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Publicado em 16.09.2013 EDIÇÃO N o 67 Agosto/2013 S UMÁRIO Destaques 2 Biodiesel Produção 13 Capacidade 13 Localização 14 Atos Normativos 15 Preços e Margens 15 Entregas dos Leilões 16 Preço das MatériasPrimas 17 Participação das MatériasPrimas 20 Produção Regional 22 Não Conformidades no Diesel B 22 Consumo Internacional 22 Etanol Produção e Consumo 23 Atos Normativos 24 Exportação e Importações Frota FlexFluel 25 Preços da CanadeAçúcar 19 Preços 26 Margens 27 Paridade de Preços 27 Preços do Açúcar 28 Não Conformidades 29 Consumo Internacional 29 Biocombustíveis Variação de MatériasPrimas e do IPCA 30 Números do Setor 30 A PRESENTAÇÃO Nesta edição, são apresentadas informações e dados atualizados relativos à produção e aos preços dos biocombustíveis. Como destaques principais do mês, temos: Início de operação do Alcoduto (trecho Ribeirão Preto – Paulínia); Conab publica nova estimativa da moagem de canadeaçúcar; CEPEA: “Em julho, os preços da soja em grão estiveram bastante instáveis”; CNPq abre Seleção Pública de Projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação voltados para a Cadeia Produtiva do Biodiesel; II Simpósio Nacional de Biorrefinarias acontecerá de 24, 25 e 26 de setembro de 2013 em Brasília; Colômbia realiza seu primeiro voo comercial utilizando biocombustível; Os resultados do 32º Leilão de Biodiesel; Uma compilação dos dados do 26º ao 32º leilão de biodiesel; e Os resultados do 1º e 2º Leilões de Opções de Compra da Petrobras. O Boletim é parte do esforço contínuo do Departamento de Combustíveis Renováveis (DCR) em tornar transparentes as informações sobre biocombustíveis, divulgandoas de forma consolidada a agentes do setor, órgãos públicos, universidades, associações, imprensa e público em geral. O Boletim é distribuído gratuitamente por email e está disponível para consulta no endereço virtual www.mme.gov.br/spg/menu/publicacoes.html. Muito obrigado, A Equipe do DCR Ministério de Minas e Energia Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis Departamento de Combustíveis Renováveis BOLETIM MENSAL DOS COMBUSTÍVEIS RENOVÁVEIS

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   Publicado em 16.09.2013

                                  

 

 

 

 

 

 

 

EDIÇÃO No 67 

Agosto/2013 

SUMÁRIO Destaques  2 

Biodiesel   

  Produção   13 

  Capacidade  13 

  Localização  14 

  Atos Normativos  15 

  Preços e Margens  15 

  Entregas dos Leilões  16 

  Preço das Matérias‐Primas  17 

 Participação das Matérias‐Primas 

20 

  Produção Regional  22 

 Não Conformidades no Diesel B 

22 

  Consumo Internacional   22 

Etanol   

  Produção e Consumo  23 

  Atos Normativos  24 

  Exportação e Importações      

  Frota Flex‐Fluel  25 

  Preços da Cana‐de‐Açúcar  19 

  Preços  26 

  Margens   27 

  Paridade de Preços  27 

  Preços do Açúcar  28 

  Não Conformidades  29 

  Consumo Internacional  29 

Biocombustíveis   

 Variação de Matérias‐Primas e do IPCA  

30 

  Números do Setor   30 

APRESENTAÇÃO 

Nesta edição,  são  apresentadas  informações e dados atualizados  relativos  à  produção  e  aos  preços  dos biocombustíveis. Como destaques principais do mês, temos: 

Início  de  operação  do Alcoduto  (trecho  Ribeirão  Preto  – Paulínia);  

Conab  publica  nova  estimativa  da moagem  de  cana‐de‐açúcar; 

CEPEA:  “Em  julho,  os  preços  da  soja  em  grão  estiveram bastante instáveis”; 

CNPq  abre  Seleção  Pública  de  Projetos  de  Pesquisa, Desenvolvimento  e  Inovação  voltados  para  a  Cadeia Produtiva do Biodiesel; 

II Simpósio Nacional de Biorrefinarias acontecerá de 24, 25 e 26 de setembro de 2013 em Brasília; 

Colômbia  realiza  seu  primeiro  voo  comercial  utilizando biocombustível; 

Os resultados do 32º Leilão de Biodiesel;  

Uma  compilação  dos  dados  do  26º  ao  32º  leilão  de biodiesel; e 

Os resultados do 1º e 2º Leilões de Opções de Compra da Petrobras. 

O  Boletim  é  parte  do  esforço  contínuo  do Departamento  de  Combustíveis  Renováveis  (DCR)  em  tornar transparentes  as  informações  sobre  biocombustíveis, divulgando‐as  de  forma  consolidada  a  agentes  do  setor, órgãos  públicos,  universidades,  associações,  imprensa  e público em geral.  

O  Boletim  é  distribuído  gratuitamente  por  e‐mail  e está  disponível  para  consulta  no  endereço  virtual www.mme.gov.br/spg/menu/publicacoes.html. 

 

Muito obrigado, 

 

A Equipe do DCR 

 

Ministério de Minas e Energia Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis Departamento de Combustíveis Renováveis

BOLETIM MENSAL DOS COMBUSTÍVEIS RENOVÁVEIS 

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BOLET IM  MENSAL  DOS  COMBUST ÍVE I S  RENOVÁVE I S                                                                                                                      NO 67  AGOSTO/2013 

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DESTAQUES 

Início de operação do Alcoduto (trecho Ribeirão Preto – Paulínia) 

No  dia  12  de  agosto  foi  realizada  cerimônia  de  início  de  operação  do  alcoduto  que  liga  as  cidades  de Ribeirão  Preto  a  Paulínia,  listado  no  Programa  de Aceleração  do  Crescimento  –  PAC  2,  em  evento  que contou com a presença da excelentíssima Presidenta da República e do senhor Ministro de Minas e Energia, dentre outras autoridades.  

O  empreendimento  faz  parte  do  Sistema  de  Escoamento  de  Etanol  da  Logum  Logística  S.A.,  empresa formada pela Petrobras, Raizen, Copersucar e Odebrecht com acionária de 20% cada e Uniduto e Camargo 

Correa  com  10%  de  participação  cada. A  Logum  tem  como missão  implantar  e  operar  um  abrangente sistema logístico multimodal para o transporte de etanol, desde as regiões produtoras do Centro‐Oeste até as regiões de grande consumo e à costa brasileira para a exportação e cabotagem.      

O  projeto  se  divide  em  9  fases  que  incluem  a  construção  de  dutos  e  terminais  coletores  de  etanol. O alcoduto, quando todos os trechos estiverem concluídos, atravessará 45 municípios,  ligando as principais regiões de produção de etanol nos estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e São Paulo ao principal Centro de Armazenagem no município de Paulínia/SP de onde o etanol  será  transportado para entrega  nas  Regiões  Metropolitanas  de  São  Paulo  e  Rio  de  Janeiro,  além  da  saída  para exportação/cabotagem. O duto completo deverá operar a partir de 2017 e o  investimento total acima de 6,5 bilhões de reais.  

O  trecho em operação que  liga a cidade de Ribeirão Preto a Paulínia  tem extensão de 208 quilômetros, capacidade  de  movimentar  13  milhões  de  m3  por  ano  e  investimento  da  ordem  de  R$  1  bilhão  na construção de um terminal coletor de Etanol em Ribeirão Preto e de um Duto  ligando este terminal a um parque de tanques na Refinaria de Paulínia.  

Além do alcoduto, a Lógum irá implantar o projeto Hidrovia Tietê – Paraná que viabilizará o transporte de 9 milhões de m3 de etanol por ano de uma área em expansão na produção de etanol (oeste paulista e Mato Grosso do Sul) para o principal centro consumidor do país (região metropolitana de São Paulo). O projeto, que  também  está  no  PAC  2,  prevê  o  investimento  de  R$  1,365 milhão  na  construção  de  barcaças  e empurradores, centros coletores e um poliduto de pequena extensão.  

Fonte: Ministério de Minas e Energia ‐ MME (www.mme.gov.br) 

Conab publica nova estimativa da moagem de cana‐de‐açúcar 

No  final  de  agosto,  a  Companhia  Nacional  de  Abastecimento  –  Conab,  publicou  uma  nova estimativa para a safra 2013/14 de cana‐de‐açúcar. A nova projeção aponta para uma moagem de 652 milhões  de  toneladas,  aumento  de  10,7%  em  relação  à  safra  2012/13,  que  foi  de  588,9 milhões de toneladas, da mesma ordem da primeira estimativa, realizada em maio de 2013 (653 milhões de toneladas).  

Em destaque está o forte crescimento da produção de etanol que atingirá 27,1 milhões de m3 no final da safra, 12 milhões de m3 anidro e 15,1 milhões de m3 hidratado, crescimento de 15% em relação à safra passada. O segundo  levantamento da CONAB aditou 1,4 milhão de m3 ao volume total de etanol divulgado pela Empresa em maio de 2013. O crescimento de 5,4% na produção em relação ao primeiro  levantamento está associado à  redução de 6,3% na produção de açúcar do primeiro levantamento, que passará a ser de 40,9 milhões de toneladas de açúcar.  

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 A Conab estima, ainda, uma produtividade média de 74,1  toneladas de cana por hectare, 6,8% maior do que a da safra 2012/13, que foi de 69,4 toneladas/ha. 

Fonte: Companhia Nacional de Abastecimento – Conab (www.conab.gov.br) 

Em julho, os preços da soja em grão estiveram bastante instáveis 

ANÁLISE  CEPEA  – Os  preços  da  soja  em  grão  estiveram  bastante  instáveis  no  correr  de  julho. Do  lado vendedor, a expectativa era de recuperação dos valores da oleaginosa neste segundo semestre, por conta da entressafra. Assim,  sem necessidades  imediatas de  fazer caixa,  sojicultores estiveram  retraídos.  Já do lado comprador, muitos apostavam em quedas nas cotações, fundamentados na possível maior oferta do produto dos Estados Unidos. No acumulado de julho, porém, as baixas prevaleceram. 

Na primeira quinzena do mês, as condições climáticas desfavoráveis ao desenvolvimento das  lavouras de soja norte‐americanas (clima quente e seco) ainda sustentavam os preços na CME/CBOT (Bolsa de Chicago). Entretanto,  na metade  de  julho,  as  cotações  da  soja  em  grão  nos mercados  internacional  e  brasileiro registraram quedas expressivas. O setor já estava atento ao fato de que as diferenças entre os valores dos contratos na CME/CBOT até  julho e os seguintes  levariam a quedas expressivas no mercado  físico norte‐americano e, consequentemente, no Brasil. Este cenário baixista foi reforçado pela melhora nas condições climáticas às lavouras dos EUA, fazendo com que estimativas ainda indicassem produção recorde.  

Apesar  disso,  nas  duas  últimas  semanas  do  mês,  a  porcentagem  de  lavouras  em  condições  boas  ou excelentes recuou. A baixa não foi preocupante naquele momento, visto que o clima vinha sendo favorável ao desenvolvimento das plantações até os últimos dias do mês.  

No geral, a comercialização de soja no Brasil esteve relativamente avançada até o final de julho, e parte dos produtores  sinalizava  estar  capitalizada.  Assim,  negócios  foram  realizados  apenas  quando  houve necessidade urgente de “fazer caixa”, quando era preciso liberar armazéns para receber o milho que estava sendo colhido na segunda safra e/ou quando havia oportunidades de troca da soja por insumos.  

A taxa de câmbio esteve  favorável a vendedores brasileiros em  julho. Entre 28 de  junho e 31 de  julho, o dólar  teve  valorização  de  2,1%,  a R$  2,278  no  encerramento  do mês.  Em  30  de  julho,  a moeda  norte‐americana atingiu o maior valor desde 31 de março de 2009, R$ 2,2810.  

Os  embarques  da  soja  em  grão  somaram  5,66  milhões  de  toneladas  em  julho,  queda  de  13,9%  na comparação com o mês anterior  (6,57 milhões), mas ainda um recorde considerando‐se  julho, segundo a Secex. De janeiro a julho de 2013, o Brasil embarcou 31,83 milhões de toneladas do grão, avanço de 15,7% sobre os 27,5 milhões de toneladas exportadas no mesmo período de 2012. 

Quanto  aos  envios  de  óleo  de  soja,  o  volume  totalizou  109,9 mil  toneladas  em  julho,  ante  104,9 mil toneladas exportadas em  junho (+4.76%). No comparativo com o mesmo período de 2012, porém, houve queda de 42,6%. De  janeiro a  julho, o País exportou apenas 623,3 mil toneladas, 42,6% abaixo das 1,086 milhão de toneladas embarcadas no mesmo período de 2012.  

Em  relação ao  farelo de  soja, o Brasil exportou cerca de 1,3 milhão de  toneladas em  julho, aumento de 23,1% em relação a junho e de 4% frente a julho/12. Nos sete primeiros meses de 2013, foram embarcadas 7,44 milhões de toneladas, 13,7% inferior ao total registrado no mesmo período do ano passado. 

O Indicador ESALQ/BM&FBovespa (produto transferido para armazéns do porto de Paranaguá), em moeda nacional, recuou 3,4% em  julho, fechando a R$ 66,77/saca de 60 kg no dia 31 de  julho. Ao ser convertido para dólar, moeda prevista nos contratos futuros da BM&FBovespa, o Indicador fechou a US$ 29,31/sc de 60 kg,  forte queda de 5,4% no mesmo período. Na BM&FBovespa, o contrato Nov/13, de maior  liquidez, teve queda de significativos 4%, indo para US$ 27,02/sc. 

A média ponderada das  regiões paranaenses,  refletida no  Indicador CEPEA/ESALQ,  recuou  fortes 5% na comparação com 28 de  junho,  indo para R$ 62,68/sc de 60 kg no dia 31 de  julho. Na média das  regiões 

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pesquisadas pelo Cepea, as cotações no mercado de balcão (ao produtor) caíram 4,7% no mês e no de lotes (negociações entre empresas), 4,8%.  

 As  negociações  de  farelo  de  soja  no  País  seguiram mais  lentas  em  julho.  Tanto  compradores  quanto vendedores estiveram retraídos. Os preços médios do farelo de soja na média das regiões acompanhadas pelo Cepea recuaram 1% no acumulado de julho. Quanto ao óleo de soja (produto posto na cidade de São Paulo com 12% de ICMS), o preço caiu 4,3% em julho – em 30 de julho, a cotação atingiu o menor patamar desde 25 de outubro de 2010. 

Na CME/CBOT (Bolsa de Chicago), o vencimento Ago/13 da soja em grão registrou forte queda de 12,2% no acumulado de  julho,  indo para US$ 13,74/bushel (US$ 30,29/sc de 60 kg) no dia 31. Quanto ao farelo de soja, o contrato Ago/13 teve baixa de 11,3% no mesmo período, finalizando a US$ 435,10/tonelada curta (US$ 445,33/t). No mercado de óleo de soja, o vencimento Ago/13 caiu 9,3%, indo para US$ 0,4209/lp (US$ 927,92/t).  

O valor FOB da soja para embarque em Ago/13, por Paranaguá, foi calculado a US$ 29,72/sc de 60 kg no dia 30  de  julho,  forte  recuo  de  7,6%  se  comparado  ao  último  dia  útil  de  junho.  Para  o  farelo  de  soja,  o embarque em Ago/13 teve queda expressiva de 5,2% no mesmo período, finalizando a US$ 438,05/t. O FOB de óleo de soja para o contrato Ago/13 teve baixa significativa de 6,8% em  julho, fechando US$ 834,01/t em 30 de julho. 

 Fonte:  Centro  de  Estudos  Avançados  em  Economia  Aplicada  –  CEPEA/ESALQ/USP (http://cepea.esalq.usp.br) 

Chamada MCTI/CNPq N º 40/2013 ‐ Seleção Pública de Projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação voltados para a Cadeia Produtiva do Biodiesel 

 O  Conselho  Nacional  de  Desenvolvimento  Científico  e  Tecnológico  ‐  CNPq  torna  público  a  presente chamada que tem por objetivo incentivar o desenvolvimento e/ou a melhoria de metodologias, processos e produtos  que  permitam  garantir  a  confiabilidade  dos  procedimentos  de  caracterização  e  controle  da qualidade nas etapas de produção e pós‐produção de óleos de matérias‐primas graxas, biodiesel e  suas misturas com óleo diesel; bem como apoiar o desenvolvimento de novos sistemas reacionais que viabilizem o  aproveitamento  energético  de  materiais  graxos  de  baixa  qualidade  para  a  produção  de  biodiesel apoiando estudos voltados para o melhoramento de culturas e micro‐organismos utilizados na obtenção de matérias‐primas para a produção de biodiesel e diesel renovável. 

Linha 1 ‐ Caracterização e Controle da Qualidade do Biodiesel  

Linha 2 ‐ Novas Tecnologias de Produção de Biodiesel  

Linha 3 ‐ Matérias‐Primas para o Biodiesel / Diesel Renovável 

Inscrições: 14/08/2013 a 11/10/2013  

Fonte: CNPq (http://www.cnpq.br >  Bolsas e Auxílios > Chamadas > Chamadas pública) 

 II  Simpósio  Nacional  de  Biorrefinarias  acontecerá  de  24,  25  e  26  de  setembro  de  2013  em Brasília 

O Simpósio Nacional de Biorrefinarias (SNBr) é um encontro bianual cujo objetivo é promover a discussão sobre  o  potencial  e  os  desafios  das  biorrefinarias,  de  modo  a  contribuir  para  o  desenvolvimento  da economia verde. 

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 Promovido  pela  Embrapa  Agroenergia  em  parceria  com  a  Associação  Brasileira  da  Indústria  Química (Abiquim) e a Sociedade de Engenharia Química e Biotecnologia da Alemanha  (Dechema), o  II SNBr será realizado nos dias 24, 25 e 26 de setembro de 2013, no Centro de Convenções Brasil 21, em Brasília.  

O evento conta também com o apoio  institucional da  Internacional Union of Pure and Applied Chemistry (IUPAC),  a  Sociedade  Ibero‐americana  para  o Desenvolvimento  das Biorrefinarias  (Siadeb),  a Associação Brasileira  das  Indústrias  de  Química  Fina,  Biotecnologia  e  suas  Especialidades  (Abifina),  a  Associação Brasileira da Indústria da Cana‐de‐açúcar (Unica), Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei), Associação Européia para as Ciências Químicas e Moleculares (EuCheMS) e o Conselho Regional de Química do Estado de São Paulo (CRQ IV Região). 

São esperados participantes vindos da  indústria, governo,  instituições de pesquisa e academia. Com perfil internacional,  o  simpósio  reunirá  participantes  e  palestrantes  do  Brasil  e  de  outros  países,  tendo  o português e o inglês como idiomas oficiais.  

A temática proposta será relacionada aos segmentos de agroindústria, de bioenergia, química, química fina, biotecnologia e papel e celulose. Os tópicos de discussão são:  

     i) Matérias‐primas; 

     ii) Avanços em processos de produção; 

     iii) Avanços em técnicas e métodos analíticos; 

     iv) Potencial econômico de novos produtos e sua sustentabilidade. 

 O  II  Simpósio  Nacional  de  Biorrefinarias  apresenta  uma  nova  ferramenta  que  ajudará  a  identificar  e conhecer  parceiros  comerciais  durante  o  evento.  Seis  semanas  antes  do  simpósio  você  poderá  solicitar reuniões com outros participantes bem como receber propostas de reunião. Nossa ferramenta de parcerias on‐line ajuda a identificar de forma rápida potenciais contatos e organizar reuniões de 30 minutos com eles durante o SNBR. Este novo serviço é totalmente gratuito para todos os participantes. Junte‐se às atividades de parceria e encontre novas formas de cooperação e parceiros de negócios. 

 Encontre mais informações em www.snbr.lifepartnering.com. 

Fonte: SNBR2013 (http://www.snbr2013.com.br) 

Colômbia realiza seu primeiro voo comercial utilizando biocombustível 

No dia 21 de agosto aconteceu o primeiro voo comercial movido a biocombustível na Colômbia. Um Airbus A320  decolou  do  Aeroporto  Internacional  El Dorado  de  Bogotá  com  destino  a  cidade  de  Cali,  con  174 passageiros especialmente convidados para a ocasião. O voo que utilizou combustível de segunda geração, faz parte de uma aliaça entre a companhia aérea LAN e a Terpel (empresa colombiana de petróleo e gás natural). 

Fonte: LAN (http://www.lan.com) 

Resultados do 32º Leilão de Biodiesel 

Em atendimento às diretrizes definidas pelo MME pela Portaria nº 476 de 2012, foi promovido pela ANP, no iníco de junho, o 32º Leilão de Biodiesel, para suprimento do mercado durante o quinto bimestre de 2013.  

Quarenta e  três empresas  foram habilitadas pela ANP para apresentarem suas propostas, respeitando os preços máximos de referência que variaram em função da região e da detenção do Selo Combustível Social, 

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perfazendo  um  total  de  770,2 mil m³.  Nas  fases  posteriores  foram  arrematados  524,8 mil m³,  de  35 unidades produtoras, ao preço médio de R$ 1,86 por  litro, sem a margem do adquirente de R$ 0,04 reais por  litro, mas  incluíndo os tributos  federais Pis/Pasep e Cofins. A movimentação  financeira  foi de R$ 974 milhões.  

Do volume total comercializado, 522,5 mil m³ de  litros (99,5%) serão fornecidos por empresas detentoras do Selo Combustível Social. Nos gráficos a  seguir apresenta‐se o volume vendido e os preços médios de venda  por  unidade  produtora  (agrupados  por  região),  por  empresa,  estado  produtor  e  região;  e  a perfomance de venda por unidade produtora (% de vendas do total ofertado). Posteriomente, mostram‐se os resultados tabelados por estado de origem e por unidade produtora.  

 

  

 

 

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Tabela 1. Participação por estado de origem do biodiesel 

UF Região

Capacidade Site 

ANP

(m3 /ano)

Volume 

Ofertado 

Total

(m³)

Volume 

Vendido

(m³)

Preço Médio 

Venda

(R$ / litro)

Valor Total

(R$)

Participação

(%)

RS S 1.863.839 230.140 157.486 1,7746R$             R$                     279.474.990  30,0%

GO CO 1.235.160 118.200 105.700 1,8808R$             R$                     198.798.530  20,1%

MT CO 1.466.588 164.327 61.787 1,8091R$             R$                     111.775.940  11,8%

PR S 398.520 56.600 51.000 1,8280R$             R$                       93.226.020  9,7%

MS CO 370.800 41.800 39.905 1,8538R$             R$                       73.975.620  7,6%

BA NE 502.711 47.500 34.495 2,0798R$             R$                       71.742.100  6,6%

SP SE 662.681 34.173 25.543 1,9099R$             R$                       48.783.855  4,9%

MG SE 167.303 16.500 16.500 1,9534R$             R$                       32.230.425  3,1%

CE NE 108.616 14.500 13.240 2,1095R$             R$                       27.929.175  2,5%

SC S 183.600 21.000 9.000 1,7600R$             R$                       15.840.000  1,7%

TO N 158.760 18.000 6.000 1,9493R$             R$                       11.696.000  1,1%

RO N 32.400 3.500 2.380 2,0750R$             R$                          4.938.500  0,5%

RJ SE 60.012 4.000 1.800 2,2444R$             R$                          4.040.000  0,3%

7.351.390 770.240 524.836 1,8567R$             R$                     974.451.155  100,0%TOTAL          OBS.: Preço descontada a margem do adquirente. 

Tabela 2. Participação por unidade produtora 

OBS.: Preço descontada a margem do adquirente. 

Unidade

ProdutoraUF

Capacidade Site 

ANP

(m3 /ano)

Volume 

Ofertado 

Total

(m³)

Volume 

Vendido

(m³)

Preço Médio 

Venda

(R$ / litro)

Valor Total

(R$)

Participação

(%)

ADM SC SC 183.600 21.000 9.000 1,7600R$             R$         15.840.000  1,7%

ADM MT MT 486.720 56.000 8.410 1,7929R$             R$         15.077.900  1,6%

Amazonbio RO 32.400 3.500 2.380 2,0750R$             R$           4.938.500  0,5%

Barralcool MT 58.824 9.000 0 ‐R$                    R$                          ‐    0,0%

Bianchini RS 324.000 40.000 40.000 1,7595R$             R$         70.380.550  7,6%

Binatural GO 162.000 18.000 17.000 1,8795R$             R$         31.952.105  3,2%

Bio Óleo MT 54.000 4.500 1.000 1,8365R$             R$           1.836.500  0,2%

Biocamp MT 108.000 15.000 9.000 1,7798R$             R$         16.018.400  1,7%

Biocar MS 10.800 1.800 1.800 1,9600R$             R$           3.528.000  0,3%

Biofuga RS 108.000 8.000 3.680 1,7200R$             R$           6.329.600  0,7%

Biopar MT MT 36.000 6.000 0 ‐R$                    R$                          ‐    0,0%

Biotins TO 29.160 3.000 0 ‐R$                    R$                          ‐    0,0%

Bocchi RS 108.000 3.000 0 ‐R$                    R$                          ‐    0,0%

Brejeiro SP 54.000 9.000 4.370 1,9150R$             R$           8.368.550  0,8%

BSBios/Petrobras PR PR 183.600 30.600 25.000 1,7851R$             R$         44.626.300  4,8%

BSBios/Petrobras RS RS 159.840 26.640 312 1,8550R$             R$               578.760  0,1%

Bunge MT 148.964 24.827 16.827 1,7987R$             R$         30.266.265  3,2%

Caibiense MT 36.000 2.000 0 ‐R$                    R$                          ‐    0,0%

Camera ‐ Ijuí RS 234.000 28.500 25.500 1,7858R$             R$         45.539.000  4,9%

Caramuru Ipameri GO 225.000 23.500 18.000 1,8909R$             R$         34.037.030  3,4%

Caramuru São Simão GO 225.000 26.000 21.000 1,8913R$             R$         39.718.045  4,0%

Cargill MS 252.000 28.000 28.000 1,8572R$             R$         52.001.145  5,3%

Cesbra RJ 60.012 4.000 1.800 2,2444R$             R$           4.040.000  0,3%

Cooperbio MT 165.600 18.000 11.155 1,8420R$             R$         20.547.975  2,1%

Delta MS 108.000 12.000 10.105 1,8255R$             R$         18.446.475  1,9%

Fertibom SP 119.988 6.000 2.000 1,8500R$             R$           3.700.000  0,4%

Fiagril MT 202.680 29.000 15.395 1,8206R$             R$         28.028.900  2,9%

Granol GO GO 371.880 48.000 48.000 1,8823R$             R$         90.352.600  9,1%

Granol RS RS 335.999 42.000 21.000 1,7746R$             R$         37.265.700  4,0%

Granol TO TO 129.600 15.000 6.000 1,9493R$             R$         11.696.000  1,1%

JBS SP SP 201.683 15.000 15.000 1,9083R$             R$         28.625.000  2,9%

Minerva GO 16.200 2.700 1.700 1,6110R$             R$           2.738.750  0,3%

Oleoplan RS 378.000 60.000 44.994 1,7802R$             R$         80.098.930  8,6%

Olfar RS 216.000 22.000 22.000 1,7856R$             R$         39.282.450  4,2%

Petrobras BA BA 217.231 29.500 29.495 2,1011R$             R$         61.971.850  5,6%

Petrobras CE CE 108.616 14.500 13.240 2,1095R$             R$         27.929.175  2,5%

Petrobras MG MG 152.183 16.500 16.500 1,9534R$             R$         32.230.425  3,1%

Potencial PR 171.720 26.000 26.000 1,8692R$             R$         48.599.720  5,0%

SP Bio SP 25.035 4.173 4.173 1,9387R$             R$           8.090.305  0,8%

V‐Biodiesel BA 129.600 18.000 5.000 1,9541R$             R$           9.770.250  1,0%

TOTAL 7.351.390 770.240 524.836 1,8567R$             R$      974.451.155  100,0%

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Evolução dos Leilões de Biodiesel – 26º ao 32º 

Os  leilões de biodiesel  realizados  com os modelo detalhados pelas Portarias MME nº 276 de 2012  (26º Leilão de Biodiesel) e nº 476 de 2012 (27º Leilão de Bioidesel em diante), possibilitaram que os adquirentes no  leilão escolham as usinas de acordo com suas necessidades e mediante consulta às distribuidoras, que também  participam  ativamente  do  processo.  Nesta  modalidade,  além  do  preço  e  fatores  logísticos considerados  no  formato  anterior,  são  incorporados  outros  fatores  como  qualidade,  regularidade  de suprimento e confiabilidade do fornecedor. Outro ponto a considerar é que valores adicionais da revenda do biodiesel são repassados as usinas, descontada a margem de intermediação do produtor. 

Nos gráficos a seguir apresenta‐se a evolução do preço de referência do biodiesel, preços do biodiesel e do óleo de soja; a evolução dos volumes ofertados, vendido e entregues nestes leilões; as vendas regionais; a perfomance regional; e a variação do preço regional em relação ao nacional.  

 

 

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Resultados do 1º e 2º Leilões de Opções de Compra de Biodiesel da Petrobras 

A portaria MME nº116/2013 possibilitou que os estoques reguladores de biodiesel possam ser realizados sobre  o  formato  de  leilão  de  opções.  Nesta  modalidade,  as  usinas  produtoras  de  biodiesel  se comprometem a manter uma quantidade contratada de biodiesel em disponibilidade, para suprir alguma eventual diminuição das entregas de biodiesel dos leilões regulares durante o período de contrato.  

A  vigência do primeiro  leilão de opções  foi de  julho  a  agosto de 2013. A  vigência do  segundo  leilão de opções é de setembro a outubro. Os resultados detalhados do 1º e do 2º leilões de opções de compras de biodiesel são apresentados a seguir.  

Tabela 1. Participação por unidade produtora ‐ 1º Leilão de Opções 

Prêmio Máximo Volume Prêmio Total Prêmio Deságio Exercício

R$/m3

m3

R$/m3 R$ (%) R$/m

3

CO 80,00                      ADM MT 4.500       47,00   211.500,00            41,3% 1.904,04       

CO 80,00                      Granol GO 4.000       50,00   200.000,00            37,5% 1.933,96       

CO 80,00                      Cargill MS 2.500       49,00   122.500,00            38,8% 1.925,95       

N 80,00                      ADM MT 1.000       ‐        ‐                           100% 1.904,04       

N 80,00                      Granol TO 1.000       4,00      4.000,00                 95,0% 2.130,00       

NE 80,00                      Granol TO 2.000       52,00   104.000,00            35,0% 2.130,00       

NE 80,00                      Binatural GO 1.500       51,00   76.500,00               36,3% 1.995,00       

S 80,00                      Granol RS 4.500       59,00   265.500,00            26,3% 1.840,00       

S 80,00                      Oleoplan RS 4.000       56,00   224.000,00            30,0% 1.865,03       

S 80,00                      Olfar RS 3.000       60,00   180.000,00            25,0% 1.885,29       

SE 80,00                      JBS SP 2.000       ‐        ‐                           100% 1.966,18       

SE 80,00                      Granol RS 2.000       ‐        ‐                           100% 1.840,00       

SE 80,00                      ADM SC 2.000       ‐        ‐                           100% 1.883,31       

SE 80,00                      Granol GO 1.000       ‐        ‐                           100% 1.933,96       

35.000 39,66   1.388.000,00   50,4% 1.917,55 

Região

CompradoraUsina Estado

Total / Média

Tabela 2. Participação por Empresa ‐ 1º Leilão de Opções 

Prêmio Máximo Volume Prêmio Total Prêmio Deságio Exercício

R$/m3

m3

R$/m3 R$ (%) R$/m

3

80,00                      ADM MT/SC 7.500 28,20   211.500,00            64,8% 1.898,51       

80,00                      Granol GO/TO/RS 14.500 39,55   573.500,00            50,6% 1.932,40       

80,00                      Cargill MS 2.500 49,00   122.500,00            38,8% 1.925,95       

80,00                      Binatural GO 1.500 51,00   76.500,00               36,3% 1.995,00       

80,00                      Oleoplan RS 4.000 56,00   224.000,00            30,0% 1.865,03       

80,00                      Olfar RS 3.000 60,00   180.000,00            25,0% 1.885,29       

80,00                      JBS SP 2.000 ‐        ‐                           100,0% 1.966,18       

35.000 39,66   1.388.000,00   50,4% 1.917,55 

Estado

TOTAL

Empresa

  

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Tabela 1. Participação por unidade produtora ‐ 2º Leilão de Opções 

Prêmio Máximo Volume Total Prêmio Prêmio Médio Deságio Exercício

R$/m3

m3 R$ R$/m

3 (%) R$/m3

SE 70,00                      ADM ADM ‐ JOACABA SC 1.000       54.000,00               54,00                  22,9% 1.760,00       

NE 70,00                      GRANOL GRANOL ‐ PORTO NACIONAL TO 1.500       105.000,00            70,00                  0,0% 1.949,33       

N 70,00                      GRANOL GRANOL ‐ PORTO NACIONAL TO 1.000       69.000,00               69,00                  1,4% 1.949,33       

NE 70,00                      CARAMURU CARAMURU ‐ IPAMERI GO 2.000       140.000,00            70,00                  0% 1.890,95       

CO 70,00                      CARAMURU CARAMURU ‐ IPAMERI GO 2.500       175.000,00            70,00                  0,0% 1.890,95       

CO 70,00                      ADM ADM ‐ RONDONOPOLIS MT 4.500       315.000,00            70,00                  0,0% 1.792,85       

N 70,00                      ADM ADM ‐ RONDONOPOLIS MT 1.000       69.000,00               69,00                  1,4% 1.792,85       

CO 70,00                      FIAGRIL FIAGRIL ‐ LUCAS DO RIO VERDE MT 4.000       280.000,00            70,00                  0,0% 1.820,65       

SE 70,00                      BSBIOS BSBIOS ‐ PASSO FUNDO RS 2.000       102.000,00            51,00                  27,1% 1.855,00       

SE 70,00                      GRANOL GRANOL ‐ CACHOEIRA DO SUL RS 2.000       102.000,00            51,00                  27,1% 1.774,56       

S 70,00                      GRANOL GRANOL ‐ CACHOEIRA DO SUL RS 4.500       225.000,00            50,00                  29% 1.774,56       

SE 70,00                      OLEOPLAN OLEOPLAN ‐ VERANOPOLIS RS 2.000       102.000,00            51,00                  27% 1.780,21       

S 70,00                      OLEOPLAN OLEOPLAN ‐ VERANOPOLIS RS 4.000       200.000,00            50,00                  29% 1.780,21       

S 70,00                      CAMERA CAMERA ‐ IJUI RS 3.000       147.000,00            49,00                  30% 1.785,84       

35.000 2.085.000,00   59,57                  14,9% 1.816,27 

Região

CompradoraUsina / Município Estado

Total / Média

Empresa

Tabela 2. Participação por Empresa ‐ 2º Leilão de Opções 

Prêmio Máximo Volume Prêmio Total Prêmio Deságio Exercício

R$/m3

m3

R$/m3 R$ (%) R$/m

3

70,00                      ADM SC 6.500 67,38   438.000,00            3,7% 1.787,80       

70,00                      Granol TO/RS 9.000 55,67   501.000,00            20,5% 1.823,11       

70,00                      FIAGRIL MS 4.000 70,00   280.000,00            0,0% 1.820,65       

70,00                      BSBIOS RS 2.000 51,00   102.000,00            27,1% 1.855,00       

70,00                      Oleoplan RS 6.000 50,33   302.000,00            28,1% 1.780,21       

70,00                      CAMERA RS 3.000 49,00   147.000,00            30,0% 1.785,84       

70,00                      CARAMURU GO 4.500 70,00   315.000,00            0,0% 1.890,95       

35.000 59,57   2.085.000,00   14,9% 1.816,27 

Estado

TOTAL

Empresa

 

 

 

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BIODIESEL

Biodiesel:  Produção  Acumulada  e  Mensal  

Dados preliminares com base nas entregas dos leilões promovidos pela ANP mostram que a produção em julho de 2013 foi de 238 mil m³. No acumulado do ano, a produção atingiu 1.637 mil m³, um acréscimo de 11% em relação ao mesmo período de 2012 (1.469 mil m³). Abaixo são apresentadas, para os períodos de B5,  a  produção  acumulada  anual  e,  posteriormente,  a  produção mensal  com  a  variação  percentual  em relação ao mesmo período do ano anterior. 

   

Biodiesel:  Capacidade   Instalada  

A capacidade instalada, autorizada a operar comercialmente, em julho de 2013, ficou em 7.351 mil m³/ano (613 mil m³/mês). Dessa  capacidade,  89%  são  referentes  às  empresas  detentoras  do  Selo  Combustível Social.  

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Em julho havia 60 unidades aptas a operar comercialmente, com uma capacidade média  instalada de 123 mil m³/ano (341 m³/dia). O número de unidades detentoras do Selo Combustível Social em julho era de 43. 

Biodiesel:  Localização  das  Unidades  Produtoras  

 

 

 

Região nº usinas Capacidade Instalada

mil m3/ano %

N 4 202 3%

NE 6 741 10%

CO 27 3.072 42%

SE 11 890 12%

S 12 2.446 33%

Total 60 7.351 100% OBS: contempla apenas usinas com Autorização de Comercialização na ANP e Registro Especial na RFB/MF. Posição em 31/07/2013.

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Biodiesel:  Atos  Normativos  e  Autorizações  de  Produtores  

Atos Normativos   Resolução ANP nº 30 de 2013 –  regulamenta a atividade de produção de Biodiesel, que abrange 

construção, ampliação de capacidade, modificação, operação de planta produtora e comercialização de Biodiesel. Revoga a Resolução ANP nº 25, de 02 de setembro de 2008.   

Homologação Leilão Público ANP nº 34/2013 – Biodiesel para o 4º bimestre 2013. 

Produtores  Autorização de Modificação e Operação nº 623/2103  (Biocapital – Charqueada/SP, capacidade de 

400 m³/d);  Autorização de Comercialização nº 618/2103 (Noble – Rondonópolis/MT, capacidade de 600 m³/d);  Ato Declaratório da RFB do delegado de Cuiabá ‐ MT no 184/2013 (Registro Especial na RFB da Noble 

‐ MT). 

Biodiesel:  Preços  e  Margens  

O gráfico a seguir apresenta a evolução de preços de biodiesel (B100) e de diesel no produtor, na mesma base de comparação (com PIS/COFINS e CIDE, sem ICMS). Os demais gráficos mostram os preços de venda da mistura obrigatória ao consumidor e ao posto revendedor final. Mostra‐se, também, o comportamento das margens de revenda. 

 

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No mês de julho, o preço médio de venda da mistura B5 ao consumidor não apresentou variação na média nacional  em  relação  ao  mês  anterior.  No  preço  intermediário  (venda  pelas  distribuidoras  aos  postos revendedores), não houve variação. A margem bruta de revenda da mistura B5  também não apresentou variação.  

Biodiesel:  Entregas  nos  Leilões  e  Demanda  Estimada  

O gráfico a  seguir apresenta as entregas nos  leilões promovidos pela ANP e nos  leilões de estoque para atender a demanda obrigatória de B5. 

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O  desempenho médio  das  entregas  nos  leilões  públicos  promovidos  pela ANP  é mostrado  no  gráfico  a seguir. Contratualmente, a faixa de variação das entregas permitida é entre 90% e 110% na média do leilão, atualmente bimestral. Em julho, a performance ficou em 95% . 

Biodiesel:  Preços  das  Matérias‐Primas  

O gráfico abaixo apresenta a evolução do preço da soja em grão no Paraná, Bahia e Mato Grosso. 

 

Na  continuação,  apresentamos  as  séries históricas do preço do óleo de  soja  em  São Paulo,  em Rosário (Argentina) e na Bolsa de Chicago (Estados Unidos), estas últimas convertidas para Real (R$) por litro.  

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No  gráfico  a  seguir,  apresentamos  as  cotações  internacionais  de  outras matérias‐primas  utilizadas  na produção de biodiesel. Posteriormente, apresentamos as cotações do sebo bovino.  

   No próximo gráfico, é mostrada a variação acumulada do óleo e do grão de soja, com referência a janeiro de 2010.   

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No  gráfico  a  seguir,  apresentamos  as  cotações  dos  preços  de  exportação  e  importação  brasileiras  de matérias‐primas  que  podem  ser  utilizadas  na  produção  de  biodiesel. Na  sequência,  apresentamos  uma comparação entre os preços do óleo de soja em São Paulo e os preços do óleo de soja nas exportações brasileiras. 

 

O  gráfico  abaixo  apresenta  a  evolução  de  preços  do  biodiesel  nos  leilões  promovidos  pela  ANP, comparados  a outras commodities. Todos os valores foram convertidos para uma mesma base (US$/BBL), sem tributos. 

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As cotações de insumos alcoólicos utilizados na produção de biodiesel são apresentadas na continuação. 

Biodiesel:  Participação  das  Matérias‐Primas  

O  gráfico  a  seguir  apresenta  a  evolução  da  participação  das matérias‐primas  utilizadas  na  produção  de biodiesel. Em 2013, no acumulado até maio, a participação das três principais matérias‐primas foi: 72,4% (soja), 19,9% (gordura bovina) e 2,7% (algodão). 

Nos gráficos a seguir, apresentamos a participação das principais matérias‐primas utilizadas na produção de biodiesel para cada região do Brasil. Observa‐se que, na maioria das regiões, o óleo de soja é a principal matéria‐prima, seguido da gordura bovina e do óleo de algodão.  

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Biodiesel:  Distribuição  Regional  da  Produção  

A produção regional, em  julho de 2013, apresentou a seguinte distribuição: 43,1%  (Centro‐Oeste), 39,8% (Sul), 5,8% (Sudeste), 9,4% (Nordeste) e 1,9% (Norte).  

Biodiesel:  Não  Conformidades  no  Óleo  Diesel  (B5)  

A ANP analisou 7.733 amostras da mistura B5 comercializada no mês de julho. O teor de biodiesel fora das especificações representou 13,3% do total de não conformidades identificadas.  

Biodiesel:  Consumo  em  Países  Selecionados  

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ETANOL 

Etanol:  Produção  e  Consumo  Mensais  

O  Ministério  da  Agricultura,  Pecuária  e  Abastecimento  publicou  os  três  primeiros  meses  do acompanhamento  da  safra  2013/2014.    De  abril  a  julho  de  2013,  foram  moídas  269,75  milhões  de toneladas de cana‐de‐açúcar. De acordo com a  revisão da estimativa da  safra 2013/2014 publicada pela CONAB em agosto (652,02 milhões de toneladas de cana), já foram esmagadas 41% da produção nacional prevista para a safra nos quatro primeiros meses da safra 2013/2014.  

O gráfico a seguir compara a curva de evolução da safra corrente com base na expectativa de moagem total realizada pela CONAB a partir do desempenho médio das ultimas quatro  safras. Nota‐se que os valores estão próximos e sinalizam a manutenção do cronograma de moagem.  

  

 

 

A  safra  2013/2014  está  mais  favorável  à  produção  de  etanol,  em  conformidade  ao  anunciado  por representantes do setor. A produção acumulada até julho somou 11,57 bilhões de litros, sendo 4,7 bilhões anidro  e  6,8  bilhões  em  hidratado.  A  produção  acumulada  de  anidro  está  19% maior  se  comparada  à produção  do mesmo  período  da  safra  anterior.  Já  a  produção  acumulada  de  etanol  hidratado  está  no mesmo patamar da produção do mesmo período da safra anterior, com uma diferença de apenas 1% para mais.  Por sua vez, a produção no mês de julho de etanol anidro foi 41% maior do que a produção do mês anterior, e a produção no mesmo mês de etanol hidratado  foi 28% maior  se  comparada à produção de junho. 

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Em julho, o consumo de etanol carburante foi 23% maior se comparado ao consumo do mês anterior, 2,2 milhões de m³. O aumento no consumo de hidratado em relação a  junho  foi de 22,8%,  já o aumento no consumo de anidro  foi de 24,5%. No acumulado do ano,  foram consumidos 5,4 milhões de m³ de etanol anidro  e  7,4  milhões  de  m³  etanol  de  hidratado  nos  dois  primeiros  meses  do ano.

Etanol:  Atos  Normativos    

Autorizações para operações de usinas 

Até  o  agosto  de  2013,  a  ANP  autorizou  a  operação  de  341  usinas  de  etanol,  de  acordo  com  as atribuições dadas pela Lei n° 12.490/2011, 08 autorizações foram emitidas em agosto. Duas autorizações foram revogadas, o que resulta em 339 usinas de etanol com operação autorizada. 

       Até o dia 02 de agosto, as usinas autorizadas perfaziam uma capacidade total de aproximadamente 185 milhões de litros de etanol hidratado por dia e de 93 milhões de litros de etanol anidro por dia. 

 

 

 

  

Da  capacidade  autorizada  de  produção  de  etanol,  os  estados  de  São  Paulo,  Goiás  e  Minas  Gerais representam aproximadamente 70%, tanto de anidro, quanto de hidratado. O estado de São Paulo tem a 

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maior capacidade autorizada, que representa em torno de 50% da capacidade total, tanto de etanol anidro quanto de etanol hidratado. 

Etanol:  Exportações  e   Importações  

Em  julho,  as  exportações  brasileiras  de  etanol  somaram  350,4 milhões  de  litros,  o  que  representa  um volume 15% menos se comparado ao mesmo período do ano anterior e também aproximadamente volume 28% maior se comprada ao mês de junho deste ano. O volume acumulado de exportações no ano de 2013 alcançou  o  patamar  dos  1,5  bilhão  de  litros,  volume  que  representa  acréscimo  de  48%  do  volume acumulado de exportações, se comparado com o período de  janeiro a  julho de 2012. No ano de 2013, a volume exportado de etanol gerou receitas de exportação da ordem de US$ 995 milhões. 

O preço médio (FOB) das exportações, em julho, diminuiu 5 centavos de dólar em relação ao mês anterior indo para US$ 0,64 por litro do produto, preço 13 % menor em relação ao mesmo período do ano passado. 

Em julho foram importados 10 milhões litros de etanol, a um preço médio por litro de US$ 0,89, totalizando US$ 9 milhões. Sendo que quase todo esse volume foi importado dos Estados Unidos. 

 

Etanol:  Frota  Flex‐Fuel  

O número de licenciamentos de veículos leves em julho de 2013 foi de 324 mil, apresentando uma redução de 7,7% em relação ao mesmo período de 2012 e um aumento de 7% em relação ao mês anterior. Desse total, os carros flex‐fuel representaram 88,8%, os carros exclusivamente movidos à gasolina representaram 5,1%, os carros a diesel 6,2% do total de veículos licenciados. 

 

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Etanol:  Preços  da  Cana‐de‐Açúcar  

Etanol:  Preços  

O preço médio do etanol hidratado no produtor em julho, sem tributos, teve uma média de R$ 1,11/litro do combustível. O preço médio do etanol anidro ficou em R$ 1,29 por litro do combustível. 

Comparando os preços de julho de 2013 com os preços do mesmo período ano anterior, o anidro está 0,7% mais caro e o hidratado está 7,6% mais caro. A média de preços do etanol anidro e hidratado nos meses de janeiro a julho de 2013 é de R$ 1,192 e R$ 1,348, respectivamente. Destaca‐se que o acompanhamento dos preços  semanais  realizados  pela  ESALQ  refere‐se  aos  preços  praticados  no mercado  spot,  ou  seja,  não captura os preços praticados nos contratos.  

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Etanol:  Margens  de  Comercialização  

 

Etanol:  Paridade  de  Preços  –  Média  Mensal  

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Etanol:  Paridade  de  Preço  –  Semana  de  04.08.2013  a  10.08.2013  

A paridade de preços no varejo, em nível nacional, na primeira semana de agosto de 2013, esteve abaixo dos 70% (valor que torna o consumo de hidratado mais vantajoso do ponto de vista econômico em relação à gasolina). Goiânia, Cuiabá, Curitiba e São Paulo  tiveram paridade  inferior a 70%. As cidades de Vitória, Belém, Teresina, Macapá e Boa Vista tiveram as maiores paridades, próximas de 90%.  

Etanol:  Preços  do  Açúcar  e  do  Petróleo  em  Relação  ao  Etanol  

Em  julho,  o  preço médio  do  açúcar  foi  de US$  355,82/ton. O  preço  do  petróleo  tipo  Brent  foi  de US$ 107,95/barril, preço US$ 5,04 maior em relação ao mês anterior.  

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Etanol:  Não  Conformidades  na  Gasolina  C  

A ANP analisou 8.167 amostras de gasolina C no mês de  julho. A não conformidade  (NC)  teor de etanol, correspondeu a 41,0% do total das não conformidades. 

Etanol:  Não  Conformidades  no  Etanol  Hidratado  

A  ANP  analisou  4.005  amostras  de  etanol  hidratado  no mês  de  julho,  das  quais  67  apresentaram  não conformidades. A maioria das não conformidades se refere à Soma de Massa Específica/Teor de Álcool. 

   

Etanol:  Consumo  em  Países  Selecionados  

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Biocombustíveis:  Variação  de  Matérias‐Primas  em  Comparação  à  do  IPCA  

O gráfico a seguir mostra a variação acumulada das principais matérias‐primas de biocombustíveis usadas no Brasil (cana‐de‐açúcar e óleo de soja) em comparação com o Petróleo tipo Brent e o  índice de inflação dado pelo IPCA, com referência a janeiro de 2010. 

Biocombustíveis:  Números  do  Setor  em  2011  e  2012  

NÚMEROS DO SETOR DE BIOCOMBUSTÍVEIS (2011 e 2012) 

  Etanol  Biodiesel 

  2011  2012  2011  2012 

Produção (safras 2011/12  e 2012/13 – milhões de m³)  22,8  23,5  n.a.  n.a. 

Produção (ano civil – milhões de m³)  22,9  23,5  2,7  2,7 

Consumo combustível (milhões de m³)  20,6  19,0  2,7  2,7 

Exportações (milhões de m³)  1,96  3,1  ‐  ‐ 

Importações (milhões de m³)  1,15  0,5  ‐  ‐ 

Preço médio no produtor – EH e B100(1) (R$/L)  1,21 1,12  2,21  2,41 

Preço médio no distribuidor – EH(2) e B5(2) (R$/L)  1,93 1,94  1,77  1,86 

Preço médio no consumidor final – EH(2) e B5(2) (R$/L)  2,19 2,21  2,01  2,09 

Capacidade de produção instalada nominal (milhões de m³) n.d.  n.d.  6,0  6,9                               (1) Inclui os tributos federais.    (2) Com todos os tributos.  Ressalva  do  Editor  A  reprodução de  textos,  figuras e  informações deste Boletim não é permitida para  fins  comerciais. Para outros usos, a reprodução é permitida, desde que citada a fonte. 

 

Distr ibuição  do  Boletim  A distribuição do Boletim Mensal dos Combustíveis Renováveis é  feita gratuitamente por e‐mail. Aqueles interessados  em  receber  mensalmente  essa  publicação,  favor  solicitar  cadastramento  na  lista  de distribuição, mediante  envio  de mensagem  para  o  endereço  [email protected]. O Boletim  também  está disponível para download no sítio http://www.mme.gov.br/spg/menu/publicacoes.html 

 

Equipe  do  Departamento  de  Combustíveis  Renováveis  Ricardo de Gusmão Dornelles (Diretor), Mônica Maria de Jesus, Diego Oliveira Faria, Lucas Gallerani Souza, Luciano  Costa  de  Carvalho, Marlon  Arraes  Jardim  Leal,  Paulo  Roberto M.  F.  Costa,  Raphael  Ehlers  dos Santos, Renato Lima Figueiredo Sampaio e Ricardo Borges Gomide.