Debaixo do Manaca - 3ª Edição

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Número 1 Páscoa 2010 ´ Informativo Bimestral da Associação Ânima, mantenedora da Escola Manacá, entidade sem fins lucrativos NÚMERO 3 MICAEL 2010 Setembro é o mês de Micael. Ele é o representante das forças da coragem. Vamos aproveitar a sua energia para pedir-lhe coragem para sair da inércia, para iniciar aquele projeto que tanto queremos só que deixamos para amanhã, para enfrentar o novo, enfim, coragem para confiar no mundo espiritual que nos guia. A oração ao lado, criada por Rudolf Steiner, é um forte instrumento para fortalecer a nossa crença. Faltam apenas 3 meses para o fim do ano e tantas metas traçamos no início de 2010. Ainda dá tempo para cumpri-las. Aproveitemos também para juntarmos forças para começar a criar as prendas de Natal, que a cada ano ficam mais bonitas! Quem tiver uma boa idéia, fale com a sua representante de classe. FESTA SEMESTRAL A festa semestral só acontece no Ensino Fundamental. Tem como objetivo apresentar aos pais um pouco do que foi trabalhado no conteúdo curricular. Preparado com a intenção de compartilhar com os pais um pouco do dia a dia e do desen- volvimento dos seus filhos ao longo dos 5 anos. Podem ser trechos de qualquer aula, como inglês, alemão, ginástica bothmer, euritmia ou música. O conteúdo é definido por todos os professores e adaptado a cada ano. A Festa Semestral não é opcional : é obrigatória a presença do aluno. É aberta a toda a comunidade. Acontece aos sábados, em datas previamente definidas no calendário escolar, no período da manhã. Para as crianças menores do jardim é um dia muito importante pois ali eles observam o que poderão fazer quando crescerem. É um dia especial para as crianças, portanto é imprescindivel o prestígio dos pais. Para esta Época de Micael Temos que erradicar da alma todo medo e terror do que o futuro possa trazer ao homem. Temos que adquirir serenidade em todos os sentimentos e sensações a respeito do futuro. Temos que olhar para frente com absoluta equanimidade para com tudo que possa vir. E temos que pensar somente que tudo o que vier nos será dado por uma direção mundial plena de sabedoria. Isto é parte do que temos de aprender nesta era, a saber: viver em pura confiança. Sem qualquer segurança na existência; confiança na ajuda sempre presente do mundo espiritual. Em verdade, nada terá valor se a coragem nos faltar. Disciplinemos nossa vontade e busquemos o despertar interior todas as manhãs e todas as noites (Rudolf Steiner - Bremen, 27/11/1910)

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Treceira edição do informativo Debaixo do Manaca

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Page 1: Debaixo do Manaca - 3ª Edição

Número 1 Páscoa 2010

´Informativo Bimestral da Associação Ânima, mantenedora da Escola Manacá, entidade sem fi ns lucrativos NÚMERO 3MICAEL 2010

Setembro é o mês de Micael. Ele é o representante das forças da coragem. Vamos aproveitar a sua energia para pedir-lhe coragem para sair da inércia, para iniciar aquele projeto que tanto queremos só que deixamos para amanhã, para enfrentar o novo, enfi m, coragem para confi ar no mundo espiritual que nos guia. A oração ao lado, criada por Rudolf Steiner, é um forte instrumento para fortalecer a nossa crença.Faltam apenas 3 meses para o fi m do ano e tantas

metas traçamos no início de 2010. Ainda dá tempo para cumpri-las.Aproveitemos também para juntarmos forças para

começar a criar as prendas de Natal, que a cada ano fi cam mais bonitas! Quem tiver uma boa idéia, fale com a sua representante de classe.

FESTA SEMESTRAL

A festa semestral só acontece no Ensino Fundamental. Tem como objetivo apresentar aos pais um pouco do que foi trabalhado no conteúdo curricular.

Preparado com a intenção de compartilhar com os pais um pouco do dia a dia e do desen-volvimento dos seus fi lhos ao longo dos 5 anos. Podem ser trechos de qualquer aula, como inglês, alemão, ginástica bothmer, euritmia ou música. O conteúdo é defi nido por todos os professores e adaptado a cada ano.

A Festa Semestral não é opcional : é obrigatória a presença do aluno.É aberta a toda a comunidade. Acontece aos sábados, em datas previamente defi nidas no

calendário escolar, no período da manhã.Para as crianças menores do jardim é um dia muito importante pois ali eles observam o que

poderão fazer quando crescerem. É um dia especial para as crianças, portanto é imprescindivel o prestígio dos pais.

Para esta Época de Micael

Temos que erradicar da alma todo medo e terror do que o futuro possa trazer ao homem.

Temos que adquirir serenidade em todos os sentimentos e sensações a respeito do futuro.

Temos que olhar para frente com absoluta equanimidade para com tudo que possa vir.

E temos que pensar somente que tudo o que vier nos será dado por uma direção mundial plena de sabedoria.Isto é parte do que temos de aprender nesta era, a saber:

viver em pura confi ança. Sem qualquer segurança na existência; confi ança na ajuda sempre presente do mundo

espiritual.Em verdade, nada terá valor se a coragem nos faltar.

Disciplinemos nossa vontade e busquemos o despertar interior todas as manhãs e todas as noites

(Rudolf Steiner - Bremen, 27/11/1910)

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SOBRE AS ÉPOCAS

MICAEL -O SIGNIFICADO DA FESTA

É setembro, em muitas classes ouvem-se versos e canções em louvor ao arcanjo Micael, e muitos pais não sabem muito bem porque se dá tanta ênfase à festa de Micael nas Escolas Waldorf. As outras festas cristãs (o Natal, a Páscoa e São João) já são enriquecidas pelas vivências que as crianças trazem da escola para casa. Mas o conteúdo da festa de Micael ainda é uma incógnita para muitos.

A primeira pergunta geralmente é: por que Micael e não Miguel? Na antroposofi a, portanto também na Pedagogia Waldorf, não se considera a linguagem apenas como um meio de comunicação entre os homens, mas também como a expressão da índole do povo que usa em seu modo peculiar de falar, pronunciar e juntar os fonemas, as vogais e as consoantes, para denominar as coisas e os fenômenos do mundo.

Sabemos que, na Antigüidade, diziam-se mantras (TAO, AUM) para evocar certas vivências espirituais, que tinham justamente seu valor mântrico na junção peculiar dos fonemas. O nome Micael é de origem hebraica, e a pronúncia Micael se aproxima mais do fonema hebraico usado para esse nome. O nome é a expressão fonética da característica intrínseca do ser denominado. Do ponto de vista fonético, a pronúncia Micael evoca uma sensação de força, de verticalidade, de fi rmeza e coragem, diferente da Miguel que evoca mais uma sensação de fl exibilidade, de fl uidez, de meiguice.

O arcanjo Micael é mencionado no Antigo Testamento como o guerreiro dos céus que lutou contra os espíritos oponentes a Deus, expulsando-os do céu, do mundo espiritual. Expulsos do céu, esses espíritos oponentes se “instalaram” na Terra, onde interferem no anímico-espiritual dos homens, ou seja, na alma como envoltório do Eu. A meta deles é desviar os homens do bom caminho, do caminho da luz previsto por Deus, e conduzi-los para o caminho que leva às trevas gélidas.

Para preservar a humanidade da queda, da perdição total, Deus Pai enviou seu Filho que, deixando o reino do céu, veio unir-se aos homens trazendo consigo o amor, a luz e o calor solar espiritual. No sacrifício que levou ao Mistério do Gôlgota, Cristo venceu a morte, o mundo das trevas e pôde assim se tomar a luz que ilumina, para os homens, o caminho de volta ao Pai.

O arcanjo Micael também é conhecido como o “Enviado de Cristo”, assim como “A Face de Jeová”, um ser espiritual que acompanha de perto, com interesse o desenvolvimento correto da humanidade. Como “A Face de Jeová”, ele era vivenciado pelos antigos iniciados, que buscavam as diretrizes divinas para o encaminhamento do desenvolvimento da humanidade. Rudolf Steiner, usando uma linguagem mais moderna, nos fala de Micael

como o administrador da inteligência cósmica na época pré-cristã. Aos iniciados, que eram preparados nas antigas

Escolas de Mistério, Micael revelava os segredos cósmicos propícios para impulsionar o andamento da evolução humana, dando-lhes a missão de guiar a humanidade.

Depois do Mistério de Gólgota, Micael, por ter chegado a hora, segundo uma lei espiritual, pôs à disposição da humanidade toda a sabedoria cósmica em forma de pensamento. Agora, cada ser humano tem acesso, sem intermediários, a esses pensamentos, pela própria evolução do pensar. Todos os homens podem, por meio do pensar claro, racional, atingir uma consciência plena, desperta, que lhe possibilita formar seu próprio julgamento, seu próprio ponto de vista, pondo em prática seu livre arbítrio. O livre arbítrio só é real quando fazemos, em liberdade, uma opção

consciente e também amamos com as conseqüências de nossos atos.

Temos duas opções fundamentais: deixar-nos levar pelas tentações dos espíritos oponentes a Deus ou buscar conscientemente as forças micaélicas em nós e lutar contra as tentações do “dragão”.

Olhando para o momento universal,não é difícil identifi car como a humanidade está perdida em sua inexperiência de lidar com a liberdade, situação nova para ela. O “dragão” se aproveita desta inexperiência, desta falta de conhecimento e consciência dos homens, instalando-se na alma humana, tomando o lugar do EU. Assim se toma o regente da vida anímica, guiando o homem conforme seus interesses, distanciando-se cada vez mais do caminho iluminado por Cristo. A luta de Micael com o dragão se repete a cada hora, a cada minuto em cada um de nós e tende a se tornar cada vez mais ferrenha no futuro.

Nós, pais, educadores e professores temos a responsabilidade de criar as condições propícias para que as individualidades, hoje crianças, sejam preparadas para carregar em si

mesmas as moralidades e a coragem de lutar pela verdade e por uma nova ordem social. É por isso que, na Pedagogia Waldorf, damos tanta importância à festa de Micael.

Desde 1879, Micael é o regente de nossa época cultural, e Rudolf Steiner implantou o impulso renovador da Pedagogia Waldorf como sendo um impulso inspirado por Micael, que visa suprir as necessidades para o futuro da humanidade.

E óbvio que os aspectos considerados acima não são levados dessa forma aos alunos. São aspectos que devem viver na consciência dos professores quando estes trazem versos, canções, lendas e histórias que falam de Micael, de São Jorge, de Joana D’Arc e outros representantes do impulso micaélico.

(Texto de Christa Glass e Imagem de David Newbatt, ambos extraídos

do site www.festascristas.com.br)

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ACONTECEU

VOCÊ CONHECE A ESCOLA DO SEU FILHO?

No sábado, 21 de agosto, ocorreu um encontro promovido pela Associação Ânima para debater o quanto os pais conheciam sobre a história e o funcionamento da Manacá. O crescimento rápido que a escola tem vivido, que trouxe tantas coisas boas, inclusive o fato de hoje termos até o 5o ano, fez por sua vez que essa sensação de “acolhimento” antes vivenciada por todas as famílias que ingressavam na nossa comunidade, fi casse mais diluido.

“ Podemos fazer uma analogia do crescimento da Manacá com a

experiência que tivemos com os nossos fi lhos:

Ao nascerem, colocamos nossas crianças para dormir em um berço

aconchegante e acolhedor, aonde elas se sentem protegidas. Com o passar

do tempo, os fi lhos crescem e o móvel vai se tornando pequeno demais

para acomoda-los e, então, vemos a necessidade de trocar o berço por uma

cama de solteiro. Esta mudança tira o conforto da criança e acaba com a

sensação de aconchego dando a impressão de que a cama de solteiro é na

verdade uma “cama de viúva”. De vez em quando, vejo nos meus fi lhos

a necessidade de colocar almofada s e travesseiros ao redor deles quando

estão na cama para manter o calor e a sensação de segurança que tinham

quando dormiam no berço. O momento que vivemos na Manacá assemelha-

se muito com a experiência acima, pois com o aumento físico da escola,

temos a sensação da perda do aconchego e do clima de acolhimento que

tínhamos quando a escola era menor. Assim, hoje um dos nossos grandes

desafi os é resgatar este sentimento que é um dos diferenciais que temos na

nossa escola.” (Edson Aragaki, presidente da Associação ânima e pai do

Gabriel- 3o ano e da Camilla do Jardim da Cristina)

Foi um encontro muito rico onde pudemos ouvir a Dulce contar como a Manacá começou há 19 anos e as grandes transformações que aconteceram desde então. Foi explicado o funcionamento a Associação Ânima, existente há 6 anos e como foi expansão física que possibilitou a escola chegar até o 5o ano em tão pouco tempo. Também pudemos conhecer as comissões existentes, sendo algumas delas: Obras, Comunicação, Financeiro, Bolsas, Integração. O corpo pedagógico apresentou a sua estrutura de funcionamento e explicou sobre as matérias que as crianças aprendem em cada uma das séries.

Para fi nalizar o Edson reforçou que a importância de termos nossas crianças até os 11 anos em uma escola menor é o fato dos pais poderem participar diretamente ajudando a escola possibilitando a experiência das famílias viverem em uma comunidade ou, usando as próprias palavras, “numa tribo”.

Se você quiser conhecer mais sobre as comissões que existem ou mesmo tenha interesse em participar de alguma, procure a Comissão de Integração: Ana Paula - mãe da Pietra (2o. ano)

e Enrico (Jardim da Pâmela); Augusto - pai da Anne (2o ano) e André (Jardim da Cristina); Cecília - mãe do Eiki (3o ano); Mariane - mãe da Isadora e Pietro (1o. ano)

CONGRESSO INTERNACIONAL

“Depois de mais um semestre de trabalho, pudemos nos encontrar e alimentar não só nosso corpo físico, mas também a nossa alma. O Congresso Internacional de Educação Infantil Waldorf aconte-ceu de 4 a 8 de julho na Escola Rudolf Steiner e teve como tema “A Infância como impulso para o desenvolvimento íntegro do Ser Humano”. A leitura recomendada para o encontro foi a 4a. palestra do livro “Questão Pedagógica como Questão Social”, de Rudolf Steiner. Assim, quem não pôde estar conosco, poderá ler esta palestra e sentirá um pouco do que foi a magia deste encontro. Tudo ocorreu como se estivéssemos dentro de um lindo conto de fadas que ali-menta tão bem a alma de nossas crianças. De manhã bem cedo cerca de 550 participantes, entre brasileiros e estrangeiros, já estavam no auditório esperando pela professora Flávia Betti, que magistralmente nos fez exercitar a nossa musicalidade. As professoras e algumas

mães da Manacá participaram ativamente destes momentos, inclusive no primeiro dia, quando da abertura do evento, algumas das nossas professoras presentearam a todos com uma linda apresentação de kântele. Ainda pela manhã, foram ministradas as palestras principais: Christopher Clouder (Inglaterra), Helle Heckman (Dinamarca), Louise de Forest (EUA), Nancy Mellon (EUA) e nossa brasileirís-sima Luisa Lameirão, todos com grande experiência pedagógica, trouxeram de forma simples e prática as experiências pessoais que obtiveram junto às crianças. À luz da Antroposofi a pudemos receber muitos conhecimentos, mas sobretudo assistimos a bons e edifi cantes exemplos de intervenção pedagógica e desta forma crescemos todos em amor e sabedoria. Depois nos reuníamos em pequenos grupos de aprofundamento, quando tínhamos a oportunidade de tratar do tema da palestra principal e trocarmos experiências em um nível mais individualizado com os diversos educadores presentes no Congresso. Então, as palavras do palestrante Christopher Clouder acerca de Paulo Freire se tornaram vivas para nós. Segundo ele, educaçaõ não é algo pas-sivo e meramente teórico; educação é o dialogo transformador. Foram citadas 5 perspectivas para que este diálogo aconteça : modéstia, amor pelo mundo, fé intensa, esperança e pensar crítico. Esperamos que cada um de nós cultive em si próprio e também na comunidade todas estas perspectivas. Mas não foram só palestras que permearam este encontro. No período da tarde pudemos participar de vários workshops e mini-sessões, enfi m, a troca e a doação marcaram este encontro.

Gostaríamos de agradecer profundamente a todos os pais que carinhosamente emprestaram seus colchões, doaram alimentos e calor para que pudéssemos receber aqui na Manacá professores de diversos estados que precisavam desta acolhida para poderem participar do congresso. Graças a vocês tivemos mais um fi nal feliz!” ( Professoras Elaine e Priscila - materneiras)

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MASSAGEM RÍTMICAE INTEGRAÇÃO

CRANIOSSACRAL Rua São José, 805 Alto da Boa Vista

9991-4342

(Mariane, mãe da Isadora e Pietro - 1o ano)

CLASSIFICADOS MANACÁ

Espaço reservado para que os pais e amigos divulguem as suas atividades.

Av. João Carlos da Silva Borges 280, Vila Cruzeiro, Santo Amaro,

04726-000 São Paulo, (11) 5642-1900

NOSSO SOCIAL

ONDAS

Leia a seguir parte do agradecimento da Patrícia Zuppi, mãe do Gabriel do 1o ano, pelas arrecadações para a campanha “Inverno mais quentinho na aldeia Tendondé Porã”. Leia o texto na íntegra que é uma verdadeira aula sobre a cultura indígena em São Paulo no nosso blog http://escolalivremanaca.blogspot.com. Além do texto, você poderá ler o belo poema indígena “Ayvu Rapyta”, traduzido para o espanhol por Pierre Clastres, antropólogo francês, conhecido por suas pesquisas sobre os

índios Guayaki no Paraguai. É mais um movimento que se propagou na nossa escola e que gerou frutos tão preciosos!

“CONSTRUINDO PONTES Através das BELAS PALAVRAS

-Ayvu Rapyta- cânticos sagrados que evocam desde os tempos antigos a cosmologia do povo indígena Guarani, cuja cultura milenar constitui uma das mais fortes ramifi cações da raiz de nossa identidade brasileira, vimos agradecer o caloroso abraço e participação da comunidade da escola Manacá na campanha “Inverno mais quentinho na aldeia Tenondé Porã” realizada em junho.

A cultura guarani tem uma participação decisiva na formação do Brasil. São contribuições que permeiam o imaginário, a língua, a culinária, a música, a geografi a e muitos dos costumes dos brasileiros. De um modo geral, os povos indígenas são parte do Brasil mesmo que a maior parte de nossa sociedade ainda não tenha consciência e acesso a este legado cultural.

Há oito anos mantenho relações de interlocução, de trabalho, de aprendizado, de troca, de encantamento e, sobretudo, de amizade com o povo Guarani Mbya. Aprendi com eles a escuta e o olhar além das impressões aparentes. Esta trajetória de oito anos tem me transformado como ser humano e despertado um comprometimento com esse povo, uma parceria que foi ritualizada quando ganhei um nome Guarani, JERÁ, que se remete assim como o esforço necessário que a borboleta faz para sair do casulo, ao “desabrochar, desatar, desamarrar, desdobrar”.

Neste processo de desdobramento, tenho vivenciado intensamente e buscado compartilhar, desde então, a prática da ALTERIDADE.

Ha va ete!(Obrigada)Patricia Zuppi- mãe do Gabriel (1o. Ano)”

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9155-8554

(André, pai do Luiz Antonio e do Carlos Eduardo do 3o ano)

Envie suas contribuições para [email protected],

com o título “Matéria para o jornal”.

(Hélio, pai do Téo do Jd. Pâmela)

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(Patrícia, mãe do Pedro, do Jd Pâmela e Leonardo , do maternal Priscila)

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