DE ESCOLARIDADE 2006/2011 · valorizadas em relação à média nacional, particularmente na de...
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Resultados dos exames do 9º ano de escolaridade
ES3 PROF JOSÉ AUGUSTO LUCAS . OEIRAS RESULTADOS DOS EXAMES DO 9º ANO DE ESCOLARIDADE
2006/2011
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Resultados dos exames do 9º ano de escolaridade
3 | INTRODUÇÃO 4 | EVOLUÇÃO DAS MÉDIAS DE EXAME E DOS DIFERENCIAIS CIF-CE – LÍNGUA PORTUGUESA E MATEMÁTICA 11 | RESULTADOS DAS CLASSIFICAÇÕES DE FREQUÊNCIA E DE EXAME 16 | CLASSIFICAÇÕES CIF E CE: DISTRIBUIÇÃO POR NÍVEIS (%) 18 | CLASSIFICAÇÕES CIF E CE: DISTRIBUIÇÃO POR NÍVEIS RELATIVAMENTE À MÉDIA NACIONAL (%) 20 | DIFERENÇA ENTRE CIF E CE
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Resultados dos exames do 9º ano de escolaridade
INTRODUÇÃO Este relatório pretende ser um seguimento dos relatórios do 9º ano anteriores, integrando os
resultados obtidos no ano de 2011. À semelhança da análise realizada nessa altura, procuraremos
identificar padrões e tendências, bem como situar o desempenho dos alunos da escola no
contexto das médias nacionais.
A metodologia adoptada nesta análise privilegia a perspectiva comparada e dinâmica dos
resultados dos exames. Partimos sempre do pressuposto de que os indicadores de desempenho
dos alunos de uma determinada escola deverão ser relativizados e contextualizados com idênticos
desempenhos avaliados à escala nacional.
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Resultados dos exames do 9º ano de escolaridade
EVOLUÇÃO DAS MÉDIAS DE EXAME E DOS DIFERENCIAIS CIF-CE – LÍNGUA PORTUGUESA E MATEMÁTICA
ES Prof. José Augusto Lucas
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Na disciplina de Língua Portuguesa, a ESPJAL tem de novo uma média de exame próxima da
nacional, como já se tinha verificado no ano anterior de análise, embora no actual ano a escola se
posicione positivamente face à média nacional (10%).
De igual forma, a escola continua o seu afastamento da tendência nacional no que respeita à
relação CE / (CF-CE), surgindo acima da tendência nacional e mantendo a valorização das
classificações de frequência.
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Resultados dos exames do 9º ano de escolaridade
No que respeita à disciplina de Matemática, a escola retomou este ano a sua posição de
semelhança à média nacional, que já tinha verificado em 2008 e 2009.
Relativamente à relação CE / (CF-CE), a ESPJAL continua a valorizar as classificações de frequência.
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Resultados dos exames do 9º ano de escolaridade
RESULTADOS DAS CLASSIFICAÇÕES DE FREQUÊNCIA E
DE EXAME
Ano Disciplina NP
Média frequência
Desvio Padrão frequência
Coef. Variação frequência
Média exame
Desvio Padrão exame
Coef. Variação Exame
2006 Língua
Portuguesa 105 3,42 0,65 18,93 3,09 0,74 23,83
2007 Língua
Portuguesa 123 3,23 0,69 21,29 3,21 0,56 17,49
2008 Língua
Portuguesa 136 3,26 0,69 21,14 3,63 0,69 18,90
2009 Língua
Portuguesa 127 3,39 0,63 18,62 3,04 0,67 22,09
2010 Língua
Portuguesa 98 3,63 0,75 20,69 2,94 0,70 23,85
2011 Língua
Portuguesa 138 3,45 0,63 18,23 2,88 0,71 24,45
2006 Matemática 104 3,05 0,96 31,47 2,76 1,02 36,93
2007 Matemática 122 2,95 0,93 31,67 2,16 1,00 46,20
2008 Matemática 138 3,01 0,96 31,81 3,28 1,09 33,12
2009 Matemática 127 3,08 0,93 30,24 3,15 0,94 29,69
2010 Matemática 102 3,01 0,98 32,56 2,58 1,01 39,14
2011 Matemática 139 3,08 0,92 29,79 2,52 1,07 42,59
Após uma quebra acentuada no número de alunos verificada em 2010, observa-se neste ano de
análise, uma subida considerável no número de provas realizadas, tanto a Língua Portuguesa
como a Matemática.
A média de frequência de Língua Portuguesa diminuiu ligeiramente em 2011, mantendo contudo
os 3 valores. A média de frequência de Matemática permanece em valores semelhantes aos
verificados nos anteriores anos de análise (3,08 em 2011).
As médias de exame de ambas as disciplinas desceram muito ligeiramente no último ano,
atingindo os 2,88 a Língua Portuguesa e os 2,52 a Matemática.
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Resultados dos exames do 9º ano de escolaridade
O coeficiente de variação nas classificações de frequência e de exame são superiores na disciplina
de Matemática, o que quer dizer que é nesta disciplina que existe maior dispersão das notas dos
alunos. Quanto à sua evolução, verifica-se que relativamente às notas de frequência e para ambas
as disciplinas a variação é inferior à verificada no ano anterior, enquanto nas notas de exame
ocorre o contrário: a variação é superior à registada em 2010.
Importa, agora analisar estes resultados pelo seu valor relativo, comparando-o com o
comportamento das médias nacionais.
A média de frequência de Língua Portuguesa permanece superior em relação à média nacional
como tem sido habitual desde 2009. A média de Matemática surge em 2011 com uma média de
frequência muito semelhante à média nacional.
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Resultados dos exames do 9º ano de escolaridade
A escola mais uma vez revela a tendência para a valorização da média de frequência da disciplina
de Língua Portuguesa no último ano, com um desvio positivo, embora menor que o verificado em
2010 (em 2011 o desvio é de 5%). Quanto à média de frequência de Matemática vemos que a
desvalorização da escola face à média nacional verificada até 2010 é no presente ano de análise
minimizada, sendo o desvio próximo de zero.
As classificações de exame revelam algumas diferenças consideráveis:
No último ano, as médias de exame das duas disciplinas surgem superiores às respectivas médias
nacionais, retomando a tendência de anos anteriores, excepto a verificada em 2010, onde as
médias de exame surgiram inferiores às respectivas médias nacionais. Esta evolução deve-se, em
parte, à diminuição das médias nacionais.
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Resultados dos exames do 9º ano de escolaridade
Em 2011, as médias de exame de Língua Portuguesa e de Matemática voltaram a surgir
valorizadas em relação à média nacional, particularmente na de Língua Portuguesa com um desvio
positivo de 5%, enquanto a de Matemática regista um pequeno desvio de 1%.
Coloca-se agora a questão de saber se os desvios às médias nacionais são mais favoráveis às
classificações de frequência ou às de exame, e como a valorização ou desvalorização relativa das
primeiras face às segundas evoluiu nos anos em observação. Os indicadores, que usámos para
esta relação, são a razão entre as classificações médias da frequência e as de exame nas duas
disciplinas, em ambos os casos padronizadas pela média nacional, igualizada ao valor 100. Quando
o indicador assume o valor 1, os desvios das classificações de frequência e de exame às
respectivas médias nacionais são equivalentes. Os valores superiores à unidade indicam que os
desvios à média nacional favorecem mais as classificações de frequência que as de exame, e os
valores inferiores à unidade indicam a relação inversa, em tanto maior grau quanto mais se
afastarem da unidade.
A análise comparada da evolução dos desvios à média nacional por disciplina demonstra como os
desvios das duas disciplinas são muito reduzidos, ou seja os desvios entre os valores das
classificações de frequência e de exame às respectivas médias nacionais são muito próximos.
Comparativamente a 2010 em que a disciplina de Língua Portuguesa apresentava um desvio
positivo elevado, registamos este ano uma quebra acentuada; na disciplina de Matemática o
desvio que em 2010 era positivo, em 2011 passa a ser negativo, mas em ambos os anos os desvios
são ténues.
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Resultados dos exames do 9º ano de escolaridade
Em suma, respondendo à pergunta acima enunciada, a valorização relativa das classificações de
frequência de Língua Portuguesa corresponde a uma pequena desvalorização relativa das
classificações de exame. Enquanto na disciplina de Matemática a embora baixa desvalorização
relativa das classificações de frequência face à média nacional corresponde igualmente a uma
pequena desvalorização da classificação de frequência.
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Resultados dos exames do 9º ano de escolaridade
CLASSIFICAÇÕES CIF E CE: DISTRIBUIÇÃO POR NÍVEIS (%)
Analisando a distribuição de frequência por níveis na disciplina de Língua Portuguesa, constata-se
que no último ano, a escola continua a sua tendência de melhoria, registando um aumento do
número de alunos a obter classificações de níveis 3 (58%) e 4 (35%), embora relativamente ao ano
de 2010 a proporção de alunos com nível 5 tenha reduzido.
Relativamente à distribuição das classificações de exame da mesma disciplina, vemos que em
2011, permanece a tendência para aumentar a percentagem de alunos com nível 2 (31%), embora
a maioria dos alunos permaneça no nível 3 (49%). A percentagem de alunos com nível 4 mantém-
se significativa (20%).
No que respeita à distribuição das classificações de frequência de Matemática podemos afirmar
que a percentagem de alunos com nível 3 aumentou ligeiramente este ano (42%) e que a
percentagem de alunos com níveis superiores manteve-se relativamente estável face ao ano de
2010.
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Resultados dos exames do 9º ano de escolaridade
É de novo na distribuição por níveis das classificações de exame de Matemática que a escola
demonstra uma diminuição de sucesso escolar no último ano: a maioria dos alunos apresenta
notas situadas nos níveis 1 (18%) e 2 (36%), sendo este último nível o que apresenta a maior
percentagem de alunos, seguida do nível 3 (25%). Também nestas classificações os níveis 4 e 5
obtêm percentagens semelhantes às de 2010.
Seria importante agora comparar esta distribuição da ESJAL com a distribuição da nacional de cada
ano analisado, no sentido de percebermos qual o comportamento da escola relativamente ao
conjunto do país.
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Resultados dos exames do 9º ano de escolaridade
CLASSIFICAÇÕES CIF E CE: DISTRIBUIÇÃO POR NÍVEIS RELATIVAMENTE À DISTRIBUIÇÃO NACIONAL (%)
Em 2011, a comparação das classificações de frequência de Língua Portuguesa com a distribuição
nacional mostra como as classificações de nível 2 e 3 apresentam desvios negativos consideráveis
(-7% e -4%, respectivamente), embora menores que os verificados em 2010, embora permaneçam
significativos face ao panorama nacional. Ao contrário das classificações de nível 4 que
permanecem superiores na escola com um valor de 12% (valor positivo).
Na distribuição das classificações de exame de Língua Portuguesa vemos que, de uma forma geral,
os desvios permanecem relativamente próximos das médias nacionais para cada nível de
classificação. Exceptuando o nível 2 que regista um desvio negativo de -10% e o nível 3 com um
desvio positivo de 9%.
Relativamente à distribuição por níveis de classificação de frequência de Matemática, regista-se
um panorama semelhante: em todos os níveis os valores da escola aproximam-se bastante da
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média nacional. Os que mais se afastam são as classificações de nível 2 (com um desvio positivo de
2%) e as de nível 3 (com um desvio negativo de -2%).
A distribuição das classificações de exame da mesma disciplina, revela o mesmo comportamento:
na maioria dos níveis de classificação os valores registados na escola são bastante próximos dos
verificados a nível nacional. É importante contudo salientar que ocorrem neste ano algumas
alterações relativamente ao ano anterior de análise: as classificações de nível 2 passam a ser
negativas, registando o maior desvio (4%) e as de níveis 3 e 4 invertem igualmente a sua
tendência, passando a registar este ano valores positivos face ao panorama nacional.
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DIFERENÇA ENTRE CIF E CE
Na disciplina de Língua Portuguesa, em 2011, a distribuição das diferenças entre a classificação de
exame e a interna mantém a tendência verificada a nível nacional. Neste sentido a classificação de
exame da maioria dos alunos da escola face à sua classificação interna ou se mantém (44% dos
alunos) ou diminui em um valor (48%). Ao nível nacional é também essa a tendência, embora a
percentagem de alunos que diminui em um valor a sua nota de exame seja superior à dos que a
mantiveram (48% face a 42%).
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Resultados dos exames do 9º ano de escolaridade
Na disciplina de Matemática vemos como em 2011, as distribuições da escola e nacional são
semelhantes – em ambas, verifica-se o aumento de forma significativa da percentagem de alunos
que diminuiu em um nível a classificação de exame em relação à de frequência. Assiste-se
igualmente à diminuição relativa de alunos que manteve ou aumentou em um nível as
classificações de exame.
Observando as diferenças entre classificações de exame e classificações de frequência entre a
escola e a distribuição nacional, assiste-se a uma aproximação de valores em praticamente todos
os niveis de classificação face ao panorama nacional.
Em Língua Portuguesa destacam-se ligeiramente da média nacional com desvios positivos, a
percentagem de alunos que diminui em exame 2 valores a sua classificação face à sua nota de
frequência (2%) e os que mantêm a sua nota, com um desvio de 1%. Salienta-se ainda com um
desvio negativo de 1%, a percentagem de alunos que diminui em um valor a sua nota em exame.
Na disciplina de Matemática, permanece a tendência já verificada em Língua Portuguesa e que
também se tinha começado a sentir em 2010: a aproximação dos resultados da escola aos
verificados a nível nacional. Destacam-se negativamente face à média nacional a percentagem de
alunos que mantém a sua nota (-5%) e positivamente os que ora diminuem um valor à sua nota
(2%) ora aumentam também em um valor (3%).