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e Magazine de Educação do Espaço Professor Qq O O O NÚMERO AGOSTO 13 15 O “Ser professor é uma vocação, uma missão” O Magazine de Educação ouviu o que sentem dez professores, de várias idades, com vários anos de carreira. E todos concordam com este facto: é preciso valorizar mais a educação em Portugal. Pág. 2 a 3 “Aconselho os professores a aproveitarem as suas férias.” Os cuidados com a alimentação não tiram férias Agenda para o seu verão Com as tão desejadas férias a decorrer, entrevistámos Rui Mota Cardoso, doutorado em Psiquiatria. pág. 4 a 5 As férias devem ser aproveitadas para descansar e repor energias, mas é igualmente importante que se mantenham os cuidados com a alimentação. pág. 6 Aproveite o mês de agosto para participar em grandes momentos do nosso país. pág. 7

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eMagazine de Educaçãodo Espaço Professor Qq

O O O

NÚMERO

AGOSTO1315

O“Ser professor é uma vocação, uma missão” O Magazine de Educação ouviu o que sentem dez professores, de várias idades, com vários anos de carreira. E todos concordam com este facto: é preciso valorizar mais a educação em Portugal. Pág. 2 a 3

“Aconselho os professores a aproveitarem as suas férias.”

Os cuidados com a alimentação não tiram férias

Agenda para o seu verão

Com as tão desejadas férias a decorrer, entrevistámos Rui Mota Cardoso, doutorado em Psiquiatria. pág. 4 a 5

As férias devem ser aproveitadas para descansar e repor energias, mas é igualmente importante que se mantenham os cuidados com a alimentação. pág. 6

Aproveite o mês de agosto para participar em grandes momentos do nosso país. pág. 7

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OREPORTAGEM

O passo seguinte

Aproveitar as férias com a cabeça já no próximo ano. É esta a realidade de milhares de professores.

O “Antigamente, tínhamos sempre coisas para fazer. Hoje, temos sempre coisas por fazer.”José Godinho

O “Tenho a ideia de que não há uma noção global da importância estratégica da educação e dos professores.” Jorge Monteiro

Começámos em Vila Nova de Gaia e fomos descendo até Leiria. Pelo caminho, passámos por Coimbra e pela Figueira da Foz. Fizemos estas entrevistas após o fim das aulas, altura em que os alunos já estão de férias. Mas quem não está são, certamente, os professores. Aliás, o trabalho manteve-se, sem descanso, até finais de julho. E em agosto com a cabeça já no próximo ano letivo, com todas as certezas ou incertezas que o próximo ano possa trazer.

Foi isto que percebemos quando Vitorino Silva, professor de História com 31 anos de carreira, de Vila Nova de Gaia, diz que o que pretende nestas férias é conhecer alguma cidade ou cultura que ainda não conheça. Isto porque não hesita em justificar esta decisão com um misto de vontade, “porque os professores precisam de estar sempre à procura de saber mais, de enriquecer os conhecimentos”, mas também de necessidade, “porque a função do professor é muito exigente, física e mentalmente, e este ano houve bastantes períodos de incerteza em

relação ao futuro que deixaram marcas em todo o processo educativo”.

É este nível de ansiedade que muitos professores lamentam. Ansiedade “porque não se sabe com o que contar ao longo do ano”, como exemplifica Mónica Pinto, professora de Matemática com 12 anos de carreira, também de Gaia, que não acha “normal” sair um decreto-lei sobre a avaliação no mês de dezembro. “A nível institucional, acho que em 12 anos nunca tive um ano tão mau. Foi o mais desorganizado que já vi”, não hesita em dizer.

Ansiedade também porque nem todos os professores conseguem dizer onde vão estar a lecionar no próximo ano. Jorge Monteiro, professor de Espanhol com 15 anos de carreira, de Coimbra, acredita que terá horário no próximo ano, “mas há o problema da geografia”, refere. “Nada me garante onde vou estar, posso ter de mudar de casa.” Em situação semelhante está Maria José Loureiro, professora de 1.º ciclo há 12 anos, atualmente em Leiria. “Como é que vou ter férias, este ano, se não estou estável? Mudam as

regras do jogo e nunca sabemos com aquilo que contamos”, referindo-se ao facto de ser professora de Quadro de Zona Pedagógica, agora com uma abrangência territorial diferente.

Na mesma sala em que se encontrava Maria José estava também Isabel Pereira, de Português. Com 27 anos de docência, em Leiria, recorda que ficou na primeira escola a que se candidatou na altura e nunca mais saiu de lá. “Mas nem nós, efetivos, temos muita segurança naquilo que pode mudar na carreira”, afirma. “Este ano, por exemplo, foi bastante complicado, fruto das várias alterações, quer a nível de legislação quer a nível de novos acordos estabelecidos. Daí ter terminado como terminou. Além disso, desde 2004 que não tenho nenhum aumento de ordenado ou progressão na carreira, e a verdade é que desde que me lembro que tenho tido sempre cargos de coordenação ou direção.” O que já a “satura” e “cansa”, refere.

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O “Já pensei em desistir. Mas ver os alunos evoluir, crescer, motiva-me diariamente.” Maria do Céu Loureiro, Figueira da Foz

O “Quando era pequena, punha os bonecos à minha frente e fingia ser a professora deles.” “Quem me motivou a seguir esta carreira foram os meus professores.” Isabel Pereira e Maria José Loureiro

A desmotivação tem sido um sentimento comum a muitos professores, sobretudo os que têm uma carreira mais longa e têm visto o panorama a alterar. Diana Magalhães, docente de Francês há 20 anos, atualmente em Vila Nova de Gaia, teme os próximos anos. “Este foi o primeiro ano em que já a meio estava a pensar no seu final”, desabafa. “Mas a verdade é que quando chegava à sala de aula esta desmotivação desaparecia, o que quer dizer que é algo externo à escola, exterior à função.”

E estará a sociedade portuguesa a valorizar a função do professor? “Já valorizou mais”, diz. “Adoro ser professora. Sempre quis ser. Mas acho que hoje o professor é bem menos valorizado do que eu valorizava quando era aluna.” A razão para tal, segundo Diana, está na comunicação social e na política, “pois ambos veem a educação como mais um produto da economia”.

Opinião semelhante tem Maria José, a professora de 1.º ciclo, de Leiria. “Há uma tendência para apenas

transmitir os aspetos negativos da escola, quando se fazem tantos e bons projetos importantes para a sociedade, a nível de cidadania e de apoio aos alunos e às famílias.”

Apesar de José Godinho, com os seus 37 anos de docência em Matemática, a maior parte deles em Vila Nova de Gaia, estar “cansado” de ser professor, mantém a sua esperança numa mudança de mentalidade. “Espero que a escola venha a ser um centro de investigação e conhecimento, onde se partilhem opiniões e experiências entre colegas, não apenas estas reuniões burocráticas que temos.” Com quase 40 anos de carreira, José sente que há muitos professores novos a abandonar a escola e isso é “preocupante”. “O ensino está a ficar cada vez mais com falta de renovação.”

“Aquilo que eu hoje sou como professora aprendi com os meus colegas mais velhos, quando comecei a dar aulas há 12 anos”, conta-nos Mónica Pinto, “e sinto, com tristeza

minha, que hoje em dia eles estão desiludidos, cansados, sem energia e vontade. E receio que também isso me possa vir a acontecer.”

Se a verdade é que, para muitos, o próximo ano é uma incógnita, a forma como este ano terminou foi vista, por outros, como uma “demonstração de força e de união que não se via há muito tempo”, diz Jorge Monteiro, de Espanhol. “Nós não somos propriamente uma classe social muito unida, mas este ano terminámos com uma tomada de posição forte e coerente e eu penso que isso foi a primeira conquista.” Por isso, aconselha os colegas a regressarem às escolas, no próximo ano, “fortalecidos por essa união, por essa consciência de classe profissional e da importância do seu papel na escola”.

Olinda Mota, de Educação Visual, há 37 anos, em Leiria, diz que “contactar com os alunos, descobrir como eles são, vê-los crescer e saber que em muito contribuo para isso” é a razão que a faz ainda hoje gostar de ser professora. Por isso não hesita em concluir que “já passámos por maus bocados e demos sempre a volta. Continuo a acreditar que esta é uma característica dos portugueses e, por isso, vamos conseguir novamente”.

“Carreguem baterias, nestas férias, porque ser professor é uma vocação, uma missão, é ser resistente no caminho que gostamos de percorrer”, termina Vitorino Silva. me

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OENTREVISTA

«Aconselho os professores a aproveitarem as suas férias para voltarem às fontes onde construíram a sua individualidade.»Com as tão desejadas férias a decorrer, entrevistámos Rui Mota Cardoso, doutorado em Psiquiatria e professor catedrático da Faculdade de Medicina do Porto, sobre o stress na carreira docente.

Segundo um estudo revelado, no ano passado, pelo Instituto Superior de Psicologia Aplicada, metade dos professores portugueses sofre de stress, ansiedade e exaustão. Este estudo, iniciado em 2009, resultou de um inquérito a 807 professores, na sua maioria de escolas públicas.

Agora que as férias estão aí, o Magazine de Educação foi falar com Rui Mota Cardoso, médico psiquiatra e especialista em stress na profissão

docente, que nos explica o que é o stress nos docentes e o que podem os professores fazer nestas férias para gerirem o seu cansaço e alguns estados emocionais mais extremos.

Rui Mota Cardoso é autor dos livros O Stress na Profissão Docente – Como prevenir, como manejar e O Stress nos Professores Portugueses, ambos editados pela Porto Editora.

ME -De uma forma genérica, o que é o stress?

RMC - O stress é um estado de combate corpo a corpo entre o que “eu tenho vindo a ser” – ou seja, a minha individualidade – e o meio (externo e interno) que me quer ver sujeitar a novos exigências, desafios, ameaças, tensões, sobrecargas e obstáculos. Essa luta exige superação ou claudicação e, neste caso, “o corpo é que paga”.

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ME - De que forma é que esse stress se manifesta nos professores? Acha que o mesmo tem aumentado nos últimos tempos?

RMC - A resposta ao stress envolve quatro tipos de perturbações: motoras, fisiológicas, cognitivas e afetivas. Naturalmente que estas perturbações, no stress docente, se vão repercutir não só na qualidade de vida e na saúde dos docentes, mas também na qualidade do ensino prestado, na relação docente-discente e no ambiente psicológico e institucional do estabelecimento de ensino.

Não possuo estudos recentes que me possam assegurar que o stress docente tenha aumentado nos últimos tempos. Tenho sim consciência de que os fatores responsáveis pelo mesmo, aferidos no estudo que orientei em 2001, têm aumentado.

ME - E quais são esses fatores?

RMC - Volto aos resultados do estudo de 2001. Cito, por ordem decrescente de explicação da variância, as cinco mais importantes fontes de stress docente: perda de estatuto, conteúdo do trabalho, imprevisibilidade e perda de controlo, pressão de tempo e insegurança profissional. Em 2001, a indisciplina era apenas a sexta fonte de stress docente.

ME - Que consequências existem para os alunos e para a escola quando um professor está nesta situação?

RMC - Realço que o stress influencia não só as capacidades cognitivas do docente como, sobretudo, perturba as suas capacidades afetivas e volitivas, a sua atenção e disponibilidade, a sua motivação e empenho. A relação docente torna-se distante e fria, o trabalho pesado e esforçado e o trabalho degrada-se num emprego. A qualidade do ensino diminui, o absentismo aumenta, a cultura institucional desagrega-se.

ME - E como pode, então, o professor prevenir ou resolver este estado?

RMC - A profissão docente tem razões intrínsecas de exposição ao stress (tarefa não passível de previsão e de difícil controlo antecipado, comportamento dos alunos, sobrecarga emocional, etc.), mas o certo é que,

O Burnout é um anglicismo, mas é uma realidade que muitos portugueses conhecem. Significa esgotamento físico e mental causado por excesso de trabalho ou por stress decorrente da atividade profissional. it. Infopédia [www.infopedia.pt] Porto Editora, 2003-2013.

pelo menos nos nossos dias, as fontes mais prementes de mal-estar e tensão são extrínsecas ao docente e, inclusive, à escola onde trabalha, tendo nome em instâncias mais complexas, sociais e comunitárias, em que estatuto, imagem, opinião pública e decisão política não são alheias.

As atitudes preventivas concretas não podem culpabilizar o indivíduo isolado (porque ineficazes e injustas) e só resultam numa estratégia de intervenção simultânea sobre as escolas, os professores, as relações entre as escolas e os professores e o setor educativo.

ME - Mas a escola ou os pais podem dar algum tipo de contributo no combate ao stress dos docentes ou é algo altamente individual que só o próprio poderá resolver?

RMC - Se houve novidade no campo do combate ao stress docente, essa novidade surgiu da preocupação com a problemática institucional e laboral do stress e o redimensionamento realista do problema individual do mesmo.

Os esforços preventivos orientam-se cada vez mais por uma estratégica multifocal e multissistémica, com origem nas preocupações do estabelecimento de ensino, que os inclui na sua estrutura organizativa, nos seus objetivos de gestão e nos seus planos anuais de atividade.

ME - Que técnicas de combate ao burnout podem os professores realizar?

RMC - Antes de mais, uma vida saudável, com interesses e atividades extraprofissionais e uma afiliação a grupos de pares, onde possam discutir expectativas, desilusões, problemas e vulnerabilidades. E sempre a cuidarem da identidade e das suas raízes.

Depois, a aprendizagem de uma boa gestão das situações de stress e da identificação precoce dos primeiros sinais de esgotamento.

Por fim, algumas técnicas poderão ser úteis, a saber, exercícios de relaxamento, técnicas de reinterpretação cognitiva das situações stressantes, técnicas de aptidões sociais e técnicas de gestão do tempo.

ME - Agora que se aproximam as férias, que conselho gostaria de dar aos professores para este período? Há algumas orientações que gostaria de apresentar para se prepararem para o próximo ano letivo?

RMC - No stress, é a individualidade da pessoa que é posta em ameaça. Todo o sofrimento nasce da perda de um sentido e razão para o nosso ser‑em‑devir. O ser‑em‑stress é aquele que sente ameaçado este devir e, sobretudo, o sentido e a razão desse devir. O ser‑em‑stress é aquele que, no limite, está perante a ameaça do sem sentido da sua existência.

Aconselho, então, os professores a aproveitarem as suas férias para voltarem às fontes onde construíram a sua individualidade. Aconselho-os a voltarem aonde possam redescobrir essas fontes ricas de significados e rememorações: principalmente a retornarem, para de novo os vivenciarem, ao corpo, à natureza, à infância e às raízes com que primeiro se identificaram.

Na esperança de neles recuperarem a certeza do que foram e são e neles beberem o élan vital que, dando sentido a um passado, os projete, na adversidade do presente, num futuro coerente e prenhe de sentido. me

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OOs cuidados com a alimentação não tiram fériasAs férias devem ser aproveitadas para descansar e repor energias, mas é igualmente importante que se mantenham os cuidados com a alimentação. Paula Veloso, nutricionista, apresenta alguns conselhos para este verão.

Cozinha rápida

Não é necessário perder muito tempo na cozinha ou em restaurantes. Sandes variadas e equilibradas, saladas de arroz, batata, massas ou leguminosas, combinadas com os mais variados ingredientes da Roda dos Alimentos, como legumes, frutos frescos ou secos, carne, peixe ou ovos, são uma forma rápida e nutritiva de comer.

Gestão dos horários

Quantas mais horas se estiver sem comer, mais fome se tem nas refeições principais. Recomenda-se um excelente pequeno-almoço/almoço (brunch) e, depois, duas pequenas refeições durante a tarde, até ao jantar.

Matar a sede

Beber água é o ideal para matar a sede. Mas também se podem beber tisanas sem açúcar, sumos de frutas naturais ou sumos de pacote com 100% de sumo. Os adultos podem optar por cerveja sem álcool, sobretudo durante as horas de calor.

Refeições leves

As sandes, para além de práticas, permitem múltiplas combinações. Escolha um tipo de pão, recheie com 50-60 gramas de peixe (atum, delícias do mar, sardinhas) ou carne (frango, peru, fiambre) e complete com alimentos do grupo dos legumes (tomate, cebola, pimento, espargos, alface, milho, cogumelos, etc.). É permitido colocar uma ou duas colheres de chá de maionese light.

Sopas quentes no verão?

Com o calor, se não apetece uma sopa quente, é possível trocar por sopas frias, mas também se pode começar a refeição com um prato de fruta ou de salada, temperada com uma ou duas colheres de chá de azeite ou maionese.

Pequeno-almoço

O dia deve começar obrigatoriamente com o pequeno-almoço, constituído por um alimento do grupo do pão, outro do grupo de leite e uma peça de fruta ou sumo de fruta.

Fruta

É importante comer, pelo menos, duas peças de fruta por dia, mas sem entrar em exageros, porque a fruta em excesso também engorda.

Ceia antes de deitar

Para quem se deita tarde, recomenda-se uma pequena ceia antes de ir para a cama, que inclua um copo de leite e três bolachas Maria ou um iogurte e uma peça de fruta, por exemplo.

Exercício físico

É importante que nos mexamos durante as férias, andando a pé, descendo ou subindo escadas ou fazendo qualquer atividade física. Pelo menos, 30 minutos de atividade física por dia. Importa evitar longos períodos sentado ou deitado. Caminhe na praia, por exemplo.

Peça realizada com base nos artigos de Paula Veloso para o Educare.pt. Paula Veloso é nutricionista e autora de Dietas sem Dieta, Dieta sem Castigo e Peso, uma questão de peso. me

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OAgenda para o seu verãoAproveite o mês de agosto para participar em grandes momentos do nosso país.

FEIRA MEDIEVAL DE SILVES

Durante nove dias, Silves, capital do Algarve durante a ocupação árabe, regressa ao seu período áureo. Numa recriação histórica da época da reconquista cristã, a cidade é invadida por personagens de outros tempos, como saltimbancos, malabaristas, bailarinos e encantadores de serpentes que exibem as suas habilidades.

VERÃO NA CASA DA MÚSICA - PORTO

A diversidade é a palavra-chave e vai poder escutar vozes portuguesas de renome, sons do Brasil, jazz, reggae e música clássica. O fado marca presença e o Festival encerra em apoteose com um encontro de bandas filarmónicas, cujo ponto alto será a atuação em simultâneo de várias bandas em palco.

BIENAL INTERNACIONAL DE ARTE DE CERVEIRA

Durante quase um mês, entre agosto e setembro, Vila Nova de Cerveira é palco de encontros e trocas de experiências entre artistas, através de ateliers dedicados a áreas tão diversificadas como as artes digitais, gravura, cerâmica, pintura e escultura.

FESTIVAL INTERNACIONAL DOS JARDINS – PONTE DE LIMA

Subordinado a um tema diferente em cada ano, a este festival concorrem diversos projetos nacionais e internacionais, sendo selecionados doze que são construídos em Ponte de Lima. Durante cinco meses, estes jardins efémeros podem ser visitados e apreciados pelo público, que tem assim uma oportunidade para contactar com novas abordagens na conceção de espaços verdes e diferentes tendências criativas.

FESTAS DA SENHORA DA AGONIA – VIANA DO CASTELO

A cidade enche-se de milhares de pessoas que assistem à veneração de Viana do Castelo à Virgem da Agonia, invocada pelos pescadores para que o mar lhes seja mais favorável.

FIARTIL – FEIRA INTERNACIONAL DE ARTESANATO DO ESTORIL

Realizando-se com regularidade desde há mais de 40 anos, esta feira tem lugar num recinto ao ar livre perto do Casino do Estoril. É um excelente local para adquirir peças de artesanato nacional e estrangeiro e apreciar o trabalho dos artesãos que mostram ao vivo como criam as suas obras. me

FONTE: Turismo de Portugal (www.visitportugal.com)

FIESA 2013 – PERA, ALGARVE

O FIESA – Festival Internacional de Esculturas de Areia decorre entre maio e outubro e é a única exposição do género na Península Ibérica, e pela sua dimensão a maior a nível mundial; ocupa uma área de 15 mil metros quadrados e é construída por mãos habilidosas de artistas de várias nacionalidades, que durante cerca de um mês dão forma a 35 mil toneladas de areia. Esta mostra é sempre subordinada a um tema que varia de ano para ano, sendo a edição de 2013 dedicada à "Música", pelo que apresenta cenas representativas da sua expressão em vários povos, da sua evolução e de vários géneros musicais, que vão desde o rock à música tradicional, passando pela clássica, a religiosa e até mesmo a dança.

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ONo próximo ano letivo, mude alguns hábitosVeja abaixo algumas dicas úteis que o ajudarão a gerir o seu cansaço e a enfrentar o próximo ano com maior entusiasmo.

Cuide da sua saúde: o exercício físico regular é das melhores coisas que pode fazer para se ajudar a si mesmo. Não só fortalece o seu corpo e a sua mente, como também diminui a frustração e o stress. Coma bem. Não se esqueça das frutas e dos legumes!

Divirta-se: nunca leve o trabalho tão a sério que não possa divertir-se com aquilo que faz e com os seus colegas.

Descubra como dizer não: reconheça que não pode fazer tudo. E que, quando tenta fazer tudo, o resultado é não conseguir fazer nada como deve ser.

Relaxe: quando relaxa, proporciona uma pausa ao seu cérebro e está a dar a si mesmo a oportunidade necessária para recarregar baterias antes de voltar ao trabalho a todo o gás.

Faça exercícios de controlo de respiração: inspire profundamente. Sustenha o ar. Agora, expire lentamente. Sinta o stress a deixar o corpo à medida que liberta o ar. Controlar a respiração pode ter um efeito calmante.

Tire umas férias mentais: a imaginação é uma ferramenta poderosa. Não interessa onde está, pode sempre tirar férias onde quiser e quando quiser. Apague as luzes, recoste a sua cadeira, feche os olhos e deixe a sua mente flutuar rio abaixo. Afaste-se dos desafios do dia.

Controle o seu horário: se não gerir o seu próprio horário, ele encontrará rapidamente uma forma de o gerir a si. Arranje uma agenda pessoal e tome nota das suas reuniões, tarefas e compromissos.

Veja sempre o lado bom das coisas: procure o lado bom em tudo aquilo que faz e em toda a gente que conhece. Vai se surpreender com a forma como se sentirá melhor com o seu trabalho, com os seus colegas e consigo próprio.

Não se preocupe com coisas insignificantes: muito daquilo que acontece durante um dia de trabalho normal são ninharias e, como tal, não deve afligir-se por causa delas! Se é para se preocupar, pelo menos faça-o em relação a algo realmente importante!

Ria: não leve o seu trabalho tão a sério a ponto de perder o seu sentido de humor. Uma boa risada não só lhe proporciona uma excelente forma de libertar todo o stress como também lhe recorda que a vida não é só trabalho. me

FONTE: Gestão para Totós, Bob Nelson e Peter Economy, 2011, Porto Editora

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OCRÓNICA

Da esperança em setembro…

No momento em que mais um ano letivo chega ao seu termo, as férias de agosto – até ele incerto, dizem – vão ser vividas por professores, alunos e pais na perspetiva do novo ano letivo que setembro há de trazer.

Que escola teremos, então?

Certamente com menos professores, embora saibamos que o ministério promete que todos os necessários serão colocados. Valha-nos o reconhecimento da especificidade da função docente, finalmente plasmada no ano de carência para o regime de ‘requalificação’ e na mobilidade agora com o teto dos 60 km.

A componente letiva continua a mesma, aumentando o número de horas de trabalho individual. Neste particular, os professores conhecem bem o grande número de horas que despendem na preparação das aulas, na correção de trabalhos e testes e na sua atualização.

Fundamental, também, é a manutenção da redução da componente letiva para o exercício do cargo de diretor de turma. Os diretores de turma exercem uma função determinante nas escolas, pois são os elos privilegiados na comunicação escola / família.

Fazendo fé nas informações dadas pelo ministério, teremos professores disponíveis para apoiar todos os alunos que necessitem de um acompanhamento individualizado. Ao mesmo tempo, as aulas de substituição, a coadjuvação, o apoio a turmas de nível e as atividades de complemento curricular passarão a fazer parte da componente letiva (nos horários dos professores com insuficiência letiva, acreditamos). Esperemos que as escolas possam efetivamente organizar-se sem restrições.

Novo, ou nem tanto, será o programa de Matemática, defendido por uns e criticado por outros, e a merecer o julgamento que a sala de aula e os resultados sempre determinam.

De angústias e maus pressentimentos não pretendemos, no entanto, tingir hoje esta coluna, antes colori-la da esperança teimosa que, como os pais e os professores, também os poderes públicos amem as crianças e os jovens.

Da esperança que a autonomia das escolas – tantas vezes prometida e sempre adiada – entregue, de vez, a gestão da causa da educação a quem a vive.

Da esperança que, no deve e haver final, se avaliarão as boas e as más teorias, as boas e as más práticas – de todos.

Da esperança que pais, professores e alunos farão as finanças perceberem que na educação não se gastam recursos mas fazem-se investimentos.

Da esperança em setembro… me

* Natália Cabral é professora aposentada, com 37 anos de serviço, 25 dos quais à frente de uma escola pública.

Natália Cabral *

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me 11

OPortugal vence nas Olimpíadas de CriatividadeComitiva portuguesa com 48 elementos traz medalha de ouro e certificados de excelência em criatividade.

Portugal trouxe uma medalha de ouro e dois certificados de excelência em criatividade, na final internacional do Future Problem Solving Program, a versão internacional das Olimpíadas de Criatividade. Competiram cerca de 2000 finalistas de 13 países.

A medalha de ouro foi entregue pela conquista do primeiro lugar na modalidade Casos, do escalão Adultos, e os certificados de excelência pelas

modalidades Comunidade, do escalão Sénior, e Casos, do escalão intermédio.

Em Portugal, foi a primeira vez que se realizou esta competição – cuja final decorreu, precisamente, nos Estados Unidos –, organizada pelo Torrance Center Portugal e com o patrocínio da Porto Editora.

No nosso país, foram mais de 1300 os inscritos, numa prova que arrancou em setembro e decorreu em várias

etapas, por entre quatro modalidades: Escrita, Arte, Casos e Comunidade.

Aprender metodologias de resolução criativa de problemas e pô-las em prática é a forma como os participantes destas Olimpíadas de Criatividade decidem enfrentar os problemas atuais, registando a sua participação.

As inscrições para a próxima edição em Portugal já se encontram disponíveis em www.olimpiadascriatividade.org. me

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OCinco escolas do país premiadas pelo Ministério da Educação e CiênciaEste é o primeiro Prémio de Escola atribuído pelo ministério que pretende distinguir a excelência no ensino e na educação.

Matos, em Vila Nova de Gaia, a Escola Secundária Quinta das Palmeiras, na Covilhã, o Colégio da Bafureira, em Parede, o Agrupamento Vertical de Ponte de Sôr e o Colégio Luz S. Gonçalo, em Lagos.

Estas cinco escolas distinguiram-se pelo cumprimento de vários aspetos, como a promoção do sucesso dos alunos, o desenvolvimento experimental das ciências, o incentivo à criatividade, o desenvolvimento de projetos de cariz social e cultural, a sensibilização para as questões ambientais, o

envolvimento da comunidade educativa e a integração dos seus professores.

Todas elas receberam um louvor publicado em Diário da República, um troféu e uma coleção de livros para as suas bibliotecas, uma oferta de várias editoras, entre as quais a Porto Editora. Os vencedores do prémio Mérito Individual – determinado por cada escola vencedora – receberam um diploma e uma visita guiada à exposição 360º Ciência Descoberta. me

Os prémios Escola, Mérito Institucional e Mérito Individual foram entregues, pela primeira vez, no passado mês de abril, a cinco escolas do país, uma por cada região geográfica.

O objetivo deste prémio é “valorizar o projeto educativo das escolas, não fazendo distinção entre escolas públicas e privadas e atendendo à diversidade regional do nosso país”, conforme se pode ler na notícia publicada no portal do Governo.

As escolas premiadas foram o Agrupamento de Escolas Dr. Costa

IMAGEM: Entrega do Prémio de Escola, 10 de Abril de 2013FONTE: http://www.portugal.gov.pt

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OAssírio & Alvim reúne o melhor de Fernando Pessoa Coleção Pessoa Breve, a nova aposta da chancela do Grupo Porto Editora, foi lançada em ano de comemoração dos 125 anos do nascimento do poeta.

Pessoa Breve, a nova coleção da Assírio & Alvim, inclui os textos publicados em vida por Fernando Pessoa e os mais célebres e marcantes, sempre em formas acabadas e rigorosamente conferidas pelos originais. A organização está a cargo de dois dos principais investigadores pessoanos, Fernando Cabral Martins e Richard Zenith, este último recentemente vencedor do Prémio Pessoa.

Vasco David, editor, refere que o principal objetivo desta coleção é “dar a conhecer o melhor da obra de Fernando Pessoa, com livros de fácil leitura, para os quais foram escolhidas as melhores e mais marcantes passagens das obras completas do autor e, desta forma, criar não só novos leitores para a obra de Fernando Pessoa mas também chegar a um público escolar com livros acessíveis e de qualidade”.

Estão previstas mais de duas dezenas de volumes, estando já disponíveis os primeiros quatro títulos, dedicados aos heterónimos Alberto Caeiro, Álvaro de Campos, Ricardo Reis e, claro, ao ortónimo Fernando Pessoa. Cada livro custa 9,90 €.

Entretanto, o Espaço Professor da Porto Editora criou uma página especial dedicada a esta coleção e ao autor, acessível em www.espacoprofessor.pt/fernando-pessoa, que será atualizada à medida que os novos títulos forem saindo. me

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ODicionários mobile sempre consigoO Dicionário mobile da Língua Portuguesa foi desenvolvido para dispositivos móveis, sendo muito útil quando está fora de casa e sem poder aceder ao dicionário em papel ou ao computador.

No contexto atual, os equipamentos portáteis como smartphones e tablets estão cada vez mais presentes no nosso quotidiano, permitindo-nos o acesso a todo o tipo de informação a qualquer hora, em qualquer lugar. Em conversas com familiares e amigos, a responder a um e-mail, em férias ou em viagem, é frequente desconhecer uma palavra ou ter dúvidas quanto à forma como se escreve.

Com o Dicionário mobile da Língua Portuguesa instalado no seu smartphone ou tablet, pode ter respostas imediatas a qualquer dúvida de forma rápida e eficaz apenas com o toque dos dedos. Logo que se digitam as primeiras letras de uma palavra, vai aparecendo a lista de palavras correspondente e basta tocar no vocábulo pretendido para ver o seu significado. Obtém assim uma resposta imediata à sua questão. Além disso, tem disponível um conjunto de outras informações úteis, como a categoria gramatical, sinónimos, o contexto em que a palavra é usada, a área temática, o nível de língua ou a variante geográfica. Pode ainda consultar locuções, expressões idiomáticas e provérbios.

Os conteúdos deste dicionário são atualizados diariamente, razão pela qual é necessário uma ligação ativa à Internet para lhes aceder. O dicionário fornece informações sobre cerca de 925 000 palavras, das mais diversas áreas temáticas.

Tendo em conta o atual contexto de mudança ortográfica, esta aplicação oferece uma versão com o Acordo Ortográfico e outra sem o novo acordo. As novas e as antigas grafias estão assinaladas com marcações, para que não tenha dúvidas acerca das alterações ocorridas. Pode ainda aceder a algumas curiosidades como o top de palavras mais pesquisadas ou a palavra do dia.

Todas estas informações estão enquadradas num design simples e adaptado a este tipo de dispositivos, para que encontre a informação de que precisa da forma mais rápida possível.

Dicionários bilingues

A Porto Editora disponibiliza também uma gama de dicionários bilingues duplos de Inglês, Espanhol, Francês e Alemão, assim como uma aplicação de 10 Dicionários, a maior e mais completa aplicação de dicionários em ambiente mobile. Estes dicionários funcionam com a mesma facilidade, rapidez e eficácia do Dicionário da Língua Portuguesa e permitem obter a tradução nas várias línguas fornecidas. me

Estas aplicações mobile estão disponíveis para os sistemas IOS (iPad, iPod Touch e iPhone), Android e Windows 8 e podem ser consultadas e descarregadas em: http://www.portoeditora.pt/espacolinguaportuguesa/dol/dicionarios-mobile

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OSugestões de leituraConheça os nossas propostas de leitura para o verão.

O Peso da FamaTara Hyland

Uma criança indesejada

São Francisco, 1958. Numa noite fria de dezembro, um bebé é deixado no Orfanato das Irmãs de Caridade, em Telegraph Hill.

Um enigmático suicídio

Um ano mais tarde, a famosa atriz Frances Fitzgerald decide pôr termo à vida. Correm vários rumores alegando que o marido, Maximilian Stanhope, um empresário abastado, sabe mais do que revela, mas nada é provado.

Um segredo terrível

Qual a relação entre estes dois acontecimentos? É essa a resposta que Cara, a filha de Frances, se predispõe a descobrir. Abandonada pela mãe aos sete anos, viveu uma infância ensombrada pelo sofrimento e pela perda. Mais tarde, encontra alguma realização a trabalhar como jornalista, porém, continua a debater-se com a falta de confiança que tem nos outros, e cada vez mais se convence de que descortinar o segredo por detrás da morte da mãe é a única forma de apaziguar os seus demónios. Irá a verdade destroçá-la ou serão inquebrantáveis os laços entre mãe e filha?

O Império das AsasClaire Corbett

Um primeiro romance que vai marcar a literatura de fantasia

Voar deixou de ser um sonho impossível, mas apenas os ricos e poderosos podem pagar a cirurgia, medicamentos e manipulação genética para tal. Peri, uma jovem de classe baixa, está disposta a qualquer coisa para conseguir as suas asas e se juntar à elite, mas cedo descobre que o preço do seu sonho é mais elevado do que alguma vez imaginara. Será ela capaz de abdicar de tudo o que lhe é fundamental na vida? Um romance original sobre sacrifícios, traições e amor.

Despaís - Como Suicidar um PaísPedro Sena Lino

Um romance-provocação sobre o estado da nação.

Vende-se país: vista de mar, boas áreas, boa localização, luz natural, climatizado naturalmente.

«O país foi fundado sobre uma loucura e mantido sobre uma série de outras. É um erro histórico particularmente sobrevivente e produtivo, uma doença crónica marítima.»

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Esta publicação segue a nova ortografia definida pelo Acordo Ortográfico.

Magazine de Educação é uma publicação da responsabilidade do Espaço Professor da Porto Editora.

NÚMERO

AGOSTO1315

EDitOriAlEnfim, férias

“Aconselho os professores a aproveitarem as suas férias”. As palavras são de Rui Mota Cardoso, doutorado em Psiquiatria e autor dos livros O Stress na Profissão Docente – Como prevenir, como manejar e O Stress nos Professores Portugueses.

Ao longo dos últimos anos, são vários os estudos que têm sido desenvolvidos sobre o stresse vivido na carreira docente. A principal virtude desses estudos é o de colocar na agenda este assunto e, dessa forma, chamar a atenção da sociedade para esta realidade.

Por isso, o conselho do Professor Rui Mota Cardoso, mais do que pertinente, deve ser seguido. E para ajudar, decidimos dar espaço nesta edição do Magazine Educação a informações, dicas e sugestões que possam ajudar os professores a aproveitarem o período de descanso da melhor forma possível.

Votos de boas férias!

Vasco teixeira

PS – Um agradecimento especial pelo renovado voto de confiança que deram às propostas editoriais da Porto Editora. Faremos o nosso melhor para continuarmos a dar o melhor apoio.