Deficiencia mental preconceito

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DEFICIENCIA MENTAL PRECONCEITO SOCIAL

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DEFICIENCIA MENTALPRECONCEITO SOCIAL

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Conceito:Deficiência mental é a designação que

caracteriza os problemas que ocorrem no cérebro e levam a um baixo rendimento, mas que não afectam outras regiões ou áreas cerebrais.

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Quem pode ser considerado deficiente mental?São todas as pessoas que tenham um QI

(coeficiente de inteligência) abaixo de 70 e cujos sintomas tenham aparecido antes dos dezoitos anos.

Será o individuo que tem uma maior ou menor dificuldade em seguir o processo regular de aprendizagem e que por isso tem necessidades educativas especiais.

NOTA: O QI é o resultado da multiplicação por cem do coeficiente obtido num teste psicométrica pela divisão da idade mental e pela idade cronológica.

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Graus de deficiência mental(Organização Mundial de Saúde)Coeficiente intelectual

Denominação Nível cognitivo

Idade mental correspondente

Menor de 20 Profundo Período sensorio-motriz

0-2 anos

Entre 20 e 35 Agudo grave “” 0-2 anos

Entre 36 e 51 Moderado Período pré-operativo

2-7 anos

Entre 52 e 67 Leve Período das operações concretas

7-12 anos

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Profundo: dependentes de terceiros em quase todas as funções e actividades;

Grave: Apresentam problemas psicomotores, uma comunicação primária, necessitam de protecção e ajuda, dado que a sua autonomia é bastante pobre;

Moderado: com capacidade para adquirir hábitos de autonomia pessoal e social, podem aprender a comunicar mas têm certa dificuldade na expressão e compreensão oral;

Leve: são capazes de um grau de educação e chegar a realizar tarefas mais complexas.

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Causas e factores1. Factores genéticos – actuam antes da gestação. A

origem pode estar relacionada com a herança genética.

• Existem 2 tipos de causas genéticas:• - geneopatias: alterações genéticas que produzem

metabolopatias ou alterações do metabolismo;• - cromossopatias: são sindromas devido a anomalias

ou alterações nos cromossomas;

2. Factores pré-natais (extrínsecos):- desnutrição materna, doenças infecciosas, intoxicações, perturbações psíquicas, má assistência durante a gestação, entre outras.

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3. Factores perinatais e neonatais – ocorrem durante o nascimento ou no recém-nascido:- infecções, má assistência e traumas no parto, prematuridade e baixo peso, icterícia grave no recém-nascido.

4. Factores pós-natais - ocorrem depois do parto:- desnutrição, infecções, convulsões, intoxicações, acidentes, asfixia.

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O PRECONCEITODepois desta breve introdução à deficiência

mental, uma das implicações é o ‘preconceito social’ em relação a uma pessoa igual, mas diferente de nós.

O preconceito nas relações sociais da pessoa deficiente, no meu entender, é fruto da ignorância.

E a ignorância não é atributo dos pobres ou dos que têm menos estudos. É algo presente em todos os estratos sociais.

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Todos nós somos, uns mais, outros menos, preconceituosos. Isto está muitas vezes relacionado a algo com o qual jamais tivemos contacto directo.

A deficiência é vista como limitação ou incapacidade. Olhamos para os deficientes pelo que não têm e não pelo que eles são.

O sentimento de negação, que a sociedade tem, traz para essas pessoas consequências como exclusão, marginalização, descriminação, etc.

O comportamento negativo em relação à pessoa com deficiência acaba por reflectir um sentimento de que ‘é melhor não viver assim’.

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A ausência de conhecimento sobre a realidade leva-nos a discriminar.

Discriminação essa errada pois embora diferentes são pessoas reais, iguais a qualquer um de nós.

Essa discriminação passa pela própria família, escola, emprego e pelas relações sociais.

Do filme que vimos «I AM SAM» um dos temas retratados é precisamente a discriminação em relação à deficiência mental.

Uma pessoa que apesar da sua incapacidade tinha a sua casa, o seu emprego e que com o amor que tinha para dar, conseguiu criar um filho, dar-lhe toda a atenção, dedicação, carinho e educação.

Só quando o filho começou a frequentar a escola vieram os dilemas de poder ter a custódia da criança ou ter de a dar para adopção.

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Só porque atinge os 7 anos de idade e ultrapassa o coeficiente intelectual do pai, surge uma luta que o levou à barra do tribunal.

Lutar para continuar a cuidar da filha. Para ter consigo o bem que lhe era mais precioso.

Vemos então que pessoas absolutamente normais não conseguem sequer brincar com os filhos.

Afinal onde está a incapacidade?Ter preconceito, discriminação por um ser com

deficiência mental, quando este nos pode ensinar e demonstrar que não há limites para um deficiente quando existe AMOR.