano de finan-ciamento.

LOTEAMENTOSAlém de apartamentos e resi-dências, há a projeção de ao menos mais quatro lançamentos imobiliários no segmento de lotes nas regiões da Lagoa Dourada, Barra do Embaú e Regina Célia. No Bairro do Pontilhão, entra em fase de conclusão o Santa Cecí-lia, com 656 lotes. O cronograma está em fase de pavimentação de ruas e de instalação de rede de distribuição de energia elétrica.Residencial Santa Cecília em fase de acabamento

Cruzeiro terá mais 1.600 moradias populares

Metalúrgicos - mais 158 casas em construção

8 de novembro de 2014• 4 O IMPACTO da Notícia

A Secretaria de Planejamento e Obras da Prefeitura de Cruzeiro concluiu na semana passada a substituição de lâmpadas do sistema de iluminação das pra-ças 9 de Julho e Anthero Neves Arantes. Nas duas, mais de cem lâmpadas foram substituídas, além de globos. De acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura, o cronograma para os próximos meses inclui ainda as praças localizadas nos bairros. A sequência do cronograma não foi revelada.

Troca de lâmpadas

A cidade está na relação das oito do Vale do Paraíba e Litoral Norte com riscos de nova infes-tação do mosquito transmissor da dengue. O alerta foi emitido na terça-feira pelo Ministério da Saúde Também estão na relação Jacareí, Aparecida, Guaratingue-tá, Lorena, Caraguatatuba, São Sebastião e Ilhabela.

Cruzeiro corre risco de ter infestação de dengue no verão

voso, cresce a preocupação da Vigilância Epidemiológica tam-bém com outra doença causada pelo Aedes aegypti.“Com a chuva a tendência é aumentar o número de casos suspeitos de dengue. E agora há a preocupação também com a chikungunya, doença que é transmitida pelo mesmo mosqui-to. A chikungunya não é tão letal quando a dengue, mas a recupe-ração do paciente é mais lenta”, afirmou Edmilson Vasconcelos.O vírus da chikungunya é trans-mitido pela picada de mosquitos fêmea infectados. São eles o Aedes aegypti, de presença es-sencialmente urbana, em áreas tropicais e, no Brasil, associado à transmissão da dengue; e o Aedes albopictus, presente ma-joritariamente em áreas rurais, também existente no Brasil e que pode ser encontrado em áreas urbanas em menor densidade.O mosquito adquire o vírus ao pi-car uma pessoa infectada, duran-te o período de viremia, ou seja, um dia antes do aparecimento da febre até o quinto dia de doença, quando a pessoa ainda tem o vírus na corrente sanguínea.Após um período de incubação médio de dez dias, o mosquito

torna-se capaz de transmitir o vírus a um humano. O vírus não é transmitido entre seres humanos. Após a picada de um mosquito infectado, os sintomas da doença tipicamente aparecem após um período de incubação intrínseco médio de três a sete dias. A maioria dos indivíduos apresenta doença sintomática após um período de incubação de dez dias. Porém, nem todos os indivíduos infectados com o vírus desenvolvem sintomas.Não há um tratamento capaz de curar a infecção, nem vacinas voltadas para prevení-la. O tra-tamento é paliativo, com uso de antipiréticos e analgésicos para aliviar os sintomas. Se as dores articulares permanecerem por muito tempo e forem dolorosas demais, uma opção terapêutica é o uso de corticoides.

Fontes; Ministério da Saúde e G1

O Levantamento Rápido do Ín-dice de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) foi realizado em outubro deste ano em 1.463 cida-des brasileiras e revela que 117 municípios estão em situação de risco para a ocorrência de epide-mias, outros 533 em alerta, e 813 cidades com índice satisfatório. Nova preocupaçãoCom a chegada do período chu-

CaraguatatubaCruzeiroSão SebastiãoAparecidaGuaratinguetáJacareíIlhabellaLorena

ÍNDICES NAS CIDADES EM ALERTA

1,01,01,11,51,61,72,22,4

O advogado Maximiliano Rubez de Castro confirmou na quinta--feira (06) o pedido de demissão do cargo de diretor geral do Saae. No mesmo dia, assumiu Paulo Barbosa, que ocupava a pasta administrativa da empre-sa. No cargo havia três meses, o advogado enfrentou a maior crise hídrica da história de Cru-zeiro provocada pela estiagem prolongada no inverno. No topo da crise, Maximiliano implantou racionamento e contratou cami-nhões pipa para atender as regi-ões mais afetadas como medidas paliativas, além de anunciar a possibilidade de captação no Rio Paraíba para a demanda do Itagaçaba.Na rede social Facebook, Maxi-miliano Rubez não deu detalhes da exoneração, tampouco conce-deu entrevista à imprensa. Rubez teria comentado com amigos a opção em sua área de atuação – procuradoria jurídica - na Pre-

Maximiliano Rubez deixa direção do Saae

feitura de Areias. Comentários também indicam que a demissão poderia ter sido motivada por in-satisfação diante das cobranças e críticas de setores da popula-ção sobre a escassez de água.Há quem não descarte o incon-

formismo dele em relação ao elevado número de contratos de terceirização mantidos pelo Saae ao longo dos últimos cinco anos. Boa parte dos serviços contrata-dos poderia ser executada pelas próprias equipes do Saae, não havendo a necessidade de con-tratação de empresas. Sem ter como eliminar contratos, Maximi-liano teria optado pela demissão para, mais tarde, não ter que ser responsabilizado por supostas irregularidades. A maioria dos contratos de terceirização teria sido implantada por Rafic Simão entre 2009 e 2012, período em que dirigiu o Saae.A saída de Maximiliano Rubez é a quinta baixa no governo de Rafic Simão em três meses de governo. Além de Rubez, tam-bém ocorreram substituições (por pedidos de demissões) nas secretarias de Administração, de Saúde, de Finanças e de Educação.

8 de novembro de 2014 • 5O IMPACTO da Notícia

Menos de dois meses após o protesto dos moradores do Mata Atlântica II, o DER (Departamen-to de Estradas de Rodagem), órgão do governo do Estado, instalou três lombadas na Ave-nida Florindo Antico. No dia 2 de setembro, revoltados com a inse-gurança, moradores interditaram o trânsito com fogo em pneus e

Protesto valeu

madeiras. No final de outubro, o DER solucionou o problema.No trecho da Florindo Antico, a pista é sinuosa - em formato de S – e a instalação de lombadas era reivindicada desde a inaugu-ração do conjunto habitacional, há pouco mais de um ano. No começo de 2014, a Prefeitura chegou a mobilizar equipe para

implantar as lombadas, mas foi impedida por técnico do DER. Apesar de urbana, a avenida compõe o traçado da antiga Rio – Minas, cabendo ao governo do Estado o controle de fluxo e de manutenção. O protesto dos moradores do Mata Atlântica II foi o primeiro do gênero em Cruzeiro e surtiu o efeito desejado.

A Unidade Móvel de Nutrição do SESI-SP estará no município entre os dias 24 de novembro a 12 de dezembro. Nutricionistas da entidade ensinarão receitas dos programas Alimente-se Bem e Sabor na Medida Certa. Os cursos são gratuitos e as inscri-ções já estão abertas, mediante apresentação do RG e CPF no ato da matrícula.O Serviço Social da Indústria (SESI-SP), juntamente com o Sindicato dos Metalúrgicos de Cruzeiro, promoverá cur-sos educativos dos programas “Alimente-se Bem” e “Sabor na Medida Certa” em Cruzeiro, entre os dias 24 de novembro a 15 de dezembro. As aulas acontecerão em uma das cinco unidades móveis da instituição – carretas totalmente adaptadas com ele-trodomésticos e utensílios de cozinha. No curso “Alimente-se Bem” serão ensinadas receitas do li-vro “Frutas e Hortaliças”. Alguns exemplos são a sopa de cará com talos de brócolis, arrumadi-nho de berinjela, pastel assado de brócolis e cenoura, beijinho de batata e o nhoque de abacate, entre outras. As dicas e receitas para controle e prevenção de hipertensão arte-rial, diabetes, colesterol e obesi-dade fazem parte do programa “Sabor na Medida Certa”, criado para promover alimentação sau-dável e corrigir excessos que comprometem a saúde. Os alunos aprenderão receitas saborosas que inibem o uso

de sal, gorduras e açúcares. Também receberão informações sobre ingredientes saudáveis, índice nutricional balanceado e técnicas dietéticas. Na programa-ção de Cruzeiro estão previstas sete turmas, cada uma com até 30 alunos. Unidades Móveis – Construídas no Centro de Treinamento SENAI de Lençóis Paulista, as cinco unidades móveis do SESI-SP têm capacidade de atendimento para 30 participantes por turma, comportando até quatro grupos por dia. Isso é viável graças a um sistema retrátil, que faz surgir uma sala integrada à estrutura do caminhão quando ele está estacionado.Os cursos do “Alimente-se Bem” unem teoria e prática, com o objetivo de ensinar preceitos de uma alimentação saudável,

econômica e sem desperdício, além de aumentar o consumo de vegetais e a utilização integral dos alimentos. Todas as aulas são ministradas por nutricionis-tas do SESI-SP, que preparam receitas balanceadas, nutritivas, econômicas e com ingredientes de fácil acesso. Os calendários são elaborados com o intuito de atender o maior número de alunos, respeitando o máximo permitido e o horário de trabalho da equipe técnica.

Serviço:Cursos do programa

Alimente-se Bem Endereço do curso: Rua dos Carteiros, 284, Vila Paulista, Cruzeiro/SPLocal para inscrições: Secretaria do Sindicato dos MetalúrgicosInformações: (12) 3144-1893.

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Em menos de uma semana, dez filhotes de cães foram encon-trados abandonados na cidade. Metade numa sacola de super-mercado e outra numa caixa de papelão lacrada chamaram a atenção de grupos de proteção de animais. Sem pistas dos res-ponsáveis, o caso é apontado como criminoso. “A intenção era a de matar os animais, sem água, comida ou asfixiados”, comentou um integrante.No primeiro caso, na noite de quarta-feira (29/10) cinco filhotes foram localizados numa sacola de supermercado. O estudante Vitor Penido Ferreira voltava para casa, na Vila Rica, no momento em que constatou que algo se mexia na sacola deixada perto da residência. “Vi o saco se mexendo, parei o carro na beira da rua e quando cheguei perto e mexi, vi os cachorrinhos. Fiquei indignado, não pode fazer uma maldade dessas. Tem tanta coisa que você pode fazer para evitar

Dez filhotes de cães são abandonados na cidade

esse tipo de atitude. Cara, podia ter colocado em uma caixa pelo menos”, detalha Ferreira ao site meon.com.br.Na manhã do dia seguinte, após adotar os primeiros cuidados, o estudante tentou entregar aos filhotes na sede da Polícia Am-biental, “mas eles disseram que não podiam porque não cuidam de animais domésticos”. Da Am-biental, Vitor Penido seguiu para p Departamento de Zoonose, “mas eles também não quiseram pegar e disseram para eu me virar”, contou.Diante das duas recusas, Vitor Penido procurou amigos para a adoção. “Consegui, com a ajuda de amigos, doar dois dos cinco cachorros, vou adotar um e ou-tros dois devem ser doados até a noite. Eu amo cachorro, já tenho

um e estou feliz de que vão ficar bem”, concluiu.Na segunda-feira (03/11), o grupo Amantes e Protetores de Animais recolheu outros cinco filhotes presos numa caixa de papelão lacrada com fita adesiva e en-volvida num saco plástico. Para o grupo, a intenção, nos dois casos, era a de matar os animais.

A LEIA Lei Federal 9.605/98 prevê pena de até quatro anos para quem condenado por abandono de animal doméstico ou exótico. Na mesma lei, há previsão de pe-nas ou de multas para os casos de espancamento, de envenena-mento ou de aprisionamento em locais sem condições de higiene. As denúncias devem ser enca-minhadas através de registro na delegacias de polícia.

O caos no abastecimento de água em Cruzeiro nos últimos dois meses representa o primeiro sinal do colapso a ser enfrentado pela população na próxima dé-cada. A seca prolongada gerou a maior crise hídrica da história, fez a população conviver com o racionamento, obrigou o Saae a adotar medias de contenção e a repensar o futuro.Na corrida contra o tempo, o Saae não sabe por onde come-çar, porém tem a nítida noção que em poucos anos o colapso será inevitável. Não por falta de projetos. O entrave está ligado diretamente à ausência de re-cursos financeiros. Incapaz de investimentos próprios, o Saae está distante do aval bancário para contrair empréstimos e a Prefeitura, por conta das dívidas arrastadas durante décadas, está impedido de receber verbas estaduais e federais para obras de infraestrutura urbana.Por que tudo isso num município rico em fontes naturais? Loca-lizada entre o Rio Paraíba e a Serra da Mantiqueira, Cruzeiro ainda possui o privilégio de inú-meras fontes de abastecimento. Num cenário de abundância, a escassez pode ser explicada por erros de planejamento, ausência de investimentos e, pior, pela de-magogia enraizada no contexto político que se arrasta por mais de meio século.Numa viagem ao passado, o Jornal O IMPACTO publicará nas próximas edições a maior reportagem de todos os tempos sobre a história da água em Cruzeiro. Fatos nunca revelados, obras abandonadas, a epopéia evelinista e suas influências na cultura do povo, o fantasma do “reloginho”, as dívidas que a Prefeitura acumulou ao longo de décadas para criar e manter o Saae, os erros de planejamento

REPORTAGEM ESPECIAL

Nino, inserir abaixo de foto a legenda: Construída por volta de 1950, a Estação de Tratamento de Água, na Washington Beleza, jamais cumpriu sua finalidade.

A História da água em Cruzeiro

e a ausência de investimentos.SÍNTESE

■ 1880 – O engenheiro Herbert Hunt manda construir a Casa dos Ingleses para abrigar sua equipe de engenheiros durante a construção da Ferrovia The Minas And Rio. Estilo moderno para a época, de tijolos a vista, a residência é dotada de água encanada. Mas, como levar água a um dos pontos mais elevados? A mesma pergunta se aplica quando do surgimento do pe-queno povoado (hoje Cruzeiro) no entorno da Estação Central?■ 1903 – Cruzeiro conta cerca de cinco mil habitantes. Para a construção da primeira adutora de água, a Câmara Municipal encaminha à Assembléia Legisla-tiva pedido de liberação de verba.■ 1910 – O prefeito Coronel José de Castro inaugura a primeira adutora.■ 1948 – A cidade conta perto de 35 mil moradores. O prefeito Antônio Pimentel ousa implantar projeto de adução de água do Rio Paraíba.■ 1952 – Combatendo projeto de Pimentel, o médico Avelino Jú-nior assume a Prefeitura, realiza

o maior mutirão popular e instala a adutora do Rio do Braço.1 ■ 966 – O prefeito Avelino Mariano, o Velico, inaugura a primeira adutora do Rio Batedor.■ 1975 – O prefeito Jorge San-tiago assina contrato com a Sabesp.■ 1977 – O prefeito João Bastos rompe com a Sabesp e cria o Saae.■ 1984 – O prefeito Paulo Sca-milla implanta a hidrometria.■ 1987 – Scamilla inaugura a segunda adutora do Batedor e a primeira Estação de Tratamento de Água.Entre uma data e outra, hás fa-tos e versões fascinantes, erros históricos e jogadas políticas que fizeram da água o discurso central de campanhas eleitorais durante décadas. Hoje, a cidade não pode ignorar o tema, não como instrumento eleitoral, mas como prioridade absoluta.Abrindo a série de reportagens de O IMPACTO, na próxima semana, como Herbert Hunt fez para dotar de água sua resi-dência no Morro dos Ingleses e os primeiros imóveis da Vila da Estação do Cruzeiro.

8 de novembro de 2014• 6 O IMPACTO da Notícia

Busco em meu dia a dia a alquimia da culinária para ajudar na saúde do corpo e no prazer do paladar receitas para facilitar o dia a dia de quem quer ficar e precisar viver sem açúcar, mas com o prazer de ver e comer bem, com o mesmo gostinho do doce prazer do açúcar.

Ingredientes• 2 ovos • 1 xícara (chá) de adoçante forno e fogão• ½ xícara (chá) de leite em pó desnatado • 1 xícara (chá) de farinha de trigo integral• 1 colher (sopa) de fermento químico • ½ xícara (chá) de amido de milho • ½ xícara (chá) de margarina light derretida • ½ xícara (chá) de água Compota de abacaxi: • ½ abacaxi cortado em cubos • 2 colheres (sopa) de adoçante forno e fogão• 1 colher (chá) de fécula de batata Creme: • 500 ml de leite desnatado • 1 pau de canela • 3 cravos • 2 anis estrelados • 1 Pudim diet sabor Baunilha

Pavê de abacaxiModo de fazer

Para o bolo, uma batedeira, junte os ovos e o adoçante forno e fogão e bata em velocidade média por 5 minutos ou até se formar um creme esbranquiçado e aerado. Em uma tigela grande, misture o leite em pó, a farinha de trigo, amido de milho e o fer-mento. Acrescente a margarina e a água e, com uma colher firme, mexa bem para envolver todos os sólidos. Junte o creme de ovos e misture delicadamente, mexendo de baixo para cima, até homogeneizar a massa. Transfira a massa para uma assadeira de vidro de 26cm x 16 cm, altura untada e enfarinhada, e leve ao forno pré-aquecido a 180ºC por 20 minutos ou até que, quando espetar um palito no centro da massa, este saia limpo. Para a compota de abacaxi, Em uma pa-nela antiaderente, leve o abacaxi

picado ao fogo médio e cozinhe até que ele comece a ficar dou-rado. Dissolva a fécula de batata e o adoçante forno e fogão em ¼ de xícara (chá) de água (50 ml), e adicione ao abacaxi, com o fogo ainda ligado. Cozinhe até obter textura de compota; passe para uma vasilha e deixe esfriar.Para o creme de baunilha, Aque-ça o leite até fervê-lo; retire do fogo, adicione as especiarias, tampe a panela e deixe infusio-nando por 10 minutos. Passe o leite para uma vasilha e despreze as especiarias. Na panela onde o leite foi fervido, adicione o Pudim diet de baunilha e, aos poucos, vá adicionando o leite infusio-nado, mexendo bem para que o pudim se dissolva por igual.Retorne a panela ao fogo e cozi-nhe até obter textura de mingau grosso, mexendo sempre.Mantenha o bolo assado ainda na forma e distribua a compota de abacaxi sobre ele. Sobre a compota de abacaxi, espalhe o pudim, e leve à geladeira até servir.BOM APETITE

Um português estava de carro quando viu uma placa que dizia: "De-vagar Quebra Molas". Acelerou bastante passou pelo quebra molas e destruiu todo o carro.Saiu do carro, foi até a placa e escreveu: "Rápido também quebra".

O sujeito diz para seus pais:— Papai, mamãe, a partir de hoje resolvi morar sozinho. O que vocês acham disso?— Puxa! Achamos ótimo querido.— Ótimo! As malas de vocês já estão lá fora!

Dois amigos se encontram:— Rapaz, você parece preocu-pado.— Sim, e estou muito — respon-de o outro. — O meu médico disse que eu não posso mais jogar futebol.— Sério? Ele te examinou?— Não, ele me viu jogando.

Mulher pergunta pro marido:— Meu bem, o que você faria se soubesse que o mundo fosse acabar daqui a dez minutos?— Eu faria amor com você, querida!— E nos outros nove minutos e meio?

A dona de casa pede para o menino:— Filho, vá ver se o açougueiro tem pé de porco.O garoto sai e volta meia hora depois:— Não consegui ver, mãe. Ele estava de sapato!

O homem vai comprar camisi-nhas:— Deu 10 reais senhor, vai pre-cisar de sacola?— Não, ela nem é tão feia assim!

Chapeuzinho Vermelho estava andando na floresta quando aparece o Lobo Mau e diz:— Chapeuzinho, agora vou co-mer uma coisa sua que ninguém nunca comeu.Chapeuzinho com um olhar ma-licioso responde o Lobo:— Só se for a cesta!

Os comerciários de Cruzeiro e região podem comemorar uma enorme conquista. Em sessão ordinária realizada pela Câmara Municipal de Cruzeiro foi aprova-do por unanimidade o projeto da Prefeitura Municipal de Cruzeiro através do prefeito Rafic Simão que doou ao sindicato uma área de 40 mil m2 que será desti-nada para a construção de um completo centro de lazer para a categoria. A área fica próxima ao recinto permanente de expo-sições, a menos de dez minutos do centro da cidade.O Presidente do Sincomerciários e Vereador Charles Fernandes lutou desde o início de seu man-dato à frente do sindicato para a obtenção desta área afim de propiciar ao comerciário e toda a família um local de lazer amplo

Comerciários de Cruzeiro e região conquistam área para construção

de um centro de lazer

e gratuito. O centro de lazer terá piscinas, quiosques, campos de futebol, salão de festas, chalés, centro de convenção e estacio-namento. Será destinado aos mais de cinco mil comerciários que compõe a base do sindicato

de Cruzeiro e fecha um grande ano para a categoria.Uma batalha hercúlea, uma luta de muitos anos que sagrou-se vitoriosa a partir da votação da Câmara onde a atuação do vereador Charles Fernandes, re-presentando a categoria foi muito importante, ao destacar a todos os enormes benefícios que esta área trará para toda a categoria, a maior classe trabalhadora de Cruzeiro. Charles Fernandes contará com o apoio já firmado da Fecomer-ciários, através do presidente Motta, para a construção deste sonho. As obras devem começar ainda no primeiro semestre de 2015 e todos os entraves que haviam já foram solucionados e o prazo total para a finalização é de 24 meses.

“Na escola, o Wanderlei demons-trava grau de Inteligência cima da média. Às vezes tímido, de poucas falas, ele apresentava as melhores médias nas provas”. A definição do perfil é citada por um colega de turma dos tempos do ginásio. Com QI privilegiado, Wanderlei Henrique Pereira, aos 18 anos, apostou seu talento na engenharia de software. Poucos anos depois, a empresa Ledware, fundada por ele em 1987, estava consolidada no mercado nacional. Na relação de clientes, mais de trinta mil em todo o País. Aos 45 anos de idade, no auge da carreira, Wanderlei morreu vítima de infarto e deixou patrimônio milionário.

A MORTENo sábado, 25 de outubro, o corpo foi encontrado no sítio de veraneio da família, em Paraty (RJ). Infarto fulminante, causa apontada inicialmente por mé-dicos, é investigada pela polícia fluminense. O resultado da au-tópsia, aguardado para dentro de dez dias, embasará o inqué-rito policial. O empresário não possuía antecedentes em seu quadro clínico. Os resultados das análises de laboratório revelarão morte natural ou provocada por alguma reação química.O caseiro do sítio, de nome não revelado, até então única testemunha, foi quem acionou a Polícia Civil de Paraty. Naquela manhã, o caseiro estranhou não perceber movimentação ou ba-rulho na casa. Depois de chamar por Wanderlei algumas vezes, o homem decidiu entrar. Logo, se deparou com Wanderlei caído na sala. O corpo estava meio que de buços, como resultado de uma queda. Pequena marca de sangue ao lado do rosto poderia sugerir ferimentos externos. No

Wanderlei morre no auge da carreira e deixa patrimônio milionário

entanto, nenhuma marca de perfuração havia, segundo os peritos. O cadáver foi removido ao IML (Instituto Médico Legal) de Angra dos Reis, na mesma região, pouco depois da chegada de familiares.De acordo com a versão do caseiro, Wanderlei passara so-zinho aquela noite. À polícia, o homem revelou não ter dúvidas. Ninguém teria entrado ou saído da residência. Os investigadores também não encontraram indícios nos cômodos, como gavetas re-viradas ou documentos pessoais espalhados. Perto do corpo, havia sobre a mesa uma taça de vinho e um prato de comida. Wanderlei teria sentido o enfarto quando jantava e caído após se levantar da cadeira. Também chamou atenção dos peritos outra taça, na cozinha da casa, com pouco de vinho.Duas taças poderiam conflitar a informação do caseiro, supondo a presença de mais uma pessoa na casa. Há a hipótese de o empresário ter usado uma delas na cozinha e outra no jantar. Im-pressões digitais nas taças e em outros objetos deverão esclarecer as dúvidas. Um funcionário do

IML de Angra dos Reis informou ao O IMPACTO na manhã de quarta-feira (04/11) que o perito encarregado do caso deverá con-cluir o relatório no final da próxima semana. Para a investigação, é de praxe não descartar nenhuma hipótese. Apesar da constatação de infarto, os exames apontarão a causa, se natural ou se provocada por substância química.

O PATRIMÔNIOWanderlei Pereira estava no auge da carreira iniciada há 27 anos. De poucos amigos, discreto, o empre-sário conquistou credibilidade no segmento de software e fez de sua empresa uma das referências no mercado. A alta rentabilida-de dos negócios o transformou num dos homens mais ricos de Cruzeiro, embora abominasse a ostentação. O patrimônio é estimado em algumas centenas de milhões de reais, incluindo a Ledware, ao menos quatro carros de luxo importados, um helicópte-ro de última geração, um jatinho, o sítio de Paraty e outros imóveis. Wanderlei deixou três filhos, dois do primeiro casamento e um do segundo. O corpo do empresário foi sepultado em Cruzeiro na tarde de domingo (26/10).

FUTUROA morte não deverá afetar o mer-cado conquistado pela Ladware, segundo projeção de empresários do setor.“O Wanderlei era um gênio da informática. Criou uma empresa sem rachaduras no mercado. Como de visão avançada, sem ser centralizador, o Wanderlei estabeleceu estrutura indepen-dente. Claro, ele fará falta, mas a empresa tem toda logística para continuar avançando e todo esforço será necessário até em homenagem a ele”, disse um amigo do setor durante o velório.

Equipes do Corpo de Bombeiros demoraram mais de cinco horas para debelar o incêndio numa região de pastagem próxima do pátio de explosivos da Maxam Nitrovale Indústria Química, na área rural da Várzea Alegre, na terça-feira (04). A proporção das chamas obrigou a empresa a evacuar os galpões de produção e os escritórios. O tempo seco e fortes ventos impulsionaram o fogo e exigiram empenho das equipes de combate. A polícia investiga o caso e não descarta a possibilidade de ação criminosa.Localizada na Zona Rural, a Maxam faz divisas com áreas de pastagens de bovinos. Na terça-feira, o alerta foi dado nas primeiras horas. Ao constatar que as chamas avançavam rapi-damente, a brigada da empresa decidiu retirar os funcionários e

Fogo põe em risco depósitos de explosivos da Maxam

acionar o Corpo de Bombeiros. A preocupação era o avanço das chamas em direção a um dos paióis de explosivos. No com-bate, o CB de Cruzeiro contou com o apoio de caminhões pipa do Saae e da empresa Órica, de

Lorena. No meio da tarde, já na exaustão, as equipes consegui-ram debelar as chamas.A Maxam Cruzeiro é uma das unidades industriais de capital espanhol, ligada à produção de explosivos para o setor civil.

A Prefeitura de Lavrinhas, atra-vés da Secretaria Municipal de Saúde comunica que estará vacinando a partir do dia oito de novembro, crianças de seis meses a cinco anos contra Po-liomelite e Sarampo. De acordo com o Secretário Mu-nicipal de Saúde Paulo César Zi-nani, “com o objetivo de proteger a população infantil contra o vírus da poliomielite, a Campanha aconteceu em todas as Unidades de Saúde do município de oito a 22 de novembro, das 8h às 17h”. Leve seu filho até Unidade de Saúde mais próxima de sua casa e mantenha sempre a carteirinha de vacinação dele atualizada! A

Venha para a Turma da Vacinação em Lavrinhas contra a

Poliomelite e o Sarampo

vacinação contra a poliomielite e sarampo é um serviço oferecido

gratuitamente pelo Sistema Úni-co de Saúde (SUS).

Chega as bancas de São Paulo neste sábado, a edição 2014/2015 do Especial VEJA Comer & Beber São Paulo, que elege os melhores endereços gastronômicos da cidade em diferentes categorias. Consi-derada a maior publicação do gênero, a publicação traz os melhores estabelecimentos em 44 especialidades. São mais de 1.000 endereços entre bares, restaurantes e comidinhas. Entre as novidades desta edição estão as Food Trucks, o confeiteiro do ano e o Melhor Bom e Barato nas categorias Restaurante, Bar e Comidinhas. A edição especial

VEJA Comer & Beber escolhe os melhores da gastronomia de São Paulo

de VEJA Comer & Beber São Paulo substitui a edição semanal da revista VEJA São Paulo e será distribuída, gratuitamente, na capital e em cidades em um raio de até 100 km da capital. Para faturar ainda mais com um dos lançamentos mais aguardados do ano, exponha VEJA Comer & Beber ao lado de VEJA, utilize os materiais promocionais e avise aos seus cliente.Detalhamento das Categorias:Comidinhas: Bom e Barato, Cachorro-quente, Café, Cho-colate, Doceria, Food Truck, Hambúrguer, Padaria, Pastel, Rotisseria, Sanduíche, Sorvete

e Confeiteiro do Ano.Bares: Bom e Barato, Boteco, Carta de Cachaças, Carta de Cervejas, Carta de Drinques, Cozinha, Para Paquerar, Petisco, Bar Revelação e Barman do Ano.Restaurantes: Restaurante Bom e Barato, Menu executivo de até 50 reais, Refeição em bufê, Árabe, Brasileiro, Carne, Rodízio, Contemporâneo, Francês, Canti-na / Trattoria, Italiano, Japonês, Pizzaria, Português, Variado e Carta de Vinhos.Prêmios Especiais: Sommelier do Ano, Restaurateur do Ano, Chef Revelação, Chef do Ano e Personalidade Gastronômica.

8 de novembro de 2014 • 7O IMPACTO da Notícia

Crescimento Econômico e o uso do Meio Ambiente

Por Wander Carvalho BastosA gravidade da situação atual é tamanha não porque é constata-da, mas porque não é corrigida. A agenda de sustentabilidade empresarial não mudou nada, nem no aspecto microeconômi-co, alem de não ser uma aborda-gem que irá resolver problemas sistêmicos. Já começa por não haver uma definição clara de sus-tentabilidade, um conceito amplo que comporta praticamente tudo. A mesma falta de definição preci-sa, encontramos no conceito de investimentos responsáveis que está em aberto desde a sua cria-ção e abre espaço para qualquer empresa fazer parte do portfólio dos investidores consciente. Precisamos mudar isso, o pro-blema maior é a criação múltipla de mitos, como Economia Verde ou Economia do Meio Ambiente, como se houvesse economia não verde ou economia sem meio ambiente. Os mitos de tecnolo-gia, energia limpa, mecanismos de desenvolvimento limpo, cré-ditos de carbono, acordos de clima sem revogar crescimento e a proposta de desenvolvimento sustentável são o eixo central das propostas que, com elas, não chegaremos a lugar algum, exceto ao colapso total.Tanto simpósio de sustentabili-dade, mas se mudarmos o vetor da tecnologia predatória atual para consumir menos, mudarmos hábitos para atividades mais neutras, evitar o desperdício de alimento, andar a pé e ou de bi-cicleta, trocar produtos não usa-dos, adotar eficiência japonesa em praticamente tudo, já seria suficiente para reduzir a nossa pegada ecológica a um ponto seguro, embora mais mudanças precisassem ser implementa-das. A tese que a tecnologia pode permitir crescimento com

diminuição do impacto social e ambiental não sobrevive, por-que se mudarmos em número significativo dessa forma, o PIB e o crescimento econômico entra em colapso.Para manter o crescimento eco-nômico que só se justifica através de mais crescimento (um fim em si mesmo), estamos tomando as piores e mais inconscientes decisões possíveis. Com a concentração de renda e rique-za cavalar no sistema inteiro, a única forma de financiar essa expansão de demanda agregada inconsciente, desnecessária e perdulária é através de crédito fomentado por moeda dos ban-cos centrais. Esse crédito é a causa das crises anteriores e das futuras. Não tem como vivermos freqüentes crises, quando o cres-cimento é indispensável e só é viável via acúmulo de dívida sem expansão de renda salarial com-patível e totalmente dependente de ganhos de preços de ativos irrealizáveis na economia real. Tem um entrave maior que é o não emprestar mais para créditos duvidosos e talvez, no lugar da

bolha, pode ser que sobrevenha menos crédito para credores sem capacidade alguma de paga-mento, justamente aqueles que fomentaram a forte expansão mundial antes da crise financeira global de 2008. Por conseguinte, temos só dois cenários possíveis para a economia global e local: fracasso de crescimento e ou bolha de crédito seguida por novas crises e recessões. É o esgotamento total desse mode-lo, junto com o esgotamento do planeta ser capaz de sustentá-lo numa curva ascendente. A eco-nomia enfrenta agora a ruína das suas principais pilastras sociais e ambientais e está a caminho de um colapso flagrante junto com a idéia estúpida do crescimento econômico.A lógica do sistema é essa. A pressão sobre os ecossistemas já ultrapassou os limites da Terra e já está solapando as bases de sustentação da vida. Não é à toa que temos em curso hoje a maior extinção de espécies animais e vegetais dos últimos 65 milhões de anos. A humanidade não tem mais ativos e sim está no verme-lho. A lógica é essa, a questão é como vencê-la, como recriar um modelo no qual as pessoas e o meio ambiente venham em primeiro lugar e em segundo venham as economias e seus atores? Jamais conseguiremos isso com base nos relatórios de Economia Verde, com as proposições de sustentabilidade das empresas, das agências de capital, do Eurostat, do Banco Mundial entre outros, posto que continuamos na mesma rota de sempre: crescer infinitamente num planeta finito, onde dois recursos mais óbvios, como solo e água, que deveriam ser cons-tantes, estão agora em declínio.

Criada para ser um veículo de comunicação entre a Coopera-tiva Central, ¨LEITE PAULISTA¨, com suas associadas e seus produtores, Balde Branco se tornou de forma pioneira o prin-cipal veículo responsável por levar informações, inovações e conhecimento para o produtor de Leite de todo o Brasil, é sem dúvida a melhor mídia impressa do setor leiteiro, com conteúdo de alto nível, sempre foi responsável pela disseminação de muitas tecnologias e contribuiu para o desenvolvimento e fortalecimen-to dessa importante cadeia pro-dutiva do agronegócio nacional. *¨Por trás desse reconhecimento, alguns nomes se destacaram com sua contribuição na produ-ção de cada edição mensal. Ao lado do Professor João Rodri-gues Alckmin, que respondeu pela criação de Balde Branco e por seus editorias durante 17 anos, merece destaque o traba-lho do primeiro editor, Avari de Campos, seguido pelos jornalis-tas João Castanho Dias, Luzia Roxo Pimentel, Sebastião Nascimento Jr assumiram a função, executada desde 1990 por Nelson Rentero. Na mais importante reforma edi-torial da publicação, teve peso a contribuição do economista Almir Meireles, que escreveu o editorial por 10 anos, sempre imprimindo um forte tom opinati-

Balde Branco 50 anosvo, ao citar ideias e aforismos de filósofos e pensadores como é de seu estilo como escritor. Ele tam-bém ajudou na introdução das entrevistas mensais, escreveu vários artigos e sempre conta-giou a equipe com sua sabedoria e seu entusiasmo.No apoio às mudanças, destaque para três nomes ligados à CCL, a sigla do conhecido Leite Paulis-ta; Waldir Ferreira Bastos, pre-sidente que sempre dispensou qualquer proveito personalista de sua condição; Dirceu Torres, coordenador e Tarcísio Duque, diretor geral, que souberam abrir espaço e apóia ideias não muito comuns e afeitas à gestão de uma empresa de jornalismo, na formação técnica da redação é importante mencionar o papel desempenhado pelo Agrônomo Edmilson Vilela e pelo Zootec-nista Edson Gonçalves.Completando o time, o nome do Professor da ESALQ- Escola Superior de Agricultura Luís de Queiroz – USP, Vidal Pedroso de Faria que desde 1992 respon-de pelo editorial da revista, distri-buindo mensalmente ̈ pílulas de sabedoria ̈ , são textos que levam a reflexão sobre conceitos e práti-cas adotados pelos profissionais do Leite. Ele juntamente com os pesquisadores Artur Chinelato da EMBRAPA Pecuária Sudeste, Paulo do Carmo Martins, da EMBRAPA Gado de Leite, faz

parte do atual conselho editorial de Balde Branco¨* Fica aqui uma singela homena-gem do SINDICATO RURAL DE CRUZEIRO E LAVRINHAS, a essa importante revista.WANDER BASTOS - PRESI-DENTE* Texto retirado da edição espe-cial da revista comemorativa, ano 50 e nº 600 no artigo ̈ Memória ̈ .

LEMBRETES:■ De 01 a 28 de NOVEMBRO: Mês de Vacinação Obrigatória de Aftosa (todo rebanho) e Brucelo-se (fêmeas de 03 a 08 meses);■ 10 de NOVEMBRO: Palestra sobre Credito Rural e Principais linhas do FEAP: as 19hrs na Sede do Sindicato Rural de Cru-zeiro e Lavrinhas;■ 20 de NOVEMBRO: 1ª Parcela do 13º Salário.

Tels.: (12)3143 6090 / 3144 0282 / 3145 2242

Serviços Contábeiswww.adservias.com.br

Av. Nesralla Rubez, 847Centro - Cruzeiro, SP

8 de novembro de 2014• 8 O IMPACTO da Notícia

Por Michella Cruz

Roupa usada? Não… É Vintage.

Avenida Theodoro Quartim Barbosa, 695Cruzeiro /SP - Fone (12) 31 44-8556

AGENDA SANDRINHO DJ08/11

■ Rancho Beira Rio, em Cruzeiro - Fusca-wtry (23 hs)■ Cervejaria do Gordo, em Lorena – Ana Carolina (23 hs)■ Show de Bola Futbar, em Passa Quatro (MG) – Wagner Silva (20 hs)■ Praça 9 de Julho, em Cruzeiro – Show na Praça (9 horas)■ Pagode da Lata, em Cruzeiro, Campo do Nacional – (18 horas)■ Lanchonete Pit Stop, em Cruzeiro – (18 horas)■ Educandário Vicente de Paula, em Cru-zeiro – Jantar Dançante, com Banda Baila Brasil - (20 horas)

09/11■ Brasil FC, em Cruzeiro – Bom Gosto (19 horas)■ Aldeia Dance Bar, em Cruzeiro, com Ney e Edson (20 horas)■ Associação Cívica, em Cruzeiro – Domingueira do Pelé (20 horas)

15/11■ Celeiro, em Resende (RJ) – Tecas Funk

29/11■ Clube de Campo Adenice, em Cruzeiro – Noite Dan-çante, com Paula e Álvaro (22 horas)

30/11■ Estância Nativa, em Lorena – Marcos e Beluti■ E você não pode perder. Nos dias 13, 14 e 15 de novembro, grande Baile do Campinho, com a Equipe Big Show, no Campo de Futebol do Segundo Retiro da Mantiqueira, a partir das 10 horas.

Eu sempre gostei de coisa an-tiga. Quem me conhece sabe bem … Bom, eu gosto de uma roupa mais clássica, um corte legal, mas como deixar com uma cara diferente? Bora fuçar nos brechós! Conselho da modelo, cujo jeito de se vestir mais ad-miro: Kate Moss.Da primeira vez torci o nariz e saí de saco cheio. Na segunda fui direto checar os acessórios porque não tinha paciência para ver roupa. Na terceira bati o olho em um vestido dos anos 50, tomara que caia, de piquê branco, cintura marcada… olhei dentro do vestido e des-cobri um cintinho que prendia a cintura das mulheres com um colchete, antes de fechar os botões… Elizabeth Taylor, descobri seu segredo!Só então descobri o significado do termo Vintage: algo clássico, antigo, de excelente qualidade.Enlouqueci! Comecei a pro-

curar pequenos segredos dentro das roupas antigas: uma arma-ção no busto, uma gola engoma-da, um caimento de seda, uma renda específica, uma estampa de época, um designer que nun-ca tinha ouvido falar.À partir daí comecei a filtrar o que mais gostava: Se quero achar uma bolsa charmosa ou alguma coisa diferente pro cabelo: anos 20. Se quero um chapéu bacana: adoro os boêmios dos anos 70. Uma peça feminina: os vestidos acinturados dos anos 50. Econo-mizo horas de anti alérgico! Vou direto ao ponto. A ida aos brechós deixou de ser uma procura espe-cífica para virar uma aula sobre tecidos, cores e formas. Mas mesmo usando essa teo-ria, sempre vai ter aquela peça que você vai se apaixonar. Sem explicação, como se ela te es-colhesse.A minha última foi uma camisa masculina. Das Bahamas. Bem tropical… Custou U$16 dólares.

Ela representava aquilo que eu sentia no momento: vontade de ter férias, sentar num lugar gostoso e aproveitar, sentir o vento, ver o tempo passar… Aquele azul do mar, o verde das palmeiras… Levei sem pensar duas vezes.Essa camisa deixou de ser uma peça de brechó para incorporar um momento único, muito feliz. Meu conselho? Arrase na más-cara anti-ácaro e aproveite!

Não é uma clínica, não é uma comunidade terapêutica... É um Lar! Um espaço que muitos podem usufruir, inclusive acom-panhado de membro da própria família ou alguém próximo que deseja acompanhá-lo. Esse é, sem dúvida, um novo conceito de tratamento eficaz com resultados surpreendente.É o que afirma o empresário ino-vador Rogian Carvalho da Costa (42), Técnico em Administração e Relações Humanas, nascido em Cruzeiro (SP), que foi para outras cidades ainda menino. Hoje ele empenha seu trabalho em ajudar pessoas a reconquistarem sua dignidade em Bragança Paulista (SP), utilizando-se, principalmen-te, de sua experiência de trabalho por três anos em uma associação de ajuda humanitária.O que o levou a ter essa iniciativa inovadora com diferenciais, como a liberdade de seus clientes, foi seu irmão, dependente químico. Depois de suas peregrinações por várias clínicas e comunida-des a procura de um tratamento eficaz, sua decepção era cada vez maior, pois muitas consistiam

Lar Priori: um espaço inovador para dependentes químicos, alcoólicos,

depressivos e cansaço mental.

em muito dinheiro cobrado, para uma péssima estrutura no trata-mento, que resultaram em nada.Assim, investiu, após muitas pesquisas, abrir esse espaço diferenciado que de fato propor-cionasse ao cliente dignidade e a possibilidade de vislumbrar uma mudança para uma vida significativa, na qual se orgulha em dizer que “o índice de recu-peração vem atingindo números importantes.”

O espaço LAR PRIORI, além de todo conforto nas acomodações (internas e externas) Conta, também, com os serviços tercei-rizados de: Psicóloga, Psiquiatra, Terapeuta Holístico.A área tem capacidade de rece-ber 60(sessenta) dependentes, mas, para que todo o trabalho necessário tenha um resultado eficaz, não hospedam mais que 30(trinta) hospedes.O dia no Lar Priore, o cliente começa com um bom café da ma-nhã, seguido de musicoterapia, relaxamento, prática de esportes, banhos, jogos, convivência, ca-minhada, passeios etc.O Lar Priore, por não ser uma clínica ou comunidade terapêuti-ca, somente oferece o espaço e hospedagem para que seus hós-pedes, além de terem um lugar tranqüilo com conforto e natureza exuberante, também possam contar com a contratação de serviços de saúde específicos às suas necessidades. Vale à pena experimentar.VISITEM O SITE: www.crpriori.com - telefones: 11- 974437956 ou 11- 975072628

Rogian Costa

O árbitro Luiz Flávio de Oliveira, de 37 anos, integrará o seleto grupo da Fifa em 2015. Luiz Flá-vio compõe a relação de 27 ár-bitros e assistentes apresentada pela CBF na semana passada. O cruzeirense segue a mesma linha do irmão, Paulo César de Oliveira, que deixou a arbitragem no começo deste ano para ser comentarista da Rede Globo. A primeira experiência internacio-nal de Luiz Flávio deverá ocorrer na Libertadores da América, prevista para março do ano que vem. Mandatário Comissão de Arbitragem,

Na Fifa em 2015O diretor de arbitragem da CBF, Sérgio Corrêa, justificou a indica-ção do cruzeirense depois de ou-vir o colegiado de observadores de árbitros. O bom desempenho de Luiz Flávio de Oliveira no Campeonato Brasileiro de 2014 pesou na escolha. "Ouvimos 42 instrutores e cada um deu um conceito para os árbitros. Chegamos a algumas conclu-sões e decidimos que todos que participaram da Copa-2014, que estiveram envolvidos no proces-so do Mundial e os que estão nos planos para 2018 deveriam estar na lista”, explicou Corrêa.

A cruzeirense Paula Jardim Togeiro, da equipe Pinheiros, conquistou mais três medalhas de ouro e duas de bronze para a sua galeria. No final da semana passada, a atleta garantiu três de ouro nos 100 m/costas e outras duas de bronze no revezamento 50 metros e 100 metros, pelo Campeonato Paulista de Na-tação. As competições foram realizadas no Clube Corinthians.Paula atravessa uma das me-lhores fases de sua carreira. Em setembro, no México, pela Seleção Brasileira de Natação, a nadadora conquistou por equipe medalha de ouro e de bronze no individual No Festival Olímpico Panamericano.

Mais três medalhas na galeria