De Sintra para Caxias

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Ago./Set. 2009 Edição nº 65 - Ano VII Director: P. António Ramires www.paroquias-sintra.net Padre Abílio Lucas CABRIZ em Festa - A Associação Cultural Social e Recreativa de Cabriz promoveu nos dias 10, 11 e 12 de Julho as suas festas anuais. Cabriz - Missa Campal De Sintra para Caxias Na hora da despedida, desejamos ao P. Abílio Lucas as maiores felicidades junto dos seus novos “rebanhos”. Que o Senhor o acompanhe e o ajude na sua nova missão. O Cruz Alta deseja a todos os seus leitores e amigos, umas Boas Férias! A próxima edição sairá no último m-de-semana de Setembro

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nº 65 | Ano VII | Ago./Set. 09 1

Ago./Set. 2009

Edição nº 65 - Ano VIIDirector: P. António Ramires

www.paroquias-sintra.net

Padre Abílio Lucas

CABRIZ em Festa - A Associação Cultural Social e Recreativa de Cabriz promoveu nos dias 10, 11 e 12 de Julho as suas festas anuais.

Cabriz - Missa Campal

De Sintra para CaxiasNa hora da despedida, desejamos ao P. Abílio Lucas as maiores felicidades junto dos seus novos “rebanhos”. Que o Senhor o acompanhe e o ajude na sua nova missão.

O Cruz Alta deseja a todos os seus leitores e amigos, umas Boas Férias!

A próxima edição sairá no último fi m-de-semana de Setembro

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EditorialElsa Tristão

O reencontro de um tempo que foge

Os Nossos PadresP. Abílio Lucas

“Onde estiver, ter-vos-ei presentes na minha oração”

Em tempo de sol e praia, num mês em que uns

já partiram para férias mas outros continuam a trabalhar com a miragem de uns dias bem passados mais à frente, proponho que este período seja um TEMPO de (re)encontro convosco.

Já aterraste??! Foi uma pergunta que ontem me fi zeram e que defi niu perfeitamente a maneira como eu, e muitos de nós, nos sentimos quando percebemos que o tempo volta a nós. Que tempo esse tão precioso, que corre como um punhado de areia, e que não damos conta do bem que perdemos! Navegamos

para longe de nós mesmos, do tanto que nos envolve o dia a dia. Estamos no navio, mas não vemos o mar. Corremos de um lado para o outro, enchemo-nos de tanta informação e esvaziamo-nos de tanto falar.

Agora que “voltei a casa” e a uma certa normalidade, dou comigo a retomar algumas rotinas e a demorar nos meus cantos preferidos (até horas pouco decentes como agora em que escrevo). Confesso que tinha saudades. É fácil estar nas coisas fáceis e que nos habituamos a viver, mesmo que nos façam mal. O mais difícil é

1Aos 1 de Junho do ano que vivemos, por e na graça, de

Nosso Senhor Jesus Cristo, dia da memória do mártir São Justino, na Casa Episcopal da nossa Diocese, chamado à presença do nosso Pastor, foi-me anunciado que estava a ser pensada a minha nomeação para Pároco das Paróquias de Laveiras-Caxias e de Porto Salvo.

Já tinha rezado o Ofício e lembrava-me de alguns pormenores da 2ª leitura. Depois da conversa, decidi “Re-rezar”, e sobretudo “re-ler” aquele texto do Ofício. Tratava-se de um extracto, reduzido, das actas do martírio do Santo do dia, e de lá retirei um pensamento:

“Não podemos ser acusados nem presos por obedecer aos mandamentos de Jesus Cristo, nosso Salvador”.

Para mim, esta “declaração” do mártir São Justino, reveladora de um espírito de serenidade e de tranquilidade, tinha um triplo sentido.

Desde logo, sobressaía claramente o sentido do dever obediencial, que se tornava uma realidade à qual um padre não pode, não deve ser alheio. Numa dimensão diversa, mas associada à primeira, podia

ser entendido nas palavras do Mártir, e sem dúvida, eu assim o entendi, o espírito de serviço e de disponibilidade, expressão do amor e entrega que o padre sempre deve ter no exercício do ministério a que está chamado.

Ser padre é não estar centrado em si, é estar de olhar atento para e no mundo onde está, mas a que não pertence. O Padre está no mundo mas não é do mundo porque sempre e antes de tudo é de e para Cristo.

Na exacta medida e do mesmo modo como escreve São Paulo:

“É que, para mim, viver é Cristo e morrer, um lucro.” (Fil 1, 21)

Um viver centrado na verdadeira e única “KARIS”, a expressão de amor total que Deus Pai manifesta a cada homem, a todos os homens, em seu Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo.

Com a força de primeira, ainda que referido em último lugar, quero acentuar o que se me afi gura bem evidente, o carácter salvífi co que resulta de modo automático quando se é chamado a ser Padre, para fazer, não a vontade própria mas acima de tudo a vontade d’Aquele que chama.

O espírito de confi ança, de entrega, de total esperança como Maria Santíssima, soube expressar no seu “Magnifi cat”, aquele “FIAT” gerador de uma força capaz de tudo aceitar e tudo entender e que deve estar presente no coração de cada Padre em cada dia do seu ministério e claramente na comunhão com o seu Bispo.

2 No mês seguinte, ao 3º. dia, o órgão ofi cial do

Patriarcado de Lisboa, Voz da Verdade, dava notícia do Decreto de Sua Eminência, o Cardeal Patriarca de Lisboa, Dom José da Cruz Policarpo, de 29 de Junho, das novas nomeações.

Era o dia da solenidade de São Pedro e São Paulo, as colunas da Igreja; era o dia da comemoração do 1º aniversário da minha ordenação presbiteral. E lá constava, de facto, a nomeação deste vosso padre-vigário paroquial, para Pároco de Caxias e Porto Salvo.

Como na primeira hora de todo o meu caminho, senti que pouco interessa o que pessoalmente gosto ou não gosto. Acima de tudo, invadiu-me a certeza de estar disponível para servir onde e junto daqueles a que

tantas graças recebidas.Cada um de vós nunca

se sinta só porque onde eu estiver podereis sempre ter um lugar para estar, um ouvido para vos escutar um coração que se abre, como janela para deixar entrar a luz que é Amor de Deus.

Obrigado S. Pedro, e seus lugares Abrunheira, Linhó (Irmãs Doroteias) e Manique; obrigado São Martinho desde a Igreja Paroquial até Várzea, Galamares e Janas; obrigado São Miguel e o vizinho Lourel.

E de modo muito particular, obrigado Irmãs Clarissas de Monte - Santos.

E como os últimos são os primeiros, um obrigado ao Padre António, nosso Pároco. Que Deus lhe conceda todas as graças no exercício do seu ministério junto de vós. A todos, o tão pouco que vos dei, aceitai-o como vontade de Deus que se cumpriu.

Se rezardes por mim, pela nova missão a que sou enviado, é quanto de melhor me podereis dar.

investir e permanecermos inteiros nas coisas que parecem impossíveis. É na necessidade que reside a salvação, e quando existe a mágoa da fuga dos dias, do tempo que se dispersa, do tanto caminho e amor perdido, há que parar e voltar a fazer sentido o presente que nos foi dado, a Vida. Vale a pena arriscar e apostar na mudança apesar de, nunca ninguém acreditar que passa por uma metamorfose, alegre.

Além da Bíblia, como livro fi el de cabeceira, tenho um que me ajuda muitas vezes a encontrar o meu templo. Partilho convosco algumas

frases soltas do “meu livro” que me ajudam a reconhecer o sentido das coisas. O sentido do que é autêntico, sincero e refl ecte o coração de quem procura e se pacifi ca ao considerar o silêncio como uma das respostas possíveis às suas questões.

“Tu não deves encontrar o homem à sua superfície, mas no sétimo andar da sua alma e do seu coração e do seu espírito…

Silêncio do coração. Silêncio dos sentidos. Silêncio das palavras interiores, porque é bom que tu encontres DEUS, que é silêncio na eternidade.

Silêncio, porto do navio.

for enviado; exactamente como tinha sentido ao ser-me anunciado o destino Sintra.

Sintra é “SINTRA”, a Vila histórica, o encanto de tantos escritores e pintores, de tanta realeza e muito mais gente do povo. Mas as terras são muito mais do que isso; são rostos concretos, pessoas que se cruzam na nossa vida, que integram, duma ou doutra forma, a nossa história, as nossas vivências. E é dessas que um homem e ainda mais um Padre, há-de viver, porque o Senhor o chamou, o fez pastor para as suas ovelhas.

Chamado a ser tudo para todos, eis-me aqui, hoje a dizer-vos:

“Onde estiver, estareis sempre comigo na oração.”

Como diria Pedro, não tenho ouro nem prata para vos dar, mas dou-vos tudo o que tenho: a minha oração, expressão do mandamento que Jesus nos deixou, não apenas aos padres, mas a todos os baptizados: que nos amemos uns aos outros como Ele nos amou. Sei, por graça de Deus, que vou muito mais rico, sem nada ter de meu, porque tudo o que levo é vosso e por isso o terei sempre presente na patena, louvando e bendizendo o Senhor por

Silêncio em DEUS, porto de todos os navios.”

Deixo aqui esta mensagem de (re) encontro para as vossas Férias. Em breve, aos poucos vamos regressando desejosos de servir e amar.

Junto, ofereço a proposta de uma música de Ludovico Einaudi “Love is a mystery” para deixarem tocar enquanto lêem este jornal.

“O Senhor da VIDA está à nossa espera.

Para, de novo, dizer a cada um de nós:

“Faz-te ao largo!”

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Já Albert Einstein dizia “A mente que se abre a uma ide-ia, jamais retornará ao mesmo tamanho”. Passaram-se oito meses da nossa chegada a Moçambique, o tempo corre e nós vamos vendo os nossos pensamentos e modo de estar a modifi carem-se, e as nossas vidas a amadurecerem. Tudo se deve ao rico confronto en-tre a nossa cultura e a cultura moçambicana.

O trabalho da missão vai correndo sem grandes prob-lemas. Na escolinha, aquela difi culdade que sentia (Diana) no início de não ser entendida e de não entender, agora já não se coloca, não só porque já vou conhecendo as crian-ças e percebendo as suas necessidades, como também porque as próprias, já vão falando o mínimo de Portu-guês. Vai-se notando assim

uma grande evolução na sua aprendizagem, tanto ao nível comportamental, – de noções básicas de como estar numa sala de aula, como interagir com os outros – como ao nív-el de destreza ou motricidade fi na, e de conhecimento das vogais, dos números até 50, etc. As crianças mais velhas já vão escrevendo o seu nome, o que me contenta muito, pois o habitual aqui é só aprenderem a escrevê-lo na 3ª classe.

Para grande alegria nossa e principalmente das crian-ças, e graças à ajuda de to-dos, a nova escolinha vai já ganhando formas, as paredes já se ergueram, já foram feitas as divisões, e agora os tra-balhadores vão-se ocupando com as janelas. Ultimamente, no desenho livre, realizado pelas crianças, o tema mais querido e retratado é o novo

edifício da escolinha, cheio de cor e bonecada. Esta tem sido também uma boa ocupação para o nosso pensamento e para os rabiscos do Rui: como decorar a sala, quais os de-senhos a fazer, quais as cores a utilizar?

Neste momento encontra-mo-nos na Beira para partici-par na Assembleia do Instituto Missionário da Consolata, onde estamos inseridos. Tra-ta-se de um momento de paragem, de avaliação e de programação que nos ajuda a refl ectir sobre todo o trabalho realizado até aqui e a discernir quais os caminhos a seguir. Ao mesmo tempo, estamos a ter contacto com outros mis-sionários que trabalham em diferentes missões, do norte ao sul do país. É interessante verifi car como é uma tarefa difi cultosa planear trabalhos

comuns entre as diversas missões, pois num país tão vasto como é Moçambique, as discrepâncias culturais são muito acentuadas, e o que faz sentido no norte, no sul não tem motivo para se realizar. Basta pensar que a organiza-ção familiar no norte é matri-arcal, já no sul, onde nos en-contramos, o “pai” é o centro da família.

É um momento em que aproveitamos também para rezar… sabemos que esta-

mos cá por causa de Cristo, e as obras que se realizam são realizadas pelo Espírito San-to. Nós somos apenas o Seu instrumento. Por isso é impor-tante discernir aquilo que é a vontade de Deus, daquilo que é nossa mera vontade. Assim dizia o beato José Allamano (fundador do Instituto Mis-sionário da Consolata) : “ A di-fusão da fé faz-se pela acção do Espírito Santo. A Ele se deve atribuir todo o bem que se realiza nas missões.”

Os primeiros oito meses de missão

Notícias de MoçambiqueRui e Diana

No passado dia 6 de Julho tomou posse como presidente

do Rotary Club de Sintra o nosso amigo e colaborador Álvaro Camara de Sousa. O lema para este ano rotário é “o futuro do Rotary está em

suas mãos”. O Cruz Alta dese-ja-lhe um ano rotário pleno de

sucessos. O Rotary Club de Sintra está em boas mãos. segurança contra incêndios

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O Verso e o reverso da Juventude e da Velhice

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Temos tendência para idolatrar o tempo dos exces-

sos: os excessos das memórias lindas e perfeitas da infância, os excessos dos atrevimentos da adolescência, os excessos da ar-rogância da juventude, os exces-sos dos super-pais com os super-fi lhos, os excessos dos irmãos mais velhos e dos irmãos mais novos, os excessos dos livres e independentes divorciados, os excessos dos super-avós, etc.

Como dizia Nicolas de Cham-fort (humorista francês séc..XVIII),“o homem chega inexpe-riente a cada idade da vida”. E cada etapa fi ca marcada pelo nosso melhor e pelo nosso pior. É típico de todos nós a quase ime-diata catalogação das situações em fi cheiros muito bem defi nidos: O MELHOR é…, O PIOR é..., O MAIS RIDÍCULO foi…, O MAIS ESPECTACULAR foi… E a lista podia nunca terminar. A nossa ca-pacidade denominativa é infi nita. E quando se nos acabam os adjectivos, vamos adaptar os de outras línguas estrangeiras e até fi camos a parecer mais criativos. “A arrogância é o reino – sem a coroa”, já nos diziam os textos ju-daicos (Talmude babilónico, San-hedrin, 105a).

Seríamos mais felizes e es-palharíamos mais felicidade

se tivéssemos consciência do nosso devido lugar. Muitos con-fl itos e instabilidades internas e externas devem-se ao facto de tomarmos como nossos, papéis que não nos pertencem. Julga-mos a nossa opinião, a nossa visão das coisas, a nossa inter-venção tão válida, lúcida e in-teressante que nem pomos em causa se ela é necessária. Agi-mos impulsivamente e com pou-ca refl exão. Sentimo-nos como pequenos deuses cuja visão e presença é indispensável. Quero dizer, envolvemo-nos em situações, em relações e em contextos que não nos dizem respeito, mas achamos a nossa visão tão importante que não resistimos a expressá-la. Se realmente queremos ter uma conduta correcta e tran-

quila, vale a pena, antes de nos expressarmos perceber se o que estamos a aportar traz algo positivo ou se, se trata de uma mera satisfação do nosso ego. Estarei a propor ou estarei a impor? Não é difícil apanharmo-nos. Quando propomos senti-mo-nos tranquilos, independent-emente da forma como somos aceites. Quando impomos e não sentimos adesão, sentimo-nos melindrados ou ofendidos. Se encontrarmos a coragem para nos auto-observar vamos perceber que na maior parte das vezes o que se expressa é a nossa personalidade, não o nosso coração. Perguntemo-nos porque fi camos tão senti-dos de não nos darem atenção, de não adoptarem a nossa visão. Temo-nos em tão grande conta que não admitimos se-quer que os outros não este-

jam sempre interessados nela. Em contrapartida, como faze-mos com as nossas questões pessoais, quando temos de decidir ou actuar? Temos opin-ião para tudo, avaliamos e criti-camos tudo (se fosse eu...), mas quando nos toca a agir não sa-bemos o que fazer (eu não sei... eu não sou capaz...). Somos muito críticos porque sabemos que falhamos como os outros e enquanto avaliamos o outro a nossa personalidade esfrega as mãos de contente porque se pode manifestar livremente. Somos obra de Deus, mas Ele conta connosco para nos construirmos e para vencermos a nossa batalha interna entre o bem e o mal. Perdemos tempo a avaliar o comportamento e a vida dos outros à luz dos con-ceitos e preconceitos que fomos interiorizando sem qualquer re-

fl exão, como se fossemos obras acabadas, e não gastamos tem-po a olhar a nossa própria vida. O que quero recordar é que o mundo gira independentemente do nosso eu. (O dia nasce inde-pendentemente do nosso querer ou do nosso saber. Parece claro mas ainda não o interiorizámos, continuamos a achar que po-demos controlar tudo, quando nem controlamos os nossos impulsos mais primários). Po-demos ser necessários se não

tomarmos a nossa visão como a visão, a nossa verdade como a verdade ou o nosso modelo como o modelo. Podemos dar o nosso contributo à Vida se tivermos a humildade de per-ceber que somos um pequeno grão que pode ser maravilhoso. A cada momento vamos de-fi nindo o nosso tipo de grão. Podemos ser necessários se não quisermos impor a nossa ideia de correcção.

MáximasMaria Brás

Na realidade, “são precisos 60 anos e não 9 meses para fazer um homem”, como nos relembra André Malraux (Político francês séc..XX). Os jovens perdem-se em excessos, infl uenciados pela vertiginosa velocidade da vida; para experienciar os gostos fúteis de tudo, consumindo desmesura-damente todos os prazeres de que são capazes, como se de um frenesim se tratasse. Vivem cada instante como se fosse o último – como se não houvesse amanhã. Na realidade, em nada diferem dos mais velhos, a quem a sus-peita da morte torna as noites em pesadelos. Os anciãos vivem sem amanhã, tentando realizar pausada e calmamente, mas de forma obcessiva e compulsiva, tudo aquilo que o excesso de tra-balho ou as obrigações familiares não os deixou fazer durante a ju-ventude ou a fase adulta.

Ambos esquecem que “tudo o que é excessivo é insignifi -cante”, como nos ensina o es-critor francês do séc.XX, Julien Green. A vida perde-se nesse entremeio entre a necessidade e a urgência. Nada é assim tão importante que não possa ser feito amanhã; mas nada deve ser deixado para amanhã, desde que

possa ser feito hoje. Essa sensa-ção do devir , do que ainda não aconteceu mas que certamente está para vir, do que ainda não se fez mas que certamente se há-de fazer um dia, do que ainda não sei mas quase intuo… faz o Homem esquecer-se, muitas vezes, de manter o equilíbrio das coisas. É que “a aventura não está fora do homem, está dentro”, como nos recorda a escritora George Sand (França, séc.XIX)…

Os jovens não precisam de gastar a vida toda num dia, nem necessitam de buscar respostas num minuto… não as vão obter. A vida tem preceitos próprios que só a idade concede conhecer. Mas essa ousadia da juventude tem uma lição a dar-nos e que não devemos esquecer: é que, “quem é capaz de suportar tudo pode atrever-se a tudo” (Luc de Clapiers escritor francês séc.XVIII). Mas não devemos ousar por tudo e por nada. Isso fará de cada iniciativa uma insignifi cân-cia em vez de uma descoberta. Quem vive tudo de uma vez nunca chega verdadeiramente a conhecer nada. Se os jovens gastarem todas as descobertas entre os 15 e os 18 anos, que lhes restará para conhecer depois? “É

preciso ousar em todo o género de coisas; mas a difi culdade está em ousar com acerto”, diz-nos o escritor francês do séc.XVIII, Bo-vier de Fontenelle.

Por isso, jovens, não co-metam tantos excessos. Isso impedir-vos-á de ver bem e de conduzir bem a estrada da vossa vida. E vós, jovens mais velhos, lembrem-se que “um excesso de

Dicas para ser felizSininho

Podemos ser necessários, mas porque pretendemos ser insubstituíveis?

vez em quando é óptimo. Impede a moderação de se tornar um hábito”. Já o dizia o escritor inglês do séc. XX, Somerset Maugham. O justo equilíbrio de todas as fases da vida, adquire-se com o tempo. E, a dirigir o Tempo, está apenas um timoneiro: Deus! Ele é o verdadeiro árbitro de todas as nossas jogadas. Cuidado com os cartões amarelos…

nº 65 | Ano VII | Ago./Set. 09 5

Consultório MédicoMiguel Forjaz, Médico

Crononutrição

Também chamada ileíte granulomatosa, é uma

doença infl amatória crónica do intestino. Existe uma outra doença infl amatória do intes-tino semelhante, chamada co-lite ulcerosa, de que vos fala-rei no próximo artigo.

A doença de Crohn atinge toda a espessura da parede intestinal. Habitualmente, as lesões manifestam-se na parte fi nal do intestino del-gado, e no intestino grosso (95%).Contudo, podem surgir manifestações da doença em qualquer outra parte do tubo digestivo, da boca ao ânus (5%). Em cada doente, há uma área afectada ou lesada, intercalada com zonas do in-testino sãs.

Trata-se de uma doença que não escolhe raças, prefer-indo ligeiramente os judeus, distribuindo-se igualmente por ambos os sexos.

Normalmente a doença surge entre os 15 e os 30 anos. Pode manifestar-se mais cedo, na infância.

A causa é desconhecida, embora se coloque, como provável, o factor imunológico responsável pelo aparecimen-to da doença.

Sintomas O quadro clínico geral-

mente começa com diarreia arrastada, cólicas abdominais, febre baixa, falta de apetite e o consequente emagrecimento, são comuns nesta doença.

Esta doença caracteriza-se por evoluir por crises, em intervalos regulares, mais ou menos intensos, ou mais ou menos prolongados, ao longo de toda a vida.

Na evolução da doença de Crohn podem surgir complica-ções ligadas a estas lesões da parede intestinal, como também, complicações exteri-ores, afectando outras partes do organismo.

As complicações infl a-matórias relacionadas com a parede do intestino são:

1- a obstrução intestinal;

2- as fístulas, que são comunicações anormais (ex.intestino que liga à bexiga);

3- e os abcessos, que são bolsas de infecção com pus.

As complicações que afectam outras partes do organismo são:

1 - infl amação das articulações – artrite, espondilite;2 - infl amação do olho - uveíte, episclerite;3 - infl amação dos canais biliares – colangite;

4 - feridas na boca – es-tomatite;

5 - úlceras da pele

DiagnósticoO clister opaco e a biopsia

da parede intestinal são os exames que ajudam a confi r-mar esta doença

Tramento e PrognósticoNão existe um tratamento

que cure de forma defi nitiva a doença de Crohn.Existe um tratamento farmacológico e dietético, e um tratamento di-rigido para as complicações. Na falha deste tipo de trata-mentos terá de se recorrer à cirurgia, com o objectivo de se extirpar parte do intestino afectado, medida que mel-hora, geralmente, a qualidade de vida dos doentes.

Nos casos em que a doen-ça se prolonga por muitos anos, o que geralmente acon-tece, existe uma probabili-dade maior de se manifestar um cancro do foro gastroin-testinal.

Doença de Crohn

De igual maneira, que o dia e a noite se sucedem de

forma rítmica, o nosso organ-ismo também está sujeito a uma série de ciclos a cada 24 horas, marcando o momento em que tendemos a desper-tar ou a adormecer; ou ainda, segundo um horário mais ou menos regular, surge a sensa-ção de fome, e outras sensações diversas. ´

A ideia de termos um reló-gio biológico interno pode parecer estranho à primeira vista, mas apesar de ser algo consciente, o nosso corpo é estritamente controlado por

um sistema de horário interior, isto é, regido pelos denomi-nados ritmos circadianos. Na verdade, os ritmos circadia-nos são mecanismos pelos quais os organismos se man-tém sincronizados com o meio ambiente. A duração relativa do período de claridade em 24 h, ou seja, o fotoperíodo, é percepcionada pela retina e então esta é integrada de um dia para o outro pelo relógio interno, podendo afectar o rit-mo das secreções hormonais, que por sua vez determinam a actividade metabólica, as variações da tensão arterial,

o colesterol, a glicose e out-ras funções do organismo. A crononutrição é uma nova ciência da nutrição, dedicada a avaliar os diferentes efeitos fi siológicos que os alimentos têm segundo a hora outro. Baseando-se nestas premis-sas a crononutrição procura desenvolver uma dieta que respeite o ritmo natural do or-ganismo e que o ajude a regu-lar por si mesmo. Apesar da sua precisão, o nosso relógio interno não é infalível. Uma das grandes vantagens de adaptar a dieta ao ritmo natu-ral do nosso corpo, é que esta ajuda a combater o excesso de peso, assim como ajuda a prevenir todos os problemas associados, como a diabetes, o colesterol, a hipertensão. O nosso estilo de vida actual sub-mete o nosso relógio interno a duras provas, desajustando-o com mais frequência do que é desejado. Os horários laborais a que muitas vezes estamos

sujeitos (nocturnos ou por tur-nos) ou o jet-lag, que nos obri-gam a ter refeições a horários invulgares, são alguns dos ex-emplos que coloca um prob-lema cronobiológico, alteran-do o equilíbrio do organismo e o seu funcionamento. É por esta razão que a obesidade é frequentemente observada nos trabalhadores nocturnos ou em horários rotativos (por

NutiçãoElsa Tristão, Nutricionista

turnos) assim como o risco de problemas cardiovasculares está especifi camente aumen-tado neste tipo de população. Em concreto, a solução está em comer os alimentos que em cada momento do dia, sat-isfazem melhor as necessi-dades do nosso organismo de maneira a que não acabem armazenando-se em forma de gordura.

nº 65 | Ano VII | Ago./Set. 096

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Balanço da actividade do 1º semestre de 2009

Exposições CaninasMafalda Pedro

No fi m-de-semana de 25 e 26 de Julho realizaram-

se, no largo de São João das Lampas, as habituais exposições caninas, sendo que, no dia 25 teve lugar a 28ª Exposição Nacional de Sintra e no dia 26 realizou-se a 29ª Exposição Internacional de Sintra.

Há muitos anos que as exposições são promovidas pela Câmara Municipal de Sintra e organizadas pela Comissão de Festas da Vila Velha – Sintra, com a superintendência técnica do Clube Português de Canicultura.

No recinto da Exposição esteve a funcionar um simpático bar da Comissão de Festas da Vila Velha – Sintra, cujo lucro apurado reverte inteiramente para a Comissão das Festas de N. S. do Cabo Espichel da Freguesia de Sta. Maria e S. Miguel – Sintra.

Neste artigo damos a conhecer a actividade

desenvolvida pela nossa Conferência durante o 1º semestre deste ano. Dentro das principais actividades de apoio destacamos:

Divisão e distribuição • do Banco Alimentar por 72 famílias;Visitas domiciliárias a • famílias carenciadas; A t e n d i m e n t o • p e r s o n a l i z a d o , semanal, para orientação e apoio, de acordo com cada situação individual;Contribuição na • despesa da farmácia aos utentes mais carenciados;Fornecimento de • leite extra banco alimentar;Distribuição de fraldas • a idosos;Ajuda monetária a • utentes altamente necessitados sob a

forma de subsídios mensais;C o n t r i b u i ç õ e s • fi nanceiras para pedidos pontuais, de extrema gravidade, aos quais se vai r e s p o n d e n d o dentro das nossas possibilidades;Recolha e distribuição • de roupa.

Estas actividades foram suportadas por variadas formas de contribuições, sendo as mais relevantes os produtos das quermesses de Natal e de Verão, os peditórios à porta das Igrejas, o produto do estacionamento no largo da Igreja de S. Pedro, em dias de feira, as doações de pessoas singulares, empresas, Fundações e Câmara Municipal de Sintra.

Temos consciência que a nossa ajuda é pequena perante a magnitude dos casos com que nos confrontamos diariamente.

No entanto, e apesar de

não podermos resolver todos os problemas, as vossas contribuições permitiram minimizar situações extremamente difíceis pelo que, em nome dos benefi ciados agradecemos, e apelamos para a continuação da vossa generosidade de forma a podermos manter o nosso apoio e, se possível, alargá-lo a mais pessoas necessitadas.

nº 65 | Ano VII | Ago./Set. 09 7

Explicações Particulares1º, 2º e 3º Ciclos

Tlm: 96 376 15 39

PoesiaGuilherme Duarte

Salomé Atanásio - Uma artista Sintrense

ReportagemGuilerme Duarte

Uma tarde na serra

Numa família, quando um dos seus membros triun-

fa, todos os outros se congrat-ulam e sentem orgulhosos. Nas comunidades, quaisquer que elas sejam, o sentimento é idêntico e a nossa não é ex-cepção. Estamos orgulhosos, sim, por termos no nosso seio uma artista com a qualidade da Salomé Atanásio, uma ce-ramista notável que acabou por expor, uma vez mais, al-gumas das suas obras, es-tas dedicadas a Sintra, a sua terra natal, que ela ama como qualquer bom sintrense e que teve a arte e a sensibilidade de transportar para os seus trabalhos a paixão que tem pela terra que a viu nascer.

A exposição esteve patente ao público até ao fi nal do

mês de Julho, na galeria da Biblioteca Municipal de Sintra,

(Casa Mantero), e encantou todos quantos tiveram a felici-dade de a apreciar. Aplaudida por mestres ceramistas con-ceituados, Salomé Atanásio confi rmou-se como uma ar-tista de fi na estirpe de que a nossa comunidade e Sintra se orgulham e vangloriam.

Foi com esta bonita in-trodução que a artista apre-sentou a sua exposição:

“Em Sintra a ambiência é resultado de um equilíbrio entre o poder subtil e es-piritual e a força da natur-eza, humana também. É para esse equilíbrio dual que aponta o meu trabalho. Encontro inspiração nos elementos naturais e nos elementos decorativos dos edifícios; interessam-me as singularidades, os detalhes,

o pormenor dos elementos, as subtilezas; interessa-me a fusão do natural com o artifi cial, o balanço entre o corpóreo e o etéreo. Natur-eza e artefactos.

Procuro essa conjugação perfeita: a complementari-dade criativa entre o mundo subtil, etéreo e energético da natureza e a fantasia, o sonho e a vontade do ser humano. As formas para exprimir essa conjugação são muitas, serão infi nitas, e cruzam-se amiúde. Neste trabalho elas passam pela cerâmica e pela literatura, duas linguagens diferentes que se revelam muito próxi-mas na expressão desse equilíbrio ténue e forte ao mesmo tempo. Como Sin-tra.”

No silêncio dos bosques procuro a paz.Revejo-me na limpidez cristalina da água do lago.Prende-se-me o olhar na imponência E elegância dos cisnes,E na suavidade com que deslizamNa quietude das águas mansas.

Encho os pulmões com o ar leve e puro Que se respira no alto da serra,Enquanto descanso à sombra frescaDe um castanheiro centenário.Deixo-me embalar pelo canto da águaA brotar das fontes,Pelo rumorejar da folhagem E pelos trinados alegres que a passaradaSolta nos ares. Recordo o passado, ao ouvir o som indiscretoDe um beijo trocado num canto escondido,E deixo que os raios de sol,A dardejar por entre a ramagem,Me beijem o corpo.

A espiritualidade que se respira no alto do monte, Com a cruz erguida a apontar ao céu,Convida a olhar para as alturas e falar com Deus.Parece-me ouvir o som suave das harpasE do canto dos anjos, a descer até mim, Nos braços do vento forteQue me fustiga o rosto.

No ponto supremo da serra mítica, Unem-se, a lua e o monte, Num casamento que resulta em magia.Aquela magia que todos sentimosEm cada recanto da nossa serra,E que faz de SintraUm verdadeiro paraíso.

nº 65 | Ano VII | Ago./Set. 098

Igrejas com nova iluminaçãoMafalda Pedro

Missa Campal nas Festas de CabrizRealizaram-se mais uma vez as Festas Anuais de Cabriz, nos passados dias 10, 11 e 12 de Julho. O ar-raial abriu às 17h de 6.ªfeira. Estes dias forma ani-mados pelas participações do conjunto “Os Bacanos”, “Tuna de Enfermagem de Lisboa”, “Cuadro Flamenco”, grupo “Ideiafi x”. Na tarde de Domingo, houve dança rítmica infantil, interpretada pelo grupo de crianças

“Os Bombons de Cabriz”.

As igrejas de S. Pedro e de S. Martinho têm agora mais luz. As melhorias recentemente introduzidas nas ilumi-nações destes dois bonitos templos da nossa Unidade Pastoral substituíram a semi-obscuridade em que se

encontravam mergulhadas há muito, por uma claridade mais intensa que não prejudica a espiritualidade que

sempre se deve “respirar” na casa do Senhor. Estão mais bonitas e mais alegres as nossas Igrejas.

nº 65 | Ano VII | Ago./Set. 09 9

O Papa Bento XI convocou para a Igreja universal

um "Ano Sacerdotal", por oca-sião do 150º aniversário da morte do Santo Cura de Ars (São João Maria Vianney), a quem proclamará como padroeiro de todos os sacer-dotes do mundo.

O tema escolhido para o Ano Sacerdotal é o de «Fideli-dade de Cristo, fi delidade do sacerdote».

O Ano Sacerdotal foi ab-erto solenemente pelo Papa, com uma celebração de Vé-speras, no dia 19 de Junho, Solenidade do Sagrado Cora-ção de Jesus e Dia de Santifi -cação Sacerdotal.

O encerramento será cele-brado um ano depois, com um «Encontro Mundial Sacerdo-tal» na Praça de São Pedro.

Na sua homilia o Papa acentuou a importância deste tema: “Há pouco pude ven-erar, na Capela do Coro, a relíquia do Santo Cura d’Ars: o seu coração. Um coração infl amado de amor divino, que se comovia ao pensamento da dignidade do sacerdote e fa-

lava aos fi éis com expressões sensibilizadoras e sublimes, afi rmando que “depois de Deus, o sacerdote é tudo! ... Ele mesmo não se com-preenderá bem a si mesmo, a não ser no céu” (cf. Carta para o Ano sacerdotal, pág. 2). Amados irmãos, cultive-mos esta mesma comoção, quer para cumprir o nosso ministério com generosidade e dedicação, quer para con-servar na alma um verdadeiro “temor de Deus”: o temor de poder privar de tanto bem, por nossa negligência ou culpa, as almas que nos são con-fi adas, ou de poder – Deus não queira! – prejudicá-las. A Igreja tem necessidade de sacerdotes santos; de min-istros que ajudem os fi éis a experimentar o amor mise-ricordioso do Senhor e sejam suas testemunhas convictas. Na adoração eucarística, que se seguirá à celebração das Vésperas, pediremos ao Sen-hor que infl ame o coração de cada presbítero com a “cari-dade pastoral” capaz de as-similar o seu pessoal “eu” ao de Jesus Sacerdote, de ma-neira a poder imitá-lo na mais

Novo Ano Sacerdotal Junho 2009 a Junho 2010

completa autodoação”.

Durante este Ano jubilar, está prevista a publicação de um «Directório para os Con-fessores e Directores Espiri-tuais», assim como de uma «recompilação de textos do Papa sobre os temas essenci-ais da vida e da missão sacer-dotais na época actual».

O objectivo deste ano é, segundo o Papa Bento XVI , «ajudar a perceber cada vez mais a importância do papel e da missão do sacerdote na Igreja e na sociedade contem-porânea».

O padre Abílio Lucas chegou há pouco menos de um ano à nossa Unidade

Pastoral para desempenhar as funções de Vigário Paroquial, e já está de saída. Como se costuma dizer popularmente nestas situações, não teve tempo de “aquecer o lugar”. As suas reconhecidas qualidades de liderança levaram-no rapidamente a ser chamado a assumir duas paróquias, a de Nossa Senhora das Dores de Laveiras/Caxias e a de Nossa Senhora de Porto Salvo, em Porto Salvo. É um campo vasto que o P. Abílio tem pela frente para desenvolver a sua acção pastoral. Deus e Nossa Senhora, padroeira, sob invocações diferentes, duas paróquias de que o P. Abílio vai muito brevemente tomar posse, ajudá-lo-ão no êxito da sua missão apostólica. Quanto a nós resta-nos desejar-lhe as maiores felicidades junto dos seus novos “rebanhos” e dizer-lhe que gostámos muito de o ter connosco. Pena que tenha sido por tão pouco tempo.

A despedida do P. Abílio da nossa Unidade Pastoral foi feita durante a Eucaristia celebrada no sábado, dia 25 de Julho às 19 horas, na igreja de S. Miguel, à qual se seguiu um jantar partilhado que proporcionou alguns momentos de convívio e confraternização.

Que o Senhor o acompanhe e o ajude na sua nova missão.

O P. Abílio Lucas deixou a nossa UPSGuilherme Duarte

Este triénio terá como lema: "As-sumir a Palavra de Deus como luz

para a vida: alimento da oração, forma da comunidade e sustento da missão".

No primeiro ano, procurar-se-á:

1.Fomentar o encontro com Cristo - rosto da Palavra ("a fé vem da prega-ção e a pregação surge da Palavra de

Cristo." Rom 10,17)

2.Fomentar a construção da Igreja - casa da Palavra ("a palavra de Cristo habite em vós com toda a sua rique-

za." Col 3,16)

3.Fomentar o compromisso na Missão - caminhos da Palavra ("Ai de mim se

não evangelizar!" 1 Cor 9,16)

Programa Diocesano de

Pastoral 2009 - 2012

da Página do Vaticano

nº 65 | Ano VII | Ago./Set. 0910

COZINHATRADICIONALPORTUGUESA

R. João de Deus, 62 (traseiras da estação da C. P.)2710 SINTRA

Telf.: 21 923 42 78

Restaurante - Cervejaria - Churrasqueira

Foto ComentárioGuilherme Duarte

A Praia Grande

Islândia

ViajandoJorge Carvallho

Pois é, conseguimos a nossa viagem de sonho e aproveitámos para ter a nossa lua-de-mel no país do sol da meia-noite. Esta viagem requereu muita pesquisa e antecipação pois queríamos ter a liberdade e a oportunidade de explorar a maior parte da ilha nos nove dias que lá estivemos. A Islândia é agora um país a tentar recuperar da crise da bancarrota que sofreu em 2008. Por este motivo, tornou-se mais atractivo a nível turístico uma vez que a moeda desvalorizou muito e os turistas já o podem visitar – era dos países mais caros da Europa – e apreciar toda a beleza. Passámos os três primeiros dias na capital (Reikjavik) para termos uma noção de como são e como vivem os

islandeses. São cerca de 300000 e a maior parte vive na capital. São um povo afável, aberto e simpático e estão sempre prontos para a festa. Passados os três dias em Reikjavik partimos rumo ao sul e iniciámos a nossa viajem de 2000 km à volta da ilha. Escolhemos pernoitar em pousadas da juventude uma vez que, além de mais barato, é também um alojamento mais pessoal. A nosso ver, o que caracteriza a Islândia são as suas magnífi cas paisagens e quanto a elas viemos de olhos cheios. Lagos, lagoas, rios, quedas de água, montanhas, vulcões, paisagens lunares, marcianas, verdejantes, etc. Vimos de tudo. A estrada que dá a volta à ilha permite-nos ter uma visão geral do país e leva-nos a sítios deslumbrantes e

mágicos. Vimos rebanhos de ovelhas e manadas de cavalos a atravessar a estrada, locais de nidifi cação de várias aves, focas em praias de areia negra e gelo que teima em não derreter. Foi uma viagem inesquecível e foi a nossa viagem de sonho. Aconselhamos a quem adora a natureza no seu estado mais puro e encantador.

Este Verão veio encontrar uma Praia Grande de

cara lavada e com um aspecto mais atraente. Ainda bem!

Bancos e muros pintados de novo, fl oreiras cuidadas, espaços ajardinados, piso melhorado no estacionamento a norte da praia, enquanto na muralha mais próxima da piscina foi instalada uma vedação protectora sobre o areal. Houve cuidado e interesse em requalifi car a Praia Grande, a maior e mais concorrida do nosso concelho, cuidado esse que já começou no ano passado e que este ano, felizmente, teve continuação. Está de parabéns a Câmara Municipal de Sintra. Pena que não se tenham ainda construído sanitários públicos para evitar que os banhistas continuem a recorrer aos rochedos, no fundo da praia, para se

livrarem de apertos. Pode ser que seja para o ano.

Outro reparo, a escadaria que existe no extremo norte do areal está interdita ao público devido à instabilidade das arribas. TEMPORARIAMENTE, como se pode ler na tabuleta, já ferrugenta, que ali se encontra colocada. Não havia ela de estar ferrugenta se já ali se encontra, exposta à acção corrosiva da brisa marítima, há cerca de meia dúzia de anos! Anos a mais para uma situação provisória, não concordam?

Apenas mais um pormenorzinho. A escadaria a que me refi ro é o único acesso à tão propagandeada pegada de dinossauro que ali existe. Se é que ainda existe e não desapareceu já, arrastada pela desagregação das arribas. E já agora, desculpem-me

o cinismo, mas gostava de deixar no ar uma pergunta: se esta situação se passasse em Oeiras ou em Cascais, não teriam sido tomadas medidas imediatas para solucionar o problema? Quero esclarecer que esta pergunta não é dirigida à Câmara Municipal de Sintra, que ao que consta, não tem autonomia, nem licença, para intervir naquele local. Outros serão os culpados.

As arribas estão instáveis? Parece que sim. Mas será que com tanta e tão avançada t e c n o l o g i a que existe a c t u a l m e n t e ,

não haverá forma de as consolidar? Acredito que haja. Então, meus senhores, porque não se fi zeram ainda esses trabalhos? Sintra também merece que aqui se invista o dinheiro dos nossos

impostos. É que os sintrenses também os pagam, e já estão fartos de serem esquecidos ou deixados para trás, pelo poder central.

nº 65 | Ano VII | Ago./Set. 09 11

Sudoku - puzzle

N.º25 -Agosto:

Descobre as 5 diferenças

Anedotas:

Soluções do número anterior

Para os mais pequenosLeonor Wemans

Solução: peixe, Mauricio, Pòlo-Norte, gelo, quadro, sardinhas, mar.

uem é que já ouviu falar do Pinguim Maurício? Provavelmente muito pou-

cos… isso deve-se ao facto de ele viver muito longe, no Pólo Norte, mas a

verdade é que o Pinguim Maurício é famoso!

Tal como todos os pinguins normais, o Pinguim Maurício sabia mergulhar no

mar, escorregar no gelo e apanhar peixe. Até que um dia encontrou uma lata

de sardinhas em conserva perdida no mar e descobriu que sabia ler! Desde

esse dia que passava o tempo todo a escrever palavras na neve, e passado algum

tempo inventou a Pinguinaula, uma escola para pinguins pequenos.

O único problema é que de vez em quando os pinguizinhos distraem-se e não

dão muita atenção às palavras que o Pinguim Maurício lhes ensina… Achas que

consegues ajudá-los a completar as palavras que estão no quadro de gelo?

Pista: todas as palavras estão escondidas no texto.

Encontrando um velho amigo, o Francisco

exclamou:

- Que te aconteceu, José? Emagreceste imenso!

Tinhas uma grande cabeleira e estás quase

careca, vias muito bem e agora usas óculos!...

O homem, perplexo, olhou para Francisco e

disse:

- Meu caro senhor, eu não me chamo José.

Chamo-me Manuel.

- Caramba! Até mudaste de nome!

Um viajante preparando-se para atravessar o

Saara, vê um cartaz numa estação de serviço

no início do deserto que diz: «Encha o depósi-

to aqui - qualquer estação de serviço a seguir é

uma miragem».

Pinguim Maurício

nº 65 | Ano VII | Ago./Set. 0912

Adão, Onde Estás?

Calendário Litúrgico em Agosto e Setembro - Ano B

Dia 2 Ago - DOMINGO XVIII do T. COMUM

Dia 23 Ago - DOMINGO XXI do TEMPO COMUM

Dia 30 Ago - DOMINGO XXII do TEMPO COMUM

Dia 13 Set - DOMINGO XXIV do TEMPO COMUM

Dia 16 Ago - DOMINGO XX do T. COMUM

L I Ex 16, 2-4.12-15«Eu farei que chova para vós

pão do céu»L II Ef 4, 17.20-24

«Revesti-vos do homem novo, criado à imagem de

Deus»Ev. Jo 6, 24-35

«Quem vem a Mim nunca mais terá fome»

Dia 6 Set - DOMINGO XXIII do T. COMUM

Dia 9 Ago - DOMINGO XIX do T. COMUM

L I 1 Reis 19, 4-8

«Fortalecido com aquele alimento, caminhou até ao

monte de Deus»L II Ef 4, 30 - 5, 2

«Caminhai na caridade, a exemplo de Cristo»

Ev. Jo 6, 41-51«Eu sou o pão vivo que des-

ceu do Céu»

L I Prov 9, 1-6«Vinde comer do meu pão e beber do vinho que vos

preparei»L II Ef 5, 15-20«Procurai compreender qual

é a vontade de Deus»Ev. Jo 6, 51-58«A minha carne é verdadeira

comida e o meu sangue é verdadeira bebida»

L I Jos 24, 1-2a.15-7.18b«Queremos servir o Senhor, porque Ele é o nosso Deus»

L II Ef 5, 21-32«É grande este mistério, em relação a Cristo e à Igreja»

Ev. Jo 6, 60-69«Para quem iremos, Senhor?

Tu tens palavras de vida eterna»

L I Deut 4, 1-2.6-8«Não acrescentareis nada ao que vos ordeno ... mas

guardareis os mandamentos do Senhor»

L II Tg 1,17-18.21-22.27«Sede cumpridores da pala-

vra»Ev. Mc 7,1-8.14-15.21-23

«Deixais o mandamento de Deus para vos prenderdes à

tradição dos homens»

L I Is 35, 4-7a«Então se desimpedirão os ouvidos dos surdos e a língua do mudo cantará de alegria»L II Tg 2, 1-5

«Não escolheu Deus os pobres para serem herdeiros

do reino?»Ev. Mc 7, 31-37«Faz que os surdos oiçam e

que os mudos falem»

Dia 27 Set - DOMINGO XXVI do T. COMUM

Dia 20 Set - DOMINGO XXV do TEMPO COMUM

L I Is 50, 5-9a«Apresentei as costas àque-

les que me batiam»L II Tg 2, 14-18«A fé sem obras está morta»Ev. Mc 8, 27-35

«Tu és o Messias... O Filho do homem tem de sofrer

muito»

L I Sab 2, 12.17-20«Condenemo-lo à morte

infamante»L II Tg 3, 16 __ 4, 3

«O fruto da justiça semeia-se na paz para aqueles que

praticam a paz»Ev. Mc 9, 30-37

«O Filho do homem vai ser entregue...Quem quiser ser o primeiro será o servo de

todos»

L I Num 11, 25-29«Estás com ciúmes por causa de mim? Quem dera que todo

o povo fosse profeta!»L II Tg 5, 1-6

«As vossas riquezas estão apodrecidas»

Ev. Mc 9, 38-43.45.47-48«Quem não é contra nós é por nós. Se a tua mão é

para ti ocasião de escândalo, corta-a»

A fi m de que a opinião pública seja mais sensível ao proble-ma de milhões de deslocados e refugiados e sejam en-

contradas soluções concretas para a sua situação frequen-temente trágica.

A fi m de que sejam reconhecidos os direitos humanos, a ig-ualdade e a liberdade religiosa àqueles cristãos que são

discriminados e perseguidos, por causa do nome de Cristo, para que possam viver e professar livremente a própria fé.

A fi m de que a Palavra de Deus seja mais conhecida, acol-hida e vivida como fonte de liberdade e de alegria.

A fi m de que os cristãos em Laos, no Camboja e em Mian-mar, que encontram muitas vezes grandes difi culdades,

não se desencorajem no anúncio do Evangelho a seus irmãos, confi ando na força do Espírito Santo.

Intenções do Papa para:Agosto Setembro

No passado dia !2 de Julho, esteve entre nóa o Diácono António Costa, para a apresentação do livro de sua autoria - ADÃO, ONDE ESTÁS - por ocasião dos 20 anos de Diaconado.

Foram muitos os que quiseram estar presentes, não apenas pelo livro, mas também pela oportunidade de darem um abraço a um amigo tão querido e que há muito não aparecia por estas bandas.Este livro apresenta alguns textos da sua vida e, alguns deles, já foram publicados no nosso jornal.Sabemos que, na calha deste, já se está a preparar outro livro. Sempre a pensar na proclamação da Palavra Divina. Foi bom tê-lo entre nós!

nº 65 | Ano VII | Ago./Set. 09 13

Julho Dia 19 – Quarta-feira 17:30 – Missa em Monte – Santos Dia 9 – Quarta-feira

Dia 28 – Terça-feira 19:00 – Missa em S. Miguel 17:30 – Missa em Monte – Santos 18:00 – Atendimento / Confissões em S. Martinho 19:00 – Missa em S. Martinho 19:00 – Missa em S. Martinho Dia 20 – Quinta-feira 21:30 – Secretariado da Catequese em S. Miguel

09:00 – Missa em S.Pedro e Atendimento/Confissões Dia 29 – Quarta-feira Dia 10 – Quinta-feira 17:30 – Missa em Monte – Santos Dia 21 – Sexta-feira 09:00 – Missa em S. Pedro e Atendimento/Confissões 19:00 – Missa em S. Miguel 09:00 – Missa em S. Miguel e Atendimento/Confissões 18:00 – Atendimento/Confissões em S.Miguel

18:00 – Atendimento/Confissões em S.Pedro 19:00 – Missa em S.Miguel Dia 30–Quinta - feira 19:00 – Missa em S.Pedro 09:00 – Missa em S.Pedro Dia 11 – Sexta-feira

Dia 22 – Sábado 09:00 – Missa em S. Miguel e Atendimento/Confissões Dia 31 – Sexta-feira 17:00 – Missa na Várzea 15:00 – Missa no LAR ASASTAP 09:00 – Missa em S. Miguel 19:00 – Missa em S.Miguel 18:00 – Atendimento/Confissões em S. Pedro 18:00 – Atendimento/Confissões em S.Pedro 19:00 – Celebração da Palavra em Janas 19:00 – Missa em S. Pedro 19:00 – Missa em S.Pedro

Dia 23 – Domingo XXI do Tempo Comum Dia 12 – SábadoAgosto 09:30 – Missa em Lourel 17:00 – Missa em Manique

10:00 – Missa em S.Pedro 17:00 – Celebração da Palavra em Galamares Dia 1 – Sábado 11:00 – Missa em S. Miguel 19:00 – Missa em S.Miguel e S. Pedro 17:00 – Missa na Várzea 15:30 – Missa no Linhó 19:00 – Missa em S. Miguel (Festa de N.ª S.ª Conceição e S. Sebastião) Dia 13 – Domingo XXIV do Tempo Comum 19:00 – Missa em Janas 19:00 – Missa em S. Martinho 09:00 – Celebração da Palavra na Várzea

09:00 – Missa em Janas Dia 2 – Domingo XVIII do Tempo Comum Dia 25 – Terça-feira 09:30 – Missa em Lourel 09:30 – Celebração da Palavra em Lourel 18:00 – Atendimento/Confissões em S. Martinho 10:00 – Missa em S.Pedro 10:00 – Missa em S.Pedro 19:00 – Missa em S. Martinho 11:00 – Missa em S. Miguel 11:00 – Missa em S. Miguel 12:00 – Missa no Linhó 12:00 – Missa no Linhó Dia 26 – Quarta-feira 19:00 – Missa em S. Martinho 19:00 – Missa em S. Martinho 17:30 – Missa em Monte – Santos

19:00 – Missa em S. Miguel Dia 14 – Segunda-feira – EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ Dia 4 – Terça-feira 18:00 – Atendimento/Confissões em S.Miguel 18:00 – Exposição do Santíssimo em S. Martinho Dia 27 – Quinta-feira 19:00 – Missa em S.Miguel 19:00 – Missa em S. Martinho 09:00 – Missa em S.Pedro e Atendimento/Confissões 21:30 – Missa em S. Miguel (Festa do Santo Cura d`Ars) Dia 15 – Terça-feira – Nossa Senhora das Dores

Dia 28 – Sexta-feira 18:00 – Atendimento/Confissões em S. Martinho Dia 5 – Quarta-feira 09:00 – Missa em S. Miguel e Atendimento/Confissões 19:00 – Missa em S. Martinho 17:30 – Missa em Monte – Santos 18:00 – Atendimento/Confissões em S.Pedro 19:00 – Missa em S. Miguel 19:00 – Missa em S.Pedro Dia 16 – Quarta-feira – Sta Eufémia

17:30 – Missa em Monte – Santos Dia 6 – Quinta-feira Dia 29 – Sábado 19:00 – Missa em S. Martinho 09:00 – Missa em S.Pedro e Exposição do Santíssimo 17:00 – Celebração da Palavra na Várzea 21:30 – Reunião Geral de Catequistas em S. Miguel

19:00 – Missa em S.Miguel e Janas Dia 7 – Sexta-feira Dia 17 – Quinta-feira 09:00 – Missa em S. Miguel e Exposição do Santíssimo Dia 30 – Domingo XXII do Tempo Comum 09:00 – Missa em S. Pedro e Atendimento/Confissões 18:00 – Atendimento/Confissões em S.Pedro 09:30 – Missa em Lourel 18:00 – Atendimento/Confissões em S.Miguel 19:00 – Missa em S. Pedro 10:00 – Missa em S.Pedro 19:00 – Missa em S.Miguel

11:00 – Missa em S. Miguel Dia 8 – Sábado 12:00 – Missa no Linhó Dia 18 – Sexta-feira 17:00 – Missa na Várzea 16:00 – Missa em Nafarrros 09:00 – Missa em S. Miguel e Atendimento/Confissões 19:00 – Missa em S. Miguel e Janas (Festa de N.ª S.ª Piedade) 18:00 – Atendimento/Confissões em S. Pedro

19:00 – Missa em S. Martinho 19:00 – Missa em S. Pedro Dia 9 – Domingo XIX do Tempo Comum 09:30 – Missa em Lourel Setembro Dia 19 – Sábado 10:00 – Missa em S. Pedro 17:00 – Missa em Galamares 11:00 – Missa em S. Miguel Dia 1 – Terça-feira 17:00 – Celebração da Palavra em Manique 12:00 – Missa no Linhó 18:00 – Exposição do Santíssimo em S. Martinho 19:00 – Missa em S.Miguel e S. Pedro 19:00 – Missa em S. Martinho 19:00 – Missa em S. Martinho

Dia 20 – Domingo XXV do Tempo Comum Dia 11 – Terça-feira Dia 2 – Quarta-feira 09:00 – Missa na Várzea 18:00 – Atendimento/Confissões em S. Martinho 17:30 – Missa em Monte – Santos 09:00 – Celebração da Palavra em Janas 19:00 – Missa em S. Martinho 19:00 – Missa em S. Martinho 09:30 – Celebração da Palavra em Lourel

10:00 – Missa em S.Pedro Dia 12 – Quarta-feira Dia 3 – Quinta-feira 11:00 – Missa em S. Miguel 17:30 – Missa em Monte – Santos 09:00 – Missa em S. Pedro e Exposição do Santíssimo 12:00 – Missa no Linhó 19:00 – Missa em S. Miguel 18:00 – Atendimento/Confissões em S.Miguel 19:00 – Missa em S. Martinho

19:00 – Missa em S.Miguel Dia 13 – Quinta-feira Dia 21 – Segunda-feira 09:00 – Missa em S.Pedro e Atendimento/Confissões Dia 4 – Sexta-feira 18:00 – Atendimento/Confissões em S.Miguel

09:00 – Missa em S. Miguel e Exposição do Santíssimo 19:00 – Missa em S.Miguel Dia 14 – Sexta-feira 18:00 – Atendimento/Confissões em S. Pedro 09:00 – Missa em S. Miguel e Atendimento/Confissões 19:00 – Missa em S. Pedro Dia 22 – Terça-feira 15:00 – Missa no LAR ASASTAP 21:30 – Secretariado do Conselho Pastoral em S. Miguel 18:00 – Atendimento/Confissões em S. Martinho 18:00 – Atendimento/Confissões em S.Pedro 19:00 – Missa em S. Martinho 19:00 – Missa em S.Pedro Dia 5 – Sábado (Vigília da Assunção de Nossa Senhora) 17:00 – Celebração da Palavra em Manique Dia 23 – Quarta-feira

17:00 – Missa em Galamares 17:30 – Missa em Monte – Santos Dia 15 – Sábado // ASSUNÇÃO DA VIRGEM SANTA MARIA 19:00 – Missa em S.Miguel e S. Pedro 19:00 – Missa em S. Martinho 09:00 – Celebração da Palavra em Janas 10:00 – Missa em S. Pedro Dia 6 – Domingo XXIII do Tempo Comum Dia 24 – Quinta-feira 11:00 – Missa em S. Miguel 09:00 – Missa na Várzea 09:00 – Missa em S. Pedro e Atendimento/Confissões 16:00 – Missa em Lourel 09:00 – Celebração da Palavra em Janas 18:00 – Atendimento/Confissões em S.Miguel 17:00 – Celebração da Palavra na Várzea 09:30 – Celebração da Palavra em Lourel 19:00 – Missa em S.Miguel 19:00 – Missa em S. Martinho 10:00 – Missa em S.Pedro

11:00 – Missa em S.Miguel Dia 25 – Sexta-feira Dia 16 – Domingo XX do Tempo Comum 12:00 – Missa no Linhó 09:00 – Missa em S. Miguel e Atendimento/Confissões 09:00 – Celebração da Palavra em Janas 12:00 – Missa em Caxias (Tomada de Posse do P. Abílio) 18:00 – Atendimento/Confissões em S. Pedro 09:30 – Celebração da Palavra em Lourel 18:30 – Missa em Porto Salvo (Tomada de Posse do P. Abílio) 19:00 – Missa em S. Pedro 10:00 – Missa em S.Pedro 19:00 – Missa em S. Martinho 11:00 – Missa em S. Miguel Dia 26 – Sábado 12:00 – Missa no Linhó Dia 7 – Segunda-feira 17:00 – Missa em Manique 19:00 – Missa em S. Martinho 18:00 – Atendimento/Confissões em S.Miguel 17:00 – Celebração da Palavra em Galamares

19:00 – Missa em S.Miguel 19:00 – Missa em S.Miguel e S. Pedro Dia 17 – Segunda-feira // SÃO MAMEDE 15:00 – Procissão em Janas Dia 8 – Terça-feira Dia 27 – Domingo XXVI do Tempo Comum 16:00 – Missa em Janas 18:00 – Atendimento/Confissões em S. Martinho 09:00 – Celebração da Palavra na Várzea

19:00 – Missa em S. Martinho 09:00 – Missa em Janas Dia 18 – Terça-feira 21:30 – Missa GRUPO NAZARÉ em S. Miguel 09:30 – Missa em Lourel 18:00 – Atendimento/Confissões em S. Martinho 10:00 – Missa em S.Pedro 19:00 – Missa em S. Martinho 11:00 – Missa em S. Miguel

12:00 – Missa no Linhó 19:00 – Missa em S. Martinho

SERVIÇO LITÚRGICO

DE 28 DE JULHO A 27 DE SETEMBRO

Atenção: horários sujeitos a alteração

nº 65 | Ano VII | Ago./Set. 0914

PIRIQUITAR. das Padarias, 12710-603 SINTRATelf.: 21 923 06 26 / Fax: 21 924 23 99

PIRIQUITA doisR. das Padarias, 18

2710-603 SINTRATelf.: 21 923 15 95

ESPECIALIDADES DA FÁBRICA:Queijadas - Travesseiros - Pastéis de Sintra

Nozes Douradas - Pastéis Cruz Alta

Maria Joao Bettencourt

Palavras para ler e sentir

Festival de Sintra - “AQUI FUI : Clarisse“Texto e Fotografi as – Paulo Escoto

Notícias do Rotary Club de Sintra

Porque a diferença existe, também este mês este pequeno

contributo será diferente. Mais do que um livro, são pessoas que aqui encontramos. O Cromossoma do Amor revela-nos a vida dos que mais perto rodeiam a Índia, a fi lha de Bibá Pitta, com Sindroma de Down. Mais que a narração da história de uma mãe e de uma fi lha é sobretudo um depoimento de quem não esconde, de quem ama. Uma ajuda para quem se depara com a diferença. Escrito em parceria com Inês de Barros Baptista, as palavras surgem naturais. Como não podia deixar de ser quando se juntam duas mulheres tão intensas e verdadeiras como estas.

Tão cheias de sentir.

- Não se esqueçam de nós durante as férias, nós continuamos a ser precisas para nos enviarem para a reciclagem.

- “Dê uma Tampa à Indiferença” continua em acção. Este projecto só acaba se vocês desistirem de nós!

- No dia 2 de Agosto, até vamos aparecer numa reportagem da TVI, após o telejornal, por volta das 21 horas.

O Rotary Club de Sintra,deseja boas férias

a todos os leitores do CRUZ ALTA

e deixa-vos um recadinho da “Tampinhas”:

Maria Almira Medina é uma fi gura incontornável da cultura

nacional e sintrense. Grande escritora, poeta, artista plástica e, para mim, também uma grande professora, de quem eu tive o privilégio de ser aluna, no Liceu (agora Escola Secundária de Sta.Maria). A Galeria Municipal de Sintra tem patente desde 29 de Junho e até 19 de Agosto, a exposição de artes plásticas intitulada “Linhas de…”.São 10 peças do seu mais recente trabalho mas, também, uma antologia da obra de Maria Almira Medina: caricaturas da colecção do

Graça Camara Sousa

Graça Camara SousaO CROMOSSOMA DO AMOR Bibá Pitta e Inês de Barros Baptista

Exposiçao de Maria Almira Medina

Museu Leal da Câmara, desenhos e pinturas das colecções das Câmaras Municipais de Sintra e da Figueira da Foz.

“Linhas de ....“

No mesmo espaço, aos sábados têm ainda lugar encontros de poesia com a presença de Maria Almira Medina. Quem esteve presente na inauguração desta exposição constatou de perto o carinho e admiração votado a Maria Almira, tantas foram as pessoas, de vários pontos do país, que se deslocaram à Galeria Municipal de Sintra para estarem com ela neste momento especial e tão merecido.

Parabéns Querida Professora

Foi este o espectáculo que encerrou o 44º Festival de

Sintra, que decorreu de 5 de Junho a 5 de Julho.

Este espectáculo foi apresentado pela Companhia de Teatro de Sintra – Chão de Oliva.

“Aqui Fui: Clarisse” é um poema onírico que se instaura cenicamente através do diálogo entre a música, o canto, a representação, os universos sonoros e visuais. A proposta dramatúrgica é

ancorada nos pressupostos de um dos principais intérpretes do budismo tibetano no ocidente, Soyal Rinpoche, e, poeticamente, é tocada pelos universos de Clarice Lispector, David-Mourão Ferreira, Ruy Belo e de António Franco Alexandre.4 J

(adaptação do texto original)

nº 65 | Ano VII | Ago./Set. 09 15

Publicação mensal d

Ficha TécnicaJornal Cruz Alta

Avª Adriano Júlio Coelho ~ Estefânia ~ 2710-518 SINTRA.:: [email protected] ::.

a

Paróquia de SantaMariae São MiguelParóquia de São Martinho

Paróquia de São Pedro de Penaferrim

Direcção:

Jornalista:Guilherme Duarte

Colaboração:

Fotografia:

Edição gráfica e paginação:

Revisão de textos:

Mafalda Pedro.

Área financeira:

Distribuição e assinaturas:

Publicidade:

Empresa Gráfica Funchalense.:: MORELENA - PERO PINHEIRO ::.

Tiragem deste número:2000 exemplares

Impressão:

Ficha Técnica

Graça e Álvaro Camara de Sousa937 198 124

[email protected]

Graça Camara de Sousa

Mafalda Pedro;

Guilherme Duarte;

Rui Antunes;

José Pedro Salema;

P. Abílio Lucas;

P. António Ramires.

Rui e Diana;Diác. Manuel Valinho;

Graça Camara de Sousa;P. António Ramires;

Paulo Escoto;P. Abílio Lucas;Miguel Forjaz;

Leonor Wemans;Maria João Bettencourt;

Sininho;Elsa Tristão;Salomé Atanásio;Rita Henriques;Conf. São Vicente de Paulo;Maria Brás;Jorge Carvalho.

José Pedro Salema;

José Pedro Rodrigues;

Miguel Elias;

Leonor Wemans;

José Miguel Rodrigues;

Arquivo Cruz Alta;

Mafalda Pedro;

Guilherme Duarte;

Rui Antunes;

Paulo Escoto

João Valbordo;

Manuel Sequeira;

Manuela Alvelos;

Guilherme Duarte;

Fa lando de CinemaGuilherme Duarte

Género:ComédiaIdade: M/12 anos

Duração: 109m

FILME EM DESTAQUE: “A PROPOSTA“Realizador: Anne FletcherIntérpretes: Sandra Bullock; Betty White; Ryan Reynolds; Denis O’Hare

A prepotência e a arrogância têm-se vindo a disseminar

rapidamente em todos os sectores da sociedade dos nossos dias. Lidamos com elas diariamente, nos locais de trabalho, na rua, nos serviços públicos, na forma como somos governados e até, tantas vezes, nas nossas próprias casas. Há cada vez mais pessoas a

na, mas não a respeitam, suportam-na mas não a admiram. Também Andrew, o seu diligentíssimo assistente, não a tem em melhor conta que os seus colegas, apesar de cumprir escrupulosamente todas as ordens e até mesmo satisfazer os seus caprichos. Andrew aspira a desempenhar um cargo mais importante dentro da empresa,

que ele, uma vez mais irá aceitar as ordens de Margaret ou, pelo contrário, vai fi nalmente vingar-se e ver-se livre, de uma vez por todas, daquela mulher detestável? Irá ele ser compassivo ou retaliador?

Chegada a esta situação é o argumentista que fi ca perante um dilema. Que caminho seguir? Por aquele que o espectador prefere, (o

mesmo que, para o conseguir, tenha que suportar, aparentemente de bom grado, o despotismo da sua chefe.

Um dia, Margaret vê-se confrontada com uma ordem de extradição do país onde se acolheu e trabalha, os Estados Unidos, para o seu país de origem, o Canadá. Com o desembaraço do costume e, habituada que está, em dispor da vida dos outros a seu belo prazer, a editora encontra rapidamente uma solução para resolver o seu problema. Casará com o seu assistente, e com o autoritarismo com que sempre age, informa Andrew dessa sua decisão. Como irá reagir o rapaz? Dispondo de uma oportunidade única para fazer cair a sua detestável chefe, e quem sabe conseguir, fi nalmente, alcançar a tão ambicionada promoção, será

julgarem-se o centro do mundo, à volta do qual todos os outros devem girar, de preferência prestando-lhes vassalagem. Este tipo de atitude está na base de muitos dos confl itos que vivemos actualmente e é o adubo que alimenta e faz crescer a intolerância, também ela cada vez mais presente nos dias de hoje. Mas nenhuma ditadura, que não é mais do que a soma da prepotência com a arrogância, é eterna, e ao longo dos séculos, todas elas acabaram por ser derrubadas. Sempre assim foi e sempre assim será. Que se desiludam os ditadores, o seu reinado terá um fi m e então eles olharão para todos aqueles que oprimiram suplicando a sua tolerância, aquela tolerância que eles nunca praticaram. É então que os oprimidos se verão perante uma encruzilhada: o caminho do perdão, o mais difícil, ou o da retaliação, o mais apetecível. É um tema aliciante, aquele que nos sugere este interessante fi lme de Anne Fletcher, “A Proposta”. Quando um dia se nos proporcionar um eventual “ajuste de contas”, que caminho escolheremos nós?

Margaret, uma editora de sucesso, arrogante e autoritária, é uma chefe detestada pelos subordinados que no entanto lhe obedecem cegamente, sem coragem para a contrariar e para lhe demonstrar o quanto lhes desagrada a prepotência com que ela os trata. Obedecem-lhe docilmente, porque sabem que, se lhe desagradarem, correm sério risco de serem despedidos. Temem-

espectador nunca é vingativo, afi nal aquilo não é nada com ele que está ali apenas para se divertir, e um fi nal cor-de-rosa fi ca sempre bem), ou por aquele que um trabalhador bem real, provavelmente optaria se tivesse vivido, uma situação semelhante, (há quem afi rme que a vingança é o prazer dos deuses)? Não vou revelar o sentido que o fi lme tomou, não porque exista nele qualquer espécie de suspense que pudesse fi car prejudicado com a revelação, mas porque não quero interferir nas conclusões que o leitor poderá tirar se aceitar o meu repto para refl ectir sobre qual decisão tomaria, se estivesse no lugar de Mathew.

Sobre o fi lme quero apenas adiantar que se trata

de uma história hilariante, não tão fútil como, à primeira vista, pode parecer, com excelente trabalho dos actores, (Sandra Bulock, está excelente como sempre), com diálogos interessantes e as paisagens bonitas do Alasca, que a mim, um apaixonado das terras frias, me encantam sempre. Um fi lme excelente para ver nestas férias. Ligeiro, divertido, que não agride a nossa inteligência e que, se nós quisermos, pode servir para entrarmos dentro da personagem de Mathew, e tentarmos descobrir que tipo de pessoa somos nós: tolerante ou vingativo? Eu cheguei a uma conclusão e não fi quei surpreendido. Afi nal sou um homem dos velhos tempos. Um romântico por natureza.

nº 65 | Ano VII | Ago./Set. 0916

Pequenos Escritores Rita Henriques (8 anos)

Uma menina com cães

PEQUENAS HISTÓRIASLeonor Wemans

Era uma vez uma menina que vivia com os seus

pais e o seu irmão.E no Natal, o pai e a mãe

fi zeram uma surpresa aos seus fi lhos, ofereceram-lhes uma cadelinha pequeni-

na. Os meninos fi caram sur-preendidos com o presente, porque já pediam há algum tempo, um cãozinho. Foi uma alegria, porque todos o adora-vam.

O pai e a mãe já tinham

escolhido o nome para a cad-ela e chamaram-lhe “Polly”. A Polly brincava muito sózinha mas agora tem a sua fi lha chamada Kuka.

A Polly teve cinco fi lhos, quatro rapazes e uma meni-

na. A Kuka agora já é muito grande, quase do tamanho da Polly e são ambas muito bo-nitas.