Defensas metálicas e pórticos de sinalização
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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO ESPÍRITO SANTO
ADSON AISLAN NOVAES BALBINO ALBERTO FREDERICO SALUME COSTA
DEFENSAS METÁLICAS E PÓRTICOS DE
SINALIZAÇÃO
VITÓRIA MAIO, 2010.
ADSON AISLAN NOVAES BALBINO ALBERTO FREDERICO SALUME COSTA
DEFENSAS METÁLICAS E PÓRTICOS DE SINALIZAÇÃO
VITÓRIA MAIO, 2010.
Trabalho sobre defensas metálicas e pórticos de sinalização apresentado ao professor Daniel Pereira Silva, da disciplina de Obras-de-Arte Especiais e Obras Complementares do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo – IFES, para obtenção de pontos para aprovação parcial no sétimo semestre do Curso Técnico de Infra-Estrutura de Vias de Transportes e Estradas.
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SUMÁRIO
SUMÁRIO ........................................................................................................... I
LISTA DE FIGURAS................................... ....................................................... II
1.0 - INTRODUÇÃO........................................................................................... 1
2.0 – DEFENSAS METÁLICAS ........................... .............................................. 3
3.0 – PÓRTICOS DE SINALIZAÇÃO ...................... .......................................... 5
4.0 – CONCLUSÃO .................................... ....................................................... 7
REFERÊNCIAS.................................................................................................. 8
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LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 - INSTALAÇÃO DE PÓRTICO DE SINALIZAÇÃO COM BARREIRAS RÍGIDAS DE
CONCRETO ORIENTANDO O TRÁFEGO AO FUNDO, NA OBRA DA CONSTRUÇÃO DA
NOVA PONTE DA PASSAGEM, EM VITÓRIA, ESPÍRITO SANTO. FONTE: SINALES. 2
FIGURA 2 - INSTALAÇÃO DE DEFENSAS METÁLICAS DE TRANSPOSIÇÃO DE CANTEIRO
CENTRAL EM PISTA DUPLA NA PONTE RIO-NITERÓI. FONTE: ALZ ENGENHARIA. ... 3
FIGURA 3 - EXECUÇÃO DA DEFENSA METÁLICA DE PERFIL DUPLO NA AVENIDA BEIRA-
MAR. FONTE: PREFEITURA DE VITÓRIA. ........................................................... 4
FIGURA 4 - DEFENSAS METÁLICAS COM PERFIL DUPLO NA AVENIDA BEIRA-MAR, EM
VITÓRIA-ES, QUE MARGEIA A BAÍA DE VITÓRIA. FONTE: ES HOJE..................... 4
FIGURA 5 - PÓRTICO DE SINALIZAÇÃO COM PLACA TURÍSTICA NO ACESSO AO MUNICÍPIO
DE SERRA, NO ESPÍRITO SANTO. FONTE: SINALES.......................................... 5
FIGURA 6 - SEMIPÓRTICO COM UMA PLACA DE SINALIZAÇÃO, CONTENDO INFORMAÇÃO
TURÍSTICA E SENTIDO DE BAIRRO, EM SERRA, NO ESPÍRITO SANTO. FONTE:
SINALES...................................................................................................... 6
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1.0 - Introdução
Obras complementares são aquelas que visam melhorar as condições
de tráfego e de segurança de uma rodovia ou de uma obra-de-arte, de modo
que sua ausência não impeça o tráfego na mesma. Como o próprio nome
“complementar” significa, esse tipo de obra é um complemento, ou melhor, uma
adição de determinadas características que se façam necessárias dependendo
das condições e da localização da rodovia.
Existem diversos tipos de obras complementares, tais como: cercas,
porteiras, defensas metálicas, barreiras de concreto, pórticos de sinalização,
proteção vegetal, lombadas, abrigos para parada de ônibus e meios-fios. Por
exemplo, uma cerca embora não impeça o fluxo de tráfego, ela é útil quando
tem que proteger a faixa de domínio. Outro caso é a porteira, que serve para
passagem de pessoas e animais em regiões rurais onde a rodovia corta
determinada propriedade rural, o que garante livre acesso à propriedade.
Defensas metálicas e barreiras de concreto garantem segurança ao
tráfego, pois impedem a derrapagem, saída de pista e tombamento do veículo,
sobretudo em áreas de risco como curvas acentuadas, taludes elevados,
canteiros centrais que dividam duas faixas de tráfego e bordos de pontes.
Os pórticos de sinalização são estruturas verticais, geralmente
metálicas, que recebem placas de sinalização que visam orientar os motoristas,
indicando sentido de determinada cidade, bairro ou mudança de faixa, por
exemplo.
A proteção vegetal confere resistência ao talude de corte ou de aterro,
pois impede ações erosivas no mesmo. Lombadas são importantes para evitar
o excesso de velocidade na rodovia, entendendo-se excesso como a
velocidade além do limite de segurança estabelecido em projeto (velocidade
diretriz).
As paradas de ônibus associadas com recuo evitam que o ônibus, ao
recolher passageiros no bordo da pista, não prejudique o tráfego normal.
Porém, os abrigos de parada de ônibus por si só garantem conforto e
segurança ao cidadão que espera a chegada do ônibus.
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Já os meios-fios são dispositivos rígidos que orientam o tráfego e
conduzem a água precipitada pelo dispositivo de drenagem de bordo, a sarjeta,
até uma caixa d’água ou dispositivo similar que receba essa água da pista e a
conduza até o local apropriado.
Além dessas, existem diversas obras complementares. Dadas as
limitações de ordem didática, este trabalho tem por objetivo apresentar dois
dos tipos de obras listados, que são defensas metálicas e pórticos de
sinalização.
Nesta apresentação, deseja-se que as principais características dessas
obras, bem como seus processos executivos, sejam detalhados, a fim de
aprimorar os conhecimentos sobre eles e, sobretudo, entender a importância
dos mesmos para uma rodovia.
Figura 1 - Instalação de pórtico de sinalização com barreiras rígidas de concreto orientando o tráfego ao fundo, na obra da construçã o da Nova Ponte da Passagem, em
Vitória, Espírito Santo. Fonte: SINALES.
Barreiras rígidas de concreto.
Pórtico de sinalização vertical.
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2.0 – Defensas metálicas
As defensas metálicas são dispositivos contínuos de proteção de
trânsito, que atenuam o choque de veículos desgovernados evitando sua saída
da plataforma. É instalada em locais de curvas acentuadas com taludes
elevados, na transposição de canteiro central de pistas duplas e margeando
rios e mares paralelos à pista.
As defensas são constituídas de guia de deslizamento, poste de
sustentação e ancoragem. A guia de deslizamento é um dispositivo de aço com
perfil em “w”, destinado a receber o impacto e servir de guia para recondução
do veículo a pista. O poste de sustentação de madeira com seção quadrada ou
metálica com seção em “c” é firmado no solo e destina-se a sustentar a guia e
transmitir os esforços desta para a fundação. Ancoragem é o trecho final ou o
inicial da guia quando esta mergulha no solo, que serve para evitar a colisão
frontal da extremidade da guia com o veículo, pois isso causaria danos graves.
Figura 2 - Instalação de defensas metálicas de tran sposição de canteiro central em pista dupla na Ponte Rio-Niterói. Fonte: ALZ Engenharia.
As defensas pode ser simples ou compostas. As simples possuem
apenas um perfil em “w” e as compostas dois ou mais. Elas devem ser
maleáveis e deformáveis, pois em caso de choque evitam prejuízos maiores do
que se não estivessem no local.
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Geralmente, as defensas são instaladas junto a pórticos de sinalização,
obras-de-arte especiais, aterros altos, curvas acentuadas, margem de rios e
mares, separação de tráfego e canteiros centrais estreitos.
Como exemplo, pode-se citar a instalação de defensas metálicas com
perfil duplo na Avenida Beira-Mar, em Vitória, diante de minimizar os acidentes
que vinham acontecendo no local. Frequentemente, carros desgovernavam-se
nas curvas da avenida que margeia a Baía de Vitória e caíam no mar. As
defensas são provisórias, segundo a Prefeitura, até que as obras de reforma do
calçadão da avenida sejam concluídas e assim ter-se-ão barreiras de concreto
que têm um melhor fator estético.
Figura 3 - Execução da defensa metálica de perfil d uplo na avenida Beira-Mar. Fonte: Prefeitura de Vitória.
Figura 4 - Defensas metálicas com perfil duplo na Avenida Beira-Mar, em Vitória-ES, que margeia a Baía de Vitória. Fonte: ES HOJE.
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3.0 – Pórticos de sinalização
Pórticos são estruturas metálicas para fixação de placas de sinalização
vertical aérea ou painel eletrônico de mensagem variável. Podem ser de dois
tipos, que são:
• Semipórticos ou bandeiras metálicas: estrutura composta por um
pilar fixado ao bloco de fundação, que pode conter escada para
acesso da manutenção e vigas de balanço;
• Pórticos : estrutura composta por dois pilares fixados aos blocos
de fundação com uma viga, podendo conter também escada para
acesso da manutenção.
Figura 5 - Pórtico de sinalização com placa turísti ca no acesso ao município de Serra, no Espírito Santo. Fonte: SINALES.
A estrutura do pórtico deve ser projetada para resistir aos diversos
esforços atuantes. A distância do vão superior até a faixa de rolamento deve
ser de no mínimo seis metros e a distância do pilar até o bordo da pista deve
ser de um metro e meio, no mínimo, conforme especificações do DER/PR.
Deve-se, também, munir os pilares de dispositivos de segurança, como
barreiras rígidas de concreto ou defensas metálicas, com o intuito de protege-lo
de impactos de veículos.
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A estrutura deverá ser em aço e as placas de sinalização devem ser
retro-refletivas.
Figura 6 - Semipórtico com uma placa de sinalização , contendo informação turística e sentido de bairro, em Serra, no Espírito Santo. Fon te: SINALES.
A quantidade máxima de placas é função do tipo de pórtico e das faixas
de tráfego. Para bandeiras metálicas, o limite máximo de placas é de duas por
pilar, sendo uma para cada faixa de tráfego. Já para pórticos, o número
máximo de placas de sinalização é igual à quantidade de faixas de tráfego,
sendo uma para cada.
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4.0 – Conclusão
Com este trabalho, pretendeu-se detalhar dois tipos de obras
complementares, de forma contextualizada com a realidade do estado do
Espírito Santo. Isso está manifestado nas imagens apresentadas, que são de
obras de obras importantes, como a Nova Ponte da Passagem e instalação
provisória de defensas na Avenida Beira-Mar, ambas na capital do estado.
Com isso, atingiram-se os objetivos estabelecidos pelos autores e
detalhados na primeira seção deste trabalho.
As limitações didáticas impediram uma maior variedade de obras
complementares detalhadas, mas sob os aspecto qualitativo, as duas
apresentadas, que foram as defensas metálicas e os pórticos de sinalização,
foram munidas de diferencial, que é a contextualização com o dia-a-dia da
cidade.
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REFERÊNCIAS
1. PEREIRA, Djalma Martins et al. Obras complementares para
rodovias. Departamento de Transportes, Universidade Federal do
Paraná. Outubro, 2007. Disponível em:
<http://www.dtt.ufpr.br/TransportesA/Arquivos/ApostilaObrasComplemen
tares-2008.pdf>. Acesso em: 20 de maio de 2010.
2. DER/PR – Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná. ES-OC
10/05 – Obras complementares: pórticos e semipórtic os de
sinalização vertical. Julho, 2005. Disponível em:
<http://www.der.pr.gov.br/arquivos/File/PDF/pdf_ObrasComplementares/
ES-OC10-05PorticosSemiPorticosSinaVert.pdf>. Acesso em: 20 de maio
de 2010.
3. DER/PR – Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná. ES-OC
07/05 – Obras complementares: defensas metálicas. Julho, 2005.
Disponível em:
<http://www.der.pr.gov.br/arquivos/File/PDF/pdf_ObrasComplementares/
ES-OC07-05DefensasMetalicas.pdf>. Acesso em: 20 de maio de 2010.
4. SINALES – Sinalização Espírito Santo LTDA. Nova Ponte da
Passagem . Disponível em: <http://www.sinales.com.br/ObraPonte.htm>.
Acesso em: 20 de maio de 2010.
5. SINALES – Sinalização Espírito Santo LTDA. Sinalização vertical .
Disponível em: <http://www.sinales.com.br/SinalVertical.htm>. Acesso
em: 20 de maio de 2010.
6. ALZ ENGENHARIA. Obras – Ponte Rio Niterói. Disponível em:
<http://www.alzengenharia.com.br/ponte.htm>. Acesso em: 20 de maio
de 2010.
7. ES HOJE. Guard-rail na Beira-Mar continuam em caráter provis ório.
Publicado em: 17 de maio de 2010. Disponível em:
<http://www.eshoje.com.br/portal/leitura-noticia,inoticia,2792,guard-
9
rail+na+beira+mar+continuam+em+carater+provisorio.aspx>. Acesso
em: 20 de maio de 2010.
8. PMV – Prefeitura de Vitória. Prefeitura instala 100 metros de guard-
rail no primeiro dia de trabalho. Publicado em: 17 de dezembro de
2009. Disponível em:
<http://www.vitoria.es.gov.br/secom.php?pagina=noticias&idNoticia=264
8>. Acesso em: 20 de maio de 2010.