Deísmo
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DEÍSMO
História do Pensamento Cristão 2Prof: Rev. Fulvio Leite
SEMINÁRIO PRESBITERIANO DO NORTE
ORIGEM, CONCEITOS BÁSICOS E PRINCIPAIS EXPOENTES.
ORIGEM.
Entre as várias filosofias que clamavam por atenção no século XVIII estava o Deísmo.
A origem do Deísmo está ligada aos antigos filósofos gregos e ao Iluminismo. Esta teoria recebeu o apoio de Galileu Galilei e Isaac Newton.
Edward Herbert, considerado o "pai do deísmo", (1560–1617).
O deísmo alcançou o seu apogeu no final do século XVII.
CONCEITOS BÁSICOS.
Deísmo nos Séculos XVII e XVIII: Era muito diferente em seus primórdios. Lord Herbert argumentou que certas noções comuns foram impressas na mente humana pela mão de Deus. São noções independentes de credos ou revelações.
CONCEITOS BÁSICOS.
Eles acreditavam de que Deus realmente existia, de que era dever adorá-lo, que a prática da virtude e da piedade são parte importante da religião, que o pecado é maligno e deve ser expiado pelo arrependimento, e que haverá recompensas e castigos depois da morte. Lord Herbert procurou relacioná-las com a experiência cristã da revelação.
NOSSOS DIAS
Deísmo Moralista TerapêuticoUm deus que criou e organizou o universo
e supervisiona a vida humana.Deus quer que as pessoas sejam boas,
legais e justas umas com as outras, como é ensinado na Bíblia e na maioria das religiões.
O objetivo principal da vida é ser feliz e sentir-se bem consigo mesmo.
NOSSOS DIAS
Deísmo Moralista TerapêuticoDeus não precisa estar particularmente
envolvido na vida de alguém, exceto quando é necessário para que se resolva algum problema.
Pessoas boas vão para o céu quando morrem.
"Qual a diferença entre deísmo e teísmo?”
Deísmo: vem do latim deus e representa a postura dos filósofos que rejeitam a existência de Deus, tal como apresentado pelas religiões monoteístas, mas admitem a existência de um Ser supremo, de caráter indeterminado. Pode-se falar também de religião natural.
Teísmo
Teísmo: vem do grego théos e representa aquelas maneiras de pensar, inclusive filosóficas, que afirmam a existência de um Deus pessoal. Em outros termos, para essas maneiras de pensar, Deus é um Ser que, apesar de diferente da pessoa humana, conhece perfeitamente a vida dos humanos, por ter sido seu criador e por dialogar com eles. Essa concepção funda-se na noção de pessoa, que foi especialmente desenvolvida por filósofos gregos.
“Deísmo” O homem sempre teve muitas crenças interessantes
sobre o curso que o mundo segue. Uma crença do século dezenove chamada “Deísmo” entendia que Deus havia criado o mundo, mas a partir de então, não atuava mais nele.
“Deísmo” Nessa visão, o mundo seria uma máquina que Deus
acionou e que agora trabalha por conta própria. Por outro lado, como já dissemos, popularmente as pessoas acreditam na “sorte”, no “acaso”, na “fortuna” ou no “destino”.
É como se o mundo e o destino de todos os homens estivesse nas mãos de alguma força impessoal e incompreensível.
“Deísmo” É como se o mundo e o destino de todos os homens
estivesse nas mãos de alguma força impessoal e incompreensível.
“O Deus que Trabalha” O mundo não está nas mãos de uma força impessoal.
O mundo está nas mãos de um Deus que trabalha.
Quando os fariseus recriminaram Jesus por ter curado no Sábado, Jesus afirmou que o sétimo dia não significava o fim do trabalho divino. Jesus disse: “Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também” (João 5:17).
“O Deus que Trabalha” Deus continua trabalhando no mundo. A isto
chamamos de Providência. Uma boa definição de Providência pode ser: “O permanente exercício da energia divina, pelo qual o Criador preserva todas as Suas criaturas, opera em tudo que se passa no mundo e dirige todas as coisas para o seu determinado fim”.
“Três Formas ” Nas Escrituras, podemos ver três formas como
a Providência Divina se manifesta:
Preservação,
Concorrência e
Governo.
“Deus preserva todas as coisas” Deus preserva todas as coisas
Deus não apenas criou o mundo como também o sustenta. Rigorosamente falando, o ato criador de Deus terminou no sexto dia. (Gn 2.2). A partir daí descreve a transição de criação para a de preservação. A escritura deixa muito claro (Is 40.28), esse descanso não foi ocasionado por fadiga nem constitui na ociosidade por fadiga nem constitui a na ociosidade de Deus (Ec 1.9,10). Deus se alegrou nessa obra terminada com prazer divino. (Gn 1.31; Sl 104.31).
“Deus preserva todas as coisas” Deus preserva todas as coisas
A Escritura ensina que Deus se envolve com tudo aquilo que criou até nos mínimos detalhes. Veja que afirmação maravilhosa sobre a criação e a Providência de Deus está em Neemias 9.6: “Só tu és Senhor, tu fizeste o céu, o céu dos céus, e todo o seu exército, a terra e tudo quanto nela há, os mares e tudo quanto há neles; e tu os preservas a todos com vida, e o exército dos céus te adora”.
“Deus preserva todas as coisas”
Esse também é o entendimento do salmista: “Em ti esperam os olhos de todos, e tu, a seu tempo, lhes dás o alimento. Abres a tua mão e satisfazes de benevolência a todo ser vivente” (Salmo 145:15-16). Deus preserva e sustenta a todos os seres que criou. Quando Deus deixa de sustentá-los, eles morrem, conforme o salmista constata:
“Deus preserva todas as coisas”
“Todos esperam de ti que lhes dês de comer a seu tempo. Se lhes dás, eles o recolhem; se abres a mão, eles se fartam de bens. Se ocultas o teu rosto, eles se perturbam; se lhes cortas a respiração, morrem, e voltam ao pó” (Salmo 104:27-29).
“Deus preserva todas as coisas”
O que mais se destaca neste texto é a partícula “se”, que revela a condição pela qual a natureza continua existindo. Tal é o controle preservador de Deus sobre sua criação que Jesus disse: “Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo vosso Pai celeste as sustenta” (Mateus 6:26); e acrescentou mais tarde: “Não se vendem dois pardais por um asse? E nenhum deles cairá em terra sem o consentimento de vosso Pai.
“Deus preserva todas as coisas”
E, quanto a vós outros, até os cabelos todos da cabeça estão contados” (Mateus 10:29-30). Se Deus cuida até dos passarinhos, alimentando-os e sustentando-os durante toda a vida deles, se Deus sabe até o número de cabelos que temos na cabeça, então é porque seu envolvimento é total, desde as menores até as maiores coisas.
Referências http://www.internautascristaos.com/textos/artigos/deismo-a-cosmovisao-do-deus-
ausente
http://apologeticacatolicablog.blogspot.com.br/2010/08/deismo-e-teismo.html
Dogmática Reformada, Herman Bavinck
Breve Dicionário de Teologia, Justo González
Teologia Histórica, Alister E. McGrath