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a^lffffl-W^^.i^S!! ¦*•«•¦*•; i"* *•: ,"¦ V -;,*-¦••\V\- Se talarem ocuamewt» caso» Kl»-—.*--;.'- ",. .' y™.'y."--™-''''"""«-!»'j>Tei.— ii.1 ii . Mii.iii. i mi . _ ¦ ¦"'SSSKUtíSSL'^ '.¦ ¦ ¦-"" ¦ -" "- ""':"""."'—*."¦\-rr~,-f'fr''."'TT'7*"'' """"r'"~""'""'"' "*--—""^ •*•*/¦ íw**i»»**h* "-'¦ ^*T™^j^**Tr ¦ iTrn* ¦ 1 $¦"'"..'' \.\ . v •, ' ¦' ' A ¦<:": J ~yí. æ'.'?.,.,' \ ...'¦:,U. ¦ .. •¦ ;¦.. ' ' aa:: A^ -A Anno IV . N. 820Rio, 15-8.928 ^p^AC'°V^ i ¦-———————**—-***——:—¦ ,. . —.______——— ^^ 1$' v»1 jyff* jTJJ YJ-^i/DIRECTOR— MARIO RODRIGUESJlY £,. *5Ã* ¦***M^**-; ¦! PROPRIEDADEDA SOCIEDADE ANONYM A "AMANHÃ* L-^^-J^^.*.* ". ' I Del Prete peiorou Será Resolvida, Hoje, em Conferência Medica, uma Operação Definitiva Perderá Ambas as •*¦ A cidade inteira, movida pela jjnipnthia e pelo apreço consa- grador, acompanha' attentamen- te o estado de saude de Del Pre- te o valoroso "as" Italiano. E IM INCÊNDIO VIOLEN- TO NA CAPITAL POR- TlIGliEZA /:'¦• $\ inH «iefflPr Del Vrcte scus melhores votojL são Jabelccimentrí^Híilfo.. jflkcn cujo nome ''nimbitiHje Is, nlliundo, duas vezes, o sua pátria .immortal. êlizincnte, as condições do eomp?,phciro de Ferrarin não nos parecem indicativas dc melhoras, máo grado os cuidados da scien- cia medica.' Sobro o seu leito, Uel Prete continua a soffrer resigna- damente. Rodeiam-n'o os clini- cos, que se revesam sob a dire- elriz do professor Brandão Filho. UMA•'. -.JVQ^.iJNXERp^.-: IÇÀÒ CIRURGICiV' Pela manhã de hontem, após novo exame, o professor Brandão Filho resolveu praticar uma no- va intervenção cirúrgica, ' orde- nando os preparos necessários, afim de que. ao meio dia, levas- se a bom termo a mesma provi- dencia. Assim foi feito. £ ás 12 horas, na presença de scus assistentes, do dr. Abuto e do dr. Leonidio Ribeiro, o professor Braudão Fi- lho pcaticou duas aberturas na pertía direita de Dei Prete, es- traindo uma certa quantidade liquido purulento. Foram ministradas ao enfermo inhalaçõcs do protoxido dc azoto. Findo esse trabalho, e feito cnl- dadoso tratamento, o professor Brandão Filho redigiu O PRIMEIRO BOLETIM DO DIA Estava assim redigido esle bo- letim: "0 prognostico de Del Prete nggravou-se, cm virtude de se ter verificado lesões que indicaram uma contra-abertura na face pos- terior da coxa, por onde houve saida de grande quantidade de liquido purulento. Temperatura, 37,6. Pulso, 108" UM EXAME BACTERIO- LÓGICO Ainda pela manhã, o Dr. Moa- Ferrarin cyr Figueiredo compareceu á Ca- sa de Saude S. Sebastião, tendo extraído uma certa porção dc sangue de Del Prete, pnra pes- quisa baotcrlologkn., determina- da pelo Professor Brandão Filho. Trata-se de obter um exame de hemolencocytario, pnra pre- venir qualquer surpresa. O MINISTRO DA VIAÇÃO. EM COMPANHIA DE UMA DELEGAÇÃO DA COLÔNIA ITALIANA DE SANTA CATHA- RINA VISITOU O ENFERMO, fazcpdó-se àcjpnípnhhhar «los Srs. Luiz Ucrtori, Sylvio Campeslri- "i e Germano Üonc. O CONDE DE MATARAZ- ZO TAMBÉM VISITA DEL PRETE lendo concluído com d sua a visita do ministro da Viação e "r'i> membros da colônia itnlia- nn, (Continua na 7' pag.) Occasionou a Morte de Innumeros Trabalha* dores AS PROPORÇÕES DO SINISTRO LISBOA. 13 (A. A.).— Violen- to incêndio irrompido nos depo- sitos de palba de uma' fazenda de Évora, occasionou a morte, Innumeras trabalhadores que ali dormiam. Dado o estado em que ficaram os infelizes trabalhado- res, não foi possivel estabelecer a identidade dos mesmos, sup- pondo-se que tivessem morrido calcirfados doze dos vinte ou trin- ta. EUCLYDES No dia de hoje transcorre a'da ta do anniversario da JUÇrle de Euclydes da Cunha, iYãoMe^scm profunda emoção que- se nas- sar esse triste dia, senüMo tptfQs os brasileiros a gran<ft£5íj£aquc, para a gloria lUfàqãarFçpfistiipiu o dcsapparecimejyo. do eminente escriptor, um dos jnaiojx^dc que a A merica Latina se pode orgu- lhar. Ficou do Euclydes da Cunha uma obra memorável, que marca época: Os Sertões consti- 0 Delírio das Empresas Arriscadas Vae Ser Tentada a Tra* vessia do Canal do Pa- namáaNãdo PANAMÁ', 14 de agosto (A. A.) ²Foi concedida permissão a Bi- chard Halliburton para. a tentatl- va da travessia a nado do canal do Panamá,' segundo telegrapham de Bnlbon, Halliburton se acliu naquella cidade e pretende iniciar a" prova esta semana, nadando de Cristo- bal, na costa do Atlântico, nté a própria Balboa, situada na parte do Pacifico, fazendo assim o per- curso de 50 milhas. 0,general de brigada M.-L. Wal- ker, governador da.zona de canal, na carta cm que concede- a per- missão solicitada polo nadador, avisa-lhe que todas as providen- cias para a sua defesa corporal devem ser tomadas, inclusive n vnccinnção anti-typhica. O gene- ral communicava também que ns autoridades do cannl não pode- riam' ser responsabilisadas por qualquer desastre .que viesse a sof- frer o autor da tentativa. ²ai» UM FORMOSO EXEMPLO DE CULTURA POLÍTICA! 0 Presidente Argentino Visitou o jseu Maior Àd= versario SIRVA.NOS O NOBRE EXEMPLO E assistiu, de uma sacada, ás diligen- I cias ' aa policia santeta MAIS UM! NOVA YOBK, 14 (A. A.) - 0 paquete "Seapool" radiotcle- graphou para S. João da Tcrrn Nova, hontem, ás 8 horas, di- zendo que na latitude de 51*32 N. e longitude, de 14"<11 oeste, havia avistado um ucroplano ou hydro-plano.',.. üjiTi Artigo Official Rebelde HÃO VOLTARA' HAISPARA 01STEMEIB0 INGLATERRMRECIA ATHENAS, 14 (A. A.) - Foi entregue ao governo uma nota britnnnica, concebida cm termòr, muito enérgicos, na qual a Jngla- terra protesta contra a attitude attribuida , ao chefe do governo, sr. Venlzellos, do contrariar ns decisões Liga das Nações, re-r letivas á utilização do empresti- mo em favor da Grécia, sob os auspícios da instituto de Gene- ,bW*A'r,-;-i'. ¦••,¦• ,.r-.,"«.;v¦>.-' ¦ iimcctlo Aluem BUENOS AIHES, 14 (A. A.) O presidente Marcelo de Alvear visitou, hontem, em sua residen- ein, o presidente eleito da IVepu- blica, sr. Ipolito Irigoycn, fell- citainlo-o por ter sido reconheci- do c proclamado Primeiro Magis- trado dn Nação no próximo pe- riodo constitucional. O sr, Irigoyen retribuirá hoje a visita do sr. Alvear. Audiência aos congres-- sisías Osr. presidente da Republica deu, hontem, audiência nos. srs.' »iembrov.,,do*'('ontír:'-sso' Ni-eiorisli' Miséria te Hseriu! o- 0 Sr. Pinto Lima, Apro= veitando a Ausência de Maurício, Faz Picuinhas ao Grande Tribuno tuem, na literatura, a sua peça culminante. Trouxeram, para nossas letras, nm novo estylo, ex- huberante de força c transbor- dante de belleza. O interior do pai: apresentou- sc-lhe como maravilhoso assum- pto,' onde Euclydes da CtenJio deu expansão à sua penna riquíssima c à sua genial visão de sociólogo. Duplamente nacional, pelo as- sumplo e pela paternidade, a obra mais notável do illustre cs- criplor exerceu uma influencia poderosa nos literatos posteriores. A riqueza e a pompa verbal, im- primidas cm seus trabalhos, se reflccliram em oulros escriplor., cm que se sente, claramente, a influencia predominante de Eu- clydcs. Assim, pois, sua personalidade se constituiu uma das figuras mestras das letras pátria, con- vindo ainda accentuar qs optimas qualidades de historiador, que mal se fizeram sentir em A' Margem da Historia, mas que es- plcndiriam, por certo, na grande obra phllosophiea que pretendia reatisar. São, portanto, justíssimas ns homenagens .hoje prestadas a tão illustre'memória. O Grêmio Eu- clydcs da Cunha promove a an- nual romaria ao cemitério de São João Baptista, bem como a rea- lisaçáo de uma conferência, a res- peito do grande escriptor, pelo professor Vicente. Licinio Cardo- so. A Municipalidade de São José do Rio Pardo inaugurará o abri- go que mandou, construir para n 'conservação da humilde casa, em que Euclydes escreveu as ultimas paginas dos Sertões. A Academia Brasileira de Letras se associou plenamente a essas homenagens. Revive-se, pois, nunia hora de saudade, a personalidade gigan- tesca dc Euclydes da Cunha, re- íembrando-o âs gerações posterio- res, e fazendo-lhe a devida jus- liç.a.' A ATTITUDE DE POIS INTENDENTES A sessão de nnte-hontem, no Conselho, foi um attestado vivo de como rasteja a moralidade da- qucllcs que, numa farça indeco- rosa, exploram miseravelmente n bolsa da população, praticando negociatas taes que bastariam para leval-os á erixovia como pe- culatarios terríveis. O Sr. Costa Pinto, num gesto pouco commum nos da cnsn, soli- citou dos seus collcgas que ilcsi- 0 libertador dos escra= vos do Jary está no Rio Grande do Norte Foí "A MANHA" o pri- meiro jornal a noticiar, com o relevo merecedor, as se- YcrÍBBinias providencias ad- optadas pela 4* delegacia nuxüjar afim de levar a ef» feito diligencias a que ella 'igava enorme importância. Noticiámos o que foram essas diligencias, transfor- inadas, graças á estupidez ilos,; nossos sherlocks, em •.nithciiticas proezas lampeo- :tescas, com invasão de la- res e cspeclaculosas buscas em navios que se destina- vam ds Republicas do Pra- 'a, afim de prender o tenen- »í? revolucionário João Ca- banas, que, zombando da reacção, aqui veio a nego- ci os -i particulares. .'Adeantámos, também, aue, segundo a sexquipedal esçoberta da policia, ao bràyó commandante da "Çctfümna da Morte" ca- beria, se vencedora a. . . "eonspirata" que se estaria tratnando, o posto de chefe da policia revolucionaria, substituindo, dest'arte, o Sr^vGoriolano de GóeB Fi- lhoU. #A MANHÃ" descreveu, ainda, o que foi a busca da* da .'.pela policia santista no cujo bordo viajaria, Caba-; nas. Não faltaram vozes, algumas parecendo autori- sadas, que garantissem es- tivesse, já, novamente . no Uruguay, o grande guerri- lheiro. A muita gente pareceu, assim, que o chamado caso Cabanas estava terminado. Agora, porém, resurge i elle de uma maneira inespe- 'rada, com a declaração do ex-tenente da Força Publi- ca Paulista dizendo estar decidido a permanecer no Brasil, onde se encontra. Em artigo escripto para "O Combate", de São Pau- Io, Cabanas affirma, cate- Illíi'' Mix£éBit&tWXU4tt>!tJLIXll'JUit>t 11 O Sr. Coriolano dc Góes, cuja policia se movimentou á pouco, á procura de Cabanas goricamente, o seu proposi- to de continuar illudindo oa nick-carters indígenas. O heróe da Moóca, não fazen- nencia entro nós, termina, assim : "Essa teimosia da policia dá-me ensejo dc ficar, agora, mais que nun- ca, no Brasil. Agora é a rainha "vontade", é o meu "querer" que ordena. Ve- remos quem vencerá !" Eis o . sensacional artigo que Cabanas escreveu, do Rio, no dia 5 deste mez, a menos de dez dias, portan- to, para "O Combate": .' "A policia, como sempre, caindo no sou eterno ri-, diculo, fex uma espectacu- lusa revista, á minha pro- cura, enV um navio no por- to de Santos. Recebeu uma mesquinha delação, com- prando consciências, desres- peitando dores vitimas, sen- timentos sagrados, aprovei- lando espíritos fracos e doentes, usando de todos processos infames para ai- cançar seu objectivo e salis- fazer seu ódio. Não hesitou em se prevalecer de um dra- ma doloroso e, satisfeita cn- tão, atirar-se á minha pro- cura, antegosando o seu suecesso. Erraram, porém, o golpe a policia e aa pequeninas almas delaloras. Assisti de uma sacada, em pleno cáes de Santos, a to- da essa actividade policial. Apesar da repugnância que me causava aquella chusma de infelizes, apesar da supe- rioriaaãe com que olhava tudo aquillo, tive verdadei- ros accessos de riso, mór- mente quando os delega- dos passavam agitados por debaixo da sacada onde me achava. Mal sabiam elles que bas- taiSa levantarem *¦« cabeça pára encontrarem-me tran- quilló, irosiico, contemplou- do-os com despreso !... São uns infelizes ! Verda- deira miséria moral, que, nôs, commumente, chama- mos podridão social e que Victor Hugo designou com outro nome na sua bellissi- ma obra "Os Miseraveisn. A quanto chega a noção dever l.„ A se rasteja- rem, a abolirem lodo o sem timento delicado, a se man* communarem com a esco* ria e a arrastarem nessa Ia* ma e nesse lodo a espiriloê fracos ' e doentes, tentando* os, subornando-os e com* prando-lhes uma delação.,, Essa teimosia da policia p*r-."."¦.•?¦.¦¦•¦¦¦— ¦**—r*T«—*"•* .••"» r/« l •¦•**¦»•*? im««iiy João Cabanas dá-me ensejos para que ago- ra, mais que nunca, fique no Brasil. Agora ê a minha "vontade", è o meu "qué* rer" que ordena. Veremos quem vencerá". ..Depois,,disso, é o caso do.sé.perguntar : o mundo virá abaixo? Sim, não ha outra pergunta, pois, ha dias, por uma simples de. nuncia, toda a policia movimentou, dando-nos a impressão do que algo de muito grave estaria por acontecer. Imagine-se, agp** ra, depois que o próprio Cabanas declara estar dis* posto a não arredar Brasil !.. lq bmmÊBtmm: CRE MORRE! —•——— fl* Parahvba é assim PARAHYBA. 14 (A. B.1 _ Encontra-se anui o juiz de direi- to de Areia, José Scvcrinno Oo- mes de Araujo. que veio solicitar ''arnntins dc vidn, por se encon- irar. juntamente eom o nromotor .Tnr.é Dantas c o agricultor .Josc I.cmos. nmcncadn nclns bnmüilns T«itiS. Pilão c Bito. cm virtude de tel-ns pronunciado conin nu- tnres do crime da Lag«Sn Bcmi- dio. na qnnl succumbir.im um ne- gociante c seus dois filnb.*. A policin provideiwiou refot- çátictn o destacaincnto daquella cidade. Sr. Pinto Li mu gnnsscm uma coniniissão para rc- ceber Maurício de Lacerda, dc volta da sua fulgurante cruzada cívica no norte do paiz. Era homenagem justa c merc- cida ao tribuno que fora sacudir do marasmo ia politicagem as energias do norte distante. Presidia a sessão o Sr. Pinto Lima, vice-presidente do Conse- lho, que teve o descaramento dc rejeitar a proposta, apesar da maioria dos votos dos presentes, quasi todos concordes, embora in- sinceramente, no homenagear o triumpho de Maurício de La- corda. 0 Sr. Pinto Lima foi sccün- dado pelos Srs. Henrique Lagdcn c Baptista Pereira, c loa cas da po- liticagom, r[ue enchem os bolsos de aventureiros iimnundos á cu*>'.u dn população pobre. O senador José Júlio conti- nua a série de suas des- humanidades Os nossos leitores leinbním-sc ainda da trágica descripção, feita cm nossas còiümhás, dos horrores praticados pelo seun- dor paraense José Julio Andrn- dc, c dos épicos episódios dc que se fez figura central o mn- naoára José Ccsariu de Mcdei- ros, libertando - 778 «lc seus companheiros dc escravidão, nos inhospitos rincões do Jary e do Arimnndubn, domínios de onde se não volta nunca, porque nquellc senador, senhor de bn- raço e cutcllo, nn tnigiçn rc- gião, decrciou-sc dono dc coisas c pessoas, todas quantas IA cn- trem, sem que ninguém1 o to- lha cm seu infame poderio. José Cesario dc .Medeiros, ca- boclo dc Ü3 nnnos, npenns, dis- posto c intemerato, lendo sido I "vendido" por duzentos mil réis- ao senador preço cm que se incluirá sua esposa c fi- lhos veiu a saber da ci- Irida torpe em que caíra, qunn- do se defrontou com o celebre "Uuea", cunhado e "nltcr ego" dc José Julio.. Mns desde o mesmo momento arraigou-se cm seu espirito n idén dc liber- tnr-sc, libertando, no mesmo tempo, tantos companheiros de infortúnio quantos lhe fosse possível nllicinr. Ii ao saber que cm Ariman- dubn, para onde descera do Jary, com rumo ao Pará, sua esposa estava sendo victima dn violência dc "Duca", que a re- tivera ali, o caboclo soltou no alto sertão paraense o grito de liberdade e começou .1 descida do rio com sete companheiros apenas. Ao chegarem a Ariniauduba eram já, porém, .778 os libertos, ante cuja cólera .1 covardia dc José Julio c de seu estado-maior correu o grave risco da . morte sunimarin, obstadn pelo cn- valhcirisnío heróico dc Cesario. A conducln desse caboclo que o cynismb dc José Julio preten- deu comprar por duzentos contos prirn traii* seus camaradas cvn- didos, teve lances magníficos de fidalguin c dc energia. Pondo por vezes em risco n própria vidn, pnra conter 05 Ímpetos de tCímtiuua na 2' paj.) Tropas do Tenente Cabanas m:4::Ámymmmmy44 ' \ f- í - ¦ - ¦ ¦,¦:¦' '¦¦'¦ '¦:.¦> 4' vA :' M44M4^4v4---:'444- f^M^W^^^^-^S^^i^^M. 4m WÈê operando na Moóca, éní São Paulo 2S£íi&Í{i££££ò&}£&f^&1 A "Gazeta", dc São Paulo, vol- tou a trntnr da idéa da regula- mciitnção do jogo, attribuida aos Ouinlc. Mostra a insistência dessa folha sobre o assumpto quando ella sempre se distin- giiiu pela maior fidelidade nas suas informações n gravidade dc semelhante "tentativa dc in- tenção sinistra" daquelles cor- vos do vicio. Eis o novo commcutario da "Gazeta": "0 goycrno mandou fechar o Casino de Copacabana cujos con- cessionários bateram á porta do Supremo Tribunal em recurso. Não foram nttendidos. Mns, o desanime não os dominou, tanto que pretendem conseguir (pie a lei lhes acoberte a patrniiha, com a regulamentação do vicio. •". j O patrocínio dn caiisn está nas! mãos dos irmãos Guinlc, amoedu-, dos cidadãos que não se conten- Iam com a iiumcnsa fortuna entu, que fòrôrri aquinhoados, c que nin- da piciíeam a cpiíliriunçãó jugo, tal como o conscgiiirani ao tempo do Sr. Epitacio Pessoa, Por n-inin ninuu***" quq scjnin nn provento;, advindos, hão 1103 cui*- Corvos do Vicio CLAMA, NE CESSES! formamos cm crer que seja ape. nas.o intuito do lucro que leve os felizardos argcntnrios a desdobrar o panno verde. 0 lucro é fabuloso, entretanto pesará pouco cm rela- ção aos milhões que recheiam n bolsa dos Srs. Guinlc. Não tem sido pequeno o nu- mero de desgraças que n jogatina suscita, arrastando á miséria in- dividuos que não exercem o tio- miiiio sobre si mesmos, c que lc- vam de roldão iio prejuizo^a ou- tros que lhes confiam haveres. Esvaem-sc fortunas nus azares dn roleta, .succcdcm-sc os vícios e. muitas vezes, o menos que se per. tle é o dinheiro. Mnnrjarjdo n prestigio q-;e o ouro II*?*! dà, n, |i')iino,i CimpIc fl batem ardorosítmente por que volte a ser official a jogatina, trabalhando, assim, pela nossa desorgnnisação social. 0 patriotismo desses ricaços faz-se notar pela sua actuação em assumptos que não condizem com a boa razão. Em uni paiz como o nosso, de tantas possibilidades, eni que o capital encontra empre- go com vantagens surprehcnden- tes, não se explica o facto dc exis- tir um homem portador de fortu- na. que procure nugmcntal-a com d "barato" do jogo, concorrendo pr.ra levar a miséria, aos lares dos que não tém forças para se con- ter. A jncnlnlidadc desses cnvnlhci- ros nau alcança, por crrtu, m mui <.nt; *iswv->m pi'i*'j(ii',,,'*)tit*,r, S», tle um lado, dai api-raa dos lucro?, fazem um beneficio, apagam o altruísmo desse emprehendimento com o pretenderem instituir o vicio offici.ilmcntc. 0 dinheiro constituiu.se arma perniciosa nos cofres desses ir- mãos felizardos que, de parceria com o barão Saavcdra, não se pe- j.im de mctler-se numa empresa como essa de tão tristes conse- qutnieins. Ao Congresso Nacional cabe rc- solver o caso, c um grande bem adviria do e^barrão que dessem os nossos legisladores nesses "cron- piers" malfadados, fazedores (#8 casas dc tavolagem. Por maiores que sejam as exi- gencias que se contenham num regulamento dessa espécie, regis- tam-se males irremediáveis, cri- mes de toda natureza, tudo aco- bertado pela lei; A cada cidadão cabe concorrer para o saneamento moral, c é essa noção í|ue não possuem os apatn- cailos propagnnilislas da batuta que pleiteam p jogo official para o que têm amplos ciliíicios e inslnllnçõca' çónvidafivãa comn rssns do C_3p»cnb>ina "- nntfs igDobil eni qae m. í-yL-iüM*. dyk wmismrmjjr^' ~ " ¦mm, ,A ¦¦ U-y ¦¦'-: '4 > 1 :{...:;. K f ¦¦ . ...... , •_ , V :,;.»,. *<..»;*.**•'¦

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sua pátria .immortal.êlizincnte, as condições do

eomp?,phciro de Ferrarin não nosparecem indicativas dc melhoras,máo grado os cuidados da scien-cia medica.' Sobro o seu leito, UelPrete continua a soffrer resigna-damente. Rodeiam-n'o os clini-cos, que se revesam sob a dire-elriz do professor Brandão Filho.

UMA•'. -.JVQ^.iJNXERp^.-:IÇÀÒ CIRURGICiV'

Pela manhã de hontem, apósnovo exame, o professor BrandãoFilho resolveu praticar uma no-va intervenção cirúrgica, ' orde-nando os preparos necessários,afim de que. ao meio dia, levas-se a bom termo a mesma provi-dencia.

Assim foi feito. £ ás 12 horas,na presença de scus assistentes,do dr. Abuto e do dr. LeonidioRibeiro, o professor Braudão Fi-lho pcaticou duas aberturas napertía direita de Dei Prete, es-traindo uma certa quantidade déliquido purulento.

Foram ministradas ao enfermoinhalaçõcs do protoxido dc azoto.Findo esse trabalho, e feito cnl-dadoso tratamento, o professorBrandão Filho redigiu

O PRIMEIRO BOLETIMDO DIA

Estava assim redigido esle bo-letim:"0 prognostico de Del Pretenggravou-se, cm virtude de se terverificado lesões que indicaramuma contra-abertura na face pos-terior da coxa, por onde houvesaida de grande quantidade deliquido purulento. Temperatura,37,6. Pulso, 108"

UM EXAME BACTERIO-LÓGICO

Ainda pela manhã, o Dr. Moa-

Ferrarincyr Figueiredo compareceu á Ca-sa de Saude S. Sebastião, tendoextraído uma certa porção dcsangue de Del Prete, pnra pes-quisa baotcrlologkn., determina-da pelo Professor Brandão Filho.Trata-se de obter um examede hemolencocytario, pnra pre-venir qualquer surpresa.

O MINISTRO DA VIAÇÃO.EM COMPANHIA DEUMA DELEGAÇÃO DACOLÔNIA ITALIANADE SANTA CATHA-

RINA VISITOU OENFERMO,

fazcpdó-se àcjpnípnhhhar «los Srs.Luiz Ucrtori, Sylvio Campeslri-"i e Germano Üonc.

O CONDE DE MATARAZ-ZO TAMBÉM VISITA

DEL PRETElendo concluído com d sua avisita do ministro da Viação e"r'i> membros da colônia itnlia-nn,

(Continua na 7' pag.)

Occasionou a Morte deInnumeros Trabalha*

doresAS PROPORÇÕES DO

SINISTROLISBOA. 13 (A. A.).— Violen-

to incêndio irrompido nos depo-sitos de palba de uma' fazendade Évora, occasionou a morte, dáInnumeras trabalhadores que alidormiam. Dado o estado em queficaram os infelizes trabalhado-res, não foi possivel estabelecera identidade dos mesmos, sup-pondo-se que tivessem morridocalcirfados doze dos vinte ou trin-ta.

EUCLYDESNo dia de hoje transcorre a'da

ta do anniversario da JUÇrle deEuclydes da Cunha, iYãoMe^scmprofunda emoção que- se vê nas-sar esse triste dia, senüMo tptfQsos brasileiros a gran<ft£5íj£aquc,para a gloria lUfàqãarFçpfistiipiuo dcsapparecimejyo. do eminenteescriptor, um dos jnaiojx^dc quea A merica Latina se pode orgu-lhar.

Ficou do Euclydes da Cunhauma obra memorável, que jàmarca época: Os Sertões consti-

0 Delírio das EmpresasArriscadas

Vae Ser Tentada a Tra*vessia do Canal do Pa-

namáaNãdoPANAMÁ', 14 de agosto (A. A.)

Foi concedida permissão a Bi-chard Halliburton para. a tentatl-va da travessia a nado do canaldo Panamá,' segundo telegraphamde Bnlbon, •

Halliburton já se acliu naquellacidade e pretende iniciar a" provaesta semana, nadando de Cristo-bal, na costa do Atlântico, nté aprópria Balboa, situada na partedo Pacifico, fazendo assim o per-curso de 50 milhas.

0,general de brigada M.-L. Wal-ker, governador da.zona de canal,na carta cm que concede- a per-missão solicitada polo nadador,avisa-lhe que todas as providen-cias para a sua defesa corporaldevem ser tomadas, inclusive nvnccinnção anti-typhica. O gene-ral communicava também que nsautoridades do cannl não pode-riam' ser responsabilisadas porqualquer desastre .que viesse a sof-frer o autor da tentativa.

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UM FORMOSO EXEMPLODE CULTURA POLÍTICA!0 Presidente ArgentinoVisitou o jseu Maior Àd=

versarioSIRVA.NOS O NOBRE

EXEMPLO

E assistiu, de uma sacada, ás diligen-I cias 'aa policia santeta

MAIS UM!NOVA YOBK, 14 (A. A.) -

0 paquete "Seapool" radiotcle-graphou para S. João da TcrrnNova, hontem, ás 8 horas, di-zendo que na latitude de 51*32N. e longitude, de 14"<11 oeste,havia avistado um ucroplanoou hydro-plano. ',..

üjiTi Artigo dò Official RebeldeHÃO VOLTARA' HAISPARA 01STEMEIB0

INGLATERRMRECIAATHENAS, 14 (A. A.) - Foi

entregue ao governo uma notabritnnnica, concebida cm termòr,muito enérgicos, na qual a Jngla-terra protesta contra a attitudeattribuida , ao chefe do governo,sr. Venlzellos, do contrariar nsdecisões dà Liga das Nações, re-rletivas á utilização do empresti-mo em favor da Grécia, sob osauspícios da instituto de Gene-,bW*A'r,-;-i'. ¦••,¦• ,.r-.,"«.;v ¦>.-' ¦

iimcctlo AluemBUENOS AIHES, 14 (A. A.) —

O presidente Marcelo de Alvearvisitou, hontem, em sua residen-ein, o presidente eleito da IVepu-blica, sr. Ipolito Irigoycn, fell-citainlo-o por ter sido reconheci-do c proclamado Primeiro Magis-trado dn Nação no próximo pe-riodo constitucional.

O sr, Irigoyen retribuirá hojea visita do sr. Alvear.

Audiência aos congres--sisías

Osr. presidente da Republicadeu, hontem, audiência nos. srs.'»iembrov.,,do*'('ontír:'-sso' Ni-eiorisli'

Miséria te Hseriu!o-

0 Sr. Pinto Lima, Apro=veitando a Ausência deMaurício, Faz Picuinhas

ao Grande Tribuno

tuem, na literatura, a sua peçaculminante. Trouxeram, paranossas letras, nm novo estylo, ex-huberante de força c transbor-dante de belleza.

O interior do pai: apresentou-sc-lhe como maravilhoso assum-pto,' onde Euclydes da CtenJio deuexpansão à sua penna riquíssimac à sua genial visão de sociólogo.

Duplamente nacional, pelo as-sumplo e pela paternidade, aobra mais notável do illustre cs-criplor exerceu uma influenciapoderosa nos literatos posteriores.A riqueza e a pompa verbal, im-primidas cm seus trabalhos, sereflccliram em oulros escriplor.,cm que se sente, claramente, ainfluencia predominante de Eu-clydcs.

Assim, pois, sua personalidadese constituiu uma das figurasmestras das letras pátria, con-vindo ainda accentuar qs optimasqualidades de historiador, quemal se fizeram sentir em A'Margem da Historia, mas que es-plcndiriam, por certo, na grandeobra phllosophiea que pretendiareatisar.

São, portanto, justíssimas nshomenagens .hoje prestadas a tãoillustre'memória. O Grêmio Eu-clydcs da Cunha promove a an-nual romaria ao cemitério de SãoJoão Baptista, bem como a rea-lisaçáo de uma conferência, a res-peito do grande escriptor, peloprofessor Vicente. Licinio Cardo-so. A Municipalidade de São Josédo Rio Pardo inaugurará o abri-go que mandou, construir para n'conservação da humilde casa, emque Euclydes escreveu as ultimaspaginas dos Sertões. A AcademiaBrasileira de Letras se associouplenamente a essas homenagens.

Revive-se, pois, nunia hora desaudade, a personalidade gigan-tesca dc Euclydes da Cunha, re-íembrando-o âs gerações posterio-res, e fazendo-lhe a devida jus-liç.a. '

A ATTITUDE DE POISINTENDENTES

A sessão de nnte-hontem, noConselho, foi um attestado vivode como rasteja a moralidade da-qucllcs que, numa farça indeco-rosa, exploram miseravelmente nbolsa da população, praticandonegociatas taes que bastariampara leval-os á erixovia como pe-culatarios terríveis.

O Sr. Costa Pinto, num gestopouco commum nos da cnsn, soli-citou dos seus collcgas que ilcsi-

0 libertador dos escra=vos do Jary está noRio Grande do Norte

Foí "A MANHA" o pri-meiro jornal a noticiar, como relevo merecedor, as se-YcrÍBBinias providencias ad-optadas pela 4* delegacianuxüjar afim de levar a ef»feito diligencias a que ella'igava enorme importância.

Noticiámos o que foramessas diligencias, transfor-inadas, graças á estupidezilos,; nossos sherlocks, em•.nithciiticas proezas lampeo-:tescas, com invasão de la-res e cspeclaculosas buscasem navios que se destina-vam ds Republicas do Pra-'a, afim de prender o tenen-»í? revolucionário João Ca-banas, que, zombando dareacção, aqui veio a nego-ci os -i particulares.

.'Adeantámos, também,

aue, segundo a sexquipedal

esçoberta da policia, aobràyó commandante da"Çctfümna da Morte" ca-beria, se vencedora a. . ."eonspirata" que se estariatratnando, o posto de chefeda policia revolucionaria,substituindo, dest'arte, oSr^vGoriolano de GóeB Fi-lhoU.

#A MANHÃ" descreveu,ainda, o que foi a busca da*da .'.pela policia santista no

cujo bordo viajaria, Caba-;nas. Não faltaram vozes,algumas parecendo autori-sadas, que garantissem es-tivesse, já, novamente . noUruguay, o grande guerri-lheiro.

A muita gente pareceu,assim, que o chamado casoCabanas estava terminado.

Agora, porém, resurgei elle de uma maneira inespe-'rada, com a declaração do

ex-tenente da Força Publi-ca Paulista dizendo estardecidido a permanecer noBrasil, onde se encontra.

Em artigo escripto para"O Combate", de São Pau-Io, Cabanas affirma, cate-

Illíi''

Mix£éBit&tWXU4tt>!tJLIXll'JUit>t 11 —O Sr. Coriolano dc Góes, cujapolicia se movimentou á pouco,

á procura de Cabanas

goricamente, o seu proposi-to de continuar illudindo oanick-carters indígenas. Oheróe da Moóca, não fazen-

nencia entro nós, termina,assim : — "Essa teimosiada policia dá-me ensejo dcficar, agora, mais que nun-ca, no Brasil. Agora é arainha "vontade", é o meu"querer" que ordena. Ve-remos quem vencerá !"

Eis o . sensacional artigoque Cabanas escreveu, doRio, no dia 5 deste mez, amenos de dez dias, portan-to, para "O Combate": .'

"A policia, como sempre,

caindo no sou eterno ri-,diculo, fex uma espectacu-lusa revista, á minha pro-cura, enV um navio no por-to de Santos. Recebeu umamesquinha delação, com-prando consciências, desres-peitando dores vitimas, sen-timentos sagrados, aprovei-lando espíritos fracos edoentes, usando de todosprocessos infames para ai-cançar seu objectivo e salis-fazer seu ódio. Não hesitouem se prevalecer de um dra-ma doloroso e, satisfeita cn-tão, atirar-se á minha pro-cura, antegosando o seusuecesso.

Erraram, porém, o golpea policia e aa pequeninasalmas delaloras.

Assisti de uma sacada, empleno cáes de Santos, a to-da essa actividade policial.Apesar da repugnância queme causava aquella chusmade infelizes, apesar da supe-rioriaaãe com que olhavatudo aquillo, tive verdadei-ros accessos de riso, mór-mente quando os delega-dos passavam agitados pordebaixo da sacada onde meachava.

Mal sabiam elles que bas-taiSa levantarem *¦« cabeçapára encontrarem-me tran-quilló, irosiico, contemplou-do-os com despreso !...

São uns infelizes ! Verda-deira miséria moral, que,nôs, commumente, chama-mos podridão social e queVictor Hugo designou comoutro nome na sua bellissi-ma obra "Os Miseraveisn.

A quanto chega a noçãodó dever l.„ A se rasteja-

rem, a abolirem lodo o semtimento delicado, a se man*communarem com a esco*ria e a arrastarem nessa Ia*ma e nesse lodo a espiriloêfracos

' e doentes, tentando*os, subornando-os e com*prando-lhes uma delação.,,

Essa teimosia da policiap*r-."."¦.•?¦.¦¦•¦¦¦— ¦**—r*T«—*"•* .••"» r/« l •¦•**¦»•*?

:¦ im««iiy

João Cabanas

dá-me ensejos para que ago-ra, mais que nunca, fiqueno Brasil. Agora ê a minha"vontade", è o meu "qué*rer" que ordena. Veremosquem vencerá"...Depois,,disso, é o caso

do.sé.perguntar : o mundovirá abaixo? Sim, não haoutra pergunta, pois, hadias, por uma simples de.nuncia, toda a policia sèmovimentou, dando-nos aimpressão do que algo demuito grave estaria poracontecer. Imagine-se, agp**ra, depois que o próprioCabanas declara estar dis*posto a não arredar pé dóBrasil !.. lq

bmmÊBtmm:

CRE Oü MORRE!—•———

fl* Parahvba é assimPARAHYBA. 14 (A. B.1 _ —

Encontra-se anui o juiz de direi-to de Areia, José Scvcrinno Oo-mes de Araujo. que veio solicitar''arnntins dc vidn, por se encon-irar. juntamente eom o nromotor.Tnr.é Dantas c o agricultor .JoscI.cmos. nmcncadn nclns bnmüilnsT«itiS. Pilão c Bito. cm virtudede tel-ns pronunciado conin nu-tnres do crime da Lag«Sn Bcmi-dio. na qnnl succumbir.im um ne-gociante c seus dois filnb.*.

A policin provideiwiou refot-çátictn o destacaincnto daquellacidade.

Sr. Pinto Li mu

gnnsscm uma coniniissão para rc-ceber Maurício de Lacerda, dcvolta da sua fulgurante cruzadacívica no norte do paiz.

Era homenagem justa c merc-cida ao tribuno que fora sacudirdo marasmo ia politicagem asenergias do norte distante.

Presidia a sessão o Sr. PintoLima, vice-presidente do Conse-lho, que teve o descaramento dcrejeitar a proposta, apesar damaioria dos votos dos presentes,quasi todos concordes, embora in-sinceramente, no homenagear otriumpho de Maurício de La-corda.

0 Sr. Pinto Lima foi sccün-dado pelos Srs. Henrique Lagdcnc Baptista Pereira, c loa cas da po-liticagom, r[ue enchem os bolsosde aventureiros iimnundos ácu*>'.u dn população pobre.

O senador José Júlio conti-nua a série de suas des-

humanidadesOs nossos leitores leinbním-sc

ainda da trágica descripção,feita cm nossas còiümhás, doshorrores praticados pelo seun-dor paraense José Julio Andrn-dc, c dos épicos episódios dcque se fez figura central o mn-naoára José Ccsariu de Mcdei-ros, libertando - 778 «lc seuscompanheiros dc escravidão, nosinhospitos rincões do Jary e doArimnndubn, domínios de ondese não volta nunca, porquenquellc senador, senhor de bn-raço e cutcllo, nn tnigiçn rc-gião, decrciou-sc dono dc coisasc pessoas, todas quantas IA cn-trem, sem que ninguém1 o to-lha cm seu infame poderio.

José Cesario dc .Medeiros, ca-boclo dc Ü3 nnnos, npenns, dis-posto c intemerato, lendo sido

I "vendido" por duzentos milréis- ao senador — preço cmque se incluirá sua esposa c fi-lhos — só veiu a saber da ci-Irida torpe em que caíra, qunn-do se defrontou com o celebre"Uuea", cunhado e "nltcr ego"dc José Julio.. Mns desde omesmo momento arraigou-secm seu espirito n idén dc liber-tnr-sc, libertando, no mesmotempo, tantos companheiros deinfortúnio quantos lhe fossepossível nllicinr.

Ii ao saber que cm Ariman-dubn, para onde descera doJary, com rumo ao Pará, suaesposa estava sendo victima dnviolência dc "Duca", que a re-tivera ali, o caboclo soltou noalto sertão paraense o grito deliberdade e começou .1 descidado rio com sete companheirosapenas.

Ao chegarem a Ariniaudubaeram já, porém, .778 os libertos,ante cuja cólera .1 covardia dcJosé Julio c de seu estado-maiorcorreu o grave risco da . mortesunimarin, só obstadn pelo cn-valhcirisnío heróico dc Cesario.

A conducln desse caboclo queo cynismb dc José Julio preten-deu comprar por duzentos contosprirn traii* seus camaradas cvn-didos, teve lances magníficosde fidalguin c dc energia. Pondopor vezes em risco n própriavidn, pnra conter 05 Ímpetos de

tCímtiuua na 2' paj.)

Tropas do Tenente Cabanas

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operando na Moóca, éní São Paulo2S£íi&Í{i££££ò&}£&f^& 1

A "Gazeta", dc São Paulo, vol-tou a trntnr da idéa da regula-mciitnção do jogo, attribuida aosOuinlc. Mostra a insistênciadessa folha sobre o assumpto— quando ella sempre se distin-giiiu pela maior fidelidade nassuas informações — n gravidadedc semelhante "tentativa dc in-tenção sinistra" daquelles cor-vos do vicio.

Eis o novo commcutario da"Gazeta":"0 goycrno mandou fechar o

Casino de Copacabana cujos con-cessionários bateram á porta doSupremo Tribunal em recurso.Não foram nttendidos. Mns, odesanime não os dominou, tantoque pretendem conseguir (pie alei lhes acoberte a patrniiha, coma regulamentação do vicio. •". j

O patrocínio dn caiisn está nas!mãos dos irmãos Guinlc, amoedu-,dos cidadãos que não se conten-Iam com a iiumcnsa fortuna entu,que fòrôrri aquinhoados, c que nin-da piciíeam a cpiíliriunçãó dó jugo,tal como o conscgiiirani ao tempodo Sr. Epitacio Pessoa,

Por n-inin ninuu***" quq scjnin nnprovento;, advindos, hão 1103 cui*-

Corvos do VicioCLAMA, NE CESSES!

formamos cm crer que seja ape.nas.o intuito do lucro que leve osfelizardos argcntnrios a desdobraro panno verde. 0 lucro é fabuloso,entretanto pesará pouco cm rela-ção aos milhões que recheiam nbolsa dos Srs. Guinlc.

Não tem sido pequeno o nu-mero de desgraças que n jogatinasuscita, arrastando á miséria in-dividuos que não exercem o tio-miiiio sobre si mesmos, c que lc-vam de roldão iio prejuizo^a ou-tros que lhes confiam haveres.

Esvaem-sc fortunas nus azaresdn roleta, .succcdcm-sc os vícios e.muitas vezes, o menos que se per.tle é o dinheiro.

Mnnrjarjdo n prestigio q-;e oouro II*?*! dà, n, |i')iino,i CimpIc flbatem ardorosítmente por que

volte a ser official a jogatina,trabalhando, assim, pela nossadesorgnnisação social.

0 patriotismo desses ricaçosfaz-se notar pela sua actuação emassumptos que não condizem coma boa razão. Em uni paiz comoo nosso, de tantas possibilidades,eni que o capital encontra empre-go com vantagens surprehcnden-tes, não se explica o facto dc exis-tir um homem portador de fortu-na. que procure nugmcntal-a comd "barato" do jogo, concorrendopr.ra levar a miséria, aos lares dosque não tém forças para se con-ter.

A jncnlnlidadc desses cnvnlhci-ros nau alcança, por crrtu, m mui<.nt; *iswv->m pi'i*'j(ii',,,'*)tit*,r, S», tleum lado, dai api-raa dos lucro?,

fazem um beneficio, apagam oaltruísmo desse emprehendimentocom o pretenderem instituir ovicio offici.ilmcntc.

0 dinheiro constituiu.se • armaperniciosa nos cofres desses ir-mãos felizardos que, de parceriacom o barão Saavcdra, não se pe-j.im de mctler-se numa empresacomo essa de tão tristes conse-qutnieins.

Ao Congresso Nacional cabe rc-solver o caso, c um grande bemadviria do e^barrão que dessem osnossos legisladores nesses "cron-piers" malfadados, fazedores (#8casas dc tavolagem.

Por maiores que sejam as exi-gencias que se contenham numregulamento dessa espécie, regis-tam-se males irremediáveis, cri-mes de toda natureza, tudo aco-bertado pela lei;

A cada cidadão cabe concorrerpara o saneamento moral, c é essanoção í|ue não possuem os apatn-cailos propagnnilislas da batutaque pleiteam p jogo official parao que já têm amplos ciliíicios einslnllnçõca' çónvidafivãa comnrssns do C_3p»cnb>ina "- nntfsigDobil eni qae m. í-yL-iüM*. dykwmismrmjjr^' ~ "

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nLoIKÍ^ Ag0St° ^ 1928

"A Manhã"Director - MARIO RODRIGUES

Director substituto — MiltonBodrigoes.

Redactor-chefe — Mario Roflrl-gne? Filho. ....

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Toda a correspondência com-]feudal deverá ser dirigida a ge-renda.

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Aos nossos annunciantcsO nosso nnico cobrador é o Sr.

J. T. de CarvaBio, que tem pro-cnwção para este fim. Outro-snn, só serão validos os recibospassados no talão "Formais nu-»ero 9".

EDIÇÃO DE HOJE :

; 8 PAGINASCapital e Nictheroy, 100 rs.

INTERIOR, 200 RE'IS

A'Grande Reunião àe Hoje'no Edifício do Sylogeu

P«MH»—<¦ ff ^«

O Inexplicável Silencio daFederação Acadêmica

Politica do DistrictoLevantada a ¦ õandl-datura do Sr. Umes*to Mauro na parochia

de SanfAnna

Livro do DiaMéxico Revolucionário

de Oscar TenorioPoucos livros de combate vão

ter o suecesso de livraria dò "Me-xioo Revolucionário', de Osiwr-Tenorio. Obra de opportúnidade,escripla ao calor dc grandes dis-enssões. apaixonará a critica in-digena pela forma porque o jo-Ten cscriplor quiz explicar ascausas determinantes das ulti-mas agitações da politica mexi-cana. - '"'",',

Maior opportúnidade'tem o .Ii-no com o desapparecimento dqreneral Álvaro Obregon, cuja vi-da publica Oscar Tenorio estudacarinhosamente."México Revolucionário' (Pe-quenos commentarios sobre a re-Tolução mexicana e suas conse-quencias) è, antes de tudo, umlivro que mostra a personalidadevigorosa e altiva de Oscar Tcno-rlõ, entregue á árdua explicaçãoda historia mexicana e dos plie-nomenos soda cs dp America l.rifins.

Farlindo do conceito geral ueípic ns revoluções são fermentode progresso, o joven publicistaprocura uma justificação para oadual movimento no México naenumeração dos.males, do gover-no de Porfirio Diaz. Ao se refe-rir ao velho general que duran-te longos annos esteve na pre-sidencia da nação, o A. se ex-cede em conceitos ásperos, che-£ando a escrever que a dictaduraDiaz foi mais funesta que o maisjjesmoralisador caudilhismo.

Mas é fácil explicar o motivoBe íer Oscar Tenorio feito san-ifrar dentro da historia, a figurado dictador. Homem liberal, li-gado a novas correntes sociologi-cas, não pode comprehender opapel de Porfirio Diaz com a im-parei.ilidr.de qne se requer dc uni

- historiador.

Reune-se hoje ás. 18 horas emponto, no salão da Liga de De-fesa Nacional (Sylíògeu), a elas-se acadêmica, com o Intuito deoceordar a melhor fôrma deagir na defesa de seus direitosmais legítimos e conseguirapoio para a victoria da repre-sentoção estudantil.

A sessão terá eertamentegrande Importância, pois o senintuito i manifestar repulsa aosinsultos do falso democrataProf. Reynaldo Porchat, profe-ridos contra a vibrante e dlstin-cta classe acadêmica. Muitos"lcadcrs" universitários descuti-rão os fundamentos do scellera-dlsslmo parecer, e falarão sobreo processo que deve empregar amocldade estudiosa.

Os Centros Acadêmico da Fa-cuidado de Medicina e Naclono-lista, presididos respectivamentepelos acadêmicos ChrysanthoMoreira da Rocha e Frota Aguiar,são os convocadores da sessãodc hoje,'sessão quo terã o duplocaracter dum protesto e dumareivindicação.

Pela Importância do assumptóa ser tratado, deverão compare-cer estudantes da todas as esco-Ias superiores da capital da Re-publica.

O DIrectorio Acadêmico daPaculdade de Medicina, eom sé-de na Praia de Santa Luzia, en-vlon hontem ao Prof. Bruno Lo-bo. autor da Indicação apresen-tada ao Conselho Superior doEnsino, om longo officio apolan-do a proposta • apreciando asua utilidade.

Outras entidades acadêmicase nomes de destaque nas letrasmandaram também sen apoio áIdéa.

Pretende o Centro Acadêmicoda Faculdade de Medicina cn-vior um questionário a todas asassociações universitárias nacio-naes e- estrangeiras sobre • re-presentação dos Jovens na» «ongregações.

ContInn'a Inexplicavelmenteem silencio « Federação Acade-mica do Rio de Janeiro. Não seconhece ainda im» oplnlllo »o-bre a Idéa.

0 resurgimento dojogo em

SWSSKSKSSKSa:

Uma entrevista com o JuizCriminal Dr. Oldemar Pacheco

nictheroyKgasaggssssiS3Bas¥B5aflTO;r'«saaasi

ELIMINA A CASPA,TONIFICA O

BÜLBO CAPILLAR, FAZ BROTARNOVOS CABELLOS AOS CALVOS,C[]RA

AS AFFECÇ0É5 PARASITÁRIAS.

alienação do território brasileiro acompanhias estrangeiras e mostrao perigo do que chama o FordiS-mo.

O programma do "nacionalis-mo integral" defendido cm "Me-xico Revolucionário-'Vo autor jus-*tifica com o oxemplo da legisla-ção mexicana do'1917. , '

O livro de Oscar Tenorio é to-do clle. sincero e define muitobem a situação dos jovens latino-americanos perante a politica fu-nesta do entregar nações livresao capitalismo imperialista. To-dos os moços brasileiros, princi-nalmente os estudantes das esco-Ias superiores, devem ler o li-vro audacioso dc Oscar Tenorio,cujo talento é um orgulho da no-va geração americana.

F.m prólogo ao livro, Adelinode Mendonça diz muito bem que

Revolucionário" éMéxico Revolucionário" é oDiaz foi" amigo do j premio quo Oscar Tenorio paga a

capitalismo estrangeiro c. teve sua geraçãoPelo assumptó palpitante quc

analysa, o livro do joven escri-ptor, cujo prestigio já atravessouas fronteiras nacionaes e cujovalor intellectual é muito admi-rado nos paizes da America, virá

meios intellc-

muitas oceasiões de. auxiliar osxnagnatas inglezcs. Por isso, o es-eriplor de "México Revoluciona-rio" exprime soa indignação ao"porfirismo que tentou arrancarIl espinha dorsal de um povo"fe "açgravou todas as questr.es da I apaixonar nossos«rida'mexicana". , ctuaes.

Os prohlcmas do México süo to- «aos dc ordem econômica até | Q nfOíeSSOr EgaS MOIHZmesmo o lao discutido conflicto 'teligioso. Sobre essa idéa geral, }b autor procura explicar n nisto- iria. Ha muita ousadia na affir- Imaçâo de Oscar Tenorio e ella se- |ri naturalmente combatida pelos Iqne insistem em dizer que aquestão religiosa é uma persegui-ção ao catholiclsmo.

A "questão religiosa" merecemuitos capítulos do "México Rc-¦wlucionário" e o 'escrlptor insis-ta a cada passo em querer de-monslrar que o presidente Cal-les nunca perseguiu este ou aquel-1# oedo religioso. A agitação quese quer chamar conflicto rellgio-so. explica longamente Oscar Tc-norio, é uma simples questão dceconomia e politica, na qual ne-nhnm governo da Revolução pro-enron desrespeitar as manifesta-ções da consciência. Mostra emseguida a luta secular entre o cie-ro mexicano, composto de ho- lmens liberaes e generosos, e o ialto clero, rico e poderoso. Che-ga nm momento cm. que o autortece uni hynmo aos nomes mais,illnstrcs do catholicismo na Ame-'¦rica, como Anchieta, Morelos, Ma- 'tamoros, etc. e se refere com |emoção ao "regato em.que se ba-'nhon a Egreja", cam Leão XIII. .

Em seguida ao estudo da quês- 'tão religiosa que oecupa muitas |paginas do livro, Oscar Tenorioanalysa a questão agraria, ,a si-Inação do indio, a instrueçâo po-pular, o petróleo e á situação in-Scrnacional. Combativo como é,«ndo capaz dc enfrentar .> mun-do inteiro para defender uma con-vjeção, o ardoroso iScriptor, queé um dos maiores tribunos da ge-ração actual, mostra os males dapolitica imperialisla c fat um ap-pello aos horneus do Brasil paraque mantenham a soberania d;ipátria. Em cerla altura de suaindignação, o autor grita : Na-cionalisemo-nos !".

Seguindo a nova politica mexi-cana. o autor mostra em paginasvibrante?, as mais lindas obras, operigo dos empréstimos estrangei-ros, dos latifúndios, etc. Propõe,então, a nacionnlisnção das terras,banco;., minas, ensino e transpor-te, e_defende largamente a immi-gração de trabalhadoras,

Americanista exaltado desde ostempos de Academia, Oscar Teno-rio qnrr explicar a cada momen-to que o "nacionalismo integral"não está em contradição com oideal de ameriranismo latino. Sãojiara file ideaes interdependentes,os dc brasileiros c americanos ln-tinos.

As ultimas palavras do "MéxicoRevolucionário" são commovcn-les. Oscar Tenorio jA não se nper-etbe do sentido de escrever, o dáao leitor a impressão de que o li-*» * uma í«5rie ds discursos. Pa-

S&ÉSJr^ ar*»«rio ||}| 'um,

Ç7 hHM âíl .7MMMM jGSA&À W

vae ser recebido pelaAcademia de Letras

O sr. presidente da Republicafoi hontem convidado pelo depu-tado Augusto de Lima, para as-sistir no próximo. dia 22, ás 9horas da noite, na Academia deLetras a sessão solemne e rece-pção do illustre escriptor por-luguez sr. Egas Moniz, presiden-te da Academia dc Sciencias deLisboa. •

Seria aceusação a dois"leaders" do Partido

Democrático

Dois funecionariosdo Serviço Eleitoralque vêm a "Manhã"

reclamarVieram hontem a "A Manhã"

os srs. João Haptista Conceiçãoe Manoel Pereira Lemos, func-cionarios encarregados da ins-cripção dc eleitores, para nos di-zer o seguinte:

Ha pouco tempo, o Partido De-mocratico apresentou queixa uojuiz da Vara Federal, contra am-bos, sob a aceusação de permitti-rem cllcs quc terceiros assignas-sem o livro. O escrivão inlerinoda Vara Eleitoral, sr. AlfredoJosé Alves, solicitou, então, uminquérito para apurar o denun-cia, pois os dois funecionariosaceusados eram merecedores desua immediata confiança. Feito oinquérito, apurou-se quc nadahavia dc anormal, sondo, porta n-to, sem fundamento, a denuncia.Vendo-se mal collocado, o Parti-do Democrático, por intermédiodos drs. Mattos Pimenta e Per-dinando Laboriau, procuraram ojuiz para dizer-lhe que assumiama. responsabilidade dà aceusaçãoe que se consideravam «atisfei-tos, não fazendo, porém, o mes-mo, com os funecionarios sobrequem elles levantaram it pechadc deshonestos.

Sova ia.nadn hoje, á noite, emuma reunião de amigos e admira-dores do Sr. Ernesto Mauro, quese realizara a rua Senador Buzc-bio n. lfif>, a «ua candidatura aintendente munlctpaj pelo 1*, dis-trlcto, Figura do real prestigiona parochia. de SanfAnna, ondenasceu, o Sr. Mauro contu nlcinde eleitorado próprio, com o, apoiofranco de sólidas facções políticas(Jue suffrngarão o nome do jovencandidato nas- próximas eleiçõesmunieipaes.

para São Paulo oo Áze»

;.;*O sr. Mendes Gonçalvosí'óf-

ficial de gabinete do sr.:;*pre-sidente da Republica, represen-tou s. ex. no embarque, do se-nador Arnolpho Azeredo, para S,Paulo. ;"-¦' '-.-••"S-.-v ..'"!f:V ••

Ao inspeetor das Estradas,o ministro dn Viação decln-rou ter approvado o quadro devencimentos do pessoal da Rededc Viação Férrea do Rio Grandedo Sul.

—As Inspecionas de Seccas cdo Portos, Rios e Cannaes; asEstradas de Ferro Central doBrasil Oesto de Minas, Thcrezo-polis o Noroeste do Brasil* e aDirectoria Geral dos Correios jácommunicnram ao ministro1 daViação, terem procedido 'balançogeral nas suas thesourarlas, ten-do constatado que os valorescm caixa correspondem As im-porlnncias a quc deviam montarde accordo com a respectiva cs-cripta.

Por acto de liontem, . odr. Victor Konder, ministro daViação, autorizou a DirectoriaGeral dos Correios b entrar ementendimento com a Admlnis-tração do Correio Grego afim dequo seja posta em pratica, nasrelações entre o Brasil e t Gre-cia, a faculdade prevista peloartigo S4, § |«, alíneas 2», 3' e4", dn Convenção de Stockolmo,concernente A rcdiicção dc BO %nns tnxns dos livros, Jorháes epublicações periodiens. desde quenão se destinem n fins cxclusi-vos ;lc commercio .ou de annun-cios. tnria do Inferior e Justiça, o sol

dado quc estava A sua disposição,

A MANHA, desejosa de ouvir oDr. Oldemar Pacheco, juiz crimi-nal dc Nictheroy, sobre o resur-giraento do jogo naquella cidade,após a sancadora campanha ence-tada pelo dito magistrado, cujaacção enérgica e moral Izadora foia causa da extineção dos chamados"clubs fechados , entrevlstou-ono seu gabinete de trabalho, noPalácio da Justiça.

Antes da tratar do assumptóque nos levara A presença doDr. Oldemar Pacheco, S. Ex. nosproporcionou uma visita ao salãodo jury, luxuosament* iustalln-do por sua iniciativa, onda ncvêem a Imagem de Jesus Redem-ptor e a estatua da Justiça.

Visitámos também o Museu doCrime, organisado por S. Ex.,onde mais de cem armas ostentamo seu promptuario esclarecedor danatureza e da autoria do „delicto.No gabinete do juiz, que é con-fortavel e decentemente prepara-Jo, ousámos fazer uma perguntasobre o jogo.E' verdada ter resurgldo oJogo cm Nir*r>eroy? Qual a causa?

O Dr. Oldemar Pacheco, sorrio-do, respondeu promptamente!Como sabe, e já declarei emonlrevista concedida ao brilhanteórgão de publicidade' de que oamigo é enviado, sou radicalmentecontra o jogo, sob qualquer as-pecto em que se manifeste, c, pos.so accentuar, sou inimigo não ob-slante nunca ter Jogado, nem fre-quentado casas de jogo, facto di-gno dc registo porque os maioresinimigos dessa lepra são justamen-te aquelles que já foram conta-minados; moléstia essa, como sabe,incurável.

Assim, posso d* cabeça erguidacombater o jugo. e com absolutaforça moral.

Rffectlvaméntêi tendo sido ins-tallados nesta cidade diversos"clubs" de jogo, e todos manute-nidos pela Justiça Federal, impôs-sibilitando a intervenção da poli-cia, consegui demonstrar, com oapoio dò Supremo Tribunal Fe.- deral, -que a .Justiça Criminal oua policia . podia intervir nos'"clubs-1 'manutenidos,¦ para pro-cessar c' prender os contravento-res, sustentando, desse modo, umatheoria que, embora não fossenova, atemorizava a policia. O cèr-to é ter cessado o escândalo emNictheroy.

Agora, porém, resurgo o jogo.Tenho informações seguras daexistência de sete casas de jogo,não mais sob a forma de "clubfechado", mas sob a de "residen-cia particular" o "casa de nego-cio".

A causa do resurgimento do jogonttribuo-sc á noticia que corre emNictheroy de não poder mais ojuiz criminal ngir na punição doscontraventores porque o governolhe tirou a força publica requisi-tilda para' effcctividade das dili-gencins ordenadas. Tal noticia,porém, c infundada. Realmente,no governo passado, a policia es.tava sempre cm contacto com ojuiz, agindo dc commum accordo,«, so assim não fosse, quando ojuiz substituto federal pediu for-ça do_ Exercito para cumprir a suadecisão, não teria o juiz criminalofficiado ao ininistro-presldente doSupremo Tribunal declarando quea policia procedera cm virtude derequisição da justiça local, esta-bclecendo-se então o conflicto en-tre as duas justiças, e dahi o presrtlgio policial no caso.

No actual governo, o presidenteManoel Duarte, presi.iginn.do a ac-çãodo juiz criminal, mandou res-tabelcccr, por intermédio do. secre-

para auxiliar a captura de crlml-nosos e contraventores, e que lhefora retirado, sendi portanto in-fundada a noticia que corro.

Ademais, o Juiz, procedendo den-tro da lei, não tem necessidadede força publica, dada a forçamoral que nunca lhe faltou, bas-tando, para a execução dos seusmandados, os officiaes dc justiçaa seu serviço e outros que nomea-rá na fôrma da lei.

Devo dizer que não pensavaagir directamente sobre o jogo;pretendia, apenas, solicitar da po-licin o cumprimento da lei, istoé. a abertura de inquéritos poli-ciaes a respeito das casas de jogo,como já fiz com referencia A Lo-teria Municipal, a pedido da pro-pria policia, e á casa da rua daBôa Viagem n. 27, sendo o daloteria feito em 2 ou 3 dias, em-quanto que o outro ainda não che-gou a juizo. Mas, esteja certo,reencetnrel a campanha, agora, soa policia não providenciar para ofechamento de taes casas, desfa-zendo assim, de modo inilludivcl,n infundada noticia de que o juizcriminal não pôde mais agir con-tra os contraventores.

Dizem que V. Ex. cstA In-vadindo attribuições privativos dapolicia, interrompemos...

Não é exacto; só algum inge-nuo ou ignorante do que taxati-vãmente dispõe o Cod. Jud. doEstado pôde pensar assim. Tantoo Juiz criminal procedo dentro da'lei e novuso das suas attribuiçõeslegnes qué, até hoje, todns.ns suasdecisões a respeito do jogo foramconfirmadas pelo Tribunal Supo.rior.

O que vae por ahi é slmplcsmen-te mal disfarçado despeito peloambiente que se formou em tor-no do titular desta vara na cidadeonde nasceu e onde, houestamen-te, emprega toda a sua actividadee o seu pequeno saber.

E a situação de V. Ex., jun-to ao governo? interrompemosnovamente; ¦ -

A melhor possivel, den-tro da independência e harmoniados poderes, sendo digna dc.r,e.s-pei^o,, a esacção com que este, porintermédio do Sr. secretario doInterior e Justiça, remove os cm-bàráços que a policia pretendecrear"á acção deste juizo,

"tudodentro de absolata serenidade.Particularmente, embora ecrimo-niosas as nossas relações, sou to.davia um sincero apreciador docaracter integro do presidente Ma-noel Duarte, de quc se espera asmedidas tendentes a não permit-tir seja Nictheroy novamenteinvadida pelo jogo.

m»»o

desarranjo no motor

E o auto incendiouJosé Ribeiro, brasileiro, resi-

dente A rua Senador Pompeu, 81,hontem, quando passava, diri-glndo o seu nutomovel pela ruuCoronel Pedro Alves, esquina deSanto Christo, houva um desar-ranjo no motor.

Poucos foram os minutos paraas labaredas tomarem grandevulto, ameaçando, assim, Inccn-diar todo o vehiculo.

Vendo que nada podia fazersem auxilio do Corpo de Bom-beiros, José Ribeiro telcphonoupara o posto do Cncs do Portosendo logo atténdido.

Apoz um pequeno trabalho, osbombeiros conseguiram extin-guir o fogo. .

0 libertador dos escra*vos do Jary está no

Rio Grande do Norte

O senador José Júlio conti»nua a série de suas des«

humanidades(Continuação da 1' pag.)

viudlcta da multidão de vlctl-mas por eile capitaneada, Ccsa-rio conseguiu chegar a Belémcom seu enorme bando de es-troplados e de famintos, sem queem caminho se praticasse umaúnica depredação.

.Depois de um longo repousono Pará, onde o sujeitaram aum trabalho de seducções paradesdizer r,e das aceusações feitasao seiiador-verdugo, repouso quoCcsarlo aproveitou para dar bomrumo 4 seus companheiros deInfortúnio, desceu o libertadorcom sua familia para Rio Grandedo Norte, onde se encontra, nacidade de Calco e de onde nosenviou por intermédio de umdos nossos companhchiros detrabalho, recém-chegado de lá,seus agradecimentos • felicita-ções pela Attitude que temos as-sumido, de defesa aos escravisa-des do Jary.

E em breve terão oi leitoresda A MANHA o relato das tris-tes occorréncias da região damorle e da tortura, feitas pelopróprio Cesarlo, '

pela» columnasdesta folha.

LIVROS NOVOS-i—•

"O Ouro da Terra"Acha-se no prelo este livro,

que é um brado patriótico a fa-vor do aproveitamento das for-ças agrícolas dn nação.

E' seu autor o nosso confradeA. Sccioso de Sá.

O prefacio foi. elaborado peloeminente homem de letras e in-signo historiador patrício, o dr.Rocha Pombo.

Destina-se o livro a propagar acreação do quis se chama " o sen-timento da natureza' entre ¦ ,-asnossas classes, laboriosas". .-

Desejamos larga djffusão dasidéas salutares de nosso prosadoconfrade.

. Além de conter preciosos cnsl-namentos, "O .Ouro da Terra"6 vasado cm correcta linguagem,quo dá mostras do valor liltcra-rio do seu n.jtor, vibrante-cm querealça a collnboráção de nossocollega "A Defesa".

Uma pharmacia que ven-de as amostras graiui-

tas que recebe !O facto vae aqui narrado sem

quaesquer commentarios.Na rua Dias da Cruz, 159, esta-

ção do Meyer, está estabelecidauma pharmacia. Sua denominaçãoé "Pharmacia Redemptora". Ssusproprietários são Bouskela etc.Cómp. (esse etc. Comp., ao quedizem, encobre o rone do Sr. Pa-che de Faria, intendente). •

Ante-hontem, um nosso compa-nheiro, prcclsnndo dc um medica-mento foi compral-o na "Phárma-cia Redemptora", attendeu-o umdos sócios do estabelecimento.Elias Bouskela.

Chegando á casa, o nosso auxi-liar, com surpresa, viu que o re-médio era uma simples amostracomo, aliás, se lia no cvollorio dopróprio vidro, onde estava escri-pto — "Amoslra gratuita"!

0 facto, comn.se vê. é bem elo.quente e dispensa qualquer com-menlario.

«/•/^/S/N/NA/JiWí

COMO VAE FICAR O TERRENO DO CASTELLÕIMIII IJWII ¦¦IIW^M^Mt^^MMIIIII _ Il 1,111, l.l ai*«j^y*mB!™°^^

ta» áe £w«Btato! -TOp- &êm!m> ^#itó^:^Éí«fe <í a&iága «fe &?/&*?? 4ç?4m

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4è KflSKte i« remoflglqgão rfa sidwlç

AINDA A PRESIDÊNCIA niCOMMISSÃO DE FINANÇAS

Oa que se Interessavam p^promoção do Sr. João Lyra mcargo de presidente da Commis.são de Finanças do Senado, alie.garam, sem nenhuma razão, ma praxe. Invariavelmente seguida,naquella casa, era exnctamcntí «que elles defendiam.

Entretanto, não é essa a verdj.dc.

A tradição do Senado é precisa,mente contraria aquillo que os pro.tectores do Sr. João Lyra allegaracm prol do seu afilhado. 0 Sr,Bueno de Paiva foi presidente da-quelle órgão sem nunca ter sidoseu vice-preoldenle. 0 Sr. Elllstambém, e S. Ex., por signar, (o|depois preterido era sua recondu.ção no cargo...

Assim, se os patronos do Sr.Lyra queriam arranjai, de fado, asua promoção, deveriam se ter va.lido doutro argumento, porque essadé que lançaram mão não podiadeixar de ser contraproducente,visto não representar a exactidãodos acontecimentos.

AS RAZOES DO CORONEL¦ MESQUITA

0 Sr. Teixeira de Mesquita es.teve, hontem, no Senado, a pas-seio. Quando era senador, lá náoia; bastou deixar dc o ser, paraandar a expor sua desconhecidapessoa pelos corredores do Mon-roe...

O pobre velho, com a maior slu.geleza deste mundo, explicou;»razões pelas qunes não qudHaí-*nunciar o mandato. DesjH|J|,i.nnar o subsidio até o fiipBlflniio,mas, como "tinham idoWtteí anÁvidos que ellc queria tomar deli-nitivãmente a cadeira", viu-seobrigado a rcnuncial-a para dardescanço áquclle seu amigo.

Entretanto, apesar dc ter re-nunciado, achava quc tlnliu prati-eado uma asneira, da qual nin-guem so ia aproveitar. Podia,perfeitamente, . ter ficado ntó o

¦fim do anno, que isso lhe faziaarranjo e não prejudicava "ao

Ávidos". Renunciando agora, co-mo o fez, o Sr. Ávidos n5o ga-nhou nada, e eile, Mesquita, fi-cou prejudicado, porque perde:a mamata saborosa do subsidio.

O Sr. Ávidos, de qualquer ma-neira, não poderá mais tomarposse este anno, pelo quc, stfosse camarada, devia ter deixa-do o inoffcnsivo Sr. MesquIUembolsar os dinheiros da nação.calmamente, por mais tres ouquatro mezes... Seria deito du-rante as férias e tomaria posseem maio vindouro, fazendo, as-sim, uma legislatura completa.

Mas o Sr. Ávidos uão quiz na-da disso.

O homem está "ávido" paraser senador.

A DANSA DOS "LEABEM?

Chegou, hontem, de São Paulo,o Sr. Manoel Villaboim. Hootemmesmo, á noite, seguiu para iPauüicéa o Sr. Arnolfo Azevedo.

UMA-CARTA. DO SR. LYRÃO sr. João |Lyra, cm caria

hontem enviada ao sr. ArnolfoAzevedo, declarou quc não po-dia comparecer ás sessõen d»Commissão de Finanças.

Nessa missiva, o senador nor-te riograndense fazia senlir s'razões pelas quaes estava resf-1'vido a não pôr os pés na ul*daquelie órgão. Quc o sr. Arnol-fo arranjasse as coisas como

podesse, que clle, JoSo Lyra, Ianão iria.

Querem ver que a Conimistóide Finanças vae desapparceiv,por falta de quem tenha compfr'tencia para substituir o velho

guarda-livros I...

PERDENDO TEMPOO Senado perdei:, liontem,

muito tempo, a ouvir discursossobre a concessão dc uma iricdft-lha de bravura aos soldnd»s do

Exercito que se distingui?-":1"num feito qualquer. O sr. Mcrt-des Tavares defendeu a MM- °

sr. Louro Sodré também- M»« °

sr. Thomaz Rodrigues «•"i"1"5'

teu-a com vehemencia, lendoprojecto, afinal, depois dí mui'ta discurseira, voltado i c"w'

missão, cm virtude de ^v

emenda do sr. Frontin,

Saiu do multe

Em estado grave para o

íi. P. S.Hontem. quando passeava

»cavallo pela rua Homero, estaÇ»dc Paciência, o lavrador ManpeLopes do Amaral, brasileiro» »'residente, cahiu da montaria,cebendo vnrios ferimentos- , .

Soecorrido pela Assistência oMeyer, Lopes foi iromf1»?,mente internado no HospiWJPrompto Soccorro, cm estawgrave.

sJ".i&ãk"•;WIi'*i//v;«-,>.;;, J f..,.';V.> ;v

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«M'W -i-iwwíjwh' n> "Winy»

A MANHA — Quarta-feira, 15 de Aaosto de 1928

GiganteEucíydes da Cunha, tombando

na guela da morte, ha já ai-j_un.i annos, foi num instante orclypsc mental de uma geruçõo.Elle era a violência da belleza,o pensamento abrolhando numaflora de lavas, o supremo neuro-tico do estylo verbal,

Sim & Não concorrendo, portanto, paramaior producção.. O augmento de duas horas deserviço nao nos parece justo; Uma

| hora seria razoável, dado que o¦governo jiromette uma compensa-

! ção apreciável majorandò os ven-cimentes pagos aciualhiente. DuasQuerem prolongar a farei. ¦ • , i

A ida do Sr. Arnolfo Azevedo! horfts' Porém' parecem-nos exces-para a Commissão de Finanças do slvas.Senado prendé-se, como toda E' preciso não esquecer «situa»gente sabe, ao propósito em que, çjo especial dos servidores pu-

K sua queda, numa tarde, } se encontra o Sr. presidente da blicos, a natureza dos serviços quemiasi mystica pela expressão Republica de encerrar os trabalhos; prestam, «;. necessidade que elles

"'"¦"" " «•••i-"««" parlamentares em outubro proxi-jtêrii de um repouso mais demo-mo. Na Câmara, o "íéader" da ràdo.maioria não se causa de recom-mendar aos relatores ..a maiorpressa na elaboração da lei demeios, afim de- que os projectos'/."". . • . r„_„„,i„• , .,¦ - li iras de serviço forçado,orçamentários caminhem coro

umai vae, pelo menos, levar unia l'm-peza era regra, adquirindo, á fal-ta de maiores encantos, o do as-seio, ha muito desapparecido doinfecto barracão da antiga praçada Concórdia. |

Já não é sem tempo '. í$»$$$$i$í$íí*íí$í$$

Agitou hontem o Senado um assumpto inter-

mansa que envolvia cr ambiente,numa localidade de pinturamodesta no paisagem. náo_ tra-ia o temperamento do artista ;foi uma phrase sincera de sa^-gue c ritmo dramático. '¦.'.

Parecia, dentro' do quadroreal do momento, emquantò ovldu debandava do carinho fieldo seu coração, que aquelíe do-mador de bravias' e robustasexpressões, procurava o effeitoempolgante e emocional do seuultimo período.

Naquella época, eii começavaos meus estudos num., simplesexiernato, ctlja casa nascia aocentro de uma irmandade sadiade plethoricas mangueiras. Ia-mos para o exercício matinal, oscorpos semi-nús e manchadosde placas solares, pondo dentroda manhã um pedaço alegre, ebuliçoso da mocidadé, quando onosso bom e severo director pe-riiu attenção. Paramos súbita-mente, com a curiosidade natu-ral que sempre causa no espi-rito infantil a vontade domina-dora do professor. E deante da mi„„ ,.„„ ,,„uc ,„„,. „n t

Jor CcTreÍCoV

mu"ulos " cias do estômago p.riament;

vores, em cima das folhas, on-de o verde vegetal tinha tonsenérgicos e vigor de colorismovoluntarioso, cm attitude em-phatica e commovida. deu-nos anoticia dn morte dc Eucíydesda Cunho.

O nosso mestre, humanista im-possivel c inacreditável na suacultura, personagem exacta de.csmerilhàdnr paciente do inepn-,eéblvcls difficuldades lingulsti-'

.Depois, as cinco horas de "tra-

balho pedem ser, muitas vezes osão, mais produçtivàs do que' sete

Zona anrta

Os dados' estatísticos constantesdb' detalhado relatório que oproveçto engenheiro AlfredoCastilho, director da Estrada deFerro Noroeste do Brasil,' acaba

le se mosun impaciente, e vivo, , _u„, '¦¦ . j».«_,,„i, , ,-, . ! de apresentar, sobre-o dosem oi-fazer cálculos sobre cálculos do, . r. ... . r^:-'.m „!ovimento dessa importante . via-

férrea, ao ministro da Via-

rapidez para o Senado. Os-ele-mentos da esquerda, não desejan-do assumir uma attitude antipa-thica, estão no firme proposito.dedesistir da obstrucção orçamenta,ria,:e-deixam correr o marfim...Mas, a carneirada da maioria éque se mostra impaciente, e vivearombo que vae soffrer com o éri-cerramento do Congresso em ou-tubro. Já se appello mesmo paraa benevolência e generosidade doSr. Washington Luis 1 Mas, ò pro-gramma, a linha dc condueta o quesé impoz o Sr. presidente dá Re-publica não poda ceder ásexigen- ,1TO

ar.O Congresso já "trabalhou

muito'este anno, votando quantaimmoralidade ha por ahi, e, de»pois da dictadura policial, pareceterminada a sua missão. Paraqúéprolongar a farça até dezembro?

Trégoas «os mercadoresdos.....

de. ri-

ess, lembrava muito pelo physirc pcia maneira de falar na-

ção, revelam, uma vez ainda,. a' pujança com que progride a' im-

I portanto zona do Estado de São1 Paulo, cortada pelos trilhos da

Noroeste, que, por seu turno, co-reflexo desse engrandeci-

mento regional, augmenla, as-„! sombrosamente, o volume de suas

rendas.O movimento financeiro dessa

Estrada é um testemunho positl-Vo e .incontestável da formidávelavançada em que vae aquella z'o-na uberrima da terra dos bandei-ran tes, .zona onde cidades se le-van tam do dia para a noite, comoao toque da varinha mágica dos.1

saVdarnos"'typos que surgiram norte-americano. Sr. Stephén Por-nn terra affcilos aos beliscões da ter, presidente da commissão dasironia c Vis picadas do maldade Relações Exteriores da Câmara

Em palestra com o congressista: Gênios do Progresso e da For

Foi hontem. apresentado aoConselho um. projecto ¦ estenden-do 6 direito de. férias aos ope-rarios e contratados da Prefèi-tura. ¦'-, --J;

Esse Conselho, qne1 ahi estánão merece.a confiança dc nin-guem. Em todo o caso, a lem-branca da concessão,dc quinzedias de férias áquelles prestan-les servidores da ' Municipalida-de, obriga-nos a um parenthcsis,em meio dos .ataques que temosfíitõ e havemos de fazer, com agraça de Deus, ao ignóbil ajun-

I taméntò do Largo da Mãe dod-> Bispo.- -:<:¦

Como os mensalistas. jorua-loiros e titulados, os operáriosdas repartições municipaes-cons-tituem uma classe sacrificada,com escassas regalias e largojdeveres, merecendo .portanto'psbenefícios enquadrados, naquelleprojecto. Ao que se affirma, aproposição, hontem snbmettida áconsideração dos. politiqueiros doConselho tem um caracter, mé-ramente eleitoral. E' fogo- debengala para deleitar os votán-tes ingênuos.

A ser verdade, é uma' íniciati»va infeliz, porque deixa umágrande classe de trabalhadoresna illusão de que conquista omprêmio que jamais gosará. E osoperai-los e contratados daYPrc».feitura bem merecem as vantagens consubstanciadas no alludi-do projecto, sendo assim de es-

tuna.

mordnz. Dahi um ruído vago, api-incipio indeciso c galhofeiro,cm presença dos suas mãos ner-vosas, dos seus olhos de dro-medario passivo, da suo boceaern fôrma dc orador eloqüente.Pouco a pouco, entretanto, a sin-ecridade pedagógica da sua alma,o fervor dn sua mágua. o ridi-rulo pomposo dos sciís orgumen-tes, fienram como uma surpre-«a sobrenatural no cérebro dcIodos nói c chorávamos, chora-¦vamos dentro do infinito, den-tro. da natureza -— a única com-pnnhcira dc Eucíydes da Cunha.Todavia, confesso que me- tinhaestremecido de emoção gratuita,

'pnr isso que ainda não tlvoralido uma nogina sequer do ma-hbarlsta dns letras, do atormen-tado pesquisador de imagens edesenhos vocabulares, do posses-so inventor dc dcdalos e archi-tectura verbaes. Desponta arontla voraglnosa do tempo, En-louquece o velho mestre, agora¦tirado no sombrio c no maça-bro do um manicômio, lcndo_ nasretinas. o desespero da razão, ena memória theoremas algebn-,cos, versos clássicos, ; hexame

Despresando as cifras de mini-mo detalhe, basta citar-se que arenda arrecadada no primeiro se-mestre de, 1928, renda que emegual período de 1927 fora de

, | 7.15f>:32C$750 — attingiu a maisdepósitos dc drogas e antros, sup- , , „ ,,. ,* . . . .. , , ' ¦ de dez mil contos, verificando-sepnmindo o trafico de drogas en-

dos Representantes, o'Sr. BenitoMussolini revelou como empregaradez mil homens das forças poli-ciacs regulares cm batidas aos A lingoagem das lei» ; • ¦

„„,u™„ ... u,u(., v„- , , , A Câmara enviou ao Senado, hatorpecentes. A cruzada de Genebra *>nm' P? *»«mento de ««•¦ d« . lempoa, ura projecto de lei. emcontra a toxicomania. se não foi tr" mi1 conlos '. «« '-- declarava o municipio decontra a toxicomania, se nao foiuma coisa definitiva, trouxe aomenos alguns resultados aprecia-veis, c, nesse passo, convém assi-gnalar o desinteresse, do Brasil.Até ha pouco, a campanha contraos tóxicos, conduzida pelo delega

engenheiro Castilho não tem cabi-do maiores esforços que o de ad-ministrar honesta, dedicada eproficientemente a grande estra-da, aproveitando com a constan-

do Augusto Mendes com certa cia e a clarividencia de seus esfor- necessidade que ha de ampliar a Idose dc. violência, constituía' umtremendo signal de alarme nasfeiras cynicas da cocaina, do ópio

'e da morphina, que funeciona-vam. era pontos conhecidos destacapital. Até figuras de represen-tação social foram presas em fia-grante, e lá estão, com as respe»;ctiyas fichas "e retratos na Poli-cia Central. .De- súbito, porém, o

ços o muito que produz aquellanova Terra da Pronilssão. '

Ainda assim è digno' de enco-mios esse tino administrativo eo enthusiasmo cora que o Dr. At-

. fredo de Castilho põe em elo-quente relevo a triumphal eclo-são da grandeza da região noroes-tina. •' - - 7 • .

tros latinos e iiina quantidade de delegado Augusto'Mendes desappa- ,symbolos c conceitos bíblicos.Tudo passou. A* -minha nvi Qm A sehateria caplchabareceu7 Silenciou. Tornou-se

dcT i„PteUectual,A cm^pêrpcTuo personagem-inverosimil, f.ntastl;: ' £m ^ gjj ^

appetite pela leviandade , dos co,^ lendário, deixando apenas uma Se d pJ gr. Teixeira de Mev' i ,idéas, enfastiara-se no anesthe^ vaga recordação dos tempos em auita '„..„,,,„

, £"„ 'fi ¦" i m.° e Vésper asse o seu zelo, Mas,

sico das suas de.lllu.oes. LÜ. " ella perieguía os traficantes S^Affirr^^^'M^^^^^^^P^^miU.

muito. E, com a variedade de-, ? , . , , ,.. tos' Atnrma-se agora, por exera-lirante dos saltimbancos, saltan- do pé. E cora esses dados frágeis p]o_ -^ --

pon.entura riw a %ndo c mudando dc livros, como e imprecisos o cálamo do Sr. Co- de facto apresentada pelo situa-elles pcrambulom c peregrinam riolano de Gôcs vasará, no seu fu- „ifinU_. .„„:.:.„„„»'.pelas cidades.. Sorvi, no housto ,.n r_,uiorl_, sltfum.y naginas cJ°Jn,smo »sP»"to-»antense, a can-voluptuoso e deslumbrado da ju- tuI° r-_alono- algumas paginas didatura do Sr..Florentino Ávidosrentude. todo o meu Eucíydes impressionantes sobre a acçao da _ e iiwmm pQt ^-^ila Cunha. Fui intimo da sua policia carioca contra os mercado- _SS0RÍdd)_ e mis do ^ proble_es de vícios... matico — o seu. reconhecimento

será, depois, difficilimo. Parece

musicnbilidode estranha, medo-nha, apovorante, de estrondos etrovões, de gritaria indomável cde cspectaculosa instrumentação. Desligamentos em massa aa Escola que o Sr. Florentino Ávidos é incTraumotizci-mc ao contado bru- miiii.» , i.«i„.i «»i„ r.«»« j.tal da sua cólera espumosa de M,m» | W1 Pel°. f«fto de .

. _pensador. Irritei-mc na compa-1 - desincompatibihsado ao tempo da ri<> tem de ser "prospero á força".nhifi

' ncurasthenlca da sua . on-1 Ao qiie parece^as. coisas nao abertura daquella vaga, .que-nSor ' Ei ->». realidade, .que'será.-cs.e.

data — assegura-se. do,dia da re-j municipio lá ao fundo do pampa?nuncia do Sr. Teixeira de Mes-, -ím» tapera, ou, effectivamente,quita e sim do dia da sua eleição um núcleo de trabalho de produ-para a vice-presidência do. Espiri-j cção?to Santo. De- resto, esses mesmos

lyje. Obumbrci-me no fastlgio e correm bem na Escola Militar dona depressão súbita, ..inesperada,! Realengo. Nada menos de dozede dominio dialeetico da sua ! aspirantes acabam dc ser elimina-synthcse. Cresci trazendo na ¦ , . _,__imaginação o retrato disforme, j -os daquelle estabelecimento, de-os traços apocalypticos do escri-.-rido á "ínfracção de dispositivosptor, moldado na tela infinitesi- j regulamcntares".. E' quasi dia-mal da sua grandeza de pictoriço j rio q desliganlcnto de aiumnos,

Que» Coneeiho tome vergoniia! j essantissimo: a medalha da "Bravura". O proje-çtp -T- vocês já advinharam — é de autoria do he-roico general senador Lauro Sodré, republicanode muito sentimento e de muita rhetorica, que,desde a propaganda, pronuncia os mesmos dis»cursos, no mesmo tom, com a mesmissima voz:"Senhores! a estrada de Damasco, onde num dia,que vae longe, nos encontrámos sob a égide deBenjamin Constant, nós a percorremos como ere-mitas de um credo novo, phalangiarios de um so-nho rubescente..." Ainda hontem esse verbo so-noro circumvoluiu no recinto'do Monroe, enalte-cendo os heroes da Legalidade de todos os tem-pos, aos quaes deferia o prêmio. Modéstia! Le-galista e bravo só elle! Tao bravo que tem a co-ragem de exalçar a Legalidade e tão legalista quesè esquece das indeléveis tragédias da covardia!Vejamoi-o, pois, como um procurador em causaprópria, interessado na conquista da dita cuja.Diz-se que o Sr. Thomaz Rodrigues, um senadorpelo Ceará, de bigode eriçado e franqueza rudede sertanejo, quiz rematar a critica feita ao pro-jecto do medalhão, cóm umas graves reminiscen-cias históricas-.. Mas sentiu piedade, estranha-mente, e enguliu o resto dos fastos, a parte oppor-tuna, no que vou, indiscretamente, sublinhar.

1904. Grita contra a vaccina obrigatória.Turvadas as águas, politiqueiros de officio, far-dados ou não, puzeram-se em campo, e a fina florda juventude militar, illudida pelo amavio da-quelle academicismo de 1830, então espoucante,

perar que o Conselho tome úm j devotava a vida ao ideal redemptor. Pobres mo-ços! E, um dia, 14 de novembro, Lauro Sodré, áfrente da tropa rutila, saiu da Escola para repu-blicanisar a Republica. A principio, um passeiogalhardo. Em seguida, a reacção. Na hora da lutacruenta, uma grande figura, altaneira e solenne,dava aos jovens o exemplo da intrepidez, que lhecustou a morte: não se chamava mais — LauroSodré; chamava-se — Travassos, nobre, gênero-só, indomito, como um revolucionário de alma,cujo traço sempre foi o sacrifício. Lauro Sodré,atacado de insólita dôr de barriga, saltara do ca-vallo a uma esquina, invadira uma casa e partu-

competência da Commissão de Re-j rejara-se com bom suecesso: guardou o leito atedacção, de maneira que eiin pos-1 quando os cadáveres das victimas de seus discur-MjK^Wtoí apodreceram de todo e a munificencia do go-ímpropnedades dessa ordem. ... ,nò Senado, o Sr. Francisco Sá j verno amnistiou, a um so tempo, valentes e pol-deu pelo "prospero" e apresentou j trões, para beneficiar do olvido em que cairá a

^^^^^;^m- Vm tornem dessa polpa está em casa aoaquelíe vocábulo: Os jomaes tro»! falar dos interesses supremos da Legalidade e doçaram o caso,,« a manha inciu- sublime valor de quantos a défèhdem fugindo de

armas e bagagens. Em summa, o general LauroSodré deseja uma medalha: prêmio á "Bravura".

Como não é egoísta, reserva as outras para os ca-maradas da ordem de Tertuliano Potyguara, San-ta Cruz e Carneiro da Fontoura. "Porque acima"prospero' je tudo — declama perante o Senado estarrecidoesse velho alcoveta da Victoria—porque acima detudo.devemos collocar a abnegação dos guardasda Lei;— esses soldados de "mãos limpas", emcujos pés a Pátria amada se revê gloriosa". Sim!criemos a medalha da "Bravura", mesmo fazeh-do-a da alfafa comprada por Santa Cruz era Pa-ris, gravemos nella a effigie napoleonica do Es-curidão e commettamos a Potyguara collocal-a,com a mão esquerda, na latrina onde, em 1904,o bravo Lauro proferiu a sua celebre profissão defé legalista. Tenho dito.

vertem-se cm verdadeiras socieda.des de auxílios mútuos, entre oslentes que as compõem e que são

[os mesmos que cá fora mantém ostaes cursos de contrabando.

0 secretario do "Pedra II" temum curso na ma do Ouvidor; ovice-director tem um outro riarua do Carmo; e assim ha porahi, espalhado, um sem numero, dearapucas docentes que, amparadasumas ás outras, na "envação" dodinheiro, trabalham, afanosamenteparo a Integral desraoralisação doensino.

Urge, portanto, uma proVidcn-cia contra tal assalto ao bolso dospães e aos direitos do. estudantespobres. ' . •

pouco de vergonha cumprindo,de vez em quando, á sua missão,já que não è possivel procedersempre assim. .;. -,

, -.-- -- - munieípE' notável o avanço, pois ao Rosário, no Rio Grande do . Sul,"prospero municipio". ,-;'

Foi ura cochilo que revela bema insegurança com que • algunsdeputados redigem as suas leis, eque é a prova mais evidente da

A fiscalização dos gêneros allmen»ticios cm Nicthèroy

0 Dr: «Alcides Lintz, director deSaúde Publica no Estado do Rio,dominado inteiramente o surtoepidêmico de febre amarella qüenppareçera em Nicthèroy, estávoltando as suas attenções, agora,parn o serviço de fiscalização degêneros alimentícios. Os jornáeslem publicado, ultimamente, nott.cias de grandes apprehensões degêneros em máo estado para oconsumo publico, ò qué Importacm acerescentar, sem duvida, quejá é intensa a activldade dos fun-ccionarlos incumbidos pelo Dr.Alcides Lintz desse serviço cujaimportância não é preciso enca».recer, de tal modo resalta logoaos juízos mais leigos. A genan-cia criminosa de certos negocian-tes não tem limites; c muitos exis-tem que não resistem á cublça dealgum lucro a mais, mesmo a tro-co da saúde e, náo raro, da própriavida alheia. A esse respeito oscommerciantes de Nicthèroy nãoconstituem excepção. Justifica-se,portanto, a campanha era que orase empenha com tanta cfflcacino Dr. Alcides Lintz, ao qual apopulação fluminense já deve a ex.lineção prompla e total da febreamarella. A saúde de;uma cidadedepende muito da fiscalização es-crtipulosa e constante dos gênerosque são fornecidos para a ali-mentação dos seus habitantes. E,assim pensando exactamente é queo Or. Alcides Lintz não poupa es-íorços, neste momento, e a Serione empenha na punição severa de,todos os exploradores que nego-ciam em gêneros deteriorados.

sive, chamando a attenção para apéssima rédacção de muitas leis.

Era natural que'o assumpto àt-n0 Iraisse o cuidado do funccionalis.

ria à Câmara- não se dispensoude cnvial-a cotti omunicípio" l

Foi ainda tira novo cochilo quefez voltar ao Palácio Tiradentesa impughada expressão, tão des-cabida cm uma lei.

' Ora, para estas coisas não ha re-médio, nem mesmo badalando.-se

estar °3 sinos todas da cidade...-Rosa-

do pensamento, da fantasia, dopensamento, da fantasia, . - doideal do philosophia da verdade monstruosa da sua esthetica.O meu declínio visual lendo Eu-clydes ia .esculpindo um ser detamanho irréali de moldura hu-mana tendo os pós na terra bron-zoada dos sertões c a cabeça ba-tendo no azul transparente eimmenso do céo brasileiro. Quizconhecer não mais o vulto doexlraordinario e do excepcionalescriptor' apenas suspenso' pelanevrose da sua arte, pela feiti-caria demoníaca da sua riquezapcrdui.iria de fazedor de idio-ma novo, de syntaxc inédita, masa sua physionomia carnal. E sof-fri com o contraste.

Eucíydes da Cunha fora umespectro physico em confrontocom n sua potência

' creadorn.

Magro, elástico è fiho como úmjunco vibratil, todo nervos, sonervos, somente nervosidade; Nãoqueria acreditar num Eucíydesassim. Elle deveria ter sidoenérgico e vigoroso de músculos,músculos titanicos como. o seucérebro, corpo enorme como assuas paginas, os seus volumesliterários, mãos e braços comoos troncos dos arvoredos cyclo-picos, voz como o marulho cata-duposo das vertentes,. olhar deíndio descobrindo e advinhandocreaturas a distancia kiloiiietri-ca, saude dc operário, e procureio seu lado moral. , . , .

Ho dias, indo á casa de umvelho c culto amigo, intimo davida, da tormenta e da tragédiacuclydiona," eu, como ' sempre,dei inicio á minha evocação arespeito do genial creador. Esta-vamos ouvindo Beclhovtíns econversávamos ciciosamente. Efoi de uma maneira penum-brosa. macia, como , uma per-vérsidodé que viesse na astuciadelicada de uma hora transfigu-radora. que cllc me narrou umimuco da alrno de Eucíydes daCuhliâ, terminando com estas pa-lavras: , ,

— Xa rua cm que morava,finando às creanças pobres davizinhança viam approximar-sc,f> monumental artista, corriam,. rcs públicos,cspavpfldas, E' que elle maltra-1 jjj duas c0_8as a COnsideror nes

t\-o Artii/ilTiti' i,nnimntnnc «.f»rf-fi... •

não se dignando o general Des-champs Cavalcanti, que fornece osnomes dos cadetes afastados daEscola, a explicar.os motivos e ascausas da penalidade imposta.

Essa situação deixa margem áconjecturas de toda ordem, inçlu-sive a de se admittir a hypothesede que a disciplina fugiu da Esco-Ia Militar. OSr. Washington Luisnão fez profissão de fé positivista,«ov assumir o governo, mas decla-rou que a sua administração se-ria feita ás claras, sem os subter-fugios e os mysterios de que. secercaram alguns dos seus . ante-cessores. A ultima mensagem doSr. Washington reaffirma essespropósitos de um governo, de.por-tas abertas.ao; povo. Entretantoo general Sezefredo Passos • seusauxíliares parecem não ! ter cora-prehendldò. a advertência clara _ eprudente do chefe da Nação, oc-cultando graves

i boatos acerescentam que o Sr.Aristeu de Aguiar só concordarácora'a apresentação do nome doSr-. Avidós depois.de.bem seguroda impossibilidade do seu reco-nhocjmento, pois, de facto, o can-didato dc sua prcdilccção é o Sr

MARIO RODRIGUESNem os médicos escapam

Os médicos residentes em Cam- «—*"."¦"¦¦*-»-•«—•¦!¦—.*¦¦»¦¦>•¦»"' ».,,,»¦——»*—<;.«¦*—¦——¦¦———-*••——¦•—•"—••»¦po Grande mandaram distribuir'rio commum, talvez, tenha passadoentre os habitantes, daquella ci-' desapercebida a muita gente,dade uma circular impressa, halQuem nella attentar, porem,qual declaram que, por ¦ falta Üe I forçosamente ha de ficar intriga

Jeropymò Monteiro, que pleiteará «arantias sufficientes e.em face da do quanto ás vantageus e o que,a eleição sem o amparo official.Evidentemente é uma manobrapouco leal essa; muito mais no.bre seria a impugnação franca dapretenção desse candidato indese*jável. E* impossível deixar de re-conhecer, todavia, que, facilitando,mesmo por esse meio, a victoriade um candidato melhor, o Sr.Aristeu'de Aguiar ainda pôde serlouvado.

Finalmente!Uma I dás maiores vergonhas,

dentre as muitas que desillus-tram a Estrada de Ferro Cen-trai do Brasil, è, sem duvida, a

acontecimentos, estação do Norte, em São Paulo.qüe s6 chegam ao conhecimento Pardièiro infamerrimo, construi-do. publico após. grandes esfor- fo h» um rór d'annos eços da reportagem.

Coisas a considerar

nnncaj mais melhorado, aquella "gare"

I junta á deselegançia de suas li-I nhas a immundicie de seu am-

multiplicação alarmente de assai-! afinal, cm verdade plcilca n re-tos e latrocínios praticados rias' inerente, de tal modo parece ten-próprias ruas, deixara de attender! denciosa a sun solicitação. Oa chamados nocturnòs.. E* fácil i "Diário Official", ninguém oimaginar a situação de abandono, I Ignora, é um órgão sem nenhumapor parte das autoridades policiaes , circulação, nem mesmo nos meiosmattogrossénses, a que chegou' officiacs, pois o próprio governo,Campo Grande, que é, como se'luana'0 tcm interesse em darsabe, cidade de relativa importai»! maior divulgação aos seus actos,cia, pela sua collocação geogra-phica e pelo seü cominercio, bas.tante intenso e prospero. E issoé tanto mais de surprehénder por

vale-se dos jornáes diários. QueVantagem, portanto, pôde aufe-rir qualquer industrial ou com-merciante arinunciando os seus

ser Campo Grande sede de uma! produetos ou o seu negocio cm tãocircunseripçãp militar • habitada/ precário vehiculo de propaganda?portanto, por numerosos officiaes Quer nos Parecer que nas entreli-superiores' do Exercito. Se até nnas do requerimento despachadoos médicos, què sempre foram rcs- favoravelmente pelo Sr. Oliveirapeitados nos mais terríveis redu- Botelho existe alguma pretençãoctos de banditismo do nordeste, já inconfessável, tão bem vinculada,tém receios de sair ás caladas da al'as« 1ue ° ministro não as sur-noite no cumprimento da sagrada prehendcu e, de bôa fé sem duvida,missão de levar alívio aos que sof- nã° vacillou em dar-lhe o seu as-frem, enfermos, a que perigos não sentimento. Essa senhora, que tão

i blente, e não obstante tudo isso estará exposta a população local V ingenuamente solicita permissãoA ser exacto que^o projecto de -^ 0 desembarcadouro único, das !Attrlbue-se a situação,de desam- P«ra annunciur no "Diário Offi-

augmento de vencimentos traz, pess0as que trafegam do Rio pa-'paro de Campo Grande ao desvio ciai", dc certo tem alguma com-em seu bojo, entre outras coisas,J ra _, i_n(ja capita] paulista.. |de.tropas da policia de Matto P-nsação em visto, Salvo se c ai-|de.tropas da policia dea modificação do horário estab.e-j. Essa sujissima e ruinosa esta-1Grosso para o combate aos rebel-lecldo para o,expediente nas r«-] ção impressiona pessimamente,'des chefiados por "Carvalhinho".partições .públicas,, que passará - a

j con_0 ponto dè recepção da for-jse assim se explica a irrégulari-ser das 8 ás 11 hpras e das 13 ás| mosa «elegante Paulicéa, aos'dade- não se a justifica, porem,17 horas, foi-se, decididamente, a; forasteiros que a visitam. •

guina benemérita creatura quepatrioticamente quer concorrer,com o seu esforço, para a prospe-ridade nacional...

hora- da "conquista socialista"0 funcoionaiismo trabalha pre-

seiitemcnte cinco horas. 0 pro-jecto, na hj-pothese referida, ele-va.a duração desse trabalho parasete horas, interrompendo o servi-ço por duas horas, sem duvida re-serradas ao almoço dos servido-

E' sórdida, e de ha muito seporque afinal não ê justo abandonar todos.os habitantes do Estado

fala em construir uma nova cs- i á sanha de salteadores e assas-tação para substltuil-a, estando! sinos, unicamente para mais rapi-já approvados os projectos dejdo extermínio de um grupo dè Cunha intentou umn acção contratal obra. Por mil motivos dlffe-; bandoleiros a saldo de um aventu-' o Estado da Parahyba, por moti-rentes, porem, tem sido adiada.! reiro facinorosoum sem . numero de vezes, - ' -construcção da nova "gare",

Cheir)l , Mvaç5,ao mesmo tempo que se não temcuidado em limpar a antiga.' O ministro da Fazenda, segundo nos de serviços públicos, e o Sr.

As violências de um cangaceiro

0 Sr. Ephygenio Carneiro da

vo da sua demissão, uo inicio doactual governo, do cargo de dele-gado de policia'da Capital. 0 Sr.Carneiro da Cunha conta vinte an.

ro assessor do ministro João Pes-soa. A Conslituição parahybananão vale coisa alguma, servindoapenas dc pretexto pnra explora-ções políticas c nada mais. Do-mina ali o regime do absolutismo,e o Sr. Carneiro da Cunho, nãoconhecendo os instinetos inferio-res do chefe do executivo esta-dual, teve a ingenuidade de se op-pôr a certas violências impostaspor este coutra os que não liamna sua sinistra carlilhn. Ingenui-dade maior a de propor uma acção,que será julgada por magistradosdo mesmo collegio eleitoral dogovernador actual e do governadorfuturo...

Camouflsge rendosa

A tachygraphia da Câmara dosDeputados matou o interesse que' offercciam, tempos atrás, os de-bates daquella casa do Congresso.

I Expliquemo-nos. Propondo-se afornecer aos jornáes, sem ônus

| para estes, embora com uma sen-isivel majoração de despesa para

o erário publico, os discursos pro-feridos pelos deputados, e nãodispondo os jornalistas de logarde onde possam ouvir, distineta-mente, os oradores parlamentares,cila onfeixou, em suas mãos, esseserviço.

Toda gente sabe qne a ta-Ichygraphia de qualquer casa le-gislatlvá procura servir, antes detudo, ao governo que lhe paga,e que lhe paga , regiamente. Opretenso favor prestado á Impreri»sa, no caso, não é mais do queuma cainouflage, uma. camoufla-ge intelligente que lhe dá enor-me prestigio.

Como serve.esse serviço ao go-verno?

Muito, simplesmente: cortando,ou omittindo, na resenha que en.via á imprensa, certos detalhescuriosos, muitos apartes interes-santíssimos, e até declarações erevelações da maior importância.

Não fossem omittidos, como são,taes detalhes e o serviço era apre-ço redobraria de valor. 0 melhorainda seria se ella fornecesse aosjomaes todos os discursos na, in-tegro.

MOSAICOSQuando os viajantes ...

sam Florença e se inspiram nopasseio discreto do Luug'nruo,entro as lojas de .arte e or inoiiii-mentos de uma antigüidade pres-tigiosa, pelo valor das obra»clássicos e demonstração dc tra-balho tradicional, ha algumasofflcinas do mosaicos, que dão. oattestado dc labor continuo c pa-ciente. E' o resto de uma velhatechnica de attenção e desvelo,de cuidado e requinte, que fez adelicia dos primeiros annos docultura peninsular e attnic usviajantes, como num passo estra-nho de mágica. A escolha cie-ganlo das pedras, segundo ns to-nalidadcs e òs coloridos, so fãscom critério fixo c definitivopara a construcção graciosa dnslhemas, que conservam, sob essoaspecto, a sympathia histórica daRenascença, pela honestidade doesforço.

As chronicas modernas, na sue-cessão vertiginosa dos episódios,dever Iralr a. prooccupáção dnsminúcias felizes, dos factos in-teressontese amáveis, que roflc-ciem parcialmente o sentido daçpoca, Não ha enfermidade, nes-tes instantâneos irapressivòs, quedão conta ligeira dos factos elhe ujuiilain a nota rápida docoramentorlo. Nem ha coisa quese sucreda tão vivamente cm nos-sá memória, sem deixar ura ras-tro visível da sua passagem. Ana-tole France deve aos mosaicis-tas, no declínio dc sua existeu-cia, um dos conceitos de menta-lidado acadêmica, escravizada cmnormas imperativas; e a indiis-trla modesta, que focalizou osaspectos volúveis da Itália, nasua longa evolução espiritual,pode servir dc modelo nos quese' deliciam com o espectaculohumano, e se collocam à margemdos acontecimentos, para o jogoimprevisto da analise.

. As surpresas da vida raoderuacomportam, ás vezes, um minutode meditação e de calma, cm queos espíritos se recolhem, parn ogoso de um pensamento oppor-tuno e significativo; c, se os for-ças maiores dn existência impe-dem os seus nn turnos effeitossobre a mentalidade collectlva,resta, o consolo de haver oppostouma idéa sincera ou uma theoriaamável aos demolidoras de todosos tempos, para os qunes n Etcr-nidnde é um conceito de archen-logiá, bem encerrado nas normasimpassíveis dos museus.

O que se deve deixar compre-herjdído é a segurança dc que, nomeio dos assumptos mnis sériosdo> paiz, como salvaguarda dc ns-piroções e ideologias, do espernu-ços e preoecupaçoes iutellcctunes,ao largo da agitação coutempora-nea, ha .'traços leves dc chroniea,a imporem o dever de um regis-to, que se vae fixar, por umaillusão passageira, ua columnadç commentarios, como a iinprcn-são ottenciosa de um espectador,deslumbrado ou enternecido pelopequeno noticiário do dia. E* nappllcação da industria rcstriclado mosaico, num meio arrebata»dor, em que não faltam as lar-gas concepções e o jogo livre dospainéis.

P. K.mm<

A propósito do "Salão"annual

Para derimir a constam»suspeição dos seus

jurysRecebemos a seguinte carta:"Sr. redactor;Por que o Conselho Superior de

Bellas Artes não orgaulsa ura Sa-.Íuo-Complcmentar annexo ao Sa»lão official que se rcalisa annual-mente na Escola dc Bellas Artes?

As comraissõcs que constituem ojury annual, embora eleitas pelosconcorrentes, Bão, qunsl sempre,acoímadas de parciaes e não rarasvezes malsinadas pelos que nemsempre comprehendem o elevadointuito desse certame.

ESCRIPTORIOSAluga-se o magnífico

3° andar da Avenida

Rio Branco n. 173, pro-prio para escriptorio.Trata-se na Gerencia

desta folha, das 12 ás 17horas.

lava aquellés pequeninos se -••• | sa pretendida modificação: uma abandonada á acção do tempo c referem os jomaes, deferiu o rc- Suassuna, aícm de não levar ....I>, 1 • F l-l Vi -a?' i is <ié é o augmento dc horas de traba. j á desidia dos administradores da- querimento em que uma senhora consideração os direitos adquiri-¦r!ô!Co

"destino contraria a lho - outro a conveniência do| malavcnturada Central do Brasil, pedia autorisação para inserir an- dos do cx-dclcgado, demittiu-o semsem

Agorn. porem, surge nos jor- núncios no "Diário Official", me- maiores formalidades. Ahi cst:'inaes desta cnpital uma noticia diante o pagamento, é claro, de. como se conta a historia do gover-

O expediente de manhã cedo deve que deve ser gratíssima para ns accôrdo com as tahellas cm vigor. I no do Sr. Suassuna, amigo incon-j sor muito mais afradavel e ameno,! paullslass • "gare" do Norte jEssa noticia, misturada ao noticia-, dlcional do Sr. Epitacio c fuiu-

tllOriu, u (11'Miiio uimuiiiu *— _.,_—- ^verdade do seu immenso cora- novo horário. Quanto a esta, nõojção c dn sua immensa bondade __„ conlo regatear-lhe «pplausos.de gigante!

JARBAS A^DRE'A

Avacalhação do ensino

A MANHA vem ha dias tratandodc. um'escândalo que bem mereceas vistas do ministro do In-terior, do Conselho Superior doEnsino, ou.de quem mais de per-lo tenha que se haver com o caso.li' este que os professores do "Pe-dro II", inclusive o vice-director eo secretario dessa casa de educa-ção, mantém cá fora cursos espe-chies, regiamente pagos pelos paesdos alumnos ricos, afim de queestes, sabendo ou uãò as hufnani-dades do curso, passem nos exa-mes com boas notas c sem maioress.icrilicios.

Está claro que, dentro dc talregime, as banca:, de exame con-

A Bahia está pagando!...

0 Sr. Vital Soares, querendoprovar aos povos do Brasil nãoserem verdadeiros os boatos dequebradeira aguda do Thesourobnhiono, mandou publicar, pelosjornáes amigos, através o serviçotelegraphlco da Agencia Brasi-leira, a noticia, muito grata páranós todos, e. mui em ssjBpcialpara seus eredores, de éitar a BoaTerra pagando a qnem deve..', noExterior. ¦

0 "tnie" i visto á légua, e nin-guem o engole a lecco: e Sr. Vi»tal Soares, que anda "cavando"como louco um empréstimo exler-no, offerece mel' pelos beiços aocredor estrangeiro, afim de vèrse por esse modo traz água asou moinho. Mas as bichas nãopegarão, porque os prestámistasfrancezes e inglezes nSo tragamos caloteiros, da Bahia — nemquando, por acaso, pagam algumacoisa,

As remessas.do Sr. Vital foramdc 6G :685?500 para os credoresfrancezes e de 720 contos para osinglezes. Uma gotta d'agua novasto oceano de compromissos

jfinnncciros do Thesouro bahiano;, com tão pifia lambugem não con.'seguirá o Sr. Vital, o 'que pre-tende. . '

| 0 Sr. Góes Calmon, que correa Europa a mendigar o- empresti-mo dos 166 mil contos, teria acon-solhado, segundo se diz, o seii en-tralhado substituto, a entrar comesses cobres, para facilitar a pia-ncjodo operação.

Os 166 mil acabam não vindo,c a Bahia acaba ficando sem maisesses quasi oitocentos contos quesoltou de isca.

0 anzol,- no fim da festa, rcíor-nará vasio «... cuspido..,

j Como sabeis, Sr. redactor, a Es-cola não é uma empresa particular,mas sim um estabelecimento pu-• blico custeado pelo governo e des-tinádo não.só ao cultivo das artesem geral, mas, ainda, um factor d»progresso de uma nação acompa»

i nhando-o ' na evolução dos tem-, pos.1 Sendo assim, creio que a insti-

tnição de nm Salão-Complementar,após a realisacão ou encerramentodo Salão Official, viria a terrai-nar com muitas injustiças e cia-morosos protestos em torno damaneira cora que, quasi sempre,o jury actua na selecção dos tra-balhos destinados a figurar na Ex-posição, cortando impledosaménteos que não são da sua sympathia.

Expostos num salão complemen-tar, os trabalhos recusados pelascomralssões, o publico e os demaisartistas poderiam vwificnr se hon-ve ou não injustiça, salváguar-dando i*fim a dignidade de muitagente.

Não é só; os artistas no Brasil,salvo raras excepções, são pobres,e òs que querem concorrer fazemnão pequeno sacrifício, principal-mente os que não moram ru, Ca-pitai, e nesse salão complemen-tár muitos trabalhos seriam ad-quiridos, compensando assim

' òs

seus esforços e estimulando-o.ipara novos emprehendimentos. Enão se diga que isso servirá, derefugio para qualquer borrabotasconcorrer, em detrimento dos in-teresses da Escola, pois ninguémse sujeitará ás verrinos ou. criti-cas morda7.es dos jornalistas.Ademais o jury poderá adoptar ocritério de restringir o numerodc trabalhos cm coso de muitoconcorrência. .

Ahi fica, Sr. redactor, a minhaopinião, que sobre ser justa eequltatlva, não c uma innovaçãoperigosa, mas, ' sim, uma idéa

1 construetiva c patriótica e a re-i sultante de uma meditação feita

após ter lido muitos artigos, ma-reando a reputação e o critériodas referidas commissõcs.

_ Grato pela publicação destaslinhas, subscrevo-me v.° patrícioe constante leitor. — OctacilioNicácio. — Rio". •

O Dr. Àlvim Horcades eo "Diário do Rio"

Rctirou-sc ha dias da direcçãodo "Diário do Rio" o nosso pre-sado confrade Dr. Alvira Horcades,presidente da Associação da lm-prensa Brasileira, e nome que hon-ra a nossa ingrata profissão,xom* '

tum valor innegayeij, ,._--

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Page 4: Del Prete peiorou - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1928_00820.pdf · V ' ¦• ^ 1928; - '"'",',, ' «;.;* ' -i—• ° S. » »' ...

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A MANHÃ - Quarta-feira, 15 de Agosto .'de 1928 '2I_TZ.„-

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CIN EM ATOGRAPHIÇASCADA VEZ SE ACCENTUA MAIS

O SUCCESSO, NO ODEON, DOFILM: "O PRETO QUE TINHA AALMA BRANCA", APRESENTA-DO PELO PROGRAMMA SER-

RADOR

De dia para dia se accentúamais o suecesso do film que noOdeon se exhibe cora o sugges-tivo titulo: "O preto que tiuhaa alma branca". Justifica-sepelo facto de interessar milha-res de pessoas e também peloimpressionante da sua acçãodramática. 0 entrecho cinema-tographico admiravclmente cx-trahido do bello romance deAlberto Insúa: "EI negro quetenlo ei alma blanca", prendea attenção das platéas de maisvariado gosto. E' que o tjiemaé dos que estão no espirito detoda a gente: "Pôde um negroamar uma mulher branca?". Ainterminável serie de argumen-tos baseados no antagonismo deraças perdura ainda e, ao queparece, perdurará ainda em-qoanto houver á face da terraduas creaturas de cor diffcren-te. Os protagonistas do film de-batem esse problema eterno.

São as victimas de todos osprejuízos sociaes.

Os preconceitos amarfanham-lhes a alma apaixonada.

Lutam entre si c cada vez sesentem mais afastados um dooutro.

Os artistas que interpretam asfiguras primaciaes denunciambem esse "estado de alma".

Ella, Conchita Piquer, primei-ro prêmio dc belleza de Hespa-nha, na interpretação de EmmaCortadell. a branca por quem oprelo se apaixona irremediável-mente.

Elle, Raymond tle Sarka, au-thentico bailarino negro daAbyssinia, creando a figurasympathica de Peter Wald, porquem Emma sente o repulsa pc-Ia sua cor e que, por fim, pie-dosamente , lhe cerra os olhospara todo o sempre, ao negro«iue morreu de amor...

Estes dois artistas têm n_ seucargo estas «luas difficilimaspersonagens, que nada têm depostiças ou falsas e, sim, mui-to de coração, que tanto se pó-dc abrigar no seio immaculadode uma mulher branca como ojaspe, como pôde bater dentrodo arcabouço dc um preto comoo azeviche.

Destes contrastes magníficosadvem em grande parte o sue-cesso do film: "O preto que ti-nha a alma branca", enchendoo Odeon desde sabbado passado,o que certamente suecedera atédomingo próximo.MARION DAVIES, DIRIGIDA PORKING VIDOR, VAE REAPPARE-

CER EM "FILHINHA QUERIDA",producção Metro-Goldwyn-Mayer

King Vidor, o realisador con-sagrado de "The Bige Parade","La Bohcme", "Cavalheiro dosAmores" c "A Turba", c ou-

da um delles se encarrega dotypo da historia, fazem de "Adansa da vida" um dos maioresfilms desta temporada e serápara a United Artists uma. vi-ctoria sem precedentes."A dansa da vida" empolganas suas menores scenas, at-trahe irresistivelmentt pela bel-leza de seus episódios, pelagrandiosidade de suas montargens, pela magnificência de «eusmovimentos secnicos.

Em tudo e por tudo, Grlffitnfirma o seu prestigio do maiorentre os maiores dlrectores docinema e, segunda-feira, o Ca-pltollo verá seu vasto salãocheio de um publico ávido pelaultima producção de Griffith.WALLACE BEERY E RAlMOND

HATTONCombinações artísticas ha que

antes jamais se houvessejn for-ma do, mas ha-as também que ja-nials deveriam desapparecer.Uma destas é decerto a desse ex-cellente duo cômico — WollaceBeery-Baymond Halton — quejá deram, que, ainda por ventu-,

Primeiro eaisipe. iafo dôvalsa do Rio de Janeiro

E' hoje, finalmente, que serealisa, no Salão-Tüeatro, sitoâ rua Frei Caneca n. 4, a fes-ta que, em beneficio da troupeNietta Euclydes de Jesus e Ma-noel Cabral promoveram.

Como "ciou" da festividade,haverá o 1° campeonato devalsa do Rio de Janeiro.

Damos abaixo o programmada festa:

1* — Entre dois amores —Alta comedia, em nm acto, re-presentada pela "troupe" Nietta,tomando parte todos os seuselementos, estando a compera-gem «ia peça a cargo dos co-nhecidos c festejados amadoresPeres Filho c João Cabral.

2* — Excellentcs números decortina, "-I.et.hes", e bailados,maravilhosamente interpretadospelo afinado elenco juvenil.

Terá inicio após o torneio,que obedecerá ás seguintes;

Bases — Os pares terão queobedecer restrictamente ás seisseguintes bases:

Os concurrentes deverão vai-:,sar á maneira franceza, á es-querda do corpo e á esquerda

ra hão de dàr, tantos primores. _0 salão. Os juizes das provas_.'_. _t _-.-_._-•_-_,__' _ nn <e_i ___1_J____ _*_» *..«*•¦-_« __¦ __¦__ t _í ab

¦»it«*»wt.<. »w«.^»tw»ti»i-»iitiiti<m»»'t"»**»_-t..li.Íiit'iitiitn>iitrTtii>-itii|--|-tr-«--t-->"|-tl'?"t''t',t,'*',*'*M * ¦¦¦*"*'*

P'RA QUE LEI, GETÜ-UO VARGAS ?

| »¦___—_ i -i 11 __**"¦'' * * *"*" l_'„____irsi' _______£ m ii_"l_T___

vigiarão os pares nos seguintesaspectos: 1*. posição elegante;_, conservar o espaço marcado;3o, não esbarrar nos outros pa-res a nas cadeiras; 4. fazer to-dos os passos de valsa á fran-ceza; 5*. não fugir ao compassoda musica; 6*, não praticar o"jassé" durante o torneio.

Permittido embora o "jassé"e adoptado como é na valsa áfranceza, os juizes da prova dc-liberaram, todavia, não permlt-lir a pratica no torneio.

Os juizes — Serão juizes osconhecidos campeões de valsa,Meira Lima, Cantildo Araújo.eManoel Cabral. Da competênciae lisnra dos juizes não precisa-mos dizer, pois os nossos "vai-seurs" sabem bem.

Estes tres juizes obedecerão á,direcção do nosso companheiroCarlos Alfredo (Parfiso), que,na realisação de tão decantado .torneio, ficará numa mesa no icentro do salão, secretariadopor Annibal Sayâo, nosso com-panbciro.A* mesa directiva caberá ip-telrar-se de todo o movimentoque se relacione com os pares,durante as provas. Em um li-vro rubricado por toda a dire-cção do torneio, serão notifica-dos, com as razões e attenuan-tes, todas as desclassificaçõesque, por ventura, oceorrerem,evitando, assim, futuros clamo-res

Sempre foi o maior desejodot que viuem no theatrouma lei que regulasse os con-tratos entre artistas e em-presariot de modo a pôr umparadeiro nessa vergonheiràque assistimos todos os dias,sem um remédio. Depois demuito trabalho conseguiu-seque o Congresso votasse a leique acaba de tér saneciona-da e que está prestes a serregulamentada, a qual tomouo nome de Geiulio Vargas.

Quiz a ironia dp destinoque a lei referida viesse jus-tamente nas vésperas de seacabar ,eom os theatros noRio de Janeiro.

Senão vejamos,São ainda theatro hoje: —.;

Republica, Recreio, Gloria, S.José, Carlos Gomes, Trianon,Palácio, Phenix, Municipal, S.Pedro e Lyrico.

0 Republica vae ser cine-ma poeira em setembro, oGloria vae exhibir os filmsda Ufa, o São José e o Car-los Gomes estão sendo cons-tantemente assediados paracinema também, por conheci-do empresário dono de qua-si todos os do Brasil, o Tria-non, vae, daqui a um anno,ser o Laboratório de OrlandoRangel, o Phenix vae ser de-molído pelo proprietário doPalace Hotel para augmentareste estabelecimento, o Pata-cio, depois dalurica popular,também vae ser cinema, o S.Pedro está sendo demolido.Depois disso, p'ra que lei Ge-túlio Vargas? Só se ella vaereaulamentar a freqüência daclasse no Riachuelo, Tavares,Paulista, etc.

de graça á Paramount e ao seuImmenSo publico de todo o uni-verso. - • _„.Os resultados que tem obtidono "Império'' a "reprise" de "So-mos da pátria amada", uma dasobras dos estimados cômicos, dei-xa de facto patente o alto va-lor da dupla, já do ponto de vis-ta artístico, já do ponto de vistamercantil. Grandes como foramas receitas creadas pelo film cmsua primeira exhlblção, são maio-res ainda as que elle tem conse-guido na sua repetição. E náotendo variado os preços, fica pa-tente que suecedeu com o filmo que è norma sueceder com osvinhos de prtço: o tempo quepassou só tornou o film aindamelhor.

Dlzem-n'o, mais alto do quenós, as casas cheias quo está ai-cançando o "Império" onde osdois cômicos estão repetindo asua generosa distribuição de ale-grla e de bom humor.

Desde segunda-feira está sen-do apresentado no "Lyrico" maisum film grandioso do Program-ma Urania. "O gatynete do Dr.Caligari" ao mesmo tempo querevela os actos mysteriosos deum personagem celebre da anti-guldade, homem de costumes es-quisitos embora interessantes,mostra ao nosso publico a au-dacia de cérebros ereadores deconcepções fortes no vasto cam-po do futurismo. O enredo, por ...... _si só, já denota um golpe violen- Depois do torneio serão lidosto no arcabouço envelhecido das pelo secretario os motivos quenormas artísticas de outr*ora pa- determinaram a desclassifica-ra se espraiar á vontade de mo- çao deste ou daquelle coneur-do de sentir e interpretar a vi-[rente. _,_-_- ¦da moderna nos seus mais varia- i« n *dos aspectos de dynamismo so-l J)r# grandl-lO LOITeaciai. Werner Krauss encarnando. ,o typo exótico do grande mystico Moléstias do appar.lho uenito- Depois de sua temporada emitaliano é um artista que mostra Urinario no homem e na mulher. Nictheroy, o actor Leopoldoter comprehendido á contento as OPERAÇÕES. Utero, appendiçe, prôe8 vao estrear no Lyrico comresponsabilidades quo lhe cou- ovarios, próstata, rins, bexiga, etc. uma, peça de Clandio de Souzaberam. No desempenho do so- Cura rápida por processos mo- _ "Heroes do dia".mnainhulo Cesare, o incompa- «lemos, sem dôr, daravel Conrad Veidt foi egualraen- ríWftRRH.A

DE QUE VALE A NOTA-O engraçado actor Augusto

Annibal desligou-se da Compa-nhla Margarida Max nas vespe-ras de subir á scena uma revistaem S. Paulo.

Quando lhe perguntaram porquo deixava um elenco onde ti-nha um ordenado exaggerado,respondeu o creador do Felippe;

— "De que vale a nota, sen[Pinto

Sem o puro carinho da mulher—Pouca gente entendeu a única

coisa engraçada que o Annibaljá disse, por signal que fora dopalco...O LYRICO VAE VOLTAR A

SER THEATRO

te felicíssimo e as attitudesdemeiguiee e de enlevação feminina suas complicações; Prostatites, or-

SEXTA-FEIRA MUDAM QUASITODOS OS CARTAZES

ta dedicada ao sr. presidente daRopublica,

RFVCITAL LYRICO MANOELRAPOSO. — Sabbado próximo,no salão nobre do Instituto Na-clonnl de Musica, acompanhadopelo maestro com. Gianni Gian-nettf,-e com o. concurso gentil«Ias sopranos, srta. Pina Vittae sra. Aurora Aboim, realiza seiarecital- do. apresentação ho Rio,o tenor, portuguez Manoel Ra-poso, discípulo de Chico Redon-do. O programma c o seguinte:1» parte — l',.- Donlzzeto. —•Serenata da opera D. Pasquale

. M. Raposo — 2» Sartl — Co-tovia — srta. Vitla — . . Doniz-zeti, Romanza da. opera "Eli-xir d'Amor". "Una furtiva Ia-grl m a", M. Raposo. — 4* Gian-nelti — Morto Âprlle — Roman-za — Srta. Vitta.

2« parte — 6» a) — Padilla —!'P rlncesita"; b) — Canhão —Penas, M. Raposo -_ fi0, Puccinl— Raeonto da opera "Boho-

Lmm.i ^^»->

A Velaseo levará sexta-feira

R. Assembléa, 23. sob. Tel. C. 26MDas 7 ás 9 e das 14 ás 19 hs.Dom. o feriados: das 7 ás 10 hs.

ajuizar da flnura «le espírito des-ses astros da scena muda alie-má.A LEMBRANÇA DOLOROSA DE

UM PASSADO DB DORES...Por mais emphatieo que pare-

ça este titulo, talvez não syntheti-ze bem a crueza da realidade

Marion Davies cm Filhinha que-rida ê dirigida por King Vidor,imaginemi Sen galã nesse film «!Oroille Caldwell. O Rialto vaeapresentar essa producção segun-

da-feira próxima

tros films que o afunilaramcomo um dos maiores gênios docorpo de directores do "sercen"norte-americano, è tão bommegaphonista nos films drama-ticos, como na comedia.

Nos argumentos de sentimen-talismo c dramaticidade, comonos de "humour" e detalhesburlescos, a habilidade dc KingVidor se faz notar em toda asua pujança de verdadeiro en-tendedor do "métier".

Dirigindo recentemente, paraa Metro-Goldwyn-Mayer, MarionDavies em "Filhinha querida"(The Patsy), Kind Vidor acabade realisar para a queridissima"estrella" da comedia, comopara a marca produetora, umestupendo suecesso, porque essaalta-comedia tem sido consa-grada por quantas platéas já aassistiram e o seu suecesso noRio, por outro lado, não poderádeixar de ser brilhantíssimo.

O Rialto vae apresentar essaproducção, segunda-feira, essefilm em que rutlla admirável-monte a finura cômica de Ma-rlon Davies, compondo a figurade "Patsy", um dos seus maiscuriosos e amáveis personagensvividas na tela...

E ao lado dc Marion ha nomescomo estes: Marie Dresllcr, umacaracterística de "mão cheia";Jane Winton, Orvillc Caldwell eLawrence Gray.

E ha uma surpresa que Ma-rion Davies faz na sua interpre-tação, sobre a «nial, talvez, resi-t'e grande parte do suecesso dofilm, e de qne falaremos ama-nhã...

LIONEL BARRYMORE TEM ASUA MAIS EXTRAORDINÁRIAINTERPRETAÇÃO EM HA DAN-

SA DA VIDA" — A PRÓXIMA'UPERPRODUCCAO DA UNITEDARTISTS

Lioncl Bàrryrhorc, um dosartistas maiores do cinema, que,muito recentemente, teve a suafama augmentada eom o seupapel em "A seduccSo do pec-cado", ao lado de Gloria Swan-son, apresenta-se, na próximosegunda-feira, em "A dansa davida", com o seu mais formida-vel desempenho.

A parte nue o grande directorDavid Griffith lhe deu é dasmaiores da sua carreira, e o des-empenho, a interpretação c ocolorido que Barryiríòre a elladeu ficará para sempre gravadona memória dns "fans";

Neste film. o publico poderánoter. não ha artistas: os cara-éteres movem-se como natural-mente o f::ríam se a tragédia sedesenrolasse cá fora, no grandeooico da vil!:..

Vivem ns seus papeis, não osicprçschtahi.

lia estrema n.-itura!idade, nadmirável perfeição eom aue ca-

Um caso complicadona policia regional

A policia de Juiz dc Forados factos (pie se desenrolaram prendeu, ha dias, naquella loca-ha cerca de 14 annos, em muitos {.dade, como suspeito, Manoelpaizes da velha Europa. A par- Ribeiro, pardo, com 47 annos etir do próximo dia 17, o Pro- casado.gramma Urania apresentará aos Considerando duvidosas e in-seus respeitáveis freqüentadores .uffieientes suas explicações, aoa Imponente fita "A grande cuer- interrogal-o, o delegado de lá,ra", o relato mais bem acabado attendendo ao facto do presoda grande carnificina oceorrida lhe dizer que residia em Novaentro 1914 e 1918. Quasi todas iguassú, solicitou informaçõesas scenas foram filmadas nos lo- ao delegado dessa cidade flu-cães onde a humanidade se de- minensc, Dr. Abelardo Ramos,gladiava como feras brávias, em que pediu, então, a remessa do ._ . .__defosa de Idéaes que, cada uma, preso para Nova Iguassú, onde, n;_a para sabbado, 18, depois da

assignatura.No Trianon, a Companhia

Proaoplo Ferreira representarásexta-feira 17.

O Carlos Gomes estréa asua Companhia do Theatro Co-mico com ,rNòlto de Reis" « "Averdade ao meio-dia".

VIAJANTESDe S. Paulo, chegará ama-

nhã pela manhã, o conhecidoemprezarlo M. Pinto, da Compa-nhia Margarida Max.

O actor Alfredo Silva tam-bem não quiz acompanhar oTró-ló-ló a S. Paulo.

Com o Tró-lô-16 embarcouo casal Paulo e Violeta Ferraz.

FESTAS ANNUNCIADASA Casa dos Artistas orga-

suppunha defender em nome do depois de habilissimo interro-direito e da razão. Os jornaes gatorlo, conseguiu delle a con-curopéos, com alto espirito pa- fissão minuciosa de um crimetrio tico mas ainda mais humano, que comettera.souberam dar o valor que este Manoel Ribeiro disse que notrabalho encerra na mudes cru- dia 17 de maio de 1922, na fa-clante de sua riqueza Intima. A' zenda da Posse, nesse munlci-opinião geral foi mesmo de «me ; pio, alvejara com dois tiros dea "Grande guerra" è um ensina- espingarda André Martins, fe-mento positivo das loucuras de rindo-o gravemente,que cahem victimas os homens j Suas declarações foram redu-quando, subjugados pelas pai- zidas a termo e o delegado Abe-xões más, deixam-se empolgar pe-1 lardo Ramos vae pròccssal-o.Ia violência. Mas, apezar de todo '. o»«»i ¦¦ ¦¦ . |«,;esse conjunto cheio de negror c Alegria!... Al«5grias... Mais.^de tortura, ha lances emocionan-] ~

uma Victoria!tes do heroísmo dos que deram; ^^ inegualavel vende-1|a vida embajados por «ma idéa dor de

e80rles ^des 0 n. 4.561,

grandiosa que só a posteridade, °°crmiado corab25 contos na lote-serenamente, poderá julgar mais ^mdeaa2 pr^,ios eguaes, vendi-tarde. O Gloria, dentro de alguns §£ $_.££ § mais \ma\.ÉZ n0dias. certamente receberá a vis.-. 2°Aonjfnndo u,^^ _ ma dota do grande inundo carioca, dc- 0nvidor i39 quc Mpcra vendersejoso de apreciar a historia .«,£5™ «reprise'* os 50 contosacabamos de noticiar em poucas. ^cbee°mcrl& &#_ Federal,

inteiros 20$, meios 10$, fracções

meia-noite, um espectaculo monstro, no qual tomam parte osmelhores artistas dos nossostheatros,

— Terça-feira, 21, a actriz Au-rora Rosani vae fazer uma fes-

Ghi; Marlinelli, do TheatroCômico

me, Sra. Aboim. — T Massenet,"Sogno" da opera "Manon", M.Raposo. — 8o Strauss, Serenata,Srta. Vitta.

3* parte — »• — De Curtis —Luslnga, romanza, M. Raposo.— 10» Otero, "L-avengle á Iarose", Sra. Aboim. — 11» Gian-nctti, Lo Speechio — RlspettoTòscano, Srta. Vitta. — 12o Bar-reria y Calleja — Granadinas,M. Raposo.0 SUCCESSO DA TROUPE BOR-

RY NO BEIRA MAR CASINOO Beira Mar Casino, com ò seu

programma artístico á altura dosgrandes dancings europeus, como seu lindo e luxuoso salr.o índia-no c as suas "girls" bailarinas,continua a ser, "hors, llgne", amais requintada e elegante at-tracção. nocturna do Rio moder-no.

A troupe Borry, de bailadosrussos, só por si; deve ser vistacomo uma roa! 'manifestação' dearte, luxo c belleza.AS ULTIMAS REPRESENTAÇÕESDA COMEDIA RÚSTICA "OS GI-

RASOES" NO TRIANON ,Está nas suas ultimas represen-

tações, no Trianon, a linda e vi-etorlosa comedia "Os . girasoes",que vem obtendo no elegantetheatro uma série ininterrupta ebrilhante de sessões esgotadas.Poucas vezes, muito poucas mes-mo, se tem visto uma peça com-mover, oceasionar o riso cm ca-tadupa e ficar esquecldameptetrfumphante no cartaz.POSTOS A' VENDA OS BILHETES

PARA OS ESPECTACULOS DEINAUGURAÇÃO. NO CARLOS

GOMES, DA COMPANHIA BRA-SILEtRA DE THEATRO CÔMICO

E' uma coisa fora de qualquerduvida o interesse excepcional

que está despertando a tempo-rada da Companhia Brasileira deT.eatí-0 Cômico, quo se iniciadepois de amanhã, ás 7 1|2, 9 ho-ras e 10,20, no Carlos Gomes.São innumeros os pedidos do lo-calidades, que chegam dlariamen-te á Empresa Paschoal Segreto,que vao lançar á consagração dopublico esse emprehendimcntocalcado em hases totalmente norvas entre nós, emprehendimcntode peças alegres, em tres sessõesligeiras, a preços de cinema, rc-presentadas por um elenco deartistas prestigiosos. E' para sa-tisfazer a, ansiedade do publicoque desde hoje podem ser encon-trndos os bilhetes dos primeirosespectaculos pa bilheteria doTheatro Carlos Gomes, que abreás dez horas da manhã."POR QÜE NAO?" EM SUCCES-

SO, NO S. JOSÉ'Teve a mais sympathica aco-"Tilda'

pelo publico do TheatroSão José a ultima producção deAndré Rolando: - "POR QUENAO?".O CENTENÁRIO DA REVISTA

"CADÊ AS NOTAS7..." E OQUADRO NOVO "CORAÇÃO

DE VAGABUNDO"No Theatro Recreio vão ser

iinponentlssimos os espectaculosde depois de amanhã, sexta-feira,quando a victorlosa revista dosescriptores Marques Porto e LuizPeixoto, "Cadê as Notas?...",attinge a um centenário de re-prescntaçâo, depois de uma car-reira triumphantc e sempre ap-plaudida por um publico nume-roso e cnthusiasta, graças aosquadros e números que formameste feliz original. E para que cs-ta commemoração tenha maiorbrilho, foi organizado um colos-sal programma, com que terá sentranscorrer a sumptiíosa "Fes-ta das Asas", marcante de exce-P-ionaes homenagens aos glo-riosos aviadores dos vários pai-zes que se têm dlstinguido cmformidáveis vôos sobre o Atlan-tico, encurtando a distancia quosepara o novo' do velho mundo.

A INAUGURAÇÃO DA TEMPO-RAA LYRICA

Os artistas que nos visitameste anno vieram do Scala, deMilão; do Real, de Roma; doMetropolitan, do Nova York; doColon, de Buenos Aires, e dasOperas, de Berlim e Vienna, eestes artistas chamam-se:

Maestro Serafim, maestro Poi-lak, tenor Gigli, sopranos ZolaAmaro, Claudia Muzio, Besanzo-ni Lage, Scacciatl, Adela Kern,Kottar Sutter, Bertana, Oleewsz-lia, Paula (sWeber e mais FranciWolf, Narry, Stracciari, Blandcr,Cirino, Dldur, Kipins, Pasero,Plnza e tantos outros artistasde mérito e cantores do fama."AS MANHAS. DO GALEÃO" —UMA PEÇA ENCANTADORA

A empresa A. Neves & C.está annunciando para a pro-xima noite da. 21 do corrente, as \primeiras representações damagistral peça dc costumes efantasia "As manhãs db Ga-leão", o novo e encantador ori-ginal do escriptor e compositorFreire Júnior, autor do poemae, da fantasia.

Em "As manhãs do Galeão"será focalisado, -dentro do nos-so meio ambiente, um desenro-lar continuo de scenas e qua-dros estupendos de graça, e,ao mesmo tempo, enunciadoresSá uma" grande nobreza de ideal,riqueza de concepção, singulari-dade na feitura.

Será, a fantasia em perfeitaalliança com suecessivas passa-gens cômicas e sentimentaes, asprimeiras abrindo opportunida^do a qüe artistas da especiali-sação, que os ha no Recreioprirpoíosos, desde Alda Garri-do, apresentem trabalhos ma-gnificos e destacados; as pe-gundas, dando ensejo 6. que in-terpretes do valor de Vicente iCelestino, etc, tenham um con-tacto aprcciabllisslmo, com a'platéa.

O SAINETE NO TRIANONCompanhia Brasileira de Sai-

Tentou assaltar a agen=cia de bondes da Praia

Vermelha •

A prisão do meliantedeu-se no quintal de

uma casaE' já avançado ein annos o agen-

te da estação de bondes na PraiaVermelha, José Pinto Monteiro.Não obstante, ainda conserva oanimo forte e, na madrugada dehontem, cerca do duas horas, deuprova disto.

Estava elle conferindo a féria,ali, quando se approximou um in-dividuo bastante suspeito. Na cer-tezn de que se tratava de um Ia-drão, o agente repelllu-o comenergia, o que resultou o meliantefugir.

Sem perda de tempo, procurouo ancião um guarda nocturno, eos dois entraram em diligencia.

Não tardaram em descobrir queo indivíduo suspeito entrava noquintal da residência do Sr. LuizM. Guimarães.

Auxiliado por utn empregadoda casa, foi o ladrão preso e con-duzido ao 7* districto, onde deuo nome dc Amadeu de Almeida,contar 23 annos e ser solteiro emorar á rua S. Clemente 104, on-de foi autuado.

Ha feira das vaidadesE'COS

Promette ser Interessante .conferência que a cantora _mcia sra. Antonletta de •_,,realizará amanhã, ás 21 hora. hsalão do Instituto Nacion.. SMusica, sobre a arte lyrica aaelo!ANNIVERSARI08

ma*

•>*S$$$$$$tS3$S$$S$**

linhas.UMA VISITA A PARIS SEM

SAIR DO RIO DE JANEIRO ESEM PASSAR NO CINEMA

ODEON..."Cinco dias em Paris", o ti-tulo de ura film encantador,que o Programma Serrador a-presentari na próxima segunda-feira, na tela do Odeon. Não setrata de um film de paisagemou simples documentação cine- ?té ° 15,*n_rem . * Em l$Í 8etemmatograpbica; mas de uma pro-ducção com entrecho, unidadede acção e de logar e com asmais interessantes peripéciascômicas qne é possível ímagl-nar. Calcule-se: um bando deturistas, que contractaram comdeterminada agencia de viagenspara correr Paris, de lés a lés,por pouco dinheiro e com todasas commodidades imagináveis«Ac. tes dc chegarem á Cidade-

2$ e dezeninhas a 20$ com finaesduplos até o 15* prêmio e jogan-do só 20 mil bilhetes. Amanhã— 20:000$ por 2$; 100 contospor 259, fracções 2?500 e 800 con-tos por 50$, fracções 58 em 2prêmios, sendo um de 200 con-tos. Sabbado, 100:0005 por 10$,meios 5$, fracções 1$, com finaes

bro — 200 contos por 20$ e comas mesmas vantagens. Só na ruado Ouvidor, 139.

gemia que Carl Laemmle cem-pre dispensou especiaes carl-nhos, conccdcndo-liic papeis quese tornam verdadeiras figurasde legenda, e que, por isto, se fazlembrar por outros directorespara os seus typos de heroinas,

vem de ser apresentada entre nósLuz já elles passam pelos mais j no drama "Ama-me, e o mundocômicos dissabores; mas quan- será meu!", da Universal-Jowcll,do_ «miram no Quai de Orsav.! enjas exhibições, no São José, cs-ahi é que começa o caminho que ! tão marcadas para a próxima se-vae dar ao Calvário... E' qne! gunda-feira. Quando «Ias primei-esses turistas, pelo contracto i ras apresentações desse trabalhoque fizeram só têm cinco dias na America, foi unanime o elogiopara visitar Paris! Isso mal d;\ q'je a critica lhe dispensou epara sair dos boulevards, quan- * agora vemos quanta razão presi-to mais para visitar museus, dia á maneira de falar da im-theatros e dormir o menos pos-' prensa yankee pelo valor dessesivel!... A agencia, por inter- trabalho de observação, dirigidomédio dos seus "cicerones", pdo mesmo que nos deu "Varie-

cumpre á risca o progranima ' te", A. E. Dupont, e tendo Nor-traçado. O «jue acontece é que man Kerry e outros astros nasessa pobre gente nada vè, de principaes figuras. Com estenada fica entendendo, e,.no fim film de bellissimo cffeito emocin-dessa excursão, ou fica com as nal, o São José também dará se-costcllas fórn do seu logar, ou j gunda-feira "O Lyrin de Grana- jcae doente de uma vez... Sc, I da" . do Programma Serrador.!porém, os turistas não vém co- i Ahi, então, vemos o galante des- jmo deve 6cr as bellezas pari- j empenho da mulher fascinantesiensçs, o publico «jue assiste ao «P. é Lily Damita, trabalho ins-1cortejo célere dos itinerantes,! pirado num roman. e delicioso, pas jcomo está fora do perigo, nssis- ¦ sado na poesia das paysagens |to ao desenrolar de tudo o que

' europcas, ora nos grandes thea-de grandioso Paris • tem para tros da moda, ora em recantos(ifferecer aos seus idolatras. . bucólicos e convidativos, onde em iEsses turistas têm á sua frente tudo rcfulge a belleza perturba-:dois artistas: Dolly Davis. cada dora dessa creatura sem rival: —|vez mais formosa e interessar,-tc; Nieolas RimsUy. um cômicoexplcndido, que é de uma niito-resea adorável de originalidade.

"AMA-ME. E O MUNDO SER \MEUífNADA

Lily Damita. Até domingo, _n're-tanto, veremos, há tela «Io S"íoJosé "A Dama das GanHlp.s".com Norma Talmndge e 'íilliertRolcnd; e "Viva a canção", nnn

3 «O LYRIO _i,ffi|feHP,ant^?.,,^Í .V20SE^i-N-m-FEir-A, \'0'c 8*-0, ai renresenUçpçsdelíPorS. JOSÉ'

Ique njinV ,

André Robburleta ..tàsiiv

do, Cfun Pin!n FilhoMar.v Philbin, a formosa ia- e Palmyra Silva na vanguarda, t

<

«^$${«$»}«$i$$$S$S»$»S«3$$$i$$í3$^^

THERTRO CARLOS B0ÍT1E5¦¦,*-¦. Empresa Paschoal Segreto -»—*»

SEXTA-FEIRA SEXTA-FEIRAHORÁRIO:

7 1|2 - 9 horas - 10,20

SENSACIONALAPRESENTAÇÃO

DA

HORÁRIO i

7 1|2 -9 horas • 10,20

Cipnftia Brasileira Ti» oiO theatro reclamado portodos, o theatro qüe a

todo» s« offerece, alegre,ligeiro, a preços de cine-ma, em tres sessões rapl-das, o theatro bem repre-sentado, de apresentaçãohonesta e brilhante, compeças divertidas e encan-tadoras, com um elencoprimoroso, que, á manei-ra do que se faz corp ab-soluto êxito na Hespanhab na Argentina, á Empre-sa Paschoal Segreto, in-stituldora do theatro po-pular entre ¦ nós, entregato apoio, á consagraçãoáo publico.

Elenco aob a dlrecçSo sce-nica do prof. Eduardo

Vieira:

UA BINATTI, OLGA NA-VARRO, DULCE DE ALMEI-DA, GÜY MARTINELU, AU-GUSTA GUIMARÃES, LE-CTICIA FLORA, NELLAREGINI, MANOELINO TELXEIRA. MANOEL DURAES,JOÃO MARTINS, AFFONSOSTUART, FERNANDO RO-DRIGUES, ARHUR CAS-TRO, ROQUE DA CUNHA.

PEÇA DE ESTRÍA

1^1 n f\ 'ave o rosto comI w /|| I sabonete. Peça aA J %A.\J PASTA D'AMEN.,

DOAS RAINHA IDA HUNGRIA, 61, e o Pó d'ArrozRoral a 5? e 3$000. No Rio ven-dc-se só na Academia Sclcntlflcade Belleza: Av. R. Branco, 134,

1» andar, e R. . de Setembro, 166 •—Rio. Catalogo grátis.a» a a»

Um operário atropeladoO operário Antônio Mathias, do

30 annos, residente á rua SãoChristovão, 67, passando pela ruada Alegria, foi colhido por umautomóvel, recebendo escoriaçõespelo corpo.

A Assistência soecorreu-o.

nete Abigail Maia-Raul Roulien.No dia 3 de outubro, estreará,no Trianon, a Companhia Bra-sileira dc Sainete, organisada edirigida por Oduvaldo Vianna,cujos suecessos são constantes,no Apollo, de S. Paulo.

O ACTUAL E O FUTURO CAR-TAZ DE LUCILIA SIMOES-ERICO

BRAGAA arte portugueza, bem re-

presentada pela Companhia Lu-cilia Simões-Erico Braga, com"O fauteuil 47, no Theatro Re-publica. — Bem contentes pó-dem estar os artistas da Compa- ,nhia Lucllia Simões-Erico Bra-ga com sua estréa, no Theatro iRepublica: o exito alcançado •com "O fauteuil 47" foi dosmais definitivos, porque . ellofoi verdadeiramente consagra-dor. '

Pela obra de Luiz Verneullhabilmente traduzida por A.Pereira c pela representação, sepôde julgar o que seja a tem-porada que ha poucos dias teveinicio, sendo que a todos os ar-listas, qué tomaram parte cm"O fauteuil 47", que hoje sé re-pete, estão distribuídos os pa-peis principaes ! e ainda MariaSampaio que faz sua estréa em"O rei da sorte", a comedia aseguir.. "EM PLENA LOUCURA"

E* este o titulo da linda revls-ta que a Velaseo está levando,com suecesso retumbante noPalácio.

Eugenia Tufolf, Maria Caba-lé, Izabellta Ruiz, Tina de Ja-cque, Lon-Janot, Miss Dolly eBiláo, são ovacionados, em todasas scenas.

ERICO BRAGA EM VISITA A«A MANHA"

Deu-nos, hontem, o prazer desua visita, o distineto actor Eri-co Braga, que está fazendo umabrilhante temporada de come-dia, no Republica.

Em seu nome, no de LuclliaSimões, sua esposa e no de todaa sua companhia, Erico visitou aA MANHA.

Agradecemos o gesto gentil doeminente actor.

ANNIBAL BOMFIM - pâshontem sua data natallcla, MNcando a jnbHosa ephemerlde d»ura segredo que só seus mal» ¦„.timos amigos poderam desvend».'p nosso collega de Imprensa An!nibal Bomfiro, actual aub-chcf«do Departamento de Pnblleid.d,da Light.

Procurando, embora, oecultw ,data de hontem ao largo circulode amigos de que se fez "plrotHpor suas nobres qualidades de i|n.'ceridade e de franqueza, AnnibilBomfim não conseguiu, ainda ss.sim, escapar ás manifestações dicarinho dos que o estimam, a qq»são, pelos melhores cálculos, to.dos quantos o conhecem.

O dia foi-lhe integralmente d«felicitações e de abraços, tendaainda maior o numero de alegriascausadas era-seu lar pela alegradata.

Fazem annos hoje: as sras Ma-ria Gomes Guimarães, esposa dosr. Gastão Decio Guimarães; 01.ga Marques, Josephina de Sá, «s-posa do sr. Ayres de Sá; a s..nhorita Antonletta Fonseca, fi.lha do sr. Mario Fonseca.—¦¦ Faz annos, hoje, o sr. An.thero Pires, do nosso commoreioe um dos directores da BandaUnião Portugueza. O anniver-sariante que é multo estimadover-se-á hoje alvo de ineqnivocaiprovas de apreço e sympathia.—• Fez annos, hontem, o sr.Affonso -Segreto, da EmpresaPaschoal Segreto e conhecidasportman.CASAMENTOS

Effectua-so hoje, o casamentoda senhorita Maria de La.Ro.cquo Mac Dowell, filha do ir.Affonso Mac Dowell, clinico nes-ta capital, com o sr. ChristovãoLeito de Castro, engenheiro daPrefeitura.

As cerimonias reâlizam-ss mChácara das Rosas, em Petropo.lis.

Casam-se, hoje, o sr. CelsoEugênio Olive, offlcial dos Cor-relos e a senhorita Zulmira daRocha Salomão, filha do capita-lista major Felippe SalomSo Jn-nior. Realiza-se no próximo dia8 de setembro, o enlace nutri-monial da senhorita NocmiaSilva Campos, dilecta filha doindustrial sr. Firmo Silva Cam-pos e da sra. Deoünda SilvaCampos, com o sr. José Magda-lena. Em commemoração aoacontecimento o casal Silva Cam-pos of ferecerá as pessoas de suasrelações de amizade uma solrceque será abrilhantada com ocomparecimento da jazz "Mene-zinho", para esse fim já contf-tada.BODAS DE PRATA

Festejam, hoje, o 2S# annlve.sario do seu casamento, o sr.Mario Ferreira da Silva, cobra-dor municipal, e sua exma. espo-sa sra. Olga Parreira Ferreirada Silva.VIAJANTES

Segue hoje para 59o Paulo oconceituado clinico dr. OrlandoMachado Marques, que aqui este-ve a passeio.O seu embarque teri lognrás 9,20 pelo nocturno de luso.

U AMANH. I

/r _______v__r .*^_-B____fcr I

{^tMiniwonio oo susto wjjWjgji

wmÊMá[ 100 Contos

por 2SS0OO11 1Peite (is montepio

mmm NOITE DE REISIis3l. a, do maestro FREIRE JÚNIOR"A Verdade ao Meio Dia,s

TRA VERSA, traduzido c adaptado aos nossos costumes, por CE-LESTINO SILVA

NOITE DE REIS

burleta-vaudevillesca, engra çádis3Íma, do maestro FREIRE JÚNIOR

A'b 9 horas (2a sessão)

sainete cômico de J. C.

A'» 10,20 (3a sessão)biirleta-vandevilletca, engra çadissima, do maestro FREIRE JÚNIOR

PREÇOSPoltronasCamaroteGaleria nuii..Geral . . .

3S00015SO00185001S000

Canções regionae s pelo af amado conjuntotypico nacional "A VOZ DO SERTÃO" c nasala de espera tangos argentinos pela magni-

fica orchestra typica ANDREONI.Os números dc musica das peças serão executados por um original conjunto, com os In.tru-mentos mnis modernos de jazz-band — saxophones, trombones de vara, pistons, banios. tu-lias, violinos, bateria-jaz...

ju?^** Bilhetes á venda nn bilheteria cora grande prosara.____ ***-/;«'sAJy-<:

Pelo titular da ViaçSo foram,hontem, despachados os reque-rlmentos de;

Judith da Silva Teixeira,pedindo apostilla no seu titulode pensão por ter attingldo ámaioridade. — O pedido Já. es-tá attendldo desde 31 de agostode 1927, como se verifica do pro-prío titulo j apresentado.

Maria Isabel da Silva, pe-dindo os favores do montepio.- DEFERIDO.

Honorina Martins dc Vascon-cellos. idem, idem. — Completeo seKo para' as certidões apre-sentadas.

Isaura Alayde de SouzaMala, idem, idem. — DEFERIDO.

Alexandrina Barbara daConceição, idem, Idem. — DE-FERIDO.

Flausina Nogueira, Idem,idem. — DEFERIDO.

Marietta dn Rocha Dias,idem, idem. — DEFERIDO.

~ Maria. Rum de Araújo Bas-tos, idem, idem. — Prove o pa-gamento das contribuições domontepio feito no periodo dcfevereiro de 1900 a dezembro' de1927.

Lúcia Cândida Coelhoidem, idem. — DEFERIDO.

Carolina Rosa do Olivein-idem, idem. — DEFERIDO.

Lavinin Rodricues Fcrnai-des Chaves, idem, iderti. •?-. Faço reconhecimento dn firma d^'signatários das certidões aprisentadas e prove nada percebidos cofres públicos.-r- Roberto de Oliveira Limaide-->. idem.; — ni.FERTDO.

Cccilia. Vianna dr> Motta,idem, >dcm. — DEFERIDO.

Casimiro Máximo' Florlo,.pedindo contribuir para o mon-1tepio. — DEFERIDO. •

Apanhada por umeaminhão

Na estrada Rio-São Paulo, per-to do campo de Aviaçio, foi vjctl»mada por um auto-caminhão tmenor Francisca Barbosa, de *annos, domiciliada á estrada daFontinha.

Soeeorrlda pela Assistência d»Meyer, a victima retlrou-se emsegnlda para a sua residência.•rnam ¦»

 sua digestãodolorosa

» difficil tornar-se-á nornsa! «regular ee V. S. topar mela eo>lher de cafó de Magnesla Bienra-da num pouco de água depoi»das refeições. Os soffrimento-digestivo, são quasi sempre &t-vidos a um excesso de aeldw d*sueco gástrico, e a Maguesia Bi-surad-i neutrallsando a aeld .corta pela raiz a causa do mal*A azla, os pesadumes, a dilate../.do estômago, as indlgestõss, Iaopprcssões, etc, etc- sSo apenassignaes precursores do p*ores i"'*frimentos, a não ser que tom*precauções a tempo. A Magneil*Blsurada, que se acha á venda tn>todas as pharmacias, faz parartoda a classe de ineoramodo dej'de o seu começo, e mesmo se sol-fre desde ha muito tempo as-pressa porá fim ás suas dôre».

¦I. ¦»•««¦ —*™*

Caiu da janella de umsobrado

Quando procurava passar d«uma para outra janella do ae*brado 33 da rua Pinto de Aze-vedo, caiu ao solo. ferindo-st-,Francisco Lopes, solteiro, de «annos, morador á rua Mago, I .para os lados da Penha.

A Assistência, chaipada, soe-correu-o.

. GrátisPôde obter «•ja Felicidade

hera estar .«''.ndo-me o H'.-o

\ FORTUNAAO ALCANCBDB TODOS

conselhos P»"as contrarieaaot-1resolver todas

da vida humana e lh'o envio m°diante o franqueio de ?300 e!Psellos. — Dirija-se ao Prof. D. "'Licurzi. Uspallata n. 3824 - Bue-nos Aires (Republica Argentina'-

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A MANHA — Quarta-feira, 15 de Agosto de 1928^^—i^M——wmmmmmmautuu»

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NO'MAU E NO AR

INova

de Pavuna, será realizadono próximo dlil di setembronm festival sportivo em home»nagem ao senador Sampaio Cor-rea.

Do excellente programma or-ganlzado consta, tombem, umaexpressiva homenagem a umdos nossos bonlssltnos corona»nheiros de trabalho: o dr. Mo-zart Lago. O festival será hon-rado com a presença dos home-nageados e vultos destaoodosem nossos sports.

O programma ê o seguinte;1» prova — Taça -'Dr. Mozart

« _-.'„4»,»»«,í*« Lago" — em homenagem á So-A»«H. ,.__** i^Ãmerfc* Sde Unfáo Beneficente dos

Chauffers do Rio de Janeiro r~ás 11 horas.

2' prova — Taça "Dr. NelsonCardoso" — «m homenagem áSociedade União dos Cocheirose Carroceiros — ás 12 hs. e10 minutos.

3' prova -- Taça "Dr. Pachede Faria" — em homenagem áSociedade Unigo dos OperáriosEstivadores — ás 13 horas e20 minutos.

4» prova — Taja "Dr. PWla-delphio de Almeida — em ho-menagem á Sociedade União dosFogulstas — ás H horas e 30minutos.

5a prova — Honra — Taça"Dr. Sampaio Corrêa" — emhomenagem ás classes trahalhis-tas em geral — is 16 horas e20 minutos.

TERRA NOVA À. CLUB xCURUPAITY S. C.

Uma banda de musica abri-lhantará o festival.

CLUB ATHLETICO PAYSANDÚ'Treino

O director sportivo do C. A

FOOTBALLCampeonato

da CidadeOi J»I°» *•• domínio

«a MtM os Jogos mareadosm o próximo domingo do

SUonato de football da clda-STtWíWt» Pd* Aniea-

PRIMEIRA DIVISÍOfluaenfo x Botafogo — Cam-

M do C R. *> Flamengo, á rua&•**»'c£po indicado pelof. C. . _.

Miaaa* * Vaaea da Gama —*££?*- Bangtf A. C, á ruajíS^r. na «sUtfò defBangn-.

Jtaéarafcy x Syrlo Ubanes --Campo neutro. , a ser indicado

brasil xVlha'— Campo do S.C. Brasil, à praia das Saudades.

lio Pauto-Rlo x Olaria —

gmpo do São Paulo-Rio. á rua

pirn'.Kiekensle x Bomsuccesso -.

Campo do Syrlo. Libanês A. C,t rua Desembargador Isidro.

Blrer xEriiteiiho de Dentro —¦«impo do River P. C, â rnaíoüo Pinheiro, em Piedade.

Confiança x Everest — Campogn Confiança A. C á rua Gene-nl Silva Telles.

NA LIGA METROPOLITANADIVISÃO EMMANUEL NERVCampo Grande x Esperança —

Campo dei Campo Grande A. C,i roa Aumisfo Vasconcellos.

Jornal do Commercio x Ma-_0 _ Campo do Jornal doCommercio F. C, á AvenidaFrancisco Bicalho.KAS OLYMPIADAS DE AMS-

TERDAMPARIS. 14 de agosto —(A. A.)

— A equipe Tonani-BouchercnTeneeu a corrida cyclista "dosseis dias", de verão.

TJM PROMISSOR FESTIVALSPORTIVO EM HOMENAGEM

\0 SENADOR SAMPAIOCORRÊA

No amplo campo de sportsto Terra Nova A. C. é estrada

SPORTS EM NICTHEROYO INTER-ESTADUAL, HOJE, A'

NOITE, DO NICTHEROY.ENSE F. C.

O campeio carioca enfrentará o/ selceclonado local

Uma promissora peleja Inter-Estadual nocturna, proporciona-rá, hoje, á noite, na vizinha ca-pitai, o valoroso NictheroyeuseF. C, reunião- que, por certo,empolgará o espirito sportivo deNictheroy.

^çquiescendo ao convite, medi-forças o glorioso C. Ii. Flninen-go com o sèleccionado d° A. N,E.iA.

No local do jogo serão assen-tados mais cinco reflectorcs oque. certamente, emprestar-lhe-á feérico aspecto.' A' embaixada' do campeão ca-rioca, offprceerá a directoria doNictheroyeuse um lauto htnch nasédç do G. R. Gragoatá e bemasamí um grupo de associados doprospero nlvi-negro organisounos salões do. campeão local uniasoirée dansante que terá a ani-mal»a excellente "jazz-band".

por nosso intermédio, a dire-ctoria avisa que o ingresso fnr-se-á mediante a apresentaçãodos'convites especiaes.

Em luta preliminar, medirãoforças o promotor dos imponen-Us certamens nocturnos e o C.A. São Bento..

A partida de hontem docampeonato brasileiro

de Lawn Tennis

Payaandú, pede, por nosso in-termedlo, o compareclmento, nasede do club, dos jogadores doprimeiro e do segundo team, do-mingo, 19 do corrente, ãs 12horas, para, incorporados, se-1'uirem para o campo do GáveaS. C, sito á rua Jardim Botanl-co n. 126, onde haverá um trei-no amistoso.

>h#iHi*_i-_iHii<w»|

Gaúchos e cariocas em»pataram

Hontem á tarde teve logar nostadium da rua Guanabara adisputa das provas scmi-finnes doCampeonato Brasileiro de Lawn-Tennis. As partidas terminaramempatadas, vencendo os gaúchosuma prova e os paulistas, outra.

O primeiro encontro foi dispu-tado por Álvaro Osório, do RioGrande, e Paulo Campos, de SiioPaulo. Juiz: José Carlos Guima-rães.

nn nlumil . ' i..-.n..«.'»..»-«——¦—»•«»».¦..*"»...«...*•?»

O primeiro "set" foi vencidopor Álvaro Osório pela contagemde 6 x 3.

Paulo Campos reagiu bem no2" "set",

porém, Osório soube im-por.se ate vencer por 6x4.. O ultimo "set", vencido tom-bem por Álvaro Osório, teve o se»guinte desenvolvimento: ,

, TERCEIRO "SET"

Osório ganhou bem os dois pri»meiros games, actuando com umafirmeza que desconcertou o pau-lista, O 3° game foi melhor dispu-tado, vencendo o paulista por 80 xGO. Ainda foi do paulista o 4*game por 50 x 30. O "stt" estáempotado de 2 x 2. Osório volta aganhar no 5** "sot" por 50 x 30,mas o paulista venceu o 6o porEO x 30.

A situação é ainda de equilíbrio,mantido o.score 3x3.

O gaúcho venceu galhardamenteo V game por 50 x 15 e o 8' eraque foi registada a contagem do50 x 0. Fracassou,, entretanto no9" game, perdendo de 50 x 30.Reaccionòu bem uo ultimo game,em que venceu por 50 x 15, encer-rando o "set" coro o score de6x4. y '-,,%,

O segundo encontro foi disputado por Nelson Cruz, de São Paulo, e Álvaro BarceRos, do RioGrande do Sul. . .

Juiz — Ricardo Pernambuco.No primeiro "set" Nelson Cruz

não encontrou grande resistênciapara vencer o gaúcho por 6x2.

SEGUNDO "SET**

Nelson Cruz ganhou bem ps doisprimeiros games, continuando . asituação a favoreeèl-o inteiramen-te. Venceu o 3o game de 60 x 30,o 4o, por 50 x 15, o 5" por 60 x 30,o 6°, por 50 x 50, perfazendo oscore final de 6 x 0. para o "set".

TERCEIRO "SET"

z Barcellos venceu ó 1* game por50 x 15, o 2o, por 60 x.40, perden-,do o 3o por 50 x 16. Barcellos tor-nou a veucer no 4o game por 60 x0, mas pendeu o 6" por 50 x 15.Nelson venceu o 6o game por 60 x40, o 7o por 50 x 15, o 8** por 60 x40, perdendo o 9' por 50 x 0. Nelson encerrou o "set" com o 10'game, vencido por 50 x 30. ou sejao score de 6 x 4.

Nelson Cruz foi assim o ven-cedor da partida por 3x0.

Cora estes resultados, a parti-da entre S. Paulo e Rio Grandedo Sul está empatada de 1 x 1.

BOTAFOGO F. C.2* team x 3" team

Realizar-se-á, hoje, quarta-fei-ra, 15 do corrente, ás 16 horas nocampo do Club, o primeiro matchdc foot-ball da melhor de cincopari idas, que serão disputadas,pelos segundos e terceiros teamsdo Club, levando este o handenpdc dois goals.

O Departamento Teehnico so-licita o comparecimcnlo dosamadores abaixo escalados:

2* quadro —• Luiz l — PessOaVairão — Orlando — Aragão

~ Jeronymo — Ernani — SoaresO Braga — Diogenes — Mon-

teiro — Henrique — Alkindar —Juju' — Almir — Hamilton —Luis II e Cunha.

V quadro -- Ribas GermanoDolabello .— Dutra — FránklinSadock — "Burla—

Moacyr — Ci-coro — Samuel — Edmundo —Neivton — Jolibcl — Maciel —Castro — Dedé — Baptista —Fclix — Corbal e O. Macedo.

Ao vencedor desta competiçãoo Departamento Teehnico offe-recerá onze artística medalhasde prata.CICLYSMO

Cada geração àe pugilistas aàoptaum nouo estylo àe combate

Os eslylos, em sport, se redu-lera a uma questáo de moda.Modifical-os é tão fácil como tro-car de gravata — segundo os dl-tados cm voga. Todos os sportssoffrcm transformações de esty-lo. Nenhum, porém, tão mani-feitas como o box. Em dias pas-sados, quando se combatia apunho nu, ninguém esquecia quese estava ferindo uma luta defi-nida somente caindo um adver-sario. O pugilista enfrentava estedllemma: on encontrava a ma-

tou ainda mais o enthusiasmo polotitan. Por todas as partes appa-receram jovens da nova geração,que se collocavam em guarda, se»guindo o estylo de John. Julga»vam que era bastante imitar as"poses" do grande Sullivan paraadquirir celebridade.

DANSA E JABSurgiu, porém, no céo pugilis.

tico, outra grande figura: o jovenJim Corhett, uma espécie de dait

paduas, thorax como ura berço'pernas delgadas e abundantesmanchas. Jeffries converteu-seno homem ideal do ring. Rei-nou o músculo. Se Jeff fossesanguinário, seguramente tiveradestroçado qualquer inimigo.Era tremenda a sua força. Ma-nagers e promotores procura-vam por todas as partes rivaesdignos de tal collosso. Era ne-cessario descobrir gigantes de

ffitfSiQS ornamente >i- largos ossos, de punhos como

ura match de vinte • seis ronn-ds realizado em La Habana.Chegou portanto a moda da car-ne. Os homens quo pesavam mo-nos de cem kiios eram eonside-rados demasiado pequenos einsufficientes.O "LEÃO" E O PHILOSOPHO

Mas chegou a éra de Dempsey,verdadeiro selvagem no ring; ohomem disposto a despejar in-cognitas no menor espaço detempo possível, que saltava en-raivecid.0 para alcançar o knock-oút com. o primeiro soccoi»- -se

NA HORA DOS GRANDES PRE-LIOS

Encerram-se hoje as inscripçõespara a prova Cycle Brasil

Serão encerradas, hoje, ás 22horas, na secretaria do BeiraMar Casino, as inscripções doscandidatos ao Grande Campeo-nato de resistência, em bicycle-tas fixas, denominado "ProvaCycle Brasil", cujo . inicio terálogar, no próximo sabbado, ás19 horas, com as provas ellmi-natorias, de accôrdo cora o 'rc-gulamento já publicado.

Estão desde já inseriptos nes-sa grande prova vários compe-tidorçs, entre elles, alguns re»preseritantes das sociedades cy-distas desta capital, como se-jam: o "Cycle Club", "UniãoSportiva do Pcdal", "Club In-ternacional de Cyclistas", "VeloSportivo de Ramos" e "CycleSuburbano Club".

Espera-se que, ainda hoje, in-screvam-se na alludida provaoutros competidores, cujos no-mes são sobejamente conhecidosnos nossos meios sportivos.

Antes de ser iniciada a "Pro-va Cycle Brasil", a direcção doBeira Mar Casino, em data pre-viamente marcada, dará umarecepção nos representantesda Associação dos ChronistnsDesportivos e Centro dos Cliro-nistas Sportivos, bem como aosredactores sportivos do todos osjornaes.LAWN-TENNI8

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CAMPEONATO REGIONALAs partidas de domingo

Estão marcadas para o proxi-mo doriiingo, as seguintes parti-das:

Brasil x Flamengo — somenteos primeiros quadros, ás 9 horas.

Courls do" 5, EÇ. .Brasil, á praiadas Saudades. í * ¦

Vaseo x' Andarahy — Primei-rns e segundos quadros, ás 9 ho-ras.

Courts do CR. Vasco da Ga-ma, os primeiros quadros.

Courts do Andarahy A. C, ossegundos quadros.

Botafogo x America — primei-ros e segundos quadros, ás 9 ho-ras.

Courts do Botafogo F. C, osprimeiros quadros.

Courts do Tijuca Tennis Club,os segundos quadros.ATHLETISMO

darahy"goal". derrotado consigna o

MESMO ASSIM.

*S$SSSW*5*5555;5SW5X^55>35*S?5,í*S3W

João Novo Pacheco. 22 —Geraldo de Castro Andrade. 23

Antônio Cordeiro Júnior. 24Alberto Pimentel Cardoso.

26 — Mario Catrnmby. 26 —Dhclio R. de Araújo Leite. 27

José de Campos Sampaio.28 — José de Aguiar Leme.

29 Renato Pacheco Filho. 30Thomaz Thomas. 31 — Os-

woldo Marques. 32 — AnnibalR. Nogueira. 33 — theodoroDuvivier Goulart. 34 — AlmirCastro. 35 — Elbio Voz de Ca-raargo. 36 — 36 — Arthur Gcr-bardt. 37 — Ernesto Saboya.33 — Mario Faccini. .YACHTING

AUDAX CLUBPara a competição aquática,

de 7 do corrente-mez de se tem-bro, ás 8 horas, foram inseri-ptos os Srs. Antônio Lins Cal-das, Max Yanite, Salvador. Ara-gão, Ivan Sanches, Walter G.Morrissy, Darke Bhcring de OH-veiro Mattos Júnior e Ary BuenoGalvão.

Para o sorteio de balisa, seráeffcotuado em 26 do corrente,ás 14 horas, na filial em Ni-ctheroy, á rua Alexandre Moura7

ÜM JUIZ DAS

Cada Q^e*»-i leCra cousidcra»dou"rnca*n\p<?ão

Quando RC-t*Vm1Cr,-c>'n-45?i-n-i nos owu «vCmW

ügig?V.T*-. pOS, O *"3«?

o contrario c sócia para fatigaranpliesr um bom bu«j~ *»—*;-*:U Bio lh. restava energias paraevitar a queda «pai. Em uma-mestao de "knocU-out • ^xp'1»ra-se, por «s«a circunstancia, queet Soíwdores reinassem duran-ta mezes para augmentar o seugrio de resistência. A escola deSam Mace foi citada como ilo durante vários annos. «accra um pugilista .hábil. Dotado de uma defesa per-feita e de uma habilidade que opínnitUa manter-se firme M

que minguassem as forças»dvers»rio. Realison quatrocinco batalhas memoráveis

SULLIVAN.

Saâ Mace foi citada como mooe-" - -mnos. Mac».summamente

ler-- oatédoou

nosrings de África do Sul, tendo jâmais de sessenta annos de edade.Para sua glorio impoz-se nessasocasiões a rapazes do notável for»,tals-u» e o seu triumpho se deveuá sua habilidade.

O GRANDE "PEGA-DOR"

Um dia ns coisas mudaram.John L. Sullivan surgiu, siibita-nunte, de entre uma pleiadc deathlètas, deitando por terro astradições da escola do Mace e cau*sando verdadeira revolução nosrings. Porque John teve combatesque duraram bastantes rounds,mas a immensa maioria só ai-cansou o segundo ou terceiro. Eranm touro que arrcmcttia contratudo que se movesse deante delle.Causava verdailciro terror nos seusadversários c os derrubava semcompaixão nenhuma. As mullidoes converteram Sullivan em nmherõe, e foi tal o seu prestigio quese diria que em seus dias de maiorf-loria era conhecido cra todos os•¦antos do mundo. Madden orga-nisou, em certa oceasião, uma ex-cursão por diversas localidadesdos Estados unidos» cm que o tre.i-iendo "pegador" se compromet-tia 9 enfrentar qualquer pessoa.Foi desafiado c lutou contra ÕSm»«"s íam«sõs "lioriicns mãosda região florestal, contra mu?-culosos ferreiros, contra i-ainpeõeslocaes dc todas as classes c cate-sorias. E pôr. "khocK-dnt" á Im-""¦icnsa maioria ao bpplicar-lhe ourimeiro golpe. O mundo augmen-

importância aos estupendos «u-rings do colosso Sullivan. Corbettrecorria constantemente ao garboe se afastava corijo nm bailarinoquando o inimigo tentava um con-tra-ataque. Ê venceu cora os síusjabs o volho Sullivan, e a partirdesse instante mudou de ideae» omundo sportivo. Da noite paraa manhã caiu o idolo anterior e?«n seu. pedestal se collocou oCortett. Transcorreram assim va-rios annos, durante os quaes osantigos methodos de box foramconsiderados como ordinários e as-sás primitivos, e dizla.se que só»mente com o recurso de um ta-lento como o de Corbett se po.diam conquistar batalhas sueces-sivas.

Mas chegou o dia em que Cor-bett se mediu com Bob Fitzsmon-ns. o celebre sardento que tinhatoneladas de aslucia e rápida con-cepção dc ideas, graças a que en-trava cm acção quando menos seesperava. Kitzsmonns era o "pe-

gndorV perfeito. Os seus golpesnão cortavam ou feriam a pelle, rsem embargo, derrubavam fácil-mente a pugilistas dç muito maiorpeso. Era a obra de uma colloca-ção scientifica de golpes sobre Oscentros vitaes e nervosos. Depoisde muitos rounds, cm que exerceuconstante pressão sobre o velozCorbett, Bob o prendeu num «losrincões e obrigou a empregar osseus jabs para mantel-o a certadistancia. Súbito . FUz fugiu deum jab, adeantou o pé direitonléançou o seu rival com um tre-mendo golpe em pleno plexo so-lar.

A ERA DO MÚSCULOTodos os pugilistas abandona-

ram o estylo hybrkio de dansa ojab e optaram pôr dar voltas peloring a espera de um instante pr«vpicio para applicai" golpes in»rti-feros, tegunilo a escola dc IJob.Jde Garis e Kid Mac Coy (comoSfariíèy Kcícliel muito tempo dc-pois) odnptaram " estylo dc '5nl*e o ulilizaram com cfficacla,

Torem Jeffries poz ImIí knoçl"-i.-k-out, c cm um momento omundo Inteiro deixou de pen-sar que para ser grande boxea-dor fosse mister ter largas cs-

ao receber o golpe de massa,corpos recobertos com couraçasde aço de vários centímetros deespessura. Havia bastantes cx-emplares dessa fauna no territo-rio dos Estados Unidos. Umapós outro foram enfrentando aJim. Todos pareciam estatuasde Hercules na photographia,mas se derretiam o dcsapparc-ciam deante de Jeffries. NenhumUnha , a habilidade do ex-cam-peSo e muito menos quando setratava de receber sem se rnni-mover um golpe no queixo. Nin-fíucm Igualava em força o Jim.Por isso veuceu^s todos. Depoisretirou-se do ring por espaço dcseis annos e engordou considera-velmente emquanto attendia aseu "café e bar" cm Los Anuo-les. Abandonou o retiro para ln-|ar com Jach Johnson, Rifínntede ebnno que, á força de punhosarrebatara o çamneonato mun-riial no diminuto Tommy Purns.Desgraçadamente Jeff iá cra ve-lho e estava obeso. Não tinhamais a sua grande rapidez deacção nem a sua resistência. Re-cebeu os golpes «lo negro duran-te quinze rounds e caiu por en-Ire as cordas para não voltarmais "ao ring.

A ESPERANÇA BRANCAVelu a epoen da "esperança

i>rancc". Lançou-se mão dc lo-dos oi lenhadores, laminadorcsdc aço, estivadores e outros coi-loísos com a esperança de queaprenderiam alauma coisa comns luvas. .Os managers tiverammuito que fazer pornucrp'i"".?r.*im convencer dnridad:; dc Johnson,quft existaml-nniemdar uma surra noo reinado absoluto

não sesuncrio-"V: lógico

— rliziam — umcomo Jeffries. capaz dç

negro". Foido músculo

e os rinits só parecinm construi-rios pnra os matchs dos mnsto-ilooles. . ,

Surgiu, emfim. o major doshonècoí de carne ntic .iá i,al.;.i-i--u luvas: Jess Wlllárd de nua-cj' dois meiros c 110 kilos de nc--,o Dcno:'- de severos lir -;osJcss poz Johnson ^rioclt-out em

fosse possível. Dempsey com-moveu os ci mentos do box emudou • o estylo da luta. Introdu-ziu um punch terrível e se des-preorcupou da própria defesa eda alheia.

Pesava 83 Uilos quando po?Willard Unock-out cm Toledo * edeu por findo o reinado dos gi-gantes. Lutou com demasiadoponea freqüência para um cam-peão. Permaneceu inactivo dn-rante dois e até tres annos en-tre um e outro mãtch.

Mas o mundo sportivo pensouquo a fúria pugilistica de Dem-psey durava tres rounds no ma»-timo e o collocaram frente aTunney. Jack iniciou, com effei-tó, o. seu treriicndo ataque, Tun»ncy recebeu-o inopinadamentecom dois fortes hooks de direitana mandlbula, commoveu-o, ecomeçou a dnr voltas pelo ring,a esquivar os golpes e a alter-nor a sua apnarente Inacllvldadeeom súbitas nrremetidas. Venceufacilmente n Dempsey.

Porem, nem por .isso se modl-ficou o rstvlo pugWstleo nomundo. Tofios os afficinnadospensaram que devia ter havidonlruim erro. Os sportmct. disse-ram nuc -acontecera nl/tuma cou-m t\ Dempsey o que o triumphodc •"-ene não fora obrn de suasnualidades como pugilista. O cer-to é que Jack estava cansado. Eque em seus bons tempos bou-vera despachado Tunney em doisrounds. •

Mns esse resultado c o resul-lado dn revanche dc Demnseyserviram pnrn pôr em moda oestylo dc Gene.

,TA não era indispensável o im-pulso selvagem c o Unock-outem «m só round, e sim a ra»i-dez. os i!olpcs repetidos e Ie-ves. 05 .'nljs. a fuga opportunnc a mescla de hox e luta que Ge-ne onrendera ás m'I maravilhasno observar o estylo do negroHnrr.v Wiíls. O predomínio d»iaslucia robre a forço seguiráaté o dia cm que nnnareça umnovq modelo de puRilísla. A hís-torifl se rende nn víng. como emtodas as actividades humanas.

A COMPETIÇÃO ATHLETICA,HOJE ORGANISADA PELO C. A.

ACADÊMICOS DE MEDICINAHoje- rio campo do C. R. do

Flamengo, á rua Paysandu*. rea-l!zar-se-á a competição athlcticado C. A. Acadêmicos de Mediei-na.

E' este o programma:A's 12,45 —Prova José Schcl-

kmann -r 110 metros — Barrei-ras — Concorrentes: 1, 2, 3, 4, 6.

A's 12,50 — Prova TheodoroDuvier Goulart — Salto com va-ra — Concorrentes: 3 — 6.

A's 13 horas —Prova Louren-ço Pereira da Cunha — Lança-mento do peso — Concorrentes:7 — 8 — 9 — 10 — 11.

A's 13,10 — Prova Renato Pa-checo Filho 100 metros — Con-correntes: 12 — 13—14 — 15 —16 — 17 — 18 — 19 — 20 - 21

22. Preliminares.A*s 13,20 - Prova Club Athle-

tico Acadêmicos de Medicina —400 metros — Concorrentes: 1 —

27.A's 13,30 — Prova final de 100

metros.A's 13,40 — Prova Dilcrraando

Cruz Filho — 1.500 metros ~Concorrentes: 4 — 9 — 28 — 2930 — 31 — 32 - 33 — 34 — 35.

A's 15.50 — Prova Almir Cas-tro: — Lançamento do disco —Concorrentes: 3 — 8 — 11 —25 — 33.

A's 14 horas — Prova Dr. 51a-rio de Castro Almeida Filho —Salto em altura — Concorrentes:1 _ 5 _ 7 _ 21 — 22 - 36

Valeu tudo : goals, off»sides, fouls, o diabo,

afinalTeve o seu passado brilhante

de sportmon ante-hontem empa-nado o sr. Gabriel de Carvalho,pelo o modo capeioso com queactuou ante-hontem o embateAndarahy x Flamengo.

S. S. no visível into.ito dcprejudicar o club \ verde brancofez com que o resultado do j«>f*odesse a impressão que o vencidodo ante-hontem apresentasse umaequipe medíocre. No emtanto, oclub de Tele a não ser os doishalfs Pedro e Julio, que nâo sa-bem positivamente jogar foot-bali, sendo um crime a direcçãosportiva do Andarahy conservai-os no team, todos mostraram-secapazes de fazer brilhante figu-ra cm qualquer team da Amea.O Andarahy, no 1° tempo e partedo 2° jogou ndmiravelmcnte tuasquando viu seus esforços quebra-dos pela inabalável resolução dedar ao Flamengo a victoria, des-nrticulou-se, aliás justificada-mente.

Na esquadra do Fia, actuarambem, Amado, Heleio que esteveadmirável, Couto, Benê e Modc-rato. Os demais rcgulares.

E' digno de se registar que,cm todo decorrer da peleja nãohouve, entre os jogadores, o me-nor gesto de indisciplina. Eraesta a constituição

DOS TEAMSANDARAHY — Jayme; Juve-

nal e Barcellos; Ferro, Pedro e

o Andarahy reage e sen trioatacante obriga Amado a fazer oimpossível até que Ramiro passaa Tclê que marca o

GOAL DO ANDARAHYDada a sahida o Flamengo faz

Jayme so empregar por duas ve-zes terminando com "um ataquedo Andarahy a primeira parto dojogo.

o a» TEMPO

A saida agora cabe ao Andara-hy que ataca. Tele escapa pas»sando por Couto e quando iashootar é agarrado na arca porHeleio mas., o juiz não viu. OAndarahy domina dando u suaUnha dc forwnrds trabalho Im-menso ao. triângulo flamengo.'Chrlstolirio ao receber a bola dcBene passa a Chagas que de ca-beça marca o

2" GOAL DO FLAMENGOAmado electriaa com suas de-

fesas a assistência ppis Popódepois de passar por Heleio eCout«> vae shootar. O kceper fia-mengo corajosamente atira-seaos pés do valoroso player verdebranco.

Moderato escapa e passa a Age»nor que, cm visivel off-sido ecom Juvenal contundido e cahido,consegue o

3° GOAL FLAMENGODESANIMO JUSTIFICADO...Os playérs andarabyense antes

da lamentável má vontade do juizcomeçam a desanimar. Mas vãoao ataque sem resultado. O fia-mengo procura augmentar o sco-re e com a protecção do juiz fazVadinho, o

4* GOAL FLAMENGOO Andarahy desanima inteira-

mente mostrando a suo equipecompleto nlheiamento ao matchDisto so aproveita Agenor paramarcar o

5- GOAL FLAMENGOterminando cora ataques rubro-

negros o embate.SEGUNDO TEAMS

Foi vencedor no 2o team a eqni-pe do campeão da terra e marpor 2x1.

Violão

Revalidação de cartas Apilotos de aviação

O ministro da Viação conesdeu revalidação das cartas de pilotos de aviação dos srs. Claujdins Duport e Gaslton Cherni,ambos da Compangnio GcnerahAeropostale.ntlli Anemia e Opllação, or/MV-f-â. Anemll c AneraiolTostes, sem purgante.

¦ ¦¦¦i IQUI» "¦' "—'¦ —

Novos aviões da Aero-postale matriculadosPolo ministro da Viação foi

concedido revalidação dos certi-ficados de matricula e de nave-gabilidadé dos aviões brequetsn" 166, Late 25, 645 e Late 25, 646,da Coparignie Genernle Aero-postale.

Rei doscoUarinhossem forro Século

Escriptorio de'AdvocaciaDrs. Adolpho Porto • Jalm*. Se-

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Actos do director dosTelegraphos

O sr. Mario Bello, director dosTelegraphos, assignou, hontem,os seguintes actos:

Removendo o telegraphista de4* classe, Abílio Cezar de Al-mclda, de Minas do Rio de Con-tas para Candéas a inaugurar-se, e de Bahia para encarregadodaquella, o telegraphista de 5*•¦lasse. Agrário Cortes de Oli-veira; telegraphista de 5* classsAntonão Augusto Doria Devay,de Alagolnhas para a Bahia; e omensageiro Artcnio Alfredo Tel»xeira, da Central para Bello Ho-rizonte e designando o diaristaTheophilo Mendes de Siqueiraparo auxiliar o inquérito admi»nistrativo afim do apurar res.ponsaljilidades sobre os factoidecorridos entre o pessoal da estação de Arassuahy.

IMPOTÊNCIA ggjSggjJosé de Albuquerque. Rua Carioca22. 1 ás 6.

ai»

A's 14,15 — Prova Dhclio Ros-' jüjjo; BethucLCid, Ramiro, Tclé'si de Araújo Leite — 200 metros 0 Popó.

A CELEBRAÇÃO DO NOIVADODE TUNNEY

NOVA YORK, 14 fA. A.) —Tunney aelia-se em caminhodesta cidndei para o irintnr de.•elelircção «lo sen noivado comr> sa.nhn.rith Irirler. qn" lhe vnc*-:• offcrecido pelo Sr. J. I.liush.

FLAMENGO — Amado; Coutoo Heleio; Favorito, Flavio e Be-nevenuto; Christolino, Chagas,Vadinho, Agenor e .Moderato.

O "TOSS"foi favoravelmente ao Andara-

hy que escolheu o lado do mor-ro dando a rnida o Flamengo quefaz a sua primeiro excursão sen-do obsíado por Barcellos. Vol-ve outra vez os rubros-negros,mas Juvenal, evitando, faz comque o Andarahy organize então oseu primeiro ataque. Heleio con-cede corner mas Benc evita. Aala esquerda do Andarahy atacae Popó obriga Amado a se eni-pregar! O jogo anima-se, Jaynu"«lefeude um tiro de Modera lo.Barcellos de fende duos violtn-tas cargas dos forwards flaraen-gos. ,

A ala esquerda ondarahyensefaz perigosas incursões ao cam-; po adverso.

AMADO! AMADO!' Os torcedores flamengos accla-

main o sympathico kcepér quau-do este defende um forte shiiòttle Popó. O Andarahy obriga porintermédio de Telé, Popó e Cid,a Amado a seerapregar. Heleio,inconsávèl faz magnificos "tira-das". Mas o Fia vem ao ataque

i 5 Cinca?, d.-iriiiiiitU) na porta dp, rjoul e em off-sirlc, faz

ai».

xffipí ¦»»-___. ^______BS___'vraSra9Hr^9l&9 ÍM-'- r-'Jsj- '

A Agencia TelegraphicaBrasileira autorisada afazer o serviço interna»

cional de imprensa— O ministro da. Viação

por acto de hontem autorizou iAgencia Telegraphica Brasilei-ra a fazer o serviço internado.nial de imprensa. (Ondas lar-fias) conforme requereu.

Ouvidor, 166e acadêmicos

Tel. N. 6483

Concorrentes: 12 — 16—13_ 14 — 15 — 19 -20 — 26A's 14,30 — Prova Caixa Be-

neficente Miguel Couto — ál)0metros — Concorrentes: 12 —13 - 14 - 15 - 16 - 38.

A's 14,40 — Prova Sociedadede Internos da Gamboa — Saltoom distancia — Concorrentes:3-4 — 7 -12- 17- 18 -2122 — 15 - 30.

A's 14.50 — Prova SociedadeAcadêmico de Medicina e Cirur-ais — Lançamento do dardo —Concorrentes: 1 — ,1 — li — 1110 — 3p — 2íl — 27.

A's 15 horas — Provo Direclo-rio Acadêmico da Faculdade deConcorrentes: 5 — 28 — 29 —32 — 25—38.

A's 15.30 — Prova Directoriode Athletismo — 400 meiros —Desclassificados.

A relação dos inscripfos é aseguinte:

1 — Volcrio Martins Costa.2 — José Caribe da Rocha. 3

Walter de Biase da Silva.4 — Mario Duvivier Goulart.'5

José Alfredo Granadcirn Gui-moraes Netto. 6 — Paulo Pinho.

— Rubem Dinard de Araújo.— Moacyr Ferreira da Silva.— Ennio Carvalho de Olivei-

ra, 10 — Francisco Lapori. 11Olgerio Tostes Malta. 12 —

José Alves Caldeira. 13 — Sa-muel Segai. 14 — Renato Cliris»tiano Soares 15 - Jorge lieral Q ,. P0NT() D0 FLAMENGOSardinha, lli — Frl'nciscfvReroi-rn da Cunha. 17 — Ernesto Bdícellos chama n attenção tioVieira Mendes. 18 — Rnul Vici- I fiuiz parn n modo cm que foi fei-r.i llr.i-t.i. 19 — Mar:n Moreira. ! to o soa!. Mas o sr Gislir "•'. no.,20 - Nelson Etienne Donat. 21 I propósito evidente de ver o Au-1 ^^VttS^-Vã^Ki^^

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t^als yma estação tele-grapliica na Bahia

Por acto do sr. Mario Bello,director dos Telegraphos, foi au-torisada a installação de uma es-tação telegraphica na localidadedenominada Candéas, no Estadoda Bahia. ,um

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A MANHÃ

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Quarta-feira, 15 de Arjosto de 19^8ÉV3aEBnBnSBPPRSPESP¦pggjggpggggg

Escola Superior deAgricultura e «fledl-

cina VeterináriaConferência quiu-

zenalCommunicam-nos da secreln-

.'Ia da Escola Superior de Agri-cultura e Medicina Veterináriaque se rcalisará, hoje, ás 20.30horas, no salão nobre da con-gregação a conferência que es-tava marcada para o dia 30 dejulho ultimo c que foi transfc-rida para hoje. O confercncislaserá o chimico industrial Dr.José Tclles Barbosa, que falarásobre o lhema: "Aproveitamcn-to de alguns sub-produetns naindustria brasileira".

Não havendo convites espe-ciaes, .-i entrada í frãnç-.

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: I Uma viagem breve ou longa é a vida'S Seguimos todos pela mesma estrada

E, sendo certo o instante da partida.E' sempre incerto a hora da chegada.

Os Boxeadores»!*'df-p-õcj Uo a-adlc-, «sue pai»(ata uait perititi c siniuc iit».potente e sju.1i.ei. 5e V. S. Umbem quer «ei lorte t Ciptí de

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Para hoje cila apresenta esta:chapinha estrondo:»:

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Surrado a páoO operário Antônio Rodrigues

lc Oliveira emprega, aclaalmen-!e, sua actividade, vendendo, pararonstrucçôcs,' areia, «me retirados riachos.

Não ha muitos dias ainda, elletez um desses negócios com uraseu conhecido chamado Itodri-**ues e um indivíduo cujo nomeignora.

Por causa dessa transacçáo,hontem, os tres discutiram e bri-garam. O facto passou-se na es-Irada do Camboatá e o desço-nhecido aggrediu, com um páo,Antônio Rodrigues, contundindo-oem varios pontos do corpo.

A victima recebeu soecorros noPosto de Assistência do Meycr.

A policia do 23* districto. sei-ente do facto. abriu inquérito.

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Ita*. rã atrás dc conversaE segura o meu conselhoPara hoje. novamente,Cobra, leão c coelho.

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Vagava pelas ruas...E a policia prendeu-o

e vae iiiaiidal-o aojuiz de menores

A policia dc Nova Iguassu', cn-controu perambulando pelas ruasda cidade e deteve para nveri-guaçõe." um menor dc cor partia,trajando regularmente, appna-rentando 16 annos.

Sendo levado á presença do dc-legado regional dr. Abelardo Ra-mos, o detido, que vestia um ter-no escuro com listas pretas, ça-misa e meias brancas, botinaspretas e chnpéo dc feltro cinzen-to, recusou-se . terminantementea prestar quaesquer declarações.A muito custo, num segundo in-terrogatorso, disse simplesmentechamar-se José.

Deante de tanto mutismo, a-i-uella autoridade deliberou cn-vial-o. com um officio, para achefatura de policia.

Em poder do menor foram en-con tra tios um cathcclsmo o umacruj; com o braço esquerdo par-tido.

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Divorcio no UruguayDivorcio absoluto. Também con-

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Ernesto Faro, no local, todos osdias, das 8 ás 17 horas. Materiâescm prestações. Setembro, inaugtt-ração dc mais 25 bicas.

0 Ministério da Viaçãonão envia delegados aConferência Internado*-

nal de Aviação Civil— O Dr. Victor Konder, mi-

nistro da Viação, cm respostaao seu collega do Exterior, dc-clarou quo o seu Ministério, porfalta do verba, não pode enviardelegados á Conferência Inter-nacional dc Aviação Civil que soreunirá cm Washington dc 12a 14 dc dezembro próximo, cbem assim, salientou a conve-niencin dc serem designadosdelegados do Brasil junto áqucl-le certamen ¦ os nossos represen-tantes diplomáticos ,o« consula-res naquella capital.

tamento da Assistência clinica,onde lhe foi dado observar amovimento intenso de consultas,tratamentos, curativos, operações,etc. ,

Registrando no livro de visi-tantes a magnífica impressãoque lhe causara a visita, o profes-sor Egas Moniz felicitou nindaa directoria pela obra colossaldo solidariedade que vem ndmi-nistrando com carinho e dedica-ção.—: «ii» '

212 913¦No antigo invertido ein cen-

Sas2058

em centenas,Invertido,tete lados

17G2O palpite da comadre

pelos;

MNO "QUADRO NEGRO"

dífihi

RESULTADO DE HONTEMA — Borboleta 2313M — Carneiro 927R — (Gato) 65£S — Gallo ——2<* — Carneiro 462.".3" — Agnia 22Ò**4« — " 3S<>75* — Pavão 797Í

LOTERIASLOTERIAS DO ESTADO DO RIU

Resumo dos prêmios da loteriaextrn.hkl.-i em 14 d; agosto dc1938:26013 10O:C00í0«t;69172 »O.000í0t>«>J4840 5:OOn.i>}0

3 prêmios dt 2:000100018145 — 5677 — 35-13

8 nreniios it !:000$0006S839 — 5*4481. — -tilfin.*", — 41?.:ifJ7li — -'•••:.".'.! — h:::,-.-, — :*..-.-.-.

Cur Ü STOCK

0«i.Sitsi5tatiÈ5 J--^«*}íUfi>«w

OHAVOEXuLCXa P!»Us ¦ C31S.ICÍ3ÍÍ

ts,tw-- Gasx- k Hoba Certa¦jj nn 46i-„lT5'.1„„,.v .^y iuiua. ,«ijj?

"MllHCWoiCiUÍO (M.liiitM0.5««Ul 6ABANTID» UtlutulUB»¦ttjV"-.t»'~-3J."- I,|.Mt (548wtiàwMm w mi* n,,,.-

fCUCIIWE la-tBTK WWStt &u_.

.flB B|q |8 9 V n ffij ^ ^ ^ H &a »j ,. ..W-í1*—',. *-._j

A partir do dia 17 i

I li 611 naj §

Fracturou o braçoQuando brincava na residen-

cia de seu pae, á rua João Braz,a menina Juracy, de 12 annos,foi victima de uma queda, rece-bendo fractura do braço esquer-do. .

juracy é filha dc João Cardo-so o recebeu soecorros da As-sistencia.

NOTICIAS FÚNEBRESPALLECIMENTÒ3

, Falleceu, antehonlem, em< Pe-tropolis, depois de longa enfer-midade,, o sr. Max;, Meyer,^ queèra antigo e acatado negociantenaquella cidade.

O finado,-que contav» com mui-ias amizades em Petropolis, onderesidia durante trinta;annos,.le-ve um enterro muito concorrido.

-»"i a m.+t tát l*. *h -*¦ im JÉi -t- éh tf»mLeilão em 21 de agosto

MATRIZ11 — Av. Passos — 11

Como era de esperar, em con-seqüência do fechamento ante-rior, o Mercado de Café, abriu ofunccionou' hontem em plenaactividade, para as compras dcembarques. Dada a grande pro-cura dos exportadores, os, nego-cios ,so

' movimentou, considera-vèlmente, i*égistrando-se 12.463saccas de vendas, as quaes foramnegociadas á base de 429300, porarroba typo 7. Assim o mercadodo desponivel fechou firme e osoutroí}' typos alcançaram os se-gulntes preços:

Typo 3 —- 569300: 4 — 45$300;5 .--• 449300; 6 — 439300 e 8 réis408800. .Mercado firme.

Pauta — 29860; Imposto Mi-neiro 49567.' •

O termo qué* abriu estável, fe-A i oíiou calmo, soffreu um dcclinio&l dc 25 a 75 réis no fechamento.

Pára os negócios a proso foramvendidas 8;000.saccas com as se-guintes íotações:'

1* bolsa (por 10 kilos). ,Agosto, vend. 281000 comp.

289675; setembro 389875,: 289775;outubro 289900. 289775. Mercadocalmo. ,

' • ¦2- bolsa: .Agosto 289760, 289600; selem

bro 299800,' 289775; • outubro réis|28$800, 288750. Mercndos 8.000saccas. Mercado Estável.

Ertatistira: — Entradas: . ..54.787. Consunio local: 500.Existência: 279.191 saccas.

ASSUCAR! Este - mercado continuou • hon-

tem. som interesse; e ps preçospermaneceram , mantidos. Comos compradores retraídos os ne-goeios verificados . foram quasinitltos. Assim destituídos de in-tresse o mercado fechou, para-lysado com as mesmas cotações.

Ô Branco ¦ Crystal velho regu-lou de 739 a 759000- e o novo dc75$, a. 799000. O Mascavinho de65$. ¦ 679000 e o mascavo de 52fa 54,9000 por sacca de 60 kilos.

Estatística: — Entradas 3.183;saidas 2.263; Stock 103.402 sac-cas. "

ALGODÃO. O Mercado de algodão conti-

uuou estável e com seu negócios.^ompletamenite panüysados, notíisponivel. .foram mantidos osnossos preços de véspera, e notermo houve ¦¦ uma pequena bai-xa no: fechamento.

Deste modo o termo teve asseguintes cotações:' .

1* bolsa (por 10 kilos)Agosto vend. 399700, comp.

379400; setembro 379600, 37?000;outubro 369800, 35*700. Mercadoparalyado.

2- bolsa:Agosto 399300, 379; setembro

379600, 379;O00 outubro 369800,

Falleceu intoxicado comgaz

Após ter recebido ossoecorros da Assis-

yk tenciaNa madrugada de hontem,

por volta das duas horas,, mais ».....- ,, ,ou menos, achava-se um homem j

3i|?00:. «ercado paralysado.cahido no cruzamento, das.mas .^«i ÍV0»'™1 ^Ç» *-; «¦»

se 2» foi cotado de 469 a 4,-f os1". sorte de .459 a 46$ os mediaFrancisco Eugênio com a Avepi-

da Francisco Bicalho. Era umpobre preto, que se achava into-xicádo por gaz carbônico.

Solicitados os soecorros daAssistência, • esta ¦. chegou logoapoz, transportando apara o Posto Central,

Ali, quando recebia os primei-ros curativos, o infeliz veiu afallccer. . " • ¦ < .-

nos a 429 a 43$; os Paulistas tle438 a 44$, e os 46$ a 479 por 10líilos. Mercado Estável.

Estatística: — Entradas, nãovlctX'jfnX' Said" ,894VStock 7'227

CAMBIOEste-mercado que não sofffreu

alteração alguma, ainda func

de 49567 papel por 1-5000 0UroO dollar foi cotado pela l.'co do Brasil: 8?,1G0 .-T ,i,i a"8SS300 a praso. m* •EMBARQUES DE CAFF.'

DE AGOSTOPara New-Orleans:Vivacqua Irmãos & CiaCia. Nncionnl C, Cafí"Para Triestc:Leon Israel Cia S, AEliakin Taddci & Cia"Theodor Wille & Cia

'"Ornstein & Cia, ...Mc. Kinlay & Cia .. ,.Pinto Lóes & Cia. ., ,,Fraga Irmão & Cia. ,.Magalhães & Cia. ..Pinto & Cia. .. ..Hard Rand & Cin. .. ..Cia. Nacional C. CaféS. Pereira & Cia. Alfrcd Sinner & Cia. .,Battcrniann & CinLage Irmãos \E. G. Fontes & Cia. .,Par* JffarBclha:E. G. Fontes & Cia. „Battcrniann & Ciafcage Irmãos & Cia. ..Vivacqua Irm. & Cia.Pára Stocholmo:Cia. Nacional C. Café ,tPara o Rio da Prata:Alfred Sinner & Cin., .«Para Roterdam:Theodor Wille & Cia. „Alfred Sinner & Cia. ..Pinto & Cia.Para Marselhha:Theodor Wille & Cia. ...Tude Irmão «Sc Cia. .. .,Para, o Havrc:Pinto Lopes & Cia. .. .,Mc. Kinlay & CinBattermnnn & CiaAlfred Sinner ci Cin. ..Para os Portos do Norte:Theodor Wille & Cia. ..Serafim Fernandes & CiaPinheiro Ladeira & CiaPara os Portos 'do

Sul:Magalhães '&• Clã."'.'. ..

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Total 14.7S7

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ÃS 8 MORASI

Terá inicio a grande prova de resistência niundial de dansa-hora, na vitrine da conhecida cnsa "A Nobreza", á rua Uruguaya-na 95, pelo popular reclamista "Polar". ,,,','. _

"Polar" pretende levantar o. record 'mundial com 600 horas ao,)in de duas "Vosophon Superph onic", com discos modernos cedi-los gentilmente pela casa Edison.

"Polar" pretende levantar o renhorinha que servir de dama riasiiiias primeiras horas, um corte de seda a cscolhsr, do scu-colos-sal síoclí, .

casa LyraCommeniora hoje o seu'1* anniversario a prospera e elegante

i "Casa Lyra", do Bottlevard 28 de Setembro. Apesar de novel, éuma das mais afreguezadas casas de fazendas do bairro e istomercê tio alto tino commercial do Sr. M. Lyra, sçu proprietário,

que sempre lem pugnado em bem servir sua grande e selícla fre-guezia, quer na qualidade dos artigos, quer nos preços minimos.

O Sr. M.Ljra é também proprietário da Casa Lyra tia r. Senatlor Euzebio e ampliando ainda mais seu ramo de negocio, acabade inaugurar, nn Praça Verdun, mais uma elegante cnsa.

Apresentamos ao Sr. M. Lyra nossos parabéns e sinceros vo-tos para que continue na actividade progressista que vem man-tendo.-

Õ Banco do Brasil continuoua fazer seus saques na mesmataxa da véspera, a 5 31)32 e osos estrangeiros 5 61|64 a comdinheiro pára'compras de papeisparticulares de 5 253|256 a .. ..5 127|128 d. Com resumidos ne-goaios bancários, realizados nodecorrer dò dia. o mercado fe-

j tihou calmo, não tendo havido.letras particularca negociáveis.I O Banco do Brasil cotou ai moeda estrangeira' aos seijuin-.tes preços: Libra-papcl 415400;I tiollar-papèl, 8S430; peso uni-'

fiuayo-papel 89H60; peso argeii-tino-papcl 3|570; peseta 18428;escudos 428; franco 345» liras439. "

, O soberano regulou de 419100a 415800, e a libra-papel de ..415400 a 41I7Ò0..PARA «COBRANÇA OS • BANCOS

AFFIXARAM AS SEGU1N-TES TAXAS

A vista: Londres. 5, 115128:Paris, de 5325 a 5327; Nova York,SS360 a 85390; Italia, 5440 « 9443;Portugal. 9388 a 1400: Canadá,S?»90; Hespanhn, 15410; Suissa.I?(i2.'í; Buenos Aires papel .. ..3,560 a 39000; ouro. 85120; Mon-le video, 85660; Hollanda, 33400:Bélgica; ouro 19175; papel, 5330Chile, 15030 e Ailemanha, dc2*000 * 25005.

VALES OUROj A Alfândega recebeu os Vales-

ouro do Banco do Brasil, a rozão

Dr. Manoel Antônio Pe*reira

7o DIA

1 José Rorbu (prcsculcl eseus irmãos João. Igncz, Ma-ria José, Maria das Mcrcòs eRita BDfba (ausentes), cou-

vidam scys parentes 'c tuiiigos p.i-

rá .assistirem ás missas que poralma dc seu incsquccivcl p»cManoel Antônio Pereira Horba

mandam rezar na cgreja dn Can-delariá. nn segunda-feira, 20 d"corrente, ás 10 horas, nRr-docen-do- tlesde já aos que comparece-rem a. este acto de caridade

Dr. Kanoel Mmk Pe-reira

t7o DIA

Manoel Mendes Bezerra efamilia, convidnm aos parcn*tes c amigos tio seu pr.nn-tcado c incsquccivcl nrniRo,

Dr. Manoel Antônio Pereira Borbn

para assistirem ás missas í|uc porsun alma serão rezadas nn eiírejoda Candelária, na próxima segun-da-feira, 20 do corrente, As 10 lio-ras, agradecendo a todos q»*comparecerem.'

Guilhermina EmKia êmSantos

. ?. José Luiz Santos, Salvado*-i Bnssc e familia convidami as pessoas de sua amizade a\ assistirem a missa tle sctinio

dia que mandam rezar na cgrejadc Irajá, ás 8 horas do din 17 docorrente, Desde já penhorado»agradecem.

lima coüeclanea formidável das scenas vividasentre ânsias e esperanças durante quatro annosnos campos de batalha da sangrenta conflagraçãodeste século.

A imprensa européa se manifestou unanimemente favorável ao esforço humano empregadoneste magistral trabalho da cinematographia alie*mã cp-£ focalisou o assumpto com admirável isençãode «Ano.

* i i *¦—*--'! àf yu9BB I/^c

TRIANONHOJE E

ULTIMAS

OS OIRASOESDE

:Am Companhia PROCOPIO FERREIRASessões ás 8 e 10 horas

bEXTA-FEIR\, 17 »» Primeiras representaçõesda linda e alegre com edia de Paul Gavault

R Tia àa ProuincioOutro grande suecesso de

PROCOPIO

1mg

MS

| MANUEL J. PEREIRA |Incumbe-se de qualquer encommenda oe pei- è

ff xe e camarão, tanto para a Capital como pa- j.á ra fora. Encaixota, despacha e fornece gelo g

para conservação do mesmo.

Muitos vivem presos a casa ,. '•-

pelos s.offrimentos, privados de diversõesA esses só voltará a saúde quando regu-

larem o funecionamento dós rins pelo usodas PÍLULAS DE FOSTÈR.

Verão desapparecet* as dores lombarese rheumaticas, a urina se tornará clara étransparente.

A hydropisia, o cansaço, a insomnia.o nervosismo, as dores de caber-;, tudecederá á acção das Pílulas de Foster.

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.¦:¦'¦ v':-.x':..-

r:^iA^'t..A'- -V )A^AA'- i : *.. . •> .,:;¦, -l "fs-v-";1:

Page 7: Del Prete peiorou - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1928_00820.pdf · V ' ¦• ^ 1928; - '"'",',, ' «;.;* ' -i—• ° S. » »' ...

LISBOA, 13 (A. A.) — Notícias chegados do

Villa Nova de Oliveirinha informam que foi regista-

do ali um phenomeno scie mico cuja duração foi dé

tres segundo»

¦ ¦¦¦¦¦-¦-, . , f •'¦(.'- .'",l.;.¦¦'-¦• .' - -. .":¦:• ;•» '. :>\.-.•»"•¦-.¦¦ '.-,',» - - - - ¦

DIRECTOR - MARIO RODRIGUESPROPRIEDADE DA SOCIEDADE ANONYMA «A MANH&**'

NA CÂMARA»>'«¦»

Continua a folga...Foi iniciada a votação, em 2o turno, do orçamentoda Fazenda, encerrada a 3* discussão do da Agri-

cultura e, em seguida, é levantada a sessão

,Y';" v—i mnm ¦ —.¦ ' '¦"'IBI

i LONDRES, 14 (A. A.) O ministro do Foreign Oi.fice, sir Austin Cliamberloin, embora se conserve ain-

da retido no leito, apresenta-se em caminho de com»

pleto restabelecimento«

Quando se fecharão o DeríjClub e o Casino Miramar ?.

O governo pretende reduzir os quadros doMinistério da Viação

A lessfio d* hontem, na Ca-toara, foi presidida pelo 'Sr. PU-aJo Marques. Ao serem Iniciadosos trabalho» achavam-se no re-etato og deputado». No expedlen-ta nSo figurava nada do Im-

rante, sendo que na ordem

dia constavam varias nota-(Ses fixando despeza e autor!-«ando créditos.

0a tribuna, o Sr. Pacheco deOliveira, Iniciando a sessão, ju»-Ufieon, longamente, um projectode lei autorizando o governo amandar construir um edifíciopara os Correios dá Bahia.

O presidente, em seguida, pas-»ando á ordem do dia, declarouterem »ido distribuídos ps avul-tos com o orçamento da Rece!-ta Geral da Republica, em segun*da discussão, sendo que o respe-divo projecto deverá figurar naordem do dia opportunamente.

Apurado não haver quorumpnra votações, passourse d dis-cussão das matérias do avulso,sendo encerrada as seguintes:

3» discussão do projecto n" 83C, de 1928, fixando o despeza doMinistério da Agricultura, Indus-tria e Commercio, para o exerci-cio de 1929; com parecer da Com-missão de Finanças sobre asemendas offerocidas cm 3' dis-eur.são;

Discussão unien do parecersobre a emenda ao projecto n°doze B, de 1928, do Senado,autorizando a abrir, pelo mi-nisterio da Fazenda, o créditoespecial dc réis 55:200$O0O, parapagamento de gratificações aoschefes c membros das . Dele-gações do Tribunal dc Contas:tcnd() parecer favorável da Com-missão de Finanças A emenda em3* discussão;

Discussão unlca do parecer so-bre a emenda ao projecto no 145A, de 1928, autorizando a abrir,pelo ministério da Justiça, o cre-dito especial de 618:592$500, paraoceorrer ao pagamento do acere-gcimo de vencimentos devido aoseommissarios dc 2" classe e of-fiejaes dc Justiça da Policia Ci-vil: tendo parecer dn Commis-são de Finanças, contrario • áemenda cm !í' discussão;

2» discussão do ,projoctb n"166 dç-1928, do Senado, autori-eando a pôr ein disponibilidadeo Dr. Pedro Vergne dc Abreu;com parecer favoráveis das Córii:missões de Justiça- e dc Flr.an-

Reuniram-se os Homens que Dicidirão,d'oravante, dos Destinos da. Cidade

Illllllllll policirl de -..Honrem

|Da nossa Suecursal em S. Paulo)

meira, «egundà e terceira elasse»e auxiliarei de fiei» de trem»er5o Incorporadas, respectiva-mente, As classes - de segunda,terceira e quarta classes e a depraticantes de trem, creadas noparagrapho precedente.

8 3» — Ainda no mesmo qua-dro, substituam-se quatorze agen-tes de quarta classe — encarre-gados de eablne c de manobrasno total de 75:1008000, e trinta ètres eabineiro» de primeira ««-las-se, no total de 227:2001000, porquarenta e sete eabineiro» dcprimeira classe, supnrimlndo-seos cinco primeiro» logares quese vagarem no quadro, e flean-do o mesmo, por esta fôrma,constituído de quarenta e doiseabineiro» de primeira classe,com a remuneração actual de ..8:400*000. nor anno, num totnlde 352:8001000.

Art. 4* —• A proposta do orça-mento do Ministério da Vlaçfin eObras Publica* será acompanha-da, annualmchte, de uma relaçãodos cargos extinetos por forçadesta lei, para o effeito de redu-zir a dotação dà» respectivasconsignações e suh-conslgnações.

Art. i* — A relação a que »erefere esta le! è a seguinte:

Estrada de Ferro Central doBrasil: — 1 ajudante de encarre-gado de carga e descarga; 1 aju-dante de encarregado da officinnauto-typographica; 1 ajudante demestre da usina electrica: 1 ar-chivista: 2 armazénistas dc 2"classe; 1 mestre da usina electri-ca; 23 auxiliares de fiel de trem;1 ajudante de guarda livros; 14praticantes technleos; 6 ajudahftes de mestre de officina: 712 es-creventes.

Estrada de Ferro Oeste de Ml-nas rr 1 ajudante de divisão, 2engenheiros de 2' classe, fi anxi-liares technieo», 1 chefe de con-tabilidado, 1 ajudante dé cstatÍ3-tica. 1 commissario, 1 delegado,4 chefes dé secção de escrlpto-rios. 4 nuartos escripturarios o 2chefe» de officina dò 2" classe,1 desenhista dc 3' classe. 2 ar-mazentstas de 2' elasse c 1 finar-dn dc nmnzem.

Estrada dé Ferro Théreàonolls— 1 primeiro escripturario, 3 se-gundos- esCripturarios, 1 nrchivls-ta, T:¥uxiliãjr "do almoxarife, tInspeetor dò' trafego e 1 confe-rente.

Rede de ;\Íia,çao . Cearense -- 1inspeetor dc linha telegrapbicn

| II» lll .'.-.. w

O o' delegado auxiliar

No gabinete do chefe de poli-cia. debaixo, do mais rigoroso. »i-gillo, portas fechadas, scntinel-Ias A vista, reuniram-se, hontem,

Tudo Isso ereava, em derredor dogabinete do chefe, uma iitmo»-phera pesada e sinistra. E* que,em verdade, se discutiam lá den-tro as novas attribuições da po-licia. ¦ , '

O projecto, em que o Sr. Ari»-tides Rocha enxertou as mísera-veis emendas de dictadura, jáhoje é lei, dentro de dpi» diasentrará em pleno vigor, é logocedo hão de surgir as provas pa-tente» e clamòrosas da iniquida-de. do desacerto e do Irremedia-vel erro de tão nefasto decretolegislativo.

Nas vésperas do novo regimen— esses que pretendem caracteri-sar pelo arbítrio e Irrcsponsabl-lidade dos donos do Palácio daRelação — os maioraes da policiaresolveram realisar uma reuniãode júbilo, em que, egualmentc,assentariam as bases da actuaçãofutura.

Lendo e relendo os dispositivos,de absurda e precária redacção,as próprias autoridades deveriamter ficado surpresas, com a of-ferta de poderes tão absolutos edictatoriaca. Teriam dito de sipara si: — E o Poder Judiciário,não mai» existe?

E ter-se-ia creado o regimen dairresponsabilidade constitucional?

E teremos, em nossas mãos, to-

Vcrificando-sc a presença dc112 Srs. deputados, passá-sc àmatéria em votação.

São 'julgados objectos de de-

liberação os projectos:do Sr. Augusto dc Lima, coj>

tendo providencias sobre inun-dações:

do Sr. Thlers Cardoso, ôrga-nizando o quadro de ftusiliarçsde escripta do Exercito;

do Sr. Henriquo Dodsworth,providenciando sobre o reconhe-cimento de filiação;

cio Sr. Pacheco de Oliveira,dispondo sobre a construcção deum edifício para a repartiçãodos telegrtphos na Bahia;

E' approvada a redacção finaldo projecto n° «334 A, de 1927,creando n» capital da Republicauni officio de justiça com a dornomlnicão dc Juizo de Intcrdi-cios.

E' approvado o projecto n" 35A, de 1928, fixando a despesa doMinistério da Fazenda para 1929:cem parecer da Commissão deFinanças sobre as emendas dbmesma ÇommisfiSo.

Dada eomo approvada a cmen-da n" 4, ao' riiêsmo projecto, oSr Salle.s Filho requer verifica-tão da votação, que patenteia aFalta de numero.

Feita a chamada, confirma-seo resultado anterior.

Levantou-se a sessão.

PRETENDE-SE "CORTAR" OSQUADROS DO MINISTÉRIO DA

VIAÇÃOUm importante projecto da

Commissão de FinançasNa reunido de hontem. da

Commissão de Finanças, da Ca-mara," foi assignado o projectoabaixo, cuja importância revejao dedo do governo. Eile. nessascondições, tem cunho official, oquo importa dizer que terá fa-talmente approvado.

O seu apresentante foi sr.Carneiro de Rezçnde, que fez:om arrojada justificação. re-lator do projecto forneceu co-»ia seguinte:

O Congresso Nacional decreta:Art.' Io — Os quârjros de fuiicr

cionarios das repartições de-pendentes do Ministério da Via?fio e Obras Publicas serão re-duzidos A medida que se foremverificando as respectivas vargas, í^as categorias e nós Hml-tes fixados nesta lei, conforma• relação constante do Çrt. 5.

Art. 2' — O? logares do qua-dro permanente da InspectorlaFederal das Estradas serão pre-heníhidos pêlos funecionarios dcegual categoria do quadro sup-plementar, até que se verifiquea extineção' deste ultimo qua-dro.

Art. 3" — No quadro da segun-da divisão da Estrada de FerroCentral do Brasil, os tclcgra-phistas de primeira, segunda,terceira e quarta elasse serão in-corporados, respectivamente, noquadro dos agentes de vònei-mentos correspondentes.

§ Io — Naquelle quadro, asclasses de "praticantes de con-ferentes" e "praticantes de çop-durtor", "mâchinlsta de luz ele-etrica", de quarta classe e"praticante de m?ehinista" pa»-sarão a se denominar respectirvãmente, praticantes de estação,praticantes de trans, eletricistas« praticantes de electneista».

| 3» — No mesmo quadro, a»

do' o poder, dc que qulzerinos dis-por, sem réstricção, nem contro-le? Ou estaremos em um novositio, legalisado plenamente polarecente lei, que confere á policiaattribuições mais ousadas, que asde que lançou mão o arbitráriosargento Fontoura?

Attentcm bem os senhores dapolicia para o espanto que a pro-pria lei lhes causa. Não é moti-vado apenas pelo liberal espiritobrasileiro, que, em verdade, -secondóe, A proporção que se voecreando o rosário negro das leisretrogradas. E' que as disposiçõesinconcebíveis da lei da dictaduravêm collidir elamorosamento coma letra clara e insophismavel daConstituição da Republica, cho-cam de frente com os princípiosbásicos do regimen, c encontram,ria- suo lllegalidade e desproposi-to,, .a -mais delicada fragilidade.

Não se apressem chefe é dele-gados em applicar soffrcgamcnten nova legislação. Outras leis.retrogradas t«?m sido desfeitas dctodo pela interpretação sabia dosnossos juizes1., A' mais altaJT.ôr-te de Justiça não ha de naisnrem branco a inconslitucioníMda-de da lcl da dictadura. Lf es-tão os eminentes julgadores, sem-pre alerta para a defesa do re

O 1' delegado tuxiliargimen e para a manutenção sa-grada da Mogno Carta.

.-.¦.¦.....;. ;vVv ¦'.*'¦ '¦'.¦'/.',•'. -.-.'- -'¦'-'¦ ¦*>:¦.*.¦..-.'¦'¦¦¦¦ ;¦;¦'.¦¦¦''¦*''¦ '•'¦'•'.'.'

C2» divisão^; 1- contra-rriestre (3?divisão); 2 mestres de linha (4'divisão); 1 ajudante de contadorÍ.V- divisão); 1 mestre de linha(5» divjsáo); 1 Pagador (G« divi-não prov.); 1 fiel, 1 cníenhciroajudante. 1 ajudante technlco, 1armazcpista, 2 fieis, 2 desenhis-tas de 2' elasse, 1 segundo escri-plurarlo. 2 terceiro» escriptura-rios. 1 quarto escripturario.

Insnectoria Federal de Estradas— 10 e ícnhoiro» de Ia classe(quadro <mpplementar); 5 enge-nheirns fiscoes (idem, idem): 24ep<'"nheiros de 2" classe (idem,idem); 1 primeiro escripturario(idem, idem); 2 segundos escri-nturarios (Idem. idem); ».«a«y-lographos (idem, idem): 14 coh-tlnuos-fldem, idem); Differençado vencimentos dc quatro enge-nhfllros-ftjudantes (idem idem).

Estrada de perro Central doPiouhy —' 1 engenheiro a.iudan.cdo trafego e locomoção. Diáriasde um engenheiro.

Estrada de Ferro São Luiz oTherezina — 1 engenheiro chefede divisão. Diárias de um enge-nheiro.

Estrada de Ferro Central doRio Grande do Norte — 1 enge*nhelro-ajudante do trafego, 1 en-genhélrò-àjudante da locomoção.Dia^la» correspondentes a doisengenheiros. .

Estrada de Ferro Pctrollna aTherezina — 1 engenheiro-ehefede linha. Diárias relativa» a umengenheiro.

Repartição Geral dos Tclcgra-phos -. 1 official 1 operário de1» classe, 1 operário dê 2' classe,1 operário de 3» classe, 60 guarda-fios de 1' classe e 311 de 2", 16telegraphistas chefes, 20 telegra-phistas de V classe, 13 vigias dç\i classe e 17 de 2', 10 estafetasde 1" elasse e 7 do 2». 19 engenhei-roí chefe».

Inspectoria Federal do Obrascontra âs Seccas — 1 engenheirode 1' classe (quadro effectivo); 1engenheiro de 2* classe (idem,idem); 2 conduetores de 1* Cias-s-i (idem, idem); 3 conduetoresde 2' classe (idem, idem); 2 dese-nhistas dc 2* elasse (idem, idem:

desenhista d* 3* classe (idem,idem); 7 segundos escripturanosidem, idem); 6 encarregados ^dedepósitos (ideni, idem); 4 chefesde seeçío (quadro em commis-são); 1 escrivão d.r thesouraria(idem. idem); 1 fiel <le thesôurei-ro (idem. idem); 4 pagadora'(idêm, idem). L JiL

Inspectoria de Águas e Esgotos— 1 guarda-livros, 1 ajudante deguarda-livros e 13 terceiros offi-ciaes.

Inspectoria de Portos, Rios cCanaes (Administração Central):

chefes de expediente, 1 dcscnjiis-ta chefe. 1 desenhista dc 1' classe,1 desenhista de 2» closse, lpn-moiro ..escripturario, 2 terceirosescripturarios, 4 serventes; (Fls-caüzação de 1' classe): 1 primeiroescripturario, 1 segundo esenptii-rario e 1 servente; (Fiscalizaçãodc 2* classe); 3 engenheiros aju-dantes de 2» classe. 3 terceiros es-criptuj-ari05. ' continuo t 1 representante da Fazenda Nacional.

Art (;«, _ pica o Poder Executi-vo autorizado a não preencher asdemais vagas quc se verificaremnas mesmas repartições, fora dascategorias e limites fixados nestalei, desde que do aclo nao. resul-te prejuízo ao respectivo serviço.

Art. 7o -r Esta lei entrará emvigor desde sua publicação. ¦

Art go — Revogam-se as dis-posições em contrario.

NOS CORREDORES

i

O 2o delegado auxiliar

os delegados auxiliares. O as-sumpto deveria ter sido de capi-tal importância. As confabula-ções tomaram um bom tempo.

0 rápido paulista colheuo asíto=caminÍ!Ío

O horrível desastrede Nova Iguassu'

Oceorreu, hontem, cm NovaIguassu', um lamentável desastredo trem, em que quasi perdia avida, o "chauffeur" de um auto-caminhão e o seu respectivo aju-dante.Presume-se ter sido causa prin-

çipal do desastre, um engano nossignaes dn linha, ou até possivelausência dos mesmos.

Regressava a esto capital,transportando forte carregamen-to de laranjas, destinadas ao mereado dc Madurelra, o auto-cami-nhão de n. 3.412, guindo pelo seuproprietário, Álvaro Tcxeira Cou-to, que tinha como .ajudante Sc-bastião Gonçalves,.. .quando ; /aotranspor a cáncella da estação deMesquita, verificou-se a tristeoccorrcncia.

Após a passagem de dois rnpl-dos, que ali cruzam e nttcndehdoao signal, o motorista deu a fren-lc. avançando sobre o leitn da li-nha. Y„

Qual a surpresa, quando o RP3, após uma parada imprevista,sem fazer o signal regulamentar,recuou, colhendo o outo-conii-nhão e damnificondo-o seria-mente.

Álvaro, o motorista e dono docarro, imprensado nos destroçosescapou milagrosamente.

O seu ajudante, Sebastião Al-ves, foi retirado, de sob os cs-combros com vários ferimentospelo corpo.

Ambfts as victimas foram me-dicadas em uma pharmacia deNova Iguassu'.,0 rápido causador do desastre

soffreu um atraso de 40 minutos,seguindo os seus passageirospelo RP 5.

A mais empolgante pro-va de resistência !

O Rio, no sabbado próximo, vaeter ensejo de assistir a um dosmais empolgantes prelios de rc-sistencia sportiva, c qüe empol-ga, no momento Paris. :

E' a chamada corrida dos seisdias sobre bycielctas fixas.

A exemplo da competição queora se fero na Cidade Luz, sobindcscriptivcl enthusiasmo damultidão, essa competição deverdadeira resistência constarádo tres partes, a sabor:

Provas eliminatórias;Provas semi-finaes;Prova final (do campeonato).Delle surgirá o verdadeiro

Campeão dc Resistência Physi-ca c Sportiva de 1928.

O prelio ferir-se-á na Cavcr-;na -dp Beira Mar Casino; na.es-planada ilo -Passeio Publicoi ondelogo

"ao' "abrirem-se : Ss inseri-pções alistaram-se uma aprecia-vcl quantidade de sportroen. con-tinunndo estas abertas desde as15 horas.

Na corrida idêntica realizadaha dias em Londres, saiu vence-dor o • celebre corredor JohnMurphy, que percorreu 3.280kilometros. A actual prova bra-sileira pretende bater o recordinglez c mundial, cobrindo 5.000kilometros, a extensão do Brasil,de norte a sul, em linha recta.

mm NAG.QNAUSTA

i.iijru-in.ri^t-m-wjx-.j-i-ii-n-r-'-.-- -"*¦ .»>i««**wsa»a»>^«^>^^»«SV.i'»*^mwmwwi.

O Conselho Nacional do trabalho e o ar-figo 67 do projecto d e regulamento da lei

numero 5.1I0S

«Íiflw^tr»Mjp * *"*" tem u^ porcào dC

Com o projecto dc regulamentoda lei 5.109, de 20 de dezembrode 1928, que estendeu aos mariti-mos das empresas de navegaçãoos favores da lei 4.082, de 24 dejaneiro de 1923 — Caixas de Apo-senladorias e Pensões dos Ferro-viários — verifica-se o descasocom que procedeu no trabalho orolator Rocha Vaz, quando no §10° odmitte a dispensa do mariti-mo com mais de 10 annos dc ser-viço, sem que tenha incorrido emqualquer das faltas especificadasna lei, contrariando a letra dopronrio artigo.

Não poderá o relator de-fender-sc com uma interpre.tação capeiosa do paragrapho2" do art. 43 da lei, pois o accor-dão do conselho de 14 de dezem-bfò de 1927, dado-ao recurso mi-mero 380, que mandou reádmJUjrn'engenheiro João de CarvalhoJliniòr, superintendente (enrgo deconfiança) na E. F. de Maricá,garantindo-'he os vencimentosdesde a data da demissão, forçana interpretação dada ao § 3", qucó caso- do 5.2' daquelie artigo,não pode ser. appíicavcl aos quecontam mais de 10 annos de ser-viço effectivo.

Quando as attribuições do Con-selho visam garantir o direita losempregados, corhmettc um fe.jveerro exigindo genericamente osdispositivos dos art». 57G, 587 c588 do Rcg-, das Capitanias 'dos

Portos, cumpridos pelo •¦§ 3" do

coisas engraçadas, mesmo engra-çadissimas. '

'Ha'deputados quc nunca lá op-

pareceram.Outros, cuja pontualidade é pro-

vcrbial...Nos dias de subsidio...O Sr. Ajurlcaba de Menezes

(diabo de nome!) não pertencea nenhum dos dois grupos. Dcha muito que lii não dá os aresde sua graça.

Dizem, entretanto, que o futurogenro do Sr; Ephigcnio Salles an-da "doente". ,

O diagnostico, feito por um co.-lega medico, e frustrado na nossaorelha, foi o seguinte:

Hvpandria aguda motivada porgrave contrariedade ao ser eleva-do na "leaderança" da suo han-cada o deputado da minoria br.Jorge de Moraes. M-

noAcompanhado dos membros do

Contro de Industrias de São Pau-Io, esteve, hontem, no Palácio doCattete, onde foi' recebido pelosr. presidente da Republica, osr .Conde de Matarazzo, indus-trial paulista.

0 governo inglez darápublicidade ás bases do

accordo &nglo=chinezLONDRES, 14 (A. A.) — O

governo deu á publicidade asseis cartas, quc constituem otexto do accordo anglo-chinczassignado recentemente pelocônsul geral da Grã-Bretanha,Sir Sidncy Burton e o ministrodos Negócios Estrangeiros deNankin, C. T. Wang, pondotermo ao incidente creado entrea Inglaterra c aquelle governo,por oceasião da revolução na-cionalista.

Pelo accordo, o governo nan-kinense ' concorda em indcmrti-sar os subditús britânicos pre-jud içados com os factos revdlu-cionarios, e a Inglaterra reiteraa sua boa vontade quanto n rc-Visão dos tratados com a China.

SERÁ' DEVIDO A'S I5IPOSIÇOESV JAPONEZAS?

TOKIO, 14 (A. A.) - Affir-ma-se que o novo "Senhor daGuerra", o filho do fallecidoTchang-tscau Lin adiou a suadecisão om adhcrir ao actual go-verno nacionalista do Nankin.

Despacharam, hontem,com o chefe da naçãoO sr. preSidcüte da Republi-

ca recebeu, hontem, em audien-cia de despacho no Palácio doCattete, os ministros do Exteriore Agricultura.

Dizem que as palavras conven-cem e os exemplos arrastam; quebom se assim fosse deveras, pa-ra que o exemplo do Rio viessearrastar as autoridades paulistasa mandar fechar tantos clubs deescandalosa jogatina, que vivemde portas abertas a quem quizerentrar.

Entre todos esses, cujos nomesencheriam- uma lista bem longa,doverlam ser fechados, A maneirado Copacabana, o Miramar, emSantos, o o Derby Club, desta ca-pitai. Nem fora justo que outrosde cgual estofo, taes como o Au-tomovcl Club, o Portugal Club,o Club Português, ficassem riD-do, quando os seus similares.sof-frem o peso da vigilância policial.

A justiça, so é que existe, deveser applicada com igualdade ondehouver motivos que a reclamem.Ora, casa de jogo por casa de jo-go, tanto era o Casiuo de Copa-cubana, quauto o são esses todosacima enumerados. São Paulonão dista muito do Rio, fazendoambos parte do Brasil, cm cujoenorme território as leis são sem-pro idênticas, exigindo igualdadede applicação. O povo quo nãosabe interpretar muito subtil-mento taes medidas para este enão para aquelle, descobro logomotivos especiacs para essas ex-cepções, sahindo a correcçãopcinr do que o soneto.

Em Santos, então, já não é aprimeira vez que ferimos esteponto, a acção do Miramar ésimplesmente dcsoladora e per-niciosissimo. Abarca a força dosjogadores todos, ottraindo-osnão só da cidade marítima edos quc se detem nesse porto,mas chega a influir nos longin-quos pontos de Barretos, Ubera-ba e outros centros de dinheiro,nrrastondn-os á ruina certa,depois de algumas horas dejogo. A chronicu policial estárepleta de mortes, desastres edo accidentes vários, aconteci-dos na famosa serra de Santos,cuja causa não tem excesso dovelocidade, nem o nevoeiro damontanha, mas a perda totalda fortuna, do dinheiro que le-vou no Casino de Miramar,compromettendo o futuro dasfamilias, das cosas commcrciaesi\e que eram representantes oucacarregados de confiança. Ofechamento dessa casa de tavo-lagem é uma dessas medidasquo por si sõ estão clamandopor justiça. Como no Casino deCopacabana, os exploradores dojogo não são brasileiros, mashespanhóes, gente pois quc nãoveiu para cá afim de pregarmoralidade, mas para auferir omaior lucro possivel, seja porque meios fõr.

Ha uma flagrante injustiça daparte dos dirigentes da campanhacontra o jogo, em mandar fecharno Rio uma casa de jogo e permittir quo outras, eguacs oupeores ninda, continuem a funecionar em São Paulo. Será que equisomos do outra espécie humana,quc podemos perfeitamente tole-rer esses exploradores, que noRio a policia não permitte agir eoperar? Com o C«siP° do Mira-mar, em Santos, manda a justiçaque se fechem tombem e quantoí-nies, o Derby Club desta cidade, em companhia de todos esses luxuosos clubs acima cita-dos. Está provado c seria ridicu-Io que não so soubesse, quo cmtodos esses pseudos edifícios dcmera diversão, não houvesse jo-galina grossa e desenfreada. Atéas creanças de cucros sabem detudo, mas o policia imagina qucnão existe nada, porque não re-cebeu ordens ainda para come-çar a entender do riscado.

Qualquer soldado se incom-moda c chega a prender os mo-toristas, que para matar o tempo,

peiorou««iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii.iniiiiiiiiiiiiiiij;.iiiiiiiiniiiiii"ini.niii""ii'i!«:i»r

art. 67 eni discussão, quandoaquelles estão em desaecórdo como art. 498 do Código Commercial,quc reza: "O capitão tem" afoeiil-dade de impor penas correccionaesaos indivíduos da tripulação queperturbarem o ordem do navio,commettcrem faltas dc disciplina,ou deixarem de fazer o serviçoque lhes competir, e até mesmode proceder á prisão por motivode insubordinação ou de outroqualquer crime commettldo a bòrdo, ainda mesmo quo o delinquen-te seja passageiro; formando osnecessários processos, os quaes éobrigado a entregar com os presosás autoridades competentes noprimeiro porto do Império ondeentrar".

O grypho determina .a correia-ção existente, pois a simplestransgressão da disciplina não po-de admittir as formalidades deum processo, que viria cercear àsprerogativas dos capitães conston-tes do art. 499 do Código e daparte não gryphada do art/ 498tr.-tnácripto.

Se o rc'ator Rocha Vaz, mais doque o seu desconhecimento jústi-ficavel do meio marítimo, não ti-vesse a obsessão de querer forçaro intromissão do Ministério daMarinha nos negócios decorrentesrias Caixas, não teria no § 8" doartigo em discussão, em parallelocom o constante do § 7" do arü-go 07 dos regulamentos ferrovia-rios c portuários, determinado co-mo a cargo da Inspectoria de Por-tòs o Costas o que' por connexàoe de pleno direito deve ficar af-fecto A Insnèctoria Geral de Na-vegação do Ministério da Viação.

E' que S. S. desconhece completa-mente a matéria, lajnentavelmcn-te se esauecendo que compete aoUxihòi Sr. ministro da Viação re-ferendar o regulamento e, Crendoque a simp'es leitura do Regula-nièhtò das Capitanias dos Portoso'habilitaria a resolver tão serio-prcbleiv.a, despreza a opinião dosentendidos, que não podem con-eordar cnm os seus pontos de vis-ta e interesses peKoaes, e incon-•ici en (emente prejudica a milharesde homens e ao bom nome doConselho Nacional do Trabalho.

Para terminar, ppr hoje, trans-crevemos uma celebre phrase quelein tpdn opportúnidade no caso:-- Ne, autor, ultra crcnld-»'.

GRÜMETE

¦¦.v.y.v.v.v-.. ¦¦.-.- ¦¦¦¦¦ ¦¦-.¦¦¦.¦ ¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦.-.¦¦¦ ¦¦-. .•.¦¦¦,¦.¦¦¦¦¦ -. ¦-. .. -v '"___'_'___'_,_ m 11

'¦ i ¦ ¦'¦ ¦ ¦ i ''ihà' ¦ JV

' ' muii-iii... _ __lm ¦¦TTT*~ •**—•'

'• ' '-' '" '*-'-"' ¦'-'*-'*-*-''"-

Grupo tirado quando da visita do ministro Victor Konder ais aviadores italianos, vendo-se senta-dos: Ferrarin, o embaixador da Itália, o ministro da Viação e o Sr. Matarazzo

hontem, sobre o estado de Del | O recurso extremo será tenta1. (Continuação da 1* pag.)O EMBAIXADOR ITÁLIA-

NO INTEIRA.SE SOBREO ESTADO DE SAÚDE

DE DEL PRETE, Ye, Após indagações minudencip-sàs, expediu longo, tclegrammapara'o seu paiz.AGGRAVÁ-SE, INFE-

LIZMENTE, 0 ESTA-DO DO GRANDE

Infelizmente, nggrava-se aindamais o eBÍado dc saude do valo-roso aviador.

O professor Bueno Brandãohavia decidido appellar pára umaconferência medica, caso verifi-casse novo contratempo. Ess.iconferência foi decidida, hontem,á noite.NOVO BOLETIM. MEDICO,

EXPEDIDO A'S 20HORAS

Foi o seguinte o boletim me-dico fornecido ás 28 horas de

Prete:"O estado dc Del Prete aggra-vou-se, apesar da intervençãopraticada" esta manhã." Tempera-fura, 39,2. Pulso,'186. (a.) — Dr.Brandão Filho'V. »-: .

Dado o estado grave cm quesè encontra Del Prete, haverá,hoje, ás 10 horas, uma cou-ferencia na Casa de Saude SjioSehastiãn. na qunl tomarãonorte, a'ém do Dr. Brandão Fi-lho. os Drs. Miguel Couto. AbelGuimarães Porto e Augusto Pau-lino.

Dessa conferência ficará rcsol-vido se o bravo navegador do"Snvoin Mnrchetti" será operadoem definitivo;

A' Casa de Sau'de S. Sebastiãocomparecem pessoas • que pro-curam ter noticias mais detalha-

Í)5j$ PFETF, PERDEfiA'AMBAS AS PERNAS ?

E* o que se presume, cnm anoticia de quc ce ronilaró deuma ocroção cirúrgica dçfinjti-va, hoje, durante a conferênciamedica.

do, caso assim seja julgado in-dispensável.

0 estado de Del Preteás 24 horas

A's 24 horas, o estado geraldc Del Prete não havia mclho-rodo. Eile apresentava uma tem-peratura de 38; pulso: 120.

A' sua cabeceira permaneciamseus médicos assistentes, exce-pto o professor Brandão Filho

Nada de anormal, apoz o se-gundo boletim. Agunrdo-se aconferência medica de hoje.

A' 1 hora da maárégaáa,Dsl Prete dormia mais

traaquiüoA* 1 hora da madrugada, Del

Prole dormia mais tranquill...Esse repouso era favorável ao

seu estado de ««»d«-.

emquanto esperam eventuaes fr*guezes nos seus pontos de esta*clonamento, jogam truc, vinte *um ou sete e melo...

Prendem também e com enoisme espalhafato os engraxate!quo jogam "cara ou coroa", em«quanto esperam um freguez.-Prendem as cosinheiras quandovão arriscar no macaco ou no por.co, por causa de um bom sonho,de uni bom palpite. E de noite,alta madrugada, nos ultimo» bon/des que se recolhem, esses mes-mos ferozes cumpridores da le!tconversam com os jornalista»apontando os altos edifícios d»rua Libero Badaró e praça Verdl,onde os graüdos perdem fortuna»no panno verde ou em qualquetoutra invenção diabólica.

Por que os senhores nfio es.crevem contra essa jogatina ?

E por que vocês não vare*jam essas casas c não npprchcn.dein jogos c jogadores ?

Ainda não veiu ordem...E' Isto o que falta aqui era São

Paulo o em Santos: o ordem dedar um pega definitivo em taesgaiolas doui/adas. Quando virá aordem ?

Hotnenpçem ao Dr. SáLessa

S. salão nobre do Jodcey-realisou-se, hontem, ás

13 horas, o almoço que os ami-gos e admiradores do engenhei-ro Francisco dc Sá Lessa, inspe»ctor dc {Iluminação publica, lheoffereceram como despedida porter de partir, hoje, para os Es-tados Unidos da America doNorte, onde vae representar oBrasil no Io Congresso de II-lumlnação.

Presente um elevado numerode pessoas de real destaque emnossa melhor sociedade, entreas quaes se encontravam enge-.nheiros do nomeadas, professo-res da Escola Polytcchnica ejornalistas, teve logar o agapeque transcorreu enfrç a maiorcordialidade c fidalguia.' Ao "champagno", falou cmnome dos seus pares, o profc.t-sor Dulcidio Pereira, inspeetor,interino, que proferiu ma-unifica saudação enaltecendo ovalor do seu antecessor e pon-do cm evidencia a honrosa in-cumbencia quc o governo acabade lhe confiar.

Referiu-se o orador aos tra-bolhas já reolisados pelo ho-menageado que, apesar de muitomoço ainda, tem ascendido Asposições de relevo graças ao seuvalor mental.

Depois de enfrar em variasconsiderações sobre o brilhantepapel quc vem desempenhandoA frente da Inspectoria de Illu-minarão, o engenheiro Sá- Lessa,concluiu o Dr. Dulcidio Pereiradizendo o seguinte:"Ides partir; ides representaro Brasil no Congresso de llltí-minnção, n reunir-se nos Esta-dos Unidos; escusa enalteéer ovalor desse congresso; todos jao sabem. Escolheu o governoacertddamente; seguirá o ho-mem a quem a profissão creou,o laboratório disciplinou e omagistério sublimou. Ides comDeus; sede feliz; o» vossosamigos vos saúdam."

Em seguida, em palavras repas-sadas de carinho e de enthusias-mo, agradeceu o Dr. Franciséo deSn Lessa a expressiva honienagcmque os seus numerosos amigos vi-nham de lhe prestar, tão esponto-neomente. Referiu-se o orador amissão que voe desempenhor noestrangeiro, promettendo tud fa-zer no sentido de collocar o paiacm situação do excepcional desta-que. A certa altura, o orador re-fcrlu-se de maneira elogiosa A ad-ministração do Dr. Victor Kon*der pondo em relevo o brilhanteprogramma que vem executandoá frente dc tão importante depor-tamento publico. Alludiu ao Im-portanto problema da applicaçãodo carvão nacional no fabrico dogoz, sendo esse um dos pontosque pretende estudar naquelle im-portante poiz. Por fim, concluiuo Dt» Lessa agradecendo a gene-rosidade de todos os seus Amigosque ali se achavam reunidos, pres-tando-lhe tão significativa home-nagem.

«ti» ' ' i,,.n~

Da janella da Margaridaao solo

Um romance ou ia-*mentavel perda de

equilíbrio?Franeisco Lopes fez Uma pro-

messa, não sabemos a qualsanto, de todo» os dias dar umavolta na zona do "xuxú".

Promessa feita, promessacumprida. Todos os dias, Fran»cisco Lopos, na exuberância Vi-cosa das suas 26 primaveras,ícalisa o seu percurso no tre-cho da cidade que lha é tioquerido.

Um habito velho é exigente e,hontem, Francisco Lopes, empleno sol, ia' pela rua Pinto deAzevedo.

Ao defrontar o n. 81, umavoz chamou-o. A porta engu-liu o Francisco com as suas 26primaveras. •

•Alguns minutos passados, o»transeuntes divisaram um ho-mem A sacada do 31, onde ré-side Margarida Campos, em pe-rigoso exercício de equilíbrio,procurando alcançar a janellavizinha.

Súbito, vacilou e, paffll e«-tendeu-se no solo.

A queda produzira-lhe váriosferimentos, tornando-se necessâ-rios os soecorros de» uma ajnbu-lancia da Assistência, quo trato-sportou o ferido para o postocentral.

Ali foi identificado o ferido— trátavo-se do Francisco Lo-pes.

Suicídio? Nada disso. O Ln-pes è um homem pratico, ini-migo de pieguices e sentimento-Iismo chorão.

— Foi um accidente — ge-meu, no leito, o nosso heròe.

O ferido conta, como já sa-benios, 26 annos de edade, épardo e r-.-side á rua Mãgé nu-mero 118, na Circular da Pe-nha..

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Page 8: Del Prete peiorou - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1928_00820.pdf · V ' ¦• ^ 1928; - '"'",',, ' «;.;* ' -i—• ° S. » »' ...

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A MANHÃ —"'""'ff'H-' ,'inMMBl

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Quarta-feira, 15 de Acosto de W_\nuwmr%sm\\MT*miir—mm-mHm\\\mni\nmm*

HOJE — continuará o succeBso dequatro dias, cm que já vieram 21.762PESSOAS para ver o film grandiJioso

0 PRETO QUE TINHAA ALMA BRANCA

apresentando CONCHITA PIQUER —maior belleza de Hespanha.

á£LÔR]AANNOS...

Eassaram já, desde o começo deste facto

istorico, o maior de todos os tempos !

ANWQ& «• •

T-4

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.^•fim,— m.~m. •- — —< — — .m^mmif'

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CONRADVEIDT {'¦"'

'" '" rAdaptação clnematographica da'vida do afamado cultor da< é, «ciências occultns do secu Io XVII; Dr. Caligari, manipulador 4de dramas mysteriosos e macabros por intermédio do som-Á nambulo Cesarc.

srm*TmmmtmT%gmATmà~m9 f.

m 0 trabalho desta pellicula é feito nos moldes futuristas, STA tanto na parta descriptiva, como nos desenhos e scenarios KP5 cm «pie se passa o drama. á

_ Ainda: "UFA-JOURNAL N. 42"'—'Reportagens recentes por iê ' toda a Allemanha (esportes — "corridas hlppicas — modas) AA a hilariante comedia "CONQUISTADOR A" FORÇA". ^

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Pola NegriA estrella máxima da

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MORTA PARA 0MUNDO

(THREE SINNERS)À seguir :

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N. 93

Montanha Russa, desenhoanimado, e.

Consiance Talmadgeem

VENUS DE VENEZA(VENUS OP VENICE)

Um film da United Artists.A seguir :

A DANSA DA VIDA CARTAS NA MESA

«a**

com Don Alvarado, MaryPhilbin e Lioncl

Barrymore

com George Bancroft, Eve-lyn Brent, Ncil Hamilton e

Arnold Kent.

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JOHN GILBERT,o triumphador dos grandes romances cinema-

tographicos, e JOAN CRAWFORD, em

! 5

¦¦' TH*e:<i\TRÜ : ~\~S~*-J'~ÍX-X*~,&.HOJE — A's 8 8|4 - HOJE - LUCILIA. SIMÕES - RRICO

BRAGA com a sua magnífica companhia apresentam em"Primeira Representação" no Rio de Janeiro a comedia emtres actos, de Berr e Verneuil, traducção da Erica Braga,Francisco Lage e Oliveira Guimarães

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pela Our Gang.

MLG. M. NEWS"Reportagens cinemctographicas.

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O espectaculo delirantemente applandído pelo publico • en-thualasticamente recebido pela critica carioca!A apresentação da Companhia é feita com:distribuição dos

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Uma discussão acalorada entre os estudantes da Univcrsi-. dade de Calford o uma tentadora vingèm á Europa, como

premio ao vencedor da luta dc box — A balburdia promo-vida pela rapaziada c um namoro impagável.

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HÊ mi\m le in iniia

. i

%1I!

Juntos pelejarem noicampos da morte para quea (leahonra não - conspiucasse o fulgor do brazã.,commum..

Agora, o capricho de umdestino irônico os collocn-va frente a frente, irmãocontra irmão, para lavarno sangue a macula de umamor irresistível surgidofora das lei» humana» !

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[ ?555ÇiííSit5íiVr55ǧZtí5í^ -*jwj)

PARIISI ShvJV^JBHOJE — E ainda por toda a semana — O TRAFICO DASBRANCAS — O film que mostra, como os vis mercadores,rc insinuam nos lares, para enganar as creaturas bellas e

. i irigenuas.HOJE E SEMPRE — Em sessões especiaes. A's 10 1|2 danoite O BEIJO QUE MATARigorosamente prohibida a entrada de menores e impróprio

para senboritas. ¦ ¦ '

Na próxima segunda-feira, — 20 de Agosto — RAPA NUI— Um film fora do'còm muiti ! Technicamcnte assombro-so ! Avançou um seciíW sobre os progressos actuaes da ci-ncmatographia ! Liane '.Haid, a principal figura. . .'

- - - • j^,.. *^//"J Vs^^->>»^J*-*V-V^/-«^^^/^S/s#^/^r>«*^-^^

THEATRO MUNICIPALConcessionário: Ottavio Scott o - Temporada Offieial de 1928

Grande Companliia LyricaVenda cumulativa para 4 Vesperaes

Na bilheteria do Theatro (lado da Avenida) continua,das 10 áa 17 horas, a renda cumulativa de bilhetes paraas QUATRO VESPERAES, com 4 operas differcntcs, es-colhidas entre as dc maior sueeesso, a realisarem-se aos

domingos e a preços já publicados.Estréa da Companhia — segunda-feira, 20

Grande companhia de operetas, burletas e revis-tas, da qual fazem parte ALDA GARRIDO, a Rai-nha do Theatro. c VICENTE CELESTINO.

HOJE - HOJEas

7 3|4 9 3|4V revista de maior sueeesso

nestes últimos 30 ànnos

CtQUtlDr-xftlDAJ «o }

I

THEATRO RECREIO \Empreza A. NEVES & Cia. A

Cadê asNotas ? 060

Com o novo c iiuariá ntc quadro :

DOUTOR VORONOFFÍ.LDA GARRIDO em 6 notáveis criações

DIA 1 7 - SEXTA-FEIRA ~ D IA Í7DIA DAS ASAS

BrUhantc commem oração da 100» representa-

à ®IA_ ^feljllM ÍA TÚ mY\m mf\

|W gk ^Jp ^*^UM ÜHÍ7ED ASmtH ' j

Novos números c novas cortinas para estréada actriz HENRIQCETA BRIEBA vaDIA 21 DIA 21 p| _ AS MANHAS DO GALEÃO _. jAté hoje assistiram a CADÊ AS NOTAS _

276.846 pessoaa. o

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