Degradação de Polímeros

Click here to load reader

download Degradação de Polímeros

of 33

Transcript of Degradação de Polímeros

Degradao de Polmeros

Claudio AkamatsuNaray dos Santos PereiraDegradao de PolmerosIntroduoO que degradao?O que altera?Conjunto polmero + plastificante. o objetivo do processo?

Comprometimento da estrutura polimrica ou do visual?Degradao pode ser superficial ou estrutural.

Tipos de reao de degradao2 tipos: De iniciao e de iniciao e durao.

Incio de degradao: rompimento ligao covalente cadeia principal ou lateral.

Rompe ligao Gera radical livre (calor, luz, radiao, ataque qumico, esforo mecnico energia) Reao em cadeia Degradao.Degradao qumica: Depende da cintica qumica.Agentes externos: Superfcie do material.Impurezas intrnsecas: Degradao de dentro para fora.

Ciso de cadeia e reticulaoEnergia superior de ligao.1. Fotlise2. Radilise3. Termlise (Pode ser Tamb)4. Cisalhamento5. Hidrlise (Condensao)

Existem dois tipos de ciso:1. Homoltica2. HeterolticaHomoltica: Diviso do par de eltron entre a cadeia quebrada.

Heteroltica: No ocorre diviso do par de eltron na formao de radical (formao de um ction).

Ciso homoltica: Pode ser na cadeia principal como no grupo lateral. Exemplo: Poliolefina.

Reao de reticulaoQuebras das ligaes geram novas ligaes!1. Ciclizao (Mesma molcula)

2. Reticulao (Outra molcula)

Degradao sem ciso de cadeiaOcorre sem ciso de sua cadeia polimrica!Reao de eliminao, auto-cataltica.

H mudana em seu comportamento fsico e qumico!Degradao visvel: Cor. Ex: (PVC).

Reao de degradao do PVC:

Reao de degradao do PVAc:

Auto-oxidaoReao auto-cataltica.

Oxignio muito reativo!

Reao em trs etapas:1. Iniciao2. Propagao3. Terminao (Resultando na degradao)

Iniciao

Ocorre a formao de peroxilas (oxignio + radical livre):

Carbonos tercirios: Ligao fraca e proporciona a formao de peroxilas.

PropagaoReao do macroradical peroxila com H de outra cadeia polimrica.

Ter como produto outro radical alquila + hidroperxido.

O outro radical alquila reagir novamente com um oxignio, formando peroxila, se hidratando e formando um novo radical alquila (reao em cadeia efeito domin).

DespolimerizaoProcesso inverso da polimerizao.

Quebra da cadeia molecular em meros. ( MM)

Ocorre em altas temperaturas: Estado fundido.

Ciso aleatria da ligao CC.

Principal caracterstica: Alta produo de meros (recuperao do polmero).

Pode ocorrer oxidao (ar). Estabilidade do produto.

Quando se embala um polmero, deve-se saber se o mesmo ir reagir com a embalagem. Dependendo de que polmero compor a embalagem, um pode degradar o outro.Copolmeros

Propriedade dependente de cada monmero composto em sua estrutura.

EVA, poli(etileno-co-acetatodevinila).

Acetato de vinila: mais sensvel temperatura.

FORMAS INDEPENDENTES DE INICIAO DAS REAES DE DEGRADAOTrmica

Fotoqumica

Radiao de alta energiaDegradao Trmica:

Sensibilidade trmica:

Polmero Orgnico x Polmero Inorgnico

Depende da: Condutividade trmica;Grau de cristalinidade;Grau de enovelamento.

Tempo de residncia do polmero em determinada T.

Quando o polmero possui alta estabilidade trmica, o mesmo no deve ser processado em altas temperaturas (pode degradar).

O processo de utilizao desse polmero deve ser alterado.FotoqumicaExcitao eletrnica da molcula.

Degradao superficial.

Necessrio: Fonte de luz.

Lmpadas com filamento vs Lmpadas fluorescentes

Lmpadas com filamento: Comprimento de onda no degrada o polmero (regio do visvel e do infravermelho).

Lmpadas fluorescentes: Comprimento de onda acaba degradando o polmero (regio do ultravioleta).

Deve-se perguntar: O comprimento de luz est sendo absorvido pelo material? Se sim, ocorrer a degradao fotoqumica.

Aps a quebra pela luz ocorrer reao auto-oxidativa ou degradao apenas dependente dos radicais livres formados.Radiao de alta energiaDesencadeia uma reao qumica: aleatria ou no.

Energia incidida muito maior que a energia qumica da ligao.

Utilizada em:Esterilizao de caixas (Indstria Alimentcia);Esterilizao de equipamentos mdicos e implantes;Processo de cura e vulcanizao de polmeros.Principal fonte: Sol.

Outras fontes naturais e artificiais mais comuns:

60Co.137Cs.Raios-X - produzidos pela coliso de eltrons acelerados com alvos apropriados. Feixes de eltrons rpidos.Feixes de nutrons - reatores nucleares.Ncleos leves a pesados (H, He, Ar, Kr, Xe, Pb e U).Gerao de excitao eletrnica.

Gerao de radicais livres.

Gerao de espcies muito instveis e reativas!

Gerao de produtos volteis com baixa MM.

Gerao de ligao C=C, conjugada ou no.

Quebra da cadeia principal ou reticulao.Trs aspectos importantes no processo de radilise de um polmero:

Radiao por tempo e rea.Temperatura.Presena ou ausencia de Oxignio.

Ocorre recombinao dos radicais at sua degradao.FORMAS ASSOCIADAS DE INICIAO DE REAES DE DEGRADAODegradao por esforo mecnico: aplicao de uma tenso normal ou de cisalhamentoIndepende da temperaturaComportamento visco-elasticoQuebra das ligaes qumicas entre os monmeros e diminuio da massa molecular da cadeia polimricaQumica, fotoqumica e termoqumicano especfica, Ocorre devido a impurezas/contaminates que surgem no processoCatalisadores, aditivos, leos lubrificantes, combustveis em tubos e vedaes

Stress-crackingDuas definies:Jansen: fenmeno no qual o polmero degradado por um agente qumico enquanto est sob efeito de uma tenso mecnicaAltstaedt: ao simultnea da tenso e do contato com um fludo especfico

ESTABILIZANTESAditivos que retardam o processo de degradao, mas no o eliminaComponentes especficos, sua escolha deve levar em considerao o processo de fabricao e o uso do material polimricoAntioxidantes, fotoestabilizantes, estabilizantes para PVC, O estabilizante deve estar presente os todas as etapas do processo de fabricao do polmero ConclusoDegradao: Quebra da ligao qumica.Pode ser de interesse ou no.Copolmeros: Depende de sua composio.Trmica: Depende de condutividade, enovelamento, cristalinidade e tempo de residncia.Fotlise: Lmpada fluorescente e Sol. Degradao superficial.Radilise: Energia muito alta; desencadeamento de reao qumica; radicais muito instveis.Mecnica: quebra de ligao por tenso normal ou de cisalhamento, no comportamento viscoso