de Combustíveis Renováveis BOLETIM MENSAL …...Em relação aos embarques de óleo de soja, estes...
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Publicado em 07.02.2012
EDIÇÃO No 48
Janeiro/2012
SUMÁRIO Destaques 2
Biodiesel 9
Produção e Capacidade 9
Atos Normativos 9
Localização de Unidades Produtoras
10
Preços e Margens 10
Entregas dos Leilões 12
Preço das Matérias‐Primas 12
Participação das Matérias‐Primas
15
Produção Regional 16
Não Conformidades no Diesel B
16
Consumo Internacional 16
Etanol 17
Produção e Consumo 17
Exportação 18
Frota Flex‐Fluel 18
Atos Normativos 19
Preços e Margens 19
Paridade de Preços 21
Consumo Internacional 21
Preços do Açúcar 22
Não Conformidades 23
APRESENTAÇÃO
Nesta edição, apresentamos informações e dados sobre produção e preços de biocombustíveis, atualizados até dezembro de 2011. Como destaques principais do mês, temos:
O aniversário de 4 anos do Boletim Mensal dos Combustíveis Renováveis;
A redução das importações de diesel com a produção nacional de biodiesel;
A realização do primeiro voo comercial utilizando bioquerosene na Ásia por companhia aérea tailandesa;
A realização de voo cruzando o Oceano Atlântico com bioquerosene por companhia aérea alemã;
A análise conjuntural da soja em 2011; A criação de programa de R$ 4 bi para renovação e
ampliação de canaviais pelo BNDES; A redução do ICMS sobre o etanol em Minas Gerais; A não renovação dos subsídios ao biodiesel pelo
Congresso norte‐americano; A implantação de polos de pesquisa em girassol no
Piauí pela Embrapa; O avanço do Brasil no mapeamento dos genes da
cana‐de‐açúcar; e Os resultados do Releilão referente ao 24º Leilão de
Biodiesel.
O Boletim é parte do esforço contínuo do Departamento de Combustíveis Renováveis (DCR) em tornar transparentes as informações sobre biocombustíveis, divulgando‐as de forma consolidada a agentes do setor, órgãos públicos, universidades, associações, imprensa e público em geral.
O Boletim é distribuído gratuitamente por e‐mail e está disponível para consulta no endereço virtual www.mme.gov.br/spg/menu/publicacoes.html.
Muito obrigado,
A Equipe do DCR
Ministério de Minas e Energia Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis Departamento de Combustíveis Renováveis
BOLETIM MENSAL DOS COMBUSTÍVEIS RENOVÁVEIS
BOLET IM MENSAL DOS COMBUST ÍVE I S RENOVÁVE I S NO 48 JANEIRO/2011
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DESTAQUES
Boletim Mensal dos Combustíveis Renováveis completa 4 anos de existência
Esta edição nº 48 do Boletim Mensal dos Combustíveis Renováveis significa mais um ano de esforço em compilar informações relevantes sobre etanol e biodiesel e disponibilizá‐las de modo transparente e sistemático à sociedade. Atualmente, são quase dois mil leitores cadastrados na lista de distribuição e que recebem o Boletim, mensalmente, de forma gratuita. Outros leitores consultam diretamente o Boletim por meio do Portal do Ministério de Minas e Energia na Internet. O Departamento de Combustíveis Renováveis agradece todas as críticas, sugestões e elogios realizados ao longo desses quatro anos. Tudo isso foi muito importante para que o Boletim se tornasse referência em biocombustíveis tanto no Brasil como em outros países.
Produção nacional de biodiesel reduz necessidades de importação de diesel
Desde o início do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB), o Brasil importou 38,7 milhões de m³ de diesel fóssil, tendo produzido, nesse período, 8,2 milhões de m³ de biodiesel. As importações de diesel vinham crescendo desde 2005, até que no ano de 2009 o Brasil importou menos devido a reflexos do desaquecimento econômico gerado pela crise internacional. Por sua vez, as importações de diesel no ano de 2010 cresceram sobremaneira para atendimento à demanda gerada pelo reaquecimento da economia brasileira.
Além disso, entre 2009 e 2010, o diesel S‐50 (50 partes de enxofre por milhão) passou a ser ofertado em algumas cidades brasileiras, visando atender às metas de emissão de poluentes veiculares estabelecidas pelo Programa de Controle de Emissões Veiculares – PROCONVE, o que resultou, em menor medida, na importação desse diesel de melhor qualidade. No ano de 2011, as importações brasileiras de diesel atingiram 9,3 milhões de m³, um crescimento de 3% em relação a 2010.
Além de também contribuir para reduzir a emissão de poluentes e fortalecer as cadeias das matérias‐primas utilizadas na produção de biodiesel (incluindo a agricultura familiar), os 8,2 milhões de m³ de biodiesel produzidos internamente, durante os 7 primeiros anos do PNPB, reduziram as importações de diesel em um montante de US$ 5,3 bilhões (ou R$ 9,5 bilhões ao câmbio de 1,80), contribuindo positivamente para a Balança Comercial brasileira.
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Por outro lado, essa quantidade de biodiesel requereu a utilização de, aproximadamente, 40 milhões de toneladas de soja em grão ou 7,4 milhões de toneladas de óleo de soja. Aos preços atuais do óleo de soja exportado pelo Brasil (aprox. US$ 1.150 por tonelada), o País deixou de exportar o equivalente a US$ 8,5 bilhões (ou R$ 15,3 bilhões). Esse valor supera, infelizmente, o saldo positivo oriundo da redução da importação de diesel.
A razão principal é que o preço do óleo de soja que seria exportado pelo Brasil é mais alto do que o preço do diesel que deixou de ser importado. Ressalta‐se, porém, que esse resultado não exlui as diversas externalidades positivas que o biodiesel possui nos campos social, econômico, ambiental e de saúde humana.
Companhia aérea tailandesa realiza o primeiro voo comercial utilizando bioquerosene na Ásia
No dia 21 de dezembro, a companhia aérea Thai Airways completou seu primeiro voo teste utilizando bioquerosene de aviação em uma aeronave 777‐200, que saiu do Aeroporto Internacional de Bangkok. No dia seguinte, a companhia realizou outro voo entre as cidades de Bangkok e Chiang Mai (740 km). Esse voo foi o primeiro voo comercial com passageiros na Ásia.
Com o objetivo de alcançar a produção sustentável de biocombustíveis para aviação, a Thai Airlines se unirá a produtores de petróleo; instituições de pesquisa e de educação; fabricantes de aeronaves e motores; e órgãos de governo relacionados à aviação civil no projeto Desenvolvimento de Biocombustíveis Sustentáveis para a Indústria de Aviação (Sustainable Biofuels Development for Aviation Industry). O projeto aspira criar tanto oferta quanto demanda de bioquerosene de aviação por meio de políticas nacionais claras capazes de gerar receitas no setor agrícola.
Fonte: Air Transport World (http://atwonline.com) e Thai Airways (www.thaiairways.com)
Companhia aérea alemã cruza o Oceano Atlântico utilizando bioquerosene A companhia aérea alemã Lufthansa realizou um voo comercial de 8 horas e 20 minutos que saiu de Frankfurt e pousou em Washington. O Boeing 747‐400 reduziu as emissões de CO2 em cerca de 38 toneladas. O voo é parte de um programa que tem como objetivo determinar a viabilidade de utilização de biocombustíveis nas operações de aviação comercial. A Lufthansa já operou 1.187 voos entre as cidades de Hamburg e Frankfurt utilizando a mistura de 50% de bioquerosene em uma aeronave Airbus A321. A empresa calcula que, no somatório dos voos, as emissões de CO2 foram reduzidas em 1.471 toneladas.
Fonte: Air Transport World (http://atwonline.com)
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Análise conjuntural da soja em 2011
O ano de 2011 foi marcado por incertezas no campo e também nos cenários político e econômico, que
afetam diretamente o mercado de soja. No campo, inicialmente, o atraso no plantio da safra 2010/11 no
Brasil e na Argentina levou a apreensões sobre a produtividade. Depois, ganharam destaque os receios
sobre os impactos do clima sobre a safra americana. Quanto a questões políticas e econômicas, podem ser
citadas as instabilidades no Oriente Médio e no norte da África no primeiro semestre e as da zona do euro
no segundo semestre de 2011.
Inicialmente, agentes apostavam que a demanda por soja continuaria a dar o tom altista aos seus preços
em 2011, que poderiam ser ainda mais impulsionados caso ocorressem problemas com a produção
2010/11 na América do Sul. Nesse sentido, nos primeiros meses do ano, as atenções estiveram voltadas ao
desenvolvimento das lavouras no Brasil e na Argentina. Entretanto, com o passar dos meses, a Companhia
Nacional de Abastecimento ‐ Conab foi divulgando dados recordes para a área, produtividade e produção
no Brasil. Na Argentina, no entanto, houve queda na produção em relação ao ano anterior.
A área cultivada com soja no Brasil foi de 24,18 milhões de hectares na temporada 2010/11, 3% maior que
a da safra anterior, segundo a Conab. A produtividade estimada foi de 3.115 kg/ha, 6,4% acima, e a
produção chegou a 75,32 milhões de toneladas, avanço de 9,7%.
Da produção total, a estimativa da Conab era que 33,6 milhões de toneladas seriam exportadas e 40,45
milhões de toneladas seriam esmagadas internamente. Desse processamento interno, seriam produzidas
28,45 milhões de toneladas de farelo de soja e 7,21 milhões de toneladas de óleo de soja. Mais da metade
da produção de farelo deveria ser exportada, enquanto 76,4% da produção de óleo seria consumida
internamente – todos os dados de produção, consumo interno e exportação (exceto de óleo) são recordes.
Registrando o efetivo das exportações brasileiras, a SECEX/MDIC apontou que, entre janeiro e dezembro de
2011, o Brasil exportou cerca de 33 milhões de toneladas de soja em grão, com crescimento de 13,8% em
relação ao acumulado de 2010, sendo o maior volume exportado pelo País. De farelo de soja, em 2011,
foram embarcadas 14,4 milhões de toneladas, quantidade 5% maior que a de 2010 e a maior desde 2005.
Em relação aos embarques de óleo de soja, estes chegaram a 1,53 milhão de toneladas em 2011, volume
9,5% superior ao exportado em 2010.
Ainda no primeiro trimestre de 2011 (período de colheita), observaram‐se recuos nos preços da soja, que
foram influenciados por problemas logísticos para a chegada dos caminhões até o porto de Paranaguá ‐ PR.
Chuvas intensas destruíram pontes das principais rodovias de acesso ao porto. Em algumas semanas, até
mesmo os desembarques de caminhões e embarques de navios foram dificultados pelas chuvas intensas.
Com isso, agentes realçaram as preocupações com o espaço disponível nos armazéns em algumas regiões
do interior e com o elevado custo do transporte até o porto.
As dificuldades de embarque da soja brasileira e a elevação das cotações na Bolsa de Chicago baixaram os
prêmios de exportação, que voltaram a ser negativos no primeiro semestre de 2011, depois de terem se
mantido positivos para o grão desde maio de 2008. Agentes também citaram o fato de os prêmios para o
produto argentino terem se reduzido, distanciando‐se dos valores observados no mercado brasileiro, o que
vinha a ser fator negativo para o Brasil. Em meados de maio, no entanto, diante da maior demanda para
exportação, os prêmios brasileiros voltaram a operar no positivo.
De modo geral, pode‐se dizer que o mercado de soja, em 2011, passou por vários momentos de incertezas
quanto à tendência dos preços. A dificuldade de se estimar o tamanho da nova safra, especialmente dos
Estados Unidos, e as preocupações com a economia mundial, principalmente a europeia, que influenciara a
demanda agregada, mantiveram agentes em alerta por longos períodos.
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Em setembro, as cotações de soja em grão e derivados passaram a refletir a instabilidade econômica
mundial com maior intensidade. O resultado foram oscilações mais expressivas dos contratos futuros, no
Brasil e em Chicago, que chegaram aos preços no físico nacional. Diante disso, as cotações em dólar nas
bolsas e no físico brasileiro (Indicadores CEPEA) chegaram aos menores níveis do ano. Já em Reais, nas
praças brasileiras, a média mensal de setembro chegou a ser uma das maiores do ano – especialmente nos
portos e nas regiões de Mato Grosso.
Próximo do encerramento do ano, informações levantadas pelo CEPEA junto a seus colaboradores apontam
que haveria apenas cerca de 5% da soja da temporada 2010/11 para ser comercializada. Os preços
oferecidos por compradores e pedidos por vendedores, no entanto, permaneceram distantes, dificultando
novos fechamentos. Em relação aos valores futuros, entre 2010 e 2011, houve fortes quedas. Para o
primeiro vencimento da soja na Bolsa de Chicago (CME/CBOT), os preços recuaram 14% em 2011 – até o
dia 28 de dezembro. Mesmo com a queda acumulada, na média do ano, os valores ficaram 25,7% maiores
que em 2010.
Para o farelo de soja, o primeiro vencimento recuou 16,3% em 2011 na Bolsa de Chicago, mas teve média
anual 14,3% maior que a de 2010. Para o óleo de soja, o primeiro vencimento acumulou perda de 10,3% se
comparado ao último dia de 2010, mas também com alta, de 31,2%, sobre a média geral de 2010.
No físico brasileiro, a média ponderada das regiões paranaenses, refletida no Indicador CEPEA/ESALQ,
também recuou 4,6% ao longo de 2011, mas sua média anual foi 16,1% acima da de 2010. O Indicador
ESALQ/BM&FBovespa (produto transferido para armazéns do porto de Paranaguá), em Reais, teve ligeira
baixa de 0,8% em 2011, com média anual 16,5% superior à de 2010. Em dólar, as variações são,
respectivamente, de ‐11,9% e de +22,6%.
Fonte: Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada – CEPEA/ESALQ/USP (www.cepea.esalq.usp.br)
BNDES cria programa de R$ 4 bi para renovação e ampliação de canaviais
O BNDES criou um novo programa para incentivar a produção de cana‐de‐açúcar por meio de financiamentos à renovação dos canaviais antigos e à ampliação da área plantada. O BNDES Prorenova tem orçamento de R$ 4 bilhões e seu lançamento estimula a renovação e ampliação dos canaviais, condição fundamental para aumentar a produtividade da lavoura brasileira de cana‐de‐açúcar e, assim, reduzir a ociosidade industrial da produção de açúcar e etanol.
O programa tem vigência até 31 de dezembro deste ano, e espera‐se que os recursos possam financiar a renovação e/ou ampliação de mais de 1 milhão de hectares de cana‐de‐açúcar. Com o aumento da disponibilidade de matéria‐prima, a expectativa é de que a produção de etanol tenha um incremento de 2 a 4 bilhões de litros entre 2013 e 2014, o que representaria um crescimento de mais de 10% em relação à safra atual.
As operações do BNDES Prorenova serão indiretas, ou seja, realizadas por intermédio de agentes financeiros. Para médias‐grandes e grandes empresas (aquelas com receita operacional bruta igual ou superior a R$ 90 milhões), a taxa de juros é composta de TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) mais 1,3% de remuneração básica do BNDES. Há ainda a taxa de intermediação financeira de 0,5% e a remuneração do agente repassador, negociada entre este e o beneficiário.
O programa conta com participação máxima do BNDES de até 80% dos itens financiáveis. O prazo total está limitado a 72 meses, incluindo o prazo de carência de, no máximo, 18 meses. Para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), já existe apoio por meio do BNDES Automático (operações abaixo de R$ 20 milhões), com condições ainda mais vantajosas. Hoje, a remuneração básica do Banco referente às operações do BNDES Automático com MPMEs é de apenas 0,9%. Nesses casos, a participação máxima do BNDES pode chegar até a 90% dos itens financiáveis.
Fonte: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES (www.bndes.gov.br)
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Redução da alíquota de ICMS sobre o etanol em Minas Gerais
O Governo do Estado de Minas Gerais (MG) reduziu de 22% para 19% a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incide sobre o etanol combustível. Esta medida, prevista na Lei Estadual nº 19.989, de 29 de dezembro de 2011, entrou em vigor a partir do dia 1° de janeiro de 2012. A inciativa contribuirá para deixar o biocombustível mais competitivo no Estado.
Segundo o Levantamento da CONAB, a área destinada à cana‐de‐açúcar no estado de Minas Gerais equivale a 9% da área total da cana plantada no País. O estado apresentou uma expressiva expansão de 12% em relação à safra anterior, incremento de 83,1 mil hectares. Devido à quebra de safra da região Centro‐Sul, a produção de açúcar manteve‐se no patamar dos 3,2 milhões de toneladas e a produção de etanol teve uma redução de 23% em relação à safra anterior. O estado produziu 2 bilhões litros de etanol na atual safra.
Congresso norte‐americano não renova subsídios a biodiesel
Os produtores norte‐americanos de biodiesel não poderão mais contar com o subsídio de US$ 1 por galão a partir de 1º de janeiro de 2012. O Congresso dos EUA entrou em recesso no dia 26 de dezembro e não houve tempo para que os congressistas se mobilizassem para manter o incentivo. O setor produtivo norte‐americano espera uma aprovação da extensão do incentivo tão logo seja possível em 2012.
O subsídio ao biocombustível chegou a ser suspenso em 2010, quando diversas usinas do país tiveram de parar a produção. A produção de 2010 patingiu cerca de 315 milhões de galões (1,2 milhões de m³), o menor nível desde 2006. Em dezembro de 2010, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, sancionou a H.R. 4853, a Lei de Incentivos Tributários, Reautorização do Seguro Desemprego e Criação de Empregos (Tax Relief, Unemployment Insurance Reauthorization, and Job Creation Act of 2010). A legislação, que refletiu a estrutura do acordo tributário realizado entre o presidente Obama e o Congresso, estendeu retroativamente o incentivo tributário de US$ 1 por galão de biodiesel até o fim de 2011.
O incentivo tributário do biodiesel estava estruturado de forma que o preço do biodiesel americano fosse competitivo com o diesel convencional. Diferentemente do que acontece no Brasil, onde há a obrigatoriedade da mistura, nos EUA a mistura é opcional. Assim, faz‐se necessário que o contribuinte americano arque com o subsídio para estimular o uso do biodiesel naquele país. Apenas em 2011, o governo norte‐americano gastou mais de US$ 800 milhões no incentivo à produção de biodiesel.
Fonte: National Biodiesel Board ‐ NBB (www.biodiesel.org) e Portal Energia Hoje (www.energiahoje.com)
Embrapa implantará polos de pesquisa em girassol no Piauí
O Piauí irá trabalhar, a partir deste ano, para consolidar a cultura do girassol como mais uma alternativa à produção de biocombustível. O trabalho será desenvolvido pela Embrapa Meio‐Norte por do projeto Transferência de Tecnologias e Comunicação para a Produção Sustentável do Girassol no Semiárido Brasileiro. A unidade irá atuar em várias frentes com um plano de ação e oito atividades em Teresina e em mais cinco municípios do estado. No plano de ação, em Teresina, a unidade irá sistematizar, organizar e disponibilizar todas as informações sobre a cultura do girassol no Nordeste brasileiro. Nas atividades, o trabalho será concentrado na implantação de pólos demonstrativos sobre sistemas de produção e na capacitação de produtores e técnicos, com reuniões, cursos, palestras e dias de campo.
O projeto é liderado pela Embrapa Soja, com sede em Londrina, no Paraná, e será executado em todo o Nordeste pelas unidades Embrapa Semiárido; Embrapa Tabuleiros Costeiros; Embrapa Algodão; Embrapa Milho e Sorgo; e Embrapa Meio‐Norte. Participam também das ações a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola, o Instituto Agronômico de Pernambuco e a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais. O Projeto é financiado pela Petrobras Biocombustível e tem um orçamento de R$ 818 mil.
Fonte: Embrapa Meio‐Norte (www.cpamn.embrapa.br)
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Brasil avança no mapeamento dos genes da cana‐de‐açúcar
A Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) desvendaram, em
2011, cerca de 10,8 gigapares de bases do DNA da cana, 33 vezes o produto dos dois anos do projeto
Genoma Cana, encerrado em 2001, que mapeou os genes expressos da planta.
O resultado faz parte de dois projetos temáticos que buscam o mapeamento dos genes da cana‐de‐açúcar,
com conclusão prevista para 2013. Dada a complexidade do genoma, 300 regiões já estão organizadas em
trechos maiores do que 100 mil bases, que contém de 5 a 14 genes contíguos de cana.
Os pesquisadores querem ir além do Genoma Cana, tanto na quantidade de dados como no funcionamento
do genoma da planta. Estudos de gramíneas como sorgo e arroz mostraram que, para melhorar a
produtividade das plantas, é preciso saber como a atividade dos genes é controlada.
A pesquisa é um exemplo de como o conhecimento sobre cana‐de‐açúcar e etanol avançou nos últimos 15
anos com apoio da FAPESP. Do projeto Genoma Cana, que mapeou os genes expressos da cana‐de‐açúcar
entre 1998 e 2001, ao Programa FAPESP de Pesquisa em Bioenergia (Bioen), iniciado em 2008, a Fundação
vem patrocinando um grande esforço de investigação, que articula pesquisadores de várias áreas do
conhecimento, com o objetivo de aprimorar a produtividade do etanol brasileiro e avançar em ciência
básica e tecnologia relacionadas à geração de energia de biomassa.
Fonte: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo ‐ FAPESP (http://agencia.fapesp.br)
Divulgação do Releilão de Biodiesel referente ao 24º Leilão de Biodiesel
Seguindo as diretrizes dadas pela Portaria MME nº 469/2011, foi divulgado, pela Agência Nacional do Petroleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP, em seu sítio na Internet, o resultado da comercialização de biodiesel pelos produtores de diesel referente ao 24º Leilão de Biodiesel promovido pela ANP, com entregas no 1º trimestre de 2012. No quadro a seguir, são apresentados os dados divulgados.
Volume
Comercializado
Preço Médio
de Venda
(m³) (R$ / m³)
PETROBRAS ADM Rondonópolis MT 5.500 2.320
PETROBRAS Amazonbio Ji Paraná RO 2.305 2.437
PETROBRAS Araguassú Porto Alegre do Norte MT 300 2.475
PETROBRAS Barralcool Barra dos Bugres MT 7.200 2.490
PETROBRAS Binatural Formosa GO 1.850 2.507
PETROBRAS Biocamp Campo Verde MT 16.498 2.484
PETROBRAS Biocapital Charqueada SP 4.089 2.495
PETROBRAS Biocar Dourados MS 1.850 2.442
PETROBRAS Bionasa Porangatu GO 17.150 2.472
PETROBRAS Biopar MT Nova Marilândia MT 2.200 2.475
PETROBRAS Biopar PR Rolândia PR 5.000 2.460
PETROBRAS Biotins Paraíso do Tocantins TO 4.000 2.596
PETROBRAS Brasil Ecodiesel Iraquara BA 3.536 2.580
PETROBRAS Brasil Ecodiesel Porto Nacional TO 13.515 2.610
PETROBRAS BSBios Marialva Marialva PR 24.250 2.456
PETROBRAS BSBios P.Fundo Passo Fundo RS 31.800 2.448
PETROBRAS Caibiense Rondonópolis MT 2.000 2.380
PETROBRAS Camera Ijuí RS 28.800 2.438
PETROBRAS Caramuru‐IPA Ipameri GO 23.000 2.381
Produtor de
Diesel
Unidade Produtora
de BiodieselMunicípio UF
(continua na próxima página)
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PETROBRAS Caramuru‐SSIM São Simão GO 35.800 2.441
PETROBRAS Cesbra Volta Redonda RJ 6.000 2.630
PETROBRAS Cooperbio‐Cuiabá Cuiabá MT 18.350 2.478
PETROBRAS Delta Rio Brilhante MS 10.710 2.437
PETROBRAS Fiagril Lucas do Rio Verde MT 30.900 2.453
PETROBRAS Granol GO Anápolis GO 44.050 2.472
PETROBRAS Granol RS Cachoeira do Sul RS 34.150 2.431
PETROBRAS Grupal Sorriso MT 3.665 2.426
PETROBRAS JBS Lins Lins SP 27.000 2.495
PETROBRAS Minerva Palmeiras de GO 500 2.473
PETROBRAS Oleoplan Veranópolis RS 52.050 2.433
PETROBRAS Olfar Erechim RS 33.995 2.470
PETROBRAS PBio BA Candeias BA 37.000 2.575
PETROBRAS PBio CE Quixadá CE 10.850 2.628
PETROBRAS PBio MG Montes Claros MG 19.750 2.536
559.613 2.473TOTAL
Fonte: ANP (www.anp.gov.br > Biocombustíveis > Biodiesel)
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BIODIESEL
Biodiesel: Evolução da Produção e da Capacidade Produtiva Mensais
Em dezembro de 2011, dados preliminares com base nas entregas dos leilões promovidos pela ANP mostram que a produção estimada no último mês foi de 232 mil m³. No acumulado do ano, acrescido da estimativa para dezembro, a produção atingiu 2.661 mil m³, um aumento médio de 12% em relação ao mesmo período de 2010 (2.386 mil m³).
A capacidade instalada, em dezembro de 2011, ficou em 6.019 mil m³/ano (524 mil m³/mês). Dessa capacidade, 78% são referentes às empresas detentoras do Selo Combustível Social.
Biodiesel: Atos Normativos e Autorizações de Produtores em Novembro
Atos Normativos Avisos de Adjudicação e Homologação do Leilão 066/2011 ‐ ANP – referente à aquisição de biodiesel
para o 1º trimestre 2012 publicados nos DOU de 13, 27 e 29 de dezembro de 2011.
Produtores Autorização de Construção no 571/2011 (Oleoplan/PR – capacidade de 1050 m³/d); Autorização de Comercialização no 570/2011 (Bianchini/RS – capacidade de 900 m³/d); e
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Renovação da Concessão de Uso do Selo Combustível Social para as empresas Fertibom/SP, Granol/GO e Biocapital/SP.
Testes e Usos Específicos
Autorizações ANP nos 549/2011 (Viação Campo Belo ‐ uso específico de B20 – São Paulo‐SP), 550/2011 (Tupi Transporte Urbanos Piratininga ‐ uso experimental de combustível não especificado – etanol hidratado com 5% de maximizador de ingnição – São Paulo‐SP) e 558/2011 (Viação Gutasa ‐ uso específico de B20 – São Paulo‐SP).
Biodiesel: Localização das Unidades Produtoras
Biodiesel: Evolução de Preços e Margens
O gráfico a seguir apresenta a evolução de preços de biodiesel (B100) e de diesel no produtor, na mesma base de comparação (com PIS/COFINS e CIDE, sem ICMS). Os demais gráficos mostram os preços de venda da mistura obrigatória ao consumidor e ao posto revendedor final. Mostra‐se, também, o comportamento das margens de revenda.
Região nº usinasCapacidade Instalada
mil m3/ano %
N 5 205 3%
NE 6 741 12%
CO 25 2.395 40%
SE 13 1.144 19%
S 8 1.534 26%
Total 57 6.019 100% OBS: contempla apenas usinas com Autorização de Comercialização na ANP e Registro Especial na RFB/MF. Posição em 31/12/2011
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No mês de dezembro, o preço médio de venda da mistura B5 ao consumidor apresentou um acréscimo de 0,1%, na média nacional, em relação ao mês anterior. No preço intermediário (venda pelas distribuidoras aos postos revendedores), houve 0,2% de acréscimo..
A margem bruta de revenda da mistura B5, por sua vez, apresentou um decréscimo de 0,7%. É importante lembrar que esta margem é calculada pela diferença entre o preço de venda ao consumidor final e o preço de aquisição do produto pelo posto revendedor. Representa, em tese, a lucratividade bruta do posto revendedor por cada litro de combustível comercializado.
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Biodiesel: Evolução das Entregas nos Leilões e Demanda Estimada
O gráfico abaixo apresenta as entregas nos leilões promovidos pela ANP e nos leilões de estoque. Mostra‐se, também, a demanda de biodiesel estimada.
O desempenho médio das entregas nos leilões públicos promovidos pela ANP é mostrado no gráfico a seguir. Contratualmente, a faixa de variação das entregas permitida é entre 90% e 110% na média trimestral. Em dezembro, terceiro mês das entregas do 23º Leilão, a performance média ficou em 98%, mesma média apresentada para os três meses de entrega deste leilão, 98%.
Biodiesel: Evolução dos Preços das Matérias‐Primas
O gráfico abaixo apresenta a evolução histórica do preço da soja em grão em São Paulo, Bahia e Mato Grosso.
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Na continuação, apresentamos as séries históricas do preço do óleo de soja em São Paulo, em Rosário (Argentina) e na Bolsa de Chicago (Estados Unidos), estas últimas convertidas para Real (R$) por litro.
No gráfico a seguir, apresentamos as cotações internacionais de outras matérias‐primas utilizadas na produção de biodiesel. Posteriormente, apresentamos as cotações do sebo bovino.
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No próximo gráfico, é mostrada a variação acumulada do óleo e do grão de soja.
No gráfico a seguir, apresentamos as cotações dos preços de exportação e importação brasileiras de matérias‐primas que podem ser utilizadas na produção de biodiesel. Na sequência, apresentamos uma comparação entre os preços do óleo de soja em São Paulo e os preços do óleo de soja nas exportações brasileiras.
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O gráfico abaixo apresenta a evolução de preços do biodiesel nos leilões promovidos pela ANP, comparados a outras commodities. Todos os valores foram convertidos para uma mesma base (US$/BBL), sem tributos.
As cotações de insumos alcoólicos utilizados na produção de biodiesel são apresentadas na continuação.
Biodiesel: Evolução da Participação das Matérias‐Primas
O gráfico a seguir apresenta a evolução da participação das matérias‐primas utilizadas na produção de biodiesel. No mês de novembro, a participação das três principais matérias‐primas foi: 73,0% (soja), 16,3% (gordura bovina) e 5,6% (algodão).
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Biodiesel: Evolução da Distribuição Regional da Produção
A produção regional, em novembro de 2011, apresentou a seguinte disribuição: 34,0% (Centro‐Oeste), 36,9% (Sul), 17,8% (Sudeste), 10,4% (Nordeste) e 0,9% (Norte).
Biodiesel: Não Conformidades no Óleo Diesel (B5)
A ANP analisou 6.889 amostras da mistura B5 comercializada no mês de dezembro. O teor de biodiesel fora das especificações representou 3,8% do total de não conformidades identificadas. Em novembro, o teor de biodiesel representou 4,4% do total de não conformidades.
Biodiesel: Evolução do Consumo em Países Selecionados
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ETANOL
Etanol: Evolução da Produção e Consumo Mensais
No mês de dezembro, foram processadas 14,3 milhões de toneladas de cana, queda de 66% em relação à moagem de novembro e queda de 36,7% em relação ao mesmo mês da safra anterior. De acordo com os produtores, até o final de dezembro, cerca de 7 unidades no Centro‐Sul ainda não haviam encerrado a safra.
Em 2011, foram produzidos 22,96 bilhões de litros de etanol, volume 17,8% menor que o ano anterior. O hidratado totalizou 14,26 bilhões de litros, volume 28,4% a menos que o ano anterior, já a produção de anidro somou 7,88 bilhões de litros, volume 8,5% superior.
Em dezembro, o consumo de etanol carburante apresentou uma queda de 8% em relação ao mês anterior. O hidratado foi o principal responsável por esta redução no consumo, redução de 11,7%. Já o anidro teve uma redução de 2,8%.
Em 2011, o consumo de etanol carburante foi de 20,7 bilhões de litros de etanol (8,4 bilhões de litros de anidro e 12,3 bilhões de litros de hidratado), retração de 11% em relação ao ano anterior.
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Etanol: Evolução das Exportações
Em dezembro, as exportações brasileiras de etanol foram de 199,3 mil m3. O preço médio (FOB), em dezembro, teve um leve aumento de 0,88% em relação ao mês anterior, atingindo o valor de US$ 0,88/litro. Os principais destinos, em dezembro, foram EUA (114 mil m3), Coreia do Sul (25,9 mil m3) e Japão (25,2 mil m3).
Em 2011, foram exportados 1,96 milhões de m3 de etanol, um aumento de 3,4% em relação ao ano anterior. O mercado norte‐americano foi o principal destino das exportações brasileiras deste biocombustível em 2011, de forma direta e indireta (via CBI – CAFTA), totalizou 994 mil m3, 50,6% das exportações brasileiras e 117% superior ao ano anterior. A Coreia do Sul foi o segundo principal destino com 303, mil m3, representando 15% das exportações brasileiras. O Japão foi o terceiro com 282,7 mil m3, 14% das exportações deste biocombustível.
As importações brasileiras de etanol, em dezembro, somaram 275,4 mil m³ de etanol. O preço médio (FOB) dessas importações foi de US$ 0,724/litro. As importações de etanol totalizaram em 2011, 1.150 mil m³, com um preço médio de US$ 0,731/litro. Os Estados Unidos foram os principais fornecedores de Etanol para o Brasil, representando 94,6% do volume total importado pelo País, seguido pelo Reino Unido com 4,4% do volume total.
De acordo com as informações as exportações brasileiras de etanol superaram as importações em 810 milhões de litros em 2011. Se restringimos o ano aos meses que que estão na safra 2011/12, ou seja, de abril a dezembro, este volume cai para 509 milhões de litros.
Etanol: Evolução da Frota Flex‐Fuel
O número de licenciamento de veículos leves em dezembro de 2011 foi de 329,1 mil, apresentando uma redução de 8,9% em relação a dezembro de 2010. Desse total, os carros flex‐fuel representaram 82%.
Em 2011, o setor automotivo alcançou a marca de 15,38 milhões de veículos flex‐fuel licenciados desde 2003 e a sua participação estimada na frota total de veículos leves é de 50%. Apenas em 2011 foram licenciados 2,848 milhões de veículos flex‐fuel, que representam 83,1% do total licenciado. A representatividade da tecnologia flex‐fuel já foi maior e obteve seu auge em 2009 com 88,2% do total licenciado. Exalta‐se o aumento da participação dos veículos à gasolina, devido ao aumento das importações. Em 2011, a participação dos importados no lincencimento total foi de 23,6%, enquanto que em 2010, esse valor foi de 18,8%.
Mesmo com o avanço dos veículos estrangeiros, a produção nacional em 2011 cresceu 0,7% em relação ao ano anterior e atingiu a marca dos 3,406 milhões de veículos produzidos no País. Desta produção, 541,5 mil
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veículos foram exportados, cerca de 16% do valor total. A exportação teve um crescimento de 7,7% em relação a 2010.
Etanol: Atos Normativos
Medidas Provisórias Medida Provisória nº 554, de 23/12/11, autoriza a União a conceder subvenção econômica, sob a
forma de equalização das taxas de juros, nas operações de financiamento para a estocagem de etanol combustível.
Medida Provisória nº 556, de 23/12/11, fixa um novo teto para a alíquota máxima da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE), incidente na importação e na comercialização no mercado interno do etanol. O novo limite é de R$ 602,00 por m3. Esta ação não traz impactos na tributação do biocombustível, nem aumento da carga tributária, pois a alíquota efetiva, fixada por Decreto, continua com o valor zero. Apenas estendeu o limite máximo, que poderá ser usado em momentos específicos para contribuir, via influência da tributação nos preços relativos dos combustíveis, como um mecanismo para melhor equilibrar oferta e demanda no mercado interno.
Etanol: Evolução dos Preços do Etanol Hidratado
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Etanol: Evolução das Margens de Comercialização do Etanol Hidratado
Etanol: Evolução de Preços de Anidro e Hidratado no Produtor (Centro‐Sul)
Em dezembro, o preço médio do etanol anidro e do hidratado no produtor tiveram uma leve queda em relação a média anterior. O etanol anidro teve um recuo de 2%, atingindo o valor médio de R$ 1,35/litro. Já o hidratado teve um recuo de 2,7%, atingindo o valor médio de R$ 1,24/litro. O preço do anidro está 8,9% maior que o preço do hidratado. Comparado aos preços de dezembro de 2010, em 2011, o anidro está 12% maior e o hidratado 15% maior.
Etanol: Evolução de Preços de Exportação e Etanol Anidro no Produtor
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Etanol: Evolução Histórica da Paridade de Preços – Média Mensal
Etanol: Paridade de Preço – Semana de 25.12.2011 a 31.12.2011
A paridade de preços, na última semana de dezembro de 2011, não favoreceu o consumo de etanol hidratado em veículos flex‐fuel em todas as regiões brasileiras. Apenas Goiânia teve paridade abaixo de 70%, a cidade de Boa Vista e Florianópolis tiveram as maiores paridades, acima de 88%. São Paulo apresentou paridade próxima a 71,8%. Desde setembro de 2010, a paridade nas capitais brasileiras não apresenta valor abaixo dos 70%.
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Etanol: Evolução do Consumo em Países Selecionados
Etanol: Evolução de Preços do Açúcar e do Petróleo em Relação ao Etanol
Em dezembro, o preço do açúcar apresentou queda de 3,4%, alcançando o valor aproximado de US$ 515/ton. O preço do açúcar está 32% menor do que o praticado em dezembro de 2010. O preço do anidro ainda se mantém em patamar superior ao da gasolina na refinaria. No mês de dezembro, seu preço médio ficou 26% acima do preço da gasolina. O Petróleo tipo Brent apresentou um leve recuo e, desde fevereiro, permanece em um patamar superior ao da gasolina nas refinarias brasileiras.
Etanol: Não Conformidades na Gasolina C A ANP analisou 7.382 amostras de gasolina C no mês de dezembro. A não conformidade (NC) teor de etanol, correspondeu a 48,7% do total das não conformidades. Em novembro, esta NC representou 51,4%.
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Etanol: Não Conformidades no Etanol Hidratado
A ANP analisou 3.716 amostras de etanol hidratado no mês de dezembro, das quais 91 apresentaram não conformidades, representando 2,45%. A maioria das não conformidades se refere a aspecto e cor fora das especificações da ANP.
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Distr ibuição do Boletim A distribuição do Boletim Mensal dos Combustíveis Renováveis é feita gratuitamente por e‐mail. Aqueles interessados em receber mensalmente essa publicação, favor solicitar cadastramento na lista de distribuição, mediante envio de mensagem para o endereço [email protected]. O Boletim também está disponível para download no sítio http://www.mme.gov.br/spg/menu/publicacoes.html
Equipe do Departamento de Combustíveis Renováveis Ricardo de Gusmão Dornelles (Diretor), Poliana Ferreira de Souza, Henrique Soares Vieira Magalhães, Luciano Costa de Carvalho, Marlon Arraes Jardim Leal, Paulo Roberto M. F. Costa, Raphael Ehlers dos Santos e Ricardo Borges Gomide.