Decomposição de Matéria Orgânica Alóctone em...

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Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Biológicas Decomposição de Matéria Orgânica Alóctone em Riachos MSc. Marcelo da Silva Moretti - [email protected] Doutorando Programa ECMVS - ICB/UFMG Laboratório de Ecologia de Bentos - www.icb.ufmg.br/big/benthos

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Universidade Federal de Minas GeraisInstituto de Ciências Biológicas

Decomposição de Matéria Orgânica Alóctone em Riachos

MSc. Marcelo da Silva Moretti - [email protected] Programa ECMVS - ICB/UFMGLaboratório de Ecologia de Bentos - www.icb.ufmg.br/big/benthos

Por que estudar processos em ecossistemas lóticos?

A avaliação de processos ecológicos vai nos permitir inferir sobre:

• O funcionamento do ecossistema.

• O papel dos organismos no ecossistema.

• Os resultados de eventos passados e as possíveis conseqüências de eventos futuros.

Decomposição de Matéria Orgânica Alóctone em Riachos

Parâmetros Convencionais X Processos o ecossistema como um cenário...

Parâmetros Bióticos e Abióticos

Escala Temporal

Córrego Indaiá – PARNA Serra do Cipó Processos Ecológicos

Decomposição de Matéria Orgânica Alóctone em Riachos

Avaliação de Processos Ecológicos

Taxa de produção do biofilme Taxa de Retenção de Folhas

Ciclo de vida dos organismosMedição de Clorofila

Decomposição de Matéria Orgânica Alóctone em Riachos

Mas o que é melhor?Fazer um filme ou tirar uma foto?

Depende... Qual a sua pergunta?

Método Científico

Observação Pergunta Hipótese

ExperimentoAnálise dos ResultadosConclusão

Decomposição de Matéria Orgânica Alóctone em Riachos

Processos Ecológicos

Decomposição de Matéria Orgânica Alóctone em Riachos

Decomposição de Matéria Orgânica Alóctone em Riachos

Ilustrando alguns processos

O fluxo de energia em riachos

Decomposição de Matéria Orgânica Alóctone em Riachos

O Processo de Decomposição

O Conceito

Degradação de matéria orgânica em compostos simples orgânicos e inorgânicos, com conseqüente liberação de energia.

Decomposição de Matéria Orgânica Alóctone em Riachos

• Dinâmica de matéria orgânica em riachos.

• Processos ecológicos em ecossistemas aquáticos (entrada, retenção, acúmulo e decomposição de detritos orgânicos).

• A influência da vegetação ripária na produtividade de pequenos córregos.

• Processamento de detritos foliares em ecossistemas aquáticos.

Os Princípios

Decomposição de Matéria Orgânica Alóctone em Riachos

Seqüência de decomposição de detritos foliares

1 10 100 250

Tempo (dias)

5-25% 5% 20-35% 15-25% ~30%

Decomposição química

Colonização microbiana e decomposição física

Colonização por invertebrados,continuação da atividade microbiana

e decomposição física Conversão paraMOPF

Lixiviação de compostos solúveis

(MOD)

Mineralização por respiração microbiana

para CO2

Aumento doconteúdoprotéico

Novaconversão

microbiana

Alimentaçãoanimal

Fezes e fragmentos

Quantidade deperda de peso

Queda natural da folha (MOPG)

Decomposição de Matéria Orgânica Alóctone em Riachos

História dos Estudos de Decomposição em Ambientes Lóticos

• 1973 - Fisher & Likens. Energy Flow in BearBrook, New Hampshire: An Integrative Approach to Stream Ecosystem Metabolism. EcologicalMonographs.

• 1986 - Webster & Benfield. Vascular PlantBreakdown in Freshwater Ecosustems. Ann. Rev. Ecol. Syst.

Stuart G. Fisher Gene E. Likens

• 1991 - Boulton & Bonn. A review of methodology used to measure leaf litter decomposition in lotic environments: time to turn over an old leaf. Aust. J. Mar. Fresh. Res.

• 2001 - Abelho. From Litterfall to Breakdown in Streams: A Review. TheScientific World.

Decomposição de Matéria Orgânica Alóctone em Riachos

• 2005 - Graça, Bärlocher & Gessner. Methods to study to Study Litter Decomposition. Springer.

Manuel Graça

Felix Bärlocher

Mark Gessner

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International Meeting on Plant Litter Processingin Freshwaters - PLPF

• 1997 - Bilbao, Espanha.

• 1999 - Lunz, Áustria.

• 2002 - Szentendre, Hungria.

• 2005 - Toulouse, França.

• 2008 - Coimbra, Portugal.

Toulouse, 2005.

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Como medir decomposição?

• Os coeficientes de decomposição são determinados a partir da porcentagem de perda de peso ao longo do tempo.

Modelo exponencial negativo:

Wt = Peso remanescente no tempo t

Wo = Peso inicial

k = Coeficiente de decomposição

Wt = Wo e-kt

% P

eso S

eco (

g)

% P

eso S

eco (

g)

K = inclinação

Ln

Tempo (dias) Tempo (dias)

Análise de Covariância (ANCOVA)

Decomposição de Matéria Orgânica Alóctone em Riachos

• Córregos temperados X córregos tropicais.

• Fatores que influenciam as taxas de decomposição.

• Os detritos se encontram misturados no leito dos córregos.

• A composição da mistura pode afetar a taxa de decomposição de cada espécie individualmente.

• Composição de espécies X funcionamento do ecossistema = manejo e recuperação dos corpos d’água.

O que influencia no processo?

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O papel dos invertebrados

• Entrada alóctone de detritos: acúmulos no leito dos córregos = fonte de alimento e/ou abrigo para invertebrados bentônicos.

• Vegetação ripária = disponibilidade de recursos alimentares = estrutura trófica da assembléia de invertebrados.

• Fragmentadores são capazes de selecionar algumas espécies de folhas.

• Qual o papel dos organismos decompositores nos trópicos?

Região Temperada: microrganismos invertebrados

Região Tropical: microrganismos invertebrados

PlecopteraGrypopterygidae

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O papel dos invertebrados

Fonte:Fleituch, 2001.

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O papel dos microrganismos

Fonte: Fleituch, 2001.

Decomposição de Matéria Orgânica Alóctone em Riachos

Decomposição de Matéria Orgânica Alóctone em Riachos

E os nutrientes?

Rosemond et al., 2002

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Nutrientes X Microrganismos

Gulis & Suberkropp, 2003

Como o processo de decomposição ocorre

nos córregos tropicais?

Resultados obtidos no Laboratório de Ecologia de Bentos

Decomposição de Matéria Orgânica Alóctone em Riachos

Decomposição de Matéria Orgânica Alóctone em Riachos

Espécies Estudadas

Myrcia guyanensis Ocotea sp. Miconia chartacea

Protium brasiliense Protium heptaphyllum

Córrego Indaiá – 3ª ordem

Córrego Garcia – 3ª ordem

Parque Nacional da Serra do Cipó (MG)

Rodovia MG-129, Serra do Ouro Branco

P-Total:14,5–20,25 µg/L

N-Total:145,1–234,0 µg/L

P-Total:260,0 µg/L

N-Total:1000,0 µg/L

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Metodologia

• Área de Estudos:

• Variáveis abióticas (vazão, pH, O2 dissolvido, temperatura e condutividade elétrica).

• Coleta de folhas: redes (1m2, 10 mm de malha) fixadas a 1,5 m do solo.

• Sacos de detrito (litter bags) de 15 x 20 cm (10 mm de malha).

Córrego Indaiá (19° 16,4’ S – 43° 31,2’ W), 3ª ordem.

Córrego Garcia (20° 21’ S – 43° 41’ W), 3ª ordem.

Detritos de uma única espécie: 1 + 0,005 g de folhas.

Detritos misturados: 2 + 0,005 g de folhas.

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• Sacos contendo detritos misturados:

Espécies Aporte Vertical (%) Composição de detritos misturados (g)

Protium heptaphyllum 35 0,70

Myrcia guyanensis 29 0,58

Protium brasiliense 16 0,32

Ocotea sp. 10 0,20

Miconia chartacea 10 0,20

Detritos misturados.

• Quatro réplicas para cada tratamento.

• Tempos de incubação: 7, 15, 30, 60, 90 e 120 dias.

• Lavagem sobre peneira de 120 µm e secos a 60° C por 72 horas.

• Nos sacos contendo a mistura de detritos, as espécies foram separadas antes da pesagem.

Incubação dos sacos de detritos.

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• Características dos detritos foliares:

Polifenóis totais;

Nitrogênio total (Embrapa);

Fósforo total (Embrapa);

Dureza foliar.

Extração de Polifenóis

funil

tubo

recipiente de plástico

ripa

pregador 1 pregador 2

amostra

roldana

funil

tubo

recipiente de plástico

ripa

pregador 1 pregador 2

amostra

roldana

Aparelho construído para medir a resistência de material foliar.

Decomposição de Matéria Orgânica Alóctone em Riachos

• Experimento 1 - Características dos detritos foliares:

Nitrogênio Fósforo Polifenóis Resistência

M. guyanensis

0,95 + 0,12

0,030 + 0,0

8,48 + 0,38

869,90 + 114,25

Ocotea sp. 1,11 + 0,10 0,030 + 0,0 6,31 + 0,28 590,17 + 11,43

M. chartacea 0,88 + 0,05 0,027 + 0,006 7,31 + 0,48 481,66 + 110,26

P. brasiliense 0,98 + 0,20 0,027 + 0,006 6,37 + 0,29 731,95 + 140,12

P. heptaphyllum 0,92 + 0,05 0,023 + 0,006 7,83 + 0,19 576,87 + 289, 79

F 1,611 1,167 30,264 1,776

p 0,246 0,382 < 0,001 0,210

1. % g-1 PSRF; 2. gramas.

1 1 1 2

Teste de Tukey: 1. M. guyanensis

2. M. chartacea

3. P. brasiliense e Ocotea sp.

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• Córrego Indaiá: Coeficientes de decomposição

02 0

4 06 0

8 01 0 0

0 2 0 4 0 6 0 8 0 1 0 0 1 2

0

Individuais Misturados

Ocotea sp.

0

20

40

60

80

100

0 20 40 60 80 100 120

Coeficientes de decomposição (-k dia-1)

Myrcia guyanensis

0

20

40

60

80

100

0 20 40 60 80 100 120

Peso

Rem

anesc

ente

(%

)

Miconia chartacea

0

20

40

60

80

100

0 20 40 60 80 100 120

Protium brasiliense

0

20

40

60

80

100

0 20 40 60 80 100 120

Tempo (dias)

Peso

Rem

anesc

ente

(%

)

Protium heptaphyllum

0

20

40

60

80

100

0 20 40 60 80 100 120

Tempo (dias)

Indaiá

Espécies Individuais Misturados

Myrcia guyanensis

0,0063

0,0068

Ocotea sp. 0,0043 0,0036

Miconia chartacea 0,0033 0,0031

Protium brasiliense 0,0020 0,0017

Protium heptaphyllum 0,0019 0,0022

Myrcia guyanensis Ocotea sp. Miconia chartacea

Protium brasiliense Protium heptaphyllum

ANCOVA, p> 0,05

Decomposição de Matéria Orgânica Alóctone em Riachos

• Córrego Garcia: Coeficientes de decomposição

02 0

4 06 0

8 01 0 0

0 2 0 4 0 6 0 8 0 1 0 0 1 2

0

Individuais Misturados

Ocotea sp.

0

20

40

60

80

100

0 20 40 60 80 100 120

Coeficientes de decomposição (-k dia-1)

ANCOVA, p> 0,05

Myrcia guyanensis

0

20

40

60

80

100

0 20 40 60 80 100 120

Peso

Rem

anesc

ente

(%

)

Miconia chartacea

0

20

40

60

80

100

0 20 40 60 80 100 120

Protium brasiliense

0

20

40

60

80

100

0 20 40 60 80 100 120

Tempo (dias)

Peso

Rem

anesc

ente

(%

)

Protium heptaphyllum

0

20

40

60

80

100

0 20 40 60 80 100 120

Tempo (dias)

Myrcia guyanensis Ocotea sp. Miconia chartacea

Protium brasiliense Protium heptaphyllum Garcia

Espécies Individuais Misturados

Myrcia guyanensis

0,0053

0,0056

Ocotea sp. 0,0088 0,0062

Miconia chartacea 0,0051 0,0057

Protium brasiliense 0,0042 0,0045

Protium heptaphyllum 0,0040 0,0041

Decomposição de Matéria Orgânica Alóctone em Riachos

• Exper. 2 - Decomposição de detritos foliares no córrego Indaiá.

40

50

60

70

80

90

100

0 20 40 60 80 100 120

Tempo (dias)

Pe

so

Re

ma

ne

sce

nte

(%

)

4 05 06 07 0

8 09 0

1 0 0

-8 0 2 0 1 2 0

T e m p o (d ia s)

M. guyanensis Ocotea sp. M. chartacea

P. brasiliense P. heptaphyllum Mistura de espécies

ANCOVA, p < 0,001

Decomposição de Matéria Orgânica Alóctone em Riachos

• Densidade total de invertebrados:

0

30

60

90

120

150

180

210

7 15 30 60 90 120

Tempo (dias)

Densi

dade (

ind/g

PSRF)

M. guyanensis Ocotea M. chartacea

P. brasiliense P. heptaphyllum Mistura de espécies

03 06 09 0

1 2

0

1 5

0

1 8

0

2 1

0

M. guyane

Decomposição de Matéria Orgânica Alóctone em Riachos

Os valores de densidade total foram diferentes entre os tipos de detrito e os tempos de incubação (ANOVA, p < 0,001).

nsis Ocotea sp. M. chartacea P. brasiliense P. heptaphyllum tura de espéciesMis

• Riqueza taxonômica de invertebrados:

0

2

4

6

8

10

12

7 15 30 60 90 120

Tempo (dias)

Riq

ueza

Taxonôm

ica

M. guyanensis Ocotea M. chartacea

P. brasiliense P. heptaphyllum Mistura de espécies

03 06 09 0

1 2

0

1 5

0

1 8

0

2 1

0

M. guyanensis Ocotea sp. M. chartacea P. brasiliense P. heptaphyllum Mistura de espécies

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• Abundância Relativa:

Decomposição de Matéria Orgânica Alóctone em Riachos

Taxon GTF Mg Oc Mc Pb Ph Mist.EPHEMEROPTERA Leptophlebiidae Co-Ca/Rsp 8.81 13.44 12.36 12.01 9.01 18.48 Baetidae Co-Ca/Rsp 0.68 0.54 2.15 2.32 0.84 1.81 Tricorythidae Co-Ca - 1.62 0.54 1.55 0.28 1.45ODONATA Coenagrionidae Pr 0.34 0.54 0.54 0.77 0.56 0.36PLECOPTERA Perlidae Pr - - - 0.38 - -HETEROPTERA Naucoridae Pr 0.68 0.54 - - 0.84 - Notonectidae Pr - - - - - 0.36COLEOPTERA Elmidae Co-Ca/Rsp 0.34 0.54 1.07 0.38 1.13 0.36 Hydroscaphidae Rsp - 0.54 - - - - Hydrophilidae Co-Ca/Pr - 0.54 - - 1.13 - Psephenidae Rsp 0.34 - - - 0.28 - Gyrinidae Pr - - - - 0.84 - Dryopidae Co-Ca/Rsp/Frg - - - - 0.28 -TRICHOPTERA Leptoceridae Co-Ca/Frg/Pr 23.05 11.83 18.82 27.91 22.25 8.69 Calamoceratidae Phylloicus Frg - 1.08 0.54 - 0.28 1.08 Polycentropodidae Polycentropus Co-Fil/Pr 1.02 1.08 - 1.94 1.68 3.26 Helicopsychidae Rsp - - 1.62 0.38 - 1.44 Hydropsychidae Co-Fil/Pr - - - - - 0.36DIPTERA Chironomidae 64.41 67.74 62.36 51.94 60.28 61.96 Culicidae Co-Ca/Co-Fil 0.34 - - - - -COLLEMBOLA Co-Ca - - - 0.38 - 0.36ACARINA Hydracarina Pr - - - - 0.28 -

Número total de taxa 10 12 9 11 15 13Número total de organismos 295 186 186 258 355 276

• Composição em Grupos Tróficos Funcionais:

Tempo (dias)

Abundân

cia

Rel

ativ

a

0 %

2 0 0 %

Coletores - Catadores Coletores - Filtradores Fragmentadores Predadores Raspadores

M. guyanensis

0%

20%

40%

60%

80%

100%

7 15 30 60 90 120

*

100

80

60

40

20

0

Ocotea sp.

0%

20%

40%

60%

80%

100%

7 15 30 60 90 120

*

100

80

60

40

20

0

M. chartacea

0%

20%

40%

60%

80%

100%

7 15 30 60 90 120

100

80

60

40

20

0

Mistura de Espécies

0%

20%

40%

60%

80%

100%

7 15 30 60 90 120

100

80

60

40

20

0

P. heptaphyllum

0%

20%

40%

60%

80%

100%

7 15 30 60 90 120

100

80

60

40

20

0

P. brasiliense

0%

20%

40%

60%

80%

100%

7 15 30 60 90 120

100

80

60

40

20

0

Decomposição de Matéria Orgânica Alóctone em Riachos

Quais os próximos passos?

Parte 1 - Experimento no campo

Taxas de decomposição

Hifomicetos aquáticos

Invertebrados associados

Concentração de nutrientes e dureza dos detritos

Influência dos decompositores no processo de decomposição de detritos foliares no córrego Garcia.

Preferência alimentar

Sobrevivência

Taxa de crescimento

Parte 2 - Experimentos no laboratório

Decomposição de Matéria Orgânica Alóctone em Riachos

Para finalizar...

Decomposição de Matéria Orgânica Alóctone em Riachos

O que é melhor? Este ambiente...

Decomposição de Matéria Orgânica Alóctone em Riachos

Ou este...

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Mensagem Final

Todos nós modificamos ecologicamente o Mundo em que

vivemos, para um pouquinho pior ou para ou pouquinho melhor, a

cada dia, através de nossas ações.

Fernando Fernandez.

Obrigado!!!